RCP

45
ATUALIZAÇÃO NO PROTOCOLO DE RCP Residentes de Enfermagem em Cardiologia – PROCAPE: Autores Co-autores Catiuscia Rebecca Andrey Queiroga Flavia Lima Eduardo Gomes Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Enfermagem em Cardiologia na modalidade Residência Maio, 2013

Transcript of RCP

Page 1: RCP

ATUALIZAÇÃO NO PROTOCOLO DE RCP

Residentes de Enfermagem em Cardiologia – PROCAPE:

Autores Co-autores Catiuscia Rebecca Andrey Queiroga Flavia Lima Eduardo Gomes Liane Lopes Renata Melo Thaisa Remigio Tallita Veríssimo

Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares

Programa de Especialização em Enfermagem em Cardiologia na modalidade Residência

Maio, 2013

Page 2: RCP

0bjetivos

•Apresentar as modalidades de PCR;

•Descrever os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) baseados nas novas diretrizes da American Heart Associaton (Guideline 2010).

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 3: RCP

Parada cárdio-respiratória:

O que é ??????

Page 4: RCP

É a cessação súbita dos batimentos cardíacos e movimentos respiratórios.

Page 5: RCP

Quadro Clínico

▫Inconsciência;

▫Ausência de respiração ou gasping;

▫Ausência de pulso central (carotídeo ou femoral) (GUIMARÃES HP, LOPES RD, FLATO UAP, FEITOSA FILHO GS, 2008);

▫Convulsões breves e generalizadas podem ser a primeira manifestação da PCR (HAZINSKI MF et al, 2010).

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 6: RCP

Modalidades de Parada Cardíaca

Fibrilação Ventricular (FV)Contração incoordenada do miocárdio em consequência da atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas, resultando na ineficiência total do coração de manter um volume de rendimento sanguíneo adequado. (TIMERMAN A, CESAR LAM, 2000).

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 7: RCP

ECG: Ausência de complexos ventriculares individualizados que são substituídos por ondas irregulares em ziguezague com amplitude e duração variáveis. (TIMERMAN A, CESAR LAM, 2000)

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 8: RCP

Taquicardia Ventricular (TV) sem Pulso

Sucessão rápida de batimentos ventriculares que podem levar à acentuada deterioração hemodinâmica, chegando mesmo a detecção de ausência de pulso arterial palpável (TIMERMAN A, CESAR LAM, 2000).

ECG: Repetição de complexos QRS alargados não precedidos de ondas P.

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 9: RCP

Atividade elétrica sem pulso (AESP)

Ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica com exclusão de FV ou TV.

ECG: Complexos QRS largos e bizarros, sem contração mecânica ventricular correspondente.

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 10: RCP

Assistolia

▫ Ausência de qualquer atividade ventricular contrátil e elétrica em pelo menos duas derivações eletrocardiográficas (GUIMARÃES HP, LOPES RD, FLATO UAP, FEITOSA FILHO GS, 2008).

ECG: Linha isoelétrica

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 11: RCP

ATENÇÃO!•FV acontece em 85% dos casos de PCR extra-

hospitalar e 5,4% de PCR intra-hospitalar (GUIMARÃES HP, LOPES RD, FLATO UAP, FEITOSA FILHO GS, 2008).

•TV sem pulso corresponde a 5% das PCR em UTI (GUIMARÃES HP, LOPES RD, FLATO UAP, FEITOSA FILHO GS, 2008).

•Assistolia - ritmo final de todos os mecanismos de PCR e de pior prognóstico.

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 12: RCP

Ressuscitação cardiopulmonar (RCP)

▫Conjunto de procedimentos realizados após uma PCR com o objetivo de manter artificialmente a circulação de sangue arterial ao cérebro e outros órgãos vitais até a ocorrência do retorno da circulação espontânea. (GUIMARÃES HP, LOPES RD, FLATO UAP, FEITOSA FILHO GS, 2008).

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 13: RCP
Page 14: RCP

Ações iniciais:

Avaliar a cena

Verificar responsividade e respiração.

Pedir Ajuda

Acionar o 192

Pedir um DEA

Page 15: RCP

▫ Verificação do pulso• Sem pulso palpado em 10 segundos, para todas as

idades (apenas para profissionais de saúde) (HAZINSKI MF et al, 2010);

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 16: RCP

Suporte Básico de Vida (SBV)

CirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculação

AberturaAbertura de Vias Aéreasde Vias AéreasAberturaAbertura de Vias Aéreasde Vias Aéreas

Boa RespiraçãoBoa RespiraçãoBoa RespiraçãoBoa Respiração

Page 17: RCP

CC (Circulação): Compressões torácicas - 30 /2

Page 18: RCP

Posicionamento das mãos – compressões torácicas

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 19: RCP

Retorno da parece torácica

• Permitir retorno total entre as compressões;

• Profissionais de saúde, alternar as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 minutos (HAZINSKI MF et al, 2010);

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 20: RCP
Page 21: RCP

Interrupções nas compressões

• Minimizar

• Tentar limitar as interrupções a menos de 10 segundos;

• Motivo: reduz a sobrevivência de uma vítima de PCR.

• Relação compressão ventilação (até a colocação da via aérea avançada)

Adultos• 30:2 (1 ou 2 socorristas)

Crianças e bebês • 30:2 (Um socorrista)• 15:2 (2 socorristas profissionais de saúde) (HAZINSKI MF et

al, 2010);

Page 22: RCP

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Manobra de Inclinação da Cabeça e Elevação do Mento (Chin Lift).

Manobra de Elevação Modificada da Mandíbula (Jaw Thurst).

AA (Abertura de vias aéreas):

Page 23: RCP

B B (Respiração):

Page 24: RCP

• Consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA.

• Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.

DD (Desfibrilação):

Page 25: RCP

Desfibriladores automáticos

Page 26: RCP

Colocação dos Eletrodos

Eletrodo direito

•À direita do osso esterno.•Abaixo da clavícula acima do mamilo

Eletrodo esquerdo

•Para fora do mamilo esquerdo, cerca de 20 cms abaixo da axila esquerda

Page 27: RCP

Aderência Efetiva dos Eletrodos

•Tórax suado

▫Seque com toalha

▫Não use álcool

•Excesso de pêlos

▫Pode ser necessária depilação

Page 28: RCP

Operação do DEA

•LIGAR

•CONECTAR eletrodos

•ANALISAR ritmo

•CHOQUE (se recomendado)

Page 29: RCP

Suporte Básico de Vida em Pediatria

Compressões torácicas

Recém-nascidos: polegares lado a lado do esterno, imediatamente abaixo da linha intermamilar;

Crianças de um mês a 1 ano: compressão sobre o esterno, um dedo abaixo da intersecção da linha intermamilar com a linha esternal, utilizando um ou dois dedos de uma das mãos, enquanto a outra apóia o dorso da criança;

Crianças de 1 a 8 anos: compressão dois dedos acima do apêndice xifóide, sem colocar as pontas dos dedos sobre as costelas (TIMERMAN A, CESAR LAM, 2000).

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 30: RCP
Page 31: RCP

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 32: RCP
Page 33: RCP
Page 34: RCP

Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (SAVC)

Page 35: RCP

ATENÇÃO!

•O acesso vascular, a administração de fármacos e a colocação de via aérea avançada, embora ainda recomendados, não devem causar interrupções significativas nas compressões torácicas, nem retardar os choques.

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 36: RCP

Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular sem Pulso: Sequência de Atendimento no SAVC,

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 37: RCP

Atividade elétrica sem pulso e Assistolia: Sequência de atendimento no SAVC

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 38: RCP
Page 39: RCP

Fármacos Utilizados na RCP

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 40: RCP

Causas Reversíveis

Etiologia Tratamento

Hipovolemia SF 0,9%

Hipóxia Ventilar com O2 A 100%

Hipercalemia Bicarbonato – Sol. Polarizante

Hipotermia Reaquecimento

Hidrogênio Bicarbonato

Hipoglicemia Glicose IV

Pneumotórax Descompressão

Tamponamento Pericardiocentose

TEP Trombólise

IAM ReperfusãoFONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 41: RCP

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Motivo: Evidência disponível sugere ser improvável que o uso de rotina de atropina durante AESP ou assístole produza beneficios terapêuticos.

Page 42: RCP

Complicações da RCP▫Distensão gasosa do estômago (com eventual

regurgitação do conteúdo gástrico e sua aspiração;

▫Fratura do esterno ou de costelas;▫Separação condroesternal;▫Pneumotórax;▫Hemotórax;▫Embolia gordurosa;▫Laceração do fígado, baço e coração

(TIMERMAN A, CESAR LAM, 2000);FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 43: RCP

Cuidados Pós PCRObjetivos

1. Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais após o RCE;2. Transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR;3. Identificar e tratar SCAs e outras causas reversíveis;4. Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica;5. Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos. Isto inclui evitar ventilação excessiva e hiperóxia.Obs: hipotermia terapêutica

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 44: RCP

Questões éticas na decisão de iniciar ou parar a RCP

▫Considerar fatores éticos, legais e culturais associados a prestação de atendimento a indivíduos com necessidade de ressuscitação;

▫Na tomada de decisões guiar-se pela ciência, as preferências do indivíduo ou de seus representantes, bem como pelas exigências legais e dos programas de ações locais;

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.

Page 45: RCP

Considerações finais

FONTE: GUIDELINE 2010. AMERICAN HEART ASSOCIATON.