Real magazine - January 2013

60
Reino Unido e Irlanda - Janeiro 2013 - nº 121 AGENDA UK: Milton Nascimento em Londres • ESPORTES: Os grupos da Libertadores IRLANDA: Falamansa faz show em Dublin • REINO UNIDO: Os brasileiros do Stomp Retratos do Brasil Universitário traça perfil de brasucas no Reino Unido

description

Brazilian magazine based in London-UK

Transcript of Real magazine - January 2013

Page 1: Real magazine - January 2013

Reino Unido e Irlanda - Janeiro 2013 - nº 121

AGENDA UK: Milton Nascimento em Londres • ESPORTES: Os grupos da LibertadoresIRLANDA: Falamansa faz show em Dublin • REINO UNIDO: Os brasileiros do Stomp

Retratos do BrasilUniversitário traça perfil de brasucas no Reino Unido

Page 2: Real magazine - January 2013

2 janeiro 2013

+ Jornalismo

+ Informação à comunidade

+ Visibilidade on-line

+ Respeito ao anunciante

+ Do que um catálogo de anúncios

Prezado leitor, prestigie osanunciantes da Real. Digaque viu o anúncio na revista.

Caro anunciante, divulguea sua marca numa mídiaimpressa diferenciada.

www.revistareal.com

Real, a revista que fala a sua língua

www.facebook.com/RevistaRealLondres

Page 3: Real magazine - January 2013

3janeiro 2013

Índi

ce

12 36 51Reino Unido Agenda UK Esporte

Stomp: o som mágico da sucata

Milton Nascimentofaz show em Londres

Felipão convoca paraamistoso em Londres

Editorial

Revista Real - nº 121 - Janeiro 2013 Fone: 020 8133 6823www.revistareal.com

Editor-chefeRégis [email protected]

Editora-assistenteBete Kiskissian

Diagramação e FinalizaçãoRaf Comunicação

IlustraçãoEdvaldo Jacinto Correia

CapaFotos: Artur Tixiliski

Fotógrafo Rafael Bastos (Reino Unido)

Marketing e Comercial Adriana [email protected]@revistareal.com

Jean Marcelo Consolmagno [email protected]

RedaçãoAlessandra Jones (Reino Unido)Ana Carol Lahr (Irlanda) Maria Oller (Reino Unido)Shirley Nunes (Reino Unido)

ColaboradoresAlberto Luiz Schneider (Brasil)Devaldo Gilini Júnior (Brasil)

Real na web:www.revistareal.com

DistribuiçãoBR Jet [email protected]

Reino Unido 8

Irlanda 20

Flash 22

Capa 26

Agenda 36

I Love Camdem 40

Wow 42

46 Visão do Brasil

48 Motores

50 Esporte

54 Classificados

56 Palavras Cruzadas

57 Mônica

58 Endereços Úteis

O conteúdo dos anúncios e informes publicitários são de responsabilidade dos anunciantes

Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião da revista e são de responsabilidade de seus autores.

Desde o início dos anos 2000, o Rei-no Unido se tornou um dos desti-nos preferidos dos brasileiros que decidiam se aventurar pela Europa.

Fosse para trabalhar e juntar dinheiro para conquistar a sonhada independência financei-ra, para estudar ou para curtir o que uma das metrópoles mais pulsantes do planeta tem a oferecer, é fato que a Inglaterra, mais preci-samente Londres, formou uma das maiores colônias brasileiras fora do Brasil.

Mas um pequeno giro pelo interior destas terras britânicas é capaz de revelar peque-nos “Brasis”. Sim, o verde e o amarelo se tornaram cores comuns em meio à paisa-gem cinzenta do país e ao azul e vermelho da bandeira nacional. Aqui e ali pipocam co-munidades brasucas: Oxford, Bournemouth, Manchester, Edimburgo...

Foi exercitando a curiosidade jornalística e o interesse pelos seus conterrâneos no Reino Unido que o paranaense Artur Tixiliski se propôs a fazer um trabalho no curso de fotojornalismo na Falmouth University, em Cornwall, com o tema “Meu Brasil em UK”. Juntando as peças, com imagens e pala-vras, ele foi retratando personagens para o projeto acadêmico.

Sorte nossa (e sua), pois quando Artur procurou a Real para divulgar o trabalho, nos deparamos com um material que daria uma bela matéria de capa. Matéria esta que é destaque em nossa primeira edição de 2013, trazendo uma perspectiva positiva, de brasi-leiros que fizeram do sonho, realidade. Vários, apesar dos percalços enfrentados, já nem pensam em voltar a morar no Brasil.

Se é verdade que o bom momento eco-nômico do Brasil tem levado muitos patrícios de volta ao país, também é certo que outros tantos desembarcam todos os dias no Reino Unido em busca de oportunidades e expe-riências. Não será raro se você (ou alguém que você conhece) se identifique com um dos personagens de Tixiliski.

Falando em sonhos, não deixe de ler tam-bém “O som mágico da sucata”. Em entrevis-ta à editora-assistente Bete Kiskissian, dois brasileiros falam da experiência em fazer parte do elenco de “Stomp”, um imperdível espetá-culo que mistura teatro, comédia e dança.

É neste ritmo, de gente nossa falando da gente, que iniciamos mais um ano com o compromisso de fazer uma revista sempre melhor. E diferente das que você vê por aí. Afinal, você sabe que a Real é a revista que fala a sua língua.

Paz, saúde e sorte. Feliz 2013! Régis Querino

Foto

: Mow

a P

ress

Page 4: Real magazine - January 2013

4 janeiro 2013

Page 5: Real magazine - January 2013

5janeiro 2013

Page 6: Real magazine - January 2013

6 janeiro 2013

Cartas

Car

tas

Seleção brasileira Felipão e Parreira

juntos na seleção? Mais do que nun-ca abraçamos o tal “futebol de resulta-dos”. Sem brilho, sem

graça, sem a brasilidade com a qual conquistamos o mundo e viramos referência na arte de jogar bola. De 1994 pra cá, quando Parreira comandou o time do tetra, nos rendemos ao futebol-brucutu dos europeus (salvo raras exceções como a Espanha e a Holanda), em que predomina a marcação acima de tudo. O negócio é não tomar gol, depois a gente tenta fazer unzinho pra ganhar de 1 a 0... Quem viu a seleção de 1970 jogar sabe o que é jogar bonito. Quem não viu, bem, azar.

Mario Padilha Londres

Não gosto de José Maria Marin na CBF. Ele me faz lembrar da ditadura e do Ricardo Teixeira. Mas

acho que ele acertou na escolha de Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira para o comando do selecionado nacional. Os dois têm perfis vitorio-sos, homens de palavra e que não dão espaço para estrelismos. O tempo é curto até a Copa 2014, mas passei a acreditar no hexa.

Clóvis H. Julião Londres

ComunicadoA Real abriu espaço para a empresa Go Trans-

fer se manifestar a respeito das denúncias de leitores que teriam sido lesados ao fazer envios ao Brasil e não receber o dinheiro em suas respecti-vas contas (Real # 120, Dezembro 2012). Até o dia 9 de janeiro, ninguém da empresa se dispôs a falar ou enviar um email à redação para dar a sua posição sobre o assunto.

Participe do painel.Escreva para [email protected]

Page 7: Real magazine - January 2013

7janeiro 2013

Page 8: Real magazine - January 2013

8 janeiro 2013

REINO UNIDO

CRBE tem reunião preparatória no dia 16 de janeiro

A primeira reunião preparató-ria à plenária sobre o Conselho de Representantes Brasileiros no Exterior (CRBE) acontecerá no dia 16 de janeiro, às 15h30, no Con-sulado Geral do Brasil em Londres (3 Vere Street, London W1G 0DG). Na oportunidade, o Embaixador Marcus de Vincenzi, seguindo orientação de Brasília, vai discu-tir a criação de um Conselho de Cidadania no Reino Unido.

Rei

no U

nido

020 8133 [email protected]

Informação, entretenimento e diversão... com conteúdo

Anuncie

a sua empresa

ou o seu

negócio!

Atalaia Films lança “Spiritual Contact”

A produtora Atalaia Films, com-panhia cinematográfica baseada em Londres, promove no dia 27 de janeiro a première do filme “Spiritual Contact”. A produção, baseada na autobiografia do di-retor da Atalaia, o cineasta Emer-son Pinheiro, narra os problemas vividos pelo garoto Jeremias, 11 anos, que busca respostas para as suas experiências paranormais. A primeira exibição do filme aconte-cerá no The Phoenix Cinema (52 High Road, East Finchley, London N2 9PJ). Mais informações pelo email [email protected] ou pelo telefone 077 2789 1137.

Peças em Camden têm ator brasucano elenco

A Latissimus Productions apre-senta nos dias 25 e 26 de janeiro,

Casa do Brasil recruta voluntário para a recepção

A Casa do Brasil em Londres está aceitando voluntário(a) para a recepção. Não é necessária experiência, mas o(a) candidato(a) deve ter permissão para trabalhar no Reino Unido. Conhecimento de inglês, principalmente em bási-ca conversação, é recomendável, mas não obrigatório. Necessária fluência em português do Brasil. Para se candidatar, basta compa-recer à sede da associação e pre-encher um requerimento, além de passar por uma entrevista infor-mal. Os horários disponíveis são: terças, das 14h às 18h; quartas, das 10h às 14h; quintas e sextas, das 10h às 18h; e sábados, das 11h às 17h.

London School of Samba promove ‘Quadra Night’

A London School of Samba vai promover no dia 27 de janeiro a

às 19h30, e no dia 27, às 18h30, no Etcetera Theatre (265 Camden High Street, London NW1 7BU) o espetáculo “Put that in your pipe and smoke it!”, com duas comé-dias baseadas na obra de Anton Chekhov. Dirigidas por Valerie Kaneko-Lukas, as peças têm no elenco Marcio Mello, Lisa Stuart and Jodyanne Richardson. Os ingressos custam £8.50 e podem ser comprados através do telefone 020 7482 4857 ou no site do tea-tro: www.etceteratheatre.com.

primeira ‘Quadra Night’ de 2013, esquentando os tamborins para os eventos do Ano Novo. Até 31 de março, a LSS reduziu o preço da anuidade para membros para £15. Como membro da London School of Samba, a pessoa tem descontos em workshops, restau-rantes e lojas, como o Cubana, La Iguanas e Posto 9 Samba Coutu-re. Além disso, os membros tam-bém podem participar da bateria ou dos grupos de dança, assim como ajudar a decidir os temas relacionados ao futuro da escola. Informações no site: www.londonschoolofsamba.co.uk.

Page 9: Real magazine - January 2013

9janeiro 2013

Page 10: Real magazine - January 2013

10 janeiro 2013

Rei

no U

nido

A Real acompanhou em Londres, em dezem-bro, a apresentação de “Steps of Brazil”, da Companhia de Dança Nu Tempo, produzido pelo coreógrafo Everaldo Pereira. A brasilida-

de chama a atenção do início ao fim do espetáculo, que começa com um vídeo mostrando cartas de dois brasileiros que foram presos no Reino Unido anos atrás. Após o vídeo, começa o solo de Everaldo com movi-mentos africanos e ao mesmo tempo contemporâneos, com direito a efeitos sonoros de uma banda ao vivo (com o percussionista Franklin Douglas, Nega Jaci no vocal, Edson Gondim na bateria e Anderson Santos Ivo nos teclados) inserida – cenicamente – no espetáculo.

Em seguida, atores entram no palco não apenas para dançar, mas também para atuar. Os movimentos misturavam coreografia e encenação para mostrar memórias do Brasil, ora mostrando a influência africa-na na música (nas melodias e frases) e na dança (com movimentos e ritmos africanos); ora com cenas que remetiam à alforria dos escravos. A ginga da capoeira

Crítica: “Steps of Brazil”mostra diversidade

Espetáculo da Companhia de Dança Nu Tempo expõe a brasilidade à flor da pele em quase uma hora de espetáculo com música, dança e coreografia

Shirley Nunes

e a procissão para indicar a religiosidade presente no Brasil foram outros elementos de destaque do show, assim como o samba “Madalena”, de Ivan Lins, o baião da “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixera, e a canção de Carlinhos Brown, “Magalenha”, além de um discurso sobre o povo brasileiro.

O espetáculo discorre sobre a temática do homem dividido entre duas mulheres, o amor e a paixão. Para fechar a cena, um beijo na boca entre dois homens, fa-zendo uma ligação às cartas dos brasileiros no início do vídeo apresentado, certamente indicação de protesto. O espetáculo durou quase uma hora, o suficiente para mostrar a diversidade brasileira, apresentado em inglês com dançarinos de diferentes nacionalidades e usando ferramentas multimídia que variaram do vídeo à música e da dança ao teatro.

Parabéns pelo trabalho e dedicação da direção do grupo e dos atores em falar de um Brasil que vai além do samba ou da caipirinha. Agradecimento especial a Joyce Gyimah e ao fotógrafo Irven Lewis.

Page 11: Real magazine - January 2013

11janeiro 2013

Page 12: Real magazine - January 2013

12 janeiro 2013

Rei

no U

nido

O espetáculo começa e o que estava oculto por trás das cortinas acaba sendo revelado. Há sucata e poeira para todo o lado com-pondo o cenário perfeito de uma construção

civil. Um trabalhador entra em cena vestido com um macacão surrado empunhando uma vassoura para limpar a “obra.” Pouco a pouco outros juntam-se a ele para ajudá-lo a cumprir a tarefa. Trabalhando em har-monia, não trocam palavras entre si. E nem precisam. Os movimentos mágicos que fazem com suas vassou-ras, dando som e vida aos seus supostos instrumentos de trabalho, dispensam palavras e se transformam num canal de interação com a plateia. De tal forma que a mesma, durante uma hora e meia, deixa de ser apenas espectadora, para tornar-se parte viva do espetáculo.

Esse é o Stomp, um show definitivamente original, sem enredo, sem música orquestrada, sem uma única

O som mágicoda sucata

A Real conversou com dois artistas brasileiros que fazem parte do seleto elenco de “Stomp”, em Londres. Se você ainda não assistiu ao

espetáculo, não sabe o que está perdendoBete Kiskissian

palavra trocada entre o elenco durante o espetáculo e, ainda assim, com alta dose de humor e extrema in-teração com o público. Criado em Brighton, em 1991, pelo diretor, compositor e ator Steve McNicholas e pelo percussionista Luke Cresswell, Stomp, que completa o 10º ano em Londres e o 18º nos Estados Unidos, além de várias turnês apresentadas pelo mundo e uma par-ticipação memorável no encerramento das Olimpíadas de Londres, é um espetáculo multipremiado, que conta com uma linguagem universal mesclada entre teatro, comédia e dança.

Tal efeito é produzido por oito artistas, que no palco usam objetos comumente utilizados em nosso dia-a-dia, como caixas de fósforos, sacos plásticos, tampas de lixo e até mesmo a pia da cozinha, para elaborar ritmos explosivos que lembram os sons que ecoam das danças tribais. “Como dizemos dentro da companhia, Stomp é

Foto

s: S

teve

McN

icho

las

O baiano Hugo (no ar) em ação durante o espetáculo Stomp

Page 13: Real magazine - January 2013

13janeiro 2013

No palco, nada de fala, mas muita ação

Cena de Stomp, em cartaz no Ambassadors Theatre

Page 14: Real magazine - January 2013

14 janeiro 2013

Rei

no U

nido

o “best gig ever!” (melhor show de todos os tempos – em tradução livre)”, resume com orgulho o baiano Hugo Cortês, 28 anos, integrante da companhia há quatro.

Hugo, que já participou das turnês europeia e asiática do Stomp e agora faz parte do elenco de Londres, iniciou a sua carreira internacional em 2003 através de uma au-dição para o musical “The Lion King”, em Hamburgo, na Alemanha. Em 2005, ele foi transferido para fazer parte do grupo em Londres e após a sua saída do “The Lion King”, fez diversos trabalhos não só na Inglaterra, mas em outras cidades da Europa. “Fiz parte do elenco do Ballet Black na Royal Opera House, do ‘Best of Musical’, atuei no filme ‘Streetdance 3D’ representando o persona-gem Gabe, além de atuar no filme ‘What If’ e em vídeos

com cantores famosos e comerciais de TV,” conta.Como muitos baianos, Hugo cresceu influencia-

do pela música, dança e outros aspectos da cultura afrodescendente. Tanto que jogava capoeira quando era criança e frequentava aulas de dança afro, algumas vezes para tocar percussão e outras para dançar. Mas, segundo o artista, o desejo de seguir carreira dentro desse universo só viria a despertar mais tarde.

“Como não é segredo para ninguém, no Brasil e na realidade social onde cresci, educação escolar, precária ou não, por mais que não fosse garantia de um futu-ro promissor, na minha família era prioridade. Mas foi ao terminar o segundo grau que eu abracei a dança. A escola de dança do Olodum e o Balé Folclórico da Bahia foram meu ponto de partida. Foi nessa última

que conheci José Carlos Arandiba, mais conhecido como Zebrinha, diretor artístico e coreógrafo. Pessoa que hoje chamo de pai, pois ele não só me ajudou na minha formação artística, mas também na minha for-mação enquanto homem,” afirma Hugo.

Sonho realizadoOutro artista brasileiro que faz parte do elenco do

Stomp e, assim como Hugo, também iniciou a sua car-reira devido à paixão pela música, artes cênicas e cor-porais, é o paulista Pedro Consorte, 24 anos. “Comecei a trabalhar profissionalmente focando minha atenção na percussão brasileira, tocando instrumentos como pandeiro, tamborim, caxixi e cajon em saraus, eventos

e casas de samba. Em paralelo fui desenvolvendo as minhas habilidades com a percussão corporal, até que decidi me dedicar mais a este universo, também de uma forma profissional,” conta.

Para se desenvolver na carreira, Pedro optou por uma vida acadêmica intensa. “Cursei Access to Music na Canterbury Christ Church University e Comunicação das Artes do Corpo na PUC-SP e, ao longo destes anos, desenvolvi e ministrei workshops e pesquisas, abordando temas como percussão corporal e a relação entre som, corpo e movimento.”

O esforço e a dedicação do artista renderam frutos e foram a base para sustentar a sua trajetória na tentativa de integrar o elenco do Stomp. Pedro explica que para fazer parte do grupo, todos os aspirantes precisam parti-

Humor e sonoridade são as marcas de Stomp

Page 15: Real magazine - January 2013

15janeiro 2013

Page 16: Real magazine - January 2013

16 janeiro 2013

cipar das audições. E foi assim que ele conseguiu entrar para a companhia. “Vim a Londres apenas para fazer o teste e depois voltei ao Brasil. Dois meses depois, eles me ligaram. Eu costumava ver o VHS do Stomp todo dia quando era pequeno e poder fazer parte deste show é, primeiro de tudo, um sonho alcançado. Fora isso, é uma experiência muito desafiadora e de um enriquecimento enorme. Eu amadureci muito, pessoalmente e tecni-camente, pois o show do Stomp é um espetáculo que estimula o artista em muitas direções ao mesmo tempo (música, dança, teatro, malabarismo, etc).”

Além de fazer parte do Stomp, Pedro também desenvolve trabalhos paralelos, como a London Body Music Jam, encontro mensal onde qualquer um pode

participar, mesmo se não for músico. “Conforme fui desenvolvendo a minha carreira, grupos diferentes de pessoas sempre me procuraram para prestar orienta-ção e ministrar oficinas, cursos, treinamentos e outras atividades. A oficina Corpo Sonoro foi um desses trabalhos que desenvolvi ao longo da minha trajetória. A ideia era desenvolver nos participantes uma sensibi-lidade musical de escuta. Tivemos mais ou menos oito edições no Brasil, antes de eu vir para Londres, e elas fizeram bastante sucesso por lá. Aqui em Londres, a minha atividade que mais se aproxima deste conceito é a London Body Music Jam, mas também tenho dado muitos workshops para grupos fechados,” conta.

Ávido e irrequieto para desenvolver cada vez mais o seu potencial artístico, Pedro afirma que apesar de

estar feliz com o andamento da sua carreira, pensa ainda em estudar mais para aprofundar os seus conhe-cimentos em dança, teatro e música. Contudo, esses são planos futuros, pois para ele fazer parte do Stomp por si só já tem ampliado bastante seus conhecimentos e desenvolvido seu potencial profissional.

“O Stomp é um espetáculo que me fez perceber as minhas habilidades híbridas e acordou o meu interesse para muitas direções diferentes. Poder fazer parte des-te grupo de artistas tão talentosos é um estímulo muito importante para mim como profissional. Cada pessoa tem uma habilidade única e inspiradora. Com 24 anos eu já me sinto muito bem sucedido e acho que o gran-de segredo para tudo o que eu já conquistei foi tentar

ServiçoO Stomp está em cartaz quase que diariamente no

Ambassadors Theatre, na West Street, London WC2 (a estação de metrô mais próxima é a de Leicester Square e a de trem, Charing Cross). Confira no site do grupo, www.stomplondon.com, os dias e horários, que podem variar durante o ano. Os ingressos custam de £26 a £52.50 e podem ser comprados pelo telefone 0844 8112 334 ou no site do teatro, www.theambassadorstheatre.co.uk.

sempre ser generoso comigo mesmo e estar aberto a viver novas experiências, sem pressão ou ansiedade de ter que extrair um resultado concreto e aplicável de cada uma delas,” finaliza Pedro.

Para o paulista Pedro Consorte, fazer parte do show é um sonho realizado

Page 17: Real magazine - January 2013

17janeiro 2013

Page 18: Real magazine - January 2013

18 janeiro 2013

Nome: Maria de Lourdes Lucena DantasIdade: 61 anos

Local de origem: Taperoá-PB

Por que você resolveu vir morar em Londres?Na verdade ainda não moro em Londres definitivamen-te, mas o que certamente vai me levar a vir morar aqui, em algum momento, será, em primeiro lugar, o fato de três dos meus quatro filhos viverem aqui, e, depois, porque amo de paixão essa cidade.

Há quanto tempo você está aqui?Dessa vez faz cinco meses.

Como foi a primeira reação ao chegar?Senti-me como se estivesse num filme ou num romance, porque as imagens de Londres que tinha na memória eram aquelas mostradas pelo cinema ou pela literatura.

O que você mais estranhou?Certamente, o trânsito ao contrário e o volante dos car-ros do lado direito, pois, embora já soubesse que era assim, não deixa de ser um impacto quando a gente se depara com a realidade...

O que mais gosta e o que não gosta na cidade?Gosto, principalmente, da organização, do respeito ao pedestre, ao cidadão, enfim, da arquitetura, dos parques, das árvores, da segurança com que a gente pode andar pelas ruas, mesmo à noite, sem temor de ser assaltada ou morta por conta de alguma bugigan-ga que carrega. Sinceramente, não consigo encontrar nada de que realmente não goste aqui, mesmo da de-cantada “frieza” dos ingleses, que a meu ver faz parte do contexto, nem do frio, porque adoro frio. Poderia citar o fato de escurecer muito rápido no inverno e os dias se tornarem muito curtos, para nós que somos de um país onde o sol é uma constante, mais ainda eu que venho de uma cidade “onde o sol nasce primeiro”. Mas nem isso chega a me tirar o bom humor.

Qual o seu lugar predileto em Londres?Existem muitos lugares lindos, maravilhosos e gosto de estar em qualquer um deles, mas o meu lugar predileto, mesmo, é o Tia Maria, o restaurante do meu filho, Dudu Dantas, porque lá eu encontro o Brasil e posso me sentir em casa estando longe dela. Boa música, comida bra-sileira da melhor, bebida e brasileiros alegres querendo matar a saudade da terrinha. Tem coisa melhor?

Fale da sua rotina. Trabalha? Estuda? Em Londres fiz um curso de inglês durante três meses e tenho feito a cobertura dos eventos do Tia Maria, fotografando e escrevendo textos para as páginas na Internet, porque sou jornalista. No Brasil, até pouco tempo, era professora e coordenava um curso de Pu-blicidade e Propaganda.

Você já passou por alguma situação difícil, algu-ma “roubada” por aqui?Não sei se isso pode ser chamado de “roubada”, mas há pouco tempo voltava de uma viagem a Paris pelo Eurostar e ao desembarcar em King’s Cross peguei o metrô errado e fui parar numa linha completamente diferente. Com duas malas super pesadas, eu me vi em apuros, mas felizmente encontrei pessoas muito solidá-rias que me ajudaram, o que prova que os ingleses são formais, mas solidários. Diferentemente dos parisienses, que dificilmente ajudariam alguém na mesma situação.

Como conheceu a Real? Que seção ou assunto você mais gosta na revista?Conheci no Tia Maria. Considero a revista bastante informativa e gosto especialmente da matéria de capa, porque é mais ampla e permite explorar melhor os vários aspectos do assunto.

Tem alguma sugestão ou tema de interesse que gostaria de ler nas páginas da Real?Talvez vocês pudessem criar uma sessão sobre saú-de, com informações práticas para a vida dos leitores. Quem sabe, com entrevistas com médicos, dentistas, psicólogos ou outros profissionais de saúde brasileiros que atuam no Reino Unido.

Alguma dica para os recém-chegados a Londres?Deixe-se envolver por Londres. Você nunca mais a esquecerá!

A experiência está valendo a pena?Muito! Sempre vale! Adoro viver novas experiências!

O que você mais sente falta do Brasil? Do restante da família e dos amigos.

Pretende voltar para o Brasil?Dessa vez estou voltando dia 13 de janeiro. Mas espero retornar a Londres o mais brevemente possível, porque meu netinho vai nascer em maio e quero ver logo a carinha dele!

Rei

no U

nido

Page 19: Real magazine - January 2013

19janeiro 2013

Page 20: Real magazine - January 2013

20 janeiro 2013

Irlan

da

Falamansatoca em Dublin

A Aldeia da Música e a Real Eventos promovem no dia 27 de janeiro um show com o grupo Falamansa.

A primeira apresentação da banda paulistana de forró em Dublin, na Irlanda, acontecerá no The Aca-demy, que receberá também as participações de Carlinhos Cruz + Carlão & Banda trazendo o melhor do sertanejo universitário e o DJ Tarcisio Terci.

Criado em 1998, em São Paulo, o Falamansa fez sucesso de norte a sul do Brasil no ano 2000, quando do lançamento do CD “Deixa Entrar...” , que vendeu quase um milhão de cópias. De lá para cá foram nove CDs, sendo que o último foi lançado no ano passado, “As Sanfonas do Rei”.

Os ingressos para a noite mais forrozeira da história da capital irlandesa estão sendo vendidos a 22 euros

IRLANDA

Banda paulistana de forró se apresentano The Academy no dia 27 de janeiro

Da Editoria

(pista) e 30 euros (camarote). Os primeiros 100 com-pradores ganharão um CD da banda. As entradas po-dem ser encontradas à venda na Real Transfer (Claren-don Street - Dublin 2), Quitanda (Cow Street - Temple Bar), Taste of Brazil (Parliament Street - D2) e Feijoadão (The Mezz - Temple Bar - D2).

O The Academy (Middle Abbey Street - Dublin 1) abre as portas às 17h30 no dia do show, que tem apoio da Revista Real.

Em fevereiro tem CarnavalO Brazil Day Dublin promete promover um típico Carnaval

brasileiro na capital irlandesaDa Editoria

Os irlandeses vão vivenciar o clima carna-valesco brasileiro no dia 10 de fevereiro. Acompanhando o período da folia de momo no Brasil, que este ano acontece de

9 a 12 de fevereiro, o Brazil Day Dublin está pro-gramando o primeiro Carnaval na capital da Irlanda, com bandas, percussionistas, passistas e DJs que vão ditar o ritmo da festa.

Além de muita sonoridade, o festejo terá comidas e

bebidas típicas brasileiras, com churrasco e as popu-lares caipirinhas no carro abre-alas. Programado para ter início às 17h30 e ir até às 3 horas da manhã, o Carnaval acontecerá na Dtwo (Harcourt Street, Dublin 2), com entrada a 5 euros. O Brazil Day Dublin, que já programou duas festas brasileiras em 2012, no dia 17 de junho e no dia 9 de setembro, promete fazer do Carnaval de fevereiro um evento ainda maior para divul-gar a cultura nacional.

Page 21: Real magazine - January 2013

21janeiro 2013

Page 22: Real magazine - January 2013

22 janeiro 2013

Flas

hFl

ash

Foto

s C

oco

Bam

boo:

ww

w.ro

nald

obat

alin

i.com

FLASH

Feliz 2013! O Réveillon foi comemorado em alto estilo no Tia Maria e no Coco Bamboo até altas horas do primeiro dia de 2013. Conhecidos redutos brasileiros na capital inglesa, os dois bares/

restaurantes prometem embalar muitas noites animadas neste Ano Novo que começa.

É para conferir!

Coco Bamboo

Coco Bamboo

Tia Maria

Tia Maria

Tia Maria

Tia Maria

Coco Bamboo

Page 23: Real magazine - January 2013

23janeiro 2013

Page 24: Real magazine - January 2013

24 janeiro 2013

Flas

hFl

ash

Celebrações As confraternizações de Natal e final de ano embalaram o mês de dezembro em Londres. A festa da Aspect Plus reuniu representantes de várias empresas brasileiras, como a London Help 4U e a

Casa Brasil. Na Embaixada do Brasil, a Paraíso School of Samba e suas passistas deram o tom para celebrar o final de 2012 e a chegada do Ano Novo na festa da Anglo-Brazilian Society.

FLASH

Embaixada Embaixada

Embaixada

Natal da Aspect Plus

Natal da Aspect Plus Natal da Aspect Plus

Page 25: Real magazine - January 2013

25janeiro 2013

Page 26: Real magazine - January 2013

26 janeiro 2013

Cap

aC

apa

CAPA

“Meu Brasil em UK”

Universitário faz trabalho fotográfico e traça perfil debrasileiros que trocaram o país pelo interior do Reino Unido.

Próxima etapa do projeto será em LondresTexto e fotos: Artur Tixiliski (especial para a Real)

Desde que me mudei para a Inglaterra há 10 anos sempre fui fascinado pela influência da cultura brasileira no país. Acima de tudo, eu sempre tive muito interesse na vida de

cada um dos brasileiros que encontrei por aqui. Com minha família e também sozinho vivi várias experiências interessantes. Através da fotografia, eu gostaria de explorar o tema da imigração de uma maneira positiva. Quero mostrar com meus retratos a força que temos de nos sobressair num país tão distante do nosso.

Oficialmente há 50 mil brasileiros vivendo no Reino Unido, porém, pesquisas feitas por organizações de es-tudos brasileiros no Reino Unido estimam que haja mais de 200 mil - incluindo os imigrantes que vivem no país de forma ilegal1. Desde o começo do século 21, a Inglaterra, principalmente, recebe um grande êxodo de imigrantes vindos do Brasil. Muitos vieram para ter a oportunidade de uma vida mais estável, outros para viver um pouco da cultura inglesa, aprender o idioma e viajar. Mas a maioria dos brasileiros que vive na Inglaterra veio trabalhar por um tempo determinado, guardar dinheiro e retornar ao Brasil com a conquista da estabilidade financeira.

“‘Meu Brasil em UK” é um projeto fotográfico que

retrata o cotidiano desses brasileiros que se estabe-leceram no Reino Unido, mais especificamente na Inglaterra. Alguns casaram-se com europeus, outros já estão aqui há muitos anos e adquiriram cidadania britânica. Com dupla nacionalidade, boa parte também obteve direitos de viver legalmente no país. De qualquer maneira, todos são brasileiros, enfrentaram dificulda-des e passaram por obstáculos. Hoje, falam o idioma fluentemente, possuem negócios próprios, conhecem seus direitos, ajudam outros conterrâneos e servem de inspiração aos novatos que chegam a cada dia em busca de uma vida melhor fora do Brasil.

Esse é um dos motivos que me levaram a desenvolver o “Meu Brasil em UK”: descobrir as razões que levam os brasileiros a viverem longe de suas famílias, dos amigos e do clima maravilhoso do nosso país. Através de retratos, o projeto tem como principal objetivo exibir o perfil de algumas dessas pessoas que vieram experimentar uma vida diferente na terra da rainha. Espero que os meus personagens possam inspirar aqueles que se deparam com as adversidades no processo de adaptação ao país.

1 - Plummer. R. 2012. BBC News. Homeland beckons for UK’s Brazilians.[online] www.bbc.co.uk/news/business-17894540.

Page 27: Real magazine - January 2013

27janeiro 2013

Rafael no Parque Heartlands,em Camborne, Cornwall

Rafael parece ter vindo para a Inglaterra por acaso. De Campo Grande-MS e com nacionalidade italia-na desde os 13 anos, veio morar na Europa aos 18. Através de um convite de seu irmão mais velho, ele viu uma oportunidade de ter uma experiência de vida diferente e foi morar na cidade de Bath. Sem saber falar inglês, os trabalhos que conseguiu no começo eram somente na prestação de serviços de limpeza. Quando seu inglês melhorou, ele começou a trabalhar em uma cozinha de um restaurante, trabalhando até 75 horas por semana. Rafael conheceu sua namorada (inglesa) e logo foram morar juntos. Após dois anos em Bath, o casal decidiu mudar-se para Redruth, em

Cornwall. Em pouco tempo no país, Rafael adaptou--se rapidamente. Com seu inglês “afiado”, conseguiu um trabalho mais tranquilo na recepção de um posto de saúde na cidade onde mora.

“Por eu e minha namorada estarmos bem empre-gados aqui, não pensamos em voltar para o Brasil ainda, mas a minha volta nunca deixará de ser uma opção. Eu tenho muitas saudades da minha família e dos meus amigos. Para amenizar a falta que sinto do Brasil, consegui achar erva de tererê aqui na Inglater-ra. Agora sinto - me mais em casa, dá pra aguentar mais alguns anos”, responde Rafael, quando pergun-tado se um dia volta ao Brasil.

Rafael

Page 28: Real magazine - January 2013

28 janeiro 2013

Cap

a

Elisa em sua casa em Penzance

Elisa veio de Dourados-MS em 2004. Sem muito di-nheiro no bolso e sem saber falar o idioma, subiu em um ônibus na estação Victoria em direção a Penzance, Cor-nwall. Ela mal sabia onde ficava a cidade em relação a Londres. Tendo gasto a maior parte do seu dinheiro em negociações com os agentes e passagens, não tinha o suficiente para se alimentar. Elisa veio para a Inglaterra com trabalho garantido. Dois dias depois de sua chega-da, estava trabalhando em uma fábrica empacotando flores. Um ano depois, casou com um inglês, adquiriu a cidadania britânica e, enfim, pode trazer seus filhos para viver consigo, após uma espera de quase dois anos . Ainda trabalhou como carer cuidando de idosos, porém, foi violentada e expulsa de casa pelo ex-marido, ficando

só com suas crianças, não podendo mais trabalhar por devidas circunstâncias.

Morou em um abrigo para mulheres até se recupe-rar do trauma e hoje vive com benefícios do governo. Elisa sonha um dia ter estabilidade financeira para mon-tar uma creche. “Eu quero ajudar as famílias que pen-sam em trabalhar e não podem cuidar de seus filhos. Quero retribuir a ajuda que tive”, afirma. Os filhos estão crescendo e logo ela terá a oportunidade de trabalhar novamente e dar continuidade a seus planos. “Sentir falta do Brasil a gente sente, mas a ajuda que tenho aqui, a educação e segurança das crianças fazem com que eu não tenha planos de voltar ao Brasil”, conta Elisa em entrevista para o projeto.

Elisa

Page 29: Real magazine - January 2013

29janeiro 2013

Raphael na sua academia de jiu-jitsu em Newquay

Em 2008, Raphael veio morar na Inglaterra. Fazia quase dez anos que estava morando fora do Brasil. Originário de Florianópolis-SC, ele largou a advocacia para viajar pelo mundo e praticar jiu-jitsu profissio-nalmente. Após conhecer sua esposa na Califórnia, decidiu morar na Europa. Depois de um ano na Polô-nia, eles vieram tentar a vida aqui. Raphael morou em Londres por um tempo, mas não se adaptou muito bem com o estilo de vida que a capital oferece. Sua esposa conseguiu um trabalho em Cornwall e os dois se mudaram para Truro – uma das principais cidades da região. Hoje, Raphael é professor de jiu-jitsu em sua própria academia (Cornwall B JJ).

“Eu diria que o sistema usado na Inglaterra benefi-

cia a sociedade minimizando as diferenças sociais, o que o torna em um país mais seguro, com um índice de criminalidade mais baixo. Por outro lado, no Brasil, por mais que se diga que está entre uma das potên-cias mundiais, não é o que vemos quando retornamos. A pobreza e as diferenças sociais são bem visíveis e os governantes não pensam em mudar essa situação, por isso prefiro viver e criar meus filhos aqui”, avalia Ra-phael, salientando também o que mais gosta no país. “Eu gosto do poder de compra! Da facilidade de com-prar o que queremos e quando queremos e do acesso a isso tudo, a todas as pessoas de todas as camadas sociais. O povo inglês é bem respeitoso também e isso faz uma diferença.”

Raphael

Page 30: Real magazine - January 2013

30 janeiro 2013

Débora no hotel onde trabalha em St Ives

Há três anos em Cornwall, vivendo em St Ives, Dé-bora não teve vida fácil. Apesar de seu marido ser por-tuguês, eles não eram casados oficialmente. Ela tinha status de residência em Portugal, mas irregularidades em seus documentos não permitiram que ela traba-lhasse na Inglaterra. A princípio os dois vieram para cá atrás de novas aventuras. O marido trabalhava em uma rede de hotéis em Portugal e foi convidado a trabalhar em uma das franquias em Cornwall. Somente após um ano, Débora sentiu-se em casa. Com seus documen-tos regularizados, ela pode, enfim, trabalhar com mais segurança. “Parecia uma eternidade”, comenta sobre essa época. Nesse período de espera, sem saber o que iria acontecer, ela desenvolveu seu inglês, come-

çou a praticar pintura e diga–se que hoje é uma artista supertalentosa, que tem um estilo autêntico, com uma grande influência da arte brasileira.

Débora veio do Espírito Santo e ainda não voltou ao Brasil desde que passou a residir em St Ives. “Quando a gente passa um tempo vivendo fora, a cabeça da gente muda. Parace que a gente não quer ficar para-do no mesmo lugar por muito tempo. Há uma sede insaciável de conhecer novos lugares”, conta. Mas o fator família pode fazer com que ela volte mais cedo ao Brasil, pelo menos por um curto tempo. “Meu pai já está bem velhinho e eu acho que estou perdendo um resto da vida dele e da convivência em família. Isso o tempo não perdoa.”

Débora

Page 31: Real magazine - January 2013

31janeiro 2013

Cornwall não é um dos lugares mais populares entre os brasileiros. Os que optam por morar em Cornwall vieram por consequência e porque preferem uma vida mais pacata, com mais segurança. Emprego é escasso e juntar dinheiro torna-se mais difícil. Embora a situa-ção financeira na região não seja favorável a empresas independentes, Florivaldo decidiu arriscar e abrir um restaurante brasileiro em Penzance com sua esposa. O “Samba Cafe” está sendo um sucesso. Penzance rece-be uma grande quantidade de turistas durante o verão e foi essa a aposta de Flor com seu restaurante.

Depois de passar alguns anos na Flórida, nos Es-tados Unidos, ele veio com a esposa e filhos morar na Inglaterra. Preferiram se mudar para Cornwall procuran-do uma qualidade de vida melhor e com mais seguran-ça para seus filhos. “O problema de Cornwall é que não tem nada para se fazer por aqui”, diz Florivaldo sobre o estilo pacato da região. “Quando o verão acaba, tudo

para e se torna um pouco frustrante”, completa. Mesmo sentindo a falta de uma comunidade maior de brasilei-ros, Flor e sua família preferem viver onde não há tanta disputa entre conterrâneos. “É melhor não se envolver tanto com alguns tipos de brasileiros”, disse Flor em relação a algumas comunidades em Londres e outras cidades maiores, onde a grande concentração de brasi-leiros pode ser vista como um fator negativo.

Parte do projeto foi realizada em Oxford, onde há uma grande concentração de imigrantes brasileiros. A minha intenção era explorar mais o senso de comuni-dade que existe na cidade; coisa que não é fácil de se encontrar em Cornwall. Assim como Londres, Oxford está recheada de pequenos negócios de donos bra-sileiros. Isso permite que os imigrantes tenham uma vida mais familiarizada. Há vinte anos não havia nada disso. Os “pioneiros” não tinham tanto acesso à própria cultura vivendo fora do país.

Florivaldo

Florivaldo em seu restaurante em Penzance, Cornwall

Page 32: Real magazine - January 2013

32 janeiro 2013

Cap

a

Fernando em seu café no centro de Oxford

Em Oxford, encontrei o Fernando, de Santa Ca-tarina, dono de um café no centro da cidade. Lá, a maioria dos funcionários é brasileira. A sensação de estar em uma cidade qualquer no Brasil é instantânea. Várias pessoas de todos os cantos do Brasil tomando café, batendo papo e trabalhando me fez sentir um pouco confuso, por não estar mais acostumado com tamanha influência brasileira na Inglaterra, desde que fui morar em Cornwall.

Fernando mora na Inglaterra há nove anos e como todo brasileiro veio com intenção de adquirir

uma vida financeiramente mais estável e curtir uma cultura diferente. É gratificante ver um brasileiro fazendo sucesso com seu próprio negócio, depois de tantas lutas, e podendo ajudar várias pessoas com empregos dignos e estáveis em um país tão diferente do nosso. Este é o retrato da condição em que alguns brasileiros se encontram por aqui. A Inglaterra oferece segurança financeira que não existe no Brasil, e hoje, quem tem direito de viver no país legalmente pode oferecer algo mais para a comunidade.

Fernando

Page 33: Real magazine - January 2013

33janeiro 2013

Sílvia em seu salão de beleza em Oxford

Outra visita que me deixou curioso com a situa-ção da comunidade brasileira em Oxford foi ao salão de beleza da Sílvia. Há pouco mais de dois anos vivendo em Oxford, vinda de Uberlândia-MG, ela já conseguiu se estabilizar no país abrindo seu próprio negócio. Como a maioria dos brasileiros, Sílvia sente falta do nosso clima e tem dificuldades de viver longe da família. Junto ao seu marido, porém, ela não tem pretensão de voltar ao Brasil tão cedo. “Por enquan-

to estou bem aqui, tenho tudo o que é preciso para viver bem com uma situação financeira estável. Nós temos vários amigos de Minas que moram aqui e as-sim vivemos em confraternização e nos sentimos em casa”, relata. O salão da Sílvia oferece à comunidade em Oxford um tipo de “cantinho brasileiro”, onde as pessoas parecem se sentir bem à vontade. Curiosa-mente, o lugar é tipicamente brasileiro em uma área tipicamente inglesa.

Sílvia

Page 34: Real magazine - January 2013

34 janeiro 2013

Enquanto estava em Oxford procurando por perso-nagens para o projeto, me encontrei com o Índio. Todos o conhecem. Ele veio de São Paulo para a Inglaterra em 2001. Sua principal intenção era explorar novos luga-res, conhecer pessoas e aprender o idioma. Tornou-se uma pessoa de grande influência entre os brasileiros de Oxford, principalmente com os recém-chegados, os quais sempre o procuram para trabalho e auxílio na fase

de adaptação. Hoje, ele tem uma empresa que presta serviços de limpeza que está em crescimento e emprega mais de dez funcionários, com contratos em escritórios e colégios na região. “Eu não vim por questão financeira. Tinha uma vida estável por lá, com família, casa própria e um bom trabalho. Vim em busca de novas aventuras. Acho que poderia estar melhor financeiramente no Brasil, mas eu procuro viver a vida e estou feliz por aqui”, diz.

Índio

Índio é uma espécie de ‘embaixador’ brasileiro em Oxford

Page 35: Real magazine - January 2013

35janeiro 2013

As estórias em “Meu Brasil em UK” podem parecer semelhantes, entretanto, as experiências vividas por cada um dos personagens foram sentidas de maneira bem particular. Todos passaram por alguns apuros no começo, pois é muito difícil morar em um país com uma cultura completamente diferente da nossa, não saber o idioma e nem conhecer pessoas. É mesmo de se admirar que muitos se superaram e hoje vivem uma vida digna e de qualidade. A segurança, juntamente com a comodidade e o poder de consumo, são os principais fatores que influenciam na escolha de morar longe de seu país de origem, apesar de todas as difi-culdades encontradas.

Mesmo com o crescimento da economia brasileira e a possibilidade de uma vida melhor no Brasil, há os que ainda preferem a vida na Inglaterra. Se muitos bra-sileiros têm retornado ao país, outros tantos chegam todos os meses para tentar a sorte ou experimentar a vida no Reino Unido. É por isso que as nossas influên-cias são cada vez mais evidentes em terras britânicas. Para alguns conterrâneos, a situação no Brasil ainda tem que melhorar, e muito, para que eles tenham a confiança de voltar e enfrentar a realidade num país ainda em desenvolvimento.

O que se torna claro através deste projeto é a força

“Franquia” brasileira em terras britânicasA proliferação da cultura verde e amarela é cada vez mais evidente

nas principais cidades do Reino Unidoe flexibilidade que o povo brasileiro demonstra em se adaptar em terras estrangeiras. A proliferação da cultura brasileira na Inglaterra pode sim fazer com que consideremos que há um tipo de “franquia” da nossa terra natal por aqui. Cada vez mais a imigração brasilei-ra está sendo incluída como um fator importante para o desenvolvimento da “nova sociedade” inglesa, que com o passar dos tempos tem tido que se adaptar a tanto multiculturalismo integrado às suas comunidades.

Etapa Londres“Meu Brasil em UK” ainda está em desenvolvimento.

A partir de fevereiro estarei morando em Londres por seis semanas, onde pretendo extender meu projeto, investigando a vida de brasileiros que moram na grande capital. Se houver interesse do público em participar e compartilhar suas estórias para o progresso do projeto, entre em contato através dos e-mails: redaçã[email protected] ou [email protected].

Conheça mais detalhes do projeto “Meu Brasil em UK” visitando o site www.arturtixiliski.com.

Artur Tixiliskié paranaense de Curitiba e cursa fotojornalismo na Falmouth

University, em Cornwall

Rosângela em sua money transfer em Oxford

Dividindo a mesma sala comercial de Sílvia, Rosângela tem uma agência de transferência de dinheiro, onde serve grande parte dos brasileiros em Oxford que enviam seus ganhos ao Brasil. A empresária veio de São Paulo para Oxford há nove anos. Depois de seis anos na Inglaterra, ela voltou para o Brasil, mas não se adaptou. Acostumou-

-se com o estilo de vida encontrado em Oxford. “Quando voltei ao Brasil não consegui me sentir segura. Através de orações, Deus me disse que eu precisava voltara à Ingla-terra para ter uma vida melhor. Aqui eu tenho um poder de consumo maior que me dá segurança e também sou muito bem acolhida pela comunidade batista.”

Rosângela

Page 36: Real magazine - January 2013

36 janeiro 2013

Eumir Deodato no Ronnie Scott’s

Radicado nos Estados Unidos, Eumir Deodato é um dos músicos/arranjadores mais consagrados do mundo. Ganhador de um Grammy, ele vem a Londres em janeiro para apresentar

o seu reconhecido e aclamado jazz funk nos 16 e 19 @ Ronnie Scott’s Jazz Club (47 Frith Street, London W1D 4HT), a partir das 18 horas. O preço dos ingressos varia de £30 a £

55. Mais informações: 020 7439 0747 ou no sitewww.ronniescotts.co.uk.

Agen

da

Agenda UK

AGENDA

Shirley Nunes

Fique por dentro de mais eventos em janeiro noBrazilian Events Guide: www.culturart.co.uk

Milton Nascimentoem Londres

O cantor e compositor Milton Nascimento, com 50 anos de carreira completados em 2012, vem a Londres dar o ar da

graça em apresentações marcadas para os dias 25 e 26 de janeiro. Serão dois shows por dia no Ronnie Scott’s Jazz Club (47 Frith Street, London W1D 4HT) e os ingressos custam de £50 a £70. Mais informações: 020 7439 0747 ou no site

www.ronniescotts.co.uk.

Tem Brasil noKing’s College

O Instituto Brasileiro do King’s College London tem sempre uma programação com cursos e palestras com temáticas

que abordam a vida nacional. No dia 22, a partir das 18h30, uma palestra com o Dr. Matias Spektor, da Fundação

Getúlio Vargas, terá como tema: “Brazil’s Foreign Policy Grand Strategy: Theory and History of Autonomia”. No dia 5 de fevereiro, o professor Sidney Chalhoub, da Unicamp, apresentará o tema “The Force of Slavery: Illegality and

Custom in Nineteenth Century Brazil”. Os eventos são abertos ao público, sem necessidade de confirmação antecipada, e

acontecem no sexto andar do prédio principal (Strand Building, King’s College London, WC2R 2LS).

Deborah Colkerno Barbican

A Companhia de Dança

Deborah Colker apresentará a

peça “Tatyana” de 31 de janeiro a 9 de fevereiro em Londres. As apresentações

acontecerão no Barbican

Theatre, sempre às 19h45. No dia 9 de fevereiro estão agendadas duas performances, às 15 horas e 19h45. Os

ingressos custam de £16 a £30. Mais informações pelo 020 7638 8891 ou no site www.barbican.org.uk. O Barbican

fica na Silk Street, London EC2Y 8DS.

Page 37: Real magazine - January 2013

37janeiro 2013

Page 38: Real magazine - January 2013

38 janeiro 2013

Às quartas, MPB no estilo jam session, das 20h às 0h30. Às quintas, roda de choro das 20h às 0h30. Às sextas, MPB das 20h às 23h e forró pé de serra, das 23h às 3h. Aos sábados,

o melhor do sertanejo ao vivo, das 21h às 23h30, e pagode e DJ, das 0h às 3h. No domingo, pagode das 20h às 0h.126 South Lambeth Road, Vauxhall, LondonSW8 1RB

Reservas: 020 7622 3602 – www.tapiocahouse.co.uk

O pub brasileiro tem atrações variadas durante a semana, seja

no cardápio, na telona ou na pista de dança. Aos domingos, reúna a

torcida para acompanhar as rodadas do Brasileirão.

17 York Way – Camden Town - London N7 9QG

Reservas: 020 7485 4738 - www.canecaolondon.com

Baladas, bares e restaurantes

O CocoBamboo Bar & Restaurante traz no seu menu a fusão da

culinária brasileira e caribenha. Nos finais de semana, DJs brasileiros

animam o público até às 2 da manhã. Aos domingos, 2ªs e 6ªs, música

brasileira ao vivo das 19h às 23h.48 Chalk Farm Road (NW1 8AJ)

Reservas: 020 7267 6613 - www.cocobamboo.co.uk

Agen

da

Programação variada de shows ao vivo de quarta a domingo. Confira a agenda completa no site do Made in Brasil.

12 Inverness Street, Camden Town, London NW1 7HJReservas: 020 7482 0777 – [email protected] 

www.made-in-brasil.co.uk

Dublin Todas as sextas-feiras no Turks Head (Temple Bar), das 21h

às 3h. A entrada é free até as 23h. 353 870520541 - 872766845 – 876468029 -

botecobrasileiro.facebook

Londres A balada que se tornou o mais novo point dos brasileiros em Londres. Todos os sábados, das 21h às 4h, no Athene Place,

73 Shoe Lane EC4A 3BQ. Reservas e informações: 020 7583 8602 e 079 8449 6533

www.santafelondres.com

De segunda a domingo, uma variada programação embala as noites na tradicional casa brasileira em Londres, pertinho da estação de Holborn. Os mais diferentes ritmos nacionais

fazem do Guanabara uma referência verde e amarela na capital britânica. Além, claro, do cardápio com as delícias nacionais e os

drinks que fazem a cabeça de brasucas e gringos. Parker Street, Corner of Drury Lane, London WC2B 5PW

Reservas: 020 7242 8600 www.guanabara.co.uk

O Mr. Piggy é a mais nova opção de culinária brasileira em Londres.

Inaugurado no início de novembro, o restaurante está aberto aos domingos,

do meio-dia às 20h, e é um espaço para comer bem, assistir aos jogos do Brasileirão e realizar a sua festa. Na

promoção da casa, o aniversariante que fizer a festa no local ganha o bolo e a champanhe.

113C Elephant Road, London SE17 1LB (próximo à estação de Elephant & Castle, atrás do Coronet)

Reservas: 075 9539 5598

Page 39: Real magazine - January 2013

A REAL faz parte dodia-a-dia dos brasileiros

020 8133 [email protected]

Associe o nome de sua empresa a

esse cotidianoAnuncie REAL

Page 40: Real magazine - January 2013

40 janeiro 2013

Agen

da

A selva de Camden

Nem só de baladas e efervescência noturna vive Camden Town. O London Zoo é uma atração e

tanto para adultos e criançasMaria Oller

Contrastando com a atmosfera urbana e agitada de Camden Town, o jardim zoológico de Londres é uma ótima pedida

para um divertido programa familiar. O zoo, inaugurado em 1847, ocupa 36 hectares e abriga mais de 760 espé-cies animais, muitas das quais estão ameaçadas de extinção – a renda com a venda dos ingressos contribui para projetos de conservação da fudação ZSL London Zoo em todo o mundo.

Regularmente, o zoo mostra os ‘animais em ação’, com sessões de demonstração dos animais sendo alimentados, palestras e a grande opor-tunidade de se observar aves em pleno voo. O setor ‘Rainforest Life’ recria uma típica floresta tropical, onde podem ser encontrados macacos vermelhos titi, saguis, micos e preguiças. Isto leva-o até a ‘Vida noturna’, repleto de criatu-ras notívagas, incluindo escorpiões e o lóris (um pequeno primata).

Uma das estrelas na visita ao London Zoo é o ‘Gorilla Kingdom’, onde se consegue atingir uma proximidade surpreendente dos gorilas. Em 2011 também foi inaugurado um novo habitat para pinguins, local em que os visitantes podem acompanham a alimentação dos animais das colônias Macaroni e Humboldt.

O zoo disponibiliza ainda vários ca-fés, locais para piqueniques, atividades educacionais e artesanais, bem como um programa permanente de exposi-ções e eventos, explorando a ciência e conservação.

Serviço London ZooOuter Circle, Regent’s Park,London NW1 4RYTransporte: Estação de metrô

MADE IN BRASIL

CAMDEN GUITARS

COCO BAMBOO

Camden Town ou Baker Street e a partir daí, ônibus 274

Ingressos:Até fevereiro: £20 (adultos), £18.50 (es-tudantes/idosos/deficientes) e £15.50 (crianças acima de 3 anos). Crianças com menos de três anos não pagam. Há descontos disponíveis na compra on-line de ingressos. Basta acessar o site do

London Zoo: www.zsl.org.

Horário de funcionamentoDiariamente, das 10h às 16h. A última admissão para os visitantes é às 15h. Mais informações: 020 7722 3333. Para agendamentos de turmas, ligue 020 7492 1561.

BRAZUCA

Foto

: ww

w.d

uiop

s.ne

t

Os gorilas estão entre as estrelas do London Zoo

Page 41: Real magazine - January 2013

41janeiro 2013

Page 42: Real magazine - January 2013

42 janeiro 2013

As novas das celebridadesAs novas das celebridades

Pers

onal

idad

esPERSONALIDADES

Maria Oller

Retrospectiva 2012: quem se separou

O ex-jogador Ronaldo

Ronaldo e Bia Antony se separaram em dezembro. Eles estavam juntos desde 2007 e têm duas filhas, Maria Sophia, de 4 anos, e Maria Alice, 2. A relação do casal sobreviveu a várias traições, como na ocasião em que Ronaldo foi flagrado em um motel com um travesti. Esse babado deu o que falar na época, hein...

Deborah Secco?O casamento de

Deborah Secco, 33, com o ex-jogador Roger Flores pode estar chegando ao fim. Segundo informou o jornal carioca “Extra”, a crise teria piorado nos últimos meses, após a aposenta-doria de Roger dos campos. Amigos do casal teriam dito que Deborah não aceita mais as traições do marido.

Roger tem sido visto sozinho em suas idas à praia no Rio de Janeiro, cidade-paraíso das marias chutei-ras... Detalhe: na foto quem está ao lado dela não é o Roger, mas o ator Thiago Martins.

Quem arrumou um novo amor...

Ashton Kutcher Mila Kunis e Ashton Ku-

tcher, que ficaram hospedados em uma ilha de Luciano Huck e Angélica no litoral do Rio, na virada do ano, se conheceram nas gravações da série ame-ricana That´ 70’s Show, entre 1998 e 2006. Em julho de 2012 eles assumiram o ro-mance. Antes, porém, Kutcher teve um casamento de seis anos com a atriz Demi Moore e Kunis, um relacionamento de

longo prazo com o também ator Macauley Culkin.

Murilo Benício e Débora Falabella

O romance de Murilo com Débora Falabella (na foto é a Marília Gabriela) não era segredo nos bastidores da no-vela “Avenida Brasil”, da Rede Globo, em 2012. Os parceiros profissionais assumiram o ro-mance após o final da novela e até já curtiram férias nos Estados Unidos. “Eu queria

ficar solteiro, mas aí a Débora terminou um namoro com o Daniel Alvim, daí ela ficou doente, daí aconteceu. Estou praticamente casado com ela.” Pá, pum! Rapidim, hein?

... o FenômenoRonaldo estaria vivendo um romance com a DJ Paula Morais, prima da atriz Cleo Pires. De acordo com o jornal

carioca “O Dia”, o ex-jogador passou o Ano Novo junto com Paula, em Punta del Este, no Uruguai. Ronaldo e Paula apareceram abraçados junto com os filhos do jogador e amigos na noite de Réveillon em uma foto divulga-da no Instagram. Seria Paula candidata a ser a quarta (isso mesmo, quarta!!!) mulher do Fenômeno???

Foto

: Ang

ela

Geo

rge

Foto

s: C

entr

al G

lobo

de

Com

unic

ação

Vanessa Giácomo A atriz Vanessa Giácomo, que fez o filme “Jean Charles”, curtiu o show de Roberto Carlos gravado para o

especial de fim de ano da Rede Globo ao lado do novo amor, o empresário Giuseppe Dioguardi. Vanessa assumiu o relaciomento recentemente e não se importou em responder perguntas sobre seu ex-marido, o também ator Daniel Oliveira, aquele que fez “Cazuza”, de quem se separou no começo de 2012. “O Daniel é meu amigo. Isso de separar e virar inimigo está fora de moda. Nunca brigamos, foram oito anos muito felizes. Posso dizer que, no mínimo, ele será meu melhor amigo e nossa amizade será eterna.” Então tá...

Page 43: Real magazine - January 2013

43janeiro 2013

Page 44: Real magazine - January 2013

44 janeiro 2013

Pers

onal

idad

es

Lionel Messi foi assunto de novo este mês. E não só porque ganhou pela quarta vez seguida o título de melhor do mundo da Fifa. Na cerimônia de premia-ção na Suíça, o argentino deu o que falar quando apareceu usando um smoking

de poá assinado pela grife italiana Dolce & Gabbana. O modelito preto com bolinhas brancas - ousado - causou quase tanta repercussão quanto o recorde de prêmios batido pelo craque do Barcelona. Mesmo defendido por alguns estilistas, o craque ficou parecendo uma galinha de angola na premiação. Está certo que no guarda--roupa das celebridades vale tudo, mas aquele terninho merece um ARGH! maiúsculo da coluna.

Aos 68 anos, o ator José de Abreu revelou, pelo Twitter, que é bissexual. “Eu sou bissexual e daí? Posso es-colher quem eu beijo? Quando quero beijar uma pessoa não peço atestado de preferência sexual, só depende dela

querer... Quero saber se posso ter opção!”, escreveu. Ao ser questionado por um fã, ele respondeu: “Tem dias que prefiro homens, tem dias que prefiro mulheres. Tenho que mudar? Eu me relaciono com pessoas, não com rótulos: gay, homo, hetero... Se há amor ou tesão, foi. Acho o suprassumo da caretice dividir o mundo entre gays e não gays. Ninguém me ensinou a amar assim. Aprendi a amar na Igreja.”

O que as celebs andam dizendo por aí...‘’Deixei de fumar. As crianças realmente funcionaram para mim. Graças a elas, estou conseguindo largar o vício.’’

Brad Pitt, ator

“Achava que ela (vagina) ficava atrás dos pelos pubianos e na horizontal. Você sabe, leste/oeste, não sul.’’ Do ator Matthew McConaughey, que fazia confusões sobre a anatomia feminina na

infância

‘’Beber e sair por aí atropelando os outros que nem têm nada a ver com isso, não pode! Sabe o que eu fiz? Não renovei a minha carteira. Se eu sei que vou beber, não dirijo mais’’

Zeca Pagodinho, cantor

“Eu nunca quis ir para o Japão. Simplesmente porque eu não gosto de comer peixe. E eu sei que é muito popular na África.”

Britney Spears, cantora e sem noção de geografia

“Eu acho que casamento gay é algo que deve ser entre um homem e uma mulher.”

Arnold Schwarzenegger, ator

“Sempre que eu assistir TV e ver os pobres passando fome, crianças em todo o mundo, eu sempre chorarei. Quero dizer, gostaria muito de ser magra como eles, mas não de viver com todas aquelas moscas, mortes, essas coisas.”

Mariah Carey, cantora

“Eu posso não ter o tipo de voz que você gosta, mas eu sei cantar. Ninguém poderá tirar isso de mim, porque cantar é um dom de Deus. Então, quando as pessoas dizem que eu não sei cantar, é como se insultassem Deus.”

Fergie, cantora

“Então, onde o Festival de Cinema de Cannes está sendo realizado este ano?”

Christina Aguilera, cantora (e colega de Britney Spears)

“Eu encaro meu trabalho como modelo como algo que estou fazendo para as pessoas negras em geral.”

Naomi Campbell, modelo e barraqueira

“Eu percebo que o meu lugar e posição na história é que eu sou a voz desta geração, desta década. Serei a voz mais alta.”

Kanye West, cantor e convencido

Feliz Ano Novo, pessoal! E até fevereiro!

Cláudia Raia Cláudia Raia parece estar

feliz com o namorado, o ator Jarbas Homem de Melo, e chegou a fazer uma decla-ração polêmica em recente entrevista. “Gosto, claro! Eu tenho um gaúcho do meu lado agora. Ele manda em mim. E manda muito bem (risos). Sabe mandar: leonino e gaúcho...”, confessou. O que será que o Edson Celu-lari estaria pensando?!?

Cleo Pires e Domingos Montagner

O ator Domingos Montagner é apontado como o pivô do fim do ca-samento de Cleo Pires e do publicitário João Vicente de Castro. Há cerca de um mês, o casal, que contracena na novela “Salve Jorge”, trocava carícias no estacionamento do Projac, no Rio.

O galã cinquentão, que é casado, não gostou de ser perguntado sobre o caso numa entrevista. Já Cleo evita o assunto, mas se puxar o papai, Fá-

bio Júnior, terá ainda muitos casamentos pela frente...

Page 45: Real magazine - January 2013

45janeiro 2013

Page 46: Real magazine - January 2013

46 janeiro 2013

Visão do Brasil

Alberto Luiz Schneider

BRASILBr

asil

ESQUE

RDA

O que é ser de “direita” ou de “esquerda”? Na ten-tativa de responder à questão, podemos de início rejeitar a assertiva segundo a qual não há mais diferenças. O que não existe mais é a Guerra Fria,

a mais severa polaridade político-ideológica do século XX, que opunha capitalismo, Estados Unidos e democracia liberal versus socialismo real, União Soviética, centralismo democrá-tico; mas continuam a existir posições políticas de fundo que diferenciam percepções políticas de esquerda e de direita.

Direita e esquerda fazem parte de famílias complexas, formadas por muitas posições – com muitas gradações e nu-ances – algumas delas divergentes entre si, a ponto de serem inconciliáveis – e frequentemente o são. Alguém pode assumir perspectivas tidas como de “direita” em determinados aspec-tos e de “esquerda” em outros. Não são raras as pessoas que admitem posições de “esquerda” em política e de “direita” em termos morais e comportamentais. Ou vice-versa.

Essa nomenclatura nasceu durante a Revolução France-sa. Os membros do Terceiro Estado (o “povo”), que pleitea-vam transformações no governo e no Estado, sentavam-se à esquerda da assembleia, ao passo que o clero e a nobre-za, que desejavam a conservação da forma de governo e Estado, se sentavam à direita.

O pensador italiano Norberto Bobbio, em seu ensaio “Direita e Esquerda” (Unesp, 2001) procurou demonstrar que a divisão de fundo persiste. A esquerda – com suas múlti-plas tendências – aponta para a igualdade, ou preconiza a sua busca, enquanto que a direita aceita a desigualdade, em nome de outros valores. Apenas a título de exemplo: as tendências liberais conservadoras – a forma mais moderna da direita contemporânea (mas não a única) – colocam a li-berdade individual como um valor superior a qualquer outro.

Bobbio argumenta que os ideais de esquerda fundamen-tam-se no ideal latino “sapere aude” (ouse saber), o que significa enfrentar a tradição constituída, seja intelectual ou política. No mundo contemporâneo – os ideais de igualdade, o epicentro do pensamento de esquerda – se traduzem na relativização dos direitos de propriedade e do livre comércio. Nos sentimentos feministas e anti-racistas. Na valorização da razão e do laicismo. Ou seja, na valorização do que é profano. A esquerda tende a valorizar a busca da felicidade, sem limitações ético-religiosas estritas, impostas pela tradição, o que deságua na defesa da legalização do aborto e na relativização do casamento, ge-neralizável a todas as pessoas, inclusive as do mesmo sexo, tornando-o também perfeitamente dissolúvel.

Os ideais de esquerda implicam em oposição às dife-rentes formas de oligarquias políticas, além da identificação

E DIREITA

Page 47: Real magazine - January 2013

47janeiro 2013

Alberto Luiz Schneideré Doutor em História pela Unicamp. Foi Professor da

Tokyo University of Foreign Studies e pesquisador Associado do Departamento de Português e Estudos Brasileiros do

King’s College London. Atualmente é professor colaborador de História do Brasil Colonial - USPESQ

UERD

A com as classes mais baixas da sociedade. Para a esquer-da, o crescimento econômico não é um valor absoluto, logo pode ser comprometido ante outras agendas, como a preservação ambiental, os interesses dos trabalhadores, etc. Em temos morais, a esquerda relativiza, ou flexibiliza, os conceitos de bem e mal, o que leva à defesa de penas mais brandas, eventualmente alternativas, para os criminosos. A esquerda, em geral, recusa a pena de morte.

A direita, afirma Bobbio, partiria do princípio “Nolialtum sa-pere sed time” (Não te envaideças de teus elevados saberes, mas teme-os). O que implica na defesa da propriedade e da liberdade individual. O individualismo e a liberdade – inclusive a de investimento e de comércio – devem prevalecer sobre a busca da igualdade, levando à crítica ao Estado tributador e distribuidor de direitos econômicos e sociais. As sensibilidades de direita tendem a supervalorizar a dimensão do sagrado, en-grandecida ante o profano. A família é identificada como a cé-lula mater da sociedade, o que implica na oposição ao aborto e ao casamento de pessoas do mesmo sexo. São valores de direita o elogio da nobreza e da retidão de caráter individual.

A busca da felicidade é – ou pode ser – um mal, pois afetaria as regras sociais e familiares, instituições garantido-ras da estabilidade, da hierarquia e da ordem, vistas como necessárias à existência. A obsessão com a segurança – pessoal, familiar ou nacional – é um valor caro à direita, daí a defesa do direito às armas, a valorização da polícia, dos mé-todos violentos de coerção, das penas duras, inclusive em relação à delinquência juvenil e ao uso de drogas. A direita tende a ser, comparativamente, mais tolerante em relação ao racismo e o sexismo.

Em termos econômicos, tende a preferir forte crescimento, mesmo que implique em agravamento da desigualdade ou na destruição ambiental. Daí a prioridade em investimentos em infraestrutura em relação aos programas sociais, vistos como pouco eficazes ou mesmo indutores ao comodismo. A recusa do igualitarismo não se restringe ao anticomunismo (oposição que praticamente não faz sentido no mundo contemporâneo), mas também na crítica ao Estado interventor. A direita, por pleitear a manutenção do status quo, tende a se identificar com as classes mais altas, desde que conservadoras, sentindo desconforto com as classes populares, seus hábitos e valores.

A maioria dos leitores se identificará com um ou outro va-lor ou sentimento tidos como de esquerda e de direita, em-bora possa prevalecer um ou outro conjunto. Assim também são as sociedades. O Datafolha submeteu os entrevistados a uma bateria de perguntas sobre assuntos polêmicos, a fim de auferir a inclinação dos brasileiros acerca de valores “liberais” e “conservadores”. Para 61% dos entrevistados, a pobreza brasileira pode ser relacionada a “falta de oportuni-dades iguais para que todos possam subir na vida”. Já para significativos 37% dos entrevistados, “problema é a preguiça de pessoas que não querem trabalhar” (Folha de S. Paulo, 25/12/2012). A primeira percepção pode ser classificada como de “esquerda”, a segunda como de direita. Na região Sul do país, 50% acham que a falta de oportunidades é o problema (noção de esquerda), e 48% culpam a preguiça (percepção de esquerda).

E DIREITA

Page 48: Real magazine - January 2013

48 janeiro 2013

Turis

mo

Mot

ores

A Lincoln estáde volta

Na primeira coluna do ano, destaque para a criação da “The Lincoln Motor Company”, que lançou uma nova linha de carros de luxo

Devaldo Gilini Júnior

MOTORESFo

tos:

Div

ulga

ção

A Lincoln, do grupo Ford, anunciou a “The Lin-coln Motor Company”, recriando a marca, e lançou o novo sedã MKZ dentro de seu pla-no estratégico para investimento no segmen-

to de carros de luxo. Segundo o presidente da Ford, Alan Mulally, as bases desse plano foram lançadas há

alguns anos, quando a empresa se desfez de outras marcas de luxo para se concentrar no desenvolvi-mento das marcas Ford e Lincoln. Destinada a atrair

consumidores que querem exclusividade, a Lincoln vai oferecer uma linha de veículos que combina design empolgante e inovação técnica.

O novo MKZ é o primeiro de quatro novos modelos a serem lançados nos próximos quatro anos para atrair esses novos consumidores de luxo, que surgem como uma poderosa força econômica e respondem por cer-ca de 25% das vendas de veículos desse segmento na América. Em um exemplo de como a marca pretende se renovar, a Ford informou que, pela primeira vez na história da marca, a Lincoln vai anunciar durante o pró-ximo Super Bowl, grande final do campeonato nacional de futebol americano, em 3 de fevereiro. E fará isso de um modo igualmente inovador, com a participação do atual astro da comédia americana, Jimmy Fallon, na criação do primeiro comercial do Super Bowl totalmen-te escrito pelas mídias sociais, com a participação dos consumidores pelo Twitter.

Mais econômicos Quem está pensando em comprar carro econômico

no Brasil deve conhecer o Programa Brasileiro de Eti-quetagem Veicular, que divulgou informações referentes aos carros mais econômicos e mais comercializados no Brasil. Os testes foram feitos nos carros da Ford, Volkswagen, Fiat, Kia, Renault, Peugeot, Hyundai e Hon-da. Conheça a lista dos veículos mais econômicos com relação ao item Consumo na Cidade: 1º lugar, Renault Clio 1.0 (direção mecânica e sem ar), 14,3 km/l; 2º Ford Fusion 2.5 Hybrid (ar e direção elétrica), 13,8 km/l; 3º Re-nault Clio 1.0 (ar e direção hidráulica), 13,1 km/l; 4º Fiat Uno 1.0 (sem ar e com direção mecânica), 12,7 km/l; 5º Fiat Novo Uno 1.4 (sem ar e com direção mecânica) e o Toyota Etios 1.3 HB (com ar e direção elétrica): 12,5 km/l.

Confira o ranking do Ciclo Rodoviário: 1º Renault Clio 1.0 (sem ar e com direção mecânica), 15,8 km/l; 2º Fiat Uno 1.0 (sem ar e com direção mecânica), 15,6 km/l; 3º Fiat Novo Uno 1.0 (sem ar e com direção mecânica), 15,2 km/l; 4º Peugeot 207 HB Blue Lion 1.4 (sem ar e com direção mecânica) e VW Polo BlueMotion (com ar e direção elétrica ou hidráulica), 15,0 km/; 5º Novo Gol BlueMotion (com ar e direção mecânica), 14,9 km/l.

Page 49: Real magazine - January 2013

49janeiro 2013

Citroën DS5

A Citroën iniciou no final do ano passado as vendas do DS5 no Brasil, modelo top de sua Linha Distintiva DS e que fez grande sucesso na última edição do Sa-lão Internacional do Automóvel de São Paulo. O Citroën DS5 se beneficiou de uma fonte de inspiração mágica e ousada: o concept-car C-SportLounge, referência de personalidade esportiva e eficiência aerodinâmica.

O Citroën DS5 surpreende por seu estilo, suas propor-ções e silhueta única, com ares de “Shooting-break” e animada com um inegável espírito Grand Turismo.

Sua frente apresenta logo de cara sua personalida-de - e confirma que ele pertence à linha DS -, com uma entrada de ar generosa, ampla grade frontal cromada integrando os chevrons, o símbolo da linha DS estra-tegicamente posicionado acima da grade frontal e um olhar afiado, destacado por uma assinatura luminosa em LED. Seus flancos esculpidos captam o olhar e misturam a sombra e a luz. Luz refletida por uma espa-da cromada e afinada, que vai da ponta do farol até os vidros dianteiros… Sombra encontrada no desenho em relevo do para-lama traseiro, uma das características próprias aos modelos da linha DS. A traseira em for-mato de pirâmide reforça ainda mais o estilo dinâmico do Citroën DS5. Apoiado em uma bitola larga, subli-nhada por dois canos de escapamento integrados ao para-choque traseiro, e valorizada por uma assinatura traseira feita de 6 guias de luz.

Museu da Audi, em Ingolstadt

O museu móvel da Audi em Ingolstadt apresenta, até o dia 17 de março, a exposição especial “Audi lab future: mobility”, que visa mostrar as iniciativas da marca nas áreas dos futuros motores, energias e urbanização. A área de exibição dos futuros motores da Audi apresenta as tecnologias em desenvolvimento, juntamente com os motores TDI e TFSI, que continua-rão a ser os pilares de sustentação da marca. Esta área temática centra-se na eletrificação do powertrain dentro do conceito Audi e-tron, tecnologia plug-in híbrida que a montadora alemã está especialmente focada.

Juntamente com parceiros especializados, a fábrica está trabalhando também no desenvolvimento do Audi e-gas. Ao mesmo tempo, a marca dos quatro anéis está envolvida em projetos para trazer novos combus-tíveis biodegradáveis para o mercado: o Audi e-ethanol e o Audi e-diesel, ambos de CO2 neutro. O museu da Audi inclui três veículos futuristas: a plataforma tecno-lógica do Audi R8, o Audi R18 e-tron quattro – o carro da corrida de Le Mans, e o novo Audi A3 Sportback TCNG, que funciona com o Audi e-gas.

Impreza 2.0 - Sport Sedan

Simultaneamente ao lançamento do Impreza XV, a Subaru lançou no Brasil o Impreza 2.0-Sport Sedan, que apresenta maior nível de conforto e quantidade de acessórios que a versão anterior. Disponível nas cores preto, prata e cinza, com linhas mais nítidas e marcan-tes que reforçam a proposta esportiva do veículo, o carro conta com freios a disco na dianteira e a disco sólido na traseira, Sistema Antitravamento ABS e EBD (distribuição eletrônica de força entre os eixos), faróis dianteiros com máscara negra e brake light (luz de freio extra, colocada na altura do vidro traseiro).

A prova da tradição e tecnologia da Subaru em todo o mundo também está presente no Sedan e atende pelo nome de Symmetrical All-Wheel Drive, sistema de tração integral 4x4 que garante resposta rápida na pista e ex-celente performance em circuitos molhados. As confor-táveis dimensões externas do Impreza 2.0-Sport Sedan são completadas com o interior melhorado nesta atual versão. Mais conforto e espaço traduzidos na cabine bem dimensionada, composta por painéis e portas mais adaptados ao motorista, air bag frontal para passageiro e motorista, lateral e cortina, sistema imobilizador, apoio de cabeça para bancos dianteiros e traseiros e assentos de couro. No cockpit, barras de aço tubular que atuam como uma cela de sobrevivência, garantindo a seguran-ça do motorista e passageiros em caso de acidente.

Page 50: Real magazine - January 2013

50 janeiro 2013

Espo

rte

Espo

rte

ESPORTEEs

port

e

Messi, pela quartavez, é eleito o melhor do mundo

Aos 25 anos, o argentino Lionel Messi se tornou no dia 7 de janei-ro o primeiro jogador a conquistar quatro vezes seguidas o prêmio de melhor do mundo da Fifa, superan-do o espanhol Iniesta e o português Cristiano Ronaldo. “Penso no pre-sente, em ganhar tudo o que puder, para no final da carreira olhar para trás e ter a dimensão do que con-quistei”, disse o argentino, quando perguntado se algum dia iria se sentir o maior de todos os tempos. Neymar concorria ao bicampeona-to do Prêmio Puskas, de gol mais bonito de 2012, mas perdeu para o eslovaco Stoch, do Fenerbahçe da Turquia.Vicente Del Bosque, da seleção espanhola, foi eleito o me-lhor treinador e a americana Abby Wambach, a melhor jogadora de 2012. Os laterais Marcelo e Daniel Alves entraram na seleção do ano.

Foto

: Mow

a P

ress

Foto

: Iva

n S

tort

i - S

anto

s Fu

tebo

l Clu

be

Montillo é o maiscaro jogador da história do Santos

Depois de meses de negocia-ção, o Santos anunciou no início do ano a contratação do meia Mon-tillo, ex-Cruzeiro. O argentino foi a contratação mais cara da história do Peixe, que pagou 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 16 mi-lhões) e cedeu o volante Henrique por 60% dos direitos econômicos do jogador. Os outros 40% perten-cem ao banco BMG e a um grupo de empresários. O Santos tam-bém fechou com os meias Cícero e Pinga, ex-São Paulo e Inter-RS, respectivamente, o volante Renê Júnior-ex-Ponte Preta e o zagueiro Neto, ex-Guarani. Nenê, do Paris--Saint Germain, também pode acertar com o Santos.

Flamengo enxuga quadro funcional para sanar finanças

Eleito presidente do Flamengo em dezembro, Eduardo Bandeira de Mello iniciou um processo de enxugamento do quadro de funcio-nários do clube. Segundo o blog “Primeira Mão”, do Globo.com, o Flamengo tem hoje cerca de 700 funcionários e em torno de 150 de-verão ser demitidos numa primeira leva, podendo o número aumentar

Oscar é indicado ao Hall da Fama nos Estados Unidos

O brasileiro Oscar Schmidt foi in-dicado para integrar o Hall da Fama do Naismith Memorial Basketball, em Springfield, nos Estados Uni-dos. Já integrante do Hall da Fama da Fiba (Federação Internacional de Basquete), o “Mão Santa” pode fazer companhia ao pivô Ubiratan Maciel, campeão mundial em 1963, e Hortência, campeã mundial em 1994, presentes entre os imortais do Naismith Memorial Basketball. Pela seleção, Oscar marcou 7.693 pontos em 326 partidas oficiais e ganhou a medalha de bronze do Mundial de 1978 e a de ouro dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis-1987, quando o Brasil derrotou os Estados Unidos na final por 120 a 115.

Brasileira é a melhor do mundo no handebol

A ponta Alexandra Nascimento foi escolhida como melhor joga-dora de handebol do mundo em 2012, após enquete realizada pelo site da IHF (Federação Internacio-nal de Handebol). Aos 31 anos, a jogadora foi o principal destaque na ótima campanha da seleção brasileira nas Olimpíadas de Lon-dres, quando chegou às quartas de final, sendo eliminada apenas pela campeã olímpica Noruega. Alexandra receberá seu prêmio no dia 27 de janeiro, data da final do Mundial masculino de handebol, na Espanha. Foi a primeira vez que um atleta brasileiro venceu a maior premiação da modalidade.

a 300 ao longo de 2013. Com as finanças abaladas, o clube celebrou o fechamento de um contrato de patrocínio com o fornecedor Adi-das, no valor de 13,4 milhões de euros (cerca de R$ 35 milhões). Em campo, porém, o time segue sem novidades em relação a reforços.

Page 51: Real magazine - January 2013

51janeiro 2013

Felipão convoca para amistoso em Londres

Técnico faz primeira convocação após a sua volta ao comando da equipe nacional no dia 22. “Nova seleção” estreia em Wembley contra

a Inglaterra no dia 6 de fevereiroDa Editoria

A nova cara da seleção brasileira começará a ser desenhada no dia 22 de janeiro, quando o téc-nico Luiz Felipe Scolari fará a primeira convo-cação após a sua volta ao comando da equipe

nacional. Felipão vai convocar o grupo para o amistoso contra a Inglaterra no dia 6 de fevereiro, às 19h30, no Estádio de Wembley, em Londres, e a expectativa é sobre o retorno de veteranos como os meias Ronaldinho

Gaúcho, do Atlético-MG, Kaká, do Real Madrid, e até o zagueiro Lúcio, que vai defender o São Paulo em 2013.

Em entrevista ao portal Terra, Scolari disse que a in-clusão de Ronaldinho na seleção dependerá “somente do seu compromisso com a equipe”. Segundo o técni-co, “todos os jogadores brasileiros que estão no Brasil ou fora poderão fazer parte do grupo se estiverem em condições de ajudar o grupo”, declarou Scolari. Felipão disse também que a idade não será empecilho para a chamada de um jogador. “Existem jogadores de 31, 32 ou 33 anos que podem tranquilamente jogar uma Copa do Mundo”, garantiu.

IngressosSegundo o site da Federação Inglesa de Futebol,

os ingressos para Inglaterra x Brasil estão esgotados. Aos brasileiros que ainda sonham em ver o primeiro jogo da seleção ao vivo em 2013, o jeito vai ser apelar

aos cambistas. Apesar da prática ser proibida no país, em jogos passados da seleção em Londres era fácil encontrar cambistas vendendo ingressos por até três ou quatro vezes o valor real.

Após o jogo contra a Inglaterra, o Brasil já tem con-firmado mais um amistoso na Europa neste primeiro semestre. Será contra a Itália, no dia 21 de março, em Genebra, na Suíça. Outros amistosos agendados para

2013, antes da Copa das Confederações, serão contra a França e a Inglaterra no Brasil.

Copa das ConfederaçõesApresentado oficialmente em 29 de novembro do

ano passado em substituição ao demitido Mano Mene-zes, Luiz Felipe Scolari reestreia na seleção em Londres ao lado de Carlos Alberto Parreira, que volta a ocupar o cargo de coordenador técnico.

Em junho, Felipão enfrentará sua primeira com-petição oficial com a seleção desde 2002, quando conquistou o pentacampeonato mundial na Copa da Coreia e do Japão. A Copa das Confederações, no Brasil, será o grande teste da equipe nacional antes da Copa do Mundo de 2014. O Brasil está no grupo A, ao lado de Japão, Itália e México. No grupo B estão Espanha, Uruguai, Taiti e o campeão africano, que será definido em fevereiro.

Foto

s: M

owa

Pre

ss

Na volta à seleção, Felipão e Parreira preparam lista de convocados O meia Kaká tem boas chances de enfrentar a Inglaterra

Page 52: Real magazine - January 2013

52 janeiro 2013

Libertadores da AméricaA mais importante competição sul-americana dá a largada no final de janeiro. Confira os grupos e as novidades dos clubes brasileiros

Da Editoria

A Taça Libertadores da América 2013 tem o pontapé inicial este mês, com a realização da chamada Pré-Libertadores, com a participa-ção de duas equipes brasileiras: Grêmio e São

Paulo. Já garantidos na primeira fase da competição, Corinthians, o atual campeão, Palmeiras (campeão da Copa do Brasil 2012), Fluminense (campeão brasileiro 2012) e Atlético Mineiro (vice-campeão brasileiro 2012) farão as suas estreias em fevereiro.

Os tricolores gaúcho e paulista serão os primeiros brasucas a entrar em campo, disputando uma vaga na primeira fase da competição. No dia 23 de janeiro o Grêmio tem uma parada indigesta, enfrentando a LDU do Equador em Quito, enquanto o São Paulo recebe

o Bolívar, provavelmente no Pacaembu, já que o clube deve perder alguns mandos de jogos no Morumbi, em função da confusão na final da Sul-Americana de 2012, contra o Tigres da Argentina.

Os jogos de volta da Pré-Libertadores estão marca-dos para o dia 30 de janeiro. O Grêmio decide a classi-ficação jogando em sua nova arena, em Porto Alegre, e o São Paulo vai atuar na altitude de La Paz contra os bolivianos. Se os dois tricolores avançarem haverá confrontos entre times brasileiros já na primeira fase da competição. O Grêmio cairá no grupo 8, ao lado do Flu-minense, e o São Paulo no grupo 3, do Atlético Mineiro.

Depois de vender Lucas para o Paris Saint-Ger-main, o clube contratou o veterano zagueiro Lúcio,

Espo

rte

Espo

rte

Espo

rte

Embalado pelo título mundial conquistado contra o Chelsea, o Corinthians vai em busca do bicampeonato na Taça Libertadores da América

Foto

: Get

ty Im

ages

for T

OY

OTA

Page 53: Real magazine - January 2013

53janeiro 2013

GRUPO 3Arsenal (Argentina) The Strongest (Bolívia) Atlético-MG:São Pauloou Bolívar (Bolívia)

GRUPO 2Sporting Cristal (Peru)Libertad (Paraguai) PalmeirasTigre (Argentina)ou Anzoátegu (Venezuela)

GRUPO 8FluminenseHuachipato (Chile) Caracas (Venezuela) Grêmioou LDU (Equador)

GRUPO 5CorinthiansSan Jose (Bolívia) Millonarios (Colômbia) Tijuana (México)

Veja a tabela completa da Libertadores no site da Con-federação Sul-Americana de

Futebol (Conmebol):www.conmebol.com

LIBERTADORES 2013 – OS GRUPOS

GRUPO 1 Barcelona (Equador) Nacional (Uruguai)Boca Juniors (Argentina)Toluca (México)

GRUPO 4Velez Sarsfield (Argentina) Peñarol (Uruguai) Emelec (Equador) Iquique (Chile)ou León (México)

GRUPO 6Santa Fé (Colômbia) Cerro Porteño (Paraguai) Real Garcilaso (Peru) Tolima (Colômbia)ou Cesar Vallejo (Peru)

GRUPO 7 Deportivo Lara (Venezuela) Universidad de ChileNewell’s Old Boys (Argentina) Olimpia (Paraguai)ou Defensor (Uruguai)

os atacantes Aloísio (ex-Figueirense) e Negueba (ex--Flamengo, que se contundiu no primeiro treino e pode ficar afastado por seis meses) e sonhava no início de janeiro em contratar por empréstimo o atacante chileno Vargas, que está no Napoli, da Itália.

Coincidentemente, o Grêmio também tentava a con-tratação de Vargas junto ao time italiano. Além disso, o time gaúcho fechou com o veterano goleiro Dida, ex-Portuguesa, o atacante William José, ex-São Paulo, e os zagueiros Cris, ex-Galatasaray, e Anderson Polga, ex-Corinthians.

CorinthiansAtual campeão da Libertadores e com a moral eleva-

da após o título mundial conquistado sobre o Chelsea, em dezembro, no Japão, o Corinthians entra na com-petição sonhando com o bicampeonato. E para isso reforçou ainda mais a equipe, contratando o meio-cam-po Renato Augusto, ex-Bayer Leverkusen, e o atacante Alexandre Pato, ex-Milan. O jogador, que custou R$ 40 milhões aos cofres do Timão, é a maior aposta do clube na temporada, apesar do histórico de seguidas lesões que Pato sofreu na Itália. O time ainda tentava a contra-tação do zagueiro Dedé, do Vasco, no início deste mês.

Palmeiras O Verdão vive um dilema na temporada 2013. Ao mes-

mo tempo em que volta a disputar a Libertadores, terá que amargar a disputa da Série B do Brasileiro. Vivendo uma profunda crise política, o Palmeiras pouco investiu na

contratação de reforços. O goleiro Fernando Prass, ex--Vasco, foi a principal novidade da equipe até a segunda semana de janeiro, enquanto o volante Marcos Assunção, referência do meio-campo palmeirense, deixou a equipe e negociava com o Santos. Riquelme, ex-Boca Juniors, era o sonho de consumo dos palestrinos na virada do ano.

Fluminense O atual campeão brasileiro aposta no poder do

conjunto e no perfil vitorioso do técnico Abel Braga para finalmente conquistar a América. Sem baixas no elenco, o tricolor carioca contratou o lateral direito Wellington Silva, do rival Flamengo, e negociava com o meio-campo Felipe, que deixou o Vasco, e com o lateral esquerdo Fabián Monzón, do Lyon, da França.

Atlético-MG

O Galo comemora a volta à Libertadores depois de uma longa ausência. A última participação do Atlético--MG na competição foi em 2000. Apostando as fichas no elenco comandado por Ronaldinho Gaúcho, o time mineiro também foi às compras. Fechou com o volante Gilberto Silva, ex-Grêmio, o atacante Alecsandro, ex--Vasco, o volante Rosinei, ex-América do México, e o atacante Luan, ex-Ponte Preta. O time disputou com o Santos a contratação de Robinho junto ao Milan, mas a pedida de 10 milhões de euros do time italiano e os salários de R$ 1,1 milhão livre de impostos requisitado pelo jogador impediram o negócio. Robinho ficará no Milan pelo menos até junho.

Page 54: Real magazine - January 2013

54 janeiro 2013

Victory Design and WorksPós-Construção; Limpeza de Casas e Empresas

(leves e pesadas), Manutenção; Limpeza de Carpetes(Secagem de Carpetes); Remoção de Itens, Coleta de

Doações (roupas, bolsas, calçados, bijuterias em geral…)Honestidade e bom preço

07906 966 [email protected]

Cla

ssifi

cado

s

COSTURAS E REFORMASVICTORY DIVINE

Faz, reforma, ajusta, conserta, roupas etc; do social ao esportivo; cortinas e enxovais; alfaiataria em geral; faz

remendos invisíveis, barra original em jeans...O melhor do Reino Unido em Londres para você

078 9678 [email protected]

TRADUÇÃOPortuguês e Italiano0800 633 5985

Anuncie aqui

020 8133 [email protected]

TRADUÇÕESPortuguês para inglês / Inglês para português

Revisão de teses, artigos cientí�cos, livros, materiais de divulgação e press releases. [email protected]

TRADUÇÃO JURAMENTADA, CERTIFICADA, LEGALIZAÇÃO ITALIANO - INGLÊS - PORTUGUÊS 

ADRIANA FORESTI 07960232529 www.facebook.com/AdrianaTraduzioni

TRADUTORA ITALIANA 

Page 55: Real magazine - January 2013

55janeiro 2013

Page 56: Real magazine - January 2013

56 janeiro 2013

A origem das palavras cruzadas

A brincadeira que inspi-rou um dos passatempos mais populares de nossos tempos data do século IV a.C. Nos laterculus, como o jogo era conhe-cido, os antigos romanos tinham de formar palavras cruzando-as de maneiras que constituíssem palín-dromos - isto é, podiam ser lidas tanto na vertical quanto na horizontal, ou de frente para trás e vice--versa. “As inscrições mais antigas desse jogo foram encontradas nas ruínas de Pompéia, a cidade italia-na destruída no ano 79 pela erupção do Vesúvio”, afirma o designer de jogos Luiz Dal Monte Neto. Nos moldes atuais, porém, as palavras cruzadas apare-ceram pela primeira vez no jornal New York World, em 22 de dezembro de 1913. O inglês Arthur Wynne, responsável pela seção “Diversão” do jornal, recebeu a incumbência de inventar um jogo espe-cialmente para a edição dominical.

Wynne baseou-se em um passatempo que conhecera quando criança e que tinha regras seme-lhantes às dos laterculus romanos. Mas, em vez de fornecer as palavras que deveriam ser cruza-das, Wynne resolveu dar apenas dicas e criou um diagrama na forma de um losango. Uma década de-pois, a criação de Wynne já estava em jornais euro-peus, além de em todo o continente americano.

PALAVRAS CRUZADASPa

lavr

as C

ruza

das

Page 57: Real magazine - January 2013

57janeiro 2013

MÔNICA

Môn

ica

Page 58: Real magazine - January 2013

58 janeiro 2013

Associação Brasileira de Iniciativas Educacionais no Reino Unido (ABRIR)Fornece orientação sobre professores (seleção, contratação, treinamento, qualificação), currículo, material didá-tico/paradidático e rede de contato com outros grupos no Reino [email protected]

Associação Brasileira no Reino Unido (ABRAS) Assistência em todos os assuntosrelacionados à vida dos brasileiros noReino Unido, inclusive atendimentosna área de imigração.59 Station Road – NW10 4UX020 8961 [email protected]

Casa do Brasil em LondresOferece orientação jurídica e psi-cológica, serviços de intérpretes, tradução juramentada e convênios médicos e dentários. 21 Foley Street London W1W 6DR Telefone: 020 7580 0133 Fax: 020 7637 1045 [email protected] www.casadobrasil.org.uk

Citizens Advice BureauONG que oferece aconselhamento em diversas áreas, com vários escri-tórios no Reino Unido.www.citizensadvice.org.uk

Consulado Brasileiro na Inglaterra3 Vere Street (quase esquina com Oxford Street)London W1G 0DHTelefone: 020 7659 1550Fax: 020 7659 1554www.cglondres.itamaraty.gov.br/pt-br

Consumer DirectO Consumer Direct funciona como uma espécie do nosso Procon (Fun-dação de Proteção e Defesa do Con-sumidor) do Reno Unido, orientando em relação aos direitos e a quaisquer problemas que o consumidor possa vir a enfrentar.www.consumerdirect.gov.uk

Embaixada do Brasil em Londres14-16 Cockspur Street, perto da Trafalgar Square (London SW1Y 5BL) 020 7747 [email protected]

EmbratelLigações a cobrar para o Brasil.0800 890 055

Emergência: disque 999Para contatar a polícia, bombeiros e ambulância. A chamada é gratuita.

Gay Switchboard Informações sobre acomodação, ‘civil partnership’, imigração e legislação, entre outros. 020 7837 7324 (24h)

Home OfficeImmigration &Nationality DirectorateWhitgift Centre Wellesdey Road – Croydon CR19 1ATConcessão e extensão de vistos:087 0606 7766Solicitação de formulário para exten-são de visto: 087 0241 0645

Immigration Advisory Service (IAS)Orientação jurídica em inglês sobre pedidos de vistos.County House: 190 Great Dover Stre-et - 2º andarLondon SE1 4YB020 7967 1200www.iasuk.org

Serviços pelos direitos da mulher latino-americana (LAWRS)Ajuda mulheres que sofrem de mal-tratos e violência doméstica.52-54 Feathrstone St. - London EC1 8RT020 7336 0888 - 0844 264 0682 [email protected]

Legal Advice CentrePresta orientação e oferece informa-ções práticas legais gratuitas aces-sando-se o site www.legal-advice--centre.co.uk/askus/

Money ClaimMoney claim é um serviço on-line que pode ser utilizado caso alguém lhe deve dinheiro. Você também pode re-ceber orientações caso esteja sendo processado na justiça por débito. A página da Money claim na internet é www.moneyclaim.gov.uk

Naz Vidas A ONG oferece acesso gratuito às

clínicas que cuidam da saúde sexual, onde os pacientes contam com o auxílio de intérpretes e podem fazer exames que incluem testes de HIV, HPV, sífilis, gonorreia, hepatites A, B e C e clamídia. Serviço gratuito de apoio, assistência e aconselhamento sobre Aids. 30 Blacks RoadLondon W6 9DT020 8834 [email protected]

Projeto Latino-Americano para portadores de deficiência020 7793 8399www.ladpp.org.uk

Shelter Entidade que presta serviços de aconselhamento relacionados a mo-radia. Se você tem problemas com o seu landlord ou com a sua imobiliária, pode acionar este serviço gratuito para buscar orientação. O Shelter também tem informações sobre housing benefit, council housing, compra, aluguel e outras questões. 0808 800 4444 england.shelter.org.uk/

Transport for LondonPlanejamento de jornada em metrôs, trens e ônibus.020 7222 1234www.tfl.gov.uk

UK Concil for International Student AffairsInformações para estudantes estran-geiros sobre vistos, cursos,bolsas de estudo e assuntos relacionados ao ensino no Reino Unido. 020 7107 9922www.ukcosa.org.uk

IRLANDAAssociação das Mamães Brasileiras na Irlanda (AMBI)Entidade que promove a cultura bra-sileira e o ensino da língua portugue-sa aos filhos de brasileiros no país. A associação faz reuniões e eventos em Dublin no The Lantern Centre, 17 Synge Street, Dublin [email protected]/site/ambidublin

Embaixada do Brasil na IrlandaBlock 8, Harcourt Centre Charlotte WayDublin 2, IrlandaTelefone: +353 1 4756000Fax: +353 1 4751341dublin.itamaraty.gov.brv

Page 59: Real magazine - January 2013
Page 60: Real magazine - January 2013