Realidade e Perspectivas Foco no ARROZ · A constatação de que o etanol não vai ser ... Sob...

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Agronegócio Realidade e Perspectivas Foco no ARROZ Araranguá SC 7 de Março de 2013 Vlamir Brandalizze 41 3379 8719 [email protected]

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Agronegócio Realidade e Perspectivas Foco no ARROZ Araranguá SC 7 de Março de 2013

Vlamir Brandalizze 41 3379 8719 [email protected]

• Brasil precisa de 90 novas usinas de cana em 10 anos • 25/09

• Produção adicional de etanol evitaria crescimento da importação de gasolina Luiz Silveira O Brasil precisaria construir 90 novas usinas de cana-de-açúcar até 2021 para reduzir a importação de gasolina, segundo cálculos divulgados na quinta-feira (20-09) pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). Essas novas usinas, produzindo exclusivamente etanol, seriam capazes de gerar uma produção adicional potencial de 27 bilhões de litros, o equivalente a 18 bilhões de litros de gasolina. Por outro lado, se a produção de etanol não se expandir, a necessidade de importação de gasolina saltaria de 6 bilhões em litros em 2012 para 20 bilhões de litros em 2020, já considerando um pequeno aumento na capacidade doméstica de refino do combustível fóssil. “Haverá uma recuperação da produtividade agrícola e uma expansão das usinas existentes [que aumentarão a oferta de etanol], mas evitar o rombo que existirá no mercado brasileiro de combustíveis em 2021 exige decisão a ser tomada agora”, afirmou o presidente interino da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues. Uma nova usina de etanol, incluindo os investimentos agrícolas, leva pelo menos três anos para começar a funcionar. A estagnação da produção de etanol tem feito crescer as importações de gasolina para abastecer o aumento da frota nacional de veículos leves. Nos últimos 12 meses, a Petrobras registrou um prejuízo de cerca de R$ 1 bilhão com a importação de gasolina, que é revendida no mercado interno a preços mais baixos do que os pagos no mercado externo. No mesmo período, foram mais de US$ 3 bilhões em importações de gasolina. Se a produção interna de etanol não avançar, considerando o crescimento da frota e a manutenção dos preços atuais, o prejuízo da Petrobras chegaria a R$ 6 bilhões anuais em 2021, segundo a Unica. Além disso, a entidade argumenta que a construção dessas 90 novas usinas geraria investimentos de R$ 100 bilhões em bens de capital, sobretudo equipamentos industriais e máquinas agrícolas. “Praticamente toda essa demanda por bens de capital, ou uns 95%, seriam plenamente atendidos pela indústria nacional”, acrescenta Pádua. O executivo acredita que o governo está se sensibilizando para a necessidade de se ampliar a competitividade do etanol. “Acredito que haverá uma política para a competitividade do etanol, independentemente da política de preços da gasolina”, disse a jornalistas. O preço da gasolina para as distribuidoras é mantido abaixo do valor praticado no exterior como forma de o governo controlar a inflação. Ao mesmo tempo, o preço artificialmente baixo da gasolina gera um teto de preço para o etanol, que não tem os preços controlados, pois os motoristas de carros flex podem optar pelo combustível com a melhor relação custo-benefício. Mas a questão do preço da gasolina, simplesmente, não resolveria o problema do etanol. “Se a gasolina subir 100% hoje, mas ficar sem subir por 10 anos, ninguém vai investir em uma usina de etanol”, afirma Pádua. Sou Agro

• Obrigatório ou não, etanol está nos EUA para ficar • 27/08 por Janet McGurty e Matthew Robinson

NOVA YORK (Reuters) - Nos últimos cinco anos, o governo norte-americano pagou às companhias de combustíveis bilhões de dólares em subsídios para compra de etanol produzido domesticamente, à base de milho, viabilizando parte da oferta de gasolina do país. Agora seria preciso pagar a elas para que não comprem. A pior seca em mais de meio século reanimou o forte debate sobre alimentos versus combustíveis. Produtores de alimentos e de animais estão pedindo que o presidente Barack Obama abandone --pelo menos temporariamente-- a obrigatoriedade imposta pelo governo, que exige converter mais de um terço da safra de milho dos EUA para o etanol. O presidente tem três meses para decidir. Especialistas dizem que mesmo que ele renuncie ao Renewable Fuel Standard (RFS), isso não vai, necessariamente, liberar muito milho para alimentos e ração animal.

Na verdade, a menos que os preços do milho subam mais 2 dólares ou os preços do petróleo caiam drasticamente, isso pode não fazer nenhuma diferença.

Mesmo sem a obrigatoriedade, um terço da oferta de gasolina do país precisa conter etanol, para atender a regras não relacionadas de ar limpo, principalmente na Califórnia e na Costa Leste. Nenhuma outra substância disponível pode oxigenar a gasolina de forma tão eficaz, ajudando na queima de forma mais limpa.

Mais importante, o etanol é 1 dólar mais barato do que os outros tipos de aditivos para aumentar octanagem, que refinarias utilizam para elevar a eficiência do combustível. "Mesmo com uma redução na renúncia, ainda há um incentivo econômico para a indústria de combustíveis para utilizarem o etanol como um aditivo oxigenado", disse Maureen Cannon, especialista em químicos e negócios agrícolas e vice-presidente do Grupo de Valence, um banco de investimentos especializado em produtos químicos. Diferente de cinco anos atrás, quando o etanol era um combustível marginal e relativamente caro que exigia pesados ??subsídios do governo para sobreviver, agora é uma fonte competitiva de energia. ALIMENTOS VS. COMBUSTÍVEIS A constatação de que o etanol não vai ser facilmente retirado da oferta de gasolina dos EUA aparece assim que um renovado debate entre alimento ou combustível ganha força. Uma severa seca encolheu a safra de milho, levando os preços a subirem mais de 60 por cento em apenas três meses, para uma alta recorde acima de 8 dólares por bushel. Sob pressão de produtores de gado e de aves indignados, que viram os custos de sua ração subirem, vários governadores estaduais solicitaram à Agência de Proteção Ambiental (EPA) renúncias à obrigatoriedade de mistura do etanol. A agência, que negou um recurso semelhante em 2008, deve decidir até meados de novembro como irá proceder. No entanto, remover a obrigação RFS não vai mudar o fato de que a Lei do Ar Limpo de 1990 exige que as empresas de combustível vendam uma mistura mais limpa, chamada de gasolina reformulada (RFG, na sigla em inglês) ou RBOB, em regiões mais populosas do país. "Se a EPA flexibilizar o padrão para o etanol, as refinarias podem produzir a gasolina convencional, mas elas não seriam capazes de produzir gasolina RFG", disse Mark Routt, conselheiro sênior para a KBC Advanced Technologies, baseada em Houston. Originalmente concebido como um caminho para as nove cidades mais poluídas dos Estados Unidos limparem o ar, o RFG agora é um combustível necessário em cerca de 30 por cento dos postos do país.

• Argentina manterá oferta de milho apesar de mistura de etanol • 22/10

• Por Maximilian Heath A Argentina deverá ajudar a reabastecer as ofertas globais de milho com uma colheita recorde nesta temporada, mesmo que a indústria doméstica de etanol em rápido crescimento coloque novas demandas sobre o segundo maior exportador mundial. A produção de etanol no país da América do Sul deve mais que dobrar no próximo ano, uma vez que as novas unidades produtoras do biocombustível estão em conformidade para atender a demanda gerada por leis, que dizem que a gasolina precisa conter 5 por cento de etanol. Diferentemente do maior exportador de milho, os Estados Unidos, onde as plantas de etanol consomem 40 por cento da colheita, as

usinas argentinas devem absorver apenas 1,2 milhão de toneladas --uma fração das colheitas em constante crescimento do país. O governo espera uma safra recorde nesta temporada de 24,5 milhões de toneladas. Isso significa que as necessidades da indústria de etanol representam menos de 5 por cento da produção. As exportações totais de milho da Argentina devem aumentar para 18,5 milhões de toneladas, ante as 16 milhões na última campanha afetada pela seca, de acordo com as estimativas do Departamento de Agricultura norte-americano.

A produção de etanol deve aumentar de cerca de 250 mil toneladas este ano, para 600 mil toneladas em 2013, um salto de 140 por cento, com novas usinas começando a operar, de acordo com o Programa Nacional de Biocombustíveis.

Em 2011, a Argentina produziu apenas 130 mil toneladas de etanol. Fontes da indústria do milho na Argentina disseram também que ao invés de ameaçar as exportações em época de aperto global das ofertas, o boom do etanol poderia impulsionar os plantios em áreas mais distantes dos portos, onde os custos mais altos de transporte tornam a exportação pouco atraente. "Isso vai estimular o plantio e a produção de milho", disse Martin Fraguio, diretor executivo da indústria de milho da Argentina Maizar.

• Reuters

• Mais biodiesel na mistura traria impacto inflacionário insignificante • 20/02

• A ABIOVE – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais divulga os resultados de uma pesquisa inédita, feita pela Fundação Getúlio

Vargas (FGV), que revela ser mínimo o impacto inflacionário para o consumidor final, caso seja autorizado um aumento dos atuais 5% (B5) para

7% (B7) de biodiesel na mistura com diesel fóssil.

Os resultados da pesquisa foram apresentados no dia 31 de janeiro à Casa Civil da Presidência da República. As análises da FGV estimaram

impactos sobre os índices agregados IPCA, IPA e IGP-M, além dos subgrupos “Cesta Básica” e “Transporte Urbano de Passageiros”.

Em termos de índices agregados, um aumento da mistura de B5 para B7 – realidade absolutamente possível ainda para 2013, suprida, se

necessário, exclusivamente com o óleo de soja à disposição no mercado – geraria uma elevação de apenas 0,014 ponto percentual (p.p.) no IPCA,

0,035 p.p. no IPA e 0,027 p.p. no IGP-M. Para tornar os valores mais palpáveis, consideremos a expectativa do mercado para o IPCA e para o

IGP-M para os próximos 12 meses, estimados em 5,53% a.a. e 5,43% a.a., respectivamente. Na prática, os impactos mensurados em virtude do

aumento do uso do biodiesel surtiriam pouca ou nenhuma alteração perceptível no bolso do consumidor.

São semelhantes a esses os resultados obtidos para os indicadores desagregados “Cesta Básica” e “Transporte Urbano de Passageiros”. No

primeiro caso, o eventual B7 geraria um impacto inflacionário de 0,051 p.p. sobre os preços da cesta básica. Na prática, tomando como exemplo o

preço da cesta na cidade de São Paulo, se passaria do valor atual de R$ 304,90 para um novo valor de R$ 305,06, um incremento de 16 centavos.

Por outro lado, quando observados os impactos do B7 sobre as tarifas de ônibus de dez capitais brasileiras, conclui-se que, em geral, o aumento da

passagem se mantém ao redor de meio centavo. Já um eventual B10 levaria ao aumento de um centavo na tarifa de ônibus urbano.

A ocasião para que um aumento de biodiesel na mistura com diesel seja anunciada é oportuna, pois o trabalho mostra que o governo não deve

recear o impacto inflacionário para o bolso do consumidor.

Comparativamente, o impacto inflacionário proporcionado pela elevação do preço do diesel em virtude da ampliação do uso do diesel S-10 (com

baixo teor de enxofre – 10 ppm), supera significativamente quaisquer impactos causados pelo aumento do uso do biodiesel – sem muitos dos

benefícios sociais, ambientais e econômicos proporcionados pela produção do biocombustível.

Um aumento do uso do biodiesel reduziria os níveis de poluição atmosférica, principalmente nos grandes centros; elevaria a produção de

oleaginosas da agricultura familiar, promovendo inclusão social; reduziria a dependência brasileira por diesel fóssil importado, que se encontra em

tendência firme de alta há pelo menos sete anos; geraria maior número de empregos no Brasil.

Os custos necessários para ampliação do uso do biodiesel no Brasil são baixos em comparação aos benefícios que o mesmo proporciona.

Agrolink com informações de assessoria

• Ucrânia vê perdas de 8 mi t nas safras de grãos - Interfax • 03/08

• MOSCOU (Reuters) - A Ucrânia pode enfrentar perdas de 8 milhões de toneladas na safra de grãos 2012/13, reportou a agência de notícias Interfax nessa quinta-feira (02), citando o primeiro-ministro do país, Mykola Azarov. Na terça-feira, o ministro da Agricultura ucraniano, Mykola Prysyazhnyuk, disse que o ministério tem uma previsão geral para a colheita no ano de 45 milhões de toneladas, o que inclui trigo, cevada e outras safras. Azarov não especificou a base para as projeções. A Ucrânia colheu 56,7 milhões de toneladas de grãos no ano passado. O tempo adverso está afetando as safras nos países da região do Mar Negro, e o clima seco e quente deve continuar em agosto, segundo meteorologistas. A Ucrânia despontou nos últimos anos como importante exportadora de milho, fazendo concorrência a países como o Brasil. (Reportagem de Katya Golubkova)

• Reuters

• 23/11/2012 - 12h34

• Ucrânia diz estar pronta para interromper exportação de trigo

• KIEV, 23 Nov (Reuters) - Traders de grãos da Ucrânia estão prontos para

interromper as exportações de trigo para moagem, que está se aproximando da

marca crítica de 5,5 milhões de toneladas, visando proteger o mercado

doméstico, disse o Ministério da Agricultura nesta sexta-feira.

• "Estamos prontos para interromper (as exportações de trigo para moagem)",

disse o chefe da Associação Ucraniana de Grãos Volodymyr Klymenko, citado

pelo Ministério.

• As exportações de trigo para moagem atingiram 5,2 milhões de toneladas até

agora na temporada, disse o ministério, que mais cedo havia concordado em

permitir que traders embarcassem não mais de 5,5 milhões de toneladas para

evitar um aumento dos preços domésticos do pão.

• "Nosso principal objetivo é garantir pão aos cidadãos", disse o ministro da

Agricultura Mykola Prysyazhnyuk, também citado.

• (Reportagem de Olzhas Auyezov)

• Índia espera menores safras por fraca temporada de chuvas • 25/09 Por Mayank Bhardwaj

NOVA DÉLHI (Reuters) - Um atraso nas chuvas de monção da Índia deve reduzir as safras semeadas no verão, arroz, milho e outros grãos em 10 por cento em relação ao ano passado, disse o ministro da Agricultura nesta segunda-feira (24), uma queda a qual traders dizem ser muito pequena para gerar uma proibição das exportações pelo governo. A estimativa do ministro da Agricultura, Sharad Pawar, foi a primeira das quatro previsões que o governo vai divulgar durante a safra 2012/13, que começou em julho. As safras semeadas no verão naquele país incluem arroz, milho, outros cereais e leguminosas. A produção de grãos semeados no verão deve totalizar 117,18 milhões de toneladas, disse Pawar a jornalistas, 9,8 por cento abaixo da temporada anterior. A Índia, porém, possui estoques abundantes de arroz e milho, como resultado de duas boas colheitas consecutivas, e traders disseram que isso significa que qualquer queda na safra deste ano não deve alterar a política de exportação do governo. "Há incertezas sobre a monção, uma vez que as chuvas foram atrasadas", disse Pawar. "Como resultado, nossas estimativas podem ser mais baixas que o ano passado, mas são melhores que o esperado." "Essas são apenas estimativas preliminares e eu estou confiante de que a produção será substancialmente maior como foi o caso antes", acrescentou ele. A Índia é o segundo maior produtor de arroz e importante exportador do grão. O país também é grande exportador de milho, representando 3 por cento do comércio global. Pawar estimou que a produção total de grãos da Índia para o ano pode cair 3,3 por cento ante o ano passado, para 249 milhões de toneladas, mas acrescentou que a produção de arroz, trigo, milho e outros cereais ainda seria maior que a demanda. A produção de arroz indiana em 2012/13 deve recuar 6,5 por cento ante o ano anterior, para 85,59 milhões de toneladas, disse Pawar. O milho deve perder 8,2 por cento, para 14,89 milhões de toneladas e a produção de cana-de-açúcar foi projetada em 335,33 milhões de toneladas, 6,2 por cento abaixo do ano passado, acrescentou o ministro. Reuters

India Setenbro de 2012 A Índia está experimentando sua quarta seca em doze anos, aumentando a preocupação com a confiabilidade da principal fonte de água doce do país, as chuvas das monções que geralmente caem de junho a outubro. Alguns cientistas alertam que essas calamidades fazem parte de uma tendência que provavelmente se intensificará nas próximas décadas, devido às mudanças climáticas causadas pela liberação humana de gases do efeito estufa. Um artigo publicado no mês passado culpou o aquecimento global pelo aumento no percentual do planeta afetado por calor extremo no verão nas últimas décadas. E a Organização Meteorológica Mundial, uma divisão da ONU, alertou recentemente que a mudança climática deverá “aumentar a frequência, intensidade e duração das secas, com impactos sobre muitos setores, em particular alimentos, água e energia”.

Seca na Índia devasta plantações e agricultores e piora situação econômica do país

• Publicado em 01/11/2012 15:57

• Trigo: Área das Grandes Planícies, nos EUA, é 100% afetada pela seca

• Os Estados Unidos ainda continuam sofrendo com uma severa estiagem

em alguma regiões de produção agrícola e uma delas é a área das

Grandes Planícies, onde a principal cultura é o trigo. De acordo com o

boletim semanal de acompanhamento da seca nos EUA, foi confirmado

que a falta de chuvas afetou 100% da área do cereal nas Grandes

Planícies.

• A região se estende do estado de Dakota até o Kansas e está sendo

afetada pela estiagem em distintos graus de gravidade. Uma seca

extrema castiga 57% da área total. Já no Meio-Oeste norte-americano,

75% estão sofrendo com algum grau de seca, quando na semana passada

esse índice era de 82%.

• Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos),

cerca de apenas 40% das plantações de trigo do país estão em boas ou

excelentes condições, enquanto neste mesmo período do ano passado

esse índice era de 46%.

• Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

• 01.03.2013 | TRIBUTAçãO - por Jornal do Comércio

• Resolução do Senado agita setor de arroz • Com a unificação das alíquotas do ICMS, a guerra dos portos, conhecida pelos incentivos concedidos para produtos importados, pode estar chegando ao fim

• Uma agitação no mercado gaúcho vem sendo causada pela Resolução nº 13/2012 do Senado Federal, que entrou em vigor há pouco mais de um mês. A proposta unifica as alíquotas de 4% nas transações interestaduais para artigos importados que possuam similar nacional ou que

contenham mais de 40% de componentes estrangeiros na sua fabricação, montagem ou acondicionamento. No Rio Grande do Sul, os rumores dão conta de que a medida do governo federal não corrige totalmente a concorrência desigual entre os produtos produzidos nacionalmente e as

mercadorias estrangeiras. Entre os possíveis efeitos está o aumento de compras de produtos e insumos interestaduais e a diminuição de fornecedores no Estado, que vende com alíquota de 12%.

Um dos setores mais atingidos é o do arroz, cujos representantes foram bater à porta da Secretaria Estadual da Fazenda pedindo uma saída para o impasse que se criou. Uma das sugestões dos orizicultores foi a de equalizar a alíquota interna de 12% para 4%. Ou seja, uma indústria que

comercializa arroz pagaria 12% de imposto dentro do Estado e 4% na saída para outras regiões, seguindo a Resolução 13. Caso contrário, a nova regra acaba forçando as indústrias instaladas no Rio Grande do Sul a adquirirem produtos ou insumos de outros países para vender para

outros estados, juntamente com mercadorias gaúchas, a fim de atingir o percentual menor de ICMS.

Para diminuir esses efeitos, a Fazenda criou duas medidas emergenciais. A primeira é fazer com que o crédito presumido das indústrias gaúchas que beneficiam arroz só usufruam desse benefício se comercializarem, pelo menos, 85% do arroz produzido no Rio Grande do Sul. A

segunda é que o Estado vai aumentar o percentual desse crédito presumido, que era de 3,5%, para 5%, escalonado. A ideia da Receita estadual, de acordo com o subsecretário da pasta, Ricardo Neves Pereira, é aumentar a participação das vendas dentro do Estado, inibindo a

transferência do cereal para outras filiais. “Se a empresa fizer 100% de venda para fora do Estado, ela ganha 5% de crédito”, exemplifica Pereira, que aposta nessa conta para gerar maior valor agregado. “Em vez de colocar uma filial em São Paulo, por exemplo, e vender de lá, eu

quero que a companhia comercialize aqui no Estado”, reforça.

O subsecretário diz que o objetivo é garantir a competitividade do grão, e a carga tributária gaúcha será equalizada, possivelmente, em menos tempo do que está previsto na outra resolução proposta pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de fazer com que as alíquotas de todas as

operações entre estados convirjam para 4% no decorrer de 12 anos, a partir de 2014.

• Atualmente, o Brasil pratica duas alíquotas de ICMS interestaduais: de 12% e de 7%. A mais alta é utilizada nas vendas realizadas da região Sul do País, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Para os estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e mais o Espírito Santo, a

alíquota cobrada é de 7%. “Entendo que teria sentido equalizar se houvesse uma competitividade muito grave”, justifica Pereira.

Fora isso, ele garante que o Estado está pleiteando uma negociação entre estados, junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), de sugerir a tributação do arroz dentro de uma mesma carga tributária, estimada em 4% ou 5%, dentro do Brasil inteiro, de maneira que o Rio

Grande do Sul não seja prejudicado. “Temos que buscar esse equilíbrio”, comenta.

Receita está atenta às fraudes

Muitas empresas têm procurado a Justiça para se livrarem do Imposto de Circulação de Mercadorias (ICMS) quando a matriz se localiza em outro estado. Como muitas companhias conseguiram liminares que permitem a transferência do arroz beneficiado sem o ICMS, acaba havendo

um desequilíbrio grande no mercado. Uma das medidas é tentar eliminar o diferimento que há entre o produtor e a indústria.

“Queremos fazer com que os produtores tenham consciência e vendam para empresas que recolhem ICMS”, destaca o subsecretário da Secretaria Estadual da Fazenda, Ricardo Neves Pereira. Segundo ele, o fisco não vai aliviar as empresas “fraudadoras”.

Segundo ele, a perda da arrecadação é alta em razão da transferência do arroz. “É uma fraude a partir de uma estratégia tributária”, comenta. Na visão do subsecretário, a medida pode ser legal do ponto de vista jurídico, mas prejudica a economia local.

Entenda a guerra dos portos

Os 27 estados e o Distrito Federal possuem competência de legislar sobre as suas práticas comerciais. Portanto, o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) possui lei diferenciada em cada unidade federada.

O percentual, antes da Resolução 13, variava de 12% a 7%. Para que as importações ocorram dentro do seu território, os estados se utilizam de incentivos fiscais para aumentar a arrecadação. De acordo com o subsecretário da Receita estadual, Ricardo Neves Pereira, o Estado não

entrou nessa guerra, mantendo suas alíquotas em 12%. A resolução vem acabar com essa variação do imposto, taxando em 4%.

Resolução pode estimular a importação de arroz

A unificação das alíquotas do ICMS em 4%, que visa a dar um fim à guerra dos portos, colocou uma bomba no colo dos estados que, consequentemente, acaba explodindo nos produtores e industriais. O Rio Grande do Sul produz, em média, de 7 a 8 milhões de toneladas de arroz

anualmente. O Estado, responsável por cerca de 70% de tudo o que é consumido no Brasil, possui cerca de 16 mil produtores do cereal e vende para as cooperativas e indústrias que não importam.

Caso não haja a equalização das alíquotas, a estimativa da Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz) é que sejam compradas mais 3,2 milhões de toneladas. “Assim teremos a prerrogativa para nos enquadrarmos na alíquota de 4%”, explica o presidente da

Fearroz, André Barbosa Barretto.

A Resolução 13 tem levado muitas empresas a mudar de estratégia. A Pilecco Nobre Alimentos, que industrializa arroz há 36 anos na região de Alegrete, não trabalha com importação, mas começa a cogitar a compra de cereal de outros países. “Sem a equalização da alíquota de 4%

para produtos internos, poderemos fazer pedidos externos”, admite o presidente da companhia, Onelio Pilecco. “Como vamos produzir e pagar 12% se outros vão comercializar em 4%?”, questiona.

A produção média em 2012 foi de mais de 3 milhões de sacas, e a projeção para 2013 é de 3,5 milhões. De acordo com o presidente, o mercado gaúcho consome pouco deste cereal, e a companhia vende para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Santa Catarina

e Paraná.

“A Resolução 13 veio, em nível nacional, para eliminar a guerra fiscal, e nós queremos nos espelhar no modelo para a atividade do arroz, pois já existe essa consciência de que a guerra fiscal não faz bem a ninguém”, diz o presidente, que não encontra razão para a discrepância de

preços de um estado para o outro, motivada por uma batalha pela arrecadação.

Pela lógica empresarial, conforme ele, deverá aumentar a compra de fornecedores externos e deverá sobrar arroz no mercado. Em função desse aumento de oferta, pode ocorrer queda de preços pagos ao produtor.

Produtores temem queda dos preços

Os produtores da Cooperativa Rizícola Pitangueiras, localizada em Capivari do Sul, ainda não viram na prática o resultado das medidas na nova safra de arroz, que será colhida a partir da segunda quinzena do mês de fevereiro. De acordo com o diretor-presidente, Gilnei Luis Soares,

antes da Resolução 13, estava impossível competir com estados como Minas Gerais e Santa Catarina, que reduziram alíquotas a zero para importação de arroz. “O Rio Grande do Sul ainda é o maior produtor de arroz, mas vem perdendo competitividade”, lamenta. Para ele, a medida do

governo federal é boa, mas o Estado ainda precisa resolver os conflitos internos e, por isso, insiste que as saídas são a equalização de alíquotas e o fim do diferimento na comercialização interna entre produtor e indústria ou cooperativa.

Caso o Estado não diminua para 4% o imposto imediatamente, a saída vai ser importar. Apesar disso, Soares tem consciência das consequências desse ato, de que “quanto maior o volume de produto importado que entrar no Estado, mais produto gaúcho ficará nas mãos do produtor”.

Ele acredita que a Argentina, Uruguai e o Paraguai não terão condições de atender à demanda do Brasil. Segundo ele, Santa Catarina já pulou na frente e concedeu um crédito presumido de 3% nas operações interestaduais.

Burocracia na nota fiscal é tema de discussão

Um dos pontos polêmicos da Resolução 13 questionado pelos empresários é a necessidade de explicitar os valores da operação da mercadoria na nota fiscal eletrônica. A alegação, segundo o coordenador do Conselho Técnico de Assuntos Tributários, Legais e Financeiros (Contec) da

Fiergs, Thômaz Nunnenkamp, é que expõe a empresa para o cliente. “A inserção na nota (XML) dos custos é sigilo da empresa”, garante.

O sócio da área de tributos da KPMG Altair Antônio Toledo, acredita que essa regra deverá ser revista no Confaz, em função do volume de liminares que têm sido concedidas, a favor de contribuintes, para a não apresentação dessas informações na nota fiscal.

• 01.03.2013 | TECNOLOGIA - por Embrapa Arroz e Feijão

• Parceria entre Embrapa e Empaer lança cultivar de arroz na Parecis SuperAgro 2013 • A nova cultivar para o sistema de arroz de Terras Altas, a cultivar BRS Esmeralda, será lançada na feira Parecis SuperAgro 2013

• A Embrapa é agora uma jovem senhora. Completa 40 anos de existência em 2013. Essa idade, se medida em intensidade, nos revela muitos e longos anos de sucesso e de grandes

realizações, na geração de conhecimentos e produtos para a agricultura tropical. Ao longo dessa jornada épica, foram muitas parcerias estabelecidas e muitos frutos colhidos, com

méritos divididos na geração de conhecimento e tecnologias, dentro do quadro de desafios constantemente impostos pelo mercado de alimentos no Brasil e no mundo.

Nesse momento, uma parceria profícua nos chama a atenção para o desenvolvimento do agronegócio do arroz brasileiro: Embrapa e Empaer-MT. Essas duas empresas públicas,

imbuídas de um desejo de participar do desenvolvimento da rizicultura do Mato Grosso e da região Centro-Norte do Brasil, lançam uma nova cultivar para o sistema de arroz de

Terras Altas, a cultivar BRS Esmeralda, na feira Parecis SuperAgro 2013.

Esta nova cultivar possui características inovadoras que atendem aos anseios da cadeia produtiva do arroz em toda a sua extensão, do produtor à dona de casa. Nesse modelo de

parceria, coube à Embrapa desenvolver a tecnologia e à Empaer-MT organizar os produtores e o treinamento de técnicos ligados a essa cultura, fatores necessários para garantir a

adoção da tecnologia gerada e completar assim o ciclo da inovação na cadeia produtiva do arroz. Prova disso é a procura e a venda de toda a semente disponibilizada, em um só dia.

O grande palco dessa parceria é a Lavoura Experimental – LE. Trata-se de um modelo de pós-melhoramento de avaliações participativas, onde as linhagens “pré-comerciais” do

Programa de Melhoramento de Arroz da Embrapa são avaliadas pelos produtores de sementes licenciados da Embrapa e por assistentes técnicos públicos e privados, que consideram

em suas avaliações aspectos como: resistência a doenças, ciclo, resistência ao acamamento, qualidade dos grãos e o potencial produtivo. Paralelamente, são realizadas avaliações por

indústrias arrozeiras, cujas informações auxiliam na decisão pelo lançamento ou pela eliminação de uma linhagem.

A protagonista desse palco, fruto dessa metodologia de trabalho, é a cultivar BRS Esmeralda, com grãos tipo longo-fino, de aparência vítrea, com ótima apresentação visual “in

natura ou cozido”, com potencial produtivo de 7.525 kg por hectare e produtividade média, em ensaios, de 4.050 kg por hectare. Em testes realizados pela cozinha experimental da

Embrapa e pelas principais indústrias de beneficiamento de arroz, essa cultivar apresentou excelente qualidade de grãos, bom rendimento e ótimo aroma.

A BRS Esmeralda, quando comparada com outras cultivares disponíveis no mercado, apresentou maior tolerância ao estresse hídrico, o que lhe garante maior rusticidade. O ciclo

médio, da emergência à colheita, varia de 105 a 110 dias. No momento, a cultivar apresenta moderada resistência à Brusone das panículas, forma mais severa da doença, e moderada

resistência ao acamamento, principal desafio do arroz de Terras Altas na região Centro-Norte brasileira.

A cultivar BRS Esmeralda está recomendada para o cultivo em Terras Altas nos estados de Mato Grosso e Goiás, mas a Embrapa já protocolou no Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento - Mapa, pedido de extensão da recomendação desta cultivar para os estados do Pará, Maranhão, Piauí, Rondônia, Roraima, Tocantins e Minas Gerais.

A época de semeadura recomendada é de 1º de outubro a 15 de dezembro, com plantio no espaçamento de 25 cm entre linhas e densidade de semeadura de 70 kg de sementes por

hectare.

As características desse produto são capazes de contribuir para a diminuição do impacto causado ao meio ambiente nas regiões agricultáveis do Brasil, pois produz mais na mesma

unidade de área, além de oferecer melhor aproveitamento da água disponível, por resistir aos efeitos do veranico. A BRS Esmeralda também é mais eficiente na utilização dos

nutrientes existentes no solo, pois, na maioria dos casos, produz mais do que as suas concorrentes, nas mesmas condições de cultivo.

A Embrapa completa 40 anos e nesse aniversário quem ganha o presente é o agricultor, ao ter à sua disposição mais uma ótima alternativa de cultivo, tanto em Plantio Direto, quanto

em Plantio Convencional, Cultivo Mínimo e na rotação de culturas, reforma, recuperação ou renovação de pastagens degradadas, ou mesmo na transição da pecuária para a

agricultura.

GRÃOS Produção (milhões de T. USDA Fevereiro de 2013; Projeções Brandalizze Consulting)

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Safra 09/10 10/11 11/12 12/13* 13/14* ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Milho 819 832 882 854 920

Trigo 685 652 696 653 665

Arroz 442 449 465 465 450

Soja 260 264 239 269 285

Feijão 19,5 19,2 19,5 18,7 19,0 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

[email protected]

GRÃOS Oferta e Demanda Mundial

(milhões de T) fonte USDA, Fevereiro 2013, elaborado Brandalizze Consulting) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Safra 10/11 11/12 12/13* 13/14* ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------\----------------------------------------

Estoques 493 462 466 424

Produção 2.200 2.315 2.243 2.322

Consumo 2.231 2.311 2.285 2.330

Estoques 462 466 424 416 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

[email protected]

Brandalizze Consulting

[email protected]

Arroz no Mundo

Arroz no Mundo

2012 / 2013

Situação Plantio Mundial

ARROZ (milhões de ha)

150,9

146,4

148,9

151,3

153,4154,1

154,8

156,5

159

161

163 163

144

146

148

150

152

154

156

158

160

162

164

1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 6/7 7/8 8/9 8/9 10/11 11/dez 12-13*

Área Plantada

Fontes: USDA, FAO, Brandalizze Arroz

Ano

ARROZ em CASCA Produção Mundial

(em milhões de toneladas)

09/10 10/11 11/12 12/13*

EUA 9,8 11,0 8,4 9,2

CHINA 196,7 197,2 203,0 205,0

BRASIL 12,0 13,5 11,7 11,0

INDIA 114,8 143,0 150,0 140,0

INDONÉSIA 60,8 66,5 65,4 65,9

VIETNÃ 39,0 40,0 42,0 42,2

TAILANDIA 32,0 34,5 32,0 32,0

ARGENTINA 1,0 1,8 1,5 1,5

URUGUAI 1,2 1,4 1,4 1,3

MUNDIAL 683,0 700,0 723,0 722,0 Fonte: USDA, ARA, MAG, Brandalizze Consulting

Brandalizze - 041 3779 8719 -e mail- [email protected]

• O Ministério do Comércio espera que o volume de exportação de arroz vai atingir o mais alto

em 60 anos com 1,5 milhões de T para este ano.

• Mianmar arroz foi exportou mais de 1,2 milhões de toneladas métricas dentro de dez meses do ano fiscal 2012-13.

The ministry hopes to export another 300,000 metric tonnes before the closing of this fiscal. O ministério espera

exportar mais de 300.000 toneladas métricas antes do fechamento desta fiscal. Myanmar measures April 1 to March

31 as the country fiscal year. Mianmar mede 1 abril - 31 março como o ano fiscal de país.

• Myanmar rice exporting has been down after 1956. Myanmar exportador de arroz tem sido baixo após 1956. Before

that year, Myanmar exported average over one million metric tonnes annually. Antes desse ano, Mianmar

exportados média mais de um milhão de toneladas métricas por ano.

• Last year Myanmar exported about 800,000 metric tonnes and this year export volume has increased to almost two-

fold. No ano passado, exportou cerca de 800 mil Mianmar toneladas e este ano o volume de exportações aumentou

para quase duas vezes.

• The ministry said, as of today, Myanmar earns US$500 million from rice export for this year and expects to be over

US$600 million when the fiscal year is ended this March. O ministério informou que, a partir de hoje, Mianmar

ganha EUA $ 500 milhões do exportação de arroz para este ano e espera ter mais de EUA $ 600,000,000 quando o

ano fiscal encerrado em março deste ano.

• Myanmar will increase the export volume incoming years to meet the high demand of Japanese and European

buyers. Mianmar vai aumentar o volume de exportação anos de entrada para atender a alta demanda de compradores

japoneses e europeus. Myanmar is exporting with the price of US$400 per tonnes for rice. Mianmar está exportando

com o preço de EUA $ 400 por toneladas para o arroz.

• Despite the high record for the country, Myanmar export volume is still down on the list compared to regional

countries. Apesar do recorde para o país, Mianmar volume de exportações ainda é baixo na lista em comparação

com os países da região. Thailand has been exporting average over 10 million metric tonnes of rice annually

followed by the Vietnam with 7 million tonnes a year. Tailândia já exporta média mais de 10 milhões de toneladas

de arroz anualmente seguido do Vietnã, com 7 milhões de toneladas por ano.

• Fev-13- Reuters HongKong

Situação Consumo/Produção Mundial

ARROZ Beneficiado (milhões de toneladas)

375

390

405

420

435

450

465

1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 6/7 7/8 8/9 9/10 10/11* 11/12* 12/13*

Produção

Fontes: USDA, FAO, Brandalizze Arroz

Ano

Consumo

Oferta e Demanda Mundial do ARROZ (milhões de T beneficiado) FONTES: USDA, BRANDALIZZE ARROZ, Fevereiro de 2013

Safra Est. In. Prod. Cons. Est.Fin

12/13* 105,8 464,3 467,9 102,2

11/12* 98,7 464,8 457,7 105,8

10/11 95,2 449,3 445,8 98,7

09/10 91,7 442,7 439,2 95,2

• 28.09.2012 | INTERNACIONAL - por Agência Estado

• Tailândia importa arroz do Vietnã pela primeira vez

– 60 mil toneladas de arroz 100% de quebrados está

atravessando a fronteira informalmente todo mês

• A Tailândia, tradicionalmente o maior exportador

mundial de arroz, pela primeira vez está importando

um volume considerável do vizinho Vietnã devido à

escassez criada por um programa de compras do

governo. 60 mil toneladas de arroz 100% de

quebrados está atravessando a fronteira

informalmente todo mês, por meio do Camboja,

segundo a Associação de Exportadores de Arroz da

Tailândia.

Arroz em Casca Tailândia US$/45,36 kg

• TAILANDIA mar-13

• Orçamento arroz prometendo previsto para ser cortado.

• O orçamento para subsidiar o arroz para o ano-safra 2012-13 pode ser cortado a partir de

uma proposta anterior de 405 bilhões de baht, devido a seca que deve reduzir a colheita da segunda

safra de arroz deste ano.

• O secretário de comércio permanente, disse que apenas 6 milhões de toneladas de arroz da

segunda safra 2012-13 estão previstas para entrar no esquema de penhor, uma queda significativa a

partir de uma previsão anterior de 11 milhões de toneladas.

• De acordo com a Sra. Vatchari, o Ministério do Comércio vai propor que a subvenção para

arroz prometendo ser cortado para 300 bilhões de baht, dos quais 200 bilhões seriam para a cultura

principal e 100 bilhões para a segunda safra.

• O governo anteriormente planejava oferecer o máximo 405,000 milhões de baht para a

temporada 2012-13 para cobrir 34 milhões de toneladas de arroz em casca.

• O governo gastou 336.000 milhões de baht na safra anterior para comprar 21,6 milhões de

toneladas de arroz em casca que prometeu. Cerca de 6,9 milhões de toneladas foi a partir da safra

principal e de 14,7 milhões da segunda safra. Da despesa total, 118 bilhões de baht foi usado para

comprar arroz na safra principal e 218 bilhões para a segunda safra. A nova proposta ainda precisa

de aprovação pelo Comitê de Política Nacional de Arroz (NRPC) e do gabinete.

• Sra. Vatchari disse que o preço do arroz no âmbito do regime prometendo o governo se

mantêm inalteradas em 15.000 baht por tonelada de arroz branco e 20.000 baht por tonelada para o

arroz aromatico.

• Ela já havia provocado uma reação agricultor, indicando que o preço prometendo seria

cortado.

• Source: Bangkok post

• Seca deve afetar plantios de primavera nos EUA • 18/02

• WASHINGTON (Reuters) - Os produtores norte-americanos vão plantar suas lavouras nesta

primavera em meio aos riscos de uma persistente seca que atinge as terras férteis desde o Rio

Mississipi até as Montanhas Rochosas, com o fornecimento de grãos já apertado por conta de

perdas causadas pela seca em 2012.

Ao todo, 56 por cento da área continental dos Estados Unidos estão sob seca moderada a

excepcional, o dobro da área normal, segundo dados passados ao Comitê Agrícola do Senado na

quinta-feira.

O clima árido deve persistir até maio nas Planícies produtoras de trigo e no

cinturão do milho e da soja.

"Na verdade, nós prevemos condições mais secas", disse Roger Pulwarty, diretor do Sistema

Nacional de Informações Integradas da Seca, uma agência federal. Chuvas acima do normal

beneficiaram as Planícies do sul no início deste ano.

Trigo, milho e soja são as culturas mais plantadas nos EUA, e formam a base do abastecimento

alimentar do país. Eles são utilizados na alimentação animal e na produção de alimentos que vão

desde molho de salada a pães, cereais matinais, e biscoitos.

(Reportagem de Charles Abbott)

URUGUAI ARROZ - OFERTA E DEMANDA

(em mil toneladas)

08/09 09/10 10/11 11/12 12/13*

Estoques iniciais 100 40 30 80 50

Produção 1.336 1.149 1.657 1.400 1.300

Oferta total 1.436 1.189 1.687 1.480 1.350

Consumo 72 90 96 100 100

Exportação Brasil 500 436 493 205 130

Exportações Out. 824 633 1.018 1.125 1.020

Consumo total 1396 1.159 1.607 1.430 1.250

Estoques finais 40 30 80 50 100 Fonte: USDA, ARA, MAG, Brandalizze Consulting

Brandalizze - 041 3779 8719 -e mail- [email protected]

28.09.2012 | MERCOSUL - por Rice News

A área de arroz do Uruguai vai cair em 24% O custo de produção de arroz está em níveis recordes

A escassez de água nas represas dedicados ao arroz irrigado no norte e leste do Uruguai vai causar um declínio na área plantada com arroz. Comparado ao ano passado, a área seria reduzida em cerca de 40.000 hectares, segundo estimativas preliminares.

A nação planta geralmente em torno de 160,000-170,000 hectares de arroz por ano, o que sugere uma diminuição da área de cerca de 24%. A ACA, a associação nacional de produtores de arroz, estimou que o custo de plantio de arroz por hectare na última safra foi de US $ 2.012, um dos mais altos que já ocorreu, causando problemas para muitos agricultores que terminaram com perdas.

Irán podría comprar más arroz uruguayo este mes

Escrito por El Pais Digital -

Cultivos. Chacras están bien y las lluvias son dispares

El presidente de la Gremial de Molinos Arroceros, Adolfo Crosa, estimó que este mes podría registrarse un aumento en las

exportaciones de arroz uruguayo hacia Irán, un tradicional mercado para el cereal local. En las ventas correspondientes a

la cosecha pasada -que ya superaron el 85%- Irak, Brasil y Perú fueron los principales destinos, en tanto Irán, que

en años anteriores estuvo entre los principales mercados compradores, quedó relegado, explicó Crosa a El País. El probable

incremento en la comercialización hacia ese país de Medio Oriente tiene que ver con temas estructurales y comerciales que se

mejorarían -afirmó el empresario-, aunque al ser consultado prefirió no profundizar en ellos. "Al cierre del ejercicio, que tiene

como fecha el pasado 28 de febrero, casi no quedaría saldo exportable, ya que la demanda durante esta zafra fue muy alta",

explicó. Los precios en diciembre estuvieron en torno a los US$ 550 por tonelada, "lo que representa un aumento, tanto con

relación al comienzo de esta campaña exportadora, como con respecto a lo registrado a esta altura del año pasado", indicó. Perú,

uno de los mercados que pagó valores más altos durante esta zafra es difícil que pueda mantenerlos, añadió el representante de la

industria. Esto se debe, a que por un lado, se está dando un aumento en la producción interna de esa nación y por otro. a que para

los importadores les está siendo complicado trasladar a ese mercado los valores a los que estaban adquiriendo esta materia prima

alimenticia. Al ser consultado sobre qué puede ocurrir con los precios del arroz para las exportaciones nacionales que se den en la

próxima campaña vendedora, Crosa estimó que los mismos serán similares a los registrados en la temporada que está terminando.

"Difícilmente los valores aumenten, ya que importantes mercados exportadores como Tailandia y otros países asiáticos, están con

precios nominales, pero a la hora de las transacciones es probable que como en otras oportunidades, bajen los valores", sostuvo.

nivel productivo se confirmó la caída de unas 10.000 hectáreas con relación a las 181.000 hectáreas

sembradas la zafra pasada. De todas formas la reducción es sensiblemente menor a las 40.000 hectáreas

que se pensaba. "Las zonas más perjudicadas y con menos lluvias, fueron el Norte de Cerro Largo y lugares puntuales de

Rivera, debido a la falta de agua. Allí se plantó entre el 40% y el 60% del área que podría haberse sembrado si las represas

hubieran estado llenas", indicó el directivo de la Asociación de Cultivadores de Arroz, Rómulo Gamarra. El clima dispar

registrado en los últimos días no habría afectado la situación en las chacras arroceras, explicó el gremialista. "En zonas solo

separadas por algunas decenas de kilómetros se han dado variaciones muy importantes, ya que mientras en unas ha llovido de

forma intensa, en otras casi no ha caído agua. Lo mismo ha pasado con las temperaturas", agregó. Los cultivos están en la fase que

precisan temperatura alta y mucho sol

ARGENTINA

ARROZ - OFERTA E DEMANDA

(em mil toneladas)

08/09 09/10 10/11 11/12 12/13*

Est. Inicial 45 30 20 40 25

Produção 1.335 1.240 1.780 1.600 1.500

Oferta total 1.380 1.270 1.800 1.640 1.525

Consumo 440 480 480 500 500

Exp. Brasil 373 320 328 450 350

Exp. Out. 537 450 952 665 640

Cons. Total 1.350 1.250 1.760 1.615 1.490

Estoque final 30 20 40 25 35 Fonte: USDA, ARA, MAG, Brandalizze Consulting

Brandalizze - 041 3779 8719 -e mail- [email protected]

Argentina 01 Mar 13

ARGENTINA

Arroz Paraguai mar-13

• 06/03/2013

• Branda, bom dia!

• Estamos com 80.000 há, indo para 100.000 há.

• A produtividade dos mais tecnificados esta entre 8.500 há e 9.500 kg

/ há. A media esta em torno de 7000 kg / há. O principal mercado é

Brasil.

• Amanha estarei em um evento de arroz, vou confirmar e atualizar

informações e te passo.

• Abraço,

• Reginaldo

ARROZ BRASIL

Arroz Brasil- CONAB- Fevereiro/13

Estados Área Plantada(mil hectares) Produção (mil toneladas)

Safra 12/13* 11/12 12/13* 11/12

Rio G. Sul 1.066 1.053 7.739 7.918

Santa Catarina 150 150 1.071 1.077

Minas Gerais 24 32 52 64

Goiás 35 58 75 174

Mato G. Sul 15 17 99 109

Mato Grosso 166 143 515 461

Maranhão 416 426 661 467

Piauí 122 117 248 137

Tocantins 118 120 465 442

Rondônia 52 54 141 142

Pará 103 103 222 222

Brasil 2.419 2.426 12.033 11.599

CONAB Estoques Oficiais em

6 de Março de 2013

------------------------------------

BRASIL 1.063 Mil T

1.048 Rio Grande do Sul

1,7 Tocantins

2,3 Paraná – 0,23 SC

------------------------

ARROZ

IMPORTAÇÕES DO BRASIL

(em 1000T na base do Arroz em Casca)

Origem 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

Argentina 395 384 287 320 328 391 395

Uruguai 425 473 293 436 493 259 315

EUA 1 1 1 1 1 1

Tailândia 1 1 1 1 1 1

Vietnã

Paraguai 60 76 79 148 166 259 295

Total 880 935 661 908 1045 923 1.007 FONTE: Brandalizze Consulting, Secex *estimativas iniciais

Brandalizze - 041 3779 8719 -e mail- [email protected]

Brasil Exportação

Arroz Base Casca PERIODO OU DESTINO Mil toneladas

Janeiro de 2013 77,7

FEVEREIRO DE 2013 104,4

Acumulado mar 12 -fev 13 1.470,7

Acumulado mar11-fev12 2.090,3

Tendências

---------------------------------

Mercado Casca -------------------------------------------------------------------------------------------

Apertado com produtor Capitalizado -------------------------------------------------------------------------------------------

Cheia no Sul

Jan/Mar R$ 40,00/32,00

Abr/Jun R$ 30,00/36,00

Jul/Dez R$ 37,00/45,00 -------------------------------------------------------------

[email protected] Brandalizze Consulting 41 3779 8719

Longo Fino tradicional Embrapa para Etanol

Tendências ---------------------------------

Beneficiado Fardo T 1

---------------------------------

Jan/Mar R$ 62,00/52,00

Abr/Jun R$ 50,00/60,00

Jul/Dez R$ 55,00/67,00

-------------------------------- [email protected] 41 3779 8719

Pacote na gôndola abaixo deste valor não é bom para ninguém, nem o varejo quer

Consumidor pode pagar sem medo de ser

Feliz acima dos R$ 12

Governo aumentou o Bolsa Familia Demanda maior de abril em diante

• Classe média chega a 65% dos moradores de favelas no Brasil • Do UOL, em São Paulo

• 20/02/201312h34 > Atualizada 20/02/201312h39

• A maior parte dos moradores de favelas no Brasil ingressou para a classe média, de acordo com estudo

divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Data Favela. De 2002 a 2013, a parcela de moradores de favelas

que pertenciam à classe baixa encolheu de 60% para 32%, enquanto a parcela incluída na classe

média cresceu de 37% para 65%.

• O instituto de pesquisas Data Favela foi lançado nesta quarta-feira (20), numa parceria entre o sócio-

diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles, e Celso Athayde, da Favela Holding Participações.

• Ainda segundo a pesquisa, as favelas brasileiras abrigam cerca de 12 milhões de pessoas, que geram

R$ 56,1 bilhões de renda por ano. Esse valor é próximo ao do PIB (Produto Interno Bruto) da

Bolívia, de cerca de R$ 57 bilhões (US$ 27,8 bilhões), segundo estimativas do FMI (Fundo

Monetário Internacional).

• Celular passou de 26% para 89% nas favelas

• O aumento de renda dessa parte da população também pode ser observado pela maior presença dos

eletrodomésticos nos domicílios. De 2002 a 2013, o número de celulares passou de 26% para 89%;

computadores com internet, de 1% para 31%; e máquina de lavar roupas, de 25% para 52%.

• O estudo também aponta que a maior parte das compras realizadas pela população da favela é feita

dentro das comunidades.

• Em torno de 80% das recargas para o celular, serviços de salão de beleza e compras de alimentos em

mercados e padarias são adquiridos dentro nas favelas. A exceção é a compra de eletrodomésticos:

60% delas são feitas em locais distantes da comunidade.

• 20/02/2013-15h57

• Consumo nas favelas movimenta R$ 13 bi por ano, diz pesquisa • UOL DO RIO

• O consumo nas comunidades cariocas movimenta R$ 13 bilhões por ano, segundo pesquisa

realizada pelo Data Popular sobre o crescimento da classe C nas favelas da cidade divulgada

nesta quarta-feira (20).

• Em 2001, a classe D representava 48% da população das favelas do Rio. Em 2011, a

participação deste grupo caiu quase dois terços, para 20%.

• No mesmo período, a classe C mais que triplicou, saltando de 20% para 66% dos

moradores.

• O Data Popular entrevistou 500 homens e mulheres entre 15 e 25 anos em cinco favelas

cariocas: Complexo do Alemão, Rocinha, Chatuba, Salgueiro e Cidade de Deus.

• O levantamento ajuda a entender um pouco mais sobre os hábitos de consumo da população

das favelas, segundo o instituto.

• DE MARCA

• A marca de um cerveja, por exemplo, é citada com a razão que leva 51% dos

consumidores à sua decisão de compra. A qualidade é citada como a segunda razão (35%

dos entrevistados) e o preço, a terceira (15%).

• A referência de uma marca também é a principal razão para a compra de outros produtos

como tênis, refrigerantes e roupas.

Um Grande 2013 aos Amigos

Vlamir Brandalizze

Eng.Agrônomo [email protected]

41 3779 8719

Palestrante

Vlamir BRANDALIZZE

Eng Agrônomo, Consultor de Mercado,

Colunista de Jornais e Revistas e Editor dos Informativos Brandalizze

Consulting, SOJA, MILHO, ARROZ e MAIS FEIJÃO