Realidade Virtual com Suporte da Comunicação Sem Fio
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Realidade Virtual com Suporte da Comunicação Sem Fio
João Marcelo Teixeira
Carlos Eduardo Rodrigues
Thiago S. M. C. de Farias
Veronica Teichrieb
Judith Kelner
{jmxnt; cemr; mouse; vt; jk}@gprt.ufpe.br 2/96
História
� Comunicação sem fio antes do radio� Sinais de fumaça� Diferentes sinais eram
produzidos variando o intervalo entre “blocos” de fumaça e quantidade de fumaça num “bloco”
� Pode-se dizer que é uma comunicação baseada em potência e freqüência do sinal
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História
� Tambores falantes(talking drums)� Usados inicialmente na
África em regiões de mata fechada
� Seu alcance era de 8 kmem condições normais
� Diferenciava-se as frases pelo ritmo e pela tonalidade do tambor utilizado
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Pré-História do Rádio
� 1895: Popoff construiu um receptor para ondas eletromagnéticas naturais com o intuito de detectar tempestades elétricas
� 1896: Guglielmo Marconi demonstra o telégrafo sem fio para o escritório telegráfico da Inglaterra, após um ano de testes na Itália
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Pré-História do Rádio
� 1897: Marconi estabelece conexão da ilha Wight até a costa da Inglaterra (22 km)
� 1898: Estabelecido o uso comercial de mensagens telegráficas sem fios
� 1901: Primeiros sinais transmitidoscruzando o Oceano Atlântico (2800 km)
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Criptografia na História do Rádio
� Segurança como preocupação primária na comunicação sem fio
� Utilizada pelos exércitos durante as guerras�O exército americano utilizou o código Navajo
(língua utilizada por índios norte-americanos) durante investidas na área do Pacífico de 1942 a 1945
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Motivação
� Fácil manutenção e menor gasto com infra-estrutura
� Crescimento do uso de redes móveis de telefonia
� Integração de tecnologias� Celulares (GSM, CDMA, TDMA)� Bluetooth� Wi-Fi
� Mobilidade e fácil usabilidade� Presente na maioria das casas
� Controle remoto utilizando tecnologia de infra-vermelho
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Motivação
� Popularização dos dispositivos sem fio�Controle-remoto, auto-falante, fone de ouvido,
mouse, teclado, joystick, placa de acesso à rede
� Sincronização de dados entre PDAs, celulares e PCs através da rede sem fio �Bluetooth é utilizado freqüentemente
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Estado da Arte
� Tecnologias atuais�Wi-Fi (LAN)
� 45 m (área fechada) a 90 m (área aberta)
�Bluetooth (PAN)� Classe 1: 10 cm a 1 m� Classe 2: até 10 m� Classe 3: até 100 m
�Wi-MAX (MAN)� Até 50 km
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Estado da Arte
� Tecnologias atuais� IrDA (PAN)
� Até 1 m
�GPRS/EDGE (celular)� Troca de pacotes sobre redes celulares
�WCDMA (celular)� Wideband CDMA� Sistema de celular que beneficia a troca de dados,
tornando-a mais barata e mais rápida
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Onde Aplicar?
Dispositivos: Visualização,Interação,Localização
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Exemplos de Aplicações
Soldier Vision
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Exemplos de AplicaçõesHalf Life 2
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RV x CSF no GRVM
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RV + CSF no GRVM: Museu
PAN1
PAN2 PAN3
RedeMuseu WLANs
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O Que é uma WLAN?
� Wireless Local Area Networks� Sistemas de comunicação usados como extensão
ou alternativa às redes locais convencionais � Comunicação entre
usuário e rede sem o uso de fios
� Ondas de rádio ou infra-vermelho podem ser usadas para transmissão de dados
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Componentes de uma WLAN
� Placas de rede wireless� Access Points� Wireless Bridge� Antenas
�Unidirecionais�Multidirecionais
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História
� Tecnologias de rede e comunicações via rádio foram unidas pela primeira vez na Universidade do Havaí
� O projeto, chamado ALOHANET, lançou as bases para as redes locais que conhecemos�Meio de transmissão compartilhado
1971
Norm Abramson
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História
� Uso público da banda ISM (Industrial, Scientific and Medical)�Reside entre 900 Mhz e 5,85 GHz�Autorizado pela FCC (Federal
Communications Commission)
� As comunicações realizadas nesta faixa de freqüência não são regulamentadas
1985
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História
� NCR e Motorola iniciam a comercialização dos adaptadores WaveLan e Altair
� Alguns meses depois, empresas como Proxim, Xircom e Windata entram no mercado
1990
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História
� A proliferação de soluções proprietárias tornou evidente a necessidade de um padrão
� O grupo de trabalho 802 da IEEE iniciou a definição do padrão 802.11 para redes locais sem fio
1992
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História
� O padrão 802.11 (Wi-Fi) é ratificado� Taxa de transferência de 1 a 2 Mbps� Meio físico pode ser infra-vermelho ou a freqüência de
rádio de 2.4 GHz da banda ISM� Acesso ao meio através do protocolo CSMA/CA
1997
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História
� A especificação original deixava pontos em aberto�Ao menos cinco empresas desenvolveram
produtos (incompatíveis) baseados no padrão
1999
� A Wi-Fi Alliance é criada para certificar a interoperabilidadeentre equipamentos
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História
� Desde então, a IEEE tem desenvolvido diversos padrões para corrigir falhas e estender o 802.11 original�802.11a, 802.11b, 802.11c, ..., 802.11w
� Vários destes padrões ainda estão em desenvolvimento
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Vantagens das WLANs
� Mobilidade� Escalabilidade� Flexibilidade� Robustez� Confiabilidade em
ambientes hostis� TOC (Total Cost of
Ownership) reduzido
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Vantagens das WLANs
� Mobilidade� Escalabilidade� Flexibilidade� Robustez� Confiabilidade em
ambientes hostis� TOC (Total Cost of
Ownership) reduzido28/96
Vantagens das WLANs
� Mobilidade� Escalabilidade� Flexibilidade� Robustez� Confiabilidade em
ambientes hostis� TOC (Total Cost of
Ownership) reduzido
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Vantagens das WLANs
� Mobilidade� Escalabilidade� Flexibilidade� Robustez� Confiabilidade em
ambientes hostis� TOC (Total Cost of
Ownership) reduzido30/96
Vantagens das WLANs
� Mobilidade� Escalabilidade� Flexibilidade� Robustez� Confiabilidade em
ambientes hostis� TOC (Total Cost of
Ownership) reduzido
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Vantagens das WLANs
� Mobilidade� Escalabilidade� Flexibilidade� Robustez� Confiabilidade em
ambientes hostis� TOC (Total Cost of
Ownership) reduzido32/96
Desvantagens das WLANs
� Segurança� Limitações das ondas
de rádio� Taxa de transferência � Protocolos de
transferência de dados � Padronização e
operação global
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Desvantagens das WLANs
� Segurança � Limitações das ondas
de rádio� Taxa de transferência � Protocolos de
transferência de dados � Padronização e
operação global34/96
Desvantagens das WLANs
� Segurança � Limitações das ondas de
rádio� Taxa de transferência� Protocolos de
transferência de dados � Padronização e operação
global
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Desvantagens das WLANs
� Segurança � Limitações das ondas de
rádio� Taxa de transferência � Protocolos de
transferência de dados� Padronização e operação
global36/96
Desvantagens das WLANs
� Segurança � Limitações das ondas de
rádio� Taxa de transferência � Protocolos de
transferência de dados � Padronização e operação
global
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Arquitetura do Padrão 802.11
� Um computador, seja ele portátil ou fixo, é chamado de estação no 802.11
� Duas ou mais estações se comunicando�Célula chamada de BSS (Basic Service Set)�Bloco básico de uma rede Wi-Fi
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Arquitetura do Padrão 802.11
� A BSS é controlada por uma estação base, chamada de Access Point (AP) �BSS sem AP é chamada IBSS (Independent
BSS) ou rede Ad-Hoc
� WLAN típica�Formada por várias células�Os APs são conectados por um backbone,
chamado Distribution System (DS)
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Arquitetura do Padrão 802.11
� Extended Service Set (ESS)�Rede sem fio completa�Células, APs e DS
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802.11 no Modelo OSI
� Protocolo 802.X� 802.11
�Cobre o MAC (Medium Access Control) da Camada de Enlace
�Camada Física
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CSMA/CA
� Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance�Mecanismo básico de acesso do 802.11
� Os protocolos CSMA são bastante comuns, tendo sido introduzidos na ALOHANET�A versão mais conhecida é o CSMA/CD (onde
CD é Collision Detection), do padrão Ethernet(802.3)
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CSMA/CA
� A detecção de colisão não pode ser facilmente implementada em redes sem fio�Alto custo, pois os
rádios precisariam ser full-duplex
�Não há garantia de que todos os nós da rede se enxergam (Hidden Node Problem)
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CSMA/CA
� Para evitar que uma colisão ocorra�A estação transmissora escuta o meio�Caso ele esteja livre durante um certo tempo
(DIFS ou Distributed Inter-Frame Space, no padrão)
�Ela envia o pacote
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CSMA/CA
� A estação receptora verifica o CRC do pacote e envia um ACK, indicando que não ocorreu colisão�Caso o transmissor não receba o ACK, ele vai
continuar tentando até recebê-lo ou até que o pacote seja descartado
� O 802.11 também define um Virtual Carrier Sense�Protocolo do tipo RTS/CTS
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O padrões 802.11a/b/g
� A diferença básica entre estes padrões está na camada física (PHY)
DSSS***54 Mbps2.4 GHz802.11g
DSSS***11 Mbps2.4 GHz802.11b
OFDM**54 Mbps5 GHz802.11aPHYTT*FreqüênciaPadrão
* Taxa de Transferência** Orthogonal Frequency Division Multiplexing*** Direct Sequence Spread Spectrum
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Gerenciamento de energia
� O gerenciamento de energia é um ponto crítico no desenvolvimento de dispositivos móveis
� O 802.11 define o Power SavingMechanism (PSM), ou Mecanismo de Economia de Energia
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Gerenciamento de energia
� O PSM funciona da seguinte maneira�O AP mantém um registro de todas as
estações que estão em modo de economia de energia, e armazena as informações destinadas à elas em buffer
�Periodicamente, os APs enviam pacotes de sincronia que indicam às estações que elas devem “acordar”
�As estações então devem informar ao AP que estão prontas para receber a informação
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Segurança
� WEP (Wired Equivalent Privacy)�Solução de segurança implementada
inicialmente�Possuía várias falhas que inviabilizaram o seu
uso
� WPA (Wireless Protected Access)�Corrigir as falhas do WEP �Baseado em servidor de autenticação (802.1X)�Operar em um modo simplificado (PSK, ou
Pre-Shared Key)
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Plataformas de desenvolvimento Wi-Fi
� O desenvolvimento de aplicações geralmente não difere das redes com fio�Linux Socket API�Windows Socket API (WinSock)
� Aplicações existentes para redes convencionais estão prontas para funcionar com WLANs
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Wi-Fi em Linguagens Multiplataforma� C#
�Namespace System.Net.Sockets
� Java�Pacote java.net
Bluetooth
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História
� (Ericsson Mobile Communications)
� Estuda a viabilidade da criação de uma interface de rádio barata e de baixa potência entre celulares e seus acessórios
1994
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História
� Criação do SIG (Special Interest Group)
� 2 líderes de mercado em telefonia móvel
� 2 líderes de mercado em laptops
� 1 líder de mercado em DSPs
1998
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História
� Lançamento da primeira especificação� Versão atual: 1.2
1999
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Por quê o nome Bluetooth?
Harald I Bluetooth(910 AD)
Grom The Old(rei da maior penínsulada Dinamarca)
Thyre Danebold
(filha do rei da Inglaterra)
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Por quê o nome Bluetooth?
Harald I Bluetooth(Harald Blåtand, em dinamarquês)
940 - 985 AD
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Por quê o nome Bluetooth?
� Em 960, Harald conquistou toda a Noruega e a Dinamarca
� Converteu os dinamarqueses para o cristianismo
+
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Por quê o nome Bluetooth?
� Bluetooth irá unificar (está unificando) dois mundos�Computação�Telecomunicações
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Por quê o nome Bluetooth?
� Logotipo criado por uma empresa Escandinava
� Combina dois caracteres do alfabeto de runas�“H” (simbolizada por “*”)�“B”
+ =
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Objetivos do Bluetooth
� Disponível em larga escala� Baixo preço� Conveniente� Fácil de usar� Confiável� Pequeno� Baixo consumo de potência� Interoperabilidade
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Objetivos do Bluetooth
� Disponível em larga escala� Baixo preço� Conveniente� Fácil de usar� Confiável� Pequeno� Baixo consumo de potência� Interoperabilidade
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Objetivos do Bluetooth
� Disponível em larga escala� Baixo preço� Conveniente� Fácil de usar� Confiável� Pequeno� Baixo consumo de potência� Interoperabilidade
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Objetivos do Bluetooth
� Disponível em larga escala� Baixo preço� Conveniente� Fácil de usar� Confiável� Pequeno� Baixo consumo de potência� Interoperabilidade
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Objetivos do Bluetooth
� Disponível em larga escala� Baixo preço� Conveniente� Fácil de usar� Confiável� Pequeno� Baixo consumo de potência� Interoperabilidade
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Objetivos do Bluetooth
� Disponível em larga escala� Baixo preço� Conveniente� Fácil de usar� Confiável� Pequeno� Baixo consumo de potência� Interoperabilidade
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Objetivos do Bluetooth
� Disponível em larga escala� Baixo preço� Conveniente� Fácil de usar� Confiável� Pequeno� Baixo consumo de potência� Interoperabilidade
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Objetivos do Bluetooth
� Disponível em larga escala� Baixo preço� Conveniente� Fácil de usar� Confiável� Pequeno� Baixo consumo de potência� Interoperabilidade
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Redes Bluetooth
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Redes Bluetooth
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Pilha de Protocolos do Bluetooth
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Rádio
� Opera na faixa de 2.402 a 2.480GHz (ISM)� FHSS, separados a cada 1MHz (79 hops)
~10m1mW(0dBm)3
~20m2.5mW(4dBm)2
~100m100mW(20dBm)1
AlcancePotênciaClasse
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Baseband
� Controle de fluxo� Sincronização
� Correção de erros� Dois tipos de links físicos
�Synchronous Connection Oriented (SCO)�Asynchronous Connection-Less (ACL)
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Baseband
� IEEE define endereço MAC com 48 bits� Código de acesso é derivado do MAC e é
usado para endereçar um pacote a um dispositivo específico
� Possui 5 canais lógicos: LC (ControlChannel), LM (Link Manager), UA, UI, US
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LMP (Link Manager Protocol)
� Responsável pela criação, autenticação e configuração do link
� Possui outros protocolos� Utiliza os serviços do canal lógico LC
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HCI (Host Controller Interface)
� Interface de acesso às potencialidades da "baseband"
� Faz parte de 3 seções: Host, TransportLayer e Host Controller
� Entidades�HCI Firmware�HCI Driver�Host Controller Transport Layer
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L2CAP (Logical Link Controland Adaptation Protocol)� Especificação definida para links ACL
apenas� Multiplexação de protocolos� Segmentation & Reassembly� QoS� Grupos de endereços
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RFCOMM
� Emulação de porta serial sobre o L2CAP� Protocolo suporta até 60 conexões simultâneas
entre dois dispositivos BT, dependendo da implementação
� Tipos de dispositivos� Tipo 1: communication end points (computadores e
impressoras)� Tipo 2: parte do segmento de comunicação
(modems)
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SDP (Service Discovery Protocol)� Permite descoberta e características de
serviços disponíveis� Conjunto de serviços pode variar
dinamicamente, baseado na distância entre dispositivos em movimento
� Utiliza um modelo request/response
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SDP
� Descoberta de dispositivos
inquiry
inquiry
response
response
Descobriucelular!
Descobriuheadset!
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SDP
� Descoberta de serviços
request service info
return service atributes
setup data connection
setup SDP connection
disconnect
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SDP
� Conectando-se a um serviço
setup baseband data connection
Link manager configures connection
Setup L2CAP (higher layer) connection
configure L2CAP connection
Connect to service
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Profiles
� Estão associados a aplicações� Diminuem o risco de problemas de
interoperabilidade� Reduzem a carga de implementação em
dispositivos específicos
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Profiles
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Profiles
� Networking :: Dial-up Networking
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Profiles
� Networking :: Lan Access
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Profiles
� Headset
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Profiles
� Object Push
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Profiles
� File Transfer
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Profiles
� TCS
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Profiles
� Hands Free
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Profiles
� Human Interface Device
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Segurança
� Pareamento realizado na primeira conexão� Chave compartilhada por dois dispositivos� Uso de encriptação� Chave de 128 bits permite autenticação
automática� Maior segurança requer implementação
adicional em níveis mais altos
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Gerenciamento de Energia
� Modos de conexão Energia gasta
�Active Mode�Sniff Mode�Hold Mode�Park Mode
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Plataformas de Desenvolvimento
� BlueZ (Linux)� Windows Bluetooth Stack
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OpenNETCF Bluetooth
� Repositório open-source direcionado para o Compact Framework .NET (C#)
� Algumas facilidades �Descoberta/anúncio de serviços�Estabelecimento/fechamento de conexão�Envio/recebimento de pacotes através de
socket BT
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Prática
� Let’s do it!� Aplicação que busca por serviços e
descobre nós BT no range� Aplicação de troca de mensagens entre
dois nós BT