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Recados de

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FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA

Lucy Dias Ramos

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Informativa e

Catalográfica

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Sumário

Dedicatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

PÁGINAS DE UMA ESCRITORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

1. Chuva de flores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172. Aos moços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233. Reflexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294. Quartos fechados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355. Chico Xavier – Uma luz no meu caminho. . . . . 416. Reflexões ante a dor... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477. Reflexões: a solidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538. Consciência de comportamento . . . . . . . . . . . . . 599. Aborto: silenciosas penumbras . . . . . . . . . . . . . . 65

10. Vidas ressequidas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7111. A arte de envelhecer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7712. Meu irmão, meu velho amigo. . . . . . . . . . . . . . . . 83

SUAVES RECORDAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

13. Convivências espirituais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9314. Da necessidade de se educar a mediunidade... 99

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15. O médium ante os mecanismos da comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

16. Reuniões mediúnicas: regularidade e disciplina . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111

17. A equipe mediúnica e a escassez de médiuns . 11718. Mediunidade em crianças. . . . . . . . . . . . . . . . . . 12319. Mediunidade torturada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13120. Mistificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13521. A paranormalidade nos animais . . . . . . . . . . . . 143

SOBRE MINHA MÃE... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149

22. Laços de família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15323. Carência afetiva e conflitos no lar. . . . . . . . . . . 15924. Balada da chuva... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16525. Empecilhos ao desenvolvimento da criança . . 16926. Perdas na infância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17727. Separação familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18328. Lesões na alma infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18929. Rejeições e aversões familiares . . . . . . . . . . . . . 19530. O papel do lar

na minimização da agressividade infantil . . . . 20131. No lar do coração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207

UMA PEQUENA SEMENTE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213

32. Filhos de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21733. Ainda é tempo?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22334. Orgulho e perdição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22935. Momentos difíceis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233

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36. Por que sofremos? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23937. A serviço de quem sofre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24538. Ante o sofrimento... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24939. Reflexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25540. Aparentemente humildes... . . . . . . . . . . . . . . . . 26141. Serenidade íntima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26742. Cruzes de tormentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27343. Devotamento e abnegação . . . . . . . . . . . . . . . . . 27944. Brilhe a vossa luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28745. O sentido existencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29346. Gestos de amor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29947. Orquídeas do Evangelho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30548. Função social do Centro Espírita . . . . . . . . . . . 31149. Ninguém morre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31750. A felicidade é possível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32351. Em busca da felicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 327

AS DUAS ÁRVORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331

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Dedicatória

AOS MEUS pais, Plínio e Maria José, pelo larespírita, alicerce de amor, que me acolheu dando--me ensejo de aprimoramento moral e resgateatravés do trabalho no bem.

À minha inesquecível irmã Mariinha, quemuito cedo partiu para o mundo espiritual, massoube, nos 36 anos que permaneceu na Terra, mar-car sua vida com belos exemplos de amor e dedi-cação no lar e na seara espírita, deixando em meuespírito sua influência benéfica, estimulando-meao estudo constante e ao desenvolvimento moral.

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Agradecimentos

AGRADEÇO AOS amigos que expressaram nestelivro, com generosidade, palavras de carinho eincentivo sobre estas páginas e meu trabalho noMovimento Espírita: Carlos Abranches, SuelyCaldas Schubert, Alcione Andries Lopes e Ema-noel Felicio. Os amigos fiéis são como luzes, nesteentardecer de minha vida, incentivando-me aprosseguir.

Em especial, minha gratidão às minhas filhasValéria e Sandra que reuniram alguns artigos emensagens publicadas em periódicos espíritas,organizando ao lado do querido Carlos Abrancheseste livro, sem que eu soubesse, para homenagear--me quando completei 70 anos.

Ao meu companheiro Antonio Ramos, suporteexpressivo em minha caminhada evolutiva, pelapaciência e carinho ao longo destes quase 50 anosde vida em comum.

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Aos meus filhos Antonio, Rejane, Sheila eCristiano, pelo apoio e presença carinhosa ao ladodos meus genros e noras. Aos netos cujos nomesestão gravados no meu coração e constituem amotivação maior nestes derradeiros anos de minhavida, a gratidão pela presença constante ao meulado, alegrando meus dias.

Aos meus amigos da Casa Espírita, em especial,Consolação Muanis que colaborou na finalizaçãodeste livro, meus agradecimentos pelas inúmerasoportunidades de trabalho e crescimento espiritual.

LUCY DIAS RAMOS

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Páginas de uma escritora

ESTAS SÃO as páginas de uma escritora. Milha-res de palavras, milhões de letras, multidões deidéias, sustentadas por fervorosos ideais.

Estas são as emoções traduzidas em textos deLucy Dias Ramos. É nesta coletânea de alguns deseus melhores escritos que o leitor poderá visuali-zar a magia que o bem pode elaborar ao longo dosanos na vida de uma pessoa.

Lucy escreve há décadas em O Médium. Destarevista, ela esparramou suas reflexões por muitasoutras, como Presença Espírita, da Bahia; Refor-mador, da FEB no Rio de Janeiro; Revista Inter-nacional do Espiritismo, da editora O Clarim, deMatão (SP). Em todas, a mesma coerência e cari-nho trazendo o equilíbrio doutrinário e o amorpara com as diretrizes cristãs, compreendidas soba ótica espírita.

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Este livro reúne textos da escritora sob quatrofocos.

O primeiro é o do autoconhecimento. Nele,Lucy faz viagens para dentro de si mesma, buscan-do na fonte do próprio ser os elementos reflexivosque vão preencher os espaços da página escrita.

O segundo é o da mediunidade, tão bem exerci-da por ela, sob o amparo de queridos amigos daespiritualidade, também por muitos anos.

O terceiro considera os princípios norteadoresdo conceito de família. Lucy sempre viveu intensa-mente voltada para os deveres assumidos no lar, afim de escrever com a devida propriedade sob otema, posteriormente.

Por fim, o quarto e último está focado nos temasevangélicos. É nesses que a autora consome maiortempo, como que antevendo muitas de nossasnecessidades, colegas de caminhada e leitoresatentos às orientações que ressumam dos senti-mentos elevados...

...

O propósito deste prefácio é convidá-lo a medi-tar sobre os assuntos aqui apresentados por LucyDias Ramos. Para reforçar a credibilidade daintenção, convidei outras mulheres, importantesservidoras de Jesus e de Kardec em suas áreas deatuação doutrinária, para apresentar suas opiniõessobre a amiga e irmã de ideal por tantos anos.

Recados de amor

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Colaboraram para este livro Suely CaldasSchubert, renomada escritora e médium; ValériaDias Ramos Coutinho, filha de Lucy e com nobretrabalho no campo da mediunidade, seguindo ospassos da mãe; e Alcione Andries Lopes, notávelexpositora e autora de textos evangélicos, de elevadoteor espírita. Todas deixaram sua homenagem emforma de palavras e emoções, registrando o impactofavorável que o pensamento de Lucy lhes veio dei-xando nesses anos todos de amizade e carinho. Alémdas amigas e irmãs de ideal aqui citadas, acrescentotambém a contribuição de um querido companhei-ro de Movimento Espírita, o professor Emanoel Fe-lício. Dedicado colaborador da Aliança MunicipalEspírita de Juiz de Fora, Emanoel se prontificou atambém deixar sua homenagem a Lucy.

Lucy, aproveito para agradecer-lhe por tantasmensagens de humildes expressões. Elas muitoajudaram para que seus leitores aprimorassempropósitos de elevação, projetos de atuação nobem e aprofundamento correto na busca necessá-ria do domínio de si mesmo.

Nós, os que te lemos, aqui nos unimos, em umgesto de carinho, ao folhear este livro, em singelahomenagem à sua vida dedicada ao bem, à famíliae a Jesus, pelos caminhos abertos por Allan Kardec.

Seja conosco nesse afeto, e muito obrigado.

CARLOS ABRANCHES

São José dos Campos (SP), novembro de 2004.

Páginas de um escritora

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1Chuva de flores

ATRAVÉS DA janela, fico observando a beleza doflamboaiã florido nesta ensolarada manhã deverão... Que magia nos envolve o ser, quando olha-mos sua figura exuberante, com galhadas de floresnuma cor indefinível, que se aproxima do verme-lho, sem ser verdadeiramente desta cor... Comopano de fundo, o céu azul contrastando com suanuança avermelhada nos demonstra a grandeza deDeus através da Natureza. Ao menor sopro dovento, mesmo na brisa do alvorecer, suas pétalascaem suavemente emoldurando nosso jardim, ata-petando o chão onde pisamos, recobrindo a gramade uma tonalidade de rara beleza. Numa compara-ção simplista, eu diria que somos privilegiados,não temos neve em dezembro, mas temos chuva deflores enfeitando nossos dias tropicais. O chãorecoberto de flores assemelha-se a um tapete ru-bro onde nossos pés se afundam em sua maciez,acariciando-nos suavemente como se estivesse a

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Capítulo 1

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nos compensar pelo cansaço, pela longa caminha-da nestes anos todos em que presenciamos seucrescimento. De singela muda, tão tenra e frágiltransformou-se numa frondosa árvore que nos dásombra, suaviza as agruras do verão, embeleza nos-so jardim como um cartão-postal, rico em sua exu-berante beleza, inconfundível em sua rusticidade eem seu porte majestoso.

Olhando-o sob seus ramos floridos não temos avisão de toda a sua beleza... Certamente os mora-dores dos prédios vizinhos desfrutam muito maisque nós de toda a sua magnífica performance emque ele resolveu compensar, neste ano, a ausênciadas luzes que enfeitavam seus galhos nos outrostempos...

Com a simplicidade do homem do campo, certodia, ouvi de um trabalhador rural a seguinte expres-são: “tudo o que é da Natureza não pertence a nin-guém, é de Deus”. Ele se referia aos peixes do lagoque ornamenta nossa casa lá na fazenda. E ele tinharazão, porque não nos pertence o que pode ser des-frutado por todos... A mágica beleza da Natureza,suas dádivas, os peixes que são gerados espontanea-mente, sem que tivéssemos colocado alevinos nolago, o brilho do sol que ilumina nossos dias e nosaquece, o encantamento de uma noite de luar...

Quem sabe, um dia seremos generosos como aNatureza com seus encantos e suas bênçãos?!

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Chuva de flores

Observemos a fonte que brota na gruta, no meiode pedras e vai se estendendo caminhos afora, con-tornando montes, enfrentando espinhos e pragas,desviando-se dos barrancos e das rochas que ten-tam impedir seu curso... Ela tem um objetivo,procura um local para espraiar-se, beneficiando atodos que sedentos a busquem.

O bosque que se estende no contorno de cida-des, ocultando árvores, frutos, pássaros e outrosanimais, é refúgio sagrado dos que preservam aNatureza e procuram cuidar de sua permanênciaentre nós...

O Sol que nos aquece, penetrando com seusraios generosos os lugares mais diferentes, aque-cendo-nos o corpo, mantendo a vida, clareandonossos dias e preservando a vida.

A Natureza é um exemplo vivo a nos dar liçõesde generosidade, de compreensão, de paciência edoação constantes...

Cercados por tantos exemplos e gestos de amor,por que não aprendemos, ainda, a ser, igualmente,solidários e generosos?

Por que tanto egoísmo e frieza nos relaciona-mentos?

Quando entenderemos que somos todos irmãos,com a mesma origem e a mesma destinaçãoespiritual?

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Capítulo 1

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Analisando estes sentimentos que afloram emmeu ser, minha mente procura refletir em torno domomento atual, tão marcante e infeliz, porque pas-sa a Humanidade em sua trajetória evolutiva...

Do entendimento acerca dos problemas que nosatingem, porque fazemos parte desta Humanidadee não poderemos fugir às conseqüências do atosde rebeldia e desobediência à Lei Divina, estamosconscientes de que somente o amor e a solidarieda-de nos farão romper com as amarras do ódio, dainsensatez e do egoísmo.

Falar da beleza e de toda a generosidade que aNatureza nos concede, nos leva a maiores refle-xões em torno do viver e do sentir... Da nossamaneira de ser nos momentos mais íntimos enaqueles que somos chamados ao testemunho daverdade, do conhecimento já adquirido sobre ascoisas espirituais. Iremos refletir em nossa vivên-cia, em nossas reações ante os infortúnios e os pro-blemas do mundo... Quem realmente somos, semas máscaras sociais que, muitas vezes, imprimimoscomo disfarce de nossos conflitos e inseguranças...

As nossas reações refletem nosso mundo íntimo.

São tão fugazes os momentos que, realmente,nos pertencem na voracidade do tempo de quedispomos para trabalhar nossas emoções, educarnossos sentimentos e viver com dignidade, comoexemplos vivos do que já amealhamos em conheci-

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Chuva de flores

mento e bênçãos da vida. Utilizar este tempo paraenriquecer nossos espíritos é sabedoria. Dispersá--lo em experiências que não nos elevam, nem nospermitem um crescimento consciente na busca doprogresso moral, é sinal de imaturidade e não nosajudará na busca do sentido da vida. O vazio exis-tencial, a falta de objetivos, a negação sistemáticaaos apelos do bem e do amor ao próximo, nosfazem sofrer a angústia, o tédio e os conflitos entreaquilo que se deve fazer e a nossa indiferença emaceitar nossa destinação maior, como espíritosimortais.

Vive-se com tamanha inquietação os momentosfugazes do hoje, como se a vida se resumisse naaquisição dos bens materiais, no usufruir dos pra-zeres mundanos, sem se importar com as conse-qüências morais dos atos que degradam o serhumano, tornando-o indiferente às dores do pró-ximo e às necessidades do outro que caminhaconosco.

Contudo, não devemos nos intimidar ante o qua-dro que nos parece tão evidente das mazelas huma-nas, retratadas, a todo momento, pela mídia, pelasinformações degradantes da guerra, da fome e damiséria moral das criaturas humanas. Sabemos,pelas informações dos benfeitores espirituais, que omal é a ausência do bem e que o amor vencerá,mesmo que isto nos custe sofrimentos acerbos...

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Não devemos desanimar ante o desencanto dosdias atuais e olhar apenas o lado sombrio das atitu-des humanas...

Por isso, iniciei nossa conversa, querido leitor,com um quadro da natureza que nos encanta, nosleva a entender que somos herdeiros desta bênçãomaior do Criador, que em sua bondade infinita nosconcede a alegria de vislumbrar a beleza do céu,dos campos floridos, do mar, das árvores, dos pás-saros como que se nos mostrasse, em tanta genero-sidade, que não estamos sozinhos, que outros serescomo nós estão preocupados em buscar a paz, aharmonia e que, um dia, estaremos todos unidosneste mesmo ideal de amor, usufruindo as belezasda vida, numa convivência solidária e feliz!...

Diz-nos a Benfeitora espiritual Joanna de Ânge-lis que:

Jesus é o guia de segurança para este momento, e asua doutrina, restaurada pelo Espiritismo, é o rotei-ro único para facultar o enfrentamento saudável edecisivo com o hedonismo perverso e devorador quetoma conta das mentes e dos corações.Autopenetrar-se e conquistar o país de si mesmo,para administrar com sabedoria os tesouros neleexistentes, é a tarefa que urge e não deve ser poster-gada por ninguém, traçando novas rotas para asociedade feliz do futuro.1

Capítulo 1

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1FRANCO, Divaldo P. No rumo da felicidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Santo André (SP): Centro Espírita Bezerra de Menezes, 2001. P. 136.

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2Aos moços

FIQUEI MUITO feliz quando estive conversandocom vocês, a convite da direção da MocidadeEspírita Dias da Cruz, numa tarde de luz e beleza,deste ano de 2002...

Logo depois, recebi novo convite para escreveralgo que pudesse ser lido daqui há 38 anos, quan-do a Mocidade Espírita Dias da Cruz completará100 anos, e me emocionou saber que no futuroalgum jovem estará lendo essas palavras queescrevi com o coração...

Lembrei-me da primeira vez que aqui estive,nesta Casa abençoada que nos acolhe. Foi umaexperiência marcante em minha vida. Era reali-zada a Semana Espírita em Juiz de Fora, no ano de1949, acompanhando meus pais (residíamos emBarra do Piraí, RJ) e eu participava da MocidadeEspírita Humberto de Campos, daquela cidade.Era muito jovem, mas já trabalhava com entusias-mo no Movimento Espírita. Quando adentramos a

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Capítulo 2

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varanda lateral da antiga sede, encontramos umasenhora muito simpática que nos recebeu com ca-rinho, abraçando-nos a todos. Sorria e agradecianossa presença e quando já íamos entrando para osalão, ela segurou-me o braço, retendo-me a seulado, e falou baixinho: “Você tem um compromissode trabalho nesta Casa, futuramente. Não se es-queça...”. Depois, liberou-me para que eu acom-panhasse meus pais.

Esta senhora bondosa, cuja luz de seus olhosprofundos jamais esqueci, era a D. Zuzu (CallíopeBraga de Miranda), que preconizava um fato querealmente ocorreu comigo anos depois...

Isto aconteceu há 53 anos...

Muitos anos depois deste encontro, já morandoem Juiz de Fora, iniciei minhas atividades no campoda mediunidade e da divulgação espírita, na CasaEspírita onde permaneço até hoje, graças a Deus.Foi em 1965 e parece que foi ontem...

Relato este acontecimento para afirmar a todosvocês que hoje estão lendo minhas palavras e àque-les que no futuro lerem o que escrevo, que nossastarefas no bem já estão delineadas no plano espiri-tual, quando assumimos deveres para com nossopróximo e na divulgação do Espiritismo...

Entretanto, muitos esquecem e se acomodam.Partem para outros caminhos. Gostaria de passarpara vocês o quanto de bênçãos e oportunidades

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Aos moços

de crescimento espiritual recebi nesta Casa.Como foi bom não ter abandonado meus deveres ecompromissos...

Posso dizer que o tempo me ensinou muitasverdades, e vocês, também, terão suas oportunida-des de aprendizado e crescimento...

Nesta Casa, através das lições do Evangelho deJesus e da Codificação Espírita, assimilei e procurocolocar em prática muitas coisas, como:

� Amar a vida e respeitar a Natureza.

�Não desanimar ante os obstáculos.

�Se errar, tentar consertar e recomeçar sempre.

�Manter a mente ocupada com coisas edifican-tes e positivas.

� Acreditar nos mais jovens.

� Acreditar na capacidade do outro.

�Manter uma atitude otimista em torno da vida.

�Confiar em Deus e em nosso futuro espiritual.

�Exercitar o perdão, a caridade e a fraternidade.

�Ensinar sem presunção ou vaidade.

� Crer na capacidade de superação dos erros.

� Ser generosa e manter vivo o ideal e o sentidoda vida.

�Confiar na supremacia do bem e da paz contra a violência.

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Capítulo 2

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�Acreditar que o trabalho é Lei da Natureza enos leva à civilização integral.

�Sempre que iniciar uma tarefa no bem, acre-ditar que receberei a ajuda do plano espiritualsuperior que sempre investe naqueles que tra-balham a favor do próximo.

Para não me alongar muito, gostaria de regis-trar minha gratidão a Deus, pelo muito que recebinesta vida, pelas oportunidades de aprendizado erealização de tarefas no bem, pela família que meapoiou e deu segurança para que eu pudesse reali-zar meus sonhos, pelos amigos sinceros que acre-ditam em minha capacidade de realizar tarefassimples, mas com amor e generosidade.

A vocês, jovens que me lêem, acreditem no po-der do amor. Não desanimem, acreditem no poderda verdade e sentirão, mais tarde, como estousentindo, que viver não foi uma experiência inútile sim a realização de um ideal superior.

Para finalizar, vou citar um pensamento da no-bre Mentora espiritual Joanna de Ângelis, que fa-lando sobre a velhice e a juventude nos ensina:

A vida física tem um significado extraordinário queé o de enriquecimento interior, preparação para aimortalidade (...). Viver integralmente cada momen-to, experienciando alegrias e paz em todos os ins-tantes, sem consciência de culpa pelas existenciais

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ações infelizes, que podem ser reparadas, nem tor-mento de pecado, que se transforma em conquistaemocional dignificadora após harmonizar-se e agircorretamente, é o delineamento sábio e saudável quetodos devem empreender em favor de si mesmos eda sociedade.2

Muita paz para todos.

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Aos moços

2FRANCO, Divaldo P. O despertar do Espírito. Pelo Espírito Joanna de Ânge-

lis. Salvador (BA): LEAL, 2000. P. 191.

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3Reflexões

O CARRO deslizava celeremente sobre o asfaltoda estrada que nos conduziria à fazenda. Ama-nhecia e os primeiros raios de sol douravam oscampos e as árvores que corriam ante a janela doveículo... Gosto de refletir, de pensar na vida en-quanto viajo... Muitas vezes permaneço todo o tra-jeto da viagem sem conversar, apenas observandoa Natureza e pensando, permanecendo quieta edistante, o que me leva a reflexões profundas emtorno de assuntos mais sérios, como estudos queestou realizando, artigos que pretendo escrever emesmo recordações da infância e de outras fasesda vida que me levem a conclusões e sirvam deexperiência nos dias atuais...

Nesta última viagem, quedei-me em recorda-ções e pensamentos distanciando-me da realida-de... O pensamento levava-me a lugares distantes,quando deparei comigo mesma preparando umaestranha bagagem... Era uma pequena valise e eu

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Capítulo 3

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procurava acomodar meus pertences com extremocuidado. Pensava: “Não terei que levar muita coi-sa... Esta mala pequena vai dar”.

Sabia que eu deveria colocar no fundo da malaos objetos que seriam usados por último e assimcomecei a relacionar o que eu deveria levar: pri-meiramente coloquei no fundo as recordações deminha existência, das pessoas e lugares que in-fluenciaram minha vida... Uma certa nostalgia en-volveu-me, enquanto as colocava carinhosamente,preenchendo bem o espaço em que as comprimiasuavemente. Depois coloquei meus gestos espon-tâneos de bondade, de perdão, de generosidade...Mas, quase não ocupavam lugar... Eram tão leves etão pequenos! A seguir fui colocando em caixasbem catalogadas, o conhecimento, as coisas queaprendi, os valores intelectuais que me ajudaram acompreender a vida, as lições valiosas da Doutri-na Espírita, tesouro que norteou meus passos...Depois fui colocando os sentimentos, as virtudesjá conquistadas e notei que eles preenchiam osespaços vazios entre os outros objetos colocados...Eram poucos, mas procurei colocá-los em ordem.Observei que a bagagem estava quase completa ecomecei a pensar no que poderia estar faltando,quando me lembrei da gratidão... Ah! a gratidão,este sentimento tão nobre, mas tão esquecido!...Como eu não me lembrava dela? Censurei-me.Era tão frágil e rara que a acondicionei em peque-

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Reflexões

na caixa de veludo, macia e perfumada, que euganhara de uma inesquecível amiga...

“Pronto. Parece que a bagagem está completa”,pensei.

Raciocinei comigo mesma: “Esses valores eu po-derei levar nesta pequena valise que me acompa-nhará até meu destino final. Serão úteis e agradáveis.Mas como levarei os valores negativos? Pesam tantoe são tão difíceis de serem carregados... Aliás, nãogosto nem de mencioná-los. Mas fazem parte daminha vida e, certamente, deverão acompanhar-metambém. Entretanto, por serem mais pesados po-derão ser enviados separadamente e chegarãoprimeiro. Já estão devidamente catalogados pelaContabilidade Divina e terei, forçosamente, queresponder por eles...”. Esse pensamento me inquie-tava um pouco... De repente, voltei à realidade.

A viagem na vida real terminara.

O carro parou. Desci, ainda, sob a forte impres-são de que eu deveria acertar melhor os prepara-tivos desta “viagem” para essa outra dimensão davida, principalmente, cuidar melhor da bagagemque a mala grande levaria, cujo peso seria insu-portável e o constrangimento maior ainda, depen-dendo de meu esforço aliviá-los, enquanto é tempo...

Você já se deu conta de que somos responsá-veis pelos atos e pela nossa acolhida no mundo espiritual?

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Capítulo 3

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Já está preparando sua bagagem?

Tenho pensado muito nas coisas que podereilevar e lutado bastante para modificar o peso damala grande, porque sei que valerá a pena todo oempenho e todo o sacrifício para diminuir seuconteúdo negativo.

Joanna de Ângelis nos ensina que:

Durante a existência orgânica o Espírito avança acada momento para o desenlace material, por cujomeio desenvolve todas as aptidões que lhe estão emlatência.É compreensível e necessário que o ser inteligentereserve tempo para a reflexão em torno desse fatalis-mo inexorável. Postergar a meditação a seu respeito,por medo ou ilusão materialista, oculta imaturidadepsicológica que o tempo descaracterizará.3

A Doutrina Espírita nos ensina a compreen-der melhor os valores da existência e na busca doaprimoramento moral, passamos a viver mais in-tensamente todos os instantes, a aproveitar todasas oportunidades de crescimento espiritual.

Refletindo em torno da morte, nesta viagemque todos empreenderemos um dia, devemosevitar o desconforto que o medo e a incertezapropiciam... O principal é seguir vivendo o melhor

3 FRANCO, Divaldo P. O despertar do Espírito. Pelo Espírito Joanna de Ânge-

lis. Salvador (BA): LEAL, 2000. P. 196.

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