Receita para uma história - 5ºB
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PB – Luísa Rosário
Prf. EA – Ana Sá
Há muito tempo, uma princesa vivia numa casa andante. Certo dia, foi passear à floresta
onde encontrou um anão que lhe perguntou o que fazia ali. Ela respondeu que andava à
procura de um reino perdido.
O anão então contou-lhe que tinha um mapa em sua casa e foi buscá-lo. Ao chegar a
casa viu que a sua aldeia estava destruída e tentou imaginar quem poderia ter sido, mas como
não chegou a nenhuma conclusão, foi perguntar à princesa.
Ela pensou, pensou, pensou e lembrou-se que podia ter sido um canibal que conhecera,
uma vez que se tinha encontrado com o seu amigo príncipe. Nessa altura o canibal quis comer
o príncipe, mas como não conseguiu foi vingar-se na aldeia do anão.
Foram os dois à procura do canibal, mas não o encontraram de imediato.
Procuraram melhor e acabaram por descobri-lo.
Quando foi descoberto, o canibal começou a correr. Correram atrás dele durante muito
tempo até que o encurralaram contra um muro. Mas, quando o canibal se encostou ao muro,
uma pedra deslocou-se e assim se descobriu a passagem secreta para o reino perdido.
Quando entraram no reino perdido ficaram de boca aberta...era o reino perfeito! Viram
uma cascata onde queriam mergulhar, mas não podiam porque não tinham levado fato de
banho.
Entretanto estavam tão distraídos que se esqueceram do canibal…mas de repente ouviram
um barulho…era o canibal que tinha caído num poço. Ficaram felizes. O canibal tinha morrido!
Muito contentes e mesmo sem fato de banho mergulharam na cascata maravilhosa!
5º B
Beatriz Ramalho
Rita Figueiredo
Rita Meireles
No tempo em que as galinhas tinham dentes, numa aldeia
muito pequena vivia uma velhinha chamada Albertina.
O marido de Albertina tinha ido para a guerra há muitos anos e
nunca mais tinha voltado.
Num belo dia de sol, Albertina foi até à sua biblioteca para
procurar o álbum de fotografias do seu marido … depois de muito
procurar descobriu-o na terceira prateleira a contar de cima.
Quando puxou o livro a casa estremeceu e ao espreitar pela
janela Albertina viu um grande pé peludo e reparou que a casa ficou
mais alta …. Muito espantada percebeu que a casa ganhara grandes
pernas peludas…..
Será que a casa quer ir à procura do meu marido? – pensou ela
E a casa começou mesmo a andar….
Passado pouco tempo Albertina viu um mosteiro e gritou : -
“PÁRAAAAAA!”
Alguns segundos depois a casa parou e Albertina reconheceu o seu amigo de
infância e chamou:
- “Joaquiiiiiiiiiiiiiim”
Joaquim e os outros frades ficaram espantados ao ver uma casa andante……
Albertina foi ter com o Joaquim e com lágrimas nos olhos perguntou-lhe :
- Ajudas-me a encontrar o meu marido que está desaparecido há muitos anos???
- Claro que sim, Albertina. E faço-o em nome da nossa grande amizade.
E os dois subiram a bordo da casa andante.
Pouco tempo depois Albertina foi ver de novo o álbum do
marido e reparou que a maior parte das fotos do marido eram
no Vale Nevado.
De repente, viram uma sombra muito estranha e Albertina,
sem saber porquê, começou a fazer redes…
A casa continuou a andar até parar no local da guerra.
Então apareceu um canibal a comer uma cabra-montês.
De imediato, Albertina lançou uma das suas redes que prendeu o canibal
e continuaram a sua caminhada até que encontraram o marido de
Albertina preso numa jaula de madeira. Os dois correram a libertá-lo
antes que chegassem mais canibais.
Já o seu marido estava fora da jaula quando cerca de 10 canibais
apareceram. Felizmente a arma dele estava no chão e rapidamente
Joaquim os matou a todos.
Felizes, voltaram para casa e … iniciaram uma viagem à volta do mundo.
Ana Morgado
Petra rodrigues
Vasco Luciano
No tempo em que os animais falavam, diziam tudo o que lhes vinha à cabeça, desde coisas
boas a coisas más, mas a maioria eram más…. E perguntam vocês, que tipo de coisas más???
Diziam insultos uns aos outros – “cheiras mal, vai-te lavar, detesto-te…”, e muitos mais. Os
humanos estavam fartos da conversa dos animais…
Por outro lado existia uma sereia muito bondosa, que por muito que explorassem o seu
intimo não encontravam qualquer maldade. Era a única que queria que houvesse paz e que os
animais se entendessem todos.
Quando estava na água tinha uma cauda lindíssima, mas assim que saia da água e a cauda
secava transformava-se numa humana com um lindo cabelo castanho e una maravilhosos
olhos verdes.
Quando estava no seu estado humano a sereia vivia numa gruta no meio do campo.
Vamos agora recuar até à infância da nossa sereia. Certo dia estava a brincar e conheceu
outra menina da sua idade que era cigana. Ficaram muito migas e quase todos os dias
brincavam juntas. Mas, com o passar dos anos, cresceram e passaram a dar-se muito mal, até
que um dia tiveram uma enorme discussão. Esse dia nunca mais saiu da memória da sereia,
pois detestava discussões e ficou muito triste por ter perdido a amizade da cigana e nunca
mais a ter visto.
Por iniciativa da sereia, passados muitos voltaram a cruzar-se, pediram desculpa uma à
outra e quando deram por elas estavam amigavelmente a conversar, como se os anos não
tivessem passado. Ambas partilharam que estavam fartas das discussões entre o reino animal.
- Há já algum tempo que ando a pensar num plano… descobrir a receita para a felicidade, de
modo a que todos possamos ser felizes – confessou a sereia.
- Sim, é isso mesmo, vou ajudar-te – respondeu a cigana.
Iniciaram a preparação do seu plano. Era necessário procurarem, nos livros antigos, uma
poção que as pudesse ajudar a alcançar o seu objetivo. Pediram ajuda ao irmão mais velho da
cigana, que adorava feitiços e poções mágicas. Então ele disse-lhes que teriam de ir à Gruta da
Serpente, pois só aí existia um labirinto invisível que as podia ajudar. Mas antes tinham que
encontrar a poção mágica que faria aparecer o labirinto.
Era muito perigoso, mas mesmo assim arriscaram. Combinaram ir procurar o labirinto daí a
dois dias, na noite de lua nova, por ser a mais escura da semana e ficarem mais protegidas pela
escuridão.
E agora é que vos vou contar a razão do perigo que corriam.
A serpente que guardava o labirinto invisível, ao contrário das meninas era muito má e
adorava que os animais se continuassem a dar mal.
Quando lá chegaram, viram que estavam com sorte pois a serpente estava a dormir. Em
bicos de pés, lá foram elas muito silenciosamente. Procuraram e procuraram até encontrarem
o feitiço para fazer aparecer o labirinto. Fizeram o feitiço, o labirinto apareceu e elas
entraram…. Já no fim do labirinto a cigana caiu, acordou a serpente que correu a persegui-las e
se não fosse a coragem da sereia, que levou a cigana a o colo, tinham sido apanhadas.
Agora que já tinham o labirinto tinham que conseguir meter lá dentro todos os animais.
Como o labirinto era mágico os animais só conseguiriam sair deles se todos se unissem para
descobrir a saída.
No dia seguinte atraíram os animais para o labirinto, mas só passados 4 dias é que eles
perceberam que só unidos em equipa conseguiriam sair e não morrerem todos à fome.
Esse dia ficou para sempre na memória de todos, para que fosse recordado.
Como recompensa, os animais ofereceram à sereia um pássaro que canta e encanta e que
passou a ser sempre a sua companhia.
E desde esse dia que não há discussões entre os animais.
Ana Sofia
Cásar Belo
Maria Sampaio
Paulo Anjos
Miguel Ribeiro