Reciclagem de Lâmpadas Fluorescentes

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RECICLAGEM DE LÂMPADAS FLUORESCENTES Cristiano Konrad Daniel Dotto Jacson Schumacher Priscila Borin

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RECICLAGEM DE LÂMPADAS

FLUORESCENTES

Cristiano Konrad

Daniel Dotto

Jacson Schumacher

Priscila Borin

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Introdução

Onde há energia há luz elétrica. Onde há luz elétrica há lâmpadas. E onde há lâmpada fluorescente há economia de energia e também risco de contaminação. A presença delas nos lares de todo o país dobrou nos últimos 20 anos. E a tendência é esse espaço aumentar ainda mais.A diferença principal entre lâmpada fluorescente e incandescente é o consumo de energia. A lâmpada fluorescente compacta consome de 60 a 70% menos que a incandescente fazendo o mesmo serviço.Porém, há o descarte de forma errada. Mais de 650 milhões de lâmpadas são eliminadas a cada ano.

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Histórico

A lâmpada fluorescente, criada por Nikola

Tesla, foi introduzida no mercado consumidor em

1938. Ao contrário das lâmpadas de filamento,

possui grande eficiência por emitir mais energia

eletromagnética em forma de luz do que calor.

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As lâmpadas fluorescentes são um par de elétrodos em cada extremo.

O tubo de vidro é coberto com um material à base de fósforo.

Internamente são carregadas com gases inertes a baixa pressão, as mais comuns utilizam o árgon.

Além da cobertura de fósforo, existem eletrodos em forma de filamentos nas suas extremidades.

O que são as lâmpadas

fluorescentes

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Funcionamento Quando se liga a lâmpada, os filamentos se

aquecem e emitem elétrons; isso inicia a ionização do gás.

Um starter (disparador) interrompe o circuito e desliga o aquecimento dos filamentos.

O reator, ligado à lâmpada, produz um impulso de alta voltagem, que inicia a descarga no argônio. Essa descarga aquece e vaporiza o mercúrio, cuja maior quantidade está inicialmente sob estado líquido.

Os elétrons provenientes do filamento chocam-se com as moléculas de gás mercúrio contidas no tubo, o que produz a excitação e a ionização dos átomos.

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Ionizados, os átomos do gás são acelerados pela diferença de voltagem entre os terminais do tubo, e ao se chocarem com outros átomos provocam outras excitações.

O retorno desses átomos ao estado fundamental ocorre com a emissão de fótons de energia correspondente a radiações visíveis e ultravioleta (invisíveis).

A radiação ultravioleta, ao se chocar com o revestimento fluorescente do tubo (fósforo), produz luz visível.

Como nas lâmpadas fluorescentes, a maior parte da energia fornecida é transformada em luz, seu rendimento pode ser até cinco vezes maior do que o das lâmpadas incandescentes, que produzem muito mais calor.

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Composição da poeira fosforosa de uma lâmpada fluorescente

O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos. A tabela abaixo relaciona a concentração desses elementos em mg/kg da poeira

fosforosa.

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MERCÚRIOMercúrio é um metal líquido à temperatura

ambiente, conhecido desde os tempos da Grécia Antiga. Seu nome homenageia o deus romano Mercúrio, que era o mensageiro dos deuses. Essa homenagem é devida à fluidez do metal. O símbolo Hg vem do latim "hydrargyrum" que significa prata líquida.

O mercúrio é um elemento químico de número atômico 80 (80 prótons e 80 elétrons) e massa atómica 200,5 u. É um dos seis elementos que se apresentam líquidos à temperatura ambiente ou a temperaturas próximas. Os outros elementos são os metais césio, gálio, frâncio e rubídio e o não metal bromo. Dentre os seis apenas o mercúrio e o bromo são líquidos nas Condições Padrão de Temperatura e Pressão.

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Mercúrio - Histórico

Descoberto ainda na Grécia antiga, foi um dos primeiros elementos estudados e tem sido de interesse para os estudantes de química desde os dias da alquimia até a atualidade. Pode ser usado em termômetros, barômetros, lâmpadas, medicamentos, espelhos, detonadores, corantes e outros.

Em grego, hydor significa "água" e argyros era o nome grego da "prata". Os romanos latinizaram o nome para hidrargirium.

E como os símbolos químicos são dados pela inicial maiúscula (e uma segunda letra em minúsculo para diferenciação) do nome em latim, seu símbolo ficou sendo Hg (para não confundir com o símbolo do hidrogênio, H).

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Mercúrio - Características gerais

É um líquido prateado que na temperatura normal é metal e inodoro. Não é um bom condutor de calor comparado com outros metais, entretanto é um bom condutor de eletricidade.

Estabelece liga metálica facilmente com muitos outros metais como o ouro ou a prata produzindo amálgamas. É insolúvel em água e solúvel em ácido nítrico. Quando a temperatura é aumentada transforma-se em vapores tóxicos e corrosivos mais densos que o ar.

É um produto perigoso quando inalado , ingerido ou em contato, causando irritação na pele, olhos e vias respiratórias. É compativel com o ácido nítrico concentrado, acetileno, amoníaco, cloro e com outros ametais.

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MercúrioFormas físico-químicas

O mercúrio, está presente em diversas formas (Hg metálico, orgânico, inorgânico) e pode encontrar-se em três estados de oxidação (0, +1, +2), em geral facilmente interconvertíveis na natureza. Tanto os humanos, como os animais estão expostos a todas as formas através do ambiente.

O mercúrio metálico ou elementar, no estado de oxidação zero (Hg0) existe na forma líquida à temperatura ambiente, é volátil e liberta um gás monoatómico perigoso: o vapor de mercúrio.

Ocorrência e obtenção

A jazida mais importante de mercúrio é o cinábrio cujas maiores reservas minerais são encontradas na Espanha, nas minas de Almadén.

O mercúrio pode estar associado com hidrocarbonetos gasosos e líquidos (petróleo, betumes) e também com jazidas de carvão mineral. É um elemento de origem profunda (manto terrestre) que possivelmente ascende na forma de metil ou dimetil mercúrio. Também possui relação com gás hélio. Nos depósitos vulcanogênicos, quando há disponibilidade de enxofre pode precipitar como sulfeto de mercúrio (HgS) que é o cinábrio.

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MercúrioRiscos à saúde  Uma vez absorvido, o mercúrio é passando ao sangue, é oxidado e forma compostos solúveis, os quais se combinam com as proteínas sais e álcalis dos tecidos.

Os compostos solúveis são absorvidos pelas mucosas, os vapores por via inalatória e os insolúveis pela pele e pelas glândulas sebáceas.O mercúrio forma ligações covalentes com o enxofre e quando entra na forma de radicais sulfidrilas, o mercúrio bivalente substitui o hidrogênio para formar mercaptides tipo X-Hg-SR e Hg(SR)2 onde R é proteína e X radical eletronegativo. Os mercurais orgânicos formam mercaptides do tipo RHg-SR. Os mercurais interferem no metabolismo e função celular pela sua capacidade de inativar as sulfidrilas das enzimas, deprimindo o mecanismo enzimático celular.

       A medida que o mercúrio passa ao sangue, liga-se as proteínas do plasma e nos eritrócitos distribuindo-se pelos tecidos concentrando-se nos rins, fígado e sangue, medula óssea, parede intestinal, parte superior do aparelhos respiratório mucosa bucal, glândulas salivares, cérebro, ossos e pulmões. è um tóxico celular geral, provocando desintegração de tecidos com formação de proteínas mercurais solúveis e por bloqueio dos grupamentos –SH inibição de sistemas enzimáticos fundamentais a oxidação celular. A nível de via digestiva os mercurais exercem ação cáustica responsáveis pelos transtornos digestivos (forma aguda). No organismo todo, enfim o mercúrio age como veneno protoplasmático.

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Esquema do Ciclo de Intoxicação do Mercúrio

Mercúrio

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MercúrioEfeitos Ecológicos do Mercúrio

      As atividades industriais e a utilização de combustíveis fosseis em geral são acompanhadas por grandes derramamentos de mercúrio. Quando um curso de água é poluído pelo mercúrio, parte deste se volatiliza na atmosfera e depois torna a cair , em seu estado original com as chuvas. Uma outra parte absorvida direta ou indiretamente pelas plantas e animais aquáticos circula e se concentra em grandes quantidades ao longo das cadeias alimentares. Alem disso, a atividade microbiana transforma o mercúrio metálico em mercúrio orgânico, altamente tóxico

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MercúrioSintomas da Intoxicações por Mercúrio

As intoxicações por mercúrio variam seus sinais e sintomas de acordo com o nível de intoxicação, aguda, subaguda e crônica.

Intoxicação aguda • aspecto cinza escuro na boca e

faringe • dor intensa • vômitos (podem ser até

sanguinolentos) • sangramento nas gengivas • sabor metálico na boca • ardência no aparelho digestivo • diarréia grave ou sanguinolenta • inflamação na boca (estomatite) • queda dos dentes e ou dentes frouxos • glossite • tumefação da mucosa da gengiva • nefrose nos rins • problemas hepáticos graves • pode causar até morte rápida (1 ou 2

dias)

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MercúrioRelato de Casos de Intoxicação por Mercúrio (hidrargirismo) Minemata (Japão) - Um Caso Clássico

      Um caso clássico de intoxicação por mercúrio ocorreu em 1953 na cidade de Minamata, no Japão, quando 79 pessoas morreram em conseqüência da intoxicação por mercúrio. Minamata é uma região de pesca e a maioria dos doentes vivia dessa atividade, consumindo peixes regularmente. Com o passar do tempo começaram a sentir sintomas como perda de visão, descordenação motora e muscular. Mais tarde descobriu-se que as deficiências eram causadas pela destruição dos tecidos do cérebro, em razão da contaminação por mercúrio. Até então não se sabia de que maneira a contaminação havia ocorrido.

Esse mistério só veio a ter solução três anos mais tarde, quando as autoridades japonesas descobriram que uma indústria local utilizava um composto de mercúrio, que ao atingir a baia de Minamata, incorporava-se a cadeia alimentar dos peixes. Os compostos orgânicos presentes na carne dos peixes, causava doenças às pessoas que a consumiam.

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MercúrioFatos Recentes

Sushi e sashimi na berlinda11/02/2008 13:41

Alto índice de mercúrio no atum preocupa americanosOs sushis de atum vendidos em Nova York têm doses perigosas de mercúrio, constata levantamento da Agência de Proteção Ambiental a pedido do New York Times. Um médico ouvido pelo jornal disse que ninguém deveria comer o peixe cru mais que uma vez a cada três semanas, sob risco de ter problemas cardiovasculares. No badalado restaurante Nobu Next Door, aponta o estudo, o consumo de apenas seis sushis alcança o patamar médio mensal recomendado de mercúrio.A briga envolve órgãos de saúde, distribuidores e consumidores. Os amantes da comida japonesa parecem não se incomodar muito. “Se é assim, precisamos ficar atentos à salmonela na galinha e aos pesticidas nas frutas”, disse a nova-iorquina Sara Kaplan. E no Brasil? A revista Saúde identificou, há três anos, presença de mercúrio no atum vendido no país, mas em baixa quantidade. A substância é naturalmente encontrada no mar. Há um conselho unânime: apenas não exagere.

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Processo de Reciclagem

“Separa-se as extremidades das lâmpadas, limpa-se o vidro que depois é triturado, separa-se o mercúrio do pó fosfórico. Todos estes componentes serão reutilizados.”

Elaine Menegon – Eng. Eletrônica

As lâmpadas fluorescentes são, primeiramente, classificadas por comprimento e diâmetro e em seguida são encaminhadas para o processo de descontaminação propriamente dito.

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Recebimento das lâmpadas

Desembalagem e

contagem

Estocagem em Pallet

identificado

Ruptura controlada

Vidro e pó contamina

dos

Vapores de

mercúrio

Sucata metálic

a

Análise Reciclagem

Separador de vidros

Vidro descontamina

doAnálise

Vapores de

mercúrio

Sistema de controle de gases

Pó contaminado

+ vapores

Desmercurização térmica à

vácuo

Mercúrio metálico

Reciclagem

Reciclagem

FLUXOGRAMA Transporte em

caixas de papelão de embalagem

originais para reduzir risco de

quebrar.Ciclones com exaustão.

Produção de esmalte para vitrificação de lajotas cerâmicas

São separados por diferença gravimétrica e por separação

eletrostáticaAquecimento até a vaporização do mercúrio (temperaturas acima do PE do mercúrio -357°C). O material vaporizado a partir deste processo é condensado e coletado em coletores especiais ou decantadores.

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Subproduto Destinação:

VidroIndústria cerâmica e indústria artesanal

Sucatas Metálicas Fundição

Poeira Fosforosa Indústria de tinta

Mercúrio

Fabricação de novas lâmpadas ou para a

fabricação de termômetros,

manômetros, etc.

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Como colaborar?Já é um começo

A Abilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação) identificou, no Brasil, apenas dez empresas que oferecem serviço de reciclagem de lâmpadas, a maior parte das quais em São Paulo (veja a lista no final da matéria). O número já é pequeno e, para piorar, a logística de transporte de resíduos perigosos – o caso em questão - torna-se especialmente complexa em função da legislação brasileira sobre o tema.

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Como colaborar?Cuidados

O consumidor também precisa ter cuidados no manuseio e uso das lâmpadas fluorescentes, especialmente se houver quebra de uma delas, o que libera o mercúrio no ar. Confira a seguir os procedimento recomendados pela ABilumi nessa circunstância.

Não usar equipamento de aspiração para a limpeza;

Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação;

Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos.

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Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele;

Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;

Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o;

Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado;

Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.

Como colaborar?Cuidados

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Como colaborar?Fatos

A partir de 3 de abril os termômetros de mercúrio, aqueles clássicos, serão proibidos na União Europeia. Entrará em vigor um decreto ministerial de 30 de julho de 2008, que visa evitar que estes instrumentos acabem no lixo, contaminando o ambiente e colocando em risco a saúde de todos.

A coisa não diz respeito aos termômetros que as pessoas já possuam. Elas não deverão descartá-los (e quando o fizerem deverão entregá-los nos postos de coleta nas farmácias). É uma medida que diz respeito aos produtos novos, que, por sua vez, já vêm utilizando alternativas como uma liga de Gálio, Índio e Estanho, capaz de medir a temperatura em cerca 3 minutos, mas atóxica para o ambiente.

O Mercúrio é um metal pesado, líquido, contaminante comum em regiões de garimpo e presente em lâmpadas fluorescentes, em moldes industriais e nas células de eletrólise do sal para a produção de cloro e também nos termômetros, barômetros, etc... Portanto, atenção na hora de jogar suas lâmpadas fora! Isto diz respeito às lâmpadas ditas "econômicas", eco-amigáveis, enfim.Nos EUA existe a obrigatoriedade de rotular as lâmpadas com o símbolo Hg (mercúrio), mas aqui não. Então atenção redobrada. Todas as lâmpadas fluorescentes no mercado brasileiro contém mercúrio e não deveriam ser jogadas no lixo comum.

Elas deveriam ser cuidadosamente descartadas, evitando que se quebrassem e tratadas como lixo "perigoso" e encaminhadas para empresas especializadas na sua reciclagem. Embora as lâmpadas fluorescentes e halogenadas sejam consideradas uma medida ecológica por sua economia energética e emissão de gases (inclusive mercúrio) permanece o risco ambiental do mercúrio que elas contém.

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Como colaborar?O que fazer?

Ao comprar verifique se o produto tem selo PROCEL, que são àquelas testadas e aprovadas pelo IMETRO e com durabilidade muito superior;

Lâmpadas brancas são adequadas para escritórios, cozinha, lavanderia, etc;

Lâmpadas amareladas são mais aconchegantes e para maior conforto ambiental ideais para quartos, salas de estar e de jantar, etc;

Nunca quebre a lâmpada; Não segure a lâmpada pelo vidro; Em caso de quebra acidental,

recolha os cacos usando uma luva e com cuidado.

Envolva os pedaços em papelão, jornal ou plástico bolha e não misture com lixo doméstico para não ferir e colocar em risco outras pessoas;

Lembre-se, o gás que sai e o material interno contém produto tóxico que não é eliminado pelo organismo humano (mercúrio).

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Curiosidades

A morte das gastadoras lâmpadas incandescentes já foi anunciada por algumas fabricantes em determinadas regiões do mundo. A Philips, por exemplo, deixará de produzir na Europa a partir de 2016. No Brasil, as incandescentes ainda são a maior parte do mercado e as fabricantes ainda não se mobilizaram para deixar de fabricá-las, mas as fluorescentes, importadas, mais caras e econômicas, ganham espaço nas vendas a cada ano.

Em 2008, as vendas das fluorescentes compactas totalizaram 100 milhões de unidades, 25% mais em relação ao ano anterior. Na estimativa da Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux), as vendas das lâmpadas incandescentes chegam a 300 milhões de unidades ao ano, mas estão em queda gradual, sendo substituídas aos poucos pelas fluorescentes, que podem economizar até 80% em energia e podem durar entre duas e dez vezes mais.

Enquanto uma incandescente custa R$ 1 e uma fluorescente R$ 8, a economia pode ser de até R$ 2 por mês com o uso da lâmpada por quatro horas.

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Curiosidades

O país que mais recicla lâmpadas fluorescentes é a Holanda. Das 24 milhões de unidades descartadas, 83,3% delas sofrem reciclagem. É um exemplo a ser seguido pelo resto do mundo.

A Alemanha e a Bélgica também reciclam 50% de sua produção, seguidas da Noruega, com o percentual de 33%, Estados Unidos, com 25 %, Espanha, 14,3%, Itália, 11%, França e Reino Unido, 10%, e, por fim, o Brasil, com apenas 6% de suas lâmpadas recicladas.

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Conclusão

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Bibliografia

http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=554

http://www.apliquim.com.br http://alkimia.tripod.com/lampadas.htm http://br.geocities.com/saladefisica7/funciona/fluoresc

ente.htm http://www.lamprecycling.com/recycling-process.aspx http://www.treehugger.com/recycling-process.jpg http://www.areaseg.com/toxicos/mercurio.html http://www.coletasolidaria.gov.br/menu/material-de-ap

oio/reciclagem-de-lampadas-fluorescentes-no-brasil/

http://www.sucataco.pt/Content-Images/logo-reciclagem.png&imgrefurl=http://revistadeciframe.wordpress.com/2009/07/03/lampadas-fluorescente-economizam-energia-mas-poluem-o-ambiente/