RECIFE-QUINTA FEIRA. 28 DE JUNHO OE 1877, N....

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•>» .*..- ' __ «s. és- ANNO VI AS8IGNATURAS ( /ieci/is) Trimestre..;......8:000 Anno.. 12:000 RECIFE-QUINTA FEIRA. 28 DE JUNHO OE 1877, ( Provineias e Interior ) Trimestre......^. 74:500 Anuo. 18:000 A assignatura começa em qualquer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro, PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40- EEIS.' -^—— :.¦¦¦¦.-...-.' '•¦;- ""¦ .-."¦" •-.#'¦¦' Vejo por toda parte nm syrapthoma, que me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a centralisaçâo. I Um dia os povOB despertarão clamando: Onde nossas, liberdades ? p. fbiíix—Disc. no Congrec. ãe Malmas, 1864. N. 1174 CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agradeoe a collabüração. As.publicaçõea particalares 'e anuuneios deverão ser dirigidos para o escriptorio da typographia á rua do IMPERADOR N. 77, (PAGAMENTOS ADIANTADOS AVULSO 40 EEIS. Edição d^oje 2500 assemblea a redaoção do projecto de reformando j n'a alugada e devesse 6er castigada por ha- .: TelegrauilHtt»—O Jornal do Reei fe pablioou o seguinte qae lhe enviou o mq Correspondente: H .*'.w.i 1 .». vx;. j.íi ¦¦¦ \ /;^>Rk-JtíBvJi-NEiBOj' 26 de Jauhò de 1877, ^'» Ocutfònrtò qne promoveu 8. A. I. a Princeza Kegeu.e, em beneficio daa victi- a«B dn secca nae provineias do norte, pro- dnzio liquido; mais de vinte contos de réis. « Ò presidente da província de _). Paulo íancoiòunu a lei provincial que mudou o Uo-1 P ,t|üè cidade de Bethlem de; Jundiahy pái>a Deitatiba. Houve por isto grandes festas "lia mesmacidade..',;,. . , j7:;<,;í jThií- jji",* A_'folha'-' recebidas de, M^tto-Oíosso .dizem que os índios continuam fazendo correrias, incendiando as habitações e fa- rendas e matando os moradores'.';''..,H! «í; « Calculava-se em cinco íàilhõea âs'oft- becas de gadolUnigero, perdido, háoamp$; nha da republica argentina com as inunda- ,ÇÕes que alli h.iuve. * ¦ « Á.pparecera, em Buenoa Ayres gratide quantidade de libras esterlinas falsas e que imitam perfeitamente verdadeiras, á * Poi aberto no dia primeiro do corrente, ocongresto nacional do Chile. «Em algans portos do Peru reina exces- B*iv- miséria, causada pelos últimos terre- notog. _ Em'Quito contiuuam as investigações para ae descobrir ob euveneuadoreB do ar- oèbíapO- foram presoe e pronunciados •vários indivíduos.» Do Diário de boje, transcrevemos os seguintes:r<rw.._. . ¦¦¦ v.W:-- ,. c. -,''-.¦.*:.,, (Agencia Havas) :' Paris, 26 de Junho. SS. MM. o Imperador e a Imperatriz do Brazil jautar&m com a rainha Victoria no palácio de "Windaçr. Roma, 26 de Junho. S. S. o Papa acaba de confirmar bispo da ílí-oese de Mariana ao Exm. Sr. D. _u- tonio Maria Corrêa de oBeuevides. Paris, 26 de Junho. Os russos .ocuparam sem resistência a praça de- Irsova, na Dqbrout.ha. 1! Assemblea Pi _viiicia.—Hontem, fune- eio ou sob a presidência do Sr. Nu?cim._t_ Po ti lia. Poi lida e approvada a acta da sessão an- terior. O Sr. 1* Secretario deu couta do seguinte ex- pediento: Um parecer da cornmiesão do fazenda e orça- mento, reiü.ett.ndp á pi-c.ideacia da provincia, p.Í»a ieóídiroVmq fòr de direito, a petitjã»?, Briga, Sun &C—Approvado., " Um projecto, ii.signa'do por muitos Sr?. 'D »- putad»,., !»t»i'!uinfuvd/; que-o imposto de 2 1\2 ;.; sobre o aatiuoar' ekpqrjftdó -Cümeçàrâ a vigorar d») í' d. Outubro do corrente anuo, sendo aió e_n._ muutido ¦¦¦ de 1 %.—E' julia-5"-' objecto de deliberarão o iiapensadò da impressão ragiil r. Diversas __d».c.õ> í', »ntre as quaos a do or<;a- Diealo provin..ial, ficam sr»bre a mesa para se- rein examinadas pelos Srs. Deputados. Pa^sa-ne a i»ròütu do «iia. E' àppVôvada om 1. di^unesão. e a reqneri- mento do Sí. Mello Rego dispensado do inte..- U.io, ó projeoto c. 95 do corrente auuo, regulao- üo a iiviaào entro o 1* o o 2 di«trir:lo de paz da fregü.iá' de Munb.ca. SuO tfppròvHdas flfcb ~À. discus-ãp e remetlidá$i •i commiasão de redaoç.io as emendas approvn- das em 3f- disóuseão do regimento interno da atif-f't/'blóa. Sobre o pr<»j»oto u. 67 (poeturas da Câmara, Mun cipal do Oarioiuy), orou o Sr. Marques da bl-u, qu. apresentou d.ias emendas, qun não í,va_ appròvaçiaa e fioáram dependentes do lima nova disoD.éãfto. W tü.mbem sem debate approvado em 1. dis- t-B-õiò o proji-ütd n. 58, regulando as .aposenta- nas á-S BÍnpregndcH públicos provinciàes. E' como o preoodontò approvado sem debate tui 2? disous-ão, .vdi.peu.a.lo do interatioió a . in-MiUerimrntc do Sr. Roie e Silva, o projecto ).. üi), «jreândo uma cedeíra t\e instrucção pri- rn via para o seJu masculino no povotulo de 'JmíuálfetitJgíií O St. Moreira Alvos (pela ordem) apresenta a regimento, a qual fio»* 8°bre a mesa pa» aer examinada pelos Srs. Deputados.. ••] B,Japprovado eni 2? diBcóssâo, é dispeneoao de interetieio a requerimento do Br. Marques da Silva, nm substitutivo ao projeoto n. 88 do «or- rente anno. qu^ eleva os yeD«mentos do 8-ore- ta-i^àotóiBonroprQyin^iáj, e dpv,'ty_tros'e^efea de BWOiO oon«»doii». ver servido bem e a contento da familia em cuja casa esteve 1. E' iu crivei,, é inacreditável qne para vin* gar-se seu senhor dessa familia em qne lhe ó desaffecta, tenha cóndemnado a ser sur-t rada a escrava^que não teve culpai "• Eéo próprio senhor qne o declara sem D.U* por íalu de numero d* ser votado em reboco, por não eompreheuder, talvez, a a onifl* dkéuBtóáo o projecto n. 89 (pòitnraa ignominiosa tfeção qne pratica. da oatoiíi mnoieipal do Reoifr) A ordem do di» para hoje é a continuação da antecedente, •mui»:-1* draoawào dos projactoi nt. 41 e 96; 3. do u. 95; Sidos ni. 69 e 88, todoe do eon»nU anno.¦¦ ' Hrt.au mai» «?« «l«. |iosit«S »â« r^M|»«*Ít>*<|on Damos a palavra á iféfiirma para denunciar mais nm escanda- ló:'èó' viat" nos tempos que correm, em que o rei se diverte e o Sr.'_«xiae monta guar- da ao, mistério: « --'preciso que o nosso 7economico go- verno zele ao menos o dinheiro depositado uo tbesouro..., Essas quantias em depósito não perten^ cem, ao estado, e é um abuso inqualificável lançar maus d'ella_ como renda, .,. Acabamos de receber, de possoa muito autorisada e oapaz, a seguinte communioa- ção, que esperamos mereci uma resposta official: « Pelo juiz de direito da 2' vara civil desta, corte passou-se, em favor de Jo6é Borges da Costa, precatória dirigida á ad- ministraçaó da rocebedoria do município para ser levantada a quantia de 21:981$692 que se achavam depositados nos respecti-» vos cofres. « bèp-.ÍEÍ de corridos os tramiieslegaes, foi posto ua mesma precatória o oompeten te—Cumpra se. a Não poude porém ser-;...ouinprido, por que o fchueoü.ei.ó daquelle cofre declarou que este estava exbáüsto, em razão de ter o governo se aproveitado de todos os depo- sitos ahi existeutes, e ser preciso esperar quo entrem novos depósitos, ou que se offi- (úe ao govorno para suprir com dinheiro de outras caixas, d No mesmo caso estão muita:, outras precatórias. » {$<?*..-_--_. íl-ító ^;á.p.r.iiv5!<_ãií>—-A. ci- viliaiiyão oouseguip faz»H' áo escravo um objoeto decompaixão, sobre o qual reflecte- se btíuevofü a çloçura das leie—porque não e o escravo o culpado da abjecção a que o oondemnaram O sfnhoi. não pócle mais abusar de seu podei' para torturar o eãorayó, e dgsde que o.oiVstigp deixa de ser moderado, o senhor iüodrré ua; peuiía do código criminai. Euuroti.nto, todos os duis registra se BOG' ignominiosa aoção qne prati . Abi eatá consignado o facto. Esperemos o seu desenlaee, para voltarmos á matéria, se preciso for. PtibllC-açft" «Io» rteUttte»—A este propósito escreveu o Globo: a O correspondente do Jornal do Commer cio em Londres, dando noticia de ter a ca- .mara dos communs regeitado a idéa de se- rem publicados por extenso e offiuialmente os debates dessa câmara, acerescentou as ¦seguintes considerações,"para as quaes so- licitamos a attenção do publico em geral e dos rA«íoríW;em particular. «A proposta foi apresentada como fun- damento de s.érem iusu-fiuientes osextrac- tos pnblioados pelos jornaes de Londres; a este argumento respondeu-se queassses ex tractos, espeqialm.nte os do Times, eram sufíieientemepte longos para todos os fins úteis ; que ii^ha publicação official por ex- tenso não seria geralmente lida e seria dis. pendiosa ; e que no caso de discussões importantes ps exlractos estavam sempre na altura das. questões. «O que é certo é que os nossos jornaes diurios são folhas de penng, coin o esp«ço limitado e qne tiram a sua renda dos an núncios, e só. o Times tem espaço á sua dis- posição para jre.umos comparativamente long»iS. Os di;|ocirsos parlamentares se- riam lidos (^íJhí,ai' outras noticiaa„,do.dia nas folhas -íiiVias-; o espaço limitado de que ellas dispõem para esse fim tem a van- tügem de condensar e abreviar a oratória parlamentai- de oradores de segunda or- dem, reduzindo assim as discussões a pro- porções raoion.&eá e adiantando por esta forma o trabalho publico no corpo legisla- ti vo, ao m^.mo tempo o prurido de fallar sem um fim útil. « Se precisássemos de um exemplo frisa nte da iucunvenieocia e do dantno que causam as publicações doa debates veibatim et libe- ratiin poderíamos.ehòòntriil.p Jornal do Gommtroio è no. parla' ento brazileiro, onde espaço . tempo são lão mal empregados i> Antes que a câmara dos communs e o ootiespòndente londrino se oceupassem cüvu este '»ssu-opto, nós o os. uosaos illus- trados coliegas da Gazela, de NoMçias opi- níimos d»j mesmo mo.lo quo os sensatos re -préVehtantes flo povo ipglez e aconselha- mos a mesma resolução por elles ádop- Algodão do Eio Grande do ííorte, 6$500 por 15 kilos, sem inspecçãd. Café do Rio de Janeiro, 2* sorte regular, 8$600 por 15 küos. Couros seccos saldados, 420 re. o kilo. " Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 1/8 e 24 1/4 d., e bancário 24 d. por 1$. Dito éobté 4ítoVrâ vista, 22 8/4 d; por 1|. : bancário. i''Vi. "1?.>':>> ¦ »•• ««< Cambioflobré Parie; á vista;404 rè. bfràh- co, bancário. Cambio sobre Hamburgo, 90: d/v; 495* re. por R. M., bancário. Dito sobre dito, vista)'500'rs. por R; M", bancário;' ":;•''¦' - Cambio sobre o Porto, 90 d/v. 115 b.líft 0/0 de premiou; . Dito sobro dito, á vista, i22 0/0 de prêmio, bancário.-.¦'• Desconto de letras, 10 e 110/0 áo anU&. B^«t^l*|»»— Eis o resumo dos prêmios da loteria 280», extrahida htije : 2825».í. 4:000í|000 900$oOO 800$DOO 100 $000 ÍOO&OOO ioo|ooo 40!S.O0O _o|uoo 40|000' s_40|000 40f000 20|OOÕ 20$000 20^000 20|5000 J "20$000 ;. 2OÇO00 20$000 20$000 647..... 20|ÒÒò 1582. 1479.. 3908.. 2800.. 988.. 18.5.. 1273.. 1246 708 8098..... 1488 2019.....;.;.. 1718 'à'UQ, 1310 GO;v» 281 R ^. vA-i * _ *^»-a i •••*•••*.•••.¦•• ii i í'i iiiiii-SVjBri j •••¦••¦••••••••• uas quo còntrasbám com a nossa civilura- ção e.co.m as nossas-leis, i!egradando-se so monte eihyj. os taes .o .senhor qno abusado j.tada. Entre uo;. a idéíí ¦ qne 'aventuramos pa- rec-U obaoxia è ante-libera! á vários mem- bros áíi oamaira dos Srs. deputados. Agora, povòm, qué a idéa pareceu ácer» seu poder sobre a desgraçada viotiin . (Joalain-nos agora mais um facto qne passamos a expor, sem declinar, entretaü to, os nomes dos proiogouistas, para não parecer que queremos expol-os á execração raa. ao pfíriatàento inglez é natural que se publica, esperando qne a sua publicação re'trátí'tem, pelo meu-is aquelles que anuam será sufficionte para krabrar-lhes o seu de 3313 •2Ü64 3680 2908 3S.3 788 665 8384 2787 685 1202 1042 16(35 299 2i82 4.2 2444 2679 2148 870 431 3604 3612 3049 1771 3605 499 20$000 SüiiOOO 8$000 8$000 SsiOOO O d». 8ÜJ.00Q 8$000 8$000 8$000 8$00Ó 8S000 o. 8.^000 8$000 8$odo 8$Ó00 8J000 8 7 000 S,$000 ver e poupar-nos.o dissabor desvendar factos que melhor será fiquem ignorados Nesta hora, tal.s_, em quo ovpublico iu estas nossas con sidera ções, gemo sob o la- tejo de um feitor, curvada aos sulcos do terreno, sob o peso da enchada, uma des- gíaçada escrava, mandada por seu senhor, negociante desta praça, para tet torturada em nm engenho bem conhecido pelo terror que inspira a noticia doa castigos qne alli Boffrem os escravos. Nenhum crime cotnmetfceu essa escrava; e quando o h.uvoese commettido, o escr;i- vo não está fora da justiça dos tribunaes para ficarem sujeitos somente ás iras de seu sènhòr. Uma futilidade, um capricho entro a fa- milia da escrava e nma outra em cuja casa esteve alugada essa escrava, den lugar ao castigo que' esta soffre actualmente, c»^ino sa a escrava fosse responsável por to.em- constantemente a citar as praticas ibglézag sem eoiüHulo as adopti.rem devoras.» Cís.i.MHnae. S&c.'5iiaa-_a>e_eía_-(5. Qep.ois d-amáuha, cffectuar-se-ha o saráa dahsah.tè desta sociedade no corrente mez, do qual é director o Sr. Barão de Nazareth. A SÒftM^$taíili-Sí—Recebamos o n." 8 deste periódico politico, sectário das idéas liberaes. O seu artigo editorial, sobre politica ge- ral, an ilyâiitíào a origem o conseqüências do déficit, revela bastante circumspccção e patriotismo. lllfil.a e «4.r©R>_ o—Raoebemos um folheto por A. B. apreciando a ultima obra do Sr. Viscondo de ArVguaya-; Ahnaa cérebro. D. leitura rápida que fizemos do folheto .§000 8^)000 S5..fe_Sii;g<i_íros—Chegados doa portos do sal no vapor nacional Pará : João José do A Pinto Ferreira, bacharel Manoel Thomaz B. Freire, Dr. Henrique E. Hot-geu, Yiiie.ito da Silva Paranhos, An- tonio Pereira, Oosme Dámião da Sifva, Al- bino 0. Guimarães Dr. Amaro Carneiro Q- Cavalcante el criado, 1 e'n_i _ahte.'_ cabo de esquad _, 2'^ex-próçás, 1 ditada armada, Romãb Pereira de Molio, capitão Fi-iincisim Ignaeio M. de Lima, sua mulher e 3 filhos menores, 1 e.cravo com tires ü . lhos (livres) e 1 criada, F. L. Sarmento. Seguem para, o. norte no mesmo vàá por : Senador padre Thomaz Pompeu de Sou- •/._ Brazil, Dr. 2' cirurgião do corpo de sa.ii- de exerpúo Antônio Pompou de Souza tomos a reconhocor a suai força da argu- j Brazil, capitão Gustavo Gargolino cie Ron- mèh.tação e a vanírigom notável que leva ( za, Barpiiôzi de Aquirt,?,; Ròmualdo de 0, sobr..a obra do Sr. Visconde.de Aragnay;í. j F. Ginves, 2-tenente Joaquim 0. Pinto CU*i«!tçôte_í nâss g?a.«6Çíft—As do dia 1 Junior, Francisco Moreira, D-^Emilia 11. 27 foramrls seguintes:1 da Cruz, Francisco Pereira de Paula, j. * ¦ K _%.,,! IVEL •*».

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ANNO VI

AS8IGNATURAS( /ieci/is)

Trimestre..;...... 8:000Anno.. 12:000

RECIFE-QUINTA FEIRA. 28 DE JUNHO OE 1877,

( Provineias e Interior )Trimestre......^. 74:500Anuo. 18:000A assignatura começa em

qualquer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro,PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40- EEIS.'

-^——:.¦¦¦¦. -...-.' '•¦;- ""¦ .-."¦" • •- .#'¦¦'

Vejo por toda parte nm syrapthoma, que me assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a centralisaçâo.

I Um dia os povOB despertarão clamando: — Onde nossas,liberdades ?

p. fbiíix—Disc. no Congrec. ãe Malmas, 1864.

N. 1174CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agradeoea collabüração.

As.publicaçõea particalares 'e

anuuneios deverão ser dirigidospara o escriptorio da typographiaá rua do IMPERADOR N. 77,

(PAGAMENTOS ADIANTADOS

AVULSO 40 EEIS.

Edição d^oje 2500 assemblea a redaoção do projecto de reformando j n'a alugada e devesse 6er castigada por ha-

.: TelegrauilHtt»—O Jornal do Reeife pablioou o seguinte qae lhe enviou o mqCorrespondente: H .*'.w.i 1 .». vx;. j.íi ¦¦¦

\ /;^>Rk-JtíBvJi-NEiBOj' 26 de Jauhò de 1877,^'» Ocutfònrtò qne promoveu 8. A. I. a

Princeza Kegeu.e, em beneficio daa victi-a«B dn secca nae provineias do norte, pro-dnzio liquido; mais de vinte contos de réis.

« Ò presidente da província de _). Pauloíancoiòunu a lei provincial que mudou o Uo-1

P ,t|üè dá cidade de Bethlem de; Jundiahy pái>aDeitatiba. Houve por isto grandes festas"lia mesmacidade. .',;,. . , j7:;<,;í jThií-

jji",* A_'folha'-' recebidas de, M^tto-Oíosso.dizem que os índios continuam fazendocorrerias, incendiando as habitações e fa-rendas e matando os moradores'.';''..,H!«í; « Calculava-se em cinco íàilhõea âs'oft-becas de gadolUnigero, perdido, háoamp$;nha da republica argentina com as inunda-,ÇÕes que alli h.iuve. * ¦

« Á.pparecera, em Buenoa Ayres gratidequantidade de libras esterlinas falsas e queimitam perfeitamente aã verdadeiras, á

* Poi aberto no dia primeiro do corrente,ocongresto nacional do Chile.

«Em algans portos do Peru reina exces-B*iv- miséria, causada pelos últimos terre-notog.

_ Em'Quito contiuuam as investigaçõespara ae descobrir ob euveneuadoreB do ar-oèbíapO- Já foram presoe e pronunciados•vários indivíduos.»

— Do Diário de boje, transcrevemos osseguintes: r<rw.._. . ¦¦¦ v.W:-- ,. c. -,''-.¦.*:.,,

(Agencia Havas) :'Paris, 26 de Junho.SS. MM. o Imperador e a Imperatriz do

Brazil jautar&m com a rainha Victoria nopalácio de

"Windaçr.

Roma, 26 de Junho.S. S. o Papa acaba de confirmar bispo

da ílí-oese de Mariana ao Exm. Sr. D. _u-tonio Maria Corrêa de Sá oBeuevides.

Paris, 26 de Junho.Os russos .ocuparam sem resistência a

praça de- Irsova, na Dqbrout.ha.1! Assemblea Pi _viiicia.—Hontem, fune-eio ou sob a presidência do Sr. Nu?cim._t_Po ti lia.

Poi lida e approvada a acta da sessão an-terior.

O Sr. 1* Secretario deu couta do seguinte ex-pediento:

Um parecer da cornmiesão do fazenda e orça-mento, reiü.ett.ndp á pi-c.ideacia da provincia,p.Í»a ieóídiroVmq fòr de direito, a petitjã»?, dòBriga, Sun &C—Approvado. ," Um projecto, ii.signa'do por muitos Sr?. 'D »-putad»,., !»t»i'!uinfuvd/; que-o imposto de 2 1\2 ;.;sobre o aatiuoar' ekpqrjftdó -Cümeçàrâ a vigorard») í' d. Outubro do corrente anuo, sendo aióe_n._ muutido ¦¦¦ de 1 %.—E' julia-5"-' objecto dedeliberarão o iiapensadò da impressão ragiil r.

Diversas __d».c.õ> í', »ntre as quaos a do or<;a-Diealo provin..ial, ficam sr»bre a mesa para se-rein examinadas pelos Srs. Deputados.

Pa^sa-ne a i»ròütu do «iia.E' àppVôvada om 1. di^unesão. e a reqneri-

mento do Sí. Mello Rego dispensado do inte..-U.io, ó projeoto c. 95 do corrente auuo, regulao-üo a iiviaào entro o 1* o o 2 di«trir:lo de paz dafregü.iá' de Munb.ca.

SuO tfppròvHdas flfcb ~À. discus-ãp e remetlidá$i•i commiasão de redaoç.io as emendas approvn-das em 3f- disóuseão do regimento interno daatif-f't/'blóa.

Sobre o pr<»j»oto u. 67 (poeturas da Câmara,Mun cipal do Oarioiuy), orou o Sr. Marques dabl-u, qu. apresentou d.ias emendas, qun nãoí,va_ appròvaçiaa e fioáram dependentes dolima nova disoD.éãfto.

W tü.mbem sem debate approvado em 1. dis-t-B-õiò o proji-ütd n. 58, regulando as .aposenta-nas á-S BÍnpregndcH públicos provinciàes.

E' como o preoodontò approvado sem debatetui 2? disous-ão, .vdi.peu.a.lo do interatioió a

. in-MiUerimrntc do Sr. Roie e Silva, o projecto).. üi), «jreândo uma cedeíra t\e instrucção pri-rn via para o seJu masculino no povotulo de'JmíuálfetitJgíií

O St. Moreira Alvos (pela ordem) apresenta a

regimento, a qual fio»* 8°bre a mesa pa» aerexaminada pelos Srs. Deputados. . ••]

B,Japprovado eni 2? diBcóssâo, é dispeneoaode interetieio a requerimento do Br. Marques daSilva, nm substitutivo ao projeoto n. 88 do «or-rente anno. qu^ eleva os yeD«mentos do 8-ore-ta-i^àotóiBonroprQyin^iáj, e dpv,'ty_tros'e^efeade BWOiO d» oon«»doii».

ver servido bem e a contento da familia emcuja casa esteve 1.

E' iu crivei,, é inacreditável qne para vin*gar-se seu senhor dessa familia em qne lheó desaffecta, tenha cóndemnado a ser sur-trada a escrava^que não teve culpai"• Eéo próprio senhor qne o declara sem

D.U* por íalu de numero d* ser votado em reboco, por não eompreheuder, talvez, aa onifl* dkéuBtóáo o projecto n. 89 (pòitnraa ignominiosa tfeção qne pratica.

da oatoiíi mnoieipal do Reoifr)A ordem do di» para hoje é a continuação da

antecedente, •mui»:-1* draoawào dos projactoint. 41 e 96; 3. do u. 95; • Sidos ni. 69 e 88,todoe do eon»nU anno. • ¦¦ '

Hrt.au mai» «?« «l«. |iosit«S »â«r^M|»«*Ít>*<|on — Damos a palavra áiféfiirma para denunciar mais nm escanda-ló:'èó' viat" nos tempos que correm, em queo rei se diverte e o Sr.'_«xiae monta guar-da ao, mistério:

« --'preciso que o nosso 7economico go-verno zele ao menos o dinheiro depositadouo tbesouro... ,

Essas quantias em depósito não perten^cem, ao estado, e é um abuso inqualificávellançar maus d'ella_ como renda,.,. Acabamos de receber, de possoa muitoautorisada e oapaz, a seguinte communioa-ção, que esperamos mereci uma respostaofficial:

« Pelo juiz de direito da 2' vara civildesta, corte passou-se, em favor de Jo6éBorges da Costa, precatória dirigida á ad-ministraçaó da rocebedoria do municípiopara ser levantada a quantia de 21:981$692que se achavam depositados nos respecti-»vos cofres.

« bèp-.ÍEÍ de corridos os tramiieslegaes,foi posto ua mesma precatória o oompetente—Cumpra se.

a Não poude porém ser-;...ouinprido, porque o fchueoü.ei.ó daquelle cofre declarouque este estava exbáüsto, em razão de tero governo se aproveitado de todos os depo-sitos ahi existeutes, e ser preciso esperarquo entrem novos depósitos, ou que se offi-(úe ao govorno para suprir com dinheiro deoutras caixas,

d No mesmo caso estão muita:, outrasprecatórias. »

{$<?*..-_--_. íl-ító ^;á.p.r.iiv5!<_ãií>—-A. ci-viliaiiyão oouseguip faz»H' áo escravo umobjoeto decompaixão, sobre o qual reflecte-se btíuevofü a çloçura das leie—porque nãoe o escravo o culpado da abjecção a que ooondemnaram

O sfnhoi. não pócle mais abusar de seu

podei' para torturar o eãorayó, e dgsde queo.oiVstigp deixa de ser moderado, o senhoriüodrré ua; peuiía do código criminai.

Euuroti.nto, todos os duis registra se BOG'

ignominiosa aoção qne prati. Abi eatá consignado o facto. Esperemos

o seu desenlaee, para voltarmos á matéria,se preciso for.

PtibllC-açft" «Io» rteUttte»—Aeste propósito escreveu o Globo:

a O correspondente do Jornal do Commercio em Londres, dando noticia de ter a ca-.mara dos communs regeitado a idéa de se-rem publicados por extenso e offiuialmenteos debates dessa câmara, acerescentou as¦seguintes considerações,"para as quaes so-licitamos a attenção do publico em geral edos rA«íoríW;em particular.

«A proposta foi apresentada como fun-damento de s.érem iusu-fiuientes osextrac-tos pnblioados pelos jornaes de Londres; aeste argumento respondeu-se queassses extractos, espeqialm.nte os do Times, eramsufíieientemepte longos para todos os finsúteis ; que ii^ha publicação official por ex-tenso não seria geralmente lida e seria dis.pendiosa ; e que no caso de discussõesimportantes ps exlractos estavam semprena altura das. questões.

«O que é certo é que os nossos jornaesdiurios são folhas de penng, coin o esp«çolimitado e qne tiram a sua renda dos annúncios, e só. o Times tem espaço á sua dis-posição para jre.umos comparativamentelong»iS. Os di;|ocirsos parlamentares só se-riam lidos (^íJhí,ai' outras noticiaa„,do.dianas folhas -íiiVias-; o espaço limitado deque ellas dispõem para esse fim tem a van-tügem de condensar e abreviar a oratóriaparlamentai- de oradores de segunda or-dem, reduzindo assim as discussões a pro-porções raoion.&eá e adiantando por estaforma o trabalho publico no corpo legisla-ti vo, ao m^.mo tempo o prurido de fallarsem um fim útil.

« Se precisássemos de um exemplo frisa nteda iucunvenieocia e do dantno que causamas publicações doa debates veibatim et libe-ratiin poderíamos.ehòòntriil.p nó Jornal doGommtroio è no. parla' ento brazileiro, ondeespaço . tempo são lão mal empregados i>

Antes que a câmara dos communs e oootiespòndente londrino se oceupassemcüvu este '»ssu-opto, nós o os. uosaos illus-trados coliegas da Gazela, de NoMçias opi-níimos d»j mesmo mo.lo quo os sensatos re-préVehtantes flo povo ipglez e aconselha-mos a mesma resolução por elles ádop-

Algodão do Eio Grande do ííorte, 6$500por 15 kilos, sem inspecçãd.

Café do Rio de Janeiro, 2* sorte regular,8$600 por 15 küos.

Couros seccos saldados, 420 re. o kilo. "Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 1/8 e 24

1/4 d., e bancário 24 d. por 1$.Dito éobté 4ítoVrâ vista, 22 8/4 d; por 1|.

: bancário. i''Vi. "1?.>':>> ¦ »•• • ««<Cambioflobré Parie; á vista;404 rè. bfràh-

co, bancário.Cambio sobre Hamburgo, 90: d/v; 495* re.

por R. M., bancário.Dito sobre dito, (á vista)'500'rs. por R; M",

bancário;' ":;•''¦' -Cambio sobre o Porto, 90 d/v. 115 b.líft

0/0 de premiou; .Dito sobro dito, á vista, i22 0/0 de prêmio,

bancário. -.¦'•Desconto de letras, 10 e 110/0 áo anU&.

B^«t^l*|»»— Eis o resumo dos prêmiosda loteria 280», extrahida htije :2825 ».í. 4:000í|000

900$oOO800$DOO100 $000ÍOO&OOOioo|ooo

40!S.O0O_o|uoo40|000'

s_40|00040f000

• 20|OOÕ20$00020^00020|5000

J "20$000;. 2OÇO00

20$00020$000

647..... 20|ÒÒò

1582.1479..3908..2800..988..

18.5..1273..1246708

8098.....14882019 .....;.;..1718'à'UQ,1310GO ;v»

281

^. vA-i * _ *^»-a • i •••*•••*.•••.¦•• ii i í'i iiiiii-SVjBri j

•••¦••¦•••••••••

uas quo còntrasbám com a nossa civilura-ção e.co.m as nossas-leis, i!egradando-se somonte eihyj. os taes .o .senhor qno abusado j.tada.

Entre uo;. a idéíí ¦ qne 'aventuramos pa-rec-U obaoxia è ante-libera! á vários mem-bros áíi oamaira dos Srs. deputados.

Agora, povòm, qué a idéa pareceu ácer»

seu poder sobre a desgraçada viotiin .(Joalain-nos agora mais um facto qne

passamos a expor, sem declinar, entretaüto, os nomes dos proiogouistas, para não

parecer que queremos expol-os á execração raa. ao pfíriatàento inglez é natural que se

publica, esperando qne a sua publicação re'trátí'tem, pelo meu-is aquelles que anuamserá sufficionte para krabrar-lhes o seu de

3313•2Ü64

368029083S.3788665

83842787685

1202104216(35299

2i824.2

244426792148870431

36043612304917713605499

20$000SüiiOOO8$0008$000SsiOOOO d».

8ÜJ.00Q

8$000

8$0008$0008$00Ó8S000o.8.^0008$0008$odo8$Ó008J0008 7 000S,$000

ver e poupar-nos.o dissabor dè desvendarfactos que melhor será fiquem ignorados

Nesta hora, tal.s_, em quo ovpublico iuestas nossas con sidera ções, gemo sob o la-tejo de um feitor, curvada aos sulcos doterreno, sob o peso da enchada, uma des-

gíaçada escrava, mandada por seu senhor,negociante desta praça, para tet torturadaem nm engenho bem conhecido pelo terror

que inspira a noticia doa castigos qne alliBoffrem os escravos.

Nenhum crime cotnmetfceu essa escrava;e quando o h.uvoese commettido, o escr;i-vo não está fora da justiça dos tribunaes

para ficarem sujeitos somente ás iras deseu sènhòr.

Uma futilidade, um capricho entro a fa-milia da escrava e nma outra em cuja casaesteve alugada essa escrava, den lugar aocastigo que' esta soffre actualmente, c»^inosa a escrava fosse responsável por to.em-

constantemente a citar as praticas ibglézagsem eoiüHulo as adopti.rem devoras.»

Cís.i.MHnae. S&c.'5iiaa-_a>e_eía_-(5. —

Qep.ois d-amáuha, cffectuar-se-ha o saráadahsah.tè desta sociedade no corrente mez,do qual é director o Sr. Barão de Nazareth.

A SÒftM^$taíili-Sí—Recebamos o n." 8deste periódico politico, sectário das idéasliberaes.

O seu artigo editorial, sobre politica ge-ral, an ilyâiitíào a origem o conseqüênciasdo déficit, revela bastante circumspccção epatriotismo.

lllfil.a e «4.r©R>_ o—Raoebemos umfolheto por A. B. apreciando a ultima obrado Sr. Viscondo de ArVguaya-; Ahnaa cérebro.

D. leitura rápida que fizemos do folheto

.§0008^)000

S5..fe_Sii;g<i_íros—Chegados doa portosdo sal no vapor nacional Pará :

João José do A Pinto Ferreira, bacharelManoel Thomaz B. Freire, Dr. HenriqueE. Hot-geu, Yiiie.ito da Silva Paranhos, An-tonio Pereira, Oosme Dámião da Sifva, Al-bino 0. Guimarães Dr. Amaro CarneiroQ- Cavalcante el criado, 1 e'n_i _ahte.'_cabo de esquad _, 2'^ex-próçás, 1 ditadaarmada, Romãb Pereira de Molio, capitãoFi-iincisim Ignaeio M. de Lima, sua mulhere 3 filhos menores, 1 e.cravo com tires ü .lhos (livres) e 1 criada, F. L. Sarmento.

— Seguem para, o. norte no mesmo vàápor :

Senador padre Thomaz Pompeu de Sou-•/._ Brazil, Dr. 2' cirurgião do corpo de sa.ii-de dó exerpúo Antônio Pompou de Souza

tomos a reconhocor a suai força da argu- j Brazil, capitão Gustavo Gargolino cie Ron-mèh.tação e a vanírigom notável que leva ( za, Barpiiôzi de Aquirt,?,; Ròmualdo de 0,sobr..a obra do Sr. Visconde.de Aragnay;í. j F. Ginves, 2-tenente Joaquim 0. Pinto

CU*i«!tçôte_í nâss g?a.«6Çíft—As do dia 1 Junior, Francisco Moreira, D-^Emilia 11.27 foramrls seguintes: 1 da Cruz, Francisco Pereira de Paula, j.

* ¦

K

_%.,,!

IVEL •*».

Page 2: RECIFE-QUINTA FEIRA. 28 DE JUNHO OE 1877, N. 1174memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01174.pdf · 2012. 5. 6. · Paris, 26 de Junho. SS. MM. o Imperador e a Imperatriz do Brazil

tmmammmaaammimmmmiMmfmmioi aa^>»w ç.^«r<.<«^ailiggBpBjpi

s A PROVÍNCIA

kòratt, Gratuteuno Victal, Antouio F.M«in, Victor Thomaz, G. Keron, major«Jos-é Francisco dos Snntos, 2- cadete e 2'sargento Valériano F. Oampos, Pedro Fe-lix Moreira Faloão, Sebastião da O. Pache-co, Eugênio N. do Andrade, G:. M. Nicolas,Vigário José L. da Silva Reis, o 6 ex praçase 2 emigrantes. k ,

01»'itlíâft'i«)>—¦ A. mortalidade do- din25 foi dè 1 pessoas:

As moléstias que oceasionaram estes fal-íeeimè.ntos foram as boguintos :Tétano traumático *

AYISOSS><4 ãaões— H» ao depois d'amanhã os

seguintes :Do uma casa «m SanfAnna, depois da

aviação, servindo do base a offerta de3:000§000, polo agente Dias, ás 10 e 1^2horas da manhã, na praça do Corpo San-to n. 9.

Da armação, utonsilios e gêneros exis-tentes ua taverna sita á rua do Socego, n.49, pelo ageute Martins, ás 11 horas empunto, no mesmo estabelecimento.

Das dividas ua importância do19:182$182 pertencente ao casal de Do-mingos Antunes Villaça. pelo agente Dias,ás 10 e 1\2 horas da manhã, na praça doCorpo Santo n. 9.

CIliB» i»o|Hll»r — Sessão publica,hoje, ás 7 horas da noite.

Entrada franca.Viap«»r«» e.éiieratljiW — Süq o*

seguintes:EÍbe, do sul, á 29.John Elder, do sul, á 30.Ceará, do norte, á 3 de julho.Paraná, da Europa, á 4.Bahia, do sul, á 9.Gandiaiia, da Europa, á 11.Minho, do sul, á 14.Galicia, da Europa, á 15.Pernambuco, do sul, á 17.Orinotpte, do sul, á 20.L«»t4'-3'ia — Dopeudendo da lei do or-

çatneuto provincial, para o exercicio de1877 á 1S78, as extracções das loterias domosmo exercicio, e não estando ainda sane-cionndrt essa lei, avisa o Sr. thesoureiro

que ainda não póde expor á venda os Pi-lhetes da loteria 231.

l»ii»rmacia liowiea5|MitliS-ca~Tò'dcs ob tubos, vidros, carteiras domedicamentos, etc, etc, que não leuar.-mo retrato do finado Dr. Sabioo, não Bão úii-hidos da pharmacia homecepathica da Vi.n»va Sabino Si Pilho, á rua do Barão dn Vio-toria h. 43.

Dliurtf & Iruittô—Ew liquida-

ção, no becco Largo u 24.

FOLHETIM|(178)

ODIO DE BOURBON !áPOli

'1'íii rj-.' i gio y Matou s

SEGUNDA PARTE

VIEM QUE GENÀBO COMEÇA A DESEMPENHAR A

INCUMBÊNCIA DA CONDESSA DE LUNA

ARCHiyÒ SECRETO

XXXIV

(Continuação)

A' parto osta situação privada o ospe-ciai dos reis as intrigas cortez.ães so-guiam o seu curso, e procurou-se por to-dos os modos imagináveis que Fernarirdo rompesse a neutralidade que a simosmo se impozera no meio das contou-das europeas. especialmento nas conten-das da França o da Inglatera. Tudo po-rem fòi inútil; nem promessas, nem es-peranças, nem oferecimentos consegui-ram fazer mudar o procedimento de Fer-nanei o. ü embaixador francez tratoude o assustar a respeito da intogridadedas colônias, mas el-roi respondeu comrim sorriso de desdém. Em seguida re-correu a Farinelli, mas este respondeuque não era diplomático mas musico.

Chegou a mais a ousadia do embaisfa-dor cie França. Enviou á rainha a suaesposa a duqueza de Duras, a qual comdemasiada imprudência formulou as suasqueixas contra os ministros.c agindo que

I*ír.c«è»'i"'à»tivo <1;« Érysí|»«Ea «li», R»achitBa<>ft ÉfaókãMil^iqitèirii €aValc*^iiíc—Eeuiedióffficiiz pura curar qualquer Éfêysipela, in-ohiaiye a que o Vulgo àhaiua ©<U;Íljréil'Ójo para impedir o seu .'eappáreciüiento;

Approvado pelo Governo imperial, acha-se á venda com ihftíjuèções', attestadqi doMódicos o píssoas notáveis.

Enc; iitra-se ua, Piueagam da Magdalenan. 39, janto a ponte, das 4 horas da tardeem diante.

MAbOARAS ABAIXO , tnando-sç o qno não Bão. Deixem ns vestes 1'-UBilenoio.gue.opnrtnlo liberal sa linha. im- ! berpee, qne elles conspurcam; í. vão franca-poBtoaoçroM^s-qnestSeB sogiaes, onja..solução ; mente para aa fileiras oleiioaefl romanas, ondeo^^ntAment^olamaila pelo paia, e no ten-; se alistam os absolntietaB, os retroeVados, uStido (lei liberdade e de progresso, foi em parte j subditos indoásoióatea d» tbcooiaoi* romana;rompido oom a publicação do fyojecii (!) off,»- \ os inimigos das liberdade patrfcè; do progros-. Pnr nn?n comnj,s?ã° pom.mnp ira indi- | so e dn oivilisaVâo moderna;!

Nfio ba mui» teimo.Os liberaes, porém, qne subscreveram o pare-

•"».

TMNSGRIPGÂOA Igreja e o Estado

Caveat papaias.XXIII

líio do Janeiro, 15 de Junho de 1877.De.sengauem-se os liberaes. Não bameio de-

cento de cly.eretn o apoio, nom mesmo a tule-ranoia da goute de -11 o um !

Sempre que ne tnanif. staram pelas ideal oa-pitaea qu» ob devem distinguir na politica dopaiz, encontrarão diante de ni, raivoso e petu-iante, o ultramoutanifimo, o qual, por npoessi-dade de «ua miserável posição, é de naturezaiatraueigonte e r(rtrogriidi>.

Não h'» liberal oom o Syllabus ; neiu h". ul-tramoutauo com idéa alguma de progressoNáo üa nltramòntano liberal, o nem Iib >ralsiuoero que uão ropilla as iueidiusas doutrinasque Roma pretendo implantar no mundo ca-tbplioo.

Cada um, portanto, a sou posto;

cav o caminho a seguir na questão chamada !religiosa'.

Di:to mt

« -,;...• .. .... <.»«>.. v uoüuiiHciuucia mio o buu- i eiorloaesSSlí V SíeVt'í%^8 dh^s m 8' cia,lfl- I ° g^»«de apóstolo da mentira ir.vestio remao onil o politioa ; é dogma da civilisação mo-,|, piedade cont. a «lies à ,edeu o brado de alerta 1

ao3 oleriuftoe, para qne so remiam,, o, tirmoc, seP''»fitem;ao oombato contra qs inimigos da re-

'isbç epsa oouimissiV, r. a litfovma de 7 dos- ! c«r a quo hos réfeàujoã ia fowm, oomo eía de"n„ .1»' • ! «Pfli-ar que fossem, feridos pelns odientas settiisyuo a uu rdado dc conscicucia uão óauo- clerioiiGB ''"'"¦'¦

A"dern».

Ainda bem.f Qr.e o áotnínl eslado da quostão religiosa'

no Brazil ó p de porturoação e perigo para iSf,paz das oonsçienbks e para a ordem pubíicii. »

E' a verdade.A oomiiiissão propdo, t> «orno nipdidíiB le»ii'-

lati vas a adoptus $4.6, eomo impresoindivedprogramnia de voverno rt-gular, o que deseja ft.1 de oomàeroíól"everdadoira pro8peridade..do paiz : .

« 1* Registro civil dosnascimeutos e óbitos ;« 2; Contracf. c vil obrigatório , 4o cnsa-mento; ,

« 3; S^oulariflaçno dos cemitérios públicos ;« 4- LIBERDADE PLENA DE RELI-GIAO COM O SEU püLTC>( EXTERNa E^ÜRLICÜ; siMO^Sq ^»Íf ki.

Mgião!Os inimigos da roligião suo os liberaes !Inimigos da religião IQném mais boetilisa os preoeitós de Cbristo

do qno esfi<>B,:lTjorc,(idort-8 dy templo, tjüp, usur-pando ui.ireitoBcivis, do tudo tfòa> feito mataria

tiíoo fcouvertem pm ioelrti"mento de seu rifando: domínio?

Quem maiflbosíilwa ospreofdlos de Ch-inlo ?Nós, qneypagtíliuiV^^jà libordade dc conf-ciau-oia, e poro.onstiguiiitè""_pelu pureza da crença ;on ob egòÍBta'8d« R„ma, que fanatisani o p-vopara o enbléVar.oobtra- kp'notoridiüdcs cotifítitui-das e oontra hbÍííusihoiçòi á libeiace, eub um

/ falso pretexto rsligii-so ?

uo sentido de não eapecifioar religião.aliíiuaa. •A comuiiífião. entendeu que as demais aspi-ruçôüi) d» 8oci«dadB serão solicitadas pelos aeon-tecipienljs, vãi have-idi necessidade presente-¦mente dc nidicctr-Uus a solução !E concluo affirmaudo, como e sua opinião,

qnea a*ti!iide do partido liberal, ém fttoedodireito oonslitiiidb; e a 'ái,

reformador mocle-Ninguém se illndaAquelles quo ho proclamara lib-raes, ao pa* j rad,, no BMitido da8:medTllíís ora iudioadué.i-o que opuiínuugam na» sooiodades u partido .' Muito bem.

clerioaop, oouhoohui.» afinal que o consórcio das | Dêm nos liberdade plena de òtiltoá para ru'luaseriooutradus posições não |ó é impossível j r»ntia da libordade pratica do consciênciade sustentar, com o ate indeoeutiOs quo, a despeito de sua publioa o oonstanto

reverencia o acatamenui as (i.iHrinas romanaF,ent-nderem, ou por oonv»nionoia intídnfiiSBit-vtd, ou por erro imperdoável, que devem cou-servar-se sob a bandeira propriamente liben.l,terno afinal de renegar ob principies cardeaesque distinguem ecea bandeira, o desertaremdas ülei.as liberaes, ou, oomo devo geralmentencontocer, de renegar o obsouranlisuo, os pre-ceitos doaotuál potitifijHdo om a sua iuftllibi-lidade, e ostentado cortejo dé principies re-pugnntitefl ao i iogresHo social, quaes^os conti-dbfl i'i » S,,.1l.jfin...

tSau pódü havei' oonoiliação, não podem j'i-mais òpnfnnd.ir-se idó.-iH que se repellem nbi,< -latamente e que mutuamente Be destióam.

Liberal ultramontano ó em ri moi-mo umabsurdo.

Aquelle que se «listar ao mesmo tompo omambas as bandeiras, o assim mi acampaiuen-tos inirnigos, prooederáoi mo traidor a ambos ;porquanto, proclamar i s prinçÍQias liberaos en-tre irS riltrátüôntano? ó cooperar pnra o skii des-credito e ruina ; proclamar obndieuain ao S////./-bus b as Lis actuaes deRriuda outro os libariiesd pr orno vor a porvarsão do vorda-loiro bbará-lism., o ootVoorrer para o seu aniqniiánieütu,i'aaeudc-o perder a força moral hüte

Cada um, pjrtanto, a Reu po-to.pair.

se nomeasse um parti que sò entendessecom o marido.

Ao ouvir aquelles desvairados ataquese aquellas singulares exigências, respon-deu a rainha.

--- S. M. C. escolhe a seu gosto os mi-nistros, e parece-mo que nada oceultamnem nada fazem sem sua ordem exprés-sa. Por tanto é impossível encarregai'-me de similhante negocio.

Nào desanimou a embaixafcm france-za com esta resposta, e tornou o insistircom mais tenacidade; mas a rainha comdignidado extraordinária, disse-lhe:

— Nós as mulheres nada entendemosd'estes negócios. Pertencem a el-rei eaos ministros, e a nós pertence-nos es-peraro resultado d'ellés sem proferiruma única palavra.

Bsta rainha, digna es posa de .Fernandofoi surpre.hendida pela morte aos 27 d' \-gosto de 1758.

Um tal golpe tão rude como inespera-do traspassoli o coração dol-rei.

Desde o dia desta grande desgraça,Fernando Yí morreu morálmento paraos seus povos. Victima de uma espantosamelancolia, procu rou a. solidão no pala-cio do Yillaviciosa, o a sós com as suastrisíos recordações,abandonou completa-mente os negócios públicos para não darao espirito outro alimento que não fossea amarga memória da sua idolatradaconsorte. As memórias d'aqnelle tempodizem que « ouvia as reflexões dos seusconselheiros compadecidos como se fosseimportunes comprimentos, c pedia-lhoscom um olhar que hão perturbassem a siíador. Sentado com o üm corpoinertenumapoltrona, com os olhos cravados no chão..'

• 5; Supprossão do n. III do art. 9õ m Q<iem mais Pberal do qne Cbristo? Qoet»constituição e alterada a forma de juramento \ m"Í8 deupota, intransigente, do qae o pontíficeromano, qué amabliçôa e condemna j» todosqué propngtíáin' ijèlas, liberdades de peneiimoa-to, de imprensa ede oultosj e pelo desenvolvi-mento e progresso sociaes, pela oivilisação dopais. ?

.... Quem, rnais eincero,, verdadeiro e franco doqne o Obristo, que afíirmou que o seu reino nãoè" deste munílo 7

Quem mais falso o bynoorita do qne esses pa-dree secnlareg iilirainuotanep, qne, pura obten.-ção do poder temporal do Papa, repngnantsoom as doutrinas do Divino Mestre, tudo ein-pregam, todos ob elubnstes põem nn aeçiU', to*das as trapaças, toda» ap traições praticam par$illndirpin o« povrs, escnreeer-lbes a razão o aconsciência, embrntecél-es, afim de fazeremdf'll«a um iuítrumento d* sua ganância o doseu puder dôspétiço <•

A Mipii .irrofctanhoK da f lha ultraroontao» uta-- PASSA FORA ! — a Audrcn, soria a unio»resposta.

Entretanto a Reforma do hmtem, diiigindo-se h essa folha, úiese :

« Esporo que o partido liberal pelo urgão da•leus oliefü8 i-ti prounncie ; o parecer é ape íasbase tb: estudo, uão foi sequer discutido e mui-

lVetiorova-iie a actual fôrma de juramento,incompatível com «esa liberdade, fórmula qnotem si do opuilernnftiia em todos os paiaes li-vres, fórmula qiie apenas in.lur. á mentira, aoliesftiçamon.to, a inarednlidade, á bypoorisia ea ludigtiiduile';Abra-no n representação nacional a todas asdiRnaü iispiraçõof, o «em o obies do religião ;b *jam o,-, comiterios "ntreguos á acedo

"poli-oial competente das municipalidades, l sem iu-gereiu-i! do clero, qIle nada podo ter oom b oa-daver, qu? nem duvida não podo ser conside-rado espiritiiii) ; não sendo, portanto, úetiliumcorpo privado do sepnlmra a capriche áds io-trílosigenies de Romã ;lv"»nle sônien/é a lei civil o casamento, paraaua valida.ie e tUeil', ,, paru que » àoiiBtitniçftòdu fRunlia uão fique dependente do capricho eextorsões dos padm da Roma ; o nào hu te-'¦ncr qno náo soja oomplatadii osta obra de pio-aresso o prosperidaile publica, oom o quo tniiisti ¦•> Ituojorjí :¦ reclamado.

Gíiaieòemyp, pflrói.n, satiBÍaiCòndó essaü ma-!?na8 ASpii-açõoi apeiaes, indicadas póla còuíinisHãn lilr-n>.l.K rtiji.iellefi qne uão tiverem a coragem deadoptui^ofísàs idéas, que não são outras seuão¦v'' " •'.' ¦'«>' iidlu almente na liarí.tUif.ã Hbeml,

bf/llalítt!* a sa purifiquem iVgíti.Jú tiâo mintam ao paiz, pr. cia-

ou rPii('is'i,,.i!i,IDOS lilieiSü!-'.-

a um ponto ém que parecia concentrartodos os dias quo passara ao lado da suahei companheira, so respondia com ais esoluçosaos rogos do seu pequeno numerode servidores. Era um espectaculo quearrancava lagriraasdecompaixao aquau-tos o presenciavam. »

XV

Esta agonia dolorosa o terrivel hayíáfle ter um termo.

üm anno depois da morte da esposa,aos lOde Agostodel7õ.),atristezaeamo-lancplia. acabaram com aquella nobreexistência. A nação inteira chorou o in-lor.tunado príncipe que tantos bens derramara pela Hespanha. A Europa ostre-meceii ao saber da sua morte. Aquello he-roc da paz tinha sido o escudo da justiça,daveivlarie o do direito.

Tudo o qiie se pode dizer ostá escriptono epitaphio do sun túmulo.

Kil-0 :

XXXVI.

II. IO .ÍACJJ'1' IIUJUS COENOMI CONDITOlt EkU-OINAN-DÜS Yl, HlSPANIAltUM Kkx, Õp-'mruspiuNciPF.s,

qui sixe Liisi-;-RIS Al) NUMEROSA A11ÍTUTU1I SOIiOLM PÁTES

l-DATfi.rAÉ.OBITlVlDAU«à A.\. MDCCLTXGáeòlüs III FiiATin niLEO-

TIS*SIMO, O.ÜJUSyiTAM RKdXO EllAEOraÍIÒÈTÍpÍtIJ3MT pfiüTATIS

aioNÚMENa\u'af.

II

A dor qno opprimia todos os hespa-

i.SSETi11(11'

to niçhols ap provadoHaverá ainda duvida de qu* o pai tido l.béíáí

deixe àa approviir »s idea-, que fã'-' do hcii pro-grüiuma natural, SÈfétüôiilaü p-la oomniissao,que CAUTKr.OSAMn.NTE ^ estudou ?

Náu acro-iit.'iüiciki : e bem, no contrario, o?ta-mos certos dé que taos idena não drisaníó daser approvadaa, por norem J88en.òittlm'é'rito !ibe>raes, e fora daa qnaw) nenhum partídVí si podo-rá denominar liberal.

O que u oommiseãó, om cujo seio lia adianta.doB pensadores livres, propôf.j mmi mais nommenop, está uo -programnia íúocoro do partido.A cnniíüi-saào ónmprio o seu dovr, mõstrun'-do o flatúfi.bò ;no invaviavelmonto à-vt- s,-r ae-guido.

nhôes bem depressa se abrandou graçasás esperanças que o novo rei despertava.A faina tinha trazido nas azas da admi-ração os factos mais notáveis de Carlos,filho primogênito de Filippe V e de Isa«bel de Farnesio. Fallava-se dos seusactos como dos do um novo Tito; refe-riam-se os episódios mais notáveis dasuas campanhas de Itália; exaltavamas suas proezas na batalha do Bitontoeua sanguiuolenta batalha de Valletri. aca-bando no passo dei Tanaro, em que foi oprimeiro que se deitou á agua.

Os onthusiastas das artes riãò sabiamcomo exalçaro descobrimento dc Hercu-lano e de Pompeia, devido á sua inciati-va, nem como cantar as maravilhas dopalácio de Caserta.

Tudo eram promessas dum reinadofeliz o prospero. Os hespanhoes por con-seguinte abençoa,vam e elogiavam a Car-l.os III antes que este, cumprindo a leiile sucessão, pizasse as costas de Hes-panha.

.0 novo rei sabia dominar todos os ele-mentos que se lhe pudessem oppor; an-tes porém do doixar o throno das DíiasSicilias e de subir ao throno de Gastellatinha algumas difficuldades a vencer.Ao pensar em Hespanha pensou na or-dem de sucessão d'aquellèsEstados. Co-mo o seu primogênito, era imbecil- emconseqüência de ataques epilépticos,reuniu um grande Conselho, ao qua! ox-poz com toda a lealdade a ordem dçi su-cessãopondo os domínios de Nápoles soho governo de seu filho terceiro D; Fer-nafido;

»

(Continui,)

Page 3: RECIFE-QUINTA FEIRA. 28 DE JUNHO OE 1877, N. 1174memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01174.pdf · 2012. 5. 6. · Paris, 26 de Junho. SS. MM. o Imperador e a Imperatriz do Brazil

A PROVÍNCIA

'ha fór-

foi ostra-

do 6 leitoSnbeoioe «pio luta psbp partido com (dementeslií<"f,t«.'.|s>(',ii3'h, quo desgiâçrtdau.òtjte tem emEer. Hejo ; oalíombs ipiV de lià muito quer ap-i-«j-

cintarão piiiz, o darauionte, us suas idees b««-'bre a gueeíão ;Sabemos qüô db ha muito rese parecer se

acha eio discussão u« mesma oç'mt*hi|§}io oujqbmembroB nfinal ohegnram a accòrdoma, p óómo f i pnblioá«.«i;

Sáberooa tjiie om publicação nãuáiçba aos chefes liberrus $

Sabemos qiiB nno aventuraria a coromissão,« em matéria tão grave, e ímpóifcautej, um •«eu-satuento qne não eHtiv.ejBO .*Bntu:fcHdc. na opiniãogeral do piufí§o.

Para quo, pois, individual!sar a reapouií&bili-dade, que, ee «ã» é do todop, ó d» grande mai. -ria? e ... ', :

Se náo ó sobre as crenças religiosas que sedeve estabelecer tt divisão dos partidos, são semduvida de idéas de altas reformas sociaes, as do ,progresso e eugrandecimento dos povos e da 'tada para o engenho Melancia, do capitão

55

oiviÜBaçào moderna, que farão destacar de to-íob-os grupos os patriotas sinceros, oa homens«ae bem, pura foÍrniaremfo grande,partido.nacio?nal que se prôpbnhà^rjIflJizál-aB^ étík.¦¦cífo4rápo:sição, e, digamul o mesmo, em guerra abertaaos que se lhe opponbam nesse grande destoe-vutum. .-'

Ahi ó que queremos a divisão, é divisão ra

) conjugai ,e usando de violência, No dia ptimeiro de Abril decorrentedo lorou a escravmha virgem de n«m.e Isa- | anno, seguia X.co Bem, Arara, para o ln-bel, de 12 annos da idade, que no juizo em | gar chamado Quinem, no chegar a ladeira(]U<* o m ,smo roo exercia jurisdição, se acha- do dormiuhóco, vio ao longe nm cavalleiro,resolveu demorar se para ver (piem era.

Approxima-83 o ca;v(tlÍei.ro, e X.co Betn,conheceu ser o compadre João Fauha Can-dindó.

Deram-se os abraçose apertos de pés.Xico Bem, (todo gago) perguntou a maito custo ;—compadre Fauha, onde andousete annoe ?

Respondeu-lhe Fauha, deixe compadre,estive na Bahia nndê fui assistir ao julga-mento do reo, longo, grosso e furado.DdoSr. MorÍ8s««n,

C:«rnpadre, que tal foi » àòuüaaçfiò dopromotor, o menino ctfsüziníu Diniz Ba-bãò ?

Eu Ibe digo, principiou «> celebre premo-tor, dizendo : Senhores juizes de í\.cto; eunão sou desta terra, nem couheç:. o rio, vósque o conheceis, .fazei-lhe a devida justiça;e fiú oMi«rÍ8bon absolvido.

Dois dias depois da 'accusaoà.o, foi de-

va em deposito por embargo da penhorafeita a Manoel Pautaleijoj seifdp depositárioJoaquim Gonçalves da Costa Lima Filho,cuuhado do mesmo Juiz róo, o qual a pe-dido deste, concedeu fuo áquella infeüz es-era vinha fosse para a casa da seu cuuhadodito Juiz reo, para ahi servir emquauto es-tivesse em deposito judicial, do que se apro-veitaudo o róo para praticar esse estupro,que sendo preseutide por sua esposa, fezesta tal alarma era sua casa, que produzioo mais revoltante escândalo-, tornando seeste faeto notório e fallado om roda a villa,e sendo a estuprada immediatamente depor

José Francisco Cordeiro de Andrade, ondeainda se conserva essa runlatiuha «lé então'honesta,

para evitar os effeitos de sua nre«senço na vili:«, onde era natural que se re-produzissem novas 8oem.s de escândalo,como tudo exhnberautemeute prova, om

\ falta de corpo de d«dioto e inquérito poli-dioal; assim e que se constituirão logitiuioB ciai, o faeto real, «ie ir essa esoraviniia cujopartidos políticos. ;

Não é uma#!<es'ãr ikropiis, como, já temosvisto escripto : é uma questão do grandes prin-cipios. «¦**

Joeirem-se os grupos esph«cellalos que sedisputam simplesmente o poder, fique cada umcom os elementos reaeB de suas bandeiras; se-pare o partido liberal o joio do trigo; faça pre-s«*nte ao partido retrogrado, dos que o infeccio-uam, o desacreditam e o desmoradsam.

Agrupem-se os dedicados a pátria, os obrei-1*03 do futuro, os adiauiados e sinceros, e esta-beleçam assim nma divisão natural o definitivaem relação aos obscurantistas, aos servos do

depositário m«iia u« niila. para o engenhoMelaucia,, diataute trez leg«ias, som nenhn-ma outra causa conhecida,

2-P. que sendo o róo pessoa poderosa e a

offendida pessoa miserável e iudefeza porsua condição de escrava, a violência é Bem-pre uma presumpção de ««ireiio cuhfcr«i o róoJuiz Municipal o de Orpliãos.

3'P. que o róo commetteu o crime com

do serviço pu-

não sabe, ellen'uma grande"ie ensina co-

lioma, aos servos do rei o aos inimigos do paiz; j abuso da confiança rn-lle posta, pois que oarvorem estes ou não uma bandeira religiosa I governo que o nomeou juiz, uelle depositouoni seus ucampameutos.

Emquanto que para estes a religião se traus-iorme em arma de guerra material, osverdadei-ros liberaes, sem offensa aos principios religio-sos que professam, proseguirão, como devem,na senda do engrandecimento e prosperidadedo paiz. Deixarão de ser pupistas, mas se con-Borvarão christãos os que o são; concorrerão]«ara firmar a liberdade civil e politioa do cida-dão, embola em opposiçao fruuca e decidida ágente de lloiua, aos ultramoutanos,

Se o rei optar pelos -retrógrados, que lhe façahom proveito: a nação se governará por si mes-má o realizará então o

òòufiiinçjv, como também confiança nelledepositaram, o depositário seu cunhado esua própria mulher, pois não suppuuhamDeuhurau dessas pessoas, o nem a mesmaoffetididi, que a índole do reo e sua infer-midade moral o levasse a tanto.

4*P. qne o róo commetteu o crime com

surpresa, pois assaltou inesperadamente apobre victima, que sendo ainda virgem oinopperieúte, não contava cnm semelhante

rnittido o promotor, a b mublico, por não sabor aceusar

Que misèrifi ?Compadre Fauha, você

está feito juiz substituto,capital, e corta Dr. e quemmo deve despacliar os requerimentos-

O que o que diz, compadre Xico?E' o que lhe digo ; ó a verdade.Oom esta vou me embora, nada, nada,

oppere compadre, tenho ainda o que lhodizer.;-: Eis que chega o major Roque e avista ajararaca, o pergunta: como estaes? a jarar«-ca bota-lhe a lingua de fora e elle ri-ee aperder, momentos depois via-se o mijorem soluços, por ver o Candind. e Araraengolindo a jararaca.

Aodespedir se do compadre, perguntouoFanba, compadre Xico Bem o qne é istobranco no seu melado ? A muito custo,respondeu, e piolhos de larangeira cravoqne d&u uo rabo do meu melado.

Até breve.

pròvinciaes, o povo, e principalmente OSagricultores, e uegooiauteB, devem conser-vár na tnsinoria os nomes dos illutres re-*presonlantes da província, que nesta sessão•anto se entèróssaraui pelo futuro da agri-cultura, entendendo necessário e util elevara dous e meio por centro o restaura:1o ina..posto da exportação.que em 1875 havia sidodorogado.

Eis os nomes dos deputados que na ses-são de 80 do Maio d.-ste anno votaram paraque fosse elevado do 1 O/o a 2 1/2 o im-posto do exportação :

Dr. Gaspar Drunimond.Dr. Barros Guimarães,Mello Bego.Dr. Góes CavalcanteDr. Medeiros.Dr. Reis e Silve-Dr Moraes e SilVhDr. Chacón.Dr. Álvaro Uchôa.Major Leouel.Dr.,Henrique Marques.Dr. Battis e Silva.• São dignos de recommeudação afim do

que sejam novamente eleitos, visto comoseu intento foi tanto que passou por umvoto apenas visto como devem ainda elevara 4 O/o o uão 2 1/2 como fica.

Ao lãffwglu Ts-âlisaaiafi ila

. r. . .- i . ..;e™a1,,e»° »«>'8ieina re'^ ataque do Juiz Municipale de Orphãos, em 4 , ¦presentativq o de legitima delegação aos que, ¦¦ An ""'f ' i Acaba, de rpv rlistvil-.míln nn 17^-,«,'«¦ • i-, "? • -1 . oaia casa Sh aollava. Bunnondo»se Bninira íwjuiuui uü »t,i (UHiiiouicio no JiigieíIlOtOspomaveis, sejam incumbidos do governo. v J ,.,"v » BUPPl,I'a,J **« segura ¦: ,,,.,, , -,,,¦, • °, *?

Manifesto-se a tíiforma franca o decidida- , e,a 8llrt honestidade, que possuiu como uni-1 J-riounaiaa .Ueíaçuo o processo intenta- iariaeü iflíiâ-i HhÁrafis. Para isso ! co tlíèsouro neste mundo. i do pelo curador do escravo Manoel Luiz ;polas gr

Uão lho faltam nem magníficos talentos e illus-trações; nem sinceros dedicados a essas idéas.

Cada liberal sincero qne suba á tribuna parlamentar não so ind viaualüt na sustentação «io•jue c de sua verdadeira doutrina, do que ó es-ssnei; 1 mente de sua bandeira. O isolamento decada lim é o descrédito, ó a «iesmoralisação des-se partido, ó o temor de não encontrar apoioentre os que teem obrigação politica de susten-tarem os mesmos principios.

Esso ubkímetUg sò sejustifioa pela triste con-vicçiTq de quo, uo seio do mesmo partido, liaelementos heterogêneos, c quo pode elle viver eprosperar mesmo envenenado pelos que o cor-roem, e quo iufallivelmento o matarão.

Ü abatimento do partido liberal vem princi-palmunte da sua injustificável conde.sc.endenci'iem conservar, em seu seio quem se oppõe á rea-hzuçâo do quo mais o podo ennobrecer.

Talvez a essa condescemlcnci i se deva are-dàcçao da 2'! das medidas propostas pala com-missão:

« ¦ dntr.nciò iivil obrigatório d» cdàdíneniii»—

6» j d° Oortonha, á favor da sua liberdade.P. qne pelo «We o r óÓ lugínenÉí al, Çümo ° snperior Tribunal tem de pro-

afüieçáò ao ãffl-cto ; pois qup, sendo a es IlGm" ? seJJu|gado, vamos expor o faetocravidão uma continuada éir.eàl afflicção em ! Para melaor habilitar os illustrádos jul-que vive o éugéito a ella, ossa i.fílicçào, foi I g^dpres;augmentada com as «fflicçõeis que soffreu, e ! ^JaS ° cí,^° :está soffrendo comesse faeto criminoso a | _ Manoel fora libertado por sua senhora,a flicta mulatiuha Isabel quo servio de pas-to a brutul concnpiseonoiado réo Juiz Mn-nicipal e do Orpbãos.

Nestei termos e nos mc-lhorès de direito,¦ppde.Hse ao Tribunal da opinião publica, jáque á outro não so leva este faeto, a coudeuinação do dito réo Juiz Municipal e deOiphãcs, no gráo máximo da 1' parte doart. 222 do Cod. Crim. (12 atinou do prisão)por se darem as oircurhâtáucias ..gg.-avan-tes mencionadas nos § § 10 e 15 do art. 16e uo § õ do art. 17 do mesmo Cod. E

1). Carolina Jesuina da Gloria, cuja car-ta achava-se em poder do irmão desta —Frei Antônio de S. Jozó Leonissa.

Tendo desappaiecido um peqúeiip ba-hn, em que este reverendo Sr. guardaraquatrocentos e tantos mil reis, imputouelle o furto ao escravo Manoel c em se-guida rasgou a carta que lhe concedia li-herdade.

Manoel, innocento, victima de urnasuspeita infundada é injusta poude apa-nhar um fragmento da sua carta de liber-. para qne nssim se julgue, ae offerece o pre --

quando devia sor simplesmente «cnsamen-o ' soote libello que se espora seja recebido e ! dadec com elle propoz a acção por seufí vil-l> ' afinai julgado provado, por serem testemu- | Procurador.O processo avultou, correu os seus tra-

mites e o lllm. Sr. Dr.juiz de direito daeomaica do Penedo, onde Re deu o faeto.deôidio contra o erc.-avo, recorrendo logo."éx-ôffjáo, para o Tribunal da Reláçuo.i

Sabemos que este illustrado e.jusíi-ceiro Tribunal tem sido sempre sympa-thicò e favorável em questões do liberda-

Essa redacção, se por :si bó uão satisfaz ágrande aspiração nacional de libertar a institui-ção da familia do despotismo romano, tornou-se em nossos espíritos, motivo de seria appre-honsáò lendo o que no instituto dos Advogados«esta corto disse ultimamente sobro a matériaum dos illustres Colíaboràdòres ò signatário des-so projecto de progràmnla.

Trat iremos disso no seguinte artigo.Giinganelli.

ribas as pessoas dignas de todo o creditoabaixo arroladas.

P. E. e J. mil. mod.Testemunhas

0 pilão Bogbbpi-lô Barbosa da S.ilyá*,collectof ; ca pilão Joèê Frárjcisco Cordeirode Arruda, senhor do engeubo; capitão Ni-cobiu Antônio Diiarte, senhor de engenho

¦ AJNNTJNCIOS-Agente Remigio

LEILÃODE

Quatro bilhares com suas pertenças, 8mesas com tampo de pedras 1 dita de ferro,2 ditas de amarello, 28 môchos, 7 quadrosda regulamento, 2 lávatóriop* 2 bacias, 1 jar«-ra para agun, 1 espelho cora moldura dou-rada, 1 relógio, 3 cabidos, 1 qnartinheira, 8quadros com figuras, 2 soryéteiras, 1 ma*china para sorvete, 6 bandejas para oafè, 1deposito para dito, 6 dominós, 1 jogo degamão, 1 dito de xadrez, 1 dito de solo, 8mesas de pinho p.«ua jogo deviapora, 6bancos de pinho, 1 ditos d.-; amarello, 3 ca-bidês grandes, 1 mesa com tabeliã para jo«go de vispora, 1 sacco com pedra*, 1 eaeada,1 tijqucíira (prensa) de sollar tacos, copos,cálices, louça e urna infinidade de bebidascomo sejam licores, cerveja, vinhos, g ne-

I bra, l armação, e gaz, e outros muitos ar-tigos que entarío patente no neto do leilão

TURCA FKIItA I; DO CORRENTEás 11 horas em pontoNo estabelociin(into denomina-

do Grêmio Ounimerciál, sitoá rua do Bom Jesus ir 33,antiga rua. da Cruz

Oac-ente Retnhviií ooinpeteh tem ente au-lorií3;::io p:doSi'.Lourei;ço du Silva Oliveiraquo s,) i-etira para Éunípa com suafamiíiàlevara a leilão o éHtn.li^lècImen.to acüiiade-»cli-.rf.do, o qual acliii ss muito bem monta-do e bõin lòonlisado e muito afreguesado, énma c-xis.elentu acquisição para qualquerprincipiante.

Os Srs. pretendentes poderão desde jàentender-pe aóbi o referido agente para qual-«ijier esclarecimento.

Vende-seUma fabrica de charutos «? oigarros na

rna da P/iiha u. 4, com armação toda en-Vidraçiadii bastante afreguezada : a tratarna iiiesnVâ fabrica.

ÍÍBüIüiuíiE^ SÜLLJÍTAB4Hcapitão-João Francisco Xavier da Fonseca, de, o que seguramente muito o honra onegociante; capitão Joso Gomes da Cunha, nohilita : eeemnonK

hibe.i tt

diz a jus-Por libello crime aceusatoriot:ça publica, como autora, por via da im-preui-a, c utrá ò-ròo bacharel Manoel Tí.t-tuliaijo Travassii de Arruda, Juiz Municipalo dt Orphãos do termo de Bom Jardim daPioviucin dê Peruambuoo, por e?te na me-llibr forma de direito, o «seguinte :

É se C*1-

Provai á que o roo bacharel Manoel Tertuliatio Tiavinsso de Aríuds, estando noexercício do seu emprego de Juiz:M.unioi.«ipai «^ de Orphãos do termo de Bora Jardimdu Província de Pernambuco^ em dias docovhmte anni', de 1877, na villa de BomJrrdjm e em sua própria casa, desrespeitan-

nome da sua severidá-e, em nome da Jei e da humanidade

qne lhe pedimos toda a benevolênciapara com o infeliz escravo Manoel, já li-

! bèrtp por acto expontâneo de sua se-

. proprietaríb ; Francisco Rodrigues do Mi* j (],| randa, empregado publico ; advogado Joséi Cypriano Beserra de Mtllo, vereador; Gus-I tavo Herculano de Amorim e Silva, agri-j cultor; Josó Pedro do Medeiros, negociante;j Joaquim Pacifico «íe Arruda e Mello; eseri- I im01^*.\ vão de orphãos; Misáel Noval Fernandes! 9 Tnbünal vai tomar conhecimento doI de Senna, erapfegHdo publico ; tenente co- ! Processo o reconhecerá, então, a maneira| ronel Monosl de Farias Maciel, negocinhteí j PP^U'3 so pretendeu negar um direito

Autonio Chiudiuo de Moraes, agricultor ; adquirido, por uma simples suspeita defurto, para o qual nem apenas indivi-dmiltnenfce concorreu o infeliz escravo

Eecife 16 de Julho de 1877.

I J«iíéde Fúrias Maciel, neguei-mie . capitão' Francisco Mtnrieio «ía M«kt.ía Ribeiro, agri-j cultor; Manoel Joaquim Poreira, nogo'I ciante.

Taepe, ÍJ de Junho de 1877.

Vit*.'8tS'lí«i{Ií>sOs dois òòamApBÉs João Fànha Xico Bi:m

Ha sete anuosoutro.

que não Babiam nm du

Üm priidenti'

MofinaOòpjo tenha de haver este aono reunião

de òlonoreó para eleger novos deputados

lJrolongamenio da estrada deferro de Pernambuco

Edital0 Sr. engeubeiro em chefe dii direcção e

fiscálisaçãò das obras do proio.Dgámentò dai estrada de ferro de Pernambuco, recebepropostas para o assentamento da liuha

! cmlegraphica, no primeiro trecho de 20 ki-lometros, cornados da margem direita do

, rio Una.As propostas serão apresentadas eincar*

ta fechada ate as 3 horas da tarde do dia8Q do corrento e abertas, em presença dos

I interessados, no dia 8 de Julho ás 2 horasI da tarde.

Servirá do base á organisaçao dius pro-postas o preço do contracto Rebollo.

Todo o material necessário á construo-ção, será fornecido pelo Sr. engenheiro emchefe.

No escriptorio central, em Palmares, ©spropoüéuteseucoutraião todos os esclaro-oiniedtos precisos.

Palmares, 1G de Juòh.o do 1877. —A to-'nio José de Oliveira Campos Júnior, sor viu-' do do seoretario.

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A PROVÍNCIA

THEATRO^ TÀ A IT. mEmpreza-—Vicente

NOVMDE!Segunda representação do primeiro drama em 4 aotos, original italiano, represen-

tado cora immenso successo no theatro de D. Maria II em Lisboa :

A FORCA DE CONSCIÊNCIA" .. y, *

Pritheira versão portugueza que sobe à scena nos theatros do império.

TÍTULOS dos actosEscrúpulos de consciência.Um segredo de familia. „^A força de consciência. \/i0&^$&_- ._*-_¦_ ¦._!¦_*/' '.¦?&.

_>

2--3--4-- - Loucura e absolvição.

PERSONAGENSDr Fiorestv.—Kelty.—Adelia. --Hel.na.-__n.as V.ntury.-Gildo.—Conde Loron-

ço Ami-i.-Alberto.-I_idoro._Arioaimto.-Veroüioa Magy.-O delegado do ministério

pnblioo.-O juiz.—O escrivão. -12 jurados.-O porteiro.-Onadoa.—Soldados.-Üpresidente do jury —O carcereiro.—Official do diligencias.

^ acção passa-se n'uma cidade da Itália, na aetua-lidade

Termina-a o espetáculo com a comedia em 1 acto, original portuguez dò BABÃO

DOROUSSADO:

LUCREOIA BOBG-ESO principal papel é desempenhado pelo actor BAHIA.

Principiará ás 8 lioras.

avTsoHaverá trem para Oaxaiigá tocando em

tocios os pontos.

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ó-oè-pa-hin', n„o lem p, _i..-do ..«forço..! afim de dar ão mm. estabelecimentos todos ob ma-Ihoramouto, u..._s_,i. ios'- .ollíVoal o a prtrdb*. j*r.Hjfi&i oh qne tom feito a homo.or_t_.ian-ésteS ulttm-t- tetüis ... . ..'.

Euoontr».-.o.bem|_i.'um ...iinde èoi.in.euin d.- ^i/tmras parn globul-a e tinluia.,cha, chocolate; wi-birl-s inúteis, oürotos homoe-í-aihin»»*, hopudoldo-Vd e fcu;dp,qxie.Mtendi.nte á hümmupnjhi.a a ,.

V^n.h^Hea importai, ò &_-.» boniffiopytl..i™~-T1iei-o*.w> bou.oiopa.lii.o do Dr. Subi-no 0. L Pinho, S-v^dicçi..». „**_ ,. '«.^

ü,«nn.iiii ,i, m .. ciirgõ do nicdiimb-.oM.r^liH ^:' _'. SS_* *Hl6 ««íü-r -_a

S8 St Vs-Í* r?-S_

I¦S*Í^O«T3.^*iTC"«^__*V'"*J»

'MEDALHA DE PRATA EXPOSIÇÃO INTERNAC10SA1. ÍÉ TAHIS 1875

TRftTAMEHTO CUR..TI.3 D_ PHTISICâ Íl|-llEm Iodos as grãos e cn . 'le Iodas as doenças do Peito e da Gar. anis

4 MEIO DO

Cir

T .T>, SS*"S ET' _ i***. * *¦' ft ??

I 11 liU.l i s _ .i 4:-: :MBxperimtntadt pelo Dr LA

Anda í.ügido o e.cvavo oreoulo de nomeP..ríziò, espatnra regular, côr um pouco fu-1", c. m uaía perna, um pouco torta, prove-u.antc d» niioiinadura, um dente podre no

yc*r^.-ri^^<:y'r<S^^~'^^yr^

. .C©iBULTêii§ ;iVÍedico-Girurgico |

#

queixo iu. cuü!> ; levando vestido cab

ti .tudo boi Doipiluci ilí Tafiiedai priatipaet cüjJ«* it írw.*

í.r-ÓRTADO b preparado

Por DEROD et DEFFÈS, pharmaceuticos de 1" classe

?ARIB - a - É-.TJ _<_. DRO U O T - S - P A K. I

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Bm E-io-Jandlro s RoirKiit_-MA_T«i,iST o C | Em Bahia - Limí Ibjuos • C».Em Pernumbiico » Bíbtolombo e C*

)* Ruado Impevador n; 63, (|['2* andar :j|

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: gião do. Hospistul Pedi o Ií, a.isu íup1 ao seúsiolieiites que de y* .ta-de sua .vi.

viagem ao Porá, continua no exer- *êjciem do sua pioiiieãí*.. A p

Oou-ialtaa do moio dia ás duas üo- V|vras da rarde. -JjR

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AmaPieeisa-ãe alugar uma ami para o servi-

o iat-.->VM. CuSíl àv fiiuulia : profere so^__râva e paga-se bem, na J« ja do Oamí.iloeua do Duque de Caxias a. 05.

4i. j_í._s*_-» : ' -**• ¦ * ^M,r* ¦*.*¦** -

camisa de álg-dãobinho de listras, e chapéode palha grossa : quem o pegar love o aositio ÀguàVffia do Beberibe ao tiriiento-coronel Hermet.prio qne recompensará.

Bõtica francezaDB

Flavio Ferreira Catão & C /

2í>r_,UA DO BOM JEZUS-26Os proprietários deste estabelecimento

jiroviüfm.aos Srs. medio-8 e ao bnqlico. emgeral quo aeba-sa aüa pbarmacja pro-vida dos* melhores medicamentos, produc.OHchimicos e pharmaceuticos, tintas o todosos artigos de estabecimentos dessa orlem.

No iutmt.;'. Êsêteta satisfeitos quaasquerpodidos ou rcccit_-i, oa proprietários pro*íendem receber todos oa produetos directa-íuonle de Pari-, Lisboa, Iiòndrea 9 Ham-burgo, uão poupando esforços para satisfa-aerem o publico, uo qual espera fcoua çÒad-iuvação è auxuio.

A' «tt._lqn'"!i- bora da'noite ericontrar--se;-ira L»o estabelecimento pessov habilitadapara aviar as receitas.

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O Secnlo e o Ol^ro .Drama em õ actos.

OíTerecidoa,Ma@onaria dePernambuco por Silvei-

ra CarvalhoSerA. publicado em c-*derne*-

tás:a 200 rs. paga» a entrega.Assigna-se aqui, e nas livra-11

rias desta cidade e em outros jlugares.

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DE

P Virdüo M. A. Maranhão }a[) Pbftnmieeutico titulado- .pela Fa'- >

| oulducíe de Medicina da B.tbiã. Q

)f 69 Sua dá Ia_peí*atvi_— 71

Este estübelucimento continua -laberió das (5 boras da'mtiíihà ás 10as lí) t

§ da.hoitecíe todos ps dias, e.«cha- )He*pi'"Vidu dos melhore*, nv-diea* :

FOtl-lHÀS OE PORTAPARA•_. m&M&MÊM^m i. j i

com anotações do foro, partida dos*correios terrestres, e horas de partidas ( m íp uvoidiís por preços modic*».

chegadas do trem aos pontos i »''''' *da imha-ierrea do Recife a S. Francisco I .af* ¦=~»«=^^ar~^=**'-£_s-'-,::^r

Vende-se a 200 rs. J •• ¦---.-- -";-_nt__;.ST__. yt_?oc3--3-A._p_.3:xjí- ,J-JP' da «Provincia»

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1 meu tos, produetos cbimi-osc. phar (W m_c.u'!tico-*, tintas etc, ciw-?. são £

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