Recomendações para a integração do transporte não ... · 1 Recomendações para a integração...
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RecomendaçõesparaaintegraçãodotransportenãomotorizadonoCorredorT5,naCidadedeRiodeJaneiro
Novembro2009
ElaboradopeloITDP(PatriciaCalderón,JonasHagen)
TraduçãoerevisãodeJacquelineTorres
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Conteúdo
PARTE1:PERFILDOCORREDORBRTT5EOTRANSPORTENÃOMOTORIZADO................... 5 1.1 Introdução................................................................................................................ 5 1.2 Generalidades .......................................................................................................... 5 1.3 Característicasdocorredor ...................................................................................... 8 1.3.1 RegõesAdministrativaseBairros ...................................................................... 9
1.3.2 Densidade,usosdosoloeequipamentos ....................................................... 10
1.3.3 Mobilidade....................................................................................................... 15
1.4 Proposta ................................................................................................................. 16 1.4.1 CritériosdeProjetodaCiclovia........................................................................ 16
1.4.2 SecçõesmínimasdecirculaçãoparaoTransporteNãoMotorizado............... 19
1.4.3 Perfisdasruas.................................................................................................. 22
1.4.4 Interseçõessegurasparapedestreseciclistas ................................................ 27
1.4.5 Bicicletários...................................................................................................... 28
PARTE2.DIRETRIZESPARACICLOVIASALIMENTADORASNOCORREDORT5 .................... 30 1.5 Introdução.............................................................................................................. 30 1.6 Localização ............................................................................................................. 30 1.7 Proposta ................................................................................................................. 32 1.7.1 Tipodeseções ................................................................................................. 32
1.7.1.1 RuadoCouto ........................................................................................... 33
1.7.1.2 RuadoCajá .............................................................................................. 38
1.7.1.3 RuaNossaSenhoradaPenha .................................................................. 42
1.7.1.4 RuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemória............................ 45
1.7.1.5 RuaMinistroSalazarMendesdeMoraes ............................................................50 1.7.2 Materiaispré‐fabricadospropostos ................................................................ 54
1.8 Tabeladecustoseorçamento ............................................................................... 56 2 CONCLUSÕES ................................................................................................................ 58
Tabelas
Tabela1.RuaseBarriosdoCorredorT5.............................................................................. 10 Tabela2.DensidadedepopulaçãodoCorredorT5............................................................. 11 Tabela3Dimensõesparaciclovias...................................................................................... 21 Tabela4.Dimensõesperfilideal ........................................................................................ 23 Tabela5.Dimensõesperfilnormal ..................................................................................... 23
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Tabela6.Dimensõesdoperfilmínimo ............................................................................... 23 Tabela7.TipodeSeções..................................................................................................... 33 Tabela8.Dimensõesperfildavia–RuadoCuoto.............................................................. 34 Tabela9.Dadosgerais–RuadoCuoto............................................................................... 34 Tabela10.Propostadimensõesperfilvial–RuadoCouto................................................. 35 Tabela11.Dimensõesperfildavia–RuadoCajá............................................................... 39 Tabela12.Dadosgerais–RuadoCajá................................................................................ 39 Tabela13.Propostadimensõesperfildavia–RuadoCajá................................................ 40 Tabela14.Dimensõesperfilvial–RuaN.S.daPenha ....................................................... 42 Tabela15.Dadosgerais–RuaN.S.daPenha .................................................................... 42 Tabela16.Propostadimensõesperfildavia–RuaN.S.daPenha .................................... 43 Tabela17.Dimensõesperfilvial–RuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemoria . 45 Tabela18.Dadosgerais–RuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemoria ............. 45 Tabela19.Propostadimensõesperfildavia–RuaCarlosChamberland–RuaArquimedes............................................................................................................................................. 46 Tabela20.Dimensõesperfilvial–RuaMinistroSalazarMendesdeMoraes ..................... 51 Tabela21.Dadosgerais–RuaMinistroSalazarMendesdeMoraesProblemática ........... 51 Tabela 22. Proposta dimensões perfil da via – RuaMinistro SalazarMendes deMoraesProblemática. ...................................................................................................................... 52 Tabela23.CustosKMcicloviapelacalçada. ....................................................................... 56 Tabela24.CustoKMCicloviaporvia. ................................................................................. 57
Figuras
Figura1.CicloviasCariocas ................................................................................................... 7 Figura 2. Integração de bicicletas como sistema BRT de Bogotá com ciclovias e umbicicletário. ........................................................................................................................... 8 Figura 3. Potencial de incrementode áreade captaçãodo sistemaBRT si se realiza umplanode integraçãocombicicletas (exemplodosistemaemConcepción,Chile.Opontovermelhomostraaáreadecaptaçãodepedestres,eocírculoamareloapresentaamaioráreadecaptaçãocombicicletas).Fonte:SolutivaConsultores. ........................................... 8 Figura4.TrechosCorredorT5............................................................................................... 9 Figura5.RegiõesAdministrativasdoCorredorT5.............................................................. 10 Figura6.DensidadedepopulaçãodoCorredorT5............................................................. 11 Figura7.EntornoBarradoTijuca ....................................................................................... 12 Figura 8. Entorno Jacarepagua ............................................................................................ 13 Figura9.EntornoMadureira............................................................................................... 14 Figura10.EntornoIrajáePenha......................................................................................... 14 Figura11.ViagensdiáriosembicicletanasRAdocorredor ............................................... 15 Figura 12. Modo básico de faixas Funcionais das seções de ruas. Fonte: Elaboraçãoprópria. Todos os gráficos são de elaboração própria a menos que se indique fontediferente ............................................................................................................................. 18
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Figura 13. Seções mínimas de circulação de pedestres. Fonte: Federal HighwayAdministrationUniversityCourseonBicycleandPedestrianTransportation .................... 19 Figura 14. Espaçoútil requeridoparao ciclista. Fonte:Manual deDiseñoCiclorrutas deBogotá;InterfaceforCyclingExpertise............................................................................... 20 Figura15.Exemplodefaixaveicularde2,80(Santos,SP) .................................................. 22 Figura16.Perfilideal .......................................................................................................... 24 Figura16.Perfilnormal....................................................................................................... 25 Figura17.Perfilmínimo...................................................................................................... 26 Figura18.Cruzamentossegurosparaciclistasepedestres.... Error!Bookmarknotdefined. Figura19.UmbicicletáriointegradoaosistemaBRTéocomplementoàscicloviasquegeraumaintegraçãoefetivadebicicletascomestemeiomassivo. ........................................... 28 Figura20.Localizaçãodascilcoviasalimentadoras–CorredorT5 ..................................... 32 Figura21.LocalizaçãoRuadoCouto................................................................................... 33 Figura22.Propostaopção1,perfilRuadoCouto .............................................................. 35 Figura23.Propostaopção1,plantaRuadoCouto............................................................. 36 Figura24.Propostaopção1,perspectivaRuadoCouto .................................................... 36 Figura25.Propostaopção2,perfilRuadoCouto .............................................................. 37 Figura26.Propostaopção2,plantaRuadoCouto............................................................. 37 Figura27.Propostaopção2,perspectivaRuadoCouto. ................................................... 38 Figura28.LocalizaçãoRuadoCajá ..................................................................................... 38 Figura29.PropostaperfilRuadoCajá................................................................................ 40 Figura30.PropostaplantaRuadoCajá .............................................................................. 41 Figura31.PropostaPerspectivaRuadoCajá...................................................................... 41 Figura32.LocalizaçãoRuaN.S.daPenha .......................................................................... 42 Figura33.PropostaperfilRuaN.S.daPenha..................................................................... 44 Figura34.PropostaplantaRuaN.S.daPenha................................................................... 44 Figura35.PropostaperspectivaRuaN.S.daPenha .......................................................... 44 Figura36.LocalizaçãoRuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemoria................... 45 Figura37.PropostaOpção1,perfilRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes.............. 47 Figura38.PropostaOpção1,plantaRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes ............ 47 Figura39.PropostaOpção1,perspectivaRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes.... 48 Figura40.PropostaOpção2,perfilRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes.............. 48 Figura41.PropostaOpção2,plantaRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes ............. 49 Figura42.PropostaOpção2,perspectivaRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes..... 49 Figura43.LocalizaçãoRuaMinistroSalazarMendesdeMoraes ....................................... 50 Figura44.PropostaperfilRuaMinistroSalazarMendesdeMoraes.................................. 53 Figura45.PropostaplantaRuaMinistroSalazarMendesdeMoraes ................................ 53 Figura46.PropostaperspectivaRuaMinistroSalazarMendesdeMoraes........................ 54 Figura47.Tachãoreflexivopelarua.Fonte:Elaboraçãoprópria ....................................... 55 Figura48.Tachãoreflexivopelacalçada.Fonte:Elaboraçãoprópria................................. 55
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PARTE1:PERFILDOCORREDORBRTT5EOTRANSPORTENÃOMOTORIZADO
1.1 IntroduçãoA Prefeitura da Cidade de Rio de Janeiro (PCRJ), através da Secretaria Municipal deTransportes (SMTR) e do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP),identificou a necessidade de incluir um sistema de Transporte Não Motorizado aoCorredor T5, proporcionando continuidade e integração em todo o perfil ao longo doCorredor.
OInstitute for Transportation and Development Policy (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento – ITDP)elaborouestedocumentocontendoascaracterísticasdoBRTea proposta do perfil das vias do Corredor T5 da Barra de Tijuca até Penha comrecomendaçõesparasuaimplantação.
Ofocodotrabalhoéapresentaramelhoremaisadequadasoluçãodotraçadodacicloviaedacirculaçãodepedestresao longodoCorredorT5,apartirdodiagnóstico físicodaszonas diretamente beneficiadas pelo traçado do BRT, de maneira que a PCRJ possaintegrarapropostacomosprojetosexistentes.
1.2 GeneralidadesComootransporteurbanoéumdoscomponentesdodesenvolvimentoeconômico,socialeurbanísticodascidades,aimplementaçãodeumsistemaBRTofereceaoportunidadedeelaboraçãodeumprojetointegradodemobilidadesustentávelaolongodeeixosviárioscomuns. Estes eixos viários são utilizados prioritariamente por veículos motorizados etransporte público desordenado, que causam cada vez mais engarrafamentos,contaminaçãoambiental,temposdeviagemmaioreseinsegurançanotrânsito;enquantoos pedestres e os ciclistas que trafegam na área são deixados de lado sem a menorprioridade.
Exposto isto, a implantação de um BRT integrado e articulado com um sistema detransportenãomotorizado(TNM)seconvertenumaoportunidaderealparamelhorarascondiçõesurbanísticaseasalternativasdemobilidade intermodalao longodocorredor,emescalaregionalelocal,gerandoimportantesbenefícioscomo:
economia de tempos de viagem em zonas congestionadas, especialmente emtrajetoscurtos(até3Km);
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melhoriadaqualidadeambiental:reduçãodacontaminaçãodoaresonora;
melhoria na saúde pública: reduz os riscos de enfermidades associadas aosedentarismoeoriscodeacidentes;
economia:abicicletaéomeiodetransportemaiseconômicoqueexiste.Acrescenta‐se que um veículo motorizado necessita 10 vezes mais espaço para semovimentardoqueumabicicleta.Parapercorrer1km,umveículoa50km/hocupa50m²depistae15m²deestacionamento,um total 65m².Umabicicleta circulandoa15km/h ocupa somente 5m² de pista e 1,5m² de estacionamento, em total 6,5m². Istosignifica mais espaço potencial para áreas verdes, praças, moradias e calçadas. Acirculaçãodebicicletasrequerumamenorquantidadedeasfalto,semmencionaroganhoeconômicoparaacidadeeoutrosbenefícios.
AointegrarumsistemadeTNMcomumsistemadeBRT,sebuscacriarnósintermodaisde sistemas motorizados e não‐motorizados, com condições de segurança, ao mesmotempoemquesemelhoraaeficiênciadosistemadetransportepúblicotendoemvistaosseguintespontos:
Sãomelhoradasascondiçõesdecirculaçãodosusuários(pedestreseciclistas);
É aumentado o uso do TNM como modo de transporte e sua função comoalimentadordoBRT;
Sãomelhoradas as condiçõesde segurança e acessibilidadepara a circulaçãodepedestreseciclistas;
Éfortalecidaaintegraçãoentreosmodosdetransportemedianteaadequaçãodainfra‐estruturaparaestacionamentodebicicletasnasestaçõesepertodelas.
Umaspecto fundamental é o potencial da cidade, tendo em vista queRio de Janeiro éconsideradaumadascidadesexemplaresquantoaousodabicicleta,nãosóportersidoaprimeiradaAméricaLatinaemimplantarciclovias,mastambémporqueousodabicicletaégeneralizadoemtodaacidade,principalmentecomomeiode transporte, recreaçãoeesporte.Istoéconstatadopelapesquisadeorigemedestinode2003,quedemonstraqueo2%dasviagensnacidadesãorealizadasembicicleta (naprática,éprovávelqueesteporcentagem seja maior), e pela simples observação das ruas da cidade – os ciclistastransitam em grandes números na cidade toda. Portanto, a implantação de uma infra‐estruturaparabicicletas ao longodoCorredor T5 se convertenumaoportunidadeparaampliar os 140 Km de ciclovias existentes, principalmente na Barra e Jacarepaguá e na
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ZonaNorte,deconectareintegrarostrechosexistentesnasÁrea2e4,edegerarmaiorquantidadedeviagensintegradasembicicletaeBRT.
Figura1.CicloviasCariocas
AscidadesqueincluíramascicloviasaolongodeseuscorredoresdeBRTsão:
• Construídas:Bogotá(Colômbia),Copenhague(Dinamarca),Dohi (India)eAmsterdam(PaísesBaixos);
• Emconstrução:Guangzhou(China)eAhmedabad(India);• Emprojeto:CidadedoCabo(ÁfricadoSul)eDaresSalaam(Tanzania).
Área2
Área1114
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Outrobenefíciode integrarumacicloviacomumsistema de BRT é que se incrementasignificativamenteaáreadecaptaçãodosistemade transporte público, considerando que essaaumenta de 300 a 500 m (área de captação depedestres) até 5 km (área de captação debicicletas integradas ao sistema BRT). Isto écomprovado pelo sistema BRT de Bogotá, quepossui um número significativo de viagens embicicletarealizadosatéseusterminais,ondeexistemcicloviasebicicletáriosvigiados.
Figura2.IntegraçãodebicicletascomosistemaBRTdeBogotácomcicloviaseumbicicletário.
A figura abaixo mostra o incremento da área de captação quando se realiza umaintegraçãobemsucedidacombicicletanasestaçõesdeBRT.
Figura3.PotencialdeincrementodeáreadecaptaçãodosistemaBRTsiserealizaumplanodeintegraçãocombicicletas(exemplodosistemaemConcepción,Chile.Opontovermelhomostraaáreadecaptaçãodepedestres,eocírculoamareloapresentaamaioráreadecaptaçãocombicicletas).Fonte:SolutivaConsultores.
1.3 CaracterísticasdocorredorAanálisedocorredorfoielaboradaapartirdascondiçõesobservadasnasvisitasacamporealizadas ao longo dos 28 Km do projeto e algumas de suas áreas de influência.
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Apresenta‐seumadescriçãogeral,seguidadeumacaracterizaçãodocorredoratravésdaanálisedascondiçõesurbanasdosetor.
1.3.1 RegõesAdministrativaseBairrosPara a caracterização, o corredor foi dividido em4 trechos definidos pelas seis RegiõesAdministrativas que atravessam o T5, e que em alguns casos coincide com os trechosdefinidospelosconsultoresdoBRT.
Figura4.TrechosCorredorT5
Trecho1:BarradaTijuca
Trecho2:JacarepaguáeCidadedeDeus
Trecho3:Madureira
Trecho4:IrajáePenha
OtraçadodoT5daBarradeTijucaatéaPenhaatravessaemtotal16bairrosseapresentanaseguintetabela:
TRECHO1
TRECHO2
TRECHO3
TRECHO4
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Tabela1.RuaseBarriosdoCorredorT5
Figura5.RegiõesAdministrativasdoCorredorT5
1.3.2 Densidade,usosdosoloeequipamentosDensidadeSegundo a tabela de densidade da área do corredor, Jacarepaguá é a RA com amaiorpopulação,seguidaporMadureiraeademenorpopulaçãoéCidadedeDeus.Noentanto,aocompararestedadocomaáreadecadaumadelas,CidadedeDeus(314,5Hab/ha)éazonademaiordensidadeeaBarradeTijuca(17Hab/ha)eJacarepaguá(85,6Hab/ha)são
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asdemenordensidadedepopulaçãoeMadureira(124,2Hab/ha),Irajá(131,8Hab/ha)ePenha(132,6Hab/ha)têmumadensidademédiaalta.
RA POPULAÇÃO2005 ÁREA(Km2) DENSIDADE LEGENDA
BarradaTijuca 281.648 165,59 BAIXA
Jacarepaguá 465.094 126,61 MEDIABAIXA
CidadedeDeus 37.935 1,21 ALTA
Madureira 374.719 30,18 MEDIAALTA
Irajá 198.264 15,04 MEDIAALTA
Penha 185.107 13,96 MEDIAALTA
TOTAL 1.542.767 352,59 Tabela2.DensidadedepopulaçãodoCorredorT5
Figura6.DensidadedepopulaçãodoCorredorT5
Usosdesoloeentorno
Aolongodocorredorseevidenciaumusogeneralizadodecomércio,usoresidencialeeducacional.
Trecho1
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AzonadaBarradaTijucapossuiocomérciolocalizadoespecialmentenosShoppingCenters,enaszonasresidenciaisexistemgrandesprojetosurbanísticosparapopulaçãodealtarenda;éumazonaemdesenvolvimentoeporissosuabaixadensidade.AzonatemgrandesáreasderecreaçãocomooParqueArrudaCâmara.
Figura7.EntornoBarradoTijuca
Trecho2
Jacarepaguá apresenta várias zonas industriais, residenciais e áreas de proteçãoambiental,alémdaCidadedeDeus.
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Figura 8. Entorno Jacarepagua
Trecho3
Em Madureira encontra–se principalmente o uso residencial de classe média baixa ebaixa, incluindo algumas favelas. O Mercado de Madureira é um importante pontocomercialcomváriosestabelecimentos,reconhecidocomoosegundopólocomercialdacidade, e uma importante população flutuante, e por isso apresenta um importante econstante fluxo de pedestres. Também conta com vários estabelecimentos de saúde einstituiçõesdeensino.
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Figura9.EntornoMadureira
Trecho4
IrajáePenhasãozonasprincipalmenteresidenciaisdeclassemédiacomalgunspontosdeserviçoscomerciais,saúdeeeducação.Destaca‐secomopontodereferênciaaIgrejadeNossaSenhoradaPenha.Igualmentecontacomimportantesestaçõesdemetrôetrem.
Figura10.EntornoIrajáePenha
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1.3.3 Mobilidade UmestudorealizadopeloPlanoDiretordeTransporteUrbano‐PDTUem2004,mostrouquedototaldeviagensdiáriasembicicletarealizadasemtodaacidade,quase20%sãorealizadas nas seis Regiões Administrativas do traçado do Corredor T5. Aparecem emvermelhonaseguintefigura:
Figura11.ViagensdiáriosembicicletanasRAdocorredor
No entanto, é importante considerar uma atualização destes dados, uma vez que nasvisitasaocampofoiobservadoofluxoconstantedeciclistasnaszonascomoJacarepaguáeMadureira,oquenãoéevidentenográficoanterior.Talvezametodologiadacontagemutilizadatenhasidoporpesquisadeorigemedestinoenãodeviagensnão‐pendulares.
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1.4 Proposta
ApropostadeintegraçãoéconstituídapeloprojetodacicloviaepelasdiretrizesparaaimplantaçãodebicicletáriosnasestaçõesdosistemaBRT.
1.4.1 CritériosdeProjetodaCicloviaApropostadotraçadoestábaseadaprincipalmentenabuscadeumequilibroentre:
• Conectividade;• Continuidade;• Segurança;• Conforto.
Conectividadeecontinuidade
O objetivo é conectar omaior número possível de zonas de influência do Corredor T5,considerandoespecialmenteospontospotenciaisdeorigem‐destinoaolongodocorredorcomo: estações de trem, metrô ou BRT, áreas de lazer e esportes, centros de ensino,espaçosculturaise institucionaisentreoutros;edarcontinuidadeao longodoCorredorparagarantiraintegraçãodosistemadetransportemotorizadoenãomotorizado.
Segurança
Oobjetivoécircularporumarotasegura,procurandoevitarconflitosentreosdiferentesusuáriosda rua (motorizadosenão‐motorizados),gerando faixas funcionaisapropriadasparacadaumadasdiferentesvelocidadesdecadamododetransporte:depedestres,debicicletaseveículos.EstasfaixassedescrevememcontinuaçãoeseapresentamnaFigura10.
FP: Faixa de pedestres: Destinada exclusivamente à circulação de pedestres. Deverágarantirumaseçãomínimaútil,livredeobstáculos,de1,20m.Osubsolodestafaixapode ser aproveitado para a canalização de redes de serviços públicos,especialmenteparacabosdeeletricidadeetelefonia1.
1 Bogotá. DAPD. Decreto 033 de 2001, Artículo 22 “Para andenes con ancho mayor de 1.40 metros, la distribución de los corredores se harán a partir del sardinel hacia el paramento, correspondiéndole a las redes
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FE: Faixadeequipamento:Destinadaainstalaçãodosequipamentosurbanos(taiscomobancos,bicicletários),sinalização,postesdeiluminaçãoemalgunscasos,arborização,queselocalizamparalelosàcalçada.Sualarguraserávariável,dependendodeosrequerimentosdotipodeequipamentooarborização.Oespaçomínimorequeridoéde0,50m.Éimportanteressaltarquenocasodeterarborizaçãonestafaixa,devemserconstruídascaixasdecontençãoderaízeseutilizarárvorescomraízesdepoucaprofundidade,paranãoafetaraestruturadacalçadanemdavia.Igualmente,paraapassagemdasredesnospontosdearborização,deverãoserutilizadascaixasprotetorasparaqueasraízesnãoafetemasredes.
FCv:Faixa ciclovia: Destinada exclusivamente à circulação de bicicletas, pode serlocalizadasobrearua,calçadaoucanteirocentral.A larguramínimadasecçãoútilrequeridaparacirculaçãounidirecionaléde1,50meparabidirecionalde2,00m.
FS: FaixadeServiço:Éoespaçodeseparaçãoentreafaixadeveículoseaciclovia.Nestafaixa se pode instalar sinalização de via. A largura de esta faixa será variável,dependendodoespaçodisponível,poderiaterarborizaçãoparaimpediracirculaçãodepedestres,comexceçãodelugarespontuaispara subiredescerdepassageirosdeumveículo.Épossívelaproveitarosubsolodestafaixaparaainstalaçãodedutospararedesdeserviçospúblicos,especialmenteparaocabosdasredesdeenergiaetelefônicasparaqueestessejamsubterrâneos.
FV: Faixadeveículos:Destinadaàcirculaçãodeveículosmotorizados.
de acueducto el 20% del ancho del anden, a las redes de energía eléctrica el 28%, a las redes de telecomunicaciones el 32% y, adyacente a la línea de demarcación del predio, a las redes de gas el 18%. Las redes y ductos deben estar localizados por debajo de las estructuras indicadas”
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FV FS Fcv FE FP
Via Calçada
Figura12.ModobásicodefaixasFuncionaisdasseçõesderuas.Fonte:Elaboraçãoprópria.Todososgráficossãodeelaboraçãoprópriaamenosqueseindiquefontediferente
Vale ressaltarquea sinalização (horizontalevertical)eoacabamentodopavimentodaciclovia tem um papel importante na segurança, na medida que evidenciam a suapresençatantoparaosusuárioscomoparaosveículosepedestres.Estasinalizaçãobuscaminimizar os riscos em pontos de conflito, especialmente nas interseções de ruas,garantindoacontinuidadenopercursodaciclovia.
Conforto
As características geométricas do projeto devem considerar dimensões básicas para acirculação de bicicletas, garantindo o trânsito normal, ultrapassagens, a circulaçãobidirecional,parada,etc.Tambémdevemser consideradasascondiçõesdapaisagemearborização.
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1.4.2 SecçõesmínimasdecirculaçãoparaoTransporteNãoMotorizado
Para a definição das seções mínimas de cada uma das faixas funcionais, deve‐seconsiderar as larguras mínimas funcionais necessárias para que cada tipo de usuáriocirculeemcondiçõesdesegurançaeconforto.
Para este documento priorizamos a definição das seções mínimas necessárias para acirculaçãodotransportenãomotorizado:calçadaseciclovias.
Calçadas
Asseçõesmínimassãocalculadasemfunçãodotráfegodepedestresnosdoissentidosdecirculação, obedecendo parâmetros de acessibilidade para pessoas com algum tipo decapacidadereduzida.
Figura13.Seçõesmínimasdecirculaçãodepedestres.Fonte:FederalHighwayAdministrationUniversityCourseonBicycleandPedestrianTransportation
Considera‐se então que a largura mínima livre de obstáculos, para circulação depedestres, deve ser de 1,20m,módulo que deve sermultiplicado dependendodo fluxoque se pretende atender na calçada. É importante considerar que esta larguramínimacorrespondeàlivrecirculaçãoenãoàlarguradacalçadacomoumtotal.Os volumesdos fluxosdepedestres sedãode acordo comosusosdo solodoentornoimediato.Naszonascomerciais,alarguramínimadacalçadadeveatender:umespaçodeserviçojuntoaosprédios(1,20m),umespaçodecirculação(1,50m)eoutroparaserviçojuntoàrua(1,20m),istocorrespondea3,90mdelarguramínimadecalçada.
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Parao caso específicodo corredor T5, a definiçãodoperfil da rua na zona do Mercado de Madureira eoutroslocaissemelhantesdeveconsideraroaltofluxode pedestres, onde a calçada existente é de 7,00m epareceapenassuficienteparaoaltofluxodepedestresda zona, sendo assim se recomenda não reduzir estalarguracoma implantaçãodoCorredorT5,ese fossepossível,ampliá‐la.
CicloviasEstaseçãomínimasedáemfunçãodoespaçoefetivonecessárioparaociclistaemmovimento.
Figura14.Espaçoútilrequeridoparaociclista.Fonte:ManualdeDiseñoCiclorrutasdeBogotá;InterfaceforCyclingExpertise
As ciclovias se classificam os sentidos de circulação em unidirecionais e bidirecionais;portanto, suas dimensões variam de acordo com esta classificação e de acordo com oníveldopavimento(sobreacalçadaousobrearua),tendoemvistaqueaoconstruiraoníveldavia,oelementodeseparaçãoseconverteempossívelobstáculoparaociclista.Unidirecional
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DIMENSÕES Noníveldacalçada NonívelderuaIdeal 2,00–2,50m. 2,50–3,00m.
Normal 1,50–2,00m. 1,80–2,40m.
Mínimo1,20m.(melhorevitarestelargura,nãopermitesobre
passo)
1.50m.(melhorevitarestelargura,nãopermitesobrepasso)
Bidirecional
Tabela3Dimensõesparaciclovias.
Adefiniçãodadimensãoaseradotadaedoníveldaciclovia,deveatenderosseguintescritérios:
Funcionalidade
Nasruaslocaisépossívelimplantarcicloviasunidirecionaisemumouambosladosdaviaoucicloviasbidirecionaisemapenasumlado.
Nasruasprincipais,ondea larguradavianãopermitetravessias fáceis, recomenda‐seaimplantaçãodecicloviasbidirecionaisnosdoisladosdavia.
Oníveldeserviçodeverespondernãosóàdemandaexistente,mastambémàdemandaprojetadaoucomusuáriospotenciais.
Segurança
Quanto maior a velocidade do trânsito de veículos, maior o espaço necessário deseparaçãoentreapistaeaciclovia.
Conforto
Emzonascomerciaiscomaltosfluxosdepedestres,nãoérecomendávelumacicloviaaonível da calçada, porque esta terminará sendo invadida pelos pedestres ou vendedoresinformais,especialmentesenãoháumafaixadeequipamentoqueasepare.
EmclimasquentescomoodoRiode Janeiro,é imprescindível terarborizaçãoquegeresombraaolongodopercursoparaosciclistaseparaospedestres.
DIMENSÕES Noníveldacalçada Noníveldevia
Ideal 3,50–4,00m.3,50–4,50m.
(sepodeconsiderarumalarguramenorcompoucosciclistas)
Normal 2,50–3,00m. 2,80–3,50m.Mínimo 2,00m. 2,50m.
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1.4.3 PerfisdasruasCombase na caracterizaçãodoCorredor T5 e os critérios de desenhomencionados, sepropõeosperfisconsiderandotrêscenários:ideal,normalemínimo.
É importantedestacarqueemprojetos lineares,queatravessamzonasheterogêneasdacidade, não se pode estabelecer um perfil para todo o corredor; este deve responderurbanisticamenteaoseuentornoimediato,aoespaçodisponíveleaonecessárioeaousodo solo existente ou projetado. Por exemplo – na área comercial da Madureira e emoutros lugares com fluxos de pedestres semelhantes, se devemanter as calçadas de 7metros,ouampliá‐las,emzonascommaisespaçodisponível,épossívelusaroperfilideal,etc.
Paraasfaixasdeveículos,entende‐sequenafaixadadireitahaverácirculaçãodeônibus,entãoomínimoéde3.25metros.Faixasdeveículospodemteromínimode2,80metros,comonesteexemplodeuma ruaemSantos,SãoPaulo (Figura15,abaixo).Esta larguradasfaixasdeveículospodeserutilizadaemáreasquepoderiamtambémtervelocidadesmais baixas de veículos, como Madureira e Penha, para oferecer mais segurança aospedestres.
Figura15.Exemplodefaixaveicularde2,80(Santos,SP)
23
Emcontinuaçãodetalham‐seasdimensõesdecadaperfil:
IdealFAIXA LARGURA(m)
Depedestres 3,50Equipamento 1,50Ciclovia 3,50Serviço 1,502Faixasdeveículos 7,00FaixaBRT 3,50Canteirocentral 2,00PERFILTOTAL 44,00Tabela4.Dimensõesperfilideal
Normal
FAIXA LARGURA(m)Depedestres 2,80Equipamento 1,20Ciclovia 2,80Serviço 1,202Faixasdeveículos 7,00PistaBRT 3,50Canteirocentral 2,00PERFILTOTAL 39,00Tabela5.Dimensõesperfilnormal
Mínimo,opção1 Mínimo,opção2
FAIXA LARGURA(m) FAIXA LARGURA(m)Depedestres 2,40 Depedestres 2,40Equipamento 1,00 Equipamento 1,20
Ciclovia 2,40 Ciclovia 2,50Serviço 0,60 Serviço 0,40
2Faixasdeveículos 6,10 2Faixasdeveículos 6,10PistaBRT 3,50 PistaBRT 3,50Canteirocentral 2,00 Canteirocentral 2,00
PERFILTOTAL 34,00 PERFILTOTAL 35,00Tabela6.Dimensõesdoperfilmínimo
24
Perfilideal
Figura16.Perfilideal
Paraosperfisnormalemínimoseapresentamduasopções:i)comacicloviaaoníveldacalçadaeii)comacicloviaaoníveldapista.
26
Perfilmínimo
Neste perfil, a largura da faixa de serviço varia de 0,40m a 0,60m pela variação doelementodeconfinamentocontraaciclovia.
Figura18.Perfilmínimo
27
1.4.4 InterseçõessegurasparapedestreseciclistasAimplantaçãodecicloviasemcorredoresurbanosdevegarantirareduçãodeacidentese
Figura19.Cruzamentossegurosparaciclistasepedestres
Semaforização:parapedestres,ciclistaseveículos.
Reduçãodavelocidadedosveículoscomcruzamentoselevados
Raiosdegirodeveículosmenoresecruzamentodiretodepedestres
NÃO SIM
CruzamentosmaisestreitosdepedestresCruzamentosmaisestreitosparaospedestreseciclistas
28
proporcionar condicões de segurança para todos os usuários da via, especialmente noslocaisdecruzamentosouintersecõesdeveículos,considerandoqueestessãooslugarescommaiorriscodeacidentes.
Também, ao implantar rotas seguras, garante‐se o sucesso do projeto e o aumento donúmerodeusuários.Acimatemalgumasdasmedidasquepodemgarantirocruzamentoseguroparapedestreseciclistas.
1.4.5 Bicicletários
Figura20.UmbicicletáriointegradoaosistemaBRTéocomplementoàscicloviasquegeraumaintegraçãoefetivadebicicletascomestemeiomassivo.
OprojetodecicloviasintegradasaosistemadeBRTdevesercomplementadoporsuavezcomo desenvolvimento de bicicletários nas estações ou em áreas próximas.Quando obicicletárioévigiado,paraconcretizarumesquemadeestacionamentofuncionalsedeveteremcontaosseguintesparâmetrosdeoperação:
‐OcustodoestacionamentodeveestarintegradoaodatarifadoBRT;
‐ O local onde será implantado o estacionamento deve estar fisicamente integrado àestaçãodeBRT;
‐ Deve‐se contar com um sistema de vigilância das bicicletas durante o horário deoperaçãodosistema.
Um exemplo a seguir é o do bicicletário deMaúa em São Paulo, que, ainda que sejaoperado por um terceiro (uma sociedadecivil), cumpre com todos os parâmetros deoperaçãodeumestacionamentodebicicletaseficiente que integre as bicicletas ao
29
transportepúblico.OITDPpublicouummanualcompletosobrecomoimplementarumbicicletáriodeste tipo com base naexperiênciadeMauá (disponívelnositedo ITDP:http://www.itdp.org/documents/Manual%20ASCOBIKE%20Abril%202009.pdf).
Recomenda‐se,também,ainstalaçãodebicicletáriosaoarlivre,tipo“uinvertido”.Estespreferivelmente também teriam abrigo para proteger as bicicletas do sol e da chuva.Como referência recomendamos o manual produzido pela associação civil brasileira,TransporteAtivo,disponívelnoseguintesite:
http://www.ta.org.br/site/Banco/7manuais/diagramas_bicicletario.pdf
Depreferência,estesbicicletáriosaoarlivredeveriamestarimplantadasemespaçosqueeram destinados ao estacionamento de automóveis, e não nas calçadas, para não tirarespaçodepedestres.OutrapossibilidadeseriadeimplantarestesbicicletáriospertodasestaçõesdoBRT,emlugaresquepoderiamserfacilmentevigiadospelosfuncionáriosdosistema.
Bicicletáriocomabrigo,NovaYork Bicicletárioabertonarua,Copenhaguem
Bicicletárionarua,BeloHorizonte/MG Bicicletário numa extensão da calçada,
30
NovaYork
Figura20.Bicicletáriosaoarlivre
PARTE2.DIRETRIZESPARACICLOVIASALIMENTADORASNOCORREDORT5
1.5 IntroduçãoEsteanexoformaparteintegraldodocumentodasRecomendações para a Integração de Transporte Não Motorizado no corredor do BRT T5, no Rio de Janeiro e apresenta aspropostas do perfil tipológico que podem ser implantadas nas vias que servirão comocorredores de alimentação não motorizada a este BRT. O documento descreve ascaracterísticasdecadaumdasviasescolhidasedefinidascomoexemplarespeloInstitutoPereiraPassos(IPP)epropõeomáximodasopçõesdeperfildaviaparacadaumadelas,tomandocomobaseoscritériosdedesenhoeseçõesmínimasdescritasnocapítulo4dodocumentodasRecomendações.
1.6 LocalizaçãoAs vias selecionadas pelo IPP e o ITDP, para a definição das tipologias das cicloviasalimentadorasdoT5foramdefinidasconsiderandoosseguintescritérios:• SuadesembocaduradiretaaoCorredordoT5;
• Chegadapróximaaolocaldaestação;
• Anecessidadedeinterligarzonascomaltapopulação(origensdeviagensdosusuáriospotenciasdoBRT)comoT5;
• Aexistênciadosusuáriosdebicicletaspelaviaeopotencialparacaptarmaisusuários;
• Asdiferentescondiçõesedimensõesdoperfildaviaqueexisteemcadaum.
Deacordocomestescritérios,asviasselecionadasforamasseguintes:
1. RuadoCouto;
2. RuadoCajá;
3. RuaNossaSenhoradaPenha;
4. RuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemória;
5. RuaMinistroSalazarMendesdeMoraes.
31
1. RuadoCouto
2. RuadoCajá
3. RuaNossa
Senhorada
Penha
4. RuaCarlos
Chamberland–
RuaArquimedes
Memória
5. RuaMinistro
SalazarMendes
deMoraes
32
Figura21.Localizaçãodascilcoviasalimentadoras–CorredorT5
1.7 PropostaParacadaumadasviasselecionadas,sãoimplantadassoluçõesquepretendemeliminaroconflito criado entre automóveis e bicicletas, buscando dar prioridade a estas epermitindoadequadosvolumesdetráfegoemcondiçõesdesegurança.
Oscritériosbásicosutilizadosparaadefiniçãodosdesenhosdosperfisforam:
• Conforto e funcionalidade: Sempre implantar ciclovias bidirecionais, porque sãomaiseficientes.
• Segurança:SempreincluirumelementodeseparaçãofísicaentreacirculaçãodoveículoeaCiclovia,paragarantirasegurançadosciclistaseevitara invasãodosveículossobreaCiclovia.
• Paisagem:incluirfaixasdearborizaçãoqueproporcionemespaçosdesombraparamelhorarapaisagem,oambiente,e reduziras temperaturasespecialmenteparaospedestreseciclistas.
• Implementarumdesenhoeconômicoecomrápidaexecução.
1.7.1 TipodeseçõesAseguintetabelaapresentaostiposdecicloviaquesãopropostasparacadaumadas5viasidentificadas,paraasquaissepropõem7seçõesquecorrespondamàscondiçõesdecada uma das via; unificando a seção em algumas delas, visto que suas característicascomoperfis,tipologiaedimensõessãomuitosimilares.
TIPODESECÇÃODECICLOVIA
RUA OPÇÃOBidirecionalporVia
Bidirecio‐nalporCalçada
Árealivrede
circulaçãodaciclovia(m)
1 X 2,70RuadoCouto
2 X 2,00
RuadoCajá Única X 2,30
RuaNossaSenhoradaPenha Única X 2,00
33
Tabela7.TipodeSeções
Emseguida,apresenta‐secadaumadasviasselecionadasemdetalhe,comsuascaracterísticase
aspropostasdemodificaçãodoperfildaviaparaa inclusãodaciclovia,noperfil,naplantaenaperspectiva:
1.7.1.1 RuadoCoutoLocalização
Figura22.LocalizaçãoRuadoCouto
EstadoatualDimensões
PERFILEXISTENTE LARGURA(m)CALÇADA 4,65
Estacionamento 2,50Circulação 4,90VIA
Ciclovia 0,007,40
1 X 2,80RuaCarlosChamberland–
RuaArquimedesMemória 2 X 1,80
RuaMinistroSalazarMendesdeMoraes
Única X 1,80
34
CALÇADA 4,50TOTALPERFIL 16,55Tabela8.Dimensõesperfildavia–RuadoCuoto
Dadosgerais
TransportePúblico NÃOSentidodotráfego ÚnicoVelocidadeMédia 80Arborização SIMTabela9.Dadosgerais–RuadoCuoto
ProblemáticaUmdosproblemasidentificadonosetoréanecessidadedeconectarestacicloviacomafuturaEstaçãoTerminaldaPenhadoT5(assinaladacomocírculoazul),queselocalizarádooutroladodaferrovia.Estaconexãopoderiasersolucionadadeduasmaneiras:aprimeira(assinaladaemamarelo),utilizandoaRuaNicaráguaatéaEstaçãoFerroviáriadaPenha,passandopelapassagemsubterrâneaexistente(túneldepedestres)queligacomaRuaDosRomeiros,sendonecessárioadequarmelhoriasdascondiçõesdeacessibilidadedestetrecho,tantoparaospedestresecadeirantescomoparaosciclistas.Asegundaopção(assinaladaemvermelho)éaconstruçãodeumapassarelaelevadasobreaviaférrea,paraconectaraRuadoCoutodiretamentecomafuturaEstaçãoTerminaldaPenhapelaAv.BrazdePina.Perfispropostos
35
PERFILEXISTENTE LARGURA(m)
PERFILPROPOSTOOPÇÃO1
Cicloviabidirecional,deumladosó,aonívelda
via,demarcadaeseparadacomtachão
PERFILPROPOSTOOPÇÃO2
Cicloviabidirecional,deumladosó,aonívelda
via,demarcadaeseparadacomtachão
CALÇADA 4,65 4,65 4,65
Estacionamento 2,50 0,00 2,30
Circulação 4,90 4,50 3,00VIA
Ciclovia 0,00
7,40
2,90
7,40
2,20
7,50
CALÇADA 4,50 4,50 4,40
TOTALPERFIL 16,55 16,55 16,55Dadosadicionais
TransportePúblico NÃO NÃO NÃO
Sentidodotráfego Único único único
VelocidadeMédia 80 60 50‐40
Arborização SIM SIM SIM
Estaçãodechegada‐T5 TerminalPenhaTabela10.Propostadimensõesperfilvial–RuadoCoutoNota:ostextosassinaladosemvermelhoindicamasdimensõesoucondiçõesmodificadasemrelaçãoaoperfilexistente.
Opção1Esta opção conserva a largura da via e as calçadas, mas elimina a possibilidade deestacionamentoereduzalarguradacirculaçãodeveículos,criandoumacicloviaaonívelde calçada, comdimensõesnormaispróximasdas ideais,deacordocomos critériosdoperfil estabelecidos no documento de recomendações. A Ciclovia está separada eprotegidapelasfaixasdeconcreto,quepermitemumalarguraefetivadecirculaçãoparaosciclistasdeaproximadamente2,70m.
Figura23.Propostaopção1,perfilRuadoCouto
37
Opção2
Éprevistoestacionamentonavia,porémacirculaçãodeveículospermitidaseráreduzida,assim,reduzindotambémavelocidadedosveículos;é implantadoumaCicloviaaoníveldavia,dedimensõesmínimascomumalarguraefetivadecirculaçãode2,00m.
Figura26.Propostaopção2,perfilRuadoCouto
Figura27.Propostaopção2,plantaRuadoCouto
38
Figura28.Propostaopção2,perspectivaRuadoCouto.
1.7.1.2 RuadoCajáLocalização
Figura29.LocalizaçãoRuadoCajá
Estadoatual
39
Dimensões
PERFILEXISTENTE LARGURA(m)
CALÇADA 2,50Estacionamento 0,00
Circulação 7,00VIA
Ciclovia 0,00
7,00
CALÇADA 2,50TOTALPERFIL 12,00Tabela11.Dimensõesperfildavia–RuadoCajá
Dadosgerais
TransportePúblico SIMSentidodotráfego únicoVelocidadeMédia 80Arborização SIMTabela12.Dadosgerais–RuadoCajá
ProblemáticaÉ uma via estreita com uma faixa de transporte público e com um sentido só decirculação.Portanto,torna‐sepossívelimplantarmossomenteumaopçãoparaainclusãodaCiclovia.Podemos citar como uma vantagem dessa via, o baixo fluxo de veículos, que permitereduziralarguradacirculaçãodeveículossemafetaroseufuncionamentonormal.PerfilpropostoPropõe‐seainclusãodeumaCicloviabidirecionalaoníveldavia,deumalargurapadrãoquepermita a circulação confortável e segura, tanto para os ciclistas emduplo sentidocomo para os veículos, especialmente para os ônibus de transporte público que sedispõemaolongodestavia.AlarguraefetivadaCicloviaéde2,30m.Considerandoqueéuma zona residencial com acessos de veículos aos prédios, o tachão de concreto seinterrompenessespontos.
PERFILEXISTENTE LARGURA(m) PERFILPROPOSTO
40
CALÇADA 2,50 2,50Estacionamento 0,00 0,00
Circulação 7,00 4,50VIA
Ciclovia 0,00
7,00
2,50
7,00
CALÇADA 2,50 2,50TOTALPERFIL 12,00 12,00Dadosadicionais TransportePúblico SIM SIMSentidodotráfego único únicoVelocidadeMédia 80 60‐50Arborização NÃO NÃOEstaçãodechegada‐T5 EstaçãoCajáTabela13.Propostadimensõesperfildavia–RuadoCajáNota:ostextosassinaladosemvermelho,indicamasdimensõesoucondiçõesmodificadasemrelaçãoao
perfilexistente.
Figura30.PropostaperfilRuadoCajá
42
1.7.1.3 RuaNossaSenhoradaPenhaLocalização
Figura33.LocalizaçãoRuaN.S.daPenha
EstadoatualDimensões
PERFILEXISTENTE LARGURA(m)
Pedestre 7,00CALÇADA
Ciclovia 0,007,00
Estacionamento 0,00VIA
Circulação 10,0010,00
Ciclovia 0,00CALÇADAPedestre 6,00
6,00
TOTALPERFIL 23,00Tabela14.Dimensõesperfilvial–RuaN.S.daPenha
Dadosgerais
TransportePúblico SIMSentidodotráfego duploVelocidadeMédia 80Arborização SIMTabela15.Dadosgerais–RuaN.S.daPenha
43
ProblemáticaÉumaviacomascalçadasocupadasirregularmentepelosveículos,construções,comércioeentulhos,entreoutros.Conseqüentemente,odesafioéarecuperaçãototaldoespaçopúblicoparapedestreseciclistas.PerfilpropostoPropõe‐searecuperaçãototaldoperfildavia,respeitandoaslargurasexistentes,porémdelimitandoclaramenteassuasfaixasfuncionais.Assimafaixadecirculaçãodepedestresseampliaconsiderandoqueéumazonacomercial; implanta‐seacicloviabidirecionaldeambososladosaoníveldacalçada,aindaquepoderiasersomenteemumlado;conserva‐se a faixa de arborização existente. A via se reorganiza demarcando as faixas decirculação,incluindoumafaixadeestacionamentosomentedeumlado.
PERFILEXISTENTE LARGURA(m) PERFILPROPOSTO
Pedestre 7,00 5,00CALÇADA
Ciclovia 0,007,00
2,007,00
Estacionamento 0,00 2,50VIACirculação 10,00
10,007,50
10,00
Ciclovia 0,00 2,00CALÇADAPedestre 6,00
6,004,00
6,00
TOTALPERFIL 23,00 23,00Dadosadicionais TransportePúblico SIM SIMSentidodotráfego dupla DuplaVelocidadeMédia 80 60–50Arborização SIM SIMEstaçãodechegada‐T5 TerminalPenhaTabela16.Propostadimensõesperfildavia–RuaN.S.daPenhaNota:ostextosassinaladosemvermelhoindicamasdimensõesoucondiçõesmodificadasemrelaçãoao
perfilexistente.
44
Figura34.PropostaperfilRuaN.S.daPenha
Figura35.PropostaplantaRuaN.S.daPenha
Figura36.PropostaperspectivaRuaN.S.daPenha
45
1.7.1.4 RuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemóriaLocalização
Figura37.LocalizaçãoRuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemoria
EstadoatualDimensões
PERFILEXISTENTE LARGURA(m)
CALÇADA 1,50Estacionamento 2,50
Circulação 6,50VIA
Ciclovia 0,00
9,00
CALÇADA 1,50TOTALPERFIL 12,00Tabela17.Dimensõesperfilvial–RuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemoria
Dadosgerais
TransportePúblico NÃOSentidodotráfego duploVelocidadeMédia 80Arborização NÃOTabela18.Dadosgerais–RuaCarlosChamberland–RuaArquimedesMemoria
Problemática
46
Essasduasviaspossuemcaracterísticassimilaresquantoaoespaçoeàcirculação:baixotrânsitodeveículos,umaruagenerosacomcalçadasestreitasefaltadearborização.
PerfispropostosPara estas vias se propõem duas opções de intervenção que modificam o sentido dotráfegodeduploparaúnico,considerandoquesãoviasquaseparalelasecadaumapodefuncionaremumsentido,permitindo recuperarespaçoparaopedestreea inclusãodaCiclovia.Nestasduasvias,acicloviaépropostanoladodaviajuntoaoparque.
PERFILEXISTENTE LARGURA(m)
PERFILPROPOSTOOPÇÃO1
Cicloviabidirecional,deumsólado,aoníveldavia,demarcadaeseparadacomtachão
PERFILPROPOSTOOPÇÃO2
Cicloviabidirecionalaoníveldacalçada,porumladodavia,incluindo
umafaixadearborização.
CALÇADA 1,50 1,50 1,50Estacionamento 2,50 2,50 2,50
Circulação 6,50 3,50 3,506,00
VIA
Ciclovia 0,00
9,00
3,00
9,00
2,10
CALÇADA 1,50 1,50 2,404,50
TOTALPERFIL 12,00 12,00 12,00DadosadicionaisTransportePúblico NÃO NÃO NÃOSentidodotráfego duplo Único únicoVelocidadeMédia 80 60 60Arborização NÃO NÃO SIMEstaçãodechegada‐T5 EstaçãoLafaieteTabela19.Propostadimensõesperfildavia–RuaCarlosChamberland–RuaArquimedes.Nota:ostextosassinaladosemvermelhoindicamasdimensõesoucondiçõesmodificadasemrelaçãoaoperfilexistente.
Opção1Esta opção é a mais rápida e econômica de implementar. No entanto, propõe só ademarcação ou a sinalização horizontal e vertical da Ciclovia sobre a via existente, e ainstalaçãodatachãodeconcretodeseparação.Oinconvenientedessaopçãoéafaltadeespaço para o plantio de árvores, que para o clima da cidade converte‐se em umelementofundamentalparagerarzonasdesombraaolongodopercuso,mesmoqueessetrecho seja relativamente curto (400m) que logo continuará pelas ruas Alice Tibiriçá eTranqüilidade até chegar à Av. Oliveira Belo, para um total de aproximadamente 800metros.
47
Também é importante observar que é provável que a ciclofaixa seja utilizado pelospedestres,devidoaoespaçoestreitodacalçada(1,20m).AlarguraefetivadessaCicloviaéde2,80m.
Figura38.PropostaOpção1,perfilRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes
Figura39.PropostaOpção1,plantaRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes
48
Figura40.PropostaOpção1,perspectivaRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes
Opção2Esta proposta implanta a recuperação total de um lado da via (junto ao parque),ampliandoa larguradacalçadapara incluir faixasadicionaisnacirculaçãodepedestres:canteirodivisorarborizado,cicloviaefaixadeserviço.Aviapermitecirculaçãodeveículosefaixadeestacionamento.
Figura41.PropostaOpção2,perfilRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes
49
Figura42.PropostaOpção2,plantaRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes
Figura43.PropostaOpção2,perspectivaRuaCarlosChamberland–RuaArquimedes
50
RuaMinistroSalazarMendesdeMoraesLocalização
Figura44.LocalizaçãoRuaMinistroSalazarMendesdeMoraes
Estadoatual
Dimensões
51
PERFILEXISTENTE LARGURA(m)Pedestre 1,40
CALÇADA Ciclovia 1,502,90
Estacionamento 0,00VIA
Circulação 13,2013,20
Ciclovia 1,50CALÇADA Pedestre 1,70
3,20
Tabela20.Dimensõesperfilvial–RuaMinistroSalazarMendesdeMoraes
Dadosgerais
TransportePúblico SIMSentidodotráfego duploVelocidadeMédia 100Arborização NÃOTabela21.Dadosgerais–RuaMinistroSalazarMendesdeMoraesProblemática
ProblemáticaO perfil dessa via está destinado em quase 70% àcirculaçãodeveículosmotorizados,deixandooespaçorestante para pedestres e ciclistas, que devemcompartilhar um espaço insuficiente; somado àimpossibilidadedeatravessaraviafacilmentepelaaltavelocidadedosveículos.
Adiferençadas vias anterioreséqueesta conta comumtrechodeCicloviaimplantadaemambososlados,desde a Av. Governador Carlos Lacerda até a PraçaRoberto Valeriano Pequeno. Esta ciclovia não éutilizadapelamaioriados ciclistasque transitampelazona diariamente, pois estes preferem arriscar a suasegurança transitando pela via. A ciclovia existenteocupa um espaço estreito compartilhado compedestres, sendo adicionalmente invadida porobstáculoscomopontosdeônibus,postes,postesdesinalizaçãoeentulho,entreoutros.
Esta situação evidencia que o simples ato de demarcar um espaço para indicar apossibilidadedecircularemumabicicleta,nãoésuficiente;equesedevedesenharum
52
espaçointegradoearticuladoatodooperfildavia,seguro,confortávelecontínuoparasuaeficazsustentabilidade.
PerfilpropostoÉpropostaarecuperaçãoeamodificaçãototaldoperfildavia, implantandoumespaçoadequado e seguro para todos os seus usuários (pedestres, ciclistas e veículos),paisagisticamente transformado ao incluir uma faixa de arborização que proporcionasombratantoaosciclistascomoaospedestres.Aslargurasdaviaseredistribuem,melhorandosubstancialmenteoespaçodecirculaçãode pedestres, que era muito estreito; inclui‐se também uma faixa de arborização quetransformará radicalmente a paisageme o clima da via; conserva‐se a ciclovia nos doislados melhorando sua largura para um pouco mais do que o mínimo estabelecido,garantindoa continuidadee aexclusividadede circulaçãoparaos ciclistas, separadadacirculaçãodepedestrespelocanteirodivisor.Inclui‐seumafaixadeserviçoquegarantiráo funcionamento de pontos para as rotas de transporte público, nos quais as pessoaspodemesperaro transportepúblico sem invadira ciclovianema zonadecirculaçãodepedestres,aqualsepodeencontrarclaramentenaplanta(figura26).
PERFILEXISTENTE LARGURA(m) PERFILPROPOSTOPedestre 1,50 2,90
CALÇADACiclovia 1,40
2,902,20
5,10
Estacionamento 0,00 0,00VIA
Circulação 13,2013,20
9,009,00
Ciclovia 1,40 2,20CALÇADA
Pedestre 1,803,20
3,005,20
TOTALPERFIL 19,30 19,30Dadosadicionais TransportePúblico SIM SIMSentidodavia Duplo ÚnicoVelocidadeMédia 100 80–60Arborização NO SIEstaçãodechegada‐T5 EstaciónMerckTabela22.Propostadimensõesperfildavia–RuaMinistroSalazarMendesdeMoraesProblemática.Nota:ostextosassinaladosemvermelho,indicamasdimensõesoucondiçõesmodificadasemrelaçãoao
perfilexistente.
53
Figura45.PropostaperfilRuaMinistroSalazarMendesdeMoraes
Figura46.PropostaplantaRuaMinistroSalazarMendesdeMoraes
54
Figura47.PropostaperspectivaRuaMinistroSalazarMendesdeMoraes
1.7.2 Materiaispré‐fabricadospropostosParaoconfinamentolateraldacicloviarecomenda‐seousodoselementospré‐fabricados,comoobjetivodegarantirhomogeneidade,economiaemelhorqualidadeaofinaldaobra.
Propõe‐seousodedoistiposdetachõesreflexivosdeproteçãosobreo ladodaciclovia juntoàvia,umaserinstaladoaoníveldaviaeoutroaserinstaladoaoníveldacalçada.Adiferençaentreestes dois tipos de tachões é o dimensionamento. A seguir, cada um dos tipos de tachões em
detalhes:
Tachãonarua
Épropostoumtachãopré‐fabricadoemconcreto,paraqueresistaaeventuaisgolpesdeveículos.Osentidodainstalaçãodestetachãoémaisinclinadoemrelaçãoàciclovia,comespaçamentode15cm.
55
PerfilPlanta
Perspectiva
Figura48.Tachãoreflexivopelarua.Fonte:Elaboraçãoprópria
Tachãopelacalçada
Estatachãopoderáserpré‐fabricadoemconcretoouemplástico.Instala‐seentreomeio‐fioeaciclovia,acada15cm.
PerfilPlanta Perspectiva
Figura49.Tachãoreflexivopelacalçada.Fonte:Elaboraçãoprópria
56
1.8 Tabeladecustoseorçamento Como intuito de ter as referências dos custos para a construção destas ciclovias, apresenta‐se
uma tabela de custos por quilômetro de ciclovia, tomando como base os preços de 2009 dosmateriaisedamãodeobraparaBogotá,publicadospeloInstituto de Desarrollo Urbano– IDU.
Énecessárioesclarecerqueestescálculosnãorepresentamemnenhumahipóteseasubstituiçãodos estudos e dos desenhos detalhados prévios e necessários em qualquer projeto de infra‐estruturaviária.
CustoKMCicloviapelacalçadaPAVIMENTOFLEXIVEL
AsfaltoACTIVIDADE UNPREÇO*UNITARIO(COP) Rendimento $/M2
$/KMCOP $/KMBRL**
EscavaçãoMecânica M3 3.311 0,44 1.457 CarregamentoeTransportedeMaterialSobrante
M3 14.792 00,57 8.461
Sub‐BaseGranularSBG‐1INV320‐96
M3 88.948 0,40 35.579
Sum.Coloc.ecomp.RodaduraAsfalticaMDC‐2Normalizada80‐100
M3 414.485 0,04 16.579
RiegoAsfalticoeImprimação M2 1.438 1,00 1.438 Geotextilnãotecido M2 7.152 1,00 7.152 CUSTOTOTALDIRETO 70.666 COP141.332.928 BRL156.436
A.I.U. % 30% 21.200
CUSTOTOTAL 91.866 COP183.732.806 BRL203.367
DEMARCAÇÃOLINEACONTINUAA=0.12m(e=15mils,AcrílicaBaseAgua.Inc.Sumin.eAplic.conEquipo.Incl.Microesferas)
ML 2.625 2,002.625 COP5.250.000 BRL5.811
DEMARCAÇÃOLINEADISCONTINUAA=0.12m(e=15mils,AcrílicaBaseAgua.Inc.Sumin.eAplic.conEquipo.IncMicroesferas)
ML 2.625 1,002.625 COP2.625.000 BRL2.906
BORDILLOPREFABRICADOA80(SuministroeInstalación.Inclue3cm.MorterodeNivelação1:5)
ML 34.728 2,0034.728 COP69.456.000 BRL76.878
CUSTOTOTALDIRECTO COP77.331.000 BRL85.595
CUSTOTOTALKMCICLOVIAPELACALÇADA COP261.063.806 BRL288.962 BRL288.962
Notas:Esteorçamentonãoincluiatransformaçãoderedesaéreasemredessubterrâneas.AporcentagemdeAIU(Administração,ImpostoseUtilidade),ésuposto.*Ospreçosunitárioscorrespondemaospreços2009Bogotá.Fonte:www.idu.gov.co**Se calcula uma taxa de COP 1.987 por USD, un BMI de 1,20 USD e BRL 1,82731 por USD.Fontewww.oanda.comTabela23.CustosKMcicloviapelacalçada.
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CustoKMCicloviapelarua
PAVIMENTO FLEXIVEL
Asfalto ACTIVIDADE UN PREÇO* UNITARIO
Rendimento $/M2 $/KM COP $/KM BRL**
DEMARCAÇÃOLINEACONTINUAA=0.12m(e=15mils,AcrílicaBaseAgua.Inc.Sumin.eAplic.conEquipo.Incl.Microesferas)
ML 2.625 1,00 2.625 COP5.250.000
BRL5.811DEMARCAÇÃOLINEADISCONTINUAA=0.12m(e=15mils,AcrílicaBaseAgua.Inc.Sumin.eAplic.comEquipo.IncMicroesferas)
ML 2.625 1,00 2.625 COP2.625.000
BRL2.906TACHÃOPREFABRICADA(Incluisubministroeinstalação)
ML 35.993 1,00 35.993 COP71.986.000 BRL79.679TOTAL COSTO DIRECTO COP 79.861.000 BRL88.395 TOTAL KM CR POR VIA (não inclui recalce pavimento) KM COP 79.861.000 BRL 88.395 CargueeTransportedeMaterialSobrante
M3 14.792 0,13 1.893 Sum.Coloc.ecomp.RodaduraAsfalticaMDC‐2Normalizada80‐100
M3 414.485 0,04 16.579 RiegoAsfalticoeImprimação M2 1.438 1,00 1.438 CUSTO TOTAL DIRECTO 19.911 A.I.U. % 30% 5.973 CUSTO TOTAL 25.884 COP46.591.216 BRL51.570 TOTAL KM CR POR VIA (inclui recalce pavimento) KM COP 126.452.216 BRL 139.965
Notas:Esteorçamentonãoincluitransformaçãodasredesaéreasemsubterrâneas.
AporcentagemdeAIU(Administração,ImpostoseUtilidade)éestimada.*Ospreçosunitárioscorrespondemaospreços2009Bogotá.Fonte:www.idu.gov.co
**Calcula‐se uma taxa de COP 1.987 por USD, um BMI de 1,20 USD e BRL 1,82731 porUSD.Fontewww.oanda.comTabela24.CustoKMCicloviaporvia.
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2 CONCLUSÕESCombasenoquefoidetalhadoanteriormente,épossívelconcluirque:
‐ ExisteumpotencialparaintegraçãodabicicletaaoBRTpelousosignificativodebicicletasobservadoaolongodetodoocorredor;
‐ AadequaçãodosistemadeBRTparaintegraçãocomasbicicletasgeramaiordemandadosistemadeBRTpelasuamaioráreadecaptação;
‐ OdesenvolvimentodosistemaBRTéumaoportunidadeparaimplantarumprojetourbanointegralcomespaçopúblicodealtaqualidadequeincluacicloviaseespaçosdepedestresdealtaqualidade.
Além disso, a implantação de ciclovias não só deve ser vista como uma solução aosproblemasdemobilidade,mastambémcomoumaferramentaquerespondaaosacordosinternacionais assinados sobre redução de emissões contaminantes, buscando odesenvolvimento sustentável da cidade, produzindo um efeito ambiental significativo eprocurandoatingirasseguintesmetas:
• Reduçãodeemissõescontaminantesdoar;• Reduçãodoefeitoestufa;• Ganhoseconômicos(tempoedinheiro)nasviagens;• Reduçãodacontaminaçãosonora;• Melhoriadoestadodesaúdedosusuários;• Melhoriadaqualidadedevida.