Reconhecimento de Compostos Organicos
-
Upload
hadilson-chim-jin -
Category
Documents
-
view
191 -
download
7
description
Transcript of Reconhecimento de Compostos Organicos
Página 1
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 2
II. OBJECTIVOS .................................................................................................................................. 2
1. MATERIAL ................................................................................................................................. 2
2. REAGENTES .............................................................................................................................. 2
III. PARTE TEÓRICA ...................................................................................................................... 2
IV. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................................. 3
Prova de ignição ............................................................................................................................... 3
Fusão com sódio............................................................................................................................... 4
Reconhecimento do enxofre ........................................................................................................ 5
Reconhecimento do nitrogénio .................................................................................................. 5
Reconhecimento de halogéneos ................................................................................................ 5
1. Cloretos .................................................................................................................................. 6
2. Brometos ............................................................................................................................... 6
3. Iodetos .................................................................................................................................... 6
V. RESULTADOS EXPERIMENTAIS ............................................................................................ 6
VI. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 9
VII. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................10
Página 2
I. INTRODUÇÃO
Na caracterização de um composto orgânico é muito importante o conhecimento
dos elementos que o formam. Em geral, os elementos que se encontram nos
compostos orgânicos são: carbono, enxofre, nitrogênio, oxigênio, hidrogénio e os
halogêneos. Estando todos eles na forma covalente e é preciso que estejam na
forma de iões para poderem ser analisados através de ensaios de rotina.
II. OBJECTIVOS
1. MATERIAL
Cadinho de porcelana
Pinças
Papel de filtro
Faca
Tubos de ensaio
Tubo de ensaio pirex
Bico de bunsen
Papel de tornesol
Balança
Vidro relógio
2. REAGENTES
Amostra 3
HCl
Sódio (sólido)
Metanol ou etanol
Água destilada
Ácido acético
Acetato de chumbo
Nitro prussiato de sódio
Sulfato ferroso 5%
Fluoreto de potássio 10%
Cloreto férrico 5%
Ácido sulfúrico 25%
Ácido nítrico
Hidróxido de amónio
III. PARTE TEÓRICA
Para reconhecer a presença de carbono e hidrogénio a amostra é aquecida sobre o
óxido de cobre em pó (muito fino). O carbono oxida-se até CO2 o qual pode
detectar-se fazendo passar a corrente de gás produzido, sobre uma solução de
hidróxido de bários. A formaçãp de um precipitado de carbonato de bário indica a
Página 3
presença de carbono na amostra. A presença de gotas de água indica a presença de
hidrogénio.
Embora para o reconhecimento de enxofre, nitrogénio e halogéneos, é preciso
levar os elementos até a forma iónica, o qual se consegue fundindo a amostra em
estudos com sódio metálico:
Na2S (enxofre)
C, H, O, S, N, X NaCN (nitrogenio)
Fusão com sódio metálico NaX (halogéneos)
Então:
O enxofre reconhece-se pela formação do sulfureto de chumbo
Pb++ + S-- PbS (precipitado preto)
O nitrogénio encontra-se no líquido de fusão na forma de iões cianeto. Pela adição
de sulfato ferroso primeiro, e cloreto férrico depois (a pH controlado) apresenta
uma côr azul da prússia característica.
Fe++ + 2CN- Fe(CN)2
Na+ + Fe+++ + Fe(CN)2 + 4CN- NaFeIII[FeII(CN)6]
(azul da prússia insolúvel)
Os halogéneos transformam-se durante a fusão nos correspondentes haletos que
pela adição de nitrato de prata, formam um precipitado de haleto de prata
insolúvel em ácido nítrico.
IV. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL1
Ensaios preliminares
Prova de ignição
Aquecer num cadinho de porcelana cerca de 0,1g da amostra e observar:
1 É recomendável trabalhar, primeiro, com amostras conhecidas e depois realizar a prática com
amostras desconhecidas para o estudante.
Página 4
1. Se deixa ou não resíduo;
2. Se funde;
3. O carácter da chama;
4. A reacção do resíduo com papel de tornesol (vermelho) e com
ácido clorídrico.
Se o produto funde, isto quer dizer que pode-se determinar o ponto de fusão. Se a
chama que se produz é luminosa isto indica que tem insaturações (provalmente
seja aromático). Se deixa resíduo significa que contêm metal que será, um metal
básico se o resíduo é alcalino em papel de tornesol, um metal pesado se é insolúvel
em HCl.
Fusão com sódio
Medidas de segurança para trabalhar com sódio metálico
1. Empregue sempre pinças e nunca os dedos;
2. Coloque o sódio sobre o papel de filtro e lange da água;
3. Corte o sódio com uma faca2;
4. O tubo Pirex utilizado para fazer esta fusão deve ter as dimensões
150x12mm e o tamanho do pedaço de sódio deve ser de 4 mm
aproximadamente.
5. Colocar o tubo de ensaio contendo sódio na posiçao vertical. Aquecer
fortemente com um bico de bunsen até ficar vermelho e os vapores barncos
ascendam pelo tubo.
6. Tire o bico e rapidamente, mas com cuidado, deite a amostra (4 gotas, se for
líquido, ou cerca de 0,2g se a amostra for sólida). A amostra deve cair
directamente para o fundo do tubo de ensaio, evitando que fique nas
paredes do tubo.
7. Aquecer novamente o tubo de ensaio até ficar vermelho e manter durante
pelo menos 1 min. 2 Uma vez cortado o sódio é deitado no tubo de ensaio Pirex seco. Todos os resíduos do sódio, os papeis
de filtro utilizados, as pinças, a faca e tudo que esteve em contacto com o sódio tem de ser deixado num copo cheio de etanol para destruir os restos de sódio para que não possam explodir com a água (ou humidade do ar). Além disso, deve-se trabalhar com óculos de protecção e dirigir o tubo de ensaio para um lugar onde não possa atingir ninguém.
Página 5
8. Deixar arrefecer até a temperatura ambiente.
9. Deitar 3ml de metanol (na sua falta pode empregar-se o etanol). É muito
importante destruir os restos de sódio que ficaram sem reagir.
10. Deitar água até á metade do tubo (água destilada) e ferver suavemente
durante 2 min. Filtrar a solução a quente e fazer com os seguintes ensaios:
Reconhecimento do enxofre
Num tubo de ensaio deitar 2ml da solução alcalina da fusão com sódio, acidula-se
com ácido acético diluído e deitam-se 5 gotas de acetato de chumbo. Um
precipitado preto de sulfureto de chumbo indica a presença de enxofre. Para
confirmar a presença de enxofre pode realizar o seguinte teste: A 1ml de solução,
deita-se 2-3ml de uma solução muito diluída de nitro prussiato de sódio. Uma côr
violeta, que desaparece rapidamente, confirma a presença de enxofre.
Reconhecimento do nitrogénio
A 3ml da solução, deitar 5 gotas de sulfato ferroso a 5% (recém preparada) e 5
gotas de solução a 10% de fluoreto de potássio. A mistura resultante é levada à
ebulição durante 5min. Arrefecer a solução (suspensão de hidróxido de ferro) e
deitar 2 gotas de cloreto férrico a 5%. Finalmente deitar ácido sulfúrico à 25% para
dissolver os hidróxidos de ferro insolúveis.
Havendo iões cianetos (presença de nitrogénio) na solução esta apresentará uma
côr azul intensa (suspensão azul da prússia). A côr pode ser aul-verde o que indica
que a fusão alcalina não foi completa.
Reconhecimento de halogéneos
3ml do líquido de fusão alcalina, acidulam-se com áciido nítrico concentrado. Se
alguns dos ensaios anteriores foi positivo, a solução deve ser fervida durante 3-
4min para eliminar o sulfato de hidrogénio e o cianeto de hidrogénio que podem
mascarar a presença de halogéneos. Depois deitar 4-5 gotas de nitrato de prata.
A formação de um precipitado branco ou amarelo que escurece rapidamente com a
luz, indica a presença de halogéneos:
Página 6
1. Cloretos
Se o precipitado é branco e uma vez decantado do líquido é dissolvido em
hidróxido de amónio, trata-se de cloretos.
2. Brometos
Se o precipitado é amarelo e dissolve-se com muita dificuldade em hidróxidos de
amónio, trata-se de brometos.
3. Iodetos
Se o precipitado é amarelo, mas insolúvel em hidróxido de amónio, trata-se de
iodetos.
a. Caso estejam presentes mais de um halogéneo, estes podem ser
identificados pelos métodos normais de análise quantitativa dos elementos
inorgânicos.
V. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Prova de Ignição
Ao aquecer-se o cadinho contendo uma amostra sólida, a substância tomou uma
cor preta deixando resíduos que, ao adicionar HCl não dissolveram, daí conclui-se
que se trata de um metal pesado.
Fusão do Sódio
Ao aquecer o tubo pirex contendo sódio no bico de bunsen o sódio fundiu e tomou
a cor vermelha. Aqueceu-se novamente o sódio fundido com 0,2 g de amostra 03.
Página 7
Ao adicionar 3ml de metanol ao sódio fundido e água até a metade do tubo ferveu-
se e a solução tomou uma cor esverdeada libertando um cheiro tóxico e irritante
em seguida filtrou-se a solução ainda quente.
Reconhecimento do Enxofre
Levou-se 2ml da solução alcalina da fusão de sódio filtrada e ao acidular-se com
ácido acético diluído e 5 gotas de acetato de chumbo a solução tomou uma cor
preta formando um precipitado que é o sulfureto de chumbo. Indicando a presença
de enxofre.
Reconhecimento do Nitrogénio
Após adicionar fluoreto de potássio à 10% a mistura tomou uma cor esverdeada e
levou-se ao bico de bunsen para aquecer. Durante o aquecimento o composto
borbulhava transbordando no tubo de ensaio, ficando o hidróxido de ferro.
E após a adição de 2 gotas de cloreto férrico à 5% e ácido sulfúrico à 25% a
solução tomou uma cor azul que indica a presença de nitrogénio na solução e que a
fusão alcalina não foi completa.
Reconhecimento de Halogéneos
Ao adicionar ácido nítrico concentrado à solução alcalina, esta tomou uma cor
castanha. Levou-se para aquecer e durante o aquecimento o tubo apresentava
paredes escuras e a solução tomou uma cor castanha. Após a adição de 5 gotas de
nitrato de prata as paredes do tubo de ensaio apresentaram uma cor branca e
houve formação de um precipitado branco, que indica a presença de halogéneos.
Finalmente adicionou-se ao precipitado filtrado o hidróxido de amónio e por sua
vez o precipitado dissolveu-se sem dificuldades tendo se concluído que se trata de
cloretos.
Página 8
1. É preciso fazer a fusão do sódio porque
2. É preciso ferver a solução antes de fazer os ensaios para o reconhecimento
dos halogéneos para eliminar o sulfato de hidrogénio e o cianeto de
hidrogénio. E no caso de testes positivos de nitrogénio é preciso ferver a
solução antes de fazer os ensaios para seja suspenso o hidróxido de ferro e
que ao dissolve-lo os iões cianetos esteja presentes na solução indicando a
presença do nitrogénio
3. 5 Medidas de segurança ao trabalhar com sódio:
Empregar sempre pinças e nunca os dedos;
Usar óculos de protecção
Manter o sódio em papel de filtro e longe da água para que o sódio
não entre em contacto com a água causando explosões;
Deixar todos resíduos sólidos que estiveram e contacto com o sódio
num copo de etanol para destruir os restos de sódio para que não
possam explodir com água;
Usar tubo de ensaio Pirex seco.
4. Devemos trabalhar com água destilada porque ela não contem impurezas,
isto é ela já foi tratada.
Página 9
VI. CONCLUSÃO
Com o término do relatório, pode-se concluir que a experiência é de fácil execução
embora se tenha trabalhado com um elemento muito reactivo (sódio). Os
objectivos iniciais do relatório foram alcançados.
Página 10
VII. BIBLIOGRAFIA
Guião de laboratório número 3