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REVISTA DO PROFESSOR, abr./jun. 20035
(74):Porto Alegre, 19 5-9,
RECONTAR HISTRIASAtividade importante para a formao das crianas pr-escolares
MARIA ANGLICA DO CARMO ZANOTTOPedagoga.Mestre em Educao.Doutora em Educao Especial.So Carlos/SP.E-mail: [email protected]
H unanimidade em torno dofato de que ouvir muitas histrias importante para a formao dequalquer criana. Pode ser ditoque esse o incio da aprendiza-gem para ser um leitor porque: permite que a criana desenvol-va um esquema de texto narrati-vo. Ao ouvir histrias, a crianacomea a perceber que nelas hcomeo, meio e fim e que elas es-to contando alguma coisa queaconteceu, mesmo que seja de faz-de-conta. Nelas h um fato queaconteceu primeiro, que gerououtros fatos e que levou a um de-terminado final. Isto auxilia acriana a lembrar-se das histriasque ouviu e mesmo a criar novashistrias; permite o contato com a lin-guagem escrita padro. O primei-ro contato da criana com um tex-to feito oralmente, atravs davoz da me ou do pai, dos avs,dos professores, quando lem li-vros para ela. As histrias lidas emvoz alta, a partir do livro, contri-buem para familiarizar a crianacom as caractersticas da lingua-gem escrita, que diferente da lin-guagem que usamos para conver-sar informalmente a linguagemoral. Alm de ampliar o vocabu-lrio das crianas, porque muitasvezes existem nos livros palavrasque elas no conhecem, o conta-to com a linguagem escrita esti-mula o desenvolvimento de estra-tgias de processamento da lin-guagem, importantes para o su-cesso posterior na escola.
Alm disso, as histrias pos-sibilitam que a criana: desenvolva sua criatividade.Muitas vezes, quando os pais lemhistrias, ou quando inventam his-trias, colocam as crianas comopersonagens. Isso leva a criana ausar intensamente sua imagina-o. A dramatizao das histriasou brincadeiras de faz-de-contatambm permitem criana vi-venciar papis e isto importantepara a sua socializao; aprenda a lidar com seus medose expectativas. ouvindo histriasque se pode sentir emoes impor-tantes, como a raiva, a tristeza, omedo, a alegria, a insegurana, atranqilidade. Vivenciar essas emo-es por meio dos personagens dashistrias auxilia a criana a escla-recer e a lidar com suas prprias
angstias, como a morte, a perdados pais, o preconceito; realize o aprendizado de novosconhecimentos. atravs de umahistria que se pode descobriroutros lugares, outras pocas, ou-tros modos de ser e de agir...
Por que recontar histriasPor definio, Morrow nos
ensina que recontar uma histria contar o que se lembra da mes-ma aps sua leitura ou audio.
Ao ouvir uma histria, as crian-as percebem a sua seqncia e,ao reconstrurem mentalmentesuas partes, quer para relembr-la,quer para recontar para outrem,desenvolvem um esquema de his-trias, que a representao men-tal que ns temos do que seja umahistria, isto , uma representao
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das suas partes (cenrio onde equando acontece e quem so ospersonagens, tema sobre o que a histria, enredo a trama dahistria, resoluo ou final como se d o desfecho) e da co-nexo entre elas e que nos permi-te relembrar, compreender e mes-mo criar histrias originais. Emtermos literrios, trata-se doaprendizado de narrativas.
O nosso esquema de histriasno inato; ele se desenvolve medida que crescemos e somosexpostos a muitas histrias, par-ticularmente histrias bem cons-trudas, nas quais todas as suaspartes esto presentes. Os contosde fadas e os contos populares sotimos exemplos de histrias bemconstrudas e previsveis (os per-sonagens maus so sempre maus,os bons, sempre bons, etc.). Valelembrar que estamos consideran-do o ponto de vista cognitivo e noo literrio para julgar o quo bemconstruda uma histria. Quan-to mais bem construda uma his-tria, mais fcil para ns lem-brarmos dela. difcil aceitarmos e at entendermos histriassem-p-nem-cabea, no ?Quem faz esse julgamento anossa experincia com as muitashistrias que lemos, ouvimos,contamos, enfim, o nosso esque-ma de histrias.
O recontar histrias tambmpossibilita que as crianas desen-volvam uma estrutura de lingua-gem interna mais sofisticada doque a usada na vida quotidiana,aprimorando tanto a linguagemoral quanto a escrita.
Se algum j teve a oportuni-dade de observar uma criana queainda no l pegar um livro de his-trias e fazer de conta que estlendo e contando, com certezaobservou que o vocabulrio usa-do contm muitas das expressesque so prprias do texto escritoe a fala da criana soa como se ela
estivesse realmente lendo o livroou contando a histria, indicandoque ela j tem conscincia de queh uma diferena na maneiracomo nos expressamos ao usar alinguagem em diversas situaes.Com certeza tambm, essa crian-a j ouviu muitas histrias con-tadas por seus pais ou professo-res. Uma outra criana , de mes-ma idade, mas que no teve tantasexperincias com as histrias,pode pegar o livro e apenas apon-tar e nomear as figuras, sem apre-sentar a seqncia da histria.
Os estudos mostram que essecontato com os livros de hist-rias, antes da criana ler conven-cionalmente, acontece em diver-sas fases, iniciando com as crian-as apenas apontando as figuras enomeando-as e evoluindo para aleitura de faz-de-conta. A expe-rincia de ouvir e recontar hist-rias fator decisivo para que acriana evolua nesse contato.
Para recontar uma histria preciso que a criana a tenha ou-vido ou lido anteriormente. Nocaso de crianas pr-escolares,trata-se de ouvir histrias, poisestamos lidando com crianas ain-da no-leitoras. O adulto, ou mes-mo uma criana mais velha, assu-me, nessa atividade, um papel im-portante, pois tem mais experin-cia com o assunto: seus esquemasde histria j esto mais desenvol-vidos. O adulto, ento, conta ou lhistrias para que as crianas asrecontem.
Para contar uma histria no preciso ter um jeito especial oudom. No entanto, segundo Abra-movich, Coelho e Rego, algunscritrios tornam a atividade maisfcil de ser realizada.
Critrios para contar histrias
Como contar?As histrias podem ser conta-
das:
a partir do livro de histria li-vros com texto e livro de imagens,sem texto; com objetos e sucata (formasanimadas); com dobraduras de papel origami que podem estar pron-tas ou serem dobradas no momen-to da histria; com fantoches manufaturados(prontos) ou feitos a partir de di-versos materiais; oralmente, sem apoio algum.
Qualquer que seja a maneiraescolhida para contar precisoprimeiro escolher a histria...
Que histria contar?Pode-se contar qualquer uma
criana desde que ela seja bemconhecida por quem vai contar.Isso no significa que precisosaber a histria de cor, mas im-portante estar familiarizado comela para evitar esquecer um peda-o ou para poder improvisar umasituao diferente quando estivercontando. No caso dos livros,Abramovich recomenda que bom a pessoa fazer uma leituraprvia para saber onde termina umpargrafo ou quando h pausas.
Embora uma boa histria agra-de a todo o mundo, preciso tam-bm levar em conta a faixa etriadas crianas: crianas at 3 anos, geralmente,gostam das que tratam de bichos,brinquedos e objetos, com perso-nagens da vida real papai, mame,vov e vov, irmos; crianas de 3 a 6 anos gostamdas histrias da fase anterior eoutras de repetio e acumu-lativas, histrias de fadas, histriasde crianas.
Para crianas mais velhas, Coe-lho sugere: aos 7 anos histrias de crian-as, animais e encantamento; deaventuras no ambiente prximo(famlia, comunidade); de fadas; aos 8 anos histrias de fadas
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com enredo mais elaborado e hu-morsticas; aos 9 anos histrias de fadas evinculadas vida real; aos 10 anos ou mais histriasde aventuras; narrativas de viagens,de exploraes, de invenes; f-bulas, contos, mitos e lendas.
Uma outra dica para escolherbem contar aquelas que agrademquele que as conta. Abramovichnos diz que muito importanteque a histria desperte algumacoisa em quem vai contar: ou por-que ela bela ou divertida, ou por-que tem uma boa trama, ou por-que d margem para explorar umoutro assunto ou porque acalmauma aflio...
Com que freqncia devemoscontar histrias?
muito importante que essetipo de atividade seja uma rotina.A leitura diria no significa ne-cessariamente um livro diferentea cada dia, pois as crianas costu-mam eleger alguns livros comoseus favoritos e pedem que sejamlidos repetidas vezes.
Como aproveitar bem essemomento de contar histrias?
Algumas estratgias podem serusadas pelo professor, na conta-o de histrias, como: conversa antes da histria. Umabreve conversa inicial facilita oentendimento do que vai ser con-tado e evita que haja muitas inter-rupes posteriores. Por exem-plo, em histrias de bichinhos,permitir que a criana fale de seusbichos. Quando aparece uma pa-lavra diferente, dar sinnimos an-tes para facilitar a compreensono momento do contar; modalidades e possibilidades davoz. As emoes se transmitempela voz. Ento deve-se sussurrarquando a personagem fala baixi-nho ou est pensando em algo im-portante; bom levantar a voz
quando uma algazarra aparece nahistria ou falar de mansinhoquando a ao calma... opor-tuno tambm dar pausas quandouma coisa importante vai aconte-cer E de repente...; posio do professor ou do con-tador. conveniente que todas ascrianas tenham acesso visual aquem est contando e ao livro ouaos objetos, bonecos, fantochesque esto sendo manipulados; leitura de forma literal. No casodos livros de histria, importanteler da maneira como est nos li-vros. Tambm importante mos-trar onde est sendo lido, apontan-do o texto escrito com os dedos.Para as outras formas de contarhistrias, importante que a lin-guagem usada se aproxime daque-la dos livros. Outra dica muito va-liosa: a histria no deve serexplicada durante o contar. ne-cessrio considerar que h umatrama, um enredo correndo portodas as pginas do livro e, mes-mo no caso da utilizao de ou-tros recursos fantoches, dobra-duras , a trama dessa histria oque enreda o ouvinte e tambm oleitor. No nosso entender, ina-dequado o estilo adotado por al-guns professores que param a lei-tura ou a contao da histria acada acontecimento ou pgina lidae pedem que as crianas digam oque aconteceu ali ou que repitama fala dos personagens; durao da histria. Cabe ao pro-fessor calcular o tempo, depen-dendo da faixa etria, do interes-se e, lgico, da histria. O im-portante que a histria seja tra-tada como uma entidade, ou seja,uma vez iniciada a histria, eladeve-se desenvolver at o final.As interrupes durante o contardevem ser tratadas com muito cui-dado. Na verdade, as interrupesno so propriamente interfern-cias: o que a criana procura, aointerromper para perguntar ou
para relacionar uma passagem dahistria a algo que ela vivenciou, um sentido para o texto, muitoimportante para o desenvolvimen-to da compreenso. possvelque, ao final, as crianas peampara contar de novo e, se houvertempo e interesse de todos, pode-se repetir a histria; conversa depois da histria. importante que o professor ou ocontador mantenham-se abertoss perguntas das crianas, particu-larmente as maiores, incentivan-do-as troca de comentrios so-bre a histria (se gostaram, o queacharam de tal ou qual persona-gem, etc.). A adoo desse estilode contar histrias, separando oantes, o durante e o depois da his-tria, permite uma melhor orga-nizao do trabalho com as mes-mas e tambm deixa claro para acriana que uma vez dita a fraseBom, a histria assim... ou co-mea assim... haver uma hist-ria com comeo, meio e fim.
Recontando a histriaDepois que o professor (ou o
contador) apresentou a histria,vrias atividades podem ser reali-zadas, entre elas est o incentivaras crianas a recont-la, sem con-tudo, utiliz-la como pretextopara ensinar contedos. Aqui ca-bem dois comentrios.
importante que a criana sejaorientada no seu recontar, poisisso a auxilia a prestar ateno noselementos importantes cenrio(onde e quando ocorreu a hist-ria), personagens, os eventos ini-ciais, intermedirios e finais. Hnveis de ajuda, de acordo com adificuldade da criana. Perguntasdo tipo E da? ou O que aconte-ceu depois? auxiliam a criana arelembrar. Nos casos em que acriana no consegue sequer ini-ciar a histria, podem ser feitasperguntas mais gerais, tais como:
Sobre o que/quem era essa
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histria? Quando, como e onde a his-
tria comeou? Quais eram os persona-
gens? O que aconteceu na hist-
ria? Como a histria terminou?Podemos, tambm, perguntar
detalhes: O que fulano tentou fazer
para resolver o problema? O que aconteceu quando fu-
lano fez tal ao?Podem ser feitas perguntas do
tipo: Por que aconteceu? O que fulano queria? Por que ele fez tal coisa?Pode, ainda, ser dado incio
histria e pedir que a criana acontinue.
Se a criana no se lembra, oprofessor a auxilia a relembrar, dpistas e, mesmo em alguns casos,reconta a histria junto com ela.(Lembremos que no uma argi-o). medida que a crianareconta muitas histrias, not-ria a maneira como ela melhorano seu recontar, particularmentese se trata de uma histria que sejaa favorita da criana.
No o caso de ensinar espe-cificamente as crianas a recontarhistrias. Ainda que seja uma ati-vidade importante, preciso cui-dar para que o recontar no causeaverso e o bom senso do profes-sor vai indicar se a tarefa est sen-do difcil ou aborrecida para acriana.
A atividade de recontar no uma atividade usual nas classes.Ns adultos, professores e pais,estamos mais acostumados a ex-por a criana leitura e/ou a audi-o de histrias. Quase nunca te-mos o hbito de atuar como es-pectadores das crianas em suasmanifestaes de recontar ou,mesmo, nos contar uma histriaque ela mesma criou.
O motivo alegado para essa fal-ta de hbito geralmente o tempo.
Em classe, parece j imposs-vel atender quinze, vinte crianasou mais, no perodo normal de aula.Em casa, as atribulaes da vidaquotidiana, pensando-se em termosde classe mdia, mal permitem quese conte uma histria no momen-to da criana dormir.
Todavia, em sala de aula e mes-mo em casa, possvel propiciaroutras situaes em que as crian-as possam recontar histrias, taiscomo: durante a dramatizao deuma histria (o professor ou umacriana podem ser os narradoresda histria); para seus coleguinhasou irmos mais novos; para seusbichinhos de pelcia ou animaisde estimao.
Alm do recontar histrias
1. Recontar histrias como es-tratgia de avaliao
Alm de ser uma atividade im-portante para a criana, a ativida-de de recontar histrias pode serutilizada como estratgia de ava-liao pelo professor.
Quando a criana fala, ns,adultos, costumamos no prestarmuita ateno na maneira comoela fala, porque a ns importa oque ela quer dizer e, assim, pre-enchemos as lacunas deixadas pelacriana ao expressar-se, comple-tando com termos, palavras ou in-terjeies o seu pensamento, assuas idias.
Todavia, o professor deveprestar ateno na maneira comoa criana se expressa e uma boaoportunidade para isso quandoela reconta uma histria. Nessaocasio possvel avaliar a crian-a em alguns aspectos do seu de-senvolvimento lingstico. Mas oque e como observar o recontardas crianas?
O que observar?
Na linguagem, preciso aten-tar para a fluncia, verificando onmero de palavras, a seqnciade pausas; no caso dos livros, sea criana apenas aponta e nomeiaas figuras ou se parece construiruma histria ao longo das pginas;no caso do uso de objetos, fanto-ches e dobraduras, se a trama dahistria est evidente; a comple-xidade da estrutura das frases uti-lizadas para contar a histria, isto, se usa frases simples, prximasda linguagem coloquial ou frasescomplexas, prximas da lingua-gem escrita; o vocabulrio, veri-ficando o uso de palavras preci-sas, a adequao de pronomesreferenciais, a incluso das pala-vras da histria, a formao desentenas completas, o uso da co-ordenao entre as sentenas;
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na estrutura da histria, ne-cessrio observar a presena deeventos principais, recontando ahistria com comeo, meio efim; de seqncia temporal daordem em que foram contados oseventos e da ligao entre oseventos pelo uso de conetivos ouexplicativos;
na conscincia da escrita, no casodos livros, convm prestar ateno atitude da criana: se ela se atms gravuras para recontar ou se pa-rece fixar-se no texto escrito.
Como observar?
Em situaes formais, o profes-sor pede que a criana reconte ahistria para ele, individualmen-te, e pode mesmo orientar a crian-a, caso ela no consiga realizar atarefa. Lembremos mais uma vezque uma avaliao e no uma ar-gio. Os registros dessas pro-dues, por escrito ou gravaes,so importantes pois permitemobservar a evoluo da criana aolongo do ano letivo;
em situaes informais, as crian-as recontam histrias umas soutras, nas dramatizaes e nacriao de histrias originais,com a utilizao dos diversos re-cursos mencionados anteriormen-te. Esse caso merece uma discus-so parte: o professor auxilia acriana com perguntas sobre oselementos da histria que escla-ream quem quem, onde se de-senrola a histria, por que, se hum final, etc. lgico que aqui hum cuidado com relao ao que acriana inventou, ao seu imagin-rio: nada de o professor darpitacos na histria, querendo mu-dar a trama, com a desculpa de queassim fica melhor... Cavalos ver-des existem e nem todas as prin-cesas devem ser loiras e ter lon-gas tranas. preciso cuidado
com os esteretipos. s vezes,pode acontecer da criana estarto tolhida no uso do seu imagi-nrio que ela no consegue criarhistria alguma. Ressalte-se aimportncia de se buscar meios detrazer tona as que as crianas tmdentro de si, imaginrias ou reais.
2. Ligao com outras atividadesPensando-se na ligao da ati-
vidade de recontar histrias comoutras atividades do currculo pr-escolar, vemos que h muitas pos-sibilidades de explorao. Comonessa faixa etria as crianas ain-da no sabem escrever fluente-mente, o professor pode atuarcomo escriba, anotando as hist-rias que as crianas inventam oucontam e, a partir da, podem serdesenvolvidas atividades ligadas aprendizagem da escrita (uso depargrafos, direo e sentido emque se escreve, comparao dashistrias com outras modalidadesde usos da escrita bilhetes e car-tas, receitas, listas de coisas, etc.)e a outras reas de conhecimento(Cincias, Matemtica, Higiene eSade). Alm da mencionada dra-matizao, tambm possvel tra-balhar a criao de histrias co-letivamente, com a elaborao deum livro de histrias da classe.
Finalizando, vale a pena lem-brar que a atividade de recontarhistrias no precisa tornar-se amais importante do rol de ativi-dades do currculo pr-escolar;todavia, no se pode deix-la delado como estratgia que podepromover o desenvolvimento dascrianas: trata-se de uma alterna-tiva que tem a sua especificidadee importncia e com a qual o pro-fessor pode enriquecer o trabalhoque realiza com os alunos.
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