Recuperação do Centro de Vivência
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Recuperação do Centro de Vivência
DestaquesBoletim editado pela Assessoria de Imprensa da Reitoriano 51, 31 de Jan. 2012
Vivendo o Brasil em clima de Estado pleno de direito, ninguém está acima da Constituição da
República e da lei; Sindicâncias administrativas foram instauradas para apurar fatos
Dada a inconsistência de informações vei-culadas sobre o Centro de Vivência, este
número do boletim USP Destaques apresen-ta histórico e a situação atual da área, locali-zada em frente ao Bloco K do prédio da Ad-ministração Central.
Em 1998, portaria reitoral, no âmbito de Programa de Recuperação de Áreas Deterio-radas do campus, possibilitou o início da revi-talização do prédio. Àquela época, o grupo de trabalho, formado para analisar e propor ações visando ao reaproveitamento do local, concluiu que a ampla reforma deveria ser coordenada pela então Prefeitura do Campus e ter um Con-selho Gestor, definido pelos participantes e re-ferendado pela Reitoria. Caberia ao Conselho
elaborar o regimento do Centro de Vivência e, posteriormente, distribuir os espaços reforma-dos, mediante termos de permissão de uso.
Ficou decidido que a área compreenderia Livraria da Edusp, a Farmácia da USP, ge-renciada pela Faculdade de Ciências Farma-cêuticas (FCF), a sede do Diretório Central dos Estudantes (DCE), a sede da Associação dos Pós-Graduandos (APG) e um amplo es-paço central para vivência, além de sanitários. A Coordenadoria do Espaço Físico (Coesf) apresentou o projeto básico, elaborou projeto executivo e licitou a obra de recuperação dos 1.649 metros quadrados. O dispêndio total da USP nessa reforma foi R$ 3.207.940,69 (a custos de 2009).
Centro de Vivência
Reitor: João Grandino Rodas; Vice-Reitor: Hélio Nogueira da Cruz; Pró-Reitora de Graduação: Telma Maria Tenório Zorn; Pró-Reitor de Pós-Graduação: Vahan Agopyan; Pró-Reitor de Pesquisa: Marco Antônio Zago; Pró-Reitora de Cultura de Extensão Universitária: Maria Arminda do Nascimento Arruda; Vice-Reitor Executivo de Administração: Antonio Roque Dechen; Vice-Reitor Executivo de Relações Internacionais:Adnei Melges de Andrade; Chefes de Gabinete: Alberto Carlos Amadio e Celso de Barros Gomes; Procurador Geral: Gustavo Ferraz de Campos Mônaco; Secretário Geral: Rubens Beçak;
Superintendente de Assistência Social: Waldyr Antonio Jorge; Superintendente de Comunicação Social: Alberto Carlos Amadio; Superintendente do Espaço Físico: Antonio Marcos de Aguirra Massola; Superintendente de Gestão Ambiental: Wellington Braz Carvalho Delitti; Superintendente Jurídico: Luis Camargo Pinto de Carvalho; Superintendente de Relações Institucionais: Wanderley Messias da Costa; Superintendente de Saúde: Marcos Boulos; Superintendente de Segurança: Adilson Carvalho; Superintendente de Tecnologia da Informação: Gil da Costa Marques.
Este boletim é uma publicação da Assessoria de Imprensa da Reitoria www.imprensa.usp.br / e-mail: [email protected].
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Em 2009, às vésperas do recebimento da obras e quando se realizavam as reuniões para aprovação final do Regimento do Centro de Vi-vência pelo Conselho Gestor, alunos do DCE invadiram o local e ocuparam não somente a área destinada ao Diretório e à APG, mas todo espaço central de vivência do edifício. Resta-ram apenas as áreas da Farmácia Universi-tária e da Livraria da Edusp, que, entretanto, não puderam ser utilizadas, pois seus acessos principais ficaram bloqueados pela ocupação.
Ocupação e vandalismo
Grupos de alunos se sucederam nessa ocu-pação, vindo, finalmente, a dar lugar a indigen-tes e viciados em drogas. A deterioração do Centro de Vivência se iniciou com a ocupação e se acentuou à medida em que grupos cada vez menos responsáveis passaram a dominar a área. O resultado foi o completo vandalismo no local e a perda dos serviços lá executados,
cujos prejuízos remontam a R$ 2 milhões (a custos de 2009).
Em nenhum momento, a área foi regu-larizada pelo DCE junto à USP, nem mes-mo quando o Diretório começou a perder o controle sobre ela, a despeito das várias conversas entabuladas entre representan-tes do DCE e da Administração da Univer-sidade. A Administração Central, apesar da situação, não se manteve inerte e, em 17 de agosto do ano passado, decidiu, em ra-zão do cunho eminentemente social, abrir a Farmácia, após três anos de fechamento causado pela ocupação e consequente de-predação.
Para a reabertura da Farmácia, estão em curso duas adaptações básicas — a transfe-rência de sua entrada do espaço central para o exterior do Centro de Vivência e a amplia-ção da área a ela destinada, em razão de a Livraria da Edusp estar prestes a se instalar no prédio da Biblioteca Brasiliana.
A deterioração do Centro de Vivência se iniciou com a ocupação e se acentuou à medida em que grupos cada vez menos responsáveis passaram a dominar a área
Centro de Vivência
Sindicâncias administrativas foram instauradas
No dia 10 de janeiro, o reitor, por meio de portaria interna, determinou a instau-ração de sindicância administrativa com a finalidade de apurar os fatos e circuns-tâncias relacionadas ao ocorrido no dia 9 de janeiro no Centro de Vivência.
O superintendente de Segurança da Universidade determinou, no dia 12 de janeiro, a instauração de outra sindicância administrativa para apurar as circunstâncias, autoria e eventuais responsabilidades relativas à denúncia de ações inapropriadas por parte de membros da Guarda Universitária, que teriam ocorrido no dia 9 de janeiro.
A Universidade se opõe a quaisquer atos que firam os direitos humanos.Vi-vendo o Brasil em clima de Estado ple-no de direito, ninguém está acima da Constituição da República e da lei.
Colocação de tapumes
Em 6 de janeiro deste ano, retirados os indigentes e viciados em drogas e iniciada a colocação dos tapumes, primeiro passo para a realização da nova reforma, uma dezena de alunos passou a impedir a referida colocação e a hostilizar a Guarda Universitária, que pre-servava a área, e membros de patrulha da PM.
Nesse cenário, tendo ocorrido abuso por parte de um policial, houve por bem a PM afas-tá-lo do serviço e iniciar procedimento interno de sindicância. Por seu turno, a Universidade instaurou, em 10 e 12 de janeiro, sindicâncias administrativas para apurar as circunstâncias (leia box nesta página).
Além da readaptação da Farmácia (com área de 486 m2), anteriormente começadas, a USP iniciou, imediatamente, a reforma do espa-ço central de vivência (822m2) e das marquises (209m2). As áreas ocupadas pelo DCE (78m2) e pela APG (54m2) sempre se mantiveram na posse das respectivas Diretorias, com acesso livre, não tendo sido cercadas por tapumes, e somente passarão por reforma se houver soli-citação nesse sentido. Assim que a reforma do espaço central de vivência estiver completa, a USP entregará o local aos estudantes.
O resultado da ocupação foi o completo vandalismo no local e a perda dos serviços lá executados, cujos prejuízos remontam a R$ 2 milhões (a custos de 2009)
Centro de Vivência
Espaços do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e da Associa-ção de Pós-Graduandos (APG) - As áreas ocupadas pelo DCE (78m2) e pela APG (54m2) sempre se man-tiveram na posse das respectivas Diretorias, com acesso livre, não tendo sido cercadas por tapumes, e somente passarão por reforma se houver solicitação nesse sentido.
Espaço central de vivência (822 m2) - Assim que a reforma do espa-ço central de vivência estiver com-pleta, a USP entregará o local aos estudantes.
Farmácia Universitária (486 m2) - A Administração Central, ape-sar da ocupação, não se manteve inerte e, em 17 de agosto do ano passado, decidiu, em razão do cunho eminentemente social, abrir a Farmácia. Para essa reabertura, estão em curso duas adaptações básicas — a transferência da en-trada da Farmácia do espaço cen-tral para o exterior do Centro de Vivência e a ampliação da área a ela destinada, em razão de a Li-vraria da Edusp estar prestes a se instalar no prédio da Biblioteca Brasiliana.
sanitários
Espaço centralde vivência
APGDCE
Farmusp
Local anteriormente destinado à Livraria
da Edusp