Recursos expressivos Ficha Mia couto
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FICHA DE TRABALHO DE PORTUGUÊS- 3º cicloRecursos expressivos
Identifica o(s) recurso(s) presente(s) em cada enunciado (todos os excertos pertencem à obra Contos do Nascer da Terra de Mia Couto):
1. “O olho dele era faz-conta um peixe morto no aquário do seu rosto.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)
2. “Metida a sombra, fumo, vapores.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)3. “A gorda Felizminha remexe a sopa, relambe a colher, acerta o sal na lágrima.” (“A
viagem da cozinheira lagrimosa”)4. “Eu de onde vim tenho lembrança é de coqueiros, aquele marejar das folhas faz conta
a gente está sempre rente ao mar.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)5. “…essas que o patrão convidava existiam, verídicas e autênticas?” (“A viagem da
cozinheira lagrimosa”)6. “Vens e vês o mundo.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)7. “…os dedos escondendo-se como sapinhos envergonhados.” (“A viagem da cozinheira
lagrimosa”)8. “…me traga chuva, uma porção de chuva boa, grossa e gorda.” (“A última chuva do
prisioneiro”)9. “Aqui somos roubados por polícia, roubados por ladrões.” (“A última chuva do
prisioneiro”)10. “Já nem podemos estar livres na cadeia.” (“A última chuva do prisioneiro”)11. “A feiura deste mundo já não tem dentro nem fora.” (“A última chuva do
prisioneiro”)12. “Ela enchia o nariz de rapé, aspirava aquilo como se a narina fosse a boca da sua
alma.” (“A última chuva do prisioneiro”)13. “Depois, espirrava, soltando distraídos demónios.” (“A última chuva do
prisioneiro”)14. “Minha mãe me acorria, me sacudia, me suspendia.” (“A última chuva do
prisioneiro”)15. Dentro e fora, já eu era conhecido de todos, presos e guardas.” (“A última chuva
do prisioneiro”)16. “Tudo em volta eram securas, poeiras e remoinhos.” (“A última chuva do
prisioneiro”)17. “…enchendo de mofo e fofo estofo.” (“A gorda indiana”)18. “De tanto viver em sombra ela chegava de criar musgos nas entrecarnes.” (“A
gorda indiana”)19. “Modari, de dia, noturna.” (“A gorda indiana”)20. Lhe pegava, virava e desfraldava com o esforço do pescador de baleia.” (“A
gorda indiana”)21. “Por fim, lhe ajudava a vestir uma combinação leve, transparente.” (“A gorda
indiana”)22. “O migrante lhe trouxe panos, cores e perfumes da Índia.” (“A gorda indiana”)23. “Era preciso tudo controlar: batimentos, calores, suspiros.” ((“A menina, as aves
e o sangue”)
A professora: Marta Conde
Nome:_____________________________________ Data:______________
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PROPOSTA DE CORREÇÃO
1. “O olho dele era faz-conta um peixe morto no aquário do seu rosto.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)- comparação, metáfora
2. “Metida a sombra, fumo, vapores.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)- enumeração3. “A gorda Felizminha remexe a sopa, relambe a colher, acerta o sal na lágrima.” (“A
viagem da cozinheira lagrimosa”)- assíndeto4. “Eu de onde vim tenho lembrança é de coqueiros, aquele marejar das folhas faz conta
a gente está sempre rente ao mar.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)- metáfora, comparação
5. “…essas que o patrão convidava existiam, verídicas e autênticas?” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)- pleonasmo e dupla adjetivação
6. “Vens e vês o mundo.” (“A viagem da cozinheira lagrimosa”)- aliteração7. “…os dedos escondendo-se como sapinhos envergonhados.” (“A viagem da cozinheira
lagrimosa”)-comparação8. “…me traga chuva, uma porção de chuva boa, grossa e gorda.” (“A última chuva do
prisioneiro”)- tripla adjetivação9. “Aqui somos roubados por polícia, roubados por ladrões.” (“A última chuva do
prisioneiro”)- paralelismo e paradoxo10. “Já nem podemos estar livres na cadeia.” (“A última chuva do prisioneiro”)-
paradoxo e metáfora11. “A feiura deste mundo já não tem dentro nem fora.” (“A última chuva do
prisioneiro”)- antítese12. “Ela enchia o nariz de rapé, aspirava aquilo como se a narina fosse a boca da sua
alma.” (“A última chuva do prisioneiro”)- comparação13. “Depois, espirrava, soltando distraídos demónios.” (“A última chuva do
prisioneiro”)- aliteração (distraídos demónios); hipálage (distraídos)14. “Minha mãe me acorria, me sacudia, me suspendia.” (“A última chuva do
prisioneiro”)- assíndeto e paralelismo15. Dentro e fora , já eu era conhecido de todos, presos e guardas.” (“A última chuva
do prisioneiro”)- antítese16. “Tudo em volta eram securas, poeiras e remoinhos.” (“A última chuva do
prisioneiro”)- enumeração17. “…enchendo de mofo e fofo estofo.” (“A gorda indiana”)- aliteração e assonância18. “De tanto viver em sombra ela chegava de criar musgos nas entrecarnes.” (“A
gorda indiana”)- hipérbole19. “Modari, de dia, noturna.” (“A gorda indiana”)- pradaoxo20. Lhe pegava, virava e desfraldava com o esforço do pescador de baleia.” (“A
gorda indiana”)- metáfora21. “Por fim, lhe ajudava a vestir uma combinação leve, transparente.” (“A gorda
indiana”)- dupla adjetivação22. “O migrante lhe trouxe panos, cores e perfumes da Índia.” (“A gorda indiana”)-
enumeração23. “Era preciso tudo controlar: batimentos, calores, suspiros.” ((“A menina, as aves
e o sangue”)- enumeração