Redação Jornalística

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Redação Jornalística terça-feira, 7 de outubro de 2014 Pessoal, no exercício de hoje vamos transformar uma entrevista em pingue-pongue em um texto corrido para revista. Para tanto, devemos ler com atenção as perguntas e respostas apresentadas e produzir, a partir desse conjunto, um texto mais solto, mais criativo e aberto por um lead menos engessado que o que vínhamos nos acostumando a fazer, mais focado no 'como' e no 'por quê'. O entrevistado é o pesquisador da área de engenharia de software e tecnologia da informação Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos Avançados do Recife (C.E.S.A.R). Em conversa com um jornalista do Correio Braziliense, em julho deste ano, ele analisou como as redes sociais estão sendo utilizadas nas campanhas políticas e mandou um recado para todos os candidatos que tentam potencializar o desempenho nas urnas por meio da presença social na internet: "Todo mundo ainda tem muita coisa a aprender". Existe um padrão para definir o que é uma boa campanha eleitoral na internet? Não existe um padrão. Existem contextos e dentro desses contextos existem práticas que são recomendáveis. Para você comparar rapidamente, posso dizer que um número significativamente grande do que as pessoas falam sobre os EUA não é aplicável ao Brasil. Nos EUA, a lista de votação é pública e eu consigo recuperar porque faz parte dos dados abertos do Estado. Eu posso minerar esses dados nos EUA e saber, em cada seção, por exemplo, quem foi que votou na última eleição. A partir desse dado e do local de onde ele vem, posso entrar no Facebook e saber quem são essas pessoas e quem são os amigos deles. Posso minerar os dados e saber se eles têm uma posição mais liberal ou mais conservadora e aí posso tentar influenciar as pessoas diretamente. A quantidade e qualidade de dados que existem para você fazer uma articulação em rede social a partir de informações publicamente disponíveis nos EUA é totalmente diferente do que nós temos no Brasil. É muito mais fácil você articular uma campanha eleitoral nas mídias sociais nos EUA do que no Brasil. Como clarear essa trilha no Brasil? Não se trata de uma campanha na cega. De jeito nenhum. No Brasil, temos pesquisas eleitorais quantitativas e qualitativas fora da internet. Temos um número de ferramentas muito grande, várias delas brasileiras, que estão disponíveis na internet para você capturar o sentimento das pessoas. Como no Brasil você tem uma parcela significativa da população online no Facebook, que é a efetiva e verdadeira grande rede nacional porque você não tem robôs como no twitter e é uma rede de relacionamente mesmo, você pode interpretar comportamento das pessoas em relação a um número muito grande de aspectos. Isso já vem sendo usado. Para quem você faz uma campanha seja na rede social ou não? Se faz para os indecisos e para aqueles que não votaram. Se a gente tivesse na idade da pedra, quem dominasse polir pedra para fazer arma estava por cima da carne seca. No Brasil, os candidatos apenas transportaram a linguagem tradicional de campanhas políticas para a plataforma digital. Podemos falar de uma linguagem de marketing político própria para a internet? Você tem razão. E vai demorar muito tempo. É um processo de aprendizado. De aprendizado para todo mundo. Não só estão aprendendo as pessoas que fazem marketing político na internet. Estão aprendendo as próprias pessoas que estão usando a rede. Esses comportamentos são muito novos. Pense no seguinte. Como é que foram as primeiras campanhas na televisão? As primeiras campanhas na televisão usavam a mesma linguagem do rádio. E as primeiras campanhas do rádio usavam a única linguagem que existia que era a linguagem dos jornais. Mas havia uma coisa em comum. Jornal, rádio e televisão são push. Eu escrevo para você que está aí no mundo. Você não volta. Você não emite opinião quando assiste à televisão. Quando você foi para a internet, primeiro, você muda o alcance. O efeito da internet é mudar o alcance pela diminuição de ordens de magnitude do custo de você alcançar mais gente. Mas quando a internet vira social, que leva 10 anos, aí você começa a motonivelar o ambiente. O custo de qualquer um falar alguma coisa. Deixa de existir a potência de mídia. Então o risco é grande demais. É fácil errar numa campanha política nas redes sociais? Exercício - Entrevista em texto corrido para revista Webjornal Laboratório Visualizar meu perfil completo Quem sou eu 2015 (4) 2014 (5) Outubro (1) Exercício - Entrevista em texto corrido para revis... Setembro (3) Agosto (1) Arquivo do blog mais Próximo blog» Criar um blog Login

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Redação Jornalísticaterça-feira, 7 de outubro de 2014

Pessoal,

no exercício de hoje vamos transformar uma entrevista em pingue-pongue em um texto corrido pararevista. Para tanto, devemos ler com atenção as perguntas e respostas apresentadas e produzir, apartir desse conjunto, um texto mais solto, mais criativo e aberto por um lead menos engessado queo que vínhamos nos acostumando a fazer, mais focado no 'como' e no 'por quê'.

O entrevistado é o pesquisador da área de engenharia de software e tecnologia da informaçãoSilvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos Avançados do Recife (C.E.S.A.R). Em conversacom um jornalista do Correio Braziliense, em julho deste ano, ele analisou como as redes sociaisestão sendo utilizadas nas campanhas políticas e mandou um recado para todos os candidatos quetentam potencializar o desempenho nas urnas por meio da presença social na internet: "Todomundo ainda tem muita coisa a aprender".

Existe um padrão para definir o que é uma boa campanha eleitoral na internet?Não existe um padrão. Existem contextos e dentro desses contextos existem práticas que sãorecomendáveis. Para você comparar rapidamente, posso dizer que um número significativamentegrande do que as pessoas falam sobre os EUA não é aplicável ao Brasil. Nos EUA, a lista devotação é pública e eu consigo recuperar porque faz parte dos dados abertos do Estado. Eu possominerar esses dados nos EUA e saber, em cada seção, por exemplo, quem foi que votou na últimaeleição. A partir desse dado e do local de onde ele vem, posso entrar no Facebook e saber quemsão essas pessoas e quem são os amigos deles. Posso minerar os dados e saber se eles têm umaposição mais liberal ou mais conservadora e aí posso tentar influenciar as pessoas diretamente. Aquantidade e qualidade de dados que existem para você fazer uma articulação em rede social apartir de informações publicamente disponíveis nos EUA é totalmente diferente do que nós temosno Brasil. É muito mais fácil você articular uma campanha eleitoral nas mídias sociais nos EUA doque no Brasil.

Como clarear essa trilha no Brasil?Não se trata de uma campanha na cega. De jeito nenhum. No Brasil, temos pesquisas eleitoraisquantitativas e qualitativas fora da internet. Temos um número de ferramentas muito grande, váriasdelas brasileiras, que estão disponíveis na internet para você capturar o sentimento das pessoas.Como no Brasil você tem uma parcela significativa da população online no Facebook, que é aefetiva e verdadeira grande rede nacional porque você não tem robôs como no twitter e é uma redede relacionamente mesmo, você pode interpretar comportamento das pessoas em relação a umnúmero muito grande de aspectos. Isso já vem sendo usado. Para quem você faz uma campanhaseja na rede social ou não? Se faz para os indecisos e para aqueles que não votaram. Se a gentetivesse na idade da pedra, quem dominasse polir pedra para fazer arma estava por cima da carneseca.

No Brasil, os candidatos apenas transportaram a linguagem tradicional de campanhaspolíticas para a plataforma digital. Podemos falar de uma linguagem de marketing políticoprópria para a internet?Você tem razão. E vai demorar muito tempo. É um processo de aprendizado. De aprendizado paratodo mundo. Não só estão aprendendo as pessoas que fazem marketing político na internet. Estãoaprendendo as próprias pessoas que estão usando a rede. Esses comportamentos são muitonovos. Pense no seguinte. Como é que foram as primeiras campanhas na televisão? As primeirascampanhas na televisão usavam a mesma linguagem do rádio. E as primeiras campanhas do rádiousavam a única linguagem que existia que era a linguagem dos jornais. Mas havia uma coisa emcomum. Jornal, rádio e televisão são push. Eu escrevo para você que está aí no mundo. Você nãovolta. Você não emite opinião quando assiste à televisão. Quando você foi para a internet, primeiro,você muda o alcance. O efeito da internet é mudar o alcance pela diminuição de ordens demagnitude do custo de você alcançar mais gente. Mas quando a internet vira social, que leva 10anos, aí você começa a motonivelar o ambiente. O custo de qualquer um falar alguma coisa. Deixade existir a potência de mídia.

Então o risco é grande demais. É fácil errar numa campanha política nas redes sociais?

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É muito fácil errar porque poucos times estão estruturados. O time bom e bem estruturado é umtime que entende profundamente de redes sociais, o que é diferente de entender de internet. Queentende de redes sociais como primeira linguagem. Que sabe o que se transaciona em redessociais, que é um conjunto de infraestruturas para você transacionar conectividades. Conecta muitomais do que comunica. E onde conectividade cria e depende essencialmente de reputação. Nasociologia existe há décadas a noção científica de redes sociais. Os sociólogos, com oaparecimento das redes sociais na internet, eles simplesmente criaram uma sub-área chamada deredes sociais online. É preciso entender que redes sociais são um ambiente de conectividade e nãode comunicação. Qualquer pessoa que olhar para uma rede social e dizer que estamos aqui numambiente de comunicação social perdeu o bonde.

Que perfil as equipes dos candidatos nas redes sociais devem ter para não perder essebonde?Primeiro de gente que entenda de gente e do que as pessoas pensam. Do que que elas falam,quais são os seus anseios e quais são suas expectativas. Não tem nada a ver com tecnologia.Depois, esse povo que entende de gente tem que saber que gente online é um pouquinho diferentede gente offline. Resumindo é o seguinte: gente que entende de gente sem ser ignorante emtecnologia e sabendo que está fazendo um negócio particular chamado campanha política.

A internet pode definir a eleição?Faça a seguinte conta. Há 100 milhões de pessoas na internet brasileira no momento. Metade dissotem smartphones. Vamos imaginar que, nesses 50%, está distribuído homogeneamente os 20% deabstenção líquida da última eleição. Então, 10 milhões não foram votar. Para cada pessoa que votana situação, três votam na oposição. Em algum tipo de oposição. Isso é o dado histórico. Se vocêconvencer metade desse pessoal a ir votar, você tem, na situação atual, a garantia de um segundoturno. Então, a internet muda e muda mesmo. A campanha da reeleição de Obama foi decidida nainternet. Totalmente decidida na internet. Você pode ler dezenas de textos que estão disponíveis narede. Foi decidida não na internet, mas pela internet. A articulação para mobilização, as batidas emportas de pessoas, de onde vieram os dados que mostravam o perfil do eleitor. Isso foi computado apartir da presença do eleitor na internet, se chegou nesse cara pela internet e se mudou a opiniãodele por meio da internet.

Mas a gente pode transportar isso para o Brasil? São realidades diferentes.Nesta campanha, eu não sei. O nível de maturidade da internet e das redes sociais na eleiçãobrasileira ainda é uma incógnita. Na última campanha presidencial, em 2010, onde tinha umapenetração muito menor de internet móvel no Brasil, com o Facebook e Twitter sem a importânciaque têm hoje, a gente viu a internet servir como mola de articulação de uma campanha de MarinaSilva que mudou a política brasileira da época. De lá para cá, como você tem revoluçõespermanentes no ambiente online móvel, a gente pode dizer que a estrutura, arquitetura e conjunturada internet brasileira mudou completamente. Ela basicamente saiu do fixo, em 2010, para o móvelhoje. Por causa disso, as mesmas práticas que foram usadas em 2010, dificilmente darão certohoje. Tendo mudado essa arquitetura e conjuntura da rede, você tem que fazer um reentendimentode como ela está funcionando.

Mas, então, só vamos saber isso depois da eleição.Exatamente. Só podemos saber depois da eleição. Mas uma coisa é patente. Sem uma presençasocial competente é muito improvável que uma campanha consiga ter sucesso no Brasil nestaeleição, qualquer que seja ela.

Havia uma expectativa de que a internet possibilitaria um debate de propostas, um debatemais aprofundado justamente por causa da interação. Mas estamos assistindo a internetvirar um pântano de baixaria e se transformando simplesmente numa plataforma de ataque.Esse grau de expectativa que a gente deposita na tecnologia é sempre infundado. É a mesma coisaque você chegar e falar assim: vamos pegar um país qualquer que fala inglês, vamos distribuir lápise papel e vai aparecer um milhão de James Joyce. Não é assim que acontece. O que possibilita umdebate político mais amplo, menos baixo e mais sofisticado, é educação. O fato de colocarmos maisinternet na mão de mais gente não significa que todo mundo se educou e que tá pronto paradebater suas preferências ou seus preconceitos sem entrar numa briga.

O que a gente tem que fazer no Brasil?Precisamos criar no Brasil as condições, neste ambiente, de promover discussões desapaixonadassobre temas apaixonantes. Se a gente não conseguir fazer isso, a gente vai tá sempre brigando.Basicamente, aqui no Brasil, você transforma o opositor num inimigo.

Os candidatos a presidente estão utilizando bem as redes sociais?Todo mundo ainda tem muita coisa a aprender.

E os exércitos de fakes nas campanhas políticas ? Como isso funciona?Essa coisa de fakes e ataques têm um papel na estrutura da internet e das redes que é o seguinte.Vamos imaginar que você monte mil blogs falsos. Não são mil blogs falsos. São mil blogs zumbis.Se você criou, eles não são falsos. Esses mil blogs zumbis espalham informações falsas. Para queeles são criados desta forma? São criados para serem indexados pelo google. Aí você faz oseguinte. Você utiliza contas robóticas no twitter e utiliza essas contas para apontarem para essesblogs zumbis. Assuma que esses blogs têm a mesma informação e são linkados entre eles. Aí você

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utiliza ativistas reais para fazer com que essas informações desses robôs sejam replicadas. O queacontece? Você acabou de criar uma máquina mágica de promoção de informação que vai entrarno radar de google por exemplo. Você tem um candidato X qualquer e começou a espalharinformação qualquer sobre ele. Por exemplo: fulando de tal desistiu e não é mais candidato. Nahora que você fizer a busca no google pelo nome do candidato, lembre-se que o google respondepor mais de 95% das buscas realizadas na internet no Brasil. O cara vai colocar o nome docandidato e vai aparecer que ele não é mais candidato. Então, a criação desse ruído contextual,num ambiente pouco educado, isso não funcionaria na Inglaterra, esse negócio tem um impactomuito maior. Mas para que que você utiliza essa combinaçãode fakes? Na verdade é para vocêconvencer os algoritmos automáticos das máquinas de buscas a promover essa informação para aprimeira página dela, que é a única página que você olha. Na segunda página, estará tudo lá comoé a realidade. Tem uma briga inteira na internet no momento que é pela primeira página de google.Essa guerrilha é totalmente baseada na ideia de que as pessoas não vão ter discernimento parasaber se aquele negócio é razoável. Ela funciona nesses ambientes pouco educados.

Então funciona no Brasil.Entre os radicais, aquela turma do vamos ganhar a qualquer preço, que olha o opositor comoinimigo, acho que faz sentido isso. Aquele negócio de que para ganhar o jogo vale tudo, atécomprar o juiz. Mas entre as pessoas que querem alguma coisa um pouquinho mais sofisticada, e onúmero dessas pessoas crescem a cada eleição no Brasil, não pega. As pessoas pensam. Eu vouvotar nele e esse candidato precisa fazer isso para ganhar? Talvez deixe de votar nele.

As campanhas políticas na internet falam para a sua própria torcida. Isso não é um erro?Não se pode confundir a campanha eleitoral feita na internet para os seus e para os outros. Umacampanha inteira é feita para convencer um pessoal que ainda não foi convencido nem por um ladoe nem pelo outro. Não adianta você rezar o pai nosso para o vigário. Não adianta. Isso não setransforma em voto. O que decide uma eleição, em última análise, é o nível de satisfação dapopulação com o incumbente. O que decide qualquer eleição. O ponto é o seguinte. Se você tiverum alto nível de insatisfação com o status quo, vai ter uma mudança. Para onde vai apontar essamudança ninguém sabe. Pode até ser que o status quo, e estou falando de uma maneira abstrata,mude rápido suficiente para dizer que a mudança sou eu. O fato é que hoje, no Brasil, o que decidea eleição é o nível de satisfação ou insatisfação com status quo que é o que sempre decidiu eleiçãoem qualquer lugar no mundo. Você precisa falar para quem não foi votar na última eleição e paraquem votou branco e nulo. É esse pessoal, em última análise, que vai decidir a eleição.

Hoje, no Brasil, os candidatos têm uma estrutura confiável de monitoramento das redessociais com qualidade para permitir reforçar acertos e corrigir possíveis erros?Uma estratégia social de qualquer coisa envolve presença online, monitoramento, expressão eretorno online, que é a resposta digital. Uma estratégia digital precisa fazer com que você saiba oque as pessoas estão falando sobre você. O monitoramento é parte da estratégia. Existemcentenas de ferramentas para fazer monitoramento. Não é difícil, a partir de uma ferramenta que jáexiste, você escrever ainda outras coisas para capturar uma coisa que uma ferramenta ou outra nãopega. Acho que as equipes todas dos candidatos têm ferramentas de monitoramento que devemser boas e competentes se utilizadas como tal. Uma coisa que ninguém pode esquecer do ponto devista de presença efetiva em rede social é que rede social não é televisão. Você fala uma coisa, ocara fala de volta e ele fica esperando que você fale de volta com ele. Não é aquele negócio assim:eu digo um troço, vou embora e azar de vocês. Redes sociais são ambientes de conectividades einteração para construção de relacionamentos. Saber o que estão falando de você é muitoimportante. É a mesma coisa da rádio corredor nas empresas. O importante é lembrar que redessociais online são, aspas, só a migração e magnificação das redes sociais que já existiam.Conexões para estabelecer interações que viram relacionamentos. E isso não é trivial de fazer. Édifícil eu me relacionar com muita gente. Se sou um candidato, coloco um post no meu Facebookque tem 30 mil comentários, como vou interagir com um cara desses? Elas esperam, pelo menos,que você responda para grupos homogêneos.

Os candidatos devem escrever em primeira pessoa nas redes sociais?Se o cara disser eu fiz isso quem deveria tá escrevendo era ele. Se ele disser fulano fez tal coisatem que ficar claro que foi a equipe dele. Há formas de fazer isso. Mas no caso dos candidatos ficaexplícito que tem uma equipe que cuida da presença social dos três principais. Acho que acomunidade entende que não são os candidatos que estão tocando suas próprias operaçõesporque eles não fariam mais nada. Eu acho que os candidatos todos deveriam ter uma coisa, vezpor outra, aqui e ali, ter uma pontuação mais pessoal. Atuar mais como eles mesmos. Eu fiz isso, eufiz aquilo. Claro que eles precisam ser preparados.

Postado por Webjornal Laboratório às 09:35

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