REDACÇÃO E AmlIN1STRAÇÃO COMPOSTO E IMPRESSO … · aa sua r arre de l\1.arfilll • •••...

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rtNO I 23 dez Novezmbro dez 1930 . - REDACÇÃO E -=-. MONTE SElUAN1\HIO AmlIN1STRAÇÃO ESTOHIL - R EPUl3LICAN"O DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO - ANTONIO ALVES Todos os artigos não assinados são da exclusiva responsabilidade do director do jornal III A Sociedade Estoril aa sua r arre de l\1 . arfilll ••• PUBLICÁMOS tempo tiois artigos, um sobre a "influência dus transportes n no progresso Concelho de Cascais, e o outro ver- berando á ganancia dos senhorios pelas rendas exorbitantes qUE' exigiam. Demonstrámos á evidência que as tarifas actualmente em vigor na linha explorada pela Sociedade Estoril, eram as mais caras do mundo, motivo porque isso estava influindo poderosamente na falta de afluência a esta região, que por necessidade é hoje procurada e preférida. Ao mesmo tempo a Associação Comercial e Indu-;trial de Cascais, que vinha eSludando êste import ante problêma, solidarisava-se com os 110SS0S pontos· de vista, levando junto do Conselho de Administração daquela Empreza uma repres r- nt ção, devidamente fundamentada e cui- dadosamente estudada. Muito bôas palavras, excelentes promessas de que a Estoril estava procurando modificar os preços de pass e. gens e mercadorias, dando assim uma satisfação aos clamores da publica, ao mesmo tempo que manifestava o des t-jo de alguma coi sa fazer, collborando com as entidades que estavam á frente das principais Emprezas da Costa do Sol. Os sucedem-se, o verao passou e 2té agora nunca mais se notou o mais leve rumor para dar cumprimento a essas promessas. Pelo contrario; vimos e constatámos que reincidiram nos mesmos erros, na mesma injustificada intransigencia. Diversas festas se realisaram durante a epoca balnear, quasi todas com. características acentuadamente populares, para que, chamando ao Concelho de Cascais as pessoas endinheiradas e com predilecção por estes originais divertimento .. , fossem tambem um motivo de atracção para a gente mais modesta da linha e de Lisbôa. Pois da Soci e dade Estoril nava vimos que revelasse o menor gesto de colaboração, que d evia principalmente consistir numa redução dos preços. dos bilh, etes, ao menos dias' de festa, á semelha nça do que fazem as suas congéneres de todo o paiz, que até as f("iras e mercados lhes servem de pretexto para esses abatimentos, visto que, como en- tão dis-,emos, • o que não ganhassem em agravamento de preços, o úbteriam pelo numero de passageiros I No que a "simpatica" Sociedade Estol iI mostrou sempre cuidado e tliligencia, foi nos anuncios que fazia inserir no final dos programas das ftstas :-de que, além do horárz01lOrmal, faria tôdos os comboiosnecessá- rios para a bôa regularidade do serVlfO e comod'l·dade dos passageiros ... Das moscas é que deveria dizer! f\las a Sociedade Estoril, receal1l10 que o tempo da concessão não lhe chegue para se ressarsir do dinheiro gasto na modificaçào da linha, de aproveitar todos os motivos, todas as oportunidades, sobretudo oportunidades para, em cinco ou seis anos, reembolsar o que, honesta- mente e com muíto tempo, devia fazer em vinte e cinco ou trinta anos. E nesta sanha de .egoís!flo condenavel, todos os motivos lhe teem servido para amealhar, atingindo tambem os seus empregados, os mais mal pagos de todas as linhas, e a quem impuzeram um contracto pelo qual são obrigados a trabalhar dez horas dia rias. Mas nào contentes com esta violencia, temos verificado que existem chefes de estação e outrcs fur.cionarios que chegam a trabalhar 16 horas consecntivas, com ullla exigua remuneração pelas horas suplementares, absolutamente contraria á lei do horario de trabálho, que para os senhores da Socie- dade Estoril é letra morta. E ai do empregado que esboça o mais leve gesto de enfado ou simples ! Então, maldosamente e na primeira oportuni- dade, aproveitando o mais insignificante pretexto, passam-lhe guia de marcha para o . . . meio da rua. E aqui andamos nós a queimar as pestanas e a consumir energia, outros a estafarem o seu dinheiro e a sua saúde, fazendo muitas vezes sabe Deus que sacrificios, tantos a prégarem urbi et orbe as maravilhas da Costa do Sol, emquanto o enorme tstado maior da «Sociedade Es- torii I,' insensivel a toda esta lucta e absolutamente divorciado da opinião publica, permanece fechá.do na sua Torre de Marfim! Mas poderá isto cOT1tinuar por muito tem'po? O que pensam sobre este importante assunto a Associação Comer- cial e as Entidades Oficiais do Concelho de Cascais? "I Gloria á Aviação Portugueza Mais uma pagina de gloria acabam de escrever dois dos nossos aviadores, com o interessante 1 ' aid da viagem á India. A Aviação portugueza. está em festa e Portugal rejubda ror continuar a afir- mar a sua prepon ieranci .. nos dominios da navtlgaçito, pela audacia e precisão nos seus heroicos feitos. Os dois intemeratos aviadores, capi- tão Moreira Cardoso e tenente Sarmento Pimenbel são dignos dos maiores elogios, não só pelo valor demonstrado no seu arrojado empreendimento, mas ainda porque deram pro\'as de elevado patrio- tismo, fazendo a viagem deJ.Jisboa até Gôa à sua cus la. Se o factú liOS faz rejubilar como por- tuguezes, desvanece-nos por terem re- velado ao mesmo tempo um grande amôr pela sua, pela nossa provincia, que sintetisaram no seu pequeno aparelho o «Marão». Saúdando, por a Aviação às Portugal, com entusiasmo felicitamos ta em os do is moços e arrojados anadores. Cardim snr. Guilherme os m: br&dores do logar da Amoreira queixam-se de que naq\lela localidade exist.e uma pobre mUlher, de nome Pledttde, alacada de alIenação mentJI e q nu passa as uoi! es intei ras em altos gritos, perturbando não só o socego dos q ne ali h o bitllm, mas des- I pertando tambem muita comiseração pela triste sltnação em que se encontra a desgraçada. Durante a noite brada aflitivamente ó da guarda! escondendo-se durl\nte o dia pelos buracos que existem nos ter- reDOS proximos. A infeliz é casada e o marido traba- lhe IlO Monte Estoril, lançando·a ao mais completo abandono, alimentando-se a pobresinha da comida que lançam aos pc,rcos de uns currais que lhe ficam proximos, e de alguma coisa que os mo- radores dali conseguem chegar-lhe. Para este caso chamamos a atenção do sr. tenente Cardoso, convencidos de que lhe merecerá uma intervenção e cuidados urgentes, como é proprio da sua solidariedade tantas vezes manifes- lada para com os desprotegidos da sorte. Acto de benelllcrencia O Ex. mo Sr. Ednardo Perestrelo en- tregou ha dias ao sr. Administrador do Concelho a importancia de mi{ escudos, o que vem fazendo ha bastantes anos alem de outros donativos, para serem distribuidos pela pobreza envergonhada que não recebe o subsidio ou qualquer obulo pela verba de assistencia da ad- ministração. Este senhor é um dos melhores bene- meritos de Cascais, estando a sua im- portante dadiva a ser distribuida de harmonia com os seus desejos. Se todas as pessoas abastadas desta região assim procedessem, não t oparia- mos todos os dias e a todas as horas com tanta mi seria. Oxalá que este e outros exemplos frutifiquem, a fim de se podor mino- rar a situação de tantos Condições de assinatura Por trimestre: 12 numeras ••••• 7$00 Anuncios: Preços convencionais não se devolvem os originais. embora não nUm publicados. COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFIClNAS FERNANDES" Rua Oruz dos Poiais, 103 -Lisboa Oporfunidade8 CONTINUAM a garantir-nos que a Companhia do Gaz e Electricidade mantem a bôa disposição da melhorar a iluminação publica no Concelho de Cascais, especialmente dentro das prin- ci pais povoações. Por nossa parbe continuamos aguar- dando o cumprimento dessa promessa, que toda a população acolherá com agrado e reconhecimento, conquistando ao masmo tempo a boa disposiçãO das entidades oficiais. E assim todos seremos bons ami- gos ... t. A' passagem de nivel da entrada na estação de Cascais existe á beira da linha um galinheiro, que muito mau aspecto e impressiona muito mal, ao mesmo tempo que espalha pela es- trada um cheirete bastante> desagrada- ve!. Poderá ser muito «poeticoll, mas te- mos de confessàr que não se harmonisa com ClS exigencias das zouas de turismo, pois dc\"em primar sempre pela muita. higiene, .predispondo bem quem entra e qoem Sal. Esperamos que, em vez do tosco ga- linheiro, vejamos em breve um pedaço de jardim muito alindado e despertando os louvores de tods a gente. São pequenissimas coisa1', ó certo, mas qui, sOl!ladas, formaÚl um conjunto agradavel e alegre. Ou não será assim? .. ••• DIZEM-NOS que os gazolineiros esMo ilndindo criminosamente> a lei de protecção aos empregados nacionais, praticando verdadeiros atropelos e truosUades contra os nossos compatrio- tas. No proximo numero publicaremos al- guns casos edifioantes, que definem bem a alma de carrasco de certos magnates que aqui assentaram arraiais, usando e abusando de tudo de todos. Continuaremos publicando o que nos viér á mão. para que se não diga que estamos todos dormindo ... •• J Á se encontra por cá. novamente o po- bre Albano (o homem macaco), ale- gando que não pode ir para a sua terra morrer de fome. Tudo isto nos con· frange, mas ao mesmo tempo reconhe- cemos que esta situação não pode man- lier-se, sem grave prejuizo para esta re- gião. Começam chegando os estrangeiros que nesta epoca costumam procurar esta. zona da turismo e de clima privilegiado para passarem o inverno- Querem manter o triste espectaoulo que oferecem as scenas do pobre Al- bano? Porque não fazem os Roteis, Casinos e Comissão de Turismo uma represen- tação ás autoridades locais, para que ela.s, por sua vez, v.ão junto das estan- cias superiores pedir providencia.s e re- médio urgente para esta miséria que nos envergonha? Seja como fôr, isto assim não póde continuar, até por uma questão de fla- grante humanidade. . f< 11

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rtNO I 23 dez Novezmbro dez 1930 . -

REDACÇÃO E -=-. MONTE

SElUAN1\HIO

AmlIN1STRAÇÃO

ESTOHIL -

R EPUl3LICAN"O

DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO - ANTONIO ALVES

Todos os artigos não assinados são da exclusiva responsabilidade do director do jornal

III A Sociedade Estoril

aa sua r arre de l\1.arfilll • •••

PUBLICÁMOS há tempo tiois artigos, um sobre a "influência dus transportes n no progresso dó Concelho de Cascais, e o outro ver­

berando á ganancia dos senhorios pelas rendas exorbitantes qUE' exigiam. Demonstrámos á evidência que as tarifas actualmente em vigor

na linha explorada pela Sociedade Estoril, eram as mais caras do mundo, motivo porque isso estava influindo poderosamente na falta de afluência a esta região, que só por necessidade é hoje procurada e preférida.

Ao mesmo tempo a Associação Comercial e Indu-;trial de Cascais, que já vinha eSludando êste importante problêma, solidarisava-se com os 110SS0S pontos· de vista, levando junto do Conselho de Administração daquela Empreza uma repres r- nt ção, devidamente fundamentada e cui­dadosamente estudada.

Muito bôas palavras, excelentes promessas de que a Estoril estava já procurando modificar os preços de pass e. gens e mercadorias, dando assim uma satisfação aos clamores da opini~o publica, ao mesmo tempo que manifestava o dest-jo de alguma coisa fazer, collborando com as entidades que estavam á frente das principais Emprezas da Costa do Sol.

Os Ó1eL~S sucedem-se, o verao passou e 2té agora nunca mais se notou o mais leve rumor para dar cumprimento a essas promessas.

Pelo contrario; vimos e constatámos que reincidiram nos mesmos erros, na mesma injustificada intransigencia.

Diversas festas se realisaram durante a epoca balnear, quasi todas com. características acentuadamente populares, para que, chamando ao Concelho de Cascais as pessoas endinheiradas e com predilecção por estes originais divertimento .. , fossem tambem um motivo de atracção para a gente mais modesta da linha e de Lisbôa.

Pois da Sociedade Estoril nava vimos que revelasse o menor gesto de colaboração, que devia principalmente consistir numa redução dos preços . dos bilh,etes, ao menos nesse~ dias' de festa, á semelha nça do que fazem as suas congéneres de todo o paiz, que até as f("iras e mercados lhes servem de pretexto para esses abatimentos, visto que, como já en­tão dis-,emos, • o que não ganhassem em agravamento de preços, o úbteriam pelo numero de passageiros I

No que a "simpatica" Sociedade Estol iI mostrou sempre cuidado e tliligencia, foi nos anuncios que fazia inserir no final dos programas das ftstas :-de que, além do horárz01lOrmal, faria tôdos os comboiosnecessá­rios para a bôa regularidade do serVlfO e comod'l·dade dos passageiros ...

Das moscas é que deveria dizer! f\las a Sociedade Estoril, receal1l10 que o tempo da concessão não

lhe chegue para se ressarsir do dinheiro gasto na modificaçào da linha, vá de aproveitar todos os motivos, todas as oportunidades, sobretudo oportunidades para, em cinco ou seis anos, reembolsar o que, honesta­mente e com muíto tempo, só devia fazer em vinte e cinco ou trinta anos.

E nesta sanha de .egoís!flo condenavel, todos os motivos lhe teem servido para amealhar, atingindo tambem os seus empregados, os mais mal pagos de todas as linhas, e a quem impuzeram um contracto pelo qual são obrigados a trabalhar dez horas dia rias. Mas nào contentes com esta violencia, temos verificado que existem chefes de estação e outrcs fur.cionarios que chegam a trabalhar 16 horas consecntivas, com ullla exigua remuneração pelas horas suplementares, absolutamente contraria á lei do horario de trabálho, que para os senhores da Socie­dade Estoril é letra morta.

E ai do empregado que esboça o mais leve gesto de enfado ou simples con~rariedade ! Então, maldosamente e na primeira oportuni­dade, aproveitando o mais insignificante pretexto, passam-lhe guia de marcha para o . . . meio da rua.

E aqui andamos nós a queimar as pestanas e a consumir energia, outros a estafarem o seu dinheiro e a sua saúde, fazendo muitas vezes sabe Deus que sacrificios, tantos a prégarem urbi et orbe as maravilhas da Costa do Sol, emquanto o enorme tstado maior da «Sociedade Es­torii I,' insensivel a toda esta lucta e absolutamente divorciado da opinião publica, permanece fechá.do na sua Torre de Marfim!

Mas poderá isto cOT1tinuar por muito tem'po? O que pensam sobre este importante assunto a Associação Comer­

cial e as Entidades Oficiais do Concelho de Cascais? "I •

Gloria á Aviação Portugueza Mais uma pagina de gloria acabam

de escrever dois dos nossos aviadores, com o interessante 1'aid da viagem á India.

A Aviação portugueza. está em festa e Portugal rejubda ror continuar a afir­mar a sua prepon ieranci .. nos dominios da navtlgaçito, pela audacia e precisão nos seus heroicos feitos.

Os dois intemeratos aviadores, capi­tão Moreira Cardoso e tenente Sarmento Pimenbel são dignos dos maiores elogios, não só pelo valor demonstrado no seu arrojado empreendimento, mas ainda porque deram pro\'as de elevado patrio­tismo, fazendo a viagem deJ.Jisboa até Gôa à sua cus la.

Se o factú liOS faz rejubilar como por­tuguezes, desvanece-nos por terem re­velado ao mesmo tempo um grande amôr pela sua, pela nossa provincia, que sintetisaram no seu pequeno aparelho o «Marão».

Saúdando, por iS~0, a Aviação às Portugal, com entusiasmo felicitamos ta em os do is moços e arrojados anadores.

Cardim snr. Guilherme

DIV~l' os m:br&dores do logar da Amoreira queixam-se de que naq\lela localidade exist.e uma pobre mUlher, de nome Pledttde, alacada de alIenação mentJI e q nu passa as uoi! es intei ras em altos gritos, perturbando não só o socego dos q ne ali ho bitllm, mas des- I

pertando tambem muita comiseração pela triste sltnação em que se encontra a desgraçada.

Durante a noite brada aflitivamente ó da guarda! escondendo-se durl\nte o dia pelos buracos que existem nos ter­reDOS proximos.

A infeliz é casada e o marido traba­lhe IlO Monte Estoril, lançando·a ao mais completo abandono, alimentando-se a pobresinha da comida que lançam aos pc,rcos de uns currais que lhe ficam proximos, e de alguma coisa que os mo­radores dali conseguem chegar-lhe.

Para este caso chamamos a atenção do sr. tenente Cardoso, convencidos de que lhe merecerá uma intervenção e cuidados urgentes, como é proprio da sua solidariedade tantas vezes manifes­lada para com os desprotegidos da sorte.

Acto de benelllcrencia O Ex. mo Sr. Ednardo Perestrelo en­

tregou ha dias ao sr. Administrador do Concelho a importancia de mi{ escudos, o que vem fazendo ha bastantes anos alem de outros donativos, para serem distribuidos pela pobreza envergonhada que não recebe o subsidio ou qualquer obulo pela verba de assistencia da ad­ministração.

Este senhor é um dos melhores bene­meritos de Cascais, estando já a sua im­portante dadiva a ser distribuida de harmonia com os seus desejos.

Se todas as pessoas abastadas desta região assim procedessem, não t oparia­mos todos os dias e a todas as horas com tanta mi seria.

Oxalá que este e outros exemplos frutifiquem, a fim de se podor mino­rar a situação de tantos desgraçado~.

Condições de assinatura Por trimestre:

12 numeras ••••• 7$00 Anuncios:

Preços convencionais não se devolvem os originais. embora não

nUm publicados.

COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFIClNAS FERNANDES"

Rua Oruz dos Poiais, 103 -Lisboa

Oporfunidade8 •

CONTINUAM a garantir-nos que a Companhia do Gaz e Electricidade

mantem a bôa disposição da melhorar a iluminação publica no Concelho de Cascais, especialmente dentro das prin­ci pais povoações.

Por nossa parbe continuamos aguar­dando o cumprimento dessa promessa, que toda a população acolherá com agrado e reconhecimento, conquistando ao masmo tempo a boa disposiçãO das entidades oficiais.

E assim todos seremos bons ami­gos ...

t. A' passagem de nivel da entrada na

estação de Cascais existe á beira da linha um galinheiro, que dá muito mau aspecto e impressiona muito mal, ao mesmo tempo que espalha pela es­trada um cheirete bastante> desagrada­ve!.

Poderá ser muito «poeticoll, mas te­mos de confessàr que não se harmonisa com ClS exigencias das zouas de turismo, pois dc\"em primar sempre pela muita. higiene, .predispondo bem quem entra e qoem Sal.

Esperamos que, em vez do tosco ga­linheiro, vejamos em breve um pedaço de jardim muito alindado e despertando os louvores de tods a gente.

São pequenissimas coisa1', ó certo, mas qui, sOl!ladas, formaÚl um conjunto agradavel e alegre.

Ou não será assim? ..

••• DIZEM-NOS que os gazolineiros esMo

ilndindo criminosamente> a lei de protecção aos empregados nacionais, praticando verdadeiros atropelos e mons~ truosUades contra os nossos compatrio­tas.

No proximo numero publicaremos al­guns casos edifioantes, que definem bem a alma de carrasco de certos magnates que aqui assentaram arraiais, usando e abusando de tudo ~ de todos.

Continuaremos publicando o que nos viér á mão. para que se não diga que estamos todos dormindo ...

• •• JÁ se encontra por cá. novamente o po­

bre Albano (o homem macaco), ale­gando que não pode ir para a sua terra morrer de fome. Tudo isto nos con· frange, mas ao mesmo tempo reconhe­cemos que esta situação não pode man­lier-se, sem grave prejuizo para esta re­gião.

Começam chegando os estrangeiros que nesta epoca costumam procurar esta. zona da turismo e de clima privilegiado para passarem o inverno-

Querem manter o triste espectaoulo que oferecem as scenas do pobre Al­bano?

Porque não fazem os Roteis, Casinos e Comissão de Turismo uma represen­tação ás autoridades locais, para que ela.s, por sua vez, v.ão junto das estan­cias superiores pedir providencia.s e re­médio urgente para esta miséria que nos envergonha?

Seja como fôr, isto assim não póde continuar, até por uma questão de fla­grante humanidade.

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Q ESTORIL

A propriedaleda "14arillha" ê, dos seus proprietários! Os baldios mUlIicipais pertellcem exdusName1l1e ao pofo!

Só nos calaremos quando triunfar a Justiça, quando esta malfadada questão tiver uma solução decente, e não restem duvidas sobre a legitimidade dos terrenos de que a «Marinha» abusivamente se apossou!

Até ao fim sem desanimo! ! !

DO VELHO SURGe) ••• - XVIII-

A folhas 9 do processo civel, a que aludimos no penultimo numero, encon­tra-se o seguinte:

Certidão fi. 9

Rodrigo Luiz Caldeira, sec7'etm'io da Camam :Municipal do Concelho de Cascaes, certifico que na sec1'elm'ia d'esta Camara existem uns autos de a(ol'mnento de uns terrenos baldios situados no Guincho limi­tes do logar d' Arêa f1'eguezia de Nossa Senhora d' Assttmpçllo d' esla villa e d' elles me foi O1'denado que extrahisse p01' ce1,ti­d(lo a~ peças seguintes: Anno de mil oito- ' cento,~ oitenta e nove. Cascaes. - Camara Municipal. - Secretario, Rod1'igo Luiz Caldeira. Aut08 c veis de 1'eque1'imento para vistoria, 1IIediçélo, conf7'olltaçêio e avaliaçtlo d'ttns tel'7'enos baldios situados no Guincho, que reque1' de aforamento o Excellentissimo Senhor IIenrique J01'ge Moser, prop,'ietario, 1'esidente na cidade de Lisboa, Rua Nova da Palma, numero du­zentos cincoenta e seis, Se,que a pe1içtlo folhas dois, laulJtriss ,mo e Excellentissimo Senhor Henrique Jorge Maser, p,'op,'ieta­rio, 1'esidente na cidade de Lisbt a, Rua l\~ova da Palma nume1'0 duzentos Cincoenta e seis, 7J,'etende toma?' d' af )1'amento os ter­,'enos baldios lJe1·tencentes a esta Cama1'a JJfunicipal, comp,'ehendiclos ent1'e os limi­te,~ norte da p1'opriedade denominada a Mm'inha e os 1'i08 da Jioz ou JJ[a lt'eim no sitio do Guincho com a supelficie approxi­mada de quatrJcentos e setenta mil nove­centos trinta e sete met1'os quadrados indi­cados na planta junta, p, a Vos ' a,~ E,r:­cellencias lwjalll pOI' bem defel'i1'-lhl' seguindo-se os te1'l1WS legaes. E;;pera Re­ceber JJle1'cê, (a) II, J. JJ[oser. - Segue o despacho da Camara. AC01'dl1.o em v(-1'eaçtlo etc. Deferido nos termos leqaes, Cascaes em sesstlo de desesete de Junho de 1I1i~ oitocento,~ oitenta e nove, O P1'esidente (a) Gama J.lfachado, J. J. de F,.eita,~, Pe­,'eira e Rainha. Segue a planta do ter­reno por copia. - S&gue o extracto da acta a folhas quatro do processo, - E.x­tracto da acta da sessi10 da Cama1'a .Mu­nicipal do Concelho de ('ascaes, de de,~e. sele de Junho de 1IHl oitocentos oitenta e nove. Jioi presente á Camam W/! ,·equeli­mento do Excellentissimo Senh01' [le127'iqtte Jorge Maser, pro]J1ietario, 1 e~ide71te na cidade de Lisboa, Rua Nova da Palma TIll11zel'O duzenttJs cincoenta e seis, pedindo se lhe afol'e nos termos legaes os terrenos baldios comp1'ehendidos entre os limites nOl'te da prõpriedade denominada a JJlari· nha e o Rio da ]ioz ou Malveira, no sítio do Guincho, com a supedicie opproximada de qual1'oCent s setenta mil novecentos trinta e sete metros quadrados, indicados na planta junta ao 1'equf!liment ' , a Ca­ma1'a defere a pretençtlo do supphca71te, se ntlo causa?' p,'ejaiso ao publico ou a parti­culares, e por ser conveniente ao augmento da cont?'ibuiçl1o pa1'a o Estado e ao 1'/ n­dímento municipal; procedendo-se em tudo em confo,'midade com as instrucções do Govemo Civil d' este distl icto, de -dez d' Agosto de mil OltOCPntos cincoenta e cinco, e com o que dispõe o decleto de '1:mte e oito de agJsto de ln/Z oitocentos se,'sfnta e n01:e e ,'egulamento de vinte e cinco de Nc­vt'mbro do mesmo anno, (a,qsinados) JJ1a­noel Joaquim da Gama Machado, José Joaquim de Freitas, Lourenço Gabriel Pe1'ei1 a e Manoel Jiralzcisc ,) Rainha. Está ' cmfol'me. Secretaria da Camal'a ~11zmici­pal do Concelho de Cascae,q, desenove de Junho de mil oitocentos oitenta. e nau, O secretario da Camam (o) Rob iqo Luiz Cal/eira, Segue o Edital de folhas seis annunciando a vistoria, - Edltal- ,Ma­noel Joaquim da Gallla J.1I<lcha,10. Presi. dente da Camm'a Mun cipal do Concelho de Cascaes. Paço sabeI' que no dia tlÍnta e um do COlTente mez, pela uma hora da tarde, riO sitiO do Gwncho pr'oximo ao lo,qar d' AI êa, se hade proceder á visloria, medição, conj'rontaçtlo e avaliação de uns ten eno~ baldios que o Excellentissirno lIen­rique Jorge Moser, p7'opl'ietal'io, momdor em Lisboa, l)1'etende toma/' de atorau, ento a este municipio. E pa?'a constar mandei passar o p,'esente e affixa?' c-utros identl-

co', um na pOl'la d ),~ Paços do Concelho e outro na porta da Egreja da jrequezia d e Nossa Senhora d'Assumpçi1o d'esta vllla, no districlo da qual é situado o te1'­'l'eno baldio de que se trata. Cascaell, nove de Julho de mil oitocentos oitenta e nove, E eu Rodrig) Lwz Caldeira, secretario da Camara o escrevi. Pelo presidente da Camm'a o Vice.Presidente (a) Joaquim de Ji reitas, Segue a certidão do annuncio do Diario do Governo, - Rodrigo Luiz Caldeira, secl'elario da Cam ara Municipal do Concelho de Ca"caes, Certifico que por parte do Excelenti,~simo Senh01' lIenrique JOl',r/e 11{osel', moradO?' em Lisboa, me foi aprese/l/alo o DtalÍo do Governo numero cento eincoenta e cinco de quillze do cOr­rente, no qual se adw publicado o annttn­cio numero um do theor seguinte; A Ca­maTa JJfanicipal do C .. J1!Celho de Cascaes, faz visloria no dia tlinta e um do C01'1'ente mez, pela wna hora da tarde a 'Uns ter-1'enos baldlO,~, situados 110 Guincho, lill/i­tes do logm' d' Arêa, para se1'em aforados. Ca,caes /l eve de Julho de mil oilocellto,q oitenta e nove. O Pr'esidente, MarlOel Joa­'luim da Gama Machado. Nada mais consta do dito annuncio que fielmente para aqui copiei do p1'oprio a que me 1'ep01'to, e passei a presente Ce/t dtlo p01' me ser pe­dida para iuntm' ao 1'espectivo processo de aforamento, Vae sem cousa que dUl:ida faça por mim escrlpta e (ls signada e sel­lado com () sello da Camm'a, CascaiS, de­soito de Julho de mIl oitocentos oitel/ta e nove. (a) Rodl'igo Luiz Ca!d"ora ~egue certidão de vistoria de ~ lb,,~ dez,-l o­,l"'go Luiz Caldeim, ~ec /'et,o'io d ll e~~ mara JJlunicip(.(l do COnCelll? de .a, (es , Certdico que por pm'te do E,ccel'entis;;imo Senhor Jlenrique Jorge }'h~er, de Li~õoa) me foi nvreuntado o Diar:o tio /.01' "no , llumero éento sessenta e oiro detrmif.f,-de Julho ~lltinlO, no qual ,~e acha ublicaao o annU12cio numero tres do theo!' !iegyjll((}.: ACamara J.l1unicipal de Ça8cae,~1 ffI::~ publico que, 72[70 podendo ter logar no àia tl'inta e um do cOl'1'ente, paI' ser feriado, a vistol'ia aos terrenos baldios situados no Guincho, limites do lagar d' Arêa, fica a mesma t1'ansferida para o dia seis do pro­ximo futUlO mez de Agosto pela urna hora da tarde, Ca1caes, vinte e dois de Julho de mil r, itocento~ oitenta e n 've. O Presi­dente, JJfanoel Joa~lIim da Gama .Macha­do. Nada mais consta do dito anuncio que fiell1iel1te pa,'a aqui copiei do pl'oprio a que me 7'fporto e passei a presente ce1,ti~ dtlo por me seI' pediria para junta1' ao processo de af01'amenlo, Vae sem cousa que duvida faça, por mim escl'ipta e assigna/a e sellada com o sêllo da Camara. Cascaes. t1'es d' A,qosto de mil oitocentos oitenta e nove, (a) Rodri,qo Dliz Caldeira. Segue a procuração a folhas treze do processo, -Eu abaixo assignado Hem'ique Jorge de JJloser, proprieta1'l'o, maior, s?lteÍ1'o, pela p?'esente pl'OCll1'OÇtlO por _mim feita, constituo meu bastante procuradol' ao Douto?' Julio Cesa1' Pe,'eira de JJlello, a quem dou os poderes em dil'eito nesessm'io<~ 7Jara me ?'epresentar em todos os te1'mos do processo de a(01'amento de um terrmo bal­dio p fJ 1' mim Tequerido á Camara },lunici­pal do Concelho de C'ascaes, E tudo que o dito meu l}1'ocll1'adol' praticar o haverei 1101' fi 7112 e e va'ioso, Li,qboa, 5 rl'Aqoslo de mil oi!ocfntos oitenta e nove. (a) lIenrique J01'qe JJlose1', Reconlzeç'J o slgnal !.lllp7'a, Lisboa, cinco dI! Agos!o dI: mil oitocentos oitenta f 1201'e, Em te,qtemulIho de verdadf, O Tabelião, J, BaJ'1'el1'OS Cardoso, Segue a certidão pnra vistoria a folhas dese­nove do processo, - Rodrigo Luiz 'Cul­rleira, ,gecretm'io.na Gamara JJfuni~ipal do Concelho de Cascaes,

GeliificJ que p01' pa? te do Erccellenti­simo Senhor Conde de JJloser, motad07' em Li,~boa 1 1IIe rol ap,'eseutado o Diario do GtJrerno 72l1m~I'O deser.ove, de vinte e cinco de Janeiro de mil oitocentos e noventa, 7/0 qual se acha publicaio o anuncio numero doü do tlleol' seguillte: A Gamara lIIuni­cipaZ do Concelho de Cascai,~, faz constar que uo dia oito dv pl'oximo mez de Feve­?'eiro, pelas dez horas da manht1, fará v istoría a um terreno baldio, para ser afo-

~HM~~ ~nRH fi ~UfRRfi 1 Ainda se não desfizeram de todo as

victimas da ultima e enorme carnificina; aiuda se arrastam, por esse mundo, os mutilados, que a ambição e egoismo dos imperialistas desgraçou para sem· pre, e já se fala em nova lucta, anun­ciando-se que esta vai ser mais cruel, ma,is deshumana, mais feroz, mais re· qumtadamente devastadora.

O mundo inteiro fala em paz, mas to­dos aumentam os seus armamentos, os meios de, mais eficazmente, destruirem o adversario.

Si vil! pacem para bellull1, diziam os romanos; - mas isto era noutros tem­pos ; hoje, fala-se muito de paz, a.penas com o sentido de ludibriar A.S grandes massas populares; mas, no fundo, todos trabalham para a guerra.

A não ser o nephlybata do sr, Aristi­des Briand a quem se meteu na cabeça domesticar os tigres, os restantes pre­gadores da paz falam sem a menor con­vicção, Basta que nos recordemos do que foram as celebres conferencias do desarmamento •.•

Que caminhamos para umauova e mais cruenta guerra, não temos sobre tal a menor duvida, Mas, os resultados?

Já pensaram os estadistas, que estão puchand o os cordeliuhos, nas conse­quencias que podem advir da nova fo­gueira em organisaçào?

Apezar de ninguem ser profecta na sua terra, abalançamo-nos a predizer ú

que se lhe seguirá, ou melhor,o que inter­romperá a novalucta. embrionaria: A Rus­sia é um mau exemplo e aquilo já tem muitas ramificações, é muito extensa e já dtll'a vai para treze anos, E depois?

Será o que Deus Lenine quizer •.. Quem ganhará a partida? Evidentemente, o que tiver mais

crueldade, mais carne para o canhão e mais dinheiro, m as sobretudo, mais gen­te, porque em tempo de guerra, se não ha dinheiro, o saque facilit<t-o.

Ora a Russia e a Alemanhl,l. chegam bem para arreliar a vida ao resto do mundo ...

Estaremos em erro? E' possivel; más, o tempo que é bom

mestre, falará. mais alto que os ótimis­tas e mais claro que os pessimistas.

O espirito revolucionario atacou to­dos os povos. E' que ha a ancia duma justiça em que muito se fala, mas que ninguem vê; espécie de Divindade muito adorada, muito apetecida, mas que, para mais se valorisar, se torna invisivel.

As ideias daLiberdadee daJustiça têm sempre sido obliteradas pejos que man­dam; dahi o natural espirito de revolta,

A Humanidade reclama pão, liberda­dt>de, justiça e verdade; deem.lhe tudo isto à ela _se aquietará, A. L.

l'ado, situado proximo do lugar d'Al'êa, Cascaes, dezoito de Janeiro de mil oitocen· to,~ e noventa. O Presidente, Ja,?pne Al'th1/r dei cona Pinto. Nada mais consta do dito anuncio que fielmente para aqui copiei do ploprio a que me r'eporto e pa,~"ei a Pfl­sente certidl10 pOl' me ,·el' pe iirJa para jun­tar-se ao l'espectivo p"ocesso de a!'oramen­t '. Vai sem coulla que dUVida faça po,' mim escripla e assl,qnada e sellada com o sê:lo da Camm'a. Cascaes, um de Jievere;,'o de mil ottocento<~ e noventa, (a) Rodrig1 Luiz Caldeira.

Continuamos a rebuscar papeis ve­lhos, sem nos importunarmos com as opiniões sem nexo ou maldosas de cer­tos «cavalheiros:..

Suceda o que suceder, haja o que houver, a ca.mpanha ha-de seguir o seu caminho, hade chegar até ao fim !

Dia a dia, hora a hora vamos rece­bendo a justa recompensa do nosso bem intencionado esforço. A' solidarie­dade dos de cima juntamos os aplausos do Povo, dos humildes.

Isto nos basta como galardão. Quanto aos ontros, áqueles que tanto

desejariam amordaçar-nos, s6 lhes dire­mos:

Rú'a bien, qui ,'iTe le demier • •• Vamos rebuscar mais papeis velhos.

COBRANÇA Estamos preparando os recibos para

a ,cobrança d,o 2,° trimestre, que ter­mma no prox1mo numero 24.

Conjuntamente enviaremos os ce::!ibos que do 1.0 tri~estre não foram pagos, uns _ por allsenCla, outros por qualquer motIvo, esperando que desta vez nos poupem, a mais despesa~ e trabalho, o que mUlto agradecemos.

Dos correio i esperamos só ter moti· vos de reconhecimento.

N a.sciJ:nento ' *

Deu á luz uma interessante criança do sexo masculino a eX,ma Sl'.a D. Lourdes Franco de L.lcerda, Esposa do sr. Dr. Ernesto de Lacerda e filha do nosso presado assinante sr, Pedro Franco a , , quem enVIamos os nossosparabens,

Mais vale prevenir ... Dizem-nos que o muro de suporte em

frente á estação do Monte Estoril, de construção pouco sólida, está. sendo ri­jamente tocado pelo mar.

Se assim é, torna-se indispensavel que se lhe faça uma urgente vistoria, para nos poupar a qualqner desagrada­vel surpreza, adotando as providencias necessarias emquanto é tempo.

Por nossa parte li mitamo-nos a faze r este aviso, de harmonia com algumas opiniões que temos ouvido.

Este número foi visado pela Comissão de Censura

Camara Municipal de Cascais

Resumo das deliberaçôes tomadas pela Comissão Administrativa da Caroara Municipal de Cascaes em sua sessão de -17 de Novembro de 1930.

1. a-Anular o concurso para a cons­trucção da escola de S. Domingos de Rana rpor a un'ca proposta apresentada estar fora das bases do caderno de ene cargos e abrir novo concurso para O dia 15 de Dezembro p, futuro.

2. a _ Adjudicar a Joaquim Pinheiro pela quantia de 27.900..$00 a construcçã.o de um chafariz em Bicesse e aberbura e aterro da trincheira para a respectiva ligação'

B,a-Encarregar a secção de EnO'enh~. ria de elaborar o orçam(lnto par: a re­paração do lavadouro do logar do Cobre.

4. a-Dispensar O pag,lmento da taxa pelo coval do falecido guarda das seno tinas do Mercado, Joaquim Gui!herme.

5. R-So1icitar do Sur. Sub.Inspector de Saude a indicaçã.o das medidas a adoptul' para o facto de JuliÇ> Carlos Malaquias morador no lagar do MUl'tal, estar exercendo o comercio de mercea­ria numa casa que ainda esta em cons­trucção.

6. 8-Encarregar 8. Secretaria d~ pas­sar certidões necessarias para o Snr. Advogndo sllldico conseguir a expro­priação urgente de um terreno sito no Monte Estoril, peJ;tencente a J oaq uim José da Cunha e para a CJmora do aJíl­ti~o Palacio Conde da Guard~, em Cas­caIs.

7. a-Adquirir uma maquina de escre .. ver para o serviço da Secretaria. '

Page 3: REDACÇÃO E AmlIN1STRAÇÃO COMPOSTO E IMPRESSO … · aa sua r arre de l\1.arfilll • ••• PUBLICÁMOS há tempo tiois artigos, ... Muito bôas palavras, excelentes promessas

...... -.----... -v-

Quarta jeÍ1'a, 12- O S. Mal tinho lá. teve os seus devotoi!. As castanhas e a aguu ·pé os confortaram. E todos t êm o seu S. Martinho. A's vezes, o que leva é algum tempo.

Quinta (eira, 13-Continuam as flôres na «ordem do dia». Hoje á noite, na Associação Oomercial de Cascais, e a convite da respectiva direcção, reuniram alguns amadores de floricultura, a fim de assentar na realisação duma nova exposição em Abril proximo.

Tambem lá fomos. Da reunião resul­tou a nomeação da Oomissão Organisa­dora, que já. inioiou os seus trabalhos.

O peor ... é a falta de dinheiro! E a teoria, agora, é esta: «~\1 acho muito bem, gosto imenso, patrocino, promo· vo ... e os outros darão o «melhor)).

Sexta-feira, 14-Sonhámos esta noite. E com quê? Oom mui.tas taças, muitas f!ôres, muito expositor, muita gente a ver e ... poucos a ajudar.

Felizmente não passou dum sonho. Babado, 15 - Assinamos o jornal «A

Republica» e fazemo-lo com o nosso verdadeiro nome, não sendo como aquele que tambem assina certo jor­na:'.. em nome alheio, por causa das «moscas». A de ontem trazia uma his. toria de certo negocio dum automovel, que, de facto, foi bem engendrado. La­mento que o leItor não o tenha lido, se é que nlto lou. Mas ainda está muito a tempo!

Domingo, lu-Só ontem á tarde ti ve­mos conhecimento duma deliberação da Camara que muito nos satisfez:

Mandou intimar o proprietnr o dum bairro particular do sitio das Terras para proceder á limpeza daquelas ruas que. lhe pertencem e, em especial, dum antIgo tanque que fôra transformado em ... estrumeira.

E' possivel que a essa deliberação fosse estranho um pedido nosso feito ne~se sentido. Todavia nLo qu~remos delXtlr de agradecer a justissima dEdibe­raçAo lomada, sendo de esperar que as ordens da Camara sejam absolutamente cumpridas.

Mas como, por engano, se disse que era no «Bairro dos Bsm-Lembradosll é possival que os intimados se façam «B~m ElIquecidos:. ...

2.a feira, 17 - Nevoeiro. Chuva miu­dinha, a lembrar aos «arrojados)) agri­cultores do concelho que a chuva existe. Atmosfera pesada. Desllnuviar~?

3.a feira, 18 -- Desanuviou um pouco. Mas continua o tempo duvidoso. Faz falta a chuva.. Marre/lo.

Multas Militares Por faltarem á. revista de inspElcção

militar d'este ano foram multados os seguintes mancebos, em 251500, que têem de satisfazer no prazo de 10 dias Da Repartioão de Finanças de Cascais, sob pena de serem relegados aos Tri­bunai'3 :

Alcabideche. - Serafim . Manuel de Matos, Joaquim ,Gonçalves, Caetano Duarte, Eleuterio elo NaSCImento Cunha, Franklim d'Oliveira, Neestor Pereira da Costa, Jaime Silvestre, Franr.ísco A. V. Gracio Saut(>!!, Antonio de Sousa, Joaquim Manuel José, Ab91 Augustn Lucas, Autonio Rodrigues Santos, An­tonio Moreira, Julio Gonçalves, João Pedroso Gr~çA. . .

Eetoril.-Manuel Saraiva J"aquim N~lles Panão. Artur Carlos Cruz, Alvaro dos Santos, João Marques Francisco, Nesdi da Costa Go­mes, Antonio Lopes, Abílio Ferreira. Manuel J. FernAnúes Cordeiro, Marcelino Nunes.

Casoais. - Antonio R. de Rebelo, Jaim~ Satureiro da Conceição, Joaquim Ascenção, Francisco Henrique, João de Campos Chilo, Augu8to Manuel I ereirn, João Batista, José Jbria Pata, João Duarte, Manuel Marques VIII, Antonio dos Santos, Benjamim Dionizio, David.Antonio, Antonio Batista, José Ricardo, Antonio Joaquim Fernandes, João Machado Nunes, Franoisco de Almeida, Anibal do Am­paro, Mario de Juses uo S. Machado. José dos Santoll, João L'Jurenço Quiteiros, Jcsé Mar­reiroa, Amarico d' A breu, Artur Victor dos San­tos, Mario de Jesus Ferreira, João Nogueira, Alberto Coelho, José Filipe do)! Santos, Anto­nio Panoa,la, Antonio Pio, Antonio Morais }'onseca, Francisco Ricardo, Abílio Mendes Gareil!.

.. 0.1111 •••• de Rana. -Francisco Du.rtc, Antcnio dos Santos, Duarte A ugusto, Alvaro Antonio M/lrtins, Manuel Joaquire . . José Ba­rata, Armando Duarte Arrais, Antonio Batista, Manuel Pereirll, Carlos Moreira Gll echlls, João da.~osta Borges,' Anlunes Nunes de Morais, Luclo dos Santos,:Julio das Neves Simão, João Mendes, Antonio JoSé Martins, Antonio Pi-mente11Lemos. •

Caroanl ... - P~dro J orga, Jorge Figueiredo, Estevão Borges da Cosla, Antonio Valerio Belem.

o ESTORIL

• I Um soneto de

11111111111

m 9fnlonio Xobre 11111111111

m G' Virgens que passais ao sol poente pelas estradas ermas, a cantar! eu quero ouvir uma canção ardente que me transporte ao meu perdido lar.

eantai-me, nessa v"oz omnipotente, o sol que tomba, aureolando o mar, a fartura da seara reluzente, o vinho, a graça, a formusura, o luar.

eantai! eantai as límpidas cantigas! ElJas ruinas do meu lar desenterrai godas aquelas ilusões antigas

que eu vi morrer num sonho como um ai ... (5' suaves e frescas raparigas adormecei-me nessa voz ... eantai!

' ~storil- Palacio - Notei

mais 'moderno e luxuoso de todo o Paiz ~~ Conforto e higiene ... ~ ... ~

Secção Desporfíva

Sporting (.lub Mont(Z Estoril Conforme noticiámos, realisou-se no

domingo passado no Hotel Estrade, o banquete anual de confraternisação en­tre os socios do cSporting Club,. que deoorreu no meio de grande entusillsmo.

Fizeram-se diversos brindes, onde fo­ram saudados todas as entidades que teem auxiliado o Sporting e trabalhado pelo progresso e desenvolvimento desta região.

Usaram da palavra, entre outros, os srs. José PauJino d'Almeida, que advo­gou a criação de uma liga de melhora­~entos e Defeza do Monte Estoril que, Junto das entidades oficiais e outras Emprezas, obtivesse o maior numero de beneficios para esta localidade, sendo unanim!\mente aprovada a sua proposta com uma prolongada salva de palmas.

Para lhe dar execução foi resolvido que se efectuasse uma grande reunião publica, cujo dia e hora serão oportuna­mente indicados e donde deve sair o nucleo de elementos que hão-de consti­tuir a referida comissão.

O sr. Luiz José Pires, como presi­dente da Direcção do Olub brindou por todos os socios do Sporting Club, fa­zendo votos porque a proposta do sr. Paulino d'Almeida seja coroada do me­lhor exito, para bem do Munte Estoril, a looalidade que mais paga e menos tem recebido.

A seguir falou O sr. Florencio Pinto que, muito comovido, em poucas e simples palavras cheias de grande since­ridade, manifestou a sua satisfação pela maneira alevantada como tinh~ decorrido o banquete de confraternisaçãO, fazendo

votos para que no proximo ano ele seja assistido pelos amigos que, por varios motivos, ali não puderam comparecer e a q uem dirigia as suas saudações,

O entusiasmo das suai! palavras como­veu a assistencia, que lhe fez uma quente e prolongada ovação, terminando no meio de grandelanimação esta inte­ressante fesLa, a que assistiram trinta convivas.

A Comissão de Socios do «Sporting Club Monte Estoril)) que tomou a ini· ciativa da criação de um organismo de­fensor dos interesses desta localidade, roga a todos os habitantes do Monte Estoril a sua comparencia á grande reunião que se reaUsa na proxima 6. a

foira, 28 do corrente, pelas 22 horas, na Sala de Espectaculos do Stranger's Ca­sino, gentilmente cedido pela «Socieda­de Propflganda da Costa do Sol».

Ping-Pong Cascais, 20-Na passada 5.a feira ter- .

minaram as finais do campionato treino de Ping-Pong, no Café Bilhar desta Vila, tendo sido ganhos o 1.0, 2.° e 3.0 prémio, (fortes) respecti vamente por Raul Graça, Joaquim Cardoso e Frede­rico Farinhas. O 1.0, 2.° e 3.° (fracos) por Narciso Pina, Claudio Morgado e Virgillo Silva.

A assistencia, que era muito nume­rosa, aplaudiu com entusiasmo os ven­cedores, sendo muito felicitado Mario Peixoto, o organisador destes torneios.

Está aberta a inscrição para um cam­pionato por equipes, havendo valiosos premios para os campeões, podendo inscrever-se os elementos moradores na linha e de Lisboa, porque os desafios reaIisam-se aos domingos.

Pedir informeções a Mario Peixoto­Oascais.

Coisas de S. João do Estoril S. João, 20 - Não sabemos o que ha

estabelecido sobre esvasiamento de fos­sas, mas parece-nos que isso está devi- " damente regulamentado de modo que só a Oamara póde mandar executar es­ses serviços.

Teem aparecido ultimamente por aqui uns senhores que, sem consideração pela saude dos o"utros e até pelo que devem a si proprios, permitem-se man­dar despEjar as fossas nas valetas das ruas e estradas publicas, impreO"nando o. a.r de um ch~i~o insuportavel eO prej u­dlclal para a hIgIene publica.

Junto á estação de Caminho de Fer­ro existe um pedaço de terreno sobrante que está se~vindo de estrumeira publi(;~ e ~utras cOIsas nada admissiveis e pouco EldIficantes, que por vezes implicam com a moral e a decencia.

Pedimos providencias para os factos apontados, convencidos de que elas não se farão esperar, como é de justiça.

Policlinica de Cascais Ti veI:?0s á ultima hora a inforniação de

que vaI brevemente abrir uma Policli­nica no Largo da Estação, em que da­rão consultas alguns medicos do Oon­celho, vindo outros de Lisboa devida-mente espacialisados. '

A nosso ver, esta iniciativa constitue um importante melhoramento e beneIl7 cio publico, tanto mais que nos dizem ser os seus preços relativamente aces­síveis a todas as bolsas.

Estamos' certos de que, a seO"uir . á Policlinica, serão tambem crilldo~ dois , ou trez postos de socorros pelo meno~ 1

durante a noite. ' ; A importancia deste ConcelhQ já su ·1

tenta bem estes serviços e muito os m~ : rece. . i

Os nossos 101lvores, pois, ' organisadores.

EDITJ\l " l

A Comissão Administrativa da C ' mara Municipal de Cascais:

FAz PÚBLICO, para os devidos efei!~ 1 tos, que, recebe propostas em carta t4! chada até ás 15 horas do dia 15 de D~ zembro p. óximo, para a adjudicação d~ trabalho oe construção de uma casa par., a Escola Primária em S. Domingos d~ Rana. I

As condições do concurso encontram~ se patentes na Secretaria desta Câmara todos os dias uteis das It ás 15 horas'. ,

E para constar se afixou êste e o·utros : ldênt'cos nos logares públicos do cos-tume. '

" Cascais, 18 de Novembro de 930. ;\ Pelo Presidente da Comissão Administrativa:l

(o) Fralllc'in Lamas. , ------------------------------ .:

~DITAl \

Fornecimento de gado suíno A Câmara Municipal de Cascais, tái

púbJico, que, na sessão ordinária de 8 'i de Dezembro próximo. se procedará afl concurso público para a adjudicat;ão do farnecimento de gado suíno feito dl.,.etta~ mente á mesma Câmara desde 19 de De-, . zembro de 1930 a 28 de Janeiro 46 1:93'. '

Para sêr admitido ao concurso é ne- ! cessário efectuar na Tezouraria Munici.! pai o depósito provisóriO de 1.000$00 até ás 15 horas do dia do concurs'O.

As condi ções para a arrematação es­tão patentes na Secretaria desta Câ­mara, todos 08 dias úteis das II ás te horas.

E para constar se publicou êste e ou­tros de igual teor nos Jogares públicos do costume. .

J

Cascais, 18 de Novembro de 193d. Pelo Presidento da Comissão Administrativa

(a) Franklin L,!-mas. Ê

Assistencia Nacional aos TubercUloso&' r- .' "f' :-

Ajudai-nos na luta contra a tuber- . oulose, que assim defenderE.'Ís vossoS fi-" lhos do contágio da terri vel doença.

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