Referencial Risco
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Educao Pr-Escolar
Ensino Bsico (1., 2. e 3. ciclos)
Ensino Secundrio
DGEstEDireo-Geral dosEstabelecimentos Escolares
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REFERENCIAL
DE EDUCAO PARA O RISCO________________________________________________________
Educao Pr-Escolar
Ensino Bsico (1., 2. e 3. ciclos)
Ensino Secundrio
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Referencial | 2| Educao para o Risco
FICHA TCNICA:
Ttulo:
Referencial de Educao para o Risco - Educao Pr-Escolar, Ensino Bsico (1., 2. e 3. ciclos)
e Ensino Secundrio
Autores:
Anabela Sade (ANPC)
Elsa Costa (ANPC)
Jos Joaquim Fernandes (PSP/DGEstE)
Maria Jos Esteves (DGE)
Maria Lusa Amaral (DGE)
Paula Almeida (ANPC)
Teresa Leandro Andr (DGE)
Coordenadores:
Lus Filipe Santos (DGE)
Maria Jos Esteves (DGE)
Anabela Sade (ANPC)
Editor:
Ministrio da Educao e Cincia
Diretor-Geral da Direo-Geral da Educao (DGE)
Jos Vtor Pedroso
Diretor-Geral da Direo-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE)
Jos Alberto Duarte
Presidente da Autoridade Nacional de Proteo Civil(ANPC)
Francisco Grave Pereira
Concepo grca:
Isabel Espinheira
Data:
2015
ISBN: 978-972-742-393-4
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Referencial | 3| Educao para o Risco
NDICE
I. INTRODUO 5
II. PROTEO CIVIL - UMA ATIVIDADE DE TODOS PARA TODOS 9
III. TEMAS, SUBTEMAS, OBJETIVOS E RESULTADOS DE
APRENDIZAGEM
11
Educao Pr-Escolar 15
1. Ciclo do Ensino Bsico 23
2. Ciclo do Ensino Bsico 33
3. Ciclo do Ensino Bsico 45
Ensino Secundrio 61
IV. ANEXOS 73
Medidas de Autoproteo 73
Glossrio 85
Bibliograa 107
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I. INTRODUO
Enquadramento curricular da Educao para o Risco
Na sequncia do Decreto-Lei n. 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n. 91/2013, de 10 de
julho, e pelo Decreto-Lei n. 176/2014, de 12 de dezembro, foram estabelecidos os princpios orientadores
da Educao para a Cidadania, com o objetivo de contribuir para a denio de contedos e orientaes
programticas indispensveis ao reforo do seu carter transversal ao currculo.
A Direo-Geral da Educao, no mbito das atribuies que lhe foram conferidas em matria de Educao
para a Cidadania, considerou essencial a conceo de documentos orientadores para cada uma das reas
identicadas nas Linhas Orientadoras da Educao para a Cidadania.
A Educao para o Risco hoje reconhecida como uma componente da formao da criana e do jovem queimporta desenvolver desde os primeiros anos de vida. A escola tem um papel fundamental neste processo,
enquanto interveniente privilegiado na mobilizao da sociedade, proporcionando e promovendo dinmicas
e prticas educativas que visam, no espetro mais amplo da educao para a cidadania, a adoo de comporta-
mentos de segurana, de preveno e gesto adequada do risco.
Conforme a Recomendao do Conselho Nacional de Educao (CNE), vivemos numa sociedade que sistema-
ticamente confrontada com notcias sobre a presena do risco, desde riscos naturais aos que resultam diretamente da
ao humana, sendo certo que se interligam fortemente. Quer sejam as ameaas ao ambiente, os perigos de confronto
militar, a crise econmica e nanceira, as ameaas sade e falta de segurana, a generalizao de epidemias es-cala mundial, todas estas ameaas ajudam a congurar o que atualmente designamos como uma sociedade de r isco.
() Conhecer e agir neste paradigma de sociedade de risco exige novas competncias pessoais, fundadoras de uma
cidadania mais ativa, participada e informada, que deve ser adquirida desde o incio do percurso escolar.
Face mulplicidade que o conceito de risco encerra () como indicador da probabilidade de alguma coisa
correr mal, mas tambm como indicador de sucesso em empreendimentos e iniciavas pessoais , numa fase
preparatria construo deste referencial, foi fundamental denir o conceito de risco a abordar (CNE, Reco-
mendao n.5/2011, de 20 de outubro).
O presente documento resulta de um protocolo de colaborao estabelecido entre a Direo-Geral da Edu-
cao (DGE), a Direo-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e a Autoridade Nacional de Proteo
Civil (ANPC), instuies que tm por misso, respevamente, () assegurar a concrezao das polcas
relavas componente pedaggica e didca da educao pr-escolar, dos ensino bsico e secundrio e da
educao extraescolar (), () cooperar com outros servios, organismos e endades em matria de edu-
cao e promover, coordenar e acompanhar a preveno e interveno na rea da segurana escolar, bem
como, conceber, organizar e executar as medidas de preveno do risco, segurana e controlo da violncia das
escolas () e ()planear, coordenar e executar a polca de proteo civil (), tendo como foco o conceito
de risco enquanto probabilidade de um perigo de origem natural ou de origem tecnolgica (uma das dimen-
ses do risco antrpico) poder traduzir-se em prejuzos ou danos em pessoas e bens, ou seja, no mbito da
Proteo Civil.
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Neste contexto, apresenta-se o Referencial de Educao para o Risco (RERisco) enquanto documento
orientador para implementao desta rea, desde a Educao Pr-Escolar at aos Ensinos Bsico e Secundrio.
Deste modo, o RERiscocontempla uma abordagem tcnico-pedaggica, estabelecendo a ponte necessria
entre a comunidade e a escola, objetivo primordial no contexto da Educao para a Cidadania, e constitui-
-se como um guia orientador do desenvolvimento da Educao para o Risco nos diversos espaos em que, na
escola, esta componente do currculo se pode concretizar, designadamente:
A dimenso transversal da Educao para a Cidadania, em contexto de ensino e de aprendizagem de
qualquer disciplina ou rea disciplinar, nos 1., 2. e 3. ciclos do ensino bsico e no ensino secundrio
e tambm no mbito da educao pr-escolar, tendo em conta as Orientaes Curriculares para a
Educao Pr-Escolar;
A oferta de componentes curriculares complementares nos 2. e 3. ciclos do ensino bsico, des-
de que criada pela escola, em funo da gesto do crdito letivo, de acordo com o estipulado no
Decreto-Lei n. 139/2012, de 5 de julho, na sua redao atual;
A oferta complementar do 1. ciclo do Ensino Bsico, nos termos previstos no Decreto-Lei n.91/2013, de 10 de julho, que introduziu alteraes ao Decreto-Lei n. 139/2012, de 5 de julho;
O desenvolvimento de projetos e atividades que tenham como objetivo contribuir para a formao
pessoal e social dos alunos, em articulao com o projeto educativo de cada agrupamento de esco-
las/escola no agrupada;
Para o efeito, este referencial, para alm de instrumento-chave curricular, permite ainda a sua utilizao como
base de trabalho para o desenvolvimento de outros projetos ligados Educao para a Cidadania: construo
de recursos pedaggico-didticos ou formao inicial e contnua da comunidade escolar.
Este documento pretende, portanto, facilitar a consciencializao da sociedade sobre a importncia
da Educao para o Risco, permitindo o investimento em estratgias de conhecimento da preveno e
mitigao de riscos no sentido da construo gradual de uma cultura de segurana e de resilincia.
Organizao e Estrutura do Referencial
O RERisco, elaborado como um todo coerente, est organizado por nveis de educao e por ciclos de
ensino Educao Pr-Escolar, 1., 2. e 3. ciclos do Ensino Bsico e Ensino Secundrio.
Considerando que a interiorizao da noo de risco local permitir um comportamento adequado e
responsvel face a eventuais ocorrncias, prope-se o RERiscocomo ferramenta de apoio construo de
um pas mais seguro e para a promoo de uma cultura de segurana, visando os seguintes objetivos:
Sensibilizar a comunidade educativa para a temtica da proteo civil;
Identicar os riscos;
Adquirir hbitos de segurana e desenvolver competncias no mbito da proteo civil;
Promover atitudes e comportamentos adequados em situaes de emergncia;
Promover os planos de segurana internos face aos riscos;
Promover a segurana pessoal.
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O RERiscopretende contribuir para que a promoo de uma cultura de segurana se constitua como
uma estratgia prioritria das escolas, no s por obrigao normativa. As crianas e os jovens podem ser
importantes agentes de mudana, quer pela aquisio de conhecimentos, quer enquanto transmissores sua
famlia de uma cultura de preveno, sendo assim parceiros poderosos dos agentes institucionais de proteo
civil.
Para que exista uma efetiva cultura de segurana, necessrio que o indivduo seja incentivado a participar
ativamente na construo de solues de problemas, discutindo-os, intervindo, exigindo, cooperando com
os organismos pblicos e organizaes diversas e assumindo-se como primeiro interveniente da prpria
estrutura de proteo civil.
Neste sentido, importa prosseguir os esforos para que a educao, a formao e a informao se situem
nos patamares superiores da hierarquia dos objetivos das polticas pblicas neste domnio, estimulando e
promovendo o ambiente propcio ao envolvimento dos indivduos, na proteo das suas comunidades e na
preservao dos bens comuns.
Este trabalho de conjunto implica um processo, connuo e persistente, de aumento de capacidades, de
interao e conana, estabelecendo de forma clara mecanismos e estruturas de coordenao e omizando
a comunicao entre parceiros, bem como entre os servidores pblicos e os cidados.
A formao de cidados solidrios e conscientes em matria de proteo e socorro passa por um trabalho de
proximidade, nomeadamente com as escolas, nas diversas vertentes do sistema nacional de proteo civil:
Componente tcnica e cientca - riscos considerados antecipadamente, identicados, estudados,
difundidos, treinados; Aes de informao pblica que motivem os cidados\ para a adeso a projetos que aumentem a
sua preparao para uma situao de emergncia;
Processos de planeamento de emergncia, incluindo a componente da formao e do exerccio;
Operaes de resposta ao acidente, emergncia, catstrofe, capacitando e estimulando o cidado
a reagir pr-ativamente nos processos.
A abordagem destes contedos num referencial aplicvel quer nas atividades letivas, quer em projetos trans-
versais, prope uma perspetiva mais informal e ldica de abordagem destas matrias, associadas a competn-
cias sociais e de autonomia.
Este documento pretende provocar uma mudana de comportamento e de atitude das crianas e dos jovens,
envolvendo as suas famlias e a comunidade, para que se verique uma maior exigncia e rigor, em matria de
proteo e segurana coletiva, face aos riscos coletivos.
Nesta perspetiva, foram identicados temas globais, subtemas, objetivos e descritores de desempenho. Os
temas globais e os subtemas denidos para cada nvel de ensino tiveram em linha de conta o nvel de conhe-
cimentos e o escalo etrio dos alunos.
O RERiscoinclui um documento denominadoMedidas de Autoproteo, um Glossrioe uma Bibliograaessencialacompanhada por uma lista de legislaoe de potenciais parceiros a contactarno mbito desta temtica, anexos
que visam apoiar a formao e a ao docente.
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II. PROTEO CIVIL - UMA ATIVIDADE DE TODOS PARA TODOS
A proteo dos cidados, sendo um constante desao que se coloca aos poderes pblicos responsveis, tem
ganho dimenso, reetindo-se na preocupao com a informao que chega ao cidado, nomeadamente na
preparao para situaes de impacte profundo, como so as catstrofes naturais.
consensual no atual contexto poltico, social e cultural que a proteo e segurana das populaes, a defesa
do patrimnio e a salvaguarda do ambiente so valores que devem ser preservados por um Estado de Direito.
Sob a necessidade e exigncia de uma viso responsvel para esta questo e uma capacidade de partilha e
cooperao ao nvel institucional e individual, surge a noo de Proteo Civil, como hoje conhecida.
A Lei de Bases da Proteo Civil, publicada a 3 de julho de 2006, pela Assembleia da Repblica, no artigo
1. dene Proteo Civilcomo, () a atividade desenvolvida pelo Estado, Regies Autnomas e Autarquias, pelos
cidados e por todas as entidades pblicas e privadas, com a nalidade de prevenir riscos coletivos inerentes asituaes de acidente grave ou catstrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo
quando aquelas situaes ocorrem.
Sismos, secas, cheias ou grandes incndios orestais so apenas alguns exemplos de fenmenos a que
assistimos nos ltimos tempos e que se caracterizam pelos elevados impactes que produzem no tecido social
e econmico de uma regio ou pas, obrigando a uma maior exigncia em termos de uma resposta articulada
e coordenada, onde todos os elementos da sociedade devero saber como agir, minimizando danos maiores.
Estes fenmenos colocam igualmente a descoberto as vulnerabilidades das sociedades urbanas maisdesenvolvidas e organizadas, nomeadamente os problemas de gesto e ordenamento do territrio, no que
respeita aos aglomerados urbanos, altamente expostos a diversos tipos de riscos, na sua dupla dimenso
naturais e tecnolgicos.
Os novos conceitos de proteo civil e segurana interna vo no sentido de promover a articulao
permanente entre os vrios atores na planicao, organizao e implementao operacional. Por isso, para
alm da preocupao em termos de cooperao entre os agentes de proteo civil e as entidades que se
interligam na estrutura de proteo civil, h que reforar o dilogo com os cidados, por forma a fomentar
uma cultura de responsabilidade individual e de pr-atividade face a situaes de risco.
A Lei de Bases da Proteo Civil tem, entre os seus objetivos fundamentais, a informao e formao das
populaes, visando a sua sensibilizao em matria de autoproteo e de colaborao com as autoridades
(art. 4., n.2, alnea c)). Menciona igualmente que os programas, nos seus diversos nveis de escolaridade,
devem incluir matrias de proteo civil e autoproteo, com a nalidade de difundir conhecimentos prticos
e regras de comportamento a adotar no caso de acidente grave ou catstrofe (art. 7.).
No campo dos compromissos internacionais, a Ao de Hyogo 2005-2015, Prioridade 3, refere expressamente
a necessidade de () utilizar o conhecimento, a inovao e a educao para estabelecer uma cultura de segurana
e resilincia a todos os nveis. As escolas so lugares indicados para criar valores coletivos e permanentes. Por isso as
escolas so o espao apropriado para criar uma cultura de preveno e resilincia face aos desastres.
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A nvel internacional (Organizao das Naes Unidas), comunitrio (Unio Europeia) e nacional (Autoridade
Nacional de Proteo Civil e Servios Municipais de Proteo Civil) procura-se reforar a ateno dada
informao pblica na rea dos riscos coletivos, apostando na formao, na educao e em novas estratgias
de comunicao e interao com os diferentes pblicos.
O ambiente escolar um terreno propcio para implementar os mecanismos que conduziro a cidados
mais bem preparados, a sociedades mais resilientes, minimizao nos custos das catstrofes quer no mbito
humano, quer no mbito econmico e da perda de recursos.
A temtica da preveno por demais importante para a todos preocupar e consensual que a proteo de
pessoas e bens so valores inerentes a este modo civilizacional que todos defendemos.
Se toda a comunidade educativa e, em particular, os alunos
Compreenderem a importncia de desenvolver comportamentos de preveno e proteo o que
fazer ou no fazer perante cada risco;
Estiverem sensibilizados para os problemas que temos num territrio, mas igualmente motivadospara desvendar solues participadas e coletivas;
Conseguirem trabalhar em interao e conana, percebendo que podemos fazer mais para reduzir
o risco de catstrofes provocadas por sismos, inundaes, incndios, matrias perigosas, etc.;
Tomarem conscincia dos seus deveres perante situaes de riscos coletivos, acidentes graves e catstrofes;
Revelarem comportamentos e atitudes adequados em situaes de emergncia;
Compreenderem a importncia da Proteo Civil face aos riscos;
Conhecerem o funcionamento da Proteo Civil implementada na sua regio e pas
Conseguiremos fazer uma sensibilizao desde os primeiros anos de vida sobre os riscos e potenciais
impactes promovendo, assim, uma cultura de preveno.
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III. TEMAS, SUBTEMAS, OBJETIVOS E RESULTADOS DEAPRENDIZAGEM
Quadro I Sntese dos Resultados de Aprendizagem por Tema
TEMAS Resultados de Aprendizagem
Proteo
Civil
Os/as alunos/as:- Compreendem a importncia de adotar e promover uma cultura de segu-
rana.- Conhecem o conceito de risco.- Tomam conscincia dos seus deveres perante situaes de riscos coletivos,
acidentes graves e catstrofes.- Revelam comportamentos e atitudes adequados em situaes de emergncia.- Compreendem a importncia da Proteo Civil face aos riscos.- Conhecem a estrutura de atuao da Proteo Civil.- Identicam e reconhecem os diversos agentes e entidades cooperantes
intervenientes na Proteo Civil.
Riscos
Naturais
Os/as alunos/as:- So capazes de enumerar e distinguir diferentes riscos naturais.- Localizam as reas geogrcas mais suscetveis de cada tipo de risco natural.- Identicam as circunstncias que podem originar a ocorrncia de uma situ-
ao de risco.- Reconhecem os diferentes efeitos dos acidentes de origem natural.- Conhecem e sabem aplicar ou cumprir as medidas de autoproteo apro-
priadas a cada situao de risco natural.
RiscosTecnolgicos
Os/as alunos/as:- Identicam os diferentes riscos tecnolgicos.- Compreendem as situaes que podem constituir perigo.-
Identicam vulnerabilidades face ocorrncia de acidentes.- Conhecem os diferentes efeitos dos riscos tecnolgicos e as suas conse-
quncias para as pessoas e para o ambiente.- Conhecem as regras de atuao perante os diferentes acidentes decorrentes
dos riscos tecnolgicos.- Conhecem e sabem aplicar ou cumprir as medidas de autoproteo apro-
priadas a cada situao de risco tecnolgico.
Riscos
Mistos
Os/as alunos/as:- Identicam os diferentes riscos mistos.- Compreendem os procedimentos de preveno que acautelam a ocorrncia
de riscos mistos.- Desenvolvem comportamentos de segurana e de preservao do
patrimnio natural e construdo.- Conhecem e sabem aplicar ou cumprir as medidas de autoproteo apro-
priadas a cada situao de risco misto.
Plano de
Segurana
Os/as alunos/as:- Compreendem o conceito de plano de segurana e reconhecem a sua im-
portncia face possibilidade de ocorrncia de um acidente.- Reconhecem os riscos internos e externos ao espao escolar.- Identicam as etapas de um plano de segurana.- Conhecem o plano de evacuao e reconhecem as instrues de segurana e
os procedimentos a observar destinados a garantir a evacuao.- Participam e colaboram em exerccios/simulacros e treinos desenvolvidos em
contexto escolar.- Identicam situaes irregulares que podem comprometer a segurana eaplicam as medidas de proteo adequadas.
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Quadro II Temas, subtemas e objetivos nos diferentes nveis de educao e ensino
TEMAS SUBTEMAS OBJETIVOS E.P.E 1. C 2. C 3. C E.S
ProteoCiv
il
A A Importncia
do Cidado
na Proteo Civil
Desenvolver uma cultura de segurana X X X X X
Saber atuar em situaes de emergncia X X X X X
B A Estrutura
Nacional de Proteo
Civil
Conhecer os principais objetivos X X X X X
Reconhecer os domnios de atuao X X X
Entender os princpios da Proteo Civil X X
Perceber os vrios nveis de atuao X X X
C Intervenientes na
Proteo Civil
Identicar os agentes e o papel de cada um X X X X X
Identicar as entidades cooperantes da Proteo Civil X X X
RiscosNaturais
A Cheias e Inundaes
Conhecer as causas e suscetibilidades X X X X X
Identicar os principais efeitos X X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
B Seca
Conhecer as causas e suscetibilidades X X X X Identicar os principais efeitos X X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
C Onda de Calor
Conhecer as causas e suscetibilidades X X X X X
Identicar os principais efeitos X X X X
Conhecer os grupos de risco X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
D Vaga de Frio
Conhecer as causas e suscetibilidades X X X X X
Identicar os principais efeitos X X X X
Conhecer os grupos de risco X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
E Nevo
Conhecer as causas e suscetibilidades X X X X X
Identicar os principais efeitos X X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
F Sismo
Conhecer as causas e suscetibilidades X X X X X
Distinguir os principais efeitos X X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
G Tsunami
Conhecer as causas e suscetibilidades X X X X X
Distinguir os principais efeitos X X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
H Erupo Vulcnica
Identicar o perigo de erupes vulcnicas X X X X X
Distinguir os principais efeitos X X X X X Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
I Movimento de
Massa
de Vertentes
Conhecer os perigos e as causas X X X X
Distinguir os principais efeitos X X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
J Eroso Costeira
Conhecer os perigos e as causas X X X X
Distinguir os principais efeitos X X X X
Conhecer as medidas de mitigao X X
L Outros Fenmenos
Meteorolgicos
Adversos
(Trovoada e Tornado)
Conhecer outros perigos X X X X X
Identicar os principais efeitos X X X X X
Compreender as medidas de autoproteo X X X X X
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Quadro II - Temas, subtemas e objetivos nos diferentes nveis de educao e ensino
(continuao)
TEMAS SUBTEMAS OBJETIVOS E.P.E 1. C 2. C 3. C E.S
RiscosTe
cnolgicos
A Acidente de Trfego
Conhecer o conceito e as causas X X X X X
Saber com atuar em situao de acidente de trfego X X X X
Saber como evitar o acidente X X X X X
B Acidente no Transporte de
Matrias Perigosas
Conhecer o conceito de substncias perigosas X X X X X
Conhecer as regras de transporte de matrias perigosas X X X X
Conhecer os efeitos resultantes de acidentes no transporte de matrias perigosas X X X X
C Colapso de Estruturas Conhecer o conceito e as causas X X X
Conhecer os efeitos resultantes do colapso de estruturas X X X X X
D Rutura de Barragens
Conhecer o conceito e as causas X X X Conhecer o conceito de Zona de Autossalvamento (ZAS) e os sinais de aviso X X X X
Conhecer as medidas de autoproteo X X X X X
E Acidente Industrial
Conhecer o conceito e as causas X X X X
Conhecer os efeitos de acidente industrial X X X
Conhecer as medidas de autoproteo X X X X X
F Emergncia Radiolgica Conhecer o perigo X X X
Conhecer as medidas de autoproteo X X X X
G Incndio em Edifcios e
Habitaes
Conhecer o conceito e as causas X X X X X
Conhecer as medidas de autoproteoX X X X X
RiscosMistos
A Incndio Florestal
Conhecer o conceito e as causas X X X X X
Conhecer os principais efeitos X X X X X
Conhecer os comportamentos de preveno X X X X X
Conhecer as medidas de autoproteo X X X X X
B Acidente de Poluio
Conhecer o conceito e as causas X X X X
Conhecer os principais efeitos X X X X
Conhecer os comportamentos de preveno X X X X
Conhecer as medidas de autoproteo X X X X
PlanodeSeguran
a
A Plano de Segurana
Perceber o conceito X X X X
Conhecer os objetivos X X X X
Identicar as etapas X X X X X
B Comportamentos de
Autoproteo
Conhecer as medidas preventivas X X X X
Conhecer as medidas de intervenoX X X X X
C Organizao da
segurana
Perceber o conceito X X X X
Conhecer a estruturaX X
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Referencial | 15| Educao para o Risco
EDUCAO PR-ESCOLAR
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
PROTEO CIVIL
SUBTEMA A - A Importncia do Cidado na Proteo Civil
Desenvolver uma cultura de segurana
Saber que existem autoridades que trabalham para o bem-comum e que devemos colaborar com
elas.
Saber o conceito de risco.
Saber que existem riscos individuais e coletivos.
Saber que existem medidas de autoproteo. (cf. Medidas de Autoproteo)
Saber atuar em situaes de emergncia
Identicar algumas situaes de emergncia.
Saber identicar um estojo de primeiros socorros.
SUBTEMA B A Estrutura Nacional de Proteo Civil
Conhecer os principais objetivos
Saber que a Proteo Civil socorre e assiste as pessoas e outros seres vivos em perigo.
SUBTEMA C - Intervenientes na Proteo Civil
Identicar os agentes e o papel de cada um
Identicar diferentes agentes de Proteo Civil (Bombeiros, Foras de Segurana, Foras Armadas,
INEM, etc.).
Falar sobre as situaes em que intervm.
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Referencial | 16| Educao para o Risco
EDUCAO PR-ESCOLAR
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS NATURAISSUBTEMA A - Cheias e Inundaes
Conhecer as causas e suscetibilidades
Ser capaz de identicar situaes de cheias e inundaes.
Identicar os principais efeitos
Ser capaz de identicar alguns perigos das cheias e inundaes.
Compreender as meidads de autoproteo Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
SUBTEMA B Seca
Identicar os principais efeitos
Ser capaz de identicar alguns efeitos da seca.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar algumas medidas a adotar em situao de seca.
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
SUBTEMA C - Onda de Calor
Conhecer as causas e suscetibilidades
Ser capaz de identicar situaes de onda de calor.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar algumas medidas a adotar em situao de onda de calor, em casa ou no exterior.
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
SUBTEMA D - Vaga de Frio
Conhecer as causas e suscetibilidades
Ser capaz de identicar situaes de vaga de frio.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar algumas medidas a adotar em situao de vaga de frio, em casa ou no exterior.
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
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Referencial | 17| Educao para o Risco
SUBTEMA E Nevo
Conhecer as causas e suscetibilidades
Ser capaz de identicar situaes de nevo.
Identicar os principais efeitos
Ser capaz de identicar consequncias de situaes de nevo.
Compreender as medidas de autoproteo Identicar alguns comportamentos de risco.
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
(cf. Vaga de Frio)
SUBTEMA F Sismo
Conhecer as causas e suscetibilidades
Ser capaz de identicar situaes de ocorrncia de um sismo.
Distinguir os principais efeitos
Ser capaz de identicar os efeitos primrios dos sismos.
Compreender as medidas de autoproteo.
Identicar algumas medidas a adotar em situao de sismo.
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
SUBTEMA G Tsunami
Conhecer as causas e suscetibilidades
Ser capaz de identicar situaes de ocorrncia de um tsunami.
Distinguir os principais efeitos Ser capaz de identicar os principais efeitos de um tsunami.
Compreender as medidas de autoproteo
Saber cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
SUBTEMA H Erupo Vulcnica
Identicar o perigo de erupes vulcnicas
Ser capaz de identicar situaes de ocorrncia de erupo vulcnica.
Distinguir os principais efeitos Ser capaz de identicar diferentes efeitos diretos de uma erupo vulcnica.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar algumas medidas a adotar em situao de erupo vulcnica.
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
SUBTEMA I Movimento de Massa de Vertentes
Distinguir os principais efeitos
Ser capaz de identicar efeitos diretos deste fenmeno.
-
7/25/2019 Referencial Risco
19/115
Referencial | 18| Educao para o Risco
Compreender as medidas de autoproteo
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
SUBTEMA L Outros Fenmenos Meteorolgicos Adversos (Trovoada e Tornado)
Conhecer outros perigos
Ser capaz de identicar situaes de trovoada. Ser capaz de identicar situaes de tornado.
Identicar os principais efeitos
Saber que existem efeitos negativos decorrentes das trovoadas.
Ser capaz de identicar danos provocados pela passagem de um tornado.
Compreender as medidas de autoproteo
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
-
7/25/2019 Referencial Risco
20/115
Referencial | 19| Educao para o Risco
EDUCAO PR-ESCOLAR
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS TECNOLGICOS
SUBTEMA A Acidente de Trfego
Conhecer o conceito e as causas
Saber que existem acidentes de trfego.
Saber como evitar o acidente
Identicar as zonas de segurana adequadas circulao enquanto peo (passadeiras, passeios e
bermas).
Cumprir as orientaes adequadas enquanto passageiro de automvel ligeiro ou de transportecoletivo.
Conhecer as regras de conduo (triciclos, bicicletas e trotinetas sem motor) e as regras de
cedncia de passagem.
Conhecer as cores e as formas dos sinais de trnsito.
Cumprir as ordens das autoridades enquanto peo, passageiro e condutor.
(cf. Referencial de Educao Rodoviria para a Educao Pr-Escolar e o Ensino Bsico)
SUBTEMA B - Acidente no Transporte de Matrias Perigosas
Conhecer o conceito de substncias perigosas
Identicar pictogramas de perigo usados nos rtulos de diferentes embalagens.
(cf. Acidente Industrial)
SUBTEMA C - Colapso de Estruturas
Conhecer os efeitos resultantes do colapso de estruturas
Ser capaz de identicar alguns efeitos decorrentes deste tipo de acidente.
SUBTEMA D - Rutura de Barragens
Conhecer as medidas de autoproteo
Identicar e cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
SUBTEMA E - Acidente Industrial
Conhecer as medidas de autoproteo
Ser capaz de cumprir as medidas de autoproteo de acordo com instrues.
-
7/25/2019 Referencial Risco
21/115
Referencial | 20| Educao para o Risco
SUBTEMA G - Incndio em Edifcios e Habitaes
Conhecer o conceito e as causas
Ser capaz de identicar algumas causas dos incndios em edifcios e habitaes.
Saber as consequncias de um fogo numa casa de habitao.
Conhecer as medidas de autoproteo
Ser capaz de cumprir as orientaes em caso de incndio no edifcio onde se encontra. Saber da existncia de meios de extino de incndios.
-
7/25/2019 Referencial Risco
22/115
Referencial | 21| Educao para o Risco
EDUCAO PR-ESCOLAR
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS MISTOS
SUBTEMA A Incndio Florestal
Conhecer o conceito e as causas
Saber que os incndios orestais podem ser provocados pelo Homem.
Saber que os incndios orestais tambm tm origem natural (ex.: trovoadas).
Conhecer os principais efeitos
Saber que os incndios orestais provocam danos nas pessoas e nos animais. Saber que os incndios orestais provocam danos nas casas e em diferentes infraestruturas.
Conhecer os comportamentos de preveno
Cumprir orientaes de segurana quando se reside junto a uma rea orestal.
Saber que existem comportamentos adequados ao passear na oresta de forma a no provocar
incndios (no utilizar fsforos e cigarros, no acender fogueiras, no deitar lixo e garrafas de
vidro, etc.).
Conhecer as medidas de autoproteo
Saber que deve informar um adulto em caso de incndio orestal.
Cumprir as orientaes em caso de incndio orestal.
Cumprir as orientaes em caso de incndio prximo da habitao.
-
7/25/2019 Referencial Risco
23/115
Referencial | 22| Educao para o Risco
EDUCAO PR-ESCOLAR
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
PLANO DE SEGURANA
SUBTEMA A Plano de Segurana
Identicar as etapas
Identicar riscos no espao escolar.
Ser capaz de transmitir os riscos identicados.
SUBTEMA B Comportamentos de Autoproteo
Conhecer as medidas de interveno Ser capaz de cumprir instrues de segurana destinadas a garantir o processo de evacuao.
Participar em treinos de simulao.
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7/25/2019 Referencial Risco
24/115
Referencial | 23| Educao para o Risco
1. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
PROTEO CIVIL
SUBTEMA A - A Importncia do Cidado na Proteo Civil
Desenvolver uma cultura de segurana
Perceber o dever de colaborar com as autoridades que trabalham para o bem-comum.
Conhecer o conceito de risco.
Conhecer a existncia de riscos individuais e coletivos (riscos naturais, tecnolgicos e mistos).
Conhecer as medidas de autoproteo face a uma situao de emergncia, em funo da natureza
de cada tipo de risco.(cf. Medidas de Autoproteo)
Saber atuar em situaes de emergncia
Identicar algumas situaes de emergncia.
Compreender as obrigaes individuais face a uma situao de emergncia.
Saber contactar o 112.
Saber identicar um estojo de primeiros socorros.
SUBTEMA B A Estrutura Nacional de Proteo Civil
Conhecer os principais objetivos
Conhecer a funo da Proteo Civil na preveno dos riscos coletivos.
Identicar algumas funes da Proteo Civil na ocorrncia de acidente e de catstrofe.
Saber que a Proteo Civil socorre e assiste as pessoas e outros seres vivos em perigo.
Saber que a Proteo Civil apoia a reposio da normalidade da vida das pessoas em reas
afetadas por acidente e por catstrofe.
SUBTEMA C - Intervenientes na Proteo Civil
Identicar os agentes e o papel de cada um
Identicar diferentes agentes de Proteo Civil (Bombeiros, Foras de Segurana, Foras Armadas,
Autoridade Martima, INEM, etc.).
Distinguir as situaes em que intervm.
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7/25/2019 Referencial Risco
25/115
Referencial | 24| Educao para o Risco
1. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS NATURAIS
SUBTEMA A - Cheias e Inundaes
Conhecer as causas e suscetibilidades
Identicar a existncia de cheias e inundaes.
Identicar as causas de cada um destes riscos.
Identicar os principais efeitos
Conhecer os aspetos positivos das cheias a diferentes nveis.
Conhecer os perigos das cheias e inundaes.
Compreender as medidas de autoproteo
Conhecer medidas de autoproteo apropriadas situao de cheias ou inundaes.
Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo (de preveno e de proteo).
SUBTEMA B Seca
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de seca.
Identicar causas da seca.
Localizar reas suscetveis ocorrncia deste risco em Portugal.
Identicar os principais efeitos
Ser capaz de identicar alguns efeitos diretos da seca.
Ser capaz de identicar alguns efeitos indiretos da seca.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar algumas medidas a adotar em situao de seca.
Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
SUBTEMA C - Onda de Calor
Conhecer as causas e suscetibilidades
Identicar situaes de onda de calor.
Localizar reas geogrcas suscetveis existncia de onda de calor.
Identicar os principais efeitos
Tomar conscincia de alguns impactes da onda de calor na sade humana.
Identicar algumas consequncias ambientais provocadas pela onda de calor.
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7/25/2019 Referencial Risco
26/115
Referencial | 25| Educao para o Risco
Conhecer os grupos de risco
Saber que existem alguns grupos de risco.
Identicar alguns comportamentos de risco.
Compreender as medidas de autoproteo.
Identicar as medidas apropriadas em situao de onda de calor, em casa ou no exterior.
Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
SUBTEMA D - Vaga de Frio
Conhecer as causas e suscetibilidades
Identicar situaes de vaga de frio.
Localizar reas geogrcas suscetveis existncia de vaga de frio.
Identicar os principais efeitos
Tomar conscincia de alguns impactes da vaga de frio na sade humana.
Identicar algumas consequncias ambientais.
Conhecer os grupos de risco
Saber que existem alguns grupos de risco.
Identicar alguns comportamentos de risco.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar as medidas apropriadas em situao de vaga de frio, em casa ou no exterior.
Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
SUBTEMA E Nevo
Conhecer as causas e suscetibilidades
Identicar situaes de nevo.
Localizar reas geogrcas mais suscetveis existncia de neves.
Identicar os principais efeitos
Tomar conscincia das consequncias diretas do nevo na sade humana (hipotermia,
queimaduras, etc.), nos animais e nas plantas.
Conhecer algumas consequncias de situaes de nevo.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar comportamentos de risco.
Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
(cf. Vaga de Frio).
SUBTEMA F Sismo
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de sismo.
Conhecer a escala de magnitude de Richter.
Localizar reas geogrcas mais suscetveis existncia de sismos.
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7/25/2019 Referencial Risco
27/115
Referencial | 26| Educao para o Risco
Distinguir os principais efeitos
Conhecer os efeitos primrios dos sismos.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar medidas apropriadas em situao de sismo.
Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
SUBTEMA G Tsunami
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de tsunami.
Localizar reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de um tsunami.
Distinguir os principais efeitos
Conhecer os diferentes efeitos diretos de um tsunami.
Compreender as medidas de autoproteo
Conhecer sinais e avisos de eventual chegada de um tsunami. Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
SUBTEMA H Erupo Vulcnica
Identicar o perigo de erupes vulcnicas
Identicar situaes de erupo vulcnica.
Localizar reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia deste fenmeno.
Distinguir os principais efeitos
Conhecer efeitos diretos de uma erupo vulcnica.
Compreender as medidas de autoproteo.
Identicar medidas apropriadas em situao de erupo vulcnica.
Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
SUBTEMA I Movimento de Massa de Vertentes
Conhecer os perigos e as causas
Conhecer os diferentes tipos de Movimento de Massa de Vertentes (deslizamento, derrocada,
desabamento).
Conhecer alguns fatores que desencadeiam o Movimento de Massa de Vertentes.
Distinguir os principais efeitos
Conhecer efeitos diretos deste fenmeno.
Compreender as medidas de autoproteo
Reconhecer sinalizao de perigo de derrocadas.
Avisar os servios de emergncia.
Saber como atuar em situao de Movimento de Massa de Vertentes.
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7/25/2019 Referencial Risco
28/115
Referencial | 27| Educao para o Risco
SUBTEMA J Eroso Costeira
Conhecer os perigos e as causas
Localizar reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia deste fenmeno.
Distinguir os principais efeitos
Conhecer efeitos da eroso costeira (recuo da linha de costa, perda de territrio e de
propriedade, reduo da proteo promovida pelas dunas). Identicar danos provocados em edifcios e infraestruturas em consequncia da eroso costeira.
SUBTEMA L Outros Fenmenos Meteorolgicos Adversos (Trovoada e Tornado)
Identicar outros perigos
Ser capaz de identicar situaes de trovoada.
Ser capaz de identicar situaes de tornado.
Identicar os principais efeitos
Ser capaz de identicar efeitos decorrentes das trovoadas. Ser capaz de identicar efeitos decorrentes dos tornados.
Compreender as medidas de autoproteo
Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
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7/25/2019 Referencial Risco
29/115
Referencial | 28| Educao para o Risco
1. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS TECNOLGICOS
SUBTEMA A Acidente de Trfego
Conhecer o conceito e as causas
Ser capaz de perceber sinais que indiciam um acidente de trfego.
Ser capaz de distinguir alguns tipos de acidente de trfego.
Saber como atuar em situao de acidente de trfego
Conhecer algumas medidas adequadas a uma situao de acidente de trfego.
Cumprir com as orientaes de segurana estabelecidas em situao de acidente de trfego.
Saber como evitar o acidente
Identicar as reas de segurana adequadas circulao enquanto peo (passadeiras, passeios,
passagens areas, passagens subterrneas e bermas).
Conhecer e cumprir as orientaes adequadas enquanto passageiro de automvel ligeiro ou de
transporte coletivo.
Conhecer as regras de conduo (triciclos, bicicletas e trotinetas com e sem motor) e as regras
de cedncia de passagem.
Conhecer as cores, as formas e as mensagens veiculadas pelos sinais de trnsito.
Cumprir as ordens das autoridades enquanto peo, passageiro e condutor.
(cf. Referencial de Educao Rodoviria para a Educao Pr-Escolar e o Ensino Bsico)
SUBTEMA B - Acidente no Transporte de Matrias Perigosas
Conhecer o conceito de substncias perigosas
Identicar as matrias perigosas com efeitos nocivos para o Homem e/ou o ambiente.
Identicar pictogramas de perigo usados nos rtulos de diferentes embalagens.
Conhecer as regras de transporte de matrias perigosas
Saber que existem diferentes meios de transporte de mercadorias perigosas. Saber que existem normas para o transporte de matrias perigosas.
Conhecer os efeitos resultantes de acidente no transporte de matrias perigosas
Conhecer efeitos decorrentes deste tipo de acidentes.
(cf. Acidente Industrial)
SUBTEMA C - Colapso de Estruturas
Conhecer os efeitos resultantes do colapso de estruturas
Ser capaz de identicar alguns efeitos decorrentes deste tipo de acidente.
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7/25/2019 Referencial Risco
30/115
Referencial | 29| Educao para o Risco
SUBTEMA D - Rutura de Barragens
Conhecer o conceito de Zona de Autossalvamento (ZAS) e os sinais de aviso
Saber o que a Zona de Autossalvamento.
Saber que existem sinais sonoros de aviso de descarga e evacuao.
Conhecer as medidas de autoproteo
Identicar algumas medidas a adotar em situao de rutura de barragem. Ser capaz de cumprir/aplicar medidas de autoproteo.
SUBTEMA E - Acidente Industrial
Conhecer o conceito e as causas
Saber que podem existir acidentes graves durante o funcionamento de um estabelecimento
industrial.
Saber que existem acidentes graves que, pela sua dimenso, excedem os limites dos
estabelecimentos.
Conhecer as medidas de autoproteo Conhecer os comportamentos adequados ao tipo de acidente industrial.
Conhecer a sinalizao de perigo.
SUBTEMA F - Emergncia Radiolgica
Conhecer as medidas de autoproteo
Cumprir as orientaes das autoridades em caso de emergncia radiolgica.
Cumprir as orientaes em caso de refgio ou de evacuao.
SUBTEMA G - Incndio em Edifcios e Habitaes
Conhecer o conceito e as causas
Identicar algumas causas dos incndios em edifcios e habitaes.
Saber que cada tipo de edifcio tem diferentes vulnerabilidades (casa de habitao, escola, centro
desportivo, etc.).
Conhecer as medidas de autoproteo
Ser capaz de cumprir/agir de acordo com as orientaes em caso de incndio no edifcio onde se
encontra.
Saber da existncia de meios de extino de incndios.
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7/25/2019 Referencial Risco
31/115
Referencial | 30| Educao para o Risco
1. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS MISTOSSUBTEMA A Incndio Florestal
Conhecer o conceito e as causas
Saber que os incndios orestais podem ser provocados pelo Homem.
Saber que os incndios orestais tambm tm origem natural (ex.: trovoadas).
Conhecer os principais efeitos
Saber que existem impactes ambientais resultantes dos incndios orestais (destruio de
espcies singulares, emisso de gases e libertao de partculas, etc.).
Saber alguns dos malefcios que os incndios orestais provocam nas pessoas e nos animais(morte, ferimentos, queimaduras, inalao de partculas e de gases).
Saber que os incndios orestais provocam prejuzos nos bens e meios de comunicao
(destruio de casas, armazns, postes de eletricidade e comunicaes, cortes de vias de
comunicao, etc.).
Conhecer os comportamentos de preveno
Saber quais as regras de segurana quando se reside junto a uma rea orestal (limpeza do mato
junto habitao, separao das culturas por barreiras corta-fogos, segurana dos produtos
inamveis, etc.).
Saber que existem comportamentos adequados ao passear na oresta de forma a no provocar
incndios (no utilizar fsforos e cigarros, no acender fogueiras, no deitar lixo e garrafas de
vidro, etc.).
Conhecer as medidas de autoproteo
Saber informar as autoridades da existncia de um incndio ou de comportamentos de risco
presenciados.
Ser capaz de agir/cumprir as orientaes, em caso de incndio orestal.
Ser capaz de agir/cumprir as orientaes, em caso de incndio prximo da habitao.
SUBTEMA B- Acidente de Poluio
Conhecer o conceito e as causas
Saber que existem acidentes de poluio.
Conhecer algumas causas de um acidente de poluio (unidades industriais, transporte de
matrias perigosas, armazenagem de produtos txicos, etc.).
Conhecer os principais efeitos
Conhecer alguns dos efeitos resultantes de acidente de poluio (contaminao do ar interior,
poluio da gua, destruio de habitat, etc.). Identicar algumas consequncias dos efeitos para os humanos e para o ambiente (intoxicao,
interdio de consumo de gua ou de contacto direto, morte de espcies, etc.).
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7/25/2019 Referencial Risco
32/115
Referencial | 31| Educao para o Risco
Conhecer os comportamentos de preveno
Saber que existem comportamentos bsicos para evitar a poluio do ar (fogueiras, viagens,
inseticidas, etc.).
Saber que existem comportamentos bsicos para evitar a poluio da gua (nos rios, nas praias,
nos esgotos domsticos e industriais, etc.).
Saber que existem comportamentos bsicos para evitar a poluio do solo (lixo, eletrodomsticosou outros aparelhos, pesticidas, etc.).
Saber que existem comportamentos bsicos para evitar a poluio sonora (som da msica,
foguetes, etc.).
Conhecer as medidas de autoproteo
Conhecer alguns comportamentos a adotar para evitar os efeitos da poluio atmosfrica.
Cumprir as orientaes emanadas pelas autoridades competentes perante picos de poluio.
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7/25/2019 Referencial Risco
33/115
Referencial | 32| Educao para o Risco
1. CICLO DO ENSINO BSICOTema
Objevo
Descritores de Desempenho
Tema
PLANO DE SEGURANA
SUBTEMA A Plano de Segurana
Perceber o conceito
Saber o que um plano de segurana.
Conhecer os objetivos
Saber para que serve o plano de segurana.
Identicar as etapas
Identicar riscos no espao escolar.
Informar sobre os riscos identicados.
SUBTEMA B Comportamentos de Autoproteo
Conhecer as medidas preventivas
Saber que existem procedimentos de explorao dos espaos (ex: arrumao, limpeza e
acessibilidade).
Saber que existem procedimentos de utilizao de equipamentos (ex: extintores, carreteis).
Conhecer as medidas de interveno
Ser capaz de cumprir as instrues de segurana e os procedimentos destinados a garantir o
processo de evacuao.
Reconhecer o toque de alarme.
Participar nos treinos de simulao.
SUBTEMA C Organizao da segurana
Perceber o conceito
Identicar diferentes funes que cada pessoa pode desempenhar (ex: chefe de la, cerra la,
sinaleiro).
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7/25/2019 Referencial Risco
34/115
Referencial | 33| Educao para o Risco
2. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
PROTEO CIVIL
SUBTEMA A A Importncia do Cidado na Proteo Civil
Desenvolver uma cultura de segurana
Perceber o dever de colaborar com as autoridades que trabalham para o bem-comum.
Compreender o conceito de risco.
Compreender os riscos individuais e coletivos (riscos naturais, tecnolgicos e mistos).
Conhecer as medidas de autoproteo face a uma situao de emergncia, em funo da natureza
de cada tipo de risco.(cf. Medidas de Autoproteo)
Saber atuar em situaes de emergncia
Compreender as obrigaes individuais face a uma situao de emergncia.
Saber contactar as entidades adequadas situao (112 e Bombeiros da localidade, etc.).
Desenvolver comportamentos de preveno adequados situao, em casa, na famlia, na escola,
etc. (fechar torneiras de segurana de gs, eletricidade e de gua).
Saber identicar e utilizar um estojo de primeiros socorros.
SUBTEMA B A Estrutura Nacional de Proteo Civil
Conhecer os principais objetivos
Entender a funo da Proteo Civil na preveno dos riscos coletivos.
Conhecer as funes da Proteo Civil na ocorrncia de acidente e de catstrofe, no sentido da
reduo dos seus efeitos.
Aprender que a Proteo Civil socorre e assiste as pessoas e outros seres vivos em perigo,
protege bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse pblico.
Aprender como a Proteo Civil apoia a reposio da normalidade da vida das pessoas em reas
afetadas por acidente grave ou catstrofe.
Reconhecer os domnios de atuao
Saber que a Proteo Civil atua em diferentes domnios.
Perceber a importncia da atuao da Proteo Civil na preveno e na proteo.
Perceber os vrios nveis de atuao
Saber como se organiza a Proteo Civil: aos nveis municipal, distrital, regional e nacional.
Identicar o responsvel em cada um dos nveis da estrutura (o Presidente da Cmara, o
Presidente do Governo Regional, o Primeiro-Ministro).
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7/25/2019 Referencial Risco
35/115
Referencial | 34| Educao para o Risco
SUBTEMA C - Intervenientes na Proteo Civil
Identicar os agentes e o papel de cada um
Distinguir diferentes agentes de Proteo Civil (Bombeiros, Foras de Segurana, Foras Armadas,
Autoridade Martima, INEM, etc.).
Distinguir as situaes em que intervm.
Conhecer as formas de articulao entre os diversos agentes.
Identicar as entidades cooperantes da Proteo Civil
Identicar algumas entidades cooperantes da Proteo Civil (Cruz Vermelha, associaes
humanitrias de bombeiros voluntrios, servios de segurana, instituies de segurana social,
instituies com ns de socorro e de solidariedade, etc.).
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7/25/2019 Referencial Risco
36/115
Referencial | 35| Educao para o Risco
2. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS NATURAIS
SUBTEMA A - Cheias e Inundaes
Conhecer as causas e suscetibilidades
Entender os conceitos de cheia e inundao.
Conhecer as causas de cada um destes riscos.
Localizar reas suscetveis ocorrncia destes riscos em Portugal.
Identicar os principais efeitos
Compreender os aspetos positivos das cheias a diferentes nveis. Conhecer os perigos das cheias e inundaes.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar as medidas apropriadas situao de cheias ou inundaes.
Ser capaz de aplicar as medidas de autoproteo.
SUBTEMA B Seca
Conhecer as causas e suscetibilidades
Entender os diferentes sentidos do conceito de seca.
Localizar reas suscetveis ocorrncia deste risco em Portugal.
Conhecer as causas da seca.
Identicar os principais efeitos
Conhecer as consequncias diretas da seca.
Conhecer as consequncias indiretas da seca.
Compreender as medidas de autoproteo
Conhecer as medidas apropriadas situao de seca.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
SUBTEMA C - Onda de Calor
Conhecer as causas e suscetibilidades
Entender o conceito de onda de calor.
Identicar as causas desse fenmeno meteorolgico.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de ondas de calor.
Identicar os principais efeitos
Tomar conscincia de alguns impactes de ondas de calor na sade humana.
Identicar algumas consequncias ambientais provocadas pela onda de calor.
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7/25/2019 Referencial Risco
37/115
Referencial | 36| Educao para o Risco
Conhecer os grupos de risco
Identicar os grupos de risco.
Identicar alguns comportamentos de risco.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar as medidas apropriadas em situao de onda de calor, em casa ou no exterior.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
SUBTEMA D - Vaga de Frio
Conhecer as causas e suscetibilidades
Entender o conceito de vaga de frio.
Identicar as causas desse fenmeno meteorolgico.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de vagas de frio.
Identicar os principais efeitos
Tomar conscincia de alguns impactes de vagas de frio na sade humana. Identicar algumas consequncias ambientais.
Conhecer os grupos de risco
Identicar os grupos de risco.
Identicar alguns comportamentos de risco.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar as medidas apropriadas em situao de vaga de frio, em casa ou no exterior.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
SUBTEMA E Nevo
Conhecer as causas e suscetibilidades
Entender o conceito de nevo.
Identicar algumas situaes meteorolgicas que originam os neves.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de neves.
Identicar os principais efeitos
Tomar conscincia das consequncias diretas na sade humana (hipotermia, queimaduras, etc.), nos
animais e nas plantas.
Conhecer consequncias de situaes de nevo.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar alguns comportamentos de risco.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
(cf. Vaga de Frio).
SUBTEMA F Sismo
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de sismo. Conhecer a escala de magnitude de Richter e a escala de intensidade Macrosssmica Europeia.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de sismos.
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7/25/2019 Referencial Risco
38/115
Referencial | 37| Educao para o Risco
Distinguir os principais efeitos
Conhecer os efeitos primrios dos sismos.
Conhecer os efeitos secundrios dos sismos.
Conhecer alguns efeitos tercirios dos sismos.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar as medidas apropriadas situao de sismo. Saber aplicar as regras de autoproteo.
SUBTEMA G Tsunami
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de tsunami.
Conhecer algumas causas que explicam a ocorrncia deste fenmeno.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de um tsunami.
Distinguir os principais efeitos Conhecer os diferentes efeitos diretos de um tsunami.
Conhecer alguns efeitos indiretos de um tsunami.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar os sinais e avisos da eventual chegada de um tsunami.
Saber aplicar as regras de autoproteo.
SUBTEMA H Erupo Vulcnica
Identicar o perigo de erupes vulcnicas
Conhecer a existncia de diferentes tipos de erupo vulcnica.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia deste fenmeno.
Distinguir os principais efeitos
Conhecer os efeitos diretos de uma erupo vulcnica.
Compreender alguns aspetos positivos resultantes de uma erupo vulcnica.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar as medidas apropriadas situao de erupo vulcnica.
Saber aplicar as regras de autoproteo.
SUBTEMA I Movimento de Massa de Vertentes
Conhecer os perigos e as causas
Conhecer os diferentes tipos de Movimento de Massa de Vertentes (deslizamento, derrocada,
desabamento).
Identicar fatores que desencadeiam o Movimento de Massa de Vertentes.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia deste fenmeno.
Distinguir os principais efeitos
Conhecer os diferentes efeitos do Movimento de Massa de Vertentes.
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7/25/2019 Referencial Risco
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Referencial | 38| Educao para o Risco
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar a sinalizao de perigo de derrocadas.
Saber aplicar as regras de autoproteo.
Avisar os servios de emergncia no caso de identicar sinais de deslizamento, derrocada,
desabamento ou outras alteraes.
Saber como atuar em situao de Movimento de Massa de Vertentes.
SUBTEMA J Eroso Costeira
Conhecer os perigos e as causas
Conhecer os principais agentes erosivos.
Conhecer outras causas que provocam a eroso costeira.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia deste fenmeno.
Distinguir os principais efeitos
Distinguir os principais efeitos da eroso costeira (recuo da linha de costa, perda de territrio ede propriedade, reduo da proteo promovida pelas dunas).
Identicar danos provocados em edifcios e infraestruturas em consequncia da eroso costeira.
SUBTEMA L Outros Fenmenos Meteorolgicos Adversos (Trovoada e Tornado)
Conhecer outros perigos
Conhecer o conceito de trovoada.
Conhecer o conceito de tornado.
Identicar os principais efeitos
Conhecer efeitos negativos decorrentes das trovoadas.
Identicar o perodo do ano mais suscetvel ocorrncia de trovoadas.
Conhecer efeitos negativos decorrentes dos tornados.
Compreender as medidas de autoproteo
Ser capaz de aplicar as medidas de autoproteo.
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7/25/2019 Referencial Risco
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Referencial | 39| Educao para o Risco
2. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS TECNOLGICOS
SUBTEMA A Acidente de Trfego
Conhecer o conceito e as causas
Identicar as caractersticas que indiciam um acidente de trfego.
Distinguir as diferentes tipologias de acidente de trfego, nomeadamente rodovirio, ferrovirio,
uvial/martimo ou areo.
Saber como atuar em situao de acidente de trfego
Conhecer medidas adequadas a uma situao de acidente de trfego de acordo com cada uma dastipologias.
Saber agir em situao de acidente de trfego.
Saber como evitar o acidente
Conhecer e adotar comportamentos adequados circulao e ao atravessamento enquanto peo
(passadeiras, passeios, bermas, sinais de trnsito, passagens de nvel, etc.).
Conhecer e cumprir as orientaes adequadas enquanto passageiro de automvel ligeiro ou de
transporte coletivo.
Identicar e adotar comportamentos adequados e seguros enquanto condutor (triciclos, bicicletas
e trotinetas sem motor).
Conhecer a hierarquia da sinalizao de trnsito.
Respeitar as ordens das autoridades enquanto peo, passageiro e condutor.
(cf. Referencial de Educao Rodoviria para a Educao Pr-Escolar e o Ensino Bsico)
SUBTEMA B - Acidente no Transporte de Matrias Perigosas
Conhecer o conceito de substncias perigosas
Identicar as matrias perigosas com efeitos nocivos para o Homem e/ou o ambiente.
Identicar pictogramas de perigo usados nos rtulos de diferentes embalagens.
Conhecer as regras de transporte de matrias perigosas
Conhecer os diferentes meios de transporte de mercadorias perigosas (rodovia, ferrovia, via
martima, uvial, area e condutas - gasodutos e oleodutos).
Saber que existem normas para o transporte de matrias perigosas.
Conhecer os efeitos resultantes de acidentes no transporte de matrias perigosas.
Conhecer alguns efeitos decorrentes deste tipo de acidentes.
(cf. Acidente Industrial)
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7/25/2019 Referencial Risco
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Referencial | 40| Educao para o Risco
SUBTEMA C - Colapso de Estruturas
Conhecer o conceito e as causas
Saber algumas causas que podem originar danos em obras de arte de engenharia, infraestruturas
virias e enterradas (redes de gua, de saneamento, de eletricidade e de gs) ou areas.
Conhecer os efeitos resultantes do colapso de estruturas
Identicar efeitos diretos e indiretos decorrentes deste tipo de acidente.
SUBTEMA D - Rutura de Barragens
Conhecer o conceito e as causas
Saber que a construo de barragens introduz riscos para a populao e bens.
Conhecer o conceito de Zona de Autossalvamento (ZAS) e os sinais de aviso
Saber o que a Zona de Autossalvamento.
Saber que existem sinais sonoros de aviso de descarga e evacuao.
Conhecer as medidas de autoproteo Conhecer as medidas apropriadas situao de rutura de barragem.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
SUBTEMA E - Acidente Industrial
Conhecer o conceito e as causas
Conhecer situaes de acidente grave ocorridas durante o funcionamento de um estabelecimento
industrial que possam constituir perigo.
Identicar os acidentes graves que, pela sua dimenso, excedam os limites dos estabelecimentos
industriais.
Conhecer os efeitos de acidente industrial
Saber que existem diferentes efeitos de acidentes industriais graves (txicos, trmicos e de
sobrepresso).
Saber que existem consequncias para as pessoas expostas e para o ambiente.
Conhecer as medidas de autoproteo
Identicar os comportamentos adequados ao tipo de acidente industrial.
Conhecer a sinalizao de perigo.
SUBTEMA F - Emergncia Radiolgica
Conhecer o perigo
Saber da existncia de centrais nucleares.
Conhecer as medidas de autoproteo
Cumprir as orientaes das autoridades em caso de emergncia radiolgica.
Cumprir as orientaes em caso de refgio ou de evacuao.
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Referencial | 41| Educao para o Risco
SUBTEMA G - Incndio em Edifcios e Habitaes
Conhecer o conceito e as causas
Identicar as principais causas dos incndios em edifcios e habitaes.
Conhecer as vulnerabilidades de cada tipo de edifcio (casa de habitao, escola, centro desportivo,
etc.).
Conhecer as medidas de autoproteo Conhecer e adotar comportamentos adequados em caso de incndio em edifcios.
Identicar os meios para extino de incndios.
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7/25/2019 Referencial Risco
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Referencial | 42| Educao para o Risco
2. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS MISTOS
SUBTEMA A Incndio Florestal
Conhecer o conceito e as causas
Saber que as principais causas dos incndios orestais so de origem humana por negligncia,
acidente ou de forma intencional.
Saber que h causas naturais para os incndios orestais (ex.: trovoadas).
Conhecer os principais efeitos
Saber que existem impactes ambientais resultantes dos incndios orestais (destruio deespcies singulares, emisso de gases e libertao de partculas, etc.).
Identicar alguns malefcios que os incndios orestais provocam nas pessoas e nos animais
(morte, ferimentos, queimaduras, inalao de partculas e de gases).
Conhecer alguns prejuzos provocados nos bens e meios de comunicao (destruio de casas,
armazns, postes de eletricidade e comunicaes, cortes de vias de comunicao, etc.).
Conhecer os comportamentos de preveno
Saber quais as regras de segurana quando se reside junto a uma rea orestal (limpeza do mato
junto habitao, separao das culturas por barreiras corta-fogos, segurana dos produtos
inamveis, etc.).
Conhecer os comportamentos adequados ao passear na oresta de forma a no provocar
incndios (no utilizar fsforos e cigarros, no acender fogueiras, no deitar lixo e garrafas de
vidro, etc.).
Saber que existem perodos crticos e os respetivos comportamentos adequados (proibio do
lanamento de foguetes, bales com mechas, fogo de artifcio e da realizao de queimadas
agrcolas, etc.).
Conhecer as medidas de autoproteo.
Saber informar as autoridades da existncia de um incndio ou de comportamentos de risco
presenciados.
Conhecer os comportamentos adequados a adotar em caso de incndio orestal e os princpios a
ter aps o incndio.
Saber as atitudes a tomar em caso de incndio prximo da habitao relativamente s instalaes
de gs, eletricidade, paredes, arbustos, animais e viaturas.
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7/25/2019 Referencial Risco
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Referencial | 43| Educao para o Risco
SUBTEMA B- Acidente de Poluio
Conhecer o conceito e as causas
Saber o que so acidentes de poluio.
Conhecer as principais causas de um acidente de poluio (unidades industriais, transporte de
matrias perigosas, armazenagem de produtos txicos, etc.).
Conhecer os principais efeitos Conhecer os principais efeitos resultantes de acidente de poluio (contaminao do ar interior,
poluio da gua, destruio de habitat, etc.).
Conhecer as consequncias dos efeitos para os humanos e para o ambiente (intoxicao,
interdio de consumo de gua ou de contacto direto, morte de espcies, etc.).
Conhecer os comportamentos de preveno
Conhecer comportamentos bsicos para evitar a poluio do ar (fogueiras, viagens, inseticidas,
etc.).
Conhecer comportamentos bsicos para evitar a poluio da gua (nos rios, nas praias, nosesgotos domsticos e industriais, etc.).
Conhecer comportamentos bsicos para evitar a poluio do solo (lixo, eletrodomsticos ou
outros aparelhos, pesticidas, etc.).
Conhecer comportamentos bsicos para evitar a poluio sonora (som da msica, foguetes, etc.).
Conhecer as medidas de autoproteo
Conhecer comportamentos a adotar para evitar os efeitos da poluio atmosfrica.
Cumprir as orientaes emanadas pelas autoridades competentes perante picos de poluio.
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7/25/2019 Referencial Risco
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Referencial | 44| Educao para o Risco
2 CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
PLANO DE SEGURANA
SUBTEMA A Plano de Segurana
Perceber o conceito
Compreender o que um plano de segurana.
Saber quais os tipos de documentos que constituem um plano de segurana.
Conhecer os objetivos
Saber para que servem os planos de segurana.
Conhecer o papel do plano de segurana na escola. Identicar as etapas
Identicar riscos no espao escolar.
Informar sobre os riscos identicados.
SUBTEMA B Comportamentos de Autoproteo
Conhecer as medidas preventivas
Saber que existem procedimentos de explorao dos espaos (ex: arrumao, limpeza,
acessibilidade e praticabilidade de caminhos de evacuao).
Saber que existem procedimentos de utilizao de equipamentos (ex: extintores, carreteis).
Conhecer as medidas de interveno
Reconhecer as instrues de segurana e os procedimentos destinados a garantir o processo de
evacuao.
Reconhecer o toque de alarme.
Participar nos treinos de simulao.
SUBTEMA C Organizao da segurana
Perceber o conceito
Identicar diferentes funes que cada pessoa pode desempenhar (ex: chefe de la, cerra la,
sinaleiro, responsvel de segurana e responsvel pelo ponto de encontro).
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7/25/2019 Referencial Risco
46/115
Referencial | 45| Educao para o Risco
3. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
PROTEO CIVILSUBTEMA A - A Importncia do Cidado na Proteo Civil
Desenvolver uma cultura de segurana
Interiorizar o dever de colaborar com as autoridades que trabalham para o bem-comum.
Compreender o conceito de risco.
Compreender os riscos individuais e coletivos (riscos naturais, tecnolgicos e mistos).
Conhecer as medidas de autoproteo face a uma situao de emergncia, em funo da natureza
de cada tipo de risco.
(cf. Medidas de Autoproteo)
Saber atuar em situaes de emergncia
Compreender as obrigaes individuais face a uma situao de emergncia.
Saber contactar as entidades adequadas situao (112, Bombeiros, Foras de Segurana, Servios
de Sade, Centro de Informao Antivenenos).
Desenvolver comportamentos de preveno adequados situao, em casa, na famlia, na escola
(fechar torneiras de segurana de gs, eletricidade e de gua, xar o mobilirio s paredes, colocar
os objetos mais pesados ou de maior volume no cho, libertar corredores, etc.).
Saber identicar e utilizar um estojo de primeiros socorros.
SUBTEMA B A Estrutura Nacional de Proteo Civil
Conhecer os principais objetivos
Tomar conscincia da funo da Proteo Civil na preveno dos riscos coletivos.
Compreender as funes da Proteo Civil na ocorrncia de acidente e de catstrofe, no sentido
da reduo dos seus efeitos.
Compreender como a Proteo Civil socorre e assiste as pessoas e outros seres vivos em perigo,
protege bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse pblico.
Perceber como a Proteo Civil apoia a reposio da normalidade da vida das pessoas em reas
afetadas por acidente ou catstrofe.
Reconhecer os domnios de atuao
Identicar os diferentes domnios de atuao da Proteo Civil (levantamento, previso, avaliao e
preveno dos riscos coletivos, entre outros).
Enunciar os objetivos de cada um dos domnios de atuao.
Compreender a importncia de cada um dos tipos de atuao na preveno e na proteo.
Entender os princpios da Proteo Civil
Distinguir os princpios da Proteo Civil. Reconhecer os princpios da Proteo Civil (prioridade, preveno, precauo, subsidiariedade,
cooperao, coordenao, unidade de comando e informao).
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7/25/2019 Referencial Risco
47/115
Referencial | 46| Educao para o Risco
Perceber os vrios nveis de atuao
Conhecer a organizao da estrutura da Proteo Civil: aos nveis municipal, distrital, regional e
nacional.
Identicar o responsvel em cada um dos nveis da estrutura (o Presidente da Cmara, o
Comandante Distrital, o Presidente do Governo Regional, o Primeiro-Ministro).
SUBTEMA C -Intervenientes na Proteo Civil
Identicar os agentes e o papel de cada um
Reconhecer os diferentes agentes de Proteo Civil (Bombeiros, Foras de Segurana, Foras
Armadas, Autoridade Martima, Autoridade Aeronutica, INEM, Sapadores Florestais, etc.).
Descrever as situaes em que intervm.
Explicar as formas de articulao entre os diversos agentes.
Identicar as entidades cooperantes da Proteo Civil
Identicar as entidades cooperantes da Proteo Civil (Cruz Vermelha, associaes humanitriasde bombeiros voluntrios, servios de segurana, Instituto Nacional de Medicina Legal e Cincias
Forenses, instituies de segurana social, instituies com ns de socorro e solidariedade,
instituies de investigao tcnica e cientca, organismos responsveis pelas orestas, etc.).
Distinguir o papel de cada uma das entidades e as situaes em que intervm em cooperao com
os agentes da Proteo Civil.
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7/25/2019 Referencial Risco
48/115
Referencial | 47| Educao para o Risco
3. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS NATURAIS
SUBTEMA A - Cheias e Inundaes
Conhecer as causas e suscetibilidades
Distinguir cheia de inundao.
Explicar as causas responsveis pela ocorrncia de cheias e inundaes.
Localizar as reas mais suscetveis ocorrncia destes riscos em Portugal.
Identicar os principais efeitos
Identicar os aspetos positivos das cheias na fertilizao dos solos, no transporte de sedimentosat ao litoral, no transporte de nutrientes e no reabastecimento das reservas hdricas
subterrneas.
Compreender de que forma cada um destes aspetos interfere nos ecossistemas e nas diferentes
atividades econmicas.
Identicar consequncias ambientais, sociais e econmicas decorrentes das cheias e inundaes.
Avaliar o impacte das consequncias das cheias nos domnios ambiental, social e econmico.
Compreender as medidas de autoproteo
Interiorizar as medidas apropriadas situao de cheias ou inundaes.
Saber aplicar as medidas de autoproteo (de preveno e proteo).
SUBTEMA B Seca
Conhecer as causas e suscetibilidades
Distinguir os diferentes sentidos do conceito de seca.
Localizar as reas com maior suscetibilidade de ocorrncia deste risco em Portugal.
Compreender as causas da seca.
Identicar os principais efeitos
Inferir as consequncias diretas da seca.
Reconhecer as consequncias indiretas da seca.
Compreender as medidas de autoproteo
Conhecer as medidas apropriadas situao de seca.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
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7/25/2019 Referencial Risco
49/115
Referencial | 48| Educao para o Risco
SUBTEMA C - Onda de Calor
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de onda de calor.
Idencar as causas desse fenmeno meteorolgico.
Localizar as reas geogrcas mais susceveis ocorrncia de ondas de calor.
Identicar os principais efeitos Tomar conscincia de alguns impactes da onda de calor na sade humana.
Explicar as consequncias da onda de calor nos domnios ambiental, social e econmico.
Conhecer os grupos de risco
Reconhecer os grupos de risco.
Identicar os comportamentos de risco.
Compreender as medidas de autoproteo.
Identicar as medidas apropriadas em situao de onda de calor, em casa ou no exterior.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
SUBTEMA D - Vaga de Frio
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de vaga de frio.
Identicar as causas desse fenmeno meteorolgico.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de vagas de frio.
Identicar os principais efeitos
Tomar conscincia de alguns impactes de vagas de frio na sade humana.
Explicar as consequncias de vagas de frio nos domnios ambiental, social e econmico.
Conhecer os grupos de risco.
Reconhecer os grupos de risco.
Identicar os comportamentos de risco.
Compreender as medidas de autoproteo.
Identicar as medidas apropriadas em situao de vaga de frio, em casa ou no exterior.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
SUBTEMA E Nevo
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de nevo.
Identicar situaes meteorolgicas que originam os neves.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de neves.
Identicar os principais efeitos
Tomar conscincia das consequncias diretas na sade humana (hipotermia, queimaduras, etc.), nos
animais e nas plantas.
Identicar as consequncias dos neves nos domnios ambiental, social e econmico.
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7/25/2019 Referencial Risco
50/115
Referencial | 49| Educao para o Risco
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar os comportamentos de risco.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
(cf. Vaga de Frio)
SUBTEMA F Sismo Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de sismo.
Explicar a formao de um sismo com base na dinmica interna da Terra.
Relacionar a distribuio dos sismos na Terra com os diferentes limites de placas tectnicas.
Distinguir a Escala de Richter da Escala Macrosssmica Europeia.
Identicar o risco ssmico de Portugal e da regio onde a escola se localiza.
Distinguir os principais efeitos
Identicar os efeitos primrios dos sismos.
Identicar os efeitos secundrios dos sismos.
Identicar os efeitos tercirios dos sismos nos aspetos econmico, social e ambiental.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar as medidas apropriadas situao de sismo.
Saber aplicar as regras de autoproteo.
SUBTEMA G Tsunami
Conhecer as causas e suscetibilidades
Conhecer o conceito de tsunami.
Reconhecer as causas que explicam a ocorrncia deste fenmeno.
Reconhecer os fatores de avaliao da vulnerabilidade.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia de um tsunami.
Distinguir os principais efeitos
Identicar os diferentes efeitos diretos de um tsunami.
Identicar os efeitos indiretos dos tsunamis nos domnios ambiental, social e econmico.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar os sinais e avisos da eventual chegada de um tsunami. Saber aplicar as regras de autoproteo.
SUBTEMA H Erupo Vulcnica
Identicar o perigo de erupes vulcnicas
Distinguir erupo vulcnica efusiva de erupo vulcnica explosiva.
Reconhecer as manifestaes vulcnicas como consequncia da dinmica interna da Terra.
Conhecer as caractersticas de cada um dos tipos de erupes vulcnicas (proporo, tipo de
material e violncia da expulso). Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia deste fenmeno.
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7/25/2019 Referencial Risco
51/115
Referencial | 50| Educao para o Risco
Distinguir os principais efeitos
Reconhecer os efeitos das erupes vulcnicas (emisso de poeiras e cinzas, libertao de gases e
uxos da lava).
Identicar os aspetos positivos resultantes de uma erupo vulcnica.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar as medidas apropriadas situao de erupo vulcnica. Saber aplicar as regras de autoproteo.
SUBTEMA I Movimento de Massa de Vertentes
Conhecer os perigos e as causas
Distinguir os diferentes tipos de Movimento de Massa de Vertentes (deslizamento, derrocada,
desabamento).
Relacionar o Movimento de Massa de Vertentes com causas naturais e humanas.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia deste fenmeno.
Distinguir os principais efeitos
Reconhecer os diferentes efeitos do Movimento de Massa de Vertentes.
Compreender as medidas de autoproteo
Identicar a sinalizao de perigo de derrocadas.
Saber aplicar as regras de autoproteo.
Avisar os servios de emergncia no caso de identicar sinais de deslizamento, derrocada,
desabamento ou outras alteraes.
Saber como atuar em situao de Movimento de Massa de Vertentes.
SUBTEMA J Eroso Costeira
Conhecer os perigos e as causas
Identicar os principais agentes erosivos.
Identicar outras causas que provocam a eroso costeira.
Localizar as reas geogrcas mais suscetveis ocorrncia deste fenmeno.
Distinguir os principais efeitos
Distinguir os principais efeitos da eroso costeira (recuo da linha de costa, perda de territrio e
de propriedade, reduo da proteo promovida pelas dunas).
Identicar danos provocados em edifcios e infraestruturas em consequncia da eroso costeira.
Identicar os efeitos nos domnios ambiental, econmico e social, decorrentes deste fenmeno.
Conhecer as medidas de mitigao
Conhecer a existncia de instrumentos de ordenamento e gesto territorial.
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7/25/2019 Referencial Risco
52/115
Referencial | 51| Educao para o Risco
SUBTEMA L Outros Fenmenos Meteorolgicos Adversos (Trovoada e Tornado)
Conhecer outros perigos
Conhecer o conceito de trovoada.
Distinguir relmpago de trovo.
Conhecer o conceito de tornado.
Descrever as caractersticas meteorolgicas dos tornados.
Identicar os principais efeitos
Explicar efeitos negativos decorrentes das trovoadas.
Identicar o perodo do ano mais suscetvel ocorrncia de trovoadas.
Explicar as consequncias da passagem dos tornados.
Compreender as medidas de autoproteo
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
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7/25/2019 Referencial Risco
53/115
Referencial | 52| Educao para o Risco
3. CICLO DO ENSINO BSICO
Tema
Objetivo
Descritores de Desempenho
Tema
RISCOS TECNOLGICOS
SUBTEMA A Acidente de Trfego
Conhecer o conceito e as causas
Identicar as caractersticas que indiciam um acidente de trfego.
Distinguir as diferentes tipologias de acidente de trfego, nomeadamente rodovirio, ferrovirio,
uvial/martimo ou areo.
Saber como atuar em situao de acidente de trfego
Conhecer as medidas adequadas a uma situao de acidente de trfego de acordo com cada umadas tipologias.
Saber agir em situao de acidente de trfego.
Saber como evitar o acidente
Conhecer e adotar comportamentos adequados circulao e ao atravessamento enquanto peo
(passadeiras, passeios, bermas, sinais de trnsito, passagens de nvel, etc.).
Identicar e adotar comportamentos adequados enquanto passageiro de automvel ligeiro ou de
transporte coletivo.
Identicar e adotar comportamentos adequados e seguros enquanto condutor.
Conhecer os sinais de trnsito.
Respeitar as ordens das autoridades enquanto peo, passageiro e condutor.
(cf. Referencial de Educao Rodoviria para a Educao Pr-Escolar e o Ensino Bsico)
SUBTEMA B - Acidente no Transporte de Matrias Perigosas
Conhecer o conceito de substncias perigosas
Identicar as matrias perigosas com efeitos nocivos para o Homem e /ou o ambiente.
Identicar pictogramas de perigo usados nos rtulos de diferentes embalagens.
Distinguir substncias perigosas de substncias no perigosas.
Conhecer as regras de transporte de matrias perigosas
Identicar os diferentes meios de transporte de mercadorias perigosas (rodovia, ferrovia, via
martima, uvial, area e condutas - gasodutos e oleodutos).
Saber as normas que se aplicam aos diferentes meios de transporte de mercadorias perigosas.
Conhecer os efeitos resultantes de acidentes no transporte de matrias perigosas
Distinguir os fenmenos perigosos que se manifestam neste tipo de acidentes: txicos, trmicos e
de sobrepresso.
Distinguir os efeitos primrios (incndio, exploso, derrame) e efeitos secundrios (propagaoarea de vapores txicos, poluio de guas e solos) decorrentes deste tipo de acidente.
(cf. Acidente Industrial)
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7/25/2019 Referencial Risco
54/115
Referencial | 53| Educao para o Risco
SUBTEMA C - Colapso de Estruturas
Conhecer o conceito e as causas
Conhecer as causas que potenciam a ocorrncia de danos em obras de arte de engenharia,
infraestruturas virias e enterradas (redes de gua, de saneamento, de eletricidade e de gs) ou
areas.
Identicar as fragilidades que podero provocar o colapso de estruturas de acordo com:localizao, grau de concentrao, estado de conservao, intervenes efetuadas, avarias, ruturas,
condies de tempo e outras.
Conhecer os efeitos resultantes do colapso de estruturas
Conheceros diferentes efeitos do colapso de estruturas (prejuzos econmicos particulares e/ou
pblicos, interrupo de servios ou da circulao rodoviria e ferroviria, ocorrncia de vtimas,
etc.).
Avaliar o impacte deste tipo de acidente nos domnios ambiental, econmico e social.
SUBTEMA D - Rutura de Barragens
Conhecer o conceito e as causas
Compreender que a construo de barragens introduz riscos para a populao e bens.
Identicar causas que podem conduzir rutura da barragem.
Reconhecer a onda de inundao como efeito direto da rutura de barragem.
Conhecer o conceito de Zona de Autossalvamento (ZAS) e os sinais de aviso
Conhecer o conceito de Zona de Autossalvamento.
Identicar a zona do vale correspondente Zona de Autossalvamento.
Saber que existem sinais sonoros de aviso de descarga e evacuao.
Conhecer as medidas de autoproteo
Conhecer as medidas apropriadas situao de rutura de barragem.
Saber aplicar as medidas de autoproteo.
SUBTEMA E - Acidente Industrial
Conhecer o conceito e as causas
Perceber situaes de acidente grave ocorridas durante o funcionamento de um estabelecimento
industrial que possam constituir perigo.
Identicar os acidentes graves que, pela sua dimenso, excedam os limites dos estabelecimentos
industriais.
Conhecer os efeitos de acidente industrial
Identicar os diferentes efeitos de acidentes industriais graves (txicos, trmicos e de
sobrepresso).
Conhecer as consequncias para as pessoas expostas e para o ambiente.
Conhecer as medidas de autoproteo
Identicar os comportamentos adequados ao tipo de acidente industrial. Respeitar a sinalizao de perigo.
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7/25/2019 Referencial Risco
55/115
Referencial | 54| Educao para o Risco
SUBTEMA F - Emergncia Radiolgica
Conhecer o perigo
Reconhecer a existncia de centrais nucleares e os riscos a e