referencial TIAT

35
CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Técnico de Turismo P P R R O O G G R R A A M M A A Componente de Formação Técnica Disciplina de T T u u r r i i s s m m o o I I n n f f o o r r m m a a ç ç ã ã o o e e A A n n i i m m a a ç ç ã ã o o T T u u r r í í s s t t i i c c a a Autores Escola Profissional Raul Dória António Carlos Ferreira Escola Profissional de Matosinhos Fernando Lemos Escola Profissional Profitecla de Coimbra Maria Lúcia Medeiros Escola Prof. Do Centro Juvenil de Campanhã Óscar Silva Direcção-Geral de Formação Vocacional Outubro de 2006

Transcript of referencial TIAT

Page 1: referencial TIAT

CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de Turismo

PPRROOGGRRAAMMAA

Componente de Formação Técnica

Disciplina de

TTuurriissmmoo –– IInnffoorrmmaaççããoo ee AAnniimmaaççããoo TTuurrííssttiiccaa

AAuuttoorreess EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall RRaauull DDóórriiaa AAnnttóónniioo CCaarrllooss FFeerrrreeiirraa EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall ddee MMaattoossiinnhhooss FFeerrnnaannddoo LLeemmooss EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall PPrrooffiitteeccllaa ddee CCooiimmbbrraa MMaarriiaa LLúúcciiaa MMeeddeeiirrooss EEssccoollaa PPrrooff.. DDoo CCeennttrroo JJuuvveenniill ddee CCaammppaannhhãã ÓÓssccaarr SSiillvvaa

Direcção-Geral de Formação Vocacional

Outubro de 2006

Page 2: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

1

Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

Índice: PPáággiinnaa

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2

2. Visão Geral do Programa …………. …...... 2

3. Competências a Desenvolver. ………. …. 3

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 4

5. Elenco Modular …….....………………........ 5

6. Bibliografia …………………. …………. …. 5

Page 3: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

2

1. Caracterização da Disciplina

A disciplina de Turismo – Informação e Animação Turística integra-se na componente de formação

técnica do Curso Profissional de Técnico de Turismo e tem como objectivo principal proporcionar ao

aluno um conhecimento global da actividade turística numa perspectiva pluridisciplinar e integradora

das diferentes áreas cientificas que irão ser abordadas ao longo dos três anos de formação

contemplados no plano curricular desta formação em Turismo.

È também objectivo deste programa proporcionar ao aluno conhecimentos que lhe permitam

reconhecer a informação turística necessária para que ele saiba identificar, diferenciar e relacionar as

diversas formas de organização da informação turística quer à escala global, quer nacional.

Este conjunto de conhecimentos, competências e capacidades ao nível da informação e da animação

turística privilegiarão o reconhecimento das estruturas organizacionais da informação e da animação

turística como uma forma de actuação, composta por um conjunto de actividades e informações que

permitem ao turista usufruir de forma mais plena de uma determinada experiência turística, e

concedendo aos empreendimentos turísticos e aos destinos um maior sucesso e vitalidade. É uma

actividade profissional que leva, simultaneamente, à interpretação do espaço envolvente e ao

desenvolvimento de actividades físicas e intelectuais que provocarão um aumento da satisfação do

turista.

2. Visão Geral do Programa

O programa contempla uma óptica pluridisciplinar que vai facultar ao aluno uma visão global da

actividade turística em que todas as estratégias implementadas devem funcionar bem para que, no

final, o produto turístico apresente critérios de qualidade adequados à sustentabilidade que os destinos

exigem.

O conhecimento das diferentes formas e técnicas de informação turística irão facilitar um exercício

profissional por parte destes técnicos de elevada qualidade e capacidade de inovação. Aprender a

utilizar as novas tecnologias da informação aplicadas ao turismo e à informação turística, conhecer os

fundamentos do turismo e as motivações dos turistas, entender a importância da animação em turismo,

saber identificar os recursos turísticos de um destino, bem como saber promovê-lo permitirá ao aluno

desenvolver as competências técnicas que se apresentam no terceiro ponto deste programa.

Page 4: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

3

3. Competências a Desenvolver � Reconhecer a importância da informação turística para o acolhimento dos turistas;

� Compreender a importância do acolhimento na construção da imagem turística dos territórios;

� Compreender a dinâmica do turismo na perspectiva das imagens turísticas;

� Conhecer os processos de produção de informação a partir de um estudo de caso local

(levantamento de recursos turísticos);

� Identificar e diferenciar as formas de informação e simbologia turística à escala local e nacional;

� Conhecer, analisar e interpretar a Legislação Turística nos diferentes contextos em que é aplicável;

� Conhecer as potencialidades turísticas da sua região e identificar a melhor forma de as promover;

� Colaborar na implementação das estratégias de promoção dos produtos turísticos;

� Identificar as especificidades do marketing de serviços e compreender a importância estratégica do

marketing turístico;

� Definir objectivos e estratégias de marketing para diferentes tipos de oferta turística;

� Conhecer a realidade do seu país nos múltiplos aspectos que a compõem, (naturais, culturais e

sociais) e o papel que desempenham na construção da imagem turística do destino/marca Portugal;

� Identificar a tipologia do destino e dos produtos turísticos que o constituem por forma a estruturar o

destino numa perspectiva de turismo de qualidade;

� Saber comunicar e relacionar-se com turistas/visitantes das diferentes culturas;

� Perceber a importância da animação turística no contexto da atractibilidade dos destinos;

� Reconhecer o papel da animação turística no contexto da indústria do turismo e do lazer;

� Adquirir saberes e desenvolver competências e metodologias próprias e adequadas ao

desenvolvimento de actividades de animação.

Page 5: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

4

4. Orientações Metodológicas / Avaliação O modelo pedagógico a adoptar privilegia o tratamento da informação e a integração de saberes. Após

a apresentação e discussão dos conteúdos teóricos de base, relacionados com as questões da

informação e animação turística recorrer-se-á a aulas teórico-práticas, práticas, visitas de estudo,

estudo de casos práticos e trabalhos de campo sempre que a especificidade dos conteúdos do módulo

o exijam.

As actividades de aprendizagem incluirão actividades de exploração individual que permitem ao aluno

enriquecer os seus conhecimentos e desenvolver capacidades de análise e síntese.

A avaliação dos alunos é realizada por testes sumativos escritos e por trabalhos práticos, e a nota final

reflectirá a ponderação da assiduidade/pontualidade e participação nas aulas.

No âmbito da avaliação, pretende-se estimular o sucesso educativo dos alunos, favorecer a

autoconfiança e contemplar os vários ritmos de desenvolvimento e progressão.

Os aspectos seleccionados no processo de avaliação devem corresponder aos objectivos e aos

conteúdos que, no processo ensino-aprendizagem, foram enfatizados para o desenvolvimento de

competências técnicas adequadas aos diferentes desempenhos que as saídas profissionais previstas

para este curso implicam.

Avaliação contínua

O ensino profissional requer uma avaliação individualizada, que fixe as metas que o aluno deverá

alcançar, a partir de critérios estabelecidos, em função do diagnóstico efectuado. Para isso, os alunos

devem conhecer previamente os aspectos que serão objecto de observação, bem como os critérios

que orientam a avaliação. Assim, na sua prática pedagógica, o professor, quando avalia, deve valorizar

a relação entre os processos e os produtos de aprendizagem seguidos e conseguidos pelos alunos,

tendo em conta a aplicação coerente dos critérios de avaliação negociados com os alunos.

Avaliação sumativa

A avaliação sumativa constitui a terceira etapa de todo o processo formativo, devendo constituir um

balanço (qualitativo e quantitativo) da aprendizagem de cada aluno e permitir o inventário do

desenvolvimento das competências previstas para cada módulo, dando, simultaneamente,

informações necessárias para o seu prosseguimento futuro. Destina-se a certificar os resultados da

aprendizagem, ratificando-os e permitindo a atribuição da respectiva classificação. A avaliação incidirá

prioritariamente sobre o produto realizado no final de cada módulo e deverá também abranger a

competência de compreensão através de instrumentos objectivos. Deste modo, ela constituirá um

importante indicador da eficácia do trabalho realizado conjuntamente por alunos e professor.

Page 6: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

5

5. Elenco Modular

Número Designação Duração de referência

(horas)

1 Conceitos e Fundamentos do Turismo 33

2 Procura e Motivações Turísticas 21

3 Organização do Acolhimento Turístico 24

4 Potencialidades dos Destinos Turísticos 30

5 Turismo – Património Local e Regional 33

6 Técnicas de Informação Turística 24

7 Itinerários e Destinos Turísticos 36

8 Animação em Turismo 36

9 Marketing do Turismo 36

10 Legislação Turística 36

11 Qualidade nos Destinos Turísticos 24

12 Animação em Destinos Turísticos 33

13 TIC Aplicada ao Turismo 33

6. Bibliografia Abreu, Paula, Juventude, Turismo e Cultura Cosmopolita, in Fortuna Carlos. Coimbra: FEUC – CES,

1995

Águas, Paulo; Costa, Jorge e Rita, Paulo (s.d.); Tendências Internacionais em Turismo; Ed. Lidel, s/d

Aguirre Belhau, Blanc, Serviços Turísticos, Alcobendes: SGEL, 2001

Allen, Johnny, e outros, Organização e Gestão de Eventos. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003

Baptista, Mário, Turismo -Competitividade Sustentável. Lisboa: Verbo, 1ª Edição, 1990

Baptista, Mário, Turismo, Competitividade Sustentável. Lisboa: Verbo, 1997

Barbosa, Ana e TURAVENTUR (2001); Guia Turístico da Planície Dourada; 1º Edição; Região de Turismo

da Planície Dourada; Beja, s/d

Barbosa, Ana; Roteiro/Guia de Oferta-Cinco Olhares; ARTA, s/d

Carvalho, Oliveira; Cymbron, J. (1994); Ser guia-intérprete em Portugal; Lisboa; Instituto Superior de Novas

Profissões; págs. 185-202/219-231/240-242.

Chris Cooper, John Fletcher, Stephan Wanhill, David Gilbert, Rebecca Shepherd, Turismo princípios e

prática, 2ª Edição, Editora Bookman, s/d

Page 7: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

6

Correia, J. David Pinto, Introdução às técnicas de comunicação e expressão. Lisboa: Livraria Novidades

Pedagógicas, 1998

Cunha, Licínio, Economia e Política do Turismo. Lisboa: McGraw-Hill, 1997

Cunha, Licínio, Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo, 2003

Cunha, Licínio, Perspectivas e Tendências do Turismo. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, s.d.

David M. Johnston e Elisabeth Ávila Abdala, E-Business para Turismo, OMT / Bookman, 2003

Domingues, Celestino de Matos. Dicionário Técnico de Turismo. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1990

Fachada, Maria Odele, Psicologia das Relações Interpessoais – 1º Volume, 3ª Edição. Lisboa: Editora

Rumo, 2000

Fernandes, Artur. Qualidade de Serviço. Lisboa: Pregaminho, 2000

Ferreira, M. A., Subsídios para uma Teoria de Animação Turística, in Economia e Prospectiva, Vol. I, n.º 4.

Lisboa: M. E., 1998

Fortuna, Carlos. Imagens da Cidade: Sonoridades e Ambientes Sociais Urbanos in Revista Crítica de

Ciências Sociais, n.º 51. Coimbra: pp. 21-41, 1998

Gauquelin, F., Saber comunicar-se. Lisboa: Edições Mensagero, 1984

Instituto Politécnico de Coimbra; TERN: Turismo em Espaços Rurais e Naturais; VVAA; Dezembro de

2003; Ed. IPC; Coimbra

Introduccion al Turismo. Madrid: O.M.T., 1998

Kotler, Philip; Bowen, John; Markens, James, Marketing for hospitality and tourism, Ed. Prentice Hall, USA,

1996

Lage, Beatriz Helena Gelas; Milone, Paulo Cesar (1999); Turismo – Teoria e Prática; Editora ATLAS

S.A.; ISBN 85-224-2339-3

Lopez Garcia, Socorro, Recepcion y Atencion de Cliente. 1ª Edição, Madrid: Paraminfo. (Hotelaria e

Turismo), 2000

Lozato-Giotart, J. P. (1993); Géographie du Tourisme; Masson, Paris; págs. 40-44/75-96/137-153.

Menné, Saxon; Esp. Travel and Tourism; Longman Ed.; Reino Unido, 1989

Middleton, Vitor T.C., Marketing in travel and tourism, Ed. Heinemann, USA, 1994

Oñate, Fernando Muñoz., Marketing Turistico, Editorial Centro de Estudios Ramón Areces, Espanha, s/d

Organização Mundial do Turismo, Introdução ao Turismo, Editora Roca, s/d

Palhares, Guilherme L., Transportes Turísticos. São Paulo: Aleph, 2003

Partidário, Maria do Rosário (Coord.), Critérios para um Turismo Ambientalmente Responsável.

Lisboa:CEPGA, 1999

Pigram, J.; Jenkins,J., Outdoor Recreation Management Routledge Advances in Tourism, nº 5 Routledge,

London, 1999

Piñole, Isabel Albert. Gestion y Técnicas de Agencias de Viajes, 3ª Edição, Editorial Sintesis, Espanha,

1995

Page 8: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

7

Pintassilgo, Joaquim; Teixeira, Maria Adelaide, Turismo-Horizontes Alternativos; Ed. Colibri; Lisboa; págs.

59-67/221-237.,1997

Quintana Cabanas, José M., Los Âmbitos Profissionales de la Animacion. Madrid: Narcia S.A.,1993

Quintas, Paula , Direito do Turismo – Almedina, 2003

Rosado, José Nuno (1996), Alentejo, Indicadores Regionais de Turismo, Direcção Regional de

Planeamento e Desenvolvimento

Tovar, J. Ramón Iglesias, Comercialización de Produtos y Servicios Turísticos, Editorial Sintesis, Espanha,

s/d

Turismo y Medio Ambiente; 1º Edição; Espanha; Ed. Centro de Estudos Ramón Areces-SA; págs. 57-81.

Umbelino, J., Lazer e Território. Série Estudos n.º1. Lisboa: CEGPR, 1999

Decreto-Lei n.º 167/97 de 4 de Julho – Regime Jurídico do Funcionamento e Instalação dos

Empreendimentos Turísticos

Decreto -Regulamentar n.º 20/99 de 13 de Setembro – Regulamento dos Conjuntos Turísticos

Decreto -Regulamentar n.º 34/97, de 17 de Setembro – Regulamento dos Meios Complementares de

Alojamento Turístico

Decreto -Regulamentar n.º 36/97, de 25 de Setembro – Regulamento dos Estabelecimentos Hoteleiros

Decreto -Regulamentar n.º 33/97, de 17 de Setembro – Regulamento dos Parques de Campismo Públicos

Decreto -Regulamentar n.º 37/97, de 25 de Setembro – Regulamento do Turismo no Espaço Rural;

Decreto-Lei n.º 169/97, de 4 de Julho – Regime Jurídico do Turismo no Espaço Rural.

Decreto-Lei n.º 168/97, de 4 de Julho – Regime Jurídico de Restauração e Bebidas

Decreto - Regulamentar n.º 38/97, de 25 de Setembro – Regulamento de Restauração e Bebidas

Page 9: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

8

Parte II

MMóódduullooss

Índice: Página

Módulo 1 Conceitos e Fundamentos do Turismo 8

Módulo 2 Procura e Motivações Turísticas 10

Módulo 3 Organização do Acolhimento Turístico 13

Módulo 4 Potencialidades dos Destinos Turísticos 15

Módulo 5 Turismo – Património Local e Regional 17

Módulo 6 Técnicas de Informação Turística 19

Módulo 7 Itinerários e Destinos Turísticos 21

Módulo 8 Animação em Turismo 23

Módulo 9 Marketing do Turismo 25

Módulo 10 Legislação Turística 27

Módulo 11 Qualidade nos Destinos Turísticos 29

Módulo 12 Animação em Destinos Turísticos 31

Módulo 13 TIC Aplicada ao Turismo 33

Page 10: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

9

MÓDULO 1

Duração de Referência: 33 horas

1. Apresentação

Este módulo é de enquadramento geral e permite ao aluno obter uma visão genérica da actividade

turística, proporcionando-lhe a aquisição de conhecimentos base para a compreensão do

desenvolvimento da disciplina, bem como fornecer os pré-requisitos necessários para o

desenvolvimento das competências técnicas indispensáveis e que permitem a construção de um perfil

profissional adequado às exigências da profissão de técnico de turismo.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Entender o conceito de turismo e de turista nas suas múltiplas vertentes como actividade

moderna

� Compreender, numa perspectiva histórica e cultural, o despontar do Turismo como actividade

de massas

� Aperceber-se da diversidade de motivações turísticas

� Identificar os diferentes tipos do turismo

� Utilizar adequadamente a terminologia específica da actividade turística.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. O Conceito do Turismo

1.1. Noção de Turismo

1.2. Classificações do Turismo

1.3. Tipos de Turismo

2. Evolução Histórica do Turismo

3. O Turismo em Portugal

4. O Turismo numa Perspectiva Sistémica

4.1. Factores Sócio-Culturais e Políticos

4.2. Componentes de um Sistema Turístico

4.3. Os Recursos Turísticos

4.4. O Turista

5. Turismo e Desenvolvimento

5.1. Desenvolvimentos e Sustentabilidade

6. Indicadores da Actividade Turística

6.1. Oferta e Procura

Conceitos e Fundamentos do Turismo

Page 11: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

10

Módulo 1: Conceitos e Fundamentos do Turismo

4. Bibliografia / Outros Recursos

Baptista, Mário, Turismo, Competitividade Sustentável. Lisboa: Verbo, 1997

Cunha, Licínio, Economia e Política do Turismo. Lisboa: McGraw-Hill, 1997

Cunha, Licínio, Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo, 2003

Cunha, Licínio, Perspectivas e Tendências do Turismo. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, s.d.

Domingues, Celestino de Matos, Dicionário Técnico de Turismo. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1990

Introduccion al Turismo. Madrid: O.M.T., 1998

Palhares, Guilherme L., Transportes Turísticos. São Paulo: Aleph, 2003

Partidário, Maria do Rosário (Coord.), Critérios para um Turismo Ambientalmente Responsável.

Lisboa:CEPGA, 1999

Page 12: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

11

MÓDULO 2

Duração de Referência: 21 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se proporcionar ao aluno os conhecimentos necessários para a compreensão

das necessidades humanas na sua relação com a motivação turística, bem como as motivações para

o turismo e os impactos que elas têm no comportamento dos turistas e na organização da respectiva

oferta. Pretende-se, ainda, dar ao aluno um conhecimento adequado dos factores que influenciam a

organização e estruturação dos centros emissores de turismo e dos destinos turísticos nacionais e

internacionais. O aluno deverá tipificar e compreender os diferentes tipos de motivação em turismo,

tendo como ponto de partida critérios baseados na definição dos perfis sócio-económicos dos turistas.

Deve, ainda, compreender a importância do conhecimento das motivações no planeamento,

organização e gestão da oferta turística.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Relacionar os conceitos de necessidade, motivação e expectativa

� Compreender a relação entre necessidades humanas e motivações para o turismo

� Tipificar e compreender as diferentes motivações em turismo

� Associar e hierarquizar motivações para o turismo com tipos e formas de turismo

� Compreender os impactos” da experiência turística” do indivíduo na estruturação das

motivações pessoais e sociais para o turismo

� Compreender a importância do conhecimento das motivações no planeamento, organização e

gestão da oferta turística

� Identificar os diversos mercados existentes e conjugá-los como potenciadores de

desenvolvimento turístico regional, relacionando motivações para o turismo com perfis sócio-

económicos dos turistas

Procura e Motivações Turísticas

Page 13: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

12

Módulo 2: Procura e Motivações Turísticas

3. Âmbito dos Conteúdos

1. A Procura Turística

1.1. Noção e Tipos de Procura Turística

1.2. Necessidades Turísticas

1.3. Utilidade Turística

1.4. Elasticidade da Procura Turística

1.5. Consumo Turístico

2. Determinantes da Procura Turística

2.1. Determinantes Estruturais

2.2. Determinantes Conjunturais

3. Dimensão e Características da Procura Turística

3.1. Características comportamentais do consumidor

3.1.1. Factores Culturais

3.1.2. Factores Sociais

3.1.3. Factores Pessoais

4. As Motivações e a sua Influência no desenvolvimento da procura turística

4.1. Motivações para o turismo e comportamentos do turista

4.2. Critérios para a definição de perfis sócio-económicos dos turistas

4.3. Impactos das motivações na organização da oferta turística

5. 4.4. Tipologia dos turistas

4. Bibliografia / Outros Recursos

Baptista, Mário, Turismo, Competitividade Sustentável. Lisboa: Verbo, 1997

Cunha, Licínio, Economia e Política do Turismo. Lisboa: McGraw-Hill, 1997

Cunha, Licínio, Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo, 2003

Cunha, Licínio, Perspectivas e Tendências do Turismo. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, s.d.

Fernandes, Artur, Qualidade de Serviço; Lisboa: Pregaminho, 2000

Introduccion al Turismo. Madrid: O.M.T., 1998

Page 14: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

13

MÓDULO 3

Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se reflectir sobre a multidimensionalidade do conceito de acolhimento turístico.

Saber receber, noções de cortesia e deferência para com os outros, espírito de hospitalidade e desejo

de receber bem, constituem importantes qualidades na diferenciação da oferta turística e que se

pretende que o aluno adquira. A sustentabilidade dos destinos turísticos reside na capacidade que

estes têm de receber os visitantes/turistas com uma hospitalidade de tal forma acolhedora que

desperte e motive o desejo de voltar ou prolongar a estadia.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Reconhecer a importância do acolhimento no âmbito da actividade turística

� Reconhecer o acolhimento como um conjunto de comportamentos, técnicas e acções a ser

mobilizados para tornar agradável a estadia dos turistas

� Identificar os factores que influenciam e diferenciam a qualidade no acolhimento turístico

� Identificar os agentes e entidades públicas e privadas responsáveis pelo acolhimento e os

respectivos níveis de responsabilidade

� Identificar características, condicionantes e problemas do acolhimento turístico em Portugal

� Reconhecer que o alojamento, os transportes e os serviços de acolhimento são as bases da

actividade turística

� Compreender que o sucesso do turismo depende, em grande parte, da qualidade da eficácia e

da cortesia dos serviços de acolhimento, que são o primeiro contacto do visitante com o destino

turístico

Organização do Acolhimento em Turismo

Page 15: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

14

Módulo 3: Organização do Acolhimento em Turismo

3. Âmbito dos Conteúdos

1. A politica de acolhimento no contexto da actividade turística

1.1. Noção e dimensões das políticas de acolhimento em turismo

1.2. Recursos humanos, técnicos e financeiros ao serviço do acolhimento

1.3. Acolhimento turístico e padrões de qualidade

2. Tipos de agentes e níveis de responsabilidade no acolhimento turístico

2.1. Entidades e agentes com responsabilidades de carácter geral

2.2. Entidades e agentes com responsabilidades específicas

2.3. Lógicas de actuação do sector público e privado na óptica do acolhimento,

3. Organização e políticas de acolhimento turístico em Portugal

3.1. Caracterização das diferentes estruturas de acolhimento

3.2. Objectivos e acções no âmbito das políticas de acolhimento

3.3. Avaliação do acolhimento turístico em Portugal

2 Bibliografia / Outros Recursos

Aguirre Belhau, Blanc, Serviços Turísticos, Alcobendes: SGEL, 2001

Cunha, Licínio, Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo, 2003

Lopez Garcia, Socorro, Recepcion y Atencion de Cliente. 1ª Edição, Madrid: Paraminfo. (Hotelaria e

Turismo), 2000

Page 16: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

15

MÓDULO 4

Duração de Referência: 30 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que o aluno seja capaz de identificar as potencialidades de um destino já

existente, e ser capaz de estruturar novos destinos emergentes. Pretende-se, igualmente, que o aluno

aprenda a valorizar e estruturar os recursos culturais, naturais e patrimoniais existentes por forma a

dinamizar a imagem turística do destino.

De um modo genérico, os destinos turísticos constituem a oferta turística que podemos definir como

um conjunto de todas as facilidades, bens e serviços adquiridos ou utilizados pelos visitantes, e os

elementos naturais ou culturais que concorrem para a deslocação dos visitantes/turistas.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar um destino turístico e os seus mercados

� Conhecer as estratégias dos destinos turísticos

� Conhecer os elementos que compõem um destino turístico;

� Caracterizar a tipologia dos destinos turísticos

� Utilizar a diversidade cultural como elemento diferenciador (o folclore, o traje e os hábitos)

� Aperceber-se da importância dos elementos naturais, culturais e patrimoniais que o compõem

� Identificar os potenciais clientes de um destino turístico

� Conhecer os principais destinos turísticos portugueses – tipologia, segmentação de mercado e

público-alvo

Potencialidades dos Destinos Turísticos

Page 17: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

16

Módulo 4: Potencialidades dos Destinos Turísticos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Noção de destino turístico

1.1. O destino e os seus mercados

1.2. Os elementos que compõem um destino turístico

1.2.1. Os recursos naturais

1.2.2. Os recursos culturais

1.2.3. Os serviços de turismo

1.3. Destino turístico e perspectiva de negócio

1.4. O destino e a formação da oferta

1.5. O destino e a identificação do cliente tipo

2. A identidade e a estratégia dos destinos turísticos

2.1. O produto turístico e o sistema da oferta turística – O papel dos operadores turísticos

2.2. Os destinos turísticos, tipologia e preços

3. O mercado turístico – tipologia

3.1. O turismo urbano

3.2. O turismo cultural

3.3. O turismo de negócios

3.4. O turismo sol e praia

3.5. O turismo rural e de eco-turismo

3.6. O turismo de montanha e de aventura

4. Tipologia dos principais destinos turísticos portugueses

4. Bibliografia / Outros Recursos

Aguirre Belhau, Blanc, Serviços Turísticos, Alcobendes: SGEL, 2001

Cunha, Licínio, Economia e Politica do Turismo. Lisboa: Mc Graw- Hill, 1997

Cunha, Licínio, Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo, 2003

Introduccion al Turismo. Madrid: O.M.T., 1998

Page 18: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

17

MÓDULO 5

Duração de Referência: 33 horas

1. Apresentação

Este módulo pretende estabelecer a ligação entre turismo e património, proporcionando ao aluno a

capacidade de identificar os recursos patrimoniais a nível local e regional com interesse para o

turismo.

No final deste módulo o aluno deve ter uma perspectiva crítica sobre os usos que o património pode

ter no contexto da atractibilidade dos destinos turísticos, tendo em conta a fragilidade desses recursos

numa perspectiva de turismo sustentável.

No final do módulo, sugere-se a análise de um estudo de caso, culminado com a inventariação dos

recursos patrimoniais locais, distinguindo-os quanto à sua classificação e utilidade para o turismo.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Reconhecer a importância do património para a atractibilidade dos destinos turísticos

� Identificar os novos desenvolvimentos e teorias em torno do conceito de património e a sua

relação com o desenvolvimento do turismo

� Conhecer e valorizar os recursos turísticos de cariz histórico-monumental, com impacto local e

regional

� Identificar, caracterizar e promover os produtos turísticos ligados ao património natural, cultural

e etnográfico

� Reconhecer a importância do património local e promovê-lo de forma adequada à importância

de que se reveste, enquadrando-o na região e no país, potenciando consequentemente a

sustentabilidade dos diversos destinos turísticos numa perspectiva integradora e mobilizadora

para uma permanência no destino mais prolongada

� Identificar e aplicar as regras básicas para um planeamento e uma gestão turística do

património de forma sustentada

Turismo – Património Local e Regional

Page 19: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

18

Módulo 5: Turismo – Património Local e Regional

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Turismo e Património

1.1. O Património e a História

1.2. Património Local e Regional

1.2.1. Património natural

1.2.2. Património cultural

2. O Património como Recurso Turístico

2.1. Definição de recurso turístico

2.2. A Tipologia de recursos turísticos

2.3. A Avaliação dos recursos turísticos

4 Bibliografia / Outros Recursos

Abreu, Paula, Juventude, Turismo e Cultura Cosmopolita, in Fortuna Carlos. Coimbra: FEUC – CES,

1995

Águas, Paulo; Costa, Jorge e Rita, Paulo (s.d.); Tendências Internacionais em Turismo; Ed. Lidel.

Allen, Johnny, e outros, Organização e Gestão de Eventos. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003

Cunha, Licínio, Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo, 2003

Fortuna, Carlos, Imagens da Cidade: Sonoridades e Ambientes Sociais Urbanos in Revista Crítica de

Ciências Sociais, n.º 51. Coimbra: pp. 21-41, 1998

Instituto Politécnico de Coimbra; TERN: Turismo em Espaços Rurais e Naturais; VVAA; Dezembro de

2003; Ed. IPC; Coimbra

Umbelino, J., Lazer e Território. Série Estudos n.º1. Lisboa: CEGPR, 1999

Page 20: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

19

MÓDULO 6

Duração de Referência: 24 horas

1 Apresentação

Neste módulo pretende-se que o aluno adquira conhecimentos e desenvolva competências no quadro

da oferta turística e do funcionamento das organizações e empresas do turismo que operam nas

regiões e destinos turísticos, onde a actividade está a ser desenvolvida.

Com este módulo, o aluno deverá ser capaz de acolher, informar e orientar os turistas de acordo com

as necessidades detectadas e as motivações identificadas. Deverá, ainda, ser capaz de orientar o

turista de acordo com as características e especificidades do destino por forma a proporcionar-lhe uma

experiência inesquecível e geradora de plena satisfação, despertando no visitante o desejo de voltar.

2 Objectivos de Aprendizagem

� Identificar a tipologia dos turistas, suas motivações e necessidades

� Utilizar a inventariação da oferta e dos recursos turísticos

� Prestar informações de carácter geral e específico sobre a região e/ou destino

� Demonstrar capacidade de resposta às necessidades do turista

� Utilizar técnicas de condução e controlo de interacções pessoais

� Compreender o comportamento humano em geral e dos turistas em particular

Técnicas de Informação Turística

Page 21: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

20

Módulo 6: Técnicas de Informação Turística

3 Âmbito dos Conteúdos

1. Formas, tipologias e escalas de informação em turismo

1.1. Informação institucional de divulgação geral 1.2. Informação institucional de divulgação local

1.3. Simbologia turística

1.4. Sinalização territorial de recursos, equipamentos e produtos turísticos

2. Informação turística local – Estudo de Caso

2.1. Postos de Turismo

2.2. Sinalização turística 2.3. Informação nos lugares de interesse turístico

3. Técnicas de Atendimento personalizado

3.1. Hospitalidade /Assistência como atitude permanente

3.2. Tipologias de clientes

3.2.1. Clientes individuais

3.2.2. Grupos 4. Informação turística

4.1. Animação, promoção e informação turística

4.1.1. A região: Levantamento dos principais recursos turísticos

4.1.2. Património e aspectos culturais

4.1.3. Desportos

4.1.4. Gastronomia 4.1.5. Folclore

4.1.6. Artesanato

4 Bibliografia / Outros Recursos

Correia, J. David Pinto, Introdução às técnicas de comunicação e expressão. Lisboa: Livraria

Novidades Pedagógicas, 1998

Fachada, Maria Odele, Psicologia das Relações Interpessoais , 1º Volume, 3ª Edição. Lisboa: Editora

Rumo, 2000

Gauquelin, F., Saber comunicar-se. Lisboa: Edições Mensagero, 1984

Parreira, A., Comunicação e motivação nos grupos e reuniões de trabalho. Lisboa: Plátano, s/d

Page 22: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

21

MÓDULO 7

Duração de Referência: 36 horas

1 Apresentação

Perante a crescente importância das rotas, itinerários e circuitos turísticos torna-se imperativo a

formação profissional devidamente específica na área de itinerários e circuitos turísticos com o intuito

de oferecer uma diversidade turística nos vários destinos nacionais. Consequentemente, considera-se

oportuno a existência de um módulo que foque os vários itinerários, conforme as suas tipologias e,

que igualmente, realce a sua importância para a qualificação da oferta turística nos destinos.

Sugere-se que, neste módulo, o aluno faça a análise de casos práticos.

2 Objectivos de Aprendizagem

� Identificar as diferentes terminologias e modalidades utilizadas nos itinerários turísticos

� Organizar circuitos, itinerários ou rotas

� Identificar os critérios que conduzem à procura de determinados circuito

� Caracterizar os circuitos temáticos existentes em Portugal

� Identificar a problemática da utilização de mapas, guias e outros recursos existentes

� Identificar as principais características de cada região turística de Portugal

� Utilizar as técnicas organizativas como veículo de promoção de um destino turístico

Itinerários e Destinos Turísticos

Page 23: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

22

Módulo 7: Itinerários e Destinos Turísticos

3 Âmbito dos Conteúdos

1. Itinerários Turísticos e a História

1.1. Os primeiros itinerários

1.2. Definição de itinerários, circuitos e rotas turísticas

2. Modalidades e Tipologia de Itinerários

2.1. Tipologia de itinerários turísticos

2.2. Definição e regras de organização de itinerários e circuitos turísticos

2.3. Modalidades de comercialização

3. Os Itinerários e os Destinos Turísticos

4. Elaboração de Circuitos e Itinerários Turísticos

4.1. Oferta turística local

4.2. Oferta turística regional

4 Bibliografia / Outros Recursos

Barbosa, Ana e TURAVENTUR (2001); Guia Turítico da Planície Dourada; 1º Edição; Região de

Turismo da Planície Dourada; Beja.

Barbosa, Ana; Roteiro/Guia de Oferta-Cinco Olhares; ARTA, s/d

Campubri, Ramon Bosch; Marco, Lluis Pujol; Cabado, Joan Serra e Riera, Ferran Vallespinós (2001),

Turismo y Medio Ambiente; 1º Edição; Espanha; Ed. Centro de Estudos Ramón Areces-SA; págs. 57-

81

Carvalho, Oliveira; Cymbron, J. (1994); Ser guia-intérprete em Portugal; Lisboa; Instituto Superior de

Novas Profissões; págs. 185-202/219-231/240-242.

Lozato-Giotart, J. P. (1993); Géographie du Tourisme; Masson, Paris; págs. 40-44/75-96/137-153.

Pintassilgo, Joaquim; Teixeira, Maria Adelaide (1997); Turismo-Horizontes Alternativos; Ed. Colibri;

Lisboa; págs. 59-67/221-237.

Page 24: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

23

MÓDULO 8

Duração de Referência: 36 horas

1. Apresentação

Este módulo visa consciencializar o aluno que a animação turística é uma área de actuação composta

por um conjunto de actividades que permitem ao turista usufruir de forma mais plena uma determinada

experiência turística, dando aos empreendimentos e destinos turísticos um maior sucesso e vitalidade.

È o desenvolvimento de actividades físicas e intelectuais que provocam um aumento da satisfação do

turista. È através do desenvolvimento da animação que o turista deixa de ser apenas um destinatário

passivo, tornando-se num “actor” participante nas actividades de lazer. Pretende-se que o aluno

adquira competências ao nível da utilização e domínio das técnicas de animação turística.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Compreender o conceito de Animação, a sua importância e a sua aplicação no Turismo

� Reconhecer o papel da animação turística no contexto da indústria do turismo e do lazer

� Conhecer a diversidade de actividades de animação turística, a sua aplicabilidade a cada

situação, considerando os objectivos, os destinatários, as estratégias, e os respectivos

requisitos humanos e materiais para a sua implementação

� Utilizar metodologias e técnicas de animação

� Desenvolver a capacidade de organização e reconhecer o seu papel de agente dinamizador da

indústria do turismo

� Interligar a componente turística, o território e a cultura local tendo como objectivo proporcionar

aos grupos alvo uma interacção lúdico-cultural em função dos diferentes contextos,

sensibilidades e especificidades dos grupos a que se destina a animação

� Aperceber-se da importância do animador turístico

Animação em Turismo

Page 25: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

24

Módulo 8: Animação em Turismo

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Contexto Histórico do Lazer

1.1. O Lazer e o turismo na sociedade moderna

2. Animação em Turismo

2.1. Noção e enquadramento da animação em turismo

2.2. Principais características da animação

2.3. Actividades e conceitos relacionados com a animação

3. Classificação e Tipologia das Actividades de Animação Turística

3.1. Culturais

3.2. Desportiva

3.3. Aventura e de descoberta

3.4. Recreação e entretenimento

3.5. Eventos especiais

4. O Animador Turístico

4.1. Perfil e funções

5. Intervenção em animação turística

5.1. Âmbito e diversidade de animação turística

5.2. Métodos e técnicas de animação turística

6. A Comunicação na animação turística

7. O planeamento de actividades de animação

8. O enquadramento legal e legislação

4. Bibliografia / Outros Recursos

Allen, Johnny, e outros, Organização e Gestão de Eventos. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003

Cunha, Licínio, Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo, 2003

Ferreira, M. A., Subsídios para uma Teoria de Animação Turística, in Economia e Prospectiva, Vol. I,

n.º 4. Lisboa: M. E., 1998

Pigram, J.; Jenkins, J., Outdoor Recreation Management Routledge Advances, in Tourism, n.º5,

Routledge, London, 1999

Quintanas, Cabanas, José M., Los Ambitos Profissionales de la Animacion. Madrid: Narcia S.A., 1993

Umbelino, J., Lazer e Território. Série Estudos n.º1. Lisboa: CEGPR, 1999

Page 26: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

25

MÓDULO 9

Duração de Referência: 36 horas

1 Apresentação

Este módulo tem como finalidade permitir ao aluno adquirir uma visão global da importância do

marketing na actividade turística, tanto a nível do marketing territorial como o de serviços.

O marketing como filosofia de gestão, assume um papel primordial na gestão do turismo quer ao nível

macro, quer ao nível micro, desempenhando um papel determinante na competitividade dos destinos.

Numa época em que a oferta excede fortemente a procura, e em que a inovação e o desenvolvimento

de novos produtos turísticos têm de ser orientados para as necessidades dos mercados e dos

consumidores, as estratégias e os planos de marketing são determinantes para o sucesso do turismo

e das empresas que o constituem.

Pretende-se com este módulo dotar os alunos de competências que lhes permitam desenvolver a sua

actividade com o objectivo único de, através das características, motivações e desejos do consumidor

estruturarem os objectivos das empresas turísticas e dos seus produtos numa perspectiva de criação

de produtos e serviços que satisfaçam plenamente os consumidores.

No final do módulo sugere-se um estudo de caso.

2 Objectivos de Aprendizagem

� Conhecer e dominar as noções de marketing

� Identificar as normas básicas de marketing

� Identificar as componentes do marketing mix

� Identificar as componentes do marketing turístico

� Identificar as características e o ciclo de vida de um produto

� Promover os produtos e identificar a importância de cada marca no mercado

� Identificar a importância do preço e da distribuição de um produto turístico

� Realizar uma avaliação global das potencialidades e das fragilidades da procura e da oferta

turística

Marketing do Turismo

Page 27: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

26

Módulo 9: Marketing do Turismo

3 Âmbito dos Conteúdos

1. Introdução ao Marketing

1.1. Definição do conceito de marketing

1.2. Marketing estratégico e marketing operacional

1.3. Os níveis de procura e a gestão de marketing

1.4. Relações da função marketing com as outras funções da empresa

2. Marketing territorial e marketing de serviços

2.1. Marketing turístico - natureza e particularidades

2.2. Diferenças básicas entre marketing de produtos tangíveis e produtos intangíveis

3. O mercado turístico

3.1. Conceito

3.2. A oferta e procura turística

3.2.1. A procura turística nacional e internacional

3.3. Características gerais dos principais países emissores de turismo para Portugal

3.4. Características do turismo português

4. Marketing Mix

5. Conhecer um Plano de Marketing

4 Bibliografia / Outros Recursos

Kotler, Philip; Bowen, John; Markens, James, Marketing for hospitality and tourism, Ed. Prentice Hall,

USA, 1996

Middleton, Vitor T.C., Marketing in travel and tourism, Ed. Heinemann, USA, 1994

Oñate, Fernando Muñoz, Marketing Turistico, Editorial Centro de Estudios Ramón Areces, Espanha,

s/d

Piñole, Isabel Albert, Gestion y Técnicas de Agencias de Viajes, 3ª Edição, Editorial Sintesis, Espanha,

1995

Tovar, J. Ramón Iglesias, Comercialización de Produtos y Servicios Turísticos, Editorial Sintesis,

Espanha, s/d

Page 28: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

27

MÓDULO 10

Duração de Referência: 36 horas

1. Apresentação

O turismo é um sector em franca expansão, pelo que, se torna crucial que a formação profissional de

um técnico de turismo de nível 3 conheça os parâmetros legislativos que organizam e desenvolvem a

actividade turística nas suas diferentes componentes, sem esquecer os deveres e direitos dos

profissionais de turismo. È igualmente importante conhecer bem, o enquadramento legal que rege esta

actividade, na medida em que o seu cumprimento pode ser determinante para a qualificação de um

destino turístico. Se as unidades de alojamento turístico, os transportadores aéreos, rodoviários e

marítimos, bem como as unidades de restauração cumprirem a legislação vigente, o destino turístico

sai valorizado e os interesses dos turistas estão salvaguardados. È neste contexto que se enquadra o

conteúdo deste módulo, uma vez que proporciona aos técnicos de turismo o conhecimento das regras

que os torna profissionais qualificados, eficazes e eficientes.

2. Objectivos de Aprendizagem

���� Conhecer e definir conceitos básicos do direito

���� Conhecer o funcionamento do sistema legislativo português

���� Identificar os instrumentos de intervenção do estado na actividade turística

���� Conhecer a legislação específica do turismo aplicável às diferentes empresas e instituições que

desenvolvem a sua actividade no âmbito da indústria do turismo

Legislação Turística

Page 29: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

28

Módulo 10: Legislação Turística

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Introdução ao Direito – definições e conceitos

1.1. Órgãos de soberania em Portugal

1.2. Processo de elaboração de leis em Portugal

2. Organização do sector público do turismo em Portugal

2.1. Órgãos internacionais

2.2. Órgãos nacionais

2.3. Órgãos regionais e locais

3. A legislação das actividades turísticas

3.1. Turismo no espaço rural e turismo de natureza

3.2. Regime jurídico do funcionamento e instalação dos empreendimentos turísticos

3.3. Regime jurídico do funcionamento e instalação dos estabelecimentos de restauração e

bebidas

3.4. As agências de viagens – Enquadramento legal

3.5. As empresas de animação turística – Enquadramento legal

3.6. Os comboios turísticos – legislação aplicável

4. O consumidor

4.1. Direitos do consumidor

4.2. Deveres do consumidor

4. Bibliografia / Outros Recursos

Baptista, Mário (1990), Turismo -Competitividade Sustentável, Verbo, 1ª Edição

Quintas, Paula, Direito do Turismo, Almedina, 2003

Decreto - Regulamentar n.º 38/97, de 25 de Setembro – Regulamento de Restauração e Bebidas

Decreto -Regulamentar n.º 20/99 de 13 de Setembro – Regulamento dos Conjuntos Turísticos

Decreto -Regulamentar n.º 33/97, de 17 de Setembro – Regulamento dos Parques de Campismo

Públicos

Decreto -Regulamentar n.º 34/97, de 17 de Setembro – Regulamento dos Meios Complementares de

Alojamento Turístico

Decreto -Regulamentar n.º 36/97, de 25 de Setembro – Regulamento dos Estabelecimentos Hoteleiros

Decreto -Regulamentar n.º 37/97, de 25 de Setembro – Regulamento do Turismo no Espaço Rural;

Decreto-Lei n.º 167/97 de 4 de Julho – Regime Jurídico do Funcionamento e Instalação dos

Empreendimentos Turísticos

Decreto-Lei n.º 168/97, de 4 de Julho – Regime Jurídico de Restauração e Bebidas

Decreto-Lei n.º 169/97, de 4 de Julho – Regime Jurídico do Turismo no Espaço Rural.

Page 30: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

29

MÓDULO 11

Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

A competitividade e a globalização exigem que a oferta turística seja coerente e qualitativa perante as

necessidades da procura turística. Sendo o mercado turístico cada vez mais exigente e informado é

forçoso que a organização dos destinos turísticos nas suas diferentes componentes esteja estruturada

numa perspectiva de qualidade total. Neste contexto, pretende-se que o aluno conheça e domine o

conceito de qualidade aplicado à actividade turística no seu todo.

Sugere-se o estudo de casos de sucesso.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar a importância e a subjectividade do conceito de qualidade

� Avaliar qualitativamente a tipologia dos principais mercados turísticos nacionais

� Reconhecer as características fundamentais que tornam um destino, num destino turístico de

qualidade

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Qualidade e turismo

1.1. Definição do conceito de qualidade

1.2. Tipologia dos mercados turísticos nacionais – avaliação qualitativa

1.3. Estruturação da oferta do destino turístico numa perspectiva de qualificação do destino

2. Gestão da qualidade total na indústria turística

2.1. Conceito

2.2. Enfoque e gestão

2.3. Sistemas e indicadores das práticas internacionais que qualificam os destinos

Qualidade nos Destinos Turísticos

Page 31: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

30

Módulo 11: Qualidade nos Destinos Turísticos

4. Bibliografia / Outros Recursos

Baptista, Mário (1990), Turismo-Competitividade Sustentável, Verbo, 1ª Edição

Lage, Beatriz Helena Gelas; Milone, Paulo Cesár (1999); Turismo – Teoria e Prática; Editora ATLAS,

S.A.; ISBN 85-224-2339-3

Pintassilgo, Joaquim e Teixeira, Maria Adelaide (1997); Turismo-Horizontes Alternativos; Ed. Colibri;

Lisboa; págs. 129-139

Rosado, José Nuno (1996), Alentejo, Indicadores Regionais de Turismo, Direcção Regional de

Planeamento e Desenvolvimento

Page 32: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

31

MÓDULO 12

Duração de Referência: 33 horas

1. Apresentação

Este módulo pretende proporcionar ao aluno o conhecimento necessário para que este seja capaz de

identificar, conhecer e distinguir os principais destinos turísticos nacionais e internacionais quanto às

suas potencialidades e capacidade de oferta de actividades de animação. Pretende-se igualmente que

o aluno perceba a importância da tipologia da animação dos destinos, compreenda as suas

diferenças, proporcionando ao turista uma informação adequada às motivações detectadas e

propondo-lhe usufruir de experiências turísticas que o satisfaçam.

Actividades culturais, fruição de actividades de lazer, sejam elas em espaços fechados (casinos,

teatros, discotecas, espectáculos, etc.) ou em espaços ao ar livre (feiras medievais, concertos, festas

e romarias, desportos radicais, prática desportiva, passeios pedestres, actividades ligadas ao turismo

em espaço rural e ao agro-turismo, entre muitas outras) provocam um aumento da satisfação do

turista no destino escolhido e despertam a vontade de regressar.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Conhecer e identificar os principais destinos turísticos em Portugal

� Entender a importância da animação turística na sua relação com o destino

� Identificar os diferentes tipos de animação do destino turístico

� Identificar as potencialidades de um destino turístico, através das estratégias e programas de

animação de cada destino

� E- Business em destinos turísticos

Animação em Destinos Turísticos

Page 33: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

32

Módulo 12: Animação em Destinos Turísticos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Destinos Turísticos

1.1. Principais destinos turísticos em Portugal

1.2. Estruturação do destino turístico

1.3. Potencialidades do destino turístico

1.4. Estruturação da animação do destino turístico

2. A Animação do Destino Turístico

2.1. Os diversos meios promocionais

2.2. O marketing directo

2.3. A recepção de clientes

3. Tipologia da animação nos Destinos Turísticos

3.1. Os City-Breaks

3.2. Animação Cultural

3.3. Animação Desportiva

3.4. Animação Nocturna

3.5. A animação nas unidades hoteleiras

4. Os grandes eventos e os seus impactos na atracção de visitantes

4. Bibliografia / Outros Recursos

Allen, Johnny, e outros, Organização e Gestão de Eventos. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003

Cunha, Licínio, Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo, 2003

Ferreira, M.A., Subsídios para uma Teoria de Animação Turística, in Economia e Prospectiva, Vol. I,

nº 4. Lisboa: M.E., 1998

Pigram, J.; Jenkins,J., Outdoor Recreation Management Routledge Advances in Tourism, nº 5

Routledge, London, 1999

Quintana, Cabanas, José M., Los Âmbitos Profissionales de la Animacion. Madrid: Narcia S.A.,1993

Umbelino, J., Lazer e Território. Série Estudos nº 1. Lisboa: CEGPR, 1999

Page 34: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

33

MÓDULO 13

Duração de Referência: 33 horas

1. Apresentação

Este módulo pretende familiarizar os alunos com a crescente utilização das novas tecnologias numa

perspectiva de modernização e inovação do sector turístico.

Neste contexto, pretende-se que o aluno fique a conhecer as novas tecnologias aplicadas às

diferentes empresas que operam no sector turístico. Neste módulo o aluno vai poder contactar e

familiarizar-se com os programas específicos utilizados nas empresas turísticas e que terá

oportunidade de desenvolver e aprofundar no âmbito dos módulos previstos na disciplina de

Operações Técnicas em Empresas Turísticas.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Reconhecer que a Internet e o turismo são uma combinação poderosa

� Reconhecer a importância da Internet e do comércio electrónico na web

� Conhecer as novas tecnologias da informação na indústria do turismo

� Conhecer as principais tendências actuais na indústria turística no que concerne ao e-tourism

� Conhecer os programas específicos utilizados pelas empresas turísticas

� Reconhecer os impactos que a tecnologia, ou a falta dela, podem ter no ambiente competitivo

de uma empresa ou destino

� Avaliar o formato e as funções das tecnologias da informação em todos os sectores da

actividade turística, e discutir problemas e questões relevantes

� Identificar o provável desenvolvimento futuro das tecnologias da informação e suas implicações

no turismo

TIC Aplicadas ao Turismo

Page 35: referencial TIAT

Programa de Turismo - Informação e Animação Turística Cursos Profissionais

TÉCNICO DE TURISMO

34

Módulo 13: TIC Aplicadas ao Turismo

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Tecnologias da informação na indústria turística

1.1. A internet e o turismo

1.2. A importância da Internet e do comércio electrónico na web

1.3. O impacto do uso da internet sobre os canais tradicionais

2. Principais tendências do mercado

3. Características de um site turístico

4. Principais aplicações informáticas utilizadas na actividade turística.

5. Tecnologias da informação

5.1. Companhias aéreas

5.2. Hotéis e empreendimentos turísticos

5.3. Operadores de turismo

5.4. Agências de viagens

5.5. Destinos

4. Bibliografia / Outros Recursos

Chris Cooper, John Fletcher, Stephan Wanhill, David Gilbert, Rebecca Shepherd, Turismo-princípios e

prática, 2ª Edição, Editora Bookman, s/d

David M. Johnston e Elisabeth Ávila Abdala, E-Business para Turismo, OMT, Bookman, 2003

Menné, Saxon; Esp. Travel and Tourism; Longman Ed.; Reino Unido, 1989

Organização Mundial do Turismo, Introdução ao Turismo, Editora Roca, s/d