Referências Bibliográficas PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO · O Parque Estadual do Ibitipoca está...
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Sistema Estadual de Meio Ambiente Instituto Estadual de Florestas
Diretoria de Biodiversidade
Gerência de Projetos e Pesquisas
Referências Bibliográficas
PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO
Instituto Estadual de Florestas
Diretoria de Biodiversidade
Gerencia de Projetos e Pesquisa
Janeiro /2012
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1. ABRANHÃO, A. (ano II): Pelas Curvas do Rio Preto. Revista Sagarana nº4, 38-
45. Ecologia; Ecossistema; Fauna; Flora; Parque Estadual Do Rio Preto.
2. Instituto Terra Brasilis (1998): Avaliação da Produção de Sempre-Vivas na
Região de Diamantina,MG., . 117 p. (Relatório Final) Comercialização; Cultivo;
Espécies Sempre-Viva; Extrativismo; Manejo.
3. BEDÊ, L.C. (2001): Busca de alternativas para o uso sustentado de sempre-
vivas na região de Diamantina, MG: estudo dos efeitos decorrentes do manejo
extrativista sobre a dinâmica populacional de Syngonanthus elegans var.
elenatus (Eriocaulaceae). 17 p. (Relatório técnico) ERIOCAULACEAE; PARQUE
ESTADUAL DO RIO PRETO; SEMPRE-VIVAS.
4. ANDRADE, M.A. & Andrade, M.V.G. (2000): Aves observadas no Parque
Estadual do Rio Preto. 9 p. (Relatório) AVIFAUNA; FAUNA; PARQUE ESTADUAL DO
RIO PRETO.
5. PAPROCHI, H. (2000): sem título. 2 p. (carta). FAUNA AQUÁTICA;
BIODIVERSIDADE; CONSERVAÇÃO; INSETOS; PARQUE ESTADUAL DO RIO
PRETO.
6. BRAGA, M.M.N. & Loureiro, X.C. Projeto de anatomia vegetal no Parque
Estadual do Rio Preto. IEF/ Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, Belo Horizonte-
MG. 15 p. (Relatório). FLORA; ANNONACEAE; ANATOMIA; PARQUE ESTADUAL DO
RIO PRETO.
7. BRAGA, M.M.N. (1999): Explorando a vida no cerrado – Uma interação Escola-
Natureza. Cartilha. 14 p. ANATOMIA VEGETAL; PARQUE ESTADUAL DO RIO
PRETO; FLORA.
8. SARAIVA, I.S. Conhecendo a flor e o fruto de Chamaecrista. Cartilha. 19 p.
ANATOMIA VEGETAL; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO; FLORA.
9. MARCOS, M.H. (1999): Cartilha sobre a anatomia das flores e frutos de
Lafoensia pacari. Cartilha. 10 p. ANATOMIA VEGETAL; LYTHRACEAE; PARQUE
ESTADUAL DO RIO PRETO; FLORA.
10. RODET, M.J.. (2002): Relatório Geoarqueológico: Parque Estadual do Rio
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Preto, Minas Gerais. 13 p. (Relatório Final). ARQUEOLOGIA; PINTURAS
RUPESTRES; CONSERVAÇÃO; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
RESUMO
Este relatório refere-se aos trabalhos geoarqueológicos realizados no ano de 2003 e
2004 ; estes vêm completar as pesquisas que debutaram em 2002, dentro do Parque
Estadual do Rio Preto. Na fase atual, foram iniciados os estudos geomorfológicos,
ambientais, socioeconô-micos, assim como as primeiras análises dos graphismos
rupestres. Foram realizadas três visitas ao Parque (agosto e setembro de 2003 e julho
de 2004) no intuito de iniciar os estudos geomorfológicos do relevo, realizar as
primeiras análises detalhadas das pinturas rupestres, assim como dar continuidade ao
trabalho de prospecção e análise dos sítios. . A geologia do setor de estudo é
constituída principalmente por meta-arenitos quartzificados, rocha muito friável e muito
sensível às mudanças ambientais. Sua evolução natural é a desagregação das
partículas (grãos de areia), o que leva a perda total dos vestígios rupestres. Nota-se
que esta evolução esta em fase adiantada e que suportes que não apresentam
atualmente nenhum vestígio podem ter sido locais com pinturas.
11. COSTA, L.P. & Leite, Y.L.R. (1997): Pequenos mamíferos não-voadores
coletados nos Estados de Minas Gerais e Bahia. 07 p. (Relatório técnico)
MAMIFEROS; MARSUPIAIS; ROEDORES; FAUNA; PARQUE ESTADUAL DO RIO
PRETO.
12. Instituto Terra Brasilis. (1999): Avaliação da produção de sempre-vivas na
região de Diamantina, MG. 118 p. (Relatório Final). SEMPRE-VIVAS; ECOLOGIA;
MANEJO; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
13. Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC. (2002): Florística e
conservação de macrófitas aquáticas em sistemas lacustres da Cadeia do
Espinhaço, MG. IEF/CETEC. 31 p. (Relatório Técnico). FLORÍSTICA; MACRÓFITAS
AQUÁTICAS; SISTEMAS LACUSTRES; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
14. LOMBARDI, J.A. (2002): sem título. 04 p. (Relatório). VEGETAÇÃO;
CERRADO; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
15. Grupo temático de Ecoturismo & Equipe de Planejamento do Plano de
Manejo do Parque Estadual do Rio Preto. (2002): sem título. 04 p. (carta).
PINTURAS RUPESTRES; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
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16. Mapa do Parque Estadual do Rio Preto com registro de acidentes
geográficos. Construções e sítios arqueológicos.
17. OLIVEIRA , P.G. (2003): Germinação e potencial para formação de banco de
sementes de três espécies de Syngonanthus (Eriocaulaceae). Dissertação de
Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte – MG. 36 p.
CAMPOS RUPESTRES; ERIOCAULACEAE; FLORA; PARQUE ESTADUAL DO RIO
PRETO.
18. SANT’ANA, F.C. & Santos, V.K. (2002): O uso do Sensoriamento Remoto
Orbital na caracterização da Serra do Espinhaço Couto de Magalhães – Parque
Estadual do Rio Preto. 8 p. (Relatório) SENSORIAMENTO REMOTO; SERRA DO
ESPINHAÇO; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
19. LARA, A.C.F. (2001): Mapeamento de campos nativos de sempre-vivas da
família Eriocaulaceae e inventário de espécies: subsídios à conservação de
espécies ameaçadas e ao plano de manejo do Parque Estadual do Rio Preto. 10
p. (Relatório). MAPEAMENTO; CAMPOS; SEMPRE-VIVAS; INVENTÁRIO;
ERIOCAULACEAE; MANEJO; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
20. LOMBARDE, J.A. (2003): Flora do Parque Estadual do Rio Preto - PERP. 14
p. (Relatório). FLORA; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
21. NOGUEIRA, D.F. & Yazbeck, G.M. (2002): Encarte sobre fauna do PE do Rio
Preto. 3 p. (Relatório). FLORA; PARQUE ESTADUAL DO RIO PRETO.
22. JÚNIOR, S.L.A. (2001): Alguns aspectos ecológicos no Parque Estadual do
Rio Preto, Alto Vale do Jequitinhonha. 4 p. (Relatório). FLORA; FAUNA; PARQUE
ESTADUAL DO RIO PRETO.
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23. BEDÊ, L.C./Instituto Terra Brasilis, (2000): Busca de alternativas para o uso
sustentado de sempre-vivas na região de Diamantina, MG: Estudo dos efeitos
decorrentes do manejo extrativista sobre a dinâmica populacional de
Syngonanthus elegans var. elanatus (Eriocaulaceae). 13 p. (Relatório).
ERIOCAULACEAE; FLORA; SEMPRE-VIVAS; MANEJO; PARQUE ESTADUAL DO
RIO PRETO.
24. MELLO, E. (1997): Parque Estadual do Rio Preto. 1 p. (Relatório). PARQUE
ESTADUAL DO RIO PRETO.
25. Pasta: Documentos/ Leis de criação do PE do Rio Preto. (Publicações).
DECRETO; LEI; SÃO GONÇALO DO RIO PRETO; PARQUE ESTADUAL DO RIO
PRETO.
26. NEMÉSIO, A. e Faria Jr., L. R. R. (2004). First assessment of the orchid-bee
fauna (Hymenoptera: Apidae) at Parque Estadual do Rio Preto, a cerrado area in
southeastern. Relatório final. Lundiana – Instituto de Ciênias Biológicas - UFMG, Belo
Horizonte, P. 113 – 117. PERD, EUGLOSSINA, INSECTA, ABELHA, HYMENOPTERA:
APIDAE.
RESUMO
Machos de abelhas Euglosinae foram amostrados com atrativos químicos em
setembro de 2003 em cinco locais no Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais,
Brasil. Dois locais com vegetação típica de cerrado, duas com mata de galeria e uma
de campo rupestre. Foram coletadas 222 abelhas de dez espécies; Euglossa
melanotricha foi a mais comum em todas as localidades, seguida por Euglossa
fimbriata. Comparações entre fragmentos de floresta Atlântica sugenrem uma
diversidade relativa de abelhas de orquídeas em domínios de cerrado.
27. PAPROCKI, Henrique; HOLZENTHAL, Ralph W. e BLAHNIK, Roger J. (2004).
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Checklist of the Trichoptera (Insecta) of Brazil I. Relatório Final. University of
Minnesota, Saint Paul, MN,55108, USA. TRICHOPTERA, CADDISFLIES, CHECKLIST,
AQUATIC INSECTS, NEOTROPICAL, BRAZIL, PERP.
RESUMO
Apresenta-se aqui uma lista de Tichoptera (Insecta) para o Brasil com registros de
espécies publicados na literatura até Setembro de 2003. O número de espécies
registradas para o Brasil é de 378, a família mais diversa é Hydropsychidae com 107
espécies, seguida por Hydroptilidae com 50, Leptoceridae e Philopotamidae com 41
cada. Também são fornecidas a distribuição por estado e a literatura adicional relevante
a ordem Trichoptera no Brasil.
28. LEITE, F. S. F. (2005). Anfíbios e Répteis do Parque Estadual do Rio Preto.
Relatório Final. Belo Horizonte. Minas Gerais. 5p. HERPTOFAUNA, ANFÍBIOS,
REPTEIS, PERP.
RESUMO
Os objetivos deste trabalho foram elaborar uma lista de espécies de anfíbios e répteis
encontrados no Parque Estadual do Rio Preto e contribuir para a coleção herpetológica
do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas Gerais. Foram realizadas três expedições
de campo de três a sete dias. Como resultado foram encontrados 26 espécies de anuros
de três famílias. O projeto teve que ser interrompido devido a falta de verbas, por isso, a
listagem para répteis foi inexistente.
29. CARNEIRO, Marco A. A. (2005). Biodiversidade e distribuição diferencial de
insetos em gradientes altitudinais na Cadeia do Espinhaço, MG. Relatório Final.
Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto. 50p. INSETOS, P. E. RIO PRETO,
CADEIA DO ESPINHAÇO, BIODIVERSIDADE.
RESUMO
Este trabalho teve o objetivo de fazer um levantamento e descrever as galhas
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formadas por insetos em espécies arbustivas de campos altitudinais do estado de MG.
As galhas foram descritas e caracterizadas por sua morfologia externa, sua ocorrência
em órgãos e espécies de plantas hospedeiras. Alem disso, foram testadas as
seguintes hipóteses: 1)Hipótese do Gradiente Altitudinal (Fernandes & Price 1988):
prevê que a riqueza de espécies de IIG (insetos introdutores de galha) diminui com a
altitude; 2)Hipóteses da riqueza de espécies de plantas hospedeiras (Strong et al.
1984, Wright & Sanways 1996): prevê que a riqueza de espécies de IIG aumenta com
a riqueza de espécies de plantas; 3)Hipóteses da densidade de plantas hospedeiras
(Gonçalves-Alvim & Fernandes 2001): prevê que a riqueza de espécies de IIG aumenta
com a densidade da planta; 4)Hipóteses da área de distribuição da planta hospedeira
(Strong et al. 1984, Lawton et al., 19730: prevê que a riqueza de espécies de IIG
aumenta com a área de distribuição da planta. Em resumo, o numero de espécies de
insetos galhadores foi explicado apenas pelo no numero de espécies de plantas
hospedeiras, e alguns táxons de plantas (e.g Baccharis), parecem apresentar uma
maior riqueza de galhas. Estudos futuros poderão enfocar os mecanismos que
determinam esta elevada diversidade IIG em alguns táxons de plantas.
30. RIQUEIRA, S. (1999): Aspectos biológicos e Ecológicos de Syngonanthus
elegans var. elenatus do Parque Estadual do Rio Preto –PERPreto. Município de
São Gonçalo do Rio Preto - MG. 12p. (Relatório técnico) ELENATUS; PARQUE
ESTADUAL DO RIO PRETO; SEMPRE-VIVAS.
RESUMO
Este trabalho referente-se á primeira etapa de um programa destinado á obtenção de
subsídios para a utilização sustentável de espécies de sempre-vivas, recurso utilizado
comercialmente para a elaboração de arranjos florais e ornamentação. A pesquisa
contou com a investigação de aspectos biológicos e ecológicos de Syngonanthus
elegans da variedade elanatus, encontrada no Parque Estadual do Rio Preto, Município
de São Gonçalo do Rio Preto, MG. Trata-se de uma variedade de menor porte e menor
valor comercial, quando comparada a S. elegans, var. elegans, variedade mais
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valorizada pelo comercio no Município de Diamantina e imediações. Consiste em recuso
explorado nos mesmos moldes dessa outra variedade e, portanto, constitui modelo
adequado para estudados ecológicos, permitindo inferências sobre os efeitos do manejo
extrativista sobre a conservação desta e de outras espécies de sempre-vivas.
31. SANTOS, Floriano Bernardino da Costa e SANGLARD, Átila Dutra. (2001).
Relatório de Atividades Gerenciais Executadas: Diagnóstico/Mapa de Risco de
Fogo nas Unidades de Conservação. IEF. 30p. (Relatório Final). PE RIO PRETO,
DIAGNÓSTICO, MAPA, FOGO.
RESUMO
O Parque Estadual do Ibitipoca está localizado no município de Lima Duarte, possui
pontos acima de 1700 m de altitude. Possui também várias quedas d’água como a
Cachoeira do Macaco, Prainha, Lago das Miragens entre outros. Tem grutas como das
Bromélias, dos Viajantes, dos Três Arcos, do Pico do Monjolinho e dos Coelhos. Sua
vegetação é típica de altitude, com predominância de campos de altitude, matas de
galeria e vegetação endêmica de candeias. A freqüência de turistas anualmente suplanta
20.000 pessoas, podendo chegar a 30.000. É uma unidade situada próxima a grandes
centros urbananos. Neste relatório são apresentadas as principais potencialidades e
fragilidades dessa Unidade de Conservação em relação ao fogo.
32. AZEVEDO, Alexsander Araújo de; SILVEIRA, Fernando Amaral da. (2006)
Mapeamento da diversidade de abelhas na Serra do Espinhaço. 19p. (Relatório
Parcial). Universidade Federal de Minas Gerais. PE ITACOLOMI, PE RIO PRETO, PE
GRÃO MOGOL, PE SERRA DO ROLA MOÇA, PE BIRIBIRI.
RESUMO
Este projeto visa o levantamento de informações bibliográficas e registros em coleções
de museus sobre a fauna de abelhas dos campos rupestres da Serra do Espinhaço,
complementadas com campanhas de coleta no campo em diversas localidades deste
maciço. Busca-se um melhor entendimento da constituição faunística e da distribuição
geográfica de espécies endêmicas, e o conhecimento da flora visitada pelas abelhas
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neste ambiente.
33. GORGULHO, M.F. O curral de Mozart. Editora Folha do Meio Ambiente Cultura
Viva, Brasília - DF. Setembro 2005. Ano 16 – Nº 161. p. 16 – 18. EDITORA, CURRAL,
PE ITACOLOMI.
RESUMO
Esta reportagem aborda aspectos biológicos, históricos e turísticos do Parque Estadual
do Rio Preto. A reportagem também faz um apelo a preservação a chapada de Mozart
que hoje, esta fora dos limites do parque, encontrando-se desprotegida.
34. VIANA, P.L. (2005). Contribuição para o conhecimento das Poaceae no Parque
Estadual do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Universidade Federal de Minas Gerais.
(Dissertação de mestrado). POACEAE, PE RIO PRETO.
RESUMO
Este trabalho apresenta uma listagem das espécies de Poaceae do Parque Estadual do
Rio Preto, situado no Planalto de Diamantina, porção Central da Cadeia do Espinhaço.
São fornecidas uma comparação quantitativa com outras localidades do Brasil e
informações ecológicas e de distribuição geográfica das espécies. O trabalho foi feito
com base em material proveniente do Projeto: “Flora do Parque Estadual do Rio Preto,
Minas Gerais, Brasil” e em coletas intensivas em todas as fitofisionomias do Parque. Foi
verificada a existência de 154 espécies, distribuídas em 48 gêneros e seis subfamílias na
área estudada. As subfamílias Panicoideae, Chloridoideae e Aristidoideae representam
89,6% das espécies e as subfamílias Bambusoideae, Pooideae e Danthonioideae,
apenas 10,4%. Das espécies levantadas, cinco são novas citações para o estado de
Minas Gerais (Andropogon pohlianus, A. indetonus, Panicum chapadense, P.
machrisiana e Papalum filifolium), oito endêmicas do Estado e 11 endêmicas da Cadeia
do Espinhaço. Os resultados demonstraram grande diversidade de gramíneas no Parque
Estadual do Rio Preto e sugerem necessidade de mais inventários florístico no Estado.
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35. RIBEIRO, S.T.M. (2006). Florística e conservação da biodiversidade de
macrófitas aquáticas em sistemas lacustres da Cadeia do Espinhaço/MG (VOL I).
CETEC. (Relatório Final). FLORÍSTICA, BIODIVERSIDADE, MACRÓFITAS, CADEIA
DO ESPINHAÇO, PE RIO PRETO, PE GRÃO MOGOL.
RESUMO
O presente documento destina-se à avaliação técnica dos resultados obtidos durante o
período de maio de 2001 a setembro de 2004. Em conformidade com os objetivos do
projeto e seu cronograma físico são descritas as metas executadas para os estudos
relacionados às comunidades de macrófitas aquáticas e da biota associada a estas
plantas, além dos fatores abióticos que influenciam a sua manutenção. De forma
integrada estes estudos visam subsidiar a conservação e o manejo das plantas
aquáticas das áreas úmidas pesquisadas na cadeia do Espinhaço/MG. Este volume
compreende ao relatório técnico do projeto “Florística e conservação da biodiversidade
de macrófitas aquaticas em sistemas lacustres da cadeia do Espinhaço/MG”.
36. RIBEIRO, S.T.M. (2006). Florística e conservação da biodiversidade de
macrófitas aquáticas em sistemas lacustres da Cadeia do Espinhaço/MG (VOL II).
CETEC. (Relatório Final). FLORÍSTICA, BIODIVERSIDADE, MACRÓFITAS, CADEIA
DO ESPINHAÇO, PE RIO PRETO, PE GRÃO MOGOL.
RESUMO
O presente documento destina-se à avaliação técnica dos resultados obtidos durante o
período de maio de 2001 a setembro de 2004. Em conformidade com os objetivos do
projeto e seu cronograma físico são descritas as metas executadas para os estudos
relacionados às comunidades de macrófitas aquáticas e da biota associada a estas
plantas, além dos fatores abióticos que influenciam a sua manutenção. De forma
integrada estes estudos visam subsidiar a conservação e o manejo das plantas
aquáticas das áreas úmidas pesquisadas na cadeia do Espinhaço/MG. Este volume
compreende os anexos – Cadastro do banco de dados, fotos da metodologia e área de
amostragem, modelo de questionário, recursos materiais, batimetria dos ambientes
lênticos, lista de espécies e ecologia geral das macrófitas ocorrentes na cadeia do
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espinhaço - do projeto “Florística e conservação da biodiversidade de macrófitas
aquaticas em sistemas lacustres da cadeia do Espinhaço/MG”.
37. RIBEIRO, S.T.M. (2006). Florística e conservação da biodiversidade de
macrófitas aquáticas em sistemas lacustres da Cadeia do Espinhaço/MG (VOL III).
CETEC. (Relatório Final). FLORÍSTICA, BIODIVERSIDADE, MACRÓFITAS, CADEIA
DO ESPINHAÇO, PE RIO PRETO, PE GRÃO MOGOL.
38. MACHADO, A. B. M. (2005). Lauromacromia bedei sp. nov. from the State of
Minas Gerais, Brazil (Odonata, Cordullidae). (Relatório Final). Universidade Federal de
Minas Gerais. LAUROMACROMIA BEDEI, ODONATA, PERP.
RESUMO
Lauromacromia bedei é descrita e ilustrada com base em um exemplar macho coletado
em um rio da região de cerrado do Estado de Minas Gerais, Brasil.
39. FERNANDES, José S. Cunha (2006). Relatório relativo à coleta e destino de
sementes de Pequi coletadas no Parque Estadual do Rio Preto, no município de
São Gonçalo do Rio Preto. (Relatório Final). Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM. PERP, SEMENTES, PEQUI, UFVJM.
40. BRANDÃO, Maria das Graças Lins (2005). Pesquisa E Recuperação De Dados E
Imagens De Plantas Medicinais Utilizadas Pela População Do Entorno Da Estrada
Real. (Relatório Final). Universidade Federal de Minas Gerais. PLANTAS MEDICINAIS,
ESTRADA REAL, UFMG.
RESUMO
A flora brasileira apresenta uma das mais ricas fontes de substâncias bioativas, pois é
a detentora da maior biodiversidade do planeta. Diversas substâncias
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farmacologicamente ativas foram descobertas a partir da observação do uso das
plantas pelos índios, ainda na época do descobrimento. Apesar do emprego tradicional
por séculos, não existem ainda medicamentos registrados no Brasil com essas plantas.
Minas gerais era um estado muito rico em plantas medicinais e muitas informações
sobre a sua utilização encontram-se registradas em bibliografia do século XIX. Nessa
época, a estrada real (ER) foi percorrida por vários naturalistas europeus interessados
em estudar as riquezas naturais do estado. Nesta pesquisa foi estudado o uso atual de
27 plantas medicinais citadas nos diários de viagem de seis naturalistas, e que foram
oficializadas pela farmacopéia brasileira. Foram visitados 148 municípios pertencentes
à ER e entrevistados 152 homens e 54 mulheres. A faixa etária dos conhecedores/
usuários dessas plantas é elevada, sendo a média de 70,4 anos para os homens e
71,6 para as mulheres. Essas pessoas nasceram antes da década de 40, ou seja,
período anterior ao processo de urbanização e industrialização do estado. Oitenta e
cinco porcento do total de informantes são nativos de cada município, onde foram
trabalhadores rurais. O aprendizado sobre as plantas medicinais aconteceu dentro do
núcleo familiar, sendo os avós e os pais as principais fontes de informação. O
extrativismo de espécies nativas é praticado por 21,7% dos indivíduos do sexo
masculino. Entre as mulheres, as benzedeiras (25,9%) são as que mais conhecem
sobre as plantas. A planta mais conhecida e utilizada é a carqueja, seguida do
barbatimão, a aroeira, imbaúba, fedegoso, caroba, quina e o camará. Já espécies
como o angico, sucupira, japecanga, ipecacuanha, jaborandi, copaíba, jarrinha e
carapiá, são mais conhecidas/ utilizadas pelos homens. Abútua, pau-pereira, cainca e
pacová são as menos conhecidas/ utilizadas em todas as localidades. Os resultados
demonstram uma necessidade urgente de se definir estratégias para a proteção
dessas pessoas e do conhecimento tradicional sobre as plantas medicinais ameríndias
nelas acumulado.
41. FORESTO, B. Eduardo; SANO T. Paulo (2008). Florística dos estratos arbustivo e
arbóreo de uma mata ciliar em meio a Campos Rupestres no Parque Estadual do
Rio Preto, Minas Gerais. Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências da
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USP.174p. Palavras-chave: FLORISTICA, MATA CILIAR, CAMPO RUPESTRE, PERP.
RESUMO
Os objetivos deste trabalho foram conhecer a flora arbórea a arbustiva de uma mata
ciliar em meio a campos rupestres no Parque Estadual do Rio Preto com relação a sua
composição florística. O material botânico foi coletado por meio de caminhadas ao longo
da mata ciliar. As espécies foram identificadas e descritas, além de serem fornecidos
comentários de distribuição geográfica e habitat além da elaboração de uma chave de
identificação para as espécies que ocorrem na Mata. Foram identificadas 91 espécies
pertencentes a 71 gêneros, distribuídos em 38 famílias, sendo 1 pteridófita, 1
gimnosperma e 89 angiospermas. Comparações realizadas com outras matas
mostraram que as maiorias das espécies são generalistas quanto ao habitat e
apresentam distribuição que vai além da região Sudeste. Além disso, muitas delas são
provenientes das matas decíduas e semidecíduas.
42. CALDEIRA, Maria Margaret de Moura (2006). Estudo Da Demanda Turística Nos
Parques Estaduais De Minas Gerais. (Relatório Final). Instituto Estadual de
Florestas. DEMANDA TURISTICA, PE IBITIPOCA, IEF.
RESUMO
Este estudo é uma importante ferramenta para a sistematização de dados e tem a
intenção de conhecer os visitantes dos parques estaduais de Minas Gerais visando,
posteriormente agregar valor e melhorar a qualidade dos serviços prestados.
Disponibiliza dados para a consulta e possibilita, também a criação da propostas que
influenciarão em um melhor planejamento do uso plúblico dos parques, buscando o
equilíbrio entre oferta e demanda turísticas, aliadas a conservação da biodiversidade.
43. ARAÚJO, Ricardo de Souza (2006). Relatório Das Atividades Desenvolvidas
Durante A Disciplina De Ecologia Da Vegetação Do Cerrado No Parque Estadual
Do Rio Preto – MG. Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia
Vegetal. ECOLOGIA, CERRADO, PERP, FLORÍSTICA.
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44. COSTA, F.N. (2006). A Importância da Comunidade de Pequenos Mamíferos
Não Voadores na Conservação da Biodiversidade Vegetal Em Ecossistemas
Ciliares No Parque Estadual do Rio Preto, Mg. Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM. PERP, CILIAR, MAMIFEROS.
RESUMO
As matas ciliares desempenham um importante papel na manutenção da diversidade
animal e vegetal, especialmente no bioma cerrado. No período de janeiro de 2005 a abril
de 2006 foi estudada a composição florística, a estrutura da comunidade vegetal, o
padrão de dieta e a participação de marsupiais didelfídeos e roedores como dispersores
de sementes em duas áreas de mata ciliar no Parque Estadual do Rio Doce (PERD),
Minas Gerais. Para a análise da composição floristíca foram coletadas amostras de
material fértil, durante 14 meses. A análise fitossociológica foi realizada utilizando-se o
método do quadrante-centrado, com 20 pontos amostrais em cada área de estudo,
sendo incluídos os elementos com circunferência basal igual ou superior a 6cm. O
padrão de dieta dos marsupiais e roedores foi verificado através do método de captura-
marcação-recaptura iniciado em fevereiro de 2005. Os hábitos alimentares foram
investigados através da análise de amostras fecais e os padrões de dieta das espécies
comparados ao longo das estações do ano. O papel dessas espécies como dispersores
foi avaliado por meio de testes de germinação entre as sementes obtidas nas fezes e as
sementes do grupo controle, coletadas diretamente da planta-mãe. Nas duas áreas de
mata ciliar estudadas foram identificadas 137 espécies de angiospermas, pertencentes a
51 famílias, sendo que Myrtaceae, Fabaceae, Melastomataceae, Rubiaceae e
Euplorbiaceae foram as que mais contribuíram em número de espécies. Em relação á
estrutura da comunidade vegetal, as duas áreas apresentaram características distintas,
principalmente em relação á densidade do extrato arbóreo, número de plantas por
hectare, distância média entre os indivíduos lenhosos e o total da cobertura vegetal. O
índice diversidade específica foi igual a H’ = 3,40 para as duas áreas. Foram registradas
sete espécies de marsupiais e cinco de roedores, entretanto o tamanho da amostra
limitou o tratamento estatístico a Marmosops incanus, Gracilinanus agilis, Micoureus
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demerarae, Metachirus nudicaudatus e Caluromys philander (Rodentia). Dentre as
espécies de marsupiais analisadas constatou-se uma diferença significativa na dieta,
com maior consumo de artrópodes apenas para M. incanus e G. agilis; para os roedores
não houve diferença significativa na dieta de marsupiais ao longo do ano, enquanto para
os roedores, T.apereoides apresentou maior consumo de vegetais na estação úmida e
R. mastacalis um maior consumo de artrópodes apresentou maior consumo de vegetais
na estação úmida e r. mascatacalis um maior consumo de artrópodes na estação seca.
Foi constatada uma diferença significativa na taxa de germinação da maioria das
sementes encontradas nas amostras de marsupiais e nas amostras de t. apereoides. As
sementes mais freqüentes nas amostras pertenciam, de uma maneira geral, a espécies
pioneiras, principalmente Clidemia urceolata e miconia holosericea (Melastomataceae).
Os resultados obtidos corroboram a importância de pequenos mamíferos (marsupiais
didelfídeos e roedores) como dispersores de sementes, principalmente de espécies
pioneiras, contribuindo com a manutenção da diversidade vegetal em ecossistemas
ciliares.
45. NEVES, Soraya de Carvalho (2006). Caracterização Geoquímica Ambiental Das
Águas, Solos E Sedimentos De Corrente Da Bacia Hidrográfica Do Ribeirão Das
Pedras. Diamantina, MG. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. RIBEIRÃO
DAS PEDRAS, DIAMANTINA.
46. OTTONI, F.G.E. (2005). Relatório da pesquisa de perfil, opinião e percepção
dos visitantes do Parque Estadual do Rio Preto – semana santa de 2005. Centro
de Documentação e Informação Turística – CEDITUR; Centro Universitário Newton
Paiva. RIO PRETO, PERCEPÇÃO.
RESUMO
O presente documento é o relatório da pesquisa de perfil, opinião e percepção do
visitante do Parque Estadual do Rio Preto. O objetivo deste estudo foi identificar quais
fatores determinam e/ou influenciaram na escolha dos visitantes do PERP e entender
as relações que se estabelecem entre as pessoas e o ambiente visitado. Os resultados
da pesquisa mostraram que a maioria dos visitantes estava visitando o parque pela 1ª
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vez, fica acampada dentro do parque e visitam o parque para estar em contato com a
natureza.
47. BECKER, Bárbara; HORTA, Fernanda; SOARES, Letícia.(2006) Relatório Das
Atividades De Campo Ao Parque Ao Parque Estadual Do Rio Preto (MG).
Universidade Federal de Minas Gerais, UFMH – ICB. PERP, CAMPO.
48. BAETA, Alenice Motta; PILÓ, Henrique (2006). Arqueologia Em Unidades De
Conservação Na Região De Diamantina – Mg. As Sucessivas Ocupações De Suas
Cavidades. XIII Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira. ITAMBÉ,
ARQUEOLOGIA.
49. SOUZA, Alessandra Jardim; TEIXEIRA, Ana Araújo; ALMEIDA, Ariadna Dias;
BERGMANN, Fernanda Prates; RIBEIRO, Marcela Martins.(2006). Avaliação Do
Ambiente Lacustre Do Parque Estadual Do Rio Preto, São Gonçalo Do Rio Preto –
MG. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Instituto de Ciências Biológicas –
ICB. LACUSTRE, CAMPOS DE ALTITUDE.
50. A|NDRADE Danielle da Fonseca; SALES, Suellen Cristina. (2006). Relatório Das
Atividades Desenvolvidas No Parque Estadual Do Rio Preto – São Gonçalo Do
Rio Preto, MG. IMPACTOS, DIVERSIDADE, RIO PRETO.
51. MONTEIRO Ivan; BERNARDI, Leopoldo Ferreira; DURÃES, Paulo; RAMOS,
Mateus.(2006). Efeito Do Tipo De Substrato Na Estrutura Da Comunidade De
Macroinvertebrados Bentônicos. RIO PRETO, MACROINVERTEBRADOS.
52. OLIVEIRA, Valeska Buchemi. (2007). O Uso De Parcelas De Pegadas Na
Amostragem Da Mastofauna: Uma Análise Comparativa Entre Cerrado E Mata
Atlântica. Pontifícia Universidade Católica – PUCMinas, Programa de Pós-graduação
em Zoologia de Vertebrados. RIO PRETO, MASTOFAUNA, CERRADO, MATA
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ATLÂNTICA.
53. VERSIEUX, Leonardo M.; WENDT, Tânia. (2006). Checklist of Bromeliaceae of
Minas Gerais, Brazil, wtih Notes on Taxonomy and Endemism. Universidade Federal
do Rio de Janeiro – UFRJ, Departamento de Botânica. BROMELIACEAE, MINAS
GERAIS.
54. ROSA, Carlos Augusto; ALVES, Tânia M. A.; SOBRAL, Marcos Guerra; VAZ, Aline
Bruna M. (2006). Estudo de Fungos e Plantas do Estado de Minas Gerais. Instituto
de Ciências Biológicas – UFMG, Centro de Pesquisa René Rachou.
BIODIVERSIDADE, FUNGOS, PERP.
55. LOMBARDI, J.A. 2002. Diamantina e São Gonçalo do Rio Preto, norte de Minas
Gerais, Brasil: Plantas conspícuas dos Cerrados e Campos Rupestres.
Departamento de Botânica – ICB/UFMG. CONSPICUAS, CERRADOS, PE
ITACOLOMI.
RESUMO
Pranchas coloridas das plantas de cerrados e campos rupestres da região de
Diamantina e São Gonçalo do Rio Preto, norte de Minas Gerais.
56. IEF/IBAMA/TURMINAS/GTZ. 1998. Planejamento Estratégico do
desenvolvimento das atividades ecoturísticas nas Unidades de Conservação e
seus entornos no Estado de Minas Gerais. 25p. ECOTRURISMO,
PLANEJAMENTO, PE ITACOLOMI.
RESUMO
Pranchas coloridas das plantas de cerrados e campos rupestres da região de
Diamantina e São Gonçalo do Rio Preto, norte de Minas Gerais.
57. PAPROCKI, H.; HOLZENTHAL, R.W.; BLAHNIK, R.J.; AMARANTE, M.C.;
FERRINGTON, L.C e PERRY, J.A. 2001. Análises preliminares de estudos de
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biodiversidades de Trichoptera (INSECTA) no Sudeste do Brasil. (relatório parcial)
3p. BIODIVERSIDADES, TRICHOPTERA, ANALISES, PE ITACOLOMI.
58. David, H. 2006. A preservação dos sítios arqueológicos com arte rupestre pré-
histórica em Minas Gerais, Brasil. Relatório parcial de Tese de Doutorado:
Universidade Politécnica de Valência, Espanha. PRESERVAÇÃO, ARQUEOLOGICOS,
PE ITACOLOMI.
RESUMO
O objetivo desta tese é o estudo de estratégias de conservação em sítios arqueológicos
com arte rupestres pré-histórica em Minas Gerais. Foram visitados alguns sítios
arqueológicos do Parque estadual do Rio Preto: Lapa do Tatu, Lapa do Urubu, Lapa
Poço do Veado, Lapa do Veado; e no entorno do parque: Fazenda do Rodrigues1,
Fazenda do Rodrigues 2, Fazenda do Rodrigues 3, Fazenda do Rodrigues 4, fazenda do
Rodrigues 5.
59. LOBATO, N. C. Débora (2007) Parâmetros hematológicos e
parasitológicos como ferramenta para avaliar a saúde de Turdus Leucomelas
(Turdidae, Passeriforme): bases para a conservação de aves silvestres. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais - ICB pp: 01-90. Palavras Chaves:
saúde de aves, cerrado, hematologia, hemoparasitos, ectoparasitos
RESUMO
A saúde das aves pode ser estudada como indicador ambiental. Diferentes tipos de
estresses físicos, ambientais e antrópicos favorecem o declínio das condições de
saúde das aves diminuindo sua capacidade de sobreviver e reproduzir. O objetivo
deste estudo foi avaliar as condições de saúde de Turdus leucomelas (Turdidae,
Passeriformes) no período reprodutivo e no período de muda das penas, através da
análise de parâmetros hematológicos, avaliação da infecção por hemoparasitos e
infestação por ectoparasitos, no Parque Estadual do Rio Preto, MG. Os objetivos
específicos foram testar as predições das seguintes hipóteses: (1) “A saúde e nível de
estresse de T. leucomelas variam entre os períodos sazonais”; (2) “A taxa de infecção
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por hemoparasitas varia sazonalmente”; (3) “A infestação de ectoparasitos varia quali e
quantitativamente entre os períodos sazonais”; (4) “A taxa de parasitismo relaciona-se
aos parâmetros hematológicos de T. leucomelas”. Turdus leucomelas é uma espécie
cosmopolita e de interesse comercial, portanto, comumente encontrada em áreas
urbanas e silvestres. As aves coletadas com redes de neblina foram anilhadas e
amostras de sangue foram coletadas para avaliar parâmetros hematológicos
(hematócrito, hemoglobina e leucócitos) e hemoparasitas (através de microscopia
óptica e PCR). Os ectoparasitas foram removidos utilizando piretróide em pó. O nível
de hemoglobina foi significativamente maior na estação reprodutiva (p<0,05).
Plasmodium, Lankesterellla e ectoparasitos em geral foram mais freqüentes na estação
reprodutiva. O número de ectoparasitas foi positivamente correlacionado ao número de
endoparasitos. Os resultados obtidos indicam que estes índices podem futuramente
ser implementados para avaliar a saúde de aves silvestres em ambientes impactados
(áreas urbanas) x ambientes naturais (áreas protegidas) e utilizados como ferramenta
na avaliação da viabilidade de reintrodução de indivíduos de cativeiro apreendidos
pelos órgãos fiscalizadores. A comparação da saúde da avifauna silvestre representa
um caminho na abordagem de bioindicadores de integridade ambiental em região
tropical.
60. ETEROVICK, C. Paula e OLIVEIRA R. F. Francisco (2008) Testando o uso
de Assimetria Flutuante e Diversidade Genética como ferramenta para o Sterss
ambiental sobre populações de anfíbios anuros. Relatório Final apresentado no
Programa de Pós-Graduação em Zoologia de Vertebrados da PUC – MG. pp: 01-104.
Palavras Chaves: Anfíbios anuros, Declínio Populacional, impactos antrópicos,
assimetria flutuante , variação genética.
61. BRANDÃO, Maria Das Graças Lins.(2004). Organização E Montagem De
Exposições De Dados E Imagens Em Biotecnologia De Plantas Medicinais.
Universidade Federal De Minas Gerais – Ufmg. Plantas Medicinais, Naturalistas,
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Divulgação Científica.
RESUMO
A flora brasileira representa uma das mais ricas fontes de substâncias bioativas, pois é a
detentora da maior biodiversidade do planeta. Diversas substâncias farmacologicamente
ativas foram descobertas a partir da observação do uso das plantas pelos índios, ainda
na época do descobrimento. No entanto, apesar do emprego tradicional por séculos,
raros são os medicamentos no Brasil com essas plantas. Minas Gerais era um estado
muito rico em plantas medicinais e informações sobre seus usos encontram-se
registradas em bibliografia do séc. XIX. Nesta época a estrada real (ER) foi percorrida
por vários naturalistas europeus interessados em estudar as riquezas naturais do estado.
Em pesquisa anterior financiada pela fapemig (edt1814/03) foi estudado o uso atual de
27 plantas medicinais citadas nos diários de viagens desses naturalistas. Foram visitados
148 municípios pertencentes à er e entrevistados 152 homens e 54 mulheres. Essas
pessoas nasceram antes da década de 40, ou seja, no período anterior ao processo de
urbanização e industrialização do estado. Oitenta e cinco por cento do total de
informantes são nativos de cada município, onde foram trabalhadores rurais. O
aprendizado sobre as plantas medicinais aconteceu dentro do núcleo familiar, sendo os
avós e os pais as principais fontes de informação. O conjunto de resultados demonstrou
que o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais encontra-se ameaçado hoje. No
presente projeto dados e imagens de plantas medicinais foram reunidas a depoimentos
de usuários das plantas no documentário “plantas medicinais:um saber ameaçado” . O
objetivo é alertar para a importânciade preservar e agregar valor biotecnológico às
plantas medicinais do Brasil. O material é destinado à atividades de popularização da
ciência e educação ambiental, a serem aorganizadas nas áreas de conservação da
estrada real.
62. BRANDÃO, Maria Das Graças Lins. (2004). Plantas Medicinais – Um saber
ameaçado. DVD sobre o Projeto Plantas Medicinais da Estrada Real apoiado por
FAPEMIG; UFMG; SECT/MG e CNPq, Divulgação Científica.
63. ETEROVICK C. Paula. (2006). Testando o uso de assimetria flutuante e
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diversidade genética como ferramentas para acessar o stress ambiental sobre
populações de anfíbios anuros. Relatório final relativo a licença 08/06 do IEF. Outubro
– pp 47.
RESUMO
Este relatório se divide em dois capítulos; o primeiro aborda sobre o isolamento de
microsatélites e estrutura populacional da perereca Bokermannohyla saxicola(Anura,
Hylidae) em uma escala local, e o segundo descreve sobre a variação dos níveis de
assimetria flutuante em populações e Bokermannohyla saxicola(Anura, Hylidae) ao longo
da cadeia do espinhaço, MG. Esta espécie de anuro é amplamente distribuída nos
campos rupestres da Serra do Cipó e endêmica da cadeia do espinhaço. Através das
pesquisas construiu-se uma biblioteca genética utilizando o DNA extraído de girinos, os
marcadores mostraram ausência de diferenciação genética entre populações próximas e
também algumas distantes, um padrão que pode ser causado pela combinação de
eventos passados e migração limitada pelas condições ambientais favoráveis ou não à
movimentação dos anuros. Níveis de instabilidade do desenvolvimento (DI) foram
medidos como níveis de assimetria flutuante (FA) buscando as associações dentre
ambas. Os distúrbios de origem antrópica no ambiente.
64. VALENTE, C. Ludmila (2008). Estrutura e composição de assembléias de
macroinvertebrados bentônicos associados a acúmulos de folhas em riachos de
cabeceira, pertencentes à Cadeia do Espinhaço (MG). Dissertação apresentada à
Universidade Federal de Minas Gerais, como pré-requisito do Programa de Pós-
Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre, para a obtenção do
título de Mestre em Ecologia. Orientador: Prof. Dr. Marcos Callisto. Palavras-chave:
invertebrados fragmentadores, rápidos, remansos. Pp 67
RESUMO
A matéria orgânica alóctone é distribuída no leito dos rios de forma heterogênea e
pode ser utilizada pelas comunidades aquáticas como fonte de alimento e/ou abrigo. O
objetivo deste estudo foi avaliar a composição e estrutura das assembléias de
macroinvertebrados bentônicos associados a acúmulos de folhas em dez riachos de
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cabeceira pertencentes à Cadeia do Espinhaço (MG). A área de estudo é composta
por riachos que possuem vegetação ripária íntegra, três tipos vegetacionais e três
bacias hidrográficas. Durante as estações seca (julho/2006) e chuvosa (março/2007)
foram coletadas em cada um dos córregos cinco amostras de folhas em trechos de
rápidos e cinco em trechos de remansos, considerando que os remansos são
caracterizados por possuírem maior profundidade, fundo arenoso e/ou pedregoso e
menor velocidade da água, enquanto que os rápidos são mais rasos, apresentando um
fundo pedregoso e maior velocidade da correnteza. Foram avaliadas as condições
ecológicas dos riachos, parâmetros abióticos da coluna d’água e a composição
taxonômica. Foi também avaliada a dieta dos taxa mais abundantes encontrados
durante a estação seca. De acordo com o protocolo de caracterização de condições
ecológicas, observou-se que todos os córregos estão bem preservados. Foram
coletados 18711 invertebrados pertencentes a 64 taxa (62 Insecta, um Annelida e um
Hidracarina). Os taxa mais abundantes foram Chironomidae (37,3%), Simuliidae
(19%), Elmidae (6,1%), Leptophebiidae (5,1%), Baetidae (4,4%), Leptohyphidae
(4,1%), Hydropsychidae (3%), Calamoceratidae (2,6%) e Perlidae (2,5%).
Hydroptilidae, Leptoceridae, Gomphidae, Empididae e Naucoridae corresponderam de
1 a 2 % dos macroinvertebrados bentônicos coletados. Nas estações seca e chuvosa
houve a predominância de coletores-filtradores (25% e 26,1%, respectivamente),
predadores (24,1% e 26,8%) e coletores-catadores (27% e 22,1%). Na estação seca, a
composição taxonômica dos macroinvertebrados bentônicos foi diferente entre os
trechos de remansos e rápidos, porém a biomassa de folhas e a riqueza, densidade e
biomassa de invertebrados bentônicos não foram significativamente diferentes entre
estes trechos. Na estação chuvosa, a biomassa de folhas, a riqueza e a composição
taxonômica de invertebrados foram diferentes entre os trechos amostrados. A estação
seca apresentou maiores valores de riqueza, abundância e diversidade de
invertebrados bentônicos quando comparada com a estação chuvosa. A composição
taxonômica dos macroinvertebrados bentônicos foi influenciada pela bacia hidrográfica,
vegetação e altitude. A abundância de invertebrados fragmentadores não apresentou
correlação com a biomassa de folhas durante a estação seca, porém, na estação
chuvosa, houve correlação positiva entre estas duas variáveis. A matéria orgânica
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(60%) foi o item alimentar mais consumido pelos macroinvertebrados bentônicos
analisados, sendo predominante o grupo trófico dos detritívoros. Os resultados obtidos
nos permitiram reforçar os detritos foliares como fonte de energia para os riachos de
cabeceira tropicais, intensificando a importância de zonas ripárias para os
invertebrados aquáticos.
65. SOARES, Letícia Anselmo (2008). Ecologia da germinação de espécies de
Vellozia Vand. (Velloziaceae) ocorrentes na Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais.
Dissertação apresentada ao Instituto de Ciências Biológicas da UFMG como parte dos
requisitos para obtenção do título de Mestre em Biologia Vegetal. BH pp 52
RESUMO
O presente trabalho estudou a ecologia da germinação de sementes de 24 espécies e 36
populações do gênero Vellozia (Velloziaceae) coletadas em várias localidades ao longo
da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais. Foram avaliadas a biometria, a influência da
luz e da temperatura no comportamento germinativo das sementes e as diferenças no
comportamento germinativo entre populações distintas. Os experimentos foram
conduzidos em câmara de germinação com temperaturas constantes de 10 a 40°C
(intervalos de 5°C) sob fotoperíodo de 12 horas e no escuro, numa amostragem de 4
repetições de 25 sementes por tratamento. Para o escuro foram utilizadas placas de
Petri opacas envolvidas por sacos pretos de polietileno e a germinação foi avaliada sob
luz verde de segurança. Os resultados indicam que existe variação inter e intraespecífica
nos requerimentos de luz e temperatura para a germinação em Vellozia spp. Apesar
desta variação, a maioria das espécies estudadas apresentou sementes pequenas
(máximo 1,77 mg) e fotoblásticas positivas, com alta germinabilidade na luz entre 15 e
40°C e germinação no escuro nas temperaturas mais altas (35 e 40°C). As divergências
encontradas entre as respostas de diferentes populações indicam adaptações a
condições específicas do habitat. O fotoblastismo associado ao pequeno tamanho das
sementes de Vellozia spp. Sugere capacidade para formação de banco de sementes no
solo. A tolerância a ampla faixa de temperaturas indica adaptação às grandes variações
diárias de temperatura a que estas plantas estão sujeitas nos campos rupestres, no
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entanto, estas características não explicam sozinho o alto grau de endemismo observado
no gênero.
66. UFLA. (2008). Ecologia de campo – Parque Estadual do Rio Preto; MG. Relatório
de trabalho de campo do curso de mestrado em ecologia aplicada. UFLA –
departamento de Biologia.
RESUMO
O programa de pós-graduação em Ecologia Aplicada escolheu como local do
segundo curso de campo o Parque Estadual do Rio Preto com intuito de realizar
trabalhos ainda feitos o parque visando aumentar o número de informações ecológicas
de espécies de sua fauna e flora. Assim, em dezembro de 2007, no período de 06 a 16,
alunos do curso de pós-graduação em Ecologia Aplicada da UFLA e também alunos
convidados do Programa e pós-graduação em Manejo e Conservação da Vida Silvestre
da UFMG, realizaram diversos trabalhos que abrangem várias áreas da Biologia que
contribuirão grandemente para o manejo e conservação do Parque.
67. SILVA A. Joaquim. (2008). Estrutura Populacional de Pequenos Felinos no
Parque Estadual do Rio Preto; MG. Relatório Final de pesquisa – Biotrópicos – Instituto
de Pesquisa em Vida Silvestre. 08p.
RESUMO
O presente trabalho investigou a estrutura populacional e o uso de habitat de três
espécies de pequenos felinos neotropicais: a jaguatirica, o gato-maracajá e o gato-do-
mato, na área de influencia do Parque. Para a condução do estudo empregou-se as
armadilhas fotográficas a fim de se estimar a abundância relativa, o tamanho
populacional e a densidade das espécies em sub- seqüência analisou a estrutura da
paisagem a fim de correlacionar os parâmetros ecológicos apresentados.
68. MOTA O. F. Nara; SALINO Alexandre; ALMEIDA E. Thais e VIANA L. Pedro (2008).
Pteridófitas do Parque Estadual do Rio Preto; MG - Brasil. Relatório Final de
pesquisa – UFMG – Laboratório de Sistemática Vegetal. 09p.
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69. SANTOS, Fernando Marino Gomes (2008). Comportamento germinativo de
espécies do gênero Stachytarpheta Vahl. (Verbenaceae) ocorrentes nos campos
rupestres da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais. Dissertação para obtenção do
título de Mestre em Biologia Vegetal. pp71. Palavras-chave: Stachytarpheta,
Germinação, Campos Rupestres, Cadeia do Espinhaço, Dormência, Verbenaceae,
Endemismo
RESUMO
O presente trabalho estudou a ecologia da germinação de sementes de 13 espécies,
22 populações de Stachytarpheta Vahl e um híbrido entre as espécies S. glabra Cham.
e S. confertifolia Mold., ocorrentes nos campos rupestres da porção do estado de
Minas Gerais da Cadeia do Espinhaço. Foram avaliadas a biometria, a influência da luz
e da temperatura, além do efeito dos pré-tratamentos de estocagem e aplicação do
hormônio vegetal giberelina (GA3) sobre a germinação das sementes, uma vez que as
sementes recém-colhidas normalmente apresentavam baixa germinabilidade.
Diferenças intraespecíficas na germinação de quatro espécies também foram
avaliadas. A viabilidade das sementes foi testada pelo teste do tetrazólio. Os
experimentos foram conduzidos em câmara de germinação com seis temperaturas
constantes (15 a 40ºC; em intervalos de 5°C) sob fotoperíodo de 12 horas e sob
escuro contínuo, além da alternância de 30/15ºC (L/E). Os experimentos com
giberelina (GA3) foram realizados a 30ºC, nas concentrações de 250 e 500 ppm. As
espécies de Stachytarpheta estudadas apresentam sementes pequenas, a maioria
fotoblásticas, apresentando maiores germinabilidades a 25 e 30ºC e sob alternância de
temperaturas. Apresentaram diferenças inter e intraespecíficas em sua germinação,
comprovando a existência de diferentes padrões de germinação com diferenças
quanto à dormência dentro do gênero, indicando associação da resposta germinativa
encontrada com o habitat ocupado pela espécie. As espécies típicas de campos
rupestres apresentaram dormência, comprovada pela germinabilidade das sementes
recém colhidas inferior à sua viabilidade, enquanto as sementes de S. reticulata,
espécie típica de Cerrado e de S. cayennensis, espécie com ampla distribuição,
apresentaram alta germinabilidade. Os resultados dos pré-tratamentos mostram que
estes quebraram a dormência das sementes da maioria das espécies, aumentando
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significativamente a percentagem de germinação das espécies estudadas. Esses
dados indicam que a dormência das sementes de Stachytarpheta é do tipo fisiológica
de nível não-profundo.
70. AZEVEDO A. Alexsander; SILVEIRA A. Fernando; AGUIAR L. M. Cândida e
PEREIRA S. Viviane (2006). Diversidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) nos
campos rupestres da Cadeia do Espinhaço. Artigo produzido a partir de pesquisas
nas UCs. Universidade Federal De Minas Gerais. PE Itacolomi, PE Rio Preto, PE Grão
Mogol, PE Serra Do Rola Moça, PE Biribiri, PE Ibitipoca, PE Serra Negra e PE Pico do
Itambé.
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi caracterizar a fauna de abelhas dos campos rupestres nas
áreas de altitude da Cadeia do Espinhaço quanto à riqueza e à distribuição geográfica de
suas espécies e à ocorrência de endemismos. Além disso, também foram apresentadas
as principais ameaças para a conservação da fauna de abelhas nativas na região. Os
dados foram obtidos a partir de fontes secundárias (informações associadas a
espécimes depositados em coleções taxonômicas e registros na literatura) e por meio de
coleta de dados primários (expedições de coleta realizadas em várias localidades da
cadeia entre outubro de 2004 e maio de 2006). Ao todo foram coletados 2959 indivíduos
pertencentes a cerca de 360 espécies. Somando estas informações aos dados
secundários foram registradas pelo menos 515 espécies de abelhas, entre elas um
mínimo de 13 espécies não descritas. Os totais são imprecisos devido ao grande número
de espécies não identificadas nos resultados de levantamentos faunísticos publicados,
principalmente de grupos que carecem de revisões taxonômicas. Os resultados das
análises apontam para uma riqueza superior a 600 espécies e a necessidade de um
esforço de coleta maior para se obter uma amostra que represente uma parcela
substancial das faunas locais/regionais. As espécies de abelhas registradas no
Espinhaço apresentam diferentes padrões de distribuição geográfica já identificados na
literatura para as serras do sudeste brasileiro. Entre os grupos de espécies apontados,
destacam-se aqueles representados pelas as abelhas endêmicas das serranias do leste
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brasileiro, com compartilhamento de elementos da fauna entre o Espinhaço e outros
maciços como as Serras da Canastra, Mantiqueira e do Caparaó, e aquele cujas
espécies são comuns às áreas de altitude do sudeste e do planalto central. Embora
existam registros de espécies potencialmente endêmicas do Espinhaço, ainda faltam
informações para a determinação precisa sobre suas distribuições geográficas.
71. ARAÚJO. Renata Mendes. (2008). Gestão sustentável do ecoturismo no Parque
Estadual do Rio Preto – São Gonçalo do Rio Preto – MG. Monografia. pp76
RESUMO
Atualmente, verifica-se o aumento do número de turistas em unidades de conservação.
Entretanto, essa crescente demanda, muitas vezes, não é acompanhada por um plano
de gestão sustentável dos locais visitados. Em conseqüência, há um turismo
desordenado, que provoca a deterioração da natureza e seus entornos, o que impede
a preservação adequada dos atrativos, além de fragilizar as culturas locais. O Parque
Estadual do Rio Preto - MG, como qualquer outra unidade de conservação, está sujeito
a uma grande demanda turística do ecoturismo, que pode vir a degradar sua área,
caso não haja um acompanhamento dessa atividade. Portanto, é necessário ter um
planejamento de gestão do ecoturismo muito bem estruturado, a fim de absorver toda
a demanda, proporcionando uma infra-estrutura de boa qualidade e um ambiente
preservado para os turistas. Os procedimentos metodológicos utilizados foram o
bibliográfico e o de exploração. Com o método bibliográfico, foram realizadas
pesquisas em livros e periódicos das áreas de ecoturismo, gestão sustentável e
unidades de conservação, bem como junto ao Instituto Estadual de Florestas
(IEF/MG), na pesquisa sobre o histórico do Parque Estadual do Rio Preto - MG. Já o
método de exploração foi necessário no estudo de caso sobre o parque,
principalmente na entrevista feita ao gerente do parque sobre a gestão do ecoturismo.
Diante do trabalho exposto podem-se destacar alguns elementos de extrema
importância sobre a gestão do ecoturismo no Parque Estadual do Rio Preto - MG:
houve grande participação da população local na criação do Parque; há um conselho
consultivo com o município; o gerente do Parque está capacitado para exercer tal
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função; não há impactos descontrolados causados pelo ecoturismo; os turistas se
sentem satisfeitos com a experiência vivida na unidade; a infra-estrutura é excelente e
está em harmonia com o ambiente; a maioria dos funcionários é do entorno do Parque
e está capacitada para lidar com os visitantes e proteger a unidade de conservação; há
projetos do Parque que buscam utilizar a mão-de-obra local; e há um plano de manejo
da unidade de conservação. A partir desses elementos, conclui-se que o Parque
Estadual do Rio Preto - MG possui uma gestão sustentável do ecoturismo.
72. BARRETO, Patrícia Carvalho; NUNES, Sânzia Romanova D. F. S.; NOGUEIRA,
Denize Fontes. (2008). Análise da efetividade de manejo de Unidades de
Conservação: um estudo sobre as pesquisas científicas. Palavras-chave: efetividade
de manejo, pesquisa científica e unidades de conservação.
RESUMO
O presente trabalho objetivou analisar o grau de efetividade de manejo das pesquisas
científicas, das Unidades de Conservação (UC) de Proteção Integral sob jurisdição do
Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, através da aplicação de questionários e
entrevistas realizadas com técnicos da Gerência de Projetos e Pesquisa do IEF-MG e
consulta aos Planos de Manejo de Unidades de Conservação de Proteção Integral e
minuta depositados na biblioteca do referido órgão. A metodologia utilizada visa
estabelecer cenários ideais e reais para cada indicador variando de 0 a 4, no qual a
pontuação 4 é igual ao “manejo ótimo” e o 0 corresponde à pior situação possível. Os
resultados apontaram que uma unidade de conservação apresentou padrão muito
inferior quanto à pesquisa científica, seis unidades apresentaram padrão inferior e quatro
o padrão mediano. As variáveis que apresentaram menores índices percentuais
estiveram relacionadas principalmente à questão sobre ausência de autonomia
administrativa das unidades de conservação para gerir a receita gerada dentro dela e
também à fragilidade dos Sistemas de Segurança dentro das UC’s; as unidades são
carentes de infra-estrutura apropriada para a pesquisa e os Planos de manejos
necessitam ser revisados e atualizados.
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73. AOKI Akemi e CALLISTO Marcos. (2008). Decomposição da Matéria Orgânica
Alóctone em Ecossistemas Lóticos. Artigo produzido a partir de atividades de campo
na UC, parte prática da disciplina Ecologia de Bentos do Programa de Pós-Graduação
em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre da UFMG. pp08.
74. BAUMART S. Joele e CALLISTO Marcos. (2008). Quais são os fatores que podem
causar diferenças nas riquezas, abundância e distribuição de macroinvertebrados
bentônicos? Uma Breve Revisão. Artigo produzido a partir de atividades de campo na
UC, parte prática da disciplina Ecologia de Bentos do Programa de Pós-Graduação em
Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre da UFMG. pp09 Palavras-chave:
Influência do habitat, heterogeneidade espacial, formação fisiogeográfica.
RESUMO
Fatores que causam diferenças na riqueza de macroinvertebrados em rios ainda são
pouco estudados, entretanto os estudos que já foram feitos são bastante concisos ao
apontarem alguns desses fatores. O objetivo desse estudo é de analisar o que já foi feito
sobre heterogeneidade espacial de habitat e diversidade, verificando o que ainda pode
ser feito. Serão analisados estudos publicados nos últimos oito anos que tratem desse
assunto sendo que apenas fatores naturais serão mostrados nessa revisão. Nos estudos
analisados foi possível pontuar alguns fatores que podem causar essa diferença na
riqueza, abundância e distribuição do zoobentos nos sistemas híbridos. Quando o foco
principal a ser estudado é um ambiente natural, muitos pontos devem ser analisados,
entretanto com base nos resultados, não se deve analisá-los de forma separada, uma
vez que um fator pode estar influenciando outro e assim por diante. Dessa forma, os
objetivos do trabalho foram alcançados uma vez que foi possível pontuar alguns fatores
e ainda pensar em futuros estudos, bem como pontos que devem ser analisados antes
de iniciar a coleta de dados propriamente dita.
75. GOMES L. Edmur e CALLISTO Marcos. (2008). O uso de macroinvertebrados
bentônicos como indicadores de qualidade de água superficial e sua relevância
para a gestão dos recursos hídricos no estado de Mato Grosso do Sul. Artigo
produzido a partir de atividades de campo na UC, parte prática da disciplina Ecologia de
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Bentos do Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida
Silvestre da UFMG. pp06.
RESUMO
Uma breve revisão bibliográfica demonstrou a importância do uso e macroinvertebrados
bentônicos como bioindicadores de qualidade de água, através de suas vantagens sobre
os métodos tradicionais, além dos diferentes métodos que tem sido utilizado, discorre-se
sobre a importância de se adaptar um método para cada região, de acordo com
diferentes ocorrências de espécies, sobretudo no Mato Grosso do Sul.
76. DURÃES Lucas Danilo da Silva e CALLISTO Marcos. (2008). Fatores
determinantes da diversidade beta de macroinvertebrados aquáticos. Artigo
produzido a partir de atividades de campo na UC, parte prática da disciplina Ecologia de
Bentos do Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida
Silvestre da UFMG. pp09.
RESUMO
Macroinvertebrados são importantes componentes da biodiversidade em ecossistemas
aquáticos. O objetivo dessa revisão foi descrever os principais fatores que determinam a
diversidade beta de macroinvertebrados aquáticos. A diversidade beta destes espécimes
é determinada principalmente pela variação na heterogeneidade ambiental, capacidade
e oportunidades de dispersão dos organismos, distância entre locais e pelo grau de
preservação ambiental. Entender como a composição de macroinvertebrados varia entre
locais de uma região é fundamental para delinear estratégias de conservação para esse
grupo de organismos.
77. MARONEZE Daniel; MOLOZZI Joseline e CALLISTO Marcos. (2008). Fatores
ambientais e a relação com a riqueza taxonômica de macroinvertebrados
aquáticos. Artigo produzido a partir de atividades de campo na UC, parte prática da
disciplina Ecologia de Bentos do Programa de Pós-Graduação em Ecologia,
Conservação e Manejo de Vida Silvestre da UFMG. pp11.
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RESUMO
Desvendar os padrões de riqueza é uma das mais difíceis e desafiadoras áreas da
ecologia moderna. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar como a riqueza
taxonômica de macroinvertebrados aquáticos varia em função de fatores ambientais.
Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica baseada na seguinte pergunta: quais
são os principais fatores abióticos que controlam a riqueza da fauna bentônica. Os
resultados dos trabalhos analisados sugerem as seguintes variáveis: oxigênio dissolvido,
pH, salinidade, temperatura, tipo de substrato, morfometria do canal e velocidade da
água. É importante destacar, entretanto, que para muitas destas generalizações podem
ser encontradas exceções importantes e que provavelmente nenhum único mecanismo
explica adequadamente um padrão de riqueza.
78. VILHENA, Cecília F. (2008). Identificação e descrição das espécies da flora na
“Trilha do Cerrado” como subsídio para um programa de educação e interpretação
ambiental no Parque Estadual do Rio Preto – MG. Monografia apresentada ao Curso de
Especialização de Impactos Ambientais e Recuperação de Áreas Degradadas da
UFVJM. Palavras-chave: Parque Estadual do Rio Preto, cerrado, flora, educação e
interpretação ambiental.
RESUMO
Este trabalho visa identificar, caracterizar e descrever as espécies da flora existentes ao
longo da “trilha do cerrado” no Parque Estadual do Rio Preto, MG, no intuito de contribuir
com ações de educação e interpretação ambiental a serem desenvolvidas nesta unidade
de conservação. Foram coletadas 61 espécies e 45 gêneros pertencentes a 21 famílias.
As famílias de maior riqueza foram Fabaceae com dez espécies e Vochysiaceae com
oito espécies, contribuindo com 30% do total de espécies amostradas. Qualea e
Erythroxylum foram os gêneros mais representados. 36 espécies consideradas de maior
importância por sua representatividade na área, aspecto visual e potencial de utilização
foram selecionadas e descritas abordando seus potenciais econômico, medicinal,
alimentício, ornamental e ecológico. Identificou-se 12 espécies com potencial medicinal,
5 espécies alimentícias, 4 espécies com potencial artesanal, 2 aromáticas, dentre outros
usos potenciais identificados em menor quantidade. Os dados obtidos neste projeto
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serão utilizados em capacitações dos guarda-paruqes e condutores de visitantes de São
Gonçalo do Rio Preto, por serem estes os responsáveis pelo repasse de informações
sobre o meio ambiente local aos visitantes. Sugere-se ainda que sejam afixadas placas
com nomes científico e popular das espécies selecionadas e elaborado folders e
cartilhas que promoverão o conhecimento e conseqüente valorização da flora pelos
turistas, uma oportunidade de se fazer entender e apreciar os recursos naturais
protegidos.
79. MOREIRA, Andréa Bittencourt & LIMA, Gumercindo Souza. Avaliação da
efetividade de manejo das Unidades de Conservação de Proteção Integral do
Estado de Minas Gerais. 2009. Relatório Final – Universidade Federal de Viçosa.
80. GIORNI, Victor Teixeira. Aspectos ecológicos da germinação e longevidade in
situ de sementes de Xiris L. (Xyridaceae) ocorrentes no Parque Estadual do Rio
Preto, Minas Gerais. 2009. 52f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal),
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
RESUMO
Cap. 1 – (Aspectos ecológicos da germinação de oito espécies de Xyris L.
(Xyridaceae) ocorrentes nos campos rupestres do Parque Estadual do Rio Preto,
Minas Gerais). Xyridaceae compreende a sétima maior família de monocotiledôneas
no Brasil, sendo o gênero Xyris L. o mais bem representado. No Brasil os grandes
centros de diversidade do gênero são os campos rupestres da Cadeia do Espinhaço,
ocorrendo em áreas abertas preferencialmente em solos brejosos e úmidos. Com o
objetivo de verificar os padrões germinativos entre espécies de Xyris e avaliar a
influência do nicho germinativo nos padrões de distribuição geográfica e na ocupação
de diferentes micro-habitats foram realizados testes em laboratório para avaliar os
efeitos da luz, da temperatura e da restrição oxigênio na germinação de oito espécies
de Xyris ocorrentes no Parque Estadual do Rio Preto. As oito espécies apresentaram
sementes pequenas, intolerantes a altas temperaturas quando embebidas (≥ 35 ºC),
fotoblásticas positivas restritas e foram capazes de germinar sob condição de hipoxia.
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Não foram encontradas evidências de uma relação entre os limites de temperatura
(nicho germinativo) e a distribuição geográfica das espécies e entre a capacidade de
germinar sob condições restritas de oxigênio e a ocupação de solos com diferentes
capacidades de retenção de água pelas espécies investigadas.
Cap. 2 – (Longevidade in situ de sementes de três espécies de Xyris L. (Xyridaceae)
ocorrentes nos campos rupestres do Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais). O
conhecimento da longevidade das sementes em seu ambiente natural é primordial
para entender a dinâmica de populações vegetais. O objetivo deste estudo foi verificar
a longevidade in situ das sementes e inferir sobre o potencial para a formação de
banco de sementes de três espécies de Xyris L. (X. bialata, X. peregrina e X. laxifolia)
ocorrentes no Parque Estadual do Rio Preto, MG. Sementes foram acondicionadas em
sacos de nylon e armazenadas em campo, no sítio de ocorrência das espécies.
Durante 14 meses foram realizadas coletas bimestrais das sementes armazenadas no
solo. A cada coleta foi contabilizada a porcentagem de sementes deterioradas e,
sementes íntegras foram submetidas à teste de germinação sob condição ótima de
temperatura e luz. Durante os 14 meses de armazenamento no solo o percentual de
deterioração foi inferior 30 % para todas as espécies. Após 14 meses de
armazenamento no solo os percentuais médios de germinação das sementes de X.
laxifolia, X. bialata e X. peregrina foram de respectivamente 71%, 56% e 72.5%. Estes
resultados indicam que, quando enterradas no solo, as sementes das três espécies
são potencialmente capazes de formar banco de sementes do tipo persistente.
81. MOTA, Nara Furtado de Oliveira. A família Xyridaceae C. Agardh no Parque
Estadual do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. 2009. 52f. Dissertação (Mestrado em
Biologia Vegetal), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
RESUMO
Cap. 1 - (Taxonomia das Xyridaceae C. Agardh do Parque Estadual do Rio Preto –
Minas Gerais, Brasil). Este trabalho apresenta o levantamento florístico das espécies
de Xyridaceae ocorrentes no Parque Estadual do Rio Preto (PERP), situado no
extremo norte do Planalto de Diamantina, porção central da Cadeia do Espinhaço,
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Minas Gerais. É apresentado o tratado taxonômico da família, com chave para os
gêneros e espécies ocorrentes no parque, incluindo descrições, ilustrações, dados
sobre distribuição geográfica, estado de conservação, comentários ecológicos, bem
como comparações morfológicas com espécies afins. O inventário é baseado no
material depositado no herbário BHCB proveniente do projeto “Flora do Parque
Estadual do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil” e em coletas periódicas realizadas entre
março de 2007 e novembro de 2008. Os resultados do levantamento florístico foram
comparados com outros levantamentos na Cadeia do Espinhaço. Uma matrix de
similaridade foi feita utilizando-se o coeficiente de Jaccard. Foram levantadas 48
espécies (duas espécies de Abolboda e 46 de Xyris). Foram descobertas oito espécies
novas para a ciência e 29 espécies endêmicas da Cadeia do Espinhaço foram
registradas. As comparações florísticas revelaram uma maior afinidade do PERP com
a Serra do Cipó do que com as demais áreas incluídas na análise (Pico das Almas e
Catolés na Bahia). Notavelmente, o PERP mostrou-se a área com maior riqueza em
espécies de Xyridaceae na Cadeia do Espinhaço, em comparação com os trabalhos já
realizados até o momento nesta região. Os dados levantados ressaltam a importância
do PERP num contexto conservacionista, abrigando expressiva riqueza da flora de
Xyridaceae de Minas Gerais e do Brasil.
Cap. 2 – Oito novas espécies de Xyris para o Brasil são descritas e ilustradas neste
trabalho. Para cada espécie são feitos comentários sobre hábito, distribuição,
fenologia, bem como comparações com espécies morfologicmente mais relacionadas.
82. OLIVEIRA, Vanessa Mancuso de. Caracterização cariótipa de espécies de
Veronia Schereb. (Asteraceae: Vernonieae) com técnica de diferencial longitudinal
de cromossomos (bandamento e hibridação de DNA in situ). 2008. 188f. Tese
(Doutorado em Biologia Vegetal). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.
RESUMO
O gênero Vernonia é o maior da tribo Vernonieae (Asteraceae), possuindo mais de
1.000 espécies. O Brasil é o maior centro de diversidade das espécies do Novo Mundo
deste gênero. As subdivisões de Vernonia têm sido de difícil circunscrição devido ao
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seu tamanho, que acomoda muitas variações e paralelismos. Recentemente, este
gênero foi segregado em outros 22, e o mesmo ficou restrito apenas aos
representantes da América do Norte. Entretanto, essa mudança não foi aceita por
alguns autores. O objetivo deste trabalho foi subsidiar a proposta sobre a segregação
de Vernonia em gêneros menores (sensu ROBINSON) ou da manutenção de sua
integridade (sensu BAKER) mediante a comparação de cariótipo. No total, foram
estudadas 14 espécies de Vernonia. Oito delas, pertencentes à seção Lepidaploa,
correspondentes às subseções Axilliflorae, Macrocephalae, Oligocephalae, Paniculatae
e Scorpioideae foram estudadas através da técnica de Giemsa. As espécies foram
coletadas em áreas de cerrado e de campo rupestre e em ambiente perturbado, nos
Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Foram realizadas contagens
cromossômicas nestas mesma espécies, que variaram de 2n=20 a 2n=60 e,
elaborados cariótipos, verificando-se o predomínio de cromossomos metacêntricos, e
alguns submetacêntricos. O tamanho dos cromossomos variou de 0,73 a 3,5µm, o
tamanho total de cromatina (CTC) de 23,5 a 44,9 µm e, o índice de assimetria TF% de
32,2 a 45,9. O índice de assimetria intracromossômica (A1) variou de 0,30 a 0,85,
enquanto o índice de assimetria intercromossômica (A2) de 0,14 a 0,40. Vernonia
rubriramea foi a espécie que mostrou ter cariótipo mais simétrico. Também foi
elaborada uma coletânea dos números cromossômicos das espécies de Vernonia,
incluindo os resultados obtidos e os disponíveis em literatura, como publicações de
revisão e artigos específicos. Foram aplicadas as técnicas de bandamentos AgNOR e
CMA/DA/DAPI e a técnica de FISH com a seqüência de DNAr 45S em algumas
espécies de Vernonia, incluindo também algumas que tiveram seu cariótipo elaborado
com técnicas de coloração convencional (Giemsa). De modo geral, as espécies
apresentaram dois sítios de DNAr 45S terminais, sempre localizados no braço curto do
cromossomo, com exceção de V. condensata e V. geminata, com quatro, e V.
bardanoides, com seis sítios. A hibridação in situ evidenciou, na população de V.
geminata coletada em Assis, um par de sítios de DNAr 45S centromérico, e na
população coletada em Analândia, dois sítios apareceram em cromossomos B. Foram
observados até seis cromossomos Bs nesta última população. Essa foi a única espécie
que apresentou cromossomos extranumerários. Os bandamentos CMA/DA/DAPI e
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AgNOR evidenciaram em algumas espécies, um par de bandas CMA+ e um par de
bandas NOR, sempre localizadas na região terminal do braço curto dos cromossomos,
com exceção de V. platensis e V. scorpioides, que apresentaram três pares de bandas
CMA+. Os dados cariotípicos obtidos no presente trabalho e mais dados em literatura
não são suficientes para apoiar conclusivamente qualquer das propostas taxonômicas
vigentes para Vernonia, devido à inexistência de um padrão cariotípico
característico/distintivo para cada grupo taxonômico, ou seja, para suas seções e
subseções (sensu BAKER) ou para os novos gêneros (sensu ROBINSON), considerados
a partir de seu desmembramento. No entanto, até o momento, parece existir uma
tênue relação com a conceituação de ROBINSON (1999a) para os gêneros
Lessingianthus, Vernonanthura, e Chrysolaena, com os números cromossômicos
obtidos. Diante da não disponibilidade de sondas funcionais com as seqüências de
DNAr 5S e DNA telomérico, tentou-se a obtenção de sondas específicas para Vernonia
mediante a técnica de PCR com primers específicos. Obteve-se sucesso apenas na
amplificação do DNA telomérico com os primers de Arabidopsis (Tel-1 e Tel-2).
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83. DE OLIVEIRA, Francisco Fonseca Ribeiro; ETEROVICK, Paula Cabral. The role of
river longitudinal gradients, local end regional attributes in shaping frog assemblages.
Acta Oecolo. (2009), doi: 10.1016/j.actao.2009.07.004.
ABSTRACT
We studied anuran assemblage composition form 1st
to 4th orders along two rivers in the
Rio Preto State Park, southeastern Brazil. We aimed to understand how species
distribution relates to local features/longitudinal gradients within a river, and to differences
between rivers. We assessed climatic (temperature, humidity), chemical (Water pH,
dissolved oxygen, conductivity), physical (river bottom type, current), and biotic
(vegetation structure) features thought to affect anuran distribution. Cluster analyses
showed that species assemblages tended to be more similar among sections of the same
river than between corresponding sections of different rivers, and Mantel tests showed
assemblages to be spatially structured, although river features were not. The river with a
mixture of open vegetation and forest at its margins sheltered higher species diversity
than the one bordered by forest. Using Canonical Correspondence Analyses, we found
variables related to microhabitat availability to be the best ones to explain species
distribution in the adult stage, and conductivity to be the best one of the tadpole stage.
The river seasonal flood pulse seems to influence availability of additional reproductive
sites and tadpole dispersal. We found no evidence of gradients of tadpole abundance
responding to river size or predator abundance. Considering that anuran species are
spatially structured and influenced by variables that change both locally and regionally,
we recommend that the whole longitudinal gradient along permanent lotic ecosystems,
together with its original limnological and structural attributes, is preserved in order to
ensure conservation of anuran diversity in both local and regional scales.
84. SILVA, Bazzoni Fernandes da Silva, PAULA Thaís Dias. Percepção Ambiental
como ferramenta para elaboração de um programa de Educação Ambiental na
Unidade de Proteção integral Parque Estadual do rio Preto, Minas Gerais (MG) e
em seu entorno. 2008 . 72 f. Dissertação( Pós-Graduação). Pontifica Universidade
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Católica de Minas Gerais. MG 2008
RESUMO
A finalidade deste trabalho é realizar uma análise da percepção ambiental, com a
utilização de uma metodologia participativa( Diagnóstico Rural Participativo- DRP), na
unidade de conservação Parque Estadual do Rio Preto e da população residente no
entorno, procurando obter informações para programas de educação ambiental. Neste
contexto, pretende-se fornecer ao PERPreto informações sobre a percepções ambiental
destas comunidades, possibilitando uma maior aproximação do Parque com a realidade
destas na elaboração e implantação de programas de Educação Ambiental.
Colaborando por outro lado, para um resgate da cidadania e inclusão social destas
populações a partir da sua participação na problematização e implementação do projeto.
Como resultados obtivemos o perfil das comunidades, as linhas do tempo, as entrevistas
e depoimentos, os mapas, os diagramas e o calendário de atividades do Parque . A partir
da análise destes resultados podemos concluir que as comunidades não se sentem
próximas ao Parque apesar de acreditarem ser de grande importância a existência do
mesmo, sendo necessário um trabalho de educação ambiental nos municípios do
entorno. Neste sentido, sugerimos dar continuidade e ampliar este projeto, obtendo
assim mais informações para a elaboração de um programa de educação ambiental.
85. ARAÚJO, Renata Mendes. Ecoturismo no Parque Estadual do Rio Preto-São
Gonçalo do Rio Preto-MG: Importância para o município e suas comunidades
locais. 2009. 81 f. Dissertação.
RESUMO
A Geografia sustenta várias outras áreas e ramos do conhecimento, sendo um deles o
turismo. Um dos ramos dessa atividade é o ecoturismo, que representa uma alternativa
para determinados grupos populacionais, podendo vir a melhorar significamente a
qualidade de vida dos indivíduos e a economia local. As unidades de conservação
quando bem estruturadas, são os locais mais propícios para a pratica do
ecoturismo,dando o controle que há neles quanto ao impacto ambiental, monitoramento
e preocupação em preservar os atrativos e o meio ambiente, alem de garantir a
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participação da comunidade local. Dessa forma, o problema questionado neste trabalho
é o de saber qual a importância do ecoturismo para o município e as suas comunidades
locais do Parque Estadual do Rio Preto- São Gonçalo do Rio Preto-MG. Portanto, o
objetivo geral é analisar a importância do ecoturismo em unidades de conservação para
as comunidade locais, com o foco no estudo de caso do Parque Estadual do Rio Preto-
São Gonçalo do Rio Preto- MG. Foram entrevistados 105 habitantes: 60 na área urbana
do município, 20 na comunidade de Alecrim, 20 na comunidade de Santo Antônio e 05
funcionários do Parque. A estruturação do trabalho é composta pela fundamentação
teórica, em que são vistos conceitos de ecoturismo, e os impactos positivos e negativos
do ecoturismo em unidades de conservação para as suas comunidades locais: em
seguida, há a caracterização do município de São Gonçalo do Rio Preto- MG.
Posteriormente, é feita a análise dos dados obtidos na pesquisa. Constata-se que, na
área urbana do município, a maioria dos entrevistados possui renda oriunda dos
visitantes; e com a criação do Parque, houve melhorias consideráveis na infra-estrutura
do município. Já nas comunidades, a maior parte dos entrevistados afirmou que os
freqüentadores não contribuem com sua renda, e que houve pouca ou nenhuma
melhoria na infra estrutura das comunidades após a criação da unidade de conservação.
Por fim, conclui-se que o ecoturismo que ocorre no Parque Estadual do rio Preto-MG
possui importância significativa para a área urbana do município de São Gonçalo do Rio
Preto-MG, mas os benefícios que a atividade gera para as comunidades locais ainda são
poucos. Assim, recomenda-se um maior incentivo na participação dos moradores na
atividade do Parque; a criação de uma maior parceria entre o Parque e a prefeitura de
São Gonçalo do Rio Preto-MG; o incentivo a uma maior interação entre os turistas e a
população local; dentre outros.
OLIVEIRA, Ivo de Sena. Estudo taxonômico de Peripatus (Guilding, 1826)
& Epiperipatus (Clark,1913) (Onychophora; Peripatidae) em áreas de Mata
Atlântica no Estado de Minas Gerais, Brasil. 2009. Dissertação (mestrado em
zoologia). Universidade Federal do Rio de Janeiro.
RESUMO
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O presente estudo é uma revisão das espécies Macroperipatus acacioi e M. machadoi,
assim como uma abordagem sistemática de espécimes indeterminados encontrados
em fragmentos de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais e depositadas nas
coleções do MN-RJ, MZUSP e DZ-UFMG. Foram analisados 152 exemplares e através
de análise morfológica externa e ultra-estrutural, foram identificados oito táxons,
registrando seis novas localidades de ocorrência do Filo e seis novas espécies para os
gêneros Peripatus e Epiperipatus. Macroperipatus acacioi e M. machadoi foram
transferidas para o gênero Epiperipatus. A definição genérica proposta por READ
(1988a) foi revisada e o número de microescamas da base e peça apical das papilas
principais do tegumento dorsal que definem os gêneros Peripatus e Epiperipatus foi
padronizado. Novos caracteres foram incorporados à sistemática do grupo, assim
como uma nova forma de análise de caracteres já utilizados anteriormente. O presente
trabalho traz comentários acerca da sistemática do grupo, como a discussão da
aplicabilidade dos caracteres usados na taxonomia de Peripatidae, padronização do
processo de fixação e notas sucintas da história natural das espécies contempladas,
apontando uma nova perspectiva para a sistemática de Peripatidae.
Palavras-chave: Onychophora; Peripatidae; Peripatus; Epiperipatus; Mata Atlântica;
Taxonomia.
86. DE OLIVEIRA, Eliana Faria; TOLLEDO, Julia; FEIO, Renato Neves. Amphibia,
Anura, Physalaemus rupestris Caramaschi, Carcerelli and Feio, 1991: Distribution
extension and geographic distribution map. Check List, Campinas, 5 (4): 815-818,
December.2009.
87. NEVES, Frederico Siqueira. Insetos associado a macrófitas aquáticas e avaliação
das condições ecológicas de um trecho da bacia do Rio Preto (Parque Estadual do
Rio preto, MG). 2009. Relatório Final. Universidade Estadual de Montes Claros.
RESUMO
Este foi o primeiro estudo sobre a distribuição ecológica de macroinvertebrados
associados à macrófitas aquáticas em um trecho do Rio preto, com ênfase nos padrões
de biodiversidade, distribuição espacial e temporal e resposta às condições ambientais.
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As amostragens foram realizadas entre outubro de 2007 e outubro de 2008. Foram
Selecionadas duas espécies de macrófitas aquáticas mais abundantes e com padrões
arquitetônicos distintos, Diamantina lombardii (Podostemaceae) e Eriocaulon aquatile
macroinvertebrados associados à duas espécies, mas a abundância total de
invertebrados aquáticos foi menor em D. lombardii quando comparada a E. aquatile.
Foram discutidas as influências do distúrbio, da diferença de arquitetura das macrófitas e
a distribuição dos macroinvertebrados aquáticos.
88. VIANA, Rebeca Verônica. Flora do Parque Estadual do Rio Preto – MG:
Amaryllidaceae. 2009. Relatório Final. Universidade de São Paulo.
RESUMO DO PLANO INICIAL
Amaryllidaceae são monocotiledôneas com distribuição predominantemente tropical,
sendo que os gêneros neotropicais apresentam ampla diversidade de adaptações e
padrões morfológicos. Dados referentes à taxonomia e à morfologia deste grupo na
flora brasileira são escassos, bem como levantamentos florísticos. O objetivo do
presente projeto é o levantamento das espécies de Amaryllidaceae nas diferentes
fisionomias vegetais do Parque Estadual do Rio Preto . MG. Serão realizadas
descrições, ilustrações e chave de identificação para as espécies, bem como
comentários sobre distribuição, habitats preferenciais e fenologia. Além disso, os
dados do levantamento florístico serão analisados segundo os critérios e categorias da
IUCN, para avaliação do nível de conservação. Desta forma, pretende-se ampliar o
conhecimento florístico da Unidade de Conservação e adicionar informações sobre a
diversidade e a riqueza de espécies de Amaryllidaceae no Brasil.
RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (NOVEMBRO/2008 A JULHO/2009)
Este trabalho teve como finalidade o levantamento das espécies de Amaryllidaceae
presentes no PERP, assim como a classificação de tais espécies segundo os critérios
e categorias da IUCN. Inicialmente foi feito um levantamento bibliográfico sobre
Amaryllidaceae e sobre o Parque Estadual do Rio Preto. Foram realizadas visitas aos
herbários BHCB, ESA, MBM, SPF, SP e UEC. Efetuou-se análises de materiais
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coletados no Parque que incluem descrição morfológica dos espécimes e identificação
com auxílio de bibliografias especializadas, comparação com outros materiais
herborizados e consultas a especialistas. Realizou-se, ainda, uma expedição a campo
a fim de coletar novos espécimes e conhecer o ambiente e habitat de cada espécie. Os
indivíduos encontrados foram herborizados e conservados em álcool 70% e os bulbos
dos indivíduos encontrados em fase vegetativa foram coletados para cultivo. Até o
presente, a Flora de Amaryllidaceae do PERP possui as seguintes espécies:
Rhodophiala cipoana (Rav.) e Hippeastrum glauscecens (Mart.) Herb.
89. SOUZA, Daniel Teixeira. Composição Florística e estrutura dos capões de
altitude no Parque Estadual Rio Preto, Minas Gerais Brasil. 2009. 85 f. Dissertação (
Mestre em Biologia Vegetal)- Universidade Federal de Minas Gerais. Belo-Horizonte,
2009.
RESUMO
As florestas alto-montanas neotropicais são reconhecidamente muito pouco estudadas,
sendo que, no Brasil, são praticamente desconhecidas. O presente trabalho teve como
objetivo fornecer dados sobre as comunidades vegetais dos capões de altitude do
Parque Estadual do Rio Preto (PERP), analisando sua composição florística, estrutura
e diversidade. O Parque Estadual do Rio Preto está situado no município de São
Gonçalo do Rio Preto em Minas Gerais, entre as coordenadas 43º18’W a 43°21’W e
18º14’S a 18º03’S, localizando-se no extremo norte do Planalto de Diamantina, na
Cadeia do Espinhaço e englobando toda a sub-bacia do Rio Preto, pertencente à bacia
do Rio Jequitinhonha. O clima da região é do tipo Cwb de Köppen, atenuado pela
altitude, com estações bem definidas. As formações estudadas aparecem a partir dos
1400 m de altitude. Para a realização do levantamento florístico e fitossociológico das
espécies encontradas nos capões foram realizadas treze viagens entre abril de 2007 e
outubro de 2008. Foram escolhidos sete capões de mata de tamanhos, formatos e
estados de conservação diferentes. Para a descrição da estrutura da comunidade
arbórea foram calculados os parâmetros fitossociológicos usuais e para as
comparações florísticas com PERP foram selecionadas 29 áreas localizadas acima
dos 1200 m de altitude, nos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio de
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Janeiro. Para detecção e apoio na interpretação dos padrões de distribuição florística
foram empregadas várias técnicas de análises multivariadas. Constatou-se que os
capões de mata de altitude do Parque Estadual do Rio Preto podem ser classificados
como florestas estacionais semideciduais alto-montanas, apesar de seu caráter
essencialmente perenifólio, e que a flora da área estudada apresenta afinidade
florística com outras áreas de floresta de altitude no Brasil. Os resultados do presente
estudo apontam a proximidade geográfica as áreas como um fator determinante para a
maior similaridade florística entre as florestas semidecíduas de altitude da Serra do
Espinhaço em Minas Gerais.
90. ROCHA, João Paulo. Fatores Genéticos e Ambientais na Emergência de
Plântulas de Pequinzeiro (Caryocar brasiliense Camb.) 2009. 45 f. ( Obtenção do
titulo de Mestrado). Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 2009.
RESUMO
A baixa taxa de germinação pode ser o principal fator responsável pelo desestímulo às
práticas de plantios comerciais de pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.). O objetivo
deste trabalho foi verificar os fatores ambientais (localização geográfica), procedência,
progênie, ácido giberélico e tempo de armazenamento das sementes na emergência
de plântulas dessa espécie. Foram coletadas sementes de progênies (matrizes)
oriundas dos municípios mineiros de São Gonçalo do Rio Preto, Curvelo e Serro –
distrito de São Gonçalo do Rio das Pedras. As sementes foram coletadas em janeiro
de 2005 e 2007 para o experimento 1 e em janeiro de 2007 e 2008 para o experimento
2, sendo semeadas em dois municípios: Diamantina (ambiente de baixa temperatura) e
Curvelo (ambiente de alta temperatura). Os dados foram analisados através de testes
Qui-quadrado para independência. Para os experimentos 1 e 2, conduzidos em
Curvelo, todos os fatores foram altamente significativos (P<0,1%), exceto o efeito de
procedência (P = 6,89%) e do ácido giberélico (P = 6,08%), ambos do experimento 1.
No experimento 1, conduzido em Diamantina, nenhum fator foi significativo a 10%,
exceto o tempo de armazenamento (P = 5,64%) e o efeito ambiental (P<0,01%). Já no
experimento 2, conduzido em Diamantina, todos os fatores foram significativos a 5%. A
não significância para a maioria dos fatores em Diamantina no experimento 1 foi em
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decorrência da baixíssima taxa de germinação nesse ambiente (apenas 11 sementes
germinaram, de um total de 2010). A diferença de germinação foi também significativa
entre os dois ambientes - Curvelo e Diamantina, para os dois experimentos.
Entretanto, no experimento 2, a germinação foi menor em Curvelo, contrariando as
expectativas. Acredita-se que a ocorrência desse fato seja porque no ano de 2008 a
sementeira em Diamantina foi montada no chão e não suspensa, como em Curvelo. A
variação térmica seria maior no leito de areia suspenso por estar com a parte inferior
exposta à temperatura ambiente. Conclui-se que: a) a emergência em plântulas de
pequizeiro é influenciada tanto por fatores genéticos como ambientais; b) a frequência
de emergência em plântulas de pequizeiro é altamente influenciada pela planta matriz
da qual foram colhidas; c) O efeito de populações (procedências) na emergência em
plântulas de pequizeiro pode ser decorrente do pequeno tamanho dessas populações,
confundindo-se com o efeito de matrizes; d) O tratamento de sementes de pequizeiro
com ácido giberélico pode não ser garantia de maior emergência; e) O tempo de
armazenamento de sementes de pequizeiro influencia consideravelmente a taxa de
emergência.
91. NASCIMENTO, Leonardo Couto. Capões de Mata como Habitat para Pequenos
Mamíferos não Voadores. Dissertação (Mestrado em Zoologia de Vertebrados).
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC, MG. Belo Horizonte, MG. 54
p. 2009.
RESUMO
A fragmentação de habitat tem sido reconhecida como uma das principais ameaças à
biodiversidade. A fragmentação gera diminuição nas áreas de habitat e isolamento,
acarretando uma serie de efeitos negativos sobre as populações, o que afeta a
riqueza, a abundância e a distribuição das mesmas. O processo de fragmentação não
ocorre somente por ação antrópica, pode ser um processo natural que resulta em
fragmentos de vegetação circundados por formações de vegetação diferentes,
formando um mosaico de habitats. Esse mosaico natural de habitats pode ser
observado como “ilhas” de Floresta Estacional Semidecidual, imersas em uma matriz
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graminosa, e é característico dos campos de altitude da Serra do Espinhaço. Essas
ilhas são conhecidas como capões de mata. Alguns estudos vêm sendo desenvolvidos
com pequenos mamíferos em relação às conseqüências da fragmentação de origem
antrópica em suas comunidades e/ou populações, mas pouco se sabe sobre essa
relação em fragmentos naturais (capões de mata). O objetivo deste estudo foi avaliar a
composição e a estrutura das comunidades de pequenos mamíferos em capões de
mata e na matriz no Parque Estadual do Rio Preto. Foram amostrados três capões de
mata e a matriz circundante através do método de captura-marcação-recaptura,
usando armadilhas de arame galvanizado. O período de amostragem foi de maio de
2008 a abril de 2009, com um esforço total de amostragem
de 7.680 armadilhas/noite, que resultou no registro de 10 espécies de pequenos
mamíferos, em 535 capturas de 151 indivíduos, perfazendo um sucesso de captura de
6,97%. Os dados evidenciaram que existem diferenças na composição das espécies
nos capões e na matriz, porém os capões não apresentaram diferenças significativas
entre si. Foi observado o deslocamento de indivíduos entre os capões, o que sugere
que algumas populações na área de estudo podem estar estruturadas como
metapopulações. A compreensão da dinâmica das espécies nessa paisagem natural
em mosaico pode vir a fornecer informações que facilitem a elaboração de estratégias
para o manejo e conservação dessas áreas no parque.
92. VASCONCELOS, Marcelo Ferreira et al. Complementação do Projeto Avifauna
(Plano de Manejo) Relatório Final, 2004.
RESUMO
A campanha de estudos complementares realizada nos Parques Estaduais do Rio
Preto, Biribiri e Pico do Itambé ocorreu no período de 15 a 25 de maio de 2004. Os
resultados deste estudo contribuíram para um melhor conhecimento sobre a taxonomia
e a distribuição geográfica de várias espécies de aves, incluindo o registro mais
setentrional, no Parque Estadual do Rio Preto, de uma espécie nova que está em vias
de descrição. Os dados obtidos neste trabalho também contribuíram para um melhor
conhecimento da avifauna das três reservas amostradas, com a inclusão de 34
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espécies no Parque Estadual do Rio Preto, 17 no Parque Estadual de Biribiri e 14 no
Parque Estadual Pico do Itambé. A listagem consolidada desta campanha, junto às
informações obtidas em trabalhos anteriores, soma um total de 298 espécies. Além
destas, 30 espécies ainda necessitam ter sua identificação confirmada em uma ou
mais reservas, indicando que futuros trabalhos de campo ainda são necessários para
um conhecimento mais refinado da avifauna da região.
93. VASCONCELOS, Marcelo Ferreira et al. Important ornithological records from
Minas Gerais state, Brazil. Relatório Final - November 2005..
RESUMO
Minas Gerais state, in south-east Brazil, harbours a rich avifauna of almost 800 species
(Mattos et al. 1993). Such high species richness is a result of the region’s complex
vegetation, as the state possesses Atlantic Forest, Cerrado, Caatinga, and transitional
zones between these biomes. It is also one of the most mountainous areas of the
country, with two main ranges: the Serra do Espinhaço and Serra da Mantiqueira, atop
which can be found typical vegetation known, respectively, as rupestrian fields (campos
rupestres) and high-altitude grasslands (campos de altitude). (Other habitat terms have
been described in earlier papers, particularly Kirwan et al. 2001, 2004, to which readers
are referred for further details.) Recently, new data concerning range extensions and
noteworthy records for birds in Minas Gerais have been presented by several authors
(e.g. Willis & Oniki 1991, Parrini & Pacheco 1997, Cordeiro et al. 1998, Machado et al.
1998, Melo Júnior et al. 1998, Silveira 1998, Vasconcelos & Lins 1998, D’Angelo Neto
2000, D’Angelo Neto & Queiroz 2001, D’Angelo Neto et al. 2001, Kirwan et al. 2001,
2004, Ribon & Maldonado-Coelho 2001, Raposo et al. 2002, Ribon et al. 2002,
Vasconcelos et al. 2002a,b, 2003a,b, 2004, D’Angelo Neto & Vasconcelos 2003, 2004,
Marini et al. 2003, Rodrigues & Gomes 2004, Vasconcelos & Silva 2004). Here, we
present further new data on the distribution and, occasionally, for particularly poorly
known birds, behaviour of 42 bird species in Minas Gerais, of which at least three are
certainly new for the state and several are globally threatened (BirdLife International
2004).
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94. GLASENAPP, Jacqueline Siqueira et al. Análise da diversidade genética de
populações naturais de barbatimão ( Stryphnodendron adstringens) em unidade de
conservação de Minas Gerais como subsídio ao manejo da espécie. Relatório Final
– 2010.
RESUMO
A utilização do polimorfismo aloenzimático nas avaliações da diversidade genética de
populações naturais requer que sua herança seja entendida a priori.
Portanto, com o objetivo de iniciar uma investigação isoenzimática em S. adstringens
foram amostras folhas e frutos de 63 árvores no PERP. Foram avaliados os sistemas
ADH, EST, ACP, PGM, PGI, GDH, G6PDH, GOT, IDH, LAP, MDH, PER, e SKDH por
meio da técnica de eletroforese em gel de amido.. Os sistemas polimórficos PGI, IDH,
MDH, GOT e ADH apresentaram estrutura quaternária dimérica, e os EST e PER
monomérica. O ajuste as proporções de EHW foi verificado nas folhas, sementes e
entre gerações nos locos pgi-1, idh-1, mdh-2 em got-1 somente nas sementes e em per-
1 e per-2 nas folhas. Com exceção de mdh-x os padrões aloenzimáticos observados
concordaram com as estruturas quaternárias de ocorrência comum às isoenzimas. O
ajustamento as proporções de EHW em locos individuais e entre gerações aumenta as
chances das hipóteses aqui estabelecidas estarem corretas,
95. GLASENAPP, Jacqueline Siqueira. et al. Análise da Diversidade genética da
população natural de Barbatimão (Stryphodendron adstringens). Relatório Final
2010.
RESUMO
A utilização do polimorfismo aloenzimático nas avaliações da diversidade genética de
populações naturais requer que sua herança seja entendida a priori. Portanto, com o
objetivo de iniciar uma investigação isoenzimática em S. adstringens foram amostras
folhas e frutos de 63 árvores no PERP. Foram avaliados os sistemas enzimáticos ADH,
EST, ACP, PGM, PGI, GDH, G6PDH, GOT, IDH, LAP, MDH, PER e SKDH por meio da
técnica de eletroforese em gel de amido. Os sistemas polimórficos PGI, IDH, MDH,
GOT e ADH apresentaram estrutura quaternária dimérica, e os EST e PER
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monomérica. O ajuste às proporções de EHW foi verificado nas folhas, sementes e
entre gerações nos locos pgi-1, idh-1, mdh-2, em got-1 somente nas sementes e em
per-1 e per-2 nas folhas. Com exceção de mdh-x os padrões aloenzimáticos
observados concordaram com as estruturas quaternárias de ocorrência comum às
isoenzimas. O ajustamento às proporções de EHW em locos individuais e entre
gerações aumenta as chances das hipóteses aqui estabelecidas estarem corretas.
96. ANTONINI, Yasmine et al –Relações florísticas e fitossociológicas de um trecho de
Mata Ciliar e Cerrado Stricto sensu no Parque Estadual do Rio Preto, MG, Brasil. Ouro
Preto – MG 2010. Relatório Final.
RESUMO
O número de espécies encontrado no presente estudo de assembléia a outros estudos
encontrados na literatura. Entretanto, o levantamento foi prejudicado devido ao curto
tempo de coleta, como mostra a curva do coletor. Em trabalhos como este o tempo de
coleta deve ser no mínimo de um ano. Isso contribui também para o grande numero de
espécies indeterminadas. Houve um grande numero de coleta de espécies vegetais,
impossibilitando a identificação das mesmas.
A riqueza das áreas estudadas foi ligeiramente diferente, sendo que a mata ciliar
apresentou maior riqueza ( 19 espécies ) e o cerrado Stricto sensu menor ( 13
espécies). Já a abundancia não foi significativamente diferente entre as duas áreas.
Algumas famílias foram comuns as duas áreas como Leguminosae e Myrtaceae,
entretanto pode-se observar a ocorrência de famílias características de cada
fitofisionomia como, por exemplo, Vochysiaceae no cerrado Stricto sensu e Araliaceae
na Mata ciliar. Considerando as particularidades floristicas das fitofisionomias estudadas
e a importância ecológicas destas, trabalhos como este são fundamentais para o manejo
e a conservação destes ambientes. É importante salientar que o conhecimento da flora
é fundamental para a realização de atividades futuras de monitoramento ambiental no
Parque Estadual do Rio Preto.
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97. MOURA, Iona’i Ossami – Fitogeografia do cerrado rupestre: Relações Florístico
estruturais e ecológicas de espécies lenhosas. Universidade de Brasília –
Departamento de Ecologia – Relatório Final 2010.
RESUMO
A estrutura e a composição florística da vegetação em ambientes rochosos vêm sendo
estudadas em todo o Brasil, tanto em afloramentos graníticos como em afloramentos
quartzíticos e areníticos, abordando principalmente a vegetação de menor porte, como a
presente nos campos de altitude e campos rupestres. No entanto, poucos são os
estudos que tratam da vegetação lenhosa em afloramentos rochosos, como por
exemplo, o cerrado rupestre. O objetivo geral deste trabalho foi caracterizar o cerrado
rupestre de forma fitogeográfica, por meio do estudo da composição florística, da
estrutura da comunidade lenhosa e das relações entre a vegetação e fatores ambientais
em três marginais do bioma Cerrado, e compará-las com outras amostragens em
cerrado rupestre no Brasil Central e em cerrado sensu stricto sobre solos profundos ao
longo do bioma. As três áreas amostradas localizam-se próximas aos limites do bioma
cerrado: uma em região com influencia da Caatinga, no Parque Estadual de Sete
Cidades – PI; uma em região com influencia da Mata Atlântica, no Parque Estadual do
Rio Preto – MG; e outra em região com influencia do Pantanal, na região de Cáceres –
MT. Para todas as áreas seguiu-se a mesma metodologia de amostragem: em cada área
foram estabelecidas aleatoriamente 10 parcelas de 20x50m, onde foram medidos o
diâmetro a 30 cm da superfície do solo (DAS) e a altura total de todos os indivíduos
encontrados no interior das parcelas com DAS igual ou superior a 5 cm. Os dados
ambientais coletados para essas áreas foram: variáveis químicas e físicas dos solos:
precipitação média anual; temperaturas máxima, mínima e média anual; número de
meses secos; altitude; tipo de rocha e percentual de rochosidade. A avaliação da
vegetação foi realizada por meio de análises dos parâmetros fitossociológicos, de
diversidade, de estrutura diamétrica e de alturas, de similaridade florística, de
classificação e de ordenação dos dados da vegetação e variáveis ambientais. No Parque
Nacional de Sete Cidades foram registradas 47 espécies, pertencentes a 39 gêneros e
20 famílias botânicas. A densidade total foi de 456 ind ha -¹ e a área basal 4,69 m² há-¹.
O índice de diversidade de Shannon (H’) foi calculada em 3,11 e o índice de
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equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,81. Na região de Cáceres foram registradas 69
espécies, distribuídas em 57 gêneros e 31 famílias botânicas. A densidade foi de 933 in
há -¹ e a área basal 10,33 m² há-¹. O índice de diversidade H’ foi de 3,48 e a
equabilidade J’ e 0,82. No Parque Estadual do Rio Preto foram encontradas 42 espécies,
distribuídas em 35 gêneros e 21 famílias. A densidade foi de 489 ind há -¹ e a área basal
de 8,4 m² há-¹. A diversidade foi de H’ – 3,08 e a equabilidade J’ = 0,82. A florística nas
áreas de cerrado rupestre foi composta por espécies com ampla distribuição no cerrado
sensu lato (48,1% do total das espécies), espécies com distribuição restrita no cerrado
sensu lato (49,7%) e espécies restritas a ambientes rupestres (2,0%).
98. VERSIEUX, Leonardo M. – An illustrated checklist of Bromeliaceae from
Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais, Brazil, with notes on phytogeography
and one new species of Cryptanthus. – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
2010.
ABSTRACT
A checklist of the 14 genera and 34 species of Bromeliaceae from the Parque Estadual
do Rio Preto in São Gonçalo do Rio Preto municipality, Minas Gerais state, southeastern
Brazil, is presented. The Tillasndsioideae was the diverse subfamily and was found to be
concentrated in rocky field areas. Bromelioideae is also a species rich subfamily, but is
taxa have shown a preference to forested areas and savannas at lower altitudes.
Pitcairnioideae is highlighted by is level of endemism, but has only four species.
Cryptanthus micrus, a new species found in this area is described and illustrated. Our
cluster nalysis indicated that the Rio Preto State park has a Bromeliaceae flora more
similar to that from Pico do Itambé and Grão Mogol state Parks. Taxa like Dyckia
glandulosa , Orthophytum itambense and Vriesea medusa, which were previously
considered to be endemic to Pico do Itambé, now have their area of occurrence extended
to Rio Preto. These new occurrences highlight the importance to create a corridor joining
these neighboring reserves to connect populations of narrowly ranged or rare species. In
this work we present pictures of 19 species in their habitats within the park, and we hope
that these illustrations will helpe in the identification and conservation of these taxa.
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99. BATISTA. João Aguiar. Diversidade, Sistemática, Distribuição e Conservação do
Gênero Habenaria (Orchidaceae) no Estado de Minas Gerais. Relatório Final. Belo
Horizonte, Dezembro de 2010.
RESUMO
Habenaria, com cerca de 800 espécies e distribuição mundial é um dos grandes
gêneros da família Orchidaceae. O Brasil, com aproximadamente 170 espécies é o
país com a maior diversidade e dentre as orquídeas brasileiras o gênero é o maior em
número de espécies. Minas Gerais é o estado com a maior diversidade do gênero no
país. Todavia, apesar da importância florística e da representatividade para a
biodiversidade brasileira, os dados sobre a diversidade, distribuição, ecologia e
conservação do gênero são reduzidos, fragmentados ou inexistentes. Neste projeto foi
realizado um inventario do gênero no estado de Minas Gerias a partir de coletas feitas
em campo e do exame de amostras herborizadas encontradas em herbários nacionais
e estrangeiros. Os objetivos principais foram realizar um estudo prospectivo, identificar
áreas de alta diversidade e endemismos e avaliar a efetividade do Sistema de
Unidades de Conservação de Proteção Integral para a conservação do gênero no
estado. Foram registrados 120 táxons para o estado, sendo que 16 são espécies
novas ainda não descritas. 30 táxons (25%) são endêmicos do estado, enquanto 21
(17,5%) são conhecidos no estado apenas de uma localidade. As regiões de maior
diversidade do gênero no estado são formadas por áreas com campos limpos, campos
rupestres quartizíticos ou campos de altitude. A Cadeia do Espinhaço apresenta a
maior diversidade do gênero, compreendendo 73% do total de táxons e 83% dos
táxons endêmicos do estado, sendo 77% dos táxons endêmicos restritos a essa
região. Quanto à freqüência, 32 táxons (27%) podem ser considerados raros, 74 (63%)
ocasionais e 14 (12%) comuns. Dos táxons registrados para o estado, 91 (76%)
apresentam algum grau de ameaça de acordo com as categorias e critérios da IUCN,
sendo que 24 (20%) encontram-se criticamente em perigo (CR), 36 (30%) em perigo
(EN) e 31 (26%) vulneráveis (VU). Outros 26 (22%) táxons não estão ameaçados (LC).
Embora as Unidades de Conservação de Minas Gerais com registros de Habenaria
correspondam a apenas 2,17% da área do estado, são bastante significativas para a
conservação do gênero, pois incluem 82% do total de táxons, 87% dos táxons
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endêmicos, 79% dos táxons ameaçados e 70% dos dez principais centros de
diversidade do gênero no estado. Considerando que Habenaria é o gênero de
Orchidaceae com o maior numero de espécies em muitas regiões/localidades de Minas
Gerais, os resultados obtidos aqui poderão ser usados para direcionar esforços
voltados à conservação dessas regiões/localidades bem como identificar novas áreas
prioritárias para a criação de Unidades de Conservação, baseados na composição,
diversidade, número de endemismos e status de conservação das espécies de
ocorrência no local. Entre as áreas importantes para a diversidade do gênero no
estado que não se encontram protegidas destacam-se a região de Poços de Caldas e
o Triângulo Mineiro que requerem a criação de uma ou mais Unidades de
Conservação. Informações adicionais sobre o projeto e imagens e dados de 77
espécies de Habenaria de Minas Gerais encontram-se disponíveis no endereço
eletrônico www.icb.ufmg.br/bot/habenaria.
100. GUIMARAES, F.. Relação entre características edáficas, e a distribuição de
três populações em uma área de campo rupestre no Parque Estadual do Rio Preto,
MG. Monografia Apresentada ao centro Universitário de Belo Horizonte – UNA. Belo
Horizonte, 2010.
RESUMO
Os campos rupestres são associados a afloramentos rochosos que ocorrem,
primordialmente, em altitudes superiores a 900m. Estes ecossistemas podem ser
classificados quanto a litologia em campos quartzíticos, quando ocorrem em áreas sobre
quartzito e arenito. Campos Altimontanos, quando localizam-se sobre rochas cristalinas
diversas, e quando estão sobre formações de rochas ferruginosas compostas por
fragmentos de hematita cimentados por limonita, são denominados vegetação de canga.
A flora dos campos rupestres é altamente adaptada a condições adafo-climáticas
severas, e estudos têm demonstrado um alto índice de endemismo para este ripo de
vegetação. O presente trabalho teve como objetivo estudar a influencia de características
edáficas (teor de matéria orgânica, granulometria, fertilidade, CTC, espessura do solo,
nível do lençol freático e pH) na distribuição de populações de sempre vivas
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(phaepalantos sp.), macela (Achyrocline sp.) e de uma espécie que, por não ter sido
ainda identificada, foi denominada morfo-spécie 1 em uma área de Campo Rupestre
situada em uma área situada no Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais. O estudo
verificou que a textura do solo e as concentrações de Ca e Mg não foram fatores
importantes para a regulação das populações estudadas. Já a concentração de matéria
orgânica foi um fator essencial para a distribuição das três espécies uma vez que esta
demorou a regular a capacidade de troca catiônica entre outras características
analisadas.
101. PEREIRA, T. M.. Efetividade de Gestão de Parques Estaduais no Cerrado
Mineiro. Monografia Apresentada a Universidade Federal de Lavras – UFV. Lavras,
Minas Gerais, 2011.
102. FERNANDES, José Martins. Mimosoideae (Leguminosae) no Estado de Minas
Gerais. Universidade Federal de Minas Gerais – Departamento de Biologia Vegetal -
Relatório Final 2011.
RESUMO
A realização do levantamento florístico das espécies de Mimosoideae para o Estado de
Minas Gerais pode ser justificada pelo reduzido número de trabalhos sobre a
subfamília diante da importância, ecológica e econômica, por ela apresentadas no
Estado. Através desse levantamento será possível verificar a diversidade desta
subfamília; indicar espécies raras ou em extinção; e, estabelecer áreas prioritárias para
conservação de suas espécies, com base em sua distribuição geográfica.
103. FONSECA, Arley José. Morfometria e sexagem de pupas e adultos
Rhinochenus stigma (Linné, 1758) Coleoptera: (Curculionidae). Universidade
Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Faculdade de Ciências Agrárias –
Departamento de Agronomia – Trabalho de Monografia – 2001.
RESUMO
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A família Curculionidae é a mais numerosa dos coleópteros fitófagos. O Rhinochenus
stigma ( Coleoptera Curculionidae) é de grande importância para o setor florestal, por
danificar sementes de duas importantes espécies da flora brasileira: a copaíba
( Copaiafera langsdorffii) Leguminosae Caesalpiniodeae e o jatobá (Hymenaea courbaril)
Leguminosae Caesalpinioideae. O objetivo desse trabalho foi avaliar as diferenças
morfológicas entre adultos de R. stigma. Frutos de Jatobá foram coletados no município
de São Gonçalo do Rio Preto e levados ao Laboratório de Entomologia da UFVJM. Os
frutos foram para a obtenção dos adultos. Com o auxilio de microscópio estereoscópico
e pinças finas, os adultos do R. stigma foram sexados, retirando os aparelhos genitais
esclerotizados. Posteriormente, foram medidas as estruturas consideradas importantes
para sexagem e submetidos á analise estáticas (teste Z). Os parâmetros analisados não
apresentam diferença significativa entre machos e fêmeas, com relação à morfologia
externa. No entanto, os machos apresentaram um edeago afilado, o que facilita um
melhor direcionamento do material genético na fêmea. As fêmeas apresentaram um
aparelho reprodutor mais largo, provido de espinhos que, possivelmente, servem para
prender o edeago. Existe uma grande dificuldade na sexagem desta espécie, pois não
aparecem estruturas externas evidentes, sendo necessária a análise microscópica das
estruturas internas. Este trabalho permitiu um melhor conhecimento da morfologia de R.
stigma.
104. SANTANA, Reynaldo Campos & BRUNZINGA, Josiane Silva– Composição
Florística de três remanescentes de cerrado no Vale do Jequitinhonha –
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/ Departamento de
Engenharia Florestal. Convênio IEF/ UFVJM, nº 21 01010102008 - Agosto de 2010.
RESUMO
O trabalho foi realizado em uma área de Cerrado stricto sensu, no Vale do Jequitinhonha
com o objetivo de conhecer a composição florística deste ambiente. Nas três áreas
utilizou-se o método de parcelas permanentes. Foram alocadas no total 41 parcelas de
20x50 m (1.000 m), sendo 17 na área 1, cinco na área 2 e 19 na área 3, totalizando uma
área amostral de 1,7; 0,5 e 1,9, há perspectividade nas áreas 1, 2 e 3. Todos os
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indivíduos arbóreos vivos, obedecendo ao critério de inclusão de diâmetro, a 0,30 m do
solo ≥5,0 cm foram amostrados. Foi registrado um total de 4.890 indivíduos arbustivos –
arbóreos pertencentes a 43 famílias botânicas e 99 espécies. As familias de maior
riqueza foram Fabaceae, Mytaceae e Vochysiaceae e as mais abundantes foram
Fabaceae e Vochysiaceae. O índice de Shannon (H’) variou de 3,05 a 3,72 e Pielou (J’)
foi aproximadamente 0,80, indicando alta diversidade e distribuição uniforme da
densidade pela riqueza florística. O Quociente de Mistura de Jentsch (QM) foi de 1/5 e
1/57 para as áreas 1, 2 e 3 respectivamente, portanto a área que apresentou a amior
mistura (QM) foi a área 2, sendo esta área a que apresenta entre a maior diversidade
florística.
105. SANTANA, Reynaldo Campos et al. Desenvolvimento de tecnologias para
produção sustentada de três espécies do Cerrado para o Alto Jequitinhonha,
Minas Gerais. Relatório Final do Projeto Especial ( PARTE 1) Síntese dos trabalhos
Agosto de 2010. Convênio IEF/UFVJM - Nº 2101010403008.
106. SANTANA, Reynaldo Campos, PIRES, Aline Tamara Soares, DUTRA, Gleyce
Campos, SILVA, Samuel Tomáz – Analise da cobertura do solo no Parque Estadual
Biribiri . Agosto de 2010. Convênio IEF/UFVJM Nº 2101010403008
RESUMO
O Parque Estadual do Biribiri está contido no complexo Serra do Espinhaço, na região do
Alto Vale do Jequitinhonha. O parque é considerado de grande relevância ecológica, por
abrigar a fauna e flora características da região e, ainda proteger varias nascentes e
cursos d’agua. Este trabalho teve como objetivo mapear a analisaros tipos de cobertura
do solo no Parque Estadual Biribiri. Foram realizadas imagens de sensoriamento remoto
provindas do satélite Landsat 5 TM, cenas 218/072 e 218/072 e 218/073 do mês de julho
de 2009., nas bandas 1,2,3,4,5 e 7, com resolução espacial de 30x30m. As cenas foram
unidas por um meio de mosaico e posteriormente registradas com base em imagem
Geocover 2000, na projeção UTM, zona 23 sul, datum South American 1969. O mapa foi
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produzido através de classificação digital supervisionada em um software de
processamento de imagens usando o método da máxima verossimilhança.
107. SANTANA, Reynaldo Campos et al. Desenvolvimento de tecnologias para
produção sustentada de três espécies do Cerrado para o Alto Jequitinhonha,
Minas Gerais. Relatório Final do Projeto Especial - Convênio IEF/UFVJM Nº
2101010403008.
RESUMO
No parque Estadual do Biribiri, o pequi, o vinhático e a sucupira-preta apresentaram copa
completa com folhas maduras ou velhas no final da estação chuvosa e inicio da estação
seca. Os eventos relacionados á enfolhamento, desfolha e floração ocorreram no
período da estação seca para as três espécies em questão, com exceção da sucupira-
preta cujo aparecimento de folhas novas e/ou folhas em sua maioria novas ou totalmente
novas, ocorreu na estação chuvosa. A frutificação do pequi e vinhático ocorreu na
estação chuvosa ao contrario da sucupira-preta em que este evento ocorreu na estação
seca. Na área do Parque Estadual do Rio preto, para as três espécies, o evento, copa
completa com folhas maduras ou velhas, ocorreu na estação chuvosa. A maioria dos
eventos de enfolhamento, desfolha e floração ocorreram no período da estação seca, já
a frutificação no período de estação chuvosa. Os resultados obtidos até o momento
reforçam a hipótese de que mudanças fenológicas podem ocorrer de acordo com as
diferentes condições climáticas de uma área. Os dados mostram um sincronismo entre
as espécies nas diferentes, com isso, esses estudos serão de fundamental importância
para as tomadas de decisões em áreas como a silvicultura , manejo florestal e ecologia.
108. AZEVEDO, Pedro Guimarães & Robert Jonh Azevedo - História natural do
comportamento da piabanha-do- jequitinhonha, Brycon sp.n., com ênfase em
comportamento alimentar. Relatório Final Consolidado – PUC Minas: Programa de
Pós- Graduação em Zoologia dos Vertebrados - Fevereiro de 2011.
RESUMO
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O conhecimento do comportamento em vida livre de peixes de água doce brasileiros é
restrito a poucos estudos e pode responder a questões fundamentais de conservação.
Espécies do gênero Brycon estão entre as mais ameaçadas na região neotropical,
especialmente no sudeste brasileiro, em vista de diversos impactos antrópicos. O
presente estudo investigou o comportamento de Brycon devillei no rio Preto, bacia do
Jequitinhonha, Brasil. Para tanto, utilizou-se seções de mergulhos livres para
observação direta de quatro grupos habituados de B. devillei, com o auxílio de câmeras
filmadoras subaquáticas. B. devillei apresentou comportamento alimentar variado em
termos de táticas para obtenção de alimentos. Entretanto, a espécie demonstrou ser
um forrageador de superfície especialista, que, em determinados períodos do ano,
quando provavelmente a lâmina d’água torna-se uma fonte escassa de recursos, adota
táticas alternativas em busca de alimentos. A frequência alimentar demonstrou ser
negativamente correlacionada com os comportamentos agonísticos. Foram observadas
associações alimentares interespecíficas envolvendo o timburé, Leporinus garmani,
como espécie nuclear, a piabanha, Brycon devillei, e o lambari, Astyanax turmalinensis
como seus seguidores. Indivíduos de L. garmani escavaram o substrato durante
alimentação; causando a suspensão de sedimento e atraindo as espécies seguidoras.
O comportamento dos peixes seguidores é considerado oportunista e provavelmente
beneficia a captura de presas agregadas ao sedimento do fundo. Os dados
apresentados no presente estudo demonstram a importância de se conservar o
ambiente ripário em prol da proteção das populações de B. devillei. Além disso, o
presente estudo é um dos raros registros de associação alimentar do tipo nuclear-
seguidor entre peixes de água doce, especialmente entre espécies de médio porte, e o
primeiro para riachos de Cerrado.
109. SALOMÃO, N. V.. Percepção ambiental de visitantes, funcionários e
moradores do entorno do Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais. Monografia
Apresentada a Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucurí. (ciências
biológicas) Diamantina. 2010.
110. COSTA, I. R.. Estudos citotaxonomicos e evolutivos em espécies da subtribo
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Myrtinae O. Berg (Myrtaceae Juss.) com ênfase no gênero Psidium L. Relatório
Final. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Departamento de
Botanica. Campinas, maio de 2008.
111. OLIVEIRA, F. F. B.. Padrões de estruturação de comunidades e uso de
habitat por anfíbios anuros em ecossistemas lóticos permanentes em uma área de
Cerrado no sudeste do Brasil. Dissertação apresentada ao programa de Pós
Graduação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte. 2008.
112. OLIVEIRA, F. F. B.. Biologia Reprodutiva de Phyllomedusa megacephala
(Miranda Ribeiro, 1926) (Anura, Hylidae) no Sudeste do Brasil, com descrição dos
comportamentos territorial e de acasalamento. Relatório Técnico Final. Belo
Horizonte, Abril de 2011.
113. TELES, A. M.. A tribo Senecioneae (Asteraceae) no Estado de Minas Gerais.
Tese apresentada a Universidade Federal de Minas Gerais para obtenção do título de
Doutor.
RESUMO
(A tribo Senecioneae (Asteraceae) em Minas Gerais, Brasil) Senecioneae é
considerada a maior tribo de Asteraceae com aproximadamente 3500 espécies
distribuidas em 150 gêneros. Além de ser a maior tribo, Senecioneae abriga ainda o
maior gênero, Senecio, com cerca de 1250 espécies. As espécies possuem
distribuição cosmopolita, sendo encontradas em praticamente todo o mundo. No Brasil
estima-se que a tribo esteja representada por 105 espécies e nove gêneros, sendo que
deste total, três espécies são cultivadas como ornamentais. Em Minas Gerais a tribo
está representada por nove gêneros e por 43 espécies (Curio 1 sp., Dendrophorbium 3
spp., Emilia 2 spp., Erechtites 3 spp., Graphistylis 5 spp., Hoehneophytum 1 sp.,
Pentacalia 1 sp., Pseudogynoxys 1 sp. e Senecio 26 spp.), 40 espécies ocorrem em
estado nativo e três são cultivadas como ornamentais (Curio 1 sp. e Senecio 2 spp.).
Três são espécies novas inéditas (Graphistylis riopretensis A.Teles & B.Nord., Senecio
albus J.N.Nakaj. & A.Teles e Senecio altimontanus A.Teles & L.D.Meireles) e seis são
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novas ocorrências para Minas Gerais (Dendrophorbium fastigiaticephalum (Cabrera)
C.Jeffrey, Graphistylis argyrotricha (Dusén) B.Nord., Senecio hemmendorffii Malme,
Senecio paulensis Bong. e Senecio pseudostigophlebius Cabrera). É apresentado um
breve histórico sobre o estudo das Senecioneae no Brasil, chave para identificação de
gêneros e espécies ocorrentes em Minas Gerais, descrições dos gêneros e espécies,
comentários sobre a taxonomia, distribuição geográfica e habitat, além de mapas de
distribuição em Minas Gerais e ilustrações das espécies.
114. CARNEIRO, M. A.; BORGES, R. A. X.; ARAÚJO, A. P. A.; FERNANDES, W..
Insetos Indutores de galhas da porção sul da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais,
Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, 53(4): 570-592. Dezembro de 2009.
115. MAIA, V. C.; CARNEIRO, M. A. A.. Baccharomyia manga a neu species of gall
midge (Diptera, Cecidomyiidae) associated with Bacchiaris pseudomiryocephala
(Asteraceae). Artigo em Inglês apresentado como relatório Final. Agosto de 2011.
116. MOURA, R. L.. Revisão Taxonômica do Gênero Vriesae platynema Gaudich
(Bromeliaceae). Tese de Doutorado Apresentada ao programa de Pós Graduação em
Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro entregue como Relatório
Final. Rio de Janeiro 2011.
117. DALVI, V. C.. Morfoanatomia de espécies de Gentianaceae ocorrentes em
complexos rupestres de altitude, em Minas Gerais. Dissertação apresentada a
Universidade Federal de Viçosa, entregue como relatório final. Viçosa, 2010.
118. RODET, Maria Jacqueline ... Geoarqueologia do Parque Estadual do Rio
Preto, MG, Brasil. 2009.
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RESUMO
Este relatório refere-se aos trabalhos geoarqueologicos realizados nos anos de 2003 e
2004; estes vem completar as pesquisas que começaram em 2002, dentro do Parque
Estadul do Rio Preto. Na fase atual, foram iniciados os estudos geomorfológicos ,
ambientais, socioeconômicos, assim como as primeiras análises dos grafismos
rupestres. Foram realizadas três visitas ao parque (agosto a setembro de 2003 e julho de
2004) no intuito de iniciar os estudos geodinâmicos do relevo, realizar as primeiras
análises arqueológicas, assim como dar continuidade ao trabalho de prospecção e
análise dos sítios. As observações do setor estudado por especialistas franco-belga
brasileiros de diversas áreas, e os dados apresentados ao Parque, disponível em
formato JPEG.