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REFERÊNCIA REVISÃO Nº DOC EMITENTE DESCRIÇÃO ELAB. APROV. CREA DATA 0 IN9 Emissão Inicial JJFJ ERL 11/08/20 EMISSAO CLIENTE: CESAN ELAB. JJFJ 11/08/20 VERIF. ERL 12/08/20 ÁREA: APROV. TRS 12/08/20 GERAL CREA ES-024166/D EMITENTE: TÍTULO: PDAI RELATÓRIO GERAL POLÍTICA DE AUTOMAÇÃO Nº EMITENTE: O.S / O.P: Nº CLIENTE: REVISÃO FOLHAS IN9-0035-RG-001 - A-040-000-00-6-RT-0007 00 33 A4

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REFERÊNCIA REVISÃO

Nº DOC Nº EMITENTE DESCRIÇÃO ELAB. APROV. CREA DATA 0 IN9 Emissão Inicial JJFJ ERL 11/08/20

EMISSAO CLIENTE:

CESAN ELAB. JJFJ 11/08/20

VERIF. ERL 12/08/20 ÁREA: APROV. TRS 12/08/20

GERAL CREA ES-024166/D

EMITENTE: TÍTULO:

PDAI RELATÓRIO GERAL POLÍTICA DE AUTOMAÇÃO

Nº EMITENTE: O.S / O.P: Nº CLIENTE: REVISÃO FOLHAS

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Sumário 1 Introdução ........................................................................................................................................ 3

1.1 Condição Atual dos sistemas de Automação CESAN ............................................................ 3

1.1.1 Pontos Fortes ...................................................................................................................... 3

1.1.2 Pontos Fracos ..................................................................................................................... 5

1.2 Condição Futura da CESAN ................................................................................................... 6

1.2.1 Coleta de expectativas ........................................................................................................ 6

1.2.2 Planejamento estratégico CESAN ...................................................................................... 7

2 Objetivo da Política de Automação .................................................................................................. 8

2.1 Governança ............................................................................................................................. 9

3 Diretrizes e Ações Gerais .............................................................................................................. 10

3.1 Novos projetos ....................................................................................................................... 12

3.2 Projetos em instalações existentes ....................................................................................... 15

3.3 Próximos passos ................................................................................................................... 16

3.3.1 Criar e formar equipes de Especialistas em Automação .................................................. 16

3.3.2 Avaliar todas as unidades da CESAN na disciplina de Automação ................................. 17

3.3.3 Criar carteira de investimentos para adequação ao plano diretor .................................... 17

3.3.4 Formular contratos específicos de apoio .......................................................................... 17

4 Responsabilidades ......................................................................................................................... 19

5 Cronograma de Implementação das Ações ................................................................................... 19

5.1 Plano de Migração................................................................................................................. 20

6 Lista de Documentos Gerados....................................................................................................... 24

6.1 Conteúdo Macro dos Documentos do PDAI ......................................................................... 27

6.1.1 IN9-0035-RT-001 ............................................................................................................... 27

6.1.2 IN9-0035-RT-002 ............................................................................................................... 27

6.1.3 IN9-0035-RT-003 ............................................................................................................... 28

6.1.4 IN9-0035-RT-004 ............................................................................................................... 28

6.1.5 IN9-0035-RT-005 ............................................................................................................... 29

6.1.6 IN9-0035-RT-006 ............................................................................................................... 30

6.1.7 IN9-0035-MT-001 .............................................................................................................. 31

6.2 Frequência de Atualização do PDAI ..................................................................................... 33

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1 Introdução

Este documento é um relatório gerencial contendo a política da automação e as informações

resumidas do conteúdo da documentação técnica que compõe o Plano Diretor de Automação

Integrado da CESAN.

A necessidade de criar um plano diretor para a disciplina de automação ficou popular nos anos

noventa, com a necessidade de estruturação dos padrões das empresas e processos industriais.

Muitos segmentos introduziram essa prática no Brasil a partir do ano 2000 e obtiveram bons

resultados.

Alguns dos aspectos positivos da padronização são o de facilidade de capacitação e treinamentos,

resolução de problemas, redução de risco entre outros. Todos esses pontos levam a condição de

automação ao patamar de excelência. Atualmente novas tecnologias têm surgido com foco em

eficiência e praticidade, a maior parte dessa tecnologia tem sido um diferencial competitivo a ponto de

ser considerada uma revolução industrial chamada de indústria 4.0. Nessa pratica que vem sendo

adotada mundialmente, os ativos se tornam ativos inteligentes ou ativos com comunicação, e esses

têm a capacidade de se interconectar com os demais. Com base nessa revolução industrial e na

necessidade de realizar uma padronização de ativos, tecnologias e de processos, o PDAI da CESAN

surge. “Fornecer as condições básicas para CESAN alcançar o patamar de excelência em automação

de processos”, proposito esse alinhado com seus objetivos estratégicos e de negócio para redução

de custos e perdas.

O PDAI da CESAN foi desenhado seguindo as premissas de gerenciamento de processos, onde se

prevê conhecer e mapear a condição atual da CESAN e conhecer as estratégias futuras da empresa.

Com base na modelagem da realidade atual da CESAN e com base no desenho de futuro almejado

pela empresa foram mapeados os pontos chaves a serem alterados sob a ótica de processos da

CESAN para que os objetivos sejam alcançados sob a disciplina de automação.

1.1 Condição Atual dos sistemas de Automação CESAN

Um passo importante do mapeamento de processos e da elaboração de um plano diretor é conhecer

a realidade da empresa para que se possa mapear os processos existentes, suas fragilidades e seus

pontos fortes, pensando nisso foi realizado um mapeamento de unidades a serem visitadas para que

ocorresse uma avaliação do sistema atual. Essa avaliação se deu por uma amostragem de

aproximadamente 10% das unidades da CESAN, ao todo foram avaliadas 100 unidades da

companhia.

Como resultado final das visitas foi realizado um diagnostico de pontos fortes e pontos fracos, o

resumo desses pontos será descrito a seguir.

1.1.1 Pontos Fortes

O diagnostico levantou alguns pontos fortes da CESAN a serem considerados, as análises apontaram

que dentro da realidade CESAN existem ilhas de excelência ou unidades modelos e, mesmo nessas

unidades modelos, ainda existem pontos a serem considerados para correções futuras ou pontos a

serem adequados para a quarta revolução industrial.

Dentro das unidades de referencia podemos destacar a Unidade de Reis Magos e a ETE Mulembá,

que pelos pelo diagnóstico realizado em visitas, obtiveram altas pontuações. Nessas unidades,

especificamente, observou-se um bom grau de integração ao sistema global da CESAN, porém, com

algumas exceções. A utilização de componentes relativamente modernos atende, por hora, as

demandas necessárias, com uma projeção de atendimento a nivel de hardware para mais de uma

década. Sob os aspectos de comunicação, essas unidades ainda tem uma certa carência em alguns

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pontos como, por exemplo, ETE2 de Mulembá que não é totalmente integrada ao sistema CESAN.

Nos aspectos a nivel de automatismo, a ETA de Reis Magos apresenta o maior grau de automatismo

dentre todas as unidades da CESAN, sendo um ponto chave e referencia para futuras melhorias e

adequações de outras unidades à quarta revolução industrial.

Figura 1 - Controlador da ETE1 de Mulembá

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Figura 2 -Sala eletrica da ETA Reis Magos

1.1.2 Pontos Fracos

De modo geral a CESAN tem como predominância sistemas não automatizados ou, quando possuem

algum, são mínimos ou funcionam em ilhas, dessa forma é impossível imaginar ou alcançar algumas

metas propostas, como por exemplo a de redução de perdas. Em uma grande quantidade de

unidades não foi evidenciado nenhum sistema de controle e nenhuma integração com o sistema

CESAN, são unidades que não permitem a operação remota nem o controle visando eficiência

energética, são sistemas tambem que comprometem a segurança dos equipamentos.

Foi evidenciado também em muitos pontos os produtos, tecnologias e componentes obsoletos,

criando assim um passivo de alto custo e alto risco operacional.

Muitos dos problemas encontrados foram tambem relatados nas visitas, entrevistas e evidenciado

com a falta de investimento, o último grande investimento mapeado é anterior a 10 anos a data

presente.

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Figura 3 - ETE São Gabriel da Palha, sistema com zero automação e integração

1.2 Condição Futura da CESAN

Um passo importante do mapeamento de processos e da elaboração de um plano diretor é conhecer

as metas de futuro da CESAN e as boas práticas de mercados voltados para o setor em questão.

Para elaborar e entender as necessidades da CESAN para o futuro foram realizadas reuniões com

todas as gerencias da CESAN para levantamento das expectativas e necessidades de cada equipe

para que os resultados sejam alavancados.

A ideia básica da elaboração da condição futura não considera que a automação é o fim de si

mesma, mas sim onde e como a automação alavancará ou contribuirá para os resultados de médio e

longo prazo da empresa.

Como análise de mercado foram levantados tambem outros pontos de empresas do mesmo

segmento como a SABESP.

1.2.1 Coleta de expectativas

Uma fase importante do desenho da condição de futuro da automação da CESAN é a coleta de

demandas e expectativas, nessa fase são levantadas todas as demandas onde a automação pode

contribuir ou deixa a desejar, essas insatisfações ou desconfortos são registradas para futuramente

serem tratadas.

Importante ressaltar que nesse ponto não significa que todas as demandas serão prioritárias ou

deverão ser tratadas da mesma forma, mas sim serão classificadas e avaliadas conforme a estratégia

da empresa.

Nessa etapa foram realizadas diversas reuniões com todas as gerencias da CESAN para coletar as

demandas, foi explicado o que é o PDAI e qual sua função e importância.

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1.2.2 Planejamento estratégico CESAN

Figura 4 - Planejamento estratégico CESAN

Com todas as informações e demandas levantadas pelas visitas e entrevistas foi realizado uma

avaliação e correlação das demandas com o planejamento estratégico da CESAN, nesse ponto foram

utilizados os seguintes documentos:

Planejamento estratégico

Analise SWOT

Plano de Perdas

Mapa de oportunidades

Analise de riscos

Figura 5 - Correlação entre demandas e as estratégias CESAN

Após a correlação foi identificado que algumas demandas tinham uma frequência alta, e alto

alinhamento a estratégia da empresa, algumas demandas tinha alinhamento com mais de uma

análise do plano estratégico.

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Com posse dessas informações e análises foi possivel elencar as principais contribuições do PDAI

com a CESAN, dá-se destaque as demandas:

Medição de esgoto a grandes clientes;

Identificação e redução de perdas;

Eficiência energética

2 Objetivo da Política de Automação

O principal objetivo do PDAI da CESAN é alcançar a padronização e eficiência desejada dos seus

sistemas de automação, produzindo uma transformação alinhada com os objetivos estratégicos da

empresa com desdobramento direto no planejamento estratégico da empresa. A garantia da

aplicação devida do PDAI é de responsabilidade da política de automação da companhia.

A política de automação desenhada para a CESAN foi elaborada considerando as melhores práticas

do mercado, houve um mapeamento de processos das atividades de automação da CESAN e suas

relações, com base nessa análise foi levantado a condição atual dos processos e com base no

planejamento estratégico, alinhamento de expectativas de cada gerencia e das metas e objetivos

estratégicos declarados foi desenhado o processo alvo, como sendo a meta de transformação a ser

realizada pela equipe CESAN. As ferramentas utilizadas para o mapeamento foram BPM (Business

Process Management ou Gerenciamento de processos) e, como guia para a devida execução e

gestão do processo, foi utilizada uma ferramenta Ágil, no caso especifico o SCRUM, pois existia um

desafio de prazo e escopo que demandavam um recorde na elaboração da análise e documentos,

aliado a uma maior eficiência e redução de gastos na elaboração do projeto.

Figura 6 - Ferramentas de gestão utilizadas para o desenvolvimento do PDAI

A Figura 6 acima representa graficamente os elementos utilizados para compor os procedimentos

adotados para alcançar o plano de transformação da CESAN.

O PDAI (Plano Diretor de Automação Integrado) CESAN aborda os requisitos básicos dos sistemas

de automação incluindo atendimento a normas, regras e boas práticas aplicáveis aos processos de

automação.

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2.1 Governança

O PDAI é um documento de normas e diretrizes que norteiam todo o desdobramento da gestão da

rotina da empresa. Por ser um conjunto de normas e diretrizes é necessário que exista uma estrutura

de governança desse processo para garantir que os processos ocorram conforme desenhado e que

as metas e objetivos delineados sejam alcançados.

A devida execução do plano diretor é uma preocupação recorrente em projetos de definições de

processos, e todo processo desenhado deve ter uma garantia de execução e desdobramentos, para

tanto é extremamente recomendado que haja uma equipe especializada e dedicada para a

implantação dos processos na companhia e garantias de sua devida execução. Essa preocupação é

relevante e deve ser considerada pela CESAN, pois, em um levantamento realizado de analise

situacional para equipes de automação no Espirito Santo, verificou-se que das 14 (quatorze) maiores

empresas do segmento industrial e serviços, somente duas não possuem uma equipe dedicada para

os processos de automação formalizada pela empresa, uma das duas empresas é a CESAN. Os

dados das maiores empresas foram retirados no relatório do IEL “200 maiores e melhores empresas

Espirito Santo 2019” e a análise das estruturas organizacionais foi realizada com base em

conhecimento e trabalhos já realizados nessas empresas.

O gráfico abaixo, ilustrado pela Figura 7, resume a análise. Das 14 empresas consideradas na

avaliação, duas empresas apresentam, na sua estrutura organizacional, um quadro de profissional

generalista. Na outra ponta, das doze empresas restantes, uma já tem uma estrutura organizacional

alinhada com as tendências do cenário corporativo mundial. Nessa empresa, em particular, a

Automação e a Informática foram fundidas para criar maior foco e agilidade nas implantações de

tecnologias emergentes da quarta revolução industrial.

Figura 7 - Análise mercadológica situacional

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3 Diretrizes e Ações Gerais

No PDAI constam algumas diretrizes a serem seguidas. É preciso haver o devido rigor em sua

execução e monitoramento, com o intuito de evitar desperdícios e retrabalhos, também com foco em

atendimento do plano diretor de forma rápida, eficiente e gerenciável. A seguir, no decorrer deste

capítulo, serão detalhadas as principais diretrizes e ações mapeadas do plano diretor.

Um fluxograma para processos de sinergia entre disciplinas em tempo de projetos de engenharia é

detalhado a seguir na Figura 8. Este é um padrão que deverá ser usado tanto para Novos Projetos

como para Projetos em Instalações existentes, sendo o que os diferencia, apenas os limites de

escopo de projeto, uma vez que para unidades existentes a equipe deverá detalhar o que será

atualizado e o que será mantido para cada unidade. Dessa forma, para Projetos em Instalações

existentes, a classificação inicial de unidades sugerida no fluxograma do Plano de Migração (detalhes

no capítulo 5.1) deverá ser muito bem executada.

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Figura 8 - Fluxograma de Engenharia de Projetos

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3.1 Novos projetos

As diretrizes para novos projetos visam assegurar que os requisitos do PDAI sejam executados. Para

isso foi elaborado, primeiramente, um mapeamento relacional entre as disciplinas de projeto e

engenharia. Esse mapeamento mostra quais assuntos são frequentemente usados dentro da

disciplina da automação, onde a mesma deve estar envolvida e em quais assuntos outras disciplinas

devem se envolver com a automação nas fases de projeto conceitual, básico e detalhado para

geração de soluções. Para isso foram criadas as correlações a seguir.

Figura 9 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de TI, TA e TC.

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Figura 10 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de Automação e Elétrica

Figura 11 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de Automação e Segurança, Saúde e Meio

Ambiente.

Figura 12 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de Automação e Civil

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Figura 13 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de Automação e Mecânica

Também foi elaborado um fluxograma para ser seguido, esse fluxograma tem o intuito de garantir que

todos os processos de automação sejam avaliados e seguidos conforme o PDAI.

Em cada etapa de projeto um profissional especialista em automação deve atuar no processo a fim

de garantir a correta execução dos serviços para novos projetos.

Nas etapas de projeto conceitual o profissional deve avaliar o projeto e compor os requisitos mínimos

previstos no plano diretor para os elementos de automação a ser contido no projeto, anexando-os

como condicionantes na elaboração do projeto básico.

Novos Projetos

Consulta ao PDAI todos

termos abordados no projeto

Avaliação Etapa

conceito

Verificação e refino dos

detalhes de projetos

conforme PDAI

Avaliação Etapa Basico

Avaliação Aprovação/Reprovação do

projeto mediante

conceitos PDAI

Avaliação Etapa

Detalhado

Avaliação Aprovação/Reprovação da

execução mediante

conceitos PDAI

Avaliação Etapa

Execução

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Na avaliação do projeto básico o profissional especialista em automação deve verificar se os

requisitos básicos previstos foram cumpridos, deve também verificar se existe a necessidade de

novas correções ou de novos elementos não previstos e atualizar a documentação e os requisitos a

serem considerados na etapa de engenharia detalhada.

Na avaliação de engenharia detalhada o profissional especialista em automação deve verificar se

todos os requisitos foram atendidos, caso haja algum ponto não atendido o mesmo deve ser

reprovado até que todos os requisitos sejam cumpridos.

E a última fase de avaliação é a avaliação de campo, cuja finalidade é verificar se o projeto foi

executado em sua plenitude e se o mesmo está de acordo com os requisitos previstos no PDAI, caso

exista anomalias as mesmas devem ser tratadas antes do recebimento do projeto.

3.2 Projetos em instalações existentes

Para projetos em instalações já existentes deve-se avaliar se o sistema atual está conforme o PDAI.

Caso o mesmo não esteja alinhado às diretrizes do PDAI, os requisitos que não forem atendidos

devem ser sanados, de forma planejada, aproveitando os ativos já instalados quando possível.

Também foi elaborado um fluxograma para ser seguido. Esse fluxograma tem o intuito de garantir

que todos os processos de automação sejam avaliados e seguidos conforme o PDAI.

Em cada etapa de projeto um profissional especialista em automação deve atuar no processo a fim

de garantir a correta execução dos projetos.

Nas etapas de avaliação do sistema existente, o profissional especialista em automação deve realizar

uma inspeção minuciosa na instalação e realizar a avaliação proposta para classificação e priorização

de projetos. Deve conter também detalhes de quais elementos não estão conforme as diretrizes e

uma avaliação futura se estarão adequados ou não ao plano diretor.

Na elaboração de projetos de adequação o profissional especialista de automação deve listar todos

os requisitos a serem atendidos no projeto.

Projetos em Instalações Existentes

Executar a avaliação de classificação

de unidades e verificar cada elemento de automação

Avaliação do sistema existente

Levantar quais os requisitos

devem ser atendido no

projeto

Elaborar Projeto de adequação

Avaliação Aprovação/Reprovação do

projeto mediante

conceitos PDAI

Verificação de projeto

Avaliação Aprovação/Reprovação da

execução mediante

conceitos PDAI

Avaliação Etapa

Execução

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Na verificação de projeto o profissional especialista em automação deve verificar se todos os

requisitos foram atendidos, caso haja algum ponto não atendido o mesmo deve ser reprovado até que

todos os requisitos sejam cumpridos.

E a última fase de avaliação é a avaliação de campo, cuja finalidade é verificar se o projeto foi

executado em sua plenitude e se o mesmo está de acordo com os requisitos previstos no PDAI. Caso

existam anomalias, as mesmas devem ser tratadas antes do recebimento do projeto.

3.3 Próximos passos

Abaixo estão as recomendações dos próximos passos a serem realizados pela CESAN para

implantação do PDAI.

3.3.1 Criar e formar equipes de Especialistas em Automação

É extremamente necessário para o sucesso de implantação do PDAI que a CESAN tenha, em seu

quadro, uma equipe especialista em automação de processos e telecomunicação tanto para

investimentos quanto para manutenção. Isto trará domínio e governança sobre o assunto.

Essa equipe tem, como função, garantir que as diretrizes sejam seguidas, assim como desdobrar as

ações necessárias para implantação dos projetos, aceite dos projetos a serem implantados e

manutenção dos processos de automação e de telecomunicações.

Abaixo segue estrutura recomendada para automação e telecomunicações:

4 - Formular contratos específicos de apoio

3 - Criar carteira de investimentos para adequação ao plano diretor

2 - Avaliar todas as unidades da CESAN na disciplina de Automação

1 - Criar e formar equipe de Especialistas em Automação

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3.3.2 Avaliar todas as unidades da CESAN na disciplina de Automação

Esse é um passo importantíssimo na implantação do plano diretor. Essa etapa consiste em avaliar

diretamente todas as unidades da CESAN sob os aspectos de automação.

Essa equipe deve ter o conhecimento amplo sobre o PDAI e deve convocar, sob demanda, os

especialistas de cada unidade a fim de realizar uma avaliação minuciosa de todos os elementos de

automação das unidades da CESAN. O produto das avaliações deverá ser a carteira de

investimentos plurianuais. Essa carteira visa adequar a CESAN ao PDAI, visa a redução dos riscos

operacionais, assim como também, a redução de perdas.

Abaixo segue um fluxo resumido dessa ação.

3.3.3 Criar carteira de investimentos para adequação ao plano diretor

Com base na análise de todas as unidades da CESAN, será criada uma carteira de investimentos

plurianual que tem por fim adequar todas as unidades da CESAN ao plano diretor. Vale ressaltar que

não é possível realizar todos os projetos simultaneamente, tanto por questões orçamentarias quanto

por questões técnicas, portanto, a carteira deve observar esses aspectos e formar uma linha de

tempo de todos os projetos levando em considerações suas prioridades e seus respectivos fluxos de

projetos.

3.3.4 Formular contratos específicos de apoio

Eventualmente, empresas precisam realizar contratos de apoio para que serviços específicos sejam

realizados, ou para que serviços temporários sejam feitos sem impactar no efetivo próprio.

Engenharia

Investimento (projetos)

Manutenção (rotina)

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No PDAI são recomendados alguns serviços de apoio que a CESAN não possui em seu quadro fixo,

são eles:

1 Auditoria e certificação de redes;

2 Sintonia e Auditoria de malhas de controle;

3 Execução de projetos;

4 Apoio em gestão e gerenciamento de projetos;

5 Consultoria em sistemas e automação avançada.

Esses serviços são essenciais para que a CESAN tenha sucesso na implementação e manutenção

dos processos recomendados de automação, eles são fundamentais para o bom andamento e aceite

de novos projetos, assim como, auditorias e análises dos sistemas em produção.

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4 Responsabilidades

Abaixo foi elaborada uma tabela de referência para deixar clara a responsabilidade de cada

profissional na execução do PDAI.

Tabela 1 - Responsabilidades na gestão do PDAI

Responsabilidade Quem Quando

Realizar diagnostico inicial das unidades CESAN

Equipe de Especialista Automação

A cada ciclo do PDAI

Implantar novos projetos de Automação

Equipe de Projetos Sempre que ocorrer um novo projeto

Realizar inspeções de conformidade

Equipe de especialistas em automação

Em novos projetos e pelo menos uma vez a cada dois anos em cada unidade

Aceitar ou recusar novos projetos

Gestor da equipe de especialistas de automação

Sempre que ocorrer entrega de projetos

Modificar ou revisar ou atualizar PDAI

Gestor da equipe de especialistas de automação

Conforme definido no item 6.2 desse documento

5 Cronograma de Implementação das Ações

Conforme detalhado no Plano de Transformação (relatório IN9-0035-RT-006), o projeto propôs um

método para classificação, escolha e priorização das unidades, e este pode ser usado pela empresa

para se tomar decisões e traçar cronogramas das implantações futuras.

Em virtude das atualizações das tecnologias de automação, cada vez mais frequentes e menos

espaçadas, assim como também atualização do próprio PDAI, o recomendado é que não haja grande

postergação para o início das atividades de transformação.

Para facilitar, o capítulo 5.1 abaixo traz o conteúdo do Plano de Migração que foi usado no relatório

IN9-0035-RT-006, preparado especialmente para auxiliar na montagem da estratégia de mudanças.

Com ele a CESAN conseguirá classificar suas unidades e priorizar grupos de unidades para iniciar o

atendimento.

Em linhas gerais, as etapas para implementação da filosofia e arquitetura do PDAI pode seguir os

seguintes passos:

1º. Listar todas as unidades operacionais da CESAN em planilha;

2º. Usar força de trabalho da automação para preencher a planilha com os dados para

classificação das unidades de acordo com os 7 critérios sugeridos no Plano de Migração do

Relatório IN9-0035-RT-006;

3º. Classificar todas as unidades e separar os grupos por prioridades, ex.: P1, P2, P3 etc;

4º. Distribuir os grupos no Plano Plurianual de Investimentos.

Com base na obsolescência programada, evolução tecnológica e ajustes do planejamento estratégico

da empresa, a sugestão é que se busque a adequação das unidades e sistemas da empresa num

prazo de 5 anos.

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Figura 14 - Exemplo de distribuição dos grupos de unidades no Plano Plurianual de Investimento

5.1 Plano de Migração

Planos de Migração são ferramentas que permitem realizar mudanças em plantas industriais levando

em consideração o menor impacto possível na transformação do cenário.

Podem ser documentos gerados dentro das etapas de engenharia (Projeto Básico e Executivo) para

controlar modificações ou substituições de equipamentos/sistemas específicos, assim como também

podem ser um modelo de gestão mudanças dentro de um setor específico de uma empresa.

Neste capítulo será abordado “Plano de Migração” como sendo um modelo de gestão para

transformações dentro da disciplina de automação da CESAN.

O primeiro enfoque apresentado será relativo os processos de transformação em geral. Este poderá

ser usado pela automação para toda mudança/projeto dentro do setor. O segundo enfoque então, irá

detalhar uma proposta específica para atender a demanda de atualização do parque de ativos e

sistemas de automação da CESAN com o intuito de implantar a arquitetura alvo proposta neste

relatório.

Desta forma, veja a Figura 15, onde há três fluxogramas interdependentes, sequenciais e

complementares que correspondem à orientação geral para quaisquer implantações do setor de

automação dentro da CESAN. Tanto a decisão de utilização de todas as etapas ou não, quanto o

volume de dados gerados, assim como o tempo dispendido em cada uma delas pode ser ajustado à

realidade e tamanho de cada projeto. Isto fica evidente quando se verifica o título generalista de cada

etapa deste fluxo, contudo, a orientação é que todas as etapas sejam consideradas, sempre que

possível.

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2021 2022 2023 2024 2025

Relatório Geral

PDAI – Política de Automação

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Figura 15 - Fluxograma Geral para Processos de Transformação da Automação

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No fluxograma acima se percebe dois detalhes que serão explicados a seguir.

Detalhe 1 – Este momento é específico para identificação de sistemas, unidades e ativos

contemplados pelo projeto a ser desenvolvido. A etapa referenciada no fluxograma acima serve tanto

para projetos de novos ativos como para projetos Brown Field (projetos em sistemas ou plantas

existentes).

Para as unidades já existentes, nesta etapa apontada pelo Detalhe 1, deverão ser selecionados e

classificados os ativos antigos, obsoletos ou em processo de obsolescência para que sejam

priorizados na adequação a arquitetura alvo.

A Figura 16 mostra o ciclo de vida de um produto, o qual pode ser usado para ajudar no processo de

classificação.

Figura 16 - Exemplo de classificação de Ciclo de Vida (Fonte: YUKON)

A gestão de automação da empresa tem a liberdade para criar seu próprio conjunto de regras para

priorização e classificação das unidades na fila para adequação e revitalização da automação. A

sugestão deste relatório é que se use 07 critérios na ordem de importância mostrada abaixo:

1º. Grau de Adesão à Arquitetura Alvo;

2º. Nº de itens com Ciclo de Vida igual a “Descontinuados” ou “Obsoletos”;

3º. Nº de itens com Ciclo de Vida igual a “Fim de Vida”;

4º. Nº de itens com Ciclo de Vida igual a “Ativo-Maduro”;

5º. Importância do sistema/unidade;

6º. Tamanho do sistema/unidade;

7º. Impacto em outras unidades ainda desatualizadas da rede.

Onde os critérios de 2 a 4 são números absolutos, levantamento de quantidades. O 1º, 5º, 6º e 7º

critérios são valores ou estados de inferência (Exemplo: “0 a 100” ou “Pequeno(a), Médio(a), Grande,

Muito Grande”). A classificação (Filtro) será diretamente relacionada com os critérios 2 a 6 (maior o

critério – maior a classificação) e inversamente relacionada ao 1º e 7º critério (menor o critério –

maior a classificação).

A forma de se classificar pode ser usando a relação direta ou inversa conforme sugerido acima, ou,

para simplificar ainda mais, pode-se criar uma coluna de “Classificação” com uma pontuação

contendo o somatório dos valores das colunas de critérios tomando os devidos cuidados com a

relação (se direta ou inversa) para classificação. É possível ainda atribuir pesos para cada campo.

Após listar todas as unidades em uma planilha, alimentar os dados para critério e classificar a lista,

será obtida uma lista das unidades ordenada da mais prioritária a menos prioritária a ser adequada.

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A seguir, na Figura 17, um exemplo de classificação de unidades.

Figura 17 - Exemplo de classificação de unidades para priorização de projetos

Com isso é possível selecionar grupos de unidades para o plano de ataque. A quantidade de

unidades por grupo, a quantidade de grupos, a alocação do tempo e período de execução dos

projetos fica a cargo da gerência da automação alinhada a sua diretoria.

Detalhe 2 – Necessidade de apresentação, por parte da integradora, de um “Plano de Contingência”

mostrando de forma ilustrativa e textual as etapas do cronograma macro de implantação do projeto.

O detalhe 2 é aplicado quando se tem projetos em plantas existentes e em funcionamento. Ele trata

da importância de se ter um plano de contingência apresentado a CESAN e aprovado por ela antes

de iniciar as atividades propriamente de transformação.

É um documento curto e conciso que explica os principais eventos que acontecerão na implantação

do projeto. Mostra para as equipes de fiscalização e gerencia da obra, onde painéis serão alocados,

se há necessidade de remover algo (painel, suporte, mesas, instrumentos, motores, racks etc) para

colocar outro, se existe a necessidade de utilização de sistemas mecânicos de içamento (Ponte

Rolante, Caminhão Munck, Guinchos Hidráulicos tipo Girafa etc.), mostra também se alguma etapa

pode ser realizada na rotina normal de operação da planta ou somente na parada prevista para

implantação, dentre outros itens que a integradora julgue necessário. A última sessão do documento

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deve apresentar uma solução para caso o comissionamento não aconteça conforme esperado ou

caso algum imprevisto ou desvio ocorra (O que fazer? Qual a alternativa para restabelecer o

sistema?).

Em suma, este plano de contingência é uma demonstração da compreensão geral do projeto por

parte da Integradora à contratante e uma forma simples de explicar qual a solução que a integradora

dará para realização do objetivo do projeto.

6 Lista de Documentos Gerados

O projeto do Plano Diretor de Automação Integrado da CESAN previa, em seu edital, 06 Atividades

macro. Algumas delas com produção de documentos técnicos. Resumidamente, os direcionamentos

para o trabalho e os produtos gerados em cada fase ocorreram da seguinte forma:

Figura 18 - Resumo das Atividades do PDAI

Atividade 1 – Diagnósticos da automação da CESAN tomando por base uma amostra de

aproximadamente 100 unidades distribuídas pelas cidades da Grande Vitória, região Sul,

Serrana e Norte do Espírito Santo. Esse montante corresponde a aproximadamente 10% do

número total de unidades de água e esgoto da CESAN. O produto desta atividade gerou 04

relatórios técnicos.

Atividade 2 – Alinhamento Estratégico. Nessa etapa foram realizadas entrevistas com

algumas gerencias e coordenadorias da CESAN para levantamento das

demandas/necessidades de cada uma. Foi realizado o estudo do Plano de Negócios da

empresa e gerada uma matriz de adjacência que distribuiu as demandas levantadas,

associando-as aos Objetivos Estratégicos da Empresa, à Matriz SWOT, à Matriz de Riscos e

Matriz de Oportunidades. O produto desta atividade gerou 01 relatório técnico.

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Atividade 3 – Plano de Transformação. Essa atividade visou o desenho da arquitetura alvo de

redes de automação para a CESAN assim como firmou as diretrizes (Definições Básicas)

para assuntos de automação e instrumentação para cada nível da pirâmide de Automação.

Típicos de plantas foram desenvolvidos de forma a apresentarem estruturas basilares e

padronizadas de plantas dentro dos sistemas de água e esgoto para que o setor de

engenharia aprofunde os fluxogramas nos projetos subsequentes. O estudo de assuntos de

projetos e a sinergia que deve haver entre as disciplinas para elaboração de soluções mais

bem adequadas foram expostos. Também foi fornecido um plano de migração básico com

estrutura para priorização e seleção de unidades para desenvolvimento de projeto e/ou

adequação/atualização de seus ativos. O produto desta atividade gerou 01 relatório técnico.

Atividade 4 – Manual de Prescrições Técnicas. Nessa atividade foram descritas as etapas de

projetos, seus objetivos, os produtos gerados (documentação técnica de projetos de

automação). Também foi criado estruturação para nomenclatura de documentos, TAG Físico

de Equipamento e Instrumentos, TAG Lógico e Mnemônico padrão. Ainda foram

desenvolvidos blocos típicos de programação para motores, válvulas e bombas. Foi

desenvolvida uma forma de organização para programação de lógicas de controle assim com

animações em telas de supervisão. O produto desta atividade gerou 01 manual técnico.

Atividade 5 – Treinamentos. Essa atividade apenas ministrou treinamentos para alinhamento

dos colaboradores da CESAN. Não houve produção de documentação técnica nesta etapa.

Atividade 6 – Entrega do PDAI. Essa atividade é a formalização da entrega dos documentos

gerados durante as etapas de desenvolvimento de documentação técnica, a saber,

Atividades 1 a 4 e que compõem o PDAI. Serão entregues 06 relatórios e 01 Manual nas

suas revisões finais, tanto os arquivos digitais quanto impressos. O produto desta atividade

gerou este relatório geral sobre o número IN9-0035-RG-001.

Os documentos elaborados durante o projeto e que, assim, compõem este PDAI (Plano diretor de

Automação Integrado) estão em negrito enfatizados na Tabela 2 a seguir.

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Tabela 2 - Relação de documentos e anexos que compõem o PDAI da CESAN

Etapa Descrição do Doc. Doc. Abrangência

Atividade 1 Relatórios de Diagnósticos de

Automação

IN9-0035-RT-001 RMGV

IN9-0035-RT-001_ANEXO 1_Pontos Fortes e Fracos

IN9-0035-RT-001_ANEXO 2_Prodesan CESAN

IN9-0035-RT-001_ANEXO 3_Topologia Águas

Limpas Rev E

IN9-0035-RT-002 Região Sul

IN9-0035-RT-003 Região Serrana

IN9-0035-RT-004 Região Norte

Atividade 2 Relatório de Alinhamento

Estratégico

IN9-0035-RT-005 Geral

IN9-0035-RT-005_ANEXO 1_Alinhamento

Estratégico

IN9-0035-RT-005_ANEXO 2_ATA_A-GTI_24102019

IN9-0035-RT-005_ANEXO 3_ATA_P-CPE_29102019

IN9-0035-RT-005_ANEXO 4_ATA_A-DSC_04122019

IN9-0035-RT-005_ANEXO 5_ATA_O-

OPERACIONAIS_10122019

IN9-0035-RT-005_ANEXO 6_ATA_O-GES_15012020

Atividade 3 Relatório do Plano de

Transformação IN9-0035-RT-006 Geral

Atividade 4 Manual de Prescrição Técnica IN9-0035-MT-001 Geral

Logo, quando se falar em PDAI é necessário compreender que este é um conjunto de documentos e

não apenas um único “Book”. Todos estes documentos são fontes de referência basilar para

produção de engenharias de projetos para as unidades e sistemas que tem ligação com a automação

dentro da CESAN. Assim, o PDAI deve ser passado à engenharia interna da empresa, a consultores

ou integradores externos para que estes possam produzir as soluções a partir das referências

definidas pelo Plano Diretor. Sua utilização fica clara e bem orientada nos capítulos de engenharia

conceitual, básica e detalhada descritas no Manual de Prescrições Técnicas, IN9-0035-MT-001, onde

as tabelas de documentos de automação de processos pontuam o conteúdo para elaboração de cada

documento técnico e listam as informações que devem ser passadas com referência, tendo o PDAI

como a principal referência.

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6.1 Conteúdo Macro dos Documentos do PDAI

6.1.1 IN9-0035-RT-001

No relatório técnico IN9-0035-RT-001, o consultor terá acesso ao diagnóstico de automação para as

unidades, listadas no edital, referentes à região da Grande Vitória, Guarapari e Anchieta. Sua

estrutura foi organizada para trazer um estudo geral das instalações das unidades, uma avaliação da

instrumentação presente assim como dos sistemas de controle e dos sistemas de transmissão de

dados. Uma arquitetura resumida, que ajuda no fácil e rápido entendimento das unidades também foi

incluída. No capítulo final do relatório foram representados dashboards de diagnósticos que auxiliam

na compreensão da automação de forma geral para todas as unidades contempladas pelo

documento.

Na Figura 19 a seguir é possível verificar a estrutura do Relatório Técnico de Diagnósticos de

Automação da RMGV (Região da Grande Vitória).

Figura 19 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-001

O capitulo 3 do relatório contém a maior parte das informações de diagnósticos, as quais foram

levantadas em visitas de campo e também por meio de consulta a documentação técnica de

referência. Ainda nesse capítulo é possível verificar a distribuição geográfica das unidades. O capítulo

4, além dos dashboards mencionados acima, também traz os pontos fortes e fracos encontrados.

6.1.2 IN9-0035-RT-002

No relatório técnico IN9-0035-RT-002, o consultor terá acesso ao diagnóstico de automação para as

unidades, listadas no edital, referentes à região Sul do estado do Espírito Santo. Sua estrutura, para

manter o padrão, foi organizada de forma semelhante ao relatório da RMGV.

A Figura 20 mostra a estrutura do Relatório Técnico de Diagnósticos de Automação da Região Sul.

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Figura 20 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-002

6.1.3 IN9-0035-RT-003

No relatório técnico IN9-0035-RT-003, o consultor terá acesso ao diagnóstico de automação para as

unidades, listadas no edital, referentes à região Serrana do estado do Espírito Santo. Sua estrutura,

para manter o padrão, foi organizada de forma semelhante aos relatórios da RMGV e da região Sul

do estado.

A Figura 21 mostra a estrutura do Relatório Técnico de Diagnósticos de Automação da Região

Serrana.

Figura 21 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-003

6.1.4 IN9-0035-RT-004

No relatório técnico IN9-0035-RT-004, o consultor terá acesso ao diagnóstico de automação para as

unidades, listadas no edital, referentes à região Norte do estado do Espírito Santo. Sua estrutura,

para manter o padrão, foi organizada de forma semelhante aos demais relatórios de diagnósticos que

também compõem a Atividade 1.

Na Figura 22 está exposta a estrutura do Relatório Técnico de Diagnósticos de Automação da

Região Norte.

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Figura 22 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-004

6.1.5 IN9-0035-RT-005

O relatório técnico IN9-0035-RT-005 é um documento que lista as reuniões de alinhamento que

ocorreram durante o projeto, apontando as demandas levantadas nelas. As reuniões e suas atas

foram anexadas ao relatório para trazer rastreabilidade das informações analisadas e tratadas no

documento. No capítulo 3 do relatório contém uma referência do Plano de Negócios da CESAN, o

intuito era de auxiliar o cruzamento das demandas com o seu alinhamento aos OE’s (Objetivos

estratégicos) da empresa. O produto final, registrado no capítulo 4, gerou uma matriz de adjacência

de todas as demandas levantadas com os objetivos estratégicos, Matriz SWOT, Mapa de Risco e

Oportunidades. O relatório visual do alinhamento estratégico segue como um dos anexos do

documento.

Os dados avaliados neste relatório foram “Entradas” para o desenvolvimento das diretrizes e escolha

das características técnicas de itens de automação no relatório do Plano de Transformação e no

Manual de Prescrições Técnicas, produtos gerados posteriormente no cronograma do projeto.

Na Figura 23 abaixo está exposta a estrutura do Relatório Técnico de Alinhamento Estratégico.

Figura 23 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-005

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6.1.6 IN9-0035-RT-006

O relatório técnico IN9-0035-RT-006 é um documento com bastante informação técnica e definições

práticas. Como este relatório tem o intuito de descrever um Plano de Transformação, logo no capítulo

2 o consultor tem acesso à arquitetura-alvo de redes e sistemas de automação desenvolvida para

que a CESAN busque excelência e se mantenha atualizada tecnologicamente, obtendo com isso os

melhores resultados operacionais e financeiros possíveis. Cada um dos 4 níveis propostos na

arquitetura foi aberto neste capítulo, recebendo diretrizes para nortearem o fornecimento das

tecnologias.

No capítulo 3, tendo definidas as estruturas mínimas que compõem os níveis hierárquicos da

pirâmide de automação para a CESAN, foi possível descrever, de forma sucinta e geral, as plantas

típicas encontradas nos processos de captação, tratamento e distribuição de água, bem como nos

processos de captação e tratamento de esgoto. Logo, aplica-se a topologia proposta a cada típico de

planta.

O capítulo 4 traz informações a respeito da nova revolução industrial, a chamada indústria 4.0. Com o

advento da internet das coisas, surgem possibilidades novas de integração que podem facilitar

medições, detectar problemas previamente e manter a empresa fortemente preparada para

concorrência no mercado.

No capítulo 5 deste relatório o consultor tem acesso aos indicadores possíveis de serrem calculados

e monitorados pela automação e que podem ajudar na melhoria contínua das estações no que tange

a sua eficiência, assim como no auxílio de tomada de decisões estratégicas com relação ao ativo.

No capítulo 6 foram levantados os principais assuntos correlacionados à automação dentro de

ambientes industriais e esboçado diagramas de sinergia entre disciplinas em fase de projeto. O intuito

é promover o bom costume das interações, conversas e alinhamentos entre as diversas disciplinas de

engenharia para que se tomem sempre as melhores decisões ainda na gênese dos projetos.

O capítulo 7 traz a ideia do Plano de Migração. Este é um documento geralmente complexo que

estuda todos os impactos de mudanças em sistemas existentes nas grandes empresas, mas, para

este relatório propriamente, o objetivo é trazer um fluxo de atividades que precedem e preparam o

cenário para a mudança. Também foi proposta uma forma de classificação para auxiliar a CESAN na

tomada de decisão a respeito de por quais unidades iniciar as mudanças.

As referências utilizadas para produção do documento estão listadas no capítulo 8 da Bibliografia.

A Figura 24 abaixo expõe a estrutura do Relatório Técnico de Plano de Transformação.

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Figura 24 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-006

6.1.7 IN9-0035-MT-001

O manual técnico IN9-0035-MT-001 é um documento com conteúdo fortemente ligado a

padronização dentro da automação. Envolve desde definições nas etapas de engenharia de projetos

de automação, suprimento (fornecimento), até padronização de estruturas lógicas de controle e

formatação de TAG e mnemônicos e, desenvolvimento de telas de operação.

No capítulo 2 deste manual existe uma abordagem para trazer ao conhecimento do leitor quais são

as etapas de engenharia, o objetivo de cada uma delas, os produtos gerados em cada fase e quais

as informações que a empresa deve fornecer para que os documentos técnicos possam ser

produzidos. Ainda existe uma sugestão macro de cronograma de desenvolvimento, uma ordem para

a produção da documentação.

Como forma de massificar e facilitar o entendimento de forma ampla na empresa, no capítulo 3 foi

sugerido um padrão para nomenclatura de documentos. Este padrão tem por base as melhores

práticas de nomenclatura em projetos de automação tomando por base benchmarks de indústrias

nacionais dos setores de saneamento, mineração, petroquímico, carboquímico, cerâmico e etc.

O capítulo 4 do manual, com o propósito de casar informação com projetos, manter rastreabilidade,

organizar e adequar à estrutura de Tagueamento proposta pela ISA 5.1, sugere assim um padrão

para TAG físico (em projetos e em plaquetas de campo) e lógico (CLP, Controladores e

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Supervisórios) para os sistemas de automação e seus principais ativos, considerando a CESAN com

plantas dispersas geograficamente. O padrão adotado também tem por base as melhores práticas de

Etiquetagem ou Tagueamento utilizados em sistemas de automação, tomando por base benchmarks

de indústrias nacionais dos setores de saneamento, mineração, petroquímico, carboquímico,

cerâmico e etc.

No capítulo 5 deste manual foram inseridas especificações mínimas ou guias para seleção de ativos

a serem adquiridos para integração aos sistemas de automação da CESAN. Para CLP, por exemplo,

desde a forma de definir o porte dos sistemas até a especificação de controladores, Entradas e

Saídas, Instrumentos, tipo de redes e software de programação foram inclusos no documento. Para

Fibras Ópticas, Switches e Roteadores, da mesma forma, foram gerados conceitos para utilização

adequada e escolha dos itens, passando também pela definição de painéis de rack padrão.

O capítulo 6 fecha as prescrições promovendo a congruência das informações de padronizações

definidas anteriormente e trazendo para aplicação nos sistemas de controle e supervisão. Neste

capitulo o consultor entenderá como usar os documentos gerados na fase de engenharia para assim

fazer as configurações nos sistemas de controles. Foi tomando o cuidado de se informar a

importância de usar estruturas padrões para desenvolvimento de lógicas em CLP ou Controladores,

criação e replicação de objetos típicos e de datalinks em telas de supervisão, principalmente

atentando para usar uma base de mnemônicos conhecida e controlada pela empresa, isto permitirá

que o fluxo do dado desde o instrumento no campo suba ao CLP, no Nível 1, chegando aos mais

altos níveis da pirâmide de automação sem conflito, tornando-se disponíveis para softwares.

As referências utilizadas para produção do documento estão listadas no capítulo 7 da Bibliografia.

A Figura 25 abaixo expõe a estrutura do Manual Técnico de Prescrições para Projetos de

Automação.

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Figura 25 - Estrutura macro do documento IN9-0035-MT-001

6.2 Frequência de Atualização do PDAI

Não há uma regra normatizada que dite o tempo correto para atualização de Planos Diretores de

Automação.

Se o plano for muito arrojado no que tange à mudança de tecnologia, sendo o parque industrial muito

grande, o tempo de mudança pode ser longo. Contudo planos mais leves, que utilizem tecnologias já

operantes e consolidadas, sendo o parque industrial pequeno, o tempo de atualização pode ser bem

mais curto.

O aconselhável é manter rotinas de revisões leves recorrentes de 3 a 5 anos. Para atualização geral

(Total do PDAI), a sugestão que sejam feitas de 10 em 10 anos, ou sob demanda, caso haja uma

alteração significativa do cenário mundial ou do segmento.