Reflexão acção ana maria palma pdf

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1 “A BE – Instrumento de Desenvolvimento Curricular IIReflexão da Acão de Formação Os conteúdos abordados nesta acção de formação foram todos muito úteis e pertinentes, dado que permitiram abordar, em alguns dos casos, de uma forma muito prática, conhecimentos em áreas específicas e essenciais da Biblioteca Escolar, particularmente no âmbito da Web 2.0. De salientar, que alguns deles implicaram a realização de trabalhos, cuja aplicabilidade foi feita diretamente nos Blogues das próprias Bibliotecas Escolares dos formandos. Os trabalhos desenvolvidos implicaram, inicialmente, a análise dos Blogues das BE do concelho de Loulé, tendo a mesma permitido verificar, acima de tudo, quais os aspetos que deveriam ser tidos em atenção, de modo a enriquecer e a melhorar a apresentação/conteúdo do Blogue da nossa BE, na continuidade das boas práticas observadas nos outros Blogues. Posteriormente, com intuito de enriquecer as fontes e as possibilidades de pesquisa de informação nos Blogues de cada uma das BEs, pude conhecer e disponibilizar no Blogue da minha, uma ferramenta da Web 2.0, o que não conhecia e que realmente se veio a revelar muito interessante e útil. Esta atividade implicou a inscrição na mesma e depois o seu enriquecimento com links dirigidos particularmente aos interesses e necessidades dos alunos, professores, pais e EE bem como, sua indexação para uma melhor organização e procura das informações disponibilizadas. A atividade que requereu a elaboração de um folheto para promoção do livro e da leitura para um determinado ciclo de ensino também se revelou muito útil. No meu caso específico, acabou por se dirigir não apenas a um ciclo mas a toda a comunidade educativa. Para além da sua utilidade em termos futuros, acabou por ser logo utilizado, aquando da inauguração da BE da EB1/JI de Vale Judeu, tendo sido oferecido um exemplar aos convidados e a todas as crianças deste estabelecimento educativo, os quais puderam partilharam por sua vez, com suas respetivas famílias. A recolha de informação e a disponibilização de Links (pesquisa na WEB) sobre programas existentes para promoção da leitura também nos permitiu encontrar importantes fontes de recolha de recursos e de projetos/atividades que podem ser dinamizados ou adaptados às nossas Bibliotecas Escolares. De entre os seis analisados destaco o Plano Nacional de Leitura (PNL) por ser o mais ou um dos mais importantes programas de promoção do livro, a Associação Portuguesa para a Literacia, a Littera, por desenvolver práticas de Leitura entre os Adolescentes e integrar também a Rede de Investigação, Desenvolvimento e Consultadoria. Destaco também, o Programa de Promoção do Livro e da Leitura da Biblioteca Municipal de Ílhavo (BMI) pela qualidade do trabalho que desenvolve e pela curiosidade de o comparar com o da Biblioteca Municipal de Loulé e finalmente, o Programa Leitura sem Fronteiras, uma CENTRO DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DO LITORAL À SERRA

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“A BE – Instrumento de Desenvolvimento Curricular II”

Reflexão da Acão de Formação

Os conteúdos abordados nesta acção de formação foram todos muito úteis e pertinentes, dado que permitiram abordar, em alguns dos casos, de uma forma muito prática, conhecimentos em áreas específicas e essenciais da Biblioteca Escolar, particularmente no âmbito da Web 2.0. De salientar, que alguns deles implicaram a realização de trabalhos, cuja aplicabilidade foi feita diretamente nos Blogues das próprias Bibliotecas Escolares dos formandos.

Os trabalhos desenvolvidos implicaram, inicialmente, a análise dos Blogues das BE do concelho de Loulé, tendo a mesma permitido verificar, acima de tudo, quais os aspetos que deveriam ser tidos em atenção, de modo a enriquecer e a melhorar a apresentação/conteúdo do Blogue da nossa BE, na continuidade das boas práticas observadas nos outros Blogues.

Posteriormente, com intuito de enriquecer as fontes e as possibilidades de pesquisa de informação nos Blogues de cada uma das BEs, pude conhecer e disponibilizar no Blogue da minha, uma ferramenta da Web 2.0, o que não conhecia e que realmente se veio a revelar muito interessante e útil. Esta atividade implicou a inscrição na mesma e depois o seu enriquecimento com links dirigidos particularmente aos interesses e necessidades dos alunos, professores, pais e EE bem como, sua indexação para uma melhor organização e procura das informações disponibilizadas.

A atividade que requereu a elaboração de um folheto para promoção do livro e da leitura para um determinado ciclo de ensino também se revelou muito útil. No meu caso específico, acabou por se dirigir não apenas a um ciclo mas a toda a comunidade educativa. Para além da sua utilidade em termos futuros, acabou por ser logo utilizado, aquando da inauguração da BE da EB1/JI de Vale Judeu, tendo sido oferecido um exemplar aos convidados e a todas as crianças deste estabelecimento educativo, os quais puderam partilharam por sua vez, com suas respetivas famílias.

A recolha de informação e a disponibilização de Links (pesquisa na WEB) sobre programas existentes para promoção da leitura também nos permitiu encontrar importantes fontes de recolha de recursos e de projetos/atividades que podem ser dinamizados ou adaptados às nossas Bibliotecas Escolares. De entre os seis analisados destaco o Plano Nacional de Leitura (PNL) por ser o mais ou um dos mais importantes programas de promoção do livro, a Associação Portuguesa para a Literacia, a Littera, por desenvolver práticas de Leitura entre os Adolescentes e integrar também a Rede de Investigação, Desenvolvimento e Consultadoria. Destaco também, o Programa de Promoção do Livro e da Leitura da Biblioteca Municipal de Ílhavo (BMI) pela qualidade do trabalho que desenvolve e pela curiosidade de o comparar com o da Biblioteca Municipal de Loulé e finalmente, o Programa Leitura sem Fronteiras, uma

CENTRO DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO

DE ESCOLAS DO LITORAL À SERRA

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parceria entre a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) e a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Prisionais, entre outros aspetos, por alargar a promoção da leitura a destinatários e espaços não convencionais, como os reclusos e as penitenciárias.

A elaboração de exercícios sobre catalogação e indexação para quem, como eu, tem poucos conhecimentos e experiência, a esse nível, foi também bastante importante, pese embora no meu caso, a necessidade de continuar a ser muito mais aprofundado e sobretudo exercitado, em termos práticos. A listagem de boas práticas das BEs na área da disponibilização/difusão de recursos educativos digitais (3 links) e o preenchimento de uma grelha para avaliação de um deles, permitiu-me explorar com mais atenção, alguns dos sítios que por curiosidade ou necessidade achei por bem conhecer mais a fundo. O portal da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) por ser, para qualquer professor bibliotecário, uma fonte imprescindível de recolha de informação e de apoio, no âmbito do exercício da sua atividade profissional e ainda pelo facto de este ter uma nova apresentação, o que me levou a quer conhece-lo melhor, em termos de conteúdo e de organização. Os Blogues da professora Teresa Pombo e do professor Carlos Pinheiro também me suscitavam, já anteriormente, curiosidade por ouvir falar deles, de forma bastante positiva nomeadamente, por constituírem uma mais-valia para os alunos e para os professores, ao nível da diversidade de recursos que disponibilizam. Igualmente relevante foi o facto de esta formação ter permitido a construção de um conhecimento coletivo. Com efeito, os trabalhos desenvolvidos para além de visaram a sua direta concretização na BE de cada um dos formandos pretenderam dar também, uma certa uniformidade e uma maior qualidade às bibliotecas escolares do concelho de Loulé.

Apraz-me ainda salientar, que esta acção de formação fez-me pensar no longo caminho que ainda tenho que percorrer no Mundo das Bibliotecas Escolares. Mas como o caminho se faz ao andar, com mais ou menos dificuldades/facilidades já comecei a percorrê-lo, munida especialmente do Modelo de Autoavaliação das BEs, mas também dos muitos saberes e experiencias que tenho vindo a adquirir, de uma forma tão prazenteira e enriquecedora a partir nomeadamente, das formações: “ A BE – Instrumento de Desenvolvimento Curricular I e II” e das partilhas que têm sido feitas pelo extraordinário grupo de trabalho concelhio, das Bibliotecas Escolares do concelho de Loulé. Espero por isso, sinceramente, que possa continuar a haver mais ações de formação, pensadas e dinamizadas nos moldes desta, no próximo ano letivo, pois são, sem dúvida, uma mais-valia para o exigente e diversificado trabalho do actual Professor Bibliotecário.

28 de Junho de 2011 A Formanda

Ana Maria Palma