Reflexão crítica de Electrónica

Escola Secundária Dr. Serafim Leite

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Cooperante de Electrónica: Pr

Estagiária Ana Reis 23 de Maio de 2009

ofessor Marco Vasconcelos

Reflexão Crítica: Electrónica

Estagiária Ana Reis | Núcleo de Estágio Electrónica/Informática | 2008‐2009

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Índice 1. Introdução ...................................................................................................................................................... 3 2. Reflexão crítica das PPS’s ............................................................................................................................... 3 2.1 PPS1 .......................................................................................................................................................... 3 2.2 PPS2 .......................................................................................................................................................... 4 2.3 PPS3 .......................................................................................................................................................... 5 2.4 PPS4 .......................................................................................................................................................... 6 2.5 PPS5 .......................................................................................................................................................... 7 2.6 PPS6 .......................................................................................................................................................... 7 2.7 PPS7 .......................................................................................................................................................... 8 2.8 PPS8 .......................................................................................................................................................... 9 2.9 PPS9 ........................................................................................................................................................ 10 2.10 PPS10 ................................................................................................................................................... 11 2.11 PPS11 ................................................................................................................................................... 11 2.12 PPS12 ................................................................................................................................................... 13 2.13 PPS13 ................................................................................................................................................... 14

3. Reflexão Crítica Global ................................................................................................................................. 15



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1. Introdução Com esta Reflexão pretende‐se uma análise do que foi feito ao longo do ano de estágio, na disciplina Sistemas Digitais de Arquitecturas e Computadores (SDAC) na turma 12ºF, Curso Profissional Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos. Em primeiro lugar irei reflectir sobre cada aula e, por fim, irei fazer uma reflexão crítica global do ano.

2. Reflexão crítica das PPS’s

2.1 PPS1 PPS Nº1

Aula Nº45/46 Data: 02‐12‐2008

Curso Profissional Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos: 12ºF

Objectivos:

• Introdução à temática do Conversor A/D. • Registos ADRESL e ADRESH; • Registos ADCON0 e ADCON1; • Realização de uma Ficha de Trabalho nº1.

Estratégias Utilizadas:

• Uso do PowerPoint para expor de forma clara o funcionamento e as potencialidades dos conteúdos apresentados e o MicroC para representar a programação em C.

• Recolha dos Trabalhos para uma posterior avaliação e reflexão da aula dada.

Esta aula foi assistida pelo Professor Doutor António Teixeira da Universidade de Aveiro. Comecei por dar a introdução à temática Conversor A/D, explicando os registos. No final da

apresentação tinha um exercício para demonstrar de como configurar os registos, para isso apelei à participação dos alunos para resolver o exercício. Resultou bem, pois fiz hiperligações para os slides anteriores para vermos o que cada bit fazia. Antes de passar para a prática e numa tentativa de fazer com que os alunos percebessem esta temática, mostrei um vídeo do YouTube, que demonstra uma aplicação com o EasyPic4 e que com duas entradas analógicas em que uma só mexemos no potenciómetro (que vai de 0 a +5V) o sinal ia mais rápido que o outro. Os alunos gostaram, e de certeza forma consegui captar a sua atenção. Por isso, numa aula teórica, mostrando um aplicativo diferente voltámos a captar a atenção dos alunos.

Eu ainda mostrei de como construir um código em C para trabalhar com o conversor A/D do PIC16F877A.

De seguida passaram para a prática para resolver 3 exercícios de aplicação. Notei que no início, os alunos estavam atrapalhados, procedi logo, individualmente a cada aluno, a explicar de forma ainda mais clara de como temos de programar o conversor A/D. No final da aula todos entregaram os trabalhos.



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Tive insucesso quando passei da teórica para a prática, não consegui de uma forma clara orientar os alunos de modo que não tivessem dificuldades no inicio da prática. Tirei que trabalhar melhor nesta parte. De resto, os materiais didácticos, penso, que estavam bons e bastante intuitivos para os alunos mais tarde pegarem pelo PowerPoint e não terem dificuldades de estudo.

Ao corrigir os trabalhos só dois alunos é que fizeram os 3 exercícios de aplicação, o resto foi os 2 exercícios de aplicação. No geral, todos conseguiram programar, mas ainda continuam a não por comentários nos programas.

Assim, posso concluir que atingi os objectivos desta aula e que correu bem, só falhei no aspecto de passar da teórica para a prática.

2.2 PPS2 PPS Nº2

Aula Nº47/48 Data: 05‐12‐2008


Objectivos: • Revisões aos Registos ADRESL, ADRESH, ADCON0 e ADCON1; • Arquitectura do Display LCD 2x16 de 4‐bits; • Programar um Termómetro Digital; • Realização de uma Ficha de Trabalho nº2.




Estive a fazer uma pequena revisão da temática do Conversor A/D, pois como na aula passada a transição da teórica para a prática não foi bem conseguida. Como exemplo de sinais analógicos e digitais demonstrei aos alunos gráficos de cada um e por fim um gráfico de uma situação real (um sinal analógico e dois sinais digitais, o CD de áudio e o DVD de áudio). Penso que já ficou mais claro o funcionamento do Conversor A/D.

Antes de passar para o Mini‐Projecto, dei introdução à arquitectura do display LCD 2x16 de 4 bits e para quebrar um pouco a parte teórica, mandei todos executarem um programa simples para inicializar o LCD e escreverem lá o seu nome. Eu dei esta introdução porque este Mini‐Projecto consiste em enviar a leitura da temperatura para o Display LCD. Todos os alunos ficaram entusiasmados por fazerem este exercício. Depois mandei todos os alunos voltarem aos seus lugares para continuar com a matéria.

Ao fazer esta quebra notei que os alunos ficaram mais atentos na segunda parte da matéria, que foi a introdução ao Mini‐Projecto.

Como exemplo de aplicação da vida real, organizei um Mini‐Projecto do Termómetro Digital usando o sensor de Temperatura LM35DZ. Expliquei passo a passo o que eu pretendia com este Mini‐Projecto. Deveria ter usado um fluxograma para melhor explicar a estrutura do programa. Fica para um próximo trabalho que irei organizar, pois notei que se perderam um bocado com tanto texto.

Notei algum entusiasmo dos alunos ao construir este Mini‐Projecto, o aluno que se destacou mais foi o Ricardo Correia. O Aluno Tomás não teve um bom comportamento na aula, estando constantemente quase a dormir, muitas das vezes que explicava a matéria e quando notava que o aluno Tomás estava quase a dormir, questionava‐o sobre a matéria que estava a dar, a partir daí ele consegui estar mais atento. Todos começaram o Mini‐Projecto, como ainda têm dificuldades na programação ficaram todos na configuração do TIMER0. Na próxima aula terão que ser mais rápidos. Todos eles têm um problema de



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raciocínio na Linguagem de Programação C, o que não deveriam ter, pois no ano passado tiveram a programar em C.

Reparei que o aluno Daniel Silva teve muitas dificuldades, pois faltou na aula em que se deu início à nova matéria, o Conversor A/D. Tive, individualmente com ele, a explicar todos os registos do Conversor A/D e o seu funcionamento.

Apesar de não terem concluído o trabalho proposto nesta aula, atingi a maior parte dos objectivos. Penso que consegui fazer a ligação da teórica para a prática, porque agora os alunos não tiveram dificuldades em configurar os registos do Conversor A/D do PIC16F877A. Esta aula correu bem de acordo com as minhas expectativas.

2.3 PPS3 PPS Nº3

Aula Nº49/50 Data: 09‐12‐2008


Objectivos:

• Continuação com o Mini‐Projecto Termómetro Digital • Interrupções no Conversor A/D; • Modo SLEEP do Conversor A/D.




Estive a relembrar novamente o que pretendia com o Mini‐Projecto. De seguida todos os alunos foram acabar o trabalho proposto da aula anterior.

Nesta aula o aluno Bruno Costa esteve na aula, e como tem andado a faltar ele não estava a entender o que eu pretendia com o projecto. Inicialmente foi dando apoio individual a ele, mas também tinha a situação do aluno Daniel Silva que também tinha faltado algumas aulas, optei por juntar os dois neste trabalho, porque os outros alunos estavam também a ter dúvidas e também tinha de auxiliar, sendo assim mais fácil explicar a ambos alunos (Bruno e Daniel) o que pretendia com este Mini‐Projecto.

A maioria acabou com o Mini‐Projecto, mas nenhum ficou a funcionar a 100%, pois todos os alunos não tiveram atenção de passar os valores dos bits do registo OPTION_REG do TIMER0 no pino correspondente, ou seja, na função config_TIMER0(), estava lá descrito as portas e começa no F0 a F7, mas eles esqueceram‐se que quando estão a configurar um registo é no sentido F7 a F0, por isso ao passar para o programa não tiveram em conta.

Depois de concluírem o trabalho, mandei todos a regressar aos seus lugares, e dei a última parte da matéria do Conversor A/D: Interrupções e o Modo SLEEP. Expliquei de forma mais calma, para todos perceberam e apelei à participação deles questionando o que eles acham do que é o Modo SLEEP num Microcontrolador. Não houve tempo para resolver a Ficha Complementar, mas dei aos alunos para eles tentarem fazer em casa.

Nesta aula atingi os objectivos propostos, e esta aula foi de encontro com as minhas expectativas.



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2.4 PPS4 PPS Nº4

Aula Nº51/52 Data: 11‐12‐2008


Objectivos:

• Introdução à temática USART: registo TXSTA e RCSTA; • USART em Modo Assíncrono: Transmissor e Receptor; • RS‐232: conexão Null Modem, Especificação eléctrica e mecânica: • Introdução ao MAX‐232.




Foi uma aula totalmente teórica. O que foi bastante difícil para os alunos estarem atentos. Comecei por dar a introdução à matéria Comunicação Série Assíncrona RS‐232. Ao longo da aula, sempre que notava que um aluno começava a perder atenção, puxava por ele, questionado sempre sobre a matéria que estava a dar. Quando cheguei à parte da Arquitectura do RS‐232, perguntei se conheciam e expliquei a razão de usarmos o DB9 em vez do DB25. No final da aula demonstrei o funcionamento da Comunicação Série. Pegando no Mini‐Projecto e usando as funções da USART, enviei a temperatura em graus Celsius para o Computador. O Programa que usei como Terminal, foi o Windmill‐ComDebug, usando este programa é bastante fácil de trabalhar e manipular dados que vêm do PIC para o PC ou vice‐versa. Penso que todos perceberam.

Foi uma aula teórica bastante difícil para os alunos. Notei que é mesmo difícil tentar captar a atenção dos alunos durante os 90 minutos. Devo ter apostado mal em dar tanta teoria, mas devido de a Prova de Avaliação ter sido alterada para a aula seguinte, teria que dar esta parte da matéria, para poder ter o conteúdo suficiente para avaliar os alunos.

O meu objectivo principal era dar esta parte teórica para nas seguintes aulas ser só programação, pois estes alunos precisam de obter mais prática na Linguagem C.

Apesar de ter sido difícil, atingi os objectivos propostos, e apesar de os alunos terem achado maçador alguns conseguiram estar atentos e acompanhar a matéria. Penso que correu bem.



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2.5 PPS5 PPS Nº5

Aula Nº53/54 Data: 16‐12‐2008


Objectivos:

• Prova de Avaliação de Conhecimentos.

Estratégias Utilizadas: • Mapa da Sala: distribuição dos alunos; • Observação Directa.

Hoje foi a Prova de Avaliação de Conhecimentos. Eu e o Professor Fernando fizemos em conjunto a Prova, pois vais conter a matéria de Timers,

Conversor A/D e Comunicação Série Assíncrona RS‐232. Durante a Prova os alunos tiveram algumas dúvidas ao nível do português, tanto na parte da matéria

do Professor Fernando como da minha parte, de modo que, eu e o Professor Fernando só tirámos dúvidas desse género.

De resto, todos entregaram o teste antes do tempo. Notei que todos tinham dificuldades, dando a sensação que não estudaram e nem foram os buscar os manuais que disponibilizei na Plataforma Moodle.

2.6 PPS6 PPS Nº6

Aula Nº55/56 Data: 18‐12‐2008


Objectivos: • Revisão da Matéria Comunicação Série Assíncrona RS‐232. • Realização de uma Ficha de Trabalho nº3.




Comecei por fazer revisão à nova matéria, Comunicação Série, pois como foi uma teórica muito extensa, senti a necessidade de rever partes da matéria mais importantes, para eles poderem realizar a parte prática com mais sucesso. Antes de irem para a parte prática, mostrei uma aplicação simples da Comunicação Série Assíncrona entre o PIC e o PC, em que consiste em ler o valor do canal 2 do Conversor A/D, e enviar para o PC esse valor usando o Windmill‐ComDebug. Penso que toda gente entendeu.

Adoptei uma nova estratégia, chamei um aluno ao quadro (Nuno Tomé), porque quando acabei de explicar de como se calculava o Baud Rate perguntei se todos perceberam, e como seria de esperar todos



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disseram que sim, então para testar, chamei o aluno Nuno Tomé. Ele teve algumas dificuldades em resolver um exercício do Baud Rate (pois este aluno costuma estar a maior parte do tempo distraído) e durante a parte prática foi questionando individualmente cada um partes da matéria teórica. O Objectivo de fazer isto é de uma tentativa de fazer com que os alunos percebam ainda melhor a matéria, e para se darem conta que estão a ser constantemente avaliados.

Desta vez, para explicar o que pretendo com os programas, elaborei fluxogramas. Notei que resultou melhor do que um texto descritivo.

Hoje era o último dia de aulas, e os alunos não estavam com vontade de trabalhar, mas fizeram na mesma as tarefas propostas.

A maior parte concluiu o exercício 1 com sucesso, o auxílio do Fluxograma resultou bastante bem. Não tiveram tempo para resolver o exercício 2 e como no segundo período começo eu novamente, este exercício fica para o segundo período como uma forma de revisões da matéria dada, pois contém Conversor A/D e Comunicação Série.

Penso que a aula correu bem, e consegui que a maior parte dos percebessem a matéria Comunicação Série. A aula foi de encontro com as minhas expectativas.

2.7 PPS7 PPS Nº7

Aula Nº57/58 Data: 06‐01‐2009


Objectivos: • Revisão da Matéria Comunicação. • Apresentação da Empresa SoftMind. • Conclusão da Ficha de Trabalho nº3.




Nesta aula tentei adoptar uma nova estratégia de modo que os alunos obtenham mais responsabilidades na entrega dos trabalhos dentro dos prazos estipulados. Criei uma empresa fictícia, Empresa SoftMind. Baseie‐me na empresa PT Inovação (o meu namorado trabalha na parte da produção e deu‐me toda a informação do funcionamento desta empresa). Basicamente eu apresento os projectos e dou uma data, casa seja entregue depois da data prevista irá ser descontada 1% do contrato feito com as outras empresas.

Apesar de aparecerem só três alunos, fiz apresentação da Empresa SoftMind e entreguei uma folha a cada aluno, onde está discriminado o que pretendo com o projecto, o valor do projecto, a data de entrega e a Equipa Técnica (notei que ao entregar as folhas os alunos gostaram da ideia, agora espero que resulte). O Primeiro Projecto que irá ser enviado para a empresa Alcatel é o Termómetro Digital e tem de ser entregue no dia 7 de Janeiro de 2009 (é a continuação do Mini‐Projecto Termómetro Digital do 1ºPeríodo).



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Os alunos Vítor Costa, Tiago Silva e Tomás Lima acabaram os programas (os seus programas estavam quase funcionais). Notei algumas dificuldades na construção do programa, mas consegui esclarecer as suas dúvidas.

Apesar da pouca adesão dos alunos, consegui tirar dúvidas a todos os alunos e todos concluíram o trabalho. Na próxima aula ainda vou insistir que os outros alunos acabem este programa para poderem ver o seu funcionamento. A aula foi de encontro com as minhas expectativas.

2.8 PPS8 PPS Nº8

Aula Nº59/60 Data: 08‐01‐2009


Objectivos: • Discussão sobre a situação da Empresa SoftMind. • Conclusão da Ficha de Trabalho nº3. • Realização de novos projectos para a Empresa SoftMind. • Realização da Ficha de Trabalho nº4.




No início da Aula atribuí papeis aos alunos Vítor Costa, Tiago Silva e Tomás Lima (visto que acabaram o programa na aula anterior). O Vítor Costa foi dar apoio ao Fábio, o Tiago Silva foi dar apoio ao Nuno Tomé, o Tomás Lima foi dar apoio ao Ricardo Correia e eu fui dar apoio ao Bruno, Daniel e Ricardo Conceição (tenho como objectivo avaliar relacionamento com os colegas e se realmente perceberam o que programaram). Entretanto também indiquei a data da entrega dos relatórios dos programas feitos neste 2º Período.

Tive um problema com o Tomás Lima. Em vez de dar indicações ao seu colega Ricardo Correia, esteve sempre à volta do projecto de Turma LANParty. Adverti várias vezes para ele deixar o projecto da LANParty e ajudar o seu colega, mas ele continuou, eu e o Vítor Costa estivemos a dar apoio ao Ricardo Correia. Deveria tomar uma atitude mais severa e mandar o Tomás Lima para a rua, pois estava a desrespeitar o colega e a mim, no entanto não o fiz, mas devia ter feito.

Depois de todos acabarem de programar (os programas estavam quase funcionais), mandei toda gente voltar para os lugares, para eu poder continuar com a aula. Fiz uma revisão da matéria, e como seria de esperar já não se lembravam do que foi dado no 1ºPeríodo. De seguida dei a introdução a mais dois novos projectos, um para a empresa AVEITECNO e outra para a ELEKTRONICA. Desta vez impôs que antes de irem para os computadores teriam de fazer primeiro o fluxograma (é uma forma de compreenderem o que vão programar). No entanto notei que tinham muitas dificuldades em elaborar o fluxograma do 1ºProjecto, para auxiliá‐los entreguei a cada um, uma folha que contém um resumo das formas e ciclos para construir um fluxograma.



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Durante a revisão da matéria e durante a elaboração do fluxograma o aluno Daniel esteve a incomodar o colega Ricardo Correia com uma caixa de papelão. Adverti para não continuar a brincadeira, mas insistiu na mesma. Deveria ter tirado a caixa, mas entretanto distraí‐me porque estava a auxiliar o Fábio, Ricardo Conceição e Vítor Costa na explicação do programa e de como iriam elaborar o fluxograma.

A aula podia ter corrido melhor se eu tivesse aplicado “castigos” na altura certa, coisa que não fiz e da qual me arrependo. Notei que eles têm extremas dificuldades de construir fluxogramas, pelo qual fico espantada, pois foi dado no ano passado. Irão concluir o fluxograma e o programa 1 da Ficha de Trabalho 4 na próxima Aula.

2.9 PPS9 PPS Nº9

Aula Nº60/61 Data: 13‐01‐2009


Objectivos:

• Revisão da Matéria; • Continuação da Ficha de Trabalho nº4.




Devido ao comportamento do Daniel na última aula, mandei sentar‐se à frente, notou‐se que o seu comportamento melhorou e não incomodou os seus colegas com as suas brincadeiras.

Esta aula foi de carisma prático. Ao longo na aula estiveram a concluir o Fluxograma (reparei que os alunos tinham muitas dificuldades em fazer o Fluxograma do Exercício 1 da Ficha de Trabalho nº4) e começar a programar de acordo com o Fluxograma elaborado.

Notei algum desinteresse (pois como iam de imediato programar no computador sem antes pensar de como fazer e copiar uns pelos outros, notou‐se que inicialmente custou‐lhes pensar um bocadinho), por parte de alguns, mas fui dando apoio e incentivo, e todos acabaram por fazer o fluxograma e começaram a programar o primeiro programa da Ficha de Trabalho nº4. No entanto não concluíram o programa. Irão concluir na próxima aula.

Mais uma vez, devido às dificuldades dos alunos, atrasaram‐se a concluir o programa, no entanto consegui tirar dúvidas a todos e ao mesmo tempo foi fazendo perguntas teóricas para eles compreenderem a natureza do Programa que estavam a construir.

A aula não correspondeu exactamente às minhas expectativas, pois pretendia que eles acabassem o programa nesta aula, mas como ninguém em casa fez o resto do fluxograma tive que dar o inicio da aula para fazer. Nesta fase os alunos estão todos preocupados com o projecto de turma LANParty e o tempo extra aula é todo aproveitado para essa actividade, não estudando assim, a matéria de SDAC.



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2.10 PPS10 PPS Nº10

Aula Nº62/63 Data: 15‐01‐2009


Objectivos:

• Continuação da aula anterior. Estratégias Utilizadas:



Mais uma vez, esta aula foi de carisma prático. No primeiro momento da aula dei uma revisão dos projectos em causa para as empresas, para

esclarecer qualquer tipo de dúvida. De seguida os alunos foram concluir o programa 1 da Ficha de Trabalho nº4. O aluno Ricardo Conceição tem muitas dificuldades e esteve sempre a “olhar” para o programa do seu colega Nuno Tomé. Estive sempre a advertir para fazer por ele, visto que tinha o fluxograma feito e que no relatório tem de explicar de como funciona o seu código. A maior parte concluiu o programa com sucesso.

No segundo momento da aula, mandei todos voltarem para os lugares para começarem a elaborar o fluxograma do programa 2 da Ficha de Trabalho nº4. Já se notou menos dificuldade na elaboração do fluxograma. Ainda tiveram tempo de iniciar a programação do programa 2 proposto.

Como seria de esperar eles terão de acabar o programa 2 na próxima aula. No entanto a aula correu bem e penso que já começaram a compreender melhor a Programação de Microcontroladores, mas precisam de estudar mais um pouco, pois nota‐se que ainda apresentam limitações ao usar ciclos swicth‐case e while.


Aula Nº65/66 Data: 20‐01‐2009


Objectivos:

• Continuação da Aula anterior. • Apresentação do Projecto Sensor de Iluminação.






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Foi aula assistida pelo Professor Doutor Teixeira da Universidade de Aveiro. No inicio fiz um balanço da situação da empresa fictícia SoftMind. Esta teve prejuízos por falta de

comparência dos Técnicos e de alguns programas não funcionarem 100%, logo a empresa não recebeu o dinheiro que estava à espera (os alunos acharam piada, mas como o Professor Doutor Teixeira disse, para ter mais impacto devia tirar uma coisa deles, para eles realmente se aperceberem das consequências quando existe falta de responsabilidade). Depois fiz uma revisão do programa 2 da Ficha de Trabalho nº4 e para mostrar o seu funcionamento mostrei um vídeo que fiz em casa. Penso que ficou claro para todos os alunos de como queria que o programa fosse feito.

Os alunos demoraram a concluir o programa, mais do que o tempo previsto. Alguns já tinham concluído mas o programa não estava a funcionar apesar de o código estar bem, na altura não tinha detectado, mas em casa ao corrigir os seus trabalhos notei que o erro era na declaração das variáveis (não tinha verificado), teria de ser do tipo float.

No último momento da aula, mandei todos arrumar os kits e enviar o programa pela Plataforma Moodle (demoraram um bocadinho, o que era de esperar). Comecei por dar introdução ao último Mini‐Projecto: o Sensor de Iluminação. Inicialmente estive a tentar dar exemplos em que situação se usa o sensor de iluminação, depois referi que para este projecto iríamos usar um fotodíodo receptor de infravermelho (também referi que podíamos utilizar um LDR, mas devido de a empresa ter pouco financiamento tivemos que ir para um material mais barato) e de como seria colocado no Kit de modo que, quando carrega‐se o programa começaria a funcionar. O objectivo deste programa é: quando detectar luz, escreve no LCD “Luz” e envia a letra “L” através da Comunicação Série; quando detectar escuro, escreve no LCD “Escuro” e envia a letra “E” através da Comunicação Série; quando é enviado a letra “v” através da Comunicação série para o Kit, deve aparecer a versão do programa; quando é enviado a letra “t” através da Comunicação série para o Kit, deve aparecer a informação que o programa funciona. Para eles terem uma melhor ideia do funcionamento deste Mini‐Projecto, mostrei um vídeo que fiz em casa. Penso que ficou claro para todos o que eu pretendo com este programa.

Devido de terem demorado a concluir o programa 2 da Ficha de Trabalho nº4, não iniciaram o fluxograma, pedi que tentassem fazer em casa. A aula não correspondeu aos meus objectivos, pois pretendia que no final da aula, os alunos acabassem de fazer o fluxograma. Apesar dos atrasos, penso que a aula correu bem.

No final da aula, ouvi as opiniões dos meus colegas, do meu orientador Professor Marco Vasconcelos e do Professor Doutor Teixeira. Vou seguir a sugestão do Professor Doutor Teixeira, relativamente à ideia da empresa. Apesar de as minhas PPS’s de Electrónica estar acabar, da próxima vez que usar esta ideia irei definir melhor a parte de quando a empresa tem prejuízos, por exemplo, tiro 0,5 valores à nota ou recolho algo que lhes é importante, dar um “raspanete” a sério como se fosse mesmo a Directora da Empresa. Talvez aplique na parte de Informática, para assim explorar ainda melhor esta ideia, mas a empresa que criar para Informática irá ser ligeiramente diferente desta.

Em relação aos meus Colegas, penso que eles têm razão no que diz respeito de dar mais exemplos reais ou até demonstrar vídeos relacionando com o projecto para os incentivar ainda mais os alunos para o projecto em causa.



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Aula Nº67/68 Data: 22‐01‐2009


Objectivos: • Continuação da Aula anterior. • Realização de uma Ficha Teórica.




Esta aula foi de carisma prático. No primeiro momento da aula perguntei quem tinha tentado fazer o fluxograma. Ninguém tentou,

alegando que estão todos ocupados com o projecto de turma LANParty. Então como já estava à espera que eles não iriam tentar, fiz uma revisão do que foi dito na aula e mostrei o vídeo de funcionamento. Depois todos começaram a fazer o fluxograma.

Demoraram muito tempo para concluir o Fluxograma, e começaram a configurar os registos necessários para implementar o programa. Como eu já tinha previsto que mal iriam pegar no programa, distribuí a todos uma Ficha Teórica para testar os seus conhecimentos, relativamente à programação. Esta Ficha é de respostas directas, não tem nenhuma de desenvolvimento. Notei que mesmo ao fazer sempre revisões no início das aulas e fazer sempre as mesmas perguntas, a maior parte não conseguiu responder a todas as perguntas.

Através da correcção da Ficha Teórica notei que alguns ainda têm alguns conceitos misturados. A razão pode ser falta de estudo ou terei que esforçar ainda mais para eles entenderem melhor a matéria. É de referir que todo o material que eu próprio construo, disponibilizei na Plataforma Moodle como elemento de estudo. Estive averiguar quem vai à Plataforma Moodle buscar o material, e a resposta que obtive foi que não.

Mais uma vez os meus objectivos desta aula não foram compridos. Vou dar mais uma aula para eles concluírem este Mini‐Projecto, pois seria interessante verem o seu funcionamento. No entanto a aula correu bem e todos os alunos trabalharam e o que esteve mais interessado foi o aluno Nuno Tomé, que ainda tentou fazer o programa e quase que estava certo, tem algumas falhas.

No final da aula decidi mudar a data de entrega do relatório, porque devido ao projecto de turma LANParty que vai decorrer nesta semana, eu não iria receber nenhum relatório. Então adiei para o dia 27 de Janeiro de 2009.



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Aula Nº69/70 Data: 27‐01‐2009


Objectivos:

• Conclusão do Projecto Sensor de Iluminação. • Correcção da Ficha Teórica.




Foi uma aula de carisma prático. Continuaram com o programa da aula passada. Tiveram algumas dificuldades a concluir o programa. Durante a aula deparei‐me com uma situação: a maior parte dos alunos tinham acabado de programar

mas o programa não funcionava. Foi uma confusão em ir a todos para tentar ver o se passava com o programa. Tentei auxiliar todos, mas no final alguns dos programas funcionava quase 100%. Ao analisar os programas com mais detalhe (em casa), notei que alguns tinham os registos mal configurados (ou seja, não fizeram como tinha pedido), a declaração das variáveis e o mais importante: colocar a variável cntr igual 0, pois estávamos a usar as interrupções do TIMER0.

Pedi a todos que entregassem os relatórios hoje até à meia‐noite na Plataforma Moodle. Notou‐se que os alunos Ricardo Conceição, Daniel e Bruno estiveram a “sondar” os colegas para ver

como tinham de construir o código, estavam sempre a levantar‐se e eu sempre a mandar a sentarem‐se nos lugares. E o aluno Tomás estava constantemente distraído, avisei várias vezes para continuar a programar.

Apesar de pequenos problemas que decorreu durante a aula, foi atingido alguns objectivos propostos.



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3. Reflexão Crítica Global Ao nível científico, tive a necessidade de estudar e tentar elaborar exercícios fáceis e mais próximos do Mundo Real, para que os alunos conciliassem melhor os seus conhecimentos. Contudo, inicialmente, senti dificuldades em elaborar programas, devido ser a minha primeira vez como professora a elaborar exercícios de Programação em C. Ao nível da apresentação, tentei sempre elaborar PowerPoint’s que seriam intuitivos aos alunos sempre que estes quisessem rever o que foi dado. Antes de cada apresentação estimava sempre o tempo que ia dar na parte teórica e outra na parte prática, excepto numa aula que foi só teoria. Aí notei o quanto que é difícil de controlar alunos em 90 minutos e tentar sempre captar a sua atenção.

Como recursos para a exposição da apresentação usei o Quadro Interactivo, o que foi facilitou bastante a apresentação e tem‐se mais contacto visual com os alunos, ou seja, não estou a olhar para o computador ou ir sempre ao computador mudar de slide. Também tive a liberdade em escrever os sumários no InfoPonto. É um programa da qual os professores sumariam, registam faltas e avaliações. É uma forma diferente de fazer a gestão de sumários e faltas dos alunos, gostei muito da experiência. No início das aulas tinha o problema de dar a matéria a correr, o que notei, mais tarde, a confusão dos conceitos nos alunos. Assim, tentei sempre melhorar ao longo do ano de estágio as minhas apresentações e projectar melhor a minha voz. Obtive várias experiências e situações da sala de aula, da qual aprendi e reagia diferente em cada situação, tentando sempre melhorar a minha postura na sala de aula, como Professora de Electrónica. Penso que evolui bastante desde o inicio do estágio até agora e agradeço ao Professor Marco Vasconcelos pela orientação e por ter deixado que a criatividade surgisse depois de estar mais à vontade com a disciplina e alunos da turma e pelo apoio dos meus colegas de estágio. Contudo, terei de melhorar certos aspectos da minha postura da sala de aula para com os alunos.

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