Reflexao Critica[1]

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REFLEXÃO CRÍTICA Após uma breve leitura dos trabalhos dos colegas houve um que me despertou particular interesse – o da colega Fátima Bartolomeu. Primeiro porque retrata uma realidade que eu conheço, segundo porque se debate com os mesmos constrangimentos com os quais eu me debato, havendo a destacar o horário de apenas 13 horas como professora bibliotecária, o que é uma ameaça ao bom desempenho na organização, gestão, orientação e planificação de todo o trabalho inerente à sua função. Se tivermos em conta que a BE é, hoje em dia, entendida como o centro da escola, como pólo difusor de informação e construtor do conhecimento verificamos que, quando não se tem uma equipa colaborativa, o trabalho e a responsabilidade recaem sobre o Professor Bibliotecário, sendo humanamente impossível dar uma resposta positiva a todas as solicitações às quais está sujeito. Um outro aspecto referido como fraqueza é formação dos recursos humanos (professores? auxiliar da acção educativa? ambos?). Também este aspecto é um défice na maior parte das escolas, no entanto este será de fácil resolução com um pouco de boa vontade dos intervenientes, pois penso que, hoje em dia, há oferta formativa nesta área. É de realçar ainda o facto de grande parte das reflexões referir como ponto fraco na organização e gestão da BE a ausência de orçamento próprio. Este aspecto leva-nos a colocar algumas questões que ficam sem resposta - Como

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REFLEXÃO CRÍTICA

Após uma breve leitura dos trabalhos dos colegas houve um que me

despertou particular interesse – o da colega Fátima Bartolomeu. Primeiro porque

retrata uma realidade que eu conheço, segundo porque se debate com os

mesmos constrangimentos com os quais eu me debato, havendo a destacar o

horário de apenas 13 horas como professora bibliotecária, o que é uma ameaça

ao bom desempenho na organização, gestão, orientação e planificação de todo o

trabalho inerente à sua função. Se tivermos em conta que a BE é, hoje em dia,

entendida como o centro da escola, como pólo difusor de informação e construtor

do conhecimento verificamos que, quando não se tem uma equipa colaborativa, o

trabalho e a responsabilidade recaem sobre o Professor Bibliotecário, sendo

humanamente impossível dar uma resposta positiva a todas as solicitações às

quais está sujeito.

Um outro aspecto referido como fraqueza é formação dos recursos

humanos (professores? auxiliar da acção educativa? ambos?). Também este

aspecto é um défice na maior parte das escolas, no entanto este será de fácil

resolução com um pouco de boa vontade dos intervenientes, pois penso que, hoje

em dia, há oferta formativa nesta área.

É de realçar ainda o facto de grande parte das reflexões referir como ponto

fraco na organização e gestão da BE a ausência de orçamento próprio. Este

aspecto leva-nos a colocar algumas questões que ficam sem resposta - Como

solucionar este problema? A quem pedir ajuda? Cabe à Direcção da escola

direccionar verbas de outros campos para a Biblioteca?

Ficam levantadas as questões…