Reflexoes Sobre Crescimento - Boletim 30

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Progresso do programa de pré-jovens (II)

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  • REFLEXES SOBRE O CRESCIMENTO Nmero 30 novembro de 2012

    Progresso do Programa de Pr-Jovens (II) O programa de empoderamento espiritual de pr-jovens incorpora uma srie de elementos que so complementares e, para cada um, um processo sistemtico de aprendizagem necessrio. Na edio anterior deste boletim, percepes foram compartilhadas com base na experincia de amigos na implementao de alguns aspectos fundamentais do programa, como a formao de grupos de pr-jovens e forjar relaes com os pais e com a comunidade. Esta questo considera outro importante elemento do programa de empoderamento espiritual e muitas vezes a principal fonte de atrao para os pr-jovens o projeto de servio. Monitores e pr-jovens juntos aprendem a planejar e aumentar as suas capacidades de realizar um servio significativo e, s vezes, projetos cada vez mais complexos. Alm de juntar o grupo no servio comunidade, tais projetos ajudam os jovens a traduzirem a sua compreenso crescente em aes, uma capacidade que se torna mais forte medida que avanam atravs do programa. Um segundo tema o avano dos pr-jovens na sequncia principal de cursos. O objetivo dar aos jovens uma oportunidade para reforar as capacidades morais e espirituais que vm desenvolvendo para que possam continuar a direcionar suas energias para o avano da civilizao. A partir dos relatos desta edio, est claro que os monitores e coordenadores de pr-jovens esto refletindo sobre questes importantes: qual a forma mais adequada de abrir este caminho juventude no contexto do desenvolvimento contnuo de suas capacidades espirituais? Qual a natureza da conversao entre os monitores e pr-jovens que torna a passagem para a sequncia principal de cursos um passo natural para os jovens que buscam construir um mundo melhor? Como os amigos oferecem aos pr-jovens a oportunidade de avanar para a sequncia de cursos do Instituto de uma forma que no comprometa a finalidade do programa de pr-jovens de fomentar o servio desinteressado humanidade? Que capacidades so exigidas dos tutores que devem acompanhar jovens altamente motivados? Os relatos da ltima seo discutem um terceiro aspecto do programa: a importncia da colaborao entre instituies e agncias nos nveis de agrupamento e local em promover e apoiar o programa de pr-jovens. Esforos neste sentido tm sido fortemente auxiliados pela iluminadora anlise da Casa Universal de Justia, na sua mensagem de 12 de dezembro de 2011, que esclareceu como as atividades relacionadas com o processo educacional e com a expanso e a consolidao representam uma realidade com um objetivo comum: a construo de uma civilizao divina.

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    Projetos de Servios Cultivam as Manifestaes de Altrusmo entre os Pr-jovens: pr-jovens tm um desejo natural de contribuir para o bem-estar de suas comunidades. Sua participao no programa de empoderamento espiritual os ajuda a desenvolver as atitudes e capacidades necessrias para servir as suas comunidades de forma significativa. Atravs de um processo de consulta com o monitor de seu grupo, o pr-jovem pode identificar projetos de servios de benefcio a suas vizinhanas e, com a experincia vo aumentando a sua confiana e capacidade de servio. Guiana Um pioneiro de frente interna do agrupamento Georgetown relata sua experincia como monitor. Depois de formar um grupo de pr-jovens, ele ajudou os jovens a refletir sobre a sua situao e decidir sobre uma atividade de servio para melhorar sua comunidade.

    Durante a nossa primeira reunio do grupo de pr-jovens, decidimos fazer explorao mais ampla. Quando alcanamos o nmero de seis pessoas, tivemos nossa primeira reunio onde falamos sobre as regras, o que gostaramos de realizar e assim por diante. Eles estavam muito tmidos e raramente falavam, portanto em nosso terceiro encontro perguntei: O que h de errado? Por que no estamos falando? Vocs esto com medo de mim ou algo parecido? Um

  • dos pr-jovens levantou a mo e disse: Sim. Isso me fez rir, mas tambm me fez am-los tanto por sua honestidade em admitir que estavam com medo. No sistema escolar voc est sempre receoso de dizer a coisa errada. Mais uma vez expliquei que isso no era uma escola e que estamos todos aqui para ajudar uns aos outros e no devemos ter medo. Tambm tive que lembr-los vrias vezes para no me chamarem de senhor, mas pelo meu primeiro nome. Aps essa conversa, falamos sobre projetos de servio. Olhamos ao nosso redor e o que poderamos fazer. Sugeri que olhassem para as coisas que gostariam de mudar. Ficaram quietos e disseram achar que tudo estava bem na regio. Perguntei se no havia realmente nada que os incomodava. Em seguida, um pr-jovem disse: No gosto de como os caras do comeo da rua provocam minha irm. Meu corao amoleceu. Conversamos, ento, sobre as mulheres e como o mundo seria sem elas, o que aconteceria se nossas mes e irms fossem embora e, mais importante, sobre como somos todos iguais. Decidimos ento fazer uma faixa e pendur-la cruzando a rua para que todos pudessem v-la. Fomos juntos na semana seguinte e fizemos a faixa: Parem de importunar nossas irms e mes; se elas se forem, no teremos ningum para nos amar. Continuamos nos reunindo semanalmente e os pr-jovens ficaram felizes que o vizinho comentou como a faixa era bonita. Em seguida, conversamos a respeito de qual seria nosso prximo projeto de servio. Os jovens decidiram que queriam colocar placas de sinalizao na rua e discutimos como isso ajudaria a comunidade. Eles disseram que iria ajudar a senhora do correio a identificar onde fica cada rua e facilitar seu trabalho. Todos disseram que poderiam fazer os sinais com zinco velho se o achatassem e pintassem. Durante o tempo que passei com esse grupo, visitei os pais todas as tardes e compartilhei informaes de como o grupo estava. Portanto, eu estava na comunidade todos os dias, fosse aos fins de semana com os pr-jovens e aulas para crianas, ou nos dias da semana, para os crculos de estudo, reunies devocionais ou visitas aos pais.

    ndia Uma pessoa-recurso para o programa de pr-jovens no subcontinente indiano informou que os projetos de servio foram um dos principais temas em suas recentes consultas com monitores. Os resultados dessas discusses so apresentados em um relato de um monitor na regio de Tamil Nadu. Projetos de servios tornaram-se uma caracterstica regular de seu grupo de pr-jovens em Pudukulam, um povoado no Conjunto Tirunelveli. Seu primeiro projeto foi limpar a fazenda de gado leiteiro que haviam identificado como um local para as reunies de grupo. Depois da monitora participar de uma reflexo de monitores no nvel do agrupamento, onde foram novamente discutidos projetos de servio, e analisar a experincia de outros grupos de pr-jovens, ela voltou para o seu povoado para aprofundar as conversaes com seu grupo.

    Os jovens decidiram que a cada semana iriam limpar uma ou duas ruas do seu povoado. Por duas semanas eles limparam ruas coletavam o lixo e a sujeira espalhados pelas ruas e recolhiam o lixo do esgoto. Costumavam faz-lo antes de suas reunies. Uma vez, um pai disse para seu filho no limpar os esgotos, mas o jovem explicou que aquele o lugar onde vivem e que no deve se sentir mal a respeito de limpar os drenos de seu povoado. No vero muitas pessoas em Tirunelveli foram afetadas pela dengue. Em suas reunies de grupo, os pr-jovens tambm falaram sobre a dengue, fazendo perguntas ao monitor e compartilhando o que aprenderam na escola. O monitor encontrou alguns mdicos, perguntou-lhes sobre a doena e ento foi capaz de fornecer informaes adicionais aos pr-jovens. Seu interesse nos casos de dengue cresceu e perceberam que sua regio estava infestada de mosquitos que carregavam a doena. Um dos mdicos decidiu que iria visitar o povoado, juntamente com alguns estudantes de medicina, e ver o que poderia fazer para ajudar. Ele disse ao monitor que seu grupo tambm poderia ajudar. Ela compartilhou este plano com o grupo e com o coordenador do programa pr-jovens. Ela tambm visitou os pais

  • e explicou a importncia do projeto, para que permitissem que seus filhos tirassem uma licena da escola naquele dia para ajudar os mdicos na campanha de conscientizao. No dia do projeto de servio, cinco estudantes de medicina e um mdico chegaram. Os pr-jovens estavam prontos e esperando por eles. Para preparar os pr-jovens, o mdico e sua equipe falaram primeiro sobre a dengue e as formas de prevenir a reproduo dos mosquitos. Compartilharam com os pr-jovens o processo pelo qual mosquitos depositam os ovos que se disseminam atravs de resduos e da gua parada. A equipe tambm contou com os pr-jovens, pois por conhecerem cada famlia pessoalmente, deveriam ajudar a equipe em explicar os fatos s famlias. Os pr-jovens e a equipe mdica formaram pequenos grupos e visitaram mais de 50 casas. Juntos, eles observaram como as famlias armazenavam gua em vasos e baldes e conversaram sobre como a dengue ocorre e como podem tomar precaues. Tambm ajudaram a tratar a gua que as famlias armazenaram fora de suas casas. Ao final das visitas, ficou claro que os pr-jovens ficaram muito felizes com a campanha e a experincia. O mdico e os alunos disseram o quo satisfeitos estavam pelos jovens haverem se envolvido e por verem um programa to maravilhoso. Ver pr-jovens servindo em uma idade to tenra no era comum. Isso os impressionou e levou a conversas posteriores com o monitor e coordenador sobre o programa e a F Bah'.

    Guiando Pr-jovens Sequncia principal de Cursos: a Casa de Justia explicou que quando os pr-jovens so acompanhados por trs anos, atravs de um programa que aumenta a sua percepo espiritual, e incentivados a entrar na sequncia principal de cursos do Instituto com a idade de 15, eles representam um grande reservatrio de energia e talento que pode ser dedicado para o avano da civilizao espiritual e material. Os relatos abaixo ilustram como os monitores fomentaram a transio de maneira tranquila para esses jovens . Malsia Uma vez que um grupo de pr-jovens no agrupamento Jaya Subang estava para completar o programa de empoderamento espiritual, o coordenador de pr-jovens comeou a visitar o grupo com mais frequncia e consultar com o monitor sobre como ajudar este grupo de jovens a entrar na sequncia de cursos e continuar percorrendo um caminho de servio. O monitor e o coordenador proveram oportunidades para que os pr-jovens facilitassem algumas partes das lies para que pudessem experimentar ser um monitor. Ao mesmo tempo, mantinham conversas regulares com eles sobre qual o caminho de servio que poderiam escolher. No momento em que os jovens entraram na sequncia de cursos, j haviam escolhido seu caminho de servio e a maioria quis servir como monitor. O Instituto e os coordenadores de pr-jovens consultaram sobre essa transio para os pr-jovens e concordaram que quem iria ensin-los teria que ser um monitor experiente ou pelo menos algum que entende bem a viso do programa. Um grupo de jovens completou o Livro 3 do Instituto Ruhi e em breve iniciaria o Livro 4, enquanto o outro estava estudando o Livro 2. Enquanto os jovens esto avanando atravs da sequncia principal, tambm esto sendo acompanhados em atos de servio por monitores de quem so co-monitores e por professores das aulas de crianas a quem esto ajudando.

    ***** Em suas visitas ao agrupamento Johor Bahru, os coordenadores de pr-jovens notaram que alguns dos jovens em breve completariam 15 anos. Ento consultaram com o coordenador do instituto e decidiram organizar um acampamento no nvel do agrupamento para estudar o Recorrendo ao Poder da Palavra e convidaram vinte jovens de 14 a 15 anos para participar. Eles tambm identificaram tutores potenciais que poderiam trabalhar com estes grupos. Nove jovens puderam participar do acampamento e o material foi facilitado pelo coordenador do agrupamento. No ltimo dia do acampamento, os coordenadores convidaram os tutores que iriam trabalhar com eles

  • para participar. Os tutores explicaram a sequncia de cursos e fizeram planos com os respectivos jovens que acompanhariam no decorrer da sequncia. Um coordenador de pr-jovens compartilhou a viso de que o estudo de "Recorrendo ao Poder da Palavra, antes dos jovens entrarem na sequncia de cursos, os ajuda a ver as dimenses materiais e espirituais da construo da comunidade e melhora sua experincia ao estudar os cursos do Instituto. Observou que os formandos do programa de empoderamento espiritual se distinguem no processo de instituto por seu entusiasmo e iniciativa. Alguns convidaram seus amigos para se juntarem a eles nos crculos de estudo e, como resultado, vrios outros crculos foram formados. Muitos deles j tinham concludo os dois primeiros livros da sequncia principal. Tajiquisto Um dos primeiros esforos em estabelecer o programa de empoderamento espiritual de pr-jovens foi no agrupamento Khujand. Um relatrio recente do Conselheiro descreve como a transio dos pr-jovens para a sequncia de cursos do Instituto tem ocorrido ao longo dos anos.

    O programa de pr-jovens comeou em 2003 e, depois de trs anos, cerca de 15 jovens do programa entraram na sequncia principal de cursos. Esses jovens estiveram em grupos diferentes, mas tinham fortes laos de amizade com os monitores e no queriam se separar deles. Queriam se tornar monitores ou servir suas comunidades de alguma forma. Geralmente eram os monitores que estudavam os livros Ruhi com eles. Muitos desses primeiros graduados do programa de empoderamento espiritual eram de famlias bah's, mas um que era da comunidade mais ampla tornou-se membro da Assembleia Espiritual Nacional. medida que o programa cresceu, em vizinhanas, povoados e escolas, os monitores aprenderam a se envolver em conversas com os pr-jovens de uma forma que facilitou seu movimento para a sequncia de cursos. Uma vez que o conceito de servio estava claro para os pr-jovens devido sua participao no programa e nos projetos de servio, a conversa enfatizou que o estudo dos livros Ruhi representaria uma continuao de seu compromisso de servir as suas famlias e as suas vizinhanas e capacit-los para servir em diferentes funes, como professores de aulas para crianas ou monitores. Outra dimenso da conversa foi que os livros ajudariam os jovens a progredir espiritualmente e torn-los pessoas melhores. Alguns jovens enfrentaram dificuldades em seu estudo dos cursos da sequncia principal, mas no importa o quo difcil fosse para eles, eles continuaram. Foram os participantes mais entusiasmados. Alguns at memorizaram a Epstola de Ahmad em sua lngua nativa e, quando entoavam em uma reunio, os membros da comunidade ficavam em lgrimas. Em uma escola do povoado havia um grupo de pr-jovens que participava do programa h trs anos e, no dcimo ano, por volta dos 16 anos de idade, naturalmente seguiram para a sequncia de cursos. Seu discurso era de que os cursos iriam ajud-los a progredir e prepar-los melhor para servir a sociedade. Continuar o estudo tambm os ajudaria a se tornarem espiritualmente mais fortes e a entender como contribuir ainda mais para a melhoria de seu povoado. Os monitores estavam preocupados sobre como os jovens e as suas famlias reagiriam a essa transio por causa da natureza conservadora do povoado e porque l todos sabem tudo uns dos outros. Os monitores foram cautelosos e o processo foi muito bem conduzido porque os pr-jovens disseram que nenhuma das suas aulas na escola havia trazido tanta alegria e que nos crculos de estudo so capazes de ter discusses muito profundas sobre suas vidas e sobre como gerar mudanas. Ao longo dos anos, quase 70% dos pr-jovens que completaram o programa de empoderamento espiritual em Khujand passaram a estudar a sequncia principal de cursos e muitos esto agora na vanguarda do trabalho no agrupamento. Enquanto, inicialmente, os pr-jovens haviam contribudo para a melhoria do ambiente fsico e social de sua escola por meio do plantio de rvores, por exemplo, e participando ativamente na vida escolar, aqueles

  • que continuaram na sequncia de cursos agora estavam contribuindo na melhoria de seu vilarejo. Seis dos jovens passaram a formar seus prprios grupos de pr-jovens.

    Brasil A breve histria que se segue ilustra como o programa de pr-jovens no agrupamento Rouxinol do Paraso gerou compromisso de longo prazo nos pr-jovens e as medidas tomadas para garantir a sustentabilidade do programa.

    No final de 2011, tnhamos 13 grupos com 138 pr-jovens em So Luis. Dezenove completaram o programa e, destes, nove completaram o Livro 1, seis dos quais j esto fazendo o Livro 5. Alm do tempo despendido em estudar os textos, sempre enfatizamos que eles estavam sendo capacitados para servir e que haveria materiais que os preparariam para o servio como professores de aulas para crianas, monitores de grupos de pr-jovens ou tutores. Sempre dizamos que vivemos para servir. Desta forma, a partir de Brisas de Confirmao em diante, ns os prepararamos de modo que, aos 15 anos de idade, teriam a chance de estudar outros livros. Notamos que os jovens que foram os mais comprometidos com prosseguir com a sequncia eram aqueles que tinham completado todo o programa de pr-jovens. Um grupo de pr-jovens mais velhos tinha estudado apenas Recorrendo ao Poder da Palavra e apenas um destes jovens entrou na sequncia e expressou o desejo de se tornar monitor. Uma coisa que aprendemos no ano passado que, quando os grupos se movem em um ritmo lento, sua motivao diminui. O ritmo de estudar e passar de um livro para o outro deve ser mais intenso. Com uma dinmica mais rpida, os grupos so sustentados de modo mais eficaz. O problema foi que o programa foi realizado em uma escola apenas uma vez por semana e durante a ltima hora do dia na escola. Uma hora era um tempo muito curto e a escola no tinha como oferecer um perodo mais longo. Assim, em consulta com as instituies, decidimos alugar um lugar prximo e estabelecer uma casa do instituto. Este espao permitiu aumentar a intensidade do estudo, permitiu mais tempo para planejar outros elementos do programa, tais como atividades de servio e lazer, e permitiu aos jovens comear um livro em ritmo mais intenso do que era possvel na escola.

    Colaborao no nvel de agrupamento: Na sua mensagem do Ridvn de 2010, a Casa de Justia refere-se ao processo de consulta nas razes que est acontecendo e como permite o planejamento de se tornar mais sensvel s circunstncias em campo e contribuir para a coerncia. Os relatos que se seguem descrevem como espaos adicionados para reflexo resultaram em maior unidade de pensamento e ao entre os envolvidos no processo educativo, em suas relaes com os Comits de Ensino de rea e tambm com os membros das Assembleias Espirituais Locais. Canad Um dos primeiros passos na conquista de estreita colaborao das instituies e agncias que trabalham no nvel do agrupamento a construo de uma viso unida. Como descrito no relato abaixo do agrupamento Toronto, estes amigos promovem tal processo no incio de cada ciclo. Ateno concentrada no programa de empoderamento espiritual de pr-jovens ao longo do tempo tem influenciado suas conversaes e relacionamentos, reforando a colaborao e estabelecendo sinergia entre os coordenadores, Comit de Ensino de rea e Membros do Corpo Auxiliares.

    As agncias de agrupamento agora se renem uma vez por ciclo, durante um dia inteiro, para desenvolver uma viso para o ciclo seguinte. O Secretrio do Conselho Regional Bah', os Membros do Corpo Auxiliar, as pessoas- recurso e o Conselheiro tambm esto presentes para esta reunio. Primeiro, tempo dedicado ao estudo das guias da Casa de Justia. A ateno, ento, voltada para rever as realizaes do ciclo anterior, tentando compreender melhor como o padro de ao promovida pelo Plano est evoluindo em vizinhanas e em

  • suas interligaes. Como parte dessa reviso, as agncias convidaram os coordenadores de vizinhana para participar da reunio por um perodo de tempo, criando um espao para as agncias de agrupamento aprenderem com as vizinhanas mais avanadas [no processo], e uma oportunidade para os coordenadores de vizinhana para refletir. A ltima parte da reunio dedicada para delinear objetivos audaciosos, mas realistas, e para elaborar estratgias especficas e recursos para alcan-las. Esse amplo esboo do prximo ciclo em seguida orienta o trabalho do secretrio do Comit de Ensino de rea e dos coordenadores que, com o apoio dos membros do Corpo Auxiliar, comeam a operacionalizar o plano. No passado, os coordenadores de aulas para crianas, grupos de pr-jovens, e crculos de estudo planejavam o crescimento em relativo isolamento um do outro. Uma razo para isso era que essas atividades centrais variavam em intensidade, dependendo da vizinhana, e assim os coordenadores concentravam-se em diferentes vizinhanas e recursos humanos. A situao mudou quando os que esto familiarizados com o programa de pr-jovens e com o ensino em vizinhanas foram nomeados como coordenadores das aulas para crianas e coordenadores dos crculos de estudo. Agora, quando planejam o crescimento do programa, a pessoa-recurso e coordenadores olham a vizinhana e tentam compreender como avanar os trs imperativos educacionais do instituto de capacitao. Deste modo, as estratgias para o crescimento so concebidas e executadas em conjunto. Por exemplo, o coordenador de sequncia principal e a pessoa-recurso esto ajudando o coordenador das aulas para crianas a acompanhar egressados do programa de pr-jovens para formar aulas de crianas, bem como introduzir aulas para crianas em reas onde existem somente grupos de pr-jovens. Visitas s vizinhanas tambm so coordenadas de forma que, dentro de uma semana, os coordenadores so capazes de visitar cada das cinco vizinhanas. Os coordenadores e pessoas-recurso tambm participam das reunies de reflexo uns dos outros e consultam sobre o contedo de cada uma. Desta forma, os coordenadores agora compartilham da aprendizagem e do progresso das atividades, em vez de apenas fornecer informaes. Eles veem o processo educacional como um, e da maneira em que criam e executam linhas de ao, esto se esforando para colocar esse entendimento em prtica. Uma relao colaborativa similar est surgindo entre o secretrio do Comit de Ensino de rea e os coordenadores de agrupamento. O secretrio trabalha com um grupo de oito pessoas, em quatro diferentes vizinhanas, que ajudam a planejar os Dias Sagrados, os encontros de reflexo da vizinhana e reunies da comunidade. Eles, por sua vez, trabalham com os coordenadores para garantir que os participantes do Instituto esto frequentando e, quando necessrio, fazem contribuies, tais como apresentaes durante encontros de reflexo. Recentemente, os coordenadores e o secretrio do Comit de Ensino rea tambm comearam a consultar a fim de apoiar os jovens que tenham concludo o programa de pr-jovens para sediar e participar de reunies devocionais de jovens, como uma forma de aumentar o carter devocional de suas vizinhanas e criar um espao onde podem convidar seus semelhantes.

    Frana Um forte padro de cooperao surgiu entre os dois coordenadores de pr-jovens em tempo integral e suas respectivas agncias de agrupamento. Este compreende planejamento regular e reunies de reflexo com o membro do Corpo Auxiliar, facilitador de crescimento do agrupamento, Comit de Ensino de rea, e outros coordenadores. No agrupamento de Paris, esta colaborao foi evidente na fase de expanso anterior, quando o coordenador de pr-jovens e o Comit de Ensino rea planejavam a abertura de um grupo de pr-jovens em uma nova vizinhana, e o Comit mobilizou a participao de amigos no projeto de ensino para apoiar esta meta. No agrupamento Creteil-Nogent, durante a ltima fase de expanso, o coordenador de pr-jovens e o Comit de Ensino rea planejaram um esforo para alcanar jovens de toda a sociedade para trein-los como futuros monitores. O coordenador e o facilitador de crescimento do agrupamento juntos fizeram vrias visitas aos lares para falar com os jovens sobre o processo de instituto e seus objetivos. Eles

  • tambm co-tutoraram a primeira sesso do crculo de estudo em conjunto. Os Comits de Ensino de rea em ambos os grupos tm contribudo para o crescimento de grupos e outras atividades centrais do ncleo ao planejarem projetos de ensino em torno das metas estabelecidas em consulta com coordenadores de pr-jovens, e de acordo a isso, organizando equipes de ensino. Ateno dada ao desenvolvimento de um sistema coerente de atividades e a aprender como um grupo de pr-jovens pode exercer influncia sobre o desenvolvimento de outras atividades no agrupamento. Vanuatu A reunio foi realizada no agrupamento Tanna para instituies e agncias desenvolverem uma viso unificada e uma compreenso mais profunda das prioridades do Plano de Cinco Anos. Logo depois, a Assembleia Espiritual Local de Lenakel se reuniu e decidiu chegar a Isini, povoado na sua localidade. Atravs dos esforos da Assembleia, h agora dois grupos de pr-jovens no povoado e uma aula para crianas. Participantes para cinco crculos de estudo esto esperando tutores para ajud-los a comear o estudo do Livro 1. Embora este povoado tradicionalmente tenha sido contrrio entrada da F, um nmero de seus lderes est entrando no processo de instituto, enquanto seus filhos esto participando de aulas para crianas e grupos de pr-jovens. Eles expressaram a sua gratido comunidade Bah' por oferecer-lhes a oportunidade de realizar esses programas que esto transformando seu povoado. Um segundo seminrio de dois dias para as instituies foi realizado em Tanna alguns meses mais tarde. A participao de 13 Assembleias Espirituais Locais foi particularmente notvel. O programa foi dividido em quatro partes: estudo de sees do Livro 5, estudo sobre o papel das instituies no avano do programa de empoderamento espiritual de pr-jovens e sua obrigao de promover o processo de transformao em suas comunidades, a partilha de experincias adquirida deste ltimo seminrio, e planejamento. O tema principal das consultas foi Alcanando 1.000 pr-jovens em trs ciclos. O programa de pr-jovens em Tanna j est chegando a mais de 500 pr-jovens e vai chegar a outros 500, para atingir esse objetivo. Isso ser possvel se o programa nas escolas puder ser expandido para envolver outros 200 jovens at o final do primeiro semestre do prximo ano e grupos da comunidade estenderem-se at outros 300 jovens formando 10 novos grupos de pr-jovens durante cada um dos prximos trs ciclos. Durante o seminrio, as Assembleias compartilharam suas experincias em alcanar a sociedade como um todo para promover o programa de pr-jovens. Esses relatos eram muito inspiradores e permitiram aos amigos apreciar as possibilidades de que dispem. Ouviram em primeira mo como, recorrendo ao poder da ajuda divina e ao alinhar os seus esforos com os objetivos do Plano Divino, os amigos tm sido capazes de penetrar at as comunidades tradicionalmente antagnicas F. Tambm ouviram outros membros da Assembleia sobre o imperativo de criar laos de amizade com indivduos da sociedade em geral, especialmente os lderes da comunidade, tais como os chefes. Algumas das Assembleias informaram que, desde o ltimo seminrio, tm aprendido a consultar sobre questes relacionadas ao Plano e que esto comeando a desenvolver um senso de responsabilidade com a sade espiritual de toda a comunidade e no somente da populao bah'. Essas Assembleias tambm esto gradualmente ganhando a confiana da sociedade em geral, medida que os chefes esto se voltando a elas para orientao, especialmente no que se refere ao desenvolvimento da moral dos jovens em suas comunidades. Embora o foco inicial das Assembleias Locais fosse avanar com o programa de pr-jovens, a sociedade em geral logo exigiu que os bah's oferecessem aulas para crianas e crculos de estudo tambm, e agora esto comeando a ver o processo de transformao se enraizando em suas comunidades. Preparado sob os auspcios do Centro Internacional de Ensino para a Instituio dos Conselheiros. Trechos dos relatrios citados podem ser revisados e modificados em termos de gramtica, clareza, ou tamanho. Esta publicao, ou partes dela, podem ser reproduzidas ou distribudas dentro da comunidade Bah sem permisso prvia do Centro Internacional de Ensino.