Regen urb newsletter #17

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Newsletter #17 Dezembro 2013 Nesta edição: 2.ª edição do Consultório de Imóveis O Parque Habitacional e a sua Reabilitação. Análise e Evolução (INE / LNEC) Boas Festas! 2.ª edição do Consultório de Imóveis A RegenUrb, a Invest Lisboa e a Matelier deverão avançar com uma 2.ª edição “melhorada” do consultório de imóveis, um pro- jeto gratuito de apoio a quem quer recuperar edifícios devolutos, e que deverá acontecer no início de 2014. A 1ª edição do Consultório de Imóveis teve 14 candidaturas e abrangeu 10.235m2 de imóveis devolutos. Este é um projeto que deixa de fora fundos imobiliários ou bancos. “Dirige-se a particulares que não têm conhecimentos e dá-lhes ferramen- tas para que consigam dar os primeiros passos na reabilitação dos seus imóveis”, tal como foi salientado pelo diretor executivo da Invest Lisboa, Dr. Rui Coelho, que notou uma “resposta interessante” na 1.ª edição, indicando que foram abrangidos mais de 10 mil metros de área coberta. Porém, ainda não há números concretos por este ser um projeto recente e as reabilitações levarem tempo a concretizar. A reabilitação destes espaços necessita de um mínimo de 5,5 milhões de euros de investimento. O consultório de imóveis foi desenvolvido pela Invest Lisboa e as empre- sas RegenUrb, que opera nas áreas de reabilitação urbana e marketing territorial, e a Matelier, ligada à arquitetura, urbanismo e interiores. Este consultório visou fazer uma análise integrada em várias vertentes, como o enquadramento no Plano Diretor Municipal, o cálculo do valor atual, uma análise jurídica sucinta, uma estimativa para o valor das obras de reabilitação e uma análise dos apoios, incentivos e financiamentos disponíveis. O Parque Habitacional e a sua Reabilitação. Análise e Evolução (INE / LNEC) Estado de conservação Cerca de 1/3 (32,7%) dos edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degradados estavam concentrados em cinco regiões: Grande Porto, Tâmega, Grande Lisboa, Douro e Algarve. Os edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degradados correspondiam a 8,1% do total de edifícios clássicos em 2001 e a 4,4% em 2011. Mais de metade (58,1%) dos edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degradados tinham sido construídos até 1945. Nos edifícios posteriores a 1990, o número de edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degrada- dos era quase residual. A quase totalidade (94,6%) dos edifícios com necessidade de grandes reparações ou que estavam muito degradados tinha um ou dois pisos. A maioria (68,0%) dos edifícios com necessidade de gran- des reparações ou que estavam muito degradados tinha estrutura em paredes de alvenaria sem placa, de alvenaria de pedra solta ou de adobe. Metade (50,7%) dos alojamentos familiares clássicos situa- dos em edifícios muito degradados e com necessidade de grandes reparações encontravam-se vagos. Os alojamentos familiares de residência habitual, situados em edifícios clássicos muito degradados e com necessida- de de grandes reparações, eram ocupados pelo proprietá- rio e pelo arrendatário em proporções idênticas (46,2% e 42,3%, respetivamente). A quase totalidade (90,8%) dos alojamentos familiares de residência habitual, situados em edifícios clássicos muito degradados e com necessidade de grandes reparações, eram propriedade dos ocupantes ou de privados.

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Newsletter #17 Dezembro 2013

Nesta edição:

2.ª edição do Consultório

de Imóveis

O Parque Habitacional e a

sua Reabilitação. Análise

e Evolução (INE / LNEC)

Boas Festas!

2.ª edição do Consultório de Imóveis

A RegenUrb, a Invest Lisboa e a Matelier deverão avançar com uma 2.ª edição “melhorada” do consultório de imóveis, um pro-jeto gratuito de apoio a quem quer recuperar edifícios devolutos, e que deverá acontecer no início de 2014. A 1ª edição do Consultório de Imóveis teve 14 candidaturas e abrangeu 10.235m2 de imóveis devolutos.

Este é um projeto que deixa de fora fundos imobiliários ou bancos. “Dirige-se a particulares que não têm conhecimentos e dá-lhes ferramen-tas para que consigam dar os primeiros passos na reabilitação dos seus imóveis”, tal como foi salientado pelo diretor executivo da Invest Lisboa, Dr. Rui Coelho, que notou uma “resposta interessante” na 1.ª edição, indicando que foram abrangidos mais de 10 mil metros de área coberta. Porém, ainda não há números concretos por este ser um projeto recente e as reabilitações levarem tempo a concretizar. A reabilitação destes espaços necessita de um mínimo de 5,5 milhões de euros de investimento. O consultório de imóveis foi desenvolvido pela Invest Lisboa e as empre-sas RegenUrb, que opera nas áreas de reabilitação urbana e marketing territorial, e a Matelier, ligada à arquitetura, urbanismo e interiores. Este consultório visou fazer uma análise integrada em várias vertentes,

como o enquadramento no Plano Diretor Municipal, o cálculo do valor atual, uma análise jurídica sucinta, uma estimativa para o valor das obras de reabilitação e uma análise dos apoios, incentivos e financiamentos disponíveis.

O Parque Habitacional e a sua Reabilitação. Análise e Evolução (INE / LNEC) Estado de conservação

Cerca de 1/3 (32,7%) dos edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degradados estavam concentrados em cinco regiões: Grande Porto, Tâmega, Grande Lisboa, Douro e Algarve. Os edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degradados correspondiam a 8,1% do total de edifícios clássicos em 2001 e a 4,4% em 2011. Mais de metade (58,1%) dos edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degradados tinham sido construídos até 1945. Nos edifícios posteriores a 1990, o número de edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degrada-dos era quase residual. A quase totalidade (94,6%) dos edifícios com necessidade de grandes reparações ou que estavam muito degradados tinha um ou dois pisos. A maioria (68,0%) dos edifícios com necessidade de gran-des reparações ou que estavam muito degradados tinha estrutura em paredes de alvenaria sem placa, de alvenaria de pedra solta ou de adobe. Metade (50,7%) dos alojamentos familiares clássicos situa-dos em edifícios muito degradados e com necessidade de grandes reparações encontravam-se vagos. Os alojamentos familiares de residência habitual, situados em edifícios clássicos muito degradados e com necessida-de de grandes reparações, eram ocupados pelo proprietá-rio e pelo arrendatário em proporções idênticas (46,2% e 42,3%, respetivamente). A quase totalidade (90,8%) dos alojamentos familiares de residência habitual, situados em edifícios clássicos muito degradados e com necessidade de grandes reparações, eram propriedade dos ocupantes ou de privados.

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Reabilitação de edifícios e o setor da construção civil

O segmento da reabilitação de edifícios representou cerca de 26% da produtividade do setor da construção em Portugal, no ano 2011. A reabilitação de edifícios residenciais representou 20% da produtividade do setor da construção, sendo o segmento com menor significado a nível nacional. Portugal continuou a apresentar valores de produtividade do segmento da reabilitação de edifícios inferiores à média europeia (26,1%, face à média europeia de 34,9% em 2011). Em 2011, o segmento da reabilitação representava 15,6% das obras concluídas em alojamentos. O aumento da representatividade do segmento da reabilita-ção no setor da construção, que se tem verificado nos últimos anos, em particular desde 2002, não resultou do aumento do número de obras de reabilitação mas da diminuição do número de construções novas concluídas. A reabilitação tem sido maioritariamente resultado de obras de «ampliação», logo seguidas de obras de «alteração». As obras de «reconstrução» têm apresentado uma expressão menor que as obras supracitadas. A reabilitação tem sido promovida de uma forma geral por entidades particulares (pessoas singulares e empresas privadas), sendo a represen-tatividade das outras entidades bastante reduzida. As regiões com maior número de fogos concluídos em obras de reabilitação, na última década, foram o Grande Porto, Algarve e, em especial, a Grande Lisboa. Os municípios com SRU constituídas revelaram uma maior dinâmica de reabilitação quando comparados com os restantes municípios, que apresentaram um decréscimo desse tipo de obras entre 2006 e 2011. A constituição de SRU tem-se revelado determinante no processo de reforço das obras de reabilitação, ao contrário da criação de ARU. Os municípios com ARU constituídas mas sem SRU apresentaram uma diminuição das obras de reabilitação nos últi-mos anos. De acordo com o Euroconstruct, prevê-se que, nos próximos anos a diminuição de produtividade nos diversos seg-mentos do setor da construção em Portugal seja superior à média europeia e que a sua recuperação seja mais lenta.

Desejos de um Bom Natal e de um Feliz Ano Novo de 2014!

A RegenUrb deseja a todos os seus clientes, amigos e parceiros Boas Festas e um Ano

Novo de 2014 muito próspero!

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