PPP-PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO PPP-PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO.
REGIANE DREHER TABORDA o PERFIL DO PROFESSOR DE...
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REGIANE DREHER TABORDA
o PERFIL DO PROFESSOR DE EDUCACAo INFANTIL MEDIP.NTE A SUA
PRi-rlcA
CURITIBA
2003
REGIANE DREHER TABORDA
o PERFIL DO PROFISSIONAL DE EDUCA<;:Ao INFANTIL MEDIANTE A SUA
PRATICA
MCMOQf.lllia ~prfoSent;lldo ccnlC pre fe-quisilObdlSICQ ~na conc!u~~ do cwso de Pedagog!1i naFaculdade de LetrM, ArIes c CI/?;nci2S Humana5dol Universid.ndf! Tuiuli do Parana
Orientadora: SU'$I(ln.a M.1Hil1 Bcrg~
CURITIBA
2003
Ji'1~~~~~~~de~~',~~~~!.?:~oo~~~~~U!\P
llNIVERSIDADE 'HlllTI DO PARANAFAClILD"D~: DE C1ENCIAS HlII\IANAS, LF:TRAS E ARTES
CIlRSO IlE I'EOAGOGIA
TERMO DE APROYA<;,Ao
NOME DO ALUNO: REGIANE DRERER TAIlORDA
TiTlII.O: 0 PFRI'IL no PROFF.SSOI! m: 1':nllC:.4.(:;\O INFANTII. MFIlIANTF.SIJAPR..\nC4.
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQLJISITO PARCIAL
PARA A 01lTENt;:AO DO G1{AU DE n:.'Et'lL1AlJO 'EM VEDAOOG1A, CD1{SO tiE
PEDAGOG!,\ DA F,-\CULDADE DE ClENCI;\S HUMA~fl\S, ·LETR-.f\S E t\RTES. DA
UNrv"ERSIDADE TUiUTI. DO PARANA.
MEMBROS DA COMJSSAO AVALIADORA
PROP SUZANA MARIA BORGESORIENTAOORA
PROF" JOCILENE GORDfANO LIMA TOMAZ PERELRAMEMBRO 1M BANCA
PROF' ANA MARIA LOPES ESCHERMEMBRO DA BANCA
DATA: 25 de no'\'cmlJro de 2003.
MEDIA: q,5'
ClmITIRA- PARANA2003
c.r-,1'''''kftJ ••••~:-..a''''''".;MUnioI''-Jet$ooma.nl-~ ••••.••·CEP.!1010-1JO.r-(ll'U'1700IF....,(.I)llI1~c..r,r .•••&acaal.ri:Ru.oCia ••""""R.~IM'.H:"'Q&I40·~·Ce't~'S-I!O.I'C""(~I)J;loC0741IF_;(")_~4!Ca"""",C~~:II:R400M~oW;n.Ct-""'I'JtJ~.IiOS·IoIIo_·CE"lI:IrTO.:SitI'I'vIe;~I)lll1ftD'F ••:{lll).)lr~~1~:_..\M6N __ 'l't·"'""""''''·CEP''M,.)ClO-f'._141)J7St5ol4If_:(''))])",,'c...r •••....,laIliwE...,·.lliepce<l:l~1~.~.ClPkll10*·~(")m4~1lIF#:(4I)sn41)4C""'I_.~_f:,. •••Jo.tOol~I"'.JIIIII""'~deC."""I"'"t1J .I'i~',,". CEPU1GO-nO·FiIn~(41)>>1"lIIF_Hl)>>Il~l~:""::.'':::;''":'"o.C:;;~J;>3;'F,_.I_.j~'~i",~.CEPIO".I<l$.-1)1J(1·''-i'l)::'Io3~~'IF_('ll::O''''3-1
.:..todos que acreditan1 qUi:; a educa!1BO e(l unico c·amint10 para a transforma~lio
social
N~o exisle a/guem que nunca teve urn
professor na vida, assim como n~o t18
ninguem que nunca lenfla lido um a/uno.
Se existem anaffabecos, provav'efmenfe nao e
por \'on/ade dos professores
Se existem letrados, e porque urn dia tiveram
sellS profess ore!;
Se exislem pr~mios Nobel e porque alunos
superaram seus profess ores.
Se e:ristem grandes sabios, eo porque
transcederam suas funr:;6es de professores
Quanta mais se aprende mas se quer ensinar
Quanto mais se ensina mais se quer aprender.
TIBA.1998
AGRI'.DECIMENTOS
Primeiramente agrade\=o a Deus pela e for~ e coragem que me deu para
freqOentar estes quatro anos de faculdade.
A prof. Susana pela dedicac;:ao para que eu realizasse este trabalho.
Aos meus pais Antonio e lindamir pelo apaio e incentivo.
Ao Divonsir pelo amor e carinho.
A todos que, direta au indiretamente cclaboraram para a rea!iza;ao deste
trabalho.
RESUMO
A pesquisa refere-se ao perfil do profissional de educa<;Ao infantil mediante asua pratica, com a objetivo de investigar quais as caracteristicas necessarias paraque 9sle profissional esteja promovendo a desenvolvimento inlegral de seus alunos.oesta forma realizou-se uma pesquisa bibliografica, buscando na literatura alcan9aras resultados necessarios para responder as questOes levantadas na problematicado tema. Baseia-s9 nos autores Freire (2000), Kho! (1997), e tambem na L.O.B.(9394/96) enos referenciais curriculares nacionais para a educa<;ao infanti! - MEC(1998), a qLJal refletem sabre a perfil as saberes e a forma<;ao para expandir adiscussao. A pesquisa conclui-se que e necessaria que 0 professor de educac;aoinfantil apresente um periil comprometido com a crianya e 0 seu desenvolvimento,tornando-se assim suas aulas em momentos de alegria e prazer.
PALAVRA CHAVE: Perfil. saberes, pr~tica pedag6gica.
SUMARIO
1. INTRODUCAO 7
2. CUIDAR E EDUCAR. 9
3. OS APOIOS TEORICOS A PM TICA DO PROFESSOR 12
3.105 SABERES DO PROFESSOR. ... . 18
4. 0 PROFESSOR COM A TEORIA NA PMTICA ,.22
4.10 PERFIL DO PROFESSOR. . . 29
5. CONCLUSAO 39
6. REFERENCIAS 41
1. INTRODU<;;AO
Antigamente a educa~o infantil era vista apenas como urn local aonde as
maes deixavam seus filhos para poder trabalhar fora, vista que precisavam trabalhar
para ajudar no sustento da casa, no entantc nao se tinha urna visao do
desenvolvimento integral da crian93, as crianyas tinham apenas urna assist~ncia.
A educayao infantil nos dias aluars, esla deixando aos poucos 0 carater
assistencialista para incorporar cada vez mais as aspectos desenvolvimentistas da
educa9aO bastca.
o fata de ter carater de as~ist~ncia e educ8980 permitiu 0 surlJimento de
novas propostas pedag6gicas e educacionais 0 qual fazem parte deste contexto.
No entantc ainda existem propostas que naD deixararn de ter uma concepyao
somente de assistencialismo. Outras nao dispensam cenfe~ao de urn grande
numero de paps is coloridos e preenchidos apenas para mostrar aos pais.
Os docentes da educay~o inf"mti! por Slia vez, precis am estar preparados
para contemplar em seu trabalho aspectos de qualidade, 0 qua! assuma em seu
papel 0 trabalho de cuidar e lambem educar, tendo em vista as necessidC'ldes reais
da crianya.
No entante, a forma~a do professor deve resultar em urn perfil profissional
integrado com a pralica que realizara.
A crianya e a seu cantato direto para que se possa confirmar a exercicio
pleno deste perfil. Ao mesmo tempo 0 professor devera promover a evoluyao da
crian~ e favorecer 0 seu desenvolvimento fisico, motor e educacional.
Porem, a realidade tern ocorrido de formas diversas a essas considerayOes
feitas, dal percebe-se ent~o a importtmcia do professor possuir urn perfH integrado
para 0 desenvolvimento da crianya.
Observa-se creches e pre-escolas que ainda nao atingiram a plenitude de urn
perfil profissional com qualidades para 0 atendimento das crian<;as de educa~o
infanti!. Identificam-se praticas pedag6gicas de professores que nao se encontra
\loltada para a maior proximidade da necessidade que a crian<;a tem para 0 seu
desenvolvimento, ou seja, atividades e pianos de trabalho que nao fesulta em
cumprir tarefas pedag6gicas muito rna is do que atender as necessidades da crianc;a
per tarefas correspondentes.
Nesta pesquisa pretende-se destacar qLJal a contribLJic;ao do perfil do
professor em suas competencias na forma<;ao int~gral da crian<;a de educayao
infantil alraves da sua pratica pedag6gic8.
2. CUI DAR E EDUCAR
Sabemos que todas as crianyas t~m 0 direilo a educa<;Ao infanti1. Essa
educac;ao acontece nos modelos atuais de creche ( 0 a 3 anos) e pre-escola ( 4 a 6
anos) 0 qual fazem parte da educa~o basica.
Segundo as nove legisl~oes do ens!no Nacional, a Lei de Diretrizes e Bases
(LOS) 9394196 recomenda novas instrl.l\=Oes sabre 0 tratamento da educac;~o infantil
e do atendimento.
A nova LDB (9394/96) aponla que:
A educaQ!o inf.lnlil, primeira eta~ do educ3<;~o baJica, tern como finillidade 0desenvotvimenlo inte{lf.3i da criO!n~iI ole ~is 21005de idade, em seus aSp"'....clcs tisicos,psicol6gico, intelectual e social, complemenlando it a~o Ciaf-amilia e dOlcomunidade.
A partir daf podemos observar que a educay~o infantil tern a como objetivo
deser.volver a crianV3 em todas as suas necessidades educativas e tambem dove
andar paralela a familia e a comunidade.
Nos novos tempos existe uma preocupa<;Ao maior no que diz respeito ao
cuidar e ao educar da crianya nesta faixa etana.
Percebe~se uma grande discusao sobre a rela9ao pedagogica entre 0 educar
para 0 conhecimento ou educar para 0 desenvolvimento. Pois educar e cuidar,
fazem parte da elabora9<1o de propostas educacionais dentre elas os Referenciais
Curriculares Nacionais da Educac;:ao Infantil (ReNI). Neste contexto, 0 cuidar esta
diretamente ligado ao desenvolvimento Humano.
Segundo RCNI (V. I ,1997,p.24) M Cuidar significa valorizar e ajudar a
desenvolver capacidades~
10
o professor de educa9aO infantil deve ser especialista em saber cui dar de
crian9as, e desse S8 exige urn born profissionalismo tendo em vista que se tern
objetivo pedag6gico a serem atingidos. Pois que e bern cuidada aprende tambem a
Guidar de si e do meio em que vive.
E preciso tamar a crianya como partida para as nossas propostas levando
em conta as suas necessidades basicas, seu desenvolvimento biol6gico, emocional,
intelectual e as diferenc;as socia culturais.
Respeita-Ias e varoriza-Ias socialmente e urn ate que principalmente 0
professor deve ter com as aianyas para que esse aconteya via edllcaC;ao.
Essa realidade confirma-se no texlo da lei:
... enquanto c(ianyas ooncreto)~, pobres , negra'S, indlgl!!ncn. portadoras dt neceuidadese.peciais, br"ancOl, menioo, menina, mi.grante, estrangeir ••, brllsileira, rural, urbana etc ... } deve'5.ercuidada como um ~er linico, capu, competo e indivisivel. (CERISARA, 3put, PARECER.2000, p.~O)
o professor deve ter bem claro que cada criancta e um sar unico e 0 qual deve
sar respeitada e amada, pois assim tambem estar~ favorecendo 0 seu
desenvo!virnento.
Quando pensamos no ate de educar devemos ter em mente que esta deve
ocorrer de maneira prazerosa, pois e necessario que as crianctas tenham urn espact0
adequado e ao mesmo tempo seguro para que n~o impecta as crianctas de passarem
por experi~ncias que proporcionem 0 seu aHo conhecimento.
Porem sabemos para que esse desenvolvimento ocorra e preciso lim espayo
adequado ao qual permita atividades diferenciadas.
11
a realiza~o de alivtdades individuais, em pequenos grupes e em grandes grupes com escm adult~: ••tividades de concentrayao d~ folia, de f.mtasi.:t. s:'o ativida~s p..,ramovimenlos de tode tipo, proporcionando as dimensi'>es humanas que :ii!S cri3nr;as, tern emcas.."l c/au vao ler na esool". destacando principalmente 0 direilo Ole nao Iraoolho, 0 direito abrincadeira, enfim a inf!lncig(GOULART, Ana lucia, 2000, p.79)
A educa~ao infantil deve ser um lugar alegre e prazeroso para a crianya a
qual ela realize diversas atividades que a levern a divers~o, mas que tambem
estimule a sua atenyao e desenvolva 0 seu processo grupal atraves da brincadeira,
paiS a crianc;a assim estara aproveitando a !iua infancia e desenvolvendo a sua
autonomia.
o dia-a-dia do pre-escolar dave estar baseado no integrar 0 cuidar e edlJcar,
porem para isso acontecer e necessario um comprometimento de quem ensina.
A tarefa de ensinar e educar e de grande responsabitidade, e maior ainda nos
primeiros anos de vida da crian«a, considerando que os seis primeiros anos sao
decisivos na forma9~o do educanoo.
No entanto 0 professor de eduC39aO infanti! deve estar preparado para saber
cuidar e educar, porem deve estar ciente que a sua responsabi!idade e orande
perante aqueles pequenos que tern tanto a aprender, mas tambem a oferecer
atraves do seu encantamento e pureza.
12
3. OS APOIOS TE6RICOS A PRA TICA DO PROFESSOR
A maioria des pre-escolas divide-se em duas categorias. Uma voltada para 0
desenvolvimento infantil cnde inumeras vezes n:3o planejam nada e as crian<;as
ficam soltas para que tomem iniciativas por 5i mesma. Outra voHada para 0
desenvolvlmento de aprendizagens especificas, cujo objetivo e introduzir a cnanC;8
no mundo que utiliza lapis e canete e 0 mecanismo da eserita. No entante s:lo
poucas as proposta pedag6gicas que vis am 0 desenvolvimento integral da crianc;:a.
Essa nao e urna tarefa facil. Exige, daqueles preocupados com a edllca~o,
interesse e aten~o para as progressos, sensibilidades para orientar 0 trabalho das
crian~s. E imprescindivel que 05 professores atuem com colaboradores criando
situa<;Oes que favoreyam 0 desenvolvimento 0 desenvolvimento integral.
E na educayao infantil que 58 oferece as crian~s as melhores oportunidades
para °<lesenvo~Jimento integral.
Outro a::;pecto que se torna fundamental quando falamos de desenvolvimento
integral, e que 0 professor de educa9tio infantil consciente de que existem teorias as
quais embasam 0 piOcesso de aprendizagem Oentre estes poderemos encontrar as
teorias de Piaget e Vygotsky.
Para Vygotsky os fatores bio!6gicos pre-ponderam sobre os sociais apenas
no inicio da vida das crianyas e as oportunidades que se abrem para cada uma
delas sao muitas e variadas.
A rela<;ao entre aprendizado e desenvolvimento e constituido por dois t6picos
separados: primeiro, a rela9aO gera] entre aprendizado e desenvolvimento, segundo
05 aspectos espedfico5 dessa relayAo quando a crian<;a atinge a ida de escolar.
13
A aprendiza9~m e 0 desenvolvimento est~o inter~relacionados desde a
primeiro dia de vida da crianya ou seja 0 aprendizado comecya muito antes da
crianya entrar na eSQla.
A linguagem e um ponto fundamental 0 qual intervem no processo de
desenvolvimento ime!ectual desde 0 nascimento. 0 professor passu! uma tarefa
multo importante qU'5 e a de intervif no processo de aprendizagem da crian<;:a.
Nessa interven.;~c com 0 profes-SOf os alunOi tem oportunidade pari'! ree.struturar SUOIpercepea:o, dis:~'rr.im' ~nt05 centrais daqueles que !iaO acess6ri", ou poucorelevantes. TOiis ::.-."';'".~ omport&mentais USadllS pelo profes3Of nil $itua<;~ de aprendiz21gemvao sendo _pro:r-.on c~ios atuno, que pocIem p3ssar a usa-las de modo independente, aotenlar c<lmpr~e(l:,~t:-;Q\.'C$ aspectos do ambiente.(DAVIS, Cla!..."':!i2:)L VE!=:.A.. Zilma de,2000 p.S.)
Urna des grardes contribui<;Oes de Vygotsky (1997, p.58) na perspectiva do
desenvolvimento humane e a elaborac;ao de conceitos para entendermos os
process os atraves OCSqUEis c desenvolvimento e socialmente constituido. Vigotsky
elaborou estes conceitos sobre a jnternalizayao e 0 de5envolvimento proximal. A
zona do desenvQlvir:1ento proximal define func;oos que ainda n~o amadureceram,
mas que estaa em proCe$SO de maturac;ao, ou seja, aquila que a crianya nao
con segue tazer sozinha mas pode conseguir com a assistencia de alguem. No
entente 0 professor deve estar preparado para dar assist~ncia no processo de
matura¥ao da crian~
"0 professor :=m um pape! explicito de interferir na zona de desenvo!vimento
proximal dos alunos. provocando avanc;os que nao ocorreriam espontaneamente".
(OLIVEIRA, Marta Kohl. 1997, p.62 )
14
Para Vigotsky ( 1997,p.62 )0 professor desenvolve um papel muito importante
que e a de media~o no desenvolvimento e na aprendizagem da crianc;a
estimulando avanyos que par Sf 56 nao ocorreriam.
Tendo em vista esle aspecto entendemos a curso interno do
desenvolvimenio, as ciclos e processo de maturayao que est~o prontos e as que
estao em forma~o, bern como 0 que e passlve1 lIma Criany8 entender e
compreender.
Ja na teoria de Piaget(2001,p.49 ) percebemos a ideia de que a
desenvolvimento tern base genetica, carnler universal e e independente da
aprendizagem.
Para a crianya aprender ela deve estar pronta isla e, ter urna matura9~o
bio16gica e uma condic;:ao pSicol6gica para a aquisi~o de informs90es de acordo
com esla prontidao. Toma-se tarefa do professor perceber quando a r:rian9a esla
preparada para aprender. No entanto, pode ocorrer variat;:Oes nos period os que se
processam a desenvolvimef'1to cognitiva, pois, 0 meio fisico e social intervem no
processo de aprendizagem.
(... )0 PfOCesso de desenvolvimento e unioo pilfa cad;! indlViduo dependendo das condir;6esde intelVefl9~o de~te individuo com 0 ~u meio SOCial, r~ult.;mdo dar, um proce$so deCOn"ltrUl;:to de suas estruturas cogni\ivas. 0 qUOli oOedeoe 01 lim ritmo prOprio.( MARQUES, Unia Beatriz Iwaszko, 2001. p.49).
o desenvolvimento acontece de maneira diferenciada para cada individuo,
pais depende mutto do contexto em que se esta inserido, pois a constru<;ao das
estruturas cognitivas acontecem de maneiras incomparaveis.
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Para Piaget 0 desenvolvimento passa par quatra etapas distintas. Estas sao
de suma importAncia que 0 professor tenha conhecimento pois servem de base para
enlender 0 processo de desenvolvimento da crianya. Sao elas:
a) Sens6rio motor: do nascimento ate cerc.a de dais anos.
b) Pre-operat6rio: em torna de dais a sete anos.
c} Operat6rio concreta: cerca de sete a doze anos.
d) Operat6rio formal: a partir dos doze anos.
Devemos tomar como partida que 0 professor alem de saber Guidar e educar
lenha conhecimento da teona a qual devera Vif de encontro com a pratic8. Pois tera
como obriga~ao compreender que a inf:mcia e uma fase em que acontecem as
melhores condiCfC5espara formar adultos feHzes. Sabe.-.se que s~o as primeiros anos
de vida de uma crianya os mais importantes para determinar 0 seu
desenvolvimentos, suas d€:fici~ncias, os seus prazeres e suas dares.
A importtmcia do adulto no processo de desenvolvimento da crian<;a abrange
lodos os nlveis: afetivo, cognitivo e fisico. A transmis·s~o de valores, habitos e
normas sociais se da na rela<;~o entre a adulto e a crian98.
A tarefa de analisar, auxi1iar, sugerir, incentivar, coordenar, proper desafios e
introduzir novas conhecimentos requer informa<;:Oes sobre 0 desenvolvimento e 0
aprendizado da crian<;:a, alem de suas necessidades f[sicas e afetivas.
o professor tambem podera e devera auxiliar na constrl/l;:~o da auto-estlma
da crian<;:a fornecendo a ela uma imagem positiva de 5i mesma, aceitando e
apoiando a sempre que for preciso.
E importanle criar siluaQ6es educativ.s par. que denim d~ limites imposlos pela vivenciaem coIetividade, cada cria~ pOU3 rer re.peil.dcs hab!tos, rilmos e prefe~nciasindividuais. D3 mesma forma owir as falas da.5 crianyas, compreendendo 0 que elas eslooquerendo comunioar fort:alece sua ,,110 confianeil(ReNt, Volume ·1, p.30)
16
o professor de educayao infantil deve proporcionar momentos no qual as
crian9as possam falar e serem ouvidas, pois a partir dai tambem se aprende a ouvir
a fala dos Qutros respeitar 0 dlferente e a individualidade de cada ser.
OlJtro fator importante e que 0 professor propicie a seus alunos momentos de
brincar e imitaf pois esse sao de suma import:Jncia para 0 desenvolvimento da
ciianya.
Segundo ReNI (1998, p. 22 ) ubrincar e ums das atividades fundamentals
para 0 desenvolvimento da identidade e autonomia" A crian¥8 que brinca bastante
melhora tambem a sua auto 85tima e tem 0 prazer de S8 desenvolver de forma
g05t05a, e lima pena que muitas escolas de eduC89ao infanW preocupem-se com
GOnteLldos deixando de lado as oportunidades da crian<;a de aprender atraves desta
atividade tao marnvilhosa que e brincar.
E preciso que 0 jJrofessor nao apenas as observe brincar.do mas tambem
faya parte desta atividade.
Podemos ter bern dar~ qlJe 0 brinquedo esta diretarnente ligado ao
desenvolvimento infantH. 0 brinquedo eria possibilidades para QLJea aprendizagem
ocorra.
Vtgctllky trabalha lamo.em com oulro dominio dill .,Uvid3de infanlil que lem claras rela<;6escom 0 desenvolvimento: 0 brinquedO. Comparada a sltua<;lo escolilr, a ~tuayao txincadeiraparece poue ••estruturada e s'!m funryOiio exp;icit.ii na p;omocao do des.envolvimento. Noenl.;mto 0 bfinqUedO tambem crio1 umOl zona do de;.envolvimenlo proxim~1 na cnan<;a, l£'nOOenorme inf!uencia no!.eU deunvol\'imenlo ...(OUVEIRA, 1997, p.66)
A brinc.adeira, 0 Wfazde conte!", como brincar de casinha, brincar de escolinha,
brincar com a cabo de vassoura como se esse fosse urn callalo, levarn a crianya a
imaginay2o. Alem da imagina<;2o a brinquedo e uma atividade regida par regras e
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par regras que mesmo na atividade do faz de conta devem ser seguidas. A partir
destas brincadeiras a criam;a se comporta de uma forma mais avan<;:ada do que nas
atividades da vida real, aprendem a separar e 0 significado.
Assim, podernos observar que atividades que envolvem a brincacteira e que
promovam a situa9~o imaginaria tern nitida funyao Pedag6gica.
BrincOIr com criilf19Cln~o e perder tempo, e gilnha-Io: se for triste vcr meninos sem escoto!,mai~ trilte ainda e vb-too sentados enfileir3dos, em salas sem ar com exerckios e$tereis,sem Villar pilri! a formaQ!lo do homem.(FARIA. Apllt Drummond, 2000, p 85).
o professor que trabalha com crianya pequena deve t.ambem estar pronto
para fazer parte das brincadeiras das crian9as, po is assim estar~o fazendo parte da
alegria e felicidade das crian<;as e assim tambem podera intervir de forma indireta
para que atraves de brincar tambem possam ser trabalhados ccnceitos de cidadania,
respeito, diferen~s etc.
A brincadeira e uma forma gostosa de aprender e e uma pena que muitos
adultos 58 sintarn inca paz de conviver atraves do 10dico. Nas horas de brincar
tambem participamos de experianclas mais prazerosas de toda humanidade e e
tambem atraves do ato de brincar em que se desenvolve a personalidade de cada
individuo, pois a prazer a alegria de viver e ser feliz pmecem sentimenlos
incompativeis com as a<;:6esde conhecer, aprender e esludar.
Percebemos que a Isrefa do professor nao e nada fac;1 e exige desle um
comprometimento com a sua pratica, pais alem do conhecimento te6rico deve estar
pronto para interagir com as crianyas de modo que favorecyam seu desenvolvimento
integral.
18
3.1 OS SABERES DO PROFESSOR
0:; saberes docentes aparecem 118 forma<;aO dos professores e vao se
reconstruindo atraves de conhecimentos e da import#Jncia dos mesmos em suas
experi~ncias
Os saberes docentes se apresentam devido a estudos e constru<;:ao dos
conhecimentos atraves dos diferentes aspectos da hist6ria individual e profissional
de cada urn.
E atraves da pratica profissional em confronto com as condic;:Oes da profissao
que 0 professor adquire e desenvolve conhecimentos. Quanta mais urn saber e
desenvolvido, mais complete e 0 processo dp. aprendizagem.
Existe uma grande necessidade em identificar e anaJisar a teoria e a pratica
docente para entao poder favorecer 0 compromjs5o com a qualidade no E'llsino.
Porem e preciso ha'/er revisOes e avaliay5es constantes para se avaliar se 0
saber e resultado de urna produ~o social.
Para favorecer 0 compromisso com 0 ensino de qualidade deve se identificar
e analisar os resultados da teoria e da pratica docente, para entao reconhecer quais
os conhecimentos desenvolvidos pelos professores ao atuar.
Existem varias ~ormas para se abordar a questao dos saberes docentes, no
entanto e preciso veriflCar nao 56 0 desenvolvimento profissional mas tambem 0
desenvolvimento pessoal do professor tendo em vista que 0 saber e constitufdo a
19
partir do contexto hist6rico e social vivenciado e transformado em saber de
experiencia.
E precise que 0 professor esteja pre para do para trabalhar diante dos diversos
conflitos que ira enfrentar em confrontar as varios saberes que podera:o aparecer
devido ao momento hist6rico social.
Quando se analisa a pratica docente procura~se identifiear as conheclmentos
necessarios para a pratic8.
Nas palavras de Freire (2000, p.24) " tmbalhar com a pratica, social e
profissional, como espayo de constituiyao dos saberes, impliea nao perder de vista 0
universo cultural dos diferentes agentes scx:iais~
o saber pode S8r considerado como urn resultado de uma produt;:lo social,
obrigado a revisOes e avaliay6es, 8(raVeS de urn processo de question amen to. Para
islo temos que levar em considerayao as contentos sociais, cliiturajs e condic;;Oes
hist6ricas nas quais se desenvolve a pratica do professor.
o professor em urna nova tematica pode formar alunos reflexivos e n~o
meres repetidores de informac;Oes. Mas, para isla tem que haver desenvolvimento,
ccm inovay~o e autonomia para cor.struc;;~o e aplica9~o dos saberes adquiridos. A
criatividade deve estar presente ao procurarem atingir as objetivos pro pastas para
conseguir urn trabalho diferenciado.
A experi~ncia dos saberes profissionais n~o se lirnita ao cotidiano vivenciado
junto a atunos na sata de aula. Precisa urn de urn sent!do mais amplo e profissiona!
fazendo uma rela~o entre a forrna~o docent? e as diversas inlerfer~ncias de
escolarizac;;ao: cursos de alualiza9.30, seminarios, palestras, isla tudo nao esla ligado
sornente ao sell trabatho mas tambem a sua hist6ria de vida no seu modo de ser e
nas suas ayoes.
20
Freire aponta que: (2000, p.24)
wA ref1ex~o critica sabre a pratica se torna uma exig~ncia da rela9~o
teoria/pratica sem a qual a teoria pode ir virando blablabla e a pratica, ativismo~.
o que mais vemos nos dias atuais praticas desconectadas da teoria, no
entanto ela se s6 acontecera de forma reflexiva critica, porem as duas precisam
andar lado a lado, este e urn saber necessaiio ao professor do novo secula.
E fundamental que 0 professor revele-se como urn ser 0 qual exerce a
curiosidade, pais a mesma provoca a imagina9~Q e 0 anseio do desconhecido
levando-o em busca de novas conhecimentas.
Para Freire (2000, p.95). wComo professor devo saber qlJe sem a curiosidade
Que me move, que me inquieta, que me insere na busca, nao aprendo e nem
ensino",
E preciso 5empre ter curiosidade, pais sem ela nao se consegue obter novos
cot1hecimentos e muito menos passa-Ios para seus alunos. 0 professor deve~:;e
assumir como urn ser curioso.
o dominio do professor pelos conteLldos a ensinar implica if alem do seu
conhecimento, tornando necessario 0 desenvolvimcnto de ccmpetllncias.
Nas palavras de Freire (2000, p.116)."Tao importante quanto a ensina dos
canteudos e a minha coe~ncia na classe. A coer~ncia entre 0 que digo, 0 que
escrevo e 0 que fa90",
Como professor principal mente da educa9ao infantil devo ter consc!encia de
que sou "espelho~ para as alunos e assim falar e agir de forma iOllat. Nao posso falar
para os alunos nao jogarem papel no chao e eu como professora 0 fa«o. A conduta
do professor n~o pode se contradizer com as sua ayOes. E necessario tambem ter
como saberes 0 querer bem os alunos, pois esta e uma necessidade que a aluno
21
tem principalmente porque estara aprendendo a somar 905tO pela escola, pelo meio
e pelos que dela fazem parte.
Urn dos saberes mais importantes ao professor de educa~o infantil e a
querer bem aos alunos pois este saber tambem demonstra a alegria de viver. A
alegria de viver tambem esta ligada a afetividade.
A alegria de viver e que ira permutar ao professor 0 querer bern ao aluno. Se
o professor nao tiver alegria, viver somente tnste como poden~ gastar de seus alunos
e promover momentos felizes para os mesmas, no entante ensinar e aprender nao
podem estar separados do que e bonito, do prazer e da alegria.
Para Freire (2000, p.160). ~O prazer, a alegria de viver e ser feliz parecem
sentimentos incompatfveis com as ay6es de conhecer, aprender e estudar".
E falor f:..mdamental que os senlimentos acima citados estejam presentes na
pratica de sala, pais sao t~o importantes quanta a aprendizadc.
A pratica educativa e tudo !ssa: afetividade, alegria, capacidade cientifica,
dominif) tecnico a servic;o da mudanc;a au lamentavelmenle, a permanlmcia de hOje.
Os saberes pedag6gicos podem colaborar com a pralica. Sobreludo se forem
mobilizados a partir dos problemas que a pratic2 coloca, enlendendo, pais, a
depende!ncia da leona em rela~o a pralica.
22
4. 0 PROFESSOR COM A TEORIA NA PRA TICA
o professor de hoje frente as transformayOes econOmicas, profissionais esociais deve apresentar um novo perfil em relay:io as novas exigimcias como sujeito
social. 0 aluno leva para a escola novos padrOes de comportamento e 0 professor
por sua vez tern que estar preparado para trabalhar de forma alegre e produtiva
Mas, para isso acontecer, e preciso que 0 professor tenha aceSSQ ao conhecimento
continuado na sua forma9:io.
Nos dias atuais. ainda encontra-se professores atrelados a saberes usados
no passado, porem e preciso que ele esteja preparado para atender e acompanhar
as mudan92s.
Surge entao 0 questionamento: sera que as univer3idades e as centros de
formac;~o de professores tern incluido em seu curricula uma formaytlo adequada
para os profe$sores de educa~:lo infanti!.
Para Franco os objetivos da educa~o infantil devem fixar-se em tr~s pontes
basicos·
o corpc do adLiltc como local de revela~c e media~:10 dos dese;cs
das crian<;as:
A necessidade de auto conhecimento corporal por parte do adulto;
o dominic da comllnica~ao nao verbal pelos adultos
No entanto, esle profissional deve ser diferente des demais prefessores que
atuam em oulros niveis de ensino, principal mente precisa ser Lim professor que
saiba trabalhar com crian<;as de educayae infantil.
K ••• O adulte que trabalha direta eu indiretamente com elas p!'"ecisa ser um
profissional e para tal, precisa aprender essa prefiss~o de professora de crian<;a
pequena." (E.I. P6s LOB. 2000.p.77)
23
Podemos perceber a jmport~ncia de urna formal1ao a qual quaHfique a
professor para 0 trabalho com a educa<;:ao infanti! tendo em vista que este professor
devera ter a conhecimento voltado para a desenvolvimento de crian<;8s pequenas.
Torna-se desnecessario relatar a import~ncia da formayao especifica do
professor que atuara em unidades de atendimento ao pre-escolar.
A LOB art.62 e clara quando relata forma9a:o do professor frente a atua<;tio na
educar;ao basica.
A IOfmaQ;)o de docentes p:.Ira alum n3 edu~ao basica far~ em ojvel $uperior, em cursodt' ticenci2ltura, de grildua~o plen~. em universidades e institutos supencres de educayao,~mitida com format;oo mimma ~ra 0 exercicio do In<l.9isterio I\~ educaQtlO infanti! n.squatro primeiras serias do ensino fundamental, oferecido em nlvel medio, n:a modalidadenorma (LDB, 9394i96 art 62, 1996, p. 29)
o adulto que in~ atuar na eduC89a.o basica devera ter curso superior com
1iccnC'3tura plena, esla forma~o pod era acontecer em univers:dades e em institutos
de educayao superior. A forma<;ao, no anlanlo tornes-se aspecto fundamentai, pOis e
precise que este professor tambem prOCLJreapossar-se de conhecimentos 0 qual
sera articulado com a pratica
Uma das grandes preocupa96es do professor da educa<;ao illfantil diz
respeito ao fato de que teriam dez anos para obler form8<;~0 universitaria
HAte 0 fim da decada na educac;:a.oserao admitidos professeres habilitados em
nivel superior eu formados par treinamenlo em servi90s~.(LDB, art. 87§4°)
Sabe-se que no prazo de dez anos todos os professores deverao ter urn
curso de forma<;i§o, porem nao S8 incentivam e muitas vezes n~o dao possibilidades
para aquele professor que ja atua para tambem obler forma<;ao superior, 0 qual
acaba deixando alguns professores conslrangidos com esta triste situa<;ao.
24
Percebemos quo:; 05 professores ainda est:.o confuses com tantas mudan~s
nas poHticas educacior .ais com relayao ao novo modele de forma~~o de professores.
As mudan<;as pciiticas de cada epoea influenciam e diferenciam as modelos
de formac;:ao e todo ccnjunto de referencias que 0 professor tern vivido atraves de
suas experiencias diar'i'is demonstradas
Sabemos, no e~tanto que as mecanismos de forma<;ao nos dias atuais nao
contemplam a funyac de cuidar e educar se necessario uma especializa<;Ao OLi
treinamento incluido no; formayao desse professor.
No entantc e n'?cessario que 0 novo professor que ja atua tinha acesso de
formas diferentes de a:i..Iatiz.ac;:ao e que tenham segurarn;:a atraves de
UmOi diretflz pot ::a qL::' linhii seu elXO call(i!do na forma9i\o permanente para 05profissionais que.li estAo em ~rvi<;:o, aliadil a uma politica que irticu!~, a media prazo, aformll<;ao com iI cc~:e:ra. e que sejn d~senYOlvic!a otraw5 de ::lUvidade-s t~m ;:::eriooicidade eque !'~ao orgi:lniz.,:'Js num ~rojeto mai!; :!mplo De qualif;cacao, com avanqo progr~si ••'O dee.$COl'-'lii1i1de plI'i!I ~":t;eJe-; que nt;CC.S3il<irr. (NASCIMENTO. :ZCOO,p.106)
E pre.::iso qua 03 professores que ja atuam em sala de aula tenha
oportunidades para :ontinuar a sua forma~o atraves de capacitay~o para
professores. torna-s€- i.ambem necessario se investir em centros de estlldos e
pesquisas denlro de cada eseora. para que os mesmos possam acornpanhar as
mlldan~as e as novas ebordagens no campo da educac;ao de uma forma gersl
E de suma importancia que alem da formac;:io 0 alual professor de educac;~o
infantil apresenle perfil. Oll seja. que apresente caracteristicas proprias para 0
trabalho com crianya:. pequenas. pois as mesmas sao vistas como alunos mesmo
que lenham tr~s meses de idade
25
o prolis.siooal q~ pas:u it ser privil~ia6~ ! aquele com perfil de prolenot'. 0 colidiano d.5in51iIUiy~e-f; e remdiflcado das em cor:e~::s C,U:r;CIlt.llrcs qut!: devem ob~erv:H dirctriZe5 queenfatiz .•m a dlfusao de valores 5OCiais. dile!lOS e deveres cb cidooania, a respeito, ill ordem e010 bern comum .. (LOB, <art.27, 1995. p.111
Quando se pensa em educayao infantil e 0 desenvolvimento que a crian<;a
tera em sua plenitude nesta faixa estana observa-se que 0 professor 0 qual ira aluar
devera apresentar urn perfil para este trabalho, pois 0 deve atingir objetivos
diferentes dos oulros nil/eis de ensino.
No entanto n~o e alguns dias de aula bern trabalhados que dara ao professor
o perfil de competente, mas caracteristicas apresentadas diariamente. 0 professor
deve buscar a melhoria do seu trabalho dias apos dias
Para Soares e Souza (2002, p.1 H) "0 recheio que fornece consist~nda a
forma~o de professores precisa antever 0 perfil profissional que se faz necessaria
para Cl educayao dos tempos atuais·
A base que as professores dever~o apresentar dentro de sua forma9~o diz
respeito a urn perfil de profissional tenco em vista ql!e a sociedade procura urn
comprometimento de quem esta em sale de aula e de quem esta educando para 0
futuro
A responsabilidade e enorme do professor quando entra em sala de aula, pois
estara ajudando na format;:~o daqueles que ali es~o.
Os profissionais que atuam 02 educa~o infantil precisam ser bem
preparados, ter boa capacidade intelectcal e possuir solida base de conhecimentos
gerais e serem dotados de uma estrutura moral e emocional, seguras.
A format;:ao do profissional que atua na educa9~o infantil e urn trabalho
continuo e exige uma constante ref1ex~o sabre a pratica.
26
No entanto. a format;Ao e orienl~o aos profissionais que atusm na
educac;;ao infantil e imprescindivel que ela acontec;;a no dia·a·dia, atraves de
discussOes regulares com a equipe de trabalho, no contexto com novas experi~ncias
educacionais, em treinamentos e curSQS especificos sabre 0 desenvoJvimento infantil
e a proposta pedao6gica a ser trabalhada.
o professor e urn dos profissionais que tern mais necessidade de se manter
atualizado, aliando a larefa de ensinar e estudar, param, e preciso que se tome urn
direito, a necessidade de desempenho competente e valorizCl<taO profissional, tanto
exigida pela sociedade.
Nos dias atuais percebemos as professores um pouco confusos com as
ml1danc;;as que vem ocorrendo nas politicas plJblicas e nas politicas educacionais
com relac;:ao ao novo modelo de forma~ao de professores.
Nao podemos af!rmar que exista urn modelo de forma~ao de professores, e
assirn modelos que se diferenciam, dada a toda uma conjuntura de re:ferenciais que
o profissional tenha vivido atraves de suas experj~ncias de vida, sua trajet6ria
escotar, as mudan~s politicas de cada epoca vao influenciando e diferenciando
estes modelos de forma~ao.
Quando falamos em forma~ao e forma~~o continua, a pratica que mais
recebemos e a de alualiza~o de conteudos. Esses curSQS, no entanto, lem
demonstrado pouca ef/ciencia para que a mudanya ocorra na pratica (jo professor
Pois acabam apenas abordando teNias.
E preciso que a forma980 dos professores de crian9as pequenas tenha um
djferencjal em re!a~ao aos ouiros cursos. Esle, no entante deve estar mais do que
nunca pr6ximo da pratica da sala de aula
27
A fOfmlu;30 de c<iucadcrc-s de crianQ:<l, pequenO) deve inc!uir tecnicas de comunt~,jo r.:ioverb-'ll. A ~nihcac;ao ce corpo per me:o de pos~oe'i, de mcvimer,!os. de ler1$.oes, demimi cas, de contiito, de disl:.ocillt., de ritmc» p:.uece con~tituir-s.e em urn.:! linguagemuniversal enlerdkla pe1c outro, qualquer que sej~ " idooe Nl0 obstante e$.S~ 1il'1:;luaQem e~tade tal forma reprimida no 3dulto pet;; cCilrapa~ cultural" que ela qu;:;.se a esqueceu e precisareaprcnd&I~. (FRANCO, Berel'llceda Silva, 2001, p. 264)
Hoje se percebe urna necessidade maior em as cursos de forma'tao para
professores incluir no curriculo discipjinas 0 qual 0 professor aprenda a Irabalhar
com a comunica~o, com movimentos corporais a musicaliza9~o e tambem
brincadeiras' e cantigas de roda resgatando assim a sua infancia, pois e a partir dar
que a crianya ira desenvolver a linguagem e outros aspectos fundamentais para 0
seu crescimento sadio.
Olltrc fator importante na formayao do professor e que a Instiluit;ao forne~a
urn lugar apropriado para que 0 professor possa desenvolver habilidades 0 qual
farao pc!rte da Slia pratica.
E necessario que, no proces.lO de formav~ profissional, exi$l.a urn CSP3<rO de permis.3~O pormeio do qU1l1 jX)$s3m brincClr, Jog;:!r. descotrir, criiJr. quesriOlltll, ref!eur sot.re as SUilS
produyOe$, vivenciar II comunic;1~o (e 0 p"pel fmportante da tonicidooe). enhm, que p'SS3mesl;!belecer rela¢es. siQnificativ<'I"5 com seu corpo, com sou S<?ns4Iy6eS, com seus bloqueiOl5e com sun resill;tnciu. (FRANCO, Berenice. 2001. p.264)
E de suma importfmcia que 0 professor faya uma reflex~o diaria sobre a sua
pralica analisando a que faz necessaria para resgalar 0 passado e adaplando-o para
o novo. As crian<;-8s par sua vez gas tarn de ouvir hist6rias que aconieceram e
tambem de conlar as suas pr6prias hist6rias.
No entanto, esla reflex~o deve ocorrer lambem no periodo de (ormac;ao dO
professor, pOis e 0 que dara sustento para a sua pratica.
Quando se pensa oa forma~o de professores, deve se pensar tambem em
um curricula 0 qual leve 0 professor a vivenciar atividade que ira uWizar am sala de
aula.
28
E necessaria se investir em uma forma<;ao 0 qual 0 professor tenha a
oportunidade de experilmcias 0 qual envolve diretamente 0 mundo da criancta.
Lara (2002, p. 83) afirma que: e preciso tambem que esta pratica reflita sabre
a pr6pria inf:Jncia do professor na busea pela compreensao do presente.
Acre<:lito num proces$O de form3y;lo que ptopide um., prtltica reflexiva ni'l qua! tenham aoportunidade de ~ debru~Jr sobre 3S hist6rias de SUitS infancias; recordando os jog05J01;;.tOOS; resgatando as marCilS simb6licas que os t;Onstitufr ••m como infanles e qua s!lo &.eus.!I;: .11,,;,; pari! a compreenaAo da diversid~a de comportamentos e cur.acteristicas dascriiim;:as que clamam pol" sua cumpliddade
Podemos entao avaliar que a formayao e urn dos fatores ma;s importantes na
carreira do professor, porem se a pratica nao for de boa qualidade s6 he uma
exp!ica~o, ::.I ma qualidade no preparo dos mestres.
Para Soares e Souza (2002, p.116):
·Outro espedo na form ••~o de profes;;ores sAo as rela¢es e a aprendtz~em que elaspcs3ibht.1m. E por rel:at;O~ gf~pais entendemo$ iltitudes de COOp.!fOlt;.tO promovendo. a partirda :,:oc.iJ:iZCl.yaode s~beres ja com,truk1o's. B cormruyao de novns conhecimentos~.
o professor e urn dos profissionais que mais t~m necessidade de S9 mc::nter
atualizado, aJiado a larefa de cuidar e educar. Porem e preciso que se tome urn
dlreito, a necessidade de desempenho competente, e valorizayao profissional tanto
exigido pe!a sociedade.
Nas palayras de Sica (2002, p.43):
COlee ao profenor complement"r 5e ape:rle1yot1tr 6emple e valorizar a lua urea dentro doe~p390 da e:scola, ~rtidp:Hldo alivi11menlc do proce:iso de desen'lOlvimento dos .Iunos,levando aos seu. colega"S informac6es sabre 0 se:.J tratllil':lho e cri~ndo paroerias·
E preciso que 0 professor se valorize dentro do seu campo de trabalho,
procure 0 conhecimento atraves de livros e esteja ativo para perceber 0
dC5-~nvolvimenlo de seus alunos, e um dos fatores e a troca de experi~ncjas com
sellS cole gas de Irabalho, que Irazem crescimento para 0 professor.
29
Sabemos que 0 professor nao e valorizado pelas polilicas publicas, mas esle
deve se sentir importante denlro do que faz, pois ele ira influenciar indiretamente no
futuro de sells alunos atraves do dia-a~dia em sala de aula e da pratica que esle ira
realizar.
4.1 0 PERFIL DO PROFESSOR
Devida as mlldan~as ocorridas nos dias atuais, percebemo5 algumas
exigencias de urn novo perfil profissional dos professores: capacidades intelectuais,
adaptac;Oes as mudanyas de paradigma, capacidade de resolver problemas praticos
uti!izando conhecimentos cientificos, busea continua de aperfeic;oamento,
capacidade de enfrentas novas situ2yoes, compromisso por meio de
responsabilldade, critica e criatividade
Nos dias atuais espera-se muito mais do professor, que ele n~o seja um mero
an:mador, 0 qual expoe coni.<Judos & caii;.;a a atencyao do aluno mas, um orientad::Jr
na construcyao do conhecimento ajudando 0 aluno na contribui~o de formacyao do
cidad~o para poder interferir na real!dade do mundo.
A tarefa de ensinar e educar s~o de grande responsabilidade, e maior a!nda
nos primeiros anos de vida da criancya, considerando que os seus primeiros anos s~o
decisivos na formac;:io do educando.
o professor de hoje face as transformat;6es economica:;, profissionais e
sociai~ devem apresentar urn novo perfil, em relaC;ao as novas exig~ncias como
sujeito social, 0 aluno leva para a eseela naves pad rOes de comportamento e 0
professor per sua vez tern que estar preparado para trabalhar de forma din~mica,
aproveitande as inforrnac;Oes obtidas pelos alunos e transformando-as em
eontribui~o para uma aula agradavel e produtiva.
30
Outro fator importante para um ensina de qualidade s~o as caracleristicas
que esse profissional deve apresentar como: dominar 0 conteudo, clareza de
express~o, coerencia de ideias, criatividade, capacidade de afeic;::.o, estimular e
encorajar confian9a em sim me sma e iniciativa e entusiasmo.
Se 0 professor nao liver um conhecimento segura das fases do
desenvo1vimento mental de seu aluno e n~o souber S8 ele tern capacidade au nao
de fazer em determinada idade, Se nao for bastante criativQ para preparar 0
ambiente propiGiD e 0 material adequado p2ra desenvolver atividades do interesse
da criam;:a, esse professor decididamente ntio tera condi<;6es de propiciar a seus
alunos uma educa~o integral, nos aspf!ctos fisicos, social, emocional e cognitivo.
Para Souza e Borces (2002, p, 95) destacam que: ·0 eclucador deve
intencionalmenie enriquecer as experi~ncias da cria~a no mundo, porque assim
estara promovendo c seu desenvolvimento"
Podemos observar que 0 educador deve ter como responsabilidaue de
provocar siluac;Oes que despertem na criany8 0 prazer e a alegna {Je ser feliz e
assim conhecer, aprender e estudar. liAs crianc;as t~m direilo, antes de tudo, dE:
viver experiencias pralerosas· (LARA aput BONDIOLl, 1998, p, 82)
o amor e a alegria devem estar presentes no cotidiano da crianya atraves de
atividades que influenciem no seu bern estar e 0 seu 90510 par aprender e viver, 0
qual virflo de enconlro com seu desenvolvimento.
Para proporcionar um atendimento adequado, 0 qual favoreya 0
desenvolvimento infant ii, os profissionais devem ser flexivei5, criativos e p05suir uma
caracteristica fundamental: gastar de crianc;as.
31
Esse "gostar ce criciO<;as" deve se traduzir em cuidados adequados, liberdade
para as crian«as construirem seu conhecimento, organiza<;::Io de ambiente
estimulante, caloroso e saud ave I.
Nas palavras de Croidy e Koercher (2001, p. 31)
~Cabe ao adulto ajudar na construyao da auto~estima infanti1, fornecendo a
crianC;8 uma imagem positiva para si masma, aceitando·a e apoiando-a sempre que
for preciso". (Croidy e Koercher, 2001, p. 31).
A auto-estima e uma condic;ao baSic a para se sentir confiante, amado e
respeitado. porem e preciso se investir neste processo que tern oriQem na jnf~ncia,
pois 0 mesmo nao surge como uma magica. 0 professor tem urn papel fundamental
que e 0 de atraves de sua pratica promover a auto-eslima na crianya. Alguns
professores tentam impor a obedi~ncia de forma constrangedora e acabam
transmitindo inseguran((a deflagrando com os sentimentos da crian9a. Neste sentido
o professor deve tarr.bem ter conhecimento do que as suas a90es pod em ocasionar
na crian<;a.
Outro aspecto fundamental e que 0 professor trate todas as crianyas de
maneira igual e tambem nao permitlndo que isto acorra em sala de aula.
o professor que procura desenvolver a auto·estima e tratar sem distin9ao
tambem estara favorecendo 0 desenvolvimento integral da crian<;a.
Portanto, a professor de E.1. que faz parte de um processo maior necessita
que sua forms9ac :3steja nas bases de compet~ncias para as idactes que vai
trabalhar.
A grande lmportancia da educa9~o infantil exige daqueles comprometidos
com a tarefa de educar, muita compet~ncia. E preciso que 0 educador esteja
capacitado para 0 trabalho de educar e que tambem compreenda os mecanismos de
32
aprendizagens, assim como as (ases do desenvolvimento infantil. de forma que
contribua para 0 estimulo e as habilidades das crianvas. No entanto, 0 professor
deve desenvolver a sua sensibilidade assim como as conhecimentos academicos
necessarios, contribuindo assim para 0 desenvolvimento integral das crianc;;as. As
experilmcias e a criatividade fad~o desse educador urn mediador da aprendizagem
infantil. E importante estar claro para todo 0 trabalho do professor a concep<;~o de
inffincia e seus aspectos de desenvolvimento e perspecttva .
.Ja temas como cornpreender que a inf£lncla e uma das rases em que se
forjam as melhores condi<;:oes para serem criados adultos felizes" (VIANA, 2002,
p.S8)
Pois os primeiros anos de vida de uma crianya s~o os mais importantes para
determinar 0 seu desEnvolvimento, suas deftci~ncias. seus prazeres e suas do res.
A jnf~ncia e um momento linico na vida de todo ser humano e a nesta fase
que se desenvol'le a persona!ic!ade e caracteristicas 0 qU<l1 serao levadas pel a vida
inleira. A crian9a precisa Ir uma jnf~ncia feliz para tambem ser no futuro urn adutto
feliz.
E preciso enfatizar Que se preparar para 0 futuro faz parte das atecrias
presentes na infancia, assim como as expectativas em relayao ao desconhecido
como pontos de atuayao Que 0 professor precise ter.
E preciso preporcionar urn equilibria entre 0 adul\o do futuro e a crianya de
haje, mas iste 56 sera possivel se 0 professor trabalhar visando um ambiente
diferente, em que tudo e agradavel e prazeroso.
o professor deve ter prazer em acompanhar a desenvolvimento de seus
alunos, assim como de leva-los a trilhar um caminho 0 qual proporciene a autonomia
para suas vidas
33
E preciso um compromisso com a edUC8't:lo, deve··se orepErar a aluno desde
pequeno a enfrentar situa<;:Oesque nao sao 56 intelectuais, mas tambem 0 levan~ a
busca de sua identidade.
o professor responsavel influi favoravelmente a cria~o de novos cidadaos 0
qual fuluramente sefflo a base da sociedade.
E preciso 9nfatizar que se preparar para 0 futuro faz parte das alegrias
presentes na infancia. 0 desejo de creseer e um dos componentes essenciais
presentes da crianc;;a.
Cabe a escola encontrar um ponto dp. equilibria entre a CrianC;:8 como futuro
adu1to e a crianC;:8 como atualmente crianc;;a. Mas, isto s6 sera passive I se as
professores trabalharem v;sando urn ambiente diferenle, em que tudo e agradavel e
din~mico fazendo a diferenc;;a entre obriga<;:ao de fazer e vontade de fazer.
Silveira (2001, p.64) atlrma: lOA escola devera 6traves do professor, ser
aquele lugar onde a crian<;a pcssa ser alguem livre das tenso€'s excess:ivas e,
porianto, capaz de ser pesquisador e criador do futuro"
o ambiente ern que a crian<fCl vive dentro da escola dave ser urn lugar
g051050, 0 qual a crlan<;a possa se expressar, brincar e compartilhar de experi~ncias
junto com os colegas e com 0 pr6prio professor.
o futuro ambiente de trabalho escolar deve ser 2Qradavel aos alunos e
professores, porem esta realidade s6 sera possivel se houver uma busca continua
de alegria no que eSla fazendo.
A escola se torna lim ambiente alegre. diferente e prazeroso, atraves do
trabalho competente do professor. Porem 0 professor necessila sentir prazer e
alegria no seu trabalho conlagiando seus alunos com esla s2tisfay~0.
34
o professor com perfil competente realmente transforma suas 8Lllas em
momentos de alegria em aprender. Pais ser competente e ser capaz de utilizar e de
aplicar procedimentos praticos apropriados em uma situa9~o de trabalho concreto.
Urn professor com perfil competente se diferencia no seu trabalho, pais suas
aulas s~o verdadeiros momentos de satisfa9ao, pis leva seus alunos a busca do
conhedmento, desenvolvendo a pr2z:er de estar na escols
"0 educador deve intencionalmente enriquecer as experiencias da crianya no
mundo, porque assim estare promovendo 0 seu desenvolvimento~ (LARA;
BORGES, 2002, p. 95).
As atividades que 0 professor ira desenvolver em sala de aula em sala de
aula deverao ser estimuladoras e criativas, pois assim 0 aluno estara adquirindo
conhecimentos 0 qual vao promover a sell desenvolvimento ha uma necessidade de
um compromisso per parte de professor.
Quanta maior 0 comprometimento do profes'3or com 0 seu trabalho, mclhores ~o os
resultados de qualidade no ensino.
S6 a professor com perfil competente consegue desenvolver um trabalho de
qualidade em sal a de aula.
A responsabilidade e enom1e do professor quando entra em sala de aula, pais
estara ajudando na forma9ao daqueles que ali esUio.
o professor com perfil competente taz diferenc;;a, nao somente no que esla
ensinando no momenta, mas proporciona experi~ncias que serao levadas para
sempre na vida daqueles alLJnos que comp8rtHham de5ses momentos tao
significativos
E preciso que a professor transforme suas aulas em urn laborat6rio onde
possa utilizar as melhores formas de atingir seus alunos no processo de ensino e
35
aprendizagem. Pois cada aluno e unieD e cada experilmcia vivida e urna nova forma
de aprender.
Sabemos que para urn bom desenvoJvimento a crianc;:a precisa desfrutar de
urn ambiente fico em possibilidades e estimulos adequados 0 qual proporcione
vivenciar trocas de experiencias e a plena viv~ncia de suas potencialidades fisreas,
emocionais e cognitivas. Porem tambem se toma necessaria que adulto apresente
urn perfil competente para poder intervir no aprendizado da crian9a.
A Partir da; observa-se a necessidade do professor ter urn perfil competente,
pois s6 assim nao estara apenas formando meros repetidores de informsyao, m2is
tambem cidadao apia para conviverem em sociedade.
Pari) 1$.$0,e importante re"",ll~r Que 0 educador OCUp3 um espao;o muito si<Jmr~tivo naforma¥flo das CriilnYM e dos jovens, neste sentido acredit-amos que ele deve ler cons.cilmciae responS3bilidadeplena de S2U papel, enquanto cidad~, pois 0 educAdor e referendapermanent"!no proces.~ de e!1lino e aprendizag~m,e ;.1mmodelo de vaiOf~, de C1fetiv~dadede sexual~.t(!p. e de ludicidadeentre oulros. (SALE5TRO.2001. 1='.192)
o professor de educa<;:lo infantil curnpre um papel muito importante na vida
das crian<;-as, porem e necessario que ele tenha clara a sua obrig.a<;:ao enquanto
professor, pais ele torna¥se um exemplo a partir das atitudes que tiver enquanto
cidadao.
Outro fator importante e que 0 professor leve a crianya a se sentir
afetivarnente lev ada a serio, tanto quanto urn aduJto. Esta reJac;:.o de seriedade com
mais afetividade resulta num equilibrio, proporcionando um crescimento harmonioso,
e possivelmente dara bons resultados, contribuindo para a meJhoria da sociedade
em que vivemos.
A afetividade do professor para com 0 aluno e vice¥versa e um dos aspectos
de total importfmcia para a relayllo sala de aula.
36
o professor que age de forma dinamica, criativa, estimuladora, que
demonstra entu5iasmo, que e afetuQso, passui iniciativa faz com que suas aulas
sejam diferentes e com qualidade alcanr;a urn resultado positivo com mais facihdade.
oesta forma 0 professor sera capaz de criar situar;Oes de cooperayao mlltua,
atraves de encenac;Oes, dramatiZCIr;Oes, de uma relar;ilo com experi~ncias de vida au
projetos.
Cada sala de aula devera ser um laborat6rio ende 0 professor possa utilizar
as melhores formas de atingir seus alunos no processo de ensina e aprendizagem.
Pois cada alllnO e uniGo e cada experi~ncia vivid a e uma nova aprendizagem
(. __) uma das mOIlS importantes implic;aQ6es parj) crja~ que freq(lent<'!m instiluiC6es de(.>ducayao infanliJ e a qualidade das :;.ituav~s viv~nciadJs e a competenci.a dos adultos qu~e-!otarilo com elas. internQindo e medindo Su.l~ relaQ6es com 0 mcio. (BORGES; LARA, 2002,p.101)
A compet~ncia e urn fator essencial pam que 0 rrofes30r atue em sala de
aula, peis s6 ent~o tera e~trutura para promover uma qualidade educativa e intervir
na rela~o da cria~a com 0 meio. No entanto, este professor deve ter urn perfil OU
caracteristicas necessaria~ para tais atividades 0 qual venha de encontro com a
pratica que ira realizar.
Dentro do perfil que se espera que este professor apresente, podemos
tambem observar caracteristicas necessarias para que possa alcan~r seus
objetivos, 0 qual s~o considerados importantes para um born relacionamento
professor·aluno. Dentre eles 0 professor deve apresentar:
Flexibilidade - capacidade de adaptar a diferentes situa90es;
Senso de humor;
Curiosidade: que fa<;a desse educador urn etemo aprendiz;
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• Capacidade de amar: manifestar seu amor atraves de um profunda
respeito pela criant;a, aceitay~o, juStiC;:8e compreens~o.
Comprometimento com 0 trabalho;
• Alegria.
Podemos observar que tais caracteristicas devem razer parte da vida do
professor e esle, no entanlc deve refletir diretamenle na vida do aluno.
Viana (2002, p.58) aponta que'
(._.) 01compctenci01lecniCAl 1)00 e per si 50 sufidenle. [)eve eslar strelada iI um sentimento dehumildade, fr.uernidade e :afeto qlJ~ ultrapaua e reconstr6i lodo, os impe:dimenloo elimitsvOes hurr.ilnas. A pratio:a educ;iliv3 deve ser 0 condutor de reflex6es e indaQ~'S sobrede que mundo, de que futuro queremos particip.u e, plincip~lmenle que mundo e~lam~ajudzw.do iI construir
Ressaltamos que 2 competl!ncia e fatar fundamental para que a professQr
possa atuar, porem g s6 competenc:a t~cnica nao 2 suficiente para suprir 0 perfil que
o professor de eduC<lC;;~oinfantil deve apresentar. E necessaria tambem que este
professor tenha denlro de si sentimentos que virao de encontro com 0 que a crianc;;a
busca para desenvolver·se, 0 professor que sabe ser humilde, 0 professor que tern
afeto pela crian'ta os ensina a gostar de si e do mundo em que ele faz parte, etc.
Porem 0 professor s6 pode transmitir aquilo que tern dentro de si pr6prio.
o professor deve refletir diariamente se 0 seu perfil conduz com as
caracteristicas que ele deve apresentar tendo em vista sempre que estara ajudando
a construir urn mundo melhor atraves dos alunos que estara educando.
E fundamental que 0 professor que trabalha com crianyas pequenas tenha
uma competencia polivalente, au seja, que cabe ao professor trabaJhar com
conteudos de natureza diversas que abranja desde os cuidados basicos ate
conhecimentos provenientes das diferentes areas do C('nhecimento. No entanto e
3&
preciso lima formay~o bastante ampla de profissional, que deve tomar-S8 ele
tambem, um aprendiz 0 qual refHta constantemente sabre sua pralica atraves do
debate com seus colegas professores, com as familias e a comunidade buscando
informa90es necessarias para 0 trabalho que desenvolve. 0 regislro, 0 planejamento
e a avalia<;:ao s:io instrumenlos essenciais para a reflex~o sabre sua pratica.
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CONCLusAo
o objetivo deste trabalho e analisar atraves dos te6ricos 0 perfil que 0
professor devera apresentar para 0 trabalho com a educa~o infantir.
Conslata-se que a educa980 infantil e uma etapa 0 qual exige muila
seriedade, compet~ncia e comprometimento.
Verifica-se que a (atar fundamental que 0 professor esteja habilitado para 0
trabalho de cuidar e educar, compreendendo as mecanismos da aprendizagem e as
eta pas do desenvotvimento da criarnta
Para tanto, afirma-se que ainda 0 professor deve procurar desenvolver a
sensibilidade e as conhecimentos acadl:!micos necessarios, contribuindo assim, para
o desenvolvimento da inteligl:!ncia e talenla da crian<;B.
Ressaltamos que a exigl:!ncia de prcfissionais compelentes cada vez e maior,
por isso a nece~sjdade continua de buscar conr.ecimenlcs.
A sociedade exige um profissional dina mica e crialivD com idelas nO'/C;5 e
capazes de interferir no avanyo de novas conhecimentos.
Os saberes sao necessarios, ao profissional, professor, pols esla profiss~o e
conslituida pelo conhecimento. He'! lima necessidade constante de refle.xOes e
analise dos mesmos, pois 0 professor devt:r2 formar alunos reflexivos e n~o meras
repetidores de informay6es.
A ayao educativa se da em situayao social, requerendo competl!ncia do
professor para a formay8o de seus alunos e integrayao dos mesmas na sociedade.
A sua formay80, os saberes, os conhecimentos, denominam a quaJidade e
designam um perfil de campet~ncia ao profissional, professor. Mas, contudo, 0
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grande responsavel pelo sucesso de seu trabalho e 0 proprio professor. Deve ter 0
desejo de que cada dia seu trabaJho seja competente, e para issa deve-se dedicar
estudando e lrabalhando incessantemente com muila competeno8 e alegria.
As experi~ncias afetivas, bem como 0 reconhecimento de suas pr6prias
capacidades como ser humano, dotado de habilidades e de um potencial, fara deste
educador um mediador, por excel~ncia, de possibilidades infinitas de aprendizagem.
o professor com perfil competente resulta em llrna pratica 0 qual torna suas
aulas agradaveis para a crianya, no entantc, ela sentifa alegria, prazer e vontade de
estar aiL Outre aspecto fundamental e que a crian<;a se desenvolvera integralmente
tarnanda-s8 assim urn cidadao critico e reflexivo
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