REGIÃO SUl Antero

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Escola Estadual de Ensino Médio Guilherme Gabriel

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Escola Estadual de Ensino Mdio Guilherme Gabriel

Escola Estadual de Ensino Mdio Guilherme Gabriel

Paragominas, 05 de Outubro de 2006

Escola Estadual de Ensino Mdio Guilherme Gabriel

Diretora: Ester

Professora:

Srie:

Alunos:

Alunos:

Paragominas, 05 de Outubro de 2006

Introduo

O presente trabalho escolar de Artes tem por objetivo desenvolver sobre a Regio Sul. A Regio Sul uma das cinco grandes regies em que dividido o Brasil. Compreende os estados do Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que juntos totalizam uma superfcie de 576.300,8 km. A Regio Sul a menor das regies brasileiras e faz parte da regio geoeconmica Centro-Sul. um grande polo turstico, econmico e cultural, abrangendo grande influncia europia, principalmente de origem italiana e germnica. A Regio Sul apresenta altos ndices sociais em vrios aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,807 nico classificado como elevado , e a 2 maior renda per capita do pas, R$ 10.723,60, atrs apenas da Regio Sudeste. A regio tambm a mais alfabetizada, 93,7% da populao. Ela faz fronteiras com o Uruguai ao sul, com a Argentina e com o Paraguai ao oeste, com a Regio Centro-Oeste e com a Regio Sudeste do Brasil ao norte e com o Oceano Atlntico ao leste. Sua histria marcada por uma grande imigrao europia, e pela Guerra dos Farrapos, tambm chamada de Revoluo Farroupilha, que buscava a independncia do estado do Rio Grande do Sul e parte do territrio catarinense. Durante a guerra surgiu uma das figuras mais importantes da histria Sulista: Anita Garibaldi.

Regio Sul

Regio GeoeconmicaCentro-Sul

EstadosPR, SC e RS

Caractersticas geogrficas

rea576.409,569 km

Populao26.973.511 hab. (IBGE/2005)

Densidade43,54 hab./km

Indicadores

IDH mdio0,807 PNUD/2000

PIBR$ 289.252.892.000,00 (IBGE/2003)

PIB per capitaR$ 10.723,60 (IBGE/2003)

Caractersticas geraisPopulao grande em rea pequena

Estados do Sul:

1 Paran2 Santa Catarina3 Rio Grande do SulComo a regio Sul a menor em superfcie territorial do Brasil, ocupa cerca de 7% do territrio brasileiro, mas por outro lado, sua populao duas vezes maior que o nmero de habitantes das regies Norte e Centro-Oeste. Seus 26.973.511 habitantes representam uma densidade demogrfica de 43,50 hab./km. Com um desenvolvimento relativamente igual nos setores primrio, secundrio e tercirio, essa populao apresenta os mais altos ndices de alfabetizao registrados no Brasil, o que explica o desenvolvimento social e cultural da regio.

Localizao ao sul do Trpico de Capricrnio

A Regio Sul a nica regio brasileira localizada quase totalmente abaixo do Trpico de Capricrnio e, por isso mesmo, a mais fria do Brasil. O clima dominante o subtropical e so freqentes as geadas. Em altitudes elevadas tambm ocorrem ocasionalmente precipitaes de neve. As estaes do ano so bem definidas e as chuvas, em geral, distribuem-se em grande quantidade ao longo do ano. O clima regional do sul, em comparao com as demais regies do pas, caracteriza-se por sua homogeneidade, notadamente no que se refere sua pluviometria e ao ritmo estacional de seu regime. Destaca-se um clima mesotrmico bastante mido no Planalto Meridional e Subtropical, e supermido na faixa litornea e na encosta atlntica, com temperaturas bastante elevadas. Como caracterstica geral, o clima do Sul subtropical e temperado, apresentando uma sensvel oscilao trmica durante o ano. possvel diferenciar nitidamente duas estaes: o inverno, que pode ser frio e o vero, quente, sobretudo nas reas de baixa altitude dos trs estados. Apenas o extremo noroeste do Estado do Paran e os litorais do Paran e Santa Catarina apresentam invernos amenos e veres consideravelmente quentes, excetuando-se os locais mais elevados do planalto, de clima caracteristicamente mais brando.

Paisagens geoeconmicas bem diferenciadas

No Sul, originalmente, diferenciavam-se duas reas: a de florestas e a de campos. A primeira, colonizada por imigrantes alemes, italianos e eslavos, assumiu um aspecto europeu, com pequenas e mdias fazendas voltadas para a policultura. A regio de campos, ao contrrio, ocupada desde a poca colonial por latifundirios escravocratas, foi utilizada inicialmente para a pecuria extensiva e, mais tarde, tambm para o cultivo de trigo e soja. Hoje em dia, com o exodo rural e inovaes da agricultura, aumentou-se muito a concentrao fundiria na regio.

Atualmente, alm dessas duas paisagens, h tambm as reas industriais e urbanizadas, com destaque para as regies metropolitanas de Curitiba, no Paran e de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Embora distintas, essas paisagens geoeconmicas esto integradas, o que facilita caracterizar a regio como a mais uniforme do Brasil quanto ao ndice de desenvolvimento humano.

Clima

No Brasil, pas predominantemente tropical, somente a Regio Sul dominada pelo clima subtropical (Um clima de transio entre o tropical predominante no Brasil e o temperado, predominante na Argentina), ou seja, o clima tpico desta regio de imigrao europia mais frio em comparao ao clima tropical, e onde so registradas as mais baixas temperaturas do pas. Nesse clima, as mdias variam de 14C a 21C, e o inverno costuma ser bastante frio, com geadas freqentes, e em locais de altitudes mais elevadas, at queda de neve. As estaes do ano apresentam-se bastante diferenciadas e a amplitude trmica anual relativamente alta, variando de 8C no litoral do Paran at 13C no oeste gacho. As chuvas, em quase toda a regio, distribuem-se com relativa regularidade pelo ano inteiro mas pode-se encontrar tambm caractersticas de tropicalidade nas baixadas litorneas do Paran e Santa Catarina, onde as mdias trmicas so superiores a 20C e as chuvas caem principalmente no vero.

Os ventos tambm afetam as temperaturas. No vero, sopram os ventos alsios vindos do Sudeste, que por serem quentes e midos, provocam altas temperaturas, seguidas de fortes chuvas; no inverno, as frentes frias, que so massas de ar vindas do Plo Sul, trazem um vento frio chamado de minuano ou pampeiro. O vento minuano faz milhares de paranaenses, catarinenses e gachos sentirem cada vez mais frio onde quer que estejam. Para enfrentar essa mudana brusca de temperatura, h muitos anos atrs, surgiu a vontade de beber um bom chimarro com bombilha, mate amargo e uma gua bem quente (bebida tpica do Rio Grande do Sul) como um bom remdio para aliviar a gripe e o resfriado e deixar as pessoas com mais resistncia contra o frio rigoroso, inclusive com roupas especiais.

Demografia

Com 25.107.616 habitantes, de acordo com censo demogrfico de 2000, o Sul a terceira regio do Brasil em populao, embora apresente uma densidade populacional de 43,50 hab./km, mais de duas vezes maior que a do Brasil inteiro.

Seu desenvolvimento econmico muito forte tanto no campo como nas cidades.

ColonizadoresCom o objetivo de catequizar os indgenas, jesutas espanhis fundaram vrias misses no territrio do atual Rio Grande do Sul. Essas misses, cuja economia tinha como atividade a dependncia da pecuria e da agricultura, sofreram posteriormente seguidas invases de bandeirantes paulistas, que aprisionavam os ndios para vend-los como escravos. A destruio das misses espalhou pelo pampa os animais criados pelos missionrios. A partir do sculo XVIII, esse gado passou a ser disputado por portugueses e espanhis que habitavam a bacia do rio Paran. Essa luta desencadeou a disputa pela posse da terra, o que motivou a formao de grandes latifndios.

Imigrantes europeus

Os alemes estabeleceram-se principalmente no norte de Santa Catarina, na regio metropolitana de Curitiba, norte e oeste do Paran, no Vale do rio Itaja e no vale do rio dos Sinos. Os italianos ocuparam principalmente a serra gacha e Sul catarinense, onde introduziram o cultivo da uva e a produo de vinho. Colonizadores de outros pases tais como russos, poloneses, ucranianos, e outros grupos imigrantes fixavam-se no oeste de Santa Catarina, no Paran e em outros lugares da regio. (Vale lembrar tambm que os eslavos fazem parte do fluxo migratrio que se direcionou a regio sul.)

A ocupao da Regio Sul seria completada como a colonizao aoriana (portugueses) ao longo do litoral, incluindo destaque para a ilha de Santa Catarina, onde se localiza Florianpolis, e para Porto Alegre. A segunda iniciou-se na primeira metade do sculo XIX, com a chegada de imigrantes alemes e de italianos na segunda metade do sculo. Em menor nmero, russos, poloneses, ucranianos e outros. Os imigrantes colonizaram os planaltos, deixando a marca de seus costumes no estilo das residncias, no idioma e na culinria. Foram responsveis tambm pela introduo da policultura e do sistema de pequenas propriedades. por esse motivo que o Sul a regio brasileira que possui maior percentual de minifndios em sua estrutura fundiria.

Distribuio populacional

Embora a oposio entre as aglomeraes urbanas e vazios populacionais, no Sul, no seja to definido como em outras regies, os centros urbanos, incluindo Curitiba, Porto Alegre e cidades do Vale do rio Itaja, apresentam altas densidades populacionais. Os trechos menos populosos do Sul localizam-se na Campanha Gacha, pois a atividade econmica dominante a pecuria extensiva, que emprega pouca mo-de-obra.

Modo de vida

Na Regio Sul existe pobreza, problemas habitacionais, alimentares, educacionais e mdico-hospitalares. Ainda assim, quando comparado com outras regies do Brasil, o Sul se destaca por apresentar as mais elevadas taxas de alfabetizao, e a mais elevada expectativa de vida do Brasil. evidente que, em nmeros absolutos, a Regio Sudeste possui a maior quantidade de escolas, hospitais e outros, mas uma avaliao mdia mostra que o modo de vida sulista o que se apresenta como o melhor de todas as outras regies do pas.

CulturaA cultura artstica da Regio Sul do Brasil muito rica, justamente por ter recebido influncia de diversas colnias de imigrantes, como os alemes, os italianos, os poloneses e os ucranianos. Os colonizadores foram os primeiros a chegar na regio anteriormente habitada pelos povos amerndios. As principais manifestaes esto na culinria, na literatura e na dana.

Curitiba foi eleita em 2003 a "Capital da Cultura das Amricas" pela entidade CAC-ACC e sediou o evento COP 8 MOP 3 da ONU de 20 a 31 de maro de 2006.

Danas Folclricas do Sul

FANDANGOAs danas do Fandango foram trazidas pelos portugueses dos Aores e no Rio Grande do Sul apresentam marcados traos de influncia espanhola. Esto intimamente ligadas ao canto e seu principal intrumento a viola. Tiveram grande voga nos fins do sculo XVIII e chegaram mesmo a animar as festas palacianas. Elas so muito numerosas e denominam "Marcas". As principais so: Chimarrita, Anu, Quero-Mana, Cana-Verde, etc. Sua rea geogrfica vai de So Paulo ao Rio Grande do Sul.

Notadamente o fandango uma das danas regionais mais interessantes do nosso folclore, de grande efeito coreogrfico. O fandango bem danado de requintada esttica e elegncia, bastando dizer que os pares se rodeiam esboando uma provocao sutil, sem nunca se tocarem nem sequer com as mos. Os cavaleiros sapateiam continuadamente, enquanto fazem as esporas tilintar ritmicamente, como instrumento musical complementar, movimentando o corpo, sinuosamente, serpenteando. Entrementes, as damas movimentam-se com meneios insinuantes e requebros graciosos, sem sapatear, acompanhando os gestos com castanholas.

Indumentria: trajes gachos.

Instrumentos musicais: viola, acordeo.

Coreografia: os passos principais do fandango dividem-se em trs categorias: 1) rufado ou batido; 2) bailado ou valsado; 3) rufado e valsado.

Os cavalheiros formam com suas damas uma grande roda; as formas se alteram, as damas ficam de frente ou, s vezes, ao lado do cavalheiro, ou rodando um com o outro. E a dana desenvolve-se em uma atmosfera de sentimento esfuziante de anseios, desejos incontidos que chegam a inebriar os figurantes.

CHIMARRITAOriginria dos Aores - Ilha da Madeira, a Chimarrita, tambm chamada "chamarrita" ou "limpabranco" uma das danas mais famosas do fandango gacho e, tambm, a mais formosa. Alm do Rio Grande do Sul a Chimarrita tambm danada e cantada no Estado de So Paulo e no Estado do Paran, ao som de "harmnica".

Indumentria: traje moda gacha.

Instrumento musical: harmnica.

Coreografia: a coreografia se apresenta sob trs formas: o "Rufado" - simples dana, sem batidas dos ps no cho e das mos; o "Valsada" - sem batidas dos ps e das mos; o "Rufando" - onde os passos so valsados s batidas ritmadas das palmas e do sapateado. Os figurantes se dispem em filas e depois seguem assim, at formarem uma roda, um atrs do outro. O passo lento e atraente. um baile cantado, onde h solo e coro. A chimarrita uma espcie de antiga polca, ou rancheira moderna.

CHULA Dana folclrica do Rio Grande do Sul, executada por homens e cuja coreografia, com muitas sapateadas, exige grande habilidade do danarino. acompanhada de palmas, violo, cavaquinho, pandeiros e castanholas.

A chula tradicional era danada da seguinte forma: Dois danarinos ficavam frente a frente tendo entre si uma lana de quatro metros de comprimento. Cada um dos oponentes executava uma seqncia de difceis passos coreogrficos indo at a extremidade oposta da lana e retornando ao seu lugar de origem.

Comidas e Bebidas do SulO CHIMARRO

Feito de mate amargo, servido quente e sorvido pela bomba, contido numa cuia ou porongo. Do espanhol cimarrn, chucro, bruto, brbaro, vocbulo empregado em quase toda a Amrica Latina, do Mxico ao Prata, designando os animais domesticados que se tornaram selvagens. Outra verso: Marron em portugus, alm de outros significados, quer dizer clandestino, e cimarrn, em castelhano, tem idntico significado. Ora, sabe-se que o comrcio de mate e o preparo da erva foram em tempos passados proibidos no Paraguai, o que no impedia, entretanto, que clandestinamente continuasse em largo uso naquela ento colnia espanhola. O CHURRASCOChurrasco na vala: tpico do Rio Grande

Uma das grandes honras do gacho o churrasco que leva seu nome, como o molho que o acompanha leva o nome de campanha referindo-se maneira de comer no campo gacho. E, no entanto, a origem do churrasco no gacha. Ou, pelo menos, no tanto quanto imaginam. O caso que, no Brasil, como nas demais regies da Amrica, os descobridores no encontraram qualquer das espcies de gado domstico da Europa. Foi s a partir do perodo das capitanias hereditrias e do governo-geral que o boi entrou aqui, vindo das ilhas do Cabo Verde, para o Recncavo. Da que os grandes senhores, como os Dias dvila e Antnio Guedes de brito, encaminharam-se para o serto, onde ganharam enormes sesmarias para povoar de gado. Eles chegaram a Pernambuco e foram alm, at o Piau e o Maranho, at o Cear. O gado que chegou a Minas era mais explorado para dar couro, para fazer rolos, nos quais se acondicionava o fumo para a exportao. Do couro, l, fazia-se tudo, mesa, cama e cadeira, roupas e alforje, arreios, pratos, copos, tudo. A carne era de segunda importncia. Foi um cearense quem, procurando melhores terras para pasto, levou suas boiadas a Gois e Mato Grosso, e para baixo, at o Rio Grande. BARREADO o prato tradicional do Estado do Paran. feito s de carne, que fica a cozinhar durante mais de 12 horas, dentro de um panelo de barro, hermeticamente fechado, que se enterra e sobre o qual se acende uma fogueira. O cozimento se faz com o prprio vapor, sem que seja adicionada gua alguma. A carne fica to cozida que se desfia toa, tomando o aspecto de um piro. Conta-se que no litoral, os caboclos que se alimentavam somente de peixe, abusam do barreado no Carnaval e morrem de estupor, com o ventre inchado e empedrado. Manda a tradio que no se beba gua, nem durante a ingesto do barreado nem mesmo at duas horas depois da refeio. A nica bebida permitida a cachaa. O barreado comido com acompanhamento de banana e farinha de goma (mandioca). A receita do barreado, que segue, foi cedida Mariza Lira (autora do texto) pelo professor Lus Heitor, que a conseguiu em Curitiba, de um especialista, o Pajoaba, que lhe assegurou que o segredo do barreado est em saber graduar o fogo. Coloca-se no fundo de uma panela de barro tiras de toucinho, pondo-se a carne gorda e magra em seguida, acompanhada dos temperos: cominho, cebola, salsa, cebolinha, alho, tomates, pimenta de cheiro e limo. Calafetam-se as bordas da panela com uma goma de farinha de mandioca, prendendo-se a tampa por meio de tiras de papel. Alm de tudo isso, ainda se amarra para evitar que o vapor escape. Algumas vezes o barreado se faz, colocando a panela sobre a chapa do fogo, e a fogo lento, durante toda a noite e indo pela manh adentro at o almoo para se processar o cozimento. servido com a colher, garfo de pau, a cuia de farinha de goma e o garrafo de cachaa de Morretes.

SOPA CATARINENSE

Cozinhem-se em gua e sal batatas inglesas, descascadas, em quantidade suficiente. Separado, passem-se na gordura duas colheres de fub mimoso com uma cebola picada. Deite-se, por cima, caldo de carne, pimenta, salsa e cebola. Deixe-se ferver por mais algum tempo, para engrossar um pouco. ARROZ DE CARRETEIRO

500 g de charque (carne seca), 2 colheres (de sopa) de banha de porco (ou de leo de milho), 1 cebola mdia picada, 1 dente de alho picado, 500 g de arroz escolhido, lavado e escorrido, 1 colher (de sopa) de salsinha picada. Coloque o charque de molho em gua fresca. Deixe de molho por umas 3 horas e troque de gua 3 vezes. Cozinhe em gua durante 10 minutos. Retire do fogo e esgote. Repita a operao: cozinhe de novo o charque durante mais 5 minutos e esgote a gua. Corte em cubos de 1 cm (ou desfie) e reserve. Esquente a banha em uma panela mdia e frite, em fogo mdio, a cebola e o alho, at comearem a dourar. Junte, ento, o arroz e frite bem. Coloque a carne seca e junte gua at cobrir o arroz. A gua deve ficar um dedo acima do arroz. No caso, 1 litros de gua quente. Baixe o fogo e deixe cozinhar at o arroz amolecer. No precisa secar toda a gua, pois o arroz meio papa mesmo. Disponha o arroz na travessa que vai mesa e salpique com a salsinha. Sirva com a farinha de mandioca crua, ao lado. Cada pessoa se serve de farinha vontade.

Tipos RegionaisO GACHONa parte meridional do Rio Grande do Sul, acentuando-se mais no lado ocidental do Estado, a partir da margem esquerda do rio Ibicu, e penetrando pelas fronteiras do Uruguai e da Argentina, estende-se o pampa - plancie nica em todo o pas, na sua conformao. Ai, nessa regio sem horizonte, ampla, escancarada para o verde sem fim, vive um dos tipos mais caractersticos do Brasil - o gacho. E em plena campanha ou junto fronteira que ele surge com seus costumes, seus hbitos, sua psicologia. Seu universo a estancia, seja ele dono, administrador ou mero peo. Simples, independente, livre, ele tambm se apresenta alegre e exuberante, principalmente se se trata de um baile ou de uma vaquejada (quando o peo laa um novilho em disparada), ocasies em que ele pode demonstrar suas habilidades de danarino ou de cavaleiro. Trajando-se de modo caracterstico e trazendo sempre consigo o chicote e a faca - seu principal instrumento de trabalho -, o gacho constitui o tipo peculiar do pampa. Costumamos chamar de gacho a todo aquele que nasce no Rio Grande do Sul, talvez porque o nome traga em si uma beleza e dimenso tais que todos desejem t-lo. Na realidade, gacho de fato e de direito esse alegre senhor do pampa, o homem do churrasco e do chimarro, da faca e do revlver, do lao e da boleadeira, do poncho e da bombacha.

O ERVATEIRO

Ervateiro aquele que cultiva, armazena e negocia com a erva-mate. Erva-mate (Ilex paraguaiensis) originria da Amrica do Sul, nativa no Paraguai oriental e no Brasil meridional. O mate, infuso das folhas, secas, torradas e pulverizadas, bebida indispensvel e tpica no sul do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. O ch-mate, servido com acar e com outro preparo de folhas, tambm divulgado mas sem a continuidade e predileo do mate amargo, chimarro, sorvido por um tubo de metal (bomba) e contido numa cuia, porongo, de vrios tipos e acabamentos. Mateador, que gosta de tomar mate. Matear, verbo intransitivo, tomar mate. O uso pr-colombiano pela mastigao das folhas que forneciam os guaranis. Inseparvel da paisagem folclrica do gacho do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, Mato Grosso.

COLHEDORES DE CAF

A colheita do caf ainda manual e nela tem papel destacado a mulher, enquanto os homens trabalham com as mquinas, nas tarefas mais pesadas. No paran, o caf determinou o aparecimento de cidades como: Londrina, Maring, Arapongas, etc.

Somente no final do sculo XVIII que a economia sulina ligou-se efetivamente ao mercado colonial brasileiro. Com a minerao, no sculo XVIII, o gado muar tomou-se o meio bsico de transporte interno e o charque passou a alimentar toda a escravaria das reas de produo para exportao, principalmente as produtoras de acar e caf.

Mitos e Lendas

ANGOERA

Mito do Rio Grande do Sul na regio missionria. Angoera o fantasma, a viso, no idioma tupi, forma contrata de Anhagoera. Dizem que foi indgena amigo dos padres jesutas e um dos fiis. Guiou-os para as terras melhores, ajudando a construir igrejas e casas. Era homem sisudo, grave, secarro. Foi batizado com o nome de Generoso e ficou alegre, vivo, sacudido. Morreu, mas sua alma no abandonou os pagos onde viveu. Continua intrometido na vida da campanha gacha, divertindo-se sem cessar. Angoera explica todos os rumores inslitos, estalos nos mveis novos, forros do teto, tbuas do cho, vimes dos balaios, movimentos das chamas de candeias e velas, sopros, misteriosos sussurros. J. Simes Lopes Neto (Lendas do Sul, Pelotas, 1913) explica: E muitas vezes, at o tempo dos Farrapos, quando se danava o fandango nas estncias ricas ou a chimarrita nos ranchos do pobrerio, o Generoso intrometia-se e sapateava tambm, sem ser visto; mas sentiam-lhe as pisadas, bem compassadas no rugo das violas... e quando o cantador era bom e pegava bem de ouvido, ouvia, e por ordem do Generoso repetia esta copla, que ficou conhecida como marca de estncia antiga, sempre a mesma: Eu me chamo Generoso, Morador em Pirap: Gosto muito de danar Coas moas, de palet.

BOI VAQUIM

Trata-se de um ser mstico do Rio Grande do Sul, descrito pelo historiador Contreiras Rodrigues. um boi alado, com asas e guampas de ouro, levantadas como as vacas, portanto meio avacado. Mete medo aos campeiros, porque chispa fogo nas pontas das guampas e tem os olhos de diamante. preciso muita coragem para la-lo, brao forte, cavalo bom de pata e de rdeas. Supe Contreiras Rodrigues que o mito tivesse vindo do norte, atravs das tropas de Sorocaba.

ME-DO-OURO

um mito, inicialmente meteorolgico, ligado aos protomitos gneos, posteriormente ao ciclo do ouro. Os registros subseqentes indicam sua transformao. Vale Cabral: Mulher sem cabea, que habita debaixo da serra do Itupava, entre Morretes e Antonina, provncia do Paran. Tem a seu cargo guardar as minas de ouro. Onde ela est, prova evidente que h ouro, e por isso tomou o nome. H poucas pessoas da localidade que afirmam t-la visto. Na regio do So Francisco a zelao, estrela cadente, serpente-me-do-ouro, encantada. Em So Paulo no h forma, mora nas grotas, persegue homens, e estes preferidos deixam a famlia, seduzidos como por uma sereia; citam-na como uma bola de fogo de ouro. No Rio Grande do Sul informe, agindo com troves, fogo, vento, dando o rumo da mudana. Noutra verso, a me-do-ouro passeia luminosa, pelos ares, mas vive debaixo dgua, num palcio.

PORCO PRETO

Superstio do Paran, Campo Largo. H outra apario temida - o porco preto. Ningum sai de casa em noite escura, que no o encontre na estrada. Enorme, ataca as pessoas e os animais. Nem pau, nem pedra, nem bala o atingem. Corre atrs das pessoas, e s desaparece quando entra na vila. ConclusoAo trmino deste trabalho escolar podemos afirmar que aprendemos muito sobre essa regio. Cerca de 6 Povos Indgenas e uma populao censo/estimada de 63.765 indivduos vivem nas Regies Sul e Sudeste e no Estado de Mato Grosso do Sul. A caracterstica marcante da Regio Sul a populao composta por descendentes de imigrantes europeus, notadamente italianos e alemes, que vieram em fins do sculo XIX formar colnias agrcolas, instalando-se em pequenas unidades familiares e policultoras. A posterior imigrao japonesa, de meados do sculo XX, dirigiu-se ao norte do Estado do Paran. A regio abriga duas bacias hidrogrficas: a de Sudeste e Sul, cujos rios desguam no mar, como o Itaja e o Tubaro - em cujo vale localiza-se o melhor carrvo do Pas -, e a bacia Platina, com destaque para o rio Paran, onde foi construda a usina hidreltrica de Itaipu, na fronteira entre Paraguai e Brasil, com uma rea inundada de 658,3 km2. a segunda regio mais industrializada do Pas, destacando-se o Rio Grande do Sul, com Porto Alegre, So Leopoldo e Novo Hamburgo; o Paran, com Curitiba; e Santa Catarina, com as cidades do vale do Itaja como importantes centros industriais. Quase toda ao sul do Trpico de Capricrnio, est na faixa de clima subtropical, com estaes bem definidas. As pores mais elevadas podem ter mnimas de inverno negativas, com ocasionais quedas de neve. A rea do interior, que j foi quase totalmente recoberta pela Mata dos Pinhais, ostenta hoje uma agricultura comercial com uso de tcnicas modernas, produzindo soja, trigo, arroz, milho, feijo e tabaco. O grande desenvolvimento dessas culturas no s diminuiu a disponibilidade de terras como tambm obrigou milhares de famlias a migrar, para a Amaznia, o Centro-Oeste ou o vale do So Francisco. A reao foi o aparecimento de um importante movimento dos que lutam pelo direito a um lote de terra: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A oeste de Paran e Santa Catarina, boa parte da Floresta Tropical cedeu lugar suino-cultura. O pampa gacho, recoberto por uma vegetao de campos, dominado pelas grandes estncias de criao de rebanhos de linhagens europias, enquanto a poro serrana uma das maiores produtoras de vinho do Pas.

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Acesso em Setembro de 2006

http://www.terrabrasileira.net

Acesso em Setembro de 2006