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REGINA LUCIA FAIG TORRES PINTO DA ROCHA ANDRÉA DE FARIAS CASTRO FORMAÇÃO - AMBIENTE ONLINE PARA NOVOS LETRAMENTOS E FORMAÇÃO CONTINUADA 1ª edição Rio de Janeiro Colégio Pedro II / Mestrado Profissional em Práticas em Educação Básica 2016

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REGINA LUCIA FAIG TORRES PINTO DA ROCHA ANDRÉA DE FARIAS CASTRO

FORMAÇÃO - AMBIENTE ONLINE PARA NOVOS LETRAMENTOS E FORMAÇÃO CONTINUADA

1ª edição

Rio de Janeiro Colégio Pedro II / Mestrado Profissional em Práticas em Educação Básica

2016

REGINA LÚCIA FAIG TORRES PINTO DA ROCHA

Produto Educacional: FormAção -Ambiente online para

novos letramentos e formação continuada

Orientadora: Professora Dra. Andréa de Farias Castro

Rio de Janeiro

2016

Regina Lúcia Faig Torres Pinto da Rocha

Produto Educacional: FormAção -Ambiente online para novos letramentos e

formação continuada

Orientadora: Professora Dra. Andréa de Farias Castro

Produto Educacional apresentado ao Programa de Pós-

Graduação do Colégio Pedro II - Mestrado Profissional em

Práticas de Educação Básica, vinculado à Pró-Reitoria de

Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, como parte

dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Práticas

de Educação Básica.

Rio de Janeiro

2016

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 4

FUNDAMENTAÇÃO ...................................................................................................... 5

ESTRUTURA DO PORTAL ........................................................................................... 7

Início ............................................................................................................................. 9

Sobre o Portal ......................................................................................................... 11

Portais e Sites ..................................................................................................... 13

Ferramentas Digitais ....................................................................................... 16

Mídias ......................................................................................................... 22

Blog ........................................................................................................ 24

Compartilhando .................................................................................. 26

Fórum ................................................................................................. 28

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 31

4

APRESENTAÇÃO

Este Produto Educacional é parte integrante da Dissertação de Mestrado intitulada

“Livro Didático e Recursos Tecnológicos: Desafios na Prática Docente”. Ele foi

desenvolvido com o intuito de otimizar a articulação dos diferentes recursos de tecnologia

disponíveis na web com as práticas pedagógicas.

Apresentamos o Portal FormAção que foi produzido no Wix.com, plataforma

online de criação e edição de sites, que permite ao usuário criar páginas em HTML5. As

páginas criadas que podem ser acessados em dispositivos móveis e desktop. Sendo assim,

o portal é compatível com diversos suportes digitais, o que amplia seu acesso e a

interatividade.

O produto educacional encontra-se no endereço http://letramento.wixsite.com/

digital como forma de estimular os professores a utilizarem ferramentas que agregam ao

ambiente físico da sala de aula o ambiente virtual em suas práticas docentes, sem

restringi-las exclusivamente aos laboratórios de informática.

Há disponíveis na Web 2.0 uma infinidade de recursos que podem ser utilizados

na prática docente, para isso é necessário a construção de significados e habilidades para

lidar com as tecnologias não apenas como uma ferramenta para ensinar, mas como um

objeto de aprender.

5

FUNDAMENTAÇÃO

A ideia da criação do portal “FormAção” foi construída a partir das reflexões

sobre a minha prática docente como professora de informática educativa da educação

básica; do processo de construção da pesquisa de mestrado e da experiência proveniente

da oficina e no minicurso com professores do Programa de Residência Docente (PRD).

Como resultado dessas experiências alguns questionamentos surgiram e nortearam a

escolha por produzir um portal destinado à formação continuada e à colaboração de entre

docentes.

Demo (2008) afirma que toda proposta que investe na introdução das tecnologias

na escola só pode dar certo passando pelas mãos dos professores. O que transforma

tecnologia em aprendizagem não é a máquina ou o software, mas o professor, em especial

em sua condição socrática (DEMO, 2008), ou seja, num processo de reflexão, descoberta

e troca. Cabe então ao educador relacionar, de forma autônoma, as tecnologias ao

processo de ensino e aprendizagem.

Os professores são o elemento fundamental para as mudanças na educação. Para

que o professor possa expandir o olhar para outros horizontes, é importante que possa

compartilhar saberes com seus pares, participar de programas de formação continuada,

seja pela busca pessoal seja pela oferta de formação em serviço, utilizando diversos

recursos, dentre os quais se inclui a Web 2.0.

Uma das principais características da Web 2.0 é a possibilidade de colaboração e

de construção de saberes compartilhados. No escopo da pesquisa, está a criação do

produto. Sobre ele, no caso deste estudo, questiono: qual a melhor forma de promover um

espaço de formação continuada considerando os recursos disponibilizados pela Web 2.0?

Neste momento considero que a opção seja um portal, com recursos de comunicação e

informação, e renovável pelo próprio compartilhamento das experiências e também por

mim.

Os conhecimentos sobre tecnologias digitais são úteis ao professor para que

ultrapasse as informações do livro didático impresso e, desenvolva uma prática que

proporcione o letramento digital, tanto dele, como professor, quanto de seus alunos.

Como promover o letramento digital do professor a partir de suas próprias experiências?

6

O letramento digital não se restringe à utilização de tecnologia confinada nos

laboratórios de informática. Com o advento da tecnologia móvel e das nuvens, o

conhecimento se constrói de forma interativa, ubíqua e sincrônica. Mas como estimular

os professores a serem protagonistas da prática docente e utilizar ferramentas que

agregam ao ambiente físico da sala de aula o ambiente virtual? Os dados obtidos com o

grupo investigado comprovam: o professor já é um usuário da Internet e de muitos dos

seus recursos. Por este motivo é o portal foi pensado para estar com o professor onde quer

que ele esteja, dentro e fora da escola.

O enfoque, portanto, deve recair sobre o trabalho coletivo, na busca pela

construção de espaços cooperativos e solidários, que reúnam a comunidade escolar em

torno da produção de novos saberes e no intercâmbio de experiências. Mas como criar

um espaço de participação docente, acionando ferramentas tecnológicas que possibilitem

a criação de redes sociais para aprendizagem e troca de experiências entre professores?

Qual seria o ponto de partida?

A resposta veio pela escuta do grupo de professores que participou dos dois cursos

já relatados. Eles também trouxeram reflexões importantes para a pesquisa em curso, tais

como: que pensar sobre a criação de ambiente online, vinculado ao PRD, para que fossem

disponibilizados recursos tecnológicos digitais e material teórico para formação

continuada dos professores e para a troca de experiências.

O portal apresentará, também, alguns caminhos para a utilização de recursos

tecnológicos digitais, tais como: Objetos de Aprendizagem (AO), Recurso Educacionais

Abertos (REA), plataformas, aplicativos educativos (Apps), dentre outras ferramentas, na

Internet, que ampliem o potencial das aulas e do livro didático. Cabe destacar, que

disponibilizamos no produto objetos de aprendizagem que foram criados por iniciativa

do MEC, FNDE, PROINFO em parceria com universidades e entidades governamentais

e não governamentais.

7

ESTRUTURA DO PORTAL

O portal foi intitulado FormAção, e a escolha do nome se encontra pautado na

ideia de que nós, educadores, somos responsáveis pelo conhecimento que desejamos

construir. Devemos estar atentos as contradições nas políticas públicas, no sistema

educacional, na formação acadêmica, na falta de incentivo às escolas e nas escolas, mas,

notoriamente, somos nós, também, responsáveis por novos letramentos. Como destaca

Freire (1996, p.22), “a prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o

movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o que fazer.”

A palavra FormAção, como título do portal, tem a letra A em destaque, com o

objetivo de ressaltar que a formação que se pretende incentivar é aquela vinculada à

prática. Não há intenção de criar dicotomias, mas, sim, entender conforme as palavras de

Freire (1996, p.22) que, “na formação permanente dos professores, o momento

fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. ” Mais especificamente sobre a ação

docente em antigos e novos espaços, presenciais e digitais, “(...) é pensando criticamente

a prática de ontem que se pode melhorar a próxima prática. ” E esse pensar é individual

e coletivo, pois o portal tem como princípio ser um espaço de “inteligência coletiva” onde

ocorre “o reconhecimento e o enriquecimento mútuo daqueles que se envolvem nessa

proposta”. (Lévy, 2003)

A formação docente, na sociedade contemporânea, tem o caráter de ser

permanente, pois as mudanças sociais influenciam diretamente em nossa ação como

educadores e, por isso precisamos ter postura dinâmica e dialética. Como brilhantemente

ressalta Freire (1996, p.31), “gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser

condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele.”

O endereço do portal é http://letramento.wixsite.com/digital e o nome foi

escolhido intencionalmente. Entendemos letramento digital como um processo contínuo

de desenvolvimento de habilidades críticas de uso das TDIC, nas práticas sociais, que

envolvem a informação, a comunicação, a colaboração e a produção de conhecimento.

Como destaca Silva (2012, p. 4), letramento digital é realizar novas práticas:

É saber pesquisar, selecionar, utilizar as diversas ferramentas disponíveis

para cumprir propósitos variados, é se relacionar com seus pares,

aprender constantemente, construir, transformar, reconstruir, exercer

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autoria, compartilhar conhecimento, sempre utilizando os recursos da

Web, quer para sua vida pessoal ou profissional. E, no caso específico

dos professores, seja para aula presencial, a distância ou uma hibridização

entre essas duas possibilidades.

O portal FormAção, em suas oito seções, pretende possibilitar o letramento digital,

para que professores conheçam e utilizem crítica e criativamente a tecnologia, dando-lhe

significados e funções. Pretende-se envolver o professor no cenário tecnológico em que

se misturam vários saberes e formas muito diversas de aprender e, assim, utilizar esses

aprendizados na prática docente. O portal está dividido nas seguintes seções:

Início

Sobre o Portal

Portais e sites

o Cursos e revistas

Ferramentas digitais

o Objetos de aprendizagem

o Aplicativos para Mobile

Mídias

Blog

Compartilhando

Fórum

9

Início

A página inicial tem como objetivo apresentar o tema do portal; sendo assim, há

imagens de jovens com dispositivos tecnológicos. Algumas imagens são de alunos que

participaram de aulas no laboratório de informática em que atuo. Outras são

representações (adicionadas por distribuição gratuita1). Essa página tem como finalidade

aproximar o navegador/professor do tema do portal, colocando em destaque que ali há

subsídios para o professor ir além do livro didático, descobrindo novas possibilidades na

prática docente.

A página inicial exibe dois vídeos que apresentam as seguintes temáticas:

Documentário: a educação e os desafios do nosso tempo;2

Impactos da tecnologia na educação;3

1 Repositório de imagens gratuitas. (https://pixabay.com/pt/) 2 Este documentário, produzido pela Unowebtv, da Unochapecó, tem o intuito de levantar questões relacionadas ao

constante processo de transformação do mundo, da sociedade, da tecnologia e como isso afeta a educação hoje e a

afetará no futuro. Fonte: https://www.youtube.com/user/unowebtv 3 Fonte: http://bit.ly/1Ihv8gU

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1-

Sobre o Portal

Figura nº 1- Início

11

Sobre o Portal

A seção Sobre o Portal explica, no item “Sobre o Portal”, qual a sua finalidade e

quem o criou. No item “quem sou”, é explicado que o portal é fruto da pesquisa de

dissertação do Mestrado Profissional em Práticas da Educação Básica do Colégio Pedro

II cuja orientação coube a Profª Drª Andréa de Farias Castro.

Esta seção também procura esclarecer que o seu objetivo é instituir um local para

novos letramentos. Utilizando verbos de ação, estabeleço um convite aos

professores/navegadores. Assim, eles podem: Navegar, Descobrir, Produzir, Conhecer,

Compartilhar e Participar.

A partir dessa seção, foram incluídas âncoras em todas as páginas. As âncoras

são links que, acionados, direcionam o leitor/navegador sempre para uma mesma página,

no site, intencionalmente. No caso do Portal FormAção, em cada página, há uma âncora,

representada pelo desenho de uma árvore, que remete à página Compartilhando.

Pretende-se provocar no professor/navegador o desejo de participar desse ambiente

online, contribuindo com ideias e materiais.

A âncora apresenta imagem e texto semelhantes em todas as páginas. A imagem

da âncora foi criada no site https: //www.freelogoservices.com/pt/step1, de forma

gratuita. Os elementos e fontes estão disponíveis na página e o usuário escolhe aqueles

que deseja adicionar. O símbolo escolhido dialoga com os objetivos do portal, que tem

como ideal a criação de um ambiente online acessado por educadores em constante

formação e em busca de novos letramentos, da renovação constante e fomento de novas

práticas.

Figura nº 2 - Âncora

Autora/2016

12

Figura nº 3 – Sobre o Portal

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Portais e Sites

Na seção Portais e sites, estão disponíveis diversos links para acesso a sites de

conteúdo teórico. Todos apresentam uma breve resenha como forma de “degustar” o

conteúdo.

Nesta seção, há um texto introdutório que destaca a importância da formação

continuada do professor para lidar com os diversos recursos tecnológicos que se

encontram disponíveis na Web. Há uma coletânea de portais e sites que

disponibilizam materiais didáticos, textos, livros, espaços de trocas e de formação.

Novamente, há uma solicitação para que o professor participe com sugestões e críticas.

A seção encontra-se organizada da seguinte forma:

a) Portais e sites com materiais para formação continuada de

professores.

b) Um subitem com o acesso a Cursos online na modalidade de

Educação a Distância (EAD), material para download e links para revistas

online com artigos sobre Educação e Tecnologia.

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Figura nº 4 – Portais e Sites

15

Cursos e Revistas

Figura nº 5 – Cursos e Revistas

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Ferramentas Digitais

Na seção Ferramentas Digitais, todo o material disponível foi criteriosamente

selecionado e tem as seguintes modalidades:

Plataforma online de criação e edição de sites;

Ferramentas de apresentação;

Aplicativos para aula interativa;

Plataforma para criar aplicativos;

Ambiente de estudo online (educação híbrida);

Ferramentas de desenho e edição de imagens e criação de

infográficos;

Ferramentas para criar Wikis;

Ferramenta para criar mapas conceituais;

Plataforma para criação de sites;

Software para chamadas com vídeo e chamadas de voz, mensagens

de chats e compartilhamento de arquivos e videoconferência;

Plataforma online colaborativa de aulas digitais.

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Objetos de Aprendizagem

Figura nº 6 – Ferramentas Digitais

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A seção Objetos de Aprendizagem Digitais apresenta um variado repositório de

OAD, contudo, para que o professor entenda o conceito desse tipo de recurso,

disponibilizou-se também uma resumida definição do mesmo.

Os OAD são qualquer recurso digital, com valor pedagógico, que pode ser usado

e reusado para suporte ou mediação da aprendizagem. As características que os tornam

flexíveis para se adequarem ao trabalho, em diversas situações de aprendizagem, estão

citadas abaixo:

Dinâmicos e interativos;

Reutilizáveis em diferentes ambientes de aprendizagem;

Duráveis e de fácil atualização;

Flexíveis, interoperáveis (comunicam-se de forma transparente

com outro sistema, têm padrões abertos), modulares (têm função

definida e independente), portabilidade (movem-se e se abrigam

em diferentes plataformas);

Unidades autoconsistentes de pequena extensão e fácil

manipulação;

Podem ser utilizados combinados com outros OAD ou qualquer

outra mídia digital por meio da hiperligação, hiperlinks.

Analisando essas características, pretende-se esclarecer ao professor que os OAD

“soltos”, destacados da proposta pedagógica, do contexto, do conteúdo e da

intencionalidade do trabalho planejado, pouco contribuirão como objeto de

aprendizagem. Numa linguagem coloquial, OAD não é uma “boia” onde se possa apoiar

o trabalho pedagógico, mas, sim, um recurso que será mais ou menos proveitoso,

dependendo da forma como for utilizado.

Para nortear o professor quanto aos critérios de escolha e utilização dos OAD,

nesta seção, há orientações básicas quanto aos seguintes aspectos:

Frisa-se a importância de pesquisar e escolher OAD, observando-

se as competências que se deseja desenvolver;

Testar o objeto de aprendizagem antes de utilizá-lo;

Planejar o melhor momento para utilização;

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Mediar a aprendizagem.

2-

Considerações Finais

Figura nº 7 – Objetos de Aprendizagem

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Aplicativos para Mobile

Os avanços tecnológicos têm permitido novas formas de organizar e planejar aulas

com artefatos tecnológicos, utilizando dispositivos móveis, como: smartphones. Iphones,

tablets, Ipads e notebooks. Nesta seção, há a disponibilização de aplicativos (Apps) para

dispositivos móveis e orientações sobre a importância de considerar esse artefato na

prática docente.

Visando orientar os professores e assim garantir que reconheçam a tecnologia

móvel com uma ferramenta potencial para a educação, a UNESCO (Organização das

Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) formulou um guia online, que

estabelece 13 importantes motivos para adotar a tecnologia móvel na sala de aula. O guia

conta, ainda, com 10 dicas e recomendações de políticas de uso para a inserção dos

dispositivos móveis (como celulares e tablets) na sala de aula. Nesta seção há um link

para o professor acessar o Guia de Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel

(UNESCO, 2014), inclui, também, um infográfico criado pelo site PORVIR com as 10

recomendações e os 13 bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula.

21

Figura nº 8 – Aplicativos para Mobile

22

Mídias

Na seção Mídias, há diversos sites, programas e algumas orientações para

pesquisar, armazenar, editar imagens, sons e vídeos, construindo-se, assim, materiais para

serem utilizados no cotidiano escolar. O professor é motivado a criar a sua biblioteca de

imagens, sons e vídeos e a editar suas próprias mídias. Há, também, o vídeo “Cultura

digital - um novo conceito”4, que traz uma reflexão sobre o uso pleno da Internet e a

democratização do acesso a diversas ferramentas.

Todas as ferramentas e sites disponibilizados, nesta seção, atenderão a Política

dos Diretos Autorais; sendo assim, os programas serão Open Source ou freeware e as

mídias seguirão a Política do Creative Communs5.

Os professores que disponibilizarem materiais de sua autoria para postagem no

portal deverão autorizar a publicação sob a égide da Política do Creative.

4 "Cultura digital é um conceito novo. Parte da ideia de que a revolução das tecnologias digitais é, em essência, cultural.

O que está implicado aqui é que o uso de tecnologia digital muda os comportamentos. O uso pleno da Internet e do

software livre cria fantásticas possibilidades de democratizar os acessos à informação e ao conhecimento."

Gilberto Gil - Cultura digital – Um novo jeito de fazer política pública – http://culturadigital.br/o-programa/conceito-

de-cultura-digital 5 “Creative Commons é uma organização sem fins lucrativos que permite o compartilhamento e uso da criatividade e

do conhecimento através de instrumentos jurídicos gratuitos. As licenças de direitos autorais livres e fáceis de usar

fornecem uma maneira simples e padronizada para dar ao público permissão para compartilhar e utilizar o seu trabalho

criativo – sob condições de sua escolha. As licenças CC permitem você alterar facilmente os seus termos de direitos

autorais do padrão de “todos os direitos reservados” para “alguns direitos reservados. ” Disponíveis:

https://br.creativecommons.org/

23

Figura nº 9 - Mídias

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Blog

A seção Blog tem a finalidade de ser um diário de postagem de opiniões, notícias,

sugestões e ferramentas que não estejam nos padrões, para inclusão nas outras seções.

Poderíamos qualificá-la como um espaço livre, mas dentro da temática e das regras de

colaboração. As primeiras postagens do portal se referem a outros blogs, a ferramentas

pagas e a reportagens de revistas educacionais.

Espera-se que o blog seja uma página em permanente mudança, com a

interferência dos usuários; um espaço para a postagem de outros blogs criados por

professores, alunos e outros interessados no assunto.

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Figura nº 10 - Blog

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Compartilhando

A seção Compartilhando apresenta um canal de comunicação com o

navegador/professor. Nela, estão disponíveis diferentes formas para manter contato e

estimular a criação de parcerias. São elas:

e-mail ([email protected]): recurso de comunicação

utilizado para compartilhar ideias, experiências, sugestões e críticas;

Grupo do Google+ ( https://plus.google.com/u/0/) : recurso para interagir

com pessoas que compartilhem de interesses semelhantes; tem alcance

semelhante ao de uma rede social;

Twitter (https://twitter.com/letramentos): recurso de comunicação para

conhecer novos conteúdos, seguir ideias e buscar seguidores, por isso

funciona como uma rede que se amplia pelos retwitters.

Como toda produção tem sua autoria e a web apresenta regras próprias,

oferecemos também, nesta seção, um vídeo sobre as regras para disponibilização de

materiais no portal.

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Figura nº 11 - Compartilhando

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Fórum

A seção Fórum apresenta um espaço para discussão sobre temas relacionados às

experiências dos professores na utilização da tecnologia na educação. Inicialmente,

pretende-se convidar os professores que participaram da pesquisa (PRD e MPPEB) e,

posteriormente, ampliar o número de participantes através do Twiter e do Google+.

O fórum é uma ferramenta utilizada na Internet que tem como finalidade

promover debates por meio da troca de mensagens online. A comunicação ocorre de

maneira assíncrona, o que favorece um ambiente de interatividade e promove espaços de

aprendizagens.

Figura nº 12 – Fórum

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O portal como produto da pesquisa do Mestrado Profissional em Práticas da

Educação Básica tem como proposta promover aprendizagem online que fortaleça a

prática pedagógica, que emancipe o professor e o seu fazer docente. E, embora haja outros

sites com finalidades semelhantes, neste, incorporamos, conforme referido, sugestões de

professores que, durante as oficinas e o minicurso, aproximaram os recursos apresentados

aos respectivos livros didáticos para desenvolver propostas de aula.

Pretende-se estabelecer um espaço de construção de novos saberes e reconhecer

o professor como protagonista de seu desenvolvimento profissional, no exercício da

autonomia no processo de formação continuada. Nesse ambiente, o sentido de tempo e

espaço é transposto, não há distância que interfira na colaboração e interação entre os

sujeitos envolvidos, segundo Silva (2001, p. 13):

A tecnologia mudou radicalmente a medida da escala espacial: o longe e

o próximo não existem em termos virtuais, a medida faz-se pela

implicação dos atores em projetos de interesse e motivação comuns que

desejam partilhar. Deste modo, os professores e os alunos podem, não só,

desenvolver interações satisfatórias entre si, mas também, cada escola

e/ou cada um dos seus membros pode estabelecer relações plurais e

colaborativas com outras escolas, com colegas, com peritos ou

instituições diversas.

O Portal iniciará com o convite aos professores do PRD e do MPPEB-CPII que já

se encontram em cursos de qualificação profissional e, posteriormente, será aberto a todos

os profissionais de Educação que desejarem participar. Para tal propagação na rede,

utilizaremos as ferramentas das redes sociais relacionadas com o portal para divulgação,

ou seja, o Google+ e o Twitter.

A ideia é oferecer novos contextos de interação que permitam que o professor seja

o protagonista de sua prática e assuma o seu lugar de responsabilidade pela própria

formação continuada e pelo processo educativo, utilizando as TDIC e os recursos da Web

2.0, enquanto desenvolve o seu letramento digital e o dos seus alunos.

Sabemos que este produto atenderá inicialmente ao grupo de docentes do PRD e

do MPPEB que respondeu aos questionários online. O dinamismo e a propagação desse

ambiente online irá se expandir pelo próprio grupo de professores que o acessar e

divulgação de materiais e experiências dos professores no portal e por meio das sociais.

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Há um longo caminho a ser percorrido para que esse produto contribua para a

prática docente de um número grande de professores que o acessarem. Pretendemos, em

trabalhos futuros, avaliar a efetiva contribuição do produto, além de produzir novos

espaços de troca de experiências entre professores, relacionados a educação e a

tecnologia.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AUDINO, D.F, NASCIMENTO, R.S. Objetos de Aprendizagem: diálogos entre conceitos e

uma nova proposição aplicada a educação. Revista Contemporânea de Educação. v.05, n.10,

jul/dez.2010. Acesso em: http://www.educacao.ufrj.br/artigos/n10/objetos_de_aprendizagem.pdf

DEMO, Pedro. TICs e educação, 2008, p. 03, 17. Disponível em:

http://www.pedrodemo.sites.uol.com.br. Acesso em 17 de dez. de 2015.

FREIRE, Paulo. "Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 1996." Coleção leitura (2005).

LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4. ed. São Paulo:

Loyola, 2003.

SILVA, Solimar Patriota. "Letramento digital e formação de professores na era da web 2.0:

o que, como e por que ensinar." Hipertextus Revista Digital 8 (2012).

SILVA, M. Sala de aula interativa: a educação presencial e à distância em sintonia com a

era digital e com a cidadania. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares

da Comunicação. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação. Campo Grande /MS, 2001.

Disponível em: < http://galaxy.intercom.org.br:8180/dspace/bitstream

/1904/4727/1/NP8SILVA3.pdf

UNESCO. Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel. 2013. Disponível em: <

http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002277/227770por.pdf.>. Acesso em 1 junho. 2016.