Regras Da Natacao Fina 2009 2013

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NATAÇÃO HISTÓRICA, REGRAS E GUIA PARA JULGAMENTO DOS NADOS CURSO DE ARBITRAGEM AQUABARRA REGRAS OFICIAIS NATAÇÃO – FINA 2009 – 2013 Prof° Leonardo Delgado Barra do Corda/MA 2011

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NATAÇÃO HISTÓRICA, REGRAS E GUIA PARA JULGAMENTO DOSNADOS

CURSO DE ARBITRAGEM AQUABARRA

REGRAS OFICIAIS NATAÇÃO – FINA 2009 – 2013

Prof° Leonardo Delgado

Barra do Corda/MA2011

ÍndiceHISTÓRICO.................................................................................................................................. 4

Natação no Brasil..................................................................................................................... 6Definições Importantes para a Arbitragem ............................................................................. 9

REGRAS DE NATAÇÃO FINA 2009 – 2013 .......................................................................... 11SW.1 - Organização das Competições .................................................................................. 11SW.2 – Oficiais...................................................................................................................... 12

SW 2.1 - Árbitro Geral....................................................................................................... 13SW 2.2 – Supervisor da mesa de controle......................................................................... 15SW2.3 - Juiz de Partida .................................................................................................... 15SW 2.4 - Banco de Controle .............................................................................................. 17SW 2.5 - Chefe dos Inspetores de viradas ......................................................................... 17SW 2.6 – Juízes de Viradas ............................................................................................... 17SW 2.7 Juízes de Nado (percurso) .................................................................................... 18SW 2.8 Chefe dos Cronometristas..................................................................................... 18SW 2.9 - Cronometristas ................................................................................................... 18SW 2.10 – Chefe dos Juízes de Chegada............................................................................ 19SW 2.11 – Juízes de Chegada ............................................................................................ 19SW 2.12 – Mesa de Controle (menos Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais) ......... 19SW 2.13 – Decisões dos Juízes ........................................................................................... 20

SW 3 - COMPOSIÇÃO DE SÉRIES ELIMINATÓRIAS, SEMI-FINAIS E FINAIS ......... 21SW 3.1 – Eliminatórias..................................................................................................... 21SW 3.2 – Semi-finais e Finais ......................................................................................... 22

SW 4 - A SAÍDA ................................................................................................................... 23GUIA PARA JULGAMENTO DOS NADOS ............................................................................ 24

SW 5 - NADO LIVRE ............................................................................................................ 24SW 6 - NADO DE COSTAS ................................................................................................. 24SW 7 - NADO DE PEITO ...................................................................................................... 25SW 8 - NADO DE BORBOLETA.......................................................................................... 26SW 9 - NADO MEDLEY........................................................................................................ 27SW 10 - A PROVA................................................................................................................. 27

SW 11 - REGISTRO DE TEMPO ............................................................................................. 29SW 12 - RECORDES MUNDIAIS............................................................................................ 30

SW 13 - PROCEDIMENTO ELETRÔNICO.......................................................................... 32TRAJES - GR 5.......................................................................................................................... 33TRAJES DE NATAÇÃO - BL 8................................................................................................. 34REQUISITOS FINA DE HOMOLOGAÇÃO DE TRAJES........................................................ 34PUBLICIDADE – GR 6............................................................................................................... 37SUBSTITUIÇÕES, DESCLASSIFICAÇÕES E FALTAS – GR7 .......................................... 37PROIBIDO FUMAR – GR 8....................................................................................................... 38PROTESTOS - GR 9.2.............................................................................................................. 38PROGRAMAÇÃO – GR 9.6...................................................................................................... 39PREMIAÇÃO – GR 9.7 CAMPEONATOS MUNDIAIS .......................................................... 40PONTUAÇÃO – GR 9.8............................................................................................................. 40GRUPOS DE IDADES – NATAÇÃO - SWAG......................................................................... 40PISCINA PARA NATAÇÃO – MEDIDAS OFICIAIS FINA – FR............................................ 41

FR 1 - GERAIS ...................................................................................................................... 41

FR 2 – PISCINA DE NATAÇÃO ........................................................................................... 42FR 2.1 - Comprimento........................................................................................................ 42FR 2.2 – Tolerâncias nas Dimensões. ............................................................................... 42FR 2.4 – Paredes................................................................................................................. 42FR 2.6 – Divisórias das Raias........................................................................................... 43

REFERENCIAL.......................................................................................................................... 45

HISTÓRICO

Ação de autopropulsão e auto-sustentação naágua que o homem aprendeu por instinto ou observando osanimais. É um dos exercícios físicos mais completos, a pontode exercer o simples divertimento ou a prática desportiva,para ser utilizado com finalidades terapêuticas narecuperação e atrofias musculares. A natação é popular desdea Grécia e Roma, onde fazia parte o treinamento de soldados.Platão afirmava que o homem que não sabia nadar não eraeducado. Durante muitos séculos, entretanto, a natação teveo seu desenvolvimento prejudicado pela idéia de que ajudava a disseminar epidemias.

Somente na primeira metade do século XIX, foi que começou a progredir comodesporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837, onde existiam seis piscinas.Várias competições foram organizadas nos anos subseqüentes e em 1844 alguns nadadoresnorte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estiloempregado era uma braçada de peito, executada de lado. Mais tarde, para diminuir aresistência da água, passou-se a levar um dos braços à frente pela superfície, num estilo querecebeu o nome de single overarm stroke. Nova modificação deu lugar ao double overarm, emque os braços eram levados para frente, alternadamente.

Esse estilo foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês, J. Arthur Trudgen, ao aplicarobservações que fizera com os nativos da América do Sul, daí a denominação de Trudgen. Omovimento de pernas, porém, continuava a ser um golpe de tesoura, que evoluiu quandooutro inglês, Frederick Cavill, emigrando para a Austrália, observou que os indígenas nadavamcom as pernas agitadas em plano vertical à superfície de água. Adotou o estilo (crawlaustraliano), com o qual o seu filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial das 100jardas.

Outro filho de Cavill, Sidney, levou o crawl para os Estados Unidos, onde Daniele oaperfeiçoou, criando o crawl americano. Atualmente, a natação é praticada em quatro estilos:crawl (comumente chamado de nado livre), costas, peito e borboleta. O nado de crawl é omais rápido. Esse estilo foi consagrado pelas vitórias dos japoneses nos Jogos Olímpicos de1932.

No crawl, o nadador se movimenta com o abdômen voltado para a água; a açãodos membros inferiores se faz em golpes curtos e alternados e a dos membros superiores étambém alternada, com a recuperação de cada braço fora da água. No nado de costas, onadador se conserva em todo o percurso na posição deitada, com o abdômen para cima e a

HISTÓRICO

Ação de autopropulsão e auto-sustentação naágua que o homem aprendeu por instinto ou observando osanimais. É um dos exercícios físicos mais completos, a pontode exercer o simples divertimento ou a prática desportiva,para ser utilizado com finalidades terapêuticas narecuperação e atrofias musculares. A natação é popular desdea Grécia e Roma, onde fazia parte o treinamento de soldados.Platão afirmava que o homem que não sabia nadar não eraeducado. Durante muitos séculos, entretanto, a natação teveo seu desenvolvimento prejudicado pela idéia de que ajudava a disseminar epidemias.

Somente na primeira metade do século XIX, foi que começou a progredir comodesporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837, onde existiam seis piscinas.Várias competições foram organizadas nos anos subseqüentes e em 1844 alguns nadadoresnorte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estiloempregado era uma braçada de peito, executada de lado. Mais tarde, para diminuir aresistência da água, passou-se a levar um dos braços à frente pela superfície, num estilo querecebeu o nome de single overarm stroke. Nova modificação deu lugar ao double overarm, emque os braços eram levados para frente, alternadamente.

Esse estilo foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês, J. Arthur Trudgen, ao aplicarobservações que fizera com os nativos da América do Sul, daí a denominação de Trudgen. Omovimento de pernas, porém, continuava a ser um golpe de tesoura, que evoluiu quandooutro inglês, Frederick Cavill, emigrando para a Austrália, observou que os indígenas nadavamcom as pernas agitadas em plano vertical à superfície de água. Adotou o estilo (crawlaustraliano), com o qual o seu filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial das 100jardas.

Outro filho de Cavill, Sidney, levou o crawl para os Estados Unidos, onde Daniele oaperfeiçoou, criando o crawl americano. Atualmente, a natação é praticada em quatro estilos:crawl (comumente chamado de nado livre), costas, peito e borboleta. O nado de crawl é omais rápido. Esse estilo foi consagrado pelas vitórias dos japoneses nos Jogos Olímpicos de1932.

No crawl, o nadador se movimenta com o abdômen voltado para a água; a açãodos membros inferiores se faz em golpes curtos e alternados e a dos membros superiores étambém alternada, com a recuperação de cada braço fora da água. No nado de costas, onadador se conserva em todo o percurso na posição deitada, com o abdômen para cima e a

HISTÓRICO

Ação de autopropulsão e auto-sustentação naágua que o homem aprendeu por instinto ou observando osanimais. É um dos exercícios físicos mais completos, a pontode exercer o simples divertimento ou a prática desportiva,para ser utilizado com finalidades terapêuticas narecuperação e atrofias musculares. A natação é popular desdea Grécia e Roma, onde fazia parte o treinamento de soldados.Platão afirmava que o homem que não sabia nadar não eraeducado. Durante muitos séculos, entretanto, a natação teveo seu desenvolvimento prejudicado pela idéia de que ajudava a disseminar epidemias.

Somente na primeira metade do século XIX, foi que começou a progredir comodesporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837, onde existiam seis piscinas.Várias competições foram organizadas nos anos subseqüentes e em 1844 alguns nadadoresnorte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estiloempregado era uma braçada de peito, executada de lado. Mais tarde, para diminuir aresistência da água, passou-se a levar um dos braços à frente pela superfície, num estilo querecebeu o nome de single overarm stroke. Nova modificação deu lugar ao double overarm, emque os braços eram levados para frente, alternadamente.

Esse estilo foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês, J. Arthur Trudgen, ao aplicarobservações que fizera com os nativos da América do Sul, daí a denominação de Trudgen. Omovimento de pernas, porém, continuava a ser um golpe de tesoura, que evoluiu quandooutro inglês, Frederick Cavill, emigrando para a Austrália, observou que os indígenas nadavamcom as pernas agitadas em plano vertical à superfície de água. Adotou o estilo (crawlaustraliano), com o qual o seu filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial das 100jardas.

Outro filho de Cavill, Sidney, levou o crawl para os Estados Unidos, onde Daniele oaperfeiçoou, criando o crawl americano. Atualmente, a natação é praticada em quatro estilos:crawl (comumente chamado de nado livre), costas, peito e borboleta. O nado de crawl é omais rápido. Esse estilo foi consagrado pelas vitórias dos japoneses nos Jogos Olímpicos de1932.

No crawl, o nadador se movimenta com o abdômen voltado para a água; a açãodos membros inferiores se faz em golpes curtos e alternados e a dos membros superiores étambém alternada, com a recuperação de cada braço fora da água. No nado de costas, onadador se conserva em todo o percurso na posição deitada, com o abdômen para cima e a

ação dos membros inferiores e superiores é idêntica a do crawl, só que em sentido inverso, emvirtude da situação do corpo. Inicialmente, o impulso das pernas era também de tesoura. Mas,em 1912, o norte-americano, Harry Habner venceu os 100 metros nos Jogos Olímpicos com a"batida de pés crawlada", que se executa até hoje nesse nado.

No nado de peito, os movimentos dos braços para diante e para trás sãorealizados sob a água. O corpo repousa sobre o peito e os ombros se mantém horizontalmenteà superfície. Os pés são trazidos ao mesmo tempo para junto ao corpo, com os joelhosdobrados e abertos, continuando o movimento por uma extensão lateral e giratória daspernas.

O nado de borboleta foi separado do nado de peito pela Federação Internacionalde Natação Amadora (FINA), em 1952, que determinou provas isoladas para cada estilo. Atéaquele ano, constituía uma variação do estilo clássico, com a diferença de que os braços eramlevados à frente por fora da água. Foi idealizado, em 1935, pelo norte-americano Henry Myers.No Congresso paralelo aos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsink), a FINA permitiu um movimentosimultâneo e sincronizado dos pés no plano vertical, dando origem ao que se chama"golfinho", isto é, o borboleta (butterfly), com batidas simultâneas dos pés, o que fez progredirque não se dedique á natação com entusiasmo. Para atender às exigências do interesse poresse desporto, organizam-se campeonatos e torneios nacionais e internacionais, sendo que oprincipal, de quatro em quatro anos, integra a programação dos Jogos Olímpicos.

No âmbito mundial, a natação é controlada pela FlNA, fundada em 1908, quedirige também o pólo aquático, os saltos ornamentais e o nado sincronizado. Os I JogosOlímpicos da Era Moderna (1896) apresentaram apenas uma prova de natação, a dos 100metros nado livre, que o húngaro Alfred Hajos venceu com o tempo de 1’ 2" 2. Em 1900 foiincluída a prova de 400 metros, nado livre, acrescentando-se em 1908 as de 1500m erevezamento 4x400m, ambas em estilo livre, a de 100m nado de costas e a de 200m nado depeito. Com esse programa, os Jogos foram disputados até 1952; em 1956, porém, apareceu aprova de 200m, nado de borboleta e, em 1960, o revezamento 4x100m, nos quatro estilos. Acompetição feminina nas Olimpíadas data de 1912 (10Om nado livre e revezamento 4x100mlivres), aumentando o programa em 1924 (400m livres, 100m de costas, e 200m de peito), em1956 (100m borboleta) e 1960 (revezamento 4x100m, nos quatro estilos).

Entre os maiores nomes da natação em todos os tempos, é possível destacar:Duke Kahanamoku (Estados Unidos), vencedor dos 100m, nado livre, nos Jogos de 1912 e1920; Johnny Weissmuller (Estados Unidos), campeão olímpico dos 100m, nado livre, em 1924e 1928, e dos 400m, nado livre, em 1924; Adolf Kiefer (Estados Unidos), campeão olímpico dos100m, nado de costas, em 1936; Ame Borg (Suécia), vencedor dos 1.500m, nado livre, em1928; os japoneses vencedores de todas as provas dos Jogos de 1932, em Los Angeles, excetodos 400m, nado livre; e, mais tarde, os australianos, que dominaram os Jogos de 1956(Melboume) e os norte-americanos que reconquistaram a supremacia em 1960 (Roma). NosJogos Olímpicos de Tóquio, em 1964, todos os recordes olímpicos, masculino e feminino,foram superados, vários deles constituindo, também, recordes mundiais. Fora da piscina, aprova de natação mais importante é a travessia do Canal da Mancha, realizada pela primeiravez em 1875, pelo inglês Matthew Webb. Os recordes, em 1961, eram de 10h23min, nosentido da Inglaterra para a França, obtido pelo canadense Helge Jensen, e de 10h50min., nosentido inverso, assinalado pelo egípcio Assan Rebin. O brasileiro Abilio do Couto, de SãoPaulo, efetuou a travessia nos dois sentidos, sendo que o seu tempo, 12h49min., da Inglaterrapara a França, foi recorde mundial em 1959.

Natação no BrasilA natação foi introduzida oficialmente no Brasil a 31 de julho de 1897, quando os

clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram, no Rio, a União de RegatasFluminense, mais tarde chamada Conselho Superior de Regatas e Federação Brasileira dasSociedades de Remo. Em 1898, o Clube de Natação e Regatas promoveu o I CampeonatoBrasileiro, na distância aproximada de 1.500m, entre a Fortaleza de Villegaignon e a Praia deSanta Luzia. Essa prova repetiu-se até 1912. No ano seguinte, já na enseada de Botafogo, a FBSR promoveu a primeira competição; Abraão Saliture foi o campeão nos 1.500 metros, nadolivre, tendo sido disputadas também as provas de 100m para estreantes, 600m para seniors e200m para juniors.

Em 1915, a prova de 600m passou a constituir o Campeonato Carioca. OCampeonato Brasileiro foi patrocinado pela CBD a partir de 1916, mas somente em 1928 ele serealizou com as seis provas olímpicas da época, sagrando-se campeões os cariocas. A primeirapiscina de competições inaugurada no Brasil foi a do Fluminense, em 1919, surgindo quatroanos depois as da A.A. São Paulo e do CA. Paulistano, em São Paulo; antes disso, os cariocasnadavam na enseada de Botafogo e os paulistas no Rio Tietê. Desde 1908, quando A. Salitureganhou em Montevidéu as provas de 100 e 500 metros, o Brasil ocupa lugar de relevo nanatação da América do Sul, mantendo a hegemonia até agora.

Durante o primeiro Campeonato Sul-Americano (Rio, 1919), os nadadoresbrasileiros triunfaram nas quatro provas. Ao regularizar-se a disputa desse certame, o que severificou em 1929, o Brasil foi campeão masculino em 1941 (Vina dei Mar), 1952 (Lima),empatado com a Argentina, em 1954 (São Paulo), 1958 (Montevidéu) e 1960 (Cali), e Campeãofeminino em 1935 (Rio), 1941, 1946 (Rio), 1947 (Buenos Aires), 1954, 1958 e 1960, noscampeonatos disputados paralelamente aos masculinos. Nos Jogos Olímpicos, o Brasil já teveos seguintes finalistas: 1932 — equipe do revezamento 4x200m (Isaac Morais, Manuel Vilar,Benevenuto Nunes e Manuel Silva), 7a lugar; 1936 - Piedade Coutinho, 6a lugar; 1952 —Tetsuo Okamoto, 32 lugar nos 1.500m e 1960 — Manuel dos Santos, 3Q lugar nos 10Om, nadolivre. Este último nadador, aliás, em 1961, foi campeão do Japão, superando os maioresvelocistas do mundo em Tóquio; pouco depois, em Osaka, percorreu a distância em 55seg., omelhor tempo jamais obtido nos 100 metros, em competição, até aquela época.

A 20 de setembro de 1961, na piscina do Clube de Regatas Guanabara, no Rio,Manoel dos Santos nadou 100 metros em 53,6 segundos, estabelecendo novo recordemundial. Esse tempo do nadador brasileiro permaneceu como recorde mundial cerca de trêsanos, até que em 1964 o francês A. Gottvales nadou a distância em 52,9 seg. Em 19 defevereiro de 1968, no Rio de Janeiro, o nadador José Sylvio Violo estabeleceu o novo recordemundial de 100 metros, nado de peito, com o tempo de 1' 06" 4.0 Brasil se projetou aindainternacionalmente por intermédio da nadadora Maria Lenk, recordista mundial nas provas de400m e 200m, ambas nado de peito, em 1939.

No primeiro Panamericano brasileiro de São Paulo (1963), o Brasil consegue 3medalhas de bronze, nos 100m costas (Athos de Oliveira Júnior), revezamento 4 x100m livrefeminino (Ângela Maria Palioli, Eliana Souza Motta, Maria Lourdes Teixeira, Vera MariaFormiga) e revezamento 4 x 200m livre masculino (Antonio Celso Guimarães, Antonio RenzoFilho, Athos de Oliveira Jr., Peter Wolfgang Metzner ), em 19 de fevereiro de 1968, Sílvio Fiolotorna-se o novo recordista mundial dos 100m peito com o tempo de 1 min. 06s 40.

No Pan de 1967, em Winnipeg, no Canadá: José Sylvio Fiolo arrebatou dois ouros,nos 100m e 200m peito e bronze no revezamento 4 x 100m Medley, e termina em quarto nos

Jogos Olímpicos de 1968, no México, na prova de 100m peito. Consegue ainda 2 medalhas debronze no Pan de Cáli, 1971 e mais 1 na Cidade do México 1975.

Em 1979, nos Jogos de Sam Juan, em Porto Rico, Djan Madruga entrou para ahistória ao ganhar seis medalhas (três pratas e três bronzes), tornando-se recordista brasileirono total de pódios em uma só edição.

Djan Madruga, obteve 158 medalhas em sete anos e meio de competição. Pelosmuitos e sucessivos recordes sul-americanos que estabeleceu, ganhou da FederaçãoInternacional de Natação (Fina), o título de "Cavaleiro da Natação".

Madruga começou a nadar aos oito anos de idade na praiade Copacabana, no Rio de Janeiro. Aos 22 anos, era um atleta fora dospadrões sul-americanos. No total de medalhas, verifica-se um maiornúmero de vitórias em competições internacionais do que emcompetições nacionais. Em 1974, competiu na mesma temporada naCopa Latina da França, no Campeonato Aberto do Canadá, no Sul-Americano da Colômbia, na Universidade da Romênia, Djan Madrugaconquistou 89 medalhas internacionais - maior parte delas, de ouro e 69medalhas nacionais.

Em 1980, obteve a consagração plena nas piscinas. Conquistou a medalha debronze no revezamento 4x200m nos Jogos Olímpicos de Moscou junto com Ciro Delgado,Marcus Mattioli e Jorge Luis Fernandes e foi o primeiro lugar no Campeonato Aberto dosEstados Unidos, na classificação mundial por pontos. Djan venceu os 400 medley e os 800livres - com a segunda melhor marca do mundo em todos os tempos e tornando-se o primeiro,depois do soviético Viktor Salnikov - a quebrar a barreira dos oito minutos nesta distância. Foiainda segundo colocado nos 400 e nos 1.500 metros livres.

Em 1982, o paulista Ricardo Prado tornou-se oprimeiro brasileiro, a vencer um campeonato mundial empiscina longa, em Guaiaquil no Equador, com direito aorecorde mundial dos 400m medley.

Os Jogos Pan-Americanos de Caracas, em1983, também pegaram Ricardo Prado no rumo certo paraas Olimpíadas. Pradinho, que fora campeão e recordistamundial nos 400m medley um ano antes, em Guaiaquil,caiu na piscina da Venezuela para conquistar duasmedalhas de ouro e duas de prata. Em 1984, nos JogosOlímpicos de Los Angeles, ele conquistaria a primeiramedalha de prata da natação brasileira em Olimpíadas, nos400m medley.

A antiga CBN – Confederação Brasileira de Natação – se transformou emConfederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA – em 1988 com a entrada do atualpresidente Coaracy Nunes Filho, que entendeu que o nome da entidade deveria refletir todasas modalidades por ela representadas – natação, nado sincronizado, pólo aquático, saltosornamentais e maratonas aquáticas.

Em 1988, 3 mil atletas constavam nos cadastros da CBDA. Hoje, a Confederaçãotem mais de 65 mil atletas cadastrados, 3 mil clubes e 27 Federações Estaduais e umcalendário com centenas de eventos nacionais e dezenas de competições internacionais porano.

A década de 90 e marcada pelo surgimento dofenômeno Gustavo Borges, o maior medalhista brasileiro nahistória do Pan. Aos 18 anos, em 1991, em Havana, Cuba, eleganhou cinco das nove medalhas conquistadas pela equipebrasileira: duas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Nos jogosseguintes, em Mar Del Plata, na Argentina, em 1995, a equipebrasileira voltou com 16 medalhas no peito, sendo três de ouro,sete de prata e seis de bronze, ele ainda é dono de 4 medalhasolímpicas, uma medalha de prata nos 100m livres nos JogosOlímpicos de Barcelona, outra de prata nos 200m livres e uma debronze nos 100m livres nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, eoutra medalha de bronze no revezamento 4x100m livres nos JogosOlímpicos de Sydney, em 2000.

Depois de fechar os anos 90 ganhando 15 medalhas, em Winnipeg, no Canadá, em1999, a equipe brasileira teria o melhor desempenho de sua história no Pan. Nos Jogos de2003, em Santo Domingo, na República Dominicana, nossos nadadores trouxeram nada menosdo que 21 medalhas (três de ouro, seis de prata e 12 de bronze). Fernando Scherer aumentoupara sete sua coleção de medalhas de ouro na história da competição, com a vitória pelaterceira vez consecutiva nos 50m livre. E Rogério Romero ganhou o ouro nos 200m costas,obtendo o índice para sua quinta Olimpíada.

Na Olimpíada de Atenas 2004, o Brasil nãoconsegue medalhas, mas quebra seis recordes sul-americanos com Joanna Maranhão nos 200m medley(2m15s43 na semifinal); Eduardo Fischer nos 100m peito(1min01s84 na eliminatória); Gabriel Mangabeira nos100m borboleta (52s33 na semifinal); Rebeca Gusmão,Tatiana Lemos, Renata Burgos e Flávia Delaroli no 4x100mlivre (3min45s38 na eliminatória); Joanna Maranhão,Monique Ferreira, Mariana Brochado e Paula Baracho no4x200m livre (8min05s29 na final); e Rodrigo Castro, BrunoBonfim, Carlos Jayme e Rafael Mósca no 4x200m livre(7min22s70 na eliminatória).

Aos 17 anos, Joanna Maranhão entrou para a história da natação do país aoigualar o melhor resultado olímpico de uma brasileira, com o quinto lugar nos 400m medley(Piedade Coutinho, em Berlim-36, obteve a mesma colocação nos 400m livre).

Em 2007, a modalidade com o maior número de medalhas no Rio foi a natação,com 27 medalhas nas piscinas (12 de ouro, seis de prata de nove de bronze, além de umaprata e um bronze nas maratonas aquáticas. Trata-se da melhor participação nacional dahistória dos Jogos Pan-americanos.

Em termos quantitativos, este recorde era de Santo Domingo-2003, com 21medalhas. Já em qualidade, o recorde ficava com Winnipeg-1999, com sete ouros, três pratase cinco bronzes.

Na última disputa da natação no Rio 2007, a equipe verde-amarela, composta porThiago Pereira, Henrique Barbosa, Kaio Márcio de Almeida e César Cielo, marcou 3min35s81.Já os campeões fizeram 3min34s37 e estabeleceram o novo recorde da competição.

Nas olimpíadas de Pequim 2008 César CieloFilho, depois da medalha de bronze nos 100m livre(47s67), se consagra como o primeiro nadadorbrasileiro a conquistar uma medalha de ouro olímpicana história, o paulista de 21 anos venceu os 50m livre,com o tempo de 21s30(novo recorde olímpico), novorecorde olímpico.

O Brasil termina os jogos olímpicos 2008com: 6 finais (o maior número da história), 1 medalha de ouro (a primeira da história) 50 livrecom César Cielo, 1 medalha de bronze 100 livre com César Cielo, 16 recordes sul-americanos (omaior número da história).

Definições Importantes para a Arbitragem

O JUIZ (latim JUDEX) de Jus (o direito) e Dicere (dizer). No direito o juiz é o magistradoencarregado de administrar a justiça.

O ÁRBITRO (latim ARBITRU). Aquele que fiscaliza a observância das regras, intervindo sempreque sejam violadas.

ÁRBITRO (ANTIGO). Árbitro de campo, aquele que decidia os casos duvidosos numa justa,torneio, duelo ou desafio. (MODERNO). O árbitro exerce as mesmas funções em provasdesportivas, com direito e autoridade para julgar e, de acordo com as regras, dirimir dúvidas eaplicar penalidades ou sanções.

ARBITRAR – Julgar e decidir como árbitro. Determinar e decidir por arbítrio os pontos omissosnas regras.

ARBÍTRIO – Resolução arbitrária. Vontade que prepondera sobre a lei. Voto ou escolha,arbítrio das partes.

LIVRE ARBÍTRIO – Poder que a pessoa tem de escolher de acordo com a sua vontade, de sedeterminar.

ARBITRAGEM – Julgamento amigável de uma divergência. Julgamento de um jogo, de umaprova, de uma competição.

DECISÃO ARBITRÁRIA – Que não é determinada por lei (bom senso).

ARBITRARIEDADE – Cometer arbitrariedade, ter procedimento, arbitrário, não previsto em lei,injustiça – capricho – pessoal.

PODER DISCRICIONÁRIO – Poder de autoridade, sem restrições, sem limites. Que não obedecea condições, que não está previsto na lei.

ERRO DE DIREITO – Errar sem observar preceito legal – lei – regras. O erro de direito tornanula a decisão – anula o jogo – a prova – a competição.

ERRO DE FATO – Ação, coisa feita, coisa realmente existente. É um fato, isto é sabido. Questãode fato, a que versa sobre a existência da ação. Erro humano, não inválida a decisão arbitrária.

REGRAS DE NATAÇÃO FINA 2009 – 2013

SW.1 - Organização das Competições

SW1.1 - A Comissão Organizadora designada pela entidade promotoradeve ter jurisdição sobre todas as matérias não consignadas nas regrascom referência ao Árbitro, Juízes ou outros oficiais e deve ter poderespara adiar competições e fixar normas de acordo com as regrasadotadas a fim de conduzir qualquer competição.

SW1.2 – Composição do Quadro de Arbitragem

Competições internacionais como Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais: Árbitro geral (1),juiz de nado (4), juiz de partida (2), chefes juízes de voltas (dois; um em cada cabeceira), juízesde voltas (16, sendo 2 por raia e um em cada cabeceira), anotador-chefe (1), anotador (1),banco de controle (2), corda falsa (1), anunciador (1).

Campeonatos brasileiros: árbitro (1), juiz de nado (4), juiz de partida (1), juízes de volta (16,sendo 2 por raia e um em cada cabeceira), juiz de chegada (3), chefe dos cronometristas (1),cronometristas (24, sendo 3 por raia, 16 sendo 2 por raia, ou 8, 1 por raia), anotadores (2),banco de controle (1), anunciador (1), operador do placar eletrônico (1).

Campeonatos Regionais (locais): árbitro (1), juiz nado (4), juiz de partida (1), juiz de volta (4),juiz de chegada (3), chefe dos cronometristas (1), cronometristas (8), anotadores (1), banco decontrole (1), anunciador (1), operador do placar eletrônico (1).

SW 1.2.1 - A idade máxima dos oficias (juízes, juiz de partida e árbitro geral) quando atuaremem campeonatos ou competições da FINA, exceto os oficias de máster e pólo aquático, sãosessenta e cinco (65) anos no ano da competição. Oficiais da lista de árbitros internacionais daFINA, árbitro geral, juiz ou juízes de partida acima dessa idade terão direito de arbitrar até ofim da sua nomeação. (REGRA NOVA)

SW 1.2.2 - Para todas as outras competições internacionais, a Comissão Organizadora devedesignar o mesmo número ou um número menor de oficiais, sujeito a aprovação daautoridade regional ou internacional apropriada.

SW 1.2.3 - Quando o equipamento automático não funcionar, tal equipamento deve sersubstituído por 1 chefe de cronometristas, 3 cronometristas por raia e 2 cronometristasadicionais.

SW 1.2.4 - Chefe de juízes e chegada e juízes de chegada são necessários quando oequipamento automático e/ou 3 cronometristas por raia não são usados.

SW 1.3 - A piscina e o equipamento técnico para os jogos olímpicos e campeonatos mundiaisdevem ser inspecionados e aprovados antes do início da competição pelo delegado da FINAjuntamente com um membro do Comitê Técnico de Natação.

SW 1.4 - Quando o equipamento sub-aquático de vídeo for utilizado pela televisão, oequipamento deve ser operado por controle remoto e não deve obstruir a visão ou o curso dos

nadadores e não deve alterar a configuração da piscina ou escurecer as marcas determinadaspela FINA.

SW.2 – Oficiais

Objetivos dos Juízes:

1. Promover e melhorar a natação;2. Desenvolver o interesse e aparticipação na natação;3. Encorajar aptidão física e melhorara qualidade da natação competitiva;4. Promover atitudes positivas;5. Ampliar oportunidades de treinar eganhar experiência;6. Exercer honestidade e integridade;7. Encorajar franqueza;8. Reconhecer o uso do bomjulgamento;9. Demonstrar certeza;10. Admitir erros.

O Árbitro:

Persona - Máscara usada pelo ator no teatro Grego e que caracterizava opersonagem, dava-lhe personalidade.

O Árbitro - Ao arbitrar, usa a personalidade da função e se transforma numpersonagem da maior importância na competição. Deve estar barbeado, limpo, higienizado,tênis limpo, com o melhor aspecto visual possível. Deve estar consciente do personagem –Respeitar para ser respeitado (o respeito adquire-se) reler sempre as regras, decidir semprecom a lei e na falta dela com o bom senso, na dúvida decidir sempre a favor do réu. Observarsempre as regras da FINA e as disciplinares do Código de Justiça Desportivo – não favorecernunca, julgar somente com a sua consciência, não premeditar, não pré julgar. Manter o moralelevado, tomar atitudes positivas e ter o cuidado para passar sem ser notado. Quanto aopúblico, não tomar nenhuma atitude (é impessoal), ouvir e calar, não discutir, não brigar.

nadadores e não deve alterar a configuração da piscina ou escurecer as marcas determinadaspela FINA.

SW.2 – Oficiais

Objetivos dos Juízes:

1. Promover e melhorar a natação;2. Desenvolver o interesse e aparticipação na natação;3. Encorajar aptidão física e melhorara qualidade da natação competitiva;4. Promover atitudes positivas;5. Ampliar oportunidades de treinar eganhar experiência;6. Exercer honestidade e integridade;7. Encorajar franqueza;8. Reconhecer o uso do bomjulgamento;9. Demonstrar certeza;10. Admitir erros.

O Árbitro:

Persona - Máscara usada pelo ator no teatro Grego e que caracterizava opersonagem, dava-lhe personalidade.

O Árbitro - Ao arbitrar, usa a personalidade da função e se transforma numpersonagem da maior importância na competição. Deve estar barbeado, limpo, higienizado,tênis limpo, com o melhor aspecto visual possível. Deve estar consciente do personagem –Respeitar para ser respeitado (o respeito adquire-se) reler sempre as regras, decidir semprecom a lei e na falta dela com o bom senso, na dúvida decidir sempre a favor do réu. Observarsempre as regras da FINA e as disciplinares do Código de Justiça Desportivo – não favorecernunca, julgar somente com a sua consciência, não premeditar, não pré julgar. Manter o moralelevado, tomar atitudes positivas e ter o cuidado para passar sem ser notado. Quanto aopúblico, não tomar nenhuma atitude (é impessoal), ouvir e calar, não discutir, não brigar.

nadadores e não deve alterar a configuração da piscina ou escurecer as marcas determinadaspela FINA.

SW.2 – Oficiais

Objetivos dos Juízes:

1. Promover e melhorar a natação;2. Desenvolver o interesse e aparticipação na natação;3. Encorajar aptidão física e melhorara qualidade da natação competitiva;4. Promover atitudes positivas;5. Ampliar oportunidades de treinar eganhar experiência;6. Exercer honestidade e integridade;7. Encorajar franqueza;8. Reconhecer o uso do bomjulgamento;9. Demonstrar certeza;10. Admitir erros.

O Árbitro:

Persona - Máscara usada pelo ator no teatro Grego e que caracterizava opersonagem, dava-lhe personalidade.

O Árbitro - Ao arbitrar, usa a personalidade da função e se transforma numpersonagem da maior importância na competição. Deve estar barbeado, limpo, higienizado,tênis limpo, com o melhor aspecto visual possível. Deve estar consciente do personagem –Respeitar para ser respeitado (o respeito adquire-se) reler sempre as regras, decidir semprecom a lei e na falta dela com o bom senso, na dúvida decidir sempre a favor do réu. Observarsempre as regras da FINA e as disciplinares do Código de Justiça Desportivo – não favorecernunca, julgar somente com a sua consciência, não premeditar, não pré julgar. Manter o moralelevado, tomar atitudes positivas e ter o cuidado para passar sem ser notado. Quanto aopúblico, não tomar nenhuma atitude (é impessoal), ouvir e calar, não discutir, não brigar.

Responsabilidade do Árbitro

1. Fazer com que a competição transcorra normalmente até o final, ficar atento atodos os detalhes na área da competição. Mudar, desde que, para beneficiar arotina da competição. Suspender o desenrolar da competição a qualquermomento, para salvaguardar a integridade física dos juízes, auxiliares e atletas,por motivo de intempéries (vendaval, tempestade etc.) ou conflito, brigas etc.

2. Conferir depois de prontos, os resultados e, só então, autorizar sua publicação.3. Só iniciar uma competição depois de vistoriar toda a área da piscina (material

adequado, duchas, raias, blocos de partida etc.).4. Providenciar socorro médico à atleta acidentado (fazendo uso do microfone).5. Chamar a atenção de modo sutil a algum auxiliar desatento.6. Observar com cuidado sua conduta, sua postura no desempenho do seu papel,

não ser arbitrário, não cometer arbitrariedade. Enfim, não querer ser mais doque pode ser.

SW 2.1 - Árbitro Geral

SW 2.1.1 - O Árbitro geral deve ter total controle e autoridade sobretodos os oficiais, aprovar suas designações, bem como instruí-los aobservar todos os regulamentos ou características especiais dascompetições. Ele deve fazer prevalecer todas as regras e decisões daFINA e deve decidir todas as questões relativas à realização efetivado encontro, evento ou competição, cuja decisão final não esteja dealgum modo especificada pelas regras.

SW 2.1.2 - O Árbitro geral pode intervir na competição a qualquer momento para assegurar-seque os regulamentos da FINA sejam observados e deve julgar todos os protestos relativos acompetição em andamento.

SW 2.1.3 - Quando a decisão dos juízes de chegada e os tempos registrados não concordarem,o árbitro determina a colocação. Equipamento automático quando disponível e operando,deve ser consultado de acordo com a SW 13.

SW 2.1.4 - O Árbitro geral deve assegurar-se de que todos os oficiais necessários estejam emseus respectivos postos para a condução da competição. Ele pode apontar substitutos paraqualquer oficial ausente, incapaz de atuar ou julgado ineficiente. Ele pode apontar oficiaisadicionais se considerar necessário.

SW 2.1.5 - No início de cada evento, o árbitro deve dar sinal aos competidores por uma sériecurta de apitos, convidando-os a retirar todas as roupas, exceto calção ou maio, seguido porum apito longo indicando que eles devem tomar suas posições no bloco de partida (ou no casodas provas de costas e revezamento Medley, para cair na água imediatamente). Um segundoapito longo deve fazer com que os nadadores de costas e revezamento Medley tomemimediatamente a posição de saída. Quando os competidores e oficiais estiverem preparadospara a saída, o árbitro deve fazer um gesto para o juiz de partida com um braço estendido,indicando que os competidores estão sob seu controle.

SW 2.1.6 - O árbitro deve desclassificar qualquer nadador por violação das regras que elemesmo observe ou quando lhe é comunicado por outro oficial autorizado. Todas asdesclassificações estão sujeitas a decisão do Árbitro Geral.

Deveres do Árbitro Geral

1. Ao chegar na piscina, dar uma volta completa, observar se todo materialexigido está em condições normais de uso, caso contrário, providenciar.

2. Em seguida, observar se todos os juízes e auxiliares estão em seus respectivoslugares.

3. A seguir, comunicar ao anunciador para chamar os competidores da primeiraprova.

4. Ao notar que os atletas já estão no local a eles destinado (banco de controle),mandar o anunciador chamar a 1ª prova/série final, as demais séries serão àmedida que o último nadador tocar a borda (chegar).

5. Ao final de cada prova corrida (todas as séries) repetirá a rotina do itemanterior.

6. Quando, a conclusão de cada série ou prova, o chefe dos juízes ou assistentedeve entregar aos mesários as papeletas (de chegada e dos cronometristas)que deverão conferi-las verificando se as chegadas estão de acordo com ostempos registrados e em seguida rubricá-las e enviá-las ao anotador paralançar nas fichas dos nadadores.

7. Ao perceber que os nadadores estão sentados nas cadeiras colocadaspróximas às raias respectivas, dará 03 (três) apitos curtos para que seaprontem e ocupem a parte anterior do bloco de partida.

8. Ao notar que todos estão de pé atrás do bloco, dará um apito longo para queos atletas subam em cima do bloco. No nado de costas, dará um segundo apitopara os nadadores retornarem para a borda. Em seguida, dará o sinal ao juizde partida (braço esticado) entregando-lhe a prova. Deve continuar nessaposição até o sinal de partida ser dado ou se resolver anular a partida baixaráo braço.

9. Observará todas as saídas, para independente do juiz de partida confirmá-lasou não. Achando que uma partida não foi boa, o árbitro apitará mandandobaixar a corda imediatamente. Para melhor efeito, deverá estar colocadoentre o juiz de partida (05 metros) e a borda de saída (blocos).

10. Se a corda não cair, ou por qualquer outro motivo a corda não cair sobre todasas raias, deixar a prova terminar e tornar público que a prova está anulada eserá corrida novamente. Os nadadores da prova anulada ficarão aguardandono recinto da piscina a ordem do árbitro para nadar novamente (bom senso).

11. Após uma boa saída, o árbitro acompanhará toda a prova, inclusive viradas echegadas, para, em caso de dúvidas, ter condições ideais para resolvê-las,confirmando ou não as papeletas recebidas (cronometristas – chegadas –juízes de voltas, de percurso, etc.).

12. Após ter observado as papeletas de cada prova/série, ter feito correções e/ oudesclassificação se for o caso, enviará as papeletas corrigidas ou não, com aclassificação dos competidores se a prova for final.

13. Em caso de retirada de nadador da prova (antes e/ou por ocasião da partida)por indisciplina ou má conduta, comunicar ao anunciador para que tornepúblico que o referido nadador está desclassificado e a partida falsa não serácontada. A retirada da prova poderá partir do árbitro ou em concordância coma comunicação do juiz de partida.

14. Após a realização da última série ou prova final, o árbitro deverá rubricar, seachar correta a classificação final, antes da mesma ser tornada pública. Emcaso de dúvida, suspende a realização da competição, vai à cabine de controle,confere as papeletas, corrige ou não e autoriza a publicação.

15. Pode proibir o uso de qualquer sineta, sirene, buzina ou outro qualquerbarulho artificial durante a competição.

16. Terminada a competição, compete ao árbitro, ainda, em sua residência, fazer asúmula da competição detalhando “IPSI LITERIS VERBUM AD VERBUM” todosos fatos e ocorrências verificadas durante todas as etapas da competição,lançando (se for o caso) nome de atletas, técnicos, dirigentes, clube queporventura tenham sido culpados por má conduta ou indisciplina. Depois,entregará na federação no prazo estabelecido.

SW 2.2 – Supervisor da mesa de controle

SW. 2.2.1 – O supervisor deverá verificar os tempos automáticos, olhando se necessário ascâmaras de vídeo.

SW 2.2.2 – O supervisor é responsável de verificar os resultados do computador.

SW 2.2.3 – O supervisor é responsável por verificar a impressão das escapadas dosrevezamentos e comunicar ao Árbitro as escapadas.

SW 2.2 4 – O supervisor poderá rever o vídeo para confirmar os tempos das escapadas.

SW 2.2.5 – O supervisor controlará as desistências após as eliminatórias ou finais, registrará osresultados em impresso oficiais, listará todos os novos recordes estabelecidos e manterá aspontuações, quando for o caso.

SW2.3 - Juiz de Partida

SW 2.3.1 - O juiz de partida deve ter controle absoluto sobre os competidores desde omomento que o árbitro geral os coloque sob seu comando (SW2.1.5) até que a prova tenhacomeçado. A partida deve ser dada de acordo com a SW 4.

SW 2.3.2 - O juiz de partida deve notificar ao árbitro geral o competidor que atrasar a partida,desobedecer deliberadamente uma ordem ou por qualquer outra má conduta que aconteça napartida, mas somente o árbitro pode desqualificar um competidor por tal atraso,desobediência deliberada ou má conduta. Tais desqualificações não devem ser contadas comopartida falsa.

SW 2.3.3 - O juiz de partida tem poderes para decidir se a partida está correta, sujeito somentea decisão do árbitro geral.

SW 2.3.4 - Para dar início a saída de uma prova, o juiz de partida deve tomar posição no ladoda piscina, a distância de aproximadamente 5 metros da borda de partida, onde oscronometristas possam ver ou escutar o sinal de partida e os competidores possam ouvir osinal.

Deveres do Juiz de Partida

1. O juiz de partida deve ficar de pé ao lado da piscina, numa distância de 5(cinco) metros do local da saída em uma plataforma elevada e assegurar-se deque tem visão local de todas as raias. O juiz de partida tem que verificarpessoalmente se as raias estão numeradas corretamente, de frente paracabeceira de saída raia 1 do lado direito.

2. Enquanto não estiver atuando, deverá permanecer sentado.3. O trabalho do juiz de partida é o de ajudar o competidor a dar a melhor saída

possível.4. Ao juiz de partida é dada a responsabilidade de não permitir que nenhum

competidor obtenha vantagem na saída.5. O Juiz de Partida é o único juiz que se comunica diretamente com o

competidor antes da saída.6. Ao notar que o árbitro, com um apito longo convida os competidores a

tomarem suas posições nos blocos de partida, coloca-se de pé e aguarda que oárbitro, com o braço esticado, lhe entregue a prova. A partir deste momento,os nadadores estarão sob seu controle.

7. Em seguida, com voz clara e natural, dá o comando “às suas marcas”, quandotodos os nadadores estiverem imóveis dá a saída.

8. O juiz de partida deve assegurar que a posição legal de saída está sendoobservada.

9. Se ao comando “às suas marcas” percebe que um nadador desequilibra,espera e não dá a saída.

10. Ao comandar “às suas marcas” e notando a imobilidade dos competidores dáa saída. Mas se nesse instante, percebe que algum(s) competidor (es)escapa(m), continuará dar o sinal de partida até os competidores observaremque houve saída falsa, chamando-os para uma nova saída. Se esse fato ocorrerna última saída, o juiz não chamará os competidores para nova saída, deixandoque a prova continue, e, após a sua conclusão, desclassificará o(s) faltoso(s),comunicando o fato ao árbitro.

11. Após ter dado o sinal de partida e considerar a saída como boa e, em seguidaouvir o apito do árbitro geral, deverá repetir seu sinal seguidamente até acaída da corda de saída falsa.

12. O juiz de partida ao comandar “às suas marcas”, verificar que um competidorse atira deliberadamente na água, (sendo, portanto culpado por atoantidesportivo, má conduta) comunica a indisciplina ao árbitro que tomará asmedidas cabíveis. Se o competidor for desclassificado por má conduta, essaprimeira saída não será considerada como saída falsa.

13. Após a primeira saída falsa, quando os competidores estiverem no deck dapiscina, atrás dos blocos de partida o juiz de partida deverá anunciar “segundae última saída”.

14. Após uma saída correta, o juiz de partida sentará em sua cadeira, pois suafunção está encerrada na prova.

15. O juiz de partida e o árbitro geral devem estabelecer uma forma de comunicarao competidor que ele está desclassificado por saída falsa ou má conduta. Acomunicação não deve embaraçar o competidor (o árbitro vai até ele ecomunica sua decisão).

16. O juiz de partida não deverá levar em consideração uma infração de umcompetidor, se essa infração tiver sido causada pela ação de outrocompetidor.

17. A regra da FINA determina que qualquer atleta saindo antes do sinal departida ter sido dado, deve ser desclassificado. Essa desclassificação deve serignorada se, na opinião do juiz de partida e do Árbitro Geral, o atleta tenha semovido por alguma interferência externa.

18. Nas saídas de cima dos blocos (livre, borboleta, peito e medley), o nadadornão precisa estar na posição reta, ele pode já tomar a posição de saída. Após ocomando “às suas marcas” pelo menos um dos pés tem que estar na partedianteira do bloco de partida.

19. Nas saídas de nado de costas, os pés não precisam estar abaixo da linha daágua.

20. A Federação organizadora do evento deverá informar com a devidaantecedência aos participantes, se a saída será com direito a uma saída falsa(sistema usado até a presente data), ou se o evento não terá saída falsa. Ouseja, caiu na água está desclassificado (antes do sinal de partida) ou, se após apartida escapar, será desclassificado ao final da prova.

SW 2.4 - Banco de Controle

SW 2.4.1 – O juiz do banco de controle, deve reunir os competidores antes de cada prova.

SW 2.4.2 – O Juiz do banco de controle deverá comunicar ao Árbitro Geral qualquer violaçãorelativa a publicidade GR 6 e se um nadador não estiver presente no momento da chamada.

SW 2.5 - Chefe dos Inspetores de viradasSW 2.5.1 – O Chefe dos Juízes de Viradas deve se assegurar que todos os Juízes de Viradascumprem as suas funções durante a competição.

SW 2.5.2 – O Chefe dos Juízes de Viradas receberá os boletins dos Juízes de Viradas, se ocorreralguma infração, e entregá-los imediatamente ao Árbitro Geral.

SW 2.6 – Juízes de Viradas

SW 2.6.1 – Será designado um Juiz de Virada para cada raia em cada cabeceira da piscina.

SW 2.6.2 – Cada Juiz de Virada deve se certificar de que os nadadores cumprem as regrasestabelecidas para as viradas, desde o início da última braçada antes do toque e terminandologo que acabar a primeira braçada após a virada. O Juiz de Viradas na cabeceira de partidasdeve se assegurar de que os nadadores cumprem as regras em vigor, desde a partida até àfinalização da primeira braçada. Os Juízes de Viradas colocados na cabeceira de chegadaverificarão se os nadadores terminam as suas provas dentro das respectivas regras.

SW 2.6.3 – Nas provas de 800 e 1500 metros, cada juiz colocado na cabeceira de viradas deveanotar o número de voltas completadas pelo nadador de sua raia e informá-lo o número devoltas que falta completar, mostrando-lhe as placa de volta numerada. Poderá ser utilizadoequipamento semi-automático, incluindo display eletrônico subaquáticos.

SW 2.6.4 – Cada juiz, colocado na cabeceira de saída, dará um sinal de aviso quando, aonadador de sua raia, faltar duas voltas e mais cinco (5) metros para terminar a sua prova de800 ou 1500 metros. Este sinal deverá ser repetido após a virada até uma distância de cinco (5)metros. O aviso poderá ser dado por apito ou sinos.

SW 2.6.5 – Nas provas de revezamentos, cada juiz colocado na cabeceira de saída verificará seo nadador que vai partir, estar ou não em contato com o bloco de partida quando o nadadoranterior toca na borda de chegada. Quando houver Aparelhagem Automática que verifique astrocas no revezamento, deverá ser utilizada de acordo com SW 13.1.

SW 2.6.6 – Os Juízes de Viradas darão conhecimento ao Chefe de Juízes de Viradas dequalquer violação das Regras, na papeleta de ocorrência assinada, especificando a prova, onúmero da raia e a infração verificada. O Chefe dos Juízes de Viradas apresentará de imediatoa ocorrência ao Árbitro Geral.

SW 2.7 Juízes de Nado (percurso)

SW 2.7.1 - Juízes de nado devem estar localizados em cada lado da piscina.

SW 2.7.2 - Cada juiz de nado deve assegurar-se que as regras relativas ao nado designado paraa prova estão sendo observadas e deve observar as viradas para auxiliar os inspetores de volta.

SW 2.7.3 – Os Juízes de Nados deverão dar conhecimento ao árbitro Geral de qualquerviolação, na papeleta de ocorrência assinada, especificando a prova, número da raia e infraçãocometida.

SW 2.8 Chefe dos Cronometristas

SW 2.8.1 - O chefe dos cronometristas deve designar onde sentarão todos os cronometristas eas raias pelas quais eles serão responsáveis. Deverão ter três (3) cronometristas para cada raia.Deverão ter dois (2) cronometristas adicionais designados, um dos quais deve ser orientadopara substituir um cronometrista, cujo cronômetro não dispare ou pare durante a prova, ouquem por qualquer outro motivo não seja capaz de registrar o tempo. Quando forem usados 3cronômetros por raia, o tempo final e lugar são determinados pelo tempo apurado.

SW 2.8.2 - O chefe dos cronometristas deve recolher de cada cronometrista um cartão daprova com o tempo anotado e se necessário, inspecionar seus cronômetros.

SW 2.8.3 - O chefe dos cronometristas deve anotar ou examinar o tempo oficial no cartão decada raia

SW 2.9 - Cronometristas

SW 2.9.1 - Cada cronometrista deve tomar o tempo dos competidores na raia designada paraele, de acordo com a SW11.3. Os cronômetros devem ser aferidos e aceitos pelo comitêorganizador da competição.

SW 2.9.2 - Cada cronometrista deve acionar seu cronômetro no sinal de partida e deve pará-loquando o competidor em sua raia tiver completado a prova. Cronometristas podem serinstruídos pelo chefe dos cronometristas para anotar tempos nas distâncias intermediárias emprovas maiores do que 100 metros.

SW2.9.3 - Imediatamente após cada prova, os cronometristas em cada raia devem anotar ostempos de seus cronômetros no cartão, dando-o para o chefe dos cronometristas e sesolicitado, apresentar seus cronômetros para inspeção. Eles não devem desmarcar seuscronômetros até receberem o sinal "limpar cronômetros", do chefe dos cronometristas ou doárbitro.

SW 2.9.4 – Pode ser necessário utilizar todos os Cronometristas, mesmo quando se estáusando Aparelhagem Automática a não ser que esteja usando um sistema de “backup” emvídeo.

SW 2.10 – Chefe dos Juízes de Chegada

SW 2.10.1 – O Chefe dos Juízes de Chegada deverá indicar a cada Juiz de Chegada a suaposição e a classificação a determinar.

SW 2.10.2 – Depois da prova, o Chefe dos Juízes de Chegada recolherá as papeletas assinadasde cada um dos Juízes e estabelecerá o resultado e a ordem de chegada que será enviada aoÁrbitro Geral.

SW 2.10.3 – Sempre que se utilizar Aparelhagem Automática, o Chefe dos Juízes de Chegadadeverá comunicar a ordem de chegada registrada pela mesma, após cada prova.

SW 2.11 – Juízes de Chegada

SW 2.11.1 – Os Juízes de Chegada deverão colocar-se em posição elevada e em linha com achegada, onde possam ter sempre boa visão da prova e da linha de chegada, a não ser queacionem um sistema automático nas raias que lhe tiverem sido atribuídas, pressionando o“push-button” no final da prova.

SW 2.11.2 – Depois de cada prova, os Juízes de Chegada decidirão e comunicarão a ordem dechegada dos nadadores, de acordo com as suas atribuições. Os Juízes de Chegada queutilizarem “push-button” não poderão atuar como Cronometristas na mesma prova.

SW 2.12 – Mesa de Controle (menos Jogos Olímpicos eCampeonatos Mundiais)

SW 2.12.1 – O anotador Chefe é responsável pela verificação dos resultados impressos pelocomputador ou dos resultados dos tempos e ordem de chegada em cada prova, recebido peloÁrbitro Geral. Deve certificar-se de que o Árbitro Geral assine os resultados.

SW 2.12.2 – Aos Anotadores caberá controlar as desistências após as eliminatórias ou finais,registrar os resultados em impresso oficiais, listar todos novos recordes estabelecidos emanter as pontuações, quando for o caso.

SW 2.13 – Decisões dos Juízes

SW 2.13.1 – Cada Juiz tomará as suas decisões autônoma e independentemente de qualqueroutro, salvo se as regras de natação estabelecer o contrário.

SW 3 - COMPOSIÇÃO DE SÉRIES ELIMINATÓRIAS,SEMI-FINAIS E FINAIS

A distribuição das raias em todas as provas dos Jogos Olímpicos, CampeonatosMundiais e outras competições da FINA, serão organizados como se segue.

SW 3.1 – Eliminatórias

SW 3.1.1 – Os melhores tempos obtidos nos doze (12) meses anteriores pelos nadadoresdevem ser indicados nas fichas de inscrição e ordenados por ordem de tempo pelo ComitêOrganizador da competição. Os nadadores que não entreguem tempos deverão serconsiderados os mais lentos e colocados no fim da lista, com tempo ou não. A raia de partidados nadadores com o mesmo tempo ou mais de um nadador sem tempos deverá ser atribuídopor sorteio. As raias serão atribuídas aos nadadores conforme o estabelecido em SW 3.1.2. Osnadadores serão colocados nas eliminatórias de acordo com os tempos de inscrição, doseguinte modo:

SW 3.1.1.1 – Se houver apenas uma eliminatória esta deverá ser considerada como final enadada durante a etapa final.

SW 3.1.1.2 – No caso de duas eliminatórias, o nadador mais rápido será colocado na segundaeliminatória, o segundo nadador mais rápido será colocado na primeira eliminatória, oseguinte na primeira eliminatória, etc.

SW 3.1.1.3 – No caso de três eliminatórias, o nadador mais rápido será colocado na terceiraeliminatória, o segundo mais rápido na segunda eliminatória, o terceiro mais rápido naprimeira. O quarto mais rápido será colocado na terceira eliminatória, o quinto na segundaeliminatória e o sexto mais rápido na primeira eliminatória, o sétimo mais rápido na terceiraeliminatória. Etc.

SW 3.1.1.4 – No caso de quatro ou mais eliminatórias, as três últimas eliminatórias da provaserão compostas conforme o disposto na SW 3.1.1.3 acima mencionada. A eliminatóriaanterior às três últimas será constituída pelos nadadores mais rápidos que se seguirem; aeliminatória anterior ás quatro últimas será constituídas pelos mais rápidos nadadores que seseguirem, etc. As raias serão atribuídas em ordem descendente aos tempos de inscrição emcada eliminatória, de acordo com regra SW 3.1.2 abaixo mencionada.

SW 3.1.1.5 – Exceção: Quando houver duas ou mais eliminatórias de uma prova, haverá ummínimo de três nadadores colocados em qualquer das eliminatórias, mas subseqüentesdesistências poderão reduzir o número de nadadores em qualquer eliminatória para menos detrês.

SW 3.1.1.6 – Utilizando-se numa piscina com 10 raias, e se houver tempos iguais estabelecidospara o oitavo lugar das eliminatórias dos 800m e 1500m livre, a raia nove vai ser usada comempate da raia 8 e raia 9. Em caso de três (3) tempos iguais para o oitavo lugar, a raia nove e araia zero vão ser usadas com o empate da raia 8, raia 9 e raia zero.

SW 3.1.1.7 – Quando uma piscina não tiver 10 raias aplica-se a regra SW 3-2-3.

SW 3.1.2 – Exceto nas provas de 50 metros em piscina de 50 metros, a atribuição das raiasdeverá ser (raia 1 no lado direito da piscina (raia 0 quando usando piscina com 10 raias),quando se olha a piscina do lado da cabeceira de partida) colocando o nadador mais rápido ouequipe de revezamento na raia central se a piscina tiver um número impar de raias ou na raia 3ou 4, respectivamente, em piscina com 6 ou 8 raias. Nas piscinas com 10 raias, o nadador maisrápido será colocado na raia 4. O nadador que tiver o tempo mais rápido seguinte serácolocado à sua esquerda, alternando em seguida os outros para a direita e para a esquerda, deacordo com os tempos de inscrição. Nadadores com tempos idênticos serão colocadosconforme sorteio das raias e segundo a norma atrás referida.

SW 3.1.3 – Quando fazem parte de uma competição provas de 50 metros, em piscina de 50metros, as provas podem ser nadadas, segundo decisão do Comitê Organizador, ou da normalcabeceira de partida para a de virada ou desta para a cabeceira de partida, dependendo defatores como: a existência de aparelhagem automática adequada, posição do juiz de partidas,segurança, etc. O comitê Organizador deverá avisar os nadadores da sua decisão muito antesdo início da competição. Independentemente de como a prova vai ser nadada, os nadadoresdeverão ser colocados nas mesmas raias em que seriam colocados se começassem eterminassem na cabeceira de partidas.

SW 3.2 – Semi-finais e Finais

SW 3.2.1 – As semi-finais serão organizadas conforme SW 3.1.1.2.

SW 3.2.2 – Quando não houver necessidade de séries eliminatórias, as raias serão atribuídasde acordo com SW 3.1.2. Quando houver séries eliminatórias e semi-finais, a raias serãoatribuídas segundo SW 3.1.2. tendo em conta os tempos obtidos nessas séries eliminatórias.

SW 3.2.3 – No caso em que nadadores da mesma série ou de séries diferentes tenham temposiguais registrados até ao 1/100 de segundo, para o oitavo/décimo ou décimo sexto/vigésimolugar, conforme a piscina tiver oito ou dez raias, deve haver uma prova de desempate (swim-off) para determinar qual o nadador que avançará para a final respectiva. Esta prova dedesempate (swim-off) nunca deverá ser antes de uma hora após terem terminado a sua série.Em caso de empate a prova de desempate (swim-off) deverá repetir-se. Se necessário haveráuma prova de desempate (swm-off) para determinar o 1º e o 2º reservas se estes obtiveremtempos iguais.

SW 3.2.4 – Quando um ou mais nadadores desistem de uma semi-final, os reservas serãochamados por ordem de classificação nas séries ou semifinais.. A prova ou provas deverão serreordenadas e devem ser publicadas folhas suplementares de informação, conforme previstona SW 3.1.2.

SW 3.2.5 – Para eliminatórias, semi-finais e finais, os nadadores devem chegar ao primeirobanco de controle 20 minutos antes da hora prevista para nadar, após a verificação, osnadadores passam para o banco de controle final.

SW 3.3 – Em outras competições, o sistema de sorteio pode ser usado para designar asposições de raias.

SW 4 - A SAÍDA

SW 4.1 – A saída nas provas de livre, peito, borboleta e medley será efetuada por meio desalto (mergulho). Ao apito longo (SW 2.1.5) do Árbitro Geral, os nadadores devem subir nobloco de partida e ali permanecer. Ao comando “as suas marcas”, do Juiz de Partida, devemcolocar-se imediatamente na posição de partida, com pelos menos um pé na parte dianteirado bloco. A posição das mãos não é relevante. Quando todos os nadadores estiverem imóveis,o Juiz de Partida deve dar o sinal de partida.

SW 4.2 – A saída para as provas de costas e revezamento medley, será efetuada dentro daágua. Ao primeiro apito longo do Árbitro Geral (SW 2.1.5), os nadadores deverão entrarimediatamente na água. No segundo apito longo, os nadadores deverão colocar-se, semdemora indevida, na posição de partida (SW 6.1). Quando todos os nadadores estiverem naposição de partida, o Juiz de Partida dará o comando “as suas marcas”. Quando todos osnadadores estiverem imóveis, O Juiz de Partida dará o sinal de partida.

SW 4.3 – Nos Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e outras provas organizadas pela FINA,o comando “As suas marcas” terá que ser em Inglês “Take your marks” e o sinal de partidadifundido por múltiplos alto-falantes, um para cada bloco de partida.

SW 4.4 – Qualquer nadador que parta antes do sinal de partida ser dado será desclassificado.Se o sinal de partida soar antes da desclassificação ser declarada, a prova continuará e onadador ou nadadores serão desclassificados após a prova terminar. Se a desclassificação forassinalada antes do sinal de partida, o sinal não será dado, os restantes dos nadadores serãomandados para trás e proceder-se-á a nova partida. O Árbitro Geral repete o procedimento departida começando com o apito longo (o segundo de costas), como mencionado em SW 2.1.5.

GUIA PARA JULGAMENTO DOS NADOS

SW 5 - NADO LIVRESW 5.1 - Nado livre significa que numa provaassim denominada, o competidor pode nadarqualquer nado, exceto nas provas medleyindividual ou revezamento 4 nados. Nadolivre significa qualquer nado diferente donado de costas, peito ou borboleta.

SW 5.2 - Alguma parte do nadador tem quetocar a parede ao completar cada volta e nofinal da prova.

SW 5.3 – Alguma parte do nadador tem quequebrar a superfície da água durante a prova, exceto quando é permitido ao nadador estarcompletamente submerso durante a volta e numa distância não maior que 15 metros após apartida e em cada volta. Nesse ponto a cabeça deve quebrar a superfície da água.

Principais Ocorrências de Desclassificação- Não tocar com nenhuma parte do corpo na borda, durante a virada;- Caminhar na piscina (tomar impulso);- Desistência (não completar o percurso);- Ultrapassar o limite máximo de 15m, estando o nadador submerso após a

saída ou a virada;- Perder o contato dos pés com o bloco antes do sinal de partida (queimar);- Puxar a raia ou não completar a prova na mesma raia onde começou.

SW 6 - NADO DE COSTASSW 6.1 – Antes do sinal de partida, oscompetidores devem alinhar-se na água, defrente para a cabeceira de saída, com ambasas mãos colocadas nos suportes de agarre.Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobrea borda da calha é proibido.

SW 6.2 - Ao sinal de partida e quando virar, onadador deve dar um impulso e nadar decostas durante o percurso exceto quandoexecuta a volta, como na SW 6.4. A posiçãode costas pode incluir um movimentorotacional do corpo até, mas não ultrapassando os 90º da horizontal. A posição da cabeça nãoé relevante.

SW 6.3 - Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso. Épermitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta, na chegada e por uma

distância não maior que 15 metros após a saída e em cada volta. Nesse ponto a cabeça temque quebrar a superfície.

SW 6. 4 - Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma parte docorpo na sua respectiva raia. Durante a virada, os ombros podem girar além da vertical para opeito após o que uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada pode serusada para iniciar a volta. O nadador tem que retornar a posição de costas após deixar aparede.

SW 6.5 - Quando do final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas nasua respectiva raia.

Principais Ocorrências de Desclassificação- Perda do contato das mãos com o bloco, seguido de um impulso do corpo

para trás antes do sinal de partida;- Entrar na piscina, antes do apito/sinal do árbitro geral;- Ultrapassar o limite máximo de 15m, estando o nadador submerso após a

saída ou a volta;- Quebrar ação contínua da volta (realizar pernadas alternadas durante o

deslize na virada);- Na chegada do nado costas, tocar com a mão na borda com o corpo sobre o

peito (decúbito ventral - de frente) ultrapassando um ângulo de 90º graus;- Trocar de raia após a saída ou virada.

SW 7 - NADO DE PEITO

SW 7.1 – Após a saída e em cada volta, onadador pode dar uma braçada completa atéas pernas, enquanto o nadador estiversubmerso. Uma única pernada de golfinho épermitida durante a primeira braçada,seguida de uma pernada de peito.

SW 7.2 - A partir da primeira braçada após asaída e após cada virada, o corpo deve sermantido sobre o peito. Não é permitido ficarna posição de costas em nenhum momento.A partir da saída e durante a prova, o ciclo do

nado deve ser uma braçada e uma pernada, nessa ordem. Todos os movimentos dos braçosdevem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.

SW 7.3 - As mãos devem ser lançadas junto para frente a partir do peito, abaixo ou sobre aágua. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para última braçada antes da volta,durante a volta e na última braçada antes da chegada. As mãos deverão ser trazidas para trásna superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas para trás alémda linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada, após a saída e em cada volta.

SW 7.4 – Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar asuperfície da água. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes que as mãos virem

para dentro na parte mais ampla da segunda braçada. Todos os movimentos das pernasdevem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal sem movimentos alternados.

SW 7.5 - Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não sãopermitidos movimentos em forma de tesoura, pernada vertical alternada ou golfinho, exceto odescrito na SW 7.1 . É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido deuma pernada de golfinho.

SW 7.6 - Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as duas mãossimultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. A cabeça pode submergir após a últimabraçada anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da água em qualquer pontodurante o último completo ou incompleto ciclo anterior ao toque.

Principais Ocorrências de Desclassificação- Pernada vertical de golfinho no percurso do nado peito (especificar a

metragem);- Toque alternado das mãos na borda, durante a virada/chegada (especificar a

metragem se for na virada);- Executar pernada alternada/forma de tesoura no percurso ou após as viradas;- Perda do contato dos pés com o bloco antes do sinal de partida.- Pernada vertical de golfinho após a saída (filipina) ou virada;

SW 8 - NADO DE BORBOLETA

SW 8.1 – A partir do início da primeirabraçada, após a saída e em cada volta, ocorpo deve ser mantido sobre o peito.Pernada submersa na lateral é permitida.Não é permitido ficar na posição de costasem nenhum momento.

SW 8.2 - Ambos os braços devem ser levadosjuntos à frente por sobre a água e trazidospara trás simultaneamente durante todo opercurso, conforme SW8.5.

SW 8.3 – Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos. Aspernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem alternar em relação aooutro. O movimento de pernada de peito não é permitido.

SW 8.4 - Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãossimultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água.

SW 8.5 - Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e umabraçada sob a água, que deve trazê-lo à superfície. É permitido ao nadador estarcompletamente submerso até uma distância não maior do que 15 metros após a partida eapós cada virada. Nesse ponto, a cabeça deve quebrar a superfície. O nadador tem quepermanecer na superfície até a próxima volta ou final.

Principais Ocorrências de Desclassificação- Pernada alternada após a saída, virada (especificar qual) ou no percurso

(metragem);- Toque alternado das mãos na borda durante a virada ou chegada do nado

(especificar);- Ultrapassar os 15 metros, estando o nadador submerso após a saída ou volta;- Realizar movimentos alternados de braços/pernas no percurso;- Perda do contato dos pés com o bloco antes da partida.

SW 9 - NADO MEDLEY

SW 9.1 - Na prova de Medley individual, o nadador nada os quatros nados na seguinte ordem:borboleta, costas, peito e livre. Cada nado deve percorrer um quarto (1/4) da distância.

SW 9.2 - Nas provas de revezamento Medley, os nadadores nadam os quatro nados naseguinte ordem: costas, peito, borboleta e livre.

SW 9.3 - Cada nado deve ser nadado e terminado com a regra aplicada a ele.

Principais Ocorrências de Desclassificação- Perda do contato dos pés com o bloco de partida antes do nadador anterior

tocar na parede (especificar se é o 2º, 3º ou 4º atleta);- Nas provas de medley, não terminar a prova ou realizar as viradas dos nados

dentro da regra aplicada aos mesmos;- Atleta que já nadou entrar novamente na piscina, durante o decorrer da

prova ou no final da mesma;- Mudar a ordem dos atletas da equipe, sem comunicação prévia ao árbitro

geral pelo técnico da equipe.

SW 10 - A PROVA

SW 10.1 – Todas as provas individuais devem ser separadas por sexo.

SW 10.2 - O competidor nadando o percurso sozinho, deve nadar a distância total para seclassificar.

SW 10.3 - O nadador deve permanecer e terminar a prova na mesma raia onde começou.

SW 10.4 - Em todas as provas, o nadador deve fazer contato físico com a borda de virada ou dechegada. A virada deve ser feita contra a borda da piscina e não é permitido andar ou tomarimpulso no fundo da piscina.

SW 10.5 - Ficar de pé durante a prova de nado livre ou durante o nado livre nas provas demedley, não deve desclassificar o nadador, mas ele não poderá andar.

SW 10.6 – Puxar a raia não é permitido.

SW 10.7 - Obstruir outros competidores, atravessando outra raia ou interferindo de qualqueroutra forma, será motivo de desclassificação do nadador infrator. Se a falta for intencional, oárbitro deverá relatar o fato à entidade promotora e a associação do nadador infrator.

SW 10.8 - A nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir qualquer objeto adicionalou maiô que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou resistência durante uma competição(tais como: luvas, pés de pato, etc...). Óculos podem ser usados. Nenhum tipo de adesivo nocorpo é permitido, a menos que aprovado pelo Comitê de Medicina Esportiva da FINA.

SW 10.9 - Qualquer nadador que entre na piscina durante a realização de uma prova em quenão esteja inscrito antes que todos os nadadores tenham completado sua prova, deve serdesclassificado da próxima prova em que estiver inscrito.

SW 10.10 - Serão 4 (quatro) nadadores em cada equipe de revezamento.

SW 10.11 - Nas provas de revezamento, a equipe de um competidor cujos pés perderemcontato com o bloco de partida antes de o nadador anterior tocar na parede, serádesclassificado.

SW 10.12 - Qualquer equipe de revezamento deve ser desclassificada de uma prova, se ummembro da equipe diferentemente do nadador designado para nadar aquela distância, entrana água enquanto a prova está sendo disputada e antes que todos os nadadores de todas asequipes tenham acabado a prova.

SW 10.13 - Os membros de uma equipe de revezamento e sua ordem de competir devem serdesignados antes da prova. Qualquer membro da equipe de revezamento pode competirnuma prova somente uma vez. A composição de uma equipe de revezamento pode sermudada entre as séries eliminatórias e as finais de uma prova, visto que isso é feito a partir dalista dos nadadores propriamente inscritos por um responsável nessa prova. Nadar em ordemdiferente da apresentada resultará em desclassificação. Substituições podem ser feitassomente em caso de emergência médica com atestado.

SW 10.14 - Qualquer nadador tendo acabado sua prova ou sua distância numa prova derevezamento deve deixar a piscina assim que possível sem obstruir qualquer outro competidorque não tenha ainda terminado sua prova. De outra maneira, o nadador faltoso ou sua equipede revezamento devem ser desclassificados.

SW 10.15 - Se uma falta tirar a chance de sucesso de um competidor, o árbitro terá o poder depermitir a ele, competir na próxima série ou se a falta ocorrer numa prova final ou na últimasérie eliminatória, ele pode ordenar que a prova seja nadada outra vez.

SW 10.16 – Nenhum artifício de controle de tempo é permitido, nem o uso de qualquer auxílioou plano adotado para obter esse efeito.

SW 11 - REGISTRO DE TEMPOSW 11.1 – A Aparelhagem Automática deve ser operadasob supervisão de Juízes designados. Os tempos registradospela Aparelhagem Automática serão usados paradeterminar o vencedor, todas as classificações e o tempoobtido por cada raia. A ordem de chegada e os temposapurados deste modo terão prioridade sobre as decisõesdos Cronometristas. No caso de defeito da AparelhagemAutomática, ou se verificar claramente ter havido umafalha da Aparelhagem, ou que um nadador não tenhaconseguido fazer funcionar a mesma, os registros dosCronometristas serão oficiais (SW 13.3)

SW 11.2 – Quando for utilizada Aparelhagem Automática,os resultados serão registrados apenas até ao 1/100 desegundo. Quando a cronometragem até ao 1/1000 desegundo estiver disponível, o terceiro digito não seráregistrado ou usado para determinação do tempo ou daclassificação. Se houver tempos iguais, todos os nadadores que tiverem registrado o mesmotempo até 1/100 de segundo terão a mesma classificação. Os tempos exposto no placareletrônico de resultados deverão mostrar apenas até 1/100 de segundo.

SW 11.3 – Qualquer aparelho para medição do tempo, utilizado por um juiz será consideradocomo um cronômetro. Estes tempos manuais deverão ser tirados por três Cronometristasnomeados ou aprovados pela Federação Nacional do país onde é realizada a competição.Todos os cronômetros deverão ser dados como precisos pela Federação Nacional ondeacontece a competição. Os tempos manuais deverão ser registrados até ao 1/100 de segundo.Quando não for utilizada qualquer Aparelhagem Automática, os tempos manuais serãodeterminados como se segue:

SW 11.3.1 – Se dois dos três cronômetros registrarem o mesmo tempo, diferente do terceiro,os dois tempos iguais são o tempo oficial.

SW 11.3.2 – Se os três tempos forem diferentes, o tempo oficial será o do cronômetro queregistrar o tempo intermediário.

SW 11.3.3 – Quando se utilizam três cronômetros e um deles não funcionar, o tempo oficialserá a média dos outros dois.

SW 11.4 – No caso de um nadador ser desclassificado durante ou após uma prova, adesclassificação deverá ser registrada nos resultados oficiais, mas nenhum tempo ouclassificação será registrado ou anunciado.

SW 11.5 – No caso de desclassificação de uma equipe de revezamento, os tempos parciais atéà desclassificação deverão ser registrados nos resultados oficiais.

SW 11.6 – Nos revezamentos, todos os tempos aos 50 e 100 metros deverão ser registradospara o nadador que abre o revezamento e incluídos nos resultados oficiais.

SW 12 - RECORDES MUNDIAISSW 12.1 – São reconhecidos como Recordes Mundiais, em piscina de 50 metros, as seguintesdistâncias e nados para ambos os sexos:

Livre 50, 100, 200, 400, 800 e 1500 metrosCostas 50, 100 e 200 metrosPeito 50, 100 e 200 metrosBorboleta 50, 100 e 200 metrosMedley 200 e 400 metrosRevezamentos livre 4x100 e 4x200 metrosRevezamento medley 4x100 metros

SW 12.2 – São reconhecidos como Recordes Mundiais, em piscina de 25 metros, as seguintesdistâncias e nados para ambos os sexos:Livre 50, 100, 200, 400, 800 e 1500 metrosCostas 50, 100 e 200 metrosPeito 50, 100 e 200 metrosBorboleta 50, 100 e 200 metrosMedley 100, 200 e 400 metrosRevezamentos livre 4x100 e 4x200 metrosRevezamento medley 4x100 metros

SW 12.3 – Os membros das equipes de revezamento têm que ter a mesma nacionalidade.

SW 12.4 – Todos os recordes devem ser obtidos em competições ou prova individual contra otempo, realizada em público e publicamente anunciada por pelo menos três dias deantecedência da sua realização. Na hipótese de uma prova individual contra-relógio sermencionada por uma Federação, como tentativa de recorde, durante uma competição, entãoo aviso não será necessário.

SW 12.5.1 – O comprimento de cada raia da piscina deve ser verificado por um inspetor ououtro juiz qualificado, nomeado ou aprovado pela Federação Nacional onde a piscina estiversituada.

SW 12.5.2 – Quando for usado uma borda móvel a medição de cada raia deverá serconfirmada após a conclusão da sessão em que o tempo foi obtido.

SW 12.6 – Os recordes Mundiais só serão homologados quando os tempos registrados porAparelhagem Automática, ou por Aparelhagem Semi-Automática no caso de nãofuncionamento da Aparelhagem Automática.

SW 12.7 – Os recordes Mundiais só serão homologados se os nadadores estiverem usandotrajes aprovados pela FINA.

SW 12.8 – Tempos iguais até ao 1/100 de segundo serão reconhecido como Recordesigualados e os nadadores que obtenham esses tempos serão chamados co-recordistas. Apenaso tempo do vencedor de uma prova pode ser apreciado para Recorde Mundial. No caso deempate numa prova, todos os nadadores empatados com tempo Recorde serão declaradosvencedores.

SW 12.9 – Os Recordes Mundiais só serão homologados quando estabelecidos em piscina deágua doce. Nenhum recorde será reconhecido quando estabelecido em água salgada.

SW 12.10 – O primeiro nadador de uma prova de revezamento pode estabelecer um RecordeMundial. No caso do primeiro nadador de uma equipe de revezamento completar o seupercurso em tempo recorde de acordo com o previsto nesta subseção, seu registro não seráanulado por qualquer desclassificação de sua equipe que venha a verificar-se por infraçõescometidas após a sua distância ter sido completada.

SW 12.11 – Um nadador numa prova individual poderá estabelecer um Recorde Mundial emuma distância intermediária se ele, ou seu treinador ou representante requererespecificamente ao Árbitro Geral para que a sua prova seja cronometrada especialmente ou seo tempo na distância intermediária for registrado por Aparelhagem Automática aprovada. Estenadador deve terminar o percurso previsto da prova para poder requerer a homologação doRecorde do percurso intermediário.

SW 12.12 – Pedidos de homologação de Recordes Mundiais devem ser feitos em impressosoficiais da FINA pela autoridade responsável da Organização ou Comitê Técnico Organizador daCompetição e assinada por qualquer representante autorizado da Federação do País donadador uma vez verificado que todos os regulamentos foram cumpridos, incluindo umcertificado de Controle Anti-Doping (DC 5.3.2). A solicitação deve ser enviada ao Secretário daFINA dentro de 14 dias após a realização da prova.

SW 12.13 – A reivindicação de um Recorde Mundial deve ser provisoriamente relatado portelegrama, telex ou fax ao Secretário Honorário da FINA dentro de sete (7) dias da data daprova.

SW 12.14 – A Federação do País do nadador deve comunicar esta prova por carta ao SecretárioHonorário da FINA para conhecimento e procedimento, se necessário, para assegurar que opedido foi devidamente enviado pela respectiva autoridade.

SW 12.15 – Uma vez recebido o pedido oficial e após verificação de que a informação contidano pedido, incluindo o Certificado Anti-Doping negativo, está correto, o Secretário Honorárioda FINA declarará o novo Recorde Mundial, verificará se esta informação foi publicada, everificará se os certificados foram enviados às pessoas cujos pedidos foram aceitos.

SW 12.16 – Todos os Recordes feitos durante os Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais eCopas do Mundo serão aprovados automaticamente.

SW 12.17 – Se o determinado na SW 12.10 não tiver sido respeitado e na falta disso, AFederação do País do Nadador pode solicitar a homologação de um Recorde Mundial. Após asinvestigações devidas, O Secretário Honorário da FINA está autorizado a aceitar tal recorde, nocaso do pedido ser considerado correto.

SW 12.18 – Se o pedido de homologação de um Recorde Mundial for aceito pela FINA, seráenviado um diploma assinado pelo Presidente e pelo Secretário Honorário da FINA à

Federação do País do Nadador para lhe ser entregue, em reconhecimento pelo seu feito. Umquinto diploma do Recorde Mundial será enviado a todas as Federações cujas equipes derevezamentos estabeleçam um Recorde Mundial. Este diploma ficará de posse da Federação.

SW 13 - PROCEDIMENTO ELETRÔNICO

SW 13.1 – Quando for usada Aparelhagem Automática em qualquer competição (FR 4), aclassificação e os tempos apurados por este meio, bem como as trocas nos revezamentojulgadas pela aparelhagem, terão prioridade sobre a decisão dos Cronometristas.

SW 13.2 – Quando a Aparelhagem Automática não registrar o lugar e/ou tempo de um ou maisnadadores numa determinada prova, devem-se:

SW 13.2.1 – Registrar todos os tempos e classificação da Aparelhagem Automática disponíveis.

SW 13.2.2 – Registrar todos os tempos e classificações manuais.

SW 13.2.3 – A classificação oficial será estabelecida como segue:

SW 13.2.3.1 – Um nadador com tempo e classificação dados pela Aparelhagem Automáticadeverá manter a sua classificação relativa quando comparada com os outros nadadores comtempos e classificação também obtidos pela Aparelhagem Automática nessa mesma prova.

SW 13.2.3.2 – Um nadador que não tiver classificação da Aparelhagem Automática, mas tiver otempo por ela registrado, terá a sua classificação estabelecida comparando o seu temporegistrado automaticamente com os tempos obtidos pela Aparelhagem Automática para osoutros nadadores.

SW 13.2.3.3 – Um nadador que não tiver nem classificação nem tempo obtido pelaAparelhagem Automática terá a sua classificação estabelecida pelo tempo de “backup” oupelos três cronômetros manuais.

SW 13.3 – O tempo oficial será estabelecido como se segue:

SW 13.3.1 – O tempo oficial para todos os nadadores que tiverem um tempo da AparelhagemAutomática será esse seu tempo oficial.

SW 13.3.2 – O tempo oficial para todos os nadadores que não tiverem tempo da AparelhagemAutomática será o tempo manual dos três cronômetros ou da Aparelhagem Semi-Automática.

SW 13.4 – Para estabelecer a ordem relativa de chegada para um conjunto de eliminatórias deuma prova, proceder-se-á como se segue:

SW 13.4.1 – A ordem relativa de todos os competidores será estabelecida comparando os seustempos oficiais.

SW 13.4.2 – Se um nadador tiver um tempo oficial igual ao (s) tempo (s) de um ou maisnadadores, todos os nadadores que tiverem esse tempo ficarão empatados na classificaçãodessa prova.

TRAJES - GR 5

Regulamento válido para trajes para ser usado desde 1 de Janeiro de 2010,incluem as regras aplicáveis ao competidores em conformidade com o artigo FINA GR 5.

GR 5.1 – Os trajes de todos nadadores (maiô/sunga, touca e óculos) devem estar de acordocom a moral e ser apropriado para cada esporte e não podem usar qualquer símboloconsiderado ofensivo.

GR 5.2 – O traje não pode ser transparente.

GR 5.3 – O árbitro geral da competição tem autoridade para excluir qualquer competidor cujotraje ou símbolos no corpo não estejam de acordo com esta regra.

GR 5.4 – Antes que um novo traje de competição, novo modelo de nova concepção ou de novatextura seja utilizado em provas, deverá, o fabricante submetê-lo à consideração da FINA eobter a sua aprovação.

TRAJES DE NATAÇÃO - BL 8

BL 8.1 – O traje de natação aprovado pela FINA para ser usado nos Jogos Olímpicos eCampeonato Mundial – FINA, deve ser aprovado pela FINA doze (12) meses antes do início dacompetição e deve estar disponível para todos os competidores em 1º de Janeiro do ano darealização dos Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundial FINA.

BL 8.2 – Os competidores devem usar apenas trajes com uma ou duas peças e nenhum itemadicional como ligaduras nos braços ou pernas, deve ser considerado parte do traje.

BL 8.3 – A partir de 1º de Janeiro de 2010, o traje para os homens não deve passar acima doumbigo e nem também abaixo do joelho e para as mulheres não deve cobrir o pescoço, passardos ombros e nem passar do joelho. Todo traje deve ser confeccionado com material têxtil.

REQUISITOS FINA DE HOMOLOGAÇÃO DE TRAJES1. Competidores

- Trajes (maiôs) inclui, bonés e óculos.- Estas regras aplicam-se ao fato de trajes para ser usado em competições da

FINA e nos Jogos Olímpicos.

2. Trajes sujeitos à aprovação

A partir da data de aplicação dessas regras, qualquer traje (maiô) usado emcompetições da FINA e nos Jogos Olímpicos deve cumprir os critérios estabelecidos nopresente regulamento e devem ser um modelo aprovado pela FINA, em conformidade com oprocedimento descrito abaixo. É os resultados alcançados em qualquer outra competição sóserá reconhecido como recorde mundial pela Fina, se o traje (maiô) usado for aprovado.

3. Critérios3.1. Trajes (Maiôs)

Os critérios aplicados são os seguintes:(a) Design

- Decência: o uso do maiô não pode ofender a moral e bom costume (emespecial, mas não exclusivamente por causa do corte e da exposição daspartes do corpo, coberto ou não)

- Superfície coberta: Homens: maiô não deve estender-se acima do umbigo e abaixo do

joelho. Mulheres: maiô não devem cobrir o pescoço ou estender após os

ombros, nem deve estender-se abaixo do joelho.- Composição / outros itens: roupa de banho dos homens estão em uma única

peça. Assunto regra de decência e de observância da limitação de áreacoberta, maiôs Mulher "pode ser em uma ou duas peças. Outros itenscobrindo o corpo e não faz parte do traje de banho está proibido.

- Cores: para que não restem dúvidas, as cores não serão considerados comoparte do projeto para os fins do presente regulamento.

(b) Material (geral)- Saúde. O material utilizado não pode pôr a saúde dos atletas em risco.- Tipo de material: o material utilizado para trajes (maiôs) pode ser apenas

“tecido (s)” definido para o efeito destas regras como material compostonatural e / ou sintéticos, individuais e não consolidados fios utilizados paraconstituir um tecido de tecelagem , tricô e / ou trança.

- Tratamento de superfície do tecido, qualquer material adicionado à superfíciedo tecido (por exemplo, revestimento, impressão de impregnação), não devefechar a estrutura global de malha aberta do tecido base. O material tratadodeverá ainda cumprir todos os requisitos, em especial no que se refere àespessura, permeabilidade e flexibilidade. Esta parte da regra não se aplica aoslogos e etiquetas. Isso se aplica tanto ao nível de produção e à utilizaçãoefetiva do maiô.

- Flexibilidade: o material deve ser flexível e dobrável.- Material liso regular: O material deve ser regular e plano. O material não deve

constituir formas ou estruturas pendentes, tais como escalas.- Fora do requerimento: Nenhuma aplicação exterior deve ser adicionada ao

material.- Variedade de materiais: Diferentes materiais podem ser usados em um maiô,

desde que sejam tecidos acima definidos e que cumpram todos os outroscritérios, incluindo, nomeadamente espessura e permeabilidade (medidas aaplicar para as camadas totais). Combinação de materiais não deve criar novasformas pendentes (s) ou estrutura (s). Materiais em camadas devem ser

totalmente ligados / vinculado / grudadas, exceto quando necessário paraproteger partes sensíveis (camadas de "privacidade").

(c) Material (valores medidos)

- Espessura: O material utilizado deve ter uma espessura máxima de 0,8 mm.Esclarece-se que esta espessura máxima não se aplica às emendas na medidaem que são funcionais e sua espessura e largura resultante da sua funçãonatural. A espessura é medida em conformidade com o procedimento padrãoestabelecido no Anexo 1.

- Empuxo: O maiô não poderá ter um efeito de flutuação acima de 0,5 Newtonmedido após a aplicação dos valores vacuum. Buoyancy são medidos deacordo com os procedimentos estabelecidos no Anexo 2.

- Permeabilidade: material (s) utilizado deve ter em qualquer ponto um valorde permeabilidade de mais de 80 l/m2/second.1 Os valores de permeabilidadesão medidos em material com um estiramento multidirecional padrão de25%. Contudo, esta medida, em material que não pode ser significativamenteestendida será efetuado em unstreched achatado material. O procedimentode medição de permeabilidade é descrita no Anexo 3

(d) Construção- Zíperes estão proibidos ou outro sistema de fecho não é permitido- As juntas devem ser limitados a sistemas funcionais e não criar formas

externas. Utilização de costuras (nomeadamente o número, comprimentototal disposição), não prejudica o cumprimento dos critérios aquiestabelecidos.

- Estimulação ou influência externa: fatos de banho, que incluem um sistemaque fornece a estimulação ou influência externa de qualquer tipo, incluindoredução da dor, químico / liberação de substâncias médicas, etc. eletro-estimulação são proibidas.

(e) Trajes efetivamente fabricados e utilizados devem ser coerentes com as amostrasapresentadas

- Consistência: Trajes de natação efetivamente fabricados e utilizados devemcorresponder e ser totalmente compatível com as amostras apresentadas.Qualquer modificação antes do uso (incluindo impregnação) é proibido

- Personalização: nenhuma personalização: não haverá qualqueralteração/modificação para nadadores individuais a partir dos modeloscorrespondentes às amostras apresentadas para aprovação.

- Valor a aplicar com base na técnica de medição presentes e equipamentos("FIS equipamento"). O valor poderá ser revisto com base em equipamentosde medição específicos atualmente em desenvolvimento.

3.2 Caps(touca)(a) Design

- Independente do item: a touca não deve ser anexado ao maiô ou óculos deproteção, nem ser por força de continuidade (sem capa "ou" mascarar "oefeito)

- Forma: A forma deve seguir a forma natural da cabeça- Superfície: A superfície exterior não deve incluir artificial fora moldagem (rigs,

spoilers, etc.)

(b) Material- Dureza: nenhum material rígido (material pode ter uma certa rigidez, mas

deve ser capaz de seguir a forma da cabeça: capacetes sem disco rígido)- Tipos: Diferentes tipos de materiais podem ser utilizados na tampa mesmo.

Elas podem ser de diferentes espessuras. No entanto, as diferenças naespessura de materiais diferentes não devem ser usadas para formar asformas.

(c) Construção- As juntas, se houver, devem ser funcionais e não criar formas externas.

3.3 Óculos

(a) Design- Independente do item: os óculos não devem ser colocados na tampa, nem

ser por força de continuidade (sem máscara "efeito)

(b)Material/Construção- Normas de segurança: os óculos devem respeitar as normas de segurança

vigentes para óculos

PUBLICIDADE – GR 6

PREÂMBULO: Identificação em regra FINA GR 6.1 significa que a tela normal donome, denominação, marca, logotipo ou qualquer outro sinal distintivo do fabricante do itemou de qualquer outro anunciante permitida de acordo com esta regra.

GR 6.1 – Os logótipos no traje de natação, colocados no maiô, sunga, toucas e óculos, assimcomo nos equipamentos a utilizar no deck da piscina, como trajes de treino, uniformes oficiaisdas equipes, chinelas, toalhas e mochilas, devem estar de acordo com o regulamento By –Laws (bl 7). O traje de duas peças, em relação a publicidade será considerado como um. Onome, a bandeira ou escudo (emblema) do país do nadador não se considera comopublicidade.

GR 6.2 – A publicidade sobre o corpo não é permitido, de nenhuma forma, qualquer que seja.

GR. 6.3 – Não é permitido publicidade a bebida alcoólica e ao fumo.

SUBSTITUIÇÕES, DESCLASSIFICAÇÕES EFALTAS – GR7

GR 7.1 – Qualquer nadador inscrito pode ser substituído por outro nadador inscrito durante areunião dos chefes de delegação. É obrigatório a presença de um representante de cadaFederação na reunião dos chefes de delegação. Faltar à reunião implicará o pagamento deuma multa no valor de 100 Francos Suíços.

GR 7.2 - Em todos os esportes aquáticos, exceto o pólo aquático, um nadador ou equipe quenão deseje participar das semi-finais ou finais, para a qual foi classificado, deverá retirar-se nos30 minutos seguintes às eliminatórias ou semi-finais da prova em que obteve essaclassificação. Toda a Federação ou nadador que se retire da sua série ou eliminatória, depoisda reunião dos chefes de delegação, ou se retire da semi-final ou final, depois dos 30 minutosdas eliminatórias ou semi-finais em que se classificou, deverá pagar ao Tesoureiro, sem perdãoa multa a quantia de 100 Francos Suíços: para o revezamento, dueto, equipe ou associação ovalor será de 200 Francos Suíços.

GR 7.4 – Na natação, saltos ornamentas e nado sincronizado, quando um atleta que tenhaparticipado das semi-finais ou finais seja desclassificado por qualquer razão, incluindo controlemédico, a posição por este obtida na semi-final ou final será dada ao outro atleta que o seguee todos os atletas avançarão um lugar. Se a desclassificação ocorre depois da premiação, estaspremiações serão devolvidas e entregues aos atletas correspondentes, aplicando osprocedimentos mencionados.

GR 7.5 – Se, por um erro de um juiz, um atleta cometer alguma falta, esta poderá ser relevada.

PROIBIDO FUMAR – GR 8

Em todas as provas internacionais não é permitido fumar em qualquer áreadestinada aos atletas, antes ou durante a competição.

PROTESTOS - GR 9.2

GR 9.2.1 – Os protestos são possíveis:

a) Se não seguirem as regras e os regulamentos da prova.b) Se outras condições puserem em perigo a prova e/ou os atletas.c) Contra as decisões do Juiz – Árbitro; no entanto, não será permitido realizar um protestocontra decisão de fato.

GR 9.2.2 – Os protestos devem ser apresentados:

a) Ao Juiz – árbitro.b) Por escrito num Formulário FINA.c) Pelo chefe da delegação.d) Com depósito de 100 Francos Suíços, ou equivalente.e) Nos 30 minutos após a conclusão da prova.

Se as razões que levam a apresentar um protesto são conhecidas previamente àcompetição, este deverá ser entregue antes do início da prova.

GR 9.2.3 – Todos os protestos devem ser analisados pelo árbitro. Se ele rejeitar o protesto, eledeve justificar sua decisão. O chefe da delegação pode recorrer da rejeição ao júri de apelação,cuja decisão será definitiva. Nos Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais, a comissão de cadaesporte devem considerar o protesto e dar recomendação ao júri de apelação.

GR 9.2.4 – Se o protesto for indeferido, o depósito será feito para entidade promotora dacompetição. Se o protesto for considerado procedente, o depósito será devolvido.

PROGRAMAÇÃO – GR 9.6GR 9.6.1 – Programação de Eventos

GR 9.6.1.1 Natação – Campeonato Mundial (25m)Homens Mulheres

Nado livre 50m, 100m, 200m, 400m, 1500m 50m, 100m, 200m, 400m, 800mNado costa 50m, 100m, 200m 50m, 100m, 200mNado peito 50m, 100m, 200m 50m, 100m, 200mNado borboleta 50m, 100m, 200m 50m, 100m, 200mMedley individual 200m, 400m 200m, 400mRevezamento livre 4x100m, 4x200m 4x100m, 4x200mRevezamento medley 4x100m 4x100m

Eliminatórias, semi-finais e finais podem ser nadadas em 10 raias.

GR 9.6.1.2 – Natação – Campeonato Mundiais (50m)Homens Mulheres

Nado livre 50m, 100m, 200m, 400m, 1500m 50m, 100m, 200m, 400m, 800mNado costa 50m, 100m, 200m 50m, 100m, 200mNado peito 50m, 100m, 200m 50m, 100m, 200mNado borboleta 50m, 100m, 200m 50m, 100m, 200mMedley individual 200m, 400m 200m, 400mRevezamento livre 4x100m, 4x200m 4x100m, 4x200mRevezamento medley 4x100m 4x100m

Eliminatórias, semi-finais e finais podem ser nadadas em 10 raias.

PREMIAÇÃO – GR 9.7 CAMPEONATOS MUNDIAISGR 9.7.1 – Serão concedidas medalhas de ouro, prata e bronze aos três primeiros lugares nasprovas individuais e nos revezamentos.

Diplomas:

Serão concedidos diplomas a todos os oito finalistas em provas individuais e paraos seis primeiros revezamentos, quando da utilização de 8 raias. Serão concedidos diplomas atodos os dez finalistas em provas individuais e para os oito primeiros revezamentos, quando dautilização de 10 raias.

PONTUAÇÃO – GR 9.8GR 9.8 Pontuações:

Somente em Campeonatos Mundiais são concedidos pontos a todos os finalistas,de acordo com a seguinte pontuação:

GR 9.8.1 – Natação

Provas individuais com 8 raias:Lugares 1-16: 18, 16, 15, 14, 13, 12, 11, 10, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 pontos

Revezamentos com 8 raias:Lugares 1-8: 36, 32, 39, 28, 26, 24, 22, 20.

Provas individuais com 10 raias:Lugares 1-20: 22, 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1

Revezamentos com 10 raias:Lugares 1-10: 40, 36, 34, 32, 30, 28, 26, 24, 22, 20 pontos

GRUPOS DE IDADES – NATAÇÃO - SWAG

SWAG 1 – As federações podem adotar as suas próprias regras de idade, utilizando osregulamentos da FINA.

PISCINA PARA NATAÇÃO – MEDIDAS OFICIAISFINA – FR

Preâmbulo

As regras se destinam a proporcionar o melhor ambiente possível para usocompetitivo e de formação. Estas regras não são destinadas a regular as questões relacionadascom o público em geral. É de responsabilidade do proprietário ou controlador de umainstalação para a supervisão de atividades do público. FR 1 Geral

FR 1 - GERAIS

FR 1.1 – Piscina com medidas Olímpicas da FINA. Todos os Campeonatos do Mundo (excetoCampeonatos do Mundo Masters) e os Jogos Olímpicos devem ser disputados em piscinas quecumpram as regras FR 3, FR 6, FR 8 e FR 11.

FR 1.2 – Piscinas com medidas normais da FINA. Outras provas da FINA podem ser disputadasnuma piscina olímpica com medidas da FINA, mas a organização pode prescindir de certasmedidas para as piscinas existentes se não interferirem com a competição.

FR 1.3 – Piscinas com medidas mínimas da FINA. Todas as outras provas disputadas sob asRegras da FINA devem ser conduzidas em piscina que cumpram todas as medidas mínimasnesta parte.

FR 1.4 – De modo a proteger a saúde e a segurança das pessoas que usam as piscinas paralazer, treino e competição, os responsáveis das piscinas públicas ou piscinas reservadas só paratreino e competição devem cumprir com os requisitos estabelecidos por lei e pelasautoridades sanitárias do país onde as piscinas estão situadas.

FR 1.5 – A realização de uma competição com equipamentos novos (por exemplo, blocos departidas, cordas das raias, etc) deverá estar disponível até 1 de Janeiro do ano de realizaçãodos Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais FINA.

FR 2 – PISCINA DE NATAÇÃO

FR 2.1 - Comprimento

FR 2.1.1 – 50,0 metros. Quando são usadas placas eletrônicas da Aparelhagem Automática naparede de partida, ou adicionalmente na parede de viradas, a piscina deve ter comprimentoque permita a distância exigida de 50,0 metros entre as duas placas.

FR 2.1.2 – 25,0 metros. Quando são usadas placas eletrônicas da Aparelhagem Automática naparede de partida, ou adicionalmente na parede de viradas, a piscina deve ter comprimentoque permita a distância exigida de 25,0 metros entre as duas placas.

FR 2.2 – Tolerâncias nas Dimensões.

FR 2.2.1 – A distância requerida de 50,0 metros pode ter uma tolerância de entre mais 0,03 emenos 0,00 metros em ambas as paredes extremas e em todos os pontos entre 0,3 metrosacima da superfície da água até 0,8 metros abaixo dessa superfície. Estas medidas devem serverificadas por um inspetor ou outro Juiz qualificado, designado e aprovado pela Federação dopaís onde estiver situada a piscina. As diferenças toleradas não podem ser excedidas mesmoquando estejam instaladas placas eletrônicas.

FR 2.2.2 – A distância requerida de 25,0 metros pode ter uma tolerância de entre mais 0,03 emenos 0,00 metros em ambas as paredes extremas e em todos os pontos entre 0,3 metrosacima da superfície da água até 0,8 metros abaixo dessa superfície. Estas medidas devem serverificadas por um inspetor ou outro Juiz qualificado, designado e aprovado pela Federação dopaís onde estiver situada a piscina. As diferenças toleradas não podem ser excedidas mesmoquando estejam instaladas placas eletrônicas.

FR 2.3 – Profundidade – Para piscinas com blocos de partida é exigido a profundidade de 1,35metros numa extensão de 1 a 6 metros da cabeceira de partida. Em todo o resto da piscina éde 1 metro.

FR 2.4 – Paredes.

FR 2.4.1 – As paredes (borda) devem ser paralelas e formar ângulos retos com a superfície daágua e devem ser construídas com materiais sólidos, sem superfícies escorregadias até 0,8metros abaixo da superfície da água, de modo a permitir ao Nadador tocar e impulsionar-sesem dificuldade.

FR 2.4.2 – São permitidos apoios de descanso ao longo da piscina; nunca devem estar a menosde 1,20 metros abaixo da superfície da água e podem ter entre 0,1 e 0,15 metros de largura.

FR 2.4.3 – Podem existir caleiras nas quatro paredes da piscina. Se houver caleiras nas paredes,deverão permitir a instalação de placas com requeridos 0,3 metros acima da superfície daágua. Devem estar cobertas com uma grelha ou grade própria.

FR 2.5 – As raias devem ter pelos menos 2,5 metros de largura, com dois espaços de pelosmenos 0,2 metros, na primeira e última raia, entre essas raias e as paredes laterais.

FR 2.6 – Divisórias das Raias.

FR 2.6.1 – As divisórias serão estendidas ao longo do comprimento total da piscina, presas emcada uma das paredes, com ganchos cravados nas paredes. Os ganchos devem estar colocadosde maneira que as raias fiquem à superfície da água. Cada divisória da raia terá flutuadorescolocados em fiada, tendo a dimensão mínima de 0,05 metros e máxima de 0,15 metros.

Piscina com 8 raias: Duas (2) VERDES para as raias 1 e 8Quatro (4) AZUIS para as raias 2, 3, 6 e 7Três (3) AMARELAS para as raias 4 e 5

Piscina com 10 raias: Duas (2) VERDES para as raias 0 e 9Seis (6) AZUIS para as raias 1, 2, 3, 6, 7 e 8Três (3) AMARELAS para as raias 4 e 5

Os flutuadores numa distância de 5 metros de cada um dos extremos da raiadeverão ser de cor VERMELHA. Não poderá haver mais do que uma divisória em cada raia. Asdivisórias da raia devem estar firmemente esticadas.

FR 2.6.2 – A 15 metros do cabeceira de partida, os flutuadores devem ter uma cor diferentedos restantes.

FR 2.6.3 – Nas piscinas de 50 metros os flutuadores devem ser de cor diferente aos 25 metros.

FR 2.6.4 – Os números das raias devem ser colocados nas divisórias das raias, no início e nofim, devendo ser feitos de material macio.

FR 2.7 – Os blocos de partidas devem ser firmes e sem qualquer efeito de mola. A altura dobloco acima da superfície da água pode variar entre 0,5 metros e 0,75 metros. A área dasuperfície do bloco de partida deve ter pelos menos 0,5 metros X 0,5 metros e estar revestidocom material anti-derrapante. A máxima inclinação não pode ser superior a 10º. Os blocosdevem ser construídos com uma espessura tal, na frente e nos lados, que permita ao nadadorapoiar-se, nele, com as mãos: recomenda-se que se a espessura exceder 0,04 metros, podemser cavados sulcos de 0,1 metros de largura de cada lado e 0,4 metros de largura na parte dafrente, a 0,03 metros da superfície do bloco. Podem ser instalados agarres para as mãos naparte lateral dos blocos. Devem ser paralelas a superfície da parede de partida e não devemsobressair dela. A profundidade da água numa distância entre 1,0 metros e 6,0 metros daparede deve ser pelo menos 1,35 metros no local onde estão instalados os blocos de Partida.Podem ser instalados por debaixo dos blocos de partida, quadros eletrônicos de leituras. Nãopodendo ser intermitentes. Os números não devem cintilar durante a partida de costas.

FR 2.8 – Numeração – Cada bloco de partida deve estar nitidamente numerados nos quatrolados. A raia número 0 deve ser marcada no lado direito, quando se olha a piscina na cabeceirade partida, com exceção das provas de 50m, que podem iniciar-se a partir da extremidadeoposta. Os painéis eletrônicos podem ser numerados na parte superior.

FR 2.9 – Indicadores da virada de Costas (bandeirolas). Cabos com bandeiras suspensastransversalmente sobre a piscina, no mínimo a 1,80 metros e no máximo a 2,5 metros, acimada superfície da água, em postes de apoio fixados a 5,0 metros de cada extremo da parede.Devem ser colocadas marcas em ambos os lados da piscina, e onde for possível em cadadivisória da raia, a 15 metros de cada extremo da parede.

FR 2.10 – A Corda de Partidas Falsas – Deve estar suspensa transversalmente sobre a piscina,pelo menos a 1,2 metros acima da superfície da água, em postes colocados a 15 metros àfrente da cabeceira de partida. Deve estar preso aos postes por um sistema dedesprendimento rápido. A corda deve abranger todas as raias quando ativada.

FR 2.11 – Temperatura da água – A temperatura da água deve situar-se entre 25º C e 28ºC.Durante a competição, a água da piscina deve ser mantida ao mesmo nível, sem movimentoapreciável. A fim de respeitar as leis da saúde em vigor na maioria dos países, o fluxo e orefluxo da água é permitido desde que não provoque qualquer corrente ou turbulênciaapreciável.

FR 2.12 – Iluminação – A intensidade da luz na cabeceira de partidas e na cabeceira de viradasnão deve ser inferior a 600 lux.

FR 2.13 – Marcações das raias (fundo da piscina) – Devem ser de cores escuras contrastante,colocadas no pavimento da piscina, no centro de cada raia: Largura: mínima 0,2 metros,máxima 0,3 metros. Comprimento: 46,0 metros para piscina de 50,0 metros e 21,0 metrospara piscina de 25,0 metros. Cada linha deve terminar a 2,0 metros das cabeceiras, com umalinha cruzada, nítida, de 1,0 metro de comprimento e da mesma largura da linha da raia.Linhas devem ser colocadas nas paredes ou nas placas eletrônicas, no centro de cada raia e damesma largura das linhas da raia. Prolongar-se-ão, sem interrupção até ao pavimento dapiscina. Uma linha transversal de 0,5 metros de comprimento deverá estar colocada 0,3metros abaixo da superfície da água, medida no centro da linha transversal. Para as piscinas de50 metros construídas depois de 1 de Janeiro de 2006, será colocada uma linha atravessada de0,5 metros aos 15 metros década cabeceira da piscina.

FR 2.14 – Cais – Quando um cais flutuante serve de parede de partida ou virada, deve ter todalargura da piscina e apresentar uma parede vertical e não escorregadia, na qual se possammontar painéis eletrônicos numa extensão não inferior a 0,8 metros abaixo da superfície daágua e 0,3 metros acima, livres de orifícios, quer para baixo e para cima, que evitem que onadador possa introduzir pés, mãos, dedos dos pés ou dedos das mãos. O cais flutuante deveter um formato que permita um movimento livre dos juízes ao longo do todo seucomprimento, e de modo a que esse movimento não provoque correnteza ou turbulência daágua.

REFERENCIAL

BORGES, Jefferson dos Santos. Análise das Regras Oficiais De Natação – Fina ProcedimentosDurante as Competições 2009- 2013. Disponível on linevia:<http://www.pranchinha.org/download/regras-oficiais-de-natacao-fina.pdf> Capturado em24 de jun. de 2011.

FALCÃO, Marcelo. Regras de Natação 2009 – 2013. Disponível on line via:<http://www.aansc.com.br/documentos/regras2013.pdf>,capturado em 24 de abr. de 2011.

Decisão Final sobre os trajes para Natação. Disponível on line via:<http://tudosobrenatacao.blogspot.com/2009/06/decisao-final-sobre-os-trajes-para.html>Capturado em 24 de jun. de 2011.