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REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE FÍSICA E QUÍMICA – PORTARIA Nº 05/2006 Laboratório não é lugar para brincadeiras! Concentre-se no que estiver fazendo. 1 REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE FÍSICA E QUÍMICA 1. INTRODUÇÃO As partes práticas das disciplinas química geral e Física I são executadas no laboratório e têm como finalidade desenvolver no aluno habilidades básicas como: obtenção de dados experimentais que possam ser empregados para um exame mais detalhado de um determinado conceito da química ou da física teóricas ou problemas propostos e elaboração de relatórios técnicos. O RELATÓRIO DE UM TRABALHO EXPERIMENTAL tem como objetivo justificar os fatos que motivaram a sua realização, descrever a forma como o trabalho foi realizado e, através dos resultados obtidos experimentalmente, interpretar conclusivamente a relação entre tais dados. O relatório deve ser o mais objetivo possível, isto é, compreensível, de linguagem correta e não prolixo ou ambíguo. Um bom RELATÓRIO deve conter os seguintes itens: - Introdução: deve conter uma abordagem sobre o assunto ou problema em estudo e os motivos que levaram a realização do experimento. - Objetivo: é o alvo que se pretende atingir através do planejamento e execução de um bom trabalho experimental. Portanto, deve conter resumidamente o que se propõe com a realização do trabalho a ser estudado. - Procedimento experimental: descreve as etapas que deve ser seguidas, indicando como o trabalho foi feito, os materiais e equipamentos utilizados no trabalho experimental. Uma descrição precisa do procedimento de um trabalho experimental deve permitir a sua reprodutibilidade, bem como a similaridade dos resultados que levem às mesmas conclusões. - Apresentação de resultados: deve ser na forma mais sistemática possível, normalmente, através de equações, tabelas e gráficos. Os gráficos e tabelas devem ser construídos de modo que apresente um título, uma explicação resumida do que se trata, indicando sempre as condições experimentais empregadas e as unidades dos dados apresentados. - Análise dos resultados: é uma discussão dos resultados obtidos durante o trabalho que proporciona uma conclusão correta do estudo experimental. - Conclusão: é o resultado de um processo de dedução fornecida pela análise dos dados obtidos experimentalmente através da aplicação correta de um raciocínio lógico. - Referência Bibliográfica: são livros, periódicos e manuais que foram consultados na elaboração do relatório. A citação das obras deve conter: o(s) autor(es), o título da obra, editora, ano de publicação e o número das páginas consultadas. ATENÇÃO – O ALUNO É RESPONSÁVEL PELOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS NAS AULAS PRÁTICAS: No início da aula, o aluno deve assinar um termo de compromisso que especifica os equipamentos e materiais que serão utilizados para a realização do experimento. No final da aula, o professor ou responsável técnico fará a checagem dos referidos equipamentos.

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REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO

DOS LABORATÓRIOS DE FÍSICA E

QUÍMICA – PORTARIA Nº 05/2006

Laboratório não é lugar para brincadeiras!

Concentre-se no que estiver fazendo.

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REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE FÍSICA

E QUÍMICA

1. INTRODUÇÃO

As partes práticas das disciplinas química geral e Física I são executadas no laboratório e têm como finalidade desenvolver no aluno habilidades básicas como: obtenção de dados experimentais que possam ser empregados para um exame mais detalhado de um determinado conceito da química ou da física teóricas ou problemas propostos e elaboração de relatórios técnicos.

O RELATÓRIO DE UM TRABALHO EXPERIMENTAL tem como objetivo justificar os fatos que motivaram a sua realização, descrever a forma como o trabalho foi realizado e, através dos resultados obtidos experimentalmente, interpretar conclusivamente a relação entre tais dados. O relatório deve ser o mais objetivo possível, isto é, compreensível, de linguagem correta e não prolixo ou ambíguo.

Um bom RELATÓRIO deve conter os seguintes itens:

- Introdução: deve conter uma abordagem sobre o assunto ou problema em estudo e os motivos que levaram a realização do experimento.

- Objetivo: é o alvo que se pretende atingir através do planejamento e execução de um bom trabalho experimental. Portanto, deve conter resumidamente o que se propõe com a realização do trabalho a ser estudado.

- Procedimento experimental: descreve as etapas que deve ser seguidas, indicando como o trabalho foi feito, os materiais e equipamentos utilizados no trabalho experimental. Uma descrição precisa do procedimento de um trabalho experimental deve permitir a sua reprodutibilidade, bem como a similaridade dos resultados que levem às mesmas conclusões.

- Apresentação de resultados: deve ser na forma mais sistemática possível, normalmente, através de equações, tabelas e gráficos. Os gráficos e tabelas devem ser construídos de modo que apresente um título, uma explicação resumida do que se trata, indicando sempre as condições experimentais empregadas e as unidades dos dados apresentados.

- Análise dos resultados: é uma discussão dos resultados obtidos durante o trabalho que proporciona uma conclusão correta do estudo experimental.

- Conclusão: é o resultado de um processo de dedução fornecida pela análise dos dados obtidos experimentalmente através da aplicação correta de um raciocínio lógico.

- Referência Bibliográfica: são livros, periódicos e manuais que foram consultados na elaboração do relatório. A citação das obras deve conter: o(s) autor(es), o título da obra, editora, ano de publicação e o número das páginas consultadas.

ATENÇÃO – O ALUNO É RESPONSÁVEL PELOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS NAS AULAS PRÁTICAS: No início da aula, o aluno deve assinar um termo de compromisso que especifica os equipamentos e materiais que serão utilizados para a realização do experimento. No final da aula, o professor ou responsável técnico fará a checagem dos referidos equipamentos.

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2. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE FÍSICA Ao realizar um trabalho no laboratório de física, o aluno deve ter conhecimento

dos procedimentos, equipamentos e materiais usuais para investigar ou analisar um determinado fenômeno físico que é possível de ser estudado na prática. É necessário conhecer bem os equipamentos e os procedimentos operacionais para obter sucesso na realização da experiência. O sucesso do trabalho do estudante no laboratório dependerá, em grande parte, da sua capacidade de entender, planejar, seguir corretamente os procedimentos e conselhos do professor. Quando em dúvida, o aluno deve sempre consultar o professor.

Para a própria segurança do aluno e dos demais colegas devem ser observadas as seguintes normas gerais de segurança de trabalho no laboratório de física:

1) Todos os alunos devem possuir um par de óculos de segurança bilateral e um guarda

pó (avental longo e de mangas longas) de tecido não inflamável (algodão). 2) Durante as atividades didáticas, não será permitido ao professor, aluno ou

funcionário permanecer no laboratório, sem o uso de guarda-pó ou vestido inadequadamente.

3) Não será permitido a utilização de saias, bermudas ou calçados abertos e adereços (anéis, brincos e pulseiras com pingentes e argolas). Pessoas que tenham cabelos longos devem manté-los presos enquanto estiverem no laboratório.

4) Não trabalhe sozinho, principalmente fora do horário de expediente. 5) Não fume, coma ou beba no laboratório. Lave bem as mãos ao deixar o recinto. 6) Ao ser designado para trabalhar em um determinado laboratório, é imprescindível o

conhecimento da localização dos acessórios de segurança. 7) O laboratório deverá possuir caixa de primeiros socorros. 8) Cada bancada conterá um número máximo de alunos, estipulado pelo professor. 9) As aulas práticas terão o acompanhamento contínuo do professor. 10) Deverão ser seguidas as orientações fornecidas pelo professor, iniciando a

experiência após a leitura e compreensão de todo o procedimento experimental. 11) Trabalhar com atenção, prudência e calma. 12) Não trabalhar com equipamento imperfeito ou defeituoso. 13) Ao terminar as atividades experimentais, procure deixar os equipamentos limpos em

seus devidos lugares. 14) Em caso de acidente comunicar imediatamente ao professor. 15) Evitar montagens instáveis de aparelhos, utilizando como suportes: livros, lápis,

caixas de fósforo, etc. Aparelhos com centro de gravidade elevados devem ser montados e operados com extrema precaução.

16) Não use nenhum equipamento em que não tenha sido treinado ou autorizado a utilizar.

17) Certifique-se da tensão de trabalho do equipamento antes de conectá-lo à rede elétrica. Quando não estiverem em uso, os equipamentos devem permanecer desconectados.

3. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA

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Laboratório não é lugar para brincadeiras!

Concentre-se no que estiver fazendo.

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Ao realizar um trabalho no laboratório de química, o aluno deve ter conhecimento dos procedimentos e dos materiais usuais para investigar ou analisar um determinado fenômeno químico que é possível de ser estudado na prática. É necessário conhecer bem os equipamentos e os procedimentos operacionais para obter sucesso na realização da experiência. O sucesso do trabalho do estudante no laboratório dependerá, em grande parte, da sua capacidade de entender, planejar, seguir corretamente os procedimentos e conselhos do professor. Quando em dúvida, o aluno deve sempre consultar o professor.

Para a própria segurança do aluno e dos demais colegas devem ser observadas as seguintes normas gerais de segurança de trabalho no laboratório de química:

1) Todos os alunos devem possuir um par de óculos de segurança bilateral, mascará

contra gases, luvas de látex descartáveis e um guarda pó (avental longo e de mangas longas) de tecido não inflamável (algodão).

2) Durante as atividades didáticas, não será permitido ao professor, aluno ou funcionário permanecer no laboratório, sem o uso de guarda-pó ou vestido inadequadamente.

3) Não será permitido a utilização de saias, bermudas ou calçados abertos e adereços (anéis, brincos e pulseiras com pingentes e argolas). Pessoas que tenham cabelos longos devem manté-los presos enquanto estiverem no laboratório.

4) Não trabalhe sozinho, principalmente fora do horário de expediente. 5) Não fume, coma ou beba nos laboratórios. Lave bem as mãos ao deixar o recinto. 6) Ao ser designado para trabalhar em um determinado laboratório, é imprescindível o

conhecimento da localização dos acessórios de segurança. 7) Todo o experimento que envolver certo grau de periculosidade exigirá

obrigatoriamente a utilização de indumentária adequada (luvas, óculos, máscaras, pinças, aventais, etc.).

8) O laboratório deverá possuir os seguintes equipamentos: chuveiro e lavador de olhos de emergência e caixa de primeiros socorros.

9) Cada bancada conterá um número máximo de alunos, estipulado pelo professor. 10) As aulas práticas terão o acompanhamento contínuo do professor. 11) Deverão ser seguidas as orientações fornecidas pelo professor, iniciando a

experiência após a leitura e compreensão de todo o procedimento experimental. 12) Trabalhar com atenção, prudência e calma. 13) Não trabalhar com material imperfeito ou defeituoso, principalmente os vidros que

tenham pontas ou arestas cortantes. 14) Não trabalhar com substâncias inflamáveis, principalmente gases e solventes

orgânicos, próximo à chama. 15) Não experimentar ou ingerir substâncias dentro do laboratório. 16) Se for necessário cheirar algum reagente, não coloque o frasco sob o nariz.

Desloque com a mão, para a sua direção os vapores que se desprendem do frasco. 17) Evitar a aspiração de gases ou vapores mesmo sabendo que não sejam tóxicos. 18) Não aquecer substâncias em sistemas fechados. 19) Utilizar exaustor (capela) em procedimentos que envolvam liberação de vapores

tóxicos ou inflamáveis. 20) Ao terminar as atividades experimentais, procure deixar os materiais limpos em seus

devidos lugares. 21) Manipular com cuidado as torneiras do bico de gás para evitar vazamentos.

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22) Ter cuidado para não trocar as tampas dos frascos das substâncias utilizadas no trabalho. Você pode contaminá-las com isso.

23) Em caso de acidente comunicar imediatamente ao professor. 24) Não deixar vidros, metais ou qualquer outro material em temperatura elevada em

lugares que possam ser tocados inadvertidamente. 25) Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para seu lado nem para o lado de

outra pessoa. 26) Evitar montagens instáveis de aparelhos, utilizando como suportes: livros, lápis,

caixas de fósforo, etc. Aparelhos com centro de gravidade elevados devem ser montados e operados com extrema precaução.

27) Ao forçar tubos de vidro através de uma rolha não usar nenhuma parte do corpo como suporte.

28) Antes de usar reagentes que não conheça, consulte a bibliografia adequada e informe-se sobre como manuseá-los e descartá-los.

29) Não retorne reagentes aos frascos originais, mesmo que não tenham sido usados. Evite circular com eles pelo laboratório.

30) Não use nenhum equipamento em que não tenha sido treinado ou autorizado a utilizar.

31) Certifique-se da tensão de trabalho da aparelhagem antes de conectá-la à rede elétrica. Quando não estiverem em uso, os aparelhos devem permanecer desconectados.

32) Use sempre luvas de isolamento térmico ao manipular material quente. 33) Nunca pipete líquidos com a boca. Neste caso, use bulbos de borracha ou trompas

de vácuo.

4. ARMAZENAMENTO DE EQUIPAMENTOS E PRODUTOS QUÍMICOS

1) Evite armazenar reagentes em lugares altos e de difícil acesso. 2) Não estoque líquido volátil em locais que recebem luz. 3) Éteres, parafinas e oleifinas formam peróxidos quando expostos ao ar. Não os

estoque por tempo demasiado e manipule-os com cuidado. 4) Ao utilizar cilindros de gases, transporte-os em carrinhos apropriados. Durante o

seu uso ou estocagem mantenha-os presos à bancada ou parede. Cilindros com as válvulas emperradas ou defeituosas devem ser devolvidos ao fornecedor.

5) Consulte a bibliografia indicada para obter informações sobre a estocagem de produtos químicos, assegurando que reagentes incompatíveis sejam estocados separadamente.

5. MATERIAIS DE VIDRO E CONEXÕES

1) Ao usar material de vidro, verifique sua condição. Lembre-se que o vidro quente pode ter a mesma aparência que a do vidro frio. Qualquer material de vidro trincado deve ser rejeitado.

2) Vidros quebrados devem ser descartados em recipiente apropriado. 3) Use sempre um pedaço de pano protegendo a mão quando estiver cortando vidro

ou introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidro (termômetros, etc.) em tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os.

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4) Nunca use mangueiras de látex velhas. Faça as conexões necessárias utilizando mangueiras novas e braçadeiras.

5) Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou pressão. Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita adesiva e colocados em grades de proteção próprias.

6) Antes de iniciar o experimento verifique se todas as conexões e ligações estão seguras.

6. REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTO QUÍMICO

1) Nunca adicione água sobre ácidos e sim ácidos sobre água. 2) Ao testar o odor de produtos químicos, nunca coloque o produto ou o frasco

diretamente sob o nariz. 3) Quando estiver manipulando frascos ou tubos de ensaio, nunca dirija a sua

abertura na sua direção ou na de outras pessoas. 4) Fique atento às operações onde for necessário realizar aquecimento. 5) Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO2 líquidos. 6) A destilação de solventes, a manipulação de ácidos e compostos tóxicos e as

reações que exalem gases tóxicos são operações que devem ser realizadas em capelas, com boa exaustão.

7) As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mãos ou usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas, com martelos ou outras ferramentas, nem as deixe sobre pressão quando o cilindro não estiver sendo usado.

8) Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela.

9) Ao trabalhar com reações perigosas (perigo de explosão, geração de material tóxico, etc) ou cuja periculosidade você desconheça, proceda da seguinte forma:

a) avise seus colegas de laboratório; b) trabalhe em capela com boa exaustão, retirando todo tipo de

material inflamável e trabalhe com a área limpa. c) use protetor acrílico; d) tenha um extintor por perto, com o pino destravado.

10) Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à noite ou durante o fim de semana, preencha a ficha de identificação adequada. Caso esta não esteja disponível, improvise uma e coloque-a em local visível e próximo ao experimento. Nela devem constar informações sobre a reação em andamento, nome do responsável e de seu superior imediato, com endereço e telefone para contato, além de informações de como proceder em caso de acidente ou de falta de água e/ou eletricidade.

11) O último usuário, ao sair do laboratório, deve desligar tudo e desconectar os aparelhos da rede elétrica.

7. DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS

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1) Os resíduos de solventes de reações e de evaporadores rotativos devem ser colocados em frascos apropriados para descarte, devidamente rotulados. Evite misturar os solventes. Sugere-se a seguinte separação: Solventes clorados, Hidrocarbonetos, Álcoois e Cetonas, Éteres e Ésteres, Acetatos e Aldeídos. Sempre que possível indique também os componentes percentuais aproximados, pois este tipo de resíduo costuma ser incinerado por empresas especializadas que exigem uma descrição minuciosa do material que recebem. Verifique se é viável recuperar estes resíduos no seu laboratório.

2) Os resíduos aquosos ácidos ou básicos devem ser neutralizados na pia antes do descarte, e só então descartados. Para o descarte de metais pesados, metais alcalinos e de outros resíduos, consulte antecipadamente a bibliografia adequada.

3) O uso de solução sulfocrômica para limpeza vem sendo proibido na maioria dos laboratórios. Caso precise utilizá-la, nunca faça o descarte diretamente na pia.

8. ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA

Quando estiver trabalhando em um laboratório, você deve:

1) Localizar os extintores de incêndio e verificar a que tipo cada um pertence e que tipo de fogo cada extintor pode apagar.

2) Localizar as saídas de emergência. 3) Localizar a caixa de primeiros socorros e verificar os tipos de

medicamentos existentes e sua utilização. 4) Localizar a caixa de máscaras contra gases. Se precisar usá-las, lembre-se

de verificar a existência e qualidade dos filtros adequados à sua utilização. 5) Localizar a chave geral de eletricidade do laboratório e aprender a

desligá-la. 6) Localizar o lava-olhos mais próximo e verificar se está funcionando

adequadamente. 7) Localizar o chuveiro e verificar se este está funcionando adequadamente. 8) Informar-se quanto aos telefones a serem utilizados em caso de emergência

(hospitais, ambulância, bombeiros, etc.). IMPORTANTE: Além de localizar estes equipamentos, você deve saber utiliza-los adequadamente. Assim, para referência rápida, consulte a pessoa responsável pela segurança do laboratório ou os manuais especializados no assunto.

9. EMERGÊNCIAS:

1) Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor. 2) Cortes ou ferimentos mesmo leves, devem ser desinfetados e cobertos.

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3) Queimaduras com fogo ou material quente, devem ser tratadas com pomada de PICRATO DE BUNTENSIN ou com solução de ÁCIDO PÍCRICO 1 %.

4) Queimaduras com ácidos diluídos devem ser lavadas com muita água e solução de bicarbonato de sódio.

5) Queimaduras com ácidos concentrados, deve-se SECAR o local atingido, lavar com bastante ÁGUA e neutralizar com BICARBONATO DE SÓDIO.

6) Queimaduras com bases, devem ser lavadas com muita água e solução de ácido acético ou bórico a 2 %.

7) Substâncias estranhas nos olhos: lavar os olhos com bastante água (de preferência no lava-olhos), ou soro fisiológico e depois com água boricada ou ácido bórico a 2 %.

10. PROCEDIMENTO EM CASO DE INCÊNDIOS

1. Incêndio - CLASSE A Material de fácil combustão e que deixa resíduo como: tecidos, madeiras, papéis, fibras. Combater utilizando água e espuma. Quando o fogo está no início utilize pós-químicos secos ou gás carbônico

2. Incêndio - CLASSE B Produtos que queimam somente na superfície como: vernizes e solventes. Combater com abafamento, pós-químicos, gás carbônico e espuma.

3. Incêndio - CLASSE C Equipamentos elétricos energizados. Combater com gás carbônico, pós-químicos. Quando cortar a energia combater como a Classe A e B

4. Incêndio - CLASSE D Produtos como magnésio, zircônio, titânio. Combater com abafamento com limalha de ferro fundido ou areia.

11. RISCOS COM EQUIPAMENTOS:

1) Não use nenhum equipamento em que não tenha sido treinado ou autorizado a utilizá-lo.

2) Observe sempre a voltagem do equipamento a ser utilizado. 3) Equipamentos para vácuo. Ao utilizar equipamentos para vácuo não deixe

o ar entrar rapidamente no equipamento sob vácuo, pode ocorrer choque mecânico e implosão.

4) Dessecador sob vácuo: a) - Não deve ser transportado com vácuo b) - Deve ser protegido com fitas adesivas ou filmes plásticos c) - As juntas devem ser engraxadas (graxa de silicone para vácuo) d) - Um frasco de segurança (trap) deve ser utilizado entre a bomba e o

dessecador e) - A escolha do agente dessecante depende do material a ser secado f) - Evite H2SO4, P2O5 e Mg(ClO4)2.

5) Evaporação sob vácuo

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a) - Evaporadores rotatórios - os recipientes não devem ser totalmente cheios com a solução.

b) - Desligar o aquecimento, antes da evaporação total do líquido. c) - Esfriar o frasco. d) - Desligar o vácuo.

6) Filtração sob vácuo. a) - O equipamento deve estar firmemente preso. b) - Se a filtração é lenta, não aumente o vácuo.

7) Destilação à vácuo. a) - Usar manta elétrica ou banho (silicone/areia), sobre um sistema móvel

(lab-jack) b) - A ebulição deve ser regulada por um tubo capilar. c) - O frasco de destilação deve estar apenas semi preenchido. d) - O vácuo deve ser ligado antes do aquecimento.

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12. CONHECENDO AS SUBSTÂNCIAS E AS MISTURAS

12.1 - Propriedades Físico-Químicas de Solventes

SOLVENTES

Densidade Relativa a

200

(água = 1)

Ponto

de Ebuliçã

o (0C)

Ponto de Fulgor

(V. fechado) (0C)

Limites de

Explosividade

(%Vol./ar)

Temperat

ura de

Autoignição

(0C)

Densidade Vapor 200

(ar = 1)

Acetato de etila 0,90 77,1 -4 2,0 a 11,5 426 3,0 Acetona 0,79 56,2 -18 2,2 A 13,0 465 2,0 Acetonitrila 0,79 81,6 12,8 3 A 16 524 1,4 Benzeno 0,90 80,0 -11 1,2 A 7,8 498 2,8 n-Butanol 0,80 117,0 37,8 1,4 A 11,2 343 2,6 Ciclohexano 0,78 81,0 -20 1,3 A 8,0 245 2,9 Cloreto de metileno 1,33 39,8 não apresenta 12 a 19 556 2,9 Clorofórmio 1,48 61,7 NA NA +1000 4,4 Dimetilformamida 0,90 153,0 58 2,2 a 25,2 445 2,5 Etanol 0,79 78,5 12 3,3 a 19 363 1,6 Éter etílico 0,71 34,5 -45 1,8 a 36,5 160 2,6 Éter isopropílico 0,73 68,0 -28 1,4 a 21 443 3,5 Éter de petróleo 0,6 a 0,9 35 a 60 -57 a 18 1,0 a 6,0 232 a 290 -3,0 Etilenoglicol 1,11 198,0 111 3,2 a 15,3 398 2,1 Formaldeído 0,82 -19,5 NA 7,0 a 73 300 1,1 n-Hexano 0,66 69,0 -22 1,2 a 7,5 223 3,0 n-Heptano 0,70 98,4 -1,0 1,1 a 6,7 204 3,5 Isooctano 0,69 99,0 -12 1,0 a 6,0 418 3,9 Isopropanol 0,78 82,4 12 2,0 a 12 460 2,1 Metanol 0,79 64,5 12 6,0 a 36 385 1,1 Metiletilcetona 0,81 79,6 -9 1,8 a 12 404 2,5 Metilisobutilcetona 0,80 117,0 18 1,2 a 8,0 448 3,5 n-Propanol 0,80 82,5 25 2,6 a 13,5 412 2,1 Tetractor. Carbono 1,59 76,5 NA NA NA 5,3 Tetrahidrofurano 0,90 66,0 -14 2,0 a 11,8 321 2,5 Tolueno 0,86 111,0 4 1,3 a 7,1 536 1,95 Xilenos ( o m p ) ~0,87 ~140,0 27 a 32 0,9 a 7,0 463 a 528 3,7

Obs.: NA - Não aplicável

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12.2 - Miscibilidade de solventes orgânicos

1 Acetona 2 Benzeno 3 Butil acetato 4 n-butanol 5 Éter n-butil 6 Tetracloreto de C 7 Éter etílico

8 Éter dietil etilenoglicol 9 Etanol 10 Etileno glicol 11 Formamida 12 Glicerol 13 Alcool isoamílico

14 Metil isobutil cetona 15 Piridina 16 Trimetileno glicol 17 Alcool n-caprílico 18 Nitrometano 19 Clorofórmio 20 Tri n-butil fosfato

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1 M M M M M M M M M M I M M M M M M M M 2 M M M M M M M M I I I M M M I M I M M 3 M M M M M M M M P I I M M M P M M M M 4 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M 5 M M M M M M M M I I I M M M I M I M M 6 M M M M M M M M I I I M M M I M M M M 7 M M M M M M M M I I M M M M I M M M M 8 M M M M M M M M M M I M M M M M M M M 9 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M

10 M I P M I I I M M M M M I M M M I M M 11 M I I M I I I M M M M M P M M I M M M 12 I I I M I I I I M M M I I M M I M M M 13 M M M M M M M M M M M I M M M M M M M 14 M M M M M M M M M I P I M M I M M M M 15 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M 16 M I P M I I I M M M M M M I M M I M M 17 M M M M M M M M M M I I M M M M P M M 18 M I M M I M M M M I M I M M M M P M M 19 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M 20 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M Miscível I Não miscível P Parcialmente miscível

12.3 - Principais Solventes Perigosos

♦ hexano afeta os nervos após uso prolongado, pentano e heptano não. ♦ benzeno tem efeito cumulativo e provoca lesões no sistema nervoso central, bem

como o xileno e tolueno. ♦ Solventes halogenados ♦ são tóxicos ao sistema nervoso, e às vezes, ao coração. ♦ Outros solventes ♦ dos álcoois, o metanol é o mais perigoso. Efeito cumulativo e ação sobre o nervo

ótico. ♦ metoxietanol, etoxietanol influem no sistema nervoso central.

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♦ nitroanilina,anilina, nitrobenzeno são tóxicos ao sangue. ♦ dimetilformamida (DMF) irritante e penetra na pele com facilidade . ♦ dimetilsulfóxido (DMSO) irritante e penetra na pelo com facilidade.

12.4 - Precauções no uso dos solventes

♦ Uso de óculos de segurança. ♦ Escolha cuidadosa do solvente e substituição, se for o caso. ♦ Evite o contato com a pele. ♦ Nunca pipete com a boca. ♦ Trabalhe na capela. ♦ Longe de fontes de calor. ♦ Não estoque no laboratório: clorofórmio, éteres, dissulfeto de carbono. ♦ Evite os halogênios. Fogo e/ou calor podem formar fosgênio (COCl2) e HCl. ♦ Não jogue os solventes diretamente na pia. ♦ Recupere os solventes. ♦ Separe os halogenados dos não-halogenados. ♦ Guarde-os em frascos escuros rotulados:

“Resíduos clorados” “Resíduos inflamáveis” “Resíduos de hidrocarbonetos” “Resíduos de metais pesados”

12.5 - Agentes de secagem para compostos orgânicos

Álcoois Carbonato de potássio anidro; sulfato de cálcio ou de

magnésio anidro; cal viva (CaO). Haletos de arila e de

ácidos Cloreto de cálcio anidro; sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros; pentóxido de fósforo.

Aldeídos Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros. Cetonas Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros; carbonato

potássio anidro. Bases orgânicas

(aminas) Hidróxido de sódio ou potássio, sólido, cal viva; óxido de bário.

Ácidos orgânicos Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros.

12.6 - Misturas perigosas.

Peróxido de hidrogênio (H2O2) – é decomposto com traços de Pb, Fe, Cu, Cr – com explosão. Cloratos alcalinos (NaClO3, KClO3) → oxidantes – reagem fortemente com carbono, enxofre e papel. Permanganato de potássio (KmnO4) - é um poderoso agente oxidante em meios de ácido, base ou neutro. KMnO4 + H2SO4(conc.) → HMnO4

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Não pode explode Ácido nítrico → forma nitratos instáveis com álcoois, acetona, acetonitrila. HNO3 + H2SO4,conc → não pode Cloro → gás que explode se misturado a hidrogênio e hidrocarbonetos na presença de

luz.

Dicromatos →→→→ são poderosos oxidantes em meio ácido. Sulfocrômica (K2Cr2O7 ou Na2Cr2O7 + H2SO4)→ irritantes, mutagênicos, alergênicos e carcinogênicos. Evitar lançar no esgoto.

12.7 - Substâncias que reagem com H2O

Metais alcalinos → Cs, Rb, K explodem violentamente com H2O. Na reage menos violentamente. Cálcio → reage violentamente com H2O. Hidretos de sódio, potássio e cálcio → reagem violentamente com H2O. LiAlH4

reage com H2O. Organometálicos → Metil lítio, butil lítio, organomagnésio, alumínio e cádmio reagem violentamente com H2O. Óxido de fósforo (P2O5) e óxido de cálcio (CaO) → regem violentamente com H2O, liberando calor. Anidros e cloretos de ácido → reagem violentamente com H2O. Carbeto de cálcio (CaC2) → reagem com H2O, liberando acetileno que pode queimar. Haletos de fósforo (PCl3 e PCl5) → reagem violentamente com H2O. Peróxidos de sódio, potássio (KO2 , NaO2) → reagem violentamente com H2O.

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12.8 - Grupos principais de substâncias (reagentes) incompatíveis.

REAGENTES

INCOMPATÍVEL COM Acetileno cloro, bromo, flúor, cobre, prata e mercúrio Acetonitrila ácido sulfúrico, oxidantes fortes (percloratos/nitratos) e redutores (Na e

Mg metálicos). Ácido Acédtico ácido nítrico concentrado, ácido perclórico, ácido crômico, peróxidos,

permanganatos e nitratos. Ácido Fosfórico bases fortes, anilinas, compostos nitro-aromáticos, sulfatos, sulfeto de

hidrogênio, ácido acético, éter etílico, líquidos e gases inflamáveis Ácido Perclórico enxofre, bismuto e suas ligas, álcoois, anidrido ou ácido acético, solventes

e combustíveis, papel, madeira etc. Ácido Sulfúrico cloratos percloratos, permanganatos de potássio, de lítio e de sódio,

bases, picratos, nitratos, pós metálicos e solventes. Anilina ácido nítrico, peróxido de hidrogênio. Bromo hidróxido de amônio, benzeno, benzina de petróleo, propano, butadienos,

acetileno, hidrogênio e pós metálicos. Carvão Ativo dicromatos, permanganatos, hipocloritos de cálcio, ácidos nítrico e

sufúrico. Cianetos Ácidos. Cloratos e Percloratos sais de amônio, metais em pó, matérias orgânicas particuladas, enxofre,

ácidos fortes, álcoois e combustíveis. Cloreto Mercúrio (Hg-II) sulfitos, hidrazina, aminas, ácidos fortes, bases fortes, fosfatos e

carbonatos. Cloro Idem bromo. Cobre (metálico) peróxido de hidrogênio, acetileno. Dicromato de Potássio alumínio, materiais orgânicos inflamáveis, acetona, hidrazina, enxofre e

hidroxilamina. Éter etílico ácidos nítrico e perclórico, peróxido de sódio, cloro e bromo Etileno Glicol ácido perclórico, ácido crômico, permanganato de potássio, nitratos,

bases fortes e peróxido de sódio. Formaldeído peróxidos e oxidantes fortes bases fortes e ácidos. Fósforo enxofre, compostos oxigenados (nitratos, permanganatos, coratos e

percloratos). Hidrocarbonetos (Hexano, Tolueno, GLP, etc)

ácido crômico, peróxidos, flúor, cloro, bromo, percloratos e outros oxidantes fortes.

Hidróxido de Amônio ácidos, oxidantes fortes, peróxidos, cloro e bromo. Hidróxido de Sódio ácidos, solventes clorados, anidrido maleico e acetaldeído. Hidróxido de Potássio cloreto de potássio, bromo, oxidantes fortes, sais de diazônio. Iodo acetileno, hidróxido de amônio e hidrogênio. Líquidos inflamáveis (álcoois, Cetonas, etc.)

ácido nítrico, nitrato de amônio, peróxidos, hidrogênio, flúor, cloro, bromo e óxido de cromo (VI).

Mercúrio acetileno, ácido fulmínico, amônia. Met. Alcalinos água, halogênios, tetracloreto de carbono.

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Nitrato de Amônio ácidos, pós metálicos e pós orgânicos, cloretos, enxofre, hipoclorito e perclorato de sódio, dicromato de potássio.

Óxido de Cromo (VI) ácido acético, glicerina, líquidos inflamáveis e naftaleno. Peróxido de Hidrogênio álcoois, anilina, cloreto estanoso, cobre, cromo, ferro, sais metálicos,

nitrometanos e líquidos inflamáveis. Peróxido de Sódio ácido ou anidrido acético, etanol, metanol, etileno glicol, acetatos

orgânicos, benzaldeído e furfural. Permanganato de Potássio glicerina, etileno glicol, benzaldeido, ácido sulfúrico e solventes

orgânicos. Tetracloreto de Carbono metais (Al, Be, Mg, Na, K e Zn), hipoclorito de cálcio, álcool alílico,

dimetilformamida e água (forma gases tóxicos).

12.9 - Grupos principais de substâncias (produtos) incompatíveis.

Produtos Produtos incompatíveis

Reação exotérmica

Reação explosiva

Ignição espontânea

Formação de gás tóxico

Acetileno Prata Mercúrio Cobre

+

Ácidos minerais fortes

Água Bases Cianetos Azidas Sulfetos Hipocloritos

+ +

+ + + +

Bases minerais fortes

Água

Ácidos forte Fósforo

+ +

+

Bromo

Cloro

Comp. Ins. Carbonilas

Dietil éter

Amônia

Fósforo

+ +

+

+

+

Hidretos alcalinos

Ar Oxigênio

+ + +

+ + +

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Água

Mercúrio Acetileno Amônia Halogênios Metais alcalinos Enxofre

+ + + +

+

Metais alcalinos Água Álcool Halogênios Haletos

+ + + +

+

+ +

KMnO4, O3,

H2O2

Comp. Org. Insat. Agentes redutores

+ +

+

+ +

Fósforo Ar Oxigênio

Bases Agentes oxidantes Halogênios

+

+

+ + +

+

+

Organo metálicos Água Ar Oxigênio

+ + +

+

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12.10 - Resistência química de luvas utilizadas em laboratório

PRODUTO QUIMICO Borracha Latex

Neoprene Nitrilica

Borracha

PVC

Ac. Acético 50% E E E E Ac. Clorídrico. 35% E E E E Ac. Fluoridrico. 40% E E E E Ac. Fosfórico. 80% E E E E Ac. Sulfurico. 50% E E E E Acetato de Ettila B B SA SA Acedtona E E SA SA Acetonitrila SA E NT SA Ácido Nítrico E E B E Alcool Etílico E E E E Alcool Isopropílico E E E E Alcool Metílico E E E E Benzeno SA SA SA SA Cicloexano SA E E NT Dietanolamina E E E E Dimetilformamida E E SA SA Dissulfeto de Carbono SA SA B SA Formaldeido 30% E E E B Hexano e Heptano SA E E SA Hidróxido de Amônio E E E E Hidróxido de Sódio40% E E E E Hidróxido Potas. 45% E E E E Nitrobenzeno NT B SA SA Tetracloreto Carbono SA SA B B Tetrahidrofurano SA SA SA SA Ticloroetileno SA SA SA SA Tolueno SA SA SA SA Trietanolamina E E E E Xilenos ( o m p ) SA SA B SA

E - excelente B - Bom SA – Sofre ataque NT – Não

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13. LIMPEZA DE VIDRARIA.

1. O uso de solução sulfocrômica para limpeza de vidraria não é recomendada. Caso

precise utilizá-la, nunca faça o descarte diretamente na pia. Utilize um frasco de vidro escuro, devidamente rotulado.

2. Recomenda-se o uso de KOH alcoólico, para a limpeza de vidraria (solução 5% de

KOH em álcool) - Deixar a vidraria de molho por 10 minutos. - Lavar varias vezes com água destilada. - Enxaguar com solução de HCl 0,01 M.

14. RÓTULOS PADRONIZADOS.

Este item traz o modelo de rótulo utilizado, internacionalmente, por vários laboratórios de Armazenamento e Tratamento de Resíduos Químicos, seguindo as normas e códigos da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROTEÇÃO AO FOGO (NFPA). Os resíduos são classificados quanto a: danos que podem causar à saúde, sua inflamabilidade, sua reatividade e sua capacidade de causar danos especiais (reatividade com a água e outros). Os números de 4 a 0, significam o máximo e o mínimo de periculosidade, respectivamente.

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“É DE RESPONSABILIDADE DE CADA UM ZELAR PELA PRÓPRIA SEGURANÇA, ASSIM COMO PELA

SEGURANÇA DOS COLEGAS E DE TODAS AS PESSOAS COM AS QUAIS POSSA ENTRAR EM CONTATO”

“TODO FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL PELO TRABALHO TEM O DEVER DE CONHECER E COMPREENDER O RISCO QUE PODE ESTAR

ENVOLVIDO NAS OPERAÇÕES QUE REALIZA”