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SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE GOIS
Av. Portugal n. 482 - Setor Oeste - CEP 74.140-020 - Goinia-Gois - FONE\FAX 251-8181
REGULAMENTO DE HONORRIOS
-PROJETOS E EXECUO DE EDIFICAES
-AVALIAES E PERCIAS DE ENGENHARIA
Da Unio de Todos a Valorizao Real da Classe
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1 PARTE: PROJETOS E EXECUO DE EDIFICAES
O presente Regulamento de Honorrios tem por objetivo definir o piso para a execuo de
servios tcnicos de engenharia, no mbito das edificaes, observando o rol mnimo de tarefas a
serem cumpridas pelos profissionais.
Para a determinao dos honorrios foi utilizado como indexador o CUB - Ponderado (Custo
Unitrio Bsico da Construo Civil) fornecido pelo SINDUSCON.
O regulamento composto por uma tabela bsica e planilhas de fatores de correo dos
ndices bsicos.
Para cada servio a ser executado apresentado um rol mnimo de tarefas a serem cumpridos
pelo profissional e definidas as tarefas que no fazem parte do rol mnimo cujos servios devero
ser cobrados a parte.
Na parte final do regulamento so apresentados exemplos de aplicao bem como um
modelo de ordem de servio que serve tambm como contrato.
O presente regulamento determina o Mnimo a ser cobrado sob pena de infrao do Cdigo
de tica Profissional (Artigo 5 da Resoluo 205 de 30.12.70 do CONFEA) e tem seu
embasamento legal no Decreto Federal N 23.569 de 11.12.33, na Lei Federal N 5.194/66, Lei N
5.988/73 (Direito Autoral) e Resolues do CONFEA. julho/96
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1PARTE:NDICE 01- Apresentao................................................................................................................. .................... 2
02- Generalidades................................................................................................................ .................... 4
03- Tabela Bsica.................................................................................................................................... 7
04- Planilha dos Fatores de Correo
Para Projeto Arquitetnico .......................................................................................... ....................... 9
Para Projeto Estrutural ..................................................................................................... .................. 10
Para Projeto Eltrico ......................................................... ................................................................. 11
Para Projeto Tubulao Telefones ............................................................................................ .......... 12
Para Projeto Hidro-Sanitrio .............................................................................................................. 13
Para Execuo de Obras ...................................................................................................... ............... 14
05- Rol de Tarefas - Mnimo
5.1. Rol de Tarefas - Projeto Arquitetnico ......................................................................................... 15
5.2. Rol de Tarefas - Projeto Estrutural ............................................................................................... 18
5.3. Rol de Tarefas - Projeto Eltrico .................................................................................................. 22
5.4. Rol de Tarefas - Projeto Tubulao Telefones .............................................................................. 22
5.5. Rol de Tarefas - Projeto Hidro-Sanitrio ..................................................................................... 23
5.6. Rol de Tarefas - Execuo da Obra ............................................................................................. 26
06- Tabelas Complementares
6.1. Subestaes Transformadoras......................................................................................... .............. 29
6.2. Planilhas da NB-140..................................................................................................................... 30
6.3. Tabela de Honorrios para Residncias......................................................................................... 31
07- Modelos de Planilhas:
7.1. Planilha para Clculo dos Honorrios (Exceto Residncia)............................................................ 33
7.2. Planilha para Clculo dos Honorrios (Resid6encias).................................................................... 34
7.3. Planilha de Ordem de Servio............................................................................................ ............ 35
08- Exemplos de Aplicao...................................................................................................................... ... 36
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2) GENERALIDADES
1) Os honorrios sero fixados por escrito e antecipadamente, devendo, obrigatoriamente fazer a A.R.T. (Anotao de
responsabilidade Tcnica) correspondente, no CREA, por ocasio da avena.
2) Caso no houver contrato por escrito, os honorrios sero pagos, no mnimo, de acordo com o estabelecido neste
regulamento.
3) Todo o acrscimo ou modificao sobre o projeto primitivo, dar direito ao profissional a uma remunerao
suplementar correspondente.
4) O estudo de variantes de um mesmo projeto (modificao de projetos j elaborados) ou estudos de novos projetos
para a mesma obra, executadas a pedido ou com assentimento do cliente, sero pagos separadamente.
5) Se for suprimida parte do trabalho contratado, o profissional ter direito a uma indenizao correspondente a parte
suprimida, calculada em 50% do valor dos honorrios respectivos.
6) No servios em zonas insalubres, perigosas ou de difcil acesso, as taxas de honorrios devero ser majoradas.
7) Alm dos honorrios relativos aos servios tcnicos prestados, o cliente arcar com as despesas de cpias
heliografias, fotostticas, taxas de rgos pblicos e do CREA relativos a obra em questo, alm de despesas eventuais
decorrente da obteno de dados que se fizerem necessrios a elaborao dos projetos (topografia, sondagens, etc...).
8) O profissional ter o direito de receber seus honorrios, parceladamente, a medida que sejam completadas as
diferentes etapas dos trabalhos contratados.
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9) O projeto e demais trabalhos profissionais so de propriedade de seu autor e, o cliente, salvo expressa estipulao
em contrrio, s poder utiliz-lo para o fim e local neles indicados ou em outros documentos.
10) Se o objeto do contrato se limitar ao desenvolvimento parcial dos projetos e se esses forem utilizados para a
execuo da obra, atravs de outro profissional, tal utilizao ser suscetvel de aplicao das disposies legais, alm
da obrigatoriedade de indenizao correspondente a 3 vezes o valor global do projeto.
11) Nos trabalhos profissionais fora do municpio de situao do escritrio, devero correr por conta do cliente todas as
despesas de estada, transportes, conduo, auxiliares, sobretaxas de ordenado e outros ocasionados pelo deslocamento
do pessoal e material.
12) Todos os servios devero ser realizados observando o rol de tarefas estipulados neste regulamento.
13) O pagamento dos honorrios ser sempre efetuado levando-se em conta o valor do indexador na data do pagamento,
isto , os honorrios estipulados so autoreajustveis.
14) Para servios avulsos ou servios de difcil caracterizao e previso do tempo necessrio sua realizao, os
honorrios devero ser cobrados em funo do tempo efetivamente dispendido, adotando-se como valor mnimo da hora
0,05 CUBs, sendo que para servios especializados ou profissionais com grande experincia no assunto o valor mnimo
poder ser majorado em at 100%.
15) Caso os servios prestados o forem por empresas de consultoria, os honorrios sofrero majorao de 35% a ttulo
de B.D.I.
16) Quando houver utilizao do mesmo Projeto repetidas vezes, o profissional ter direito a receber honorrios
conforme segue:
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OBS: Eventuais adaptaes sero cobrados a parte.
17) Quando houver a participao de mais de um profissional na responsabilidade pela execuo da obra, os honorrios
sero distribudos como segue:
18) Se for necessrio o acompanhamento pelo profissional nos tramites de aprovao junto aos rgos pblicos e/ou
financeiros, o servio correspondente ser cobrado a parte.
19) As Associaes de Classe do interior do Estado podero estipular um fator de correo dos valores tabelados neste
Regulamento, tendo em vista a condio scio-econmico de cada regio, sendo que o mesmo poder majorar ou
diminuir os ndices aqui estabelecidos, desde que homologados pelo SENGE.
Somente 1 repetio 35%
De 2 a 5 repeties 25% por repetio
De 6 a 10 repeties 20% por repetio
De 11 a 20 repeties 15% por repetio
De 21 a 40 repeties 10% por repetio
De 41 em diante 5% por repetio
-Execuo da estrutura 30%
-Execuo da inst. eltrica/telefnica 15%
-Execuo da inst. hidro-sanitria 10%
-Execuo da obras civis 45%
*TOTAL 100%
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3) TABELA BSICA - VALORES MNIMOS DE I
Para servios atendendo apenas ao rol de tarefas mnimos
PROJETOS
CARACTERSTICAS PREDOMINANTES DA OBRA OU
A DE MAIOR SEMELHANA
Arquit
Estrut
Eltr.
Telef.
Hidro
Exec
01-Edifcio Residencial 2,0% 1,3% 0,30% 0,15% 0,25% 3,0%
02-Edifcio para Escritrios 2,9% 1,3% 0,35% 0,20% 0,20% 3,0%
03-Hotis de Categoria Simples at 2 2,0% 1,3% 0,30% 0,20% 0,25% 3,0%
04-Hotis de 3 a 5 2,5% 1,3% 0,40% 0,25% 0,25% 3,5%
05-Centros Comerciais s/ shoppings 2,5% 1,3% 0,40% 0,25% 0,25% 3,5%
06-Supermercados 2,0% 1,0% 0,30% 0,10% 0,15% 2,0%
07-Grandes Restaurantes 2,0% 1,0% 0,25% 0,10% 0,15% 2,5%
08-Pequenos Restaurantes, Bares 1,8% 1,3% 0,30% 0,15% 0,25% 3,0%
09-Grandes Magazines 2,0% 1,0% 0,25% 0,15% 0,10% 3,0%
10-Pequenas salas, lojas e Escritrios 1,8% 1,3% 0,30% 0,20% 0,20% 3,0%
11-Bancos, Financeiras 2,5% 1,5% 0,40% 0,30% 0,20% 3,0%
12-Edifcios Garagens 1,0% 1,3% 0,15% 0,03% 0,02% 1,5%
13-Terminais de Transpostes de Passageiros 2,5% 1,0% 0,30% 0,10% 0,05% 1,5%
14-Universidades, Grandes Escolas 2,5% 1,3% 0,30% 0,05% 0,15% 3,0%
15-Escolas de Mdio e Pequeno Porte 2,0% 1,3% 0,30% 0,05% 0,15% 3,0%
16-Cinemas, Teatros, Auditrios 2,8% 1,0% 0,50% 0,05% 0,10% 3,5%
17-Clubes Sociais e Recreativos 2,5% 1,3% 0,40% 0,03% 0,10% 3,0%
18-Ginsio de Esportes 1,5% 0,8% 0,15% 0,02% 0,05% 2,0%
19-Grandes Estdios Esportivos 1,0% 0,7% 0,10% 0,01% 0,02% 1,5%
20-Hospitais de Pequeno Porte 2,0% 1,3% 0,40% 0,20% 0,10% 3,0%
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21-Hospitais de Mdio e Grande Porte 2,5% 1,3% 0,50% 0,25% 0,15% 3,5%
22-Museus, Galerias de Arte, Bibliotecas 2,5% 1,3% 0,30% 0,10% 0,08% 2,0%
23-Igrejas, Templos 1,5% 1,0% 0,25% 0,05% 0,05% 2,0%
24-Conjunto Habitacional 1,5% 1,0% 0,25% 0,15% 0,15% 2,5%
25-Condomnio Horizontal 2,5% 1,3% 0,30% 0,20% 0,25% 3,0%
26-Penitenciria/Quartel 2,0% 1,5% 0,30% 0,05% 0,30% 3,0%
27-Posto de Abastecimento de Combustvel 2,5% 0,5% 0,10% 0,05% 0,10% 2,0%
28-Centros Administrativos 2,0% 1,3% 0,40% 0,25% 0,25% 3,0%
29-Terminal Turstico 2,5% 1,0% 0,30% 0,15% 0,05% 2,0%
30-Indstria de Pequeno Porte 1,2% 0,7% 0,10% 0,02% 0,05% 1,0%
31-Indstria de Mdio Porte 1,5% 0,8% 0,20% 0,04% 0,07% 1,5%
32-Indstria de Grande Porte 1,8% 1,0% 0,30% 0,06% 0,09% 2,0%
33-Pavilho, Depsito, Galpo (at 2.000m2) 1,2% 0,7% 0,10% 0,06% 0,09% 1,5%
34-Pavilho, Depsito, Galpo (2.000 a 5.000m2) 1,0% 0,6% 0,08% 0,04% 0,07% 1,3%
35-Pavilho, Depsito, Galpo (acima de 5.000m2) 0,8% 0,5% 0,05% 0,02% 0,05% 1,0%
36-Galpo de Madeira (at 2.000m2) 0,6% 0,35% 0,05% 0,03% 0,04% 0,7%
37-Galpo de Madeira (1.001 a 5.000m2) 0,5% 0,30% 0,04% 0,02% 0,03% 0,6%
38-Galpo de Madeira (acima de 5.000m2) 0,4% 0,20% 0,03% 0,01% 0,02% 0,5%
39-Residncias VIDE TABELA ESPECFICA AS FLS.31
FRMULA PARA CLCULO DOS HONORRIOS
H = I x rea x (k1 + K2 + K3) /3) x CUB + Servios Extras
H = Valor dos honorrios ; I = ndice da Tabela Bsica (vide acima) ; rea = rea Real Global da construo
K1, K2, K3 = Fatores de Correo em Funo das Caractersticas da Obra (Vide Planilha em ANEXO)
CUB = Custo Unitrio Bsico Ponderado da Construo Civil
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4) PLANILHAS DOS FATORES DE CORREO
4.1. PLANILHA DOS K PARA PROJETO ARQUITETNICO
REPETIO DE PAVIMENTOS
SEM DE 2 A 4 DE 5 A 8 ACIMA DE 8
1,00 0,75 0,60 0,50
PADRO DE ACABAMENTO
LUXO ALTO NORMAL BAIXO POPULAR
2,00 1,50 1,00 0,50 0,30
PROGRAMA DE NECESSIDADES
SIMPLES NORMAL COMPLEXO
0,60 1,00 1,40
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4.2. PLANILHA DOS K PARA PROJETO ESTRUTURAL
REPETIO DE PAVIMENTOS
SEM DE 2 A 4 DE 5 A 8 ACIMA DE 8
1,00 0,75 0,60 0,50
SIMETRIA DA ESTRUTURA
% DE ESTRUTURA A PROJETAR
AT 40% DE 40% A
60%
ACIMA DE
60%
0,50 0,70 1,00
TIPO DA ESTRUTURA
ESTRUTURADO PAREDES PORTANTES
COM
LAJES
NORMAIS
COM LAJES
PR-
FABRICADAS
C/LAJE PLANA
(ELEM.FINITOS)
COM LAJES
NORMAIS
COM LAJES
PR-
FABRICADAS
SEM
LAJES
1,00 0,75 1,25 0,90 0,50 0,30
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4.3 PLANILHA DOS K PARA PROJETO ELTRICO
K1
K2
K3
REPETIO DE PAVIMENTOS
SEM DE 2 A 4 DE 5 A 8 ACIMA DE 8
1,00 0,75 0,60 0,50
SIMETRIA DA INSTALAO
ELTRICA
% DA INSTALAO A PROJETAR
AT 40% DE 41% A
60%
ACIMA DE
60%
0,50 0,70 1,00
COM AR CONDICIONADO
NO
REGIONALIZAO!
NO
1,30 1,00
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4.4. PLANILHA DOS K PARA PROJETO TUBULAO TELEFONES
K1
K2
K3
REPETIO DE PAVIMENTOS
SEM DE 2 A 4 DE 5 A 8 ACIMA DE 8.
1,00 0,75 0,60 0,50
SIMETRIA DA INSTALAO
% DA TUBULAO TELEFNICA A PROJETAR
AT 40% DE 41% A 60% ACIMA DE 60%
0,50 0,70 1,00
QUANTIDADE DE PONTOS
POUCA NORMAL GRANDE
0,85 1,00 1,15
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4.5 PLANILHA DOS K PARA PROJETO HIDRO-SANITRIO
K1
REPETIO DE PAVIMENTOS
SEM DE 2 a 4 DE 5 a 8 ACIMA de 8
1,00 0,75 0,60 0,50
K2
SIMETRIA DA INSTALAO HIDRO-SANITRIA
% DA INST. HIDR. A PROJETAR
AT 40 % DE 41% A 60% ACIMA DE 60%
0,50 0,70 1,00
K3
REDE DE GUA QUENTE
SEM REDE DE GUA
QUENTE
AQUECIMENTO CENTRAL
POR
UNIDADE
AQUECIMENTO
CENTRAL GERAL
1,00 2,00 2,50
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4.6. PLANILHA DOS K PARA EXECUO DE OBRA
K1
K2
K3
TIPO DE CONSTRUO
SIMPLES CORRENTE NO USUAL
0,70 1,00 1,30
ALTURA DO PRDIO
AT 12 M DE 12 A 24 M DE 24 A 50 M ACIMA DE 50 M
1,00 1,15 1,30 1,60
PADRO DE ACABAMENTO
LUXO ALTO NORMAL BAIXO POPULAR
2,00 1,50 1,00 0,50 0,30
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5. ROL DE TAREFAS MNIMAS
5.1. ROL DE TAREFAS - PROJETO ARQUITETNICO
O projeto arquitetnico compe-se dos seguintes dados concepcionais suscetveis de proteo autoral na forma da
legislao nacional e internacional, apresentados em escala adequada a perfeita compreenso dos elementos neles
contidos:
A) ESTUDO PRELIMINAR: Estudo do problema para determinao da viabilidade de um programa e do partido a ser
adotado. Em termos gerais, para os casos mais comuns de edifcios, trata-se de delinear o que poder se construir em
determinado terreno, observando-se a legislao vigente, como plano diretor, cdigo de obras, etc... No estudo
preliminar dever ser determinado o nmero de pavimentos mais conveniente para a utilizao do terreno, a rea
mxima edificvel, recuos necessrios e o partido geral do prdio. Em prdios de uso residencial, devem ser estimadas a
quantidade de apartamentos, a rea e o nmero de dependncias provveis.
B) ANTEPROJETO: Soluo geral do problema com a definio do partido adotado, da concepo estrutural e das
instalaes em geral, possibilitando clara compreenso da obra a ser executada. Nos casos comuns de edifcios
residenciais correspondente a definio da diviso interna dos apartamentos, com a determinao do equipamento
(mveis principais), bem como a definio das reas de uso comum, alm da anlise geral das fachadas do prdio.
C) PROJETO DEFINITIVO: Soluo definitiva do anteprojeto, representada em plantas baixas, cortes, elevaes,
especificaes e memorial de todos os pormenores de que se constitui a obra a ser executada; determinao dos
elementos do sistema estrutural e dos pontos de distribuio das redes hidrulicas, sanitrias, eltricas, telefnicas, ar
condicionado, elevadores, sonorizao, etc...
Mais especificamente, os trabalhos de elaborao de desenhos de projetos, constaro sumariamente de :
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- Plantas Baixas: De cada pavimento e de cada setor, denominando os diversos compartimentos e suas reas, bem como
todas as medidas necessrias ao bom entendimento da mesma.
- Cortes: Em nmero suficiente ao bom entendimento do projeto, contendo a cotao vertical necessria, mostrando
todos os nveis, rebaixos, peitoris e demais detalhes necessrios.
- Elevaes: Desenho de todas as fachadas do prdio, definindo as diversas texturas e materiais especificados no
revestimento exterior.
- Especificaes e Memorial: Dissertao ampla e detalhada, contendo a descrio pormenorizada do tipo de
construo, sua concepo fundamental, bem como recomendaes quanto a tcnica de sua execuo, quando esta
revestir-se de caractersticas especiais.
As especificaes de materiais constaro de: Listagem das caractersticas dimensionais e construtivas dos materiais a
serem utilizados na obra:
- Planilha de Esquadrias: Onde consta a descrio do material a utilizar, tipo de funcionamento, acabamento, ferragens,
dimenses, definio das partes fixas e partes mveis.
- Planta de Situao e Localizao: Devero constar os dados relativos ao terreno, como: dimenses, orientao solar,
localizao na quadra, etc, alm dos dados gerais sobre o prdio, como rea real global, nmero de pavimentos, tipo de
construo, etc...
- Planta de Cobertura: Devero ser definidas as inclinaes do telhado, a localizao das calhas e condutores pluviais,
se necessrio ao bom entendimento do projeto.
- Sistema Estrutural: Localizao dos diversos elementos estruturais (lajes, vigas, pilares, etc) nas diversas plantas.
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- Equipamentos: Determinao em planta baixa dos pontos de equipamentos sanitrios e hidrulicos, bem como os
pontos de eletricidade, telefones, ar condicionado, elevadores, sonorizao, etc... estabelecer a localizao com medidas
na vertical e na horizontal, afim de definir a exata localizao dos diversos equipamentos, usando de sistema de legenda
adequado.
Detalhes Diversos: Inclui os detalhes necessrios para o bom entendimento do projeto.
SERVIOS EXTRAS AO ROL MNIMO
(PROJETO ARQUITETNICO)
-ANTEPROJETO 40% do valor do projeto
-PREVISO DE ETAPAS FUTURAS 20% do valor tabelado por m2 de ampliao
-LEVANTAMENTO DE INSTALAES EXISTENTES 20% do valor tabelado por m2 de prdio
-PERSPECTIVAS E/OU MAQUETES conforme cada caso
-TRATAMENTO DE ESPAOS ABERTOS 0,005 CUB/m2
-PLANTA DE VENDAS 1,35 CUB/prancha
-DETALHE PORMENORIZADO DE ESQUADRIAS 0,25 CUB/detalhe
-REFORMA COM AMPLIAO 1,5 X VALOR TABELADO
-ELABORAO DAS PLANILHAS DA NB-140 conforme tabela especfica as folhas 30
-OUTRAS, NO CONSTANTES DO ROL MNIMO a definir
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5.2 ROL DE TAREFAS MNIMO DO PROJETO ESTRUTURAL
* Estudo, clculo e desenho da estrutura em concreto armado, compreendidos ou delineados no projeto.
* O trabalhos de elaborao de desenhos devero ser realizados de acordo com as normas tcnicas brasileiras e
constaro sumariamente de:
- Planta de formas de cada pavimento e de cada setor, definindo o tamanho da vigas, dos pilares, das lajes e de outros
elementos, bem como os diversos nveis de referncias.
- Planta de locao dos pilares.
- Planta de armadura dos diversos elementos, definindo o posicionamento, a quantidade e o tamanho de cada ferro.
- Desenho de todos os detalhes necessrios ao bom entendimento do projeto.
- Definio, nas diversas pranchas de desenho, da resistncia do concreto a ser utilizado bem como do tipo e resistncia
de ao a utilizar.
- Clculo do volume de concreto e rea de formas.
- Clculo da quantidade de armadura, por bitola e tipo.
- Estruturas especiais, fundaes profundas ou especiais e estruturas para telhados no fazem parte da tabela bsica.
- Memria de clculo dever ser guardada pelo projetista pelo prazo mnimo estabelecido por lei em que o mesmo tem a
responsabilidade pelo clculo, podendo o proprietrio e/ou o responsvel pela execuo solicitar, a qualquer tempo,
cpia da mesma.
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SERVIOS EXTRAS AO ROL MNIMO
-FUNDAES PROFUNDAS OU ESPECIAIS Conforme tabela do SENGE-GO
-ANTEPROJETO 15%
-CLCULO DE ESTRUTURAS DE TELHADOS Conforme cada caso
-MEMRIA DE CLCULO JUSTIFICADA 10%
-DIMENSIONAMENTO DAS FORMAS 10%
-CLCULO DE RESISTNCIA AO VENTO 30%
-PONTES ROLANTES E OUTRAS ESTRUTURAS
ESPECIAIS
Conforme cada caso
-OBRAS C/ PAVIMENTO DE TRANSIO DE
PILARES
15%
5.3. ROL DE TAREFAS MNIMO DO PROJETO ELTRICO
Os trabalhos de elaborao de desenhos constaro sumariamente de:
- Plantas baixas de cada pavimento e de cada setor, conforme a subdiviso no projeto arquitetnico, indicando posio e
tipo dos pontos de luz;
- Localizao e tipo dos dispositivos de acionamento, esperas de foras, esperas dos sistemas de comunicao, auxiliares
e outros;
- Cortes verticais dos diversos setores, indicando o p direito, a soluo encontrada para os sistemas de iluminao,
posio das esperas, quadros gerais de distribuio e outros elementos caractersticos; (em edificaes com mais de dois
pavimentos).
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Os projetos abordaro os seguintes tens:
- Iluminao interna dos diversos ambientes;
- Iluminao externa, de carcter decorativo ou funcional;
- Rede eltrica interna, para atender as cargas de luz, fora e ar condicionado, tubuladas em baixa tenso;
- Rede eltrica externa, tipo subterrnea, para atender as cargas de iluminao;
- Entrada, quando em baixa tenso, tipo subterrnea (rea) com medio de energia;
- Quadros especiais de distribuio de luz e fora localizadas nos diversos recintos e blocos;
- Planilhas das cargas de luz e fora;
- Sistema de proteo contra raios, quando necessrios;
-Sistema de proteo de vo, se necessrio;
O projeto eltrico nas reas de lavanderias, cozinhas, caldeiras, central de ar condicionado, quando de grande porte,
limitar-se- a prever uma espera convenientemente dimensionada na entrada destes recintos, estando excludos, o
projeto da distribuio interna de fora motriz e tomadas os sistemas destes equipamentos.
Os memoriais descritivos constaro de:
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- Dissertao contendo a descrio pormenorizada das instalaes, sua concepo fundamental, princpios, de
funcionamento bem como recomendaes quanto a tcnica de sua execuo quando esta revestir-se de caractersticas
especiais.
As especificaes de materiais constaro de:
- Listagem das caractersticas dimensionais e construtivas dos materiais a serem utilizados nas instalaes.
EXTRAS AO ROL MNIMO
(Projeto Eltrico)
-ANTEPROJETO 20%
-PREVISO DE ESPERAS FUTURAS 20% do valor tabelado por m2 de ampliao
-LEVANTAMENTO DE INSTAL.EXISTENTES 60% do valor tabelado por m2 do prdio
-ATUALIZAO DE DESENHOS FINAIS 30%
-ELABORAO DE RELAO DE MATERIAIS 10%
-ORAMENTAO 10%
-APRESENTAO DE PLANILHA DE CLCULO 5%
-SUBESTAO TRANSFORMADORA Conforme tabela especfica as folhas 29
-PORTEIRO ELETRNICO (TUBULAO) 5%
-COMUNICAO INTERNA (TUBULAO) 15%
-REDE DE SONORIZAO (TUBULAO) 15%
-REDES ESPECIAIS C/ DESENHO SEPARADO 30% -TUB. APARENTE SUSPENSAS COM DETALHAMENTO 15%
-TUB. APARENTE SISTEMA EM BANDEJA 30%
-
22
5.4. ROL DE TAREFAS - PROJETO DE TUBULAES PARA TELEFONES
Os projetos de tubulaes telefnicas tem por finalidade dimensionar e localizar o trajeto, dentro do edifcio, das
tubulaes de entrada primria e secundria.
Os trabalhos de elaborao de desenhos constaro sumariamente de:
- Plantas baixas de cada pavimento e de cada setor, conforme a subdiviso iniciada no projeto arquitetnico, indicando a
posio e tipos dos pontos telefnicos, bem como das caixas de distribuio.
- Planta de situao e localizao indicando o tipo de entrada e o ponto de abastecimento.
- Corte esquemtico, mostrando todas as prumadas, com as respectivas caixas de passagem e de distribuio.
O memorial descritivo constar de:
- Descrio pormenorizada das instalaes, sua concepo fundamental, princpios de funcionamento bem como
recomendaes quanto a tcnica de sua execuo, quando esta revestir-se de caractersticas especiais.
- As especificaes de materiais constaro de listagem das caractersticas dimensionais e construtivas dos materiais a
serem utilizados nas instalaes.
-
23
SERVIOS EXTRAS AO ROL MNIMO
(Projeto Tubulaes Telefones)
-ANTEPROJETO 20%
-PREVISO DE ETAPAS FUTURAS 20% do valor tabelado por m2 ampliado
-LEVANTAMENTO DE INSTALAES EXISTENTES 50% do valor tabelado por m2 do prdio
-ATUALIZAO DE DESENHOS FINAIS 30%
-RELAO DE MATERIAIS 10%
-ORAMENTAO 10%
-TUB. APARENTE SUSPENSA COM DETALHAMENTO 15%
-TUB. APARENTE SISTEMA EM BANDEJA 30%
5.5. ROL DE TAREFAS MNIMO - PROJETO INSTALAES HIDRO-SANITRIAS
Os trabalhos de elaborao de desenhos constaro sumariamente de:
- Plantas baixas de cada pavimento e de cada setor, mostrando a posio e tipo dos diversos aparelhos sanitrios, das
colunas de gua, esgoto cloacal, pluvial, ventilao, tubulaes horizontais, elementos de comando;
- Perspectivas isomtricas das tubulaes que abastecem os conjuntos sanitrios, lavanderias e cozinhas;
- Planta baixa do barrilete de distribuio de gua;
- Cortes esquemticos dos diversos blocos, indicando o p direito, os tubos de queda dos esgotos, as colunas de
ventilao, os desvios necessrios e outros elementos caractersticos das instalaes sanitrias, para edificaes com
mais de dois pavimentos;
-
24
- Detalhes dos reservatrios de gua de suas ligaes e das bombas de recalque, quando existir;
Os projetos abordaro os seguintes tens:
- Instalaes hidrulicas internas;
- Instalaes hidrulicas externas, servindo a reservatrios, a irrigao e propsitos afins, de pequeno porte;
- Instalaes sanitrias internas de esgoto cloacal com o respectivo sistemade ventilao;
- Instalaes sanitrias externas, sob forma de redes gerais conduzindo o efluente at sua disposio final, passando pelo
eventual local do tratamento. Este tratamento, se necessrio, e previsto sob forma de bateria de fossas spticas, onde se
verifica o processamento do tipo primrio. No de mbito dos trabalhos, o projeto de uma unidade de tratamento em
ciclo completo;
- Instalaes de coleta e conduo de gua de chuva, tipo internas;
- Instalaes de esgoto pluvial externas, sob a forma de redes gerais, conduzindo as guas captadas at o coletor geral,
riacho ou locais adequados;
- Instalaes hidrulicas de irrigao de gramados, se necessrias, de pequeno porte;
- Em recintos, tais como: salas de caldeiras, central de ar condicionado, e previsto apenas a chegada das tubulaes
alimentadoras ou esperas de esgoto, estandoexcludo o projeto das ligaes especficas dos equipamentos utilizados
nestes locais.
- A captao de gua de consumo previstas e atravs do abastecimento direto da CONCESSIONRIA;
-
25
Os memoriais descritivos:
- Dissertao contendo a descrio pormenorizada das instalaes, sua concepo fundamental, princpios de
funcionamento, bem como recomendaes quanto tcnica de sua execuo, quando esta revestir-se de caractersticas
especiais.
As especificaes de materiais constaro de:
- Listagem das caractersticas dimensionais e construtivas dos materiais a serem utilizados nas instalaes.
SERVIOS EXTRAS AO ROL MNIMO
(Projeto Hidro-Sanitrio)
-ANTEPROJETO 20%
-PREVISO DE ETAPAS FUTURAS 20% do valor tabelado por m2 de ampliao
-TUB. APARENTE SUSPENSA C/DETALHAMENTO 15%
-LEVANTAMENTO DE INSTALAES EXISTENTES 50% do valor tabelado por m2 do prdio
-ATUALIZAO DOS DESENHOS FINAIS 30%
-ELABORAO DE RELAO DE MATERIAIS 10%
-ORAMENTAO 10%
-APRESENTAO DE PLANILHA DE CLCULO 5%
-DETALHE PORMENORIZADO DA REDE ESGOTO 15%
-SISTEMA HIDRO-PNEUMTICO 15%
-OUTROS, NO CONSTANTES DO ROL MNIMO a definir
-
26
5.6. ROL DE TAREFAS - EXECUO DE OBRAS
Trata-se do rol de tarefas mnimos a serem realizados pelo profissional responsvel tcnico pela execuo da obra,
compreendendo:
- Orientao geral, atravs de planejamento e verificao do andamento da obra.
- Orientao tcnica sobre aquisio de materiais e contratao de mo de obra.
- Controle dos diversos empreiteiros, empresas ou tcnicos que participam da obra, quanto a seus aspectos tcnicos;
- Verificao da qualidade e especificaes dos materiais utilizados.
- Particularmente, para execuo de cada setor da obra, dever ser observado que segue:
EXECUO DA ESTRUTURA
Dirimir dvidas e explanar ao mestre de obras o que fazer e como fazer cada parte da estrutura, conferindo a armadura e
as formas antes do incio da execuo do concreto, para verificar a real observncia do projeto estrutural, em toda a sua
plenitude.
Dever, tambm, ser definido pelo profissional o trao do concreto a ser utilizado, tendo em vista os materiais
disponveis e o tipo de controle estabelecido, quando no for utilizado concreto usinado.
Outra tarefa a ser realizada pelo profissional o controle de confeco, transporte e lanamento do concreto, verificando
a qualidade e a quantidade dos materiais empregados.
-
27
O profissional dever orientar quanto ao tipo de cura a ser adotado, bem como um plano de decimbramento das formas.
EXECUO DAS INSTALAES HIDRO-SANITRIAS
Dirimir dvidas e explanar, ao mestre de obras o que fazer e como fazer cada parte das instalaes hidro-sanitrias,
verificando a qualidade dos materiais, bem como dimenses das canalizaes, conexes, registros, aparelhos, louas e
metais, etc... para verificar a real observncia do projeto hidro-sanitrio, em toda a sua plenitude.
EXECUO DAS INSTALAES ELTRICAS/TELEFNICAS
Dirimir as dvidas e explanar ao mestre de obras o que fazer e como fazer cada parte da instalao, conferindo os
eletrodutos, caixas, fiao, protees, etc... a fim de verificar a real observncia dos projetos em toda a sua plenitude.
EXECUO DAS OBRAS CIVIS
Dirimir dvidas e explanar ao mestre de obras o que fazer e como fazer cada etapa da obra que no for concreto armado,
instalaes hidro-sanitrios e instalaes eltricas, a fim de proceder a execuo fsica do projeto na sua plenitude.
So da responsabilidade do profissional o controle da locao das paredes e da perfeita execuo dentro das normas,
bem como de todos os revestimentos e formaes.
Na execuo, dos pisos, das esquadrias, dos elementos decorativos, da pintura, dos forros, etc... o profissional dever
verificar a qualidade dos materiais empregados, bem como a sua forma de aplicao na obra.
OBSERVAES FINAIS
-
28
A) A responsabilidade pela execuo no implica a participao do profissional nos aspectos comerciais das obras quer
na compra, venda ou guarda de materiais, que na responsabilidade da contratao e pagamento dos servios de mo de
obra, e suas leis sociais.
B) Quando houver mais de um profissional participando da responsabilidade pela execuo da obra, (ex.instalaes), a
coordenao geral ficar a cargo do responsvel pela execuo das obras civis.
SERVIOS EXTRAS AO ROL MNIMO
(Execuo de Obras ou Complementares a Execuo)
-FISCALIZAO (ATO n 3/78 * CREA/RS * ART.5 40% do valor tabelado
-MEDIO DOS SERVICS DE MO DE OBRA 15% do valor tabelado
-CRONOGRAMA FSICA - FINANCEIRO 0,1% do custo da obra
-PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE SERVIOS 5% do valor tabelado
-RELAO GERAL DA QUANTIDADE DE MATERIAIS 15% do valor tabelado para execuo
-ORAMENTAO 0,5% do custo da Obra
-ADMINISTRAO -*-
* Obras particulares 10% do custo da obra
* Condomnio por administrao (sistema preo de custo) 15% do custo da obra
* Obras Pblicas 20% do custo da obra
-
29
6. TABELAS COMPLEMENTARES
6.1. SUBESTAES TRANSFORMADORAS:
Obs: O item 4 quando orado em conjunto com o Projeto Eltrico de um prdio residencial ou comercial, dever sofrer
uma reduo de 50% dessa tabela.
ITEM TIPO DE SUBESTAO-CLASSE 15KV VALORES EM
CUBs
01 Ao tempo, em poste simples:
at 225 KVA
Acordo
Prvio
02 A tempo, em poste duplo:
at 225 KVA
300 a 500 KVA
-
1,40
1,75
03 Ao tempo, em piso:
at 112,5 KVA
300 a 500 KVA
750 a 1000 KVA
1,55
1,90
2,45
04 Abrigada:
at 112,5 KVA
300 e 500 KVA
750 e 1000 KVA
1,75 (1 trafo)
2,30 (1 trafo)
3,15 (2 ou + trafo)
05 Blindada:
at 300 KVA
500 e 750 KVA
1000 KVA
2000 KVA
2500 a 5000 KVA
2,30
3,15
4,20
5,60
8,40
06 Spot Network 0,70
-
30
6.2. PLANILHAS DA N-140 (QI A QVIII)
(Valores em CUB)
VALORES PERCENTUAIS PARA ACRSCIMOS
ITEM TAREFA EXTENSIVA PERCENTUAL
01 Elaborao na Classe 25 KV 5%
02 Incluso de chave reversora de A.T. 10%
03 SE em prdio existente ainda no adotado de
SE
30%
rea Real
Global
QUANTIDADE DAS UNIDADES AUTONMAS DIFERENTES ENTRE 91
At 3 3-5 6-8 9-11 12-14 15-17 18-20 21-23 24-26 27-29
At 1000m2 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70
1001-2000 0,28 0,33 0,38 0,43 0,48 0,53 0,58 0,63 0,68 0,73
2001-3000 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75
3001-4000 0,33 0,38 0,43 0,48 0,53 0,58 0,63 0,68 0,73 0,78
4001-5000 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80
5001-7000 0,38 0,43 0,48 0,53 0,58 0,63 0,68 0,73 0,78 0,83
7001-10000 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85
10001-15000 0,43 0,48 0,53 0,58 0,63 0,68 0,73 0,78 0,83 0,88
15001-20000 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90
Acima de 20000 0,48 0,53 0,58 0,63 0,68 0,73 0,78 0,83 0,88 0,93
-
31
Observaes:
1) Entende-se por unidades autnomas diferentes entre si os apartamentos, lojas, escritrios, box, garagem, etc... , que
tenham reas diferenciadas.
2) As porcentagens devidas ao preenchimento de cada quadro so as seguintes:
Quadro N I 20%
Quadro N II 50%
Quadro N III 10%
Quadro N IV 10%
Quadro N V a VIII 10%
* TOTAL -100%
3) Para os valores no constantes no quadro, usar o mesmo critrio de variao linear estabelecido.
6.3. TABELA DE HONORRIOS PARA PROJETO E EXECUO DE RESIDNCIAS
Para servios atendendo apenas ao rol de tarefas mnimo
(Valores Mnimos de I) TIPO DE RESIDNCIA Total
Proj +
Execuo
Arquit.
Estrutura
Eltrico
Telef.
H.Sanitri
o
Execuo
01-Alvenaria com mais de 1 pavimento 6,30% 2,00% 1,3% 0,20% 0,10% 0,20% 2,5%
02-Alvenaria trrea 5,50% 2,00% 1,0% 0,20% 0,10% 0,20% 2,0%
03-Alvenaria com 2 pavimentos iguais 4,57% 1,50% 1,2% 0,15% 0,07% 0,15% 1,5%
04-Alvenaria com poro 3,92% 1,25% 0,8% 0,15% 0,07% 0,15% 1,5%
05-Mista trrea 3,82% 1,30% 0,3% 0,10% 0,05% 0,07% 1,0%
06-Mista com poro de alvenaria 1,85% 0,80% 0,2% 0,07% 0,03% 0,05% 0,7%
07-Mista com 2 pavimentos 1,92% 0,70% 0,2% 0,10% 0,05% 0,07% 0,8%
08-Mad. ou componente industrial 2,22% 1,00% - 0,10% 0,05% 0,07% 1,0%
09-Mad. ou comp. ind. c/ poro de alvenaria 1,55% 0,70% 0,2% 0,07% 0,03% 0,05% 0,5%
10-Ediculas ou pequenas garagens 4,37% 1,40% 0,9% 0,15% 0,07% 0,15% 1,7%
-
32
Frmula = I x rea x (F) x CUB + (Servios Extras)
PADRO DA OBRA Luxo Alto Normal Baixo Popular
Fator de Correo (F) 1,50 1,20 1,00 0,70 0,65
ORIENTAO PARA CLASSIFICAO DA OBRA CONFORME O PADRO
Caractersticas
da Obra
Luxo
Alto
Normal
Baixo
Popular
Programas de
necessidades
Complexo Entre normal e
complexo
Normal Entre normal e
simples
Simples
Estrutura C/ elementos
especiais e com
grandes vos
C/ elementos
especiais
Normal C/ lajes pr-
fabricadas
Sem laje
Instalaes
Eltricas
C/ ar
condicionado
central
C/ aparelhos de ar
cond. indiv.
Normal C/ poucos pontos Mnimos de pontos e
inst. aparente
Instalaes para
telefones
C/ rede interna
independente
C/ grande
quantidade de
pontos
Normal C/ poucos pontos Sem pontos
Instalaes
h.Sanitrias
C/ rede de gua
quente e louas de
luxo
C/ rede de gua
quente
S gua fria Louas simples Instalao mnima
Tipo de
Construo
No usual Entre no usual e
corrente
Corrente Entre corrente e
simples
Simples
-
33
7) MODELOS DE PLANILHAS
7.1. PLANILHAS PARA CLCULO DOS HONORRIOS
(Exceto Residncia)
Cliente:
Servio Tcnico a executar:
Dados e caractersticas da obra:
* ndice tabelado (I): %
* Fatores de correo:
- K1 = K2 = K3 =
* Servios extras ao rol de tarefas mnimo:
CLCULO DOS HONORRIOS:
H - I x rea x (k1 + k2 + k3) / 3) x CUB + (Servios Extras)
H=
H=
H= CUBs
-
34
7.2. PLANILHA PARA CLCULO DE HONORRIOS:
(Para Residncias)
Cliente:
Servio Tcnico a executar:
Dados e caractersticas da obra:
* ndice tabelado (I): %
* Fator de correo em funo do padro:
- F =
* Servios extras ao rol de tarefas mnimo:
CLCULO DOS HONORRIOS:
H - I x rea x F x CUB + (Servios extras)
H=
H=
H= CUBs
-
35
7.3. ORDEM DE SERVIO
- Cliente:
* Nome:
* Endereo:
- Obra:
* Local:
* Caractersticas:
- SERVIOS EXTRAS AO ROL DE TAREFAS MNIMO:
- VALOR DOS HONORRIOS DOS SERVIOS CONTRATADOS:
* Projeto Arquitetnico CUBs
* Projeto Estrutural CUBs
* Projeto Eltrico CUBs
* Projeto Tub.Telefones CUBs
* Projeto Hidro-Sanitrio CUBs
* Responsabilidade Execuo CUBs
** TOTAL CUBs
CONDIES DE PAGAMENTO: (EM CUBs)
OBSERVAES:
Local e Data:
Cliente: Profissional:
-
36
8. EXEMPLOS DE APLICAO
PLANILHA PARA CLCULO DOS HONORRIOS
(Exceto Residncias)
Cliente: Tal
Servio Tcnico a executar: Execuo de Obras
Dados e caractersticas da obra:
rea real global - 3.800m2 Hospital de pequeno porte
tipo de construo - corrente
altura do prdio - 15 m
padro de acabamento - normal
* ndice tabelado (I): 3 %
* Fatores de correo:
- K1 = 1,00 K2 = 1,15 K3 = 1,00
* Servios extras ao rol de tarefas mnimo:
- medio dos servios de mo de obras (15%)
- oramentao (0,5% do custo da obra)
CLCULO DOS HONORRIOS:
H - I x rea x (k1 + k2 + k3) / 3) x CUB + (Servios Extras)
H= 3% x 3.800m2 x (1 + 1,15 + 1) /3 x CUB + (15% + Oramento)
H= 119,7 CUBs + (15% + Oramento)
H= 137,655 CUBs + Oramento (0,5% do custo orado)
-
37
PLANILHA PARA CLCULO DOS HONORRIOS:
(Para residncias)
Cliente: Acixy
Servio Tcnico a executar: Todos projetos + execuo
Dados e caractersticas da obra:
Residncia de Alvenaria com poro, programa de necessidades entre normal e simples, estrutura normal, ins
-talaes eltricas/telefones normais, instalaes hidro-sanitrias com louas simples, tipo de construo
simples c/ 80m2 de rea cada pavimento Total = 160m2.
* ndice tabelado (I): 3,92 %
* Fator de correo em funo do padro:
- F = 0,70 (baixo)
* Servios extras ao rol de tarefas mnimo:
no h
CLCULO DOS HONORRIOS:
H - I x rea x F x CUB + (Servios extras)
H= 3,92% x 160 m2 x 0,70 x CUBs + zero
H= 4,3904 CUBs
H= 4,3904 CUBs
-
38
PLANILHA PARA CLCULO DOS HONORRIOS
(Exceto Residncias)
Cliente: Ciclano de tal
Servio Tcnico a executar: Projeto Eltrico
Dados e caractersticas da obra:
rea real global 5.000m2 - Hotel 5*
n de pavimentos 2 pavimentos iguais
simetria 33% (3 mdulos iguais)
com ar condicionado central
* ndice tabelado (I): 0,35 %
* Fatores de correo:
- K1 = 0,75 K2 = 0,50 K3 = 1,30
* Servios extras ao rol de tarefas mnimo:
- Redes especiais com desenhos em separados (30%)
- Atualizao de desenhos finais (30%)
CLCULO DOS HONORRIOS:
H - I x rea x (k1 + k2 + k3) / 3) x CUB + (Servios Extras)
H= 0,35% x 5.000m2 x (0,75 + 0,50 + 1,30) /3 x CUB + (30% + 30%)
H= 14,875 CUBs + (60%)
H= 23,80 CUBs
-
39
ORDEM DE SERVIO
- Cliente:
* Nome: Abcd
* Endereo: Rua X, Cidade Y, n 001
- Obra:
* Local: Rua Z, Cidade W
* Caractersticas: Residncia de Alvenaria trrea
- SERVIOS EXTRAS AO ROL DE TAREFAS MNIMO:
- VALOR DOS HONORRIOS DOS SERVIOS CONTRATADOS:
* Projeto Arquitetnico 2,00 CUBs
* Projeto Estrutural 1,00 CUBs
* Projeto Eltrico 0,20 CUBs
* Projeto Tub.Telefones 0,10 CUBs
* Projeto Hidro-Sanitrio 0,20 CUBs
* Responsabilidade Execuo -*- CUBs
** TOTAL 3,5 CUBs
CONDIES DE PAGAMENTO: (EM CUBs)
30/60 dias aps a entrega dos projetos
OBSERVAES:
O cliente dever providenciar no levantamento topogrfico (Plano altimtrico)
Local e Data: Cidade X, Dia tal
Cliente: Profissional:
-
40
PANILHA PARA CLCULO DOS HONORRIOS
(Para Residncias)
Cliente: xyz
Servio Tcnico a executar: Projeto Arquitetnico
Dados e caractersticas da obra:
Residncia de alvenaria com 2 pavimentos, programa de necessidades complexo, estruturanormal, ar condicionado
central, rede interna de telefone independente, rede de gua quente, tipo de construo corrente, com 400m2 de
rea total e 1.00m2 de jardins.
* ndice tabelado (I): 2,00 %
* Fator de correo em funo do padro:
- F = 1,50 (luxo)
* Servios extras ao rol de tarefas mnimo:
- tratamento de espaos abertos 1.000m2 x 0,005 CUBs/m2 = 5 CUBs
- Detalhes pormenorizados de esquadrias 15 DETX x 0,25 CUB/DET = 3,75 CUB
CLCULO DOS HONORRIOS:
H - I x rea x F x CUB + (Servios extras)
H= 2% x 400m2 x 1,50 x CUB + (5CUB + 3,75 CUB)
H= 12 CUB + (8,75 CUB)
H= 20,75 CUBs
-
41
-
42
SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE GOIS
Av. Portugal n 482 - Setor Oeste -CEP 74.140-020- Goinia-Gois - FONE\FAX 251-8181
TABELA DE HONORRIOS
AVALIAES E PERCIAS DE ENGENHARIA
Da Unio de Todos a Valorizao Real da Classe
-
43
2 Parte: Regulamento de Honorrios - Percias e Avaliaes de Engenharia
(origem: IMAPE-Instituto Mineiro de Avaliaes e Percias de Engenharia) Captulo I
Exposio de Motivos
O presente Regulamento de Honorrios, tem por objetivo estabelecer valores e formas de compatibilizar interesses entre
contratante e contratado, entre Juiz e Perito, garantindo ao engenheiro avaliador e perito, uma remunerao condigna e
compatvel com o trabalho que executa.
As principais atividades exercidas pelo engenheiro avaliador e perito so: avaliaes de imveis, de indstrias, de
glebas, de imveis rurais, de mquinas e instalaes, reavaliaes para atender Lei das S/A, trabalhos periciais em
aes de desapropriaes, revisionais e renovatrias de aluguel, vistorias, inventrios, partilhas e outras pendncias.
Paralelamente, merecem destaque alguns aspectos relativos s obrigaes e custos inerentes ao desempenho da funo:
* os elementos necessrios confeco de um parecer ou integrantes de uma percia, no so coletados de uma nica
vez, exigindo sempre novas pesquisas e diligncias, ficando bem caracterizado o aspecto de descontinuidade, como
conseqncia muitas vezes dos atendimentos simultneos que so necessrios para que o profissional tenha um volume
de servios que justifique o exerccio de suas funes;
* a eventualidade, caractersticas do trabalho autnomo e de empresas, requer a manuteno constante de um escritrio
de fcil acesso, com secretria e auxiliares tcnicos, mquinas de datilografia e de calcular, telefone e toda infra-
estrutura que possibilite o bom desempenho de seu trabalho;
* conseqncia da vida moderna, aliada a avanos acelerados da tecnologia, deve o profissional recorrer continuamente
ao estudo de novos livros e freqncia a cursos de reciclagem e aperfeioamento, visando a sua constante atualizao;
-
44
* a atividade contnua do profissional, objetivando uma remunerao compatvel com o trabalho tcnico que exerce, de
forma a que possa levar uma vida de padro mdio, lhe oferece poucas oportunidades de frias integrais, no lhe d
direito a 13 salrio, FGTS, nem tampouco a uma aposentadoria condizente com a atividade em seus anos mais
produtivos;
* indispensvel ao desempenho da funo de engenheiro avaliador e perito, a manuteno de um escritrio autnomo,
com uma completa infra-estrutura bsica. Os itens componentes do custo mnimo mensal de manuteno deste escritrio
so os seguintes:
- sala, auxiliares (secretria e/ou auxiliares tcnicos), leis sociais, telefone, condomnio, luz, impressos, xerox, fotos,
veculos, material de escritrio, remunerao profissional, equipamentos e utenslios de escritrio, eventuais;
* nos trabalhos judiciais, alm da elaborao do laudo pericial propriamente dito, os profissionais tm tambm que
realizar outras tarefas, que nem sempre so creditadas quando do arbitramento de seus honorrios, talvez at por serem
de difcil mensurao. So elas:
- Termo de Compromisso;
Ida e volta ao Frum, localizao do processo, assinatura do termo de compromisso.
- Proposta de Honorrios;
Leitura do processo, estudo dos quesitos, elaborao da proposta.
- Percia;
Deslocamento ao local, coleta de dados no local, pesquisas complementares de laudo, apanhar e devolver o processo,
encaminhar ao juiz.
-
45
Ttulo II
Disposies Preliminares
Art. 1 - Os valores constantes deste Regulamento sero observados pelos profissionais que realizarem trabalhos de
ENGENHARIA DE AVALIAES E PERCIAS. Somente podero utiliz-lo as pessoas fsicas e jurdicas registradas
nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, nos termos da Resoluo 345 do CONFEA.
Art. 2 - Os associados do Instituto Mineiro de Avaliaes e Percias de Engenharia (IMAPE) devero seguir as
prescries deste Regulameto, salvo em casos previstos em outras disposies deste Regulamento, ficando sujeitos s
penalidades disciplinares do Estatuto Social, bem como do Cdigo de tica Profissional.
Art. 3 - Os honorrios previstos neste Regulamento devero ser fixados mediante contrato de prestao de servios por
escrito, ou atravs de assinatura prvia de ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA.
Art. 4 - Na fixao dos honorrios profissionais de ENGENHARIA DE AVALIAES E PERCIAS devero ser
considerados, entre outros, os seguintes aspectos:
* relevncia, complexidade e vulto do servio;
* responsabilidade inerente ao desempenho da funo;
* prazo de entrega e tempo necessrio execuo;
* valor do bem periciado ou da avaliao;
* localizao;
* a competncia e o renome do profissional ou empresa.
-
46
Art. 5 - lcito ao profissional ou empresa contratada o recebimento de um percentual do valor dos honorrios o
ttulo de adiantamento, que no dever ser inferior a 30% (trinta por cento).
Art. 6 - Nos termos do Art. 83 da Lei Federal 5.194/66 (Regula o exerccio das profisses da Engenheiro, Arquiteto e
Engenheiro de Agrnomo), os trabalhos de ENGENHARIA DE AVALIAES E PERCIAS, quando submetidos a
concorrncia, no podero ser analisados apenas sob o aspecto do menor preo.
Captulo III
Honorrios Profissionais
Ttulo I - Avaliaes Patrimoniais
Ttulo II - Avaliaes de Alugueis
Ttulo III - Vistorias
Ttulo IV - Mquinas e Equipamentos
Ttulo VI - Em funo do tempo
Ttulo I
Avaliaes Patrimoniais
Art. 7 - Os honorrios profissionais em trabalhos que envolvam determinao do valor venal sero calculados em
funo de valor estimado previamente, relativo ao bem objeto de avaliao, aplicando-se para remunerao do trabalho
profissional, a seguinte tabela:
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Grupo Valor do Bem em UEA Honorrios UEA
I At 18.000 300
II De 18.001 48.000 600
III De 48.001 108.000 900
IV De 108.001 198.000 1.200
V De 198.001 450.000 1.600
VI De 450.001 720.000 2.000
VII De 720.001 960.000 2.400
VIII De 960.001 1.200.000 3.000
IX De 1.200.001 1.500.000 3.600
X Acima de 1.500.000 nico
Pargrafo nico - Nos casos em que o valor estimado do bem periciado ou avaliado seja superior a 1.500.000 UEAs,
ser utilizado o percentual de 0,25% sobre o valor total do bem, devendo ser recebido um adiantamento nunca inferior a
1.800 UEAs.
Art. 8 - Em avaliaes e percias que envolvam mais de um imvel ser considerado o valor individual de cada um dos
imveis para aplicao das tabelas constantes neste Regulamento, salvo no caso de unidades padronizadas, onde poder
ser aplicado o valor total dos imveis, nas hipteses onde haja, comprovadamente, um carter seriado do trabalho.
-
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Ttulo II
Avaliaes de Aluguis
Art. 9 - Nas avaliaes de aluguis (trabalhos que envolvam clculos de valores locativos) ou arbitramentos de
aluguis, os honorrios profissionais tero valor igual a uma vez o valor locativo mensal. Esse valor ser convertido em
UEA quando calculado para poca que no a feitura do laudo e do respectivo pagamento dos honorrios.
Art. 10 - Os valores mnimos para honorrios profissionais em avaliaes de aluguis sero regulados pelas tabelas
abaixo:
Aluguis Comerciais
1 - Lojas - Centros Comerciais Principais e Shopping Centers
rea (m2) Honorrios UEA
At 50
De 51 100
De 101 150
De 151 200
De 201 250
De 251 300
De 301 350
De 351 500
De 501 700
Acima de 700
400
500
600
700
800
900
1.000
1.200
1.500
Vide Parg.1
-
49
Pargrafo 1 - Os honorrios sero acrescidos de 1,00 UEA, para cada m2 que exceda 700m2.
2 - Lojas - Centros Comerciais de Bairro
rea (m2) Honorrios UEA
At 50
De 51 100
De 101 150
De 151 200
De 201 250
De 251 300
De 301 350
De 351 500
De 501 700
Acima de 700
300
400
500
600
700
800
900
1.000
1.100
Vide Parg.2
Pargrafo 2 - Os Honorrios sero acrescidos de 1,00 UEA para m2 que exceda a 700m2.
-
50
3 - Galpes
rea do Galpo
(m2)
Honorrios UEA
At 360
De 361 500
De 501 750
De 751 1.000
De 1.001 1.500
De 1.501 2.000
De 2.001 2.500
De 2.501 3.000
De 3.001 3.500
Acima de 3.500
300
400
500
600
700
800
900
1.000
1.100
Vide Parg.3
Pargrafo 3 - Os Honorrios sero acrescidos de 0,50 UEA para cada m2 que exceda a 900m2.
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51
4 - Escritrios
rea (m2) Honorrios UEA
At 50
De 51 100
De 101 150
De 151 200
De 201 250
De 251 300
De 301 350
De 351 500
De 501 700
Acima de 700
400
500
600
700
800
900
1.000
1.200
1.500
Vide Parg.1
Pargrafo 4 - Os honorrios sero acrescidos de 1,00 UEA para cada m2 que exceda a 500m2.
-
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5- Aluguis Residenciais
Tipo de Imvel Honorrios UEA
Barraco
Casa Padro Baixa
Casa Padro Normal
Casa Padro Alta
Apt.02 Quartos Padro Baixo
Apt.02 Quartos Padro Normal
Apt.02 Quartos Padro Alto
Apt.03 Quartos Padro Baixo
Apt.03 Quartos Padro Normal
Apt.03 Quartos Padro Alto
Apt.04 Quartos Padro Baixo
Apt.04 Quartos Padro Normal
Apt.04 Quartos Padro Alto
100 a 150
150 a 250
250 a 350
400 a 500
100 a 150
150 a 250
250 a 350
150 a 250
250 a 350
350 a 450
150 a 250
250 a 350
400 a 500
-
53
Ttulo III
Vistorias
Art. 11 - Nos trabalhos periciais que envolvam vistorias em imveis urbanos, os honorrios sero calculados em funo
do nmero de imveis, seu tipo e tamanho.
Art. 12 - Para vistorias em imveis urbanos, tipo unidades padronizadas (prdios de apartamentos ou salas, conjuntos
habitacionais, etc) onde haja caracterstica seqencial, os honorrios sero calculados de acordo com a tabela abaixo:
Tipo de Vistoria
Honorrios UEA
De 1 a 3 unidades
4 unidades
5 unidades
Acima de 5 unidades
300
350
400
Pargrafo 1
Pargrafo 1 - Os honorrios sero acrescidos 50 UEAs, para cada unidade que exceda a 5 (cinco), at 20.
Pargrafo 2 - Para os casos excedentes a 20 (vinte) unidades sero acrescidos de 20 UEAs, para cada unidade que
ultrapasse esse limite.
-
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Pargrafo 3 - No caso de vistoria de reas comuns de edifcios ou conjuntos previstos na presente tabela, os honorrios
recebero um acrscimo de 50 UEAs, par cada 200m2 complementares ou frao.
Art. 13 - Para vistoria em nico imvel ou em imveis urbanos horizontais, unifamiliares ou comerciais, at 500m2, os
honorrios sero calculados pelas tabelas abaixo:
Tipo de Imvel Honorrios UEA
Barraco
Apt. 2 Quartos
Apt. 3 Quartos
Apt. 4 Quartos
Casa Residencial
100 a 150
150 a 250
250 a 350
350 a 450
350 a 450
Tipo de Vistoria Honorrios UEA
1 Imvel
2 Imveis
3 Imveis
4 Imveis
5 Imveis
Acima de 5 Imveis
300
400
500
600
750
Pargrafo 1
-
55
Pargrafo 1 - Os Honorrios sero acrescidos de 150 UEAs, para cada imvel que exceda a 5 (cinco).
Pargrafo 2 - No caso do Imvel exceder a 500m2 acrescenta-se 100 UEAs, para cada 500 m2 complementares ou
frao.
Pargrafo 3 - Alternativamente para bens situados no meio urbano, desde que mensurveis em reas excedentes a
2.500m2, podero ser cobrados honorrios a razo 1,00 UEAs, por m2.
Pargrafo 4 - Da mesma maneira, para bens rurais, desde que mensurvel a extenso da vistoria, em reas que excedam
a 100 ha podero ser cobrados honorrios a razo de 10,00 UEAs/ha.
Art. 14 - No caso de vistoria em propriedade rural ou construes urbanas especiais (cinemas, teatro, monumentos,
viadutos, etc) dever ser adotado o critrio do tempo gasto, levando-se em considerao o vulto do trabalho.
Pargrafo nico - Os honorrios podero ser calculados segundo a tabela constante do Art. 7 do presente Regulamento,
levando-se em considerao o valor venal do bem vistoriado.
Ttulo IV
Mquinas e Equipamentos
Art. 15 - Nos trabalhos que envolvam mquinas e equipamentos, os honorrios seguiro a tabela abaixo:
-
56
Pargrafo nico - Os honorrios sero acrescidos de 1,00 UEAs, para cada 240 (duzentos e quarenta) UEAs, que
excedam a 15.000 UEAs.
Valor da Avaliao Honorrios UEA
At 1.500
De 1.501 3.000
De 3.001 6.000
De 6.001 15.000
Acima de 15.000
300
400
500
600
Pargrafo nico
-
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Art. 16 - Nos trabalhos que envolvam a avaliao de mquinas e equipamentos padronizados, onde haja a
caractersticas seqencial, os honorrios sero calculados de acordo com a tabela abaixo:
Quant. Mquinas e Equipamentos Honorrios UEA
De 1 a 3 unidades
4 unidades
5 unidades
Acima de 5 unidades
300
400
500
Pargrafo nico
Pargrafo nico - Os honorrios sero acrescidos de 50 UEAs para cada unidade que exceda a 5(cinco).
Ttulo V
Percias
Art. 17 - So considerados percias tanto os trabalhos realizados na rea judicial, quanto aqueles feitos
extrajudicialmente, que possam ser classificados segundo o tipo de ocorrncia processual em que venham incidir.
-
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Art. 18 - Todas as percias cujo teor enquadrado nos casos previstos nos captulos anteriores devero seguir a
sistemtica de clculo prevista na respectiva tabela.
Art. 19 - Para as aes revisionais ou renovatrias, os honorrios mnimos sero aqueles constantes das tabelas de
honorrios para aluguis comerciais e residenciais, inscritos no art. 10 do ttulo II deste regulamento.
Art. 20 - Em trabalhos periciais onde se deva atribuir valores aos bens vistoriados, os honorrios mnimos sero
proporcionais aos valores desses bens, nos termos da tabela a seguir:
Valor do Bem (UEA) Honorrios UEA
At 30.000
De 30.000 a 60.000
De 60.001 a 90.000
De 90.000 a 120.000
De 120.001 a 150.000
De 150.001 a 300.000
Acima de 300.000
300
400
500
600
700
800
Pargrafo nico
Pargrafo nico - Os honorrios sero acrescidos de 1,0 UEAs, para cada 300 UEAs que excedam a 300.000 UEAs.
Art. 21 - Os trabalhos periciais que demandem a contratao de servios de terceiros (levantamentos topogrficos,
testes laboratoriais, confeco de plantas, etc), tero este valor agregado aos honorrios, acrescido de uma taxa de
administrao de 20%.
Pargrafo nico - No caso de trabalhos realizados por categorias profissionais e entidades regulamentadas, este valor
ser calculado com base na tabela de honorrios respectiva.
-
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Art. 22 - As diversas aes encontradas na rea judicial e as que possuam similar na rea extrajudicial, tero os
honorrios mnimos calculados segundo a relao abaixo, ressalvados as disposies contidas no art. 21.
Ao Honorrios UEA
Nunciao de Obra Nova
Medida cautelar
Indenizao
Servido de Passagem
Desapropriao
Demarcatrio
Possessria
Usucapio
Diviso
Despejo
300
400
400
300
600
600
400
300
700
300
Pargrafo nico - Os honorrios Mnimos somente sero adotados quando o vulto do servio, o valor do bem e/ou a
condio econmica do contratante justifique esta opo.
Ttulo VI
Em funo do tempo gasto
Art. 23 - Para os trabalhos de consultoria, cujos honorrios no possam ser calculados em funo do valor do bem, a
remunerao ser com base no tempo despendido calculado a razo de 20 UEAs/hora/jornada de at 6 horas por dia.
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Pargrafo 1 - As fraes de hora sero arredondadas para a meia hora mais prxima, sendo que as horas excedentes s
6 (seis) horas dirias sofrero acrscimo de 20% (vinte por cento).
Pargrafo 2 - Compreende o tempo para clculo dos honorrios aquele dispendido em vistorias, buscas, estudos,
clculos e demais atividades tcnicas inerentes ao desempenho da funo, acrescido de todos os deslocamentos, a partir
do domiclio ou escritrio, at o retorno ao local de origem, excludos os intervalos para refeio e repouso.
Pargrafo 3 - Para trabalhos cuja durao ultrapasse 30 (trinta) dias consecutivos e que exijam dedicao exclusiva,
ser admitida a reduo dos honorrios em at 30% (trinta por cento).
Art. 24 - Nos casos em que o trabalho avaliatrio ou pericial for calculado em funo do tempo dispendido o valor da
hora no poder ser inferior a 20 UEAs para uma jornada de 6 horas por dia.
Art. 25 - Nas consultas verbais o valor dos honorrios ser considerado com o mnimo de 2 (duas) horas e o mximo de
5 (cinco) horas.
Pargrafo nico - Nos casos em que as consultas verbais excedam a 5 (cinco) horas, os honorrios devero ser
calculados em funo dos demais artigos que compem este Regulamento.
Art. 26 - Nos trabalhos escritos, o valor dos honorrios, calculados em funo do tempo dispendido, ter sempre um
mnimo de 20 (vinte) horas.
Captulo IV
Clculo das Despesas
Art. 27 - Algumas despesas efetuadas ao longo do trabalho avaliatrio ou pericial no esto includos nos honorrios
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61
constantes desta tabela e devero ser a eles somados quando do clculo dos respectivos valores.
Art. 28 - Casa haja acerto prvio, as mesmas podero ser reembolsadas pelo cliente, por ocasio do pagamento da
parcela final dos honorrios, mediante apresentao dos comprovantes, sempre que possvel.
Art. 29 - Para cobrir despesas com alimentao e estada a diria ser fixada em 45 UEAs para cidades do interior e 75
UEAs para as capitais.
Art. 30 - Quando houver deslocamento em carro prprio o quilometro rodado ser cobrado 0,30 UEAs ou 300 UEAs
para cada 100 quilmetros.
Art. 31 - As despesas de prestao de servios tcnicos por terceiros, que envolvam anlises, ensaios, levantamentos,
confeco de plantas, etc., sero cobrados com base na tabela de honorrios da respectiva modalidade profissional.
Art. 32 - Os materiais usualmente anexados aos trabalhos avaliatrios e periciais, tais como croquis, cpia de plantas,
fotografias e materiais diversos, devero ser computados separadamente.
Captulo V
Disposies Finais
Art. 33 - Os honorrios devero, sempre que possvel, ser pagos, 50% (cinqenta por cento) no ato da contratao e o
restante por ocasio da entrega do trabalho.
Art. 34 - Na fixao do valor dos honorrios, lcito a anlise do carter da interveno, conforme se trate de cliente,
avulso, habitual ou permanente, comportando, desconto sobre o valor encontrado.
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62
Art. 35 - Podero ainda ser apreciadas as condies econmicas do cliente, bom como os proveitos para este resultantes
do servio profissional prestado, podendo ocasionar modificaes que resultem em desconto ou at majorao do valor
encontrado neste regulamento.
Art. 36 - Os trabalhos executados ao domingos, feriados ou perodos noturnos, sofrero um acrscimo de 25% (vinte e
cinco por cento). Aqueles efetuados fora da zona urbana tero 30% (trinta por cento) de acrscimo, e fora do municpio
de residncia do profissional tero 50% (cinqenta por cento). Esta majorao dever ser aplicada a qualquer valor
calculado no Captulo III.
Art. 37 - Caso o total de honorrios e o reembolso de despesas venham a ser pagos em mora, sero acrescidos de juros
de 1% (um por cento) ao ms e de correo monetria legal.
Art. 38 - Nos trabalhos realizados em locais onde haja risco pessoal aos profissionais, os honorrios sero regulados
por ajuste prvio, em valores superiores ao estabelecido por este Regulamento.
Art. 39 - Havendo acrscimo ou modificao no trabalho contratado, os honorrios devero ser suplementadas na
medida correspondente, no havendo, em hiptese alguma, diminuio nos honorrios.
Art. 40 - Caso haja supresso total ou parcial do trabalho, haver direito a uma indenizao correspondente a 50%
(cinqenta por cento) do valor respectivo dos honorrios.
nico - Caso exista recebimento de honorrios em valor superior ao percentual acima, no haver obrigatoriedade de
qualquer tipo de reembolso.
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UEA - Unidade de servios de engenharia, arquitetura e agronomia.
Correo Anual pela inflao do perodo
Paridade de ndices*
1 UEA = 0,025 salrio mnimo
1 UEA = 3,123 UFIR (unidade fiscal de referncia)
* Valores aproximados, reavaliados pelo SENGE-GO e sujeitos a modificaes em funo da conjuntura econmica.
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SENGE-GO
GESTO 2001/2004
Diretoria Executiva Conselho Fiscal
Presidente: Cludio Henrique Bezerra Azevedo Ubirajara Machado de Oliveira
1 Vice-Presidente: Bartolomeu Muniz Granja Jefferson Jacks Carneiro
2 Vice-Presidente: Joo Soares Safatle Marcus Vinicius de Andrade Xavier
1 Secretrio: Annibal Lacerda Margon
2 Secretrio: Luiz Carlos Moreton Suplentes
1 Tesoureiro: Jos Augusto Lopes dos Santos
2 Tesoureiro: Eduardo James de Moraes Daniel Ferreira
Marivone Moreira dos Santos
Suplentes Reginaldo de Magalhes Barbalho
Gerson Tertuliano Representantes Junto F.N.E
Joo Corra de Almeida Filho
Alessandro S.C.Landim Bezerra Luiz Borges Carneiro
Milton Pires Batista Cato Maranho Filho
Sebastio Mrcio Scrates Gomes Pinto Suplentes
Silnio Marciano de Paula
Joel Ceclio
Marcos Rogrio Nunes