Regulamento e Condições Tarifárias para Co-geração e Utilização Racional de Energia Bónus+1.
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Regulamento e Condições Tarifárias para Co-geração e Utilização Racional de Energia
Bónus+1
Energia
A energia deriva maioritariamente do Sol
Anualmente, a energia solar recebida pela terra é 10 vezes superior a das reservas de combustíveis
Uso em larga escala dos combustíveis originou mudanças na composição da atmosfera
Motivações
Impactos Ambientais
Alterações Climatéricas
Tomar Medidas
Energias Limpas e Co-geração
Metas
Protocolo de Quioto (1997)• Reduzir no mínimo em 5,2%, em relação aos níveis
registados em 1990, as emissões de gases no período compreendido entre 2008 e 2012
Programa E4 (2001)• Promoção da electricidade produzida a partir de fontes
renováveis de energia• Programa Água Quente Solar para Portugal• Aumento da eficiência energética no sector
electroprodutor
Evolução dos Incentivos na Energia
1ª QCA (1983-93)
Sistema de Incentivos a Utilização Racional da Energia (SIURE) DL 188/88
Outros Incentivos• Valoren (64% Hídrica)• Interreg (interligações)
2ª QCA (1994-99)
Programa da EnergiaDL 195/94
Apoio à Política Energética• Forte enfoque no
desenvolvimento do Gás Natural
• Eficiência energética com enfoque na construção (RCCTE)
3ª QCA (1983-93)
PRIME• MAPE Medida de Apoio ao
Potencial Energético e Racionalização de Consumos - DL 70B/2000
Forte enfoque em energias renováveis, incluindo infra-estruturas eléctricas
MAPE
Incentivo financeiro à utilização de electricidade nos projectos de renovação de frotas de transporte
Incentivo ao apoio energético com electricidade nos projectos relativos à instalação de sistemas de aquecimento/arrefecimento utilizando fontes de energia renováveis
Incentivo à conversão as instalações a fuelóleo, de forma a poderem usar o gás natural como carburante
Evolução dos Investimentos/Incentivos
Micro e Mini Geração
O QUE É
Produção de electricidade em pequena escala
MEDIDAS PROPOSTAS
Desenvolvimento de um plano nacional de acção associado à MMG em Portugal
Mecanismos de capitalização dos benefícios ambientais e operacionais
Incentivos MMG
MECANISMO DE INCENTIVOS APLICÁVEIS
Incentivos ou deduções fiscais (IRS, IVA, IRC) Prioridade no acesso à rede eléctrica Preços garantidos para 100% da energia produzida Bonificação para sistemas de elevada eficiência
energética
Legislação
Declaração de Rectificação 71/2007
Decreto-Lei 225/2007Decreto-Lei 363/2007
Remuneração em Regime EspecialEnergias Renováveis
Remuneração em Regime Especial
OBJECTIVO
Melhores tarifas para as energias limpas
BASEADA EM CUSTOS EVITADOS
InvestimentoExploração (operação e manutenção)Perdas
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
VRD m remuneração aplicável a centrais renováveis, no mês m
KMHO m coeficiente que modula os valores de PF(VRD) m e de PV(VRD) m em função do posto horário em que a electricidade tenha sido fornecidaPF(VRD) m parcela fixa da remuneração aplicável a centrais renováveis
PV(VRD) m parcela variável da remuneração aplicável a centrais renováveis
PA(VRD) m parcela ambiental da remuneração aplicável a centrais renováveis
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
Z coeficiente adimensional que traduz as características específicas do recurso endógeno e da tecnologia utilizada na instalação licenciadaIPC m-1 índice de preços no consumidor, sem habitação, no continente
IPC ref índice de preços no consumidor, sem habitação, no continente, referente ao mês anterior ao do início do fornecimento de electricidade à rede pela centralLEV perdas, nas redes de transporte e distribuição, evitadas pela central renovável
Problema Tipo
Calcule a tarifa de venda à rede mais favorável para o seguinte caso
Tipo de PRE Potinst (kW) Vazio (kWh/mês)
Cheias e Pontas (kWh/mês)
Central Eólica 10000 853142 1194399
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
Inicialmente temos de calcular a parcela KMHOm pela expressão:
Em que os parâmetros KMHOpc e KMHOv se encontram no Decreto-Lei 225/2007 e de seguida sob a forma de tabela:
pc pc,m v v,mm
m
KMHO ×ECR +KMHO ×ECRKMHO =
ECR
Mini Hídricas
Outras Renováveis
kp,c 1,15 1,25kv 0,8 0,65
Assim,
KMHOm = 0,999993
Parcela Fixa
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
Para o cálculo de PF(VRD)m, este é obtido pela expressão:
PF(VRD)m = PF(U)ref × COEFpot,m × POTmed,m
PF(VRD)m = 5498.9995€/kWh
ref
ref,m dec mm
ref,m m dec
mmed,m dec
m
PF(U) = 5.44€ / mêsECRm
NHP POT ECRCOEF = = = = 0.3555NHO 0.80 ×24 ×NDM 576 ×POT
ECRPOT = min POT ; = 2843.7236kW24 ×NDM
Parcela Variável
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
Para o cálculo de PV(VRD)m, este é obtido pela expressão:
PF(VRD)m = PV(U)ref × ECRm
Onde:
• PV(U)ref = 0.036€/kWh
PV(VRD)m = 73709.3160€/kWh
Parcela Ambiental
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
Para o cálculo de PA(VRD)m, este é obtido pela expressão:
PA(VRD)m = ECE(U)ref × CCRref × ECRm
Onde:
• ECE(U)ref = 2×10-5€/g• CCRref = 370€/gkWh
PA(VRD)m = 15151.3594€/hmês
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
Tipo de PRE ZCentral Eólica 4,6
Central Hídrica com POTdec até 10MW 4,5
Central Hídrica com POTdec 10MW até 30MW 3
Centrais FV c/ pot <= 5kW 52
Centrais FV c/ pot > 5kW 35
Solar Termoelectrica c/ pot <= 10MW 29,3
FV de microgeração (edifícios) c/ pot <= 5kW 55
FV de microgeração (edifícios) c/ pot > 5kW e < 150kW 40
Biomassa Florestal residual 8,2
Biomassa Animal 7,5
Valorização resíduos por digestão anaeróbica, RSU, ETARs e Agrícolas 9,2
Centrais de Valorização de Biogás de aterro 7,5
Valorização Energética da Queima (RSU indiferenciados) 1
Valorização Energética da Queima (Combustíveis derivados de resíduos) 3,8
Energia das Ondas (< 4MW até 20MW nacional) 28,4
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
O valor LEV encontra-se definido no Decreto-Lei 225/2007:
Considerando a parcela IPCm-1/IPCref igual a 1 obtemos como resultado da multiplicação de ambas as parcelas:
1.0152
< 5 MW ≥ 5 MW
LEV 0.035 0.015
Finalmente chegamos ao fim das parcelas!!!
m-1m m m m m
ref
IPC 1VRD = KMHO × PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD) ×Z × ×IPC 1-LEV
VRDm = ( 1 × [ 5498.9995 + 73709.3160 ] + 15151.3594 × 4.6 ) × 1.0152
VRDm = 151171.56 €/mês
m
m
VRDtarifa = 0,074€/kWhECR
Remuneração Mensal e Tarifário
Observações e ConclusõesEnergias Renováveis
Tipo de PRE Potênciainst (kW)
Vazio (MWh/mês)
C & P (MWh/mês)
Central Eólica 10000 853,142 1194,339
Central Hídrica com POTdec até 10MW 10000 486,042 680,458
Central Hídrica com POTdec 10MW até 30MW 30000 1750 2450
Centrais FV c/ pot <=5kW 5 0 0,62
Centrais FV c/ pot >5kW 1000 0 123,473
Solar Termoelectrica c/ pot <=10MW 10000 0 1235,377
FV de microgeração (edifícios) c/ pot <=5kW 5 0 0,619
FV de microgeração (edifícios) c/ pot >5kW e <150kW 150 0 18,563
Biomassa Florestal residual 10000 840,362 4201,811
Biomassa Animal 1000 29,413 323,539
Valorização resíduos por digestão anaeróbica, RSU, ETARs e Agrícolas 1000 0 481,983
Centrais de valorização de Biogás gás de aterro 1000 0 482,069
Valorização Energética da Queima (RSU indiferenciados) 1000 166,667 233,333
Valorização Energética da Queima (Combustíveis derivados de resíduos) 1000 0 500
Energia das ondas (< 4 MW até 20 MW nacional) 4000 486,381 680,934
Tipo de PRE RPRE-R (€) (€/kWh)Central Eólica 151176,75 0,0738
Central Hídrica com POTdec até 10MW 84066,76 0,0721
Central Hídrica com POTdec 10MW até 30MW 256665,08 0,0611
Centrais FV c/ pot <= 5kW 277,45 0,4475
Centrais FV c/ pot > 5kW 39156,24 0,3171
Solar Termoelectrica c/ pot <= 10MW 330912,47 0,2679
FV de microgeração (edifícios) c/ pot <= 5kW 291,24 0,4705
FV de microgeração (edifícios) c/ pot > 5kW e < 150kW 6598,60 0,3555
Biomassa Florestal residual 561478,25 0,1114
Biomassa Animal 38131,87 0,1080
Valorização resíduos por digestão anaeróbica, RSU, ETARs e Agrícolas 60426,63 0,1254
Centrais de Valorização de Biogás de aterro 54153,73 0,1123
Valorização Energética da Queima (RSU indiferenciados) 20164,52 0,0504
Valorização Energética da Queima (Combustíveis derivados de resíduos) 42133,84 0,0843
Energia das Ondas (< 4MW até 20MW nacional) 302398,70 0,2591
0 10 20 30 40 50 600.00
0.05
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
0.35
0.40
0.45
Coeficiente Z
Com
pone
nte
Ambi
enta
l
Central Eólica
Central Hídrica com POTdec até 10MW
Central Hídrica com POTdec 10MW até 30MW
Centrais FV c/ pot <= 5kW
Centrais FV c/ pot > 5kW
Solar Termoelectrica c/ pot <= 10MW
FV de microgeração (edifícios) c/ pot <= 5kW
FV de microgeração (edifícios) c/ pot > 5kW e < 150kW
Biomassa Florestal residual
Biomassa Animal
Valorização resíduos por digestão anaeróbica, RSU, ETARs e Agrícolas
Centrais de Valorização de Biogás de aterro
Valorização Energética da Queima (RSU indiferenciados)
Valorização Energética da Queima (Combustíveis derivados de resíduos)
Energia das Ondas (< 4MW até 20MW nacional)
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Parcela Fixa Parcela Variável Parcela Ambiental
Tipo de Central Data Limite (anos) PE por PI (GWh)
Centrais Eólicas 15 33
Centrais Hídricas 20 52
Centrais Energia Solar 15 21
Centrais Fotovoltaicas de Microgeração 15 -
Centrais Combustível Biomassa Florestal ou Animal 25 -
Centrais Valorização Energética do Biogás 15 -
Centrais Valorização Energética da Queima 15 -
Centrais Energia das Ondas 15 -
Outras Centrais de Energias Renováveis 12 -
Remuneração em Regime EspecialCo-geração
O que é a CO-GERAÇÃO?
EM QUE CONSISTE?
A co-geração consiste no aproveitamento local do calor residual originado nos processos termodinâmicos de geração de energia eléctrica, que doutra forma seria desperdiçado.
O aproveitamento pode dar-se sob a forma de vapor, água quente e/ou fria, para uma aplicação secundária, que pode ou não estar ligada com o processo principal.
Convencional VS Co-geração
Vantagens e Desvantagens
VANTAGENS
• Diminuição das perdas• Aproveitamento da energia térmica
DESVANTAGENS
• Instalações relativamente pequenas
Metas
ACTUALMENTE
12% do consumo anual de electricidade em Portugal proveniente da co-geração
ATÉ 2010
18% é a meta a atingir
“(…) produz 12 por cento da electricidade que é consumida no país, um valor que está alinhado com a média Europeia.”
Brandão Pinto, Presidente Executivo - COGEN
Legislação
Decreto-Lei 538/1999
Decreto-Lei 313/2001Despacho 8-B/2002
Portaria 60/2002
Despacho 7127/2002
Portaria 399/2002
Exercício da Actividade
Pessoas singulares ou colectivas, de direito público ou privado
Dependente da aprovação dos projectos das instalações de co-geração, nos termos do Regulamento de Licenças para Instalações Eléctricas (RLIE)
Condições de Co-geração
Rendimento Eléctrico Equivalente (REE)
Quantidade de Energia Eléctrica (Eer)
Potência Eléctrica Instalada Mínima
Rendimento Eléctrico Equivalente
REE ≥ 0,50 gás natural, gases de petróleo liquefeitos, combustíveis líquidos (excepto fuelóleo)
REE ≥ 0,45fuelóleo, isoladamente ou em conjunto com combustíveis residuais
REE ≥ 0,40biomassa ou combustíveis residuais
REE
Rendimento Eléctrico Equivalente
E energia eléctrica produzida anualmente pelo co-geradorC energia primária consumida anualmente na instalaçãoT energia térmica útil consumida anualmente a partir da
energia térmica produzidaCR equivalente energético dos recursos renováveis ou
resíduos industriais, agrícolas ou urbanos consumidos
EREE =TC - CR0,9 - 0,2 ×
C
Energia e Potência Eléctrica
ENERGIA ELÉCTRICA
POTÊNCIA ELÉCTRICA INSTALADA
250 kVA, no mínimo, quando T/E for igual ou superior a 5
erE + TE = 4,5× - 4,5 ×E
E + 0,5× T
Direitos do Co-gerador
Consumir ou ceder a energia térmica por si produzida
Consumir a energia eléctrica por si produzida
Fornecer, ao SEP ou a entidades que cumpram certos requisitos, a parcela que deve ser consumida internamente
Proceder à gestão conjunta de energia eléctrica e energia térmica
Realizar paralelo com a rede do SEP
Deveres do Co-gerador
Entregar e receber a energia eléctrica em conformidade com as normas técnicas aplicáveis e de modo a não interferir com o normal funcionamento do SEP
Estabelecer contratos de venda e aquisição de energia eléctrica com as entidades do SEP com as quais esteja relacionado
Observar as condições técnicas e comerciais de acesso às redes de transporte e distribuição do SEP
Caso a potência ≥ 10 MW, comunicar às entidades do SEP envolvidas, com uma antecedência mínima de 36 horas em relação ao início de um determinado dia, o regime de excedentes de electricidade previstos para serem injectados na rede do SEP nesse dia
Diferentes Facturações
Potência inferior ou igual a 10MW (gás natural, gases de petróleo liquedefeitos ou combustíveis líquidos, com excepção de fuelóleo);
Potência superior a 10 MW (gás natural, gases de petróleo liquefeitos ou combustíveis líquidos, com excepção do fuelóleo);
Independentemente da potência de ligação, utilizando como combustível o fuelóleo
Independentemente da potência de ligação, utilizando energia primária que, em cada ano, seja constituída em mais de 50% por recursos renováveis ou resíduos industriais, agrícolas ou urbanos.
Problema Tipo
Calcular a remuneração deste produtor
Tipo de PRE Energia fornecida (kWh) Pontas e cheias (kWh) Vazio (kWh)Central de Cogeração 1500000 814857 673143
Instalações com Potência > 10 MW
m m m mVRD = PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD)
PARCELA FIXACustos de investimento naprodução evitados
PARCELA VARIÁVELCustos de exploração evitados
PARCELA AMBIENTALValorização das emissões de CO2 evitadas
VRDm é a remuneração aplicável a instalações de co-geração, no mês m
Parcela Fixa
dezref m p,m
ref
IPCPF(VRD) = PF(U) × × CPOT ×POT
IPC
PF(U)ref é o valor unitário de referência para PF(VRD)m o qual corresponde à mensualização do custo unitário de investimento nos novos meios de produção cuja construção é evitada por uma instalação de cogeração que assegure o mesmo nível de garantia de potência que seria proporcionada por esses novos meios (€/kW)
PF(U)ref = 5,3013 €/kWh
A fracção IPC é a razão entre o índice de preços no consumidor no mês de referência pelo mês a que se refere.
dez
ref
IPC 105= =1,05IPC 100
dezref m p,m
ref
IPCPF(VRD) = PF(U) × × CPOT ×POT
IPC
O factor CPOTm trata-se de um coeficiente adimensional que traduz a contribuição da instalação de co-geração, no mês m, para a garantia da potência proporcionada pela rede do SEP.
NRMm relação entre o número de medidas, tomadas durante as horas de ponta do mês m, em que a potência disponibilizada à rede do SEP pela instalação de cogeração foi inferior a metade da POTp,m e o número total de medidas de potência, tomadas nas horas ponta do mês m.
POTp,m potência média disponibilizada pela Central de co-geração à Rede Pública das horas de ponta.
EECp,m energia fornecida à rede do SEP nas horas de ponta do mês m;
NHMp,m nº de horas de ponta no mês m.
mm
1-NRM 1-0CPOT = = =1,17650.85 0,85
p,mp,m
p,m
EEC 220000POT = = =2000kWNHM 110
PF(VRD) = 5,3013 x 1,05 x 1,1765 x 2000 = 13097€
Parcela Fixa
Parcela Variável
m m m mPV(VRD) =PVC(VRD) +PVR(VRD) +PVO(VRD)
Despesas de Combustível Custos evitados nas redes a montante
Outras despesas
m ref m mPVC(VRD) =PVC(U) ×EEC ×IPVC ×KMHOPVC(U)ref valor unitário de referência para PVC(VRD)m que corresponde aos custos com combustível que seriam necessários à operação dos novos meios de produção cuja construção é evitada pela instalação de cogeração (€/kW)
EECm energia fornecida à rede do SEP, no mês m
refPVC(U) =0,0427€/kWh
mEEC =1500000kWh
IPVCm Indexante relativo ao mês m
TCUSDm média das taxas de câmbio entre o euro e o dólar publicadas pelo Banco de Portugal durante o mês mTCUSDref média das taxas de câmbio entre o euro e o dólar publicadas pelo Banco de Portugal em Dezembro anterior ao despachoFracção ALB actualização relativa ao preço do petróleo
dezm mm
ref ref ref
IPCALB TCUSDIPVC =0.55× × +0.45×ALB TCUSD IPC
64 1,4 105=0,55× × +0,45× =1,18658 1,19 100
m ref m mPVC(VRD) =PVC(U) ×EEC ×IPVC ×KMHO
m ref m mPVC(VRD) =PVC(U) ×EEC ×IPVC ×KMHO
KMHOm é um coeficiente que modula os valores de PV(VRD)m em função do posto horário em que a electricidade tenha sido fornecida
EECpc,m energia fornecida à rede do SEP nas horas de cheias e de ponta no mês m (kWh)
EECpc,m e EECvs,m energia fornecida à rede do SEP, nas horas de ponta e cheia, e de vazio normal e super vazio no mês m (kWh)
Se os operadores das instalações de cogeração não optarem pela modulação tarifária, o valor de KHMO será 1 para todos os meses
pc pc,m vs vs,mm
m
KMHO ×EEC +KMHO ×EECKMHO =
EEC1,25×814857+0,725×637143= =1,0044
1500000
dezm ref pc,m m
ref
IPCPVR(VRD) =PVR(U) × ×EEC ×KPVR
IPC
PVR(U)ref é o valor unitário que corresponde ao somatório do custo unitário de transporte e do custo unitário de investimento em novos meios de transporte que serão evitados pela instalação de cogeração que substitua os meios da rede de transporte em causa (kWh)
KPVRm trata-se de um coeficiente adimensional que exprime a existência ou não de custos evitados de transporte e que toma os seguintes valores
• KPVRm = 1, quando PGA=30 MW• KPVRm = 1-0.1*(PGA-30), quando 30 MW<PGA<40 MW• KPVRm = 0, quando PGA 40 MW Sendo PGA a potência garantida expressa em MW, à rede do SEP, pela instalação de cogeração é que é declarada anualmente pelo cogerador respectivo, no mês de Novembro, ao operador das redes do SEP, para vigorar no ano seguinte. A energia fornecida à rede do SEP pela instalação do cogeração deve ser registada em intervalos de uma hora.
refPVR(U) =0,0203€/kWdezm ref pc,m m
ref
IPCPVR(VRD) =PVR(U) × ×EEC ×KPVR
IPC=0,0057×1,05×814857×1=17369
dezm ref m
ref
IPCPVO(VRD) =PVO(U) × ×EEC
IPC
PVO(U)ref é o valor unitário de referência que deve corresponder aos outros custos, com excepção dos custos com combustível, que seriam necessários à operação dos novos meios de produção cuja construção é evitada pela instalação de cogeração (€/kWh)
refPVO(U) =0,0018€/kWh
m105PVO(VRD) =0,0018× ×1500000=2835€100
Parcela Variável
m
m
m
m m m m
PVC(VRD) =76329€PVR(VRD) =17369€PVO(VRD) =2835€
PV(VRD) =PVC(VRD) +PVR(VRD) +PVO(VRD) 96533€
Parcela Ambiental
PA(U)ref é um valor unitário de referência o qual corresponde a uma valorização unitária do dióxido de carbono que seria emitido pelos novos meios de produção cuja construção é evitada pela instalação de cogeração.(€/g)
CCRref é o montante unitário das emissões de dióxido de carbono evitadas
dezm ref ref m m
ref
IPCPA(VRD) =PA(U) ×CCR ×CEA ×EEC ×KMHO×
IPC
refPA(U) =0,00009€/mês
refCCR =133g/kWh
CEAm é o coeficiente adimensional que traduz a eficiência ambiental da instalação de cogeração, no mês m:
ηcal,m é a eficiência ambiental da instalação de cogeração que é utilizada, para efeitos de cálculo de CEA no mês ‘m’
EMI55m é o n.º de gramas de dióxido de carbono por kWh no mês ‘m’
dezm ref ref m m
ref
IPCPA(VRD) =PA(U) ×CCR ×CEA ×EEC ×KMHO×
IPC
cal,mm
20×η -11CEA= ×(2.5-0.004×EMI55 )
7
deccal,m
decdec
EE 0,35η = = =0,7875ET 0,5(CB - ) 1-0.9 0,9
EEdec é o valor da energia eléctrica que será produzida anualmente (kWh)
CBdec é o valor da energia primária que será consumida anualmente(kWh)
ETdec é o valor da energia térmica útil que será consumida anualmente (kWh)
Condições:
• ηcal,m = ηver,m nos casos em que ηver,m < ηdec-0.1 ou ηver,m > ηdec
• ηcal,m = ηdec nos casos em que ηdec-0.1 = ηver,m = ηdec
Parcela Ambiental
mEMI55 =370SENDO =0,CEA 69214
dezm ref ref m m
ref
IPCPA(VRD) =PA(U) ×CCR ×CEA ×EEC ×KMHO×
IPC
m
m
105PA(VRD) =0,00009×133×0,69214×1500000×1,0044×100
PA(VRD) =13106€
Remuneração Total
m
m
m
m m m m
m
PF(VRD) =13097€PV(VRD) =96533€PA(VRD) =13106€
VRD =PF(VRD) +PV(VRD) +PA(VRD)VRD =122736€
122736VRD= =0,0818€/kWh1500000
Observações e ConclusõesCo-geração
Regimes e Algumas Particularidades
Regime Especial com Tarifa Regulada ou Venda no Mercado da electricidade produzida pela co-geração (opção de escolha)
Permissão da Venda da Totalidade da Produção Líquida
Regras de discriminação positiva para consumo de combustíveis renováveis
Para co-geradores no mercado:
• Prémio por aceitar o regime de mercado• Valorização da Poupança de Energia Primária (PEP) que a unidade
comprovadamente realiza
Remuneração Justa do Investidor
A Tarifa Regulada deve cobrir os custos de produção e remunerar o investimento realizado
Indexação adequada da tarifa regulada consoante combustíveis
Redução do nível global de remuneração terminado o período que se considera as instalações economicamente amortizadas
Compensação adequada em ir para o Mercado
Nivel Ibérico - Espanha
Coeficiente de modulação de apenas 1,04• Pior remuneração para os projectos que
funcionam menos horas• Não reconhecimento da mais valia da
electricidade em horas de ponta e cheia
Remuneração adequada de serviços efectivamente prestados• Fornecimento de energia reactiva
necessárias à rede• Garantia de potencia quando no Mercado
Nivel Ibérico - Espanha
Coeficiente de modulação de apenas 1,04• Pior remuneração para os projectos que
funcionam menos horas• Não reconhecimento da mais valia da
electricidade em horas de ponta e cheia
Remuneração adequada de serviços efectivamente prestados• Fornecimento de energia reactiva
necessárias à rede• Garantia de potencia quando no Mercado
“Cogeneration plants proliferated, soon producing about 8 percent of all energy in the U.S. However, the bill left implementation and enforcement up to individual states, resulting in little or nothing being done in many parts of the country.”
World Survey of Decentralized Energy
"We think we could make about 19 to 20 percent of U.S. electricity with heat that is currently thrown away by industry.“
Tom Caster, Presidente da Recycled Energy Development
“Outside the U.S., energy recycling is more common. Denmark is probably the most active energy recycler, obtaining about 55% of its energy from cogeneration and waste heat recovery. Other large countries, including Germany, Russia, and India, also obtain a much higher share of their energy from decentralized sources.”
World Survey of Decentralized Energy
Comentários Externos Mundiais
É correcto licenciar e hierarquizar as unidades de Cogeração em função da PEP que comprovadamente realizem
A remuneração das unidades de Cogeração deve cobrir de forma justa todos os seus custos de produção
As unidades de Cogeração que optem pelo regime de mercado devem ter direito a uma remuneração adicional compensatória
Devem ser criados todos os procedimentos legais para a certificação exigida pela directiva e pelo novo sistema de remuneração a implementar
A uniformização no espaço ibérico das regras aplicáveis ao sector da Cogeração não deve ser feita sem a racionalidade desejável
Conclusões
Obrigado pela atenção!