Regulamento Interno Infantário Rainha Sílvia · Como ponto de partida para um projeto que se...

Quadriénio 2018 / 2022

Projeto Educativo

Externato Princesa Dona Maria Amélia

Externato Princesa Dona Maria Amélia – Projeto Educativo 2018/2022

Índice

Introdução ...................................................................................................................................... 6

Quem somos?................................................................................................................................. 7

Projeto Educativo, o que é? ........................................................................................................... 9

Tema do Projeto e a sua justificação .......................................................................................... 10

O que pretendemos? ................................................................................................................... 11

Metas e objetivos gerais do projeto educativo ........................................................................ 11

Como faremos? ............................................................................................................................ 14

Fundamentação teórica ............................................................................................................... 15

Aprender a VER ......................................................................................................................... 17

Ano Letivo 2018/2019 ........................................................................................................... 17

Aprender a OUVIR ..................................................................................................................... 18

Ano Letivo 2019/2020 ........................................................................................................... 18

Aprender a SENTIR .................................................................................................................... 19

Ano Letivo 2020/2021 ........................................................................................................... 19

Aprender a SER ......................................................................................................................... 20

Ano letivo 2021/2022 ............................................................................................................ 20

De que meios dispomos? ............................................................................................................. 22

Recursos Humanos .................................................................................................................... 22

Recursos Materiais .................................................................................................................... 22

Como avaliaremos? ...................................................................................................................... 23

Avaliação Intermédia............................................................................................................. 23

Avaliação Final ....................................................................................................................... 23

Disposições Finais ........................................................................................................................ 25


Entrada em funcionamento e divulgação ................................................................................... 26

Revisão ......................................................................................................................................... 27

Apresentação e aprovação .......................................................................................................... 28


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Só a Arte tem o poder

Só a Arte tem o poder

De a todos nós transmitir

O que todos podem ver

Mas poucos sabem sentir.

Nada direi, mas enfim

Vou ter grande alegria

De a Arte dizer por mim

Tudo quanto eu vos diria.

Mágoas descritas em verso

Quando nascem de almas sãs

Percorrem todo o universo

Falando às almas irmãs.

Na música tal encanto

Eu encontro, que, a meu ver

Só o amor dirá tanto

Quanto ela sabe dizer.

Quem seu fado faz ouvir

Canta apenas como sente

Porque não pode sentir

Os fados de toda a gente.

António Aleixo (texto com supressões)


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“O projeto não é uma simples representação do futuro,

mas um futuro para fazer, um futuro a construir,

uma ideia a transformar em ato.”

Jean Marie Barbier


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Introdução

A elaboração de um Projeto Educativo de Escola pressupõe a construção de um documento

que se assuma como central em toda a vida da instituição, encerrando, em si mesmo, um

investimento e desafio para um percurso motivador e construtivo na delineação da ação

educativa.

O Projeto Educativo de Escola assume-se como a génese, o fio condutor e o produto final de

todo o processo educativo. Ele parte da identidade da escola e articula-a com as necessidades

contextuais, organizacionais e específicas da escola e com os objetivos curriculares e não

curriculares definidos, tendo como meta a mudança e a inovação. É sem dúvida, o organizador

da vida escolar, dotando-a de pertinência e intencionalidade.

Um Projeto Educativo funciona como ponto de referência e orientação na intervenção de todos

os elementos da comunidade educativa em que a escola está inserida, estando ao serviço da

formação de pessoas e cidadãos progressivamente mais instruídos, cultos, sensíveis,

responsáveis, autónomos, éticos, solidários e democraticamente comprometidos com um

objetivo comum.


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Quem somos?

O Externato Princesa Dona Maria Amélia é um estabelecimento de ensino privado, situado

na Avenida do Infante, nº 12, freguesia da Sé, concelho do Funchal, cuja oferta formativa

inclui a Educação Pré-Escolar e o Primeiro Ciclo do Ensino Básico, numa perspetiva de

garantir a sequencialidade das suas crianças e alunos, desde os primeiros passos até o final

da escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico.

A sua atividade foi iniciada a 5 de abri l de 1937 e conta com um Projeto Educativo

inovador, orientado para a qualidade e excelência.

O nome que a nossa escola ostenta, Princesa Dona Maria Amélia, está contextualizado na

História de Portugal.

A Princesa Maria Amélia (meia irmã de Dª Maria II), nasceu em Paris, a 14 de dezembro de

1831. Até aos 22 anos, idade com que morreu, repartiu a vida por Paris, Lisboa, Munique,

etc., cidades onde cresceu, conviveu e se instruiu, de forma excecional e incrível, para a sua

idade.

A 20 de agosto de 1852, chegava ao Funchal em busca de saúde, pois uma tuberculose

galopante a afetava. A 4 de fevereiro do ano seguinte falecia na Madeira.

Em abril desse ano, a mãe da Princesa, a Imperatriz Dona Amélia, resolveu erigir, na cidade

do Funchal, um Hospício ou casa de caridade, onde fossem recebidas ou tratadas pessoas

pobres e doentes pulmonares, sob a direção de uma comissão.

Esse Hospício abriu provisoriamente a 10 de julho de 1853, na Rua do Castanheiro. A

primeira pedra do atual edifício foi posta a 4 de fevereiro de 1856. Seis anos depois, os

primeiros doentes foram admitidos.

Dona Josefina, irmã da Imperatriz e Rainha da Suécia e Noruega, na sua qualidade de

herdeira de sua irmã, dotou o Hospício, definitivamente, de meios de subsistência.


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Se o Hospício representa a vontade da Imperatriz, referida à doença de sua filha, as outras

obras que nele radicam e o continuam estão na lógica da tradição Vicentina.


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Projeto Educativo, o que é?

O Projeto Educativo é um documento que consagra a orientação educativa da escola,

elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de

quatro anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias com os

quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa.

As instituições educativas têm como objetivo formar cidadãos autónomos, portadores de um

espírito crítico, capazes de se integrarem na sociedade e alcançar o sucesso.

O mundo atual impõe novos desafios à educação que suscitam diversas questões. Por

exemplo, saber de que forma os sistemas educativos podem contribuir para o

desenvolvimento de valores e de competências nos alunos que lhes permitam atender aos

múltiplos desafios deste século e enfrentar os acontecimentos inesperados resultantes da

evolução do conhecimento e da tecnologia. É neste contexto que a escola, enquanto

ambiente propício à aprendizagem e ao desenvolvimento de competências, onde os alunos

adquirem as múltiplas literacias que precisam de mobilizar e capitalizar, tem que se ir

repensando para responder às exigências da atualidade.

Pretende-se, assim, que este projeto seja dinâmico, capaz de se adaptar às mudanças e, para

tal, é necessário que todos os intervenientes na educação da criança/aluno estejam em

articulação.

Os Projetos Curriculares de Grupo (PCG), bem como os Planos Anuais de Turma (PAT) e o

Plano Anual de Atividades (PAA) seguem os documentos curriculares orientadores em vigor,

nomeadamente as Aprendizagens Essenciais, o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade

Obrigatória, os Programas e Metas Curriculares, bem como diretrizes do projeto da

instituição, de modo a criar uniformidade de pensamento e ação em toda a comunidade

escolar.


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Tema do Projeto e a sua justificação

Como ponto de partida para um projeto que se pretende implementar de uma forma

estruturada, é fundamental definir as linhas orientadoras e metas a atingir. Contudo, é

necessário considerar qual a missão a que a escola se propõe, a visão que tem do seu papel

como organização e o quadro axiológico em que se insere.

O Projeto Educativo da nossa escola tem como tema “Pequenos artistas, grandes

conquistas” e visa potenciar o crescimento feliz e saudável das nossas crianças/alunos nas

diversas dimensões.

Assim sendo, pretendemos prestar à comunidade um serviço educativo de excelência,

promovendo um ensino de qualidade para todos, contribuindo para formar cidadãos

autónomos, críticos, possuidores de competências e capacidades necessárias a um bom

desempenho pessoal e social, com vista à sua integração numa sociedade em constante

mudança.


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O que pretendemos?

Metas e objetivos gerais do projeto educativo

Interessa neste momento expandir a questão “O que pretendemos?” para “O que

pretendemos alcançar?”, definindo assim as metas a atingir como organização escolar e

estipular os objetivos que queremos atingir com a implementação deste projeto.

Estes objetivos que aqui apresentamos devem constituir-se como fatores que promovam a

criação de uma cultura organizacional de escola, apresentando uma estreita relação entre si,

refletindo desta forma a visão que temos como instituição e não apenas um conjunto de

ideias isoladas.

São, portanto, o ponto de partida para o estabelecimento de estratégias e atividades, que

serão integrados nos Planos Anuais de Turma e Projetos Curriculares de Grupo.

Partindo dos valores estabelecidos como essenciais à prossecução deste projeto,

estabelecem-se as seguintes metas na implementação do mesmo:

Criar uma dinâmica de constante melhoria e inovação em toda a estrutura

organizacional da escola, envolvendo toda a comunidade educativa neste processo;

Colocar ao dispor de toda a comunidade os instrumentos adequados ao sucesso

educativo das crianças/alunos e à sua formação plena como indivíduos;

Promover a partilha de conhecimentos e a interação entre os vários elementos da

estrutura organizacional da escola, na prossecução dos objetivos propostos, bem

como a participação ativa em todo o processo educativo, enquanto forma de

implementar uma cultura organizacional que privilegie a mudança e a inovação;

Permitir que o Externato se assuma como uma instituição com identidade própria,

relevante para a comunidade na qual está inserida e que os indivíduos que compõem

esta comunidade lhe reconheçam a importância.


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Com base nas metas acima enunciadas, podemos apresentar os objetivos gerais:

Articular o Projeto Educativo de Escola com todas as atividades curriculares e

atividades de enriquecimento do currículo;

Articular o Projeto Educativo de Escola com a visão e missão do Externato;

Partilhar com toda a comunidade a visão e as metas preconizadas;

Apresentar diferentes propostas de estratégias que envolvam os vários

intervenientes no processo educativo, de uma forma ativa e participada;

Promover uma cultura de escola direcionada para a excelência e para os bons

resultados, em termos de desempenho académico das crianças/alunos;

Valorizar uma dimensão cívica e axiológica da educação, em que a responsabilização

de todos os intervenientes no processo educativo está bem definida;

Proporcionar às crianças/alunos ambientes de aprendizagem que lhes permitam

explorar as suas capacidades;

Promover a realização de projetos e atividades de natureza diversificada (intelectual,

física, artística, reflexiva, interpessoal) que permitam às crianças/alunos um

desenvolvimento em vários domínios e inteligências;

Promover a formação de pessoal docente e não docente tendo em vista a

melhoria das suas competências profissionais decorrentes do PEE, bem como a sua

satisfação pessoal;

Preservar o bom ambiente de trabalho conseguido pelo relacionamento dos órgãos

de direção da escola com os restantes elementos da comunidade escolar e destes

entre si;

Criar um clima organizacional onde as relações interpessoais permitam uma

constante adaptação e readaptação, no sentido de uma aprendizagem organizacional

que conduza a melhoria progressiva;


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Fomentar a participação de todos os elementos da comunidade escolar na vida da

escola, promovendo o trabalho coletivo;

Desenvolver uma dinâmica de avaliação do desempenho da escola com o objetivo de

regular o seu funcionamento;

Motivar os elementos da comunidade para uma participação ativa e cooperante

no processo educativo;

Projetar para o exterior a imagem da escola, através da participação em iniciativas,

projetos e eventos que divulguem não só o Externato, mas essencialmente, as boas

práticas pedagógicas que nele são desenvolvidas.


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Como faremos?

O processo de construção de um Projeto Educativo de Escola deve considerar três

dimensões: a participação, a estratégia e a liderança. A dimensão da estratégia, apesar de

indissociável das demais, remete-nos para o conceito de planeamento estratégico e gestão

estratégica que pretendemos que sirva de base à construção e implementação do nosso

Projeto Educativo.

Assim, o que aqui apresentamos procura também definir os meios, a organização e os

procedimentos que permitam cumprir com os pressupostos veiculados neste documento.

Para tal, apresentamos o desenho do presente projeto, considerando os objetivos e as metas

que incluem as adequações relativas ao processo ensino aprendizagem necessárias para

responder às necessidades de todas as crianças deste externato.

Para tal, tomamos como ponto de partida para este projeto o tema:

Pequenos artistas, grandes conquistas…


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Fundamentação teórica

A nossa missão enquanto escola é formar cidadãos ativos e conscientes, dotados de

competências pessoais e sociais diversas, mas com identidade, com caraterísticas,

capacidades, interesses, motivações e histórias de vida distintas. É neste sentido que, como

escola, pretendemos proporcionar a cada criança/aluno uma formação integral e

diferenciada, uma formação onde o saber se articula com o saber fazer, o saber ser e o saber

viver, de forma autónoma, consciente, inclusiva e criativa.

Mas para que tudo isto seja possível, o processo de ensino-aprendizagem tem de ser

apresentado como uma experiência positiva, interessante, inovadora e criativa, em que os

valores da convivência social estejam sempre presentes.

Procuramos por isso transmitir e incutir nas nossas crianças/alunos o sentido de

responsabilidade, liberdade, disciplina, respeito e persistência, sendo que estes princípios

são elementos centrais em todo o processo educativo.

Esta visão que norteia o funcionamento de todo o Externato, tanto a nível pedagógico, como

a nível da própria estrutura organizacional, procura proporcionar a toda a comunidade

educativa o desenvolvimento de competências e de atitudes que se enquadram no mundo

em que estamos inseridos e que permitem a todos desenvolver capacidades para dar

resposta às exigências que a sociedade nos apresenta.

É neste contexto que a comunicação e o pensamento crítico nos surgem como centrais em

todo o processo de aprendizagem. Para além disso, a criatividade e a colaboração são

dimensões intrinsecamente associadas à sociedade em que vivemos, onde a permanente

necessidade de adaptação à mudança, a importância de colaborar e comunicar, a uma escala

global, e o desenvolvimento de um sentido crítico e reflexivo, são competências essenciais

para o futuro próximo. Neste sentido, o Externato Princesa Dona Maria Amélia aposta numa

dinâmica onde a comunicação (formal e informal) é um aspeto fundamental no sucesso

organizacional, quer a nível da vertente didática, quer na forma como o fluxo de interação

entre pessoas da comunidade atravessa toda a estrutura.


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A colaboração é outra competência que tomamos como prioritária no funcionamento do

Externato a todos os níveis: entre crianças/alunos, dentro da própria estrutura

organizacional, com a comunidade envolvente ou a um nível mais alargado, com parceiros

de outros contextos e realidades geográficas e culturais. A criatividade e o pensamento

crítico são essenciais na formação de indivíduos aptos a enfrentar os desafios do “Amanhã”,

porque o mundo evoluiu e está sujeito a mudanças, a uma velocidade muito superior

comparativamente a outras épocas. Estas duas dimensões são também importantes na

implementação de uma dinâmica de constante aprendizagem organizacional, onde a

avaliação, a reflexão, os ajustamentos e reajustamentos permanentes são fatores de

mudança e de melhoria educativa.

Pretendemos com esta temática que toda a comunidade educativa participe e desenvolva o

seu sentido estético e que isso seja visível na preservação, decoração e utilização dos

espaços físicos do externato.

Especificamente com as crianças/alunos esperamos que todos tenham oportunidades de

vivenciar diferentes formas de arte através de visitas de estudo a locais de interesse

relativos à temática, bem como de participação em espetáculos e eventos culturais (por

exemplo: museus, teatros, cinema, musicais, exposições, etc.). É nosso objetivo que estas

vivências sejam depois levadas até às famílias e que as rotinas familiares passem a incluir

estes programas.

Ao longo destes quatro anos esperamos que as nossas crianças trabalhem, na perspetiva da

temática da arte, os seguintes subtemas:

O tema central, “Pequenos artistas, grandes conquistas …” será desenvolvido através dos

seguintes subtemas:


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Aprender a VER

Ano Letivo 2018/2019

A visão é um órgão fundamental para a perceção. Da qualidade da visão dependem a relação

da pessoa com o espaço e o meio envolvente, assim como o processo cognitivo. Segundo

Merleau-Ponty, a visão é a faculdade percetiva que mais nos aproxima da experiência do

conhecimento, no pleno sentido do conceito. Aprender a ver é despertar o olhar para

distinguir e reter, ou seja, é aprender a pensar e a refletir e a descobrir a beleza das coisas e

o gosto pelo saber. A visão e o conhecimento andam a par. Uma verdadeira educação visual

que relaciona a perceção objetiva e a perceção subjetiva, permite reconhecer os sinais,

interpretar as linguagens e descodificar as mensagens, principalmente aquelas que são

transmitidas subliminarmente, já que as imagens podem ser enganadoras.

Educar para a Comunicação Visual corresponde, assim, a um novo tipo de literacia essencial

para todos os cidadãos como condição de acesso ao conhecimento e aos saberes e como

processo de defesa da sua liberdade.

Metas:

Até ao final do ano letivo 2018/2019, que os pais e encarregados de educação

participem em, pelo menos, uma atividade proposta e desenvolvida pela

instituição;

Até ao final do ano letivo 2018/2019, desenvolver atividades que proporcionem

aprendizagens significativas para que as crianças/alunos aprendam a interpretar

e reconhecer a estética dos artistas plásticos trabalhados.

Até ao final do ano letivo 2018/2019, aumentar a capacidade de as

crianças/alunos agirem em conformidade com o que observam e serem capazes

de formar uma opinião fundamentada.

Objetivos:

Reconhecer a diferença entre ver e observar;

Respeitar os diferentes tipos de interpretação;

Valorizar a reflexão sobre aquilo que é observado;


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Contactar e reconhecer a estética de diferentes artistas plásticos;

Apresentar atividades que são desenvolvidas, utilizando diversas técnicas

artísticas para o efeito.

Aprender a OUVIR


Para compreendermos de verdade uma informação ou aprendermos um conteúdo, é

necessário escutá-la e não apenas ouvi-la. Isso quer dizer que precisamos ficar atentos e

realmente perceber o que é transmitido. A partir dessa atenção conseguimos desenvolver

raciocínios, análises e compreensões. Por isso, escutar é fundamental para uma

aprendizagem mais ampla e de maior qualidade.

Nos dias de hoje, as pessoas pouco escutam e desejam mais falar do que ouvir. No entanto,

saber ouvir é um sábio conselho milenar que requer treino. Uma comunicação perfeita e

sem ruídos requer atenção e bons ouvintes antes de qualquer coisa. Ouvir refere-se aos

sentidos da audição. A pessoa ouve, mas pode ou não interpretar a comunicação.

Escutar requer mais que ouvir, ou seja, a pessoa tem que prestar atenção ao assunto,

entender do que se trata, perceber o que foi dito, sentir as palavras, memorizar o assunto,

opinar, levar em consideração e agir ou não em conformidade.

Metas:

Até ao final do ano letivo 2019/2020, que os pais e encarregados de educação


instituição;

Até ao final do ano letivo 2019/2020, desenvolver atividades que proporcionem

aprendizagens significativas para que as crianças/alunos aprendam a interpretar

e reconhecer os estilos musicais e/ ou compositores trabalhados.


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Até ao final do ano letivo 2019/2020, aumentar a capacidade de as

crianças/alunos agirem em conformidade com o que ouvem e serem capazes de

formar uma opinião fundamentada.

Objetivos:

Reconhecer a diferença entre o ouvir e o escutar;

Saber interpretar as sensações motivadas pelo que se escutou;

Desenvolver o espírito crítico em relação ao ouvido;

Conhecer, respeitar e valorizar diferentes estilos musicais e/ou compositores;

Saber transmitir a informação do registo ouvido.

Aprender a SENTIR


Segundo Nadia Helena Uller, “O respeito ao próximo vai além do por favor e obrigada, ele

está diretamente ligado à educação. Respeitar é importar-se com o próximo, ter apresso e

querer bem. É zelar pela relação que se tem, seja ela qual for. Não precisamos ter parentesco

com a pessoa para respeitá-la, basta ter em mente que se trata de um ser humano como nós.

Podemos classificar o respeito como uma ética pessoal. O ditado respeitar para ser

respeitado é verdadeiro.”

É essencial incluir o “Outro” e todos os outros, sem exceção, no nosso micromundo, apelar à

tolerância e ao respeito pelas diferenças aos vários níveis. Educar para a liberdade,

autonomia, dignidade, solidariedade e respeito pela natureza. Levar a uma aprendizagem

ativa que envolva as crianças/alunos em pequenos projetos que ultrapassem o tempo e o

espaço e sirvam de “rampa de lançamento” para os grandes projetos de vida. É preciso

aprender a respeitar-se a si próprio, para depois aprender a respeitar o próximo; logo, quem

não se respeita, possui grande dificuldade em respeitar o outro.


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Metas:

Até ao final do ano letivo 2020/2021, as crianças/alunos sejam capazes de expressar

sentimentos básicos, através da expressão corporal.

Até ao final do ano letivo 2020/2021, promover atividades que aumentem a

capacidade de as crianças/alunos gerirem as suas emoções, nos diferentes contextos.

Até ao final do ano letivo 2020/2021, os pais e encarregados de educação participem

em, pelo menos, uma atividade proposta e desenvolvida pela instituição.

Objetivos:

Identificar sentimentos e aprender a geri-los mediante as circunstâncias;

Dialogar abertamente sobre os seus sentimentos e emoções através da expressão

corporal;

Fomentar o otimismo e o positivismo e incrementar a autoestima;

Conhecer, respeitar e valorizar diferentes estilos da expressão corporal.

Aprender a SER

Ano letivo 2021/2022

A dramatização tem a função de integrar, socializar ideias e acima de tudo desenvolver a

aprendizagem de uma maneira lúdica. Desenvolve a parte indutiva e racional através da

expressão das suas emoções, conduzindo ao conhecimento de si mesmo e do mundo que o

rodeia. O “faz-de-conta” é próprio da criança, uma vez que brincando ela aprende mais e

melhor, porque encontra equilíbrio com o mundo e desenvolve-se integralmente, sendo que

através do lúdico ela desperta para a aprendizagem de maneira prazerosa e agradável.

A expressão dramática, área privilegiada para desenvolver as potencialidades das

crianças/alunos, prepara-as/os para o desenvolvimento desta competência. Por meio da

dramatização, a criança/aluno desenvolve as suas ideias, a consciência do outro e de si


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própria/o, a comunicação verbal e não-verbal. Experiencia o mundo, ampliando os seus

conceitos de caráter e de ação, aprofunda a perceção e desenvolve a sensibilidade.

Metas:

Até ao final do ano letivo 2021/2022, as crianças/alunos sejam capazes de

expressar os seus sentimentos e emoções através da dramatização;

Até ao final do ano letivo 2021/2022, as crianças/alunos sejam capazes de

representar diferentes situações/papéis;

Até ao final do ano letivo 2021/2022, os pais e encarregados de educação


instituição.

Objetivos:

Vivenciar situações de “faz-de-conta” para exprimir os seus sentimentos e emoções;

Reconhecer, através da dramatização, a importância da empatia, valorizando-se a si

próprio e ao outro;

Promover o trabalho colaborativo, desenvolvendo a responsabilidade, a tolerância e

o respeito pelo outro;

Utilizar diferentes meios e múltiplas linguagens artísticas com diversas

intencionalidades.


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De que meios dispomos?

Recursos Humanos

Crianças/alunos;

Corpo docente e não docente;

Pais/encarregados de educação;

Membros da comunidade envolvente;

Escolas/ entidades parceiras.

Recursos Materiais

Televisões, vídeos, gravadores de CD´s, microfones, projetor e painéis interativos;

Biblioteca da escola;

Computadores e impressoras;

Material de desperdício;

Papel de cenário; cartolinas; celofane; lustro...

Tintas; pincéis; colas; tesouras...

Placares;

Materiais/Jogos didáticos;

Manuais.


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Como avaliaremos?

No fundo, subjacente ao conceito de gestão estratégica de escolas, está a noção de

organização escolar, sendo que é neste sentido que pretendemos que este projeto se traduza

numa constante e progressiva melhoria do Externato Princesa Dona Maria Amélia, do ponto de

vista organizacional.

Esta melhoria organizacional pressupõe um processo avaliativo onde a partilha de ideias, a

comunicação informal, a constante monitorização por parte de todos os intervenientes do

processo educativo e a aplicação de determinados instrumentos de avaliação permitirão

ajustar e reajustar permanentemente o Projeto às necessidades detetadas como nos referem

Alaiz, Góis e Gonçalves (2003), “avaliar significa examinar o grau de adequação entre um

conjunto de informações e um conjunto de critérios adequados ao objetivo fixado, com

vista a tomar uma decisão”.

Os mesmos autores sugerem-nos um esquema concetual de avaliação de onde emergem

duas operações: a tomada de decisão e a ação, as quais são fatores determinantes no

desenvolvimento progressivo do Projeto Educativo.

Como documento que regula o funcionamento da instituição, o Projeto Educativo não é

estanque, sendo necessário avaliá-lo para que ele se mantenha atualizado.

Como tal, apresentamos os seguintes momentos avaliativos:

Avaliação Intermédia

Será feita uma avaliação constante e contínua.

Avaliação Final

Haverá um balanço de todo o processo desenvolvido tendo como objetivos analisar os

seguintes pontos:


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Metas propostas e fins alcançados;

Integração do projeto nas atividades curriculares/atividades de enriquecimento

curricular;

Interesse e colaboração da comunidade escolar;

Participação das famílias.


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Disposições Finais

A escola tem um papel muito importante enquanto instituição socioeducativa. Como tal, a

capacidade de resposta a situações reais devem passar pelo envolvimento da escola e dos

seus agentes na procura de caminhos que conduzam a uma educação e formação adequadas

a todas as crianças/alunos. Este envolvimento traduz-se na relação da escola com os vários

atores sociais (família, docentes, não docentes e restante comunidade), estimulando todo

um conjunto de atividades/estratégias pois queremos que as crianças/alunos que

frequentam a nossa instituição sejam seres humanos felizes, bem realizados e formados.

O projeto educativo deve também ajustar-se às transformações e às exigências da realidade

envolvente e da sociedade em geral. Para tal, esperamos que, terminado este projeto

educativo, tenhamos sido capazes de cumprir os objetivos propostos ao longo do mesmo,

colmatando diversas lacunas referentes às diferentes temáticas presentes.

Ao longo deste projeto foram traçados objetivos com o intuito de enriquecer a relação

escola-família, potenciando práticas de envolvimento parental que têm maior impacto na

qualidade de aprendizagem das crianças/alunos.

A família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o

centro da vida social. É a educação em família que vai servir de apoio à criança/aluno

relativamente à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo enquanto adulto.

Assim, concluímos que uma criança feliz no seu seio familiar será uma criança/aluno bem-

sucedida/o na sua escola e no seu meio envolvente, conquistando assim o seu lugar no

mundo.


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Entrada em funcionamento e divulgação

Este Projeto Educativo entra em vigor a partir de 1 de setembro de 2018.

Este documento está disponível para consulta no site da Fundação Princesa Dona Maria

Amélia.


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Revisão

Num permanente processo de melhoria, podem ser introduzidas alterações a este

documento.

O Externato dará sempre conhecimento aos pais/encarregados de educação das alterações.


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Apresentação e aprovação

Este Projeto Educativo de Escola foi revisto, apresentado e aprovado pela equipa pedagógica em

outubro de 2019.

P’la Equipa Pedagógica

A Diretora Pedagógica

____________________________________________

Funchal, 1 de outubro de 2019

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