RELAÇÕES PÚBLICAS criação e produção audiovisual 3

50
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO AUDIOVISUAL CURSO: RELAÇÕES PÚBLICA 2015-2

Transcript of RELAÇÕES PÚBLICAS criação e produção audiovisual 3

CRIAÇÃO E PRODUÇÃO AUDIOVISUAL CURSO: RELAÇÕES PÚBLICA

2015-2

Processos de produção: - Produção Planos de câmera, enquadramentos e movimentos de câmera Produção:  gravação  de  externa/estúdio,  importância  da  iluminação,  o  uso  do  microfone,  posicionamento  do  entrevistador  e  entrevistado;  

Conteúdo

Kill Bill Vol 1 [ Quentin Tarantino – 2003 ]

O PLANO

•  O Assassinato do Duque de Guise - André Calmettes e Charles Le Bargt (1908) é o primeiro filme com partitura musical.

•  Kill Bill Vol 1 - Quentin Tarantino (2003). •  A principal diferença óptica entre os dois

filmes é que o duque é morto por golpes de adaga, sob um único ângulo.

•  Aquele do espectador da orquestra, porque para o habitual do “filme de arte” que pertence O Assassinato e para os seus diretores, membros da Comédie-Française, é o único ponto de vista possível.

•  Enquanto que a heroína de Kill Bill golpeia os yakuzas sob todos os ângulos possíveis.

O PLANO

•  Quando vamos assistimos um filme, vemos uma obra coesa e temos a impressão de vê-la em sua globalidade, em sua síntese.

•  O domínio dos elementos essenciais da linguagem cinematográfica – plano, movimento de câmara e montagem – é seguramente um dos critérios que permite identificar e distinguir as capacidades artísticas de um realizador.

O PLANO

•  A montagem constrói as cenas a partir de planos separados, no qual cada plano concentra a atenção do espectador apenas para os elementos relevantes para a ação.

•  É necessário compreender que a montagem significa a direção deliberada e compulsória dos pensamentos e associações do espectador.

Vsevolod Pudovkin (1893-1953)

Sergei Eisenstein (1898-1948)

O PLANO

•  Planificar é um passo possível para criar uma imagem especificamente cinematográfica – seja na mente, seja no papel, seja na câmara, seja na película, seja na tela.

•  A obra cinematográfica, já no seu processo de criação, é constituída por partes segmentadas.

O PLANO

Vsevolod Pudovkin (1893-1953)

Sergei Eisenstein (1898-1948)

•  O Cinema possui a capacidade de dirigir a atenção do espectador para os diferentes elementos que se sucedem no desenvolvimento de uma ação segundo os diferentes tipos de planos (plano médio, plano americano, plano geral, primeiro plano, plano de conjunto).

O PLANO

•  Unidade mínima do discurso fílmico? •  Unidade de montagem? •  Imagem autónoma? •  Mesmo correndo o risco de não ser absolutamente

exato vamos trabalhar com a definição mais comum. •  Plano é a unidade mínima da linguagem

cinematográfica. •  Um segmento ininterrupto de tempo e espaço fílmico,

ou seja, uma imagem contínua entre dois cortes ou duas transições. Para evitar confusões vamos adotar:

•  Plano por take, referindo à quantidade de ação filmada entre o momento que o diretor dá a ordem, “ação” e o “corta”.

O PLANO

•  Unidade mínima do discurso fílmico? •  Unidade de montagem? •  Imagem autónoma? •  Mesmo correndo o risco de não ser absolutamente

exato vamos trabalhar com a definição mais comum. •  Plano é a unidade mínima da linguagem

cinematográfica. •  Um segmento ininterrupto de tempo e espaço fílmico,

ou seja, uma imagem contínua entre dois cortes ou duas transições. Para evitar confusões vamos adotar:

•  Plano por take, referindo à quantidade de ação filmada entre o momento que o diretor dá a ordem, “ação” e o “corta”.

ENQUADRAMENTO

ENQUADRAMENTO

•  Enquadrar é a ação de selecionar determinada parte do cenário para figurar na tela, escolhendo os ângulos e a amplitude do plano.

•  Ao olharmos através da lente de uma câmera, o cenário, além de ficar limitado a um campo visual retangular, pode se distanciar ou se aproximar, de acordo com o foco de interesse.

•  É possível compor as imagens, destacando na cena os pontos a serem valorizados e transmitidos ao público.

ENQUADRAMENTO

•  Enquadrar é a ação de selecionar determinada parte do cenário para figurar na tela, escolhendo os ângulos e a amplitude do plano.

•  Ao olharmos através da lente de uma câmera, o cenário, além de ficar limitado a um campo visual retangular, pode se distanciar ou se aproximar, de acordo com o foco de interesse.

•  É possível compor as imagens, destacando na cena os pontos a serem valorizados e transmitidos ao público.

PLANOS: enquanto à distância entre a câmera e o objeto

!

•  Grande Plano Geral (GPG). Plano bastante aberto.

•  Situar o expectador em que cidade ou lugar acontece a cena se desenvolve.

•  Pode ser entendido como o plano mais amplo possível.

PLANOS: enquanto à distância entre a câmera e o objeto

Plano Geral (PG) •  Tem uma função descritiva. •  Mostra para o espectador o lugar onde

acontece a cena. •  Insere o sujeito em seu ambiente,

eventualmente dando uma ideia das relações entre eles.

PLANOS: enquanto à distância entre a câmera e o objeto

•  Plano Aberto (PA ) O personagem é enquadrado da cabeça aos pés, deixando pequeno espaço acima da cabeça e abaixo dos pés. •  Plano Americano (PA) •  O cinema americano propagou o estilo em

seus filmes de faroeste. •  Para frisar a arma na cintura e também a

expressão facial do personagem. •  Mostra aproximadamente 2/3 do personagem. •  Do joelho a cabeça. Ajuda o reconhecimento

do personagem.

PLANOS: enquanto à distância entre a câmera e o objeto

Plano Médio (PM) •  O Personagem é enquadrado da

cintura para cima. •  Usado frequentemente para

destacar o movimento das mãos do personagem.

•  Não há elementos para desviar a atenção do diálogo dos personagens.

•  Tem função narrativa.

PLANOS: enquanto à distância entre a câmera e o objeto

Primeiro Plano (PP) •  Enquadra um ator na altura

do peito para cima. •  O espectador vê seus ombros

e rosto. •  O foco é a expressão do ator.

PLANOS: enquanto à distância entre a câmera e o objeto

•  CLOSE (CL) •  Primeiríssimo Plano. Mostra o rosto inteiro do

personagem, do ombro para cima, definindo a carga dramática do ator.

•  PLANO DETALHE ( Cult Up) Mostra parte do corpo como detalhes da boca,

mãos, etc. Usado também para mostrar objetos.

PLANOS: enquanto à distância entre a câmera e o objeto

•  Plano Conjunto Enquadra três ou mais atores com a mesma carga dramática.

•  começa a definir melhor os elementos a serem captados pela objetiva da câmera, não importa se pessoas ou objetos.

PLANOS: em relação a angulação

•  Conotações culturais estão ligados a essa regulação. •  Quando o ângulo entre o plano do chão e o eixo da objetiva se aproxima

de 90º, fala-se de “câmera alta total” ou de “câmera baixa total”. Taxi drive [ Martin Scorsese – 1976] •  O ângulo abrange ao mesmo tempo a câmera de

vigilância e a sensação que tem o protagonista de estar investido de uma tarefa para além dele: limpar a cidade de seus malfeitores.

Os irmãos cara de pau [ John Landis – 1980] •  Câmera baixa

Bom dia – Yasujiro Ozu – 1959] •  A câmera está na altura do olhar dos personagens. Tokyo-Ga [ Wim Wenders - 1985] •  Yuuharu Atsuta demonstra da maneira de filmar interior por Ozu.

PLANOS: em relação a angulação

•  Conotações culturais estão ligados a essa regulação. •  Quando o ângulo entre o plano do chão e o eixo da objetiva se aproxima

de 90º, fala-se de “câmera alta total” ou de “câmera baixa total”. Taxi drive [ Martin Scorsese – 1976] •  O ângulo abrange ao mesmo tempo a câmera de

vigilância e a sensação que tem o protagonista de estar investido de uma tarefa para além dele: limpar a cidade de seus malfeitores.

Os irmãos cara de pau [ John Landis – 1980] •  Câmera baixa

Bom dia – Yasujiro Ozu – 1959] •  A câmera está na altura do olhar dos personagens. Tokyo-Ga [ Wim Wenders - 1985] •  Yuuharu Atsuta demonstra da maneira de filmar interior por Ozu.

PLANOS: em relação a angulação

•  Plongê (do francês plongée, "mergulhado") : a câmara está posicionada acima do seu objeto, que é visto, portanto, em ângulo superior.

•  Mais poder ao espectador.

•  Contra-plongê : a câmara colocada abaixo do objeto faz com que o espectador veja a cena de baixo para cima.

•  Poder ao personagem.

PLANOS: em relação a angulação

•  Zenital (ou plongê absoluto): a câmara é colocada no alto do cenário, apontando diretamente para baixo. Seu nome provém da palavra Zênite ( Ponto centro do céu quando olhamos diretamente para ele).

•  Contra-zenital (contra-plongê absoluto): a câmara aponta diretamente para cima.

Plano  e  contraplano  

•  Imagine dois atores, um de frente para o outro conversando. A câmera por trás de um deles mostra apenas parte do ombro e da cabeça do ator que está de costas e o rosto e expressões do ator que está falando.

! !

Perdidos na noite [ Jonh Schlesinger – 1969 ]  

COMPOSIÇÃO  

•  Pode ser feito respeitando-se a regra dos três terços [ regra clássica derivada da pintura].

•  Cinema não é pintura. Os personagem se movem.

•  O personagem fica situado ao longo dos dois eixos que dividem o quadro em três, horizontal, verticalmente ou ambos ao mesmo tempo.

COMPOSIÇÃO  

•  Pode ser feito respeitando-se a regra dos três terços [ regra clássica derivada da pintura].

•  Cinema não é pintura. Os personagem se movem.

•  O personagem fica situado ao longo dos dois eixos que dividem o quadro em três, horizontal, verticalmente ou ambos ao mesmo tempo.

COMPOSIÇÃO  

•  1900- Bernardo Bertolucci ( 1976).

•  Enquadramento hiperclássico, obedecendo, ao mesmo tempo, horizontalmente e verticalmente a regra dos três terços.

•  1900- Bernardo Bertolucci ( 1976).

•  Duas figuras deslocadas à esquerda compensam o protagonista não enquadrado na linha do terceiro terço ( se contarmos da esquerda para a direita), mas na do quinto.

COMPOSIÇÃO  

COMPOSIÇÃO  

CÂMERA  SUBJETIVA  

•  É quando o espectador ou ator tem o ponto de vista da câmera, ou se move no lugar dela.

•  Muito utilizado em cenas de deslocamento do ator, em que a câmera na mão do operador assume o ponto de vista do ator em movimento.

CÂMERA  SUBJETIVA  The Amazing Spiderman  

PLANO  SEQUÊNCIA  Soy Cuba  

PLANO  SEQUÊNCIA  

MOVIMENTOS  DE  CAMERA  

•  Plano fixo: é aquele em que a câmara permanece fixa, sobre o tripé ainda que haja movimento interno no plano, de personagens, objetos, veículos e etc.

•  Panorâmica: é o plano em que a câmera, sem se deslocar, gira sobre o próprio eixo, horizontal ou verticalmente.

MOVIMENTOS  DE  CAMERA  

•  Zoom: o espectador se sente parado com o objeto crescendo na visão dele.

•  Não é apropriado chamar de movimento. Trata de uma variação da distância focal.

•  Travelling: como a câmera se move, o espectador se sente andando até chegar mais próximo do personagem ou objeto.

•  Tem por objetivo o deslocamento do corpo inteiro no modo retilíneo.

•  Todos os recursos são para criar sentido no que o espectador está vendo. !

!

GO-TRANS - MAKING OFF vimeo.com/82595163

PRODUÇÃO

•  A hora de produzir é onde tudo acontece. •  Depois de definidas as pautas, os

produtores passam a fazer os contatos com os convidados, entrevistados ou se precisarem fazer matérias externas, agendam com antecedência para que nada saia errado.

•  No caso de novelas, séries são construídos os cenários, decidido os figurinos para cada personagem, locações, etc.

RELEMBRANDO

Objetivos da Pré-Produção: •  Criar o argumento e elaborar o roteiro do

vídeo; •  Providenciar o que determina o roteiro do

vídeo; •  Conhecer o espaço para gravar as imagens

do vídeo; •  Definir as funções da equipe; •  Listar o que será usado na produção; •  Montar cenários e/ou conhecer locações; •  Fazer o orçamento do vídeo (todos os

custos devem entrar no orçamento).

PRODUÇÃO

•  A hora de produzir é onde tudo acontece. •  Depois de definidas as pautas, os

produtores passam a fazer os contatos com os convidados, entrevistados ou se precisarem fazer matérias externas, agendam com antecedência para que nada saia errado.

•  No caso de novelas, séries são construídos os cenários, decidido os figurinos para cada personagem, locações, etc.

PRODUÇÃO

•  Adequação entre criatividade e investimento;

•  Coleta de cenas do vídeo (no mínimo 2 takes de cada cena);

•  Uma pessoa da equipe anota quais cenas / takes ficaram melhores;

•  Nas gravações, evitar ruídos (vento, conversas paralelas,...);

•  A gravação das cenas não precisa seguir a sequências cronológica do roteiro.

PRODUÇÃO

•  É quando se estabelece a ação da realização do vídeo.

•  Cabe ao produtor marcar e conciliar horários dos ensaios, gravações, entrada da equipe, hora do almoço, descanso.

•  Levantamento e definição de locais, providenciar o transporte dos participantes e equipe.

•  Autorizações de uso de imagens e locação. •  Providenciar a mídia, anotar o conteúdo das mídias. •  Encaminhar o material de edição (relatório de

gravação, roteiro, decupagem) para o editor, e todos os encargos de preparação e finalização da produção.

PRODUÇÃO

•  É quando se estabelece a ação da realização do vídeo.

•  Cabe ao produtor marcar e conciliar horários dos ensaios, gravações, entrada da equipe, hora do almoço, descanso.

•  Levantamento e definição de locais, providenciar o transporte dos participantes e equipe.

•  Autorizações de uso de imagens e locação. •  Providenciar a mídia, anotar o conteúdo das mídias. •  Encaminhar o material de edição (relatório de

gravação, roteiro, decupagem) para o editor, e todos os encargos de preparação e finalização da produção.

PRODUÇÃO Durante a gravação

•  Controle da mídia utilizada e do material gravado. Mantém-se anotações de tudo o que foi realizado;

•  Encaminhamento de todo o material necessário para a edição (relatório, roteiro, número de de fitas);

•  Anote o número da da fita e duração do programa pronto, ou seja, do programa editado

PRODUÇÃO documentos

•  Controle da mídia utilizada e do material gravado. Mantém-se anotações de tudo o que foi realizado;

•  Encaminhamento de todo o material necessário para a edição (relatório, roteiro, número de de fitas);

•  Anote o número da da fita e duração do programa pronto, ou seja, do programa editado

PÓS-PRODUÇÃO

Pós-Produção é a fase da montagem do quebra-cabeça. Para programas de auditório e/ou revista eletrônica, novela, série, é a fase de juntar tudo que foi gravado na fase da produção e ordenar numa ordem cronológica na ilha de edição. Para os telejornais, a pós-produção é aplicada na finalização das matérias gravadas na rua para serem exibidas durante o jornal da emissora. Ilha de edição linear e ilha não linear Time Code Ao gravar em vídeo, um sinal de código de tempo, chamado de time code, é impresso no videoteipe, designando a duração de cada quadro. O time code é dividido em quatro segmentos. Digamos que o número que aparece na tela seja 07 02 45 17, então: 07 indica a hora; 02 indica os minutos; 45 indica os segundo; 17 é o número do quadro (frame), essa informação importa para o editor na precisão do quadro. Nem sempre é necessário anotar esse valor. Trabalhar com o time code faz parte do processo de edição, para que ele seja preciso e exato. O código também é uma ferramenta valiosa para decupagem e registro das cenas antes da edição. É possível usar os números marcados no time code para criar um storyboard, ou uma edição no papel, que o editor usa como um roteiro de edição.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA Livros: RODRIGUES, Chris. O cinema e a Produção. Rio de janeiro: Lamparina, 2007. Internet: Site TUDO SOBRE TV: http://www.tudosobretv.com.br/produ/ Site sobre Produção de Televisão: http: //www. cybercollege. com/port/tvp_ind. Htm Site de Dani Castro, texto sobre apresentação de projeto para televisão: http: //danicastro. wordpress. com/tag/producao-e-direcao- para-tv-e-video/