Relat rio Anual de Curso 13-14 M Pr -  · O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de...

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RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 13/14 Mestrado em Educação Pré-Escolar Escola Superior de Educação A.1. Publicação do Plano de Estudos Publicação do plano de Estudos no Despacho n.º 1902/2010, Diário da República, 2.ª série, n.º 18 de 27 de Janeiro. - Área científica predominante: Educação – Formação de Educadores de Infância -Área fundamental de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: CAE143/144UP – Formação de Educadores de Infância -Área secundária de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: Não se aplica -Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 60 ECTS -Duração do ciclo de estudos de acordo com o art.º 3 DL-74/2006: 2 semestres -Número de vagas aprovado nos 3 últimos anos letivos (tabela 1): Tabela 1: Número de vagas aprovado nos três últimos anos letivos Nº de Vagas/ano 2012/2013 2013/2014 2014/2015 Nº de vagas 24 24 24 -Condições específicas de ingresso: Podem ser opositores ao concurso destes cursos de mestrado: a) Titulares da licenciatura em Educação Básica; b) Os titulares do grau de licenciatura ou equivalente legal que satisfaçam os requisitos de créditos mínimos fixados nos termos do artigo n.º 11 do Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de Fevereiro, a saber: Matemática – 30 ECTS Português – 30 ECTS Expressões – 30 ECTS Estudo do Meio – 30 ECTS Componente Educacional Geral – 15 ECTS Didáticas Específicas – 15 ECTS

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RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 13/14

Mestrado em Educação Pré-Escolar

Escola Superior de Educação

A.1. Publicação do Plano de Estudos

Publicação do plano de Estudos no Despacho n.º 1902/2010, Diário da República, 2.ª série, n.º 18 de

27 de Janeiro.

- Área científica predominante: Educação – Formação de Educadores de Infância

-Área fundamental de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: CAE143/144UP – Formação

de Educadores de Infância

-Área secundária de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: Não se aplica

-Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 60 ECTS

-Duração do ciclo de estudos de acordo com o art.º 3 DL-74/2006: 2 semestres

-Número de vagas aprovado nos 3 últimos anos letivos (tabela 1):

Tabela 1: Número de vagas aprovado nos três últimos anos letivos

Nº de Vagas/ano 2012/2013 2013/2014 2014/2015

Nº de vagas 24 24 24

-Condições específicas de ingresso:

Podem ser opositores ao concurso destes cursos de mestrado:

a) Titulares da licenciatura em Educação Básica;

b) Os titulares do grau de licenciatura ou equivalente legal que satisfaçam os requisitos de

créditos mínimos fixados nos termos do artigo n.º 11 do Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de

Fevereiro, a saber:

Matemática – 30 ECTS

Português – 30 ECTS

Expressões – 30 ECTS

Estudo do Meio – 30 ECTS

Componente Educacional Geral – 15 ECTS

Didáticas Específicas – 15 ECTS

c) Detentores de currículo académico, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando

capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela Comissão Científica do Ciclo de Estudos (CE) e

que satisfaçam os requisitos de créditos mínimos fixados na alínea b).

- Regime de funcionamento do curso: Diurno

- Docente Responsável pela Coordenação: Doutora Ana Maria Coelho de Almeida Peixoto

A2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço

2.2.1.1. Locais de estágio e/ou formação em serviço

Mapa geral de distribuição de estudantes (com base em Informação contida em registo FOR-05/02

mas resumida neste seguinte tabela 2)

Tabela 2: Mapa geral de distribuição de estudantes por agrupamentos de escolas

Instituição acolhedora Local N.º de Estágios

Agrupamento de Monserrate Jardim de Infância de Monserrate 6

Agrupamento de Monserrate Jardim de Infância da Areosa 1

Escola Básica de Monte, Mazarefes Jardim de Infância de Mazarefes 4

Escola Básica de Vila Nova de Anha Jardim de Infância de Vila Nova de Anha 4

Total (Agrupamentos 2) Total de Jardins de Infância (4) Total (15 estagiários)

1. Autoavaliação do Ciclo de Estudos

1.1. Objetivos gerais definidos para o CE

O objetivo geral é habilitar para a docência na Educação Pré-Escolar, abrangendo crianças dos zero aos

seis anos de idade, formando profissionais qualificados com autonomia científica e pedagógica, cujos

perfis gerais e específicos de desempenho são os definidos nos Decretos-Lei 240/2001 e 241/2001,

ambos de 30 de Agosto. O perfil geral privilegia as dimensões: profissional, social e ética, o

desenvolvimento do ensino e da aprendizagem e a participação na escola e relação com a

comunidade, bem como a cooperação na elaboração e realização de estudos e projetos de intervenção

educativa integrados.

No perfil específico concebe-se e desenvolve-se o currículo através da planificação, organização e

avaliação do ambiente educativo, atividades e projetos curriculares, construindo aprendizagens

integradas, promovendo uma relação educativa de elevada qualidade. Mobiliza também, de forma

integrada, o conhecimento e as competências necessárias ao desenvolvimento do currículo, no âmbito

da expressão e comunicação e do conhecimento do mundo.

1.2 Inserção do CE na estratégia institucional de oferta formativa face à missão da instituição.

O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere conhecimento e

cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da vida, numa atitude

de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no desenvolvimento regional,

do país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu do Ensino Superior. Valoriza

e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de pertença, a

solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade. Identifica, em cada momento, as partes

interessadas – agentes científicos, culturais, sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros –

e com elas promove as parcerias consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A

criação de sinergias pela ação concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e

professores) e externa, em particular, autarquias, agrupamento de escolas, outras instituições de

Ensino Superior que ministram os mesmos cursos, comunidade intermunicipal do Alto Minho (CIM),

associações sem fins lucrativos de natureza cultural e social, entre outras, constituirão a atitude-marca

da instituição e do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar.

O IPVC dispõe de uma oferta formativa que assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do

sucesso, da autonomia e da capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino e

aprendizagem inovadores, atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico

estimulante. Desenvolve os seus processos formativos privilegiando a proximidade aos estudantes e a

instituições que colaboram com o ciclo de estudos, salientando o papel social e educativo dos

estudantes, perspetivando o seu futuro e a sua ligação ao mundo do trabalho.

A ESE-IPVC como Escola integrada no IPVC, em funcionamento desde 1984, que tem como missão

formar profissionais qualificados nos domínios da educação, do social e da cultura, bem como produzir

investigação associada aos ciclos de estudo e contribuir para a inovação educacional, social e cultural

da região em que se insere. Desde a sua criação tem tido como principal área de atuação a formação

de professores, educadores e outros agentes educativos, ao nível da formação inicial, formação pós-

graduada, formação contínua e em serviço e formação complementar, pelo que a maioria dos seus

docentes está alocada à área científica de Educação e Ciências Sociais, transversal ao IPVC, onde se

insere o grupo disciplinar de Educação e Formação de Professores. Destaca-se a sua colaboração nos

programas nacionais de formação contínua de professores e em projetos de educação e formação de

professores em países lusófonos. Tem desenvolvido investigação na área da educação em projetos

financiados e com parcerias interinstitucionais nacionais e internacionais, cujos resultados têm sido

divulgados em publicações nacionais e internacionais e encontros científicos também eles de natureza

nacional e internacional.

1.3. Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no CE

A apresentação do CE, seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais, assim como plano

curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do IPVC (www.ipvc.pt), na

ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são dinamizadas reuniões com os docentes e

estudantes, envolvidos no CE, para a divulgação dos objetivos gerais e seu funcionamento. Na primeira

aula de cada UC é efetuada a apresentação dos objetivos específicos dessa UC, programa e

metodologias de avaliação. Sempre que se torna necessário a equipa de docentes reúne no sentido da

resolução imediata de problemas detetados ao longo do decorrer das UC’s. Para o efeito a Comissão

de Curso desempenha um papel muito importante na rápida resolução de aspetos associados ao CE.

Esta informação também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC

(http://elearning.ipvc.pt). Na página web da ESE-IPVC são divulgadas diversas informações sobre o

curso e a escola como, por exemplo, os objetivos e plano de estudos do curso, relatórios de

autoavaliação e notícias diversas sobre as diferentes atividades que decorrem ao longo do ano letivo

como seminários e conferências.

2. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade

2.1. Organização Interna

2.1.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos

A aprovação da criação ou restruturação CE é da competência do Presidente, com parecer da Direção

da Unidade Orgânica, do Conselho Pedagógico (CP), área Cientifica (AC) e do Conselho Técnico-

Científico (CTC). O Coordenador de Curso (CC: Doutora Ana Peixoto), em colaboração com a Comissão

de Curso (Doutores Ana Barbosa, Carlos Almeida e Gabriela Barbosa), elabora o relatório anual do CE,

que é apreciado pela Direção e pelo CP da ESE-IPVC. Este relatório resulta de um processo de

autoavaliação e dele podem emergir propostas de alteração ou ações de melhoria do CE, sujeitas, no

entanto, a aprovação pelos órgãos competentes. A proposta de revisão ao plano de estudos é

apresentada pelo CC e submetida ao CTC, com parecer da Direção e CP e validação do Presidente. O CC

articula, com os responsáveis das UC’s, a atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e

garante o seu bom funcionamento. Anualmente, os CC dos diferentes CE de habilitação para a

docência identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa informação, as

áreas científicas, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratações, renovações de

contratos e a distribuição de serviço docente aos diretores das Unidades Orgânicas que enviam à

respetiva comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.

2.1.2. Participação ativa de docentes e estudantes

A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, Conselho Técnico

Científico, Área Científica, Grupos Disciplinares, Conselho Pedagógico, Coordenações de Curso,

Comissões de Curso e de autoavaliação. Essa participação é ainda promovida em reuniões periódicas

de docentes, participação em inquéritos de avaliação do funcionamento do IPVC, intervenção em

processos pedagógicos e académicos, preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de

creditação de competências, júris de provas, acompanhamento de estágios, etc.

A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral (CG), CP,

CC e de autoavaliação, intervenção das Associações e Federação de Estudantes, Inquéritos de

avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão Social. Nos três últimos anos

letivos a participação dos estudantes deste CE foi como se pode constatar por análise da tabela 3 :

Tabela 3: Participação dos estudantes no IASQE a partir de 11/12

%participação

IASQE 11/12 12/13 13/14

1ºS 63% 88,5% 44,4%

2ºS 46% 47,8% 33,3%

Como se pode verificar, por consulta da tabela 3, o ano letivo onde a participação dos estudantes foi

maior foi no ano 12/13. Uma das razões para o baixo nível de participação pode estar associado a

diferentes problemas informáticos que foram identificados ao longo do período de submissão que

impedia os estudantes de finalizarem as suas avaliações. Esta situação foi dada a conhecer aos

diferentes responsáveis pela condução deste processo.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o CE

O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ), certificado

desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado pela A3ES desde

janeiro de 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do

ensino e aprendizagem e atividades de IDI, de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo

Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua

dos CE e procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ apoia as CC nos

mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação com órgãos e serviços que intervém nas

atividades administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é implementado um Programa de

Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações corretivas. São elaborados Relatórios das

UC’s e de Curso que permitem, juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de auscultação

às partes interessadas e com os resultados dos indicadores de desempenho dos processos

relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos

objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de estudo.

2.2.2. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do CE

O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das partes

interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e reclamações e

estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições empregadoras. Destaca-se o

inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino elaborado semestralmente aos

estudantes, que inclui uma componente de avaliação da escola, dos docentes e das UC’s, ECTS e do CE

no seu todo. É continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações,

caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com

os relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da

satisfação, são usados para a avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de Curso. Com

base nos resultados, são definidas ações de melhoria.

2.2.3. Discussão e utilização dos resultados das avaliações

Os relatórios de Inquéritos (bibliotecas, qualidade de ensino, entre outros) e Relatórios de Curso são

analisados em CP e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser

analisados em reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são

submetidas à Direção da Escola, coordenadas com a AC/GD e no caso de envolverem modificações ao

plano de estudos, também ao CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção,

definidos responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das

ações implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e

regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias,

acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da

responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e dos

objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade

para Revisão do Sistema. Durante o ano letivo de 12/13 o CE foi sujeito a uma avaliação externa da

qual emergiram algumas propostas de melhoria a curto, médio e longo prazo. Algumas destas

propostas foram já implementadas (curto e médio) e outras estão a ser implementadas no decorrer

deste ano letivo nomeadamente ao nível da mobilidade docente.

2.2.4. Outras vias de avaliação/acreditação

O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de 2009 e obteve

em Janeiro de 2013 a certificação do SGGQ pela A3ES .

3. Recursos Materiais e Parcerias

3.1 Recursos Materiais 3.1.1 Instalações Físicas (em 13/14)

Recursos Materiais –Áreas Disponíveis / reformuladas

Tipo de Espaço Área (m2)

Não se verificaram alterações Não se aplica

3.1.2 Recursos Materiais – Equipamentos (novos em 13/14)

Recursos Materiais – Novos Equipamentos e materiais em 2013/14

Equipamento e material Número

Não se verificaram alterações Não se aplica

3.1.3 Recursos financeiros

O CE tem atribuído um centro de custos, gerido pela Direção da ESE-IPVC, que lhe permite a aquisição

de diferentes tipos de recursos bibliográficos, convites de docentes externos para seminários e

convites de docentes de outras instituições de ES para arguições de relatórios finais. Ao longo do ano

letivo foram identificadas as necessidades de formação dos estudantes e de apoio de recursos

bibliográficos não se tendo verificado até ao momento nenhuma situação de não-aceitação das

propostas efetuadas pela CC.

3.2. Parcerias

3.2.1 Parcerias internacionais

O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio da OTIC,

cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED (http://internacional.ipvc.pt ) e para

cooperação em projetos de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A identificação

de oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser

desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das UO’s, por CC, AC, Docentes, Investigadores ou

por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos proponentes ou

pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O estabelecimento de

parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais entre instituições europeias

detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos com Consórcios de Países

Terceiros e/ou do Espaço Europeu.

3.2.2. Parcerias internacionais

O CE contou, nos últimos anos, com mobilidades diferenciadas. No que concerne aos professores, a

ESE-IPVC é membro do European Teacher Education Network (ETEN) tendo, nos órgãos diretivos desta

rede, um docente que integra a equipa de docentes do curso. Docentes deste CE são revisores

assíduos da revista JETEN, revista associada à rede anteriormente referida. Relativamente ao

programa Erasmus, e Erasmus +, referente à mobilidade de docentes e discentes a CC tomou todas as

iniciativas de modo a promover esta mobilidade quer do seu corpo docente quer discente. Durante

este ano letivo o CE contou com a mobilidade “incoming” de um docente da Lituânia. Apesar destas

colaborações pontuais avançou-se muito na concretização de um intercâmbio mais sistemático com

instituições parceiras ao nível de docentes e estudantes enquadrado no programa Erasmus +. No

entanto, a organização atual das UC’s não permite, nesta fase, um intercâmbio mais efetivo, vendo-se

com alguma apreensão essa mobilidade que se pensa poder estar ultrapassada nos futuros cursos de

formação, caso sejam aprovados. Outra alternativa para a mobilidade dos alunos prende-se com a

modalidade estágio (extracurricular ou para graduados) que está a ser amplamente divulgada. Dois

docentes deste curso são investigadores do Projeto financiado Comenius/Lifelong Learning (Project

Title: Creative Connections; Project Number: 517844-LLP-1-2011-1-UK; Grant Agreement: 2011-

5033/001-001) que a Universidade de Roehampton, Londres (coord.) e outras quatro instituições de

Ensino Superior europeias com o é o caso da Espanha, Irlanda, Finlândia e República Checa.

3.2.3. Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos

O CE estabeleceu internamente parcerias privilegiadas com a Licenciatura em Educação Básica no

sentido de harmonizar a formação e os requisitos e competências mínimas a desenvolver nos

estudantes para acesso a este CE. Estabeleceu-se também uma parceria interna com o mestrado de

supervisão pedagógica no sentido de formar os orientadores cooperantes deste ciclo de estudos. Para

além destas, e apesar da não existência estatutária de um Conselho Coordenador dos Mestrados

Profissionalizantes, existe uma efetiva e sistemática colaboração entre os coordenadores e comissões

de curso dos três mestrados profissionalizantes da ESE-IPVC.

Ao nível das parcerias com os docentes estes colaboram com diferentes instituições do ensino

superior, maioritariamente com a Universidade de Aveiro, Universidade do Minho, Universidade do

Porto, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Universidade de Lisboa, tanto a nível da

investigação como de arguições de provas académicas quer de mestrado quer de doutoramento.

4. Pessoal Docente e Não Docente

4.1 Pessoal Docente

4.1.1 Distribuição de Serviço Docente, categoria e UC lecionadas

O CE conta com um corpo docente altamente qualificado com o grau de Doutor, maioritariamente a

tempo integral. Como se pode verificar por consulta da tabela 4 apenas um docente se encontra a

tempo parcial a 50%.

Tabela 4: Distribuição de Serviço Docente, categoria e UC lecionadas

Docente Grau

Académico Categoria

Área Científica

Regime de Tempo (%)

UC Lecionadas no Curso

Ana Cristina Coelho

Barbosa Doutor

Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100

Didática da Matemática

Prática de Ensino Supervisionada I

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

Ana Maria Coelho de Almeida Peixoto

Doutor Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100

Didática do Conhecimento do Mundo

Prática de Ensino Supervisionada I

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

Seminário de Integração Curricular

Gabriela Maria

Miranda Barbosa

Doutor Assistente Convidado

Educação e Ciências Sociais

100

Didática do Português

Prática de Ensino Supervisionada I

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

Carlos Alberto dos

Santos Almeida

Doutor

Equiparado a Professor Adjunto

Artes, Design e

Humanidades 100

Didática das Expressões

Prática de Ensino Supervisionada I

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

Seminário de Integração Curricular

Gonçalo Nuno Ramos

Maia Marques

Doutor Assistente Convidado

Educação e Ciências Sociais

50 Didática do Conhecimento do Mundo

José Henrique da Costa Portela

Doutor Professor

Coordenador

Educação e Ciências Sociais

100 Métodos e Técnicas de Investigação I

José Manuel de Almeida e

Melo de Carvalho

Doutor Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100 Mudança e Inovação Educacional

Linda Maria Balinha Saraiva

Doutor Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100

Didática das Expressões

Prática de Ensino Supervisionada I

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

Maria de Fátima de

Sousa Pereira Doutor

Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100 Mudança e Inovação Educacional

4.1.2 Dados da equipa docente

Como referido anteriormente a estabilidade do corpo docente do CE é um aspeto muito valorizado

pela CC bem como a sua qualificação aspeto que se apresenta como uma mais-valia neste curso. A

tabela 5 apresenta a relação entre a qualificação do corpo docente e a sua contratação.

Tabela 5: Número de ETI e sua percentagem

N.º/ ETI %

Docentes do CE a tempo integral na instituição 8/9 88,8%

Docentes do CE em tempo integral com grau de doutor 8/9 88,8%

Docentes do CE com grau de doutor 9/9 100%

4.1.3. Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização

O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser usado de forma mais eficaz através da partilha

de valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de

todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de aprendizagem

contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância da contribuição de cada um;

identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o

seu desempenho, em função de objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências,

conhecimentos e experiência e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes. O

Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC, está

implementado e define os mecanismos para a identificação dos objetivos do desempenho docente

para cada período de avaliação, explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo

tempo que traça um quadro de referência claro para a valorização das atividades dos docentes e

estabelece, ainda, as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os

artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico

(ECPDESP). As medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento

atual, afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem condições aos seus

docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como condição básica da

sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso à carreira por parte dos

docentes. Além da formação avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à

atualização permanente do corpo docente, quer através de formação organizada internamente, quer

por apoio à participação em formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A

própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do Processo

de gestão dos Recursos Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos

anuais de Formação, apoia a política de formação da instituição. A instituição assume que a qualidade

do ensino e aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e

competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da

Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de avaliação da qualidade de ensino aos estudantes e

inquéritos de avaliação da satisfação aos docentes. Com base no RJIES e dos Estatutos, todas estas

informações são debatidas a nível das direções das UO’s, das AC/GD, do Conselho de Gestão alargado,

dos Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico e das Comissões de Curso. Neste âmbito e

relativamente e a este CE não foram detetadas situações merecedoras de intervenção tendo todo o

seu corpo docente obtido uma avaliação por parte dos alunos muito positiva.

4.2 Pessoal Não Docente

4.2.1 Número, regime e qualificação do pessoal não docente

A implementação dos novos Estatutos do IPVC conduziu a uma reestruturação transversal, com a

centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços Administrativos e

Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos, Divisão de Serviços

Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e Imagem, Gab. Mobilidade e

Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC. De referir ainda os funcionários dos

SAS (Gabinete de Saúde, Bolsas, Residências, Cantinas e bares). No entanto, esta reestruturação teve

efeitos mais notórios na ESE-IPVC dado ter diminuído o número de funcionários, manifestando

continuamente junto dos serviços centrais essa necessidade nomeadamente para os laboratórios e

para o apoio às diferentes funções associadas ao normal funcionamento de uma instituição. O apoio

dado pelos alunos monitores não se revela suficiente para dar saída às enormes tarefas associadas a

um CE criando, em algumas situações, problemas associados ao sigilo inerente a alguma informação

tratada.

4.2.2 Avaliação do desempenho do pessoal não docente

A Avaliação do Pessoal Não Docente é efetuada através do SIADAP, modelo de avaliação global que

permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na responsabilização dos trabalhadores

relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente,

a harmonização das propostas de avaliação é efetuada através da reunião do Conselho Coordenador

de Avaliação. A avaliação decorre através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior

ficha de avaliação preenchida em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de

parecer por parte da Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo

Presidente do IPVC, com o conhecimento do Avaliado.

5. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem

5.1 Caracterização dos estudantes

Como tem sido habitual este CE continua a manifestar a preferência do género feminino, que neste

ano letivo se apresentou 100% dos estudantes (tabela 6). A idade dos estudantes, tem ao longo dos

diferentes anos letivos, vindo a aumentar destacando-se, nos anos letivos de 2011/2012 e 2012/2013,

a faixa etária dos 20 aos 23 anos enquanto em 2013/2014 esta faixa diminui para cerca de metade dos

estudantes, por aumento, em contrapartida, da faixa etária corresponde a estudantes com mais de 28

anos de idade. Por análise da tabela 6 pode ainda constatar-se que a atratividade do CE continua a

privilegiar estudantes oriundos da região norte de Portugal.

Tabela 6: Género, idade e região do país dos estudantes

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 11/12 12/13 13/14

Género % % %

Feminino 100 100 100

Masculino 0 0 0

Idade % % %

Até 20 anos 0 0 5

20-23 anos 71 72 58

24-27 anos 24 16 16

28 e mais anos 5 12 21

Região % % %

Norte 100 100 90

Centro 0 0 5

Lisboa 0 0 5

Alentejo 0 0 0

Algarve 0 0 0

Ilhas 0 0 0

Escolaridade dos Pais % % %

Superior 5 3 0

Secundário 30 24 6

Básico 3 14 17 35

Básico 2 19 10 38

Básico 1 32 45 21

Situação Profissional dos Pais % % %

Empregados 62 60 63

Desempregados 10 14 18

Reformados

Outros 29 26 18

5.1.2. Número de estudantes por ano curricular

Tabela 7: Número de alunos efetivamente inscritos nos anos curriculares

Ano Curricular 11/12 12/13 13/14

1º 20 24 14

TOTAL 20 24 14

Como se pode constatar por análise da tabela 7 o número de estudantes varia consoante o ano letivo

em análise. No ano letivo de 2013/2014, apesar de terem sido selecionados 24 candidatos, apenas 14

se mantiveram efetivamente matriculados até o final do respetivo ano letivo. As razões que justificam

esta realidade foram de ordem diversa. Alguns estudantes apesar de selecionados que não se

matricularam, tendo optado por outras instituições; outros desistiram no final do 1.º semestre tendo

anulado a respetiva matrícula. Algumas das razões apresentadas pelos estudantes estas tomadas de

decisão estiveram essencialmente ligadas a fatores económicos, à proximidade do lugar de residência

de outras instituições às quais também concorreram e que ofereciam a mesma oferta formativa, ou

por impossibilidade de se manterem matriculados como estudantes por não lhes ter sido atribuída

bolsa de estudo impedindo-os de terem meios de subsistência para continuarem a estudar.

5.1.3 Procura do ciclo de estudos

Como se pode constatar, por análise da tabela 8, a procura do CE tem aumentado ao longo dos anos.

Apesar da lista de suplentes as matriculas efetivamente efetuada spor vezes não reflete os estudantes

efetivamente matriculados.

Tabela 8: Procura do ciclo de estudos

Curso 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

N.º de Vagas 24 24 24 24

N.º de Candidatos 23 33 38 28

N.º de Colocados 23 24 24 24

5.2 Ambientes de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico

dos estudantes.

Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes do CE,

estando par ao efeito definidos horários de atendimento. Para além disso realizam-se periodicamente

reuniões da Comissão de Curso e conversas informais com o CC no sentido de assegurar o bom

funcionamento do curso. Muitas das situações que ocorrem no dia-a-dia são prontamente resolvidas

nestas reuniões com caráter mais informal. Esta opção tem garantido o normal funcionamento do CE.

O CP da UO, o CG e o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão

representados e que permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar lamentos relativos a falhas

pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e

Cooperação Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade

internacional. Os SAS têm ao nível do Gab. de Saúde apoio psicológico e de orientação para o estudo .

5.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um Gabinete de

Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e saúde e para a

integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente são promovidas atividades

extracurriculares que estimulam a participação da comunidade académica. As Associações e a

Federação Académica, em articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa dos

interesses dos estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de estímulo da

participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana

Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas

são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados

considerados para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. Os

Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de Curso e Serviços Académicos

acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram reduzir a sua ocorrência. Existe

ainda a Bolsa de Estudantes Colaboradores IPVC.

5.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego

A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta

aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do autoemprego

durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente uma das capacitações

que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de concursos de ideias (ex.

Poliempreende, Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online no seu Portal e

usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos estudantes do

IPVC em particular. Através dos SAS, os estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são

concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa

de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de atividades

profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao desenvolvimento

simultâneo da sua atividade académica.

5.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo

ensino/aprendizagem

Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino. Neste

instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se sobre questões

relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC’s, ECTS e desempenho dos docentes. Deste

processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas e analisado no Conselho Pedagógico e

onde se podem aferir os resultados com base nos quais são definidas medidas de melhoria do

processo de ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões apresentadas

pelos Estudantes no âmbito do CE e serviços de apoio. Complementarmente, é realizado um inquérito

anual aos utilizadores das bibliotecas. A informação resultante do processo de auscultação dos

estudantes é analisada no âmbito do Relatório Anual de Curso e nos órgãos e comissões de curso.

5.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de

créditos

O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação para o

Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS + Mobilidade,

ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação com os PALOP,

IACOBUS,..), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos estudos e

o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este serviço é

transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento para a equivalência de créditos

é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o plano de estudos a

frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou estrangeiro. Outras competências obtidas

pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos definido, são objeto de

reconhecimento de créditos através do Suplemento ao Diploma. Está definido o regulamento do

estudante Internacional do IPVC e estão em desenvolvimento cursos de duplo grau e cursos conjuntos.

6. Processos (Formação)

6.1 Objetivos de aprendizagem de ensino, estrutura curricular e plano de estudos

6.1.1. Objetivos de aprendizagem São objetivos do curso habilitar para o desempenho profissional na Educação Pré-Escolar formando

profissionais qualificados com autonomia científica e pedagógica nesta etapa educativa. Os estudantes

desenvolvem e aprofundam conhecimentos específicos, didáticos, curriculares em diferentes áreas de

conhecimento e nas metodologias de investigação e de inovação. Desenvolvem capacidades de análise

e reflexão e resolução de problemas sobre situações concretas do pré-escolar e de organização de

ambientes educativos promotores de aprendizagens integradas. Manifestam competências de

adaptação a novas situações de trabalho em grupo e autónomo. Os objetivos são operacionalizados

pelo conjunto de UC’s do curso e avaliados pelos estudantes através da realização de diversos tipos de

prestação e de produtos que constam da avaliação das UC’s. Da análise dos relatórios das UC’s

considera-se que os objetivos são atingidos não existindo referência por parte dos professores

responsáveis a incumprimento. No entanto, e como já foi referido, a UC Prática de Ensino

Supervisionada II é a que apresenta taxas de sucesso mais baixas. Nesta UC apenas um aluno não teve

aprovação na componente desta UC relativa à implementação e os restantes tiveram sucesso nesta

componente mas não conseguiram entregar o seu relatório final dentro dos prazos estabelecidos.

Acompanhamento de ações com base em resultados do relatório IASQE 13/14

Resultado IASQE que implicou definição de melhorias

Planos de melhoria

prazo Resultados Responsáveis/ Intervenientes

Objetivos gerais do curso

Como resultado das reflexões dos docentes do curso, dos estudantes e dos orientadores cooperantes e no sentido de concretizar de modo mais efetivo os seus objetivos mostra-se necessário um conhecimento prévio dos contextos educativos onde decorre a PES, bem como um trabalho contínuo da PES sem a interrupção imposta pelo calendário interno da ESE para a avaliação. Este aspeto pode ser concretizado através de um espaço que possibilite a realização de observações em contexto (PES I) no período anterior ao início do calendário escolar da ESE e nos momentos anteriores ao início formal da PES I e agendar o calendário de exames de modo a evitar a interrupção da PES. Desta forma os estudantes poderão ultrapassar mais cedo algumas das dificuldades que evidenciam presentemente aquando da sua integração nos contextos educativos.

Objetivos gerais do curso No âmbito da nova proposta curricular foi definida uma organização interna de algumas unidades curriculares, prévias às unidades curriculares de PES, no sentido de permitir a realização de observações, em contexto pré-escolar, que contribuam para um maior conhecimento desses contextos onde se irão realizar as intervenções educativas da PES. Esta alteração terá assim implicações na calendarização das UC’s de PES do curso e entrará em vigor no ano letivo 2015/2016 caso o curso seja aprovado.

Objetivos gerais do curso

12 meses

Objetivos gerais do curso Este aspeto só poderá ser implementado no próximo ano letivo. No entanto, serão desenvolvidas ações no sentido de agilizar todo o processo de candidatura dos estudantes aos mestrados de forma a permitir a colocação antecipada destes estudantes nos contextos onde irá decorrer a PES I . Pretende-se, deste modo, permitir que os estudantes acompanhem o processo de integração das crianças nos Jardins de Infância logo a partir do início do calendário escolar nacional.

Objetivos gerais do curso Coordenação, Comissão de Curso e professores da PES

Recursos materiais e parcerias Uma das debilidades detetadas prende-se com a inexistente mobilidade dos estudantes deste curso, tanto interna (Programa Vasco da Gama) como externa (Programa Erasmus, Projeto

Recursos materiais e parcerias Procura de instituições estrangeiras para estabelecimento de protocolos de

Recursos materiais e parcerias 12 meses

Recursos materiais e parcerias A complexidade do modelo adotado na PES e os prazos de candidatura à mobilidade dificultam o processo de mobilidade externa dos estudantes.

Recursos materiais e parcerias Coordenação, Comissão de Curso, estudantes, Responsável Erasmus da ESE-

Erasmus Mundus), potenciada por dificuldades económicas dos estudantes para suportar a deslocação e estadia e/ou pela existência de planos curriculares distintos entre IES e/ou pela inexistência de protocolos com instituições internacionais que promovem ciclos de estudos similares

parceria. Esta procura pode ser articulada com a ARIPESE e com outras instituições de Ensino Superior Universitário. Este foi o entendimento que decorreu do I Fórum dos Mestrados Profissionalizantes realizado na ESE no dia 30 de novembro de 2012. Com efeito, a maior parte das instituições participantes referiu essa necessidade, considerando a mobilidade dos estudantes uma mais-valia para a sua formação, sem que a mesma se esteja a concretizar. A ARIPESE foi considerada interlocutor adequado para esta procura a nível nacional e o ETEN (European Teacher Education Network) a nível internacional. Em relação ao plano de estudos a continuação deste fórum entre IES poderá permitir a integração de diferentes experiências de boas práticas.

IPVC

Pessoal não docente O número reduzido de pessoal não docente da ESE-IPVC penaliza os docentes do curso que respondem a solicitações várias acrescidas a todas as funções que desempenham.

Pessoal não docente Contratação (redistribuição) de pessoal não docente do IPVC de forma a dar uma resposta satisfatória a todas as solicitações da instituição e do curso em particular.

Pessoal não docente 12 meses

Pessoal não docente Até ao momento não foram tomadas medidas para alterar esta debilidade. No entanto, aquando da reunião acima referida este foi um dos aspetos discutidos com a direção da ESE. Ainda assim a direção tem disponibilizado um elemento para apoiar pontualmente a coordenação de curso mas que se revela insuficiente e pouco prático.

Pessoal não docente

IPVC

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem As taxas de conclusão do relatório final de Prática de Ensino Supervisionada foram muito baixas tendo sido, maioritariamente, concluídos no final do ano civil.

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem Para a conclusão mais atempada do relatório final devem ser definidos prazos para as diferentes etapas a concluir e monitorizar a

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem 12 meses

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem Com a proposta do novo curso e caso seja aprovado, esta situação pode ser resolvida dado os estudantes terem mais um semestre para concluírem o seu relatório final.

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem Professores das PES do curso e estudantes

concretização dessas tarefas

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem Maior aprofundamento na formação dos estudantes nos modelos de pedagogia para a infância.

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem Operacionalizar nos programas de algumas UC’s aspetos relacionados com a pedagogia para a infância.

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem imediato

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem De forma a colmatar esta debilidade a CC tem organizado anualmente ciclo s de conferências e workshops denominados "ciclo de conferências e workshops em educação de infância". A primeira destas conferências decorreu no dia 20 de março de 2013 e teve como ponto de debate os modelos pedagógicos para a infância. Esta conferência foi apresentada por um especialista na área, Doutora Dalila Lino, docente na Escola Superior de Fafe e foi aberta a toda a comunidade escolar incluindo as educadoras de infância cooperantes, tendo contado com 90 participantes. No dia 17 de abril de 2013 decorreu uma outra conferência sobre educação em creche: princípios e práticas, que será dinamizada pela Doutora Sara Araújo, docente na Escola Superior de Educação do Porto. No dia 23 de abril de 2013 decorreu uma outra conferência sobre práticas inclusivas na educação de infância, dinamizada pela Doutora Ana Maria Serrano, docente na Universidade do Minho. Todas as conferências são abertas à comunidade educativa em geral. Para esta edição foram auscultados os estudantes no sentido de identificar as suas necessidades de formação e foram organizadas conferências sobre suporte básico de vida, expressão dramática, a voz como instrumento de trabalho para a docência. Os workshops realizados foram apenas abertos aos estudantes deste CE e foram dinamizados pela Educadora cooperante Raquel Amorim e versarão temáticas relacionadas com a expressão dramática.

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem Professores de Seminário de Integração Curricular do curso e estudantes.

Realizado Em curso Por realizar Planeado

6.1.2. Periodicidade da Revisão Curricular Como durante o ano letivo de 2013/2014 decorreu uma avaliação externa a este CE algumas das

medidas recomendadas tinham sido já consideradas como por exemplo a inclusão de um estágio em

ambiente de creche contemplado na UC Seminário de Integração Curricular. A formação na área das

expressões foi considerada deficitária tanto pelos docentes do CE, como pelos professores

cooperantes, que detetaram debilidades nas implementações que os estudantes fizeram em contexto,

principalmente na expressão plástica e dramática. Os docentes da área das expressões consideram

que a carga horária atribuída à Didática das Expressões é reduzida, pelo facto de haver necessidade de

trabalhar a área nos domínios da expressão plástica, musical, dramática e motora. A formação prévia

nesta área obtida na LEB foi considerada insuficiente pelos estudantes. No sentido de colmatar a

deficiente formação dos estudantes na área das expressões plástica e dramática foram reorganizadas

as unidades curriculares de seminário de integração curricular no presente ano letivo, atribuindo a

professores desta área metade da carga horária correspondente a esta UC.

Um outro aspeto considerado foi a reduzida autonomia dos estudantes na realização do trabalho de

investigação que integra o relatório da PES, levando ao incumprimento dos prazos estabelecidos e a

uma baixa taxa de diplomados. Assim considerou-se importante criar condições para a antecipação de

alguns aspetos do relatório de modo a iniciar mais cedo a sua concretização. Um dos aspetos alterados

foi a distribuição dos estudantes pelas respetivas áreas e orientadores, de modo a rentabilizar a UC

Métodos e Técnicas de Investigação I e a investigação em contexto educativo.

Ainda outro aspeto considerado foi o reduzido domínio de competências associadas à adequada

gestão da carga de trabalho, à leitura e escrita científica por parte dos estudantes e já anteriormente

referido. Conscientes da complexidade na aquisição destas competências foram desenvolvidas

estratégias nas diferentes UC's que permitiram mitigar as dificuldades aferidas já implementadas em

edições anteriores.

6.2. PUC alterados Não se verificou alteração dos programas de nenhuma UC dado o grau de satisfação dos estudantes.

Apenas se alteraram algumas metodologias e o número de horas atribuídas a algumas componentes

de algumas UC.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem 6.3.1. Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de aprendizagem das UC’s Estas alterações foram anteriormente referidas salientando-se as alterações já referidas no seminário

de integração curricular.

6.3.2 Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS Analisando a carga média de trabalho necessária e prevista para cada UC e os respetivos ECTS

constata-se uma adequação destes valores quer por parte dos docentes quer por parte dos

estudantes. A UC que revela maior esforço dosa estudantes é a PES II por envolver as duas

componentes de implementação e relatório final. Como foi referido em relatórios anteriores o tempo

atribuído ao orientador na UC Métodos e Técnicas de Investigação II (cerca de 1h por semestre) ao

acompanhamento do estudo de investigação realizado por cada estudante é muito reduzido,

pendendo sobre os docentes envolvidos uma taxa de esforço muito elevada para a realização desta

tarefa, facto que compromete/dificulta, por exemplo, a componente de investigação pessoal do

orientador. Foi proposto em relatórios anteriores aumentar o tempo atribuído ao acompanhamento

do trabalho de investigação a cada docentes envolvido sugerindo-se 20 minutos para cada estudante e

por semana. Esta proposta não colheu a anuência do CTC do IPVC.

6.3.3. Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem da UC A opção pela modalidade de avaliação contínua foi entendida pelo corpo docente como a melhor

forma de garantir a aprendizagem doas estudantes. Esta modalidade é adotada em todas as UC e tem-

se revelado satisfatória para todos os estudantes.

6.3.4. Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas Todas as UC´s estão organizadas de forma a garantir a presença de atividades científicas a si associadas

ou através de artigos científicos relevantes ou através do envolvimento dos estudantes em

conferências e congressos/encontros de natureza científica.

7. Resultados

7.1. Resultados Académicos 7.1.1. Eficiência formativa

Curso 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

N.º diplomados 22 17 16 7

N.º diplomados em N anos 22 17 16 1

N.º diplomados em N +1 anos 17 8

N.º diplomados N+2 anos

N.º diplomados em mais de N+2 anos

Como já foi referido existe uma discrepância entre o número de alunos que terminam a componente

de implementação da PES II e o número de alunos que terminam o seu relatório fina. Neste momento

alguns alunos ainda se encontram a terminar esta componente da PES razão pela qual os valores

apresentados se apresentam tão discrepantes. Esta realidade tem-se agravado ao longo dos anos. No

sentido de diminuir esta incidência têm sido realizadas reuniões com os estudantes no sentido de

promover a conclusão dos referidos relatórios finais de PES.

7.1.2 Sucesso Escolar

Os dados apresentados nas tabelas seguintes não serão objeto de análise por parte do CC. A razão está

ligada a diferentes discrepâncias entre os valores apresentados nas tabelas, nomeadamente o número

de alunos constantes na amostragem e as avaliações aí apresentadas. Da informação a que o CC tem

acesso os valores fornecidos e apresentados nas tabelas não coincidem com os dados a que o CC tem

acesso nomeadamente ao nível das PESI e PES II. O CC deste CE já evidenciou em diferentes órgãos a

necessidade de aceder às avaliações dos alunos para permitir analisar as referidas discrepâncias mas

esse acesso não tem sido permitido.

Codigo Disciplina Inscricao Nome Disciplina Amostragem

Nota Final Disciplina AVG

Nota Final Disciplina MAX

Nota Final Disciplina MIN

2704000 Mudança e Inovação Educacional 16 14,13 17 11

2704001 Métodos e Técnicas de Investigação I 16 15,06 18 12

2704002 Educação Matemática 15 11,47 15 6

2704003 Didáctica do Português 16 11,5 15 6

2704004 Didáctica do Conhecimento do Mundo 15 15,2 17 14

2704005 Didáctica das Expressões 15 14,8 17 13

2704006 Prática de Ensino Supervisionada I 14 14,57 17 11

2704007 Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II 14 15,07 16 12

2704008 Seminário de Integração Curricular 14 15,29 18 10

2704009 Prática de Ensino Supervisionada II 2 11,5 15 8

Taxa de Inscritos Taxa de Avaliados

Codigo Disciplina Inscricao Nome Disciplina Aprovados

Abandono Não Avaliados Reprovados

Inscritos / Avaliados

Avaliados / Aprovados

Inscritos / Não Avaliados

2704000 Mudança e Inovação Educacional 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2704001 Métodos e Técnicas de Investigação I 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2704002 Educação Matemática 93,33%

6,67% 100,00% 93,33% 0,00%

2704003 Didáctica do Português 93,75%

6,25% 100,00% 93,75% 0,00%

2704004 Didáctica do Conhecimento do Mundo 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2704005 Didáctica das Expressões 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2704006 Prática de Ensino Supervisionada I 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2704007 Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2704008 Seminário de Integração Curricular 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2704009 Prática de Ensino Supervisionada II 6,67%

93,33% 100,00% 6,67% 0,00%

7.1.3 Empregabilidade

O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos estudantes através de

um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está implementada desde Fevereiro

de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de resposta que permita, desde já, a resposta à

questão 7.1.4 do ACEF. Desta forma, o enquadramento da empregabilidade dos diplomados do ciclo

de estudo é efetuado considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional,

descritos no Relatório do do DGEEC-MEC. Em Dezembro de 2013, o número de diplomados do CE

inscritos nos Centros de Emprego do IEFP pode ser consultado no GAQ http://infocursos.mec.pt/.

7.2. Resultados das atividades científicas, tecnológicas e artísticas

Indicação dos Centros de Investigação devidamente reconhecidos, na área científica predominante do CE e respetiva classificação e docentes que lhe estão associados Centros de investigação Classificação IES Docentes

Centro de Investigação em educação (CIEd) da Universidade do Minho

BOM Universidade do Minho

Ana Peixoto, Gonçalo Marques

Centro de Investigação em Estudo da Criança (CIEC)

BOM Universidade do Minho

Carlos Almeida

Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento - CETRAD

BOM Universidade de Trás os Montes e Alto Douro

Gonçalo Marques

Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Idosos (UNIFAI)

Universidade do Porto

José Melo de Carvalho

Mapa-resumo de publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, em 2014 e com relevância para a área do ciclo de estudos

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em Matemática: Uma proposta didática no âmbito do novo Programa para o Ensino Básico.

Lisboa: Texto Editores

7.3 Internacionalização

Dada a natureza do CE ainda não foi possível a internacionalização dos alunos e dos seus docentes

estando prevista essa mobilidade nas propostas do novo CE.

Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos

11/12 12/13 13/14

Percentagem de alunos estrangeiros (não inclui alunos Erasmus In) % % %

Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in)

% % %

Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) (Erasmus e outros programas)

% % %

Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in)

% % %

Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) n.º n.º n.º

Número de pessoal não docente em programas internacionais (Erasmus staff outcoming e outros programas)

n.º n.º n.º

8. Análise SWOT do Ciclo de Estudos

Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Constrangimentos relativos à missão e objetivos do

CE:

Item do CE Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

1. Missão e Objetivos

A conceção deste CE contou com o conhecimento adquirido ao longo de uma experiência de mais de 3 décadas na ENEI e na ESEVC na formação de Educadores de Infância ao nível da sua formação inicial, complementos de formação, formação contínua e mestrados académicos para a qual contribuiu a quase totalidade do corpo docente que apresenta formação académica e/ou experiência profissional na

A legislação que regulamenta este curso continua a condicionar o plano de estudos com pouca flexibilidade para reformular dimensões inerentes à formação e às unidades de crédito. Realça-se em particular a organização das práticas de ensino

Desde a sua criação que a ESEVC tem tido um papel de relevo na área da formação de professores e educadores mantendo-se como uma instituição de referência na região e a nível nacional. Consequentemente ao longo dos seus mais de 30 anos de existência têm sido

Um dos grandes

constrangimentos

deste curso é a sua

duração de um ano

que estando associado

a um 2.º ciclo

de formação implica

por parte dos

estudantes

competências e

saberes específicos

que ainda não

desenvolveram.

Acresce-se a este

constrangimento a

emergência de uma

identidade

profissional que estes

estudantes são

obrigados a

especialidade deste ciclo de estudos. O CE, bem como os seus objetivos, está enquadrado pela legislação no que se refere ao processo de Bolonha. Os objetivos contemplam diferentes dimensões e articulam de forma integrada saberes e competências científicas, pedagógicas e investigativas, proporcionando modos de trabalho diferenciado, que favorecem o trabalho colaborativo entre os docentes das áreas científicas contempladas, numa perspetiva de articulação entre teoria e prática. Por outro lado estão formulados de modo a permitir uma intervenção efetiva com as escolas e a comunidade educativa.

supervisionada que impossibilita a mobilidade de estudantes entre instituições de ensino superior (IES) nacionais e internacionais inviabilizando assim uma das finalidades do processo de Bolonha – mobilidade de estudantes.

estabelecidas relações muito estreitas entre as organizações educativas e os professores da região, muitos antigos alunos da formação inicial, contínua, complementar ou em serviço, e através de programas nacionais, projetos e encontros. Este relacionamento tem contribuído para facilitar e incrementar o reconhecimento da formação proporcionada e a captação de alguns estudantes de outras instituições. Por outro lado este curso habilita para o exercício da profissão com crianças dos 0 aos 6 anos permitindo alargar os níveis de empregabilidade dos seus diplomados.

desenvolver de forma

muito rápida.

O facto do CE ter a

duração de um ano

impossibilita a

candidatura dos

estudantes a

programas de

mobilidade, aspeto

que poderá ser

melhorado com a

nova proposta de CE

já submetida.

8. Pontos fortes (relativos a mecanismos de garantia)

SGGQ certificado pela ISO 9001 desde Jan. de 2009 certificado pela A3ES desde jan. 2013. O âmbito do

Sistema centra-se no processo ensino e aprendizagem mas considerando todos os processos de

suporte ao mesmo (ver Manual da Qualidade), incluindo os processos de gestão estratégica,

cooperação internacional, gestão académica, RH, projetos, infraestruturas, higiene e segurança e

serviços de apoio (bibliotecas, alojamento, alimentação, bolsas). Existência de metodologias de

monitorização e controlo de activ., com definição anual de objetivos, indicadores e metas para cada

processo com base no Plano Estratégico e na Politica da Qualidade. Destaca-se o Inquérito de aval. da

qualidade de ensino, realizado semestralmente aos estudantes, as auditorias internas ao longo do ano

e os relatórios de aval. da satisfação de estudantes, colaboradores e entidades externas e os balanços

da qualidade relativos ao desempenho do SGGQ. Com os novos estatutos, o IPVC definiu uma eficiente

estrutura de decisão hierárquica e congregando vários níveis de participação.

8.Pontos fracos (relativos a mecanismos de garantia)

Participação ainda pouco ativa e em contínuo de entidades externas no sistema interno de garantia da

qualidade. São ainda pouco robustas as metodologias de auscultação de antigos estudantes e das

entidades empregadoras. Sistema de informação com baixa integração (ainda fracionado por

processos/serviços), incluindo o sistema de acompanhamento de indicadores de desempenho e de

recolha e fornecimento em continuo de informação por diferentes níveis de acesso.

8. Oportunidades (relativos a mecanismos de garantia)

Envolver mais os estudantes na elaboração dos relatórios de curso e as entidades externas na criação e

restruturação da oferta formativa. Melhorar a comunicação relativa à oferta/propostas/oprtunidades

de emprego. Melhorar os SI e comunicação, fluxo de informação/documentos de suporte mais

eficiente, monitorização de indicadores de desempenho e a tomada de decisão para melhoria

continua. Implementação de sistema de workflow, que reduza o papel nos fluxos documentais e

melhorar integração dos SI administrativos entre si. Propor certificação pelas normas internacionais

(COBIT) do IPVC DataCente, dotado de características de segurança de dados e de estrutura de rede

que permitem a sua submissão.

8. Constrangimentos (relativos a mecanismos de garantia)

Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às oportunidades

identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade.

9. Proposta de ações de melhoria para o CE

N.º Debilidades Proposta de melhoria

Tempo de impl

(desde 28

Dez.2012)

Prioridad

e

Indicador de

implementaç

ão

Ponto de Situação

9.1. Objetivos

gerais do ciclo

de estudos

1

Como já foi referido

como resultado das

reflexões dos

docentes do curso,

dos estudantes e dos

orientadores

cooperantes e no

sentido de concretizar

de modo mais efetivo

os seus objetivos

mostra-se necessário

um conhecimento

prévio dos contextos

educativos onde

decorre a PES, bem

como um trabalho

contínuo da PES sem

a interrupção imposta

pelo calendário

interno da ESE para a

avaliação. Este aspeto

pode ser concretizado

através de um espaço

que possibilite a

realização de

observações em

contexto (PES I) no

período anterior ao

início do calendário

escolar da ESE e nos

momentos anteriores

ao início formal da

PES I e agendar o

calendário de exames

de modo a evitar a

interrupção da PES.

Desta forma os

estudantes poderão

ultrapassar mais cedo

algumas das

dificuldades que

evidenciam

presentemente

aquando da sua

integração nos

contextos educativos.

Pretende-se, no âmbito da

presente estrutura

curricular, pensar a

organização interna de

algumas unidades

curriculares, prévias às

unidades curriculares de

PES, no sentido de permitir

a realização de

observações, em contexto

pré-escolar, que

contribuam para um maior

conhecimento desses

contextos onde se irão

realizar as intervenções

educativas da PES. Esta

alteração terá assim

implicações na

calendarização das UC’s de

PES do curso.

12 meses. Alta

Pareceres dos

professores da

equipa

docente de

PESI e PES II,

dos

orientadores

cooperantes,

dos estudantes

e dos

relatórios dos

professores

das UC’s.

Este aspeto só poderá ser

implementado no próximo

ano letivo. No entanto, serão

desenvolvidas ações no

sentido de agilizar todo o

processo de candidatura dos

estudantes aos mestrados de

forma a permitir a colocação

antecipada destes estudantes

nos contextos onde irá

decorrer a PES I . Pretende-se,

deste modo, permitir que os

estudantes acompanhem o

processo de integração das

crianças nos Jardins de

Infância logo a partir do início

do calendário escolar

nacional.

9.3 Recursos

materiais e

parcerias

1

Uma das debilidades

detetadas prende-se

com a inexistente

mobilidade dos

estudantes deste

curso, tanto interna

(Programa Vasco da

Gama) como externa

(Programa Erasmus,

Projeto Erasmus

Mundus), potenciada

por dificuldades

económicas dos

estudantes para

suportar a deslocação

e estadia e/ou pela

existência de planos

curriculares distintos

entre IES e/ou pela

inexistência de

protocolos com

instituições

internacionais que

promovem ciclos de

estudos similares

Procura de instituições

estrangeiras para

estabelecimento de

protocolos de parceria. Esta

procura pode ser articulada

com a ARIPESE e com

outras instituições de

Ensino Superior

Universitário. Este foi o

entendimento que decorreu

do I Fórum dos Mestrados

Profissionalizantes realizado

na ESE no dia 30 de

novembro de 2012. Com

efeito, a maior parte das

instituições participantes

referiu essa necessidade,

considerando a mobilidade

dos estudantes uma mais-

valia para a sua formação,

sem que a mesma se esteja

a concretizar. A ARIPESE foi

considerada interlocutor

adequado para esta procura

a nível nacional e o ETEN

(European Teacher

Education Network) a nível

internacional. Em relação

ao plano de estudos a

continuação deste fórum

entre IES poderá permitir a

integração de diferentes

experiências de boas

práticas.

12 meses Média

Acréscimo do

número de

protocolos

formalizados e

operacionaliza

dos com

outras

instituições de

ensino

superior e

parcerias com

outras

instituições de

ensino

superior,

nacionais e

internacionais,

que ministrem

a mesma

formação

A complexidade do modelo

adotado na PES e os prazos de

candidatura à mobilidade

dificultam o processo de

mobilidade externa dos

estudantes.

9.4. Pessoal

docente e não

docente

1

Algumas UC’s do

curso, pela sua

natureza de trabalho

próxima dos

estudantes, exigem

disponibilidade dos

docentes para além

das horas atribuídas

nos horários. Para

além disso há

docentes que

apresentam uma

dispersão de tarefas

entre letivas e não

letivas. Estes aspetos

dificultam a gestão

dos recursos

humanos,

particularmente no

que se refere à

realização de

reuniões de trabalho

Contratação de docentes a

tempo integral o que

pressupõe um

descongelamento na

progressão da carreira, para

a abertura de concursos

12 meses. Alta

Número de

docentes que

terminam a

sua formação

avançada.

Inquéritos de

satisfação aos

estudantes

2

O n.º reduzido de

pessoal não docente

da ESE penaliza os

docentes do curso

que respondem a

solicitações várias

acrescidas a todas as

funções que

desempenham

Contratação (redistribuição)

de pessoal não docente do

IPVC de forma a dar uma

resposta satisfatória a todas

as solicitações da instituição

e do curso em particular

12 meses. Alta

Número de

pessoal não

docente afeto

à ESE-IPVC

Inquéritos de

satisfação aos

estudantes

Até ao momento não foram

tomadas medidas para alterar

esta debilidade. No entanto,

aquando da reunião acima

referida este foi um dos

aspetos discutidos com a

direção da ESE. Ainda assim a

direção tem disponibilizado

um elemento para apoiar

pontualmente a coordenação

de curso mas que se revela

insuficiente e pouco prático.

9.5.

Estudantes e

ambientes de

ensino/aprend

izagem

1

O relatório final de

Prática de Ensino

Supervisionada foi

concluído,

maioritariamente,

depois do fim do

semestre e no início

do mês de agosto.

Para a conclusão mais

atempada do relatório final

devem ser definidos prazos

para as diferentes etapas a

concluir e monitorizar a

concretização dessas

tarefas

12 meses Alta

Taxa de

conclusão do

curso

Atualmente a taxa de

conclusão do curso

relativamente aos estudantes

do ano letivo de 2013/2014 é

muito baixa. No sentido de

aumentar a referida taxa de

sucesso foram implementadas

medidas no ano letivo de

2013/2014 de modo a

permitir aos estudantes

definirem o seu projeto de

investigação em Dezembro de

2013. Espera-se que estas

medidas possam resultar

numa conclusão atempada

dos relatórios de prática de

ensino supervisionada de

modo a permitir as defesas

públicas dentro do ano letivo

a que corresponde.

2

A área curricular

sobre que versa o

relatório nem sempre

é a primeira escolha

do estudante

Procurar, junto dos

estudantes e docentes do

curso, bem como de outros

cursos, propostas

alternativas ao consenso,

sorteio, seriação, entre

outros, para alocação dos

estudantes às áreas

curriculares referentes ao

relatório final e respetivos

orientadores

imediato Alta

Opiniões dos

estudantes e

dos docentes

do curso

A tomada de decisão quanto

às áreas e domínios dos

relatórios de prática de ensino

supervisionada foi da

responsabilidade dos

estudantes. Apenas foi

necessário limitar o número

de estudantes por

docente/orientador de modo

a permitir uma divisão

equitativa do número de

orientações por docente. Foi

também necessário

estabelecer regras

relativamente à área e

domínio que o par de estágio

poderia optar criando a

impossibilidade de o mesmo

par de estágio escolher a

mesma área e domínio para o

seu projeto de investigação. A

aceitação destas duas regras

mostrou-se consensual por

parte dos estudantes e em

dezembro de 2012 todos

tinham já definido a área e

domínio em que irão

desenvolver o seu projeto.

9.6. Processos

1

A formação na área

das expressões foi

considerada

deficitária tanto pelos

docentes do CE, como

pelos professores

cooperantes, que

detetaram

debilidades nas

implementações que

os estudantes fizeram

em contexto,

principalmente na

expressão plástica e

dramática. Os

docentes da área das

expressões

consideram que a

carga horária

atribuída à Didática

das Expressões é

reduzida, pelo facto

de haver necessidade

de trabalhar a área

nos domínios da

expressão plástica,

musical, dramática e

motora. A formação

prévia nesta área

obtida na LEB foi

considerada

insuficiente pelos

estudantes

No sentido de colmatar a

deficiente formação dos

estudantes na área das

expressões foram

reorganizadas as unidades

curriculares de seminário de

integração curricular no

presente ano letivo,

atribuindo a professores

desta área metade da carga

horária

imediato Alta

Pareceres dos

docentes do

curso, dos

professores

cooperantes e

dos estudantes

Já implementado durante a

UC de SIC do segundo

semestre de 2012/2013. No

entanto necessita de reflexão

com professores, alunos e CC,

sobre as (des)vantagens desta

alteração.

2

A reduzida autonomia

dos estudantes na

realização do trabalho

de investigação que

integra o relatório da

PES, levando ao

incumprimento dos

prazos estabelecidos

e a uma baixa taxa de

diplomados

Iniciar a elaboração do

relatório mais cedo,

distribuindo os estudantes

pelas respetivas áreas e

orientadores, de modo a

rentabilizar a UC Métodos e

Técnicas de Investigação I e

a investigação em contexto

educativo

imediato Alta

Inquéritos de

satisfação aos

estudantes

Como foi referido

anteriormente já foram

tomadas medidas no sentido

de antecipar a distribuição

dos estudantes por áreas e

domínios o que permitiu

rentabilizar a elaboração do

projeto na UC Métodos e

Técnicas de Investigação I e

consequentemente em

Métodos e Técnicas de

Investigação II e PES II.

3

O reduzido domínio

de competências

associadas à

adequada gestão da

Envolver o coordenador de

curso da LEB na promoção

dessas competências nos

estudantes a nível nacional

12 meses Média Número de

diplomados

Conscientes da complexidade

na aquisição destas

competências foram

desenvolvidas estratégias nas

carga de trabalho, à

leitura e escrita

científica

através do contributo da

ARIPESE

diferentes UC's que permitam

mitigar as dificuldades

aferidas.

9.7.

Resultados

1

Como a prova pública

de apresentação e

defesa do relatório

final de PES II está

incluída na avaliação

final da UC esta é das

que apresenta menor

taxa de sucesso,

devido ao atraso na

conclusão do

relatório, apesar das

classificações

positivas que os

estudantes têm

obtido na

componente de

intervenção em

contexto educativo

Organizar calendário para

as diferentes tarefas a

realizar e monitorizar

imediato Alta

Taxa de

conclusão do

ciclo de

estudos

Já implementado durante a

UC de SIC do segundo

semestre de 2012/2013. No

entanto necessita de reflexão

com professores, estudantes

e CC, sobre as (des)vantagens

desta alteração.

2

O tempo atribuído ao

orientador (cerca de

1h por semestre) ao

acompanhamento do

estudo de

investigação realizado

por cada estudante é

muito reduzido,

pendendo sobre os

docentes envolvidos

uma taxa de esforço

muito elevada para a

realização desta

tarefa, facto que

compromete/dificulta

, por exemplo, a

componente de

investigação pessoal

do orientador

Aumentar tempo atribuído

ao acompanhamento do

trabalho de investigação.

Sugere-se 20 minutos para

cada estudante e por

semana

12 meses Alta

Distribuição do

serviço

docente

Continua a aguardar decisão

favorável do CTC para

distribuição de serviço

docente.

3

O desenvolvimento

de investigação e

produção científica

associada ao curso

realizada pelos

docentes é ainda

reduzido, dada a

inexistência de horas

atribuídas à

investigação. Todo o

trabalho que apesar

destes

constrangimentos

ainda é realizado

nesta área é

concretizado para

além de todo o

trabalho docente

Atribuir tempo para a

realização de investigação 12 meses Alta

Relatórios de

desempenho

dos docentes

Aguardar decisão do CTC para

distribuição de serviço

docente 2013/2014.

FASES:

Realizado

Em curso

Planeado

10. Acompanhamento de ações de melhoria apresentadas no Rel. Curso 13/14

Todos os aspetos anteriormente referidos foram contemplados na nova proposta de curso que

aguarda aprovação.