Relat rio Gerencial da SRF 2008 · Relatório Gerencial da SRF 2008 _____ 3 I – Introdução Este...
Transcript of Relat rio Gerencial da SRF 2008 · Relatório Gerencial da SRF 2008 _____ 3 I – Introdução Este...
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 1
Índice
I – Introdução .......................................................................................................... 3 II – Organograma da SRF ......................................................................................... 5
III.1 – Gestão do Espectro ................................................................................... 6 1. Atividades Regulatórias................................................................................ 6 2. Estudos...................................................................................................... 10 3. Autorizações para Uso Temporário de Radiofrequências.................................... 14 4. Participação em Eventos .............................................................................. 15
4.1. Radiação Não-Ionizante ........................................................................ 15 4.1.1. Conferência do Programa Alemão DMF............................................... 15 4.1.2. Décima-terceira Reunião Plenária do IAC............................................ 16 4.1.3. VI Seminário Internacional ICNIRP sobre Radiação Não-ionizante.......... 16
4.2 Comissões Brasileiras de Comunicação (CBC) ........................................... 17 4.3 Participação em Eventos conduzidos por entidades diversas.......................... 18
III.2 – Certificação de Produtos........................................................................... 19 1. Atividades Regulatórias................................................................................ 20
1.1. Estudos e Desenvolvimento de Regulamentação........................................ 20 2. Homologação de Certificados........................................................................ 22 3. Avaliação de Laboratórios e OCD´s ............................................................... 23 4. Participação em Eventos............................................................................... 24
4.1. Comissão Brasileira de Comunicação (CBC).............................................. 24 4.2. Mercosul.............................................................................................. 24 4.3. Comissão Interamericana de Telecomunicações - Citel............................... 25 4.4. Assembléia Mundial de Normalização das Telecomunicações – AMNT/08....... 25
5. Outras Atividades........................................................................................ 25 5.1. Fórum de Certificação de Produtos para Telecomunicações – FCPT.............. 25 5.2. Reunião entre Anatel OCD´s e Laboratórios de Ensaios.............................. 26 5.3. Workshop Infra-Estrutura de Redes de Telecomunicações em Edificações..... 26 5.4. Instrumentos de Gestão........................................................................ 27 5.5. XIX Simpósio Internacional sobre Compatibilidade Eletromagnética............. 27
IV – Fiscalização....................................................................................................... 28 IV.1 – Disponibilidade de Recursos...................................................................... 30
1. Recursos Humanos (Horas de Fiscalização).................................................... 30 2. Recursos Financeiros................................................................................... 31 3. Recursos Tecnológicos................................................................................. 33
3.1. Sistema de Gestão e Monitoramento do Espectro..................................... 33 3.2. Rede Nacional de Radiovideometria....................................................... 35 3.3. Sistema de Acesso Remoto aos Dados e Informações das Prestadoras........ 36
V.2 – Realizações................................................................................................. 37 1. Fiscalização dos Serviços............................................................................. 38
1.1. Serviços de Interesse Coletivo.............................................................. 38 1.2. Serviços de Interesse restrito............................................................... 39
2. Fiscalização da Infra-estrutura..................................................................... 40 2.1. Controle do Espectro e Órbita............................................................... 40
2.1.1 Radiointerferência.......................................................................... 40 2.1.1.1 Não-outorgadas..................................................................... 40 2.2 Fiscalização da Rede............................................................................. 43 2.3 Fiscalização de Recursos de Numeração.................................................. 43 3. Fiscalização Tributária / Financeira – Fust e Fistel........................................... 44
V – Poder Sancionador.............................................................................................. 46 1. Pados em tramitação na SRF........................................................................ 46
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 2
VI – Outras Atividades Relevantes .......................................................................... 47 VI.1 – Da Fiscalização.......................................................................................... 47
1. Fiscalização do novo Regulamento do SMP....................................................... 47 2. Fiscalização de Obrigações do PGMU.............................................................. 48 3. Fiscalização da Portabilidade......................................................................... 49 4. Fiscalização do Decreto nº 6523 (call center).................................................. 49 5. Fiscalização do Plano de Metas para a Universalização – PMU-I.......................... 50 6. Fiscalização de Controle Patrimonial............................................................... 50 7. Fiscalização de Produtos de Telecomunicações................................................. 50 8. Sistema de Geo-referenciamento da Anatel..................................................... 51 9. Atividades relacionadas à TV Digital............................................................... 51 10. Fiscalização em Aeroportos.......................................................................... 51 11. Aquisição de Ferramentas de Fiscalização.. ................................................... 52 12. Sistema de Monitoração da Qualidade de Serviços.......................................... 53 13. Plano Geral de Fiscalização - PGF.................................................................. 53
VI.2 – Do Planejamento e Controle....................................................................... 54 VI.3 – De Normas e Padrões de Fiscalização......................................................... 55
1. Instrumentos Normativos............................................................................. 55 2. Cursos e Treinamentos................................................................................. 56 3. Outras Atividades........................................................................................ 58
VII – Quadro Gerencial.............................................................................................. 60 VIII – Anexos............................................................................................................ 63
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 3
I – Introdução
Este relatório apresenta, de forma consolidada, as principais realizações
da Superintendência de Radiofrequência e Fiscalização - SRF, no exercício 2008.
Em 2008 alguns fatos especialmente relevantes alteraram de forma
significativa o cenário das telecomunicações. Podemos registrar que o advento do
Plano Geral de Atualização das Telecomunicações no Brasil – PGR, o Regulamento
Geral de Portabilidade e não menos importante o Decreto 6523 que fixa normas
gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC.
Essas alterações no plano regulatório aliadas à contínua evolução
tecnológica exigiram da fiscalização uma atualização rápida e contínua. Assim,
seus conhecimentos, recursos metodológicos e tecnológicos, como os
procedimentos de fiscalização têm que ser rapidamente reciclados. Por último e
não menos importante, faz-se necessário um aporte de recursos financeiros para
que a Anatel possa desempenhar de forma competente e eficaz suas obrigações
como órgão fiscalizador.
A despeito de atuar num setor de alta tecnologia e em continua evolução
e, além disso, enfrentar grandes dificuldades para capacitar seus servidores, a
SRF vem mantendo um elevado grau de desempenho, tendo mais uma vez,
ultrapassado o número de fiscalizações previstas nas Diretrizes para Elaboração
Planejamento, de Execução e Acompanhamento das Fiscalizações.
Com a mesma determinação, foi realizada a revisão e elaboração de
procedimentos de fiscalização, edição de normas, publicação de consultas
públicas e de consultas internas tanto na área de fiscalização, quanto na área de
Certificação de Produtos e Engenharia do Espectro, além de representar o Brasil
em vários fóruns nacionais e internacionais.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 4
Assim, o conjunto desses eventos contribui para que a SRF superasse as
metas estabelecidas no Plano Operacional de Fiscalização de 2008 – POF o que
garantiu o funcionamento normal das telecomunicações durante o período de sua
realização.
Edilson Ribeiro dos Santos
Superintendente de Radiofrequência e Fiscalização
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 5
II – Organograma da SRF
Para desenvolver as atividades sob sua responsabilidade a SRF está
estruturada da seguinte forma:
(*) nº de servidores existentes
Superintendência de Radiofrequência e Fiscalização
SRF (5)
Gerência de Certificação
(RFCEC)
(13)
Gerência de Engenharia do Espectro (RFCEE)
(14)
Gerência-Geral de Certificação e Engenharia do
Espectro (RFCE)
(2)
Gerência de Fiscalização e Supervisão
Regional (RFFCF)
(25)
Gerência de Controle do
Espectro
(RFFCC) (21)
Escritórios Regionais
(ERs)
(568)
Unidades Operacionais
(UOs) (154)
Unidade Operacional
do DF. (UO-001)
(21)
Gerência-Geral de Fiscalização
(RFFC)
(2)
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 6
III – Gestão do Espectro e Certificação de produtos
III. 1 Gestão do Espectro
1. Atividades Regulatórias
No âmbito da Gestão do Espectro, as atividades relacionadas à emissão
de regulamentos de condições de uso, de compartilhamento de faixas de
frequências e outros regulamentos têm sido realizadas de forma a dotar o
universo regulatório de regulamentação focada nas aplicações convergentes e,
neste sentido, foram dirigidos os esforços da área ao longo do ano de 2008.
Assim, tem atuado a Superintendência de Radio Frequência e Fiscalização com o
objetivo de garantir a otimização do uso do espectro radioelétrico, e que por isso
exige permanente adequação das atribuições, destinações e distribuições de
faixas de frequência, em consonância com a evolução tecnológica do setor.
Em especial, no ano em comento, com o advento das diretrizes traçadas
tanto na esfera do Plano Geral de Outorgas – PGO como do Plano Geral de
Regulamentação – PGR, foi estabelecida nova ordem para as atividades
regulatórias a serem desenvolvidas, que deverão ser implementadas no decorrer
dos próximos exercícios.
Assim, mais desafios serão ultrapassados e novos conceitos serão
incorporados de modo a manter a base regulamentar adequada às demandas da
sociedade brasileira.
Relativamente a Resoluções aprovadas pelo Conselho Diretor no período,
destacam-se temas com relevância nacional, conforme a seguir.
� Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de
Frequências no Brasil
O Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de
Frequências no Brasil, edição de 2008, aprovado pelo Ato nº 1.805, de 1º de
abril de 2008, mais uma vez consolidou as alterações de atribuição e de
destinação, incorporou as Resoluções pertinentes e, por fim, estabeleceu o marco
regulatório referencial para o uso do espectro radioelétrico no Brasil.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 7
Como resultado do processo de consolidação das alterações de
atribuição e de destinação de frequência, temos, dentre outros, a destinação ao
Serviço Limitado Móvel Privado e ao Serviço Limitado Privado, em caráter
primário, sem exclusividade, da faixa de radiofrequências de 4.940 MHz a 4.990
MHz para uso em aplicações de Segurança Pública e Defesa Civil. Essa decisão
objetivou a harmonização nas regiões 2 e 3 da UIT, nessa faixa de
radiofrequência, para Segurança Pública e Situações de Calamidade. Dessa
forma, ficam asseguradas a interoperabilidade entre as soluções tecnológicas
utilizadas bem como a circulação entre fronteiras dos equipamentos utilizados em
caso de emergências.
Além dos aspectos regulatórios, deve-se ressaltar o sucesso da
publicação do Plano, bem como as facilidades nele incorporadas como a
possibilidade de acesso via sistema interativo na página da Anatel na Internet, a
qual facilitou sobremaneira a obtenção de dados e informações relativas ao uso
do espectro.
� Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso da Faixa de
Radiofrequências de 5GHz
Fez-se necessária a substituição da regulamentação anterior pelo novo
regulamento sobre Canalização e Condições de Uso da Faixa de Radiofrequências
de 5GHz, em função de que alguns de segmentos da faixa de 4,9GHz
constituírem subconjuntos da nova regulamentação.
� A destinação da faixa de radiofrequências de 2.400 MHz a
2.483,5 MHz
A destinação da faixa de radiofrequências de 2.400MHz a 2.483,5MHz
para uso, em caráter secundário, por sistemas do Serviço Limitado Privado,
adicionalmente ao Serviço de Comunicação Multimídia, permite uma abordagem
mais ampla sobre o uso da faixa em aplicações de inclusão digital, tendo impacto
muito positivo no provimento de banda larga em localidades ainda desatendidas.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 8
� Regulamento Sobre Canalização e Condições de Uso da Faixa de
Radiofrequências de 6.430 MHz a 7.110 MHz
A republicação, com as alterações pertinentes, do Regulamento Sobre
Canalização e Condições de Uso da Faixa de Radiofrequências de 6.430 MHz a
7.110 MHz e, conseqüentemente, a revogação da regulamentação vigente
(aprovada pela Resolução nº 346), foram realizadas em função da necessidade
de otimizar o uso do espectro de radiofrequências para viabilizar a implantação
de sistemas ponto-a-ponto de alta capacidade de transmissão de dados (140
Mbit/s e 155 Mbit/s) e de satisfazer a demanda crescente por esses sistemas,
para implementação de enlaces de entroncamento das redes de dados de
serviços de telecomunicações.
Observa-se ainda neste caso, a relevância em ampliar as possibilidades
de uso do espectro de radiofrequências, e, portanto viabilizar a implementação
de rotas de entroncamento em distâncias superiores a 20 km, para interligação
de localidades e municípios menos populosos no interior do Brasil. Estaria
contemplado, dessa forma, o interesse público de expansão de programas como
provimento de banda larga, especialmente nos Estados que possuem menor
densidade populacional.
� Republicação do Regulamento sobre Equipamentos de
Radiocomunicação de Radiação Restrita
A republicação do Regulamento sobre Equipamentos de
Radiocomunicação de Radiação Restrita teve por objetivo, além de prover
atualização no que se refere às novas aplicações tecnológicas, esclarecer o
entendimento acerca da necessidade de licenciar estações de telecomunicações
que façam uso de equipamentos de radiação restrita, tema este que vinha
despertando grande interesse e suscitando interpretações não convergentes.
Na oportunidade da publicação do documento, foram promovidas
apresentações sobre as alterações introduzidas, visto que tanto o público interno
(Escritórios e Superintendências de Serviço) quanto o externo necessitavam de
esclarecimento de dúvidas. Acrescentem-se ainda, as inúmeras respostas aos
Ofícios encaminhados à Anatel acerca dos temas abordados na regulamentação,
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 9
destacando-se as questões relativas ao provimento de acesso em banda larga
pelos municípios e órgãos governamentais.
� Regulamento para a Faixa de Radiofrequências de 216 MHz a
220 MHz
Também foi aprovado regulamento que tem por objetivos atribuir à faixa
de radiofrequências de 216 MHz a 220 MHz adicionalmente ao Serviço Móvel, em
caráter secundário; destinar a faixa de radiofrequências de 217 MHz a 218 MHz
ao Serviço Limitado Privado (SLP) e ao Serviço Limitado Especializado (SLE), em
caráter secundário, e por fim, aprovar o Regulamento sobre Canalização e
Condições de Uso na faixa de Radiofrequências de 217 MHz a 218 MHz. Esse
último regulamento visa possibilitar a utilização por sistemas digitais,
exclusivamente em aplicações móveis do Serviço Limitado Privado (SLP) e do
Serviço Limitado Especializado (SLE), em conformidade com o Regulamento de
Radiocomunicações da UIT (S1.24).
� Regulamento que destina a faixa de radiofrequências de 143,60
MHz a 143,65 MHz ao Serviço Limitado Privado.
� A destinação da faixa de 143,60 a 143,65 MHz, para uso do Serviço
Limitado Privado, em Aplicações de Pesquisa Espacial, consolidou a possibilidade
de uso da faixa por estações terrenas em atividades de pesquisa. Alem do fator
de proteção agregado à aplicação, viabiliza a manutenção de tais estações pelos
organismos que desenvolvem a atividade.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 10
� Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de
Radiofrequências na Faixa de 148 MHz a 174 MHz.
A destinação de faixas para fins exclusivamente militares, objeto de
trabalho conjunto Anatel, Forças Armadas e Órgãos de Segurança, escopo do
grupo GT-AFAOS, constitui esforço desenvolvido, já há alguns, de tal forma que
tem minimizado a ocorrência de radiointerferência, e possibilitado o atendimento
dos pleitos demandados pelas organizações em questão, de forma disciplinada e
objetiva
Concluímos o exercício o ano com a aprovação da substituição dos
dispositivos estabelecidos na Portaria nº 989, de 30 de agosto de 1974,
incorporando ao arcabouço regulatório um regulamento atualizado e que abrange
várias aplicações do espectro na faixa de 148 MHz a 174 MHz. Além da
atualização regulatória permitindo o uso do espectro por sistemas
tecnologicamente atualizados, foi possível viabilizar o uso da faixa para
aplicações dos Órgãos de Segurança Pública, provendo novos canais de
radiofrequência para prestação do Serviço Limitado Privado – SLP.
Os regulamentos e consultas públicas emitidos constam do Anexo I ao
presente relatório.
2- Estudos
No ano de 2008 foi possível desenvolver estudos, iniciados
anteriormente, ora em fase de conclusão, destacando-se os relacionados a
seguir:
� Estudo da faixa de radiofrequências de 220-470 MHz.
Estudo iniciado em 2007 que teve incorporado à atividade fato relevante
no que se refere à identificação da faixa para aplicações de terceira geração
(3G), decorrente dos resultados da última Conferência Mundial de
Radiocomunicações (CMR-07). A identificação dessa faixa tem forte impacto nos
estudos considerando que determinou, em parte, alteração nos rumos dos
trabalhos no que se refere ao processo de reengenharia que inicialmente havia
sido previsto. Os estudos demandaram ainda reuniões com representantes
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 11
setoriais que se utilizam a faixa, de forma a viabilizar a migração dos atuais
usuários para novos segmentos, minimizando os efeitos dessas alterações nos
usuários desses segmentos – assim se deu com representantes do setor de
energia elétrica.
De forma conclusiva, foi possível fechar uma proposta abrangente e
envolvendo os segmentos de faixas que sofreram impacto ou que serviram de
base para remanejamentos necessários, o que culminou na edição de quatro
consultas internas estabelecidas, de forma que ao iniciar o atual exercício fosse
possível a consolidação de uma proposta aderente aos anseios de todas as
Superintendências. O resultado desse trabalho foi o encaminhamento para
deliberação de consulta pública pelo Conselho Diretor e ao final a possibilidade de
viabilizar o uso da faixa de 450 MHz a 470 MHz para aplicações de 3G.
� Estudo sobre Sistemas de acesso em banda larga utilizando
Redes de Energia Elétrica (PLC).
A conclusão dos estudos viabilizou a elaboração de minuta de
regulamentação sobre a questão, que foi submetida em consulta pública. Os
estudos demandaram, igualmente ao caso anterior, reuniões com representantes
setoriais que utilizam a faixa, neste caso envolvendo inclusive órgãos de
segurança, de forma a viabilizar a convivência em bases não interferentes aos
atuais usuários com a nova aplicação pretendida. Aguarda-se também
deliberação do Conselho Diretor de tal forma que em 2009 o regulamento esteja
consolidado e permita a implantação de novas modalidades de acesso em banda
larga, especialmente em localidades desatendidas.
� Reengenharia das faixas utilizadas pelo Serviço Auxiliar de
Radiodifusão e Correlatos – SARC.
Esta atividade, que tem por base consulta pública realizada, tem forte
impacto no tocante aos diversos aspectos relacionados com os usuários do
serviço de radiodifusão, fato que demandou exaustivas negociações e tentativas
de conciliação dos diversos interesses existentes, envolvendo inclusive as demais
Superintendências. O resultado dessa reengenharia refletiu-se nas na conclusão
da redação final submetida à Procuradoria da Anatel, para futura apreciação do
Conselho Diretor, aguardando-se para 2009 a consolidação do regulamento.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 12
� Emissões Espúrias e emissões fora de banda.
Estudo realizado com suporte de consultoria e que gerou relatório
contendo subsídios para a elaboração de regulamentação específica. Assim, em
2009 será elaborado regulamento sobre o tema, visando suprir essa lacuna
existente na legislação de radiofrequência.
� Outros três estudos, relacionados a campos eletromagnéticos de RF,
serviços científicos e administração do espectro não tiveram o andamento
desejado em virtude de dificuldades de ordem administrativa.
� Revisão do Regulamento de Uso do Espectro aprovado pela
Resolução nº 259, de 19 de abril de 2001.
O estudo feito visou à modernização das técnicas de administração do
espectro de radiofrequências, a adequação de conceitos, terminologias e
definições, além de uniformizar entre as Superintendências os procedimentos
para autorização de uso de radiofrequências.
� Revisão do Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo
Direito de Uso de Radiofrequências
A revisão do Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de
Uso de Radiofrequências, foi realizada com o objetivo de atualizar os critérios e
os métodos de cálculo dos valores devidos pelos usuários de radiofrequências e
suas aplicações nos casos de prorrogação das autorizações de uso de
radiofrequências.
� Emissão de regulamento para viabilizar a operação do Sistema
NPOESS no Brasil.
O objetivo da emissão desse Regulamento é a destinação da Faixa de
Radiofrequências de 26,55 GHz a 26,85 GHz ao Serviço Limitado Privado em
aplicações de exploração da Terra por satélite, no Brasil, em caráter primário, e,
criação da Nota Brasileira, B8, no Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição
de Faixas de Frequências no Brasil, tornando sem efeito o disposto na Nota
Internacional 5.536B.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 13
� Emissão de regulamento para atribuição da faixa de
radiofrequências de 401,57 a 401,7 MHz.
O objetivo desse Regulamento é a atribuição aos Serviços Fixo e Móvel,
exceto móvel aeronáutico em caráter secundário e destinação desta faixa e da
faixa de 465,9725 a 466,0025 MHz ao Serviço Limitado Especializado, visando
viabilizar a operação do sistema ARGOS no Brasil.
� Estudo para implementar regulamentação sobre Organismos de
Avaliação Designados – OAD.
Estudo para desenvolver regulamento para a criação dos Organismos de
Avaliação Designados (RNI), considerando o constante do parágrafo único do art.
17 do Regulamento aprovado pela Resolução 303/2002, que prevê a realização
da avaliação de conformidade por entidade de terceira parte, assim como a
necessidade de harmonização dos procedimentos para a realização dessa
avaliação.
� Estudo para atualização do Banco de Dados Técnicos e
Administrativos da Anatel - Dados Geodésicos.
Estudo para desenvolver regulamento para definição de formatos e
tolerâncias para Dados Geodésicos Fornecidos a Anatel, e atualização
permanente dos dados constantes do Banco de Dados Técnicos e Administrativos
(BDTA) mantido pela Agência.
� Estudo para atualização do Banco de Dados Técnicos e
Administrativos da Anatel - Licenciamento.
Estudo para desenvolver regulamento sobre Alterações Técnicas em
Estações de Telecomunicações para Fins de Licenciamento, com o objetivo de
definir critérios de natureza técnica e administrativa que permitam interpretar
posteriormente, os tipos relevantes de alterações e características de
funcionamento de estações de telecomunicações, para fins de seu licenciamento;
manter atualizados os dados constantes do Banco de Dados Técnicos e
Administrativos (BDTA) mantido pela Agência e aprovar o Regulamento sobre
Alterações Técnicas em Estações de Telecomunicações para Fins de
Licenciamento.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 14
� Estudo para implementar alterações advindas da CMR 2007
Estudo para estabelecer Resolução contendo alterações a implementar no
Plano de Atribuição de Faixas de Frequências no Brasil, em conseqüência das
modificações aprovadas na Conferência Mundial de radiocomunicações de 2007 –
CMR-07. Em fase de deliberação para estabelecimento de consulta pública, este
Estudo está intimamente relacionado com a atividade de atualização do Plano e
foi estabelecido em paralelo face às particularidades que se reveste.
3. Autorizações para Uso Temporário de Radiofrequências
Relativamente à autorização para uso temporário de radiofrequências,
cabe informar que como resultado para 2008, foram emitidos 677 atos de
autorização ou alteração de uso de radiofrequência para 614 estações fixas ou de
base e 7664 estações terminais ou móveis. As avaliações das solicitações
apresentadas objetivaram o uso de radiofrequências para demonstrações em
feiras e em eventos, com destaque para a festa de “Carnaval”, a “Fórmula
Truck”, “Stockcar”, “Fórmula 1”, assim como visitas de líderes de países
estrangeiros, e atendimento às necessidades de missões diplomáticas em visitas
oficiais e de ministérios militares.
Cabe enfatizar que as entidades e/ou organismos autorizados a utilizar
temporariamente o espectro de radiofrequências nesse período, fizeram o
recolhimento de R$ 574.310,63 (quinhentos e setenta e quatro mil, trezentos e
dez Reais e sessenta e três centavos), a título de pagamento da Taxa de
Fiscalização da Instalação (TFI); R$ 218.166,50(duzentos e dezoito mil, cento e
sessenta e seis Reais e cinqüenta centavos), pelo Preço Público pelo Direito de
Radiofrequências (PPDUR) e R$ 9.500,00 (nove mil e quinhentos Reais), pelo
Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo
Direito de Exploração de Satélites (PPDESS), condições estas necessárias para
formalização do ato de autorização, totalizando R$ 801.977,13 (oitocentos e um
mil, novecentos e setenta e sete Reais e treze centavos).
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 15
4 Participação em Eventos
4.1.Radiação Não-Ionizante
No 1º Semestre de 2008 a SRF fez uma apresentação para a Assessoria
Parlamentar e de Comunicação Social – APC, visando disseminar na Agência os
conhecimentos relacionados aos campos elétricos, magnéticos e
eletromagnéticos de radiofrequência. Na ocasião foi explicado detalhadamente e
em linguagem de fácil entendimento o principal conceito sobre o tema. A RFCEE
respondeu as solicitações feitas na central de atendimento da Agência, com a
finalidade de esclarecer os participantes acerca da regulamentação relacionada
aos limites estabelecidos para radiação não ionizante, bem como quanto aos
estudos internacionais sobre o assunto.
Além disso, para se manter atualizada, a Anatel tem acompanhado o
tema junto à Organização Mundial da Saúde, e aos grupos de estudos da União
Internacional de Telecomunicações (UIT). Para tanto, neste período, houve a
participação da Agência nos eventos a seguir.
4.1.1 Conferência Final do Programa Alemão de Pesquisa sobre
Telecomunicações Móveis
Seminário internacional realizado em conjunto com a Organização
Mundial de Saúde - OMS, onde foram apresentados os resultados dos estudos e
pesquisas realizadas pelo DMF (Programa Alemão de Pesquisa sobre
Telecomunicações Móveis) contendo o estado atual dos conhecimentos
internacionais com relação ao Programa, realizado no período de 17 a 18 de
junho.
O Programa DMF foi realizado no período de 2002 a 2008, sob a
liderança do Escritório Federal de Proteção contra Radiação da Alemanha (BfS).
Um total de 17 milhões de Euros foi disponibilizado para realização de 54
projetos de pesquisa nos campos da biologia, dosimetria, epidemiologia e
comunicação de riscos.
Foram também realizadas investigação sobre questões relevantes quanto
aos efeitos adversos à saúde e quanto à percepção pela sociedade da
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 16
comunicação de riscos advindos de campos eletromagnéticos de alta frequência.
Assim, com relação à Conferência, cabe enfatizar que todos os estudos
concluídos até o momento apontam para a inexistência de efeitos prejudiciais à
saúde provenientes de estações de telecomunicações móveis, quando em
conformidade com os limites estabelecidos. Os estudos relacionados a crianças
com idade abaixo de 10 anos, entretanto, ainda não foram concluídos.
4.1.2 Décima-terceira Reunião Plenária do Comitê Consultivo
Internacional (International Advisory Committee/IAC)
A reunião do IAC, realizada no período de 19 a 20 de junho de 2008:
Durante a reunião foram apresentados relatórios dos estudos que estão sendo
realizados, em nível mundial sobre a exposição a Campos Eletromagnéticos -
EMF, pelos mais diversos organismos de pesquisa, sobre a exposição humana a
campos eletromagnéticos de radiofrequência.
A participação brasileira permitiu à Agência analisar os recentes estudos
e relatórios, e concluiu que não há necessidade de atualização da
regulamentação nacional, uma vez que os resultados não recomendam a
modificação das atuais diretrizes adotadas pelo Brasil. No entanto, foi comentado
sobre documentação da OMS que poderá servir de base para uma melhor
abordagem a ser utilizada na comunicação com a população e com autoridades
do poder público.
4.1.3 VI Seminário Internacional ICNIRP sobre Radiação Não-
ionizante (Participação como palestrante)
Foram apresentadas as informações sobre a situação no Brasil quanto às
atividades realizadas com relação a campos RF. O Seminário foi realizado no
período de 14 a 18 de outubro de 2008, no Rio de Janeiro/RJ, e contemplou
informações sobre a abordagem latino-americana, medidas de proteção e
recomendações, avaliação de riscos à saúde e, apresentação sobre o papel das
instituições internacionais que tratam do tema.
O seminário também foi considerado uma excelente base de informação
e discussão para a construção da pretendida agenda brasileira de pesquisa e de
estudos, bem como para o desenvolvimento de estratégia de comunicação de
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 17
risco, que foi realizado em sessões adicionais e trabalhos em grupo, com
participação de pesquisadores brasileiros e especialistas membros da ICNIRP.
4.2 Participação em Eventos
conduzidos pelas Comissões Brasileiras de Comunicação (CBC)
Com relação às Comissões Brasileiras de Comunicações, cabe informar
considerando-se o dinamismo do setor de telecomunicações, caracterizado por
constante evolução e pela convergência tecnológica e, tendo em vista que desde
a criação das CBC não houve discussão sobre formas de se otimizar e racionalizar
os trabalhos realizados pelas Comissões, percebeu-se oportunidade para se
apresentar um estudo de reestruturação e redefinição das atribuições das
Comissões Brasileiras de Comunicações, o que foi feito e aprovado pelo
Presidente da Agência.
A reestruturação das CBC implicou na condensação das dezessete
Coordenações então existentes e de suas atribuições em quatro novas CBC, que
são:
� Comissão Brasileira de Comunicações 1 – Governança e Regimes
Internacionais
� Comissão Brasileira de Comunicações 2 – Radiocomunicações
� Comissão Brasileira de Comunicações 3 – Normalização de
Telecomunicações
� Comissão Brasileira de Comunicações 4 – Desenvolvimento das
Telecomunicações
A Comissão em que a Gerência de Engenharia do Espectro atua mais
diretamente é a 2, que se relaciona com todas as atividades do Setor de
Radiocomunicações.
Desta forma, em 2008, as atividades para preparação e participação nas
reuniões internacionais da União Internacional de Telecomunicações – UIT,
Comissão Interamericana de Telecomunicações – Citel e Comissão Temática de
Radiocomunicações do Mercosul foram coordenadas pela Gerência de Engenharia
do Espectro.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 18
4.3 Participação, como convidado
palestrante, em Eventos conduzidos por entidades diversas.
Ao longo do ano, diversas entidades promovem eventos sobre os
principais e atuais temas relacionados com a administração, o uso, e as
aplicações do espectro radioelétrico. Estes eventos, em geral, são conduzidos de
tal forma que proporcionam aos participantes uma visão geral do mercado de
telecomunicações, quer sob a ótica das prestadoras dos diversos serviços fixos e
móveis, que na perspectiva dos usuários e dos provedores de tecnologia.
De forma a manter a abrangência do universo de informações que se
discute em tais fóruns, é solicitada a participação da Anatel, em especial da área
que administra e regula o espectro, incitando-a adotar posicionamento
informativo sobre a questão, de forma que, mais do que apenas o atendimento
aos pleitos de participação, materializa-se oportunidade única de se manter um
canal de informação acerca das atividades desenvolvidas.
É neste sentido que ao longo do ano foi possível a participação de
diversos representantes da área de engenharia do espectro em fóruns, nacionais
e internacionais, e também promovidos pela Anatel.
Os principais eventos foram: 12º Fórum de Certificação de Produtos para
Telecomunicações – FCPT; Novas Tecnologias de Telecomunicações Banda Larga
(Fixo/Móvel) e a Regulamentação no Brasil para Delegação de Cuba em visita ao
Brasil; Coordenação de Frequências em Zonas Fronteiriças para Delegação da
Colômbia em visita ao Brasil; Regulação da Tecnologia “PLC” no Brasil para a
Associação de Empresas Proprietárias de Infra-Estrutura e de Sistemas Privados
de Telecomunicações (Aptel); Quarta edição do WiMAX Brazil Conference &
Expo;Administração do Espectro Tecnologias de Telecomunicações Móveis e Fixas
- Novos Serviços Oferecidos pelos IPs,VoIP,WiMAX,CDMA, etc.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 19
III. 2 – Certificação de Produtos
A certificação de produtos realizada sob a gestão da Anatel é um
importante instrumento de defesa dos usuários de serviços de telecomunicações.
Dentre as atividades do processo de certificação destaca-se a realização
de ensaios laboratoriais que comprovem a conformidade de produtos com relação
à normalização brasileira de segurança, compatibilidade eletromagnética,
ocupação do espectro eletromagnético e interoperabilidade entre sistemas e
produtos.
Produtos de telecomunicações que passaram por processo de avaliação
da conformidade são identificados na praça pelo selo Anatel, conforme figura
abaixo.
HHHH-AA-FFFF
Selo Anatel
Com a aprovação da Resolução nº 481, de 10 de setembro de 2007, pelo
Conselho Diretor da Anatel, foi definido um selo específico para Baterias de Lítio-
íon e carregadores de telefones celulares, desenvolvido pela Casa da Moeda do
Brasil, para aumentar o grau de confiabilidade e rastreabilidade destes produtos.
Selo para Baterias e Carregadores
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 20
1. Atividades Regulatórias
A atividade de elaboração de regulamentação técnica voltada para a
certificação de produtos objetiva manter a base regulamentar atualizada de
acordo com a evolução da tecnologia e com as novas demandas da sociedade.
Para tanto, se faz necessário desenvolver requisitos técnicos e
procedimentos de ensaio – e, oportunamente, substituir normas e regulamentos
tornados obsoletos – que possam garantir a confiabilidade da avaliação de novos
produtos distribuídos ao mercado.
A regulamentação deve suprir as necessidades dos usuários em equilíbrio
com as demandas geradas pelo mercado globalizado de telecomunicações,
marcado pelo constante desenvolvimento tecnológico. Assim, o procedimento de
elaboração de normas conta com a participação de todos interessados e passa
obrigatoriamente por Consulta Pública.
1.1 Estudos e Desenvolvimento de Regulamentação
No que se refere à elaboração de normas e requisitos técnicos mínimos
para a certificação de produtos de telecomunicações, a Gerência de Certificação
desenvolveu atividades das quais destacam-se os seguintes temas:
� Segurança do Usuário
o Padronização de procedimentos para avaliação da Taxa de Absorção
Específica (SAR);
o Segurança Elétrica, revisão do Regulamento para a Certificação de
Equipamentos de Telecomunicações Quanto aos Aspectos de
Segurança Elétrica anexo à Resolução nº 238;
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 21
� Interoperabilidade, Qualidade e Compatibilidade com
Regulamentos da Anatel
o Transceptores de ERB para o STFC e SMP/SME, respectivamente
Normas anexas às Resoluções nº 413 e nº 433.
o Certificação e Homologação de equipamentos PLC (banda larga e
faixa estreita);
o Serviços de telecomunicações pela rede de energia elétrica.
o Certificação de Telefones IP;
o Certificação e Homologação de Antenas Inteligentes;
o Certificação e Homologação de Unidade retificadoras Chaveadas em
Alta Frequência para Telecomunicações - UR;
o Certificação e Homologação de sistemas de Retificadores – SR;
o Receptores de TV Digital Telecomunicações;
� Projeto Redes de Telecomunicações
o Norma sobre Proteção Elétrica e de Segurança para Redes
Telefônicas Externas;
o Norma para Projeto de Redes Metálicas Internas Utilizadas em
Telefonia, Dados e TV a Cabo;
o Desenvolvimento das especificações técnicas de Cabos Telefônicos
Antifurto Constituídos de Condutores de Aço Cobreado.
o Desenvolvimento das especificações técnicas de fios FE-AA-80
PEAD.
o Caixas de Emendas Ópticas, Caixas Terminais ópticas, fibras ópticas
e conectores Ópticos Reforçados.
o Cabos Coaxiais com agregados.
No período de 2008, a SRF investiu no planejamento e execução de
tarefas voltadas para a consecução dos objetivos de regulamentação, que foram
concretizadas com a publicação de Resoluções aprovadas pelo Conselho Diretor,
listados no Anexo II.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 22
O gráfico nº 1 abaixo mostra a evolução dos trabalhos de elaboração de
regulamentação técnica para o exercício de 2008.
Desenvolvimento de Regulamentação Técnica
15
5
3
Atividades emelaboração
Consultas Públicas
ResoluçõesAprovadas
2. Homologação de Certificados
No período de janeiro a dezembro de 2008 foram emitidos 2262
Certificados de Homologação, correspondendo a 3237 produtos homologados.
Estes produtos geraram uma receita de R$ 1.178.769,18 (um milhão, cento e
setenta e oito mil, setecentos e sessenta e nove reais e dezoito centavos)
relativos à homologação de certificados de conformidade e homologação de
declarações de conformidade.
Gráfico nº1
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 23
O gráfico nº2 a seguir apresenta o número das homologações concedidas
mensalmente.
Homologação de Produtos no período de 2008
Os novos certificados possibilitaram, além disso, a entrada no mercado de
telecomunicações de novos produtos tais como novos modelos de telefones
celulares, equipamentos de transmissão, centrais telefônicas, equipamentos de
acesso banda larga (ADSL, OFDM, PLC, etc), entre outros.
3. Avaliação de laboratórios
Dentro do objetivo de sempre buscar a expansão e o aprimoramento da
infra-estrutura laboratorial do país, em 2008, foram acreditados1 3 laboratórios
para realização de ensaios de produtos de telecomunicação para fins de
certificação, perfazendo um total de 18 laboratórios disponíveis no mercado
brasileiro acreditados. Além desses, foi avaliado mais 1 laboratório de 3ª parte
(laboratório independente), somando 12 laboratórios avaliados2; sendo 6 de 3ª
parte e 6 de 1ª parte (laboratório do fabricante).
1 Laboratório acreditado - organismos credenciados pelo Inmetro, no âmbito específico das telecomunicações, apto a realizar os ensaios exigidos no processo de avaliação da conformidade e a emitir relatórios, conforme previsto nos regulamentos, procedimentos, normas para a certificação e padrões vigentes; 2 Laboratório avaliado - organismos avaliados pelos Organismos de Certificação Designados, sob supervisão da Anatel, no âmbito específico das telecomunicações, apto a realizar os ensaios exigidos no processo de avaliação da conformidade e a emitir relatórios, conforme previsto nos regulamentos, procedimentos, normas para a certificação e padrões vigentes.
322
114
195
419
326
252 255236
349
284 270
215
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Gráfico nº2
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 24
Assim sendo, atualmente, tem-se um total de 30 laboratórios no parque
laboratorial brasileiro capacitados para a realização de ensaios de produtos de
telecomunicações.
4. Participação em Eventos
4.1 Comissão Brasileira de Comunicação
No âmbito das CBC, destaca-se participação em reuniões das
Comissões de Estudos 2 e 6, da UIT-T, onde são tratados os diversos
temas relacionados com serviços de redes banda larga, terminais
multimídia, planta externa, instalação interna e proteção contra os efeitos do
ambiente eletromagnético.
4.2 Mercosul
No âmbito do SGT-1/Mercosul, participamos da XXXIV e XXXV
reuniões da SGT1 realizadas respectivamente em Mar Del Plata
na Argentina, de 12 a 16 de maio de 2008, e em Curitiba no
Brasil, de 8 a 11 de dezembro de 2008, acompanhando a
delegação da agência.
A minuta do acordo de reconhecimento mútuo aplicável à certificação de
produtos voltou novamente à pauta de discussão nas duas reuniões devido a
objeções colocadas pelo Paraguai quanto ao titulo do documento.
A delegação brasileira apresentou em Mar Del Plata entre outros
documentos o decreto 6424/2008 de 4/4/08 sobre as metas de implementação
da infra-estrutura de redes de suporte ao STFC para conexão em banda larga e a
portaria nº 178 de 22/04/08 do Minicom sobre diretrizes para implementação de
política pública em telecomunicações.
Na reunião em Curitiba a delegação do brasileira do SGTI fez uma
apresentação sobre a Portabilidade Numérica iniciada em agosto de 2008, uma
apresentação sobre o Sistema Brasileiro de Certificação e Homologação de
Equipamentos para Telecomunicações, além de uma apresentação sobre os
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 25
Requisitos Técnicos para Certificação de Telefones com Tecnologia IP e
Adaptadores para Terminal de Assinantes – ATA.
4.3 Comissão Interamericana de Telecomunicações – Citel
No âmbito da Citel, especificamente na XIII Reunião do Comitê
Consultivo Permanente 1 (CCP.1), realizada em Puerto Iguazú –
Argentina, no período de 05 a 08 de agosto de 2008, foi
apresentada uma contribuição descrevendo o estágio atual do
modelo de certificação adotado pela Anatel e os preparativos para
implementação de Acordos de Reconhecimento Mútuo.
4.4 Assembléia Mundial de Normalização das
Telecomunicações – AMNT/08
A Assembléia Mundial de Normalização das Telecomunicações
(AMNT) é o evento que se presta a definir o próximo período de
estudo (4 anos) do UIT-T (Setor de normalização da União
Internacional de Telecomunicações).
Com potencial impacto na atividade de certificação da Anatel, a SRF enviou
representante para defender as posições brasileiras, em especial quanto às
questões da reformulação das Comissões de Estudos e da proposta de Avaliação
de Conformidade pela UIT.
5. Outras Atividades
5.1 Fórum de Certificação de Produtos para Telecomunicações-FCPT
Para tratar de temas relevantes sobre a certificação de produtos – que
são de manifesto interesse de fabricantes, fornecedores, prestadores,
laboratórios de ensaio e, principalmente, usuários de serviços de
telecomunicações – a SRF fomenta a realização periódica do Fórum de
Certificação de Produtos para Telecomunicações - FCPT.
Em 2008, foram realizados dois fóruns de certificação:
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 26
11º fórum: em 1º de julho, na sede da Superintendência da Zona Franca
de Manaus (SUFRAMA), em Manaus / AM;
12º fórum: em 27 de novembro, no Instituto Nacional de
Telecomunicações (INATEL), em Santa Rita do Sapucaí / MG.
As pautas, apresentações e atas estão disponibilizadas na seção da
Certificação de Produtos da página da Anatel na Internet.
5.2 Reunião entre Anatel e os Organismos de Certificação Designados–
OCD e Laboratórios de ensaios
Objetivando a harmonização dos procedimentos entre os agentes do
processo de certificação de produtos e melhoria contínua dos procedimentos
aplicáveis à certificação de produtos, um dia após a realização do Fórum de
Certificação de Produtos de Telecomunicações, é realizada a reunião de
acompanhamento com os OCD e os laboratórios de ensaios.
5.3 Workshop Infra-Estrutura de Redes de Telecomunicações em
Edificações
Realizado em 14 de maio de 2008, em Campinas/SP, o Workshop sobre
Infra-estrutura de Redes de Telecomunicações em Edificações teve como objetivo
divulgar os seguintes ações a serem alcançadas pela Agência:
1- Assegurar que os serviços de telecomunicações a serem ofertados
pelas prestadoras e provedores de serviços observem um patamar mínimo
regulatório, considerando-se as edificações.
2- Identificar especialistas e as boas práticas utilizadas no país
3- Criar grupos de trabalhos por especialidade: infra-estrutura, telecom
(metálica e óptica), TV a Cabo, cabeamento estruturado, etc.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 27
4- Avaliação do estado da arte das redes internas de telecomunicações
em edificações com relação aos aspectos de projetos, execução, aceitação,
produtos, equipamentos, proteção, EMC, etc.
5- Elaborar regulamentação ou norma técnica sobre o tema de forma a
oferecer aos usuários de serviço de telecomunicações confiabilidade e segurança.
Entre os resultados obtidos pelo Workshop destacam-se: o consenso
sobre a necessidade de regulamentação das redes internas; os segmentos da
sociedade envolvidos dispuseram-se a contribuir para o desenvolvimento das
normas especificas; os representantes das entidades levantaram suas
preocupações e indicaram linhas de atuação para resolução do problema.
5.4 Instrumentos de Gestão - IG
No ano de 2008 foram mantidos todos os instrumentos de gestão - IG
anteriores tendo sido incluído o IG-08 de 17/04/2008 que trata de orientações
para certificação e homologação de baterias de Lítio e carregadores utilizados em
telefones celulares.
5.5 XIX Simpósio Internacional de Wroclaw sobre Compatibilidade
Eletromagnética
A SRF submeteu à organização do Simpósio, que ocorreu no período de
11 a 13 de junho de 2008 na cidade de Wroclaw, na Polônia, um artigo sobre os
Requisitos de Compatibilidade Eletromagnética para produtos de
telecomunicações no Brasil. O artigo foi aprovado e apresentado no Simpósio por
representante da Anatel.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 28
IV – Fiscalização
As Diretrizes para Elaboração do Plano Operacional de Fiscalização -
2008, aprovadas pelo Conselho Diretor, conforme Portaria nº 25, de janeiro de
2008 juntamente com o Plano Operacional de Fiscalização - POF, aprovado pelo
Superintendente de Radiofrequência e Fiscalização, por meio da Portaria 220 de
6 de março de 2008, são a base para o desenvolvimento dos trabalhos desta
Superintendência. Estas Diretrizes contemplam orientações estratégicas do
Conselho, recursos técnicos, humanos e financeiros a serem utilizados, levando
em consideração levantamento prévio de possíveis demandas interna e
externamente à Anatel.
A alocação dos recursos para fiscalização é feita de acordo com o critério
de prioridades estabelecido nas Diretrizes. Este critério prioriza os serviços
prestados em regime público e privados, de interesse coletivo, por serem os de
maior impacto no interesse da sociedade.
A tabela nº1 abaixo mostra a distribuição dos quantitativos de entidades
e de estações em cada regime jurídico com a abrangência de interesse.
Tabela nº1
As tabelas de nº 2 a 7 a seguir demonstram a evolução dos principais serviços de
telecomunicações, período 2002 a 2008. Este crescimento no volume dos
Entidades EstaçõesPúblico - -
129.441 858.899
28205 (**) 2104165 (**)
GeralAbrangência do Interesse
Coletivo RestritoEntidades Estações
Informações extraídas em 18/02/2009 as 16hrs Base Fevereiro/2009* Considerando apenas STFC ** Considerando SMP Prioridade Alta Prioridade Média Prioridade Baixa
129.441 858.899
Total 28.769 2.189.836
Regime Jurídico da Prestação
564* 85671*
Privado
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 29
serviços prestados além de produzir aumento nas demandas por atividades de
fiscalização, muitas vezes vem acompanhado de inovações tecnológicas, e de
acréscimo no número de estações e na quantidade de localidades atendidas.
Indicadores de 2002 a 2008 Tabela nº2
Tabela nº3
Tabela nº4
Indicadores UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Acesso fixo instalado Milhões 49,2 49,8 50 50,5 51,2 52,7 61,0
Densidade telefônica instalada - STFC
Acesso instalado / 100 hab. 28,7 28,2 27,9 27,3 27,3 27,7 31,6
Acesso fixo em serviço
Milhões 38,8 39,2 39,6 39,8 38,8 39,4 41,1
Densidade telefônica em serviço - STFC
Acesso serviço / 100 hab. 22,6 22,2 22,1 21,5 20,7 20,7 21,3
Taxa de digitalização da rede local % 98,3 98,7 99,4 99,9 99,9 99,9 99,9
SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO USO INDIVIDUAL
Indicadores UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Total de Telefones
Milhões 73,7 85,5 105,2 126 138,7 160,4 191,8
Densidade total de telefones
Acesso instalado / 100 hab. 42,9 48,3 58,7 68,1 73,9 84,3 99,4
INDICADORES UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Telefones de uso Público
Mil 1368,2 1327,3 1316,6 1274 1132,8 1141,8 1.131,1
Densidade de Telefones de uso Público
Telefones / 1000 hab.
8 7,5 7,3 6,9 6 6 5,9
SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 30
Tabela nº 5
Tabela nº6
Tabela nº7
Fonte: Anatel/SUE
IV. 1 Disponibilidade de Recursos
Para executar o planejamento 2008 a SRF dimensionou a utilização dos
recursos humanos, financeiros e tecnológicos, conforme descrição e distribuição a
seguir:
1 – Recursos Humanos (Horas de Fiscalização)
A previsão da SRF foi utilizar 640.284 horas diretamente aplicadas em
ações de fiscalização durante o ano de 2008.
Indicadores UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Acesso móvel celular Mil 33.188,20 3.377,30 - - - - -Acesso móvel pessoal Milhões 1,7 43 65,6 86,2 99,9 121 150,6
Densidade telefônica - SM
Acesso / 100 hab. 20,3 26,2 36,6 46,6 53,2 63,6 78,1
SERVIÇO MÓVEL
Indicadores UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Serviço de televisão por assinatura
Mil assinaturas
3.553,80 3.596,30 3.851,10 4.176,40 4.579,40 5.348,60 6.320,90
Densidade serviço TV por assinatura
Assinaturas / 100
domicílios7,7 7,6 7,9 8,3 8,9 10,2 11,7
TELEVISÃO POR ASSINATURA
Indicadores UNIDADE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Geradores de TV Estação 427 441 449 462 478 481 492Retransmissora de TV Estação 9.638 9.787 9.878 9.816 9.897 9.993 10.044Rádios Estação 3.845 3.987 4.071 4.169 4.452 4.537 4.621Rádios Comunitárias Estação 1.625 1.932 2.207 2.443 2.734 3.154 3.386
RADIODIFUSÃO
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 31
Foram utilizadas no total 916.348 horas. Desse total de horas foram
aplicadas 621.409 horas (67,8%) diretamente em ações de fiscalização, 127.270
horas (13,8%) aplicadas em outras atividades relacionadas à fiscalização, tais
como: controle das atividades, estudos técnicos, averiguações preliminares,
treinamentos técnicos de fiscalização, elaboração de pareceres e informes
técnicos, etc, e ainda foram utilizadas 167.669 horas (18,2%) em atividades
extra fiscalização, como: treinamentos, reuniões e outras atividades
administrativas.
A diferença entre a previsão (640.284) e a realização (621.409) das
horas aplicadas diretamente à fiscalização deve-se a saída de servidores no
decorrer do ano, como também um melhor desempenho na utilização do tempo
previsto de realização de algumas atividades de fiscalização.
Das 621.409 horas utilizadas diretamente em ações de fiscalização,
538.237 horas (86,6%) foram consumidas em serviços de interesse coletivo, cuja
distribuição por serviço é mostrada no gráfico nº2.
Gráfico nº2
2 – Recursos Financeiros
Pela Lei Orçamentária Anual (LOA), foram destinados a SRF, para o
exercício 2008, recursos da ordem de R$ 81,1 milhões.
213.835
89.851
167.687
66.864
STFC SMP Radiodifusão Demais Serviços
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 32
A distribuição e utilização destes pela SRF encontram-se demonstradas
na tabela nº8 e no gráfico nº3.
Tabela nº8
ORÇAMENTO DA SRF - 2008 LOA Dotação Liberada Liquidado
Valor x Mil Valor x Mil
% em Relação a
LOA Valor x Mil
% em Relação a Dotação
Fiscalização da Prestação de Serviços de Telecomunicações
R$ 60.829,86 R$ 47.602,09 78,25% R$ 20.560,96 43,19%
Gestão do Espectro de Radiofrequência
R$ 643,02 R$ 630,00 97,98% R$ 533,85 84,74%
Certificação e Homologação de Produtos de Comunicação
R$ 650,73 R$ 544,74 83,71% R$ 364,18 66,85%
Administração das Unidades R$ 18.161,95 R$ 16.015,06 88,18% R$ 12.025,34 75,09%
Capacitação R$ 845,95 R$ 845,95 100,00% R$ 489,24 57,83%
TOTAL R$ 81.131,50 R$ 65.637,85 80,90% R$ 33.973,57 51,76%
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 33
3. Recursos Tecnológicos
3.1 Sistema de Gestão e Monitoramento do Espectro
O sistema tem a função de monitorar o uso do espectro de
radiofrequência e obter a exata localização das fontes emissoras de sinal
radioelétrico.
Em janeiro de 2008, a configuração do sistema SGME era de 28 unidades
móveis de radiomonitoragem (UMR) e 51 estações fixas (ERM).
Com a implantação de mais uma estação fixa o sistema passou a ter 52
estações fixas (ERM).
47.6
02,0
9
20.5
60,9
6
16.0
15,0
6
12.0
25,3
4
845,
95
489,
24
630,
00
533,
85
544,
74
364,
18
65.6
37,8
5
33.9
73,5
7
Fis
c.T
elec
om.
Ges
t.E
spec
tro
Cer
tif. e
Hom
ol.
Adm
. das
Uni
dade
s
Cap
acita
ção
TO
TA
L
Realização Orçamentária
Dotação Liberada Realizado
Gráfico nº3
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 34
A figura abaixo mostra a configuração da rede.
Foram contratados 13 kits de atualização para as estações móveis e
Centros Regionais dos escritórios, de modo a capacitá-los a medir sinais de
celular.
No exercício de 2008, foram empregadas 20 mil horas em ações de
fiscalização utilizando o Sistema de Gestão e Monitoragem do Espectro – SGME,
na realização de procedimentos de fiscalização objetivando o controle e
segurança de uso do espectro de radiofrequências. Quanto ao número de ações,
somente em 2008, os agentes de fiscalização da Anatel realizaram, com o uso
dos recursos do SGME, um total de 13.371.
Por fim e também igualmente importante, deve-se destacar a decisão da
SRF ao instituir uma comissão técnica para racionalizar a sua utilização, visando
tornar o sistema ainda mais eficaz.
SLIDES 2006 - SRF
SGME – Projeto Técnico
FISCALIZAÇÃO
• João Pessoa
• Salvador Brasília ·
· Goiânia
· Belo Horizonte ·
Campo Grande
· Cuiabá
• Belém
• Curitiba
• Rio de Janeiro
• Natal
• Porto Alegre
· São Paulo
• Vitória
· São Luís
• Florianópolis
• Aracaju
· Rio Branco
· Macapá
• Teresina
· Porto Velho
Boa Vista ·
• Maceió
• Manaus
Palmas ·
• Fortaleza
• Recife
56 4 52 Estações Remotas de Monitoragem
28 - 28 Unidades Móveis de Monitoragem
27 0 27 Centros Regionais
1 - 1 Centro Nacional
TOTAL
Instaladas
A instalar
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 35
3.2.Rede Nacional de Radiovideometria
A Rede Nacional de Radiovideometria (RNR) da Anatel é utilizada no
atendimento de denúncias, envolvendo conteúdo de programação e auxílio no
controle de obrigações dos serviços de radiodifusão e telecomunicações. Além
dos aspectos relativos ao conteúdo é realizado, de forma suplementar ao sistema
SGME, o registro do uso não autorizado do espectro de frequência nas capitais,
como apoio à atividade de controle do espectro.
A Rede Nacional de Radiovideometria – RNR é utilizada no atendimento
das demandas da Justiça Eleitoral relativas à grade de programação das
emissoras de rádio, televisão e serviços de Tv por assinatura. Para a monitoração
dos serviços assinalados foram realizadas 30 mil horas de fiscalização.
Importante destacar que além da Agência, o Ministério da Justiça – MJ e
a Agência Nacional de Cinema – Ancine, são também usuários da RNR. O
convênio pactuado entre a Agência e esses dois órgãos para a utilização desse
sistema, tornou possível aumentar na eficácia no cumprimento das suas
respectivas competências.
No que se refere às atividades de manutenção e modernização desse
sistema de gestão do conteúdo, informamos que os processos de contratação de
serviços de manutenção e de modernização foram iniciados em 2008. Nesse
diapasão, trezentas e treze estações portáteis da RNR foram adquiridas para
aumentar a eficácia e cobertura deste sistema no interior dos estados. Devido ao
pioneirismo na sua implantação, o Brasil, foi escolhido dentre as delegações da
UIT, para elaborar o capítulo referente aos sistemas de fiscalização de
radiodifusão e multimídia no Manual da UIT-R de Radiomonitoragem - Edição de
2010.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 36
A figura abaixo mostra a configuração da rede.
3.3– Projeto do Sistema de Acesso Remoto aos Dados e
Informações das Prestadoras
Com o objetivo de maximizar a produtividade da fiscalização, a SRF deu
continuidade a implantação do Sistema de Acesso Remoto aos Dados e
Informações das Prestadoras, anteriormente denominado Sistema de
Monitoração de Redes – SMR. Esse sistema realiza a coleta “on-line” em tempo
real ou diferido dos dados e informações relativos aos serviços de
telecomunicações e ao funcionamento das redes das operadoras do STFC e SMP
de forma a assegurar o cumprimento das obrigações das prestadoras, bem como
dos direitos dos usuários.
A implantação do SARDI trará vários benefícios para a sociedade e para a
atividade de fiscalização Agência, destacando-se:
SLIDES 2006 - SRF
Radiovideometria
FISCALIZAÇÃO
João Pessoa
Brasília
Goiânia
Belo HorizonteCampo Grande
Cuiabá
Belém
Curitiba
Rio de Janeiro
Natal
Porto Alegre
São Paulo
Vitória
São Luís
Florianópolis
Aracaju
Rio Branco
Macapá
Teresina
Porto Velho
Boa Vista
Maceió
Manaus
Palmas
Fortaleza
Recife
Salvador
27Instalados
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 37
• Aumento da efetividade da fiscalização da Agência sobre a qualidade dos
serviços prestados à sociedade e ao cidadão;
• Agilidade na obtenção de evidências objetivas sobre o funcionamento dos
serviços de telecomunicações, com respostas mais efetivas para a
sociedade e para os usuários de serviços de telecomunicações;
• Maximizar a eficácia da ação reguladora da Agência;
• Busca contínua da melhoria da qualidade dos serviços pelas operadoras em
função da implantação do SARDI, com conseqüente diminuição do número
de processos de apuração de descumprimento de obrigações;
• Aumento da capacidade de detectar problemas reais de funcionamento dos
serviços ocorridos e em tempo para apuração de responsabilidades;
• Permitir autonomia para a atividade de fiscalização na obtenção de dados e
informações;
• Utilizar dados e informações mais confiáveis.
A modernização do processo de obtenção de dados e informações
relativos ao funcionamento das redes e serviços de telecomunicações do STFC e
ao SMP compreende a implementação de métodos e formas de acesso ágil e
eficaz às informações e aos dados relacionados a: Desempenho, Falhas, Tráfego,
Bilhetagem, Faturamento, Cobrança, Atendimento ao usuário e Relacionamento
com usuário, entre outros.
Ao final de 2008 encontravam-se em funcionamento 66 (sessenta e seis)
acessos aos sistemas das operadoras.
IV. 2 Realizações
A seguir, a utilização detalhada das 620.386 horas gastas diretamente
em ações de fiscalização, correspondendo a 258.310 ações realizadas.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 38
1. Fiscalização dos Serviços
1.1 Serviços de Interesse Coletivo
Atendendo aos critérios estabelecidos nas Diretrizes – 2008, a SRF
priorizou as ações de fiscalização na prestação dos serviços de interesse coletivo,
utilizando, para essa finalidade 538.237 horas (86,6%), do total de horas gastas
diretamente em fiscalização, correspondendo a 248.272 ações. O gráfico nº 4
mostra a aplicação dessas horas utilizadas.
O gráfico n° 5 mostra a distribuição das 366.183 horas utilizadas em
itens que afetam diretamente o cidadão.
172.054
366.183
Demais Itens
Itens que afetamdiretamente o Cidadão
Gráfico nº4
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 39
Nos serviços de radiodifusão, também de interesse coletivo, compete a
Anatel fiscalizar apenas aspectos técnicos.
A fiscalização da prestação do serviço é competência do Ministério das
Comunicações – MC, porém, realizada pela anatel mediante Termo de
Cooperação firmado entre as partes.
1.2 Serviços de Interesse Restrito
Para fiscalizar os serviços de interesse restrito foram utilizadas 83.172
horas (13,4%), correspondendo a 10.038 ações. Tais ações, no geral, somente
são realizadas em condições de denúncias ou de radiointerferências,
considerando-se o poder ofensivo da natureza do fato e suas conseqüências.
1.669
12.769
17.279
52.409
57.788
59.603
64.240
100.426
Reajuste e Revisão de tarifas
Interrupções Sistêmicas
Tarifação
Universalização
Direitos do Cidadão
Qualidade
Regulamentos STFC - SMP
Uso não autorizado do Espectro
Gráfico nº5
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 40
2. Fiscalização da Infra-estrutura
2.1 Controle do Espectro e Órbita
No controle do espectro e órbita foram utilizadas 201.460 horas de
fiscalização, correspondendo 24.547 ações. Este controle é feito por ações de
monitoragem, utilizando o SGME e, por ações presenciais.
2.1.1 Combate a Interferência
O gráfico nº 6, abaixo, apresenta o número de denúncias de
interferência, recebidas, resolvidas e que estavam em andamento no exercício
2008.
1.577
1.342
212
Recebidas
Resolvidas
Em andamento
Gráfico nº 6
2.1.1.1 Não-Outorgada
O gráfico nº 7, a seguir, apresenta os dados referentes às denúncias de
entidades não-outorgadas, em 2008.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 41
Foram realizadas ações de combate à clandestinidade em todo país,
sendo que apenas no Escritório Regional da Anatel em Minas Gerais (ER-4) foram
interrompidas 49 rádios não-outorgadas, localizadas em 25 municípios mineiros.
Em 2007 foram recebidas 4964 denúncias, tendo sido possível realizar
3569, ou seja, uma realização de 71,90%. Já em 2008, para um total de 4973
denúncias recebidas, foram concluídas 4317, uma realização de 86,8%. Pelos
números, percebe-se um incremento de 14,91 pontos percentuais na realização.
Para atender estas denúncias, foram realizadas 4.248 ações de
fiscalização. Nestas ações, ocorreram 2.176 interrupções em 1.866 estações. O
gráfico nº 8 apresenta o detalhe, comparando dados do período de 2002 a 2008.
4.973
4.317
656
Demandadas
Finalizadas
Em andamento
Gráfico nº 7
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 42
8153
5351
2348
11807
6627
2368
7585
4338
1971
6147
5273
2234
6076
5167
2687
4969
3679
1997
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Gráfico nº 8
Denúncias de Não Outorgadas Ações de Fiscalização Estações Interrompidas
8153
5351
2348
11807
6627
2368
7585
4338
1971
6147
5273
2234
6076
5167
2687
4969
3679
1997
4973
4248
1866
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Gráfico nº 8
Denúncias de Não Outorgadas Ações de Fiscalização Estações Interrompidas
* Houve uma correção no ano de 2007 devido a erro de digitação naquele relatório.
Das 1.866 estações interrompidas, 1.252 (67,1%) eram utilizadas para
operar serviço de radiodifusão e as demais estavam associadas a outros serviços
de telecomunicações.
Das 1.252 estações de radiodifusão interrompidas, foi possível medir a
potência em 1.059, sendo que 564 (53,3%) funcionavam com a potência
superior a 25W, as demais, em quase sua totalidade, praticavam proselitismo
político e exploravam comercialmente o serviço, descaracterizando, a condição
de uma rádio comunitária. O gráfico nº 9 apresenta o detalhe, comparando os
dados do período de 2002 a 2008.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 43
939
166
822
395
670
301
723
820
681668
603
502
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Gráfico nº 9
939
166
822
395
670
301
723
820
681 668603
502564
495
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Gráfico nº 9
> 25 W < = 25 W
2.2 Fiscalização da Rede
Nos serviços de fiscalização de Rede foram utilizadas 3.256 horas,
correspondendo a 14 ações de fiscalização, tendo sido encontradas
irregularidades que ocasionaram a instauração de 8 PADOs.
2.3 Fiscalização de Numeração
Nos serviços de fiscalização de Numeração foram utilizadas 7.569 horas,
correspondendo a 44 ações de fiscalização, tendo sido encontradas
irregularidades que ocasionaram a instauração de 16 PADOs.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 44
3. Fiscalização Tributária/Financeira/Fust e Fistel
Em 2008, a SRF realizou fiscalização censitária no universo de empresas
prestadoras de serviços de telecomunicações que detinham outorga no exercício
2003 e 2004.
Com o esforço despendido pela SRF foi possível obter os resultados
ilustrados e comentados a seguir nas tabelas nº9 a 12:
Para o exercício 2003 Tabela 09
Universo de Empresas Prestadoras de Serviços de Telecomunicações – 2003 Previsão Realizadas
Descrição Qtde. Empresas Auditadas Universo Total 1291 1291
Tabela 10
Diferenças Apuradas a Menor – Exercício 2003
Descrição
Valor Básico 2003 FUST R$ 320.897.301,56
FUNTTEL R$ 167.722.779,21 Total R$ 488.620.080,77
Foram apuradas contribuições a menor no montante de R$ 488,6 milhões
(básico 2003). Destes, R$ 320,9 milhões referem-se ao Fust e R$ 167,7 milhões
ao Funttel, valores básicos 2003.
As atividades de fiscalização do exercício fiscal de 2003 começaram em
22 outubro de 2007, num universo total de 1.291 empresas prestadoras de
serviços de telecomunicações que detinham outorga naquele exercício. Os
trabalhos em relação ao exercício 2003 se estenderam até 25 de Abril de 2008.
Os montantes apresentados poderão sofrer redução após as análises das
possíveis impugnações impetradas pelas empresas, principalmente com relação
aos valores arbitrados.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 45
Para o exercício 2004 Tabela 11
Universo de Empresas Prestadoras de Serviços de Telecomunicações – 2004 Previsão Realizadas
Descrição Qtde.
Empresas Auditadas
Universo Total 1240 1240
Tabela 12 Diferenças Apuradas a Menor – Exercício 2004
Descrição
Valor Básico 2004 FUST R$ 400.564.427,65
FUNTTEL R$ 441.292.096,79 Total R$ 841.856.524,44
Foram apuradas contribuições a menor no montante de R$ 841,8 milhões
(básico 2004). Destes, R$ 400,5 milhões referem-se ao Fust e R$ 441,3 milhões
ao Funttel, valores básicos 2004.
As atividades de fiscalização do exercício fiscal de 2004 começaram logo
após o término da fiscalização do exercício 2003, num universo total de 1.240
empresas prestadoras de serviços de telecomunicações que detinham outorga
naquele exercício. Os trabalhos em relação ao exercício 2004 se estenderam até
28 de Novembro de 2008.
Os montantes apresentados poderão sofrer redução após as análises das
possíveis impugnações impetradas pelas empresas, principalmente com relação
aos valores arbitrados.
Em relação ao Fistel foram fiscalizadas 28 empresas prestadoras de
serviços de telecomunicações, apurando-se um montante de R$ 6,2 milhões,
relativos ao não pagamento de Taxas de Fiscalização de Instalação - TFI e Taxas
de Fiscalização de Funcionamento - TFF, de estações que entraram em operação
comercial sem a devida licença. Em decorrência da entrada em operação
comercial sem as devidas licenças, foram instaurados Procedimentos para
Apuração de Descumprimento de Obrigações - PADO, que poderão ensejar
penalidades de multas.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 46
V - Poder Sancionador
1. Pados em tramitação na SRF
Até o final de 2008, foram instaurados cerca de 53,5 mil Procedimentos
Administrativos para Apuração de Descumprimento de Obrigações - PADOs,
sendo que em 2008, foram instaurados 3.6 mil processos, contudo, houve 4.7
mil processos com decisão, englobando anos anteriores.
Do total de PADOs instaurados até o final do exercício de 2008, cerca de
38 mil foram decididos e, destes, 25 mil geraram sanções de multas, resultando
em uma receita de R$ 253,537 milhões. Deste total, R$ 75 milhões referem-se
ao ano 2008. Restaram em andamento 2,6 mil PADOs, em suas várias fases.
No exercício de 2008, vale destacar que foi constituída uma força-tarefa
que colaborou também na instrução de PADOs no Escritório Regional no Estado
da Bahia - ER08, Escritório Regional no Estado do Pará - ER10, Escritório
Regional no Estado do Amazonas - ER11, e Escritório Regional no Estado de São
Paulo – ER01.
Foi realizada a segunda reunião técnica dos servidores dos Núcleos de
Controle de Processos, visando padronizar e uniformizar entendimentos a cerca
da instrução dos PADOs. Dentre as deliberações foi definida a conversão de
multas em advertências nos PADOs de Serviço de Interesse Restrito, tendo em
vista o valor das multas serem inferiores ao mínimo estabelecido pela Agência
para inscrição em dívida ativa, bem como pelo fato de serem serviços que não
afetam a coletividade. Ainda nesse evento, foi criado o grupo de trabalho para
realizar o banco de pareceres dos PADOs no âmbito da SRF e tratadas rotinas a
serem seguidas na instrução dos PADOs. Esse banco de pareceres servirá para
uniformizar o entendimento dos especialistas que instruem PADOS, evitando
tratando diferenciados para situações idênticas.
Foi iniciada a atualização do sistema SPADO para possibilitar a
distribuição dos PADOs por especialista, a fim de permitir uma melhor controle e
acompanhamento da produtividade daqueles servidores.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 47
Abaixo, síntese dos principais números obtidos no Sistema PADO:
Tabela 13
Itens Até 31/12/2006 Em 2007 Até 31/12/2007 Até 31/12/2008 Em 2008
Pados Instaurados 47,1 mil 2,7 mil 49,8 mil 53,5 mil 3,6 mil Pados com decisão 28 mil 5,3 mil 33,3 mil 38 mil 4,7 mil Pados em andamento 20,6 mil 2,7 mil 23,3 mil 25,9 mil 2,6 mil Pados com decisão de multa 23,6 mil 0,4 mil 24 mil 25,1 mil 1,0 mil Valor das multas aplicadas R$ 147.756.101,92 R$ 11.896.288,06 R$ 159.652.389,98 235.537.772,71 75.885.382,73 Valor das multas arrecadadas R$ 42.890.617,36 R$ 103.277,40 R$ 42.993.894,76 61.304.076,48 18.310.181,72
VI – Outras Atividades Relevantes
VI.1 – Da Fiscalização
1. Fiscalização do novo Regulamento do SMP
Em 20 de fevereiro de 2008, uma semana após a entrada em vigor do
novo Regulamento do Serviço Móvel Pessoal – SMP, aprovado pela Resolução nº
477, de 7 de agosto de 2007, os Escritórios Regionais e Unidades Operacionais
deram início a uma fiscalização em todas as operadoras do SMP, pois estas
mostraram-se com dificuldades em se preparar adequadamente para o
cumprimento de suas novas obrigações.
Diferentemente da maioria das fiscalizações realizadas pela SRF, em que
cada ER/UO é responsável pela autuação da prestadora, esta foi feita de modo
centralizado. Assim, para cada prestadora do SMP, um (a) ER/UO foi escolhido
(a) para consolidar os relatórios elaborados pelos demais e, a partir de todo o
conjunto de informações obtidas, instaurar um único Procedimento para
Apuração de Descumprimento de Obrigações – PADO. Desta forma, foram
lavrados, ao todo, 9 (nove) Autos de Infração, um para cada grupo econômico de
prestadoras. Dentre os indícios de irregularidades encontrados, destacamos:
a) Não manter quadro resumo dos direitos dos usuários em local visível e
de fácil acesso;
b) Não fornecer número protocolo ao interessado para possibilitar o
acompanhamento das soluções seja pela internet, centro de
atendimento, setor de relacionamento ou setor de atendimento da
prestadora;
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 48
c) Não utilizar seqüência numérica de protocolo única para todas as
solicitações, reclamações, pedidos de informação e pedidos de
rescisão;
d) Não enviar mensagem de texto ao usuário, contendo número de
protocolo numérico seqüencial com data e hora do registro e a
classificação da postulação (reclamação, solicitação de serviço, pedido
de rescisão ou pedido de informação);
e) Não enviar mensagem de texto ao usuário em no máximo 24 horas
após a postulação do usuário ao Centro de Atendimento (no caso de
pedido de rescisão de contrato, o prazo é de 12 horas);
f) Não disponibilizar na página da internet a solicitação de rescisão
contratual.
O acompanhamento do cumprimento do novo Regulamento teve
continuidade no segundo semestre de 2008, com a realização de fiscalizações
abrangendo outros aspectos regulamentares, com previsão de conclusão para
janeiro de 2009.
2. Fiscalização de Obrigações do Plano Geral de Metas de Universalização
- PGMU
Estão em andamento, com término previsto para março de 2009, as
atividades anuais de fiscalização para verificação do cumprimento das metas de
universalização com vencimento em abril 2008. Essas metas estão relacionadas à
instalação de acessos coletivos em localidades com mais de cem habitantes ainda
não atendidas pelo STFC, à implantação de acessos individuais do STFC em
localidades com mais de 300 habitantes, e ao cumprimento do prazo previsto
para atendimento de solicitações de acessos.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 49
3. Fiscalização da Portabilidade
A entrada em vigor da portabilidade numérica de forma progressiva
motivou a realização de ações de fiscalização, na medida em que cada área de
numeração fosse contemplada pela implantação desta facilidade.
As fiscalizações continuarão até março de 2009, conforme o cronograma
de ativação comercial do projeto da portabilidade. Das 67 áreas de numeração
existentes, 30 já estão usufruindo a facilidade da portabilidade numérica.
Dentre os indícios de irregularidades encontradas até o presente
momento, nas áreas de numeração nas quais a portabilidade já foi
implementada, temos:
a) Falta de informações sobre a portabilidade nas páginas das
prestadoras na Internet;
b) Falta de preparo dos atendentes das lojas, nos primeiros dias da
portabilidade, para prestar informações e registrar solicitações;
c) Recusa de solicitações de portabilidade, pela prestadora doadora.
4. Fiscalização do Decreto nº 6523, de 31/07/08 (call center)
A entrada em vigor, em 1º de dezembro de 2008, do Decreto nº 6523,
de 31 de julho de 2008, motivou fiscalização específica nas centrais de
atendimento telefônico das prestadoras de telecomunicações, com foco naquelas
que detém Poder de Mercado Significativo (PMS), quais sejam, as
concessionárias de STFC, as prestadoras de SMP e parcela das prestadoras de
TVA e SCM.
Dentre os principais indícios de irregularidades detectados, temos:
a) Atendimento condicionado ao fornecimento de dados;
b) Não há canal único para atendimento dos diversos tipos de serviços;
c) Menu inicial sem as opções obrigatórias de cancelamento, reclamação e
contato com o atendente;
d) Mensagens publicitárias;
e) Não fornecimento do protocolo ou fornecimento após o atendimento;
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 50
f) Tempo de atendimento ou de transferência de chamada superior a 60
segundos;
g) Não divulgação dos números dos call centers, principalmente os
destinados ao atendimento de deficientes auditivos e da fala.
5. Fiscalização do Plano de Metas para a Universalização – PMU I
Deu-se início, em agosto de 2008, com término previsto para março de
2009, à fiscalização para verificação do cumprimento do PMU I, relativa à
implantação de Terminais de Telecomunicações para Surdos (TTS) em
Instituições de Assistência às pessoas com deficiência auditiva.
6. Fiscalização de Controle Patrimonial
Utilizando metodologia de fiscalização desenvolvida internamente na
SRF, foi iniciada em 2008 a fiscalização de controle patrimonial das
concessionárias de STFC envolvendo a avaliação de bens reversíveis, que são os
bens indispensáveis à continuidade da prestação do serviço de telecomunicações
no regime público Tal fiscalização foi realizada primeiramente na CTBC e,
atualmente, encontra-se em fase final na Telefônica. Os resultados quando
disponíveis, serão avaliados posteriormente divulgados.
7. Fiscalização de Produtos de Telecomunicações
Dentre as ações de âmbito nacional, destacam-se as de
acompanhamento da comercialização de interfaces de comunicação utilizadas em
notebooks e a de aparelhos celulares, com ênfase para o I-Phone, com a lacração
de vários equipamentos identificados sem o selo de homologação da Anatel.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 51
8. Sistema de Geo-referenciamento da Anatel
Neste exercício foram adquiridos 1612 mapas vetoriais, para cidades com
população acima de 100 mil habitantes, no formato compatível com o IBGE,
contendo dados de arruamento, CEP, nome de ruas, dentre outros, para uso do
SIGAnatel- Sistema de Informações Geográficas da Anatel, que possibilitará,
entre outros, verificar o cumprimento de metas de universalização pelas
prestadoras do STFC. A integração dos mapas está prevista para o primeiro
trimestre de 2009. Esses mapas permitirão ainda informar à sociedade, os níveis
de campos eletromagnéticos medidos pela Agência, nos principais pontos do
território nacional, verificando, deste modo, a conformidade das emissões à
Resolução nº 303, que versa sobre a exposição de pessoas a campos nocivos. A
Anatel adquiriu também em 2008, 52 sondas automáticas para medição de
Radiação Não Ionizante.
9. Atividades relacionadas à TV Digital
Foram desenvolvidas, ainda, atividades científicas e experimentais, com
vistas ao acompanhamento da implantação da TV Digital no país, tais como,
análises de interferências e prospecção de produtos para monitoração.
Além das atividades científicas, foi concluído processo de especificação
para aquisição de “set-top-box” para atendimento de demandas das unidades
regionais da Anatel nos Unidades da Federação. Esta aquisição, prevista para
2009, permitirá a Agência realizar análise de cobertura e avaliação subjetiva da
qualidade de som e imagem da televisão digital no país.
10. Fiscalização em Aeroportos
Especial atenção foi dada ao serviço móvel aeronáutico no afã de garantir
que as comunicações entre aeronaves e torres de controle e vice-versa, estejam
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 52
livres de quaisquer interferências prejudiciais. Para tanto, a Agência tratou
diligentemente as reclamações e denúncias de radiointerferências. Além da
execução de atividades de tratamento de denúncias, foram realizadas reuniões
do Grupo Permanente de Radiointerferência - GPRI, que é um espaço público
aberto à discussão das questões relativas a radiointerferência. Esse fórum,
composto por representantes de diversos órgãos governamentais, órgãos
representativos das empresas de radiodifusão, dentre outros, debate e propõe à
Agência a adoção de medidas preventivas e outras para a mitigação das causas
que afetam a segurança, a vida e o patrimônio dos cidadãos que utilizam o
transporte aéreo de passageiros e de cargas.
O combate às ocorrências de radiointerferência, exigiu da Agência a
automatização de forma contínua seus processos de controle do espectro, face ao
aumento dos serviços de telecomunicações no país. Desta forma, paralelamente
a outras medidas, a SRF elaborou um edital para aquisição de estações de
radiomonitoragem a serem instaladas nos 33 principais aeroportos do Brasil,
processo este, ora em andamento. Esse projeto irá prevenir e minimizar as
radiointerferências aeronáuticas, naqueles aeroportos e, portanto, aumentar a
segurança dos vôos, garantindo, assim, os interesses dos usuários.
11. Aquisição de Ferramentas de Fiscalização
No processo de ampliação das ferramentas de gestão do espectro, foram
adquiridas 117 antenas para medição de parâmetros técnicos de emissões
radioelétricas. Foi também assinado em 2008, contrato de manutenção do SGME
junto ao fornecedor, o que vem permitindo recolocar em operação estações fixas
e móveis de radiomonitoragem inoperantes, restabelecendo, portanto o
desempenho original previsto para esse sistema. Esta medida tem incrementado
as ações do SGME em termos qualitativos e quantitativos.
Além disso, foram adquiridos 40 telêmetros digitais, 58 bússolas e 50
cronômetros, estando em andamento a aquisição de 102 transceptores de
comunicação e 45 rádio scanners, para apoio à fiscalização.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 53
Por fim, foi iniciado o estudo técnico relativo ao projeto Msat – Sistema
de Monitoração de Satélites, que compreenderá a implantação de duas estações
satelitais terrenas, provavelmente em parceria com outros órgãos do governo
federal, cujas finalidades especificas para a Anatel são: identificar fontes de
interferências nos dois sentidos da comunicação; uso ilegal de transponders; e,
conseqüentemente a eventual clandestinidade e/ou a sonegação fiscal. Incluirá
ainda recursos para a medição de parâmetros de emissões, tais como,
frequência e desvio, posição orbital e densidade de fluxo de potência bem como a
ocupação orbital (efemérides) de satélites geoestacionários.
12. Sistema de Monitoração da Qualidade de Serviços – SMQS
Outro processo de aquisição em andamento iniciado em 2008 se refere
ao Sistema de Monitoração da Qualidade de Serviços – SMQS, que avaliará a
qualidade percebida pelos usuários, os mecanismos de tarifação relativos à
prestação de serviços nas redes STFC, SMP, SME, SCM e o atendimento dos
centros de atendimento das prestadoras.
13.Plano Geral de Fiscalização - PGF
O Presidente da Agencia encomendou à SRF elaboração de proposta de
um Plano Geral de Fiscalização (PGF), de modo a nortear as ações de fiscalização
com uma visão de cinco anos.
Assim o SRF constituiu um grupo, que sob a sua liderança direta, e com
a participação dos seus Assessores, do Gerente-Geral de Fiscalização, do Gerente
de Fiscalização e Supervisão Regional e pelo Gerente Controle de Espectro iniciou
em 2008 a especificação do referido Plano.
O PGF considerou as seguintes premissas :
� Horizonte de 5 anos;
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 54
� Considerar as melhores práticas de fiscalização em nível nacional e
internacional;
� Considerar, na fiscalização, os efeitos das ações constantes do PGR;
� Considerar necessidades metodológicas, tecnológicas, humanas e financeiras
para fazer face às atividades de fiscalização, de forma contínua, atualizada e
independente;
� Considerar os ganhos de produtividade proveniente da modernização da
fiscalização;
� Considerar a necessidade de reestruturar a SRF, incluindo suas Unidades
Descentralizadas, à luz de suas atribuições operacionais;
� Considerar os efeitos no Quadro de Pessoal da SRF, convergente com a
necessidade de sua reestruturação.
O modus operandi do trabalho envolveu: o Levantamento de informações
preliminares; a Análise e consolidação das informações levantadas; a
Identificação de pontos críticos (prioritários) e finalmente a definição de Medidas
requeridas face aos pontos críticos.
Os trabalham estão em andamento, de forma que o PGF deverá ser
submetido aprovação do Conselho Diretor em 2009.
VI.2 – Do Planejamento e Controle
A comparação entre o total de horas e ações planejadas e realizadas em
2008 foi apresentada anteriormente, ao longo do texto. Mensalmente, a SRF
efetuou o controle e acompanhamento das realizações dos Escritórios Regionais e
Unidades Operacionais, apresentando esses resultados em reuniões gerenciais.
Ainda no que se refere ao controle das atividades de fiscalização, há que se
destacar o Relatório de Acompanhamento dos Escritórios Regionais - RADE, que
permite acompanhar as realizações comparado-as ao Plano Operacional de
Fiscalização - POF.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 55
Também em 2008, foi elaborada e discutida em RESUP a Minuta das
Diretrizes para Elaboração do Plano Operacional de Fiscalização - 2009, que se
baseou no Informe nº 58/2008-RFFCF2/RFFCF, de 10 de dezembro de 2008. Esse
informe consolidou um estudo que envolveu o levantamento de Informações
preliminares coletadas junto às demais áreas da Anatel, ao Ministério das
Comunicações e às Unidades Descentralizadas, além da coleta de dados
históricos no sistema de controle da fiscalização - RADAR e no Plano Geral de
Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil - PGR.
Na competência de auxiliar o gestor do sistema RADAR, a gerência realizou
importantes modificações no sistema que permitirá maior agilidade nos trabalhos
da Sede e das Unidades Descentralizadas
VI.3 – De Normas e Padrões de Fiscalização
1. Instrumentos Normativos
No período de janeiro a dezembro de 2008, a Superintendência de
radiofrequência e Fiscalização coordenou e realizou atividades relacionadas a
elaboração e revisão dos instrumentos normativos utilizados no âmbito da
Fiscalização.
O Regulamento de Fiscalização, em processo de revisão iniciado em
2007, foi submetido à Consulta Interna nº 366, realizada no período de
21/12/2007 a 4/1/2008. O processo tramitou regularmente, sendo que encontra-
se, desde então, no Conselheiro Diretor aguardando aprovação para inserção em
Consulta Pública.
Dezessete Procedimentos de Fiscalização tiveram elaboração ou revisão
concluída, conforme detalhamento constante do Anexo III. Vinte e cinco
Formulários de Fiscalização foram elaborados ou revisados, conforme
detalhamento constante do Anexo IV.
Neste período foi iniciada a revisão dos Autos de Infração, os processos
de elaboração de quatro Procedimentos Operacionais relacionados ao Processo
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 56
Fiscalizar e os processos de elaboração dos seguintes Procedimentos de
Fiscalização:
- FIS.PF.036 - Qualidade de Transmissões da Chamada Telefônica
(SMP e STFC);
- FIS.PF.011 – Procedimento de Fiscalização para o
Acompanhamento e Controle do Patrimônio das Prestadoras do
STFC.
Por fim, vale ressaltar, a elaboração e publicação do Regulamento de
Controle das Zonas de Proteção das Áreas Adjacentes às Estações de
Telecomunicações sob responsabilidade da Anatel.
2. Cursos e Treinamentos
A SRF atua de forma cooperativa com a Gerência de Administração de
Talentos, no processo de especificação e contratação de cursos e treinamentos
necessários à capacitação dos seus servidores.
No ano de 2008, os treinamentos dos Agentes de Fiscalização restaram
parcialmente prejudicados em decorrência do término do contrato firmado com
instituições de ensino, de maneira que os cursos e treinamentos ocorreram de
forma espaçada e difusa, por meio de Requisições de Capacitação Individual.
Contudo, a SRF atuou para minimizar as limitações citadas acima, tendo
sido realizadas capacitações em decorrência do convênio firmado entre Anatel e
Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, nos cursos de:
- Procedimentos Básicos de Inteligência (72 horas): 31/03 a
11/04/2008 – cinco servidores;
- Procedimentos de Inteligência - CPI (136 horas): 17/03 a
11/04/2008 – cinco servidores;
- Segurança Corporativa (36 horas): 31/03 a 04/04/2008 – quatro
servidores.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 57
Adicionalmente, a SRF trabalhou para a realização de capacitação por
servidores internos à Agência, propondo a realização de três módulos essenciais
à formação do Agente de Fiscalização:
- Conduta, Ética e Elaboração de Relatório de Fiscalização pelo
Agente de Fiscalização (Módulo 1);
- Aspectos Jurídicos da Fiscalização de Telecomunicações para os
Agentes de Fiscalização (Módulo 2); e
- SGME (Módulo 3).
Além disto, foram promovidos os seguintes treinamentos:
- Curso de Redação Oficial (20 horas): 09/07 a 11/07/2008 – dez
servidores;
- WiMAX (16 horas): 07/08 a 08/08/2008 – quatorze servidores;
- 3G – Tecnologias, Serviços e Aplicações para Novas Bandas (24
horas): 01/10 a 03/10/2008 – oito servidores;
- CMS Supervisor (32 horas): 17/11 a 20/11/2008 – cinco
servidores;
- Redes de Próxima Geração (NGN) e Tecnologia MPLS (40 horas):
01/12 a 05/12/2008 – 30 servidores;
- ACL - Fundamentos Aplicados (20 horas) – 26/11 a 28/11/2008 –
10 servidores; e
- ACL - Programação com utilização avançada de comandos, filtros
e funções (20 horas) – 01/12 a 03/12/2008 – 06 servidores.
Por fim, a SRF forneceu suporte aos Escritórios Regionais a fim de
possibilitar a contratação descentralizada de treinamentos.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 58
3. Outras Atividades
Por meio de servidores próprios, a fiscalização tem participado e
acompanhado vários grupos de trabalho que tratam de assuntos de interesse da
Fiscalização, dentre os quais destacam-se:
- Regulamento de Sanções – construção de fórmula para cálculo de
multas relativas à obstrução da atividade de fiscalização;
- Grupo de Implantação da Portabilidade – GIP;
- Grupo de análise dos indicadores de qualidade comuns aos
serviços de telecomunicações, para avaliação da possibilidade de
padronização;
- Projeto Banda Larga nas Escolas; e
- Revisão do Processo Administrar Capacitação.
Destacam-se, também, o planejamento, a coordenação e a execução das
Reuniões Técnicas da Gerência de Fiscalização e Supervisão Regional - RFFCF nos
Escritórios Regionais e Unidades Operacionais, com o objetivo de trocar
informações e experiências, assim como possibilitar a apresentação direta aos
Agentes de Fiscalização das ações em andamento na RFFCF. No primeiro
semestre de 2008, foram realizadas Reuniões Técnicas nos seguintes ERs:
- ER-04 (Minas Gerais), no período de 28 a 30 de Janeiro;
- ER-09 (Ceará), no período de 26 a 28 de março;
- ER-06 (Pernambuco), no período de 14 a 16 de maio;
- ER-02 (Rio de Janeiro), no período de 4 a 6 de junho;
- ER-11 (Amazonas), no período de 25 a 27 de junho; e
- ER-03 (Paraná), no período de 13 a 15 de agosto.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 59
No período de 14 a 18 de abril, realizou-se em Brasília a 1ª Reunião
Técnica dos Gerentes Operacionais de Fiscalização - REGOF de 2008, que contou
com a participação dos Assessores Técnicos e Gerentes Operacionais da
Fiscalização de todo o Brasil. No segundo semestre foi realizada a 2º REGOF de
2008 no período de 22 a 26 de setembro.
As Reuniões Técnicas dos Gerentes Operacionais de Fiscalização - REGOF
possuem como objetivo ser um fórum para tratar dos assuntos relacionados à
Fiscalização, onde os Assessores e Gerentes Operacionais dos ER’s e os Gerentes
das UO’s discutem as dificuldades observadas na atividade de fiscalização em
seus estados, assim como apresentam melhores práticas e soluções
experimentadas de forma a melhoria e padronização da atuação da fiscalização.
A SRF, por meio da Gerência de Fiscalização e Supervisão Regional
também realizou dois Workshops com o intuito de discutir temas afeitos a
fiscalização:
- Workshop - Melhores Práticas de Fiscalização da Portabilidade –
25/11/2008;
- Workshop - Fiscalização do Serviço de Atendimento ao
Consumidor – 26/11/2008
Durante o ano de 2008, a SRF operacionalizou os Grupos de Trabalho
Temáticos (GTTs) nas áreas de Universalização, Qualidade e Direitos e Garantias
dos Usuários, além da criação de um GTT para a Disseminação do Uso de
Ferramentas de Informática na Fiscalização Tributária e de Serviços.
Por fim vale ressaltar que estão em processo de contratação um serviço
de consultoria e uma ferramenta de suporte à fiscalização: o primeiro tem por
objetivo elaborar um estudo que redefina um novo método amostral atualmente
em uso nos Procedimentos de Fiscalização. A segunda contratação é para adquirir
ferramenta que possibilite a análise dos CDRs (Call Detail Records) gerados pelas
Prestadoras no processo de tarifação. Essa última ferramenta, inclusive, servirá
para dar suporte às atividades de fiscalização de reclamação de contas.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 60
VII – QUADRO GERENCIAL
Edilson Ribeiro dos Santos
Superintendente de Radiofrequência e Fiscalização
José Joaquim de Oliveira
Gerente-Geral de Fiscalização
João Bosco Medeiros de Albuquerque Silva
Gerente de Fiscalização e Supervisão Regional
Francisco Eduardo de Oliveira Morais
Gerente de Controle do Espectro
Maximiliano Salvadori Martinhão
Gerente-Geral de Certificação e Engenharia do Espectro
Itamar Barreto Paes
Gerente de Certificação
Marcos de Souza Oliveira
Gerente de Engenharia do Espectro
Everaldo Gomes Ferreira
Gerente do Escritório Regional de São Paulo (ER-1)
Werner Steinert Junior
Gerente do Escritório Regional do Rio de Janeiro (ER-2)
Antônio Rogério Silva
Gerente da Unidade Operacional do Espírito Santo (UO-2.1)
Tereza Fialkoski Dequeche
Gerente do Escritório Regional do Paraná (ER-3)
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 61
Estevão Hobold
Gerente da Unidade Operacional de Santa Catarina (UO-3.1)
José Dias Coelho Neto
Gerente do Escritório Regional de Minas Gerais (ER-4)
João Jacob Bettoni
Gerente do Escritório Regional do Rio Grande do Sul (ER-5)
João Batista Furtado Filho
Gerente do Escritório Regional de Pernambuco (ER-6)
Raffaello Bruno Limongi Freire
Gerente da Unidade Operacional da Alagoas (UO-6.1)
Moacyr Eduardo Bazanelli Bicudo
Gerente da Unidade Operacional de Paraíba (UO-6.2)
Ruimar Dias dos Santos
Gerente do Escritório Regional de Goiás (ER-7)
José Praxedes Pereira da Silva
Gerente da Unidade Operacional do Mato Grosso (UO-7.1)
Vera Lúcia Burato M. Sieburger
Gerente da Unidade Operacional do Mato Grosso do Sul (UO-7.2)
Giuliano Quinnan
Gerente da Unidade Operacional do Tocantins (UO-7.3)
Fernando Antônio Ornelas de Almeida
Gerente do Escritório Regional da Bahia (ER-8)
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 62
Odiley Arturo Borges
Gerente da Unidade Operacional de Sergipe (UO-8.1)
José Everardo de Sousa Leite
Gerente do Escritório Regional do Ceará (ER-9)
Lívio Peixoto do Nascimento
Gerente da Unidade Operacional do Rio Grande do Norte (UO-9.1)
Carlos Bezerra Braga
Gerente da Unidade Operacional do Piauí (UO-9.2)
João Alberto Reis Luz
Gerente do Escritório Regional do Pará (ER-10)
Tomaz Francisco Estrela Filho
Gerente da Unidade Operacional do Maranhão (UO-10.1)
Edward Aires da Silva
Gerente da Unidade Operacional do Amapá (UO-10.2)
José Gomes Pires
Gerente do Escritório Regional do Amazonas (ER-11)
Cícero Eloy Maia Costa
Gerente da Unidade Operacional do Acre (UO-11.1)
Alfredo Arze Collins
Gerente da Unidade Operacional de Rondônia (UO-11.2)
Iran Luiz B. Albuquerque
Gerente da Unidade Operacional de Roraima (UO-11.3)
Reginaldo José Rocha Lemos
Gerente da Unidade Operacional do Distrito Federal (UO-001)
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 63
VIII – ANEXOS
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 64
ANEXO I
GESTÃO DO ESPECTRO REGULAMENTOS APROVADOS
DOCUMENTO DELIBERATIVO DESCRIÇÃO
ATO No 1.805 Aprova a Edição 2008 do Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de Frequências no Brasil.
RESOLUÇÃO No 494 Aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 4,9 GHz.
RESOLUÇÃO No 495 Aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso da Faixa de Radiofrequências de 5 GHz.
RESOLUÇÃO No 497
Destina a faixa de radiofrequências de 2.400 MHz a 2.483,5 MHz para uso, em caráter secundário, por sistemas do Serviço Limitado Privado.
RESOLUÇÃO No 501
Revoga a Resolução no 227, de 21 de junho de 2000, que destina as faixas de frequências de 1710 a 1755 MHz, 1775 a 1785 MHz, 1805 a 1850 MHz e 1870 a 1880 MHz para implantação de sistemas de telecomunicações móveis terrestres e as faixas de frequências de 1885 a 1900 MHz, 1950 a 1980 MHz e 2140 a 2170 MHz para a implantação de sistemas de telecomunicações móveis que sigam as especificações IMT-2000 da UIT.
RESOLUÇÃO No 504
Alteração do Regulamento Sobre Canalização e Condições de Uso da Faixa de Radiofrequências de 6.430 MHz a 7.110 MHz.
RESOLUÇÃO No 506 Republica o Regulamento sobre Equipamentos de Radiocomunicação de Radiação Restrita.
RESOLUÇÃO No 510
Atribui a Faixa de Radiofrequências de 216 MHz a 220 MHz adicionalmente ao Serviço Móvel, em caráter secundário, destina a Faixa de Radiofrequências de 217 MHz a 218 MHz ao Serviço Limitado Privado (SLP) e ao Serviço Limitado Especializado (SLE), em caráter secundário, e aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso na faixa de Radiofrequências de 217 MHz a 218
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 65
MHz.
RESOLUÇÃO No 515
Destina a faixa de radiofrequências de 143,60 MHz a 143,65 MHz ao Serviço Limitado Privado, para uso em aplicações de Pesquisa Espacial, sentido espaço para Terra.
RESOLUÇÃO Nº 522 Destina faixas de radiofrequências para fins exclusivamente militares.
RESOLUÇÃO No 523 Aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 148 MHz a 174 MHz.
2 – CONSULTA PÚBLICA e CONSULTA INTERNA PUBLICADAS
CONSULTAS DESCRIÇÃO
CONSULTA INTERNA Nº 406
Proposta de Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 450 MHz a 470 MHz.
CONSULTA INTERNA Nº 405
Proposta de Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 380 MHz a 400 MHz.
CONSULTA INTERNA Nº 404
Proposta de Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 360 MHz a 380 MHz.
CONSULTA INTERNA Nº 403
Proposta de Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 225 MHz a 270 MHz.
CONSULTA INTERNA Nº 400 Proposta de Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 5.091 MHz a 5.151 MHz.
CONSULTA INTERNA Nº 398
Regulamento que estabelece critérios para padronização do sistema geodésico de referência e a exatidão na determinação das coordenadas geográficas, sempre que tal informação for requerida pela Anatel.
CONSULTA INTERNA Nº 397 Regulamento sobre alterações técnicas em estações de telecomunicações para fins de licenciamento.
CONSULTA INTERNA Nº 396
Alterações no Plano de Atribuição de Faixas de Frequências no Brasil, conforme as decisões aprovadas na Conferência Mundial de radiocomunicações de 2007.
CONSULTA INTERNA Nº 389 Destinação Adicional das Subfaixas de
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 66
Radiofrequências de 12,2 GHz a 12,7 GHz e de 17,3 GHz a 17,8 GHz para uso, em caráter primário, por sistemas do Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH.
CONSULTA INTERNA Nº 375 Proposta de Regulamento sobre Sistema de Acesso em Banda Larga utilizando Rede de Energia Elétrica – PLC.
CONSULTA PÚBLICA Nº 54
Proposta de Atribuição ao Serviço Móvel e Destinação adicional ao Serviço Móvel Pessoal (SMP), em caráter primário, da Faixa de Radiofrequências de 3.400 MHz a 3.600 MHz, e de Alteração do Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofrequências da faixa de 3.400 MHz a 3.600 MHz.
CONSULTA PÚBLICA Nº 51
Proposta de Destinação da Faixa de Radiofrequências de 26,55 GHz a 26,85 GHz ao Serviço Limitado Privado em aplicações de exploração da Terra por satélite, no Brasil, em caráter primário.
CONSULTA PÚBLICA Nº 38 Proposta de Regulamento sobre Condições de Uso do Sistema de Acesso em Banda Larga utilizando Rede de Energia Elétrica.
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 67
ANEXO – II
CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS DESENVOLVIMENTO DE REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DE PRODUT OS
1 – RESOLUÇÕES APROVADAS
RESOLUÇÃO Nº DESCRIÇÃO
Resolução nº 498
Aprovação da Norma para Certificação e Homologação de Transmissores e Retransmissores para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre
Resolução nº 492
Aprova a Norma Para Certificação e Homologação De Transmissores e Transceptores Digitais para o Serviço Fixo em Aplicações Ponto-Multiponto Nas Faixas de Frequências Acima de 1 Ghz
Resolução nº 512 Norma para Certificação e Homologação da Interface Analógica de Adaptadores Para Terminal de Assinante
2 – CONSULTAS PÚBLICAS REALIZADAS
CONSULTA PÚBLICA Nº DESCRIÇÃO
Consulta Pública nº 48
Norma para Certificação e Homologação de equipamentos de telecomunicações quanto aos aspectos da avaliação da Taxa de Absorção Específica (SAR)
Consulta Pública nº 40 Norma para Certificação e Homologação de Unidades Retificadoras Chaveadas em Alta frequência.
Consulta Pública nº 39 Norma para Certificação e Homologação de Sistemas de Retificadores para Telecomunicações.
Consulta Pública nº 16
Este Regulamento tem por objetivo estabelecer os requisitos de segurança elétrica a serem atendidos pelos produtos de telecomunicações, de modo a complementar os regulamentos específicos, para fins de Certificação junto à Agência Nacional de Telecomunicações.
Consulta Pública nº 5 Proposta de Norma para Certificação e Homologação da Interface Analógica de Adaptadores Para Terminal de Assinante
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 68
ANEXO III
FISCALIZAÇÃO
Procedimentos de Fiscalização que tiveram elaboração ou revisão concluída no ano de 2008:
Título Número/
Identificação Data
Vigência Status
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA O ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO PLANO GERAL DE METAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO
FIS.PF.001 01/04/2008 Revisado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA O ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DAS INTERRUPÇÕES SISTÊMICAS DO STFC
FIS.PF.003 20/11/2008 Revisado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA O ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DOS PROCESSOS DE TARIFAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO
FIS.PF.004 31/03/2008 Revisado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE INTERCONEXÃO
FIS.PF.007 18/03/2008 Revisado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA O ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DOS DIREITOS E GARANTIAS DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO
FIS.PF.010 09/10/2008 Revisado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO LICENCIAMENTO DE ESTAÇÕES DE COMUTAÇÃO DO STFC
FIS.PF.017 05/06/2008 Revisado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DOS PROCESSOS DE FATURAMENTO DO SMP
FIS.PF.023 05/06/2008 Elaborado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA O ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO PLANO GERAL DE METAS DE QUALIDADE PARA OS SERVIÇOS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA
FIS.PF.024 02/10/2008 Elaborado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES RÁDIO BASE DO SMP, SME E SER FIS.PF.025 16/01/2008 Revisado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO DA PORTABILIDADE DO CÓDIGO DE ACESSO FIS.PF.031 10/09/2008 Elaborado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA O ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO REGULAMENTO DO SERVIÇO MÓVEL PESSOAL E DOS DIREITOS E GARANTIAS DOS USUÁRIOS
FIS.PF.032 17/07/2008 Elaborado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS DE VALOR ADICIONADO
FIS.PF.033 19/02/2008 Elaborado
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 69
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO FORNECIMENTO DE LISTA TELEFÔNICA OBRIGATÓRIA E GRATUITA - LTOG
FIS.PF.034 19/02/2008 Elaborado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO DE ENTRADA EM OPERAÇÃO E COMPROMISSOS DE ABRANGÊNCIA DAS AUTORIZADAS DO STFC
FIS.PF.035 18/03/2008 Elaborado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA ASSEGURAR A PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DOS ASSINANTES DE TV POR ASSINATURA [NOVO - PILOTO]
FIS.PF.037 06/06/2008 Elaborado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO PARA O SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA
FIS.PF.039 13/11/2008 Elaborado
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO POR TELEFONE
FIS.PF.040 01/12/2008 Elaborado
Total: 17
Relatório Gerencial da SRF
2008
_________________________________________________________ 70
ANEXO IV
Formulários de Fiscalização elaborados ou revisados no ano de 2008:
Título Data
Vigência APOIO TÉCNICO À POLÍCIA FEDERAL/TERMO DE APRESENTAÇÃO 09/09/2008 AUTO DE INFRAÇÃO DO SERVIÇO MÓVEL PESSOAL PARA GRUPO ECONÔMICO
09/05/2008
AUTO DE INFRAÇÃO SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES 23/06/2008 AUTO DE INFRAÇÃO POR OBSTRUÇÃO DA ATIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO
08/06/2008
IP - LAUDO DE VISTORIA DE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA (SCM)
19/06/2008
IP - LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA (SCM)
19/06/2008
LAUDO DE VERIFICAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS - TVC
4/12/2008
LAUDO DE VISTORIA DO CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA (SCM)
19/06/2008
LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA - SERVIÇO DE RÁDIO DO CIDADÃO 01/02/2008 LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA - SERVIÇO MÓVEL PESSSOAL - SMP 17/01/2008 LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA – SERVIOÇO DE RADIOAMADOR 01/02/2008 LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA (SCM)
19/06/2008
NOTIFICAÇÃO AO ADMINISTRADOR/CONTROLADOR SOBRE O NÃO-RECEBIMENTO DE INFORMAÇÃO
21/11/2008
QUALIFICAÇÃO DE ATIVIDADE CLANDESTINA 21/11/2008 REITERAÇÃO DE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO 11/11/2008 TERMO DE DESTRUIÇÃO 18/04/2008 TERMO DE ENTRADA DE BEM OU PRODUTO NO DEPÓSITO 18/04/2008 TERMO DE ENTREGA DE BEM OU PRODUTO APREENDIDO 18/04/2008 TERMO DE INTERRUPÇÃO DE SERVIÇO 05/09/2008 TERMO DE INUTILIZAÇÃO OU ABANDONO 04/09/2008 TERMO DE REPOSIÇÃO 04/09/2008 TERMO DE REPRESENTAÇÃO 15/07/2008 TERMO DE REQUISIÇÃO DE APOIO POLICIAL 28/02/2008 TERMO DE RESTITUIÇÃO 01/07/2008 TERMO DE RETIRADA DE BEM OU PRODUTO NO DEPÓSITO 18/04/2008
Total: 25