Relatório 2012

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2012-2013 Pedro RelatóRio anual 2012

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Relatório 2012

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CNE - Relatório anual 2012 1

2012-2013Pedro

RelatóRio anual 2012

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FiCha TéCNiCa:

Titulo: Relatório Anual 2012

Edição: Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português

autor: Junta Central

Revisão: Secretário Nacional para o Planeamento

Paginação: Secretaria Nacional para o Planeamento

Composição Gráfica: Design CNE – Gonçalo Vieira

Site: www.cne-escutismo.pt

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2012-2013Pedro

Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” 1

Verdade, ou verdades? Essa é a grande questão que importa colocar antes de mais.

Em geral, as mais variadas correntes contemporâneas rejeitam liminarmente a refe-

rência ao absoluto de uma só Verdade, preferindo refugiar-se na aceitação da verdade

de cada um, o mesmo é dizer, de muitas verdades. 2

O cristianismo rejeita esse relativismo, pois conhece Cristo Jesus, a única Verdade

do Homem e do Mundo. Só à luz desta Verdade é possível encontrar cabal resposta à

fundamental questão antropológica: “Que é o Homem?”. 3

O Apóstolo Pedro representa a firmeza – que é dada pela Igreja na pessoa de Pedro

– no reconhecimento de Jesus como Messias. 4

1 Mt 16,182 Plano Trienal CNE 2011-2014, p. 20.3 Ibid.4 Ibid.

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1. introdução

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1 . introdução

“Vós, caríssimos, dado que sabeis isto de antemão, estai alerta para que não venhais a descair da vossa firmeza, arrastados pelo erro desses malvados. Crescei, antes, na graça e no conhe-cimento do Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A Ele seja dada glória, agora e até ao dia eterno. Ámen.”

(Po 2, 17-18)

O ano de 2012 foi o ano de transição da primeira fase do desafio estabelecido no Plano Trienal: “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida”, tendo vivido o primeiro semestre a temática do Caminho “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra” [Lc 1,38], sob a égide de Maria, de um modo especial na perspetiva da anunciação e da Maternidade.

Com a Virgem caminhamos até à nova temática da Verdade “Tu és o Mestre, o Filho de Deus Vivo” [Mt 16,16], agora, acompanhados por Pedro, o apóstolo sobre quem recaiu a missão de ser o alicerce da Igreja de Cristo, procurámos, no segundo semestre assumir esta missão de continuar a obra iniciada há dois mil anos, com a consciência que, tal como os apóstolos, não somos sábios, mas temos a mesma vontade de parti-cipar na missão que nos foi legada: ajudar crianças e jovens a descobrir, com alegria, a Boa Nova. Tal como Pedro, também nós assumimos que a falta e o erro fazem parte do nosso quotidiano, mas no nosso íntimo sabemos que à pergunta de Jesus “Simão, tu amas-Me?” também nós poderemos responder “Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo.” [Jo 21, 17].

Se esta pergunta tivesse como referente o Escutismo Católico, a nossa resposta coletiva, espelhada, ainda que de forma muito sucinta no pulsar das regiões (4.1.), de-monstra a grande dedicação e cari-nho dedicado ao Movimento e empenhamento na Missão de contribuirmos para a “Construção de um Mundo Melhor” baseado no Serviço aos outros, ajudando-os a desenvolverem-se enquanto cidadãos e cristãos so-cialmente empenhados.

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2. Dinâmica trienal

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2012.2013 VeRDaDe

Tema

“Tu és o Messias, o Filho de Deus Vivo”

(Mt 16, 16)

Personagem

Pedro

Símbolo

Chaves

ReferênciasApóstolo/Coluna da Igreja

“(...) O Apóstolo Pedro representa a firmeza – que é dada pela Igreja na pessoa de Pedro – no reconhecimento de Jesus como Messias.

(…) O seu processo de conhecimen-to de Jesus foi gradual, com algu-mas etapas de dúvida ou de fragili-dade, mas sempre marcado por uma grande sinceridade, espontaneidade e ardente paixão pelo Mestre (…)

2011-2012Maria

2012-2013Pedro

2012

5 a partir do Plano Trienal 2011-2014, Corpo Nacional de Escutas.

2011.2012 CaMinHo

Tema

“Eis a serva do Senhor, faça-se em mim

segundo a Tua palavra” Lc 1,38);

Personagem

Maria

Símbolo

Arcanjo S. Gabriel

Referências

Anunciação/Maternidade

“(...) Ícone do caminho de acolhimento da

vontade de Deus é Maria de Nazaré.

Maria, Mãe dos Escutas, também invocada

como Santa Maria do Caminho, vive centra-

da na vontade divina comunicada pelo anjo

Gabriel. (...)

2. enquadramento temático trienal5

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3. a associação em 2012

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3.1. O desenvolvimento do Corpo Nacional de Escutas

Pretendemos em seguida apresentar uma breve análise reflexiva, sobre o desen-volvimento e dinâmica do efetivo da Associação, abordando sempre que possível, de forma comparativa no triénio, o efetivo nacional e regional, e colocando os dados em confronto, nas variáveis: de género, idades, unidades e regiões.

Um olhar para a Associação feito através dos censos de 2012 permite-nos concluir que o consolidamos o nosso efetivo próximo dos 71.412 associados distribuídos por 1.022 agrupamentos e pelas estruturas de núcleo, regionais e nacionais.

Um olhar mais atento sobre o gráfico ilustrativo da evolução do número de agrupa-mentos no ativo entre 2007 e 2012 verificamos que, depois de uma ligeira queda de 1.016 agrupamentos para 1.011, entre 2007 e 2009, a retoma iniciada no ano seguinte tem vindo a afirmar-se no nosso movimento, sendo disso espelho os 1022 agrupamen-tos de 2012.

Já relativamente ao número total de associados podemos verificar que a recupera-ção iniciada em 2008, com o efeito do Acampamento Nacional do centenário, mantem a sua linha de crescimento gradativo de tal forma que em 2012 se ultrapassou a barrei-ra dos 71 mil associados (71.412), sendo de prever que, reflexo do XXI Acampamento Nacional, esta tendência se mantenha no próximo ano e que os 73 mil possam ser alcançados, antes da previsível pausa de crescimento do pós AcaNac.

Número de agrupamentos por ano

Total de efetivo de 2006 a 2012

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Centrando a nossa atenção nesta evolução entre os anos de 2006 e 2012, mas fo-calizando-nos na distribuição do efetivo pelas quatro Secções e pelos dirigentes veri-ficamos que na Alcateia, se retomou o crescimento. Já na Expedição e Flotilha se um crescimento próximo do meio milhar de elementos. Na Comunidade e Frota o efetivo retomou o crescimento situando-se agora nos 13.753 elementos. No Clã e Comunida-de mantem-se a tendência de perca de efetivo, verificando-se que os dirigentes con-solidam o seu crescimento

Total de efetivo por Secção de 2006 a 2012

Este gráfico permite-nos ver com mais pormenor a articulação entre os efetivos das quatros Secções e os dirigentes no ano de 2012, deste olhar mais atento registamos que, a pesar da IV Secção não ter crescido, o CNE tem resistido e contrariado a ten-dência verificada, fora de portas, da infantilização crescente do movimento. O rácio do número de elementos por dirigente oscilou de 4,3 para 4,2 mantendo a estabilidade necessária para um potencial crescimento do efetivo.

Total de efetivo por Secção de 2012

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Fixando a nossa atenção nesta perca de efetivo da IV Secção que acontece do forma contínua, iniciada em 1999, constatamos que a diferença entre o ano de maior efetivo (1998) e 2012 perdemos 3.022 elementos, é verdade que ganhamos 5.313 dirigentes, termos que, após a estabilização do programa educativo e do sistema de formação de adultos, refletir sobre esta realidade bem como sobre a relação da III Secção com a IV, não esquecendo o processo de mobilidade crescente nos jovens adultos, bem como a rotatividade dos dirigentes.

Evolução da iV Secção e dos Dirigentes

Atentemos agora à relação de género no efetivo do CNE e facilmente podemos verificar o equilíbrio entre rapazes e raparigas nas Secções, sendo que a diferença de mais 2.054 raparigas tendo esta diferença passado de 2,2%, para 3,6%. Já no capítulo dos dirigentes a presença de mais 2.408, refletindo uma ligeira aproximação, Faz com que a diferença final entre associados do género masculino e feminino seja de 354, correspondente 0,5%.

Género - 2012

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O gráfico de distribuição do efetivo por Secção e por Região (excluindo os agrupa-mento de Macau e de Genebra, bem como os dirigentes que estão, a tempo inteiro nas estruturas de núcleo, regionais e nacionais) permite-nos verificar que há um equilíbrio entre a distribuição populacional do país e a população escutista.

Ainda neste gráfico do efetivo regional verificamos que nas regiões do litoral se concentram 80% do efetivo (sem a inclusão dos Açores e da Madeira) e de 87% com a inclusão destas duas regiões. Valor que, embora refletindo a distribuição demográfica do país nos deve mobilizar para a inversão da situação.

Finalmente, estes dois gráficos sobre a evolução dos efetivos regionais em 2011

Distribuição do efetico por Secção e Região - ano 2012

e 2012 permitem-nos verificar a evolução nos dois últimos anos que, como já vimos, aumentou na globalidade embora haja Regiões em perca e outras em crescimento.

De registar que de 2011 para 2012, das 12 Regiões que apresentavam de-créscimo de efetivo inverteram a situação, que apenas 5 mantiveram a tendên-cia, tendo uma invertido para perca de efetivo. Revelando que apenas 2 das 6 regiões com decréscimo de associados são, em 2012, do interior, denotando-se assim que se a nossa atenção coletiva se mantiver concentrada na animação dos territórios em perca, sobretudos nos do interior, podemos continuar a inverter esta situação.

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14 CNE - Relatório anual 2012

Total do efetivo por Região - 2011 a 2012

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Evolução do efetivo regional entre 2011 e 2012

Finalmente, estes dois gráficos sobre a evolução dos efetivos regionais em 2011 e 2012 permitem-nos verificar a evolução nos dois últimos anos que, como já vimos, aumentou na globalidade embora haja Regiões em perca e outras em crescimento.

De registar que de 2011 para 2012, das 12 Regiões que apresentavam decréscimo de efetivo inverteram a situação, que apenas 5 mantiveram a tendência, tendo uma in-

vertido para perca de efetivo. Revelando que apenas 2 das 6 regiões com decréscimo de associados são, em 2012, do interior, denotando-se assim que se a nossa atenção coletiva se mantiver concentrada na animação dos territórios em perca, sobretudos nos do interior, podemos continuar a inverter esta situação.

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Para o CNE o ano de 2012 ficou sem dúvida marcado pelo maior Acampamento Nacional alguma vez realizado, na sua 22ª edição.

De 4 a 10 de agosto de 2012, 17.068 participantes de todas as idades e regiões do país, bem como dos Agrupamentos de Genéve e Macau e 116 irmãos escuteiros de outras nacionalidades partilharam uma autêntica cidade de lona, no Campo Nacional de Atividades Escutistas de Idanha-a-Nova, na região escutista de Portalegre e Castelo Branco.

No seguimento do slogan adotado pela Organização Mundial do Movimento Es-cutista “Educating for Life”, o Acanac teve como tema “Escuteirar – Educar para a vida”. Mas o que significou Escuteirar para os participantes?

“É viver, ter um sentido de alegria”.Guilherme, 10 anos1093 Chainça

“Ser escuteiro, ajudar, ser solidário!”Gonçalo, 12 anos, 5 Ronfe

“É um modo de vida diferente de todos os outros, é ser alguém especial no mundo. Todos juntos podemos fazer a diferença e tornar o mundo melhor.”Joana, 14 anos 403, Rio Maior

“Um estilo de vida, uma escolha profunda, uma paixão”Mariana Silva – Agr 272 e Eduardo Real – Agr.773 Póvoa Santa Iria

3.2.1. Preparação

1.Organização Quanto à organização do XXII Acanac foi sentida a necessidade de criar uma Equi-

pa de Coordenação Pedagógica, chefiada pela Maria Helena Guerra Andersen, que agregasse não só os campos das 4 secções como também o campo do Oásis (onde se enquadraram também as atividades náuticas), a área internacional e as atividades gerais.

Foram assim distribuídas as coordenações das 7 áreas:• Campo dos Lobitos: Lobitos – Palma Cruz da região de Aveiro;• Campo dos Exploradores/Moços – Miguel Onésimo da região do Porto;• Campo dos Pioneiros/Marinheiros – Paulo Couceiro da região de Lisboa;• Campo dos Caminheiros/Companheiros – Pedro Vasconcelos da região de

Viseu;• Oásis – Valdemar Magalhães da região de Braga;• Internacional – Vitor Borges da região de Viseu;• Atividades Gerais – João Costa da região de Setúbal.

A Equipa Nacional do Programa Educativo e as Equipas Nacionais das Secções acompanharam e supervisionaram a organização pedagógica dos campos, tendo-se realizado uma reunião no dia 15 de janeiro para a recolha de contributos e sugestões de melhoramento dos vários programas. Para além desta reunião foram estabelecidos contatos diretos entre os envolvidos.

No fim-de-semana de 3 e 4 de março estiveram reunidos todos os elementos da área pedagógica para a apresentação de cada um dos programas dos campos das sec-ções, no sentido de se consolidar o programa geral do Acanac, tendo em consideração os diversos locais e a distribuição dos participantes pelos mesmos.

Neste âmbito, algumas atividades foram reajustadas como por exemplo a distribui-ção das secções pelas atividades náuticas e a mudança do jogo de cidade da II secção para Castelo Branco, uma vez que Idanha-a-Nova não tinha capacidade para receber no mesmo dia os lobitos e os exploradores.

Este encontro também contou com os responsáveis das restantes áreas da logística e suporte para acerto e definição dos aspetos relacionados com os transportes, alimen-tação, infraestruturas, inscrições , etc.

Resultante deste esforço foi produzido o documento Projecto-Acanac com especial ênfase na distribuição dos elementos pelos vários locais de atividade durante o dia.

3.2. Relatório aCaNaC 2012

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CNE - Relatório anual 2012 17

2. Kit para Encontro de GuiasDe modo a garantir a melhor preparação por parte das unidades foi pela 1ª vez

elaborado um Kit para Guias, para ser implementado em Encontros Regionais e de Núcleo. O Kit foi distribuído em março e as diversas regiões inscritas no Acanac dina-mizaram a sua implementação nos meses de maio, junho e julho. De todas as regiões inscritas para o Acanac apenas uma não dinamizou este encontro.

Do conteúdo do Kit, dividido por secções, destacamos a divulgação do hino do Acanac, jogos de conhecimento, introdução ao tema e imaginário de cada secção, fi-chas de formação específica relacionada com as atividades a desenvolver em cada um dos campos, a realização do conselho de guias com o objetivo de recolher as opini-ões dos participantes sobre temas como por exemplo a escolha dos nomes dos sub-campos da I secção e das noites temáticas da II e III secção, jogos de interculturalidade, apresentação do espaço e da dinâmica do Oásis e os cuidados especiais a ter com a participação nas atividades náuticas.

O Kit serviu também para solicitar a preparação de animações e de vários materiais necessários no decurso do acampamento e de acordo com o imaginário de cada cam-po das secções.

3. Mística e imaginário das SecçõesO campo da I secção teve como tema CONHECER+ e os lobitos viveram o imaginá-

rio da “Arca de Noé” em todas as atividades e jogos, o que implicou uma preparação atempada das Alcateias na elaboração de uma canção e dos fatos das espécies cor-respondentes aos 4 sub-campos: animais que voam, animais que andam, animais que nadam e animais que rastejam.

O desafio lançado aos exploradores e moços foi o de partir “Em Busca da Terra Prometida”, tal como o Povo de Israel, através de novos desafios e aventuras que os le-varam a DESCOBRIR+, divididos em quatro subcampos, Norte, Sul, Ocidente e Oriente, onde acamparam as Doze Tribos de Israel. Para a Festa da Nova Aliança foi promovido um concurso de vídeo com o tema do imaginário, antes do acampamento foram divul-gados os capítulos do Livro da Aliança e solicitada a preparação de diversos materiais a serem usados no decorrer das atividades.

Os pioneiros viveram o imaginário das “Primeiras Comunidades Cristãs”, com o tema CONSTRUIR+, e o campo recebeu o nome de “Mare Nostrum”, como aquele que uniu as comunidades cristãs. Foram criados quatro sub-campos, ou Comunidades Cris-tãs: Roma, Tessalónica, Corinto e Jerusalém.

No campo da IV o desafio proposto aos caminheiros foi o de VIVER+. Todo o imagi-nário do campo da IV foi criado à volta do conceito das “Escolhas” e da sua importância e recebeu o nome de” EncruzYlhada”. Como forma de facilitar a perceção do imaginá-rio por parte dos participantes os diversos sub-campos da “Encruzilhada” receberam o nome das atitudes que cada um deve ter quando faz alguma escolha: Iniciativa, Inova-ção, Intensidade, Interação e Integridade.

4. Participantes

A inexistência de numerus clausus e de um jogo de seleção levou a uma participa-ção aberta que resultou num total de 17.184 participantes, um número que fez deste Acanac o maior de sempre e que constituiu um desafio para todos aqueles que as-seguraram as estruturas necessárias e o acompanhamento pedagógico de todos os elementos.

Em termos de distribuição pelos campos das secções contámos com as seguintes sub-unidades:

• Lobitos – 285 Bandos• Exploradores – 507 Patrulhas/Tripulações• Pioneiros – 370 Equipas/Equipagens• Caminheiros - 268 Tribos/Companhas

Secção

Lobitos

Exploradores/Moços

Pioneiros/Marinheiros

Caminheiros/Companheiros

Escuteiros estrangeiros

Serviços

TOTaL

Participantes

2326

5193

4994

1781

116

14410

adultos

430

569

563

240

972

2774

3.2.2. Vivência do acanac

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5. atividades das secções

• Nos lobitos as atividades mais bem avaliadas foram os jogos na barragem e os jogos em Idanha.

• Nos exploradores as atividades que receberam melhor pontuação foram a Passagem do Mar Vermelho e a Mercado Hebraico.

• Os pioneiros consideraram as atividades náuticas e o desafio como as melho-res atividades do Campo da III.

• Os caminheiros atribuíram ao fogo de conselho e às atividades náuticas a me-lhor avaliação.

• Destaca-se ainda a boa avaliação que todos os campos fizeram no que tocou às diversas oficinas do Oásis, com especial destaque para a avaliação de mui-to bom do campo dos lobitos.

• Uma especial referência à forma como foram realizadas as atividades náuticas num clima de segurança e prevenção, o que levou a que não houvesse ne-nhum acidente digno de registo.

No decorrer do acampamento foi promovido um sistema de avaliação diária nos

campos das secções, através da utilização de bolas de pingue-pongue e onde as Alca-teias, Expedições e Comunidades podiam avaliar as atividades. Para os caminheiros foi implementado um sistema de mensagens por telemóvel. A participação neste sistema não foi a esperada por parte das unidades, o que não permitiu uma avaliação fidedig-na.

Foram necessários alguns ajustes nas estruturas de apoio, de modo a não prejudi-car os horários definidos para as atividades, como por exemplo a abertura de um 2º restaurante para os lobitos.

Em alguns campos algumas atividades também foram alteradas em função do nú-mero de participantes e das condições climatéricas, como por exemplo os jogos do último dia no campo dos lobitos.

Destacamos o esforço da chefia de campo da III secção na entrega dos prémios às equipas que se destacaram nas várias atividades, proporcionando assim o reconheci-mento do esforço e dedicação dos Pioneiros num merecido ponto alto da cerimónia de encerramento.

6. indicadores de Sucesso (Metas):No início do projeto foram definidos indicadores de sucesso dos quais damos con-

ta nos gráficos seguintes:

3.2.3. avaliação

IIIIIIIV

25%

13%

26%

26%

88,4 90,7 87,8

68,7

11,68,9

12,2

31,3

0 0 00,4

100

80

60

40

20

0

SimNãoNão responderam

• Participação nos encontros/reuniões de preparação: + de 80%.

• Rácio participante/efetivo nacional de cada Secção: +/– 10%.

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CNE - Relatório anual 2012 19

IIIIIIIV

3,29

3,08

2,67

2,84

IIIIIIIV

2,83

2,72

2,67

2,64

• Satisfação dos participantes: + de 75%. Atendendo a que os parâmetros de avaliação foram de 1 a 4 consideramos a

seguinte escala correspondente:1 – entre 0% e 25%2 – entre 25% e 50%3 – entre 50% e 75%4 – entre 75% e 100%

• Satisfação dos Dirigentes (nas secções): + de 75%.Considerando a mesma escala correspondente.

• Conselhos de Guias por Secção (durante o ACANAC): Mínimo 3. Foram realizados entre 2 a 3 Conselhos de Guias nas várias secções

• Atividades em Bando/Patrulha/Equipa/Tribo (durante o ACANAC): +/– 2/3. Todos os programas dos campos das secções proporcionaram a vivência de atividade por

sub-unidades.

A área Internacional destaca como pontos positivos a participação superior a uma centena de escuteiros, apesar do curto espaço de divulgação e a própria configuração do espaço internacional que permitiu conciliar as 3 principais valências da sua ação: espaço de divulgação e promoção de atividades internacionais, workshops e local de apoio logístico e administrativo.

Como pontos menos positivos ressalva o facto de os abastecimentos não terem garantido a alimentação vegetarianas dos participantes estrangeiros, não terem sido consultados na elaboração do regulamento de participação para estrangeiros e a ine-xistência de documentação de avaliação de Acanac’s anteriores.

Em conclusão podemos avaliar que só a conjugação de esforços e a dedicação de todos tornou possível a realização de tamanho evento, o qual certamente ficará para sempre na memória de todos os que “Escuteiraram” em Idanha.

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20 CNE - Relatório anual 2012

Descrição

Chefia de Campo

Infraestruturas

Suporte - Outros

Logística/Abastecimentos

I Secção

II Secção

III Secção

IV Secção

Oásis/Urbe

Actividades Gerais

Internacional

Comunicação

Gastos Gerais

Outros

SaLDO aCaNaC

Valor

10.732

413.499

93.132

924.074

30.853

100.725

86.140

43.012

79.962

35.798

10.439

19.689

15.129

7.285

1.870.470

17.214

Peso

1%

22%

5%

49%

2%

5%

5%

2%

4%

2%

1%

1%

1%

0%

100%

Fontes de DespesaFontes de Receita

Descrição

Inscrições

Subsídios IPJ

Vendas DMF

Vendas Bares

Municipio de Idanha

Juros

Valor

1.372.664

194.548

104.982

103.724

90.031

21.735

1.887.683

Peso

73%

10%

6%

5%

5%

1%

100%

3.2.4. O aCaNaC em Euros

Page 21: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 21

Bares e DMF % Por Áreas (Orçamento vs Real)17.000 participantes

DMF

Bares

Total Despesa / Receita

Peso DMF

Peso Bares

Receita

104.982

103.724

208.705

1.887.683

6%5%

Despesas

60.357

80.740

141.097

1.870.470

3%

4%

Saldo

44.625

22.983

67.608

Chefia de Campo

Suporte

Logística/Abastecimentos

Animação/Programa

Gastos Gerais

Real %

0,57

24,91

52,63

20,69

1,20

Orçamento %

1,20

20,11

52,53

26,15

0,00

Desvio %

-0,63

4,80

0,10

-5,47

1,20

Page 22: Relatório 2012

22 CNE - Relatório anual 2012

3.3. Síntese da atividade das Regiões Escutistas.2012*

3.3.1. Região dos açores

O CNE-Açores comprometido com os ideais do movimento e as intenções e propó-sitos definidos trienalmente, vivendo nos últimos dez anos uma época de grande desen-volvimento, aperfeiçoamento e excelência nas atividades, com diferenciados apoios a nível regional que permitiram a viabilidade económica, estando consciente que não são as “coisas” que mudam as pessoas, mas as pessoas que mudam as “coisas”, empenhou-se na construção de projetos de “vida” em várias vertentes, procurando que fossem ori-ginais e inovadores, que modificassem a vida coletiva para melhor, realizados em várias momentos ao longo do ano e, sobretudo, que envolvessem os jovens em várias etapas e ocasiões, vindo a alcançar e a atingir os objetivos definidos, sempre escorados nos pro-pósitos do lema “UM MELHOR ESCUTISMO PARA UM MAIOR NÚMERO DE JOVENS”. Assim, desenvolveu e/ou desenvolve os seguintes projetos e iniciativas:

PaR - Plano de ação Regional - O CNE continua a depender dos apoios exterio-res, nomeadamente, das entidades públicas e privadas que facultam os meios para re-alizar os projetos aprovados no PAR. O CNE é membro do Conselho de Juventude dos Açores – CJA, parceiro na Área da Proteção Civil e tem assento no CRADS – Conselho Regional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentado. Através da Alerta é considera-do IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social.

CRR – Conselho Regional de Representantes – Reunião magna do escutismo aço-riano realizada anualmente com a presença de todos os Núcleos e Agrupamentos que se fazem representar.

Novas Metodologias - Encontro de Chefes de Unidade – Realizados dois encon-tros com os chefes de unidade sobre a disseminação do projeto educativo, com a pre-sença de formadores nacionais.

aEV - ano Europeu do Voluntariado e ano Europeu do Envelhecimento ativo e da Solidariedade entre Gerações – O CNE Integrou-se nas celebrações dos anos europeus com vista a promover o voluntariado e a reforçar a solidariedade entre ge-rações, ajudando os outros, em ações concretas que favoreçam a solidariedade e a cidadania, combata a indiferença, a discriminação e a exclusão social e aproveite o contributo dos idosos para a sociedade.

ano Europeu dos Cidadãos - Juventude em Movimento - Consiste em facilitar informação e colocar à disposição dos jovens oportunidades de participação em diver-sas áreas: educação, formação, investigação, juventude, emprego, empreendedoris-mo, e voluntariado, para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo na Europa.

Prevenção e Combate às Dependências - Em colaboração e parceria com as en-tidades regionais foram ouvidos os responsáveis e os próprios jovens, procurando-se recolher respostas de todas as ilhas, e realizadas ações de formação para dirigentes, abrangendo praticamente toda a região.

animação da Fé – Preparação e realização do encontro de Assistentes, a nível re-gional, em colaboração com o Seminário Diocesano.

V aCaRaL açoriano - Foi realizado o V ACARAL Açoriano, sobre o tema “Alice no País das Maravilhas”, em S. Brás, Terceira, onde foram encerradas as comemorações dos 85 anos de Escutismo na Região.

atividade “Mar Que Nos Une-2012” - Participaram na regata da Aporvela, The Tall Ships Races, 31 escuteiros da região, nos navios/veleiros Creoula e Santa Maria Manue-la, que saíram do cais de Santa Apolónia, em Lisboa, no dia 22 e atracaram em Ílhavo, em Aveiro, no dia 29 de Julho, depois de passaram por vários portos portugueses e Cádis em Espanha.

Xiii Jamboree açoriano – 2013 – “No Coração do atlântico!... Deixa-te Cati-var!...” – Está em preparação o XIII JAMBOREE AÇORIANO que decorrerá, na ilha de S. Jorge, freguesia e Concelho de Velas – “Mirante das Velas”, lugar sobranceiro à vila, donde se pode apreciar grande parte da ilha e as ilhas vizinhas de Pico, Faial, Graciosa e Terceira.

Projetos, formação e participação em parceria com outras associações e enti-dades (com o próprio CNE) em campanhas e projetos coletivos:

“Jota/Joti”, “48H de Voluntariado”; “Campanha do Calendário”; “Limpar Portugal”; “Compre o que é nosso”; “Educação para o Consumo- Consumidores Informados”; “Educação para o Empreendedorismo”; “Crise e cidadania” e “Conhecer para acolher”. As comemorações do dia de BP, dia do Pensamento, o Dia de S. Jorge e as comemo-

* Apresentam-se neste sub-capitulo os contributos produzidos pelas Juntas Regionais

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rações dos aniversários do CNE e do surgimento do Escutismo na Região e em cada localidade continuam a proliferar.

EnformÁçores e Fórum Online – Promoção anual do encontro anual de formado-res “EnformÁçores” e realização do “Fórum Online” para delinear a formação a nível regional.

Cenáculo Regional – Realizado em Setembro de 2012 com a presença de 42 Cami-nheiros de várias ilhas da região.

PrÁnimar e ExplorÁçores – Atividades para Pioneiros e Exploradores realizadas em Setembro de 2012, com a presença de 135 escuteiros, de acordo com as novas orientações pedagógicas e correspondente oferta formativa para os responsáveis das 2ª e 3ª Secção, que também participem nestes encontros.

ambiente - Tem em curso os seguintes projetos: “Conhecer para Proteger”; “Con-curso de fotografia – sobre o património natural dos Açores; “Eco-Locais”; “Encontro de Dirigentes”; “Centro de Recursos Ecológicos e Educativos” e “EcoPontos”.

Centro de Recursos – Proteção Civil, Ambiente e Radioamadorismo - Está criado o Centro, que servirá como base operacional na área da Proteção Civil, centro de treino e formação específica para jovens e adultos, escuteiros ou não, nas áreas da segurança, ambiente e proteção civil e apoio à realização do Jota/Joti.

Centro de Formação do Belo Jardim, Casa do Escuteiro e sede do agrupamen-to de Rosais – O CNE Açores acompanha o desenvolvimento das obras destes três espaços que vão servir os escuteiros em três ilhas, respetivamente, Terceira, S. Miguel e S. Jorge, que se prevê sejam concluídos no ano de 2013.

O CNE nos Açores continua a ser a maior associação de juventude com 78 Agru-pamentos no ativo, repartidos pelas nove ilhas, 7 Juntas e Núcleo e a Junta Regional.

3.3.2. Região do algarve

Como tem sido tónica na região, o ponto alto do ano de 2012 foi a realização do Dia de BP em Portimão, a 25 de Fevereiro, o que coincidiu com a comemoração do 50º aniversário do mesmo agrupamento. A realização da atividade sob o tema “Escutismo e Comunidade” foi uma parceria entre a Junta regional e o agrupamento 159 e foi um dia em que os agrupamentos de todo o Algarve conviveram e realizaram atividades por secção, tendo sido uma agradável atividade. A cidade de Portimão reuniu as condi-ções ideias para a realização, com êxito, duma atividade desta dimensão e foi possível também o envolvimento com a comunidade local, o que constituiu, desde logo, um dos objetivos.

Com o envolvimento mais direto da Secretaria regional de adultos, mas também em parceria com o agrupamento 554, teve lugar em Olhão o dia do Dirigente algarvio, sendo sem dúvida um sucesso, quer pelo programa que proporcionou a realização de um jogo de cidades e visita às ilhas da Ria Formosa , quer pelo convívio proporcionado, uma vez que esse é o objetivo fundamental. Realce-se o facto da atividade “Dia do di-rigente algarvio” já se ter tornado uma tradição, no mês de Setembro, que conta cada ano com mais adesão.

Consideramos também como ponto forte algumas das atividades que foram pro-movidas, sobretudo as destinadas aos nosso associados não dirigentes e que conside-ramos inovadoras e com sucesso: os ateliês de cargos na I e II secções e os Al-bivaques na III secção em que foi possível desenvolver técnicas escutistas diversas, foram muito bem acolhidos pelos participantes de todo o Algarve e pensamos nós que constituíram uma mais-valia para a formação.

Neste ano, foi sem dúvida marcante a inauguração do agrupamento 1370 de Vila Real de Santo António que permitiu que o Corpo Nacional de Escutas chegasse, final-mente, ao limite nascente do Sotavento algarvio.

É também já uma realidade presente na vida da região, mas que constituiu uma inovação e um enorme desafio, o Depósito de Material e Fardamento regional que se tem revelado tão útil, mas que tantos receios e dúvidas suscitou. Para nós foi um desa-fio concretizado com êxito.

Em termos de efetivo, é de registar um ligeiro acréscimo do número de dirigentes, lobitos e pioneiros da região do Algarve.

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3.3.3. Região de aveiro

Trabalhamos e vivemos uma região que faz caminho e procura sempre o caminho sério. Uma região que se preocupa no querer ser pelo exemplo parceira activa na cons-trução de um Corpo Nacional de Escutas sempre cada vez mais perto da Verdade e do projecto do seu fundador Baden Powell. No enquadramento do ano de 2012 as-sumimos a vivência do Plano da nossa diocese que viveu a IV etapa do nosso Plano Diocesano Pastoral: “Igreja Diocesana, fraternidade de famílias, confirma a esperança.” Também neste primeiro ano do nosso Plano Trienal, cujo lema a trabalhar: Só Ele é o meu Refúgio, a minha Salvação e a minha Fortaleza;

MiSSÃO JUBiLaR De 21 de Outubro de 2012 a 11 de Dezembro de 2013, na diocese de Aveiro vive-

se a Missão Jubilar que, pegando na oportunidade de celebrar os 75 anos da restaura-ção da nossa diocese, quer-se imprimir uma nova dinâmica da vida em Igreja em terras de Aveiro. Acontece um calendário repleto de actividades onde todos são convidados a envolver-se na plenitude de todo o seu Ser e responsabilidade de Baptizado. Nas ac-tividades propostas a grande maioria dos nossos dirigentes são a resposta pronta e efi-caz aos grandes desafios de toda esta Missão. Temos a maioria dos nossos Dirigentes envolvidos como Mensageiros e Missionários, figuras imprescindíveis na construção de toda esta nova dinâmica que queremos e sonhamos para a nossa Igreja de Aveiro. O CNE em Aveiro é parceiro indispensável em todo este trabalho que quer ajudar a construir uma Igreja mais viva, mais alegre, mais santa, cada vez mais e sempre na Ima-gem do seu Criador Jesus Cristo.

Na área da selecção e formação dos Adultos no escutismo na Região de Aveiro tiveram lugar as seguintes acções: Fórum de Valores e o 34º CIP. Iniciou-se o processo de formação de quatro novos agrupamentos.

aCaNaC 2012A Região de Aveiro teve a maior participação de sempre em Acampamentos Nacio-

nais. No ACANAC em Idanha participaram 703 escuteiros e dirigentes nas quatro sec-ções e ainda nos serviços de apoio. O Campo da Primeira Secção foi o grande desafio colocado pelo Chefe de Campo à Região de Aveiro. Grande parte da nossa estrutura regional desde logo se ligou ao departamento regional da primeira e à sua Aquelá, Chefe Palmira Cruz. Apesar das dificuldades sentidas, sobretudo no recrutamento de pessoas disponíveis e capazes de trabalharem este exigente projecto, conseguimos que no final deste grande acampamento os lobitos viessem muito mais felizes e acima de tudo preparados para maiores desafios.

SEDE REGiONaLCom a Graça de Deus e o trabalho generoso e abnegado de uma equipa de Di-

rigentes capazes e persistentes começámos a construir o tão esperado e necessário Edifício Sede Regional. Esta construção que tem um custo previsto de cerca de 750 mil Euros, já foi adjudicada uma primeira fase que custará cerca de 350 mil Euros. Este ano de 2012 a obra foi iniciada e já temos as estruturas de betão na placa do primeiro piso.

FESCUT/2012No Centro de Congressos de Aveiro, em 27 de Outubro aconteceu uma noite me-

morável organizada pelo Clã 25, Aristides Sousa Mendes do Agrupamento 136 de Es-gueira, desta região. O FESCUT, festival de canção escutista que nasceu nesta região em 2009, já correu muitas cidades deste Portugal. Nesta noite participaram a concurso 11 clãs de vários agrupamentos do todo nacional. Uma noite de muita cor e alegria em que os nossos caminheiros nos brindaram com grande entusiasmo a vivência feliz do acreditar no Homem Novo. O Clã do Agrupamento de São Roque da Região da Madei-ra foi o vencedor deste FESCUT edição de 2012.

aNiMa 2012 No último domingo de Setembro, os Dirigentes do CNE desta Re-gião de Aveiro foram chamados a encontrarem-se com o seu Bispo. Com Dom António Francisco rezamos e reflectimos nos nossos problemas e nos problemas que afectam o sentido da educação em escutismo, em Igreja. Concluímos saber ultrapassar ou mes-mo debelar algumas destas situações quando soubermos e formos capazes de optar pela Educação pelo AMOR.

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3.3.4. Região de Beja

Para a Região de Beja, podemos caracterizar o ano de 2012 com três dados mais marcantes:

1- Crescimento quantitativo. A Região cresceu em número de Agrupamentos e em efetivo. Abriu um Agrupamento, reabriram quatro e apenas fechou um. Também, por esse motivo o número de associados disparou. O nosso esforço de crescimento foi cumprido e compreendido. Este aspeto faz com a Região sinta um certo conforto, mas também uma maior responsabilidade.

2- Crescimento qualitativo. Apesar das distâncias entre Agrupamentos, apesar dos conflitos que se foram gerando e gerindo, apesar dos constrangimentos sociais que afetam a vivência religiosa, acreditamos que a qualidade ficou bem visível em diversas situações: na dinâmica de bastantes Agrupamentos que apostaram na rea-lização de atividades de muita qualidade, no dinamismo demonstrado por dois dos Agrupamentos que regressaram ao ativo e na avaliação dos formandos do último CIP. São aspetos qualitativos que importa realçar e se deve ao esforço de muitos dos novos dirigentes.

3- Empenho da assistência eclesiástica. Sentimos com agrado a proximidade dos párocos e assistentes que veem no Escutismo uma escola de valores que aproximam as crianças e os jovens da Igreja, e acreditam que a vivência dos valores da amizade, da generosidade, do respeito pela Natureza e do altruísmo são o motor de um cres-cimento saudável. Este empenhamento revelou-se essencial na procura de Aspirantes a Dirigente e na disponibilidade com que proporcionaram as condições necessárias para a abertura ou reabertura de Agrupamentos.

Não podemos esquecer, uma vez que foi uma data e uma celebração importante, as comemorações dos sessenta anos da nomeação por D. José do Patrocínio Dias, bispo de Beja, da 1ª Junta Regional (março de 1952). Foi uma jornada que juntou na cidade de Beja várias centenas de escuteiros, que culminou com uma missa de ação de graças na Sé Catebral e uma BA coletiva, realizada em diversos pontos da cidade. Teve também um alto significado o regresso ao ativo, nesse mesmo dia, do Agrupamento 641 de Beja, inativo há algum tempo.

Foram estes os aspetos que nos aprouve realçar neste ano de 2012.

3.3.5. Região de Braga

O ano de 2012 constitui o primeiro ano completo deste mandato da Junta Regional de Braga. Em termos de eixos orientadores, a nossa ação pautou-se pela prossecução das seguintes finalidades:

• Promover a Unidade Regional• Valorizar a boa aplicação do Método• Reforçar a formação de qualidade dos nossos dirigentes• Promover a renovação nos cargosEm termos de enquadramento temático, escolhemos as mesmas figuras que o CNE

elegeu para o triénio e caminhámos, até Setembro, com Maria. Seguiu-se Pedro:• 2011-2012: com Maria, Mãe da Igreja e Mãe dos Escutas, “Faz tudo o que Ele

te disser”• 2012-2013: com Pedro, Coluna da Igreja, “Faz-te ao largo”• A Igreja alimenta-se da Palavra foi o lema do programa pastoral da arquidio-

cese para 2011-2012. Programa que nos propôs 3 questões, que na busca das respostas nos ajudaram a crescer e a alimentarmo-nos de facto da Palavra, Je-sus Cristo: Quem somos? Como vivemos? Qual é a nossa missão?

A ação da região é feita essencialmente nos seus cerca de 250 agrupamentos. São os verdadeiros protagonistas. As 9 Juntas de Núcleo e a estrutura regional assumem o papel de suporte, secundário à ação local. Procurámos, ao longo de 2012, suportar o SIM dos escuteiros bracarenses, formando os seus dirigentes para os ajudar na sua relação educativa, bem como promovendo algumas atividades e ajudando os núcleos a organizar o contingente regional ao Acanac de Idanha. Realizámos mais um curso para Assistentes do Escutismo.

Estivemos empenhados em ajudar a Junta Central nesse acampamento de boa memória, com a organização dos Oásis, que consideramos uma aposta ganha para a Associação. Colaborámos em muitos outros projetos, dos quais destacamos o RSF, no qual uma colaboração mais direta na equipa de projeto consideramos relevante.

Oferecemos os festivais regionais (realizados no núcleo Cego do Maio), a Abertura Regional do Ano Escutista (realizada em Braga e inserida na Braga Capital Europeia da Juventude), o JOTA JOTI e a Luz da Paz de Belém, que fomos buscar a Vitoria, Espanha (no Campo-Escola de Fraião). Acolhemos o Mercado Internacional em Guimarães, nú-cleo de inaugurou também o Penha Centro Escutista de Guimarães.

A Abertura Regional do Ano Escutista foi ainda a festa que o nosso Arcebispo esco-lheu para usar como pano de fundo para a abertura do ano da fé. Foi uma festa marca-da pela chuva e pela insistência inconformada dos escuteiros. Culminou numa festa de verdadeira alegria e energia, que foi em crescendo até ao fim do dia.

O Campo-Escola de Fraião iniciou as comemorações dos seus 50 anos, uma efemé-

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ride que nos orgulha, num espaço de mística, que tem acolhido gerações de dirigentes e de candidatos a dirigentes.

Lançámos o Pion:és, empreendimento regional, com o objetivo de celebrar em grande a figura de Pedro com os pioneiros e ainda enriquecer recursos e ferramentas pedagógicas dos projetos preparados e realizados pelos jovens.

Uma (quase) última palavra para a homenagem simples que organizámos, em con-junto com o Chefe Nacional, ao Monsenhor Américo, que este ano celebrou 75 anos de ordenação presbiteral. Foi um momento d partilha com um dos marcos incontorná-veis da história do CNE e da região de Braga, um exemplo de dádiva pessoal.

Uma última palavra de agradecimento a todos quantos tornaram tudo isto uma realidade: lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros. Uma outra, para reconhecer os dirigentes que os acompanharam neste caminho.

3.3.6. Região de Bragança

Dia S. JORGE :Pensada, programada e efetuada em Grijó – Macedo de Cavaleiros , Sede do Agru-

pamento 978, em 5/6 de Maio de 2012, que deu apoio logístico a Acão, teve uma par-ticipação ativa de todos os Agrupamentos da Região com a presença de 150, jovens e Adultos. Em atividade os Grupos foram, constituídas vertical , Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros, dando uma manifestação de espirito de Unidade , realizando as atividades , previstas, com a participação animada no Fogo de Conselho, terminan-do num Almoço fraterno, depois de participação na Eucaristia celebrada pelo Assisten-te do Agrupamento 978 , Padre Júlio Gomes.

XXii aCaNaC :Teve a participação do maior nº de Agrupamentos em Acampamentos Nacionais ,

a saber; Agrupamento 602, 658,777,788,e 1254, bem como a presença de Dirigentes nos serviços de Apoio no Acampamento Nacional.

aBERTURa DO aNO ESCUTiSTa 2012/2013Em 14 de Outubro de 2012, na Catedral de Bragança, com a proclamação do Ano

da Fé, a Região concentrou, com a presença de todos os Agrupamentos da Região, em Bragança, para não só executar as ações relativas a abertura do novo ano escutista, bem como participar nas cerimonias de abertura na Diocese de Bragança – Miranda do ANO DA FÈ.

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3.3.7. Região de Coimbra

Tendo presente o lema proposto para o triénio, “100% Escutismo”, assim como o facto de se comemorarem 85 anos de atividade na Região, o ano de 2012 mais não poderia ser do que um ano de desafios, dos quais podemos referir algumas iniciativas de relevo.

A comemoração do dia do patrono, para os Caminheiros e Companheiros, marcou o início do ano como um dos momentos mais vividos, em que foi possível reforçar o espírito de corpo nesta Secção, tendo sido posteriormente proposta a realização de um ERC (Encontro Regional de Caminheiros/Companheiros) que mereceu participa-ção forte e que deixou marcas nos elementos presentes.

Depois de alguns anos em que contámos com uma boa participação regional no Cenáculo, assistimos num passado recente a algum afastamento desta iniciativa, pelo que foi com particular satisfação que foi retomada esta dinâmica na Região.

De igual modo se reveste de grande importância o esforço desenvolvido pelo De-partamento da IV no relançar do CUC – Clã Universitário de Coimbra, que conseguiu neste ano congregar a equipa de animação e preparar novos desafios para quem está em Coimbra a estudar, longe do seu Agrupamento.

A realização em 2012 daquele que foi o maior Acampamento Nacional, e no qual esteve presente um importante contingente da nossa Região, não impediu de se lançar um desafio aos nossos Lobitos, que viveram o seu Acampamento Regional.

De igual modo foi proposta a dinamização de um espaço de encontro para os Di-rigentes da Iª, designado como Rocha do Conselho, e que recebeu destes a melhor aceitação.

A formação dos nossos Adultos continuou este ano a merecer um importante lugar, tendo sido realizados um CI e dois CIP, assim como mais duas edições do curso pro-movido pela Assistência Regional – ARCNEC. Dando continuidade à formação iniciada em 2011, foram ainda realizados os módulos específicos para cursos CAP das quatro Secções.

O encerramento das comemorações dos 85 anos do CNE na Região contou com diversas atividades das quais podemos realçar um serão debate sobre “Escutismo e educação: que futuro”, a dinamização da Estação Nacional do JOTA/JOTI e um espetá-culo solidário em favor de uma instituição local.

3.3.8. Região de évora

O nosso Plano Trienal continuou a servir de guia orientador para a nossa ação sob o slogan “Pessoas com Esperança”.

A nossa grande expetativa e preocupação continuam a centrar-se no dirigente/ani-mador: que assuma com responsabilidade o seu papel no progresso de cada elemen-to que lhe está confiado, que esteja atento aos desafios que brotam da comunidade em que vive: agrupamento, comunidade paroquial, sociedade e, sobretudo, que com-preenda que não vive numa ilha, tendo ao seu dispor e serviço uma equipa regional que quer caminhar com todos.

Sendo uma região com uma extensa área geográfica, as deslocações para se tentar uma aproximação física aos agrupamentos constituem uma limitação à nossa interven-ção mais direta, procurando suporte nos meios informáticos e site regional. Infelizmen-te mantemos alguma dificuldade em chegar de igual modo a todo o nosso universo escutista, dadas as condições inconstantes da exploração deste recurso pelos residen-tes nos meios rurais. O Jornal “Praça de BP”, trimestral, tem servido para divulgar à co-munidade educativa de cada agrupamento a nossa mensagem e algumas das nossas ações. Temos igualmente utilizado o jornal diocesano “A Defesa” para com alguma frequência darmos visibilidade ao movimento. A newsletter “Boa Caça”, em suporte digital, tem sido o meio mais eficaz de comunicação.

Temos acompanhado quer localmente quer em encontros formais as equipas de animação na implementação do Programa Educativo. Igualmente temos investido na formação dos Adultos: realizado um CI, um CIP, dado continuidade ao CAL iniciado em 2011 e iniciado CAPs para cada uma das secções.

Desafios/conquistas consideradas evidentes neste ano de 2012: a preparação e realização conjunta da semana “EKLOGIA”, dinamizada pela Associação Rocha e So-ciedade Bíblica em parceria com a autarquia e igrejas de diferentes confissões; o CED – Centro Escutista do Divor começa a tomar forma e a ser muito solicitado; o grau de satisfação, capacidade de mobilização e adesão obtida na grande participação no ACANAC, com o trabalho dos grupos na preparação e organização do contingente.

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3.3.9. Região da Guarda

Mais um ano decorreu na vida da nossa Região e do qual pretendemos dar a trans-parência clara, de tudo o que se passou a nível Regional.

A aposta feita no ano transato, em relação às propostas apresentadas, consolidou mais a certeza de que a política seguida surte o efeito desejado com a devida coope-ração de todos os dirigentes e de todos os agrupamentos.

Esta união de esforços é o garante da vida do escutismo da região.O desenvolvimento e o trabalho conjunto passa, forçosamente, por um diálogo

amistoso e produtivo, para que cada um saiba qual o seu papel na vida da Região e na seu Agrupamento.

Foi no sector da comunicação que se deram os passos mais largos e firmes, com a finalidade de alcançar, com eficácia e eficiência, os objetivos propostos.

Não é fácil!...Outra função, a da gestão é encorajar ou inspirar, as pessoas, ou seja estimulá-las,

para a importância enorme que tem, para o desenvolvimento e crescimento do Agru-pamento e consequentemente da Região.

Numa região em franca desertificação, cada vez mais isolada, e de grandes distân-cias entre agrupamentos/agrupamentos e agrupamentos/junta regional, é difícil fazer acontecer as atividades, os momentos de partilha e os encontros sem a elaboração dos planos anuais onde se reflitam as funções, efetivas, de: Planeamento, Organização, Liderança e de Controlo.

Estas quatro funções são, para nós, caminhos muito eficazes e seguros para enfren-tar as situações menos realistas na vida da Junta Regional e dos Agrupamentos.

Apesar dos condicionalismos existentes levou-se a cabo, com muito sucesso, ati-vidades marcantes da vida da região como, por exemplo, o Dia Regional do Lobito, o Encontro Regional da 2ª, 3ª e 4ª Secção, o Cenáculo Regional… sem falar nos momen-tos diversos de formação (quer de adultos quer de jovens)!

O chefe Regional e chefes de Agrupamento assegurou a gestão dos seus departa-mentos, para isso tiveram a coragem de organizar e estruturar a Região e os Agrupa-mentos, delegando funções e competências nos dirigentes que fazem parte dos órgãos regionais e locais possibilitando uma maior comunicação e difusão da informação.

Podemos afirmar que a comunicação, é o elo de toda a equipa regional e local para o desenvolvimento de todos os planos de atividades.

Hoje, com a proliferação de correio electrónico, fax, emails, facebook, etc… apostá-mos, claramente, nas formas de comunicação mais célere e de maior impacto para com os jovens, os dirigentes e, claro está, com os agrupamentos.

3.3.10. Região de Lamego

O ano de 2012, foi para a região de Lamego, oportunidade para a dinamização de diversas atividades, das quais se destacam dois grandes marcos do Departamento Regionais da II e IV:

Exploreg 2012Tema: I AventuraData /Local: 23, 24 e 25 de Março na freguesia de PenudeObjetivo da atividade: • Introdução e sensibilização para lidar com dinheiro.• União e camaradagem. Ninguém pode ser abandonado e deixado para trás.• Cozinhar em campo. Preparar as próprias refeições.• Nesta atividade pretendeu-se que os exploradores cumprissem os objetivos dos

diversos jogos e atividades, por forma a receberem “Notas Exploreg”, para posterior-mente poderem efetuar as suas compras dos ingredientes para as suas refeições na mercearia existente no campo.

O Jantar de Sábado e almoço de domingo teve de ser preparado e confecionado em campo pelos exploradores de acordo com as ementas definidas para a atividade. Os ingredientes foram vendidos através das “Notas Exploreg” que os exploradores conquistaram merecidamente ao cumprirem as tarefas colocadas durante os jogos.

Deste modo pretendemos que os miúdos sejam sensibilizados para que na vida tudo tenha de ser conseguido e conquistado pelo seu esforço e de forma correta, sem prejudicar o próximo.

Participaram nesta atividade os Agrupamentos; 140-Lamego, 280-Castro Daire, 551-Cepões, 611-Penude, 781-Avões, 833-Alhais, 957-Cinfães, 1332-S. Martinho das Chãs, 1340-Meda. Num total estiveram presentes 98 exploradores acompanhados por 34 dirigentes e caminheiros.

A avaliação da atividade é positiva uma vez que as criticas apontadas pelos participantes foram positivas. Todos os intervenientes gostaram do fim de semana que passaram em campo. Entusiasmaram-se com os objetivos colocados, com a dinâmica de terem de “ganhar” dinheiro para poder comprar o seu alimento. Mos-traram se muito empenhados e com vontade em cumprir todas as tarefas propos-tas e ultrapassar todos os obstáculos colocados. Em todas as atividades e tarefas apenas os guias e sub-guias participaram nas pequenas reuniões de explicação das tarefas ou atividades e de seguida teriam de reunir com a sua patrulha e orientarem-na e liderarem-na. Tentou-se por as patrulhas a funcionar. Todos tive-rem de trabalhar em grupo. Não era permitido deixar ou abandonar nenhum ele-mento. Outra situação interessante e que teve boa aceitação pelos exploradores

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3.3.11. Região de Leiria

O ano 2012 esteve subordinado ao tema “Mais Próximo do Caminho” e, a partir de setembro, iniciou-se o tema “Mais Próximo da Verdade”, seguindo de perto a proposta temática do CNE a nível nacional.

A grande atividade regional foi o Dia de B.P., celebrado a 4 de março na localidade do Arrabal, com o tema «O Sim de BP», acontecimento que juntou toda a família escu-tista da Região, incluindo os pais e amigos que tiveram oportunidade de desenvolver atividades próprias adequadas à função educativa.

Ao longo do ano ocorreram diversas formações regionais salientando-se o CI e o CIP. Do Plano de formação + Vezes, que se desenvolve em iniciativas de formação de curta duração, deu-se especial relevo às atividades de desenvolvimento da Fé.

Em parceria com as regiões de Santarém e Portalegre e Castelo Branco realizou-se um CAL.

Já no final de 2012 iniciou-se outra estratégia de formação + Vezes que se resume em deslocações das equipas de formação às áreas pedagógicas (5 aglomerados pró-ximos de agrupamentos). Estas formações tiveram grande adesão, tendo confirmado a adequação da estratégia agora iniciada.

Em termos de atividades pedagógicas destaca-se para as atividades dos Patronos das secções e para a Peregrinação Regional a Fátima.

O ACANAC foi a grande atividade que mobilizou a nossa região ao longo do ano, tendo tido a maior participação de sempre, com mais de 1000 elementos participan-tes. A região de Leiria, esteve também envolvida de perto quer em equipas de serviço quer em equipas de atividades pedagógicas no ACANAC.

A nível internacional, destaque para a participação de um contingente da Região no Roverway.

O Conselho Regional de maio marcou o início da caminhada de preparação para o acampamento regional de 2013, subordinado ao tema “Em nome do Reino”, que terá lugar na Quinta do Escuteiro, na Batalha, em agosto de 2013, no qual se vivenciará a Batalha de Aljubarrota e o espirito de S. Nuno Santa Maria. O tema é vivido em todas as atividades regionais salientando-se, ainda no ano de 2012, a envolvência dos dirigen-tes no imaginário desta atividade no Conselho Regional de setembro, e a dos guias de todas as secções nas atividades de guias em novembro.

Além destas atividades que marcaram 2012, a Junta Regional empenhou-se junto

era de que teriam de preparar e confecionar as suas próprias refeições sem ajuda dos mais velhos.

Dado que estariam a ser avaliados desde a chegada até à partida, constatei que todos se preocuparam em cumprir da melhor maneira as tarefas, preocupados com o ambiente, nomeadamente na separação do lixo, e na limpeza do campo. No final da atividade não houve lixo espalhado pelo chão. Seguiram sempre as instruções dos seus Guias.

sYnais 2012

Data – 02,03 3 04 de Novembro de 2012Local – Parque Biológico da Serra das Meadas – Lamego / AvõesObjetivo - (Re)construir o caminheirismo na Região de Lamego e criar e reforçar

laços entre os caminheiros da RegiãoTema - IncipiensLema – “O primeiro passo”

Como significa principiar, e é o que se está a passar no Caminheirismo da Região. É o ponto de partida de uma caminhada e de uma atividade que se pretendeu ser a mais profícua possível e que, de certo modo sirva de interesse a toda a gente.

Foi o nome ideal para ter como mística de suporte o Livro da Criação, Génesis e de partida para a vivência de uma caminhada em comunidade.

O lema desta atividade foi o “Primeiro passo” que será o mote de toda a atividade.Estiveram presentes os clãs de Avões, Cepões, S. Martinho das Chãs e da Mêda e a

presença do Chefe Luís Rodrigues da ENCC.

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30 CNE - Relatório anual 2012

dos agrupamentos no sentido de os auxiliar na contínua implementação do progra-ma educativo, mas também na contínua melhoria de atividades de gestão (material, humana, recursos, implantação, financeira, etc…). Para isso aconteceram visitas espe-cializadas aos agrupamentos com vista à definição de metas nas áreas da gestão do agrupamento.

Durante 2012 deu-se ainda início a um programa social denominado Servir Leiria, junto de dois lares femininos de adolescentes, tendo em vista a oferta do método Escu-tista à vida quotidiana destas jovens. Este programa atingiu os seus objetivos e poderá continuar a ser uma aposta da Região.

A Junta Regional de Leiria continua empenhada em promover a Quinta do Escutei-

ro como espaço nobre de atividades na Região, continuando o seu trabalho no sentido de construir um edifício de apoio que deverá ser um Centro de Atividades e Formação Ambiental. Já em 2012 foi submetido e aprovado o projeto da primeira fase do edifí-cio, devendo-se nos próximos meses prosseguir com a construção do mesmo.

Em termos de gestão dos encontros regionais, para além dos habituais Conselhos Consultivos e Conselhos Regionais, foram iniciados encontros EDER (Encontros de de-partamentos e equipas regionais). Estes acontecem no início do ano escutista, como lançamento de objetivos anuais e estratégias de implementação e a meio do ano como aferição das atividades já ocorridas e correção de eventuais desvios ao programa. Para além deste encontro, desenvolveu-se um tabernáculo (encontro de dirigentes), aberto a todos os dirigentes da Região, no final do ano escutista, para avaliação e projeção de expetativas para o ano escutista seguinte.

3.3.12. Região de Lisboa

Este foi o Tema que ficou destinado ao Campo dos PIONEIROS no XXII Acampamen-to Nacional de Escuteiros em Idanha-a-Nova.

A partir deste Tema a Região de Lisboa que teve a Honra de organizar o Campo da IIIª Secção, iniciou o seu trabalho, tendo sido escolhido para liderar o projecto o Chefe Paulo Couceiro, sendo ele o Chefe de Campo.

Logo nas primeiras reuniões ficou definido que todas as actividades seriam em torno das primeiras comunidades cristãs e que o campo se chamaria “ Mare Nostrum”.

O Número impressionante de Pioneiros - mais de cinco mil que se inscreveram e que nada tinha a ver com o número inicial, criou alguma apreensão por parte da equipa que entretanto se criou. Mas o imaginário definido pela Chefia de Campo da IIIª e Assistentes de Campo foi transmitido de uma forma muito clara nas diversas comunicações (carta de Pedro; Web; artigos da Flor de lis, caderno de campo, etc…) conseguiu, com sucesso, uma transmis-são do imaginário e no fundo a criação de uma linha condutora que fez com que as diversas equipas de Pioneiros participantes tivessem uma dinâmica própria com objectivos comuns. O imaginário, na nossa opinião, foi muito bem escolhido e foi de facto vivido com eficácia. No campo tivemos actividades muito positivas, Pioneiros e Animadores muito empenhados. Chegámos e construímos apesar das adversidades morfológicas e logísticas do campo dos Pioneiros e das dificuldades que fomos sentindo durante todo o Acampamento em termos, por exemplo, da distribuição da alimentação. Desde sempre avisámos que as contas que estavam a ser feitas não estavam corretas, principalmente na forma de distribuição. Apesar das nossas contestações pouco foi mudado até ao final tendo havido Animadores que não estiveram contabilizados nas refeições das suas comunidades durante alguns dias.

Um dos pontos altos foi sem dúvida o Raid Nocturno onde os Pioneiros conseguiram colocar em prática os seus conhecimentos e com maior ou menor dificuldade tiveram a sua grande actividade. Também um jogo Cidade em Monsanto e Penha Garcia, assim como as actividades náuticas na barragem, foram sem dúvida algo que marcou todo o Campo da Terceira

.O Campo Mare Nostrum teve ainda duas actividades que correram muito bem e que foram preparadas in loco, a saber: a Visita dos Bispos do Porto e Aveiro ao Campo e a conversa que tiveram com os jovens - numa mesa construída por Pioneiros, sentados em bancos construídos por pioneiros - e a tarde onde foi feito o “Concilio Mare Nostrum”, pequena receção a todas as regiões presentes no Acanac e a todas as individualidades com a entrega de uma lembrança. Também as atividades do Campo Oásis (da respon-sabilidade da Região de Braga) revelaram ter sido uma aposta ganha, pois os Pioneiros sempre se mostraram muito satisfeitos com os resultados

Fazemos pois uma avaliação muito positiva da participação da Região de Lisboa na organização do Campo da Terceira Secção no XXII ACANAC podendo sempre melhorar em casos futuros.

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3.3.13. Região da Madeira

O ano de 2012 para a Região da Madeira do Corpo Nacional de Escutas, marcado social e politicamente pelo incremento da recessão económica e financeira, desafiou-nos enquanto Junta Regional a desenvolvermos e aplicarmos Técnicas de Gestão crite-riosas ao nível da Associação de forma a conseguirmos atingir os Objetivos Estratégi-cos definidos salvaguardando sempre a aplicação e vivência da Metodologia Escutista pelos nossos Associados.

Tendo em Conta os OBJETIVOS ESTRATÉGICOS foram os seguintes os RESULTA-DOS ALCANÇADOS:

1 - incentivar e apoiar a aplicação da Metodologia Escutista através do novo PROGRaMa EDUCaTiVO do CNE;

A Secretaria Regional Pedagógica, através dos Departamentos das Iª, IIª, IIIª e IV Secções, vem fazendo um grande esforço por acompanhar cada um dos Agrupamen-tos. Temos consciência de que nem todos estão ao mesmo nível, mas acreditamos que todos estão a trabalhar no sentido de uma uniformização das práticas, o mais breve possível.

2 - investir fortemente na formação dos nossos Dirigentes; - Foi concluído o CIP 2011-2012, com a qualificação de 21 novos Dirigentes, que

foram reforçar os seguintes Agrupamentos: 238, 571, 921, 943, 999, 1082, 1353 e 420.- Foi concluído o CAP 2008-2009, com a qualificação de 21 Dirigentes dos seguin-

tes agrupamentos: 216, 217, 432, 825, 921, 943, 1082, 1160, 1288 e 1347.Foi ainda realizado um curso monográfico.

3 - apoio aos agrupamentos com vista a manter ou criar condições e recursos de apoio à aplicação da Metodologia Escutista localmente:

- A nossa aposta foi na divulgação pública do Escutismo através da Comunicação Social (imprensa, televisão e rádios). Conseguimos uma grande projeção do Escutismo, o que veio, indiretamente, ajudar na angariação de mais voluntários.

- Procura e/ou recuperação das suas sedes, com o apoio das entidades oficiais e das Paróquias: Todos os pedidos foram atendidos pela Chefia Regional, de forma pes-soal. Lamentavelmente não se conseguiu ainda resolver o problema da Sede do Agru-pamento n.º 217 – Sé (Maritimos) que há dois anos viu-se deslocado provisoriamente da sua Sede original, junto ao Porto do Funchal, para a Igreja do I.C. Maria onde ante-riormente funcionou o Agrupamento 420 entretanto desativado.

- Encontrar as melhores estratégias para dinamizar a verdadeira vivência do Cami-nheirismo na Região:

A manutenção do Clã João Paulo II, dependendo diretamente da SRP, tem sido um

excelente meio para este apoio. Viu-se uma maior abertura dos Agrupamentos que não têm Clã em funcionamento, em enviar os seus caminheiros/companheiros para este Clã Regional. Os resultados começam a aparecer. Alguns agrupamentos já conse-guiram abrir o seu Clã, o que muito nos orgulha. Muito há ainda a fazer para que o Ca-minheirismo cresça em quantidade e quantidade. Lamentamos que o Departamento da IV continue sem um líder.

4 - Encontrar mecanismos que nos ajudem a promover a expansão do CNE noutras Paróquias da Região;

Em todos os contatos formais e informais com o Sr. Bispo, este assunto foi tratado pela Chefia Regional e pelo Assistente Regional. Apenas se conseguiu a reabertura do Agrupamento n.º 420, agora na Paróquia da Nazaré. De resto, por mais insistência, as Paróquias e os seus primeiros responsáveis, os Párocos, nada dizem. Vemos a AEP a expandir-se, em especial na zona Norte da Ilha, e o CNE, por que continua sem o apoio de quem o deve prestar, nada mais pode fazer e estamos de consciência tranquila.

5 – aquisição e manutenção de Património do CNE de forma auto sustentável:- Desejo de se construir uma nova Sede Regional; Apesar de não ser esta a solução ideal, que seria uma Sede “nossa”, ou seja da Igre-

ja Católica onde o CNE assumiria as obras de beneficiação, este primeiro objetivo, de cerca de 5 anos, não foi conseguido. Em substituição, e com o apoio da IHM, S.A., esta meta foi finalmente alcançada com muito empenho e dedicação dos membros da JR, em especial o CRAdjunto e outros dirigentes da Região.

A nova Sede Regional na Nazaré está agora preparada para ser uma Sede de futuro, e onde foi possível juntar cinco valências fundamentais, (1) Sede da JR; (2) Serviços Regionais; (3) DMF “Loja Escutista” (4) Casa do Escuteiro, e (5) Núcleo Museológico Baden-Powell.

Com esta Sede, pretendemos conseguir no futuro a auto sustentabilidade dos ser-viços regionais com as receitas da Casa do Escuteiro.

- Manter a antiga sede da Travessa de São Filipe alugada, como forma de angaria-ção de fundos para a futura sede regional, contribuindo para a auto sustentabilidade do CNE Madeira.

Neste edifício mantemos a nossa arrecadação de material de campo. O espaço necessita de obras urgentes que serão implementadas no próximo ano de 2013.

- Garantir uma boa gestão do património do CNE/Madeira: Pela primeira vez foi nomeado um Chefe de Departamento de Património que está

a fazer um exaustivo inventário de todos os bens patrimoniais do CNE Madeira. A nova Sede Regional veio enriquecer este nosso património.

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6 – Garantir os apoios das Entidades Governamentais locais e regionais ao Mo-vimento.

Num momento particularmente difícil e em plena crise económica, a situação não tem sido nada fácil. O GR da Madeira ainda não pagou o subsídio de apoio à nossa ati-vidade regional referente aos anos de 2011 (11.000€) e 2012 (7.000€). Por outro lado, este subsídio, que em 2009 era de 20.000,00€, vem sendo reduzido drasticamente, ano após ano, estando agora em cerca de 1/3.

Da Câmara Municipal do Funchal, iremos receber apenas 1.000€, referente a este ano de 2012. Também está em atraso. Neste caso, os apoios vêm sendo cortados de forma abismal, não permitindo à JR preceder como nos anos anteriores que dividia o subsídio entre a JR e os Agrupamentos com sede no Funchal. Quanto às restantes autarquias, a nossa intervenção foi diminuta pois os Agrupamentos não nos solicitaram qualquer pedido de intervenção direta.

7 – avançar no Processo de Certificação de Qualidade dos Serviços Regionais.Com o objetivo de melhorar os seus procedimentos, maximizando recursos huma-

nos e financeiros, conduzindo, a médio prazo, a uma eventual certificação pela Gestão de Qualidade, o que constituiria uma mais-valia para a imagem do CNE e para as suas práticas de gestão, este Objetivo foi cumprido em Novembro, com entrega das insíg-nias no dia 10 de Dezembro, perante o Bispo da Diocese, o Presidente do GR Madeira, o Chefe Nacional e imensos convidados, dos quais alguns Dirigentes. Passamos a ser a 1.ª Região do CNE com esta distinção (responsabilidade). Foi sem dúvida um marco na história desta Região e será um incentivo para a Junta Central e as restantes 19 Re-giões, tentarem uma qualificação idêntica.

De destacar o importante papel da Coordenadora do SGQ, a Dirigente Lia Oliveira que, com o apoio da Assessora para o SQG, Eng.ª Leonilde Fernandes, conseguiram, em tempo recorde, tratar de todos os procedimentos que permitissem esta qualifica-ção nesta data.

O trabalho continua e teremos que envolver todos os Agrupamentos e todos os Dirigentes neste processo que é contínuo.

8 - Organizar atividades regionais gerais e de secção de qualidade que vão de encontro às expectativas dos nossos Lobitos; Exploradores/Moços; Pioneiros/Marinheiros; Caminheiros/Companheiros e Dirigentes;

- Todas as atividades previstas no Plano regional foram organizadas e realizadas pela SRP e seus Departamentos. Lamenta-se a ausência, quase permanente, de alguns dos nossos Agrupamentos às atividades regionais (de secção e gerais). Temos ainda um grande caminho a percorrer, com o objetivo de UNIR (no verdadeiro sentido da

palavra) esta Região e todos os seus filiados. Não nos esqueçamos da Universalidade e Fraternidade do Escutismo.

- Organizar uma Grande Atividade do CNE da Madeira em 2013, ano de términus do atual mandato desta equipa de Junta Regional, na condição dos Dirigentes da Região manifestarem a sua disponibilidade para nos ajudarem nesta tão importante missão.

Tendo-se optado pela realização de um ACAREG foram iniciados os procedimentos desta organização com a criação de Equipas de trabalho, criação do imaginário, regu-lamento e sua divulgação. A data inicialmente prevista teve que ser alterada devido à ocupação dos espaços no Montado do Pereiro, mas esperamos que venha a ser mais uma GRANDE atividade para as nossas crianças e jovens e que os Dirigentes cumpram o seu papel de apoiar em tudo o que estiver ao seu alcance. Gostaríamos de ver TO-DOS os Agrupamentos em campo!

9 – Relação Junta Regional e agrupamentosContinuar a ser uma Junta Regional ao serviço da Região e dos Agrupamentos,

apoiando-os na superação das suas dificuldades, reforçando a comunicação, mas tam-bém fazendo cumprir o regulamento geral do CNE de forma justa e flexível. Não deve-mos ser apenas “prestadores” de “serviços” quando estão em “aperto”, devendo existir confiança mútua, amizade e LEALDADE entre todos. Lamentamos que muitos Agrupa-mentos continuam a não entregar os seus documentos, tais como “Plano e Orçamento” e “Relatório e Contas”, como determina o RG do CNE.

10 - Relacionamento com a nossa Diocese e Paróquias;Mantivemos permanentes conversações com o Sr. Bispo e também com alguns dos

Assistentes dos Agrupamentos. Foi realizado o habitual Encontro Regional de Assisten-tes, mas a adesão ficou muito aquém do esperado. Iremos continuar esta nossa missão de chamar a nós os nossos Assistentes, esclarecendo qual o verdadeiro papel do CNE na Igreja.

Demos o nosso apoio e contributo em duas Grandes Atividades da Diocese que foram a Festa das Famílias e o Corpo de Deus, mantendo a nossa Missão de Serviço inalterada.

11 - Manter e reforçar o relacionamento com as Entidades da administração Pública Regional, autarquias bem como com entidades privadas e Comunicação Social:

Mantivemos encontros formais e informais com o Secretário Regional da Educação e Recursos Humanos, Diretor Regional de Juventude e Desporto, Diretora de Serviços de Juventude e muitas outras entidades oficiais. Os tempos são difíceis, mas os re-lacionamentos mantêm-se cada vez mais próximos, permitindo uma boa imagem do Escutismo Católico junto das Entidades Oficiais.

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Pelas razões atrás expostas, conseguir apoios de empresas privadas, é muito difícil. No entanto, alguns apoios foram conseguidos, muito através dos conhecimentos pes-soais dos membros da JR. Cada vez mais as pessoas fazem a diferença e os conheci-mentos ajudam a “abrir” muitas portas.

Apoiamos a iniciativa do Agrupamento 943 no apoio aos Bombeiros e à População de santa Cruz, durante os incêndios do verão. Apoiamos os Agrupamentos na partici-pação ativa nas campanhas de angariação de alimentos através da Cáritas Diocesana.

Acreditamos que neste objetivo, os nossos Agrupamentos devem ter um papel mais ativo, tomando a iniciativa de participar em ações próprias na defesa do ambiente e na proteção dos mais desfavorecidos, através de ações de âmbito social. A JR apoiará sempre que lhe for solicitado.

Implementar parcerias com entidades públicas e privadas. A mais importante foi com a Associação de Hipismo da Madeira, ainda em fase

embrionária, na eventualidade de se estabelecer um protocolo de parceria através da cedência da uma casa em ruínas denominada de “Quinta Villa Alppires”, para ai ser construído o nosso Centro de Formação Escutista.

Com a Comunicação Social, tivemos contatos permanentes, quer através do Depar-tamento de Comunicação e Imagem, quer pessoalmente. Os resultados foram muito positivos. Há que manter e reforçar os mecanismos necessários à valorização do nosso movimento junto da comunidade. Graças ao apoio da Comunicação Social, muito foi escrito e dito sobre o CNE ao longo do ano. Para além da imprensa escrita (50 Pgs), participamos em vários programas de rádio e de televisão.

Nunca se falou e escreveu tanto sobre o CNE como nestes últimos anos.

12 - Manter e reforçar a relação com a aEP e aGP; Mantivemos contatos regulares com a AEP. Com a AGP os contatos são quase ine-

xistentes por razões alheias à nossa vontade. Pensamos que este movimento está a passar por uma crise e como tal não se abre aos restantes movimentos de índole es-cutista.

Os titulares da Junta Regional, os Chefes de Departamento e Assessores e os co-laboradores dos Serviços Regionais, tentaram dar o seu melhor ao longo de mais um ano de trabalho que consideramos de boas – práticas. Muito ainda está por fazer, mas acreditamos que “o caminho se faz caminhando”.

A todos o nosso BEM-HAJA! Que o Senhor vos recompense por tudo o que vêm dando, generosamente, em prol dos outros.

Contamos com todos vós para continuarmos esta nobre Missão de contribuir para a formação dos nossos jovens.

3.3.14. Região do Porto

O Ano 2012 ficou marcado pelo lema DESENVOLVER.A política de desenvolvimento de expansão do Escutismo na Região do Porto da

Junta Regional está a dar frutos. O efetivo regional aumentou em todas as secções, sendo esta subida mais evidente nos Exploradores e nos Pioneiros.

O seminário regional de 2012, em Gondomar, momento de formação informal para todos os dirigentes, aspirantes e noviços a dirigentes, teve como tema “Escutismo e Família”, que contou com a presença de especialistas e testemunhos de vida que abor-daram esta temática a cerca de 150 participantes.

A abertura do Ano escutista decorreu no dia 22 de Setembro em Paredes e contou com a presença de 200 dirigentes e aspirantes/noviços a dirigentes. O lema desta ati-vidade de formação informal foi ”Dirigente procura…” e cada um deles procurou ad-quirir novas técnicas para enriquecer as atividades das suas secções. Diferentes verbos representaram diferentes ateliers que abordaram temáticas tão variadas como pionei-rismo, dramatização, danças contemplativas, entre outros.

Durante o ano de 2012 realizou-se um conselho consultivo regional e dois conse-lhos regionais.

A Junta Regional do Porto assumiu a chefia do campo da IIª secção do ACANAC e, por isso, foi criada uma equipa para levar a bom porto as tribos de Israel. Ainda no âm-bito do ACANAC foram feitos conselhos de guias das quatro secções, como encontro prévio de preparação do referido acampamento. Houve encontros regionais de guias, co boa participação, permitindo que os agrupamentos saíssem mais enriquecidos.

A atividade de referência na Região, S. Jorge, em 2012, decorreu na cidade de Ma-tosinhos no dia 21 de abril. Cerca de 5200 escuteiros oriundos de 93 agrupamentos de toda a região marcaram presença. O dia começou molhado mas a alegria do Bispo do Porto, D. Manuel Clemente contagiou os presentes que nem sobre forte chuva arreda-ram pé e assistiram à eucaristia e abertura oficial do S. Jorge. Os lobitos brincaram com os animais da selva, os exploradores buscaram aventuras pela cidade desconhecida, os pioneiros lançaram-se em busca de cumprir uma proeza, os caminheiros sensibilizaram a população para a necessidade de ajudar o próximo com a ajuda de Jorge, o velho sábio. Todos juntos fizeram parte de uma grande história que Jorge escreveu.

Ao nível da formação, a região realizou quatro Curso de Introdução ao escutismo (CI), seis Cursos de Iniciação Pedagógica (CIP) e três cursos de aprofundamento peda-gógico em colaboração com a Região de Braga: CAP da Iª Secção, CAP da IIª Secção e da CAP da IIIª Secção. Realizaram-se ainda vários cursos monográficos pela ERFAAL (Equipa Regional de Formação para as atividades ao Ar Livre), nomeadamente o de Orientação, o de Socorro em Locais Remotos, o de Montanhismo, o de Orientação e o de Manobras de Cordas. Ainda no âmbito da formação, a Região do Porto tem a frequentar o CAF dois dirigentes, um dirigente no CCF e um dirigente no CDF. Reali-

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3.3.15. Região de Portalegre e Castelo Branco

introduçãoEste relatório tenta mostrar, em síntese, o que mais marcou a região de Portalegre-

Castelo Branco ao longo de 2012. Procuraremos ilustrar de forma correta e independente tudo aquilo que foi vivido e

fez pulsar a região. Este relatório apoiar-se-á sobretudo no relatório de atividades apre-sentado a setembro de 2012 ao que se juntará 3 meses de iniciação na Junta Regional. Desde outubro que a região tem um novo executivo após vários anos sob Coordenação.

Breve caraterização da regiãoEsta muito breve caraterização da região tenta contextualizar o relatório. Portale-

gre-Castelo Branco é uma Diocese com 9000 km2 que engloba território de 3 distritos com caraterísticas distintas e muito próprias (Portalegre, Castelo Branco e Santarém). É desde sempre uma região cheia de diversidades que quando e bem aproveitadas poderão trazer a riqueza da complementaridade.

Mais grave e com difícil resolução é a dispersão geográfica e a desertificação hu-mana. A título de exemplo, se quisermos ir de Santa Margarida (707) a Idanha-a-Nova (326) teremos de percorrer mais de 130km, acontecendo o mesmo se quisermos ir de Oleiros (1080) a Portalegre (142).

Numa área tão vasta conseguimos ter 16 Agrupamentos ativos com aproximada-mente 1200 elementos. Aqui sonhámos com mais!

Vida da RegiãoComo já referido, viveu-se muito tempo em Coordenação (desde 2003, com inter-

rupção de 1 ano). Houve aberturas de processos eleitorais para o efeito mas não surgi-ram os candidatos. A dinamização da região foi então realizada por um Coordenador que, a título excecional, acumulava com o cargo de Chefe de Agrupamento.

Não se coloca em causa o trabalho desenvolvido pelo Coordenador, antes pelo con-trário, a sua ação foi louvada mas o facto de não haver uma equipa mais alargada limitou uma ação mais dinâmica que respondesse às solicitações da Região (e aqui coloca-se a velha máxima …o que a região precisava, mais do que aquilo que a região queria..).

Principais atividadesForam realizadas todas as atividades pedagógicas previstas no Plano: um Dia Re-

gional para cada uma das secções e o Dia Regional – Dia de S. Jorge. Estas atividades foram realizadas com a colaboração de Agrupamentos que chamavam a si todas as responsabilidades (logísticas, administrativas e até pedagógicas). Esta modalidade organizativa trouxe muitas diferenças de atividades consoante o Agrupamento que as dinamizou. Os Departamentos Regionais, sem autonomia, não tiveram, na maior parte dos casos qualquer tipo de intervenção.

zaram-se encontros de formação e partilha com o Assistente Regional, Fezadas, sobre temas relevantes na vida cristã com repercussão na ação pedagógica.

O ano de 2012 será para sempre lembrado de uma forma especial para qua-tro agrupamentos que abriram/reabriram as portas: 277 Pedrouços, 300 Calvário, 609 Parada de Todeia e 1371 Recarei. Em 2012 iniciou também o seu processo de abertura o primeiro agrupamento marítimo da região do Porto, o agora 1377 Leça da Palmei-ra. Para divulgar o escutismo pelas paróquias que ainda não o acolheram foi criado e produzido o folheto “Como abrir um agrupamento…” que já deu os seus primeiros frutos com o pedido de abertura do agrupamento de S. Paio de Oleiros que está neste momento a dar os primeiros passos, havendo muitos outros pedidos em análise.

Foram editados 4 números da revista regional Gota de Água, vários folhetos e car-tazes de divulgação de cursos e atividades e a atualização constante da página do fa-cebook da Região do Porto. O trabalho de criação e lançamento do novo site regional decorreu em 2012.

Iniciou-se a preparação do Acampamento Regional (ACAREG 2013) que vai de-correr entre os dias 4 a 9 de agosto de 2013 em Santiago de Subarrifana, concelho de Penafiel.

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A nível de CAPs e CAL, as oportunidades formativas são geridas em conjunto com Leiria e Santarém por forma a rentabilizar os recursos existentes. Embora a gestão partilhada destes cursos seja a forma possível de os realizar, o funcionamento quase sempre em Fátima torna, por força da distância, a formação mais difícil de concretizar.

TransiçãoEste período decorrido entre a eleição e a tomada de posse mostrou-se de extre-

ma importância para a tomada de conhecimento da grande maioria dos “dossiers” regionais e para a boa transmissão de poderes. Podemos mesmo afirmar que neste período, houve uma gestão partilhada da Região.

Procurou-se gerir a transição do executivo por forma a minimizar qualquer tipo de “perturbação” no normal funcionamento da Região e sem colocar em causa qualquer atividade já agendada e em preparação.

Em reuniões de nível nacional, das Secretarias Pedagógica e de Adultos, a Região esteve já representada pelos novos responsáveis, acontecendo o mesmo na reunião de Chefes Regionais onde o Coordenador Regional se fez acompanhar pelo eleito Chefe Regional.

As reuniões da Patrulha de Santa Maria (nova equipa regional) começaram a assu-mir uma periodicidade semanal para poder responder, de forma colegial, a todas as solicitações que se apresentavam.

No período de transição merecem destaque pelo tempo e recursos que necessi-taram:i. Preparação da Sede da Junta Regional - A deslocação da sede regional de Castelo

Branco para Abrantes obrigou à realização de algumas intervenções para que a casa ficasse com as condições mínimas para nos poder acolher. Deixámos aqui especial agradecimento ao nosso Bispo, Senhor D. Antonino Dias, Excelência Reverendíssima, pela forma muito interessada e rápida com que disponibilizou as instalações sede da Junta Regional.

ii. Preparação da Cerimónia de Tomada de Posse - Realizada num Conselho Re-gional especial, pretendeu-se que além dos Conselheiros e demais Escuteiros, esta Cerimónia fosse mais participada e pudesse projetar o Escutismo, o CNE e a Região. Tivemos oportunidade de contar com a presença numerosa de elementos da Re-gião, familiares, amigos e de Entidades Religiosas, Civis e Militares que connosco costumam colaborar. As regiões vizinhas e o Chefe Nacional deram-nos o privilégio da sua presença.

Em jeito de conclusão …

Estas atividades foram realizadas e tiveram sucesso, fruto de um enorme esforço dos Agrupamentos. Faltou no entanto a linha condutora que as colocasse como regionais, para além da participação de vários Agrupamentos. Também nas metodologias de cada uma das Secções se verificava pouca homogeneidade na aplicação e dinamização.

A participação nestas atividades poderia ser sido substancialmente mais elevada se as tarefas desenvolvidas tivessem o suporte de equipas mais alargadas que condu-zissem o seu projeto desde a conceção até à realização e dando especial cuidado à promoção ( e tudo isto num espírito regional e sob um tema unificador).

A dispersão geográfica foi também uma forte condicionante à realização das ativi-dades. Dificultou a constituição de equipas e dificultou depois, o transporte para as próprias atividades. Não há praticamente transportes públicos ao fim de semana e as autarquias têm vindo a reduzir os apoios nesta área.

A realização nestes moldes foi a possível. Mesmo com as limitações e condicio-nantes apresentados, julgámos ter havido uma “mais valia” na sua realização, fazendo mexer a região e fazendo juntar os seus elementos.

Nas atividades, em 2012, devemos especial importância à realização do XXII Aca-nac. Não tendo qualquer responsabilidade organizativa por parte da região, o facto de se realizar pela terceira vez consecutiva no nosso território fez com que a região adquirisse novo empenho e vontade de participar. O contingente regional atingiu os 400 elementos o que superou todas as expetativas. Além da participação no Acampa-mento, a preparação criou dinâmicas, em especial com os encontros de guias, o que permitiu um bom desenvolvimento de trabalho de grupo e coesão regional.

No capítulo das atividades julgámos ser oportuno fazer referência a atividades orga-nizadas por Agrupamentos, da sua inteira responsabilidade, mas que congregam muitos elementos oriundos até de outras regiões. São exemplo disso as Margaridas (707), a Esca-padinha do Mourões (697), o Acalob (624), a Gardunha (160), os Trilhos (142), entre outras.

Referência ainda para outras atividades como os Cenáculos, Fescut, .. em que os Caminheiros participaram com autonomia e responsabilidade.

Formação de adultosA região conseguiu disponibilizar toda a formação básica. Realizou o CI e o CIP

com frequências aproximadas de 20 formandos. Não sendo muitos, para o universo regional é um número significativo.

O quadro de formadores regional é reduzido o que dificulta a sua boa (melhor!) atuação. Continuámos a recorrer a formadores externos, com especial relevância para os dirigentes formadores que não frequentaram a formação RAP exigida na altura. Po-deremos ter aqui uma melhoria substancial com a credenciação breve de 4 formadores (3 CCF e 1 CAF) que vêm trazer “sangue novo” à formação e renovar o seu dinamismo.

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36 CNE - Relatório anual 2012

No início de funções muitos assuntos foram analisados, discutidos, avaliados .. e muitas decisões foram tomadas. O conhecimento geral que se tinha da Região serve de base mas não dispensou uma observação rigorosa e concreta das realidades locais e regionais, conducente às tomadas de decisão que, queremos, melhor sirvam o con-junto regional.

Estamos ainda, todos sem exceção, num processo de adaptação a novas tarefas, novas funções e responsabilidades, novas equipas de trabalho e grandes desafios. Aqui não há espaço a dúvidas .. Grandes Desafios.

O novo executivo regional teve até final de 2012 reuniões semanais. Estas reuni-ões justificam-se pela necessidade, nesta primeira fase, da tomada de conhecimento e avaliação de todas as situações sem exceção e, muito em especial, na construção de hábitos e rotinas de trabalho que permitam o funcionamento em pleno de todas as estruturas regionais.

Para além das reuniões presenciais há uma assídua troca de informação (emails, telefonemas, .. outras reuniões) que permitiram a dinamização conjunta de todas as secretarias regionais. Esta dinamização conjunta não retira a especificidade e a res-ponsabilidade de cada secretaria mas permite e contribuiu para a agilização e boa consecução dos objetivos a que este executivo se propôs.

Esta dinamização conjunta procura ainda gerir a disponibilidade do executivo regional para dar as respostas à Região sem causar prejuízo às tarefas que os seus elementos continuam a desempenhar nos seus Agrupamentos. Fica a nota que no executivo regional temos, em acumulação de funções, dois Chefes de Agrupamento, um Chefe de Unidade e dois Instrutores. Só o Assistente Regional e o Chefe Regional desempenham as suas funções em exclusividade.

Para além do executivo regional, temos ainda trabalhar de um modo muito direto para a Região um conjunto de assessores, com tarefas específicas e em relação direta com algumas secretarias regionais.

A componente pedagógica, parte principal da nossa missão de educadores e pro-pósito final do CNE, tem já constituídos os Departamentos Pedagógicos que, sob a orientação e tutela da Secretaria Regional Pedagógica, dinamizarão em unidade regio-nal e na especificidade de cada seção as atividades regionais.

Para além destas tarefas transversais foram ainda realizadas as seguintes ações:i. Verificação da comunicação com todos os Agrupamentos e estruturas regionais;ii. Início e conclusão de todo o processo de construção do Plano e Orçamento para

2013. Neste campo uma preocupação especial de ouvir todas as opiniões e conju-gar, sob o interesse regional, a definição de prioridades e marcação de datas.

iii. Participação no Conselho Nacional de Representantes, 24 e 25 de novembro em Fátima.

iv. Reunião com os Chefes de Agrupamento (30.11.2012). Nesta reunião, para além da proposta de Plano e Orçamento, tentou-se um estreitar de ligações conducentes à boa realização de todas as responsabilidades dos Agrupamentos. Foi nesta reunião que se deu a conhecer a Sede da Junta Regional e o modo como se está a colocar ao serviço da Região.

v. Realização de uma reunião com os outros Orgãos Regionais (Mesa dos Conselhos Regionais, Comissão Eleitoral Regional e Conselho Fiscal e Jurisdicional Regional) para avaliação de mandatos e articulação de procedimentos que respeitem a auto-nomia de funcionamento e responsabilidade destes órgãos.

vi. Aquisição de material diverso (PC, estantes, material de secretaria, …). Para a aqui-sição deste material foram pedidos vários orçamentos e feita a sua avaliação.

vii. Iniciou-se a renovação do papel timbrado e demais elementos identificativos da Região e da Junta Regional. Fez-se uma criteriosa observação das normas gráficas sugeridas a nível nacional conducentes à uniformização da apresentação do CNE.

viii. Boas Festas – mantendo e reforçando a tradição e espírito natalício foi elaborado e enviado aos Agrupamentos da Região, Regiões vizinhas, Orgãos Nacionais e di-versas Entidades representativas da sociedade, um postal de Boas Festas onde se pretendeu realçar o espírito cristão do Natal.

ix. Realizamos o procedimento concursal ao projeto FinAbrantes, promovido pelo Mu-nicípio de Abrantes, e fizemos a respetiva submissão.

x. Realizamos o procedimento concursal ao projeto PAJ 2013, promovido pelo IPDJ, e fizemos a respetiva submissão.

xi. Foi criada e divulgada a hora de atendimento [3ªF das 21h00 às 22h30] em simul-taneidade com as reuniões de Junta Regional para se tentar responder de forma rápida e eficaz à solicitações da Região.

xii. Iniciou-se o processo de reativação do Depósito de Material e Fardamento regional.xiii. Iniciou-se a dinamização de uma reunião geral de Assistentes de Agrupamento

para avaliar as expetativas e anseios da sua ação pastoral.xiv. Iniciou-se a (re)organização de toda a parte documental já trazida de Castelo Bran-

co e iniciou-se a atualização de dados diversos, em especial os suportados pelo SIIE.xv. Construção do “site” regional onde se pretende disponibilizar toda a informação da

região e criar um verdadeiro ponto de encontro.xvi. Iniciou-se o processo administrativo e de projeto conducente à beneficiação da

Casa de S. Domingos.

Page 37: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 37

3.3.16. Região de Santarém

No ano de 2012 a Junta Regional de Santarém realça a vivência do tema trienal 2011 a 2014 – Consegues Imaginar…? Novos Desafios, nas grandes atividades regio-nais realizadas, destacando:

• o Dia de S. Jorge, realizado em Alcanena, com 1200 participantes de todas as Secções, e onde estiveram presentes elementos de todos os Agrupamentos da Região;

• os encontros regionais por Secção: o Encontro Regional de Lobitos, realizado em Benfica do Ribatejo, onde estiveram presentes 500 participantes; o Encontro Re-gional de Exploradores, em Tomar, com 500 participantes; Encontros Regionais de Pioneiros, em Salvaterra de Magos, com 350 participantes, e os Encontros Re-gionais de Caminheiros, que tiveram lugar em Cem Soldos - Tomar, com 70 parti-cipantes e em Alcobertas, com 100 participantes.

• o S. Paulo, em Évora, que foi realizado em conjunto com as Regiões de Évora e Beja, contou com 120 participantes.

• EnForGuias (Encontros de Formação de Guias), realizados no Entroncamento, um para os Guias de Bando e outro para Guias de Patrulha, com 48 e 67 participantes respetivamente. Em simultâneo foi efetuada formação para os Dirigentes da I sec-ção e da II secção, com 28 e 24 participantes respetivamente.

• Contingente Regional ao XXII Acampamento Nacional, Idanha-a-Nova, com 1.100 participantes.

• Contingente Regional ao RoverWay 2012 na Finlândia, com 33 participantes.A Junta Regional continua a apostar fortemente na formação dos seus Dirigentes,

tendo realizado em 2012 2 CI, com 64 inscritos; 2 CIP, com 72 inscritos; CAP I, II e II, inter-regional, com 24 inscritos; e CAL inter-regional, com 22 participantes. Num total de 182 formandos.

No âmbito da formação dos Dirigentes no atual Programa Educativo, realizamos 3 EM PE (Encontro de Motivação para o Programa Educativo), em 3 localidades diferen-tes (Tomar, Rio Maior e Gançaria).

Neste ano escutista, a Junta Regional de Santarém iniciou a visita a todos os Agru-pamentos da Região, que terminará no final do triénio, tendo visitado durante o ano de 2012, um Agrupamento por mês, com exceção dos meses de julho, agosto e setembro, no total de 9 Agrupamentos visitados durante o ano civil.

3.3.17. Região de Setúbal

Setúbal – um ano de experiência

2012 foi um ano de consolidação de uma nova equipa regional, a Equipa São Nuno de Santa Maria. O projeto apresentado à Região estruturou-se em torno dos seguintes eixos:

A. Compromisso com a Igreja;B. Enfoque no Programa Educativo;C. Formação como instrumento de promoção da ação local;D. Estratégia bottom-up na dinamização de iniciativas;E. Contributo para definição do perfil do adulto.

Das atividades realizadas, destacamos o seguinte conjunto:a) As atividades pedagógicas realizadas (Cursos de Guias, Atividades Regionais de

Unidade, Jogos da Primavera) foram apresentadas à Região como instrumentos para que os agrupamentos possam aproveitar o que é feito para o desenvolvimento dos jovens. Pretendeu-se, assim, evidenciar o valor destas atividades enquanto oportuni-dades educativas.

b) Procurou-se diversificar as formas e instrumentos de formação e ancorar forte-mente o trabalho formativo na necessidade de diversificar formas de avaliação e de assumir a importância da partilha e da observação de práticas como instrumento for-mativo no contexto da implementação do programa educativo. Esta diversificação fez-se sentir, sobretudo, na formação local que foi dinamizada (módulos de formação específicos em agrupamentos) e na construção de cursos organizados por grandes módulos, assumindo os formandos um papel mais pró-ativo na sua própria formação.

c) As grandes atividades regionais foram concentradas em apenas um fim de se-mana, assumindo-se que se quer que os nossos Jogos da Primavera sejam o grande encontro e a grande festa da Região. Subordinados ao tema “Trilhos diferentes, um mesmo destino”, os Jogos da Primavera em 2012 foram precedidos de atividades por secção, em que se trabalharam temáticas específicas. Pretendeu-se que todos os es-cuteiros da Região convergissem para um mesmo espaço, numa lógica de reencontro com os seus agrupamentos.

Obviamente, a Região de Setúbal não podia deixar de ter vivido 2012 centrada no ACANAC. Sendo a atividade do país, foi-o também para Setúbal.

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38 CNE - Relatório anual 2012

3.3.18. Região de Viana do Castelo

O ano de 2012 foi o culminar do projecto da Junta Regional de Viana do Castelo, trabalhando os objectivos estratégicos definidos para o triénio, em consonância tam-bém, com as orientações do plano nacional.

Neste sentido, as iniciativas que dinamizámos assentaram em dois vectores estrutu-rantes: a formação e qualificação dos dirigentes e a dinamização de actividades regio-nais, ambos encarados como catalisadores para a aplicação/generalização do Progra-ma Educativo do CNE, nas unidades e agrupamentos da Região.

Em termos de formação, promovemos:• dois Cursos de Iniciação Pedagógica, na esteira dos Cursos de Iniciação do ano an-

terior, impulsionados pelo elevado número de candidatos a dirigentes do agrupa-mento em formação da Correlhã e do de Vila Franca, em processo de reactivação;

• Um Curso de Aprofundamento Pedagógico (CAP) - Tronco Comum;• a conclusão do processo de qualificação, após estágio, de todos os participantes

no Curso de Iniciação Pedagógica de 2011.No domínio das actividades, foi um ano profícuo em iniciativas, com a realização

de duas grandes actividades regionais – o S. Jorge e a Abertura do Ano Escutista 2012/2013 -, a que se juntam mais três actividades regionais por secção: para Lobitos; para Pioneiros, com a descida do rio Lima em Jangadas; para Caminheiros, com o Raid de Inverno.

Em todas estas iniciativas, estimulámos as unidades e os agrupamentos a participa-rem. A larga maioria respondeu, positivamente, ao desafio, encarando estas activida-des como espaços e tempos de crescimento pessoal e comunitário.

Registamos ainda, a participação do maior contingente regional de sempre, no acampamento nacional, tendo a Junta Regional incentivado essa participação com a atribuição de um apoio, indexado à participação dos agrupamentos na campanha do calendário.

Continuámos a promover outras actividades, como o Café às Sextas, espaço in-formal de reflexão e formação, que permitiu também, visitar os agrupamentos que receberam estas acções, acompanhando de perto a sua actividade e exortando-os a aperfeiçoarem a sua acção pedagógica.

Mais uma vez, apoiámos a realização do Cenáculo Regional, fórum de formação/reflexão, promovido por Caminheiros e dirigido aos elementos desta secção, num pro-cesso que procura também, incluir estes jovens no processo de tomada de decisões.

No âmbito da segurança e protecção civil organizámos um encontro regional, com espaços de formação nesta área e colaborámos nas iniciativas solicitadas dentro e fora do movimento.

Relativamente à gestão administrativa, cumprimos o desiderato dos cem por cento de censos entregues através do SIIE – Sistema Integrado de Informação Escutista.

No domínio da comunicação e imagem, além da promoção externa das grandes actividades regionais, fomentamos a comunicação interna através do portal regional e do correio electrónico institucional, cumprindo-se o objectivo da adesão de todos os agrupamentos.

Numa síntese final, podemos afirmar que o trabalho produzido cumpriu a maior parte dos objectivos delineados e encontrou receptividade e disponibilidade para tra-balhar em conjunto pela maior parte dos agrupamentos da região, motivo de regozijo e de público agradecimento a todos os que se empenharam no cumprimento desta missão.

O agradecimento final vai para todas as outras pessoas e instituições públicas e privadas que colaboraram connosco na concretização das iniciativas que promovemos ao longo de 2012.

Page 39: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 39

3.3.19. Região de Vila Real 3.3.20. Região de Viseu

2012 foi ano de eleições para a Junta Regional tendo o executivo tomado posse apenas em Fevereiro.

Mesmo assim, foi possível durante o ano formar e investir 25 novos dirigentes, fun-dar dois agrupamentos, realizar quatro grandes atividades regionais por seção e duas grandes atividades regionais em que participaram todos os agrupamentos com um efetivo muito próximo dos 100% do total regional.

Toda a dinâmica do ano foi, naturalmente, vocacionada para a participação da re-gião na grande atividade do ano 2012: O ACANAC. Tivemos mais de 200 elementos em campo contribuindo para que fosse o maior Acampamento já realizado no nosso país.

Na área pedagógica, foram realizadas os dias R, atividades regionais especificas para as seções e reuniões de trabalho para chefes de unidade, para troca de experi-ências relativas à aplicação do novo programa educativo e sistema de progresso. O Encontro Regional é a nossa atividade de referencia. Marca o inicio do ano escutista e o aniversário da região. Todos os agrupamento se fazem representar, transformando o Encontro numa verdadeira festa dos escuteiros da região. Este ano, a organização foi da responsabilidade do agrupamento 1237 de Mondim de Basto e teve a duração de dois dias preenchidos com atividades para todas as secções.

Vila Real é uma das regiões que fazem parte do CNE desde o inicio desta associa-ção pelo que tem motivos acrescidos para comemorar os seus 90 anos de existência.

A primeira atividade já foi realizada e teve um enorme sucesso. A Chama dos 90, foi um enorme desafio, assumida com a galhardia própria dos escuteiros e levada a cabo como se tratasse de uma missão pedida pelo próprio BP durante o cerco de Mafeking. Uma chama que uniu todos os agrupamentos da região de Vila Real num trajeto reali-zado durante 48 horas de forma ininterrupta, transportada a pé (andando e correndo), de bicicleta, de cavalo, de burro, de carroça e charrete, tudo foi utilizado para tornar ainda mais motivadora a participação nesta atividade.

Na região de Viseu, o ano de 2012 foi o início de um percurso a “CONSTRUiR iDEaiS”. Este foi o lema escolhido pela nova equipa regional para o triénio.

Não criar, inventar ou idealizar, mas sim dar corpo, tornar visíveis os IDEAIS que orientam e norteiam a nossa vida de Escuteiro.

Com o lema “Não Tenhais Medo” e vivido sob a proteção de João Paulo II, 2012 foi um ano marcante para esta região.

O XXii aCaNaC foi, sem dúvida, uma das atividades de referência neste ano. Pri-meiro, porque a este ACANAC foi o maior contingente de sempre da região de Viseu; depois, porque a organização do campo da IV secção foi atribuída a esta região.

De salientar ainda o facto da Junta Regional, ter criado o FAPANI – Fundo de Apoio à Participação em Atividades Nacionais e Internacionais, o que permitiu que os nossos Escuteiros tivessem uma comparticipação na inscrição de 25%.

No PROGRaMa EDUCaTiVO, de salientar as atividades típicas de cada uma das secções.

• Nos Lobitos, o JANGALVIS – com o lema “Somente o Necessário” e que teve como referência a personagem do Livro da Selva, o Balu, com a participação de 251 Lobitos e 55 Dirigentes.

• Nos Exploradores, o KIMERAS – vivido em torno do imaginário “Em Busca da Pe-dra Filosofal”, de Harry Potter, com a participação de 366 Exploradores e 61 Diri-gentes.

• Nos Pioneiros, o IMPIIISA – com o lema “Ubique – por toda a parte”, tendo como imaginário as Jornadas Mundiais da Juventude de Roma, no ano 2000, com a participação de 181 Pioneiros e 48 Dirigentes.

• Nos Caminheiros, a já conhecida atividade VIRIATU´S, com a participação de 42 Caminheiros e 4 Dirigentes.

Noutras atividades, a salientar: • A Concentração Regional que reúne toda a região;• A participação nas Jornadas Mundiais da Juventude em MADRID;• Depois de uma primeira experiência bem-sucedida em 2011, a realização do

JOTA-JOTI com uma base regional no Centro de Actividades Escutistas Viriato (CAEV), tendo-se verificado um aumento da participação dos nossos escuteiros;

• A participação na Campanha do Banco Alimentar, como vem sendo hábito.

A FORMaÇÃO assumiu uma das vertentes importantes deste ano com a realização de diversos cursos:

• CI • CIP • CAP I e II

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40 CNE - Relatório anual 2012

Foi feita ainda, formação específica no âmbito do SIIE no sentido de melhor capaci-tar os agrupamentos para utilizar esta ferramenta em todas as suas vertentes e não só para a entrega dos Censos e Seguros.

Na COMUNiCaÇÃO E iMaGEM de realçar dois aspetos:1º - O reforço da identidade regional e o espírito de “corpo” com o lançamento da

t-shirt regional (uma por secção);2ª A reformulação do site regional, tornando-o mais funcional e mais apelativo;No âmbito das iNFRaESTRUTURaS LOCaiS de realçar a aposta na melhoria das

condições, infraestruturas e divulgação do Centro de Atividades Escutistas Viriato (CAEV), no ano em que começou a ser frequentado por Escuteiros de todo os pontos do País e Irmãos Escutas de Espanha.

Foi iniciado um plano de visitas aos agrupamentos pela junta regional, para apoio e proximidade aos agrupamentos.

Finalmente, de realçar que o efetivo regional voltou a aumentar, estando atualmen-te em cerca de 2.000 elementos.

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CNE - Relatório anual 2012 41

4. Relatório anual

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42 CNE - Relatório anual 2012

> Chefe Nacional

a fermosura desta fresca serra

A fermosura desta fresca serraE a sombra dos verdes castanheiros,O manso caminhar destes ribeiros,Donde toda a tristeza se desterra;

O rouco som do mar, a estranha terra,O esconder do sol pelos outeiros,O recolher dos gados derradeiros,Das nuvens pelo ar a branda guerra;

Enfim, tudo o que a rara naturezaCom tanta variedade nos of’rece,Me está, se não te vejo, magoando.

Sem ti, tudo me enoja e me aborrece;Sem ti, perpetuamente estou passando,Nas mores alegrias, mor tristeza.

Camões

Tal como este soneto de Camões nos remete para o tema do locus amoenus, isto é, o retorno do homem à natureza, à felicidade e ao paraíso perdido, também o ano de 2012 foi um espaço de felicidade, no sentido nobre do termo, que estava marcado por dois grandes objetivos centrais, a realização do XXI Acampamento Nacional e constru-ção do novo sistema de formação para os dirigentes.

Para gáudio de todos o Acampamento foi um espaço de vivência impar para Lo-bitos, Exploradores e Moços, Pioneiros e Marinheiros e Caminheiros e Companheiros, que marcará o desenvolvimento das suas vidas, pelo sentido da autonomia, responsa-

Chefia Nacional

4.1. Relatório da atividade da JC

4.1.1.bilidade, entreajuda e solidariedade na partilha do que se tem, na união de esforços para vencer as dificuldade e na comunhão entre irmãos. Mas este AcaNac reflete tam-bém o excelente trabalho que, quotidianamente, se faz nos Agrupamentos, nos Núcle-os e nas Regiões. O êxito desta enorme atividade ficou a dever-se, em grande parte, a todos eles, mesmo aos que não tiveram a oportunidade de participar naqueles dias de acampamento, mas que ao longo do ano assumiram a sua missão de educadores como nos lembra o evangelista Marcos: “Traçai o caminho do Senhor, aplanai as suas veredas” [1,3]. Eles constituem para o CNE, tal como Pedro para a Igreja, a coluna do Movimento.

A aprovação, pelo Conselho Nacional, dos documentos sobre a presença dos adul-tos no escutismo e do seu sistema de formação marcou o culminar de um processo decisório muito participado que permitirá colocar um instrumento indispensável para que os dirigentes possam promover um escu-tismo de excelência nas Unidades onde trabalham, para, com Pedro, descobrimos que é (no Movi-mento e) na Igreja que me-lhor podemos servir a Verdade.

Apresentamos em seguida, a atividade da Chefia Nacional, que à semelhança dos anos transatos foi marcada pelo trabalho próximo das estruturas regionais e demais níveis, assim como o acompanha-mento e condução dos serviços centrais e relações externas.

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Page 43: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 43

Chefia Nacional

“Realizaram-se 3 reuniões: 21.janeiro, 10.ju-

nho e 23.setembro. A reunião de 31.março

foi cancelada por falta de inscrições.”

Açores, Algarve, Aveiro, Braga, Beja, Bragan-ça, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Madeira, Portalegre e Castelo Branco, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Açores, Algarve, Braga, Bragança, Coimbra,

Guarda, Lisboa, Madeira, Portalegre e

Castelo Branco, Porto e Vila Real.

A fundação não tem estatuto para andar,

por causa da política de restrições e não há

homologação aos atuais estatutos.

Sempre que necessário.

17.184 participantes, visibilidade, imagem

pública e grau de satisfação

Che

fe N

acio

nal

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

CN

CN

CN

CN

CN

CN

20.Outubro

Permanente

Duas por mês

Permanente

Permanente

Permanente

Fátima

--------

Sede de Regiões

--------

--------

Idanha-a-Nova

Chefes Regionais

Juntas Regionais

Juntas Regionais

--------

Associação

Participantes

--------

Memorando da reunião

Materialização das iniciativas

--------

ACANAC

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de ExecuçãoExecução

Reuniões com Juntas Regionais

Desenvolvimento de contactos informais permanentes de apoio e acompanhamento às regiões

Reuniões com as Juntas Regionais, em cada região

Acompanhar e apoiar as diligências desenvolvidas no âmbito da SNG, no desenvolvimento dos projectos “Fátima” e “Fundação”Garantir uma articulação próxima com a Mesa dos Conselhos Nacionais e com o Conselho Fiscal e Juris-dicional NacionalACANAC – acompanhamento

7.1/8.2./8.3.

8.3./8.4./9.1.

7.1/8.2./9.5.

82/8.3

82/8.3

9.2/95

Page 44: Relatório 2012

44 CNE - Relatório anual 2012

> Chefe Nacional adjunto

As áreas sob coordenação do CNA, para além das inerentes e específicas da sua função, são as seguintes: Comunicação, Informática, SIIE, relação com a FNA e Come-morações dos 90 anos do CNE. À excepção das duas últimas, estas áreas caracterizam-se por serem áreas de suporte ao funcionamento da Junta Central, Serviços Centrais e associação em geral. Por esse motivo, muito do trabalho desenvolvido nessas áreas constitui trabalho de rotina, assegurado pelos Serviços Centrais e equipas de voluntá-rios, na maior parte dos casos em cooperação e apoio às equipas nacionais sectoriais. Não constitui por si só actividades isoladas ou iniciativas que mereçam especial des-taque sendo, muitas vezes, pouco visível. Em qualquer dos casos, foram planeadas para o ano de 2012 um conjunto de iniciativas com vista a dotar essas áreas de melhor preparação ou organização, que lhes permitam desempenhar mais e melhor serviço a todo o CNE, cuja avaliação fazemos aqui brevemente.

Consideramos que o trabalho desenvolvido em 2012 pelas equipas coordenadas pelo CNA foi, globalmente, muito positivo. Apesar disso, há aspectos que merecem destaque num momento de avaliação como este, e que passamos a descrever:

• Persistência de dificuldades de recrutamento de voluntários para as diversas equi-pas;

• Incremento na pressão para o desempenho de tarefas de suporte a outras áreas e de tarefas do dia-a-dia, deixando pouco tempo e recursos para o desenvolvimento dos projectos planeados;

• Grande esforço no apoio ao ACANAC;• Grande mediatização da acção do CNE e de muitos dos seus associados, quase

sempre com resultados positivos do ponto de vista da comunicação;• Continuação para a tendência de produção de grande quantidade de publicações

novas e reeditadas;• Grande aumento da importância do SIIE na vida associativa;• Muitas iniciativas constantes do plano 2012 ficaram por concluir (ainda em curso),

devido à sua complexidade, falta de recursos ou redefinição de prioridades;• Continuação do desenvolvimento de uma boa relação com a FNA.

Em síntese, podemos dizer que o ano de 2012 se caracterizou por um ano de muito trabalho em todas as áreas, cheio de dificuldades que limitaram o trabalho desenvolvi-do mas que fomos ultrapassando, mas também muito cheio de facto positivos, que nos motivaram e transmitiram a todas as equipas coordenadas pelo CNA uma sensação de dever cumprido.

É ainda de referir a actividade do CNA na representação do CNE, da Junta Central ou do Chefe Nacional em múltiplas ocasiões e eventos, bem como a sua participação em toda a actividade da Junta Central.

Relativamente ao trabalho desenvolvido pelas diversas equipas, passamos a fazer uma apreciação genérica e resumida do trabalho desenvolvido.

Equipa Nacional de Comunicação (ENC)A ENC define a orientação temática, o planeamento e a estratégia de comunicação

interna e externa da associação, só por si um desafio enorme. Apesar das dificuldades, foi desenvolvido um grande esforço de coordenação de todas as equipas e meios na área da comunicação.

Durante este ano foi editado e enviado ao ritmo semanal a newsletter Notici@s, para cerca de 40.000 endereços de correio eletrónico, com as notícias das atividades e acontecimentos mais relevantes que foram acontecendo no CNE a nível nacional. Iniciou-se também um processo de melhoria tecnológica e de “refrescamento” do de-sign gráfico do Notici@s disponibilizado já nos primeiros dias de janeiro de 2013.

Ao longo deste ano foram produzidos e enviados para as Regiões e para outras áre-as do CNE, quinzenalmente, cadernos de imprensa com todas as notícias publicadas na imprensa escrita, rádios, televisões e online sobre o Escutismo em Portugal e sobre o CNE. Julgamos ser mais um excelente meio para um conhecimento mais real do que no CNE no seu todo vai acontecendo.

Foi ainda feita a análise global das notícias publicadas este ano na imprensa, mais ou menos 6.500 notícias, divulgadas no caderno de imprensa. Resultou de um modo geral numa expressiva favorabilidade ao Escutismo e ao CNE tendo revelado melhores resultados do que no ano anterior.

Equipa Nacional Gabinete de imprensa (Gi)2012 foi um ano de crescimento para o GI. Apesar dos poucos recursos humanos

e da pouca experiência e tradição do CNE nesta área, foi importantíssima a sua inter-venção na gestão da relação com os media ao longo do ano, tendo registado o ponto alto por altura do ACANAC.

Tal como se prevê nas suas funções, foram emitidos comunicados de imprensa re-gularmente. Foi também prestado apoio regular a muitos associados e dirigentes em momento de grande exposição mediática. Foi ainda trabalhada a relação com os me-dia através de contactos regulares com jornalistas ou outros agentes dessa área.

Consideramos que os resultados foram francamente positivos mas que há ainda muito trabalho a desenvolver para se atingir o grau de actuação desejável nesta ma-

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CNE - Relatório anual 2012 45

téria. Destacamos como principais aspectos a melhorar o reforço da equipa com mais elementos e aumento da sua disponibilidade e melhores coordenação e planeamento.

Equipa Nacional da Flor de Lis (ENFL)No seguimento dos objectivos de anos anteriores, as prioridades da Flor de Lis

para 2012 consistiram em perseguir uma qualidade e interesse crescente de conteú-dos, aumentar a percentagem de conteúdos produzidos pela própria equipa, imple-mentar uma renovação gráfica e de conteúdos, promover a inclusão de publicidade nas páginas da revista e, ainda, o recrutamento de pelo menos um colaborador para produção de conteúdos.

A avaliação que fazemos é globalmente muito positiva. O aspecto menos positivo talvez tenha sido o fraco resultado das iniciativas relacionadas com publicidade, muito em consequência do estado desse mercado. Destaque ainda para o esforço acrescido na recolha de fotografias em quantidade e qualidade e, ainda, o esforço adicional co-locado no processo de revisão da revista.

Relativamente à Flor de Lis Online persistiram por resolver os problemas relaciona-dos com a plataforma tecnológica utilizada. Esta questão está fortemente dependente da área da informática que, devido às limitações conhecidas, não pode dar o apoio ne-cessário à resolução dessa questão. Apesar das dificuldades, tentámos usar os meios disponíveis potenciando-os. Foi desenvolvido um estágio em jornalismo para um ele-mento, que se concentrou essencialmente na vertente online da Flor de Lis. Também foi feito um grande esforço de produção de conteúdos multimédia publicados através da Flor de Lis Online. É ainda de destacar a série de transmissões de vídeo em directo via internet promovidas pela Flor de Lis Online, que tiveram grande aceitação, permi-tindo disponibilizar a parte possível de eventos importantes geograficamente distantes a todos os interessados. Pensamos que esta é uma ferramenta muito interessante e que deverá ser explorada no futuro.

Equipa Nacional de Design e Publicações (ENDP)Tal como no ano anterior, 2012 foi um ano de actividade intensa para a ENDP. O

ritmo de novas publicações das diversas áreas, associado às necessidades de reedição e de digitalização de obras cujos originais se encontravam em fotolito, implicou um grande esforço colectivo.

A implementação do Acordo Ortográfico na nossa actividade foi também uma prio-ridade que implicou esforço acrescido, desde a formação (estendida a todos os cola-boradores do nível nacional e, até, de outros níveis) até aos processos de revisão ou actualização das obras produzidas.

A ENDP desenvolveu ainda grande actividade de apoio à produção de peças on-

line (p.ex. banners para sites, sites temáticos, etc) e apoio à produção de conteúdos multimédia para a Flor de Lis Online ou outros.

Foi ainda promovida a realização do Prémio Nacional de Fotografia Escutista 2012, com resultados muito positivos, a concepção do calendário CNE 2013 e diversas pu-blicações temáticas.

Equipa Nacional de informática (ENi)No relatório de 2011 escrevíamos: “A área da informática subdivide-se em duas

vertentes: a informática “interna” de apoio aos Serviços Centrais e estruturas nacionais (DMF-N, Junta Central, …) e a informática “externa”, que suporta servidores web, correio electrónico para toda a associação, SIIE, etc. Tem sido uma área cuja complexidade de soluções, recursos e meios tem sido crescente, chegando mesmo a ser preocupante. Da mesma forma, é também crescente a dificuldade em recrutar voluntários qualificados e disponíveis para acompanharem e apoiarem o trabalho desenvolvido neste âmbito.”

Globalmente a situação mantém-se, apesar do esforço feito para a resolver. Será necessário encontrar soluções no curto prazo que estejam à altura mas também sejam à medida do CNE, nomeadamente dos seus recursos e necessidades. Esta é uma área onde podem ser encontradas excelentes soluções para apoiar ou facilitar a nossa mis-são, mas é também uma área que exige racionalização e simplificação, sob pena de criarmos soluções insustentáveis. Urge por isso definir uma estratégia clara e perspec-tivar um caminho, tarefa que temos vindo a desenvolver.

Apesar das dificuldades, muito tem sido feito nesta área. Trabalho pouco visível, pois só é lembrado quando algo não está bem, manter e renovar todos os equipamen-tos, sistemas e soluções actualmente disponíveis para o CNE, implicou grande esforço e profissionalismo da ENI.

Equipa Nacional para o SiiE (ENSiiE)2012 caracterizou-se pela conclusão de duas importantes etapas no desenvolvi-

mento do SIIE: a maior operação de sempre do censo anual por via electrónica e ins-crições, também por via electrónica, no ACANAC 2012, ambas coincidentes no tempo. Para além disso foi em 2012 que tudo foi preparado para dar resposta à resolução do Conselho Nacional de Representantes de tornar obrigatória a entrega do censo por via electrónica (no início de 2013).

Em 2012 foi ainda continuado o caminho já percorrido em anos anteriores: i) conso-lidação de uma nova versão da aplicação SIIE, baseada numa renovação tecnológica e funcional; ii) o reforço de funcionalidades que permitam as inscrições em actividades; iii) facilitar aos agrupamentos a entrega do censo anual através do SIIE, já obrigatório para 100% dos agrupamentos.

Page 46: Relatório 2012

46 CNE - Relatório anual 2012

Durante 2012 continuámos a investir fortemente em acções de formação, sempre que as mesmas foram solicitadas ou mesmo por iniciativa da ENSIIE, quando se enten-deu necessário.

Também durante esse ano foi necessário melhorar as condições de operação, insta-lando o SIIE em alojamento externo, muito mais poderoso, seguro e flexível, podendo ser adaptado às necessidades de cada momento.

Avaliamos como muito positivos os resultados do trabalho desenvolvido pela EN-SIIE em 2012. Está à vista de todos! A importância do SIIE na vida associativa é crescen-te. Sem uma equipa paciente e persistente durante tantos anos isso não seria possível.

Equipa Nacional para as Comemorações dos 90 anos do CNE (EN90a)Em 2012 foi delineado o plano das comemorações dos 90 anos do CNE. Foi decidi-

do que as mesmas se iniciariam com o ACANAC 2012 e terminariam no final do ano de 2013. A parte desse plano realizada em 2012 foi, sobretudo, preparatória.

Optou-se por promover um leque alargado de iniciativas por todo o país, aprovei-tando o ACANAC para fazer a grande concentração nacional neste âmbito, evitando os custos associados a outras grandes iniciativas, tendo em conta os tempos de crise actuais. Em todo o caso foram planeadas algumas iniciativas de âmbito nacional mas de realização local e disseminada.

Relação com a Fraternidade de Nuno ÁlvaresEste é um tema que vem sendo acompanhado de forma contante pelo que faz sen-

tido fazer aqui o ponto da situação.De uma forma geral podemos dizer que a relação entre o CNE e a FNA é excelente:

cordial, de grande amizade e respeito, cooperante no mesmo ideal.Continuaram a ser desenvolvidas iniciativas pontuais de colaboração, nomeadamen-

te no apoio ao CNAE, divulgação nos órgãos de comunicação de cada associação, etc.Foram analisados conjuntamente diversos temas recorrentes de interesse mútuo:

Escutismo Adulto, recrutamento de antigos escuteiros e não escuteiros, etc.Pensamos que este trabalho deve ser continuado e estreitados os laços que unem

as duas associações pois só assim promovemos solidariamente o ideal de B.P.

Foto

: Vas

co P

atro

nilo

Page 47: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 47

Chefia Nacional

Não realização por dificuldades de

agenda;encontro informal e frequente no

âmbito do ACANAC

Dependente de trabalho sobre a “marca”

Parcialmente desenvolvido: dificuldade de

coordenação de tantas actividades

Dependente de trabalho sobre a “marca”

Atraso, concluído já em 2013

Dependente de trabalho sobre a “marca”

Acompanhamento informal, com interven-

ções pontuais

Ainda na fase de levantamento, pouca

receptividade

Che

fe N

acio

nal a

dju

nto

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

CNA

ENC, GI

ENC

ENC, GI, ENFL, ENDP,

ENI

ENC

ENC

ENC, GI

ENC

ENC

ENC

ENC

ENC

GI

GI

GI

Permanente

Maio e Novembro

A definir

A definir

Janeiro - Dezembro

Janeiro - Junho

Permanente

Permanente

Julho - Dezembro

Janeiro - Junho

Julho - Dezembro

Julho - Dezembro

Permanente

Janeiro - Junho

Permanente

IA definir

A definir

A definir

A definir

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Geral

ENC, GI, ENFL, ENDP, ENI, JJRR,

JJNNENC, GI, ENFL,

ENDP, ENI

ENC, GI, ENFL, ENDP, ENI

Geral

Geral

Geral

Responsáveis da co-municação ao nível central e intermédio

Agrupamentos

Geral

Geral

Geral

Geral

Exterior

Exterior

9.2

2.3

2.3

7.2

7.2

7.2

7.2

7.2

7.2

7.2

7.4

7.4

7.2

7.4

7.4

Realização de 2 reuniões

Realizar 2 workshops com mais de 15 participantes cada

Participar em 2 acções de formação com pelo menos 2 participantes cadaRealização de 1 encontro

Aplicar durante pelo menos 6 meses

Produção de plano

Produzir planos para 2 activi-dades/projectos

Pelo menos 15 regiões aderirem

Criar 1 ferramenta

Concluir no prazo

Criar 1 ferramenta

Concluir no prazo

Iniciar a comunicação com a rede

Concluir no prazo

Produzir em média 1 comuni-cado por mês

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

X

Execução

Manter contacto regular com a FNA para gestão de acções com envolvimento ou interesse mútuo

Realizar wokshops sobre gestão da comunicação para membros das equipas de comunicação do nível nacional e intermédiosParticipar em acções de formação sobre comunicação

Promover encontro geral das equipas da área da comunicação do nível nacional

Implementar Política de Comunicação Interna

Definir plano anual de comunicação interna do CNE

Definir e implementar plano de comunicação para actividades ou projectos do nível nacional

Manter e aumentar rede de responsáveis da comunica-ção com níveis intermédios

Criar ferramentas de comunicação para o nível local

Implementar modelo de intervenção do CNE nas redes sociais

Desenvolver ferramentas de apoio à divulgação do escutismo no exterior da associação

Implementar plano de acção relativo a referências informais online ao Escutismo e CNE

Implementar plano de acção do projecto “Rede Infor-mal de Colaboradores Profissionais da Comunicação”

Proporcionar mais recursos humanos à equipa do Gabinete de Imprensa

Produzir regularmente comunicados para os media so-bre temas relevantes do CNE e do escutismo em geral

Page 48: Relatório 2012

48 CNE - Relatório anual 2012

Chefia Nacional

Foi revisto o conteúdo da área de imprensa

do site; Dependente de trabalho sobre a

“marca” e de renovação do site

Falta definir suporte final, forma de comer-

cialização e produção

Iniciativas pontuais, não foi desenvolvido

trabalho continuado

Dependente de renovação do site e de

digitalização da Flor de Lis

Ainda em discussão a solução técnica de

armazenagem

Che

fe N

acio

nal a

dju

nto

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

GI

GI

GI

GI

ENFL

ENFL

ENFL

ENFL

ENFL

ENFL

ENFL

ENDP

ENDP

ENDP

ENDP

Janeiro - Agosto

Janeiro - Junho

Janeiro - Fevereiro

Permanente

Julho - Dezembro

Permanente

Permanente

Julho - Dezembro

Permanente

A definir

Janeiro - Março

Janeiro - Dezembro

Abril - Dezembro

Janeiro - Dezembro

Janeiro - Dezembro

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Exterior

Exterior

Geral

Exterior

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral

ENFL

Geral

Geral

Todos os associados

Geral

Geral

7.4

7.4

7.4

7.4

9.4

9.4

9.4

9.1

7.2

7.2

7.2

2.3

7.2

9.5

9.5

Produzir pelo menos 6 comu-nicados sobre actividades

Publicar pelo menos 1 kit informativo

Concluir no prazo

Dar resposta a todas as soli-citações

Concluir no prazo

Conseguir pelo menos 3 anunciantes

Conseguir pelo menos 50 assinaturas

Concluir no prazo

Publicar pelo menos 5 artigos

Realizar pelo menos 1 acção de formação para toda a equipaConcluir no prazo

Concluir no prazo acções planeadas para esse prazo

Concluir no prazo

Concluir no prazo

Iniciar processo de digitaliza-ção e primeiras publicações no prazo

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

X

Execução

Apoiar activamente as equipas de comunicação das actividades nacionais no seu trabalho com os media, nomeadamente no ACANAC 2012Criar materiais informativos adicionais sobre o CNE e Escutismo, destinados aos media, a disponibilizar na

Área de Imprensa do portal do CNERealizar análise da presença efectiva do CNE nos órgãos de Comunicação SocialApoiar e acompanhar a participação de membros do CNE em situações de exposição mediática

Reeditar a revista Flor de Lis, em versão digital, desde o 1º número

Promover a venda de publicidade na Flor de Lis

Desenvolver projecto de promoção e gestão de assinaturas

Publicar e organizar de forma expedita e online os Actos Oficiais, incluindo soluções de pesquisa de documentosTraduzir, adaptar e publicar artigos de revistas estran-geira, congéneres à Flor de Lis, resultantes de parceria com outras associaçõesPromover acção de formação para colaboradores da Flor de Lis

Promover renovação editorial e gráfica da revista Flor de Lis

Implementar plano de acção para adaptação das áreas de publicações e de comunicação do CNE ao acordo ortográficoPromover concurso nacional de fotografia escutista

Passar de fotolito a versão digital pelo menos 3 livros de uso corrente no CNE

Promover projecto de arquivo fotográfico digitalizado do CNE

Page 49: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 49

Chefia Nacional

Falta apenas publicar, depende de renova-

ção do site

Foi dada prioridade ao recrutamente de recursos humanos. A sua falta impediu a conclusão do plano; Foi definida estratégia de curto e médio prazo e plano de acçãoFoi dada prioridade ao recrutamente de re-cursos humanos. A sua falta impediu o desenvol-vimento de um plano completo, apenas foram desenvolvidas as acções de curto e médio prazo

Foram definidos e implementados procedi-

mentos pontuais

Apesar de ter sido elaborada lista e definidas as prioridades, não foi ainda implementado um relatório anual, que se pretendia dentro do SIIE e em permanente actualização

Não foi desenvolvido este projecto por terem sido adoptadas outras prioridades de trabalho du-rante o ano, nomeadamente no que diz respeito a inscrições em actividades e entrega de censos via SIIE por 100% dos agrupamentos

Che

fe N

acio

nal a

dju

nto

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

ENDP

ENI

ENI

ENI

ENSIIE

ENSIIE

ENSIIE

ENSIIE

Janeiro - Março

Janeiro - Junho

Janeiro - Dezembro

Julho - Dezembro

Permanente

Permanente

Permanente

Janeiro - Agosto

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral

9.5

9.3

9.3

9.3

9.3

9.3

9.3

9.3

Concluir no prazo

Criação do plano

Concluir no prazo acções planeadas para esse prazo

Concluir no prazo

Relatório anual

Criação do plano

Relatório anual

Utilização da ferramenta no ACANAC

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

X

Execução

Criar e divulgar base de dados de publicações do CNE

Criar um plano de desenvolvimento da área informá-tica

Implementar um plano de desenvolvimento da área informática

Documentar procedimentos e definir planos de segu-rança informática dos sistemas geridos pela ENI

Colaborar no levantamento de necessidades e funções a informatizar no âmbito do SIIE

Colaborar na implementação de um plano de desen-volvimento contínuo e sistemático de novas funciona-lidades no SIIEColaborar na implementação de um sistema de avalia-ção periódica do SIIE, da sua utilização e impacto

Disponibilização de ferramenta para utilização nos sites do CNE que permita a gestão de inscrições em eventos, com validação integrada com o SIIE

Page 50: Relatório 2012

50 CNE - Relatório anual 2012

introduçãoEste relatório foi realizado pelo Assistente Nacional do CNE e compreende a área

de acção do próprio e da Equipa Nacional de Assistência (ENA).O relatório incide sobre o ano civil de 2012, enlglobando parte do plano de

2011/2012 e de 2012/2013.

Relatório de 2012O ano de 2012 foi dominado pela programação e realização do Acampamento

Nacional, dada a sua extraordinária dimensão e a importância que sempre tem na vida da Associação.

Essa actividade envolveu várias equipas de Assistência espiritual, nomeadamente uma em cada sub-campo (Secção), uma nas actividades denominadas «Oásis» e outra central. O resumo do relatório desse Acampamento, realizado pelas equipas de Assis-tência, é apresentado no final.

Não obstante, é importante sublinhar desde já que, do ponto de vista da Assistên-cia, essa actividade atingiu genericamente os objectivos de forma amplamente satisfa-tória, tendo sido um marco positivo na caminhada de muitas crianças, jovens e adultos.

Apresento de seguida os diferentes tópicos apresentados nos planos, com a res-pectiva referência, seguidos de algumas palavras sobre a sua realização ou não e, nal-guns casos, acrescidas de um comentário.

Realizar retiros espirituais para Dirigentes 2.4 (2011-2012) 2.4, 6.1, 6.2 e 6.4 (2012-2013)

Na Quaresma de 2012 foi proposta aos Dirigentes da Associação que estão directa-mente envolvidos nas Equipas Nacionais a participação num retiro espiritual dinamiza-do pelo Assistente Nacional. Não houve um número de inscrições suficiente e o retiro foi cancelado.

Comentário:Penso que teria sido oportuno e útil mas, talvez porque o retiro não foi divulgado

da melhor forma, ou porque a agenda dos destinatários está quase sempre muito so-brecarregada, não foi possível realizar este retiro. Penso ser útil encontrar no futuro uma forma de promover a participação ao menos num retiro espiritual por ano a estes adultos que servem no CNE e que, por vezes, não estão ligados a estruturas paroquiais locais onde possam encontrar o devido alimento espiritual.

Assistência Nacional

Desenvolver um projecto de assistência Espiritual para o aCaNaC 3.2 (2011-2012)

Como foi referido na introdução, este projecto foi realizado e a respectiva avaliação pode ser encontrada mais à frente.

O projecto consistiu em acompanhar desde o início a programação do ACANAC, ajudando a enquadrar espiritualmente o tema «Educar para a Vida» e a desenvolvê-lo nas diferentes Secções e em actividades em concreto. Para isso foi designado um As-sistente para acompanhar cada grupo. Esses Assistentes constituíram as suas equipas de Assistência e desenvolveram projectos de acompanhamento espiritual, em coorde-nação com o plano geral da Assistência de Campo.

As quatro secções aprofundaram a Mística do respectivo Programa Educativo, re-sultando, em síntese, uma abordagem com base na Arca de Noé (Lobitos), na Aliança de Deus com o seu Povo que peregrina pelo deserto (Exploradores e Moços), nas co-munidades cristãs primitivas estabelecidas em torno do Mar Mediterrâneo (Pioneiros e Marinheiros) e nas diferentes decisões a tomar na vida (Caminheiros e Companheiros). Nas actividades dos «Oásis» vários ateliers espirituais e religiosos foram dinamizados.

Além desse trabalho, foi criado um ambiente permanente de oração na capela de campo, com diversas celebrações litúrgicas ao longo do dia, foi dinamizada a missa dominical em campo e foi oferecida a possibilidade de encontro espiritual a todos os interessados, bem como de reconciliação sacramental.

Concluir o projecto Theopólis (jogo de tabuleiro) – Evangelizar com S. Paulo 2.2 (2011-2012)

Na segunda metade de 2012 o projecto Theopólis avançou de forma decisiva e estava já em cerca de 70% da sua conclusão no final do ano.

Realizar encontros com assistentes Regionais 2.3 (2011-2012 e 2012-2013)

Em 2012 não se realizou este encontro.Comentário:Em 2012 vários encontros de Assistentes foram tendo lugar, sobretudo no âmbito

do ACANAC, embora não propriamente um encontro de Assistentes Regionais. Pensei em realizar este encontro depois do Acampamento mas tal não veio a acontecer por vários motivos de sobreposição de calendário e de ocupação com actividades nacio-nais e internacionais (da CICE).

Penso que estes encontros são importantes e que devem ser mantidos no futuro,

4.1.2.

Page 51: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 51

podendo os moldes em que decorrem ser reformulados de acordo com as necessida-des e expectativas.

Produzir uma publicação sobre a actual Mística e Simbologia 4.1 (2011-2012)

Esta publicação foi iniciada e a sua conclusão estava em cerca de 20% no final do ano de 2012.

Continuar e concluir a revisão do livro “Celebrações do CNE” 6.3 (2011-2012)

Este trabalho foi iniciado mas depois interrompido devido ao ACANAC. Depois deste, não tinha ainda sido retomado até ao final do ano. O trabalho que estava feito na altura da sua interrupção andaria pelos 15% da sua conclusão.

Promover a reedição da edição escutista do Novo Testamento 6.5 (2011-2012)

Tendo sido esgotada a primeira edição, adquirimos mais um elevado número de livros (todos os que estavam disponíveis: 2600) com uma ligeira e insignificante imper-feição na contra-capa que, por esse motivo, puderam ser adquiridos a baixo custo, o que permitiu manter o preço reduzido sem a continuação do investimento da Assistên-cia até aí verificado.

implementar o curso de formação litúrgico-musical6.6 (2011-2012) 6.6 (2012-2013)

Este curso foi todo estruturado e os formadores contactados para o efeito. Ficou apenas a faltar a divulgação de datas e a abertura de inscrições.

Construir um oratório no Museu do CNE 9.5 (2011-2012)

Apesar de haver algumas peças para o referido oratório, ele não foi concluído.

Desenvolver projectos de voluntariado junto de instituições de apoio social 2.1 (2012-2013)

Alguns contactos foram feitos sobre esta matéria, mas nenhum projecto em con-creto tinha sido implementado até ao final de Dezembro de 2012, mas este era um projecto para 2012-2013.

Comentário:Considero importante haver uma articulação entre o CNE e algumas instituições

de cariz social para sublinhar a importância deste tipo de acção e para estimular os diferentes níveis da Associação a promover iguais intercâmbios centrados na caridade cristã, entendida na sua mais nobre acepção.

Contribuir para o maior conhecimento e participação do CNE nas actividades da Conferência internacional Católica do Escutismo (CiCE)

4.5 (2012-2013)

Este trabalho foi feito essencialmente através da revista Flor de Lis e contou ainda com a candidatura do CNE a organizador do Seminário e Conselho da CICE-Europa e Mediterrâneo de 2013 (que foi aceite e terá lugar em Novembro de 2013 em Fátima).

Dar a conhecer a figura do Pe. Jacques Sevin, fundador do Escutismo Católico 6.2 (2012-2013)

Também este trabalho foi feito essencialmente através da revista Flor de Lis, no ano em que Sua Santidade reconheceu a heroicidade das virtudes do Padre Sevin. No Acampamento Nacional foi ainda apresentada uma exposição sobre o Padre Sevin junto à capela de campo.

Realizar uma peregrinação a israel 6.2 (2012-2013)

Em 2012 esta peregrinação e os encontros prévios de formação bíblica foram estru-turados, ficando para 2013 a sua implementação.

Page 52: Relatório 2012

52 CNE - Relatório anual 2012

avaliação do XXii aCaNaC realizado pela assistência de Campo

Nota préviaEste texto sintetiza os aspectos mais relevantes resultantes da avaliação dos Assis-

tentes destacados para acompanhar as Seccões e os Oásis e da Equipa Nacional de Assistência.

avaliação geralEm termos gerais consideramos este ACANAC muito positivo.

avaliação detalhada

a) Sobre as pessoas...

Lobitos e escuteirosA participação dos lobitos e escuteiros foi numericamente muito expressiva, o que

é assinalável e constitui um aspecto positivo dado o interesse que evidenciaram pelo Acampamento.

No geral, a forma como participaram nas actividades foi muito colaborante e inte-ressante.

Nalguns casos pontuais em que a participação não foi tão construtiva, a responsa-bilidade recai em última análise nos Dirigentes que os acompanhavam mas, em todo o caso, esses momentos foram reduzidos e excepcionais.

DirigentesA participação dos Adultos foi ambivalente: houve muitos Dirigentes a mostrar

enorme competência e espírito de serviço; e houve alguns que revelaram falta de sin-tonia com os objectivos traçados e com a missão que assumiram. Entendemos que este aspecto deve ser tido em conta no futuro.

A participação qualitativa e quantitativa dos Assistentes em campo foi muito positi-va, bem como a visita de 5 bispos.

Trabalho de assistência nas Secções e OásisDe uma forma geral, a Assistência de sub-campo esteve em estreita ligação com a

chefia de sub-campo, tendo havido algumas excepções. O trabalho desenvolvido pelos Assistentes de sub-campo e os Presbíteros e Semi-

naristas que os acompanhavam foi de grande qualidade.

Page 53: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 53

Também nos Oásis o trabalho desenvolvido pela Assistência foi muito bom.

Missa diária na Capela de CampoForam sempre momentos muito ricos e interessantes.A participação de muitos Lobitos, Bispos, Presbíteros Seminaristas e outros leigos

foi positiva.

Orações na Capela de CampoEstes momentos cumpriram adequadamente a sua função no programa.

hospital de CampoA assistência espiritual no Hospital de Campo foi pontual, consistindo apenas em

algumas visitas mas, não se revelou ser necessária outra abordagem.

ReconciliaçõesEsta proposta não foi bem implementada a nível central sendo que, ao nível de

algumas secções houve também possibilidade de celebração desse Sacramento.

Reuniões da Chefia de CampoO ambiente geral destas reuniões foi demasiado tenso, dificultando a comunicação

nalguns momentos.

Entrada em CampoConsideramos ter decorrido muito bem.

abertura de CampoA avaliação deste momento não foi consensual, verificando-se divergência nas opi-

niões. Um aspecto comum foi a referência às insuficientes condições audiovisuais.

Missa DominicalConsideramos ter sido um dos momentos mais positivos do Acampamento, quer

pela organização de todos os detalhes, quer acima de tudo pela participação da As-sembleia. Tirando algumas excepções de quem se encontrava mais distante do palco, o ambiente sentido foi de grande devoção.

O local escolhido, dentro de campo, foi uma boa opção, bem como a hora.Também aqui se sentiram problemas com o sistema de som, o que dificultou a par-

ticipação, por exemplo, nos cânticos.

Encerramento de CampoDe novo a avaliação deste momento não foi consensual. Contudo, é opinião domi-

nante que não é necessário levar ninguém “de fora” para animar o momento.

Final do acampamentoA saída de campo não foi tão bem organizada quanto a entrada.

b) Sobre as coisas...

LocalConsideramos o local adequado para a actividade, embora ainda com possibilida-

de de melhorar, sobretudo ao nível das sombras. A distribuição dos participantes pelo campo disponível não foi a melhor nalguns casos (em especial a IV Secção).

alimentaçãoConsideramos a alimentação globalmente boa e adequada.

instalações de apoioConsideramos que o campo estava equipado com as condições necessárias e os

serviços funcionavam. Contudo, referimos algumas dificuldades sentidas: a longa fila de espera para o refeitório dos Lobitos, a utilização imprópria dos serviços sanitários por Dirigentes e crianças em espaços dos Serviços, a sobrelotação e insuficientes res-trições de acesso ao bar de campo.

Notas pontuaisNão nos pronunciamos sobre as actividades pedagógicas das Secções em virtude

de quase não as termos acompanhado.As actividades náuticas estiveram em grande nível de qualidade.O trabalho ao nível dos mass media foi muito bom.A segurança nos acessos ao Campo soube usar do importante “bom senso”.A equipa das actividades gerais deu um excelente contributo, estando disponível

para ajudar a resolver todos os problemas de última hora.

Page 54: Relatório 2012

54 CNE - Relatório anual 2012

c) Sugestões para o futuro

Sugerimos que a Equipa Pedagógica Nacional esteja directamente envolvida nos campos das Secções.

Sugerimos que os Sub-Campos não fiquem organizados por uma só Região.Sugerimos que se invista mais na qualidade da imagem e som nas actividades gerais.Sugerimos que se esclareçam previamente os Dirigentes a respeito do que lhes vai

ser pedido no Acampamento.Sugerimos que se mantenham os Oásis.Sugerimos maior rigor nos horários e entradas nos bares, bem como nos duches e

WC a utilizar.

d) Comentários finais relativos a 2012

1. Ao considerar o conjunto de actividades realizadas em 2012 é forçoso destacar o Acampamento Nacional que teve lugar em Agosto em Idanha-a-Nova. Em minha opinião, a integração da dimensão espiritual nas restantes dimensões resultou aí quase sempre muito bem. Essa forma integrada contraria uma já expe-rimentada, não raras vezes, em diferentes níveis do CNE que, apesar de assumir a necessidade de inserção da espiritualidade ou dimensão religiosa em actividades e momentos de formação, não o conseguia fazer de forma natural e interligada. Quando esta área não está unida à área pedagógica, o seu valor educativo pode mais facilmente ser comprometido. É compreensível que nem tudo tenha alcançado o mesmo patamar de sucesso mas, porque no ACANAC a referida interligação aconteceu quase sempre, consi-dero que a actividade representa um bom exemplo a seguir nessa matéria.

2. Ao longo de 2012 realizei um esforço de aproximação do CNE a outras Associa-ções de Escutismo Católico e Associações que contam com católicos que promo-vem de forma organizada a vivência espiritual católica no seio do escutismo ou através deste. Essencialmente, refiro-me à ligação entre o CNE e a Conferência Internacional Católica do Escutismo (CICE). Considero que esta aproximação foi ainda muito reduzida e inicial, e penso que seria benéfico para ambas as partes se ela se pudesse fortalecer e aprofundar no futuro, em harmonia com todo o CNE e, em especial, com a Secretaria Internacio-nal.O modelo de Escutismo Católico vigente no CNE é muito consistente e tem dado

muitos e bons frutos. Infelizmente, na maior parte dos países da Europa este mo-delo não existe, embora no passado tenha existido. Em vários países o modelo mais próximo do nosso deu lugar a outros de cariz eminentemente relativista e, sobretudo, subjectivista. A noção de uma Associação com um só objectivo princi-pal de ordem espiritual e religiosa, sendo extremamente rica no CNE, já quase não se encontra pelo mundo fora (sobretudo nos países de antiga tradição católica).Ao mesmo tempo, deparando com uma profunda desintegração de tradições e valores e, insatisfeitas com os resultados do secularismo, algumas Associações eu-ropeias começam a reflectir sobre o rumo que tomaram e a manifestar (tímido) desejo de reencontrar o que perderam. Considerando este contexto, entendo que o CNE pode dar um bom testemunho do seu modelo, sem o impôr mas testemunhando o seu valor através das metas alcançadas. Creio que esse trabalho lento e moroso pode ser útil para a própria CICE e para o Escutismo na Europa em geral. Algumas Associações podem-se sentir fortalecidas no seu próprio caminho e pode daqui resultar grande benefício para todos.

3. Um dos aspectos que considero mais importantes actualmente, e que motivou várias iniciativas em 2012, prende-se com a formação cristã dos adultos do CNE, em especial dos Dirigentes.É certo que toda a acção dos adultos no CNE existe em função da educação das crianças e jovens mas, estando, por princípio, a formação cristã destes devida-mente enquadrada no processo catequético de cada paróquia ou colégio, pro-mover a formação cristã dos Dirigentes torna-se uma preocupação essencial.Muitos adultos no CNE têm uma consistente formação cristã e estão activamente envolvidos nas suas comunidades cristãs de base e noutros Movimentos além do CNE. Isso é muito salutar e importante.Mas também é verdade que muitos adultos no CNE sentem a necessidade de aprofundar a fé católica e, por estarem muito envolvidos nas actividades escutis-tas, não encontram oportunidade de crescer espiritualmente, atingindo uma certa estagnação religiosa.Os tempos que vivemos requerem uma fé consistente, esclarecida, sólida e madu-ra, para fazer face a numerosos desafios que a sociedade coloca, nomeadamente os que resultam dos imperativos da caridade, das opções ético-morais e do con-fronto com correntes anti-católicas e anti-religiosas. Os cristãos estão no mundo sem serem do mundo e, portanto, a sua presença no mundo deve ser empenhada, pro-activa e responsável mantendo o seu horizonte transcendente de eternidade. Para que os cristãos possam ser «luz do mundo» têm de estar eles próprios «ilu-

Page 55: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 55

minados», isto é, evangelizados.Assim, penso que esta preocupação com a formação cristã dos Dirigentes deve estar no centro das atenções de qualquer plano de Assistência espiritual no CNE.

4. Finalmente, não fiz referência a isso no relatório por se tratar de uma iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) mas, é meu desejo referir a importância da Nota Pastoral «CNE – Caminho de Esperança» dirigida à Associação em 2012, por ocasião do início das comemorações do 90º aniversário do CNE. A iniciativa revela o apreço da CEP pelo CNE e aponta importantes aspectos para reflexão em ordem a continuar a construir caminho frutuoso. Penso que o CNE deve estar grato pela solicitude do Episcopado português, fazendo todos os esforços para continuar a servir onde e como os nossos Pastores solicitarem.

Page 56: Relatório 2012

56 CNE - Relatório anual 2012

Perseverança

Não digas que o trabalho é desperdiçado, Nem que o esforço falha ou parece, no fundo; Não digas que aquele ao dever curvado É um entre os tantos sonhos do mundo.

Pois não é em vão que em golpes seguidos, Com pressa medida, em fragor crescente, O mar actua nos rochedos batidos E invade a praia, ruidosamente.

É certo que enfrentam suas investidas, Do seu bater forte parecem troçar, Esmagam com força as vagas erguidas E em espuma fazem as ondas rasgar.

Mas ele bate e bate com força Em dias, semanas, em meses e anos, Até que apareça mossa sobre mossa Que mostre seus gastos, pacientes ganhos.

E os anos passam, as gerações vão, E menores se quedam as rochas cavadas; Mas ele, com lenta e firme precisão, Baterá na terra suas altas vagas.

Certo como o sol e despercebido Como duma árvore é o seu crescer, Trabalha, trabalha sem ser iludido P’la tenaz imagem que se pode ver.

E quando o seu fim de todo obtém, Em sonoro embate, p’ra fender, se lança, Seu poder imenso ainda mantém E, inda mais além, nas águas avança.

Alexander Search, in “Poesia”

O mar sempre foi um símbolo de imensidão, de serenidade, mas também de fúria, de abastança mas também de míngua, de presença, mas também de ausência. E sem-pre um caminho, uma passagem para outras terras, para outros mundos.

No ano de 2012, o nosso mar foi espaço e tempo perseverança…

PROGRaMa EDUCaTiVOPara a Secretaria Nacional Pedagógica o ano de 2012 ficou claramente marcado, e

de forma muito especial, pelo projeto que levou 17.184 escuteiros a viveram durante 7 dias numa autêntica cidade de lona sob o tema “Escuteirar – Educar para a Vida”. De toda a preparação pedagógica do ACANAC, destaca-se a produção de um Kit para os guias de cada secção, que foi dinamizado nos encontros regionais e de núcleo que antecederam o acampamento e possibilitaram uma participação dos jovens na prepa-ração do acampamento e na sua própria preparação para o acampamento.

Numa ótica de apoio permanente à implementação do novo programa educativo, a Equipa Nacional do Programa Nacional continuou a dinamização das suas congéneres regionais, tendo ainda dinamizado dois Encontros para Chefes de Unidade, em Lame-go e na Ilha Terceira.

A nível internacional evidencia-se a participação de 175 caminheiros e companhei-ros naquela que foi a 4ª edição do RoverWay, desta feita na Finlândia. O 7.º Fórum Europeu de Métodos Educativos, principal atividade europeia no âmbito do programa educativo e dos recursos adultos, contou também com a participação de cinco mem-bros das Equipas Nacionais do Programa Educativo e das Secções.

Celebrando o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Ge-rações foi editado o 3º caderno da publicação “Corpo & Alma” com o título “Irmãos de todas as idades – a intergeracionalidade no escutismo”, contendo testemunhos de escuteiros de diferentes gerações.

aDULTOSNa área dos adultos, 2012 foi o ano da aprovação das novas políticas e do sistema

de formação consubstanciados nos documentos “Adultos no Escutismo” e “Sistema de Formação dos Adultos no Escutismo”. O envolvimento da Associação nos mesmos, com a participação e contribuição de inúmeros Dirigentes e Formadores, constituiu inestimável mais-valia.

4.1.3.

Page 57: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 57

Procurou-se ainda, e no seguimento do trabalho ligado ao sistema de formação, qualificar mais Dirigentes e Formadores, tendo sido realizados, pelo menos iniciados, dois CCF, um CAF, um CDF e um CAR, que envolveram quase 120 formandos, oriun-dos de quase todas as regiões do CNE. Destaque ainda para o acompanhamento e a formação realizados junto do Agrupamento de Genebra, numa parceria com a Junta Regional de Lisboa.

PROJETOS PEDaGÓGiCOSNo ano de 2012 continuou-se a desenvolver trabalho nas quatro áreas temáticas

eleitas como prioridade de ação para este triénio - inclusão, mundo melhor, educação para os valores e vida em campo, tendo-se investido sobretudo na produção de algu-mas ferramentas a vir a público já em 2013.

A animação do Espaço 34 constitui igualmente uma novidade em 2012, com a pro-moção de ciclos dedicados às religiões do mundo e às redes sociais.

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o

Page 58: Relatório 2012

58 CNE - Relatório anual 2012

Mais de 10% do efectivo nacional de

cada secção (I - 13%, II - 26%, III - 36%, IV

- 25%, Dirigentes - 20%); Mais de 80% de

participação nos encontros de preparação

(I - 88%, II - 90%, III - 87%, IV - 68%); Mais

de 75% de satisfação dos participantes (I

e II acima dos 75%, III e IV acima dos 50%;

animarores e serviços acima dos 50%)

Realizado ao longo do ano, em par-ceria com a JR Lisboa; meta atingida

Formação presencial a decorrer em Abril 2013

Paulo Valdez e Manuel Rodrigues

Enviados 2 participantes

Atingido: 173 participantes em 2012 (face a 275 em 2009).

Ciclo Grandes Religiões do Mundo (25.Jan O Fenómeno Religioso, 9.Fev Hinduísmo, 8.Mar Budismo, 17.Abr Judaísmo, 14.Mai Cristianismo, 14.Jun Islamismo, 28.Jun A Igreja Católica e as Grandes Religiões) Ciclo Redes Sociais (26.Abr Conferência Redes Sociais: Potencialidades, Peri-gos e Limitações, 2.Mai CineDebate) Curso de Observação de Aves (19-20 Abril)

Documento em elaboração conforme cronograma aprovado no CNR de NovembroAprovado no CNR de Novembro.

Aprovado no CNR de Novembro.

Secr

etar

ia N

acio

nal P

edag

óg

ica

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

ACANAC

Acção de formação de Dirigentes do Agrupamento de Genebra

Acção de formação de Dirigentes do Agrupamento de Macau

Acompanhamento do Cenáculo através de Dirigentes Observadores

“Ágora” Europeu

Animação de Contingente CNE ao RoverWay 2012

Animação do Espaço 34 – Auditório da Sede Nacional

Aprovação das novas Normas de Formação

Aprovação da nova Política de Adultos (Projecto RSF)

Aprovação do novo Sistema de Formação (Projecto RSF)

ENP

ENAn

ENAn

ENCC / EPYE

Cená-culo

ENCC

SNP

EPRSF

EPRSF

EPRSF

04-10.Agosto

Permanente

A definir

Permanente

18-22.Abril

Janeiro-Outubro

Janeiro-Dezembro

Julho

Maio

Maio

Idanha-a-Nova

Genebra

Macau

Nacional

Kandersteg

Nacional

Lisboa

Nacional

Nacional

Nacional

Geral

Dirigentes

Dirigentes

Cenáculo

Representantes designados

Caminheiros e Companheiros

Público em geral

Geral

Geral

Geral

1.4. / 4.1.

2.3.

2.3.

1.2. / 1.5. / 1.6. / 4.4.

1.2. / 1.5. / 1.6. / 4.4.

4.5. / 5.6.

2.2. / 2.3. 3.2. / 4.1. / 4.4. / 5.5.

/ 6.1. / 6.2. / 6.5. / 6.6. / 8.2.

2.5

2.5.

2.5.

Cumprir metas específicas

Qualificação 80% público alvo

Qualificação 80% público alvo

Participação permanente de dois Dirigentes

Envio de 2 participantes

Alcançar 50% da participação em 2009

Pelo menos 12 iniciativas

Aprovação das Normas

Aprovação no CNR

Aprovação no CNR

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de ExecuçãoExecução

Page 59: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 59

Presentes 14 regiões

Presentes 8 regiões

Cancelado por falta de quórum

Menos de 75% das regiões

Monitorização da implementação da estratégia em curso

Feito o resumo do principal en-quadramento legal relativamente aos acampamentos ocasionais e já foram feitos os primeiros contactos informais para melhorar a qualidade deste enquadramentoA publicar em 2013

Postergado

Processo de qualificação em curso

Proposta para o nível local feita, falta debate e aprovação

Focus group em preparação para acontecer durante o ano 2013

Em preparação.

Em preparação.

Celebração de protocolo com CNPCJR

Comité Nacional de Adultos

Comité Nacional do Programa Educativo

Consolidação da Estratégia Implementar

Contribuição para o conceito legal de Acampamento Educativo

Criação de ferramentas pedagógicas para promoção da vida e da família

Criação de uma pool de jovens porta-vozes

Curso Palavra e Escutismo em regime de b-learning (parceria com UCP)

Descrição dos perfis funcionais dos cargos dirigentes

Desenvolvimento de estratégia sobre intervenção em regiões urbanas críticas

Desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico, ne-gociação de objectivos e aferição do seu cumprimento

Desenvolvimento de ferramentas facilitadoras da gestão e animação dos Conselhos de Guias

Desenvolvimento de ferramentas pedagógicas na área da inclusão

Secr

etar

ia N

acio

nal P

edag

óg

ica

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

ENAd

ENPE

ENPE /

EN

Secções

EPVC

ENEV

EPYE

ENAn

EPRSF

ENI

ENPE /

EN

Secções

EN

Secções

EPI

28.Abril

22-23.Setembro

24.Março

22-23.Setembro

Janeiro-Dezembro

Permanente

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Junho

Junho-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Viseu

Fátima

Coimbra

Fátima

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

1.3./ 8.2. / 8.3. / 8.4. / 8.5.

1.3./ 8.2. / 8.3. / 8.4. / 8.5.

1.3. / 1.4. / 4.1. / 5.3. / 5.5. /

7.3. / 8.2. / 8.3.7.8.

6.1. / 6.2.

1.2. / 7.4.

2.3. / 6.2. / 6.5. / 6.6.

2.3. / 8.2. / 8.4. / 8.6.

5.1.

1.3. / 4.1. / 4.2.

1.4. / 1.6. 3.3. / 4.3. / 5.5.

6.2. / 6.6.

Participação 75% Regiões

Participação 75% Regiões

Estratégia de implementação regional em 75% das Regiões

Proposta entregue na SEDJ

Concretização de uma ferra-menta por tema

Pelo menos 6 porta-vozes

Qualificação de 12 partici-pantes

Publicação dos perfis do nível local

Definição de estratégia

Pelo menos duas ferramentas de cada tipo

Pelo menos duas ferramentas

Concretização de pelo menos três ferramentas

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

X

Execução

Responsáveis Nacio-

nais, Regionais e de

Núcleo da Formação

Responsáveis Nacio-

nais, Regionais e de

Núcleo do Programa

Educativo

Geral

Geral

Geral

Caminheiros, Com-panheiros e jovens

DirigentesDirigentes

Geral

Geral

Dirigentes

Dirigentes

Geral

Page 60: Relatório 2012

60 CNE - Relatório anual 2012

Secr

etar

ia N

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nal P

edag

óg

ica

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

Desenvolvimento de ferramentas pedagógicas sobre São Nuno de Santa Maria

Desenvolvimento de iniciativas que promovam a empregabilidade dos jovens adultos

Desenvolvimento de uma política de transferência de conhecimentos

Desenvolvimento de um sistema de credenciação de competências temáticas dos Formadores

Desenvolvimento de kits de Cursos de Guias

Desenvolvimento do arquivo digital da formação

Desenvolvimento do Sistema de Especialidades

Densificar a especificidade pedagógica do Escutismo Marítimo

Dinamização do Fundo Manuel Faria

Dravim/Dia B

Ephata

Elaboração de Cursos Monográficos

Encontros Nacionais de Chefes de Unidade

ENP

EPYE

EPYE

ENF / EPRSF

EN Secções

ENF

ENPE

ENP

ENP

EGBNIV

EGBNIV

ENAn

EN Secções

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Dezembro

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Junho

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Permanente

Permanente

06-07.Outubro

09-11.Março

Janeiro-Dezembro

4/5 Fev

28/29 Abril

28/29 Abril

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Drave

Drave

Nacional

Lamego

Terceira

Faial

Geral

Caminheiros, Com-panheiros e jovens

DirigentesGeral

Formadores

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral

Caminheiros e Companheiros

Caminheiros e Companheiros

Dirigentes

Chefes de Unidade

6.2. / 6.6.

1.5.

1.1. / 1.7. / 3.1.

2.3. / 5.3.

3.3. / 4.3. / 5.5.

9.1.

1.3. / 1.5. / 4.2. / 4.3. / 4.6.

4.1. / 6.1. / 8.1.

6.2. / 6.4.

6.2. / 6.4.

2.3./ 4.2.

1.3. / 2.2. / 2.3. / 2.4.

Concretização de uma ferra-menta

Pelo menos duas iniciativas

Publicação no prazo

Definição de sistema de cre-denciação

Criação dos kits

Digitalização de pelo menos 50% do arquivo

Conclusão do processo

Pelo menos uma publicação

Duplicação dos apoios (número e montante)

Aumento da participação

Aumento da participação

Elaboração de pelo menos 2 cursos

Universo total superior a 100 participantes

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Postergado para 2013

Postergado para 2013

Postergado para 2013

Documento em fase de revisão.

Kit de preparação dos guias para o Acanac

Documento em fase de conclusão

Documentos em preparação

Presentes 245 participantes, menos 6%

38 participantes, mais 8 do que no ano passado.

Parceria com IGeoEx não consuma-da por parte daquele

Presentes 87 participantes

Presentes 95 participantes

Cancelado devido a greve da SATA

X

X

X

X

Execução

Page 61: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 61

Secr

etar

ia N

acio

nal P

edag

óg

ica

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

ENFORMA/EDF 2012

Estação Nacional JOTA-JOTI

Formação do Staff Permanente da BNIV

Gestão do Quadro Nacional de Formadores

iPE

Promoção do Curso de Animadores Regionais

Manutenção do Projecto Damião de Góis

Monitorização da organização pedagógica do ACANAC 2012

Participação na estruturação do Projecto Mambré

Participação na WOSM & WAGGGS Academy

Participação na Scout Week Taizè

Participação no Fórum Europeu YP-AR

Participação no Living Stones

Participação no Projecto ROLIS de reconhecimento da aprendizagem no Escutismo

Produção de documentos e ferramentas pedagógicas para Dirigentes

ENF

ENPE / EN

Secções

EGB-NIV

ENF

ENPE / EN

Secções

ENAn

ENAn

ENPE / EN

Secções

ENP

ENP

ENCC

ENPE / EN

Secções

ENP

ENAd

SNP

27-28.Outubro

20-21.Outubro

24-25.Novembro

Permanente

22-23.Setembro

08-09.Dezembro

Permanente

Janeiro-Outubro

Permanente

26-29.Outubro

29.Julho-05.Agosto

30 Maio - 3 Junho

01-05.Abril

Permanente

Permanente

Drave

Nacional

Aveiro

Vila Viçosa

Nacional

Nacional

Internacio-nal

Kandersteg

Taizè

Roménia

Assis

Internacio-nal

Nacional

Formadores e Directores de

FormaçãoGeral

Staff Permanente da BNIV

Formadores

Responsáveis Nacionais, Regionais e de Núcleo do Programa Educativo

e das Secções

Dirigentes das estruturas nacional

e regionaisNacional

Equipas ACANAC 2012

Geral

Dirigentes

Caminheiros, Companheiros e

DirigentesDirigentes Pedagó-

gicos das estruturas

nacional e regionais

Dirigentes

Geral

Dirigentes

2.2.

4.1.

6.2. / 6.4.

2.3. / 9.1.

1.3./ 8.2. / 8.3. / 8.4. / 8.5.

2.3. / 8.2.

2.2. / 2.5.

1.4. / 4.1.

3.4. / 4.5. / 6.6.

2.3. / 3.4.

4.5. / 6.1. / 6.2. / 6.4. / 6.5.

2.3. / 3.4.

4.5. / 6.1. / 6.2. / 6.4. / 6.5.

2.1. / 2.5.

4.1 / 6.1. / 6.2. / 6.3. / 6.4. /

6.6.

Aumento da participação

Universo superior a 500 parti-cipantes

Formação 80% staff

Actualização bimestral

Participação 75% Regiões

Pelo menos 15 formandos

Publicitação de formação no site

Realização de 3 reuniões com cada sector pedagógico

Envio de 1 representante novo

Enviar 2 a 4 participantes

Pelo menos 10 participantes

Enviar 4 a 6 participantes

Enviar 2 participantes

Manter pelo menos três interlocutores

Publicação de pelo menos 20 «Pedras»

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Presentes 41 Formadores e Diretores de Formação

Presentes 19 participantes, mais 18% do que no ano anterior

Menos de 75% das regiões

Participação de 19 formandos

Realizadas mais de 3 reuniões

Reunião em Toledo

Enviado 1 participante

Enviados 5 participantes

Não se realizou

Publicados 15 documentos

X

X

Execução

Page 62: Relatório 2012

62 CNE - Relatório anual 2012

Presentes 2947 participantes, mais 1,5%

O projecto esteve suspenso ao nível europeu

Dois cursos em simultaneo com participação de 56 formandos

Participação de 29 formandos

Participação de 37 formandos

A realizar em maio 2013

Contatos em curso

Publicados todos os numeros previstos

Resultados preliminares apresenta-dos no CNR de Novembro

Programas Sol, Vale e Cume

Projecto “Lands of Adventure”

Projecto “Scouts of the World”

Promoção de uma cultura de parcimónia e de práticas de inclusão socioeconómica

Promoção de um Curso Complementar de Formação

Promoção de um Curso de Directores de Formação

Promoção de um Curso de Animação de Formação

Promoção de uma sessão de estudo sobre Youth Empowerment

Promoção, em parceria, de um Programa de Educação Financeira

Publicação da newsletter «Goodyear»

Realização de campanhas de promoção da boa acção e de acções de serviço

Realização de estudo sobre as características e as motivações do Voluntariado

Realização de estudo sobre o valor económico do Voluntariado

Secr

etar

ia N

acio

nal P

edag

óg

ica

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

EGBNIV

ENEM

ENCC

ENI

ENF

ENF

ENF

EPYE

ENEV

ENF

ENMM

EP AEV 2011

EP AEV 2011

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

05-07.Outubro

05-07.Outubro

10-11.Novembro

05-07.Outubro

10-11.Novembro

Julho-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Permanente

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Janeiro-Dezembro

Drave

Nacional

Nacional

Nacional

Fátima

Fátima

Fátima

Fátima

Fátima

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Caminheiros e Companheiros

Exploradores e Moços

Caminheiros e Companheiros

Geral

Dirigentes

Dirigentes

Dirigentes

Caminheiros, Companheiros e

DirigentesLobitos

Formadores

Geral

Geral

Geral

6.2. / 6.4.

4.5. / 5.6.

1.3. / 1.5. / 3.4. / 4.5.

5.4.

2.3

2.3.

2.3.

1.3. / 1.5. / 3.1.

5.4. / 6.1.

2.2.

6.1. / 6.3.

2.1.

2.1.

Aumentar participação

Triplicar participação

Triplicar participação

Pelo menos duas iniciativas

Pelo menos 20 formandos

Pelo menos 16 formandos

Pelo menos 20 formandos

Estrutura montada e oradores confirmados

Disseminar parceria

Publicação de 6 números / ano

Pelo menos 2 campanhas

Apresentação de resultados

Apresentação de resultados

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

X

Execução

Page 63: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 63

Realização de evento promotor dos Deveres do Ho-mem (parceria com UCP)

Realização de um Indaba-Mar e Conselho Consultivo Marítimo

Realização do Curso de Dirigentes de Escutismo Marítimo

Realização dos Cursos Monográficos Náutico e de Vela e Motor

Seminário-Conselho da CICE-EM

Sicar

Sol-a-Sol

Talitha kum

Tecoree

Valorização pedagógica dos Centros e Campos Escutistas

X Regata Nacional

Secr

etar

ia N

acio

nal P

edag

óg

ica

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

ENMM

ENP

ENAd

ENAd

ENP

SNP

EGBNIV

EGBNIV

CNAE / ENPM

EPVC

ENP

16-17.Março

14-15.Janeiro

03-04-Março

05-06-Maio

02-03.Junho

15-18.Novembro

07-08.Janeiro

11-17.Agosto

27-29.Abril

01-04.Abril

Permanente

01-03.Abril

Lisboa

Almada

Lisboa

Figueira da Foz

Lisboa

Toledo

A definir

Drave

Drave

Idanha-a-Nova

Nacional

Lisboa

Geral / Público

Dirigentes Marítimos

Dirigentes

Dirigentes

Representantes designados

Membros da SNP

Caminheiros e Companheiros

Caminheiros e Companheiros

Pioneiros e Marinheiros

Campos e Centros Escutistas

Escuteiros Marítimos

6.1. / 6.3.

4.6.

2.3. / 4.6. / 4.7.

2.3. / 4.6. / 4.7.

4.5. / 5.6. / 6.4.

2.2. / 2.3.

6.2. / 6.4.

6.2. / 6.4.

4.2.

4.2.

4.6.

Pelo menos 200 participantes

Representação de pelo menos 75% dos Agrupamentos MarítimosMais de 12 qualificados

Mais de 12 qualificados

Enviar 2 representantes novos

Pelo menos 50% dos membros

Aumentar a participação

Aumentar a participação

Assegurar 90% do efectivo permitido

Criação de pelo menos duas ferramentas

Mais de 200 participantes

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Cancelado por falta de quórum

foi realizado um 2ª encontro a 3 de novembro em Lisboa; participação de 50% dos agrupamentosCancelado por falta de quórum

Cancelado por falta de quórum

Presentes 51 participantes, menos 7%

Presentes 35 participantes

46 equipas, 28 Agrupamentos, 311 pioneiros, 57 animadores, 42 servi-ços, num total de 410 participantes

Cancelado o projeto

X

X

X

X

Execução

Page 64: Relatório 2012

64 CNE - Relatório anual 2012

“Ninguém avança pela vida em linha reta. Muitas vezes, não paramos nas estações indicadas pelo horário. Por vezes, saímos dos trilhos. Por vezes,

perdemo-nos, ou levantamos voo e desaparecemos como pó.”

Henry Miller

O ano de 2012 foi o segundo, o segundo de três, o que está no meio, que nos permite dar continuidade ao trabalho iniciado e apontar baterias para o final do triénio que se avizinha. Nem sempre conseguimos concretizar todos os objetivos a que nos propusemos, mas o importante é manter os olhos levantados, saber aproveitar cada momento para que final do triénio possamos olhar para trás e orgulharmo-nos do ca-minho percorrido. Sentimos que estamos no bom caminho!

O objetivo do Trilho Português é, sobretudo, fomentar a dimensão internacional na nossa associação proporcionando experiências que permitam aos nossos jovens uma maior consciencialização do seu lugar no mundo e um desejo de partir à descoberta. Para nós, um dos momentos altos de 2012 foi o Acanac em que contámos com a par-ticipação de 110 escuteiros estrangeiros de seis países, cinco europeus e um africano. Da Europa, a vizinha Espanha, a Suécia e o Luxemburgo, que participaram com Cami-nheiros e dois grupos vindos de França (Notre Damme e Saint André de Massy-Verriè-res) que, juntamente com o grupo de Nottingham, do Reino Unido, viveram atividades no campo dos Pioneiros. Proveniente de África mas a falar português, a Guiné-Bissau, com o maior contingente estrangeiro, teve participantes nos subcampos das quatro secções. Contámos ainda com uma IST com elementos de todos os países presentes no ACANAC, que colaboraram no Espaço Internacional, no Oásis e nas atividades náu-ticas. A avaliação desta atividade por parte dos participantes estrangeiros foi bastante positiva, nomeadamente na nossa hospitalidade e qualidade pedagógica.

O Mercado internacional, considerada a atividade de referência da Internacional no panorama Português teve lugar em Guimarães, numa celebração paralela à Guimarães capital da cultura e contou com a presença 116 escuteiros de todo o país, diversos workshops, atividades, conversas e muita animação internacional.

A Politica Internacional do CNE é uma das prioridades da Internacional para este triénio, durante o ano de 2012 estivemos focados em perceber o que tipo de conteú-dos e estratégia que julgamos pertinentes estarem referenciados na política e qual a melhor forma de a tornar uma ferramenta útil e eficaz para a associação.

No que respeita ao Trilho Ibérico realizou-se mais uma edição do Travessia e uma Cimeira Ibérica restrita que reuniu os chefes nacionais e os secretários internacionais de ambas as associações (CNE e MSC), permitindo dar continuidade às parcerias exis-

tentes. Para o ano de 2013 está agendada uma cimeira ibérica semi-alargada cujo ob-jetivo será reunir os responsáveis de cada uma das secretarias das associações afim de podermos trocar conhecimentos, boas-práticas e explorar as possibilidades de coope-ração.

Ao nível do trilho Europeu realizou-se a primeira PWP (Portuguese Work Party) que funcionou bastante bem como dinâmica de equipa e causou um bom impacto no cen-tro. O feedback que tivemos foi de que o trabalho foi bem feito e que há recetividade para a realização de edições futuras da PWP. Será uma atividade a repetir anualmente.

O ano de 2012 foi também ano de RoverWay, desta vez na Finlândia, e contou com a participação de cerca de 200 jovens de Portugal. Nesta atividade é de salientar o es-pírito de liderança e de unidade entre as duas associações que compõem a Federação Escutista de Portugal (AEP e CNE).

Outra das iniciativas promovidas a nível europeu é o Esc I out que tem conseguido aumentar o número de participantes, fomentando assim o intercâmbio e integração dos jovens escuteiros que vão estudar temporariamente para outro país.

Em relação ao trilho lusófono houve um trabalho de continuidade e cooperação com os países de língua oficial portuguesa em Africa, nomeadamente com a Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe cujas associações estão em processo de reconhecimen-to pela OMME e com Cabo-Verde com quem estamos a desenvolver uma parceria e cooperação com vista a uma maior implementação geográfica do escutismo no país e celebração dos 40 anos da associação.

Realizou-se em Angola a Conferência Africana de Escutismo na qual o CNE esteve representado e deu apoio na tradução simultânea e produção de materiais, reforçando assim a ligação que temos com os escuteiros Angolanos e de uma forma mais abran-gente com Africa.

Lançamos também a Insígnia da lusofonia que está neste momento em fase de implementação e esperamos que possa ser mais uma iniciativa capaz de estreitar laços entre os escuteiros de língua oficial portuguesa, utilizando a língua como veículo de ligação e construção de novos projetos.

No que respeita ao trilho Global estamos neste momento em fase de preparação para o Moot 2013 que terá lugar no Canadá. O trabalho de divulgação começa a dar os seus frutos e temos cerca de 60 inscritos de Portugal para participar nesta atividade.

O programa Scouts of the World (SWA) tem avançado com projetos nas regiões de Coimbra e Braga, mais concretamente Cantanhede e Barcelos, respetivamente. O objetivo para 2013 é relançar o mesmo com a organização de novas Descobertas no âmbito das três areas temáticas do SWA: Desenvolvimento, Ambiente e Paz.

Uma das iniciativas globais em destaque no ano de 2012 é os Mensageiros da Paz que visa promover projetos de construção da paz nas nossas comunidades através de

4.1.4.

Page 65: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 65

uma atitude ativa e construtiva dos nossos escuteiros. Queremos fazer parte desta rede de escuteiros mundial que promove a paz através das nossas ações de envolvimento e cooperação com a sociedade, procurando fazer a diferença nas vidas de quem está mais perto. Este será um projeto contínuo que contará com diferentes ações durante 2013.

Temos consciência que há ainda muito trabalho para fazer e estamos empenhados em concretizar as tarefas e objetivos aos quais no propusemos no inicio do triénio. Por-tugal é 1 ponto em 457 e sabemos que há um mundo para descobrir, para conquistar e para nos tornar cidadãos mais ativos e conscientes do nosso lugar na sociedade. Acreditamos que a experiencia internacional ajuda-nos a alcançar um nível de cresci-mento que dificilmente atingiremos se não sairmos da nossa zona de conforto. Espera-mos que neste mundo global os escuteiros funcionem como uma rede. Uma rede de ligação para novos projetos. Uma rede de suporte e de apoio que nos permite estar avançar sem medo de cair. Uma rede que nos molda e que nos torna um, com a mesma Lei, a mesma promessa e os mesmos valores, capazes de fazer a diferença.

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Page 66: Relatório 2012

66 CNE - Relatório anual 2012

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Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

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EqI/ ENL/

ENEMEqI

EqI

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EqI/ AN

EqI

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Permanente

2º e 3º trimestre

Permanente

Permanente

Junho

Permanente

Permanente

2x/ano

Permanente

Permanente

Nov-13

Permanente

1x por ano

Portugal, Portal CNE,

micro-site SI e Portal da CEL

Portugal, Guiné-Bissau

Portal da CEL, WSJ

Porta da SI, WSJ

Portugal, Angola

MI, FL, Portal do CNE,

Portal da CEL, micro-site SI,

FacebookMI, FL, Portal

do CNE, Portal da CEL, micro-site SI,

Facebook

Portugal, Cabo Verde

Portugal/Ti-mor Leste/Austrália

Lisboa, Portugal

Todas as secções

Associações Guiné-Bissau

Todas as secções

Todas as secções

Dirigentes do nivel nacional e regional

I e II Secções

Todas as secções

Dirigentes envolvi-dos em actividades

de cooperaçãoEscutismo Cabo

Verde

Escutismo Timor_leste

Dirigentes Delegados

Membros das Equipas nacionais

e regionaisTitulares da Junta

Central

5.4., 5.6., 7.6.

7.6.

5.6., 7.6.

5.4., 5.6., 7.6.

7.6.

5.3., 5.6. 7.6.

5.4., 5.6., 7.6.

5.6., 7.6.

7.6

7.6

7.4.

3.4.

7.4.

1 parceria estabelecida

Visita de trabalho conjunta entre o CNE, AEP, ARO, UEB e SGSA, acompanhamento do processo,

presença no nosso acanacActualização do site da CEL

Lançamento e promoção da insignia em Portugal

realizado

2 iniciativas a funcionar

Envio de 2 bibliotecas amigas

Envio de 2 participantes a cada encontro

Visita a Cabo-Verde e apoio nas ações de formação

Apoio através da associação australiana, no seguimento da

reunião no WSJ 2011

Realização do Seminário

Envio de 10 participantes

Envio de 1 participante

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

X

Execução

Trilho Lusofono

Animação da iniciativa “Agrupamento-Irmão”

Apoio ao processo de acreditação da associação escutista da Guiné-Bissau

Contributo à dinamização da Comunidade de Escutis-mo Lusófono

Implementação e promoção da Insignia da Lusofonia - CEL

Apoio à organização da Conferência da Região Africa-na 2012, em Angola

Dinamização da iniciativa “Escreve em português para o estrangeiro”

Dinamização da iniciativa “Biblioteca Amiga”

Participação na Rede Norte-Sul

Apoio à formação da associação escutista em Cabo Verde (Mindelo)

Apoio à formação da associação escutista em Timor-Leste

Trilho Europeu

Apoio na organização do Seminário da CICE

Participação em vários eventos europeus

Participação na reunião do Grupo Lisboa

Page 67: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 67

Secr

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Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

EqI/AN

EqI

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EqI/ ENPE

EqI

EqI/ ENPE/

EqI/ ENPE/

EqI

EqI/ ENA

EqI

EqI/ ENCC

EqI/ SNP

EqI

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Outubro

Permanente

13-15/05

Jun e Nov

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Vários

Vários

Vários

Portugal/ Finlândia

Portugal

Portugal, Espanha

Miranda do Douro

Portugal, Espanha

Portugal, Espanha

Portugal

Portugal

Lisboa

Portugal

Dirigente do CNE no Comité CICE-

EMCaminheiros e CILs

Todas as secções

IV secção

III e IV secção

III e IV Secções

CIL, CD, Dirigentes de todos os niveis

Dirigentes dos niveis nacionais e

regionaisDirigentes do CNE

Toda a Associação

IV secção

Toda a Associação

Caminheiros, CILS, CD, Dirigentes

7.4.

1.6.

1.6.

4.5.

5.2.

5.3., 7.4.

3.4., 5.4., 7.4.

3.4., 4.5., 5.4., 7.4.

3.4., 7.4.

4.5., 5.1., 5.2.

1.6., 5.6.

1.6.

1.6

Participação do elemento nos eventos da CICE-EM

2 intercâmbios a funcionar

Relatórios de AEIs, roverweek e Portuguese Work Party

Relatório Final

Preparação de projeto piloto

2 projecto desenvolvido em parceria com o MSC

Realização da Actividade

Participação nas duas cimeiras

Divulgação das oportunidades em ambas as associações

3 recursos traduzidos

2 Relatórios de programas desenvolvidos

1 programa elaborado

Candidaturas divulgadas nos meios de comunicação do

CNE

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de ExecuçãoExecução

Apoio à actuação do membro do CNE no Comité CICE-EM

Promoção interna e externa da possibilidade de intercambio de escuteiros em frequencia universitária - EscOutPromoção do Campo Escutista Internacional de Kandersteg

Apoio ao contingente RoverWay2012 - Finlandia

Lançamento do Programa Explorer Belt

Trilho ibérico

Animação do Projecto Scout Yacob

Travessia

Cimeiras Ibéricas (restrita e alargada)

Intercambio ao nivel dos cursos monográficos CNE-MSC

Trilho Global

Tradução de 3 recursos da WOSM ou outras associações

Apoio ao Programa Scouts of the World Award

Animação do Programa Mensageiros da Paz

Divulgação de candidaturas para o nivel mundial da OMMW

Page 68: Relatório 2012

68 CNE - Relatório anual 2012

Secr

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nal

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

EqI

EqI

EqI/ ENA

EqI

EqI

EqI

EqI

EqI/ DNCE

EqI/ DNCE/

ENAEqI

EqI/SNG

EqI

EqI

EqI/ JC

A definir

Entre Outubro e Abriil

Permanente

Fevereiro

Permanente

20 e 21/10

Datas dos Acare-gs e Acanucs

Permanente

18 de Junho

Permanente

1º e 4º trimestre

Permanente

1º e 2º trimestre

Permanente

Lisboa

Leiria

Lisboa

Nacional

Outros Paises

Lisboa

Nacional

Vários

Vários

Nacional

Membros do CCI

Caminheiros, CILS, CD, Dirigentes

Formandos dos cursos de formação

de dirigentesInterlocutores Internacionais

Toda a associação

Caminheiros, CILS, CD, Dirigentes

JJRR e JJNN

Associações Escu-tistas Estrangeiras

Equipas dos Centros e Parques

EscutistasToda a associação

Agrupamentos

Caminheiros, CILS, CD, Dirigentes

Toda a associação

Toda a associação

4.5., 7.7

2.2.

2.4.

1.2., 3.2., 7.7., 8.2.,8.4.

4.5., 5.1.

1.6., 6.1., 8.2.,8.4.

3.2., 5.1., 5.2., 8.2.,8.4., 9.1.

2.3.

2.3.

4.5., 5.6., 6.1.

1.6., 5.4., 5.6

2.2.

7.4

1.6.

Dinamização do evento

Realização de 4 EPIs

1 módulo da dimensão inter-nacional actualizado

1 reunião anual

5 materiais produzidos

realização do MI2012

Participação do Cubo interna-cional em 2 acampamentos regionais/ nucleo e espaço

internacional no AcanacDivulgação externa dos flyers

dos CEs

Realização do EPI de CEs

3 testemunhos divulgados

Atribuição do fundo a 4 pro-jectos internacionais

Estudo de possiveis projetos de futuro e cooperação com

os centros e parques escutistasParticipação de um grupo

estrangeiro no ACANAC 2012

Documento final

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Não realizado por falta de quorumX

Execução

Trilho Português

Conselho Consultivo Internacional

Encontros de Preparação Internacional

Participação na inclusão dos conteudos da dimensão internacional nos cursos de formação base

Interlocutores Internacionais (ii) - reunião e manuten-çao da rede

Produção de 5 materiais pedagógicos e informativos sobre a dimensão internacional

Mercado Internacional 2012

Divulgação da Dimensão Internacional em Acampa-mentos Regionais e de Núcleo

Promoção Externa dos Centros e Parques Escutistas do CNE

Encontro de Preparação Internacional para Equipas dos Centros e Parques Escutistas

Divulgação regular de oportunidades e testemunhos de experiencias internacionais externas ao escutismo

Fundo Francisco Sousa Dias

Dinamização do Serviço de voluntariado Europeu

Apoio na organização do ACANAC 2012

Revisão da Politica Internacional do CNE

Page 69: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 69

A atividade da Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção, ficou marcada em 2012 de forma muito positiva pela participação ativa de todos os Departamentos Nacio-nais desta Secretaria Nacional no XXII ACANAC. Efetivamente tivemos uma presença mui-to abrangente e de grande alcance; o DNPCS assumiu a vigilância/segurança e controle de acessos de toda o acampamento, garantindo a gestão e desenvolvimento do campo “Bem-Estar”, o DNA esteve no campo “Àgora” e no “Oásis” com ateliers de divulgação/pro-moção dos projetos de educação ambiental, juntamente com alguns parceiros. Durante o AcaNac, assinamos também mais dois protocolos, com a ERP (Depositrão) e a Floresta Uni-da. O DNCE fez também a promoção dos nossos Centros e Campos Escutistas, finalmente o DNR, dinamizou no campo “Oásis” um atelier de rádio e comunicações.

À parte esta participação que a todos nos encheu de orgulho e satisfação, pelo trabalho e empenho colocados em benefício deste magnífico ACANAC, que foi um marco na histó-ria do CNE, a SNAP e seus departamentos deram seguimento e cumpriram praticamente tudo o que estava previsto e calendarizado para 2012, com uma ou outra exceção, cujas razões foram devido a ausência de inscrições e por falta de solicitação dos nossos serviços.

Antes de abordarmos a atividade por Departamentos, convém destacar dois even-tos que envolveram toda a Secretaria Nacional; o Encontro Nacional SNAP, nos dias 11 e 12 de fevereiro de 2012, que serviu para avaliar o ano 2011 e projetar as iniciativas para 2012 e ainda o “Fim-de-semana SNAP”, realizado em S.Jacinto nos dias 10 e 11 de novembro, que congregou os Delegados Regionais/Núcleos das quatro áreas tuteladas pela SNAP, juntamente com os nossos Departamentos Nacionais, num esforço de coesão e interação, tendo em vista as potencialidades e perspetivas que os temas do Radioes-cutismo, Proteção Civil e Segurança, Ambiente e Centros Escutistas, podem na realidade oferecer ao CNE, se trabalhados lado a lado em estreita ligação e consonância.

De toda vasta ação departamental, vale a pena destacar o seguinte:

No Departamento Nacional de Radioescutismo, realizamos em abril o Field Day com a participação de 9 regiões, lançamos no 1º semestre o recenseamento nacio-nal de radioamadores escuteiros e também iniciamos neste período a renovação da página do DNR no portal do CNE. O Jota/Joti teve este ano a sua Estação Nacional localizada em Coimbra, cuja Junta Regional acolheu de forma meritória este evento e integrou-o nas comemorações do seu 80º aniversário. A par do Jota/Joti e aproveitan-do a realização desta atividade mundial, visitamos várias estações locais de Agrupa-mentos, localizados nas Regiões de Coimbra, Aveiro e Viseu.

O Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança, iniciou a sua atividade em 2012 com a realização da Semana Nacional da Proteção Civil e Segurança, que jun-tou em Sesimbra nos dias 3 e 4 de março, cerca de 400 participantes. De maio a outubro, participamos e apoiamos como habitualmente as peregrinações a Fátima. No 1º semes-tre do ano iniciamos os contactos com vista á celebração do protocolo com o ISN, assim como participamos a convite da ANPC, nas suas iniciativas e efemérides anuais.

A destacar ainda o lançamento em dezembro do livro “O Corpo Nacional de Escu-tas e a Proteção Civil”, numa cerimómia conjunta na sede nacional da ANPC, que juntou o Chefe Nacional e o Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Finalmente um registo também para o lançamento em dezembro do Curso Mono-gráfico de PCS, o qual será testado em ação de formação para os Delegados Regio-nais/Núcleo, durante 2013.

Para o Departamento Nacional para os Centros Escutistas, o ano de 2012, foi de igual modo um ano bastante positivo, no qual continuamos com a promoção e divulga-ção dos CCE’s na FdL, bem como junto de Associações estrangeiras. Em colaboração com o DNPCS publicamos mais 4 fichas de segurança, para anexar ao manual de “Fi-chas de Segurança em Atividades Escutistas”.

De salientar ainda o trabalho na atualização da 2ª edição do Roteiro Nacional dos CCE’s, que depois de um grande esforço de compilação, vai ser editado e publicado em 2013 e ainda a conclusão do documento “Normas Orientadoras para os Centros e Campos Escutistas”, o qual vai à aprovação do CNP também em 2013.

Finalmente um destaque especial para o reconhecimento internacional de Drave como Centro Escutista de excelência, ao abrigo do programa mundial SCENES da WOSM e também a sua integração como membro GOOSE NETWORK ao nível euro-peu, atingindo assim o expoente máximo no que diz respeito á sua divulgação interna-cional, através destas duas importantes atribuições.

Em relação ao Departamento Nacional de ambiente, a sua ação foi imensa em 2012, tanto em iniciativas próprias, como integrado nas iniciativas dos vários parcei-ros ambientais com quem o CNE tem protocolos assinados. Aliás neste contexto e no âmbito destas parcerias o DNA, desenvolveu um vasto leque de oportunidades edu-cativas ambientais, que foram colocadas e disponibilizadas à Associação, depois de inúmeros contactos e reuniões com todas as organizações e instituições ambientais

Secretaria Nacionalpara o Ambiente e Prevenção

3.1.5.

Page 70: Relatório 2012

70 CNE - Relatório anual 2012

com quem formalizamos acordos de cooperação, justamente tendo em vista o nosso enriquecimento de conhecimentos e a assimilação de boas práticas de conservação do ambiente, com quem na verdade é especialista na matéria.

Colaboramos com o DNPCS, na Semana Nacional da PCS em Sesimbra, com vários workshops sobre a temática ambiental, publicamos vários artigos temáticos na FdL ao longo do ano. Em abril, promovemos no Centro Escutista do Oeste, mais um Encontro Nacional para Delegados Regionais/Núcleo de ambiente, realizamos mais um curso de formação ambiental e assinamos em setembro um protocolo com uma empresa de valorização e recolha de papel velho.

De realçar também a nossa presença, em setembro na RTP no programa “Portugal no Coração”, no âmbito da iniciativa “Parte de nós” para a promoção e salvaguarda

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Prev

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Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

Realizar o Field Day em Centros Escutistas

Enc. de Delegados Regionais e Núcleo de Radioescu-tismo

Jornadas Nacionais de Radioescutismo

Estação Nacional e Jota/Joti

Recensear os Radiamadores Escuteiros

Renovar a página do Jota/Joti no site do CNE

Incrementar a criação de Delegados Regionais/Núcleo

Contribuir p/elaboração conteúdos das competências

DNR

DNR

DNR

DNR

DNR

DNR

DNR

DNR

14 e 15-04-12

03-06-2012

19,20 e 21-10-12

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

CCE.s das Regiões

Fátima

Fátima

a definir/Nacional

Nacional

Web

Nacional

Nacional

Associação

Delegados Reg.e Núcleo

Associação

Associação

Radioamadores escutas

Associação

Regiões/Núcleos

Associação

4.5

2.5

2.5

4.5

3.2

7.2

3.2

4.2

Nivel participação no jota/joti

Actualizar conhecimentos

Actualizar conhecimentos

Dinamizar região organizadora

Registo nacional

Registo de visitas

criação de Dep.Regionais/Núc.

Aumentar interesse no Re

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Falta de inscrições

Recenseamento continua durante 2013

Atualização iniciada e será concluí-da em 2013

Aguardamos solicitação da SNP

X

X

Secretaria Nacionalpara o Ambiente e Prevenção

Execução

das florestas, bem como a plantação no CNAE-Idanha-a-Nova em resultado do projeto Greencork, além da colocação de Depositrões em cinco Juntas Regionais aderentes, ao abrigo do protocolo assinado com a European Recycling Platform - Portugal.

Foi este em traços gerais o nosso percurso em 2012, um percurso trilhado num caminho já preparado ao longo de vários anos de trabalho, por uma equipa solidária e empenhada, que por via disso mesmo, agilizou processos e facilitou a obtenção de re-sultados, permitindo ações de enorme alcance, com as quais ajudamos e beneficiamos os nossos interlocutores e muitas estruturas locais do CNE.

Este é o espírito de serviço, que nos tem orientado durante estes anos de trabalho e é com ele e com cada vez mais vontade e dedicação, que partimos para o derradeiro ano deste mandato.

Page 71: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 71

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Prev

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o

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

Contrbuir p/integração de conteúdos nos CIP,s e CAP,s

Encontro de Delegados Regionais/Núcleo Prot.Civil e Seg.

Semana Nacional Protecção Civil e Segurança

Incrementar visitas a Centros Escutistas

Visitar e apoiar actividades Regionais/Núcleo

Participar no exercício anual PROCIV da ANPC se solicitados

Continuar a participar e apoiar as Operações Fátima

Dinamizar relações institucionais com a CVP,ISN e ANPC

Criar acções de formação em conjunto com a CVP,ISN eANPC

Dinamizar acções de formação nas Regiões/Núcleos

Rever e promover Curso Monográfico

Continuar a publicação das fichas de segurança

Realização do Encontro Nacional para Centros Escu-tistas

Actualizar o roteiro dos CCE,s

Continuar a promoção/divulgação dos CCE,s (site e FdL)

DNR

DNPCS

DNPCS/ DNR

DNPCS/ DNCE

DNPCS

DNPCS

DNPCS

DNPCS

DNPCS

DNPCS

DNPCS

DNCE/ DNCE

DNCE

DNCE

DNCE

Todo o ano

a definir

3 e 4-03-12

Todo o ano

Todo o ano

a definir pela ANPC

Maio a Outubro

Durante o ano

Durante o ano

Durante o ano

2ºSemestre

Todo o ano

- - -

2ºSemestre

Todo o ano

Nacional

Fátima

Sesimbra

Nacional

Nacional

Fátima

Nacional

Nacional

Nacional

Fátima

Associação

Delegados Reg.e Núcleo

Associação

CCE’s

Associação

Comunidade

Peregrinos

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Staff,s de CCE,s

Associação

Associação

2.3

2.5

4.4

8.5

8.5

7.5

7.2

7.4

2.2

4.7

2.3

4.7

2.5

8.4

8.2

Aumentar interesse no Re

Nivel conhecimentos

Nivel segurança nas actividades

Nivel segurança nos CCE,s

Nivel segurança nas actividades

- - -

- - -

Cursos de formação

Nivel conhecimentos

Nivel conhecimentos

Aumentar nivel conhecimento

Aumentar nivel conhecimento

- - -

- - -

- - -

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Aguardamos solicitação da SNP

Celebrado protocolo c/ ANPC, os restantes serão realizados em 2013

Concretizado com a ANPC, falta as-sinar protocolo c/ os outros p/2013

Curso está está montado e estrutu-rado, será testado em 2013

Atualização está em curso e será publicado no 1º semestre de 2013

X

Secretaria Nacionalpara o Ambiente e Prevenção

Execução

Page 72: Relatório 2012

72 CNE - Relatório anual 2012

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o

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

Promover os CCE,s junto de associações estrangeiras

Promover momentos de partilha entre staff,s dos CCE,s

Dinamizar a componente pedagógica nos CCE,s

Aprovar e implementar o doc.tipificação/valências dos CCE,s

Divulgar doc.tipicação/valências dos CCE,s

Organizar Encontros de Ambiente nas Regiões

Divulgar o programa SCENES da WOSM pelos CCE,s

Trabalhar para produzir exposição Escutismo e Am-biente

Manter actualizado um registo de actividades de ambiente

Criar e actualizar ficheiro “Quem é quem no ambien-te…”

Dar a conhecer à sociedade o papel do CNE na educ.ambient.

Promover parcerias com Associações Ambientais

Participar no Enc Nac.das Associações Ambientais

Participar no Juri Nacional Associação Bandeira Azul

Dar visibilidade ao CNE, junto das ADA,s e Entidades Estado

DNCE

DNCE

DNCE

DNCE

DNCE

DNA

DNA/DNCE

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

4º Trimestre

4º Trimestre

2ºSemestre

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

a definir

Junho a Setembro

Todo o ano

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Assoc.Estrangeiras

Staff,s dos CCE,s

Associação

Associação

Associação

Associação

CCE,s

Associação

Associação

Associação

Comunidade

Associação

7.4

2.4

4.4

8.3

8.3

2.4

7.4

7.1

7.1

7.1

7.5

7.4

7.4

7.3

7.5

Vistas aos CCE,s

Aumentar a qualidade pedag.

Aumentar a qualidade pedag.

Aumentar a qualidade pedag.

Melhorar educação ambiental

Aumentar a qualidade pedag.

Melhorar visão ambiental

Registo nacional

Registo nacional

Melhorar conhecimentos

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Documento terminado, vai ser apro-vado no CNP de Maio/2013

c/ a ERP-Depositrão, Floresta Unida, eKlogia e Gonçalves & Marques

Secretaria Nacionalpara o Ambiente e Prevenção

Execução

Page 73: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 73

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DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNA

DNR/

DNA/

PCS/CE

Nacional

Nacional

Fátima

Nacional

Nacional

Web

Web

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

CNAE-Idanha

Celebrar estes momentos

Divulgar informação

Nivel conhecimentos

Delegados Regionais /Núcleo

Promover Educação ambiental

Divulgar informação

Divulgar informação

Trabalhar na Educ.ambiental

Melhorar conhecimentos

Nivel de sensibilidade

UF,s nos cursos

Melhorar conhecimentos

Oferta pedagógica

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

Divulgar efemérides ambientais c/ sugestões de actividades

Divulgar no sitio do CNE as iniciativas do Departamento

Promover Enc.Nac.Equipas Regionais/Núcleo de Ambiente

Promover e apoiar a constituição de Delegados Reg./Núcleo

Fornecer conteúdos p/ a FdL e notici@s sobre Educ.Amb.

Criar e manter actualizado um mini-site

Criar e manter actualizado uma página no Facebook

Actualizar o documento de Politica Ambiental do CNE

Divulgar as acções dos parceiros LPN,QUERCUS e ICN

Acompanhar/divulgar projectos Educ.Amb.dos n/parceiros

Desenvolver conteúdos para CIP,s e CAP,s

Promover cursos de educação ambiental

Participação activa dos Departamentos no Acanac

Todo o ano

Todo o ano

a definir

Durante o ano

Durante o ano

Todo o ano

Todo o ano

2ºSemestre

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

Todo o ano

4-10-Agosto

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Dirigentes

Pion./Caminh./Dirig

Associação

2.2

7.2

2.4

3.2

7.2

7.2

7.2

6.3

7.3

7.3

2.3

2.2

2.4

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Aguarda solicitação da SNP

Todos os 4 Departamentos tiveram participação ativa no AcaNacc

X

Secretaria Nacionalpara o Ambiente e Prevenção

Execução

Page 74: Relatório 2012

74 CNE - Relatório anual 2012

“[…]a maior força ao serviço do desenvolvimento é um humanismo cristão que reavive a caridade e que se deixe guiar pela verdade, acolhendo uma e outra

como dom permanente de Deus.”

Carta encíclica - CARITAS IN VERITATE – Bento XVI

Secretaria Nacionalpara o Desenvolvimento

Durante o ano de 2012, a Secretaria Nacional para o Desenvolvimento cooperou com a equipa nacional do SIIE no desenvolvimento das suas funcionalidades para que esta ferramenta se torne cada vez mais eficaz e utilizada por todos.

A participação no JUMP, Growth through Quality Event 2012 – sobre o crescimento das associações através da qualidade, tinha como objetivos dotar as associações de instrumentos que as ajudem a fazer mais escutismo e com mais qualidade.

Marcou-se uma reunião com representantes regionais com o objetivo de preparar encontros regionais para que nos ajudem a refletir sobre o CNE que queremos. Neste encontro só uma região esteve presente.

Também se trabalhou na elaboração do CNE em Números de 2012, o documento está pronto. Sairá em breve para toda a associação. Além desta edição, também se começou a trabalhar no estudo de caracterização da Associação.

4.1.6.

Page 75: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 75

Secr

etar

ia N

acio

nal p

ara

o D

esen

volv

imen

to

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

Desenvolvimento contínuo e sistemático de novas funcionalidades do SIIE

Preparar o SIIE para disponibilizar respostas e indica-dores de medição e análise em tempo útil

Implementar um plano de desenvolvimento contínuo e sistemático de novas funcionalidades no SIIE, assim como um sistema de avaliação periódica do SIIE, da sua utilização e impactoFomentar a utilização do SIIE como ferramenta de gestão e apoio ao trabalho das equipas dos níveis nacional e intermédio;Dinamizar encontros regionais para reflectirmos sobre o CNE que queremos;

Elaborar procedimentos de simplificação de processos

Coninuar a divulgar oportunidades formativas na área

SND

SND

SND

SND

SND

SND

SND

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Nacional

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

Associação

9.3

9.3

9.3

9.3

7.1

9.1

2.3

Actualização e melhorias no recurso

Indocadores criados e utilização do sistema

Realização e implementação do plano

Acompanhamento e acções realizadas

Encontros realizados e a sua participação

Nº de processos simplificados/revistos

Disponibilização de informação

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

A equipa do SIIE está sob a alçada do CNA, a SND tem estado pre-sente nas reuniões com a equipa

nacional do SIIE e contribuido com ideias de melhoria

Realizou-se um encontro de representantes regionais com o objtivo de preparar estes encon-

tros. Nesta reunião só a Região do Porto esteve presente.

X

Execução

Secretaria Nacionalpara o Desenvolvimento

Page 76: Relatório 2012

76 CNE - Relatório anual 2012

«Não é o trabalho, mas o saber trabalhar, que é o segredo do êxito no trabalho. Saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil, persistir no esforço até ao fim, e saber reconstruir uma orientação quando se veri-ficou que ela era, ou se tornou, errada».

Fernando Pessoa, in Teoria e Prática do Comércio

O Plano 2012 da Secretaria Nacional para o Planeamento constituiu-se, como para as demais áreas tituladas na Junta Central, um planeamento de contexto intercalar neste triénio de “Esperança”, estruturando-se nos eixos e pressupostos estratégicos trienais global e sectorialmente definidos [entenda-se no Plano Trienal 2011-2014, do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português].

Afirmávamos então, que animados no Modelo de Vida de Pedro, o “APÓSTOLO e COLUNA DA IGREJA”, pretendíamos a continuidade de um projeto trienal a que nos propusemos e por isso propúnhamos um reforçar das iniciativas e âmbitos (…), afir-mando-nos revestidos da “Esperança” de uma articulação realista entre o desejável e o possível entre e nos vários eixos de intervenção e atuação, bem como conscientes das diversas contingências e constrangimentos da mais diversa índole que possam relacio-nar-se com aquelas que são as nossas áreas de atuação, tais como as contingências de tempo, de constituição da(s) equipa(s) e da velocidade de “cruzeiro” que algumas ações necessitam de ter ou de viver para que possam alcançar o impacto desejado6.

Deste modo, e cúmplices das palavras de Pessoa, racionalizando as nossas inves-tidas e esforços e minimizando perdas e esforços, reconhecemos que as dinâmicas e processos em que nos vimos envolvidos, foram os que marcaram o Corpo Nacional de Escutas e sobretudo os Serviços Centrais em 2012, procurando colaborar ativa e empenhadamente na sua concretização, participando nos principais marcos da Asso-ciação, de que se destacam iniciativas angulares e transversais como o ACANAC e o RSF, procurando ainda suprir de forma sustentada e racional os desafios e metas a que

Secretaria Nacionalpara o Planeamento

nos propusemos enquanto SNPl, nomeadamente pelo desenvolvimento de recursos facilitadores à gestão da agenda associativa, à monitorização dos recursos de macro e micro planeamento, assim como integrar os trabalhos em torno da área do Desen-volvimento. 2012, marca ainda o arranque dos trabalhos conducentes à dinâmica par-ticipativa e reflexiva nacional, inspirada no propósito “Escutismo: Educar para a Vida no século XXI”. Esta iniciativa marca de forma determinante o corrente ano de 2013 da Secretaria Nacional para o Planeamento, assim como cremos marcará a dinâmica anual do CNE, motivando-nos e convidando-nos a tomar parte e participar, a refletir e conhe-cer, a descobrir e acreditar… vectores que cremos determinantes para que possamos “Conhecer para Amar e Amar o que se Conhece”.

“(…) Por outro lado, é necessário conhecer com maior firmeza aquilo em que acre-ditamos, especialmente em tempos de mudança, como são os nossos. Para nos auxiliar nesta tarefa, estou certo que é imprescindível continuar a viver da Palavra de Deus.

(…) A fé é um dom oferecido e celebrado em comunhão. (…)”7

6 Cit. Plano Anual 2012, CNE, p. 43.7 Cit. D. Jorge Ortiga, in “Carta Pastoral Arquidiocese de Braga 2012-2013”, p. 14 e 16.

4.1.7.

Foto

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o

Page 77: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 77

Associação

JC e Serviços Centrais

Associação

JC e Serviços Centrais

Associação e Comunidade

Associação e Comunidade

Associação e Comunidade

Associação e Comunidade

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

Associação e Comunidade

Associação

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

SNPl

SNPl

SNPl

SNPl

ENPl

ENPl

ENPl

ENPl

ENPl

ENPl

ENPl

ENGi

ENGi

ENGi

Promover a manutenção do espaço da SNPl no portal do CNE

Dinamizar a animação associativa, da Temática Trienal e Anual

Dinamizar a animação temática dos Conselhos Nacio-nais

Desenvolver um processo de Benchmarking nas áreas de gestão, planeamento e controlo

Produzir e coordenar a construção do Relatório Anual 2011

Produzir e coordenar a construção do Plano Anual 2013

Disponibilizar um recurso online interactivo e integra-do dos documentos institucionais, trienal e anuais

Assegurar a manutenção do recurso online interactivo e integrado dos documentos institucionais, trienal e anuaisDisponibilizar um recurso online “agendas/calendário” da JC e estruturas nacionais

Gestão do recurso online para gestão de agendas/calendário da JC e estruturas nacionais

Disponibilizar o “Calendário” Associativo no Portal do CNE

Promover “boas práticas” na área do Planeamento, controlo e Gestão Interna

Disponibilizar recurso “Identidade, Estrutura e Organo-grama” da JC

Desenvolver e promover os Modelos, Valores e Desa-fios para o Triénio

Secr

etar

ia N

acio

nal o

Pla

neam

ento

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

a definir

Permanente

Maio

Novembro

Permanente

Março - Abril

Abril

-

Permanente

Maio

Permanente

Permanente

Permanente

-

-

Portal CNE

N. Aplic.

Fátima

Fátima

N. Aplic.

N. Aplic.

N. Aplic.

Portal CNE

Portal CNE

N. Aplic.

N. Aplic.

N. Aplic.

Portal CNE

N. Aplic.

N. Aplic.

Informação disponibilizada

Recursos disponibilizados

Animação assegurada

Informação/Dados recolhidos

Edição (papel e online)

Edição (papel e online)

Recurso disponibilizado

Actualização permanente do recurso

Recurso disponibilizado

Actualização permanente

Actualização permanente

Informação disponibilizada

Inclusão no Plano Trienal e disponibilização à Associação

Inclusão no Plano Trienal e disponibilização à Associação

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

não aplicavel, estrutura e disposição site

através da plataforma Google e para acesso restrito, cruzando a informação e “lembretes”

já em aplicação globalmente

disponibilizado anteriormente

X

X

X

Execução

Secretaria Nacionalpara o Planeamento

Page 78: Relatório 2012

78 CNE - Relatório anual 2012

Secr

etar

ia N

acio

nal o

Pla

neam

ento

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

Desenvolver a monitorização e controlo do Plano Trienal

Desenvolver a monitorização e controlo do Plano Anual 2011

Apoiar a dinâmica interna da Junta Central

Fortalecer os laços de conhecimento e comunicação entre os Serviços Centrais

Disponibilizar um organograma de toda a estrutura nacional do CNE e garantir a sua actualização/revisão permanenteApoiar a realização das reuniões e encontros da Junta Central

Disponibilizar Newsletter mensal com “destaques” de acções

Disponibilizar base de dados - Serviços Centrais

Assegurar a manutenção de base de dados - Serviços Centrais

Reforço dos laços de pertença e coesão grupal de todos os membros dos Serviços Centrais

Dinamizar um Encontro dos Serviços Centrais. 2012

Dinamizar um Encontro Natalício para os Serviços Centrais

Implementar instrumentos de análise, avaliação e controlo da acção dos Serviços Centrais.

Integrar os trabalhos em torno da “Qualidade e Desen-volvimento” desenvolvidos pela SND

Dinamizar uma rede de interlocutores regionais para o Planeamento

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi

ENGi + JC

ENGi

ENGi

SNPl

Maio a Dezembro

Maio a Dezembro

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Maio/Junho

Pernamente

Permanente

Fevereiro

1ª quinz.Natal

-Pernamente

Permanente

Pernamente

N. Aplic.

N. Aplic.

N. Aplic.

N. Aplic.

Sede Nacional e

PortalN. Aplic.

N. Aplic.

N. Aplic.

N. Aplic.

N. Aplic.

-

Fátima

N. Aplic.

N. Aplic.

N. Aplic.

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

JC e Serviços Centrais

Serviços Centrais (Eqs. Nacionais e

Profiss.)Serviços Centrais (Eqs. Nacionais e

Profissionais)JC e Serviços

Centrais

Associação

J.Regionais (Interlocutores)

8.5

9.1./9.2../8.3.

8.5.

9.4.

9.4./8.5.

8.5.

8.2.

8.5./9.4.

9.4.

9.4.

9.4.

9.4./8.5.

8.3/8.5./9.2

3.2./8.5.

8.5.

Recolha de dados e desenvol-vimento “ajustes” necessários

Recolha de dados e desenvol-vimento “ajustes” necessários

Disponibilização de recursos e cumprimento de tarefas

específicas Disponibilização de recursos

Disponibilização de organo-grama

Disponibilização de pack prévios e acompanhamento

de acta Disponibilização de informa-

ção em “Notíci@s”

Disponibilização de recurso

Actualização do recurso

Disponibilização de recursos/acções

Realização e adesão ao evento

Realização e adesão ao evento

Aplicação de instrumentos e recolha/tratamento de dados

Participação e assiduidade nos encontros e acções

Rede de Interlocutores Regionais

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

já em aplicação globalmente

pela JC e Assistência

Em cuso em 2013

X

X

X

Execução

Secretaria Nacionalpara o Planeamento

Page 79: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 79

introduçãoA Secretaria Nacional para a Gestão, em 2012, tentou continuar a cumprir o objec-

tivo global de simplificar as tarefas administrativas e de assegurar a sustentabilidade financeira dos Serviços Centrais.

Esta Secretaria é, fundamentalmente, uma estrutura de serviço e suporte à acção da Junta Central e de serviço ao CNE no seu todo.

Recursos humanosO quadro de funcionários das diversas estruturas e entidades dos Serviços Centrais

não sofreu qualquer alteração em termos de efetivos durante o ano de 2011.A política remuneratória também não foi objeto de revisão.

Censo de 2012O Censo de 2012 registou um aumento do efetivo de 2.3% facto que se deve subli-

nhar tendo em consideração a envolvente social nacional e a progressiva diminuição da população alvo da proposta educativa do CNE (envelhecimento populacional e re-dução da população em idade escolar).

É de salientar que este crescimento ocorre em 15 das Regiões e sendo mais expres-sivo em Vila Real com 13.1%, Beja 12.5% e Lamego 7.4% é justo também referir, dada a base de partida, o excelente registo da Região de Lisboa com um crescimento de 5.3%.

É registado um decrescimento do efetivo na Guarda 11.2%, Bragança 5.8%, Madei-ra 2.5%, Açores 07%, e residual na Região de Braga.

SiiEFoi preparada a Proposta, que foi aprovada posteriormente em Conselho Nacional,

para a eliminação da entrega do Censo em papel e da sua exclusiva entrega através do SIIE.

Espaços Físicos / instalaçõesSede Nacional – foi realizada a manutenção do espaço que tem tido uma utilização,

nomeadamente o auditório “Espaço 34”, muito para além do alguma vez previsto.Museu Nacional do CNE – continuou o desenvolvimento do seu acervo e registou

uma afluência de visitantes encorajadora para o desenvolvimento de atividades futuras.

4.1.8.

RegiãoAçoresAlgarveAveiroBejaBragaBragançaCoimbraÉvoraGuardaLamegoLeiriaLisboaMadeiraPCBPortoSantarémSetúbalViana do CasteloVila RealViseuMacauGenebraServiços centraisTOTAIS

Lobitos871663736237

300596

1138399304175538

3221235317

2154578

11863473584952316

17092

Exploradores973614855233

3902137

1255461331203696

3742310280

2438624

12654353466011927

19747

Pioneiros711406643147

314854

779247198165524

2283200202

17044448923262543832220

13752

Caminheiros38114730137

188317

49210911082

2621196

98104789208380160112185

08

7061

Dirigentes865344543151

2979118773283199147485

2296173226

1874460685439248387122053

13760

Total380121743078805

14917422

443714991142772

25051273810161129895923144408170713182051

769153

71412

CENSOS 2012

Page 80: Relatório 2012

80 CNE - Relatório anual 2012

O Encontro Nacional de Colecionadores Escutistas foi realizado nas suas instalações.Casa do Escuteiro ii – foram asseguradas as reservas e a manutenção do espaço

que progressivamente tem vindo a aumentar a sua utilização como local de pernoita para escuteiros nacionais e estrangeiros deslocados em Lisboa.

arquivo Central Nacional do CNE – este espaço está em contínuo desenvolvimen-to e criação, durante 2012 recebemos um estagiário na área da documentação e técni-cas de manutenção, e foram dados passos de grande importância para assegurar que o espólio documental do CNE fica preservado e acessível para a sua futura consulta e utilização.

armazém das Olaias - considerando a impossibilidade de alienação deste patri-mónio, conforme decisão do Conselho Nacional, dada a depressão do mercado imo-biliário, foi este espaço colocado ao serviço da Secretaria Nacional Pedagógica para apoio à sua acção.

Centro Escutista de FátimaForam realizados os pagamentos previstos de acordo com o modelo financeiro an-

tecipado e aprovado em Conselho Nacional.

Campo Nacional de actividades Escutistas – idanha-a-Nova (CNaE)Decorrente da decisão da Junta Central de realizar o XXII ACANAC no CNAE em

Idanha-a-Nova, a equipa do campo foi na sua totalidade mobilizada no sentido de se prepararem as condições para a receção desta atividade. O ACANAC foi a prioridade absoluta e ainda maior e urgente a partir da data em que todos ficámos a saber que o CNAE iria receber a maior atividade de sempre realizada em Acampamento pelo CNE. Foi um desafio que em nossa opinião foi positivamente ultrapassado.

O programa de florestação e de irrigação gota a gota continuou a ser desenvolvido, neste programa devemos referir a continuada colaboração de elementos da Fraternidade Nuno Alvares que tem de uma forma continuada dado o seu apoio técnico e operacional.

O CNAE a partir de Outubro de 2012 passou a ser autónomo em termos de energia eléctrica para a sua actividade normal e a ser fornecedor de energia à EDP em resulta-do do início de operação dos painéis fotovoltaicos instalados.

O II Tecoree, atividade técnica de referência para Pioneiros, foi novamente organi-zado pela Chefia do CNAE e uma equipa dedicada, com a participação limitada a 400 elementos.

CampanhasA Campanha do Calendário de 2013 foi lançada mais uma vez de uma forma atem-

pada e o objetivo de cada vez mais envolver mais Agrupamentos nesta Campanha Nacional também foi conseguido.

As vendas cresceram7,92% face à campanha anterior (+ 26.571 calendários) e foi atingido um número total de 362.251 calendários vendidos.

Em anexo é apresentado um quadro com as vendas de calendários por escuteiro em cada região onde se pode avaliar o envolvimento e a adesão das diversas regiões a este Campanha Nacional que possibilita um financiamento ao CNE, nas suas diversas estruturas, por parte da sociedade civil em mais de 500.000 euros.

DMF – NacionalAs vendas do DMF-Nacional apresentaram uma diminuição de cerca de 4.5%. Esta di-

minuição comparativamente a 2011 tem dois factores determinantes, as vendas de 2011 foram muito influenciadas positivamente pelo lançamento dos manuais e edições de apoio às novas propostas metodológicas e alguns DMFs Regionais diferiram compras de Dezembro de 2012 para Janeiro de 2013. Mais comentários aos resultados do DMF são explanados na apresentação de contas e na análise da situação económica e financeira.

Em Janeiro de 2012 foram realizados os concursos públicos para o fornecimento dos principais artigos exclusivos nos próximos dois anos. O resultado destes concursos as-segurou a manutenção da política de preços de cedência do uniforme aos associados.

Foi mantido o programa de controlo de qualidade de acordo com os padrões anteriores.

Prémio TopCalendárioFuncionando como um incentivo extra na Campanha do Calendário, este prémio

distribuiu 10.500 euros a 20 Agrupamentos de 8 Regiões.Fundo do Canto de PatrulhaEm 2012, este fundo de apoio à vida do escutismo nas unidades distribuiu por 18 Agru-

pamentos de 11 Regiões o valor de 11.185,20 euros para pequenas obras nas suas sedes.

ServEscutA ServEscut entidade em que o CNE é o único sócio e cuja gerência é assegurada

pelo CN e pelo SNG, manteve e desenvolveu a sua actividade de apoio ao escutismo.As contas e o relatório de gestão da ServEscut tendo sido aprovadas na assembleia

geral da sociedade vão em anexo a este documento para informação.

Page 81: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 81

RegiãoAçoresAlgarveAveiroBejaBragaBragançaCoimbraÉvoraGuardaLamegoLeiriaLisboaMadeiraPCBPortoSantarémSetúbalViana do CasteloVila RealViseuMacauGenebraServiços centraisTOTAIS

Efetivo4.408

12.7383.0781.7078.9592.1741.016805

1.31891

2.3141.1421.4991.1294.437

14.917422

2.0513.8012.5057727653

71.412

Calend.45.000

101.10020.10010.00150.10011.7005.3004.1006.600450

10.3005.0006.4504.700

16.10051.1001.0003.5006.0003.300350

00

362.251

Rácio10,21%7,94%6,53%5,86%5,59%5,38%5,22%5,09%5,01%4,95%4,45%4,38%4,30%4,16%3,63%3,43%2,37%1,71%1,58%1,32%0,45%0,00%0,00%5,07%

RegiãoLamegoViseuGenebraViana do CasteloBejaAçoresSantarémVila RealGuardaAlgarveBragaÉvoraSetúbalLisboaPortoAveiroMadeiraCoimbraPortalegre e CBLeiriaBragançaMacauServiços CentraisTOTAIS

123456789

1011121314151617181920212222

2011100

2.230300

6.9003.0004.4007.9005.1003.9009.700

42.7005.550

42.20098.50050.10020.1005.500

17.0005.1003.9001.500

00

335.680

Varia.%350,00%56,95%50,00%44,94%36,67%36,36%30,38%29,41%28,21%20,62%19,67%16,22%6,64%2,64%0,00%0,00%

(-)3,66%(-)5,29%(-)7,84%

(-)15,38%(-)50%0,00%0,00%7,92%

2012350

3.500450

10.0014.1006.000

10.3006.6005.000

11.70051.1006.450

45.000101.10050.10020.1005.300

16.1004.7003.3001.000

00

362.251

Relação Calendários vendidos vs. Efetivo 2012 Variação Calendários vendidos 2011/2012

Campanha do Calendário 2012

Variação dos calendários vendidos desde 2006

400.000350.000300.000250.000200.000150.000100.000

50.0000 2008 2009 2010 2011 2012

334.500297.00 304.300

328.380

362.251

Page 82: Relatório 2012

82 CNE - Relatório anual 2012

Secr

etar

ia N

acio

nal

par

a a

Ges

tão

Titular iniciativa Área Data(s) Local Destinatários Pista / Obj. indicador de avaliaçãoS N Em Curso

Proposta de alteração regulamentar para que o SIIE ganhe força regulamentar com a obrigatoriedade de entrega do Censo através deste sistemaInvestir na formação técnica dos Secretários Executivos Nacionais

Manter a política de preços e de transferência de recursos

Abertura Concurso Público

Realizar reunões do Conselho Geral e Conselho Gestão

Reunião com Secretários Regionais Administrativos e Financeiros

Alocação de recursos humanos dos Serviços Centrais na animação da Campanha do Calendário

Campanha Moche CNE

Desenvolver as ações que conduzam à maximização dos espaços disponíveis promovendo a utilização dos espaços próprios do CNE Centro Nacional de Fátima

CNAE Idanha - trabalhos de valorização e requalifica-ção das infraestruturas do Campo

Iniciar o processo de instalação de uma nova entidade no perímetro do CNE

Continuar a participar na gerência da ServEscut

SA

SC

DMF

DMF

DMF

SNG

SNG

SNG

SNG

SNG

SNG

SNG

SNG

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comentário ao Registo de Execução

Proposta aprovada por maioria com a alteração do artigo 65º do RG

Análise sobre os procedimentos contabilisticos e financeiros do CNE

Valor alocado na totalidade ao Centro Escutista de Fátima

Foram cumpridos todos os prazos e pagamentos previstos

Foram realizados muitos melhora-mentos do Campo para o AcaNac

X

X

Execução

19-05-2012

permanente

permanente

primeiro trimestre

permanente

30-Jun

permanente

permanente

permanente

permanente

Abril e Agosto

permanente

permanente

Fátima

vários

nacional

nacional

Fátima

nacional

nacional

nacional

Fátima

Idanha-a-Nova

nacional

nacional

Geral

secretários executivos

Geral

Geral

Geral

Secretários Regionais

FinanceirosGeral

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral

Geral

9.1

3.2

9.4

9.4

9.4

9.3

9.4

9.4

9.5

9.5

9.5

9.4

9.4

Conselho Nacional de Representantes Maio de 2012

publicação jornais nacionais

reuniões CGs

ACANAC, Tecoree

Page 83: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 83

4.1.8.1. aNÁLiSE CNE JC – Dezembro de 2012

Rácios de Equilíbrio a Curto Prazo:

Liquidez Geral

Liquidez Reduzida

Liquidez Imediata

= Activo Corrente/Passivo Corrente

= (Activo Corrente - Inventários)/Passivo Corrente

= Caixa e Depósitos Bancários/Passivo Corrente

0,10

0,10

0,08

O CNE JC apresenta indicadores com desequilíbrio a curto prazo.No entanto este desequilíbrio foi anulado nos primeiros três meses de 2012 por

terem sido recebidos os censos e o subsídio do IPDJ.Esta circunstância de desequilíbrio momentâneo deve-se à aquisição do Prédio de

Fátima no valor de 1.375.000,00€, dos quais já se pagaram 880.000,00€.

Rácios de Equilíbrio a Médio Longo Prazo: Autonomia Financeira

Solvabilidade

Grau de Cobertura dos

VIL por Capitais Permanentes

Grau de Cobertura dos

VIL por Capitais Próprios

= C.Próprio/Activo Total * 100%

= C.Próprio/Passivo Total

= (C.Próprio+Passivo não Corrente) /Activo

não Corrente

=Capitais Próprios/Activo não Corrente

71,47%

2,51

0,82

0,73

Todos os valores imobilizados líquidos encontram-se quase na sua totalidade, fi-nanciados por capitais próprios, revelando uma política de investimento acertada, em que 71,47% do seu activo pertence realmente à CNE JC, pois são financiados pelos seus Capitais Próprios.

análise de DesempenhoMargem de Negócio

sobre as Vendas

Rentabilidade dos

Capitais Próprios

Rotação do Activo

Cash-Flows

= Margem Bruta/Vendas

= Resultado Líquido/Capital

Próprio

= Vendas/Activo Total

= Resultado Líquido +

Amortizações

2012

84,26%

9,39%

11,11%

380 324,27 €

2011

82,83%

6,30%

14,60%

257 597,82 €

2010

71,19%

-88,00%

20,60%

72 270,00 €

Este exercício as vendas da Junta Central registarem uma diminuição em relação ao período passado, tal não se reflectiu no resultado líquido. Esta situação é explicada pelo acréscimo nos Outros Rendimentos e Ganhos.

A remuneração dos capitais próprios foi positiva e situou-se nos 9,39%.Os resultados permitiram uma acentuada recuperação do Cash-Flow gerando no

exercício o valor de 380.324,27€.

4.1.8.2. aNÁLiSE DMF – Dezembro de 2012

Rácios de Equilíbrio a Curto Prazo:

Liquidez Geral

Liquidez Reduzida

Liquidez Imediata

= Activo Corrente/Passivo Corrente

= (Activo Corrente - Inventários)/Passivo Corrente

= Caixa e Depósitos Bancários/Passivo Corrente

15,14

10,78

2,02

O DMF apresenta excelentes indicadores de equilíbrio a curto prazo, tendo capa-cidade de liquidar todas as dívidas de curto prazo e evidenciar um fundo de maneio de tesouraria positivamente considerável e confortável. Os rácios obtidos significam o número de vezes que o Activo cobre (ou paga) o Passivo.

Rácios de Equilíbrio a Médio Longo Prazo:

Autonomia Financeira

Solvabilidade

Grau de Cobertura dos

VIL por Capitais Permanentes

Grau de Cobertura dos

VIL por Capitais Próprios

= C.Próprio/Activo Total * 100%

= C.Próprio/Passivo Total

= (C.Próprio+Passivo não Corrente) /Activo

não Corrente

=Capitais Próprios/Activo não Corrente

91,50%

10,78

13,12

12,79

Quanto ao equilíbrio a médio longo prazo o DMF encontra-se com indicadores bastante positivos com capacidade de solver todos os compromissos e obrigações a médio longo prazo.

Todos os valores imobilizados líquidos encontram-se financiados por capitais pró-prios, revelando uma política de investimento acertada, em que 91,50% do seu activo pertence realmente ao DMF, pois são financiados por Capitais Próprios.

Page 84: Relatório 2012

84 CNE - Relatório anual 2012

análise de desempenho:

Margem de Negócio

sobre as Vendas

Margem de Negócio

sobre os Custos

Rentabilidade das Vendas

Rentabilidade dos Capi-

tais Próprios

Rotação do Activo

Cash-Flows

= Margem Bruta/Vendas

= Margem Bruta/CMVMC

= Resultado Líquido/

Vendas

= Resultado Líquido/

Capital Próprio

= Vendas/Activo Total

= Resultado Líquido +

Amortizações

2012

29,40%

41,65%

20,55%

19,07%

84,91%

353 822,90 €

2011

26,06%

34,84%

18,15%

18,97%

94,75%

328 501,52 €

2010

31,60%

46,20%

21,43%

20,73%

86,51%

354 018,37 €

Apesar de neste exercício se verificar um decréscimo nas vendas, a margem de negócio tem um aumento de 3,36%.

O DMF continua a gerar meios libertos (Cash-Flows) positivos e a revelar uma exce-lente capacidade de auto-financiamento.

Page 85: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 85

5. Contas 2012

Page 86: Relatório 2012

86 CNE - Relatório anual 2012

aCTiVOactivo não correnteActivos fixos tangíveis

Investimentos Financeiros

activo correnteInventários

Clientes

Outras contas a receber

Outros Activos financeiros

Caixa e depósitos bancários

Total do activoFUNDOS PaTRiMONiaiS E PaSSiVOFUNDOS PaTRiMONiaiSFundos

Reservas

Resultados transitados

Excedentes de revalorização

Outras variações nos fundos patrimoniais

Resultado Líquido do período

Total dos fundos patrimoniaisPaSSiVOPassivo não correnteFinanciamentos obtidos

Passivo correnteForenecedores

Estado e outros Entes Públicos

Financiamentos obtidos

Diferimentos

Outras contas a pagar

Total do PassivoTotal dos fundos patrimoniais e do Passivo

RUBRICAS NOTASDATAS

31-12-2012 31-12-2011

3.863.105,17

21.969,19

3.885.074,36

504.755,29

431.631,60

238.457,22

16.644,28

294.311,27

1.485.799,66

5.370.874,02

844.075,73

271.370,71

1.475.972,45

837.994,42

454.759,64

585.088,22

4.469.261,17

31.255,98

31.255,98

367.007,69

8.104,24

13.302,50

-

481.942,44

870.356,87

901.612,85

5.370.874,02

2.301.198,30

12.156,51

2.313.354,81

442.291,23

438.357,02

1.135.832,04

16.644,28

527.416,62

2.560.541,19

4.873.896,00

844.075,73

57.029,23

1.220.666,41

837.006,41

449.222,65

464.267,09

3.872.267,52

44.558,48

44.558,48

205.782,41

7.910,77

12.723,71

183,48

730.469,63

957.070,00

1.001.628,48

4.873.896,00

5.1.1. – Balanço Consolidado

Unidade Monetária: Euros

5.1. – Balanço e Demonstração dos Resultados . 2012

7);30)

30)

19)

28)

28)

28)

4.2)

18)

18)

18)

18)

18)

10)

28)

14)

10)

28)

Vendas e serviços prestados

Subsídios, doações e legados à exploração

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

Outros rendimentos e ganhos

Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados

Resultados antes de impostosImposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASDATAS

2012 2011

1.897.629,57

228.657,35

(1.058.618,43)

(764.013,25)

(280.624,34)

907.186,36

(211.507,18)

718.710,08

(148.361,65)

570.348,43

17.658,12

(2.918,33)

585.088,22

-

585.088,22

2.163.834,55

159.618,76

(1.326.682,62)

(674.082,72)

(253.773,95)

777.811,31

(244.271,80)

602.453,53

(138.186,44)

464.267,09

-

-

464.267,09

-

464.267,09

Unidade Monetária: Euros

5.1.2. – Demonstração de resultados consolidada

21);30)

23)

19);30)

30)

29);30

21)

Técnico Oficial de Contas

américo alves PetimTOC nº25708

Pela Junta Central

Manuel augusto antunesSecretário Nacional Gestão

Page 87: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 87

NOTa NOTaS iNTRODUTÓRia

As demonstrações financeiras abrangem o período compreendido entre 1 de Ja-neiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012.

As notas que se seguem respeitam a ordem estabelecida no SNC-ESNL. Os valores são representados em Euros.

NOTa 1. iDENTiFiCaÇÃO Da ENTiDaDE

O Corpo Nacional de Escutas é uma associação de direito privado sem fins lucra-tivos, dotada de Utilidade Pública, cuja finalidade é promover o escutismos e os seus valores, com sede na Rua D. Luís I, nº 34, 1200 – 152 Lisboa.

O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves

NOTa 2. REFERENCiaL CONTaBiLÍSTiCO DE PREPaRaÇÃO DaS DEMONSTRa-ÇÕES FiNaNCEiRaS

2.1 - As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continui-dade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF-ENSL) previstas pelo Regime de Nor-malização Contabilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo, aprovado pelo Decreto-Lei nº 36-A/2011 e pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de Julho com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto.

2.2 - Não foram derrogadas quaisquer disposições do Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo que tenham tido efeitos nas demonstrações financeiras e na imagem verdadeira e apropriada do activo, passivo e dos resultados da entidade.

2.3 - O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior.

NOTa 3. PRiNCiPaiS POLÍTiCaS CONTaBiLÍSTiCaS

As principais políticas contabilísticas adoptadas pela Entidade na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 – BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF):

3.1.1. - PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE

No âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da entidade prosseguir com a sua actividade. Da avaliação resultou que a actividade tem condições de prosseguir presumindo-se a sua continuidade.

3.1.2. – PRESSUPOSTO DO ACRÉSCIMO

Os elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento.

3.1.3.- CONSISTÊNCIA DE APRESENTAÇÃO

A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras está consis-tente de um período para o outro.

3.1.4. - MATERIALIDADE E AGREGAÇÃO

A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuiza-dos nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorrectas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou colectiva-mente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base

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88 CNE - Relatório anual 2012

nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode po-rém ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.

As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transacções ou outros acontecimentos que são agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apre-sentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações no capital próprio e na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo.

3.1.5. - COMPENSAÇÃO

Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos, não são compensados excep-to quando tal for exigido ou permitido por uma NCRF - ESNL. Assim, o rédito deve ser mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pela Entidade. A Entidade empreende, no decur-so das suas actividades ordinárias, outras transacções que não geram rédito mas que são inerentes às principais actividades que o geram. Os resultados de tais transacções são apresentados, quando esta apresentação reflicta a substância da transacção ou outro acontecimento, compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resultantes da mesma transacção.

Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transacções semelhantes são relatados numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevan-tes.

3.1.6. - INFORMAÇÃO COMPARATIVA

A informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluí-da para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma.

A informação narrativa proporcionada nas demonstrações financeiras relativa a pe-ríodos anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada nova-mente.

A comparabilidade da informação inter-períodos é continuamente objecto de aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda aos uten-tes permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão.

3.2.– POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO

3.2.1.– ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou pro-dução, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer.

Nas ESNL existem bens do activo fixo tangível atribuídos a título gratuito em que o custo pode ser desconhecido. Neste caso, os bens são mensurados ao seu Justo Valor, ao valor pelo qual se encontram segurados, ou ao valor pelo qual figuravam na contabilidade. A quantia assim apurada corresponderá ao seu custo considerado para efeitos de mensuração.

A ESNL deve aplicar o método do custo.Nos casos em que existam diferenças significativa entre a quantia escriturada se-

gundo o modelo do custo e seu justo valor dos activos, a entidade poderá utilizar alter-nativamente o modelo da revalorização.

Qualquer aumento resultante das revalorizações é registado no capital próprio como excedente de revalorização, excepto se o mesmo reverter num decréscimo pre-viamente reconhecido em resultados, caso em que tal aumento é igualmente reconhe-cido em resultados. Diminuições resultantes das revalorizações são registadas directa-mente em excedentes de revalorização até à concorrência de qualquer saldo credor remanescente do excedente de revalorização do mesmo activo. Qualquer excesso das diminuições relativamente a esse saldo credor remanescente é directamente reconhe-cido em resultados. Quando o activo revalorizado é desreconhecido, o excedente de

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CNE - Relatório anual 2012 89

revalorizaçãoincluído no capital próprio associado ao activo não é reclassificado para resultados,

sendo transferido para resultados transitados. Sempre que um bem é revalorizado, to-dos os bens da sua classe são revalorizados.

Os activos fixos tangíveis são apresentados pelo respectivo valor líquido de depre-ciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são as constantes do De-creto-Regulamentar nº 25/2009, embora sejam revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos re-sultados.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no perí-odo em que ocorre o abate ou a alienação.

3.2.2. – ACTIVOS INTANGÍVEIS

Os activos intangíveis são mensurados ao custo deduzido de amortizações e per-das por imparidade acumuladas, sendo os dispêndios com actividades de pesquisa reconhecidos como gastos no período em que são incorridos.

As amortizações de activos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são as constantes no Decreto - Regulamentar nº 25/2009, embora sejam revistos anualmente, sendo o efeito das alterações a estas estimativas reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente.

Os activos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou gerados) com vida útil indefinida não são amortizados, sendo sujeitos a testes de imparidade com uma perio-dicidade anual, ou então sempre que haja uma indicação de que o intangível possa estar em imparidade.

Não é permitida a adopção do modelo de revalorização para activos intangíveis.3.2.3. – LOCAÇÃO FINANCEIRA

A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do con-trato. Assim as locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e vantagens associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais.

Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as cor-respondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

3.2.4. – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

3.2.5. – INVENTÁRIOS

Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de reali-zação. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para a concluir os inventários e para efectuar a sua venda. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de rea-lização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respectiva diferença.

O método de custeio dos inventários adoptado pela Entidade consiste no Custo Específico.

O sistema de inventário utilizado é o intermitente.

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90 CNE - Relatório anual 2012

3.2.6. – RECONHECIMENTO DO RÉDITO

O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Entidade.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando tiverem sido satis-feitas todas as condições seguintes:

• A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens significati-vos da propriedade dos bens;

• A entidade não mantenha envolvimento continuado de gestão com grau geral-mente associado com a posse, nem o controlo efectivo dos bens vendidos;

• A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;• Seja provável que os contributos para o desenvolvimento das actividades presen-

tes e futuras da entidade e associados com a transacção fluam para a actividade; e• Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser

fiavelmente mensurados.Os rendimentos são reconhecidos na data da realização da prestação dos serviços, ou

seja quando incorre nos gastos necessários para a execução dos mesmos, se necessário socorre-se do método da percentagem de acabamento ou do método do lucro nulo na im-possibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviço.

Os juros e os royalties recebidos são reconhecidos atendendo ao pressuposto do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade.

Os dividendos são reconhecidos como outros ganhos e perdas líquidos quando existe o direito de os receber.

O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Entidade baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo.

3.2.7. – PROVISÕES

São reconhecidas provisões apenas quando a Entidade tem uma obrigação pre-sente (legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, e seja provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da

obrigação possa ser razoavelmente estimado.O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estima-

tiva na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões, existindo um contrato oneroso quando a Entidade é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tenha associados custos que não sejam possíveis de evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.

As provisões que resultem de matérias ambientais são reconhecidas e mensuradas como provisão de acordo com a obrigação relacionada.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos en-globando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados apenas quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

3.2.8. – SUBSÍDIOS

Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Entidade irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos.

Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não cor-rentes são inicialmente reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente im-putados numa base sistemática (proporcionalmente às amortizações dos activos subja-centes) como rendimentos do período durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam.

Outros subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendi-mentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por fina-lidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.

Page 91: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 91

3.2.9. – TRANSACÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRAAs demonstrações financeiras da Entidade são apresentadas em euros, sendo o

euro a moeda funcional e de apresentação.As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da

Entidade) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda es-trangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao justo valor denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas.

Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos acti-vos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são geradas.

3.2.10. – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento é, salvo disposição específica, o método do imposto a pagar.

Para as finalidades deste capítulo, o termo “impostos sobre o rendimento” inclui todos os impostos baseados em lucros tributáveis incluindo as tributações autónomas, que sejam devidos em qualquer jurisdição fiscal.

Os impostos correntes para períodos correntes e anteriores devem, na medida em que não estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se a quantia já paga com res-peito a períodos correntes e anteriores exceder a quantia devida para esses períodos, o excesso deve ser reconhecido como um activo.

Os passivos (activos) por impostos correntes dos períodos correntes e anteriores devem ser mensurados pela quantia que se espera que seja paga (recuperada de) às autoridades fiscais, usando as taxas fiscais (e leis fiscais) aprovadas à data do balanço.

A contabilização dos efeitos de impostos correntes de uma transacção ou de outro acontecimento é consistente com a contabilização da transacção ou do próprio acon-tecimento. Assim, relativamente, a transacções e outros acontecimentos reconhecidos nos resultados, qualquer efeito fiscal relacionado também é reconhecido nos resultados.

No que diz respeito a transacções e outros acontecimentos reconhecidos directa-mente no Fundo patrimonial, qualquer efeito fiscal relacionado também é reconhecido directamente no Fundo patrimonial, caso em que o imposto corrente deve ser debita-do ou creditado directamente nessa rubrica.

Uma entidade deve compensar activos por impostos correntes e passivos por im-postos correntes nas suas demonstrações financeiras se, e somente se, a entidade:

a) Tiver um direito legalmente executável para compensar quantias reconhecidas; eb) Pretender liquidar numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar simultanea-

mente o passivo.O gasto (rendimento) de impostos relacionado com o resultado de actividades or-

dinárias deve ser apresentado na face da demonstração dos resultados.

3.2.11. – INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Entida-de se torna parte das correspondentes disposições contratuais.

Os activos e passivos financeiros encontram-se mensurados ao custo, custo amor-tizado ou ao justo valor.

a)Custo amortizado: estão os activos e passivos financeiros que apresentem as seguintes características:i) Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida;ii) Tenham associado um retorno fixo ou determinado;iii) Não sejam ou incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efec-tivo é calculado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebi-mentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quan-tia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva).

Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros:• Clientes e outras dívidas de terceiros (deduzido de perdas por imparidade);• Outros activos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades);• Contratos para conceder empréstimos (deduzidos de eventuais perdas por impa-

ridade).• Caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses);

Page 92: Relatório 2012

92 CNE - Relatório anual 2012

Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros:• Fornecedores e outras dívidas de terceiros;• Financiamentos obtidos (as despesas incorridas bem como encargos com juros

são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do período ao lon-go do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de financiamentos obtidos”);

• Outros passivos financeiros• Contrato para contrair empréstimos.

b) Ao justo valor: estão os activos e passivos financeiros não incluídos nas categorias do “custo” ou “custo amortizado”, sendo que as variações no respectivo justo valor são registadas em resultados como perdas por reduções de justo valor e ganhos por aumentos de justo valor.

Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros:

• Participações financeiras em entidades que não sejam subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas (excepto quando se tratam de empresas cujas acções não estão cotadas na bolsa, neste caso, não se podendo determinar com fiabilidade o justo valor, as mesmas são mensuradas ao custo deduzido de eventuais perdas por imparidade)

• Activos e passivos financeiros detidos para negociação (São adquiridos ou incor-ridos essencialmente com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou pertençam a uma carteira de instrumentos financeiros e apresentem evidencia de terem recentemente proporcionado lucros reais. Incluem-se por definição nesta rubrica os instrumentos financeiros derivados).

• Outros activos ou passivos financeiros que por definição sejam considerados nes-ta rubrica.

Os activos financeiros incluídos nas categorias do “custo” ou “custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encon-tram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados.

Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparida-

de a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o va-lor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original.

Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reco-nhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor esti-mativa do justo valor do activo na data de relato.

As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por impari-dade no período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminui-ção pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida em resul-tados como reversões de perdas por imparidade, não sendo permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).

A Entidade desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra enti-dade o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.

A Entidade desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

3.2.12. – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Os benefícios dos emprego classificam-se em: i) benefícios de curto prazo; ii) bene-fícios de médio e longo prazo; iii) outros benefícios pós-emprego; e iv) benefícios de cessação.

a) Benefícios de curto-prazoOs benefícios de curto prazo incluem salários, ordenados, contribuições para a Se-gurança Social, licença por doença, participação nos lucros e gratificações (pagos dentro dos 12 meses) e benefícios não monetários (cuidados médicos, alojamento, automóveis e bens ou serviços gratuitos).O gasto relativo a participações nos lucros e/ou gratificações é relevado dentro do período em que o trabalhador prestou o seu contributo (desde que exista uma obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com

Page 93: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 93

fiabilidade).b) Benefícios de médio/longo prazo

Incluem-se nesta rubrica os benefícios relacionados com licença de longo serviço, jubileu ou outros benefícios de longo serviço, benefícios de invalidez de longo prazo, e se não foram liquidáveis dentro de 12 meses, a participação nos lucros, gratificações e remunerações diferidas.A Entidade reconhece o gasto ou o passivo relativo ao benefício á medida que os trabalhadores vão adquirindo o direito ao mesmo, sendo os mesmos mensurados pelo valor presente.

c) Outros benefíciosSão ainda considerados benefícios pós-emprego as seguintes rubricas: pensões, outros benefícios de reforma, seguros de vida pós-emprego e cuidados médicos pós-emprego.

d) Benefícios de cessaçãoResultam de benefícios pagos em consequência da decisão da Entidade cessar o emprego de um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar a saída voluntária em troca desses benefícios.

e) Benefícios de remuneração em capital próprioResulta do direito a receber por parte do empregado instrumentos de capital próprio emi-tidos pela Entidade, ou do facto do valor da obrigação a pagar aos empregados depen-der do preço futuro de instrumentos financeiros de capital próprio emitido pela mesma.

3.3 – OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES

Não aplicável.

3.4 – JUIZOS DE VALOR

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de va-lor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

3.5 – ACONTECIMENTO SUBSEQUENTES E PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATI-VOS AO FUTURO.

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicio-

nal sobre condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos, são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materialmente relevantes.

3.6 – PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA DAS ESTIMATIVAS

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados

e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não fo-ram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram poste-riormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transac-ções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

NOTa 4. FLUXOS DE CaiXa

4.1 – COMENTÁRIO DO ÓRGÃO DE GESTÃO SOBRE A QUANTIA DOS SALDOS SIGNIFICATIVOS DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES QUE NÃO ESTÃO DISPONÍVEIS PARA USO.

Não existem valores de Caixa nem de Depósitos bancários que apresentem restri-ções de uso na data do balanço.

4.2 – DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equi-valentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado mo-netário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A caixa e seus equivalentes em 31/12/2012 detalha-se con-forme se seguem:

Page 94: Relatório 2012

94 CNE - Relatório anual 2012

Caixa

Depósitos à ordem

Outros depósitos bancários

Total de caixa e depósitos bancários

Dos quais: Depósitos bancários no exterior

Recebimentos provenientes de:

Indemnizações de seguros não vida

Subsídios à exploração

Caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso

QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO

PERÍODOSaldo inicial

1.225,13

296.191,49

230.000,00

527.416,62

Débitos

75.209,94

4.654.571,21

500.000,00

5.229.781,15

Créditos

75.420,93

4.857.465,57

530.000,00

5.462.886,50

Saldo final

1.014,14

93.297,13

200.000,00

294.311,27

0,00

Valor

OUTRA INFORMAÇÃO

NOTa 5. POLÍTiCaS CONTaBiLÍSTiCaS, aLTERaÇÕES NaS ESTiMaTiVaS CONTa-BiLÍSTiCaS E ERROS.

5.1 – APLICAÇÃO INICIAL DA DISPOSIÇÃO DE UMA NCRF COM EFEITOS NO PERÍ-ODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR, OU COM POSSÍVEIS EFEI-TOS EM PERÍODOS FUTUROS:

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da adopção inicial das NCRF-ESNL.

5.2 – ALTERAÇÃO VOLUNTÁRIA EM POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR (SENDO IMPRA-TICÁVEL DETERMINAR A QUANTIA DE AJUSTAMENTO) OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS.

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políti-cas contabilísticas.

5.3 – ALTERAÇÕES EM ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍO-DO CORRENTE OU QUE SE ESPERA QUE TENHAM EFEITO EM FUTUROS PERÍODOS.

Não se verificaram quaisquer alterações em estimativas contabilísticas.

5.4 – ERROS MATERIALMENTE RELEVANTES DE PERÍODOS ANTERIORES

Não se verificaram erros materialmente em períodos anteriores.

NOTa 7. aCTiVOS FiXOS TaNGÍVEiS

Os activos fixos tangíveis foram reconhecidos e consequente mensurado pelo seu custo histórico.

Page 95: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 95

QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO EM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Quantia bruta escriturada inicial

Depreciações acumuladas iniciais

Perdas por imparidade acum. Iniciais

Quantia líquida escriturada inicial

Movimentos do período

Total da adiçõesAquisições em 1ª mão

Aquisições através de concentr. de actividades empresariais

Outras aquisições

Estimativa de custos de desmantelamento e remoção

Trabalhos para a própria entidade

Acréscimo por revalorização

Outras

Total da diminuiçõesDepreciações

Perdas por imparidade acum. Iniciais

Alienações

Abates

Outras

Reversões de perdas por imparidade

Transferência de AFT em curso

Transferência de/para activos não correntes detidos para venda

Outras transferências

Quantia líquida escriturada final

Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida

285.800,00

0,00

0,00

285.800,00

347.743,90

347.743,90

347.743,90

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

633.543,90

Descrição Terrenos e recursos naturais

1.949.396,59

243.286,24

0,00

1.706.110,35

881.418,90

961.725,30

961.725,30

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

80.306,40

80.306,40

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

2.587.529,25

264.346,11

79.782,12

0,00

184.563,99

32.120,87

57.117,91

57.117,91

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

24.997,04

24.997,04

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

216.684,86

77.687,83

77.089,91

0,00

597,92

75.862,18

76.460,10

76.460,10

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

597,92

597,92

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

76.460,10

452.157,67

375.082,15

0,00

77.075,52

147.214,07

176.262,56

176.262,56

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

29.048,49

29.048,49

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

224.289,59

111.488,60

64.438,08

0,00

47.050,52

77.546,95

90.958,75

90.958,75

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

13.411,80

13.411,80

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

124.597,47

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outros AFT AFT em cursoAdiantamentos por

conta de AFT3.140.876,80

839.678,50

0,00

2.301.198,30

1.561.906,87

1.710.268,52

1.710.268,52

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

148.361,65

148.361,65

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

3.863.105,17

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total

Durante os períodos findos em 31/12/2012 e em 31/12/2011, o movimento ocorri-do na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depre-ciações acumuladas, foi o seguinte:

1

2

3

4

5

5.1

5.2

5.3

5.4

5.5

5.6

6

7

Adi

ções

Dim

inui

ções

Divulga-se que a inexistência de restrições de titularidade e que não existe quais-quer activos dados como garantia.

Não existe também quaisquer compromissos contratuais para a aquisição de novos activos.

Page 96: Relatório 2012

96 CNE - Relatório anual 2012

NOTa 10. LOCaÇÕES

A entidade possui um bem em regime de locação financeira, com o seu término em 2016, este activo foi financiado pela entidade Millennium BCP.

Este activo está escriturado pela quantia de 177.610,38 €, já tido sido depreciado em 133.051,90€. Por isso a sua quantia líquida corresponde a 44.558,48 €.

A 31 de dezembro de 2012, as suas responsabilidades como locatária em termos de rendas não vencidas atingiam o montante de 44.558,48 €, dos quais 13.302,50 € serão liquidados em 2013.

NOTa 14. Estado E Outros Entes PúblicosO detalhe do saldo de Estado e outros Entes Públicos no período findo em

31/12/2012 é:

24

24.2

24.5

SNC DESCRIÇÃO

Estado Outros Entes Públicos

IRS - Retenções

Segurança Social

Total

2 060,63

6 043,61

8 104,24

2012

Foto

: Vas

co P

atro

nilo

Page 97: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 97

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO FINDO A 31.12.2012

Posição no início do períodoPrimeira adopção do referencial contabilístico (a)

Alterações de políticas contabilísticas (b)

Aumentos / reduções de fundos

Aumentos / diminuições no excedente de valorização de activos fixos

Realização do excedente de valorização de activos fixos

Aumentos de reservas por aplicação dos resultados

Distribuição de reservas

Outros aumentos / diminuições de reservas

Distribuição de lucros / cobertura de prejuízos

Aumentos / diminuições de valor em investimentos disponíveis para venda

Outros aumentos / diminuições de valor em instrumentos financeiros

Correcções relativas a períodos anteriores

Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos

Diferenças de conversão de balanços expressos em moeda diferente

Outros ganhos / perdas reconhecidos directamente nos fundos patrimoniais

Transferências (c)

Total dos aumentos/diminuições directos nos fundos patrimoniaisResultado líquido do período

Distribuição antecipada de lucros

Interesses minoritários ( d)

Posição no fim do período

MOVIMENTOS NO PERÍODO Fundos

844.075,73

844.075,73

449.222,65

5.536,99

454.759,64

Prestações

suplementares

Reservas

distribuíveis

57.029,23

214.341,48

271.370,71

Excedente de

valorização

837.006,41

988,01

837.994,42

Resultadolíquido doperíodo

SUB-TOTALInteresses

minoritáriosTOTAL

Resultados

acumulados

1.220.666,41

255.306,04

1.475.972,45

464.267,09

(464.267,09)

585.088,22

585.088,22

3.872.267,52

988,01

214.341,48

(203.424,06)

585.088,22

4.469.261,17

3.872.267,52

988,01

214.341,48

(203.424,06)

585.088,22

4.469.261,17

NOTa 18. EVOLUÇÃO DOS FUNDOS PaTRiMONiaiS

A evolução nos períodos de 2012 e 2011 está na Demonstração de alterações nos Fundos Patrimoniais.

De notar que foi transferido para Reservas o valor entregue pelo DMF à Junta Cen-tral no montante de 214.341,48€.

Page 98: Relatório 2012

98 CNE - Relatório anual 2012

+

+

Reclassificações

Perdas em sinistros

Perdas por quebras

Outras perdas

Ofertas e amostras

Ganhos em sinistros

Ganhos por sobras

Outros ganhos

-

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Perdas em inventários

Ofertas e amostras de inventários

Totais

Período 2012

+

+

+/-

-

-

-

-

+

+

+

-

=

+

+

=

+/-

-

-

-

-

+

+

+

442.291,23

1.121.082,49

504.755,29

1.058.618,43

1.058.618,43

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

442.291,23

1.121.082,49

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

504.755,29

1.058.618,43

0,00

0,00

1.058.618,43

601.439,59

1.167.534,26

442.291,23

1.326.682,62

1.326.682,62

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

601.439,59

1.167.534,26

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

442.291,23

1.326.682,62

0,00

0,00

1.326.682,62

Quantias de inventários reconhecidas como gastos durante o período

Quantias escrituradas de inventários

Período 2013

MercadoriasMatérias-primas, subsidiárias e de

consumoTotais Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de

consumoTotais

Dem

ons

traç

ão d

o c

usto

das

m

erca

do

rias

ven

did

as e

das

m

atér

ias

cons

umid

as

Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Produtos acabados e intermédios

Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

Produtos e trabalhos em curso

Totais

31.12.2012 31.12.2011

Quantias brutas Perdas por impari-dade acumuladas

Quantias (líqui-das) escrituradas Quantias brutas Perdas por impari-

dade acumuladasQuantias (líqui-

das) escrituradas504.755,29

0,00

0,00

0,00

0,00

504.755,29

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

504.755,29

0,00

0,00

0,00

0,00

504.755,29

442.291,23

0,00

0,00

0,00

0,00

442.291,23

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

442.291,23

0,00

0,00

0,00

0,00

442.291,23

NOTa 19. iNVENTÁRiOSQuantia de inventários reconhecidas como gastos durante o período de 31/12/2012 e 31/12/2011:

Quantia escriturada líquida de inventários em 31/12/2012 e 31/12/2011:

As mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valoriza-das ao custo de aquisição.

O custo de aquisição inclui as despesas realizadas até ao seu armazenamento.

Utiliza-se o custo específico como fórmula de custeio e o sistema de inventário in-termitente.

Divulgamos a inexistência de qualquer quantia de inventários dada como penhor de activos.

Page 99: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 99

NOTa 21. RéDiTO

O rédito da prestação de serviços é feito através do reconhecimento linear durante o período a que se reporta.

O rédito reconhecido pela Entidade em 31/12/2012 e em 31/12/2011 é detalhado conforme se segue:

Venda de bens

Prestação de serviços

Juros

Royalties

Dividendos

Totais

Quantias dos

réditos reconheci-

das no período

Período 2012

1.543.314,94

354.314,63

17.658,12

0,00

0,00

1 .915.287,69

80,58%

18,50%

0,92%

0,00%

0,00%

100,00%

(12,49%)

(11,50%)

100,00%

0,00%

0,00%

1.763.496,77

400.337,78

0,00

0,00

0,00

2 163 834,55

80,62%

18,30%

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

NOTa 23. SUBSÍDiOS DO GOVERNO E aPOiOS DO GOVERNO

Os subsídios foram reconhecidos como rendimento do período em que se tornou rece-bível.

A entidade recebeu como subsídios de exploração referente a outras entidades o valor de 41.073,41€ no exercício de 2012.

Reconheceu como rendimento do período, vários subsídios não reembolsáveis, re-lacionados com resultados, relacionados com gastos futuros e para compensação de gastos ou perdas já incorridos, conforme descrevemos a seguir:

• Instituto Português Juventude, no montante de 134.434,52€;• Câmara Municipal Idanha, no montante de 26.782,40€;• Instituto de Emprego e Formação Profissional, no montante de 6.717,02€;• Fundação Montepio, no montante de 1.650,00€;• Freguesia Idanha-a-Nova, no montante de 8.000,00€.• Outros, no montante de 7.000,00€

Os registos dos subsídios ocorreram conforme segue:

Subsídios relacionados com activos/ao investimento

Activos fixos tangíveis

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Equipamentos biológicos

Outros

Activos intangíveis

Projectos de desenvolvimento

Programas de computador

Propriedade industrial

Outros

Outros activos

Subsídios relacionados com rendimentos/à exploração

Valor dos reembolsos no período respeitantes a:

Subsídios relacionados com activos/ao investimento

Subsídios relacionados com rendimentos/à exploração

TOTAL

Descrição

1

1.1

1.1.1

1.1.2

1.1.3

1.1.4

1.1.5

1.1.6

1.1.7

1.2

1.2.1

1.2.2

1.2.3

1.2.4

1.3

2

3

3.1

3.2

4

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

228.657,35

0,00

0,00

0,00

228.657,35

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Valor atríbuído no período ou em períodos

anteriores

Valor imputado ao período

Valor atríbuído no período ou em períodos

anteriores

Valor imputado ao período

Subsídios do Estado e outros entes públicos Subsídios de outras entidades

Período 2011

Réditos reconhecidos

no período

Proporção face ao total dos réditos

reconhecidos no período

Variação per-centual face aos réditos reconhe-cidos no período

anterior

Réditos reconhecidos

no período

Proporção face ao total dos réditos

reconhecidos no período

NOTa 27. iMPOSTO SOBRE O RENDiMENTO

A entidade está isenta do Imposto sobre o Rendimento conforme o prescrito no artigo 10º, nº 1, alínea b) do Código do Imposto sobre Rendimento.

Page 100: Relatório 2012

100 CNE - Relatório anual 2012

NOTa 28. iNSTRUMENTOS FiNaNCEiROS

A Entidade desenvolve uma variedade de instrumentos financeiros, no âmbito da sua política de gestão, nomeadamente:

activos financeiros: Clientes

Adiantamentos a fornecedores

Accionistas/Sócios

Outras contas a receber

Activos financeiros detidos para negociação

Dos quais: Acções e quotas próprias incluídas na conta “1421”

Outros activos financeiros

Dos quais:

Acções e quotas incluídas na conta “1431”

Outros instrumentos financeiros incluídos na conta “1431”

Passivos financeiros Fornecedores

Adiantamentos de clientes

Accionistas/Sócios

Financiamentos obtidos

Dos quais:

Empréstimos por obrigações convertíveis que se enquadram na definição de passivo financeiro

Prestações suplementares que se enquadram na definição de passivo financeiro:

Aumentos ocorridos no período

Diminuições ocorridas no período

Outras contas a pagar

Passivos financeiros detidos para negociação

Outros passivos financeiros

Ganhos e perdas líquidos reconhecidos de:

Activos finaceiros

Passivos financeiros

Total de rendimento e gastos de juros em:

Activos finaceiros

Passivos financeiros

RUBRICAS

0,00

0,00

0,00

0,00

686.733,10

431.631,60

0,00

0,00

238.457,22

16.644,28

893.508,61

367.007,69

0,00

0,00

44.558,48

481.942,44

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

DescriçãoMensurados ao

justo valor através de resultados

Mensurados ao custo amortizado

Mensurado ao custo

Imparidade acumulada

Imparidade acumulada

Por memória: Reconhecimento

inicial

INFORMAÇÃO RELATIVA A ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

Page 101: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 101

NOTa 29. BENEFÍCiO DOS EMPREGaDOS

O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2011 foi de 14 pessoas.

Pessoas ao serviço da empresa, remuneradas e não remuneradas: Pessoas REMUNERADAS ao serviço da empresa Pessoas NÃO REMUNERADAS ao serviço da empresaPessoas ao serviço da empresa, por tipo de horário: Pessoas aos serviço da empresa a TEMPO COMPLETO Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo completo Pessoas aos serviço da empresa a TEMPO PARCIAL Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo parcialPessoas ao serviço da empresa, por sexo: Homens MulheresPessoas ao serviço da empresa, das quais: Pessoas ao serviço da empresa, afectas à Investigação e DesenvolvimentoPrestadores de serviçosPessoas colocadas através de agências de trabalho temporário

PESSOAS AO SERVIÇO E HORAS TRABALHADAS

Gastos com o pessoal Remunerações dos órgãos sociais Das quais: Participação nos lucros Remunerações do pessoal Das quais: Participação nos lucros Benefícios pós-emprego Prémios para pensões Outros benefícios Dos quais: Para planos de contribuições definidas - órgãos sociais Para planos de contribuições definidas - outros Indemnizações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais Gastos de acção social Outros gastos com o pessoal Dos quais: Gastos com formação Gastos com fardamento

Descrição Número médio de pessoas

Número de horas trabalhadas

Descrição280.624,34

0,00

229.222,03

0,000,000,00

0,0050.235,63

78,73787,95300,00

300,00

0,00

1414

1414

68

26.69326.693

2669326693

1144015253

GASTOS COM O PESSOALDescrição Valor

Foto

: Vas

co P

atro

nilo

Page 102: Relatório 2012

102 CNE - Relatório anual 2012

NOTa 30. DiVULGaÇÕES EXiGiDaS POR DiPLOMaS LEGaiS

O detalhe da informação por actividades economómicas a 31-12-2012 é como segue:

Vendas

Mercadorias

Produtos acabados e intermédios, subprodutos, despedícios, resíduos e refugos

Activos biológicos

Prestações de serviços

Compras

Fornecimentos e serviços externos

Custo das mercadorias e das matérias consumidas

Mercadorias

Matérias primas, subsidiárias e de consumo

Activos biológicos

Variação nos inventários de produção

Número médio de pessoas ao serviço

Gastos com o pessoal

Remunerações

Outros (inclui pensões)

Activos fixos tangíveis

Quantia escriturada líquida final

Total de aquisições

Das quais: em Edifícios e outras construções

Adições no período de activos em curso

Propriedades de investimento

Quantia escriturada líquida final

Total de aquisições

Das quais: em Edifícios e outras construções

Adições no período de propriedades de investimento em curso

RUBRICAS

1

1.1

1.2

1.3

2

3

4

5

5.1

5.2

5.3

6

7

8

8.1

8.2

9

9.1

9.2

9.3

9.4

10

10.1

10.2

10.3

10.4

1.543.314,94

1.543.314,94

0,00

0,00

354.314,63

(764.013,25)

(1.058.618,43)

(1.058.618,43)

0,00

0,00

0,00

280.624,34

229.222,03

51.402,31

3.863.105,17

0,00

0,00

0,00

21.969,19

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

1.543.314,94

1.543.314,94

0,00

0,00

354.314,63

0,00

(764.013,25)

(1.058.618,43)

(1.058.618,43)

0,00

0,00

0,00

0

280.624,34

229.222,03

51.402,31

3.863.105,17

0,00

0,00

0,00

21.969,19

0,00

0,00

0,00

INFORMAÇÃO POR ACTIVIDADES ECONÓMICAS

DescriçãoActividade CAE - Ver 3 Actividade CAE - Ver 3 Actividade CAE - Ver 3 Total

Actividades económicas

Page 103: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 103

A Administração informa que a Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situa-ção de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Di-recção informa que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.

NOTa 31. OUTRaS iNFORMaÇÕES RELEVaNTES

Não aplicável.

Técnico Oficial de Contas

américo alves PetimTOC nº25708

Pela Junta Central

Manuel augusto antunesSecretário Nacional Gestão

Page 104: Relatório 2012

104 CNE - Relatório anual 2012

5.2.1. – Balanço individual

5.2. – Balanço e Demonstração - Junta Central - Serviços Centrais 20125.1.2. – Demonstração de resultados individual

aTiVOativo não correnteAtivos fixos tangíveis

Investimentos financeiros

Subtotal

ativo correnteClientes

Adiantamentos a fornecedores

Outras contas a receber

Outros Ativos financeiros

Caixa e depósitos bancários

Subtotal

Total do ativo

FUNDOS PaTRiMONiaiS E PaSSiVOFundos patrimoniaisFundos

Reservas

Resultados transitados

Excedentes de revalorização

Outras variações nos fundos patrimoniais

Resultado Líquido do período

Total do fundo do capital

PassivoPassivo não correnteFornecedores

Passivo correnteFornecedores

Estado e outros Entes Públicos

Outras contas a pagar

Subtotal

Total do passivoTotal dos fundos patrimoniais e do passivo

RUBRICAS NOTASDATAS

31-12-2012 31-12-2011

3.722.141,80

21.969,19

3.744.111,08

377,55

-

889,92

16.644,28

57.541,39

75.453,14

3.819.564,22

250.000,00

271.370,71

659.610,12

837.994,42

454.759,64

256.253,31

2.729.988,20

348.510,54

348.510,54

253.159,54

6.053,70

481.852,24

741.065,48

1.089.576,02

3.819.564,22

2.136.708,13

12.156,51

2.148.864,64

347,55

495.000,00

232.851,28

16.644,28

170.235,40

915.078,51

3.063.943,15

250.000,00

57.029,23

497.307,44

837.006,41

449.222,65

141.930,00

2.232.496,31

-

-

117.190,35

6.635,61

707.620,88

831.446,84

831.446,84

3.063.943,15

Unidade Monetária: Euros

Vendas e serviços prestados

Subsídios, doações e legados à exploração

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

Outros rendimentos e ganhos

Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados

Resultados antes de impostosImposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASDATAS

2012 2011

424.166,38

206.352,31

(66.778,19)

(663.656,29)

(232.678,02)

907.186,36

(199.578,93)

375.013,62

(124.070,96)

250.942,66

5.911,13

(600,48)

256.253,31

256.253,31

447.443,83

144.037,45

(76.791,98)

(570.246,70)

(205.741,78)

755.237,70

(236.340,70)

257.597,82

(115.667,24)

141.930,58

141.930,58

141.930,58

Unidade Monetária: Euros

Técnico Oficial de Contas

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Pela Junta Central

Manuel augusto antunesSecretário Nacional Gestão

Page 105: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 105

aTiVOativo não correnteAtivos fixos tangíveis

Subtotal

ativo correnteInventários

Clientes

Outras contas a receber

Caixa e depósitos bancários

Subtotal

Total do ativo

FUNDOS PaTRiMONiaiS E PaSSiVOFundos patrimoniaisFundos

Resultados transitados

Resultado Líquido do período

Total do fundo do capital

PassivoPassivo não correnteFinanciamentos obtidos

Subtotal

Passivo correnteFornecedores

Estado e outros Entes Públicos

Financiamentos obtidos

Outras contas a pagar

Subtotal

Total do passivoTotal dos fundos patrimoniais e do passivo

RUBRICAS NOTASDATAS

31-12-2012 31-12-2011

135.188,95

135.188,95

504.755,29

431.254,05

584.575,34

233.836,54

1.754.421,22

1.889.610,17

594.075,73

805.367,57

329.712,20

1.729.155,50

31.255,98

31.255,98

113.848,15

2.048,04

13.302,50

0,00

129.198,69

160.454,67

1.889.610,17

158.535,85

158.535,85

442.291,23

438.009,47

406.370,38

335.045,18

1.621.716,26

1.780.252,11

594.075,73

713.506,94

306.202,11

1.613.784,78

44.558,48

44.558,48

88.446,45

1.272,66

12.723,71

19.466,03

121.908,85

166.467,33

1.780.252,11

Unidade Monetária: Euros

Vendas e serviços prestados

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados

Resultados antes de impostosImposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASDATAS

2012 2011

1.604.377,58

(1.132.644,98)

(77.464,27)

(47.946,32)

(1.928,25)

344.393,76

(24.110,70)

320.283,06

11.746,99

(2.317,85)

329.712,20

329.712,20

1.686.829,60

(1.247.219,89)

(77.581,39)

(48.032,17)

(7.884,76)

306.111,39

(22.299,41)

283.811,98

22.390,13

306.202,11

306.202,11

Unidade Monetária: Euros

5.3.1. –Balanço individual

5.3. – Balanço e Demonstração - DMF 20124.3.2. – Demonstração de resultados individual

Técnico Oficial de Contas

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Pela Junta Central

Manuel augusto antunesSecretário Nacional Gestão

Page 106: Relatório 2012

106 CNE - Relatório anual 2012

5.4.1. – Balanço individual

5.4. – Balanço e Demonstração - Drave 20125.4.2. – Demonstração de resultados individual

aTiVOativo não correnteAtivos fixos tangíveis

Subtotal

ativo correnteOutras contas a receber

Caixa e depósitos bancários

Subtotal

Total do Ativo

FUNDOS PaTRiMONiaiS E PaSSiVOFundos patrimoniaisResultados transitados

Resultado Líquido do período

Total do fundo do capital

PassivoPassivo correnteEstado e outros Entes Públicos

Diferimentos

Outras contas a pagar

Subtotal

Total do passivoTotal dos fundos patrimoniais e do passivo

RUBRICAS NOTASDATAS

31-12-2012 31-12-2011

5.774,33

5.774,33

1.502,50

2.933,34

4.435,84

10.210,17

10.994,76

(877,29)

10.117,47

2,50

90,20

92,70

92,70

10.210,17

5.954,32

5.954,32

1.610,38

3.616,04

5.226,42

11.180,74

9.852,00

1.142,73

10.994,76

2,50

183,48

185,98

185,98

11.180,74

Unidade Monetária: Euros

Vendas e serviços prestados

Subsídios, doações e legados à exploração

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados

Resultados antes de impostosImposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASDATAS

2012 2011

10.523,80

12.305,04

(633,45)

(22.892,69)

(697,30)

(179,99)

(877,29)

(877,29)

(877,29)

12.001,12

13.955,10

(2.670,75)

(22.060,09)

183,48

(46,34)

1.362,52

(219,79)

1.142,73

1.142,73

1.142,73

Unidade Monetária: Euros

Técnico Oficial de Contas

américo alves PetimTOC nº25708

Pela Junta Central

Manuel augusto antunesSecretário Nacional Gestão

Page 107: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 107

aTiVOativo não correnteAtivos fixos tangíveis

Subtotal

ativo correnteOutras contas a receber

Caixa e depósitos bancários

Subtotal

Total do Ativo

FUNDOS PaTRiMONiaiS E PaSSiVOFundos patrimoniaisResultados transitados

Resultado Líquido do período

Total do fundo do capital

PassivoPassivo correnteFornecedores

Outras contas a pagar

Subtotal

Total do passivoTotal dos fundos patrimoniais e do passivo

RUBRICAS NOTASDATAS

31-12-2012 31-12-2011

201.699,11

201.699,11

113.434,31

3.698,51

117.132,82

318.831,93

14.991,67

218.912,79

233.904,46

84.927,47

84.927,47

84.927,47

318.831,93

-

-

-

18.520,00

18.520,00

18.520,00

14.991,67

14.991,67

145,61

3.382,72

3.528,33

3.528,33

18.520,00

Unidade Monetária: Euros

Vendas e serviços prestados

Subsídios, doações e legados à exploração

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados

Resultados antes de impostosImposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASDATAS

2012 2011

1.581.369,01

305.657,59

(932.297,31)

(728.041,13)

22.185,91

(209,08)

248.664,99

(29.751,06)

218.913,93

(1,14)

218.912,79

218.912,79

17.560,00

1.626,21

(4.194,54)

14.991,67

14.991,67

14.991,67

14.991,67

Unidade Monetária: Euros

5.5.1. – Balanço individual

5.5. – Balanço e Demonstração - acanac 20125.5.2. – Demonstração de resultados individual

Técnico Oficial de Contas

américo alves PetimTOC nº25708

Pela Junta Central

Manuel augusto antunesSecretário Nacional Gestão

Page 108: Relatório 2012

108 CNE - Relatório anual 2012

Page 109: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 109

6. Conclusão

Page 110: Relatório 2012

110 CNE - Relatório anual 2012

Conclusão

2012 - annus mirabilis

Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do infer-no não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.

Mt 16, 18-19

Foi nesta passagem do Evangelho de Mateus que nos inspiramos para atribuir o valor simbólico “à chave” que nos acompanhou no ano de Pedro. É esta Fé que nos move nos caminhos da Verdade.

Cremos que este foi um ano maravilhoso porque reconhecemos o compromisso empenhado de todos, nos grandes desafios vividos:

1. o XXII Acampamento Nacional, realização grandiosa graças ao envolvimento ati-vo de todos: os que participaram e os que, nas suas Unidades o prepararam com as suas crianças e jovens;

2. o desenvolvimento dessa ferramenta fundamental, o novo Sistema de Formação;3. o crescimento da Associação e o fortalecimento da sua imagem nas comunida-

des locais, regionais e nacional.

Por tudo o que este relatório expressa, na sinopse da vida das regiões e na ação nacional que só existe porque envolve todos os outros níveis associativos, este ano dedicado a Pedro ajudou a conso-lidar o Escutismo Católico na nossa sociedade e na comunidade escutista internacional, por isso agradecemos o empenhamento de todos e as bênçãos de Maria e de Pedro por este annus mirabilis.

Concluímos, convictos que o documento que agora finda, procurou com rigor e clareza, apre-sentar a atividade do ano 2012 da Junta Central, envolvendo as estruturas e serviços que lhe estão afetos, estruturando-se nos elementos angulares que contribu-

íram para a riqueza, diversidade e dina-mismo da associação, como: o desenvolvimen-to e dinâmica do efetivo, o Acampamento Nacional, a atividade Regional, o relatório da execução da atividade planeada pelos serviços centrais e as respe-tivas contas.

Reconhecemo-nos (hoje mais que nunca) revestidos e firmes na Esperança e a ca-minho... vivendo cada projeto e desafio, inspirados na certeza de queremos ser “tra-balhadores na Sua vinha” junto da comunidade e dos jovens que nos são confiados.

Sentimo-nos fortalecidos no Seu amor, sabendo que não vamos sozinhos... porque em cada gesto e partilha daqueles que connosco caminham (ou encontramos ao cami-nhar) reforçamo-nos do alento para sermos parte do Seu plano eterno, onde cada um de nós é um ser único.

É nesta alegria que nos assumimos homens e mulheres a Caminho, mensageiros de Esperança.

A Junta Central do Corpo Nacional de EscutasTriénio 2011 – 2014

Lisboa, 16 de Abril de 2013

Page 111: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 111

7. Índice de Siglas e abreviaturas

Page 112: Relatório 2012

112 CNE - Relatório anual 2012

7. índice de Siglas e abreviaturas

CN - Chefe Nacional

DNJ - Departamento Nacional de Justiça

ENRE - Equipa Nacional de Representação Externa

CNa - Chefe Nacional adjunto

ENC – Equipa Nacional de Comunicação

GI – Equipa Nacional Gabinete de Imprensa

ENFL – Equipa Nacional da Flor de Lis

ENDP – Equipa Nacional de Design e Publicações

ENI – Equipa Nacional de Informática

ENSIIE – Equipa Nacional para o SIIE

aN - assistente Nacional

ENA - Equipa Nacional de Assistência

SNP - Secretaria Nacional Pedagógica

ENP - Equipa Nacional Pedagógica

EPYE - Equipa Projecto Youth Empowerment

ENPE - Equipa Nacional do Programa Educativo

ENL - Equipa Nacional dos Lobitos

ENEM - Equipa Nacional dos Exploradores e Moços

ENPM - Equipa Nacional dos Pioneiros e Marinheiros

ENCC - Equipa Nacional dos Caminheiros e Companheiros

ENAd - Equipa Nacional dos Adultos

ENAn - Equipa Nacional dos Animadores

ENF - Equipa Nacional dos Formadores

EPRSF - Equipa Projecto de Renovação do Sistema de Formação

EPI - Equipa Pedagógica para a Inclusão

EPMM - Equipa Pedagógica Um Mundo Melhor

EPEV - Equipa Pedagógica de Educação para os Valores

EPVC - Equipa Pedagógica para a Vida em Campo

Si - Secretaria internacional

Eq.I - Equipa Internacional

SNaP - Secretaria Nacional para o ambiente e Prevenção

DNR - Departamento Nacional de Radioescutismo

DNPCS - Departamento Nacional de Protecção Civil e Segurança

DNCE - Departamento Nacional para os Centros Escutistas

DNA - Departamento Nacional de Ambiente

SND - Secretaria Nacional para o Desenvolvimento

ENDQ - Equipa Nacional para o Desenvolvimento e Qualidade

ENSP - Equipa Nacional para a Simplificação de Processos

SNPl - Secretaria Nacional para o Planeamento

ENGI - Equipa Nacional para a Gestão Interna

ENPl - Equipa Nacional para o Planeamento

SNG – Secretaria Nacional para a Gestão

DNPAG - Departamento Nacional do Património e Apoio à Gestão

DMAN - Departamento do Museu e Arquivos Nacionais

SA – Serviços Administrativos

SIIE - Sistema Integrado de Informação Escutista

SFC – Serviços Financeiros e de Contabilidade

RH – Recursos Humanos

DMF-N – Depósito de Material e Fardamento Nacional

CG-DMF – Conselho Geral do Depósito de Material e Fardamento

CGest-DMF – Conselho Gestão do Depósito de Material e Fardamento

CNEF – Centro Nacional Escutista de Fátima

Eq. CNAE: Equipa Centro Nacional de Actividades Escutistas de Idanha-a-Nova

Page 113: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 113

8. Índice

Page 114: Relatório 2012

114 CNE - Relatório anual 2012

3.3.19. Região de Vila Real3.3.20. Região de Viseu

4. Relatório da Atividade da JC4.1.1. Chefia Nacional

4.1.2. Assistência Nacional4.1.3. Secretaria Nácional Pedagógica 4.1.4. Secretaria Internacional4.1.5. Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção4.1.6. Secretaria Nacional para o Desenvolvimento4.1.7. Secretaria Nacional para o Planeamento4.1.8. Secretaria Nacional para a Gestão

4.1.8.1. ANÁLISE CNE JC – Dezembro de 2012

5. Contas 20125.1. – Balanço e Demonstração dos Resultados . 20125.2. – Balanço e Demonstração - Junta Central - Serviços Centrais 20125.3. – Balanço e Demonstração - DMF 20125.4. – Balanço e Demonstração - Drave 20125.5. – Balanço e Demonstração - Acanac 2012

6. Conclusão

7. Índice de Siglas e Abreviaturas

8. Índice

A. Anexos - Servescut

8. Índice1. Introdução

2. Dinâmica Trienal

3. A associação em 20123.1. Desenvolvimento da Associação

3.2. ACANAC 2012 3.2.1 Preparação3.2.2 Vivência do Acanac3.2.3 Avaliação3.2.4 O ACANAC em Euros

3.3. Síntese da Atividade das Regiões Escutistas.20123.3.1. Região dos Açores3.3.2. Região do Algarve3.3.3. Região de Aveiro3.3.4. Região de Beja3.3.5. Região de Braga3.3.6. Região de Bragança3.3.7. Região de Coimbra3.3.8. Região de Évora3.3.9. Região da Guarda3.3.10. Região de Lamego3.3.11. Região de Leiria3.3.12. Região de Lisboa3.3.13. Região da Madeira3.3.14. Região do Porto3.3.15. Região de Portalegre e Castelo Branco3.3.16. Região de Santarém3.3.17. Região de Setúbal3.3.18. Região de Viana do Castelo

Pág. 5

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Page 115: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 115

a. anexos - Servescut

Page 116: Relatório 2012

116 CNE - Relatório anual 2012

a.1 Balanço 2012 - SERVESCUT

aCTiVO

activo não correnteActivos fixos tangíveis

activo CorrenteInventários

Clientes

Adiantamentos a fornecedores

Estados e outros entes públicos

Outras contas a receber

Caixa e depósitos bancários

Total do activo

CaPiTaL PRÓPRiO E PaSSiVOCapital próprioCapital realizado

Reservas legais

Outras reservas

Resultados transitados

Resultado líquido do período

Total do capital próprio

PaSSiVOPassivo correnteFornecedores

Estado e outros entes públicos

Financiamentos obtidos

Outras contas a pagar

Total do passivo

Total do capital próprio e do passivo

RUBRICAS NOTASDATAS

2012 2011

25.040,72 €

25.040,72 €

128.359,80 €

163.110,87 €

2.245,27 €

48.726,66 €

852,85 €

606,72 €

368.942,89 €

5.000,00 €

139,83 €

2.656,82 €

8.264,29 €

5.908,25 €

21.969,19 €

246.740,74 €

7.532,06 €

932,15 €

91.768,75 €

346.973,70 €

346.973,70 €

368.942,89 €

39.656,65 €

39.656,65 €

4.559,80 €

51.714,62 €

2.245,27 €

90,46 €

14.669,13 €

30.670,63 €

143.606,56 €

5.000,00 €

3.704,49 €

7.356,45 €

16.060,94 €

46.777,03 €

13.322,56 €

67.446,03 €

127.545,62 €

127.545,62 €

143.606,56 €

a.1.1 Balanço a.1.2. Demonstração de Resultados

Vendas e serviços prestados

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Gastos com o pessoal

Outros rendimentos e ganhos

Outros gastos e perdas

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados

Resultado antes de impostosImposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERIODOS

2012 2011

€ 359.020,41

(€ 129.331,01)

(€ 118.415,03)

(€ 81.017,68)

€ 1.767,99

(€ 880,65)

€ 31.144,03

(€ 20.526,85)

€ 10.617,18

-

(€ 18,20)

€ 10.598,98

(€ 4.690,73)

€ 5.908,25

€ 284.397,43

(€ 67.449,90)

(€ 107.176,21)

(€ 78.898,96)

€ 1.729,25

(€ 2.941,17)

€ 29.660,44

(€ 19.861,71)

€ 9.798,73

-

-

€ 9.798,73

(€ 2.442,28)

€ 7.356,45

Técnico Oficial de Contas

américo alves PetimTOC nº25708

Pela Junta Central

Manuel augusto antunesSecretário Nacional Gestão

5)

9)

16)

16)

16)

17)

17)

17)

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16)

16)

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18)

14)

Page 117: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 117

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directoRecebimentos de clientesPagamentos a fornecedoresPagamentos ao pessoal

Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimentoOutros recebimentos/pagamentos

Fluxos de caixa das actividades operacionaisFluxos de caixa das actividades de investimentoPagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveisActivos intangíveisInvestimentos financeirosOutros activos

Recebimentos provenientes de:Activos fixos tangíveisActivos intangíveis Investimentos financeirosOutros activosSubsídios ao investimentoJuros e rendimentos similaresDividendos

Fluxos de caixa das actividades de investimentoFluxos de caixa das actividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidosRealizações de capital e de outros instrumentos de capital próprioCobertura de prejuízosDoaçõesOutras operações de Financiamento

Pagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidosJuros e gastos similaresDividendosReduções de capital e de outros instrumentos de capital próprioOutras operações de financiamento

Fluxos de caixa das actividades de financiamentoVariação de caixa e seus equivalentesEfeito das diferenças de câmbioCaixa e seus equivalentes no início do períodoCaixa e seus equivalentes no fim do período

RUBRICAS

(1)

(2)

(3)(1)+(2)+(3)

RUBRICAS NOTAS 2012

a.1.3. Fluxos de caixa

+--

+/--/++/-+/-

----

++++++

+/-

+++++

-----

+/-

+/-+/-+/-

2011

247.624,16 €171.582,33 €

81.017,68 €4.975,85 €4.690,73 €

17.168,35 €26.834,93 €

5.910,92 €

0,00 €1.767,99 €

0,00 €4.142,93 €

932,15 €

18,20 €

913,95 €30.063,91 €

30.670,63 €606,72 €

279.059,25 €153.175,17 €

78.898,96 €46.985,12 €

2.442,28 €12.348,68 €32.194,16 €

13.029,58 €

0,00 €0,00 €0,00 €

13.029,58 €

0,00 €

0,00 €

19.164,58 €11.506,05 €30.670,63 €

Page 118: Relatório 2012

118 CNE - Relatório anual 2012

NOTa iNTRODUTÓRia

As demonstrações financeiras abrangem o período compreendido entre 1 de Ja-neiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012.

As notas que se seguem respeitam a ordem estabelecida no SNC. Os valores são representados em Euros.

NOTa 1. CaRaCTERiZaÇÃO Da ENTiDaDE

A Servescut – Serviços ao Escutismo Unipessoal, Lda. é uma sociedade por quotas, constituída em 2009, com sede em Rua Dº Luís I, 34, 1200-152 Lisboa, e tem como actividade principal a actividade de Prestação de Serviços ao Escutismo, incluindo Prestação de Serviços Administrativos, de Tesouraria e de Contabilidade, Gestão de Espaços, Organização de Acampamentos e de Actividades ao Ar Livre, Exposições, Feiras e Eventos, Acções de Formação, Comércio de Brinquedos, Jogos e Material de Campismo, Produção, Promoção e Difusão de Material Publicitário, Edição de Publica-ções, Periódicas ou Não, Compra e Venda de Produtos e Serviços Necessários à Prática ou Gestão de Actividades Escutistas, Aluguer de Equipamentos ou Instalações, Explo-ração de Terrenos para Acampamentos ou Outras Actividades Escutistas, Aluguer de Salas de Reuniões, Gestão de Bares e Refeitórios e Fornecimento de Refeições, Gestão de Imagem e Relações Públicas.

Utilizando o CAE 82990 – Outras actividades de serviços de apoio prestados a em-presas, n.e., no decorrer do ano de 2012, teve ao seu serviço um número médio em-pregados de 6.

O capital social tem o valor nominal de cinco mil euros e encontra-se realizado na sua totalidade.

NOTa 2. REFERENCiaL CONTaBiLÍSTiCO DE PREPaRaÇÃO DaS DE-MONSTRaÇÕES FiNaNCEiRaS

2.1 - As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma Contabilística para Mico entidades (NC-ME) aprovada pelo Decreto-Lei 36-A/2011 de 09 de Março, em harmonia com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de Julho com as

rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto.

2.2 - O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior.

2.3 – Não Aplicável.

NOTa 3. PRiNCiPaiS POLÍTiCaS CONTaBiLÍSTiCaS

As principais políticas contabilísticas adoptadas pela Entidade na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 – BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF):

3.1.1. - PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE

No âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da entidade prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem condições de prosseguir presumindo-se a sua continuidade.

3.1.2. – PRESSUPOSTO DO ACRÉSCIMO

Os elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento.

3.1.3.- CONSISTÊNCIA DE APRESENTAÇÃO

A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras está consis-tente de um período para o outro.

Page 119: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 119

3.1.4. - MATERIALIDADE E AGREGAÇÃO

A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incor-rectas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou colectivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demons-trações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode porém ser material-mente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.

As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transacções ou outros acontecimentos que são agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apre-sentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações no capital próprio e na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo.

3.1.5. - COMPENSAÇÃO

Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos, não são compensados excep-to quando tal for exigido ou permitido pela NC-ME. Assim, o rédito deve ser mensu-rado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e aba-timentos de volume concedidos pela Entidade. A Entidade empreende, no decurso das suas actividades ordinárias, outras transacções que não geram rédito mas que são inerentes às principais actividades que o geram. Os resultados de tais transacções são apresentados, quando esta apresentação reflicta a substância da transacção ou outro acontecimento, compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resul-tantes da mesma transacção.

Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transacções semelhantes são re-latados numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ga-nhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes.

3.1.6. - INFORMAÇÃO COMPARATIVA

A informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as

quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluí-da para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que a NC-ME o permita ou exija de outra forma.

A informação narrativa proporcionada nas demonstrações financeiras relativa a perío-dos anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada novamente.

A comparabilidade da informação inter-períodos é continuamente objecto de aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda aos uten-tes permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão.

3.2.– POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO

3.2.1.– ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou pro-dução, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida.

As designadas propriedades de investimento (terrenos e edifícios), bem como os activos biológicos de produção, são reconhecidos como activos fixos tangíveis. Os ani-mais ou plantas vivos detidos pela entidade e que não se enquadrem na actividade agrícola integram a subcategoria de equipamentos biológicos.

Os activos fixos tangíveis são apresentados pelo respectivo valor líquido de depre-ciações acumuladas.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As vidas úteis inicialmente foram calculadas pelas taxas previstas no Decreto-Regulamentar nº 25/2009.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.

Page 120: Relatório 2012

120 CNE - Relatório anual 2012

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no perí-odo em que ocorre o abate ou a alienação.

3.2.2. – ACTIVOS INTANGÍVEIS

Os activos intangíveis são mensurados ao custo deduzido de amortizações acumu-ladas, sendo os dispêndios com actividades de pesquisa reconhecidos como gastos no período em que são incorridos.

As amortizações de activos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente, sendo o efeito das alterações a estas estimativas reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. As vidas úteis inicialmente foram calculadas pelas taxas previstas no Decreto-Regulamentar nº 25/2009.

Os activos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou ge-rados) com vida útil indefinida não são amortizados.

3.2.3. – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto corrente sen-do este registado em resultados.

O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do período. O lucro tribu-tável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimen-tos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros períodos, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

3.2.4. – INVENTÁRIOS

Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de reali-zação. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para a concluir os inventários e para efectuar a sua venda. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de rea-lização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respectiva diferença.

Os activos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são reconhecidos como inventários.

O método de custeio dos inventários adoptado pela Entidade consiste no custo específico e o sistema de inventário utilizado foi o sistema de inventário intermitente.

3.2.5. – ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Entida-de se torna parte das correspondentes disposições contratuais.

Os activos e passivos financeiros encontram-se mensurados ao custo. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor recuperável, é registado uma perda por imparidade pela respectiva diferença.

Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros:• Clientes e outras dívidas de terceiros (deduzido de perdas por imparidade);• Outros activos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades);• Contratos para conceder empréstimos (deduzidos de eventuais perdas por impa-

ridade);• Caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses);• Participações financeiras em entidades que não sejam subsidiárias, empresas con-

juntamente controladas e associadas;• Activos e passivos financeiros detidos para negociação; e • Outros activos ou passivos financeiros que por definição sejam considerados nesta

rubrica.

Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros:• Fornecedores e outras dívidas de terceiros;• Financiamentos obtidos;• Outros passivos financeiros;• Contratos para contrair empréstimos.

As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por impari-dade no período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminui-ção pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve

Page 121: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 121

ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida em resultados como reversões de perdas por imparidade, não sendo permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital pró-prio (mensurados ao custo).

A Entidade desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra enti-dade o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.

A Entidade desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

3.2.6. – RECONHECIMENTO DO RÉDITO

O rédito compreende o valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Entidade. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.

A Entidade reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Entidade obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos.

Os rendimentos são reconhecidos na data da realização da prestação dos servi-ços, ou seja quando incorre nos gastos necessários para a execução dos mesmos, se necessário socorre-se do método da percentagem de acabamento ou do método do lucro nulo na impossibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviço.

Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao pressuposto do acréscimo, ten-do em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade.

Os dividendos são reconhecidos como outros ganhos e perdas líquidos quando existe o direito de os receber.

O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Entidade baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo.

3.2.7. – SUBSÍDIOS

Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Entidade irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos.

Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não cor-rentes são inicialmente reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos do período durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam.

Outros subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendi-mentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por fina-lidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.

3.2.8. – PROVISÕES

São reconhecidas provisões apenas quando a Entidade tem uma obrigação pre-sente (legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, e seja provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido das provisões consiste no valor da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é de-terminada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões, existindo um contrato oneroso quando a Entidade é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tenha associados custos que não sejam possíveis de evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.

As provisões que resultem de matérias ambientais são reconhecidas e mensuradas como provisão de acordo com a obrigação relacionada.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras,

Page 122: Relatório 2012

122 CNE - Relatório anual 2012

sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos en-globando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados apenas quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

3.2.9. – LOCAÇÃO FINANCEIRA

A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do con-trato. Assim as locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e vantagens associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais.

Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as cor-respondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo valor pre-sente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

3.2.10. – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

3.2.11. – TRANSACÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

As demonstrações financeiras da Entidade são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação.

As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Entidade) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data

de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda es-trangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangei-ra não são actualizadas.

Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos acti-vos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são geradas.

3.2.12. – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Os benefícios dos emprego classificam-se em: a) Benefícios de curto-prazo

Os benefícios de curto prazo incluem salários, ordenados, contribuições para a Segurança Social, licença por doença, participação nos lucros e gratificações (pa-gos dentro dos 12 meses) e benefícios não monetários (cuidados médicos, aloja-mento, automóveis e bens ou serviços gratuitos).

O gasto relativo a participações nos lucros e/ou gratificações deve ser relevado dentro do período em que o trabalhador prestou o seu contributo (desde que exis-ta uma obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com fiabilidade).

b) Benefícios de cessaçãoResultam de benefícios pagos em consequência da decisão da Entidade cessar

o emprego de um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar a saída voluntária em troca desses benefícios.

3.3 – OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES

Não aplicável.

3.4 – JUIZOS DE VALOR

Page 123: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 123

Na preparação das demonstrações financeiras anexas não foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias rela-tadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

3.5 – ACONTECIMENTO SUBSEQUENTES E PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATI-VOS AO FUTURO.

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicio-nal sobre condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos, são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materialmente relevantes.

3.6 – PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA DAS ESTIMATIVAS

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posterior-mente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transac-ções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

NOTa 4. POLÍTiCaS CONTaBiLÍSTiCaS, aLTERaÇÕES NaS ESTiMaTiVaS CON-TaBiLÍSTiCaS E ERROS.

4.1 – APLICAÇÃO INICIAL DA DISPOSIÇÃO DAS NC-ME COM EFEITOS NO PERÍO-DO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR, OU COM POSSÍVEIS EFEI-TOS EM PERÍODOS FUTUROS:

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da adopção inicial da NC-ME.

4.2 – ALTERAÇÃO VOLUNTÁRIA EM POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR (SENDO IMPRA-TICÁVEL DETERMINAR A QUANTIA DE AJUSTAMENTO) OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS.

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políti-cas contabilísticas.

4.3 – ALTERAÇÕES EM ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍO-DO CORRENTE OU QUE SE ESPERA QUE TENHAM EFEITO EM FUTUROS PERÍODOS.

Não se verificaram quaisquer alterações em estimativas contabilísticas.4.4 – ERROS MATERIALMENTE RELEVANTES DE PERÍODOS ANTERIORES

Não se verificaram erros materialmente em períodos anteriores.

NOTa 5. aCTiVOS FiXOS TaNGÍVEiS

Durante os períodos findos em 31/12/2012 e em 31/12/2011, o movimento ocorri-do na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depre-ciações acumuladas, foi o seguinte:

Page 124: Relatório 2012

124 CNE - Relatório anual 2012

QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO EM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Quantia bruta escriturada inicial

Depreciações acumuladas iniciais

Perdas por imparidade acum. Iniciais

Quantia líquida escriturada inicial

Movimentos do período

Total da adiçõesAquisições em 1ª mão

Aquisições através de concentr. de actividades empresariais

Outras aquisições

Estimativa de custos de desmantelamento e remoção

Trabalhos para a própria entidade

Acréscimo por revalorização

Outras

Total da diminuiçõesDepreciações

Perdas por imparidade acum. Iniciais

Alienações

Abates

Outras

Reversões de perdas por imparidade

Transferência de AFT em curso

Transferência de/para activos não correntes detidos para venda

Outras transferências

Quantia líquida escriturada final

Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida

Descrição Terrenos e recursos naturais

11 112,71

1 701,51

0,00

9 411,20

- 3 007,19

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

3 007,19

3 007,19

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

6 404,01

46 986,67

28 847,51

0,00

18 139,16

-11 746,66

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

11 746,66

11 746,66

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

6 392,50

24 407,62

13 080,41

0,00

11 327,21

-5 773,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

5 773,00

5 773,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

5 554,21

6 690,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

6 690,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outros AFT AFT em cursoAdiantamentos por

conta de AFT89 196,80

43 629,23

0,00

45 567,57

-20 526,85

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

20 526,85

20 526,85

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

25 040,72

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total

1

2

3

4

5

5.1

5.2

5.3

5.4

5.5

5.6

6

7

Adi

ções

Dim

inui

ções

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Divulga-se que a inexistência de restrições de titularidade e que não existe quaisquer activos dados como garantia.

Não existe também quaisquer compromissos contratuais para a aquisição de novos activos.

NOTa 6. aCTiVOS iNTaNGÍVEiS

Não aplicável.

NOTa 7. LOCaÇÕES

Não aplicável.

Page 125: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 125

NOTa 9. iNVENTÁRiOS

Em 31/12/2012 e em 31/12/2011, os inventários da Entidade são detalhados conforme se segue:

Quantias escrituradas de inventários

Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Produtos acabados e intermédios

Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

Produtos e trabalhos em curso

Totais

31.12.2012 31.12.2011

Quantias brutas Perdas por impari-dade acumuladas

Quantias (líqui-das) escrituradas Quantias brutas Perdas por impari-

dade acumuladasQuantias (líqui-

das) escrituradas128.359,80

128.359,80

0,00

128.359,80

0,00

0,00

0,00

0,00

128.359,80

4.559,80

4.559,80 0,00

4.559,80

0,00

0,00

0,00

0,00

4.559,80

Quantia de inventários reconhecidas como gastos durante o período:

Inventários no começo do período

Compras

Reclassificações

Perdas em sinistros

Perdas por quebras

Outras perdas

Ofertas e amostras

Ganhos em sinistros

Ganhos por sobras

Outros ganhos

Inventários no fim do período

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Perdas em inventários

Ofertas e amostras de inventários

Totais

Período 2012

+

+

+/-

-

-

-

-

+

+

+

-

=

+

+

=

4.559,80

253.131,01

128.359,80

129.331,01

129.331,01

0,00

0,00

0.00

0,00

0,00

4.559,80

253.131,01

128.359,80

129.331,01

0,00

0,00

129.331,01

4.559,80

67.449,90

4.559,80

67.449,90

67.449,90

0,00

0,00

0,00

0,00

4.559,80

67.449,90

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

4.559,80

67.449,90

0,00

0,00

67.449,90

Quantias de inventários reconhecidas como gastos durante o período

Período 2013

MercadoriasMatérias-primas, subsidiárias e de

consumoTotais Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de

consumoTotais

Dem

onst

raçã

o d

o cu

sto

das

m

erca

dor

ias

vend

idas

e d

as

mat

éria

s co

nsum

idas

Page 126: Relatório 2012

126 CNE - Relatório anual 2012

MERCADORIAS E MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMOAs mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valoriza-

das ao custo de aquisição.O custo de aquisição inclui as despesas realizadas até ao seu armazenamento.Utiliza-se o custo específico como fórmula de custeio e o sistema de inventário in-

termitenteDivulgamos a inexistência de qualquer quantia de inventários dada como penhor

de activos.

NOTa 10. RéDiTO

O rédito reconhecido pela Entidade em 31/12/2012 e em 31/12/2011 é detalhado conforme se segue:

Venda de bens

Prestação de serviços

Juros

Royalties

Dividendos

Totais

Quantias dos

réditos reconheci-

das no período

Período 2012

214.704,22

144.316,19

0,00

0,00

0,00

359.020,41

59,80%

40,20%

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

71,47%

(9,34%)125.214,43

159.183,00

0,00

0,00

0,00

284.397,43

44,03%

55,97%

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

Réditos reconhecidos

no período

Proporção face ao total dos réditos

reconhe-cidos no período

Variação per-centual face aos réditos reconhe-cidos no período anterior

Período 2011

Réditos reconhecidos

no período

Proporção face ao total dos réditos

reconhe-cidos no período

Variação per-centual face aos réditos reconhe-cidos no período anterior

(51,02%)

NOTa 11.PROViSÕES, PaSSiVOS CONTiNGENTES E aCTiVOS CONTiNGENTES

Não aplicável.

NOTa 12. SUBSÍDiOS DO GOVERNO E aPOiOS DO GOVERNO

Não aplicável.

NOTa 13. EFEiTOS DE aLTERaÇÕES EM TaXaS DE CÂMBiO

Não aplicável.

NOTa 14. iMPOSTO SOBRE O RENDiMENTO

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revi-são e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclama-ções ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Entidade dos anos de 2011 e 2012 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Órgão de Gestão da Entidade entende que as eventuais correcções resultan-tes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 2011 e 2012.

Page 127: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 127

Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores

Imposto corrente

De diferenças temporárias

De alterações nas taxas de tributação ou de novos impostos

De alterações nas políticas contabilísticas e nos erros não contabilizadas retrospectivamente

Da (redução)/reversão de uma diminuição anterior de activos por impostos diferidos

Usados para reduzir gastos de impostos correntes

Usadas para reduzir gastos de impostos diferidos

Imposto diferido

Imposto sobre o rendimento do período

Totais

RUBRICASQuantias dos principais componentes de (gasto)/rendimento de impostos

Imp

ost

o s

ob

re o

re

ndim

ento

do

per

íod

o

(Gas

tos)

/re

ndim

ento

s p

or

imp

ost

os

dife

rid

os

Benefícios de perdas fiscais não reconhecidas anteriormente, de créditos por impostos ou de diferenças temporárias de um período anterior

1

2

3

4 = 2 + 3

5 = 1 + 4

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

4.690,73

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

4.690,73

4.690,73

Demonstração dos

resultados

Outras rubricas do

capital próprioTotais

0,00

4.690,73

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

4.690,73

4.690,73

NOTa 15. MaTéRiaS aMBiENTaiS

Não aplicável.

NOTa 16. aCTiVOS E PaSSiVOS FiNaNCEiROSA Entidade desenvolve uma variedade de activos e passivos financeiros, no âmbito

da sua política de gestão, nomeadamente:

Page 128: Relatório 2012

128 CNE - Relatório anual 2012

Descrição

Dívidas a receber de clientes

Outras dívidas a receber

Instrumentos de capital próprio e outros títulos

Outras

TOTAL

PERDAS POR IMPARIDADE EM ACTIVOS FINANCEIROS AO CUSTO OU AO CUSTO

Perdas por

imparidade

Reversões de

perdas por imparidadeTotais

Descrição

Relativas a processos de insolvência e de recuperação de empresa ou processos de execução

Reclamadas judicialmente

Em mora:

Há mais de seis meses e até doze meses

Há mais de doze meses e até dezoito meses

Há mais de dezoito meses e até vinte e quatro meses

Há mais de vinte e quatro meses

TOTAL

Valor

DÍVIDAS REGISTADAS COMO DE COBRANÇA DUVIDOSA

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Page 129: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 129

activos financeiros: Clientes

Adiantamentos a fornecedores

Accionistas/Sócios

Outras contas a receber

Activos financeiros detidos para negociação

Dos quais: Acções e quotas próprias incluídas na conta “1421”

Outros activos financeiros

Dos quais:

Acções e quotas incluídas na conta “1431”

Outros instrumentos financeiros incluídos na conta “1431”

Passivos financeiros Fornecedores

Adiantamentos de clientes

Accionistas/Sócios

Financiamentos obtidos

Dos quais:

Empréstimos por obrigações convertíveis que se enquadram na definição de passivo financeiro

Prestações suplementares que se enquadram na definição de passivo financeiro:

Aumentos ocorridos no período

Diminuições ocorridas no período

Outras contas a pagar

Passivos financeiros detidos para negociação

Outros passivos financeiros

Ganhos e perdas líquidos reconhecidos de:

Activos finaceiros

Passivos financeiros

Total de rendimento e gastos de juros em:

Activos finaceiros

Passivos financeiros

RUBRICAS

0,00

0,00

0,00

0,00

166 208,99

163 110,87

2 245,27

0,00

852,85

0,00

338 509,49

246 740,74

0,00

0,00

0,00

91 768,75

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

DescriçãoMensurados ao

justo valor através de resultados

Mensurados ao custo amortizado

Mensurado ao custo

Imparidade acumulada

Imparidade acumulada

Por memória: Reconhecimento

inicial

INFORMAÇÃO RELATIVA A ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

Page 130: Relatório 2012

130 CNE - Relatório anual 2012

NOTa 17. CaPiTaL PRÓPRiO

Os movimentos nas rubricas do capital próprio foram os seguintes:

Saldo 31.12.2010

Aumentos (reduções) do capital

Aquisições (alienações) de quotas próprias

Realização (reembolso) de outros instrumentos de capital próprio

Primeira adopção da NC-ME

Correcções de erros de períodos anteriores

(Distribuições) de resultados e reservas

Entradas para cobertura de perdas

Aplicação do resultado líquido do período anterior

Resultado líquido do período

Saldo 31.12.2011

Aumentos (reduções) do capital

Aquisições (alienações) de quotas próprias

Realização (reembolso) de outros instrumentos de capital próprio

Primeira adopção da NC-ME

Correcções de erros de períodos anteriores

(Distribuições) de resultados e reservas

Entradas para cobertura de perdas

Aplicação do resultado líquido do período anterior

Resultado líquido do período

Saldo 31.12.2012

RUBRICASMovimentos ocorridos nas rubricas do capital próprio Capital Quotas próprias

Outros inst. de capital

próprioPrémios de

emissão Reservas legais

Outras reservas

Resultados transitados

Excedentes revalorização

de activos fixos tangíveis

Outras variações no capital

próprio

Resultado líquido do

períodoTotais

Reservas

5.000,00

5.000,00

5.000,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(988,01)

4.692,50

3.704,49

7.356,45

11.060,94

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

8.704,49

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

7.356,45

16.060,94

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

5.908,25

21.969,19

4.692,50

(4.692,50)

7.356,45

7.356,45

(7.356,45)

5.908,25

5.908,25

Page 131: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 131

NOTa 18. BENEFÍCiO DOS EMPREGaDOS O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2011 foi de 6 pessoas.

Pessoas ao serviço da empresa, remuneradas e não remuneradas: Pessoas REMUNERADAS ao serviço da empresa Pessoas NÃO REMUNERADAS ao serviço da empresaPessoas ao serviço da empresa, por tipo de horário: Pessoas aos serviço da empresa a TEMPO COMPLETO Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo completo Pessoas aos serviço da empresa a TEMPO PARCIAL Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo parcialPessoas ao serviço da empresa, por sexo: Homens MulheresPessoas ao serviço da empresa, das quais: Pessoas ao serviço da empresa, afectas à Investigação e DesenvolvimentoPrestadores de serviçosPessoas colocadas através de agências de trabalho temporário

PESSOAS AO SERVIÇO E HORAS TRABALHADAS

Gastos com o pessoal Remunerações dos órgãos sociais Das quais: Participação nos lucros Remunerações do pessoal Das quais: Participação nos lucros Benefícios pós-emprego Prémios para pensões Outros benefícios Dos quais: Para planos de contribuições definidas - órgãos sociais Para planos de contribuições definidas - outros Indemnizações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais Gastos de acção social Outros gastos com o pessoal Dos quais: Gastos com formação Gastos com fardamento

Descrição Número médio de pessoas

Número de horas trabalhadas

Descrição81 017,68

4,95

64 551,55

0,000,000,00

633,2714 913,43

914,480,000,00

66

66

60

11 44011 440

1144011440

114400

GASTOS COM O PESSOALDescrição Valor

Page 132: Relatório 2012

132 CNE - Relatório anual 2012

NOTa 19. DiVULGaÇÕES EXiGiDaS POR DiPLOMaS LEGaiSO detalhe da informação por actividades economómicas a 31-12-2012 é como segue:

Vendas

Mercadorias

Produtos acabados e intermédios, subprodutos, despedícios, resíduos e refugos

Activos biológicos

Prestações de serviços

Compras

Fornecimentos e serviços externos

Custo das mercadorias e das matérias consumidas

Mercadorias

Matérias primas, subsidiárias e de consumo

Activos biológicos

Variação nos inventários de produção

Número médio de pessoas ao serviço

Gastos com o pessoal

Remunerações

Outros (inclui pensões)

Activos fixos tangíveis

Quantia escriturada líquida final

Total de aquisições

Das quais: em Edifícios e outras construções

Adições no período de activos em curso

Propriedades de investimento

Quantia escriturada líquida final

Total de aquisições

Das quais: em Edifícios e outras construções

Adições no período de propriedades de investimento em curso

RUBRICAS

1

1.1

1.2

1.3

2

3

4

5

5.1

5.2

5.3

6

7

8

8.1

8.2

9

9.1

9.2

9.3

9.4

10

10.1

10.2

10.3

10.4

214 704,22

214 704,22

0,00

0,00

144 316,19

253 131,01

118 415,03

129 331,01

129 331,01

0,00

0,00

0,00

6,00

81 017,68

64 556,50

16 461,18

25 040,72

42 708,02

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

214 704,22

214 704,22

0,00

0,00

144 316,19

253 131,01

118 415,03

129 331,01

129 331,01

0,00

0,00

0,00

6

81 017,68

64 556,50

16 461,18

25 040,72

42 708,02

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

INFORMAÇÃO POR ACTIVIDADES ECONÓMICAS

DescriçãoActividade CAE - Ver 3 Actividade CAE - Ver 3 Actividade CAE - Ver 3 Total

Actividades económicas

Page 133: Relatório 2012

CNE - Relatório anual 2012 133

Administração informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Ad-ministração informa que a situação da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.

Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comer-ciais, durante o exercício de 2012, a Empresa não efectuou transacções com acções próprias, sendo nulo o n.º de acções próprias detidas em 31 de Dezembro de 2012.

Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Códi-go das Sociedades Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

Técnico Oficial de Contas

américo alves PetimTOC nº25708

Pela Junta Central

Manuel augusto antunesSecretário Nacional Gestão

Page 134: Relatório 2012

134 CNE - Relatório anual 2012