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Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica AgropecuáriaRod. PR 151, km 288 - CEP: 84166-980 - Castro - PR
CNPJ: 78.594.025/0001-58 - IE: 90.123.853-71
2005
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC2
Introdução ................................................................................................................................................
Organograma funcional ...........................................................................................................................
Estrutura Diretiva ....................................................................................................................................
Estrutura Funcional .................................................................................................................................
Formação/Nível de Instrução dos Pesquisadores ....................................................................................
Áreas de Pesquisa .....................................................................................................................................
Fitotecnia .............................................................................................................................................
Fertilidade de Solos .............................................................................................................................
Herbologia ...........................................................................................................................................
Defesa Vegetal .....................................................................................................................................
Agrometeorologia ................................................................................................................................
Mecanização Agrícola .........................................................................................................................
Forragicultura ......................................................................................................................................
Sistemas de Informações ....................................................................................................................
LAB - Laboratório de Solos, Plantas, Fertilizantes, Corretivos, Água, Bromatologia e Micotoxinas
LIG - Laboratório de Informações Geográficas ...................................................................................
Custeio e Investimentos ...........................................................................................................................
Orçamento 2006 ......................................................................................................................................
Metas para 2006 ......................................................................................................................................
Balanço Patrimonial .................................................................................................................................
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Indice
IntroduçãoIntrodução ano de 2005 foi um ano de muitos desafios, um ano muito difícil para os produtores devido aos preços Oagrícolas praticados serem muito baixos e a produ-
tividade bastante afetada pelas condições climáticas.
Na Fundação ABC começamos vislumbrando um ano com dificuldades e novos desafios, mas felizmente no balanço final o ano de 2005 foi bastante positivo, com muitos traba-lhos realizados e conquista de novas parcerias que vieram reforçar a posição e credibilidade da Fundação ABC.
Apesar das dificuldades vividas pela economia agrico-la, houve um crescimento da área cultivada pelos produtores associados as cooperativas ABC, permitindo a realização de alguns investimentos na Fundação ABC entre eles a amplia-ção e modernização do Laboratório de Solos e Bromatologia, que permitirá um atendimento diferenciado ao nosso cliente; a criação do Laboratório de Fitopatologia, uma nova área de trabalho voltada para dar suporte a pesquisa e aos produtores. Para a implantação do Laboratório de Fitopatologia contou-se com o apoio das empresas parceiras, vindo a reforçar a confi-ança nos trabalhos realizados.
Para atender a demanda de trabalhos nas áreas de expansão das cooperativas e produtores, em 2005 deu-se iní-cio a instalação de um Campo Demonstrativo e Experimental em Itaberá, que tem como objetivo atender áreas com condi-ções diferentes das quais são trabalhadas nos outros campos. Este investimento só foi possível devido ao empenho das coo-perativas e também de produtores da região.
Neste ano houve a confirmação do sucesso de se traba-lhar em parceria com outras empresas e instituições e nesse sentido buscou-se uma nova parceria junto a Universidade Federal do Paraná, através da qual serão desenvolvidos traba-lhos ligados a Integração Lavoura Pecuária de Corte na Fazenda Modelo em Castro, com a finalidade de trazer aos pro-dutores agropecuaristas novas tecnologias e desenvolvimento neste setor.
Diversos trabalhos foram realizados na área de forra-gens buscando atender as necessidades dos produtores. Houve uma mudança de foco e prioridades visando uma melhor adequação a realidade da região. Novas parcerias foram realizadas nesta área e estamos muito confiantes no potencial dos novos trabalhos.
Além dos serviços já prestados aos produtores, novos estarão por vir e esperamos que com estes incrementos possa-mos novamente dar o apoio necessário aos produtores.
Eltje Jan Loman Filho
Gerente Geral
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC3
Organograma funcional
Estrutura Diretiva Conselho de Administração
Willem B. Bouwman - Diretor PresidenteRichard H. Borg - Diretor 1o Vice-PresidenteGerrit Kastelijn- Diretor 2o Vice-PresidentePeter Greidanus - Diretor 1o SecretárioRenato Greidanus - Diretor 2o SecretárioAndreas Los - Diretor 1o TesoureiroLuciano D. C. Kluppel - Diretor 2o TesoureiroJan Willem Salomons - Presidente do Conselho de Curadores
Conselho de CuradoresJan Willem Salomons (Presidente)David KoopmanRichard F. DijsktraNicolaas J. BierstekerGeraldo H. MorsinkRenee van der GootFrans Borg
Diretoria ExecutivaWillem B. BouwmanPeter GreidanusAndreas LosEltje Jan Loman Filho
Lab. Fitopatologia
Forragicultura
AssembléiaGeral
Conselho deCuradores
Conselho deAdministração
DiretoriaExecutiva
Conselho TécnicoCientífico
GerenciaGeral/ Técnica
Pesquisa CDE’s Serviços Apoio/Suporte
Fertilidadede Solos
Fitotecnia
Defesa Sanit.Vegetal
Herbologia
MecanizaçãoAgrícola
CDE Arapoti
CDE Ponta Grossa
CDE Castro
CDE Itaberá
CDE Tibagi
Lab. InformaçõesGeográficas
Lab. SolosPlantas e
Bromatologia
Agrome-teorologia
Sistema e Informações
Adminis-tração
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Apoio Campo: 21
Apoio Adm /
Secretarias.: 12Téc. Agrícolas: 9ServiçosGerais:4
Coord /
Pesquisadores.: 10
LIG: 7
Lab. Solos/ Brom/ Mic.:
12
Total de funcionários: 75
Estrutura Funcional (base dezembro/05)
ÁFormacao /Nivel de Instrucao dos Pesquisadores
equipe técnica da Fundação ABC é composta por profissio-nais altamente qualificados, tendo no quadro de pessoal dire-Atamente ligados a pesquisa profissionais com curso técnico
profissionalizante, graduados, especialistas, mestres e doutores. Atualmente a formação/Nível de Instrução do corpo técnico, entre fun-cionários e prestadores de serviços, está composto da seguinte forma:
Técnicos agropecuários: 10
Superior em Agronomia: 05
Analista Sistema c/ Especial. em Bco Dados: 01
Eng. Agr. - Mestres e/ou mestrando: 07
Biólogo - Mestre: 01
Eng. Agr. - Doutores e/ou doutorando: 01
Visando manter-se atualizados estes profissionais participam perio-dicamente de Congressos, Seminários, Cursos, etc. tanto a nivel de Brasil como eventualmente de eventos internacionais, sempre em busca de novas tecnologias, novas tendências de mercado e de pesquisa com o objetivo de criar condições para que nosso produtor possa com-petir em condições de igualdade nesses tempos de globalização.
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC5
tua no estudo de adaptabilidade a assistência técnica, produtores e detento-de espécies cultivadas e cultiva- res de genótipos.Ares na região de influência das
Conduz ensaios de soja para a Fundação Cooperativas ABC.
Meridional (um local), ensaios de trigo O estudo da adaptabilidade compreen- para OR sementes (dois locais) e ensaios de
de a seleção de genótipos, época de semea- trigo e triticale para a FUNDACEP (um dura, arranjo populacional de plantas nas local) com a finalidade de obtenção de diversas microrregiões do Grupo ABC e valor de cultivo e uso (VCU). Apóia a estudos de viabilidade econômica de COODETEC nos trabalhos de melhora-sucessões de culturas de inverno. mento de plantas de soja, milho e trigo (três
locais) e o IAPAR nos trabalhos de melho-Ultimamente os esforços têm sido dire-
ramento de plantas de feijoeiro comum cionados para melhorar as informações do
(dois locais).ponto de vista espacial, nos trinta e oito municípios, nos quais os cooperados atu- Conta com o apoio da Cooperativa am, e na cultura de milho, no ponto de vista Castrolanda na compra de sementes e tam-arranjo de população de plantas, como bém de dois técnicos terceirizados para exe-forma de atingir a representatividade das cução dos trabalhos.áreas de produção do ABC e a otimização
Repassa os resultados obtidos para do potencial produtivo.
Produtores, Assistentes Técnicos e Conta com uma rede de ensaios e “par- Parceiros através de reuniões técnicas,
celões” de genótipos de soja (vinte e quatro Circulares técnicas, Intranet, Palestras e locais), milho (vinte e quatro locais) e feijão Dias de campo. (seis locais) e uma rede para avaliação do
Publico atendido: Associações (3 coope-arranjo de população de plantas da cultura
rativas e seus cooperados).de milho (três locais) no verão; trigo e triti-
Resutados: Otimização da produtividade cale (dezesseis locais), aveia (quatro loca-de milho, soja, feijão, trigo, triticale, aveia e is), cevada (dois locais) e viabilidade eco-cevada, propiciando aumento de rentabili-nômica de sucessões de culturas de inver-dade da atividade econômica do grupo. no (um local) no inverno, em parceria com
FitotecniaCoordenador: Eng. Agr. M.S. Rudimar Molin
ÁAreas de Pesquisa
Fertilidade de SolosCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Volnei Pauletti
s atividades do setor de fertilidade de estratégias de aplicação de adubo em milho, nitro-solos são divididas de pesquisa em ferti- gênio em milho e feijão, extração e exportação de Alidade e condução e responsabilidade nutrientes nas culturas da região, correção do solo
técnica do laboratório de análises da Fundação (gesso e calcário), uso do mapa de solos para reco-ABC. mendação de fertilizantes, lixiviação ou escorri-
mento superficial de nutrientes após a aplicação No laboratório, as atividades compreendem: 1)
de esterco e compactação do solo em área de sila-atendimento aos usuários para esclarecimento e
gem. No inverno foram realizados 15 trabalhos dúvidas técnicas especialmente ligadas às análi-
com os temas adubação nitrogenada em trigo, ses de solo, tecido foliar, estercos e fertilizantes; 2)
cevada e triticale, nitrogênio líquido, estimulan-assinaturas dos laudos com verificação de possí-
tes radiculares, estratégias de aplicação de P no veis desvios; 3) acompanhamento dos controles
trigo e compactação do solo em área de pastejo e de qualidade e; 4) acompanhamento frente aos
silagem.órgãos oficiais e de pesquisa das metodologias uti-lizadas, suas atualizações ou modificações. Também está em andamento o curso de
Doutorado na Universidade Federal do Paraná, Na pesquisa em fertilidade foram desenvolvi-cujo tema de pesquisa é “Formas de aplicação de dos 35 trabalhos na safra de verão estudando-se adubo no plantio direto”. A previsão de término é adubo líquido, estimulantes de crescimento radi-
cular em milho, manganês em soja trangênica, o primeiro semestre de 2007.
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC6
HerbologiaCoordenador: Eng. Agr. Luís Henrique Penckowski
Safra de inverno Safra de verão - Soja
Safra de verão - Milho
Safra de verão - Outros
1. Efeito da aplicação de diferen- 1. Seletividade de herbicidas tes reguladores de crescimento pós-emergentes na cultura de na cultura de trigo; (11 cultiva- soja convencional e de soja res, 3 locais); Roundup Ready (2 experimen-
tos);2. Efeito do espaçamento e regu-ladores de crescimento na cultu- 2. Controle de plantas daninhas ra de trigo; (3 cultivares e 2 loca- em soja Roundup Ready (15 expe-is); rimentos);
3. Estudos da interferência de 3. Controle de Digitaria ciliaris plantas daninhas nas culturas de resistente aos herbicidas inibido-trigo e cevada em diferentes sis- res da ACCase (2 experimentos);temas de manejo de adubação
4. Estudo de mato-competição nitrogenada; (3 experimentos);em soja Roundup Ready (2 loca-
4. Estudo de novos herbicidas is);para as culturas de cevada e tri-
5. Comparativo de sistemas de go; (9 experimentos);produção e de culturas convenci-
5. Efeito da cultura e época de onais e transgênicas (experimen-dessecação de nabo como ante- to de longa duração, segundo cessora da cultura de trigo. ano);
6. Época e herbicidas de desse-cação (manejo) para soja
1. Seletividade de herbicidas Roundup Ready (3 experimen-pós-emergentes na cultura de tos);milho - Híbridos; (10 híbridos);
7. Tecnologia de aplicação para 2. Seletividade de herbicidas controle de plantas daninhas em pós-emergentes na cultura de soja Roundup Ready;milho - Híbridos; (23 híbridos);
8. Estudo de misturas de tanque 3. Seletividade de herbicidas de fertilizantes e fungicidas com pós-emergentes na cultura de glyphosate no controle de plan-milho - Fertilidade; tas daninhas soja Roundup
Ready (2 experimentos).4. Seletividade de herbicidas pós-emergentes na cultura de milho - Inseticidas sulco X foliar;
1. Organizando e escrevendo o 5. Seletividade de herbicidas guia de identificação de diferen-pós-emergentes na cultura de tes espécies de trapoerabas. (lan-milho - Inseticidas; çamento 2006) Fundação ABC e
UEPG.6. Estudo de novos herbicidas pós-emergentes (12 experimen-tos);
7. Manejo integrado de plantas daninhas na cultura de milho (Herbicidas x espaçamentos)
8. Relatórios de eficácia de her-bicidas para a cultura de milho;
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC7
s Atividades do setor de Defesa Vegetal = Manejo da lagarta-do-cartucho em milho, efei-são dividas em: 1) Linhas de pesquisa, to de inseticidas, tecnologia de aplicação e A2) Laboratório de Ento e Fito e 3) momento de aplicação e controle biológico.
Prestação de Serviço.
= Manejo da podridões radiculares do feijoeiro, efeito do sistema de semeadura, rotação de cul-turas, cultivares e uso de indutores de resistên-
= Manejo das doenças foliares e de espiga, efeito cia/ biológicos.
de fungicidas, momento de aplicação e tecno-logia de aplicação. = Manejo de doenças foliares, uso de inseticidas
por cultivar, e momento de aplicação.= Manejo das viroses do Trigo, utilização de cul-
tivares e tratamento de sementes.
= Na cultura da Soja e do Feijoeiro, utilização de = Avaliação das doenças nos cultivares de Trigo, indutores de resistência, qualidade e quantida-estudo da virulência das doenças e seu impac-de de palha, efeito de fungicidas e momento de to sobre o controle destas.aplicação.
= Manejo das doenças foliares e de espiga, efeito = Utilização de agentes biológicos para proteção de fungicidas e momento de aplicação.
e qualidade das culturas.
= Manejo das doenças foliares da soja, efeito de
= Diagnose de doenças.fungicidas, momento de aplicação e indutores de resistência. = Projeto manejo do percevejo barriga-verde em
milho.= Manejo das doenças radiculares, efeito no
manejo de solo, sistema de semeadura, induto- = Projeto manejo anti-resistência de inseticidas res de resistência e Si. nos percevejos da soja.
= Projeto sanidade de sementes de milho e retra-= Controle Ácaros.tamentos com fungicidas.
= Controle da lagarta falsa medideira.= Patologia de sementes nas grandes culturas.
= Manejo de percevejos, efeito de inseticidas, = Identificação de insetos pragas/agentes bioló-controle biológico e manejo anti-resistência.
gicos nos sistema agrícola.
= Manejo das doenças do milho, efeito de híbri-= Monitoramento e alertas para manejos das dos, época de semeadura, local, uso de fungici-
doenças do Trigo.das, sobre a qualidade e quantidade dos grãos.= SID – Sistema de Informação das Doenças da
= Controle da larva-alfinete em milho, efeito de Soja, monitoramento de epidemias e alertas
inseticidas e controle biológico.para controle da Ferrugem Asiática da Soja dos
= Manejo dos percevejos em milho. Campos Gerais e outras regiões do Paraná.
e. Cultura - Feijão:1) Linhas de Pesquisa:
a. Cultura - Trigo:
f. Manejo do Mofo Branco:
b. Cultura - Cevada:g. Agentes Biológicos do Solo:
c. Cultura - Soja:2) Laboratório de Ento e Fito:
d. Cultura - Milho:3) Prestação de Serviço:
Defesa Vegetal: Entomologia e FitopatologiaCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Olavo Correa da Silva
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC8
monitoramento das cas (UEL, UEPG, UTFPR e Embrapa Trigo) e priva-condições ambientais se das (Cooperativas ABC, Syngenta e Squitter), den-Ofaz necessário para a tro os quais podemos destacar os principais traba-
melhor compreensão da variabili- lhos:dade espaço-temporal sobre o ren-dimento das culturas de interesse
, responsável pela gera-econômico na região do Grupo ção de informações relativas à realização das prin-ABC. Sendo assim, no ano de 2005 cipais práticas agrícolas da região dos Campos este setor concentrou esforços Gerais, com atualização diária através de mapas, tanto na experimentação agrícola gráficos e textos. Este sistema vem funcionando quanto na área de sistemas de desde 2002, sendo o principal responsável pelo suporte à tomada de decisão, visan-suporte ao grupo ABC.do o fornecimento de informações
a t u a l i z a d a s a o c o o p e r a-do/assistente técnico/cooperati-va, , cujo objetivo em uma tentativa de aperfeiçoar a foi o de reestruturar e ampliar a rede de estações realização das principais práticas agrometeorológicas do Grupo ABC, fornecendo agrícolas da região. assim suporte aos produtores, assistentes técni-
cos, pesquisadores e cooperativas, principalmen-Para tanto, conduzimos experimen-te nas áreas agrícolas em expansão e áreas não con-tos durante o VERÃO 2004/05, em templadas pelo sistema anterior. Conta com o parceria com empresas públicas apoio das Cooperativas ABC e do FINEP.(UFP, UEL, IAPAR, Embrapa Soja) e
privadas (Cooperativas ABC, cSyngenta e Squitter), dentro os , onde através do uso quais podemos destacar como os da rede de estações agrometeorológicas, foram principais trabalhos: monitoradas as condições climáticas ocorridas na
região e correlacionadas com a ocorrência de doenças, objetivando o uso desnecessário de fun-
, responsável pela gera-gicidas.
ção de informações relativas à realização das prin-cipais práticas agrícolas da região dos Campos Gerais, com atualização diária através de mapas, . gráficos e textos. Este sistema vem funcionando Depois de calibrados os modelos epidemiológicos desde 2002, sendo o principal responsável pelo separadamente em invernos anteriores, nesta suporte ao grupo ABC. safra foi utilizado um único modelo para predição
do momento de aplicação de fungicidas, visando à redução do custo de produção e manutenção das
, através da soma produtividades, através de ensaios conduzidos dos valores diários de probabilidade de infecção nos Campos Demonstrativos e Experimentais de (SVDPI) onde conseguimos prever o período de Arapoti e Castro.infecção pela doença, fornecendo assim o momento exato para a aplicação e a redução de
, onde foram avaliados os futuras aplicações desnecessárias.pontos positivos e negativos do uso de estações
agrometeorológicas automáticas de baixo custo , com em uma propriedade agrícola, e comprovada a
resultados positivos em relação a redução do uso possibilidade de utilização destes equipamentos de fungicidas, e a utilização destas estações custo- visando à redução dos custos com fungicidas.mizadas por parte de produtores do Grupo ABC.
Com estes trabalhos conduzidos até o ano fis-cal de 2005, juntamente com trabalhos realizados
, onde através da semeadura no sentido N-S foi pelos outros setores de pesquisa da Fundação obtido acréscimos de produção da ordem de 2 a 3 ABC, acreditamos na possibilidade de aplicação % maiores se comparadas as outras orientações, destas ferramentas por parte dos produtores, sem redução do espaçamento entrelinhas. assistentes técnicos e cooperativas, para a realiza-
ção de uma agricultura sustentável na região de Já na safra INVERNO/2005, foram realizados abrangência do grupo ABC. experimentos em parceria com empresas públi-
a. Sistema de Monitoramento Agrometeoro-lógico dos Campos Gerais
b. Atualização do Sistema de Monitora-mento Agrometeorológico do Grupo ABC
. Monitoramento das principais doenças em trigo – “Culturas On-Line”
a. Sistema de Monitoramento Agrometeoro-lógico dos Campos Gerais
d. Validação de um modelo epidemiológico para controle da ferrugem, oídio e mancha amarela
b. Validação de um modelo climático de previ-são da ferrugem asiática da soja
e. Utilização de modelos epidemiológicos em uma propriedade rural
c. Controle da ferrugem asiática da soja através do uso de equipamentos de baixo custo
d. Orientação linhas de plantio de milho reduzi-do
AgrometeoorologiaCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Rodrigo Y. Tsukahara
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC9
ForragiculturaCoordenador: Téc. Agr. Ivo R. dos Santos
Fazenda capão alto Cereais de inverno
Ensaios conduzidos no verão de 2005/2006Sorgo
Área de pastagemSorgo de corte e milheto
Milho
Ensaios conduzidos no inverno de 2005Agroleite e projeto sistema de produção
Azevém
Outros envolvimentos
- Segundo ano de condução do Ensaio Nacional de A Fundação ABC resolve, no inicio de 2005, Aveias Forrageiras, Aveias Brancas e Pretas. desativar a area de produção leiteira da Fazenda
Capão Alto. Foi colocado a venda todo o plantel de bovinos de leite entre vacas e novilhas, e o patri-monio fisico foi devolvido para a CCLPL a qual - Testes com cultivares novos;tambem colocou a venda a propriedade. - Teste de épocas de semeadura comparando com
milho
A área de pesquisa em pastagem “Forragicultu-- Testes com cultivares novos de sorgo de corte e ra” foi relocada para a sede da empresa. O setor milheto;passa desenvolver as pesquisas dentro dos cam-- Teste de épocas de semeadura comparando sorgo de pos demonstratvo e experimental, com seu foco corte com milheto
de trabalho voltado específicamente para produ-- Testes de valor de cultivo e uso
ção de alimentos forrageiros e pastagens. O setor continuará a desenvolver ensaios/testes com cul-
- Competição de híbridos para silagemtivares de milho e sorgo para silagem, sorgo de pas-- Efeito do espaçamento e densidade do milho para tejo, testando a adaptação de novas especies e cul-silagem
tivares de pastagens e manejo geral.- Comparativo de milho e sorgo para silagem
- Planejamento, organização e execução das ativida-- Segundo ano de teste com novas variedades de des de dinâmica no Agroleite a partir de abril de 2005 azevém até o evento em agosto.- Testes do valor de cultivo e uso – teste para regis-tro de novas cultivares no Brasil Assessoria aos técnicos do Departamento de Pecuária
da Cooperativa Castrolanda e visitas técnicas a produ-- Ensaio de faixas de azevem em produtorestores nos assuntos de planejamento forrageiro com
- Ensaio de densidade de semeadura de azevem palestras em grupos de estudos.
Mecanização AgrícolaCoordenador: Eng. Agr. Leandro M. Gimenez
em trabalhando nas últimas duas safras Influência de populações uso de calcário, gesso, com-com experimentação voltada ao uso de posto e esterco em milho com agricultura de precisãoVmáquinas agrícolas, realiza também o Tecnologia de aplicação de fungicidas em soja - assis-
levantamento de preços, novos modelos e os modelos tência de ar na barramais utilizados pelos produtores para disponibilizar o Tecnologia de aplicação de fungicidas em soja - volu-cálculo de custos de mecanização agrícola. Procura me de aplicação, tipo de jato e assist de ar na barradiscutir junto aos produtores as possibilidades de Tecnologia de aplicação de fungicidas em soja - assist usos de novos equipamentos, sua viabilidade técnica de ar na barrae econômica. Tendo desenvolvido trabalhos na área Perdas em produtividade de soja devido a rastros de de agricultura de precisão durante seis anos, procura pulverização - levantamentofornecer subsídios aos produtores interessados no uso
Avaliação da estabilidade de barras de pulverizadores da técnica. Com o conhecimento gerado nos anos de
tratorizadosestudo em agricultura de precisão busca alternativas
Utilização do escarificador IKEDA e efeito na produti-para a otimização da produção tendo influencia defi-vidade de feijãonitiva sobre a realização dos mapas de classificação
do solo e em trabalhos que envolvam física do solo.Avaliação de monitores para semeaduraPrincipais trabalhos desenvolvidos pelo setor de meca-Preparos de solo e efeito sobre o Trigo - Castronização agrícola nas safras de verão e de inverno:Preparos de solo e efeito sobre o Trigo – Fazenda Xaxim CAMBISSOLO
Utilização do escarificador IKEDA e efeito na produti-Preparos de solo e efeito sobre o Trigo – Fazenda
vidade de milho em solos muito argilososDiamantina LATOSSOLO
Avaliação da semeadura de milho com populações Aplicação de nitrogênio em área de agricultura de pre-
diferentes entre as linhascisão
Avaliação de formas de fornecimento de nitrogênio Volumes de aplicação e pontas de pulverização para
em coberturadessecação de aveia preta.
Safra de Inverno 2005
Safra de Verão 2004/2005
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC10
setor de Sistemas de Informação tem como objetivo dar apoio a
todos os setores da Fundação ABC no que diz respeito a manuten-Oção de computadores, redes, sistemas adquiridos, e também desen-
volvimento tanto para o trabalho interno como também para a Assistência
Técnica do Grupo ABC.
- Entrega da versão do Banco Agronômico pra Internet, já integrando a progra-
mação da safra 05/06 com as Cooperativas Batavo e Castrolanda. A automatiza-
ção deste processo trouxe um grande avanço no ganho de tempo, visto que os
técnicos ao digitarem seus pedidos, a Cooperativa pode acompanhar tudo on-
line. O Banco de Dados Agronômico, estava sendo utilizado no final de 2005,
por trinta e nove(39) Agrônomos do Grupo ABC, subindo de 130.000 ha em
2004 para em torno 235.000 ha em 2005.
- Atualização do banco de dados para controle das análises bromatológicas
(SIAB). Agora, além das análises bromatológicas e mine-
rais foi entregue os módulos das análises de micotoxinas e
água.
- Atualização do banco de dados de Solos, principalmente
nos relatórios, que possuí módulos desde o pedido até a
emissão do laudo em solos e tecido foliar;
- Atualização de versão do sistema de controle de ativida-
des e quilometragem (Sistema de Acompanhamento e
Atividades – SAPA);
- Desenvolvimento de um banco de dados via Internet pra
custos de mecanização agrícola junto com o setor de meca-
nização . Este sistema além de agilizar o calculo de custos
de mecanização, atende tambem ao produtor com um
módulo de “Simulação”.
- Apoio de rotina à todos os setores da Fundação ABC na
área de sistemas(administrativos e técnicos).
- Re-estruturação do CPD contando agora com 4 servido-
res( Documentos, firewall, Agrobanco e LIG) e rede com
45 computadores. Implantação de uma rede sem-
fio(Wireless) atendendo a sede, o laboratório de fitopato-
logia e a fazenda Capão-do-Cipó.
- Padronização do sistema de rede e telefonia, utilizando
cabeamento estruturado e identificação de todos os pon-
tos de acesso.
- Elaboração de uma nova home-page da Fundação ABC,
melhorando velocidade no acesso dos usuários.
Desenvolvimento das páginas dos projetos de trigo e soja(-
Sistema de Informação de doenças - SID)
- Cancelamento da conta com o provedor BR-10, trazendo
a hospedagem dos serviços de Internet e email em um ser-
vidor próprio da empresa.
Principais atividades desenvolvidas em 2005:
Sistemas de InformaçãoCoordenador: Analista de Sistemas Carlos A. Proença
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC11
LAB - Laboratórios de Solos, Plantas, Fertilizantes, Corretivos, Água, Bromatologia e MicotoxinasCoordenador: Ademir Pedroso de Oliveira
LIG - Laboratório de Informações GeográficasCoordenadora: Flavia Alves de Godoi
LIG realizou em 2005, junto aos pro- proposta de Unidades de Conservação no Estado dutores do Grupo ABC e região diver- do Paraná.Osos trabalhos de mapeamentos utili-
zando como base cartográfica a ortofoto. Entre os trabalhos realizados podemos destacar: Em parceria com as áreas de pesquisa Fertilidade
de Solos, Mecanização Agrícola, Laboratório de Solos e Pedólogos experientes, realizamos o mape-
O mapa de uso do solo, expressa a realidade ambi- amento de aproximadamente 5.000 ha., permitin-ental da propriedade. do que o produtor tenha a classificação dos solos,
essencial no ordenamento e operação do sistema Esse foi o serviço mais procurado em 2005, atra-de produção, manejo , previsão de safras e melhor vés dele realizamos os seguintes trabalhos:conservação do solo.
• Projeto de regularização de áreas de preserva-ção permanente e reserva legal dos cooperados da Castrolanda – SISLEG; Em 2005 com a proposta de criação de novas
• Projeto de regularização ambiental dos integra- Unidades de Conservação Federais no Estado do dos Perdigão; Paraná; como a Reserva Biológica das Araucárias,
o Refúgio da Vida Silvestre do Rio Tibagi e o • Mapas diagnósticos aos cooperados da Parque Nacional dos Campos Gerais; houve a Cooperativa Mista Agropecuária de Witmarsum, necessidade de identificação das áreas que se que haviam realizados ortofoto em 2004.encontravam localizadas em alguma dessas uni-
• Mapas diagnósticos e final, aos cooperados da dades de conservação. Com isso, o LIG realizou o Batavo e Capal. cadastro e localização das áreas que estavam situ-
adas nas Unidades de Conservação.• Mapas diagnósticos das áreas localizadas na
Mapeamento de Solos:
Mapa de uso do solo:
Mapas de localização
Laboratório de Análises Físico- silagens e pastagens para avaliar a composição Químicas da Fundação ABC,tem como química do alimento utilizado na nutrição ani-Oobjetivo, apoiar as áreas de pesquisas- mal, análises de matéria prima e rações , análise
,atender os cooperados,e também a terceiros. O de micotoxinas presentes em rações,grãos e sila-padrão de qualidade dos resultados apresentados gens : 7089 amostras.por nosso Laboratório é atestado por Programas Interlaboratoriais.
*O LAB participa do Programa de Controle de LABORATÓRIOS – Solos, Plantas, fertilizantes,-Qualidade Proficiência de Laboratórios coordena-Corretivos,Água,Bromatologia e Micotoxinas.do pelo IAC- Campinas SP. Análise de solos. Dentre 93 laboratórios pertencentes à rede ( IAC),
*Análises químicas ( macro e micronutrientes ) e a Fundação ABC classificou-se em 8° lugar na qua-físicas de solos para fins de fertilidade : 10702 lidade de análises de rotina básica , 1° em micro-amostras. nutrientes e 5°em granulometria.
*Análises de Plantas ( tecido foliar ) para avalia- *Participação no Programa Interlaboratorial de ção do estado nutricional : 4275 amostras. Análises de Plantas da ESALQ-USP. A Fundação
ABC classificou-se em 1° lugar entre 82 laborató-*Análises de estercos,adubos (fertilizantes)e cal-rios.cário (corretivos) para controle de qualidade:586
amostras. *Participação no Ensaio de Proficiência para Laboratórios de Nutrição Animal.
*Controles interno diário, para monitorar a quali-*Análise de água de poços e tratada ( parametros dade das análises.físico-químicos )e água de efluentes, análises de
Padrão de Qualidade
Em 2005 o LAB Solos e Plantas realizou :
LAB- Bromatologia e Micotoxinas:
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC12
Receitas
ÁCusteio e InvestimentosComparativo Orçamentário: 2004/2005 - em reais
Despesas
Comparativo Receitas x Despesas
Principais variações orçamentárias
Receitas:
Despesas:
= Pesquisa Agrícola: Criação de novos projetos - densi-dade de cevada(Fitotecnia), sistema de informação de
= Pesquisa agrícola: Aumento da demanda dos laudos e doenças e projeto ferrugem, sendo este projetos em con-projetos com as empresas parceiras;junto com as empresas Syngenta, Basf e Bayer (Defesa
= Show Tecnológico: Participação de empresas com Sanitária). Aumento dos trabalhos de condução, implan-stands no evento. Novas parcerias nas áreas de demons-
tação e avaliação dos parcelões(Fitotecnia).tração do Show(campo);
= Fazenda Capão Alto e Projeto Novilhas (parque de = Fazenda Capão Alto: Venda dos animais. Venda de pro-
exposições): Valores das despesas não orçadas tendo em dução de milho que estava destinado a confecção de sila-vista a desativação da Fazenda Capão Alto, bem como do gem para os animais da Fazenda.projeto vitelos, os quais tiveram suas atividades encerra-das em março/2006 e junho/2006.
= Criação de dois novos setores: Criação do laboratório = Todos os setores: Reajuste de 1,5% aos salários con-de Fitopatologia este ligado a coordenadoria de Defesa forme convenção coletiva do sindicato que a empresa é Vegetal e no mês de novembro/2005 o início das ativida-filiada. Realização de 100% das provisões para rescisão
de contrato de trabalho; des no Campo Demonstrativo e Experimental de Itaberá.
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC13
PARTICIPAÇÃO RECEITAS - 2005
48%
2%10%
4%
7%
2%
4%
7%
15%
1% Mantenedoras
Prod.não Associados
Produção Leite/Grãos
Laboratório Terceiros
Laboratório associados
LIG Terceir os
LIG associados
Venda Imobili zado
Empresas Parceiras
Outros
CUSTEIO PESQUISA AGRICOLA - 2005
69%
23%
2%6%
Coop.Mantenedoras
Laudos e Projetos -Empresas Parceiras
Produtores nãoAssociados
Venda de Grãos
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC14
INVESTIMENTO DOS RECURSOS2%
4%3%
2%
4%
1%
3%
2%
17%
7%
55%
Recursos Humanos
Quilom etragem
Manu tenção em geral
Análises
Insumos
Despesas Financeiras
Depreciação
Depesas com grãos
Projetos de pesqu isa
Prestação de serv .PessoaFísica/Jurídica
Energia/T elefone
COMPARATIVO ORÇADO X REALIZADO - RECEITAS
0
150
300
450
600
750
900
1.050
1.200
1.350
1.500
1.650
1.800
1.950
2.100
2.250
2.400
2.550
2.700
Co
op
.AB
C-
Ag
ríc
ola
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C.a
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os
/an
ima
is)
R$
(em
mil)
Orçado
Realizado
Relatório Anual 2005 - Fundação ABC15
PARTICIPAÇÃO NAS RECEITAS 2006
49%
5%
14%
12%
8%
5%
5% 2%
Mantenedoras Agrícola
Mantenedoras Pecuária
Laudos e Projetos
Análises Laboratoriais
Ortofoto/Mapa de Uso
Produção Agrícola
Show Tecnológico
Produtores nãoAssociados
CUSTEIO PESQUISA AGRÍCOLA 2006
3%
7%
20%
70%
Mantenedoras
Laudos e Projet os
Produtores nãoAssociados
Produção Agrícola
Investimento dos Recursos
54%
8%
4%
3%
3%
3%
5%
18%
1%1%
Recursos Humanos
Quilomet ragem
Depreciações
Insumos Agrícolas
Projetos
Telecomunicações
Energia Elétrica
Despesas Financeiras
Contratação dePrest .Serviços
Demais des pesas daoperação
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC17
ÁMetas para 2006
Concluir a estrutura do CDE Itaberá;
Lançar software de mecanização agricola;
Iniciar projeto de gestão da qualidade;
Estabelecer calendário de atividades anual
Castro, janeiro de 2006
Willem Berend BouwmanDiretor Presidente
Eltje jan Loman FilhoGerente Geral
Estabelecer normas de funcionamento para o Conselho Técnico Científico;
Validar ferramenta de avaliação de desempenho;
Complementar o Banco de Dados com módulo de custo de produção;
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC18
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC21
% 2005 2004
RECEITAS DAS ATIVIDADE 100% 5.113.853,89
4.778.164,60
Cooperativas Mantenedoras 49,68% 2.540.648,88
2.188.955,10
1,69% 86.484,33
46.996,05
6,99% 357.681,32
297.661,48
11,81% 604.000,22
532.127,01
Laudos e Projetos - Empresas Parceiras 17,89% 914.941,26
676.613,07
Venda de Leite 1,56% 79.765,71
484.893,83
9,66% 494.236,89
539.333,91
Outras receitas 0,71% 36.095,28
11.584,15
DESPESAS DAS ATIVIDADES 100% 4.875.891,43
4.606.514,65
( - ) Diretoria 0,40% 19.381,28
16.459,56
5,20% 253.621,85
260.517,81
10,27% 549.279,98
301.382,76
2,44% 119.096,60
96.440,24
( - ) Despesas Gerais 0,00% -
204.499,13
( - ) Agrometeorologia 2,33% 113.776,44
78.141,82
10,34% 504.323,58
333.236,96
( - ) Fertilidade de Solos 6,47% 315.710,61
244.218,07
( - ) Herbologia 4,70% 229.390,83
191.484,33
( - ) Fitotecnia 8,15% 397.553,96
217.087,02
3,95% 192.592,69
158.967,80
( - ) Forragicultura 3,88% 189.255,88
102.216,07
1,83% 89.145,61
102.575,94
8,87% 432.326,75
366.771,73
0,48% 23.349,29
-
6,04% 294.291,59
286.102,51
( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Arapoti 4,14% 202.027,87
162.851,66
( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Castro 5,87% 286.170,19
230.860,65
( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de P.Grossa 4,82% 234.831,68
217.957,88
( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Tibagi 2,54% 123.711,17
87.907,37
0,38% 18.428,28 -
2,69% 131.225,45 579.087,53
( - ) Capao Alto - Parque 0,27% 13.134,55 18.888,90
2,68% 130.840,45 313.289,22
( - ) Despesas Financeiras 1,27% 61.944,33 36.718,40
( + ) Receitas Financeiras 49.519,48 1.148,71
RESULTADO OPERACIONAL 37,22% 237.962,46 171.649,95
401.448,67 108.157,70
( + ) Resultado na Venda de Bens do Ativo Permanente 62,78% 401.448,67 108.157,70
100,00% 639.411,13 279.807,65
DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 (EM REAIS)
Contribuição Produtores não associados Laboratório de Informações Geográficas - LIG Laboratório de Solos/Bromatologia
Venda de Grãos
( - ) Gerência Técnica ( - ) Administração ( - ) Informática
( - ) Defesa Sanitária Vegetal
( - ) Mecanização Agrícola
( - ) Difusao de Tecnologia - Show Tecnológico ( - ) Laboratório de Solos/Bromatologia ( - ) Laboratório de Fitopatologia ( - ) Laboratório de Informações Geográficas - LIG
( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Itaberá ( - ) Fazenda Capão Alto
( - ) Fazenda Capão do Cipó
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária
CNPJ 78.594.025/0001-58
Reconhecemos a exatidão desta demonstração
Castro, 31 de dezembro de 2005.
Engº Agrº Willem Berend Bouwman Luiz Amilton Pereira Diretor Presidente Técnico Contábil CRC/PR 044756/O-2
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC22
Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná
CNPJ 78.594.025/0001-58
NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005.
NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL
agropecuários industriais.
os programas destinados ao desenvolvimento agropecuário.
interesse mútuo.
NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Os valores a receber e a pagar em até 360 dias foram classificados no ativo e passivo circulante.
NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais práticas contábeis adotadas pela Fundação foram as seguintes:
a) Mantenedoras
b) Imobilizado
- Edificações ............................................................................................... 4%
10%
20%
execução e divulgação das tecnologias existentes e das que forem desenvolvidas.
c) Assegurar a interação conjunta dos departamentos técnicos das instituidoras.
d) Fomentar e possibilitar condições para atualização e treinamento dos técnicos, incumbidos direta ou indiretamente com
e) Promover a divulgação dos dados técnicos e científicos obtidos através das atividades desenvolvidas.
mento dos recursos naturais nelas existentes.
As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com os princípios e práticas contábeis aplicáveis às fundaçõessem fins lucrativos e com a legislação vigente.
O registro contábil das operações com Mantenedoras foi efetuado de acordo com a natureza das operações e foram apropriadosos encargos incorridos até a data do balanço.
Foi demonstrado ao custo de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada, corrigido monetariamente até 31 de
- Instalações,máquinas, equipamentos, móveis e utensílios .............................
- Veículos e bens semoventes .......................................................................
gastos provenientes da duplicação de esforços.
i) Realizar convênio com entidades nacionais ou estrangeiras, visando a colaboração e o desenvolvimento de trabalhos de
A Fundação tem por finalidade o desenvolvimento técnico-científico, voltado ao incremento da produção agropecuária, devendopara tanto:
a) Efetuar estudos, pesquisas e experimentações no campo da Fitotecnia, Ecologia, Química, Engenharia, Economia e Administração Rural, Alimentação, Patologia, Biologia e seus ramos, tais como a produção genética.
f) Planejar e assessorar a implantação de programas agropecuários em áreas ecológicas através de um melhor aproveita-
g) Conjugar esforços para obtenção de recursos humanos, técnicos, materiais e financeiros nos campos de programação,
h) Cooperar com as entidades públicas ou privadas na solução de problemas agropecuários, velados no sentido de evitar
b) Efetuar estudos, pesquisas e experimentações a introdução, adaptação e desenvolvimento de máquinas e implementos
c) Financiamentos
d) Apuração das Receitas e Despesas
As receitas e despesas foram registradas pelo regime de competência.
NOTA 4 - COOPERATIVAS CONTA MOVIMENTO
A composição era a seguinte:
Foram atualizados pelos encargos incorridos até o final do exercício, os quais foram contabilizados como despesas financeiras.
Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda.
Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda.
Cooperativa Agropecuária Castrolanda
TOTAL
31/12/2005 31/12/2004
40.038,75 23.499,17
100.441,12 54.402,77
360.744,91 440.851,84
501.224,78 518.753,78
NOTA 5 - CRÉDITOS
A composição era a seguinte:
Clientes
Outras Contas a Receber
Contas a Receber - Projetos
Contas a Receber - Saúde
Empréstimo Comp. s/Combustíveis
Adiantamentos de férias
Adiantamentos p/Fornecedores
Adiantamentos p/Viagens
TOTAL
31/12/2005 31/12/2005 31/12/2004
Curto prazo Longo prazo
91.376,76 - 31.572,11
160.505,91 211.927,47 127.369,83
1.830,50 - -
4.876,36 - 7.470,02
3.460,66 - 3.460,66
38.222,50 22.621,80
23.197,27 -
2.998,00 -
326.467,96 211.927,47 192.494,42
NOTA 6 - DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE
A composição era a seguinte:
Show Tecnologico de verão
Projeto Pequeno Produtor
TOTAL
NOTA 7 - IMOBILIZADO
A composição era a seguinte:
Terrenos
Edificações
Inst. Máq. Equip. Móv. Utensílios
Veiculos e Bens Semoventes
TOTAL
BENS
31/12/2005 31/12/20042.100,01
2.036,47
4.136,48
2004
CUSTO AQUIS DEPREC. VLR.LIQUIDO VLR.LIQUIDO
4.763,30
- 4.763,30 4.763,30
810.960,73 293.062,45 517.898,28 201.222,55
1.474.100,11 695.263,95 778.836,16 665.584,55
52.823,14 30.138,11 22.685,03 61.185,32
2.342.647,28 1.018.464,51 1.324.182,77 932.755,72
2005
Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná
CNPJ 78.594.025/0001-58
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC23
NOTA 8 - DIFERIDO
O Diferido refere-se a gastos com sistemas de informática, sendo amortizados à taxa de 20% ao ano.
NOTA 9 - OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
A composição era a seguinte:
IRRF s/ Trabalho Assalariado
IRFF s/ Vínculo Empregatício
PIS s/ Folha de Pagamento
ISS
TOTAL
31/12/2005 31/12/2004
5.936,21
5.968,00
-
18,00
2.624,24
2.316,07
118,39
231,95
8.678,84
8.534,02
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC24
Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná
CNPJ 78.594.025/0001-58
NOTA 10 - OBRIGAÇÕES COM EMPREGADOS
A composição era a seguinte:
Provisão de Férias
Provisão para fins Rescisorias
Provisão para Gratificação
TOTAL
NOTA 11 - OBRIGAÇÕES PREVIDENCIARIAS
A composição era a seguinte:
INSS
FGTS
Seguro de Vida
INSS s/ Trabalho s/Vínculo Empregatício
TOTAL
NOTA 12 - CURSOS, EVENTOS E PROJETOS
A composição era a seguinte:
Projeto Herbologia
Projeto Fitos/Herbologia
TOTAL
NOTA 13 - FINANCIAMENTOS
A composição dos financiamentos era a seguinte:31/12/2005 31/12/2005 31/12/2004
MANTENEDORA Finalidade Curto prazo Longo prazo
Coop. Agrop. Castrolanda custeio 51.819,87 331.268,81 Coop. Agrop. Castrolanda Investimentos 16.889,24 21.886,70 16.000,00
Coop. Agrop. Batavo Laboratorio 1.955,14
TOTAL 68.709,11 21.886,70 349.223,95
31/12/2005 31/12/2004
157.160,42
151.524,44
125.250,85
59.105,14
160.163,40
133.822,22
442.574,67
344.451,80
31/12/2005 31/12/2004
95.696,95
43.350,86
16.256,26
14.372,19
186,63
190,35
6.145,86
2.508,09
118.285,70
60.421,49
31/12/2005 31/12/2004
24.000,00
-
134.019,87 -
158.019,87
Engº Agrº Willem Berend Bouwman Luiz Amilton Pereira
Diretor Presidente Técnico Contábil CRC/PR 044756/O-2
Castro, 31 de dezembro de 2005
As taxas de juros sobre fianciamentos contratados são as usuais de mercado, tendo como garantia penhor cedular e avais daDiretoria.
Os financiamentos a curto prazo têm vencimento final para 20 de novembro de 2006 e a longo prazo para 15 de agosto de 2008.
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC25
Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária
Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná
CNPJ 78.594.025/0001-58
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC26
Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Rodovia Pr. 151 KM 288 - Castro - Paraná
CNPJ 78.594.025/0001-58
Analisando o balanço patrimonial da Fundação ABC, podemos afirmar que houve uma significativa melhora
na liquidez neste exercicio. O aumento no capital circulante de R$ 28.661,62, permitiu que a liquidez geral
aumentasse de 0,85 para 1,09, que indica que a empresa dispõe de R$ 1,09 para cada R$ 1,00 a pagar.
A solvência geral de 2,50, indica que o total do ativo têm condições de quitar os capitais de terceiros em
R$ 2,50 para cada R$ 1,00 de dívida. O grau de endividamento de 0,40 representa a mesma condição,
apenas analizada através do passivo.
O índice de 0,67 para garantia de capital de terceiros representa que a empresa utiliza R$ 0,67 de capital
de terceiros para cada R$ 1,00 de capital próprio.
Os quocientes de rentabilidade representam o desempenho da empresa e como pode ser notado, apresen-
tam índices positivos, uma vez que o resultado do exercício é de R$ 639.411,13.
ANALISE ECONOMICO FINANCEIRO 2005 2004
1- QUOCIENTE DE LIQUIDEZ
1-1 LIQUIDEZ IMEDIATA 0,56 0,66 1-2 LIQUIDEZ SECA 0,90 0,86 1-3 LIQUIDEZ CORRENTE 0,90 0,86 1-4 LIQUIDEZ GERAL 1,09 0,85
2- QUOCIENTE DE ENDIVIDAMENTO
2-1 SOLVENCIA GERAL 2,50 1,94 2-2 GRAU DE ENDIVIDAMENTO 0,40 0,51 2-3 GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS 0,67 1,06
3- QUOCIENTE DE RENTABILIDADE
3-1 RENTABILIDADE DO CAPITAL NOMINAL 0,47 -0,16 3-2 RENTABILIDADE PATRIMONIO LIQUIDO 0,32 -0,19 3-3 RENTABILIDADE DE VENDAS 0,13 0,06
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC27
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Administradores da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária.Castro - Paraná
01) Examinamos os Balanços Patrimoniais da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária, levantados em 31 de Dezembro de 2004 e 31 de Dezembro de 2005, e as respectivas Demonstrações de Resultados dos Exercícios, das Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.
02) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam, entre outros procedimentos: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da entidade: b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados: c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
03) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis, acima referidas, representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária, em 31 de dezembro de 2004 e 31 de dezembro de 2005, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade.
Castro-PR, 20 de março de 2006.
IZABEL STELLA RAFFO CONTADORA CRC Nº PR-018548/O-7 CPF 242.633.209-30
Relatório Anual 2005 - Fundação ABCRelatório Anual 2005 - Fundação ABC28
PARECER DO CONSELHO CURADOR
O Conselho de Curadores da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica
Agropecuária, no cumprimento das disposições legais e estatutárias, tendo analisado o
Relatório de Atividades, a Prestação de Contas e o Balanço patrimonial da empresa, no
exercício 2005, e ouvido o parecer da Auditoria Externa, encontrou tudo na mais
perfeita ordem e dentro dos objetivos preconizados estatutariamente.
Sugere que os referidos documentos sejam aprovados pela Assembléia Geral.
Castro, 30 de março de 2006.
Jan Willem Salomons David Koopman
Richard F. Dijkstra Geraldo H. Morsink
Renee van der Goot Nicolaas Biersteker
_______________________ _______________________
Robin Vink Frans Borg