Relatório Anual das Atividades d o Complexo Regulador do … · Fora de Domicílio (TFD), Central...

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Relatório

Complexo Regulador do Estado do

Amazonas

Relatório Anual das Atividades d

Complexo Regulador do Estado do

Amazonas, em 2011

MM aannaauuss –– AAmm

DDeezz//22001111

as Atividades do

Complexo Regulador do Estado do

2

EELL AABBOORRAAÇÇÃÃOO

Equipe Técnica do Complexo Regulador do Amazonas

Coordenação:

Maria Artemisa Barbosa

Componentes da Equipe Técnica:

Fagner Geraldo Silva Lôbo Joelly Cristina Tomé Figueira Kellen Maia Portela Luiz Fernando Gaynett Lyana da Silva Portela Marleyson Douglas Lima Nascimento Vânia Maria Auzier Vinhote

3

Identificação do Complexo Regulador

Estado: Amazonas

Código do Amazonas: Unidade territorial – 13 – Amazonas.

Governo do Estado do Amazonas: Omar José Abdel Aziz

Complexo Regulador CNES: 5726832

Razão Social: Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas

CNPJ: 00.697.295/0001-05

Sede do Complexo Regulador:

Av. Ayrão nº570, Bairro: Centro Manaus-AM, CEP: 69025-005 Telefone: (92) 3632-2045

Fax: (92) 3236-8149/3236-8695/3236-8726

Site: www.saude.am.gov.br/regulacao E-mail: [email protected]

Coordenação Estadual de Regulação:

Maria Artemisa Barbosa

Assessoria Técnica:

Fagner Geraldo Silva Lôbo

Lyana Da Silva Portela

Gerência do Programa de Tratamento Fora de Domicilio:

Vânia Maria Auzier Vinhote

Gerência Administrativo-Financeiro:

Mayara da Silva e Silva

Coordenação Regional Manaus

Luiz Fernando Gaynett Gerência da Central de Regulação Ambulatorial:

Cecília Maria Cruz da Silva

Karen Batalha Passos

Gerência da Central de Regulação de Internação:

Kellen Maia Portela

4

Supervisão Técnica

Adriana Lopes Elias

Adriana Maia Ponce

Bernadete Rezende Costa Seabra

Eliete Saraiva dos Santos

Eva Neide Aparício Belota

Joelly Cristina Tomé Figueira

Maria Auxiliadora Veiga Cruz

Maria da Conceição Xavier Carvalho

Maria Do Socorro Sisnando Pedreira

Monica Lima Montenegro

Roseane Couto Batista

Ruth Vasconcelos Cavalcante

Taciana de Almeida Costa

5

INDICE

1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 7

2. CARACTERIZAÇÃO DO COMPLEXO REGULADOR DO ESTADO DO AMAZONAS ........................................ 8

2.1 HISTÓRICO E PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS ............................................................................................................ 8

2.2 ESTRUTURA ORGÂNICA DO COMPLEXO REGULADOR ................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

3. FUNCIONAMENTO DA CENTRAL DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL ......................................................... 9

3.1 AGENDAMENTOS PELA REDE SOLICITANTE ......................................................................................................... 10

3.2 REDE DE SERVIÇOS INTEGRADA A CENTRAL DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL ............................................................ 11

3.3 MODALIDADE DE ACESSO DOS EAS INTEGRANTES .............................................................................................. 13

3.4 ORIGEM DA DEMANDA PARA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS ..................................................................................... 13

3.5 A REDE DE ATENÇÃO BÁSICA COMO ORIGEM DE SOLICITAÇÕES ............................................................................. 14

3.6 SOLICITAÇÕES DE AGENDAMENTO ORIUNDAS DO INTERIOR .................................................................................. 15

3.7 FILA DE ESPERA ............................................................................................................................................ 17

3.8 PRINCIPAIS PROBLEMAS/DIFICULDADES IDENTIFICADOS ............................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

3.9 A OFERTA AMBULATORIAL DISPONIBILIZADA À CENTRAL DE REGULAÇÃO ................................................................ 18

3.10 REDE AMBULATORIAL EXECUTANTE DE MÉDIA COMPLEXIDADE ............................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

3.10.1 Caimi .............................................................................................. Erro! Indicador não definido.

3.11 REGULAÇÃO APLICADA AOS PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE ............................................................. 19

3.12 ADMINISTRAÇÃO, CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS ....................................................... 21

3.13 ATIVIDADES DE SUPORTE TÉCNICO OPERATIVO ............................................................................................. 22

3.13.1 Supervisão Técnica .................................................................................................................... 23

3.13.2 Agenda e Suporte On line ......................................................................................................... 29

4. CERAC – CENTRAL DE REGULAÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE ................................................................32

4.1 MONITORAÇÃO DOS LAUDOS CADASTRADOS NO SISCNRAC EM 2011.................................................................. 33

4.1.1 Motivo dos cancelamentos ............................................................................................................ 34

4.1.2 Motivos de Negação ...................................................................................................................... 34

4.2 DIFICULDADES ENCONTRADAS ......................................................................................................................... 35

4.3 MEDIDAS TOMADAS ..................................................................................................................................... 36

5. CENTRAL DE REGULAÇÃO DE INTERNAÇÃO ...........................................................................................37

5.1 IMPLANTAÇÃO DA AIH ELETRÔNICA NOS DEMAIS MUNICÍPIOS ............................................................................... 37

5.2 PROJETO DE CIRURGIAS ELETIVAS .................................................................................................................... 37

5.3 SAÚDE AUDITIVA ......................................................................................................................................... 38

5.4 AUTORIZAÇÕES EMITIDAS PELA CENTRAL DE INTERNAÇÃO .................................................................................... 38

5.4.1 Implantação da Regulação de Leitos de assistência perinatal ...................................................... 43

6. TFD – TRATAMENTO FORA DOMICÍLIO ..................................................................................................43

6

6.1 CONCESSÃO DE PASSAGENS ............................................................................................................................ 45

6.2 CONCESSÃO DE AJUDAS DE CUSTO ................................................................................................................... 46

6.3 ÓBITOS OCORRIDOS EM 2011: 35 ÓBITOS ........................................................................................................ 46

7. DESPESAS DO COMPLEXO REGULADOR .................................................................................................48

7.1 INVESTIMENTOS ........................................................................................................................................... 48

7.2 CUSTEIOS ................................................................................................................................................... 49

TABELA 19 – CUSTO ANUAL COM MATERIAL DE EXPEDIENTE E CONSUMO ....................................................49

FONTE: DESCONHECIDA ..................................................................................................................................50

8. METAS E PROJETOS PARA 2012 .............................................................................................................52

7

1. APRESENTAÇÃO

Este relatório expressa o funcionamento do Complexo Regulador do Amazonas e tem

por objetivo demonstrar as atividades mais relevantes desenvolvidas no ano de 2011 e

especificar metas e projetos para o ano de 2012, considerando-se a proposta de implantação

do sistema estadual de regulação apresentada pela SUSAM em 2007 ao Ministério da Saúde.

Os Complexos Reguladores e particularmente o do Amazonas, estão voltados à

regulação do acesso à assistência, com atuação bastante específica e concreta da relação do

usuário com os serviços de saúde, da regulação médica na atenção ambulatorial, padronização

das solicitações, por meio de protocolos assistenciais, organização de fluxos de referência e

subsídios ao redimensionamento da oferta.

As informações contidas neste relatório utilizam como base os dados coletados pelo

sistema de regulação SISREG e outros operados pelas Centrais de Regulação, principalmente

a de Consultas e Exames Especializados, objeto da primeira fase de implantação do

Complexo Regulador, demonstrando o movimento e a análise entre demanda e oferta, assim

como a situação em que se encontra a estrutura e os recursos disponíveis na rede assistencial

ambulatorial, diante da busca da população usuária do SUS por serviços de saúde.

Os resultados aqui apresentados apontam para a busca da consolidação dos processos

de trabalho e estratégias como a regionalização e mecanismos/ferramenta de controle que

possibilitam a reorganização dos processos de gestão e de regulação do sistema de saúde no

âmbito do estado e de seus municípios, com vistas a melhorar e qualificar o acesso do cidadão

às ações e serviços de saúde.

Assim, os itens integrantes deste relatório, incluem: Características do Complexo

Regulador; Operacionalização das Centrais de Regulação; Programa de Tratamento Fora de

Domicilio onde se descreve os aspectos gerais, fase atual de funcionamento e as respectivas

recomendações para avançar, como também as metas definidas para o próximo ano.

Neste sentido, o presente documento retrata o esforço coletivo dos dirigentes e

técnicos do Complexo Regulador do Amazonas na expectativa de evidenciar resultados e

expressar recomendações para o aprimoramento das ações regulatórias.

8

2. COMPLEXOS REGULADORES REGIONAIS DO AMAZONAS

2.1 Histórico e principais marcos legais

A direcionalidade das ações de regulação tem como base as diretrizes da Política

Nacional de Regulação, em especial a regulação assistencial, cujo objeto é a organização, o

controle, o gerenciamento e a priorização do acesso e dos fluxos assistenciais no âmbito do

SUS, e como sujeitos seus respectivos gestores públicos e suas unidades operacionais. Esta

dimensão abrange a regulação médica, exercendo autoridade sanitária para a garantia do

acesso baseada em protocolos, classificação de risco e demais critérios de priorização.

A implantacão da Política Nacional de Regulacão no Estado do Amazonas teve início com a

Qualificacão do Amazonas e de Manaus pela Portaria nº. 3151GM/MS de 06/12/2007.

Segundo a proposta pactuada, o Complexo Regulador (CR) do Estado do Amazonas

está sendo implantado de forma gradativa e em 06 fases distintas:

Fase I – Implantação dos serviços de regulação na capital Manaus;

Fase II – Incorporação dos serviços de regulação nos demais municípios da

Macrorregião Manaus (entorno de Manaus);

Fase III – Implantação dos serviços de regulação na Microrregião Itacoatiara;

Fase IV - Implantação dos serviços de regulação na Microrregião Manacapuru;

Fase V - Implantação dos serviços de regulação na Microrregião Tefé;

Fase VI - Implantação dos serviços de regulação na Microrregião Tabatinga.

9

Celebrado o acordo entre a Secretaria de Estado de Saúde-SUSAM e a Secretaria

Municipal de Saúde de Manaus-SEMSA/Manaus, consolidando a adesão solidaria na

Implantação do Complexo Regulador, a Portaria Conjunta GSUSAM N° 003/2009 serviu para

instituir as normas de Regulação do Acesso as Consultas e Exames Especializados no

Município de Manaus.

Em 2010, os setores responsáveis pelo funcionamento do Programa de Tratamento

Fora de Domicílio (TFD), Central de Leitos e CERAC foram incorporados à estrutura

organizacional do Complexo Regulador, cuja regulamentação é objeto da Portaria GSUSAM

N°0873/2010.

Também em 2010, numa estratégia de implementação dos Complexos Reguladores a

SUSAM apresenta ao Ministério da Saúde proposta estruturante para viabilização da

comunicação e conectividade no interior do estado, indispensável à implantação dos serviços

de regulação, cujos recursos financeiros de investimentos foram aprovados pela Portaria

Nº1560GM/MS de 17/06/2010 e que permitirá, a médio prazo, consolidar um sistema

estadual de regulação, operado por Centrais de Regulação e ancorado por sistema público de

informação, a fim de facilitar e agilizar o acesso do usuário aos serviços de saúde, de forma

regionalizada, em todo o estado do Amazonas.

3. FUNCIONAMENTO DA CENTRAL DE REGULAÇÃO

AMBULATORIAL

A regulação sobre a referência e contra referência de pacientes para os serviços de

média e alta complexidade tem como base a Programação Pactuada Integrada (PPI) que é o

instrumento que considera, para efeitos de programação, as necessidades da população usuária

do SUS e os respectivos tetos financeiros destinados a todos os municípios do estado o

custeio para a assistência especializada, considerando-se os critérios de distribuição pactuados

entre estado e seu conjunto de municípios, na instância gestora do SUS de âmbito estadual - a

Comissão Intergestores Bipartite do Estado do Amazonas (CIB/AM).

Os dados demonstrados a seguir permitem conhecer a demanda e a oferta na

assistência especializada em 2011, a distribuição quantitativa e qualitativa dos procedimentos

ambulatoriais realizados e se estes são compatíveis com o elenco programado na PPI pelos

gestores municipais e estaduais, assim também para aqueles procedimentos solicitados pela

10

6.813.017 7.335.46998% 99%

55%

47%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2010 2011

Procedimentos Solicitados Procedimentos Agendados Procedimentos Confirmados

população usuária do SUS e não disponíveis na rede assistencial atual, portanto, passíveis de

contratação complementar e/ou de ampliação/expansão da rede pública de serviços de saúde.

3.1 Rede Assistencial Solicitante

A principal finalidade do sistema de regulação é a organização dos serviços de saúde a

partir da atenção básica de maneira a garantir a melhor alternativa de tratamento para o

problema de saúde apresentado pelo usuário do SUS.

Em 2010, o sistema estadual de regulação efetuou processamento de 6.813.017 de

solicitações de agendamento para consultas e exames especializados.

Dessas solicitações, 6.704.332 foram marcadas, alcançando-se uma cobertura de

98,04%, conforme apresenta o Gráfico 1.

GRÁFICO 1 – PROCEDIMENTOS SOLICITADOS, MARCADOS E CONFIRMADOS, 2010/2011.

Fonte: Dados SISREG

Em 2011 chegamos a 99,21% de agendamentos efetuados, mostrando que o sistema

realmente funciona no quesito agendamento, entretanto, quando comparamos a parcela de

confirmação referente ao ano de 2010 percebemos uma queda de 8,32%, o que destoa do

processo de melhoria estabelecido pela central de regulação como: treinamentos, visitas

técnicas e outras atividades correlacionadas.

11

3.2 Rede de Serviços integrada a Central de Regulação Ambulatorial

De acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES),

estão cadastrados 454 Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) no município de

Manaus, dos quais 243 são unidades básicas de saúde, 42 são laboratórios, 34 são clínicas

especializadas, 18 são policlínicas e 21 são postos de saúde, localizados na área rural de

Manaus.

TABELA 1 – REDE DE SAÚDE INTEGRADA AO C.R., POR TIPO DE ESTABELECIMENTO AMBULATORIAL DE MANAUS, EM 2011.

DESCRIÇÃO EXISTENTE INTEGRADA AO C. R.

% INTEGRADA / EXISTENTE

CENTRAL DE REGULACAO DE SERVICOS DE SAUDE 3 2 66,7%

CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL 3 3 100,0%

CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 243 242 99,6%

CLINICA ESPECIALIZADA/AMBULATORIO DE ESPECIALIDADE 34 24 70,6%

HOSPITAL ESPECIALIZADO 18 11 61,1%

HOSPITAL GERAL 13 9 69,2%

OUTROS* 31 0,0%

POLICLINICA 18 17 94,4%

POSTO DE SAUDE 21 20 95,2%

PRONTO ATENDIMENTO 7 7 100,0%

PRONTO SOCORRO ESPECIALIZADO 3 3 100,0%

PRONTO SOCORRO GERAL 4 4 100,0%

UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 42 41 97,7%

UNIDADE MOVEL FLUVIAL 1 1 100,0%

UNIDADE MOVEL TERRESTRE 13 0,0%

Total 454 384 84,6%

Fonte: Dados Relatórios 2011

Nota:

* Inclui Cooperativas, Farmácia, LACEN, Secretaria de Saúde, Vigilância.

Do total cadastrado na capital estão integrados ao Complexo Regulador 84,6% de EAS

ambulatoriais que realizam procedimentos de média e alta complexidade. Da rede identificada

no SISREG como solicitante, participam as unidades básicas de saúde, os postos de saúde, os

prontos-socorros, hospitais, unidade móvel fluvial e as próprias centrais de regulação, que em

conjunto, correspondem a 68,94% da rede ambulatorial, possuem 95,53% dos

estabelecimentos integrados à regulação. Em relação à rede de referência para atenção

especializada, classificada como executante, como as policlínicas/ambulatórios, centro de

atenção psicossocial e unidade de apoio diagnóstico, representam 22,14%. Desse universo, o

12

maior grupo de estabelecimentos integrantes são as policlínicas e as unidades de apoio

diagnóstico, onde se incluem os laboratórios de análises clínica, com 96,67% do total.

Chama-se a atenção para a situação das clínicas especializadas e, principalmente, dos

hospitais: especializado e geral, que apresentam variações percentuais com menores valores

61,11% e 69,23%, uma vez que possuem o perfil de executante, ou seja, são os

estabelecimentos que dispõem de maior oferta para os procedimentos especializados de maior

complexidade.

O conjunto dos EAS integrados a Central de Regulação bem como o número de

solicitações de agendamento variam conforme o status de ativação ou desativação do

estabelecimento de saúde e/ou de sua infra-estrutura e ainda, do aumento ou diminuição da

demanda por serviços especializados. Na tabela seguinte, observa-se a variação ocorrida em

dezembro/2010 e no ano seguinte, dezembro/2011.

TABELA 2 – COMPARATIVO DE SOLICITAÇÕES 2010/2011 DOS EAS INTEGRADOS À CENTRAL DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL

REDE ASSISTENCIAL

2010 2011 VARIAÇÃO (%)

2010/2009 VARIAÇÃO (%)

2011/2010

EAS SOLIC. EAS SOLIC. EAS Solic. EAS SOLIC. Rede Básica 237 319.668 258 361.660 0,0 -4,1 8,6 13,1 Rede Espec. Pública 31 204.457 31 211.185 2,2 1,9 1,6 3,3 Rede Espec. Privada 22 36.239 23 34.800 8,7 14,7 4,6 -4,0

Total 290 560.364 312 607.644 0,9 -1,0 7,6 8,4 Fonte: SISREG

A Central de Regulação Ambulatorial apresenta pouca variação no número de

estabelecimentos de saúde a ela integrados. Entretanto, no que se refere ao número de

solicitações de agendamento apresentou um considerável aumento de 13,1%, o que reflete o

trabalho de acompanhamento e de orientações planejados em 2010 e realizados em 2011.

A rede especializada privada apresentou decréscimo de 4% no número de solicitações,

situação explicada pela saída de alguns estabelecimentos clínicos como: Sara, Ortonorte,

Cimédica e Clinison.

Destaca-se, quanto à rede especializada pública, incremento de 3,3% que foi

evidenciado em relação ao quantitativo de EAS, mas, em contrapartida, observa-se

crescimento de 1,6%, em relação ao percentual de solicitações.

Em 2011, conseguimos reverter a situação de 2010, referente às solicitações oriundas

da Rede Especializada Privada que apresentava uma variação superior à da Rede Básica.

Conforme podemos observar na Tabela 2, a variação da Rede Básica é de 13,1% bem acima,

13

correspondendo à lógica de organização da rede de serviços prevista para o SUS, mostrando-

se superior a da Rede Especializada Privada.

3.3 Modalidade de Acesso dos EAS Integrantes

Quanto à modalidade de acesso ao sistema de regulação, incluídos os estabelecimentos

solicitantes acima mencionados, acrescidos dos executantes, fazendo uso contínuo ou não do

SISREG, chega-se ao universo de 384 estabelecimentos integrados a Central de Regulação.

TABELA 3 – TIPO DE ACESSO DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE, 2011.

Fonte: Relatório de Conectividade de 2011

Desse total, 378 utilizam acesso on line e apenas 6 ainda fazem uso do telefone, estes

últimos todos integrantes da rede municipal.

Em 2010, apenas 256 estabelecimentos integrados ao SISREG possuíam acesso on

line, já em 2011, observando a Tabela 3, visualizamos 378, o que corresponde a 98,44% do

total geral. Fazendo uma variação 2011/2010, percebemos um crescimento de 47,66% de

estabelecimentos com acesso on line integrados à Rede do SISREG.

3.4 Origem da Demanda

A média de agendamentos para consultas e exames processados pela Central de

Regulação Ambulatorial em 2011 foi de 611.298 solicitações/mês, superando a marca de

2010 de 567.751 solicitações/mês, crescimento de 7,67%.

UNIDADES/PERFIL INTERNET TELEFONE TOTAL

Privadas 70 70

Executante 41 44

Solic./Exec. 24 24

Solicitante 2 2

Público Estadual 47 47

Solic./Exec. 21 21

Solicitante 26 26

Público Municipal 261 6 267

Executante 4 2

Solic./Exec. 27 27

Solicitante* 230 6 236

Total geral 378 6 384

14

0,6%

0,8%

1,6%

3,0%

5,6%

5,7%

8,4%

9,3%

16,5%

22,0%

26,5%

7.335.469

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0%

%

TOTAL UBS (52)POLICLÍNICA (14) UBSF (167)SPA (16) AMB. ESPECIALIZADO (9)CLÍNICA ESPECIALIZADA / PRIVADA (24) CAIC (12)CAIMI (3) PS (6)PSR (19) INTERIOR (47)

A demanda por serviços especializados identificada nas 7.355.469 solicitações de

agendamento durante o ano de 2011 teve como origem quase a totalidade da rede assistencial.

GRÁFICO 2 – ORIGEM DA DEMANDA POR TIPO DE EAS, EM 2011.

Fonte: SISREG

O Gráfico acima apresenta o maior percentual de solicitações de agendamento

oriundas das UBS estaduais e municipais tradicionais (52) 26,5%, seguido do conjunto de

Policlínicas (14) com 22%. As Unidades Básicas da Saúde da Família (UBSF), embora sejam

em número bem superior (167), contribuíram com apenas 16,5% do total da demanda.

Os Serviços de Pronto Atendimento (16) e os ambulatórios especializados dos

Hospitais (9), juntos correspondem a 16,6%.

3.5 A Rede de Atenção Básica como Origem de Solicitações

Quando são agrupados os EAS de serviços básicos que constituem a rede básica

convencional – porta de entrada do SUS – para referenciar sua clientela usuária para a atenção

ambulatorial especializada na capital Manaus, esse conjunto representa 60% do total de

solicitações revelando que ainda há necessidade de se envidar esforços no sentido de educar a

população para procurá-la, prioritariamente, ao se confrontar com uma necessidade de saúde e

assim fortalecer o vínculo entre a família e os serviços de saúde locais.

15

GRÁFICO 3 – SOLICITAÇÕES DA REDE ASSISTENCIAL DE SAÚDE

2011

Fonte: SISREG

No gráfico seguinte observamos a distribuição dessa rede, composta pelas UBS

tradicionais, as UBSF, os Centros de Atenção Integral a Criança (CAIC) e os Centros de

Atenção Integral ao Idoso (CAIMI).

GRÁFICO 4 - ORIGEM DA DEMANDA BÁSICA, EM 2011.

Fonte: SISREG

3.6 Solicitações de Agendamento Oriundas do Interior

Mesmo enfrentando frequentes dificuldades com a comunicação via telefone, 46

municípios, em média, do total de 61, conseguiram efetuar seus agendamentos em 2011.

60%

40%

2011

Rede Básica Rede Especializada

45%

28%

16%

10%1%

UBS (52) UBSF (167) SPA (16) CAIC (12) PSR (19)

16

3.484

4.185

3.409 2.992

4.681

4.178

3.675 3.975 3.967

3.353 3.383

2.463

1.781 1.877 1.906 1.635

2.257 2.003 1.986

1.694 1.566 1.716 1.466 1.602

47 43 46 46 46 47 47 46 45 47 43 43

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11

Procedimentos Agendados Solicitações agendadas Municípios solicitantes

0,3%

0,6%

1,0%

2,7%

4,0%

5,5%

7,8%

26,6%

51,4%

21.489

JURUA (3)

TRIANGULO (5)

PURUS (5)

ALTO SOLIMOES (7)

BAIXO AMAZONAS (6)

RIO MADEIRA (5)

MEDIO AMAZONAS (10)

RIO NEGRO E SOLIMOES (8)

ENTORNO DE MANAUS (5)

TOTAL INTERIOR DO ESTADO

GRÁFICO 5 – MUNICÍPIOS DO INTERIOR E AGENDAMENTOS EFETUADOS, 2011.

Fonte: Relatório Mensal do Interior de 2011

Observa-se no Gráfico 5 que no último trimestre do ano de 2011, houve um

decréscimo nas solicitações, retomando-se a procura por agendamento logo no início do ano

seguinte. Maio e Junho de 2011 foram os meses de maior demanda de solicitações,

ultrapassando 2.000, e mais de 4.100 procedimentos.

Observa-se, ainda, que a relação entre consultas e procedimentos tem se mantido na

proporção de 1:2 ao longo do período, informação importante para o estabelecimento de

parâmetro para a programação dos procedimentos do SUS para o conjunto de municípios do

interior do estado.

No ranking de solicitações de procedimentos referentes a agendamentos efetuados em

2011, seguindo a classificação das microrregiões estabelecidas no PDR, temos: a

Microrregião Entorno de Manaus que obteve 51% (11.044) do total agendado, seguido das

Microrregiões Rio Negro e Solimões com 26% (5.712), Médio Amazonas com 7,8% (1.666),

Rio Madeira com 5,5% (1.191), Baixo Amazonas com 4% (870), Alto Solimões com 2,7%

(590), Purus com 1% (220), Triângulo com 0,6% (126) e por último Juruá com 0,3% (70).

GRÁFICO 6 – SOLICITAÇÕES POR REGIÃO, EXCETO MANAUS, EM 2011.

17

235

2841

426 624 430768

2040 88 0 0

92 0 0

1644 1597 1587 1544 1531 1417

733 573 537 384153 140 74 67

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

dez/10 dez/11

Fonte: Relatório de Agendamento do Interior

Alto Solimões (Amatura, Santo Antonio do iça, Tonantins, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Fonte Boa e Jutaí), Manaus (Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Autazes, Careiro da Várzea, Careiro Castanho, Iranduba, Manaquiri, Manaus, Nova Olinda do Norte, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Juruá (Guajará, Ipixuna, Carauari, Itamarati, Eirunepe e Envira), Médio Amazonas (Itacoatiara, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará e Urucurituba), Baixo Amazonas (Boa Vista do Ramos, Maués, Barreirinha, Nhamundá e Parintins), Purus (Boca do Acre, Pauini, Canutama, Lábrea e Tapaua), Rio Madeira (Borba, Novo Aripuanã, Apuí, Humaitá e Manicoré), Rio Negro e Solimões (Coari, Codajás, Anamã, Anori, Beruri, Caapiranga, Manacapuru e Novo Airão) e Triângulo (Alvarães, Japurá, Juruá, Maraã, Tefé e Uarini).

3.7 Fila de Espera

Os procedimentos constantes da Fila de Espera são processados no SISREG, de forma

cumulativa. Comparando-se os exercícios de 2010 e 2011, observa-se mudança na evolução

da Fila de Espera.

GRÁFICO 7 – CONSULTAS NA FILA DE ESPERA, 2010, 2011.

Fonte: Relatório de Fila de Espera de 2011

No Amazonas, de modo geral, a Fila de espera por consultas médicas especializadas é

muito maior do que por exames e quase a sua totalidade é desempenhada pela rede pública.

Em 2010 a maior espera era pela especialidade de neurologia, seguido de proctologia e

cirurgia geral. Em 2011, após estratégias adotadas pela equipe técnica do Complexo

18

0 61 0

213

0 088 95

0

294

0 0

1610 44 1

11811089

815710

549334 308 303 237

229

204116

115

71

00

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

dez/10 dez/11

Regulador, a especialidade de neurologia já não aparece mais como destaque principal na fila

de espera, pois a mesma apresentou queda de 43%.

GRÁFICO 8 – EXAMES NA FILA DE ESPERA, 2010, 2011.

Fonte: Relatório de Fila de Espera de 2011

No grupo de exames especializados, em 2011, observamos um aumento considerável

na procura por Exames Ultrassonográficos com Doppler, Radiodiagnóstico, Diagnose em

Urologia, Holter 24h e Ressonância Magnética. Desses números os principais motivos são: a

falta de oferta desses procedimentos e agrupamento de procedimentos, sendo que este último

já existe planos de ações sendo realizados constantemente, para evitar o aumento desse

quantitativo.

3.8 A Oferta Ambulatorial

A rede ambulatorial especializada integrada à Central de Regulação de Consultas e

Exames conta com 98 estabelecimentos de saúde, distribuídos em 16 policlínicas, 7

ambulatórios de hospitais, 3 centros de atenção a melhor idade, 40 clínicas especializadas, 22

laboratórios e mais 10 outros estabelecimentos básicos de saúde que dispõem de recursos para

realização de exames de média complexidade. Desses, 62 constituem a rede complementar

privada contratada do SUS. A produção realizada pela rede executante está demonstrada no

gráfico seguinte.

GRÁFICO 9 – DISTRIBUIÇÃO DA REDE ESPECIALIZADA EXECUTANTE, 2011.

53%

13%

6%

1%

6%

19

Fonte: Relatório de Rede Especializada

A configuração da rede visualizada demonstra que os laboratórios (22) são os

estabelecimentos de saúde de maior produção com 3.831.570 procedimentos/ano,

representando pouco mais de 53%, seguido das policlínicas (16) com 1.526.833

procedimentos e apresentou 21% de participação. As clínicas privadas ocupam a terceira

posição contribuindo com 950.271 e pouco mais de 13% do total de procedimentos

produzidos.

Chama atenção a contribuição dos ambulatórios dos hospitais (7) com 450.538 e

inexpressivos 6%, que embora estejam inseridos e exigem do sistema de regulação um grande

quantitativo de solicitações por agendamentos, não assumem, na prática e perante o mesmo

sistema o seu perfil de executante da assistência especializada, razão pela qual a produção

registrada no SISREG corresponde à medíocre oferta disponibilizada na Agenda dos

profissionais encaminhada pela direção dos estabelecimentos de saúde, principalmente do

grupo das Fundações.

3.9 Regulação Assistencial aos Procedimentos de Alta Complexidade

A regulação compreende um processo, no qual, as solicitações de agendamento devem

obedecer a protocolos de acesso pré-estabelecidos e pactuados e são submetidas à análise de

um profissional, também previamente capacitado, com a função de autorizador/regulador. O

Gráfico 10, demonstra os resultados referentes aos procedimentos de média e alta

complexidade. Particularmente, este é o único grupo a sofrer o processo de regulação com

atuação do médico regulador, seja pelo seu alto custo, seja pela insuficiência da oferta.

GRÁFICO 10 – EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE SOB REGULAÇÃO ASSISTENCIAL, 2011

20

Fonte: Desconhecida

O gráfico acima mostra que a confirmação dos procedimentos executados ainda não se

constitui em preocupação principal pelos estabelecimentos executantes, vez que os exames

confirmados, apresentam percentuais abaixo de 60%, exceto para o grupo de Cateterismo com

72% e Ressonância Magnética com 66%.

Em pior situação, os exames de laboratório considerados especiais, compostos pelas

dosagens e culturas hormonais e sorologias, com 58% de confirmação e em especial a

Medicina Nuclear com apenas 48%.

Ainda que se considere o provável absenteísmo, como se trata de exames com pouca

disponibilidade, o esperado é que o usuário, uma vez que tenha tomado conhecimento do

agendamento, no ato ou posterior a data da sua consulta, dificilmente deixa de comparecer no

dia marcado.

Ainda referente aos procedimentos de alta complexidade, duas situações importantes

foram identificadas ao longo do período de funcionamento da regulação: a primeira, em

relação à clientela composta por crianças e pacientes com necessidades especiais, pelo uso de

anestesia para realização de procedimentos como Tomografia e Ressonância Magnética, ainda

constitui-se um problema, vez que o prestador contratado não dispõe do profissional e nem o

Serviço de Remoção da SUSAM funciona de forma adequada. Esforços nesse sentido foram

envidados, definindo-se quatro clínicas de referência que atualmente já contam com

profissionais de anestesiologia, oferecendo-se 80 procedimentos/mês. Longe de solucionar a

questão, mas foi possível minimizar o problema.

A segunda trata-se do quantitativo de exames nesse grupo de alta complexidade para

pacientes internados, que utilizavam o teto, fluxo e normativa ambulatorial para realizar seus

72%

66%

59% 59% 58%

48%

0%

20%

40%

60%

80%

% Confirmado

Cateterismo (A-3987 / C-2854)

Ressonancia Magnetica (A-17245 / C-11305)

Tomografia Computadorizada (A-18561 / C-10903)

Teste Ergometrico (A-10684 / C-6285)

Grupo 11 - Regulação (A-3252 / C-1894)

21

exames e acabavam por compor a produção apresentada para faturamento do SUS.

Estabelecido novo fluxo e reorientação aos estabelecimentos de saúde, foi possível iniciar

uma aproximação da realidade quanto a identificar necessidade de exames na assistência

ambulatorial e hospitalar, sendo necessário ainda dimensionar novos valores nos próximos

instrumentos contratuais.

3.10 Administração e Capacitação de Recursos Humanos

Apesar dos esforços envidados pela Coordenação estadual e municipal de regulação e

do apoio dos gestores no processo de implantação do Complexo Regulador, o quadro de

recursos humanos ainda permanece incompleto.

TABELA 7 – NECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA A SEDE DO COMPLEXO REGULADOR/SUSAM.

ITEM CATEGORIA

PROFISSIONAL/FUNÇÃO QUANTIDADE

NECESSIDADE EXISTENTE A CONTRATAR 1 Coordenador Estadual 1 1 -

2 Coordenador Regional 5 1 4

3 Assessores 3 2 1

4 Gerentes 5 5 -

5 *Médico Regulador/Autorizador 27 10 17

6 Supervisão 15 7 8

7 Técnica de Nível Superior 6 3 3

8 Agente Administrativo 43 27 16

Total 105 56 49

Fonte: Projeto Básico do Complexo Regulador

*Considerando os profissionais da categoria dos setores de TFD, CERAC e Central de Internação, além dos profissionais cedidos pelo ministério da Saúde.

Para a Central de Regulação sob a gerência da SEMSA/MANAUS, o déficit maior é

de operadores e Médicos Reguladores, com 16 e 17 profissionais respectivamente. Mesmo

adotando remanejamento, a situação atual exige solução definitiva.

Quanto à capacitação de operadores para o SISREG, foram realizados em 2011, cento

e vinte treinamentos, dos quais participaram estabelecimentos públicos e privados conforme

Gráfico 11.

GRÁFICO 11 – DEMONSTRATIVO DE FREQUÊNCIA DO TREINAMENTO DOS EAS SOLICITANTES E EXECUTANTES, 2010/2011.

22

Fonte: Relatório de treinamento 2011

Em 2011, em conjunto SUSAM e SEMSA, aumentaram a capacidade de oferta de

treinamentos em 67%, isso só foi possível porque os treinamentos passaram a ser realizados

todas as terças-feiras e quintas-feiras, diminuindo o absenteísmo e melhorando a qualidade

técnica dos operadores.

Com essas mudanças, aumentamos também a quantidade de EAS participantes em

49% e a quantidade de operadores participantes em 47%.

O treinamento consiste na apresentação do sistema de regulação (SISREG) e manuseio

do cardápio de operações, com simulações das situações e distorções mais freqüentes

identificadas previamente pelos supervisores junto aos estabelecimentos, de modo a

possibilitar ao operador, a visualização das possíveis situações no sistema para sua

operacionalização.

Consiste ainda como parte do treinamento a utilização do Suporte on line, ferramenta

indispensável para esclarecimento de dúvidas quanto a consultas, procedimentos e fluxos de

atividades relacionadas à marcação ou cancelamento de solicitações do SISREG, desta forma

o EAS sempre terá um link direto com a Central de Regulação para solucionar tais problemas.

3.11 Suporte Técnico Operacional

Dentro da Central de Regulação existe o grupo que realiza as atividades técnicas

operacionais para o controle e manutenção do sistema de regulação, o grupo é composto pelos

33 39 3486

299

385

293

714

101

331

211

431

0

100

200

300

400

500

600

700

800

SUSAM SEMSA SUSAM SEMSA

2010 2011

Qtd de Treinamentos Participantes Unidades Participantes

23

setores Supervisão Técnica, Suporte on line e Configuração de Agenda. O objetivo dessas

atividades é manter o sistema sempre atualizado e operacional, evitando retrabalho e perda de

capacidade de produção do mesmo.

A Supervisão Técnica é responsável pelo controle e manutenção in-loco do sistema de

regulação, realizando visitas, orientações e acompanhamento das unidades de acordo com um

cronograma de operacionalização. O Suporte on line e Setor de Agenda são responsáveis pelo

controle e manutenção dinâmicos do sistema, interagindo com as unidades através de chat on

line e correio eletrônico para manutenção das agendas das unidades.

3.11.1 Supervisão Técnica

A supervisão municipal e Estadual do Complexo Regulador do Amazonas vem se

consolidando no processo de acompanhamento do SISREG nos Estabelecimentos

Assistenciais de Saúde – EAS do município de Manaus.

Foram desenvolvidas atividades na Central de Regulação do Estado do Amazonas e

nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde - EAS, através de visitas técnicas, reuniões de

trabalho, atividades de educação permanente e relatórios periódicos, com o objetivo de

monitorar o processo de trabalho, funcionamento e resultados

Por meio do acompanhamento e apoio aos estabelecimentos e serviços de saúde na

atuação relacionada ao SISREG, a equipe de supervisão também elaborou instrumentos para

monitoramento do seu processo de trabalho. Outra contribuição realizada foi no preparo e

execução de treinamentos e capacitações das equipes de profissionais das unidades

solicitantes e executantes quanto à utilização dos procedimentos e fluxo de atendimento no

sistema de regulação.

a) Visitas Técnicas

O objetivo das visitas técnicas é conhecer a estrutura física, lógica, de serviços e o

funcionamento das unidades, no que tange a implementação do SISREG. Com foco na

elicitação dos problemas e levantamentos de informações necessárias para a tomada de

decisões e planejamento estratégico da gestão.

No ano de 2010 foi adotada a estratégia de atender a 100% dos Estabelecimentos

Assistenciais de Saúde - EAS, o que comprometeu a qualidade do serviço e por conseqüência

a tomada de decisões para a gestão.

24

No ano de 2011 foi dado enfoque para o grupo de estabelecimentos que apresentassem

dificuldade ou necessitassem de maior assessoramento quanto ao funcionamento do SISREG,

desta forma, foram visitados 258 EAS o que representa 68% das unidades integradas a Central

Ambulatorial. Este grupo é formado pelo conjunto de unidades discriminadas a seguir.

TABELA 8 – UNIDADES VISITADAS EM 2011

TIPOLOGIA TOTAL EAS VISITADOS %

PÚBLICO

POLICLINICAS 16 14 87

FUNDAÇOES 6 6 100

SPA 6 6 100

HPS 9 9 100

CAIMI 3 3 100

CAIC 12 10 83

UBS/PA 6 4 66

PSR 19 3 15

UBS 52 41 78

UBSF 174 91 52

MÓDULO 4 3 75

LABDIS 4 4 100

USA 1 1 100

CAPS 1 0 0

CEREST 1 0 0

PRIVADO

OFTALMOLOGICAS 9 9 100

IMAGEM 14 14 100

LABORATÓRIOS 21 21 100

HOSPITAIS E CLINICAS 19 19 100

TOTAL GERAL 377 258 68 Fonte: Supervisão Técnica Municipal e Estadual/SEMSA/SUSAM

Observou-se que as visitas periódicas da supervisão técnica possibilitaram o

surgimento de canal de comunicação eficiente entre os estabelecimentos e a Central de

Regulação, resultando em melhoria significativa nas atividades pertinentes à

operacionalização do processo regulatório.

b) Comentários sobre o funcionamento do SISREG

No ano de 2011 as Unidades Básicas de Saúde da Família- UBSF começaram a

acessar o sistema através da internet, após a aquisição dos nootbooks. Essa ocorrência

modificou de modo positivo a relação destas com o Sistema de Regulação - SISREG.

25

Observou-se um grande avanço no processo de trabalho, agilizando o agendamento das

solicitações. Consequentemente a figura do videofonista deixou de existir para o atendimento

dessas unidades, passando apenas a atender aos Postos de Saúde Rural.

QUADRO 4 – FUNCIONAMENTO DO SISREG – REDE MUNICIPAL

IT. SITUAÇÃO UBSF UBS POL MÓD. PSR LABDIS USA CAPS CEREST

1. EAS que funcionam via internet 104 33 4 3 2 4 1 1 1

2. EAS com problemas de conexão 12 4 1 3 - - 1 - -

3. Operadores treinados 418 193 23 4 8 - 25 8 -

4. Utilizam senhas para limitar o atendimento

0 5 5 - - - - - -

5. Conhecem e utilizam o acesso on line 46 19 5 3 - 4 - - -

6. Possuem solicitações sem CID 10 1 0 - - - - - -

7. Possuem acúmulo de solicitações sem inserir no sistema

53 2 0 - - - - - -

8. Utilizam estratégias para combater o absenteísmo

45 12 0 3 5 - - - -

9. Conhecem o fluxo e orientam os usuários sobre os procedimentos não regulados.

54 11 2 - 4 - - - -

Fonte: Supervisão Técnica Municipal/GEREC/DACAR/SEMSA

QUADRO 5 – FUNCIONAMENTO DO SISREG - REDE ESTADUAL

IT. SITUAÇÃO POLIC. FUND SPA HPS CAIMI CAIC OFT IMA. LAB. HOSP

.

1. EAS que funcionam sem impressora. 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0

2. EAS com problemas de conexão. 1 1 7 1 1 5 1 0 0 1

3. Compartilham senhas. 6 7 4 6 2 7 6 9 13 12

4. Utilizam senhas para limitar o atendimento. 4 1 2 2 1 3 0 0 0 0

5. Conhecem e Utilizam o acesso on line. 5 4 4 6 2 6 5 5 13 11

6. Possuem solicitações sem CID. 5 9 9 5 4 10 0 0 0 0

7. Não verificam diariamente autorizações pendentes. 2 1 1 2 1 2 0 0 0 0

8. Utilizam estratégias para combater o absenteísmo.

6 2 1 4 2 2 8 9 17 13

9. Alta rotatividade de Rec. Humanos na operacionalização do sistema. 0 0 2 2 0 2 5 5 6 10

10.

Deficiência de espec./ proced. carentes ofertados pela rede: Neurologia Pediátrica, Endocrinologia, Urologia e USG partes moles.

5 4 3 6 2 7 0 0 0 3

11. Dificuldades relacionadas aos estagiários: ausência. 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0

12. Dificuldades relacionadas aos estagiários: comportamento e operac. no SISREG.

0 0 1 2 0 0 0 0 0 0

13. Possui acumulo de sol. para inserir no sistema ou para confir. do código de chaves.

5 0 0 0 8 4 3 2 0

26

14. Não possuem acesso as info/comunicados da CR. 0 3 4 0 0 2 0 0 0 0

15. Desconhecem o fluxo sobre os procedimentos não regulados.

0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

16. Não executam o atendimento conforme a agenda apresentada. 0 0 0 0 0 0 2 0 3 0

Fonte: Supervisão Técnica Estadual/SUSAM

A despeito do horário de trabalho das Unidades da Estratégia Saúde da Família iniciar

às oito horas da manhã, algumas equipes acordaram em iniciar o agendamento do SISREG a

partir das sete horas, finalizando as 17:00horas, procurando dessa forma viabilizar o acesso

dos operadores às vagas disponibilizadas pelo sistema.

Em 2011 verificou-se durante as visitas que houve um envolvimento maior ao

processo de regulação. Os diretores e responsáveis se empenharam em indicar para treinar

mais funcionários para operar o sistema e inclusive os próprios diretores e responsáveis

participam do treinamento.

Nas Unidades Básicas de Saúde, a internet, que era um entrave ao trabalho, teve uma

melhora na qualidade do serviço, embora se verifique a necessidade de ampliação da

capacidade de Banda do atual link fornecido pela concessionária OI.

c) Outras atividades desenvolvidas pela supervisão técnica junto aos EAS

Adotou-se uma nova abordagem junto aos estabelecimentos de saúde, fazendo a

demonstração do sistema quanto a alguns aspectos gerenciais, tais como: relatórios de

agendamentos dos procedimentos nas consultas e exames especializados; ranking em relação

a operadores, procedimentos agendados e realizados, procedimentos autorizados, negados ou

devolvidos pelo regulador, relatórios de solicitações sem telefones e dados incorretos, entre

outros. Esta estratégia alavancou a modificação da rotina de trabalho dos EAS, contribuindo

para o entendimento e acompanhamento das possibilidades de uso do SISREG.

QUADRO 6 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS JUNTO

AOS EAS

ATIVIDADES UBSF UBS POLI PSR MÓD

Orientações sobre treinamento 74 20 3 2 1

Demonstração sobre acesso on line 65 11 1 - 1 Orientação sobre o uso das Ferramentas do SISREG (cotas, CNS, ranking, aprovadas pela regulação) 55 18 2 - 1 Orientação sobre a necessidade do CID nas solicitações 60 17 4 4 1

Fonte: Supervisão Técnica Municipal/GEREC/DACAR/SEMSA

27

QUADRO 7 – OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA

SUPERVISÃO JUNTO AOS EAS

TIPO PÚBLICOS PRIVADOS

Orientações sobre treinamento de operadores, meio de comunicação com a CR, inconsistências do sistema, erros de solicitação e de operação do SISERG.

46 36

Demonstração sobre o funcionamento do SISREG e acesso on line. 27 35

Orientação sobre o uso das Ferramentas do SISREG (cotas, CNS, ranking, aprovadas pela regulação) 46 26

Orientação sobre a necessidade do CID nas solicitações. 42 5

Cobrança de contato telefônico nas solicitações. 46 0

Cobrança de agenda mensal. 27 36

Participação na elaboração da agenda de Cardiologia junto a ambulatório especializado HUFM. 1 0

Participação nos treinamento de operadores e estagiários. 8 0

Elaboração e participação nas Oficinas de Protocolo de Acesso. 3 0

Fonte: Supervisão Técnica Estadual/SUSAM

A supervisão esteve disponível e cumpriu toda a programação dos treinamentos no

Complexo Regulador, participando e contribuindo na capacitação de operadores do SISREG,

através das experiências adquiridas no acompanhamento dos EAS.

Foi elaborado pela equipe de supervisão folder para divulgação do SISREG junto aos

trabalhadores da saúde, considerando a limitada informação sobre o novo Sistema.

A supervisão participou e executou as atividades do EDUCAESF, as oficinas de

Protocolo de Acesso, além de disponibilizar a distribuição e orientação da utilização do

mesmo, por ocasião das visitas realizadas junto aos EAS.

Participou de 03 reuniões como membro da Comissão de Elaboração da Política

Municipal de Educação Permanente. Foram elaborados relatórios técnicos de todos os

Estabelecimentos de Saúde visitados pela equipe de supervisão municipal.

d) Inserção da regulação assistencial no programa EDUCAESF

A supervisão municipal participou das oficinas de planejamento para preparação da

metodologia a ser utilizada no EDUCAESF (antigo introdutório saúde da família). Também

cumpriu toda a programação durante o ano de 2011 que se pode avaliar como uma

oportunidade de troca e alinhamento de conhecimentos por meio de exposição dialogada,

enriquecendo o conteúdo com os comentários do grupo de participantes.

28

QUADRO 8 – INSERÇÃO REGULAÇÃO ASSISTENCIAL

NO EDUCAESF

ACS TÉCNICO DE

ENFERMAGEM ENFERMEIRO MÉDICO TOTAL

905 134 110 72 1221

Fonte: GESAU/DEADM/SEMSA

A parceria com a Gerência de Educação na Saúde- GESAU e Distritos de Saúde -

DISAS foi importante para a inserção do tema regulação no conteúdo programático do

EDUCAESF, bem como, favoreceu o entendimento do SISREG como ferramenta de

agendamento, demonstrado com interesse pelos trabalhadores da Estratégia Saúde da Família.

e) Instrumentos Elaborados

Os instrumentos utilizados subsidiaram o processo de supervisão técnica

possibilitando a troca de informação e orientações para os operadores do SISREG, diretores

dos EAS e responsáveis das equipes da ESF. Os mesmos eram disponibilizados através de um

kit salvo em uma pasta no netbook ou no micro computador por meio eletrônico (pendrive) e

meio físico, o próprio documento.

O kit é composto dos seguintes documentos:

I) Formulário de visita de supervisão técnica;

II) Cid-10;

III) Comunicado circular;

IV) Lista de endereços e telefones;

V) Memorandos pertinentes a Central de Regulação;

VI) Modelo de agenda;

VII) Passos para fazer denúncia;

VIII) Procedimentos ambulatoriais por grupo;

IX) Protocolo de acesso a procedimentos ambulatorial;

X) Regulamento operacional – cartilha central de regulação;

XI) Telefones úteis da central regulação;

XII) Termo de compromisso;

XIII) Termo de referência;

XIV) Lembretes de funcionamento do SISREG;

29

XV) Fluxo da rede laboratorial por Distrito de Saúde.

Desde a implantação em 2009 até 2011 um instrumento que teve grande evolução em

seu conteúdo foi o questionário de visita técnica, que foi sendo aprimorado de acordo com as

necessidades detectadas em cada ano, conforme anexo.

Outro instrumento que sofreu alteração e atualizações foi o Protocolo de acesso para

as diversas especialidades, tanto os já existentes quanto as novas inseridas.

3.11.2 Suporte On line – Apoio ao atendimento do Usuário

a) Atendimentos mais frequentes

Para a análise do atendimento realizado no suporte on line, foram coletadas amostras

no período de fevereiro a maio de 2011, sendo um dia específico de cada mês, alcançando em

torno de 25% do total de logs diários.

Os atendimentos foram agrupados por tema, conforme segue abaixo:

GRÁFICO 12 – TIPOS DE ATENDIMENTO NO SUPORTE ON-LINE

Fonte: Relatório Suporte On-line

A maior parte das solicitações recebida pelos atendentes da Central de Regulação,

realizadas dentro do ambiente suporte on line, está relacionada a cancelamentos de consultas e

exames, totalizando 69% do total. As dúvidas sobre marcação de consultas e exames no

69%

20%

8% 3%

CANCELAMENTOSDÚVIDAS SOBRE MARCAÇÃOOUTROSDÚVIDAS SOBRE FLUXO DE ATENDIMENTO

30

ambiente do SISREG atingiram 20% do total dos atendimentos observados e dúvidas

relacionadas ao fluxo de atendimento não passaram de 3%.

Outros temas estão relacionados a questionamentos relativos a:

I) Problemas de funcionamento do SISREG (4%), tais como site fora do ar, erro ao

inserir dados e etc;

II) Dúvidas relativas à agenda (2%);

III) Operacionalização no sistema (1%);

IV) Dúvidas relativas à geração do cartão SUS (1%).

Sendo assim, avaliou-se como sendo de maior relevância os atendimentos relativos a

dúvidas sobre marcação e fluxo de atendimento.

Entende-se que toda orientação sobre marcação deve ser vista como primordial para o

bom funcionamento da Central de Regulação Ambulatorial e da ferramenta utilizada.

Dúvidas sobre o fluxo de atendimento, ainda que tenham tido pouca recorrência dentro

do universo da amostra, têm grande importância em relação a outros temas encontrados, pois

influencia diretamente na relação do cidadão com o SUS.

b) Inconsistências

Após a delimitação dos temas a serem observados, realizou-se uma triagem dos

atendimentos, separando os que haviam sido realizados com sucesso e destacando os que

possuíam alguma inconsistência no conteúdo passado pelos atendentes da Central de

Regulação Ambulatorial.

GRÁFICO 13 – INCONSISTÊNCIAS

31

Fonte: Relatório Suporte On line

Observou-se que 29% dos atendimentos relativos a fluxo de atendimento possuíam

algum tipo de orientação equivocada. Atendimentos com o objetivo de esclarecer dúvidas

sobre como realizar a marcação de determinada consulta/procedimento no sistema possuíam

inconsistências em apenas 12% dos casos.

Com isso, foram identificados equívocos no fluxo de atendimento e marcação de

consultas e procedimentos.

c) Fluxo de Atendimento

Com a análise dos atendimentos com inconsistências referentes ao fluxo de acesso do

identifica-se as seguintes situações:

I) Fluxo para marcações de retorno nas unidades especializadas; Quando o paciente

marcar retorno na própria unidade executante e quando ele retorna para a unidade de

origem;

II) Como e quando encaminhar um paciente para o Serviço Social da SUSAM, como

alternativa para o atendimento não ofertado pela rede assistencial;

III) Como orientar um operador com paciente com caso mais grave;

IV) A diferença entre um procedimento regulado e aquele sem oferta;

d) Marcação de Consultas e Procedimentos

29%

12%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Dúvidas sobre Fluxo de Atendimento

Dúvidas sobre marcação

32

Os equívocos identificados nos atendimentos relativos à marcação de consultas e

procedimentos são relativos aos procedimentos relacionados no quadro a seguir.

QUADROS 09 – EQUÍVOCOS RELACIONADOS AOS PROCEDIMENTOS

Fonte: Relatório Suporte On line

4. CERAC – CENTRAL DE REGULAÇÃO DE ALTA

COMPLEXIDADE

A CNRAC tem como objetivo principal regular o fluxo da referência interestadual de

pacientes que necessitam de assistência hospitalar de alta complexidade, em caráter eletivo,

desde que haja ausência de oferta de serviços em seu estado de residência ou com

insuficiência avaliada e comprovada, garantindo o acesso e o financiamento extra teto dos

procedimentos realizados e contemplados pela CNRAC.

Procedimento Orientação dada Orientação correta

Parvovírus (sorologia)

Não é realizado pelo SUS Procedimento existente na tabela SUS, porém sem

prestador ofertando no momento

Consulta em cardiopediatria

Caso não haja vaga, pode marcar cardio-geral

Caso não haja vaga, colocar no Status “regulação”

Pesquisar de Baar

Marcar BACILOSCOPIA DIRETA P/ BAAR (HANSENIASE)

(1101206)

Solicitar especificar com o médico solicitante, visto que há três procedimentos: BACILOSCOPIA DIRETA P/

BAAR (HANSENIASE) (1101206); BACILOSCOPIA DIRETA P/ BAAR TUBERCULOS

(CONTROLE)(1101207) e a BACILOSCOPIA DIRETA P/ BAAR TUBERCULOSE

(DIAGNOSTICA)(1101205)

Eletrocardiograma em crianças com menos de 06 anos

Feito somente particular Somente Policlínica Antônio Reis comunicou que não

realiza

Raio- x de Abdomen Total /

Superior

ABDOMEN : AP - LATERAL OU

LOCALIZADA (1301004)

Especificar com o médico solicitante, visto que há três procedimentos: ABDOMEN AGUDO (MINIMO DE 3

INCIDENCIAS) (0204050120); ABDOMEN : AP - LATERAL OU LOCALIZADA (0204050111);

ABDOMEN SIMPLES : AP (0204050138).

USG de Cabeça (Região Parietal

posterior D)

ULTRA-SONOGRAFIA TRANSFONTANELAR

(1401942)

Caso haja Lipoma, o procedimento correto a ser marcado é ULTRA-SONOGRAFIA DE PARTES MOLES (LIPOMA) (0205020062). Caso contrário

confirmar com o médico sobre ULTRA-SONOGRAFIA TRANSFONTANELAR (1401942).

33

STATUS DE LAUDOS CADASTRADOS CARDIOLOGIA ONCOLOGIA NEUROLOGIA ORTOPEDIA TOTAL GERAL

CADASTRADOS 31 7 28 76 142

AGENDADOS 23 1 10 17 51

CANCELADOS SEM AGENDAMENTO 2 2 1 4 9

CANCELADOS COM AGENDAMENTO 2 0 1 0 3

AGUARDANDO APROVAÇÃO DO MEDICO REGULADOR DO HOSPITAL CONSULTOR 2 1 2 6 9

AGUARDANDO APROVAÇÃO DO GESTOR DA CNRAC 2 0 2 0 2

AGUARDANDO APROVAÇÃO DO REGULADOR DA CERAC EXECUTANTE 2 1 1 1 3

DEVOLVIDO PELO MEDICO REGULADOR DO HOSPITAL CONSULTOR 2 0 1 8 9

DEVOLVIDO PELO REGULADOR DA CERAC EXECUTANTE 2 0 1 0 1

DEVOLVIDO PELO GESTOR DA CNRAC 2 0 2 0 2

AGUARDANDO AGENDAMENTO 2 2 6 37 48

NEGADOS 2 0 1 7 9

A escolha das especialidades a serem reguladas pela CNRAC teve como ponto de

partida os procedimentos de alta complexidade hospitalar mais demandados fora de domicílio

(demanda espontânea interestadual) e o estudo de impacto financeiro, de acordo com os dados

de produção nacional do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). O SIH é capaz de

identificar o estado de residência do usuário, procedimento executado, unidade executante,

entre outros contidos nas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) - desde que

preenchidas adequadamente pelo prestador, avaliadas e validadas pelo gestor para a produção

de informações fidedignas. As especialidades contempladas até o momento são: Cardiologia,

Oncologia, Neurologia/Neurocirurgia, Epilepsia e Traumato-ortopedia.

A pretensão foi criar um instrumento capaz de registrar as demandas dos estados com

ausência ou insuficiência de oferta em alta complexidade hospitalar, mapeando a migração

dos usuários do SUS a partir de seu local de residência e do registro de seu atendimento em

outro estado, por especialidade e por procedimento.

As informações obtidas, por meio dos dados registrados no Banco de Dados da

CNRAC podem servir de subsídio para processos de avaliação da rede de alta complexidade

do SUS, desde sua localização, capacidade instalada, qualificação, percepção da capacidade

de oferta e acesso à média complexidade, deficiências na atenção básica, filas de espera reais

e virtuais nas especialidades contempladas.

4.1 Monitoração dos Laudos Cadastrados no SISCNRAC em 2011.

TABELA 09 - LAUDOS CADASTRADOS NO SISCNRAC, POR ESPECIALIDADE, 2011

Fonte: SISCNRAC

OBS: 22 pacientes / ortopédicos cadastrados em 2010 estão aguardando agendamento.

34

31

7

28

76

23

1

10

17

0 10 20 30 40 50 60 70 80

CARDIOLOGIA

ONCOLOGIA

NEUROLOGIA

ORTOPEDIA

AGENDADOS CADASTRADOS

4.1.1 Motivo dos cancelamentos

a) Óbitos;

b) Tratamento por outros meios (agendamento por associações, representações do Estado

e particular).

c) Desistiu do tratamento.

4.1.2 Motivos de Negação

a) Nova avaliação do procedimento indicado pelo médico assistente.

b) Sem indicação cirúrgica.

c) Tratamento sugerido pelo Hospital Consultor não ser tratamento de alta complexidade,

portanto não contemplado na tabela da CNRAC.

GRÁFICO 14 – QUANTIDADE DE LAUDOS CADASTRADOS E AGENDADOS, EM 2011.

Fonte: SISCNRAC

No gráfico acima observar-se que dos 76 laudos de Ortopedia cadastrados somente

22,3% dos laudos foram agendados. Esse quadro pode ser justificado pela insuficiência de

Hospitais Executores em Ortopedia cadastrados na CNRAC. Assim com também nas

especialidades de Oncologia dos 7 laudos cadastrados 14% foram agendados e Neurologia

dos 28 laudos cadastrados 35,7% foram agendados, demonstrando déficit de Hospitais

35

Executores nas referidas especialidades, além do mais pacientes de tais especialidades são

pacientes com patologias em estágio avançado fazendo com que se busquem tratamento por

outros meios, através de associações e representações do Estado e o tratamento particular. Já

na especialidade de cardiologia dos 31 laudos 74% foram agendados, e destacamos também o

tempo de espera que é no máximo de 15 dias para o agendamento.

GRÁFICO 15 – COMPARATIVO DE CADASTRAMENTO 2010/2011.

39

83

25

1

76

31 28

7

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

ORTOPEDIA CARDIOLOGIA NEUROLOGIA ONCOLOGIA

2010 2011

Fonte: SISCNRAC

O gráfico acima demonstra o comparativo (2010/2011) de cadastramento de laudos

por especialidade. Em ortopedia houve um acréscimo de 94,8% de cadastramentos,

justificados pela demanda reprimida de pacientes que necessitam de intervenção cirúrgica e o

Estado não possui Unidades Especializadas suficientes. Na especialidade de Cardiologia

houve um decréscimo de -62%, justificados por poucas solicitações de TFD (Tratamento Fora

de Domicilio) para tal especialidade devido a alguns atendimentos. Nas especialidades de

neurologia e oncologia houve um crescimento de 12% e 600% respectivamente, justificados

pela obrigatoriedade de cadastramento de tais especialidades no SISCNRAC.

.

4.2 Dificuldades encontradas

a) Falta de comunicação entre o setor de TFD (Tratamento Fora de Domicilio) e CERAC

(Central de Regulação de Alta Complexidade) a respeito do não comparecimento dos

pacientes agendados pela CNRAC, para receber os bilhetes de passagem. A ausência é

somente comunicada quando o Hospital nos solicita a justificativa da ausência do

36

paciente através do contato telefônico, de e-mail ou devolução do laudo pelo do

SISCNRAC.

b) Processos são formalizados sem os exames necessários para a inclusão no

SISCNRAC.

c) Médicos solicitantes ainda encaminham para TFD, laudos incompletos (com CID

incompleto e ou incorreto, sem procedimento especifico).

d) Laudos de Ortopedia com mais de um ano cadastrado sem previsão para agendamento.

e) Laudos de Neurologia com agendamentos demorados (de 6 meses a 1ano de espera).

4.3 Medidas Adotadas

a) Envio mensal da informação sobre os agendamentos através de e-mail para a

Gerência.

b) A gerência do TFD recebeu memorando informando a necessidade e obrigatoriedade

de alguns exames pelo SISCNRAC.

c) Envio de tabela de procedimento para as Unidades que mais solicitam TFD nas

especialidades de Cardiologia, Ortopedia, Neurologia e Oncologia.

d) Informação sobre a fila de espera em Ortopedia foi repassada para CNRAC, que nos

informou que infelizmente o único Hospital Executor em Ortopedia é o INTO

(Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia) formando assim a fila de espera.

A Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas assinou um Convênio com o INTO

para atender pacientes que necessitam de tratamento em ortopedia. A CERAC já

enviou para a referida secretaria a listagem dos pacientes que estão aguardando

tratamento afim de que seus atendimentos sejam priorizados.

Entramos em contato com o Hospital Angelina Caron-PR para verificar a

possibilidade de atendimento dos pacientes de Ortopedicos-Escoliose, principalmente

as crianças, e foi nos sugerido que enviássemos as cópias dos laudos por e-mail para

que a equipe do referido hospital avaliasse e se pudessem atender ao laudos seriam

direcionados para a CERAC-PR.

e) Mensalmente é enviado e-mail às CERACs Executantes solicitando avaliação dos

laudos que aguardam agendamento. Não havendo possibilidade de agendamento

prévio, é solicitada a devolução do laudo para direcionamento para outra CERAC.

37

5. CENTRAL DE REGULAÇÃO DE INTERNAÇÃO

A Central atualmente realiza as autorizações de internações e procedimentos de média

e alta complexidade, tendo como base a Programação Pactuada Integrada (PPI) e os contratos

do FES-Fundo Estadual de Saúde.

O processo de autorização de laudos de AIH e APAC, obedece as critérios

mencionados no Manual Técnico Operacional do Sistema de Informações Hospitalares /2011

e Manual Técnico do SIA/2010.

A partir das solicitações geradas pelo SIS.SA-Sistema de Solicitação de Autorização,

as autorizações ocorrem através do Módulo Autorizador, que gera o número de AIH ou

APAC automaticamente, necessitando informar um intervalo de série numérica.Os aplicativos

são disponibilizados pelo DATASUS/MS.

5.1 Implantação da AIH eletrônica nos demais municípios

Treinamento Operacional do SIS.SA,ocorrido em outubro/2011como os municípios

Novo Airão, Apuí, Anori , Alvarães , Rio Preto da Eva , Envira, Iranduba, Anamã , Pauni ,

Japurá, Juruá, Manaquiri ,São Gabriel, Uarini , Autazes ,Careiro Castanho,Canutama,

Caapiranga , Uricurituba , Itapeaçu,Beruri,Silves, Itapiranga, correspondendo a 100% dos

municípios que solicitam autorização a Central.

5.2 Projeto de Cirurgias Eletivas

A Política Nacional de Procedimentos Eletivos de Média Complexidade foi,

inicialmente, definida pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria GM/MS n. 1.372/2004,

regulamentada pela Portaria MS/SAS n. 501/2004, estabelecendo normas relativas à

elaboração de projetos para a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos de média

complexidade.

Seu objetivo principal era a melhoria do acesso dos pacientes aos atendimentos

cirúrgicos, tendo em vista a existência de demanda reprimida, identificada pelos gestores

estaduais e municipais, para a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos de média

complexidade não incluídos nos mutirões nacionais (catarata, varizes, próstata e retinopatia

diabética), mediante projetos.

38

A Portaria nº 2.318, de 30 de setembro de 2011 redefine a estratégia para a ampliação

do acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos, que passa a contar com três componentes,

com financiamento específico,distribuído por Unidade da Federação, considerando além da

população geral, também a população em situação de extrema pobreza.

Sendo os componentes: COMPONENTE I - Cirurgia de Catarata;COMPONENTE II -

Especialidades e Procedimentos Prioritários nas especialidades ortopedia,

otorrinolaringologia, urologia, vascular, oftalmologia e COMPONENTE III - Outros

procedimentos ,dentre eles procedimentos cirúrgicos eletivos de média complexidade

considerados relevantes para a ampliação do acesso, no contexto loco-regional.

Em abril/2011, iniciou-se a autorização dos procedimentos de oftalmologia do projeto

de cirurgias eletivas no estado pela Central de Internação, conforme dados apresentados no

Gráfico 2.

5.3 Saúde Auditiva

Em junho de 2011 iniciou-se a autorização dos procedimentos do Serviço em Saúde

Auditiva, seguindo o que institui a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva (Portaria

GM/MS nº 2.073 de 28/09/2004); as diretrizes para o fornecimento de AASI, dentre outros

(Portaria SAS nº 587 de 07/10/2004) e a regulamentação de formulários/instrumentos

utilizados no subsistema de APAC/SIA, dentre outros (Portaria SAS nº 589 de 08/10/2004).

Foram elaborados Protocolos de Acesso para aos serviços especializados das áreas de

Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia e Protocolo de Autorização em Saúde Auditiva.

5.4 Autorizações emitidas pela Central de Internação

Apesar da informação gerada pelo Autorizador apresentar limitações, dentre elas,

informar somente as internações apresentadas ao órgão emissor e, não ser on-line não

permitindo conhecer o grau de acesso da população e a efetividade dos serviços do sistema de

saúde em tempo real, é possível somente comparar a freqüência dos procedimentos

ambulatoriais de média e alta complexidade e internações.

A seguir, apresentamos em gráficos o quantitativo de autorizações de APAC, BPA-I e

AIH por procedimentos mais freqüentes realizados pelo Autorizador, no período de

01.01.2011 a 30.12.2011.

39

GRÁFICO 16 - QUANTITATIVO DE AUTORIZAÇÕES MAIS FREQÜENTES DE APAC EM 2011

Fonte: MÓDULO AUTORIZADOR

O Gráfico 16 apresenta o quantitativo de procedimentos autorizados com maior

freqüência. Podemos identificar que as cirurgias de catarata representam maior quantitativo

de autorizações, seguido das Terapias Renais Substitutivas, representadas no gráfico pelo

procedimento Hemodiálise II.

GRÁFICO 17 - QUANTITATIVO DE AUTORIZAÇÕES MAIS FREQÜENTES DE APAC NO PROJETO DE CIRURGIAS ELETIVAS EM 2011

4143

2725

972

957

946

915

791

721

565

544

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500

FACOEMULSIFICACAO C/ IMPLANTE DE LENTE INTRA-

HEMODIALISE II (MÁXIMO 3 SESSÕES POR SEMANA)

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE POS-TRANSPLANTE

COBALTOTERAPIA (POR CAMPO)

HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA

CAPSULOTOMIA A YAG LASER

MANUTENCAO E ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR DE

LITOTRIPSIA EXTRACORPOREA (ONDA DE CHOQUE

HORMONIOTERAPIA DO ADENOCARCINOMA DE

HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA

40

Fonte: MÓDULO AUTORIZADOR

Nesse período, foram autorizadas 4996 cirurgias de catarata, dentre eles destacamos a

maior expressividade do procedimento de Facoemulsificação com LIO Dobrável, que

corresponde a 99 % das autorizações.

GRÁFICO 18 - QUANTITATIVO DE AUTORIZAÇÕES MAIS FREQÜENTES DE BPA-I EM 2011

Fonte: MÓDULO AUTORIZADOR

Dentre os procedimentos mais autorizados nesse período, destacamos no Gráfico 28 a

Trabeculectomia, que corresponde a 20% das autorizações.

GRÁFICO 19 - QUANTITATIVO DE AUTORIZAÇÕES DE APAC EM SAÚDE AUDITIVA EM 2011

6 10

4980

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

FACOEMULSIFICACAO C/ IMPLANTE DE LENTE INTRA-

FACECTOMIA C/ IMPLANTE DE LENTE

INTRA-OCULAR

FACOEMULSIFICACAO C/ IMPLANTE DE LENTE INTRA-

154

98

97

88

83

38

28

21

15

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

TRABECULECTOMIA

SUBSTITUICAO DE LENTE INTRA-OCULAR

IRIDECTOMIA CIRURGICA

TRATAMENTO DE PTOSE PALPEBRAL

VITRECTOMIA ANTERIOR

RETINOPEXIA C/ INTROFLEXAO ESCLERAL

EXERESE DE TUMOR DE CONJUNTIVA

CORRECAO CIRURGICA DE ENTROPIO E ECTROPIO

TRATAMENTO CIRURGICO DE BLEFAROCALASE

41

Fonte: MÓDULO AUTORIZADOR

Na tabela abaixo, apresenta-se o quantitativo de prescrição e fornecimento de AASI,

assim como o seu percentual:

TABELA 10 – QUANTITATIVO DE AUTORIZAÇÕES DE APAC POR TIPO DE AASI AASI QUANTIDADE PERCENTUAL

Tipo A 256 48,76%

Tipo B 186 35,61%

Tipo C 78 15,61%

Total 525 99,98%

Fonte: MÓDULO AUTORIZADOR

A Portaria 587, do Ministério da Saúde, classifica as próteses auditivas de acordo com

a tecnologia e os recursos eletroacústicos em: Tipo A (básica), Tipo B (intermediária) e tipo C

(avançada).

O aparelho de amplificação sonora individual (AASI) tipo A refere-se ao modelo

analógico; o tipo B ao intermediário, que é uma combinação de tecnologias analógica e

digital; e o tipo C é composto por tecnologia digital.

Segundo a Portaria 587, o aparelho de tecnologia tipo A representa 50% das

prescrições e fornecimento pelos Serviços de Atenção à Saúde Auditiva. O tipo B tem 35%

das prescrições. O tipo C, de tecnologia superior e mais avançada, responde por 15% das

prescrições.

Analisando a Tabela 10, o prestador realizou um total de 525 prescrições e

fornecimentos de aparelhos de amplificação sonora individual. Desse total, 256 prescrições

foram do tipo A, que corresponde a 48,76% do total de aparelhos fornecidos; do tipo B foram

550

451

256186

7824 2 1 1 1 1

0

100

200

300

400

500

600

42

187 prescrições, representando 35,61%; e, do tipo C, foram 82 prescrições, correspondendo a

15,61% dos aparelhos fornecidos.

Esses percentuais encontrados corroboram com os dados do Ministério da Saúde, que

refere que o percentual de prescrição e fornecimento pelo SUS das diferentes classes de

tecnologia é de: Tipo A (50%), Tipo B (35%) e Tipo C (15%).

NOTA: Uma única APAC de AASI equivale tanto à protetização unilateral (01

aparelho) quanto à bilateral (dois aparelhos). Este fato pode levar a erros quando se quer

calcular a quantidade real de AASIs fornecidos, pois a APAC de AASI é concedida por

paciente e não pela quantidade de AASI (que pode ser 1 ou 2) que o mesmo recebeu.

No gráfico abaixo apresentamos o quantitativo de autorizações de AIH por

procedimento, realizados pelo AUTORIZADOR, no período de 01.01.2011 a 30.12.2011.

GRÁFICO 20 - QUANTITATIVO DE AUTORIZAÇÕES MAIS FREQÜENTES DE AIH EM 2011

17365

96438714

41123536 3101

1932 1850 1821 1780 1521 1256 1316 1096 1068

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

43

Fonte: MÓDULO AUTORIZADOR

Em relação aos procedimentos mais autorizados que refletem à morbidade atendida

nos Hospitais e maternidades em 2011, em conformidade com o SIGTAP, nessa amostra 52

% foram relacionados ao Sub-Grupo Parto e Nascimento, representados pelos procedimentos

parto normal, cesáreo e curetagem pós-abortamento, 14% ao Tratamento de Pneumonias por

Influenza seguido pelas Cirurgias do Aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal

que contribuiu com 11%, identificados no gráfico pelos procedimentos de Colecistectomia,

Hernioplastia Inguinal e Apendicectomia.

5.4.1 Implantação da Regulação de Leitos de assistência perinatal

Dando continuidade no cronograma de implantação, foram realizadas as seguintes

atividades:

• Pactuação do Plano Operativo na CIB em fevereiro/2011

• Visita Técnica para observação do funcionamento da Central de Internação em outro

Estado/Município; Março /2011-Rio de Janeiro

• Treinamento Operacional do SISREG/Módulo Internação, ocorrido em maio/2011.

• Oficina de trabalho para elaboração dos protocolos de acesso a leitos obstétricos e UTI

neonatal ocorrida em 23 e 24.05 em fase de apreciação e manifestação de diretores,

sociedades, Conselhos e Cooperativas envolvidos até 30 dias (15/7/2011).

• Elaboração de proposta de atualização do cadastro de leitos das maternidades no

CNES.

• Avaliação (aplicação de Check-list) sobre a infra-estrutura física e de informática das

Maternidades;

• Participação integral nas reuniões do Forum Perinatal do Amazonas

• Solicitado contratação de Recursos Humanos

6. TFD – TRATAMENTO FORA DOMICÍLIO

Destacamos o pleno funcionamento da linha 0800, que apesar de sua instalação ter

ocorrido em 23/12/2010 passou a ser utilizada pelos usuários a partir de janeiro de 2011.

44

Foi realizada a revisão do Manual do TFD, aprovado na CIB em 21/02/11 (publicado

no DOE de 18 de março de 2011). Aprovado pelo secretário em 15/04/11 através da Portaria

nº 0457/20111, publicado no DOE em 18/04/11.

Para realizar a análise dos processos dos usuários do TFD como preconiza o manual

aprovado, foi criada a comissão autorizadora que desde 17/05/11 é composta por 03 médicos,

02 nomeados através de processo seletivo (01 cardiologista e um clínico) que compõem

juntamente com o médico autorizador que já atuava no TFD e por três assistentes sociais

Quanto ao pagamento das ajudas de custo informamos que desde aprovação da

Portaria Nº 1010/2011 GSUSAM publicada no dia 15/08/11, estamos cumprindo a

determinação que estabelece pagamento para paciente e acompanhante.

No período de 04/01/2011 a 30/12/2011 foram formalizados 536 novos processos de

TFD nas diversas especialidades.

TABELA 11 – DEMONSTRATIVO DE ATENDIMENTO REALIZADOS NOS ANOS

2010/2011

ANO 1º VEZ RETORNO TOTAL

2010 291 1561 1852

2011 347 1842 2189

Fonte: Quadros Estatísticos mensais do TFD

GRAFÍCO 21 – IMPACTO NO PERÍODO DE 2010 A 2011.

Fonte: Quadros Estatísticos mensais do TFD

291

1561

347

1842

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1º VEZ RETORNO

2010 2011

45

TABELA 12 - ESPECIALIDADES COM MAIOR NÚMERO DE

ATENDIMENTOS- 2010 E 2011

ESPECIALIDADE 2010 2011 Cabeça e pescoço 231 242

Cardiologia 128 125

Gastroenterologia 351 431

Hematologia 124 166

Nefrologia 176 224

Neurologia 322 357

Oftalmologia 118 136

Oncologia 63 96

Otorrino 116 155

Ortopedia 144 157

TOTAL 1773 2089

Fonte: Quadros Estatísticos mensais do TFD

Obs.: Os agendamentos das consultas e/ou procedimentos foram realizados pelo TFD e

CNRAC

Como ocorrido em 2010, continuamos como um grande índice de pacientes com

retornos freqüentes daí o motivo de o quantitativo de retorno ser superior ao número de

pacientes atendidos pela primeira vez. As especialidades que requerem transplantes de órgãos

apresentam um quantitativo maior, uma vez que os pacientes precisam de retornos periódicos

para consultas de pré e pós-transplante.

6.1 Concessão de passagens

Conforme as normas do programa e levando em consideração o quantitativo de

atendimentos efetuados em 2011 emitimos em média 8.756 passagens. Embora tenhamos

alguns pacientes que viajam sem acompanhante, temos outros que precisam também ser

acompanhados do doador de órgão, no caso de pacientes candidatos a transplante renal e de

medula óssea.

TABELA 13 – VALOR GASTO COM PASSAGENS

ANO VALOR

2010 4.714.136,69

2011 5.543.955,73

46

Fonte: DGEFIN

6.2 Concessão de ajudas de custo

Em 2011 as ajudas de custo foram pagas conforme preconiza o manual do TFD, ou

seja, os pacientes em principio de deslocam com o valor referente a 15 diárias que totaliza R$

371,25. Caso permaneça por um período superior fazemos a complementação conforme a

solicitação do documento enviado pelo Hospital que realiza o atendimento. Para os pacientes

que estão em tratamento por tempo indeterminado o pagamento é feito a cada 30 dias,

totalizando o valor de R$ 742,50. Porém, com a aprovação da Portaria Nº 1010/2011

GSUSAM publicada no dia 15/08/11 que estabelece pagamento para paciente e

acompanhante, estamos cumprindo a determinação e desde então os valores foram alterados

para R$ 742,50 para 15 dias e R$ 1.485,00 para 30 dias.

TABELA 14 – VALOR GASTO COM AJUDA DE CUSTO

ANO VALOR

2010 1.832.220,00

2011 2.853.848,75

Fonte: Dados DEGEFIN

6.3 Óbitos ocorridos em 2011: 35 óbitos

Por necessidade da demanda, em 2011 houve um aumento no valor do contrato com a

Funerária prestadora de serviços. Passou de R$ 92.200,00 para R$ 287.395,00.

TABELA 15 – VALOR GASTO COM ÓBITOS

ANO VALOR

2010 178.774,18

2011 267.122,04

Fonte: Dados DEGEFIN

47

TABELA 16 – COBERTURA E GASTO COM TFD EM 2010/2011 Valores em R$

2010 2011 %

COBERTURA/PACIENTE

GASTO (1,00)

Passagens 4.714.136,69 5.543.955,73 18

Ajuda de Custo 1.832.220,00 2.853.848,75 56

Translados 178.774,18 267.122,04 49

TOTAL 6.725.130,87 8.664.926,52 29

Fonte: Dados DEGEFIN

TABELA 17 - DEMONSTRATIVO DE PACIENTES ATENDIDOS COM PASSAGENS

PELO TFD POR ESPECIALIDADE NO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE

2011.

ITEM ESPECIALIDADE 1ª VEZ RETORNOS TOTAL

1 ANGIOLOGIA 0 01 01

2 CABEÇA E PESCOÇO 24 218 242

3 CARDIOLOGIA 27 98 125

4 CIRURGIA PLÁSTICA 3 18 21

5 CIRURGIA TORÁXICA 0 0 0

6 CIRURGIA GERAL 0 3 03

7 CIRURGIA VASCULAR 0 0 0

8 DERMATOLOGIA 0 10 10

9 ENDOCRINOLOGIA 2 21 23

10 GASTROENTEROLOGIA 58 373 431

11 GINECOLOGIA 0 0 0

12 HEMATOLOGIA 24 142 166

13 INFECTOLOGIA 0 1 01

14 NEFROLOGIA 45 179 224

15 NEUROLOGIA 47 310 357

16 ODONTOCIRURGIA 0 1 01

17 OFTALMOLOGIA 33 103 136

18 ONCOLOGIA 20 76 96

19 OTORRINO 23 132 155

20 PROCTOLOGIA 1 4 5

21 PNEUMOLOGIA 3 9 12

22 ORTOPEDIA 32 125 157

23 REUMATOLOGIA 2 1 03

24 UROLOGIA 3 17 20

48

TOTAL 347 1842 2189

Fonte: Quadros Estatísticos mensais do TFD

7. DESPESAS REALIZADAS EM 2011

7.1 Investimento

O Complexo Regulador do Amazonas – C.R./AM teve em 2011 a execução de

recursos financeiros federais para investimentos destinados a implantação e implementação de

Complexos Reguladores no estado do Amazonas, referentes às Portarias Nº 3151 – M.S. de

06 de Dezembro de 2007 e 1560 – M.S. de 17 de junho de 2010.

Quanto a Portaria Nº 3151 – M.S. de 06 de dezembro de 2007, a execução do recurso

financeiro no valor de R$ 321.995,92, referente ao Programa de Trabalho

10.302.1220.6839.0001 – Fomento ao Desenvolvimento da Gestão, Regulação, Controle e

Avaliação da Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde, deu-se através das aquisições de

serviços de adequação física a nova Sede do Complexo Regulador do Amazonas, mobiliários

e aparelhos de telefonia e climatização conforme quadro abaixo.

TABELA 18 – INVESTIMENTOS REALIZADOS EM 2011.

Nº Descrição do Material/Serviço Quant. Valor

Unitário - R$

Valor Total - R$

1 Aparelho Headset 108 100,00 10.800,00

2 Aparelho Telefônico Digital. 36 100,00 3.600,00

3 Aparelho Transceptador de Fac-Simile. 42 356,00 14.952,00

4 Armário em aço, suspenso, com 3 portas. 3 215,00 645,00

5 Armário, com duas portas frontais, dois puxadores e fechadura. 24 445,00 10.680,00

6 Bebedouro Elétrico 6 350,00 2.100,00

7 Cadeira Fixa. Tipo secretária sem braço. 78 65,00 5.070,00

8 Cadeira Giratória, tipo secretária c/ braço 36 160,00 5.760,00

9 Cadeira Giratória, tipo secretária s/ braço 63 111,00 6.993,00

10 Cadeira tipo Presidente 3 312,50 937,50

11 ESTAÇÃO REMOTA (VSAT),Descrição: composta de 01 (uma) antena de 1,2 m de diâmetro, IDU , ODU , inclusos cabos, acessórios e mão-de-obra para instalação.

60 16.350,00 981.000,00

12 ESTAÇÃO REMOTA (VSAT),Descrição: composta de 01 (uma) antena de 2,4 m de diâmetro, IDU , ODU , inclusos cabos, acessórios e mão-de-obra para instalação.

1 43.050,00 43.050,00

13 Fogão Doméstico 3 350,00 1.050,00

14 Forno Microondas 3 345,00 1.035,00

15 Gaveteiro Volante. Medidas: 0,46x0,47x0,49m, com 03 gavetas. 63 225,00 14.175,00

16 Geladeira 3 1.599,00 4.797,00

17 Impressora 21 1.664,52 34.954,92

18 Jogo de mesa p/ copa 3 504,00 1.512,00

49

19 Longarina s/ braço com tres lugares 18 206,00 3.708,00

20 Mesa em L, com três gavetas. Medidas: 1,40 x 0,60 x 0,75 3 414,00 1.242,00

21 Mesa p/ fax e telefone 3 146,99 440,97

22 Mesa p/ impressora 3 151,99 455,97

23 Mesa para Escritório com 03 gavetas 36 470,60 16.941,60

24 Mesa para Microcomputador. Medidas: 0,80 x 0,60 x 0,74 63 312,50 19.687,50

25 Microcomputador 63 2.562,00 161.406,00

26 No Break 63 400,00 25.200,00

27 Projetor de Vídeo Multimídia Datashow 3 1.700,00 5.100,00

28 Quadro branco. 6 89,00 534,00

29 Quadro de Avisos. 6 209,99 1.259,94

*TOTAL 823 72.965,09 1.379.087,40 Fonte: Relatório Administrativo 2011

*Em saldo para 2012, conta-se com o valor de R$ 1.425.378,45 a ser executado, para dar continuidade a informatização e implantação das Centrais de Regulação no interior do Estado.

Para complementação de aquisições de equipamentos destinados a implantação das

Centrais de Regulação no interior do estado do Amazonas, foi executada com recursos

próprios do estado, a aquisição de um PABX-IP - Equipamento remoto destinado a

comunicação via satélite no valor de R$ 120.500,00.

Desta forma, obtivemos a quantia de R$ 1.989.046,90, como total de recursos

destinados a investimentos no ano de 2011.

7.2 Custeio

TABELA 19 – GASTO ANUAL COM MATERIAL DE CONSUMO

Despesa com material de consumo e expediente

Descrição Quant. Valor

Unitário - R$ Valor Total

- R$

Copo descartável de 180 ml para água 800 1,55 1.240,00

Copo descartável de 50 ml para café 400 0,73 292,00

Leite em pó, unidade de fornecimento em pacote com 1 kg 600 9,19 5.514,00

Café torrado e moído em pacotes de 500g 700 9,05 6.335,00

Açucar fornecido em pacotes contendo 1kg. 500 1,92 960,00

Gás Liquefeito de Petróleo para fogões domésticos fornecido em botija com 13kg.

6 32,56 195,36

Água Mineral, fornacido em garrafões de 20l. 1400 4,15 5.810,00

Capas para processo 1000 0,78 780,00

Caneta corretiva 150 1,43 214,50

Caneta esferografica 450 0,18 81,00

Cilpe 30 1,00 30,00

Cola branca 50 2,53 126,50

Colchete 30 2,20 66,00

50

Envelope 300 0,30 90,00

Grampo para grampeador 100 1,72 172,00

Lápis 100 0,50 50,00

Marcador de texto 25 0,79 19,75

Pasta plástica 200 0,59 118,00

Pasta suspensa 200 0,55 110,00

Total 7041 71,72 22.204,11 Fonte: Desconhecida

TABELA 20 – GASTO ANUAL COM RECURSOS HUMANOS

Item Categoria Profissional/Função Qtd. Valor Unit. R$ Valor Mensal R$ Valor Anual R$

1 Coordenador Estadual 1 8.000,00 8.000,00 106.400,00

2 Coordenador Regional 1 5.000,00 5.000,00 66.500,00

3 Assessores 2 5.000,00 10.000,00 133.000,00

4 Gerentes 5 3.500,00 17.500,00 232.750,00

5 Médico Regulador/Autorizador 9 4.100,00 36.900,00 490.770,00

6 Enfermeiro (a) 7 3.500,00 24.500,00 325.850,00

7 Assistente Social 6 3.500,00 21.000,00 279.300,00

8 Fonoaudiólogo (a) 1 3.500,00 3.500,00 46.550,00

9 Técnico de Nível Superior 1 3.500,00 3.500,00 46.550,00

10 Agente Administrativo 25 1.078,91 26.972,75 358.737,58

11 Auxiliar Servi. Gerais 2 1.069,00 2.138,00 28.435,40

12 Copeiro (a) 1 1.069,00 1.069,00 14.217,70

13 Estagiário/Nível Superior 12 611,00 7.332,00 87.984,00

14 Estagiário/Nível Médio 2 311,00 622,00 7.464,00

Total 75 43.738,91 168.033,75 2.224.508,68 Fonte: Desconhecida

TABELA 21 – GASTO ANUAL COM SERVIÇOS DE TERCEIROS

Nº OBJETO DO CONTRATO VALOR

MENSAL R$ VALOR

ANUAL R$

1 ALUGUEL DO PRÉDIO

34.269,64

411.235,68

2 ALUGUEL DOS CARROS S/ CONDUTOR

3.600,00

43.200,00

3 SERVIÇO DE LINKS DE INTERNET 335.179,78

4.022.157,36

4 SERVIÇO DE MÃO DE OBRA DE SUPORTE TÉCNICO E ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS

22.211,31

266.535,72

5 SERVIÇO DE VIGILÂNCIA

18.535,59

222.427,08

6 SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

11.600,00

139.200,00

7 PASSAGENS AÉREAS - TFD 504.000,00

6.048.000,00

8 TELEFONE 0800 - TFD

4.590,08

55.080,96

9 SERVIÇOS FUNERÁRIOS - TFD

23.949,58

287.394,96

TOTAL

957.935,98

11.495.231,76 Fonte: Desconhecida

51

TABELA 22 – GASTO ANUAL COM

SERVIÇOS DE ENERGIA

Nº MÊS TOTAL GERAL 01 JANEIRO 4.531,25

02 FEVEREIRO 4.122,72

03 MARÇO 4.786,88

04 ABRIL 5.027,67

05 MAIO 4.034,58

06 JUNHO 5.378,93

07 JULHO 5.399,23

08 AGOSTO 6.694,91

09 SETEMBRO 7.552,75

10 OUTUBRO 6.007,53

11 NOVEMBRO 7.285,52

12 DEZEMBRO 7.285,52

TOTAL 68.107,49 Fonte: Desconhecida

TABELA 23 – GASTO ANUAL COM

SERVIÇOS DE TELEFONE

Nº MÊS TOTAL GERAL 01 JANEIRO 5.836,92

02 FEVEREIRO 7.175,51

03 MARÇO 10.318,44

04 ABRIL 9.162,79

05 MAIO 6.955,97

06 JUNHO 9.871,90

07 JULHO 13.082,23

08 AGOSTO 10.085,40

09 SETEMBRO 9.244,46

10 OUTUBRO 11.107,61

11 NOVEMBRO 12.815,62

12 DEZEMBRO 7.504,94

TOTAL 113.161,79 Fonte: Desconhecida

TABELA 24 – CONSOLIDADO DE

DESPESAS TOTAIS

DESPESAS MENSAL ANUAL

INVESTIMENTO R$ 165.753,91

R$ 1.989.046,90

CUSTEIO R$ 1.160.267,82 R$ 13.923.213,83

TOTAL R$ 1.326.021,73 R$ 15.912.260,73

Fonte: Desconhecida

52

8. METAS PARA 2012

QUADRO 10 – PLANO DE AÇÃO E METAS DA CENTRAL DE REGULAÇÃO

AMBULATORIAL - 2012.

ITEM METAS PLANO DE AÇÃO PRAZO PARA

EXECUÇÃO

01

Avaliar o desempenho em 50% dos

EAS na operacionalização do Sistema

de Regulação.

Acompanhar indicadores de desempenho dos

EAS no SISREG..

Até dezembro de 2012

02 Capacitar 180 profissionais das Equipes

de Saúde da Família

Manter no conteúdo programático do

EDUCAESF o tema regulação.

Até dezembro de 2012

03

Distribuir 10.000 folders informativos

sobre o SISREG para os servidores e

usuários do Sistema de Saúde

Ampliar a divulgação sobre o Sistema de

Regulação.

1º semestre 2012

04

Realizar 02 (duas) reuniões mensais Sensibilizar gestores e técnicos sobre a

importância e o fluxo do SISREG como

ferramenta de gestão do SUS.

Até dezembro de 2012

05

Realizar 01 capacitação mensal Promover a capacitação de Agentes

Comunitários de Saúde no curso de informática

básica.

Até dezembro de 2012

06

Aquisição de 8 (oito) notebooks e

modens

Adquirir recursos materiais de informática

(notebook e modens) para as atividades de

supervisão da regulação.

Até dezembro de 2012

07 Realizar 48 treinamentos com 13

participantes, as terça feiras.

Realizar treinamento para operadores do

SISREG e profissionais de saúde.

Até dezembro de 2012

Fonte: Programação Anual de Saúde 2012- SEMSA Manaus

QUADRO 11 – PLANO DE AÇÃO E METAS DA CENTRAL DE REGULAÇÃO

INTERNAÇÃO - 2012.

ITEM METAS PLANO DE AÇÃO PRAZO PARA

EXECUÇÃO

01

Implantação da Central de Regulação de

Leitos de Assistencia Perinatal e

Intensivos nas Regiões priorizadas pela

Rede Cegonha

Contratação/Remanejamento de recursos

Humanos

Out/2012

Contribuir no ajustes do Sisreg Módulo

Internação

Permanente

02

Elaboração de Protocolos de

Autorização nas especialidades

Oftalmologia e Nefrologia

Revisar a proposta existente Out/2012

03

Regulação de Leitos SUS pelo Sisreg Iniciar a regulação dos leitos de urgência nas

regiões priorizadas pela Rede de Urgência e

Emergência

Dez/2012

Fonte: Central de Regulação de Internação.

53

QUADRO 12 – PLANO DE AÇÃO E METAS PARA O TFD - 2012.

ITEM METAS PLANO DE AÇÃO PRAZO PARA

EXECUÇÃO

01

Implantar um sistema próprio do TFD em

substituição ao Sicop para otimizar o fluxo de

atendimento aos usuários do programa com um

banco de dados contendo informações

detalhadas do processo.

Solicitar ao DETIN a implantação de um sistema

adequado ao TFD;

Oferecer treinamento a todos os funcionários para

que utilizem adequadamente o sistema.

1º trimestre de 2012

02

Efetivar o pagamento das ajudas de custo com

antecedência para todos os pacientes

programados e com a documentação da

prestação de contas regularizadas.

Aumentar o quantitativo de estagiários para auxiliar

na elaboração das planilhas de ajuda de custo;

Organizar o fluxo dos pacientes programados por

mês.

1 º trimestre de 2012

03 Agilizar a preparação das relações de ajuda de

custo no programa próprio do TFD

Utilizar o programa do TFD como ferramenta para

elaboração das planilhas de ajuda de custo.

1º semestre

04

Acompanhar periodicamente os pacientes que

estão em tratamento por tempo indeterminado

nos locais de tratamento e verificar o motivo

da permanência e a real necessidade de retorno

e assim diminuir o elevado índice de pacientes

que retornam com freqüência sem a devida

necessidade.

Acompanhar e solicitar do Hospital de referência o

correto preenchimento do relatório de alta para

subsidiar o parecer da comissão autorizadora do

TFD.

Até dezembro de 2012

05

Otimizar os serviços dos setores para diminuir

as falhas e erros na tramitação dos processos.

Treinar todos os funcionários quanto à utilização do

novo sistema do TFD e estabelecer um fluxo para

tramitação dos processos.

Até abril de 2012

06

Organizar laudos e processos dos pacientes por

ordem alfabética e data de viagem.

Programar e organizar os relatórios de alta dos

pacientes programados para viajar nos meses de

janeiro a dezembro.

De janeiro a dezembro

07

Solicitar atualização de laudos de todos os

processos antigos.

Verificar todos os processos antigos que continuam

ativos no TFD e encaminhar à comissão para

avaliação e solicitação de renovação do laudo do

médico assistente especialista.

De janeiro a dezembro

08

Efetivar a compra dos bilhetes de todos os

usuários com viagem programada e autorizada

pela comissão com no mínimo 05 dias de

antecedência da data da viagem.

Acompanhar o fluxo e orientar aos usuários sobre a

exigência do Decreto N.º 26.337, de 12 de

dezembro de 2006 que DISCIPLINA as

autorizações para deslocamento, a concessão e o

controle de passagens aéreas e diárias.

De janeiro a dezembro.

09 Atualizar o manual de funcionamento do TFD

10

Providenciar Capacitação ou Substituição da

mão de obra do TFD

Realizar treinamento com todos os funcionários do

TFD para melhorar o atendimento e a qualidade

dos serviços prestados aos usuários.

11 Buscar junto a CNRAC perfil de executante

para alguns Hospitais de referência da SUSAM

Fonte: Plano de metas TFD.