Relatório Anual de Sustentabilidade...

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Relatório Anual de Sustentabilidade

2009

O mercado de meios eletrônicos de pagamento passou por

importantes transformações em 2009. Diante de um cenário

cada vez mais competitivo, a Redecard vem aperfeiçoando sua

gestão empresarial para manter a preferência do mercado e

continuar conquistando novos clientes. Para isso, promoveu o

reposicionamento de sua marca, num processo que envolveu

a revisão de Visão, Missão e Valores. No mesmo período, a

Redecard foi a única empresa brasileira a ingressar no Índice

Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability World

Index – DJSI World) e no Índice de Sustentabilidade Empresarial

(ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), em sua

edição 2009/2010.

PRINCIPAIS INDICADORES

INDICADORES FINANCEIROS R$ MILHÕES _ EXCETO QUANDO ESPECIFICADO

2007 2008 2009

Receita Operacional Líquida Recorrente 2.045 2.589 3.080

Ebitda Ajustado Recorrente 1.289 1.767 2.200

Margem Líquida Recorrente 63,0% 68,3% 71,5%

Lucro Líquido Recorrente 769 1.103 1.396

Investimentos 129 135 119

CARTÕES DE CRÉDITO

Volume fi nanceiro 68.641 82.941 98.651

Nº de transações MILHÕES 781 898 1.017

CARTÕES DE DÉBITO


Nº de transações MILHÕES 705 851 969

RECEBIMENTO ANTECIPADO DE VENDAS (RAV)

% Antecipação sobre Volume Financeiro de Crédito 19,6% 23,2% 23,4%

Volume Financeiro das Antecipações 13.454 19.251 23.035

Prazo Médio DIAS 57 55 60

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 844 789 793

769 1.

103 1.39

6

2007 2008 2009

844

129

789

135

793

119

20072007 20082008 20092009

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOSINVESTIMENTOS R$ MILHÕESLUCRO LÍQUIDO RECORRENTE R$ MILHÕES

MENSAGEM DO PRESIDENTE P. 4

INFORMAÇÕES GERAIS

P. 6

PERFIL P. 11

GOVERNANÇA CORPORATIVA P. 19

ESTRATÉGIA E GESTÃO P. 31

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO P. 43

DESEMPENHO SOCIAL P. 53

DESEMPENHO AMBIENTAL P. 67

ANEXO I – ÍNDICE REMISSIVO GRI P. 72

ANEXO II – BALANÇO SOCIAL – (IBASE E NBCT15) P. 75

ANEXO I3 – RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA

DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE O

RELATÓRIO ANUAL DE SUSTENTABILIDADE 2009 DA REDECARD S.A. P. 77

ANEXO IV – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS P. 78

ANEXO V – RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA P. 112

ANEXO VI – PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES P. 114

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS P. 115

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Roberto Medeiros Presidente Presidente

Outro grande marco foi o reposicionamento de nossa marca, que refl etiu na revisão das diretrizes de Visão, Missão e Valores da Companhia e também no lançamento da nossa primeira campanha institucional na mídia, quando apresentamos ao País “A Maquininha Mais Democrática do Brasil”.

Trouxemos para o nosso portfólio de bandeiras a Discover – uma das mais aceitas no mundo –, a argentina Cabal e os cartões de benefícios Valecard e BNB Clube. Encerramos o ano de 2009 capturando 16 bandeiras. E não é só essa variedade que tem nos diferenciado no mercado. Investimentos em inovação e segurança permaneceram na pauta de prioridades em 2009, pois são dois dos pilares de sustentação da Redecard.

Em parceria com a MasterCard® e a Credicard®, lançamos o PayPass™, primeiro meio de pagamento sem contato no transporte público do Brasil e da América Latina. Além disso, a Redecard foi a primeira credenciadora da América do Sul a conquistar a certifi cação internacional PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard Council), um padrão de segurança defi nido pelas maiores bandeiras de cartões do mundo para proteger dados dos usuários de cartões.

Ao longo de 2009, a Redecard continuou empenhada em buscar as melhores práticas do mercado, apoiando as mudanças necessárias para tornar seu negócio ainda mais sustentável. Foi a única rede brasileira a ingressar no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability World Index – DJSI World). Adicionalmente, ingressou no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), em sua edição 2009/2010. A Companhia também aderiu ao Pacto Global, iniciativa criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que empresas adotem princípios internacionalmente reconhecidos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Grandes conquistas e importantes mudanças fi zeram de 2009 um ano bastante especial para a Redecard. Já no primeiro trimestre a Companhia passou por uma signifi cativa reestruturação acionária, gerada pela venda da participação do Citibank e consolidação do Itaú Unibanco como controlador.

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Nosso resultado fi nanceiro anual confi rmou a solidez da Companhia em 2009. Atingimos um lucro líquido recorrente de R$ 1,4 bilhão, valor 26,5% superior ao alcançado em 2008. Buscando proporcionar retornos signifi cativos aos acionistas, distribuímos R$ 660,4 milhões em dividendos relativos ao resultado do primeiro semestre e outros R$ 734,1 milhões relacionados ao segundo semestre. Além disso, continuamos crescendo por todo o território nacional. Nossa base de maquininhas atingiu mais de 986 mil unidades em 2009, número 11% superior ao verifi cado em 2008.

Ainda assim, sabemos que há oportunidades em novos ramos de negócios onde a tecnologia de mobilidade faz toda a diferença. Por isso, a Companhia vem direcionando esforços no sentido de trazer para a rede credenciada novos segmentos, como profi ssionais de saúde, educação e distribuição de alimentos e bebidas.

O ano de 2010 vai ser um marco para o mercado de meios eletrônicos de pagamento no Brasil. A partir de 1º de julho, não haverá mais exclusividade entre bandeiras e as empresas credenciadoras. Em consequência, o lojista poderá aceitar diversas bandeiras em uma mesma maquininha. A unifi cação dos terminais de leitura dos cartões trará ainda mais competitividade ao setor e a Redecard está mais que preparada para essa nova etapa.

Nosso diferencial como empresa multibandeira coloca-nos na posição de adquirente brasileira com uma grande variedade de cartões aceitos em um só terminal. Acreditamos que a oferta de um serviço de qualidade e um atendimento personalizado são diferenciais determinantes na decisão do cliente. Além disso, investimentos em segurança, tecnologia e soluções inovadoras e complementares para pagamento eletrônico continuarão sendo os pilares que sustentarão a atuação da Redecard neste ano.

As expectativas são consideravelmente positivas para 2010. O bom desempenho aguardado para o comércio sinaliza que o faturamento de cartões de débito e crédito deve manter taxas elevadas de crescimento.

Tenho certeza de que, graças ao trabalho e empenho de todos os nossos funcionários, a Redecard é reconhecida no mercado como uma empresa inovadora, segura, fl exível, com portfólio completo, com foco no cliente e que busca o desenvolvimento sustentável do comércio, impulsionando a economia do País.

Assim sendo, gostaríamos de agradecer o comprometimento de todos os que participaram desse processo e reiterar a nossos Acionistas, Clientes e Funcionários o otimismo em relação ao desempenho futuro da Redecard e do mercado de meios eletrônicos de pagamento.

Buscando proporcionar retornos signifi cativos aos acionistas, distribuímos R$ 660,4 milhões em dividendos relativos ao resultado do primeiro semestre e outros R$ 734,1 milhões relacionados ao segundo semestre.

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Em busca de maior transparência, a Companhia passa a seguir as Diretrizes para Relatório Anual de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), uma organização não governamental internacional, pioneira em desenvolver e disseminar globalmente diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. Essas orientações são utilizadas voluntariamente por empresas do mundo todo, em busca de maior transparência na divulgação dos seus resultados e na comparação de seu desempenho em relação a outras companhias.

A Redecard publica relatórios sobre seu desempenho econômico-fi nanceiro desde 2008. A prática de prestação de contas foi ampliada com o Relatório Anual de Sustentabilidade 2009, que apresenta os desempenhos econômico, social e ambiental da Companhia no Brasil em 2009.

O Relatório Anual de Sustentabilidade 2009 da Redecard também segue os princípios do Pacto Global das Nações Unidas, uma iniciativa desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Seu objetivo é mobilizar internacionalmente a comunidade empresarial a alinhar suas operações e estratégias com dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos e meio ambiente. Além de estar de acordo com os critérios da Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA).

Práticas dessa natureza reforçam a posição da Redecard no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) e no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability World Index – DJSI World).

A Redecard tem consciência de que o caminho rumo à sustentabilidade é um processo em contínua evolução e por isso tem buscado as melhores práticas para contribuir da forma mais adequada possível.

Adotamos as diretrizes da Global Reporting Initiative – GRI

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Uma dessas práticas foi a criação, em 2009, da Comissão de Sustentabilidade da Redecard, um grupo de trabalho composto por funcionários de diversas áreas com o objetivo de acompanhar e gerir os indicadores econômicos, sociais e ambientais da Companhia. Esse grupo é coordenado pela Diretoria de Relações com Investidores, que responde pela gestão de Sustentabilidade inclusive a coordenação da participação nos índices ISE e DJSI.

O presente relatório é autodeclarado nível C+, segundo as Diretrizes para Relatório Anual de Sustentabilidade da GRI, em sua versão G3. O documento foi auditado por auditoria independente da PricewaterhouseCoopers. Todos os documentos produzidos fi cam disponíveis a todos os públicos de relacionamento por meio do portal www.redecard.com.br.

Diálogo, Engajamentoe Teste de Materialidade

Em 2010, pela primeira vez, a Redecard realizou dois painéis para dialogar com os seus públicos, como parte da jornada que vem sendo percorrida rumo à sustentabilidade. No painel para o

público externo, houve a participação de representantes de fornecedores, clientes, parceiros, investidores e associações. Já o painel para o público interno contou com a participação de diversas áreas da Companhia e representantes de empresas terceirizadas.

O processo de engajamento dos públicos interessados também foi utilizado para a realização do Teste de Materialidade, que teve como objetivo cobrir indicadores que refl etissem os impactos econômicos, ambientais e sociais signifi cativos para a organização, ou que pudessem infl uenciar as avaliações e decisões de seus públicos.

Os temas indicados por quase todos os participantes foram: relação com clientes, implantação de tecnologia e mudança regulatória no mercado de meios eletrônicos de pagamento. Esses painéis passarão a acontecer anualmente e incluirão sempre o Teste de Materialidade para verifi car as opiniões quanto à importância de temas relacionados à sustentabilidade e para avaliação dos relatórios produzidos.

Ao convidar seus públicos de relacionamento para exporem suas opiniões, a Redecard acredita que solidifi ca uma relação de confi ança mútua, com troca de informações, experiências e pontos de vista. E as diferentes perspectivas são incluídas na análise do desempenho da Companhia.

Para se determinar os indicadores GRI versão G3 que deveriam constar neste relatório, foi feita uma análise dos temas apontados como relevantes pelos públicos interessados (matriz de materialidade dos stakeholders), considerando a relevância para a gestão da Companhia.

Portanto, os indicadores GRI versão G3 relatados neste documento resultam desse intenso processo de diálogo e consulta. Com isso, a Redecard presta contas e busca atingir a transparência esperada pelos diversos públicos com os quais se relaciona.

Em 2010, a Redecard realizou, pela primeira vez, dois painéis para dialogar com os seus públicos, como parte da jornada que vem sendo percorrida rumo à sustentabilidade.

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A Indústria de Cartões de Pagamento no Brasil

O Brasil vem registrando crescimento expressivo na emissão de cartões. Segundo dados preliminares da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), a quantidade de cartões existentes no País em dezembro de 2009 – somados os de crédito, débito, lojas e redes – ultrapassou 565 milhões de unidades, num crescimento de aproximadamente 10% em relação ao mesmo período de 2008.

Ainda segundo a ABECS, o valor das transações que utilizaram cartões como meio de pagamento atingiu R$ 444,2 bilhões em 2009, apresentando um aumento de 18% sobre o ano anterior – R$ 255,7 bilhões em transações de crédito, R$ 128,9 bilhões de débito e R$ 59,5 bilhões com cartões de lojas (private label). Isso representa um crescimento de 19%, 20% e 12%, respectivamente, na comparação entre 2008 e 2009.

O bom desempenho dos cartões está atrelado à evolução do volume de crédito concedido aos consumidores pelos bancos e fi nanceiras, e também à melhora dos índices de emprego e de renda dos trabalhadores, variáveis que afetam diretamente os gastos da população.

O aumento mais pronunciado das transações de débito, produto vinculado à conta corrente, é resultado da maior bancarização da população. Ou seja, maior acesso a serviços fi nanceiros. Outro impulsionador foi a mudança de hábito dos consumidores e estabelecimentos, que passaram a ver no débito um meio de pagamento mais seguro que o dinheiro e o cheque.

No Brasil, como no mundo, há uma tendência de substituição dos cheques por meios eletrônicos de pagamento. Se em 2004 o cheque representava 31,5% das transações, considerando todos os meios de pagamento, exceto dinheiro, em 2008 essa participação caiu para menos de 13%, segundo dados do Banco Central do Brasil. No mesmo período, a quantidade de transações de crédito e débito mais que dobrou: passou de 2,6 bilhões em 2004 para 5,6 bilhões em 2008.

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Apesar dessa expansão, o grande desafi o para as empresas do setor é aumentar a utilização, por parte dos portadores dos cartões que já estão em circulação. Isso demonstra que a indústria de meios eletrônicos de pagamento ainda apresenta um potencial de crescimento signifi cativo e que pode ser benefi ciada com a mudança na cultura de uso dos cartões.

O modelo mais comum nessa indústria no Brasil é o de associação: bandeiras, credenciadoras e emissores têm papéis específi cos, mas atuam de forma integrada, sob as regras estabelecidas pelas bandeiras.

FATURA $ VALOR DA TRANSAÇÃO$ VALOR DA TRANSAÇÃO(-) TAXA DE DESCONTO

CARTÕES DE CRÉDITO/DÉBITO

BENS/SERVIÇOS

DADOS DA TRANSAÇÃO

ACEITAÇÃOBASE DE CARTÕES

$ VALOR DA TRANSAÇÃO (-) TAXA DE INTERCÂMBIO

PORTADORES D0 CARTÃO ESTABELECIMENTOS

BANDEIRAS

CREDENCIADORAS

Nesse modelo, credenciadoras (ou adquirentes), como a Redecard, detêm a licença de uso das marcas das bandeiras e são responsáveis pelo credenciamento dos estabelecimentos, bem como pela captura, transmissão, processamento e liquidação fi nanceira das transações realizadas.

As bandeiras defi nem as normas operacionais para o funcionamento de todo o sistema de cartão e também licenciam o uso da logomarca e fazem a liquidação das transações. Por sua vez, os emissores são responsáveis pela emissão do cartão e pelo relacionamento com o portador desse cartão.

Como funciona o modelo de associação na indústria de cartões de pagamento no Brasil

BANCOS EMISSORES

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A maquininha mais democrática do Brasil encerrou 2009 aceitando 16 bandeiras

Perfi l Institucional A maquininha mais democrática

do País possibilita maior volume

de vendas para seus clientes.

PERFIL

Sua sede está na avenida Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 939 Loja 1 – 12º, 13º e 14º andares, Barueri, São Paulo. A Redecard realiza captura, transmissão, processamento e liquidação fi nanceira das transações com cartões de crédito e débito. Credenciadora multibandeira, a Companhia é uma das líderes da indústria de meios de pagamento no mercado nacional. Em dezembro de 2009, a Redecard capturava 16 bandeiras – cinco de cartões de crédito e débito e 11 de cartões de benefícios (vouchers).

Além de processar as operações de crédito e débito, a Companhia oferece uma variedade de produtos e serviços a seus clientes. Entre eles estão o aluguel da maquininha, o serviço de consulta de cheques e a captura e transmissão de transações com cartões de benefícios (voucher) ou de lojas (private label). A Redecard oferece também a possibilidade do Recebimento Antecipado de Vendas (RAV) para os estabelecimentos.

Para o comerciante, a presença da Redecard possibilita um maior volume de vendas, pois seu estabelecimento pode atrair mais compradores potenciais, com crédito disponível. Além disso, elimina os riscos de inadimplência e cheques devolvidos ou roubados, sendo ainda possível acompanhar as movimentações fi nanceiras por meio de extratos e receber o valor das compras sempre no prazo contratado.

A Redecard S.A. é uma empresa brasileira e está presente na maior parte dos municípios brasileiros onde há fornecimento de energia elétrica e telecomunicações. É juridicamente defi nida como uma sociedade por ações, aberta e de capital autorizado.

A Redecard vem desempenhando papel fundamental no desenvolvimento do comércio no País

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A Redecard vem desempenhando um papel fundamental na mudança de comportamento de consumo e no desenvolvimento do comércio no Brasil, ao ajudar a substituir os meios de pagamento tradicionais por meios eletrônicos, mais modernos, seguros e efi cientes.

Nossa HistóriaA história da Redecard iniciou-

se em 1970, quando o Citibank, o Itaú e o Unibanco juntaram-se para fundar a Credicard, empresa que exercia simultaneamente as atividades típicas de bandeira, emissor e credenciadora.

Em 1980, a Credicard possuía 500 mil cartões emitidos e 120 mil estabelecimentos credenciados. Em 1987, passou a emitir cartões da bandeira MasterCard® e, em 1994, possuía 5 milhões de cartões. Ainda em 1987, lançou o primeiro cartão de débito do mercado brasileiro, o Redeshop®.

Em 1996, o Citibank, a Itaucard e o Unibanco entenderam ser necessária a especialização dos serviços de credenciamento de estabelecimentos e constituíram a Redecard, a partir da cisão das atividades de credenciamento da Credicard. No mesmo ano, a MasterCard® International também se tornou acionista da Redecard. Desde então, a Redecard passou a ser a principal credenciadora das bandeiras MasterCard® e Diners Club International® no Brasil.

A Redecard, desde sua constituição, foi líder do Consórcio Redecard, constituído nos termos da Lei das Sociedades por Ações, tendo como membros a Redecard e os acionistas controladores. Os ativos detidos pelo Consórcio Redecard foram integralmente transferidos para a Companhia.

O Consórcio Redecard foi extinto em 31 de março de 2007 e, após o seu término, a Companhia assumiu todos os seus direitos e obrigações.

Em junho do mesmo ano a Redecard abriu seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). As ações foram listadas no segmento Novo Mercado, reservado para empresas comprometidas com práticas diferenciadas de tratamento ao acionista minoritário. Após a abertura de capital, a MasterCard® International vendeu sua participação.

BandeirasDesde sua criação, a Redecard é

uma empresa multibandeira. Por conta disso, não fi rmou contrato de exclusividade com nenhuma bandeira de cartão de crédito, débito ou de benefícios.

Em 2009, a Companhia encerrou o ano com 16 bandeiras em seu portfólio, tendo incorporado quatro novas bandeiras: Discover, Cabal, BNB Clube e Valecard.

Meios de CapturaA Redecard utiliza tecnologia de

ponta para oferecer meios modernos de captura das transações, que garantam segurança e comodidade em vendas eletrônicas. Além disso, oferece equipamentos diferenciados para os vários segmentos de mercado.

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PERFIL

Maquininha com FioA maquininha com fi o é de

propriedade da Redecard que a aluga aos estabelecimentos clientes. A cada três anos, há renovação no parque tecnológico da Companhia, o que garante redes mais modernas, rápidas e seguras.

A Companhia desenvolveu um software para que as funcionalidades da maquininha possam ser atualizadas à distância sempre que necessário, garantindo agilidade e redução de custos.

Maquininha sem FioTambém de propriedade da Redecard,

a maquininha compacta e sem fi o vai onde o consumidor está e facilita os pagamentos eletrônicos. Essa solução atende a segmentos como restaurantes, serviços de entrega, motoboys, valets ou estabelecimentos sem linha telefônica convencional.

Terminais PDV TEFDiferentemente da maquininha

alugada pela Redecard, esse é um equipamento de propriedade do estabelecimento, geralmente utilizado por varejistas de maior porte, como no caso dos supermercados. Consiste em um software de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) que interliga a rede do estabelecimento à da Redecard, permitindo a captura das transações eletrônicas. A Redecard oferece três soluções de PDV que atendem a diferentes necessidades de negócio, de acordo com o volume de transações e o tamanho do estabelecimento.

KomerciTecnologia desenvolvida pela

Redecard que possibilita a captura online de transações com cartões de crédito das bandeiras participantes do sistema Redecard nas lojas virtuais. Além da captura de transações, o Komerci permite a checagem do endereço completo (parte numérica) e do CPF do portador titular do cartão e a pré-autorização, possibilitando ao estabelecimento confi rmar a transação em até cinco dias corridos, auxiliando-o no monitoramento da venda antes da entrega do produto.

Foneshop CapturaSolução inovadora desenvolvida

pela Redecard para realizar transações via celular, é voltada a ramos de comércio em que não há um ponto fi xo para a transação ocorrer, tais como serviços de entrega, venda a domicílio, taxistas e feirantes. A solução permite que o próprio celular do vendedor se transforme numa maquininha e realize transações, a partir da instalação de um aplicativo fornecido pela Redecard. A adesão ao serviço cresceu cerca de 35% em 2009 e, atualmente, mais de 11 mil profi ssionais autônomos utilizam o serviço.

Terminal sem contatoÉ um recurso de pagamento “sem

contato” que oferece uma alternativa rápida e conveniente ao dinheiro na hora de fazer compras de menor valor. O consumidor simplesmente aproxima o cartão ou aparelho habilitado do terminal especial do comerciante, eliminando a necessidade de procurar dinheiro e moedas, passar o cartão para um atendente ou passar o cartão numa máquina. Compras efetuadas com esta tecnologia não precisam de assinaturas, acelerando ainda mais as transações do consumidor.

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Recebimento Antecipadode Vendas (RAV)

Os estabelecimentos credenciados podem solicitar à Redecard a antecipação dos créditos provenientes de vendas realizadas com cartões de crédito, à vista ou parceladas, mediante a aplicação de uma taxa de desconto.

A Companhia conta com sofi sticados sistemas de gerenciamento de riscos dos estabelecimentos, como a fi xação de limites à antecipação de vendas e o acompanhamento do histórico de cancelamentos de transações. Cabe ressaltar que o risco de crédito do portador do cartão é sempre de responsabilidade do banco emissor.

Produtos e ServiçosCréditoA Redecard é responsável pelas

atividades de captura, transmissão, processamento e liquidação fi nanceira das transações realizadas com cartões de crédito. Em 2009, as transações realizadas com cartões de crédito representaram 18,9% das receitas da Redecard.

DébitoA Companhia promove a captura,

transmissão, processamento e liquidação fi nanceira das transações com cartões à vista ou pré-datadas em até 60 dias. As transações são 100% eletrônicas e autorizadas por meio de senha, já que o valor é debitado da conta corrente do consumidor. Em 2009, as transações realizadas com cartões de débito representaram 16,6% das receitas da Redecard.

Aluguel das Maquininhas (Terminal de captura)As maquininhas, ou terminais

eletrônicos, são de propriedade da Redecard, que as aluga aos estabelecimentos. Com um único terminal, o comerciante pode realizar uma série de serviços, como transações de crédito e débito, consulta de cheques e recarga de celulares. O valor do aluguel ainda inclui o fornecimento das bobinas utilizadas para impressão do cupom de venda, assistência técnica e atualização de software. A base de equipamentos instalados, ao fi nal de dezembro de 2009, atingiu 986.551 unidades, 11,1% a mais que em dezembro de 2008.

2007 2008 2009CARTÕES DE CRÉDITO


Nº de transações MILHÕES 781 898 1.017

CARTÕES DE DÉBITO


Nº de transações MILHÕES 705 851 969

INDICADORES FINANCEIROS R$ MILHÕES _ EXCETO QUANDO ESPECIFICADO

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PERFIL

Cartões de benefícios (Voucher)As transações com cartões de

benefícios garantem comodidade e praticidade aos consumidores. Para restaurantes e estabelecimentos comerciais, trazem novos clientes, aumento do faturamento, segurança e facilidade, pois as vendas são transmitidas com a efi ciência do Sistema Redecard feita mediante digitação de senha pelo portador. A Redecard atende às principais empresas administradoras de benefícios do Brasil: Ticket, Sodexo, PlanVale, NutricasH, Green Card, Sapore Benefícios, Verocheque, Sorocred Vale, Cabal Vale, BNB Clube e Valecard. A parceria permite a captura e transação com cartões dos segmentos de refeição, alimentação, combustível, farmácia e cartão-prêmio. Em 2009, a Companhia processou mais de 347 milhões de transações com cartões de benefícios.

2007 2008 2009

Quantidade do fi nal de cada período 782.270 887.761 986.551

ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS [POS]

2007 2008 2009

% Antecipação sobre Volume Financeiro de Crédito

19,6% 23,2% 23,4%

Volume Financeiro das Antecipações R$ MILHÕES 13.454 19.251 23.035

Prazo Médio DIAS 57 55 60

RECEBIMENTO ANTECIPADO DE VENDAS (RAV)

Cartões private labelOs cartões private label atendem

às necessidades de empresas com grande volume de vendas e frequência de compras, como lojas de departamentos, supermercados e magazines. A Redecard desenvolveu uma solução tecnológica que permite a captura e a transmissão das transações feitas com cartões private label. Esses cartões levam a marca própria do estabelecimento e operam na função private, dentro da loja, podendo, também, ter bandeira, o que permite sua utilização nos demais estabelecimentos credenciados ao Sistema Redecard. Em 2009, a Companhia processou mais de 24 milhões de transações com cartões private label.

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Recarga de celularÉ um serviço disponibilizado nas

maquininhas instaladas em estabelecimentos comerciais para recarga eletrônica de créditos em celulares pré-pagos, mediante o uso de cartões de débito. A operadora de telefonia móvel remunera tanto a Redecard quanto o estabelecimento comercial com um percentual sobre o valor da recarga. O produto aumenta a utilização das maquininhas e possibilita o aumento do fl uxo de pessoas no estabelecimento.

Compre & SaqueServiço que permite o saque

de até R$ 100 em dinheiro pelos portadores de cartões de débito ao realizarem compras de, no mínimo, R$ 20 em estabelecimentos credenciados pela Redecard. Não há taxa de desconto sobre o valor do saque para o os

estabelecimentos comerciais participantes. O Compre & Saque garante mais segurança ao portador, que evita os riscos de utilização de caixas eletrônicos, incentiva o uso do débito para a realização de compras e gera um fl uxo adicional de clientes para o comércio.

Consulta de cheques (SERASA)Por meio das maquininhas da

Redecard, é possível consultar o cadastro do emissor do cheque no SERASA de forma fácil e rápida.

Foneshop PagamentoTrata-se de um serviço que transforma

o celular do consumidor em cartão de crédito, permitindo a utilização do celular para efetuar pagamentos nos estabelecimentos.

Sempre atenta às necessidades de seus clientes e à atualização tecnológica, a Empresa está em constante busca pelo aprimoramento de seus processos.

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Melhores Práticasde Governança

Novo Mercado daBM&FBovespa 50% de ações de circulação

Governança Corporativa A missão da Redecard é oferecer

a melhor experiência em meios de

pagamento eletrônico, construindo

relações de confi ança e valor percebido

para clientes, acionistas e funcionários.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Ele indica os melhores caminhos para aumentar o valor da sociedade, melhorar seu desempenho, facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos e contribuir para sua perenidade.

Segundo o IBGC, Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo, assim, os relacionamentos entre acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditores Independentes e Conselho Fiscal. Os princípios básicos inerentes a essa prática são transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa.

BM&FBovespa e Novo MercadoA Redecard está listada no Novo

Mercado1 da Bolsa de Valores, Mercadorias

e Futuros (BM&FBovespa) desde 2007, para garantir mais transparência em relação às atividades e à situação econômica da Empresa ao mercado, conceder aos acionistas minoritários maiores poderes de participação na administração e manter-se no mais elevado padrão de governança corporativa. As empresas que ingressam no Novo Mercado submetem-se, voluntariamente, a determinadas práticas de governança corporativa e divulgação de informações adicionais em relação ao que é exigido pela legislação brasileira, tais como: mínimo de 20% de conselheiros independentes, emissão exclusivamente de ações ordinárias, mínimo de 25% de ações em circulação (free fl oat) e tag along de 100%,

As ações da Redecard integram índices característicos das empresas participantes do Novo Mercado, como o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG) e o Índice de Governança Corporativa (IGC). O primeiro é composto por ações de empresas que oferecem as melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de trocas de controle. O segundo é uma carteira teórica composta por ações de empresas que apresentam bons níveis de governança corporativa.

A Redecard busca manter as melhores práticas de governança e procura aprimorar-se, tendo como diretriz o “Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa”, editado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

1 Em 2000, a Bovespa introduziu três segmentos especiais para a negociação de valores mobiliários no mercado de ações, conhecidos como Níveis 1 e 2 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa e Novo Mercado. O objetivo foi criar um mercado secundário para valores mobiliários emitidos por companhias abertas brasileiras que sigam as melhores práticas de Governança Corporativa.

Para garantir tranquilidade aos nossos acionistas, seguimos altos padrões de Governança

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A REDECARD ATENDE AS SEGUINTES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA RECOMENDADAS PELO IBGC:

•- Emissão exclusiva de ações ordinárias; •- Política de “uma ação igual a um voto”; •- Contratação de empresa de auditoria independente para

a análise de balanços e demonstrativos fi nanceiros, sendo que essa mesma empresa não é contratada para prestar outros serviços que possam vir a comprometer sua independência;

•- Estatuto Social claro quanto à forma de convocação da Assembleia Geral, às competências do Conselho de Administração e da Diretoria, ao sistema de votação, à eleição, à destituição e ao mandato dos membros do Conselho de Administração e Diretoria;

•- Transparência na divulgação dos relatórios anuais de administração; •- Convocações de assembleia e documentação pertinente

disponíveis desde a data da primeira convocação, com detalhamento das matérias da ordem do dia, sempre objetivando a realização de assembleias em horários e locais que permitam a presença do maior número possível de acionistas;

•- Fazer constar, quando solicitado, votos dissidentes nas atas de assembleias ou reuniões;

•- Vedação ao uso de informações privilegiadas e existência de política de divulgação de informações relevantes;

•- Previsão estatutária de arbitragem como forma de solução de eventuais confl itos entre acionistas e Companhia;

•- Conselheiros com experiência em questões operacionais e fi nanceiras;

•- Previsão estatutária de vedação ao acesso de informações e de direito de voto aos conselheiros em situações de confl ito de interesse;

•- A oferta de compra de ações que resulte em transferência de controle deve ser dirigida a todos os acionistas, que terão a opção de vender suas ações nas mesmas condições do controlador, incluindo a participação no prêmio de controle, se houver;

•- Número de membros do Conselho de Administração variando entre cinco e nove membros.

Composição AcionáriaNo primeiro trimestre de 2009, a

Redecard passou por uma reestruturação acionária signifi cativa, com a venda da participação detida pelo Citibank, um de seus três acionistas controladores desde sua fundação. Essa operação foi realizada por meio de uma oferta secundária de ações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa).

Atualmente, a estrutura acionária é composta pelo Itaú Unibanco como acionista controlador, junto a acionistas minoritários detentores de ações negociadas na BM&FBovespa. A fi gura abaixo indica a quantidade de ações ordinárias detidas pelos acionistas da Redecard.

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA

50,0% ITAÚ UNIBANCO

336.485.354

50,0% OUTROS ACIONISTAS (FREE-FLOAT) 336.485.351

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Nossos Direcionadores Empresariais

O ano de 2009 foi marcado por uma ampla discussão sobre o marco regulatório do setor de meios eletrônicos de pagamento. A principal defi nição resultante dessa discussão foi o fi m da exclusividade entre a bandeira Visa e outro adquirente do mercado, criando um cenário mais competitivo a partir do segundo semestre de 2010. Para se antecipar a essas mudanças e manter a preferência dos clientes, a Redecard promoveu um reposicionamento de sua marca, num processo que envolveu a revisão de Visão, Missão e Valores. Assim, a Companhia pretende continuar a ser reconhecida como uma empresa inovadora e fl exível, com foco no cliente, que desenvolve o comércio e tem um portfólio completo.

MissãoOferecer a melhor experiência em meios

de pagamento eletrônico, construindo relações de confi ança e valor percebido para clientes, acionistas e funcionários.

VisãoNós estamos comprometidos para

que os meios eletrônicos de pagamento tragam segurança, agilidade e simplicidade para clientes e consumidores, além de impulsionar o desenvolvimento sustentável da economia.

Valores•- Senso de urgência na satisfação

dos clientes;

•- Segurança nas operações;

•- Agente de transformação social, ambiental e econômica;

•- Trabalho de forma colaborativa;

•- Integridade, transparência e coerência;

•- Inovação em soluções de pagamentos eletrônicos.

ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA

COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE

COMITÊ DE DIVULGAÇÃO E NEGOCIAÇÃO

COMITÊ DE RH E REMUNERAÇÃO

COMITÊ DE AUDITORIA

AUDITORIA INTERNA

COMITÊ DE ÉTICA

ORGANOGRAMA

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Joaquim Francisco de Castro Neto Presidente

Márcio de Andrade Schettini Vice-Presidente

Anastácio Vasconcelos Ramos Conselheiro

José Francisco Canepa Conselheiro

Silvio de Carvalho Conselheiro

Horácio Lafer Piva Conselheiro Independente

Luiz Fernando Furlan Conselheiro Independente

MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Antonio Carlos Rovai Presidente

Carlos Elder Maciel de Aquino Membro

Wagner Roberto Pugliese Membro

MEMBROS DO COMITÊ DE AUDITORIA

Composição em 31/12/2009.

Composição em 31/12/2009.

Conselho de Administração O Conselho de Administração

é o órgão de deliberação colegiada da Redecard, responsável pelo estabelecimento das políticas gerais de negócios, incluindo a estratégia de longo prazo. É responsável também pela supervisão da gestão dos diretores da Companhia, entre outras atribuições. Atualmente, é composto por sete membros.

De acordo com o Estatuto Social da Redecard, o Conselho de Administração deve ter de cinco a dez membros, em consonância com as determinações do Novo Mercado da BM&FBovespa. O número de membros é defi nido nas assembleias gerais de acionistas pelo voto majoritário dos titulares das ações da Companhia. Os conselheiros são eleitos para um mandato unifi cado de dois anos e é permitida a reeleição, bem como a destituição a qualquer momento pelos acionistas reunidos em assembleia geral.

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada conselheiro deve ser titular de, pelo menos, uma ação de emissão da Companhia. Segundo as regras do Novo Mercado, pelo menos 20% dos membros devem ser Conselheiros Independentes.

As decisões do Conselho de Administração são tomadas pela maioria dos votos dos membros presentes em qualquer reunião. Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, o conselheiro está proibido de votar em qualquer assembleia ou, ainda, de atuar em qualquer operação ou negócio nos quais tenha um confl ito de interesses com a Companhia.

Comitê de AuditoriaO Comitê de Auditoria reporta-se

ao Conselho de Administração e tem como atribuições:

•- Avaliar a efi ciência e confi abilidade dos sistemas de controle interno e de administração de riscos implementados pela Diretoria Executiva;

•- Certifi car-se da conformidade das operações e negócios da Companhia com os dispositivos legais aplicáveis, regulamentos e políticas internas;

•- Revisar as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, o relatório da administração, o parecer da empresa de auditoria independente e os relatórios de análise gerencial da operação, recomendando ao Conselho de Administração a escolha e a destituição dos auditores independentes.

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O Comitê de Auditoria é um órgão estatutário da Redecard que tem de três a sete membros, eleitos pelo Conselho de Administração para mandato de um ano, sendo permitida a reeleição. É essencial que a maioria tenha conhecimentos nas áreas de contabilidade e auditoria.

Em dezembro de 2009, o Comitê possuia três membros – dois representantes do acionista controlador e outro independente, designado Presidente –, com mandato válido até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2010.

Auditoria InternaEm 2009, a Redecard reestruturou

sua área de Auditoria, por considerá-la um importante órgão de governança corporativa interna. A Diretoria de Auditoria da Redecard foi ampliada de três para 16 integrantes e foram criadas novas metodologias e políticas de trabalho. Os objetivos são:

•- Contribuir com o alcance dos resultados projetados pela Empresa;

•- Fortalecer a imagem da Redecard, garantindo alinhamento total entre a gestão da Companhia e os interesses dos acionistas, clientes e funcionários;

•- Atenuar riscos indesejados, conduzindo auditorias de acordo com as normas da atividade;

•- Alinhar e integrar seus objetivos às diretrizes estratégicas e ao cenário de negócios da Redecard;

•- Ser efi caz na geração de produtos necessários à prevenção, correção e mitigação de riscos e ocorrências indesejáveis;

•- Estabelecer comunicação com as áreas auditadas e compartilhar as necessidades e prioridades de ação;

•- Realizar investigações de diversas naturezas.

A área de Auditoria acompanha o trabalho da auditoria externa, especialmente nos fechamentos trimestrais. A área reporta-se ao Comitê de Auditoria.

Em novembro de 2009 a Auditoria Interna elaborou um levantamento das “entidades auditáveis”, classifi cando-as em áreas de alto, médio ou de baixo risco. Áreas de alto risco devem ser auditadas todos os anos. Já as áreas de médio risco devem passar por esse processo a cada dois anos, enquanto as áreas de baixo risco têm prazo de três anos para realização de auditoria. Dessa forma, todo o universo de processos é coberto a cada três anos.

Outra ação importante da Auditoria Interna em 2009 foi a execução dos testes de efetividade dos controles-chave da Organização, de maneira a garantir que os mesmos estivessem adequados às diretrizes da Lei Sarbanes-Oxley. Essa adequação foi necessária, uma vez que o banco Itaú, acionista controlador da Companhia, possui ações negociadas em bolsa de valores dos Estados Unidos.

Em 2009, a Redecard reestruturou sua área de Auditoria Interna, por considerá-la um importante órgão de governança corporativa.

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Comitê de Divulgação e Negociação

O Comitê de Divulgação e Negociação da Redecard, criado conforme a Política de Negociação de Valores Mobiliários da Companhia, é liderado pela Diretoria de Relações com Investidores e, entre as atribuições desse comitê, destacamos:

•- Aconselhar a Diretora de Relações com Investidores;

•- Deliberar sobre dúvidas de interpretação do texto da Política de Negociação e Divulgação de Valores Mobiliários da Redecard;

•- Determinar as ações necessárias para a divulgação e disseminação dessa política;

•- Apurar e decidir casos de violação à política;

•- Analisar questionamentos ofi ciais dos órgãos reguladores e autorreguladores;

•- Elaborar as respectivas respostas, analisar previamente o conteúdo dos comunicados à imprensa, reuniões com investidores e analistas, teleconferências e apresentações públicas que contenham informações relevantes sobre a Companhia;

Atualmente, o Comitê tem a seguinte composição: Diretor-Presidente, Diretor de Relações com Investidores, Diretor de Finanças, Diretor de Marketing e Produtos, Diretor Jurídico, Diretor de Controladoria, Superintendente de Relações com Investidores do Itaú Unibanco.

Comitê de Recursos Humanos e Remuneração

Compete ao Comitê de Recursos Humanos e Remuneração opinar sobre as políticas de recursos humanos; opinar sobre a participação nos lucros da Companhia; apresentar ao Conselho proposta de distribuição da remuneração global anual entre Diretores e Conselheiros; e, ainda, opinar sobre qualquer contrato que contemple o pagamento de valores em razão do desligamento voluntário ou involuntário do executivo, mudança de controle etc.

O Comitê de Recursos Humanos e Remuneração é constituído por três a cinco membros, todos eleitos pelo Conselho de Administração, que indica também o Presidente do Comitê para um mandato de um ano, sendo permitida a reeleição.

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Comitê de SustentabilidadeO Comitê de Sustentabilidade foi

aprovado pelo Conselho de Administração em dezembro de 2009. Ele é constituído por três a cinco membros e assessora o Conselho em todos os aspectos relacionados ao tema. Entre suas atribuições está aconselhar e acompanhar a implantação de políticas, estratégias e ações nos planos ambiental, de atuação social, relacionamento com partes interessadas, imagem e reputação, dentre outros. Além disso, avaliar as propostas de investimentos estratégicos da Companhia voltados à sustentabilidade dos negócios.

Diretoria ExecutivaOs Diretores Executivos são

os representantes legais da Redecard, responsáveis principalmente pela sua administração cotidiana e pela implementação de políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo Conselho de Administração. Os Diretores Executivos são eleitos pelo Conselho com um mandato de dois anos, sendo permitida a reeleição e destituição do cargo a qualquer tempo. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, a Diretoria deve ser composta por três a dez membros. No momento, são sete membros.

Em 2009, a Redecard buscou maior efi ciência e otimização de suas estruturas por meio da unifi cação das diretorias de Operações e de Tecnologia. Mais recentemente, houve a reestruturação da Diretoria Executiva Comercial, para oferecer um atendimento mais focado nas necessidades dos clientes de acordo com seu porte e perfi l.

Comitê de ÉticaO Comitê de Ética é composto

pelo Presidente da Redecard, pelo Diretor Executivo de Finanças, Diretor Executivo do Jurídico e pelos diretores das áreas de Riscos e Controles, Recursos Humanos e Auditoria Interna.

O Comitê de Ética possui as seguintes atribuições:

•- Manter o código constantemente atualizado e alinhado com os valores da Empresa e melhores práticas de mercado;

•- Deliberar sobre ações que objetivem a divulgação e aplicações práticas do código por todos os funcionários, conselheiros e parceiros de negócios;

Roberto José Maris de Medeiros PresidenteAlessandro Tavares Raposo Diretor de Operações e TecnologiaClaudio Eduardo Vianna de Oliveira Diretor ComercialGeraldo Travaglia Filho Diretor de FinançasMarcelo Habice Motta Diretor JurídicoMilton Massayoshi Yuki Diretor de Marketing e Produtos*Ramon Gomez Diretor ComercialRoberto José Maris de Medeiros Diretor de Recursos Humanos (interino)

composição em 31/12/2009* eleito em 11/01/2010

MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA

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•- Analisar as eventuais infrações e violações ao código e/ou às políticas e procedimentos da Redecard;

•- Estabelecer ações administrativas relativas a infrações e violações acima mencionadas que serão executadas pela área de Operações de Recursos Humanos;

•- Garantir que as aplicações das ações administrativas estão sendo executadas de acordo com o estabelecido pelo Comitê;

•- Garantir que as infrações e violações sejam seguidas de ações aplicáveis quer sejam operacionais ou disciplinares, independentemente do nível hierárquico, sem prejuízo das penalidades legais cabíveis;

•- Assegurar que o Comitê Executivo esteja ciente dos assuntos que possam causar impacto signifi cativo à imagem da Organização;

•- Ter ciência das graves infrações da Política de Negociação de Valores Mobiliários de emissão da Redecard.

A Redecard possui vários canais para acolher denúncias caso haja suspeita de uma possível violação de uma lei, regulamento ou a um padrão ético nas atividades da Companhia ou de seus funcionários.

Para garantir confi dencialidade, independência, imparcialidade e isenção na análise das denúncias recebidas, todas as mensagens são direcionadas ao Comitê de Auditoria, que é formado por representantes do principal acionista e presidido por um membro independente, sem qualquer vínculo de subordinação à direção da Redecard.

Código de Ética e Conduta Em 2009, a Redecard revisou seu

Código de Ética e Conduta, para manter suas práticas e procedimentos internos alinhados aos valores da Companhia. O documento também foi atualizado com o objetivo de contemplar os requisitos do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e da Lei Sarbanes-Oxley1.

O Código de Ética e Conduta apresenta um conjunto de práticas e procedimentos para orientar as ações e a atitude dos funcionários diante das mais diversas situações. O documento busca, também, ressaltar o comprometimento da Redecard com a ética e divulgar os parâmetros morais da Companhia, sua maneira de conduzir os negócios e seu jeito de se relacionar com seus diversos públicos.

Foram incluídas no novo código cláusulas específi cas sobre o Instituto Redecard e algumas práticas já observadas pela Companhia, mas que ainda não estavam documentadas, como o repúdio ao trabalho infantil, ao trabalho escravo e à exploração sexual da criança e do adolescente.

O documento apresenta, ainda, o Comitê de Ética da Companhia, cuja tarefa é disseminar as regras e zelar pelo cumprimento do Código de Ética e Conduta. O documento também explica como proceder em caso de dúvida ou violação às regras. Seja qual for o nível hierárquico do funcionário, as violações estão sujeitas a ações disciplinares e a sanções previstas na Consolidação das Leis do Trabalho.

1 A Lei Sarbanes-Oxley (em inglês, Sarbanes-Oxley Act) foi criada nos Estados Unidos, em 2002, pelo senador Paul Sarbanes e o deputado Michael Oxley, após escândalos fi nanceiros corporativos, como o da Enron. Apelidada de Sarbox ou ainda de SOX, a lei visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confi áveis nas empresas.

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O novo Código de Ética e Conduta foi publicado no Portal Redecard e apresentado a todos os funcionários através da Intranet, onde conheceram o seu conteúdo e registraram eletronicamente a sua aceitação ao conteúdo. Todos os novos funcionários realizam esse procedimento no momento da admissão.

Uma das metas da Redecard, já em 2010, foi introduzir um sistema de e-learning para que os funcionários pudessem demonstrar entendimento das proposições expressas pela Companhia no documento. O primeiro e-learning foi implantado em abril de 2010.

A Redecard realizará duas seções ao ano para monitorar o índice de aproveitamento dos funcionários.

Canal de Denúncias A Redecard mantém um Canal de

Denúncias voltado tanto para o público interno como o externo, cujo objetivo é tratar as denúncias relacionadas a quaisquer suspeitas ou conhecimento de possíveis fraudes, violação à legislação ou padrões de ética e conduta, irregularidades de natureza contábil, de controles internos ou de governança corporativa, entre outros assuntos.

Todas as informações e documentações recebidas, assim como as levantadas durante investigações, são tratadas com confi dencialidade, isenção e independência, a fi m de preservar a identidade do denunciante. O acesso às informações é concedido somente ao Diretor de Auditoria Interna e ao Comitê de Auditoria Interna, formado por representantes do

O novo Código de Ética e Conduta foi publicado no Portal Redecard e apresentado a todos os funcionários através da Intranet.

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•- Prêmio As Melhores Empresas para os Acionistas 2009 – Categoria: Valor de mercado acima de R$ 15 bilhões (Large Cap) – Revista Capital Aberto

•- Prêmio As 100 Mais Inovadoras em TI – Categoria: Serviços, Tecnologia e Computação – Information Week Brasil

•- Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente – Categoria: B2B – Revista Consumidor Moderno

•- Prêmio Mérito Lojista – Categoria: Serviços – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

•- Prêmio Intangíveis Brasil 2009 – Categoria: Empresas de Serviços Financeiros – Revista Consumidor Moderno

•- Prêmio Melhor Prestador de Serviços Financeiros em 2009 – Categoria: Serviços Financeiros – APAS – Associação Paulista de Supermercados

•- Canal de Denúncias: telefone externo (55 11) 2121-1500;

•- E-mail: Auditoria Interna: [email protected] ou Presidente do Comitê de Auditoria Interna: [email protected];

•- Correspondência: Canal de Denúncias, Caixa Postal: 667 – CEP: 01031-970, São Paulo/SP, Brasil;

•- Pessoalmente: Para ser atendido pessoalmente, basta agendar um horário por qualquer um desses canais.

ReconhecimentosA Redecard conquistou em 2009

importantes premiações promovidas por diversas entidades empresariais e publicações do mercado. Esses prêmios destacam as ações criativas e diferenciadas da Empresa, bem como a excelência de seus serviços.

acionista controlador e presidido por um profi ssional independente e sem vínculo com a direção da Empresa.

Para garantir a legitimidade do processo, a Redecard proíbe qualquer ação retaliatória contra qualquer funcionário que informe suspeita de violação ou demonstre preocupação com questões referentes a esses assuntos. Quaisquer questões referentes às exigências legais devem ser dirigidas à área Jurídica ou à área de Compliance.

Em casos de corrupção, a Empresa aplica sanções e penalidades. Violações do Código de Ética e Conduta estão sujeitas a ações disciplinares, independentemente do nível hierárquico, e a sanções previstas na Consolidação das Leis do Trabalho. Não existiram casos de corrupção durante o período coberto pelo relatório.

As denúncias podem ser feitas por meio de formulário ou pelos canais ao lado:

RECONHECIMENTOS 2009

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Alto nível de segurança

Inovação e tecnologia 99,9% de disponibilidade de rede

Estratégia e Gestão

Estamos comprometidos para que os

meios eletrônicos de pagamento tragam

segurança, agilidade e simplicidade, além

de impulsionar o desenvolvimento

sustentável da economia.

ESTRATÉGIA E GESTÃO

A Companhia reforçou sua proposta de Valor fortemente ligada à segurança e inovação, foco na melhoria de processos buscando ganhos contínuos de efi ciência, otimização do uso de recursos humanos e materiais e na perenidade dos negócios.

A estratégia de gestão prevê crescimento da Companhia baseado na ampliação da variedade de bandeiras, na expansão da base de clientes e no aumento de participação em novos segmentos, como por exemplo, profi ssionais de saúde, instituições de ensino e distribuidores.

Na vanguarda, no que se refere ao lançamento de meios inovadores de pagamento eletrônico no Brasil, a Redecard também continuará oferecendo alto nível de segurança, com transações totalmente capturadas eletronicamente.

A Redecard investe em segurança, efi ciência e inovação para enfrentar não somente o novo cenário nacional dos meios eletrônicos de pagamento, mas todos os desafi os pertinentes à sua operação, mantendo a excelência na prestação de serviços e a sustentabilidade do negócio.

Entre os resultados e benefícios oferecidos pela Redecard em seu setor de atuação, merecem destaque a ampliação da oferta de crédito, a redução da economia informal e a eliminação do risco de inadimplência. Outros atributos, como praticidade, conveniência e segurança dos meios eletrônicos de pagamentos, também se revertem em benefícios aos clientes da Companhia.

O segmento de meio de pagamentos eletrônicos passa por mudanças signifi cativas. Nesse cenário desafi ador, a Redecard intensifi ca a gestão voltada ao atendimento das necessidades de seus clientes, além de acionistas, funcionários e demais públicos de relacionamento.

A Redecard valoriza sua estratégia para obter os melhores resultados

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MARCO REGULATÓRIO

Em 2009, o setor de meios de pagamentos eletrônicos teve sua estrutura regulatória amplamente debatida pelos agentes da indústria. Os eventos sucederam-se da seguinte forma:

Em 31 de março, o Banco Central do Brasil, em conjunto com a Secretaria de Direito Econômico (SDE) e a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), publicou o Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos, que avaliou as condições existentes nesse mercado. De abril a junho, o processo fi cou aberto aguardando sugestões e manifestações da sociedade. Nesse período, a Redecard se manifestou através da ABECS assim como outras empresas do setor. Em junho de 2009, foi anunciada a quebra da exclusividade da bandeira e sua credenciadora, mudança a ser implementada a partir de julho de 2010.

De julho a outubro, as sugestões recebidas foram analisadas e, em 1º de outubro de 2009, esses órgãos do governo publicaram um novo comunicado, com as seguintes recomendações: abertura da atividade de credenciamento; interoperabilidade de redes e de maquininhas; neutralidade nas atividades de compensação e liquidação; fortalecimento de esquemas nacionais de cartões de débito; e, por fi m, transparência na defi nição da tarifa de intercâmbio.

Com a mudança proposta pelo setor, todas as credenciadoras/adquirentes poderão trabalhar com mais de uma bandeira e um lojista poderá ter apenas uma maquininha (um contrato) para captura de diversas bandeiras.

Por entender que a autorregulação seria o melhor caminho, em 03 de dezembro de 2009, antecipando-se a qualquer medida do governo, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), da qual a Redecard faz parte, enviou ao Banco Central uma proposta de autorregulação.

Desenvolvedora do ComércioA Redecard ajuda a desenvolver o

comércio no Brasil de forma sustentável formalizando e fomentando a economia nacional. A Companhia disponibiliza sua rede de maquininhas em todos os municípios brasileiros onde há fornecimento de energia elétrica e telecomunicações, viabilizando seus produtos e serviços até mesmo em cidades pequenas e distantes.

A presença da maquininha da Redecard possibilita um maior volume de vendas aos estabelecimentos ao atrair mais compradores potenciais com crédito disponível, além de contribuir para a formalização da economia.

Os riscos de inadimplência e cheques devolvidos ou roubados são eliminados, assim como a preocupação com troco, dinheiro no caixa ou horário de funcionamento dos bancos. O estabelecimento recebe o pagamento na data acordada, independentemente de haver ou não saldo na conta corrente do consumidor. A Companhia também apoia o desenvolvimento do varejo por meio de parcerias, promoções e antecipação de recebíveis.

Diante da relevância desses aspectos, a Redecard está ciente de que tem um importante papel social e econômico a cumprir e o faz buscando máxima transparência junto aos públicos com os quais se relaciona.

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Inovação e TecnologiaA Redecard atua em um segmento

onde tecnologia e inovação são pontos estratégicos para a condução de seus negócios. Sempre atenta às necessidades de seus clientes e à atualização tecnológica, a Empresa está em constante busca pelo aprimoramento de seus processos, de maneira a agregar mais valor ao seu negócio.

Para estar na vanguarda tecnológica, o planejamento estratégico de tecnologia da Companhia considera um horizonte de três anos à frente.

Um grande avanço para a área de Tecnologia da Redecard foi a implementação do Cobit (do inglês Control Objectives for Information and related Technology), com 34 processos que orientam padrões de controle e medição de risco e permitem comparações com práticas adotadas por outras empresas.

Referência em governança de tecnologia, o Cobit foi adotado pela Companhia em 2007, mas em 2009 a Redecard atingiu um grau de maturidade 3,2, acima da média de mercado (de 2,2). Isso deixou a Companhia mais ciente dos riscos aos quais está exposta e forneceu mais parâmetros para o desenho da sua estratégia de negócios.

Considerando meios inovadores e complementares de pagamento eletrônico, os investimentos em segurança e em tecnologia de ponta continuarão sendo a tônica da Empresa em 2010. Uma das principais metas é inserir a bandeira Visa nas operações da Redecard e manter todos os serviços funcionando com alta disponibilidade de rede.

Maquininhas e rede integrada de captura eletrônicaA Redecard se destaca pela

utilização de alta tecnologia. Tem uma rede de aproximadamente 1 milhão de maquininhas com tempo médio de uso de 22 meses. A Companhia busca atualizar a tecnologia constantemente para tornar as operações mais rápidas e efi cazes, reduzir os custos e maximizar o valor agregado da maquininha para os estabelecimentos.

Além disso, os equipamentos para captura eletrônica de transações estão aptos a efetuar a leitura de cartões com chip, o que garante mais segurança a todos os participantes da indústria de cartões de pagamento.

As plataformas de processamento de informações permitem que os sistemas de sua rede de captura eletrônica tenham alta disponibilidade e contingenciamento automático por meio de dois centros de processamento (data centers).

A Redecard tem 102 pontos espalhados pelo Brasil, com equipamentos próprios que concentram a captura eletrônica de transações, conectados aos dois centros de processamento localizados no Estado de São Paulo. Isso resulta em uma rede integrada de captura eletrônica de transações que busca estar disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano.

O Centro de Monitoração Redecard (CMR) é responsável pelo gerenciamento do nível de serviço entre a Redecard, as bandeiras, os emissores, as processadoras e os parceiros. A rede é monitorada em tempo real, com atenção ao volume de tráfego, disponibilidade da rede e segurança e, ainda, com a emissão de alertas em caso de comportamento fora do padrão por parte do emissor, da bandeira ou dos grandes estabelecimentos. Além das contingências automáticas de transações tratadas pelos sistemas aplicativos, o CMR também pode atuar no redirecionamento do tráfego em caso de alguma indisponibilidade da rede.

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A Redecard valoriza a inovação por meio de produtos e serviços, tais como o pagamento via celular, o pagamento sem contato, a recarga de celular, o e-commerce, a verifi cação de cheques e o saque no ponto de venda. Um exemplo é a tecnologia FoneShop, que permite que o celular seja usado como um meio de pagamento.

A Companhia também vem trabalhando no desenvolvimento de tecnologias para rede de captura e terminal de transação sem contato, em que o consumidor simplesmente aproxima o cartão da maquininha especial do comerciante, sem precisar de senha ou assinatura.

Essa tecnologia é indicada para ambientes de pagamento rápido, como redes de fast food, transporte público e estádios esportivos, já que reduz o tempo de fi la em até 25%. O estabelecimento precisa ter um terminal específi co, que permita a leitura do cartão por aproximação, sem a necessidade de contato.

A primeira experiência foi lançada em novembro de 2009, em conjunto com a Mastercard®: o PayPass, primeiro programa de pagamentos sem contato no transporte público do Brasil e da América Latina. O PayPass permite o pagamento sem contato de compras no valor máximo de R$ 50.

O PayPass está em fase piloto na cidade do Rio de Janeiro, em operação no bondinho do Pão de Açúcar, em algumas lojas de fast food, em estacionamentos, no transporte público e em alguns supermercados.

A nova forma de pagamento existe em 31 países, com mais de 60 milhões de chips desse tipo sendo usados. Por enquanto, o modelo do cartão no Brasil é no formato de chaveiro. Em outros países, existe como adesivo, que pode ser colado no celular.

NOVAS TECNOLOGIAS DE PAGAMENTO

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Também merecem destaque os investimentos em automação nos processos de tecnologia, com orientação voltada a aperfeiçoar os serviços e o atendimento aos clientes. A Companhia constantemente incrementa os serviços pelo portal e atendimento telefônico, permitindo soluções de questões por autoatendimento. Além disso, desenvolveu um software único que atende a todas as maquininhas, permitindo o download de novas funcionalidades de forma modular, com mais velocidade e menor custo. Isso permite a atualização remota das maquininhas e a inserção de novas bandeiras em um curto espaço de tempo.

A Redecard possui disponibilidade superior a 99,9% das transações, índice muito acima dos padrões internacionais hoje existentes no mercado de cartões. Este índice contempla todo o fl uxo da transação, desde o estabelecimento comercial até o envio para a bandeira, passando pela rede de captura POS (maquininha) e os sistemas que fi cam nos data centers.

A Redecard utiliza esta métrica de aferição de disponibilidade porque é a que melhor refl ete a percepção do cliente fi nal.

Para manter esta alta disponibilidade de serviços, a Companhia realiza investimentos contínuos em infraestrutura, sistemas, processos e pessoas, o que garante um alto nível de automação e escalabilidade em suas operações.

Adicionalmente, a Empresa adota modelo de gestão que assegura integração de processos, fornecedores e tecnologias que maximizam a disponibilidade da captura de transações. Esta governança de tecnologia segue as melhores práticas do mercado.

Segurança nos Processos Empresariais

Segurança em todos os processos empresariais e nas transações eletrônicas é primordial para a Redecard. A Companhia possui um ambiente de controle interno arquitetado para suportar a natureza, o risco e a complexidade de suas operações, baseado em políticas e procedimentos formalizados e divulgados a toda Organização.

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Em 2009, a Redecard realizou, em conjunto com uma consultoria independente, um mapeamento para identifi car todos os riscos existentes e classifi cá-los como “baixo”, “médio”, “alto” ou “inaceitável”. Para 2010, a meta é aprofundar esse mapeamento e traçar um plano de ação, priorizando as ações em relação ao impacto fi nanceiro e gerando uma política de riscos mais defi nida. Também há planos para criação de um Comitê de Gestão de Riscos.

Os planos de contingência estão formalizados e são testados periodicamente pela Administração, o que permite à Redecard recuperar rapidamente seus níveis de operação no caso de manifestações de riscos operacionais, como, por exemplo, interrupções no fornecimento de energia ou nos sistemas de telecomunicações da rede de captura e processamento.

A Redecard utiliza critérios específi cos de análise de risco para credenciamento de estabelecimentos em seu sistema seguindo as regras das bandeiras. Avalia o ramo, a região e o porte do estabelecimento, defi nindo assim o nível de risco que cada um representa para a Companhia e, consequentemente, quais produtos e serviços podem ser oferecidos.

Não são credenciados pela Redecard estabelecimentos que exerçam qualquer tipo de atividade ilegal, antiética ou indesejável, o que inclui a ocorrência de trabalho infantil, forçado ou análogo ao escravo. Há, inclusive, segmentos predefi nidos e até regiões evitadas devido ao alto risco oferecido.

Os valores das transações feitas pelos portadores de cartões são garantidos pelas bandeiras, na eventualidade de inadimplência dos emissores. Essas garantias estão estipuladas nos regulamentos emitidos por essas bandeiras.

CERTIFICAÇÃO PCI DSS

Em agosto de 2009, a Redecard tornou-se a primeira credenciadora do País e da América do Sul a conquistar a certifi cação do padrão PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard). A certifi cação foi criada pelo PCI Security Standards Council (PCI SSC), um conselho fundado pelas maiores bandeiras internacionais de cartões de pagamentos para aumentar a segurança das transações eletrônicas e proteger os dados dos portadores de cartões.

Para obter a certifi cação, a Companhia fez a revisão dos mais de cinco mil controles de segurança e a implantação de outros 1.100. Além disso, desenvolveu e solicitou a patente do Identifi cador de Alteração em Leitora de Cartão. A partir da criação dessa solução, a Empresa passou a ser proativa no procedimento de verifi cação da sua rede. Normalmente, as credenciadoras procuram anomalias nos padrões das suas redes para investigar determinado caso suspeito. Já com o Identifi cador de Alteração em Leitora de Cartão, a Redecard pode verifi car ativamente milhares de terminais por mês, o que garante mais segurança e efi cácia para a sua rede.

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Da mesma forma, a Redecard disponibiliza uma garantia à bandeira, assegurando aos estabelecimentos o recebimento de suas vendas caso a Redecard não tenha como efetuar o pagamento.

Segurança da InformaçãoA Redecard assegura a existência

de mecanismos e dispositivos que garantam a segurança das informações internas da Companhia e também dos estabelecimentos. Para tanto, as maquininhas da Redecard são mantidas sempre novas e com softwares atualizados, para evitar fraude. Quando a tecnologia é do próprio estabelecimento, a Companhia indica e acompanha as implementações das melhores práticas de segurança de acordo com o padrão de segurança da indústria de meios de pagamentos eletrônicos, conhecido como PCI DSS.

Em 2009, a Companhia não registrou nenhum caso de violação da privacidade em dados do cliente, assim como não teve identifi cação de vazamentos, roubos ou perdas de dados.

Prevenção a fraudesEm 2009, a Redecard desenvolveu

mecanismos para evitar comprometimento e adulteração de seus equipamentos. Isso faz com que a Redecard tenha um papel ativo e importante na detecção de quadrilhas que atuam neste nicho.

Há também processos bem estabelecidos para prevenção, detecção e investigação de fraudes. Por meio de sistemas informatizados, são analisadas diariamente as informações recebidas de cada estabelecimento credenciado é estudado o comportamento, em busca de movimentações consideradas atípicas.

Programa Vendendo com SegurançaUm dos compromissos da

Redecard é orientar seus clientes quanto às formas de prevenção à fraude. Por meio de palestras para clientes, a Redecard mostra, por exemplo, as características de comportamento dos fraudadores, como identifi car um cartão falso e como fazer uma venda segura. Em 2008, foram treinados 3.340 clientes credenciados e esse número cresceu para 4.286 em 2009.

Maquininha DemocráticaA Redecard já nasceu multibandeira

e a sua democrática maquininha encerrou 2009 aceitando bandeiras diferentes. A incorporação de quatro novas bandeiras ao portfólio da Companhia, em 2009, reforça ainda mais este posicionamento da Redecard, um dos principais diferenciais dentre outros.

Esse diferencial vem sendo colocado em maior evidência desde agosto de 2009, com o lançamento de uma importante campanha de marketing, que contemplou anúncios em mídia impressa e eletrônica, incluindo inserções em emissoras de rádio e televisão. Os anúncios trazem a mensagem “A Maquininha Mais Democrática do País”, fazendo referência às diversas bandeiras capturadas pelos seus terminais.

Dentro do novo cenário que se desenha, um dos principais acontecimentos de 2010 deverá ser o início da captura da bandeira Visa pelos terminais Redecard, previsto para o mês de julho.

A Companhia assegura a existência de mecanismos e dispositivos que garantem a segurança das informações e transações.

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Reforçando o compromisso de ter a maquininha mais democrática do Brasil, a Redecard continuou a fi rmar acordo com novas bandeiras ao logo de 2009. A Companhia tornou-se a primeira empresa brasileira a assinar contrato para capturar a norte-americana Discover, uma das maiores bandeiras de cartões do mundo, com mais de 57 milhões de cartões em circulação. Juntos, esses cartões geraram mais de US$ 119 bilhões de faturamento em 2007. Na prática, a iniciativa possibilitará que os turistas estrangeiros utilizem o cartão dessa bandeira nas compras realizadas no Brasil.

Outra parceria feita em 2009 foi com a Cabal Brasil, resultado da aliança entre duas importantes entidades de origem cooperativista, o Bancoob – Banco Cooperativo do Brasil – e a Cabal Cooperativa de Provisión de Servícios Ltda., com sede em Buenos Aires – Argentina, proprietária da Bandeira Cabal, criada em 1980.

A Redecard ainda fechou parceria com o BNB Clube, um dos cartões de benefícios mais aceitos da Região Nordeste e presente nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Finalmente, passou a fazer toda a captura dos cartões de benefícios Refeição e Alimentação da ValeCard, fundada há mais de dez anos em Uberlândia (MG), que oferece serviços de gestão de benefícios em todo o território nacional.

Quem ganha com isso é o lojista, que apostou na maquininha da Redecard e pode oferecer um atendimento muito mais completo ao seu cliente. Ganha também toda a economia brasileira, diretamente impactada pelo setor de meios de pagamento.

NOVAS BANDEIRAS EM 2009

Portfólio CompletoA Redecard está sempre em busca

de produtos e serviços que atendam às necessidades de seus clientes e os ajudem a vender mais, com maior comodidade e segurança. Por isso, suas maquininhas oferecem cada vez mais serviços, além das tradicionais transações de crédito e débito. Tendo à sua disposição um terminal com alto valor agregado, o comerciante atrai mais clientes ao oferecer produtos, serviços e conveniência.

Produtos e serviços oferecidos pela Redecard•- Crédito

•- Débito

•- Cartões de benefícios (voucher)

•- Cartões private label

•- Komerci

•- FoneShop

•- Recarga de celular

•- Compre & Saque

•- Consulta de cheques (Serasa)

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Foco no ClienteA Redecard persegue continuamente

a satisfação de seus clientes e a oferta de um atendimento cada vez mais adequado às suas necessidades. Por isso, a Companhia reestruturou toda sua área comercial em 2009, na busca de um olhar mais específi co e um melhor atendimento para os diferentes segmentos. Além disso, o sistema de trabalho Home Offi ce, adotado em 2008, proporcionou ao executivo de contas maior proximidade com seus clientes e reduziu deslocamentos desnecessários com sua fi xação em um escritório base.

A Companhia oferece aos seus clientes suporte técnico ininterrupto, todos os dias do ano, com 75% das questões técnicas e níveis de serviço de até 97% das demandas solucionadas em linha, em um único contato. As demandas recebidas são geralmente solucionadas em até um dia útil.

Também foram feitos investimentos para aprimorar os serviços oferecidos pelo portal, permitindo soluções de questões e uso de serviços por autoatendimento.

Quaisquer solicitações que não venham a ser solucionadas satisfatoriamente pelos canais de atendimento convencionais podem ser encaminhadas à Ouvidoria, canal que a Redecard considera de fundamental importância para o aprimoramento de seus produtos, serviços e para a garantia dos seus padrões de qualidade no atendimento ao cliente.

SustentabilidadeTambém comprometida com práticas

sustentáveis, a Redecard buscou, em 2009, aprimorar seu desempenho na governança corporativa e no estímulo e aplicação de processos ligados à responsabilidade socioambiental. Resultado disso foi o reconhecimento da Empresa pelos mercados de capitais brasileiro e internacional.

A Redecard aderiu voluntariamente ao Pacto Global, iniciativa criada pela ONU para mobilizar a comunidade empresarial a adotar dez princípios fundamentais e internacionalmente reconhecidos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Mais informações sobre o Pacto Global podem ser obtidas em www.unglobalcompact.org.

Ainda em 2009, a Companhia estruturou o Instituto Redecard, que tem como premissa a atuação em ações e projetos de educação voltados ao empreendedorismo.

O Instituto Redecard é gerido pelo Diretor Jurídico da Companhia, juntamente com um grupo multidisciplinar, formado por membros de diversas áreas. Esse grupo foi formado para defi nir a estrutura e escopo de trabalho do Instituto, por meio de informações obtidas junto a consultores especializados em sustentabilidade, organizações não governamentais e outros institutos empresariais.

Direitos HumanosAs empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; e Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos.

TrabalhoAs empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;A abolição efetiva do trabalho infantil; eEliminar a discriminação no emprego.

Meio AmbienteAs empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafi os ambientais;Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; eIncentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.

Contra a CorrupçãoAs empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

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DOW JONES SUSTAINABILITY INDEX E ISE-BOVESPA

A Redecard foi a única empresa brasileira a ingressar, em 2009, no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability World Index – DJSI World) em sua edição 2009/2010. O DSJI é composto por um seleto grupo de 317 empresas de 27 países, sendo apenas sete brasileiras.

O DJSI reconhece as empresas capazes de criar valor para os acionistas a longo prazo, por meio de oportunidades de negócios e de ações vinculadas a fatores econômicos, ambientais e sociais.

Durante o processo de avaliação, consideram-se a qualidade de gestão da Companhia e pilares como governança corporativa, responsabilidade socioambiental e transparência, além do desempenho fi nanceiro. Tais características comprovaram a sustentabilidade da Redecard a longo prazo. Mais informações sobre o Dow Jones Sustainability World Index no site www.sustainability-indexes.com.

Em 1º de dezembro, a Redecard passou a fazer parte da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), alcançando destaque nas dimensões econômica e ambiental apenas dois anos após seu ingresso na Bolsa.

O ISE é composto por ações de companhias com reconhecido grau de comprometimento com sustentabilidade e governança corporativa e tem por objetivo promover boas práticas no meio empresarial brasileiro. A nova carteira, que irá vigorar até 30 de novembro de 2010, reúne 43 ações de 34 companhias. Elas representam 15 setores e somam R$ 730 bilhões em valor de mercado, o equivalente a 32% do valor de mercado total das companhias com ações negociadas na bolsa brasileira.

As companhias participantes da nova carteira do ISE foram selecionadas entre as 51 que responderam ao questionário desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVCes) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). O questionário foi enviado a 137 empresas emissoras das 150 ações mais líquidas da BM&FBovespa. Das 28 empresas que constavam na carteira anterior, 26 foram selecionadas também para a nova carteira e houve o ingresso de oito que não estavam na anterior. Mais informações sobre o Índice de Sustentabilidade da BM&FBovespa no www.bmfbovespa.com.br.

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R$1.395,9 milhões de lucro líquido recorrente

26,5% de crescimento

Desempenho Econômico-Financeiro Continuamente buscamos

oportunidades em novos mercados

ainda pouco familiarizados com o

meio eletrônico de pagamento.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

O crescimento constante das atividades da Redecard e de seus resultados fi nanceiros decorre, principalmente, da substituição dos meios convencionais para os meios eletrônicos de pagamentos, aliado ao foco em redução de custos, melhoria de processos, além de ganhos de escala proporcionados pelo seu modelo de negócios.

A Companhia acredita que as margens obtidas e seu constante crescimento garantem uma sólida situação fi nanceira e uma alta capacidade de distribuição de dividendos aos seus acionistas.

Cenário EconômicoA crise fi nanceira marcou o cenário

global ao longo de 2008 e 2009. Mais atingidos pela crise, os países desenvolvidos entraram em recessão sincronizada do primeiro para o segundo semestre de 2008.

Por isso, o ano de 2009 começou com a expectativa pessimista de que a crise culminaria em uma pronunciada e longa recessão em nível mundial. No comércio varejista, o maior impacto foi sentido nos segmentos que mais dependiam da confi ança do consumidor e das condições de crédito. O principal meio de transmissão da crise internacional para a economia brasileira foi a derrocada da confi ança, e não a piora nas condições de crédito de especiais prazos. Consumidores reduziram compras a crédito, indústria e comércio deixaram de investir e contratar, ressabiados com o aumento da incerteza econômica.

Em um cenário econômico ainda marcado pela crise fi nanceira global, o uso dos meios eletrônicos de pagamento continuou crescendo no Brasil em 2009 e a economia deu bons sinais de recuperação.

Bons resultados, crescimento e sólida situação fi nanceira

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Ao fi nal do ano, o cenário acabou se mostrando bem mais atraente. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro mostrou recuperação signifi cativa durante 2009, em grande parte puxado pelo consumo das famílias. A demanda interna vem mostrando rápida recuperação há alguns meses, enquanto a demanda externa passou a dar sinais de melhora a partir de agosto passado.

As expectativas são consideravelmente positivas para 2010. O bom desempenho aguardado para o comércio sinaliza que o faturamento de cartões de crédito deverá manter taxas elevadas de crescimento. Apesar da perspectiva de aceleração do volume de vendas em 2010 em relação a 2009, os preços do comércio devem desacelerar. Assim, a indústria de cartões de pagamento estima que o volume fi nanceiro de cartões de crédito e débito apresentará altas próximas às verifi cadas em 2009.

Análise dos Resultados A Redecard apresenta seus

resultados fi nanceiros que, em conjunto com as demais informações deste relatório, permitem uma avaliação do desempenho da Companhia, garantindo a seus investidores uma visão ampla e adequada.

Lucro LíquidoA Companhia encerrou 2009 com

um Lucro Líquido de R$ 1.394,6 milhões, 16,6% acima ao de igual período de 2008. O Lucro Líquido Recorrente foi de R$ 1.395,9 milhões, o que equivale a um aumento de 26,5% sobre o registrado no ano anterior.

Este resultado é a combinação do crescimento de 18,9% na Receita Operacional Líquida e do comportamento favorável dos Custos Totais dos Serviços Prestados e das Despesas Operacionais, que, somados, cresceram 6,2% no período. Esta melhoria de produtividade foi obtida por meio de mudanças nos processos, de renegociações de preços com fornecedores e de ganho de escala, resultando em uma Margem Líquida Recorrente de 45,4%, comparada a 42,6% em 2008.

Focada em proporcionar retorno aos seus acionistas, a Redecard efetuou o pagamento, no dia 10 de agosto de 2009, de R$ 0,9414/ação referente a Dividendos e R$ 0,0399/ação relativo a Juros sobre Capital Próprio. Esses valores equivaleram a uma distribuição de R$ 660,4 milhões, o que representou 100% do resultado do primeiro semestre de 2009.

Em 12 de fevereiro de 2010, a Redecard realizou o pagamento de R$ 0,0387/ação relativo a Juros sobre Capital Próprio que, somados aos dividendos propostos de R$ 708,1 milhões, equivalem a uma distribuição de R$ 734,1 milhões, que representa, novamente, 100% do resultado do segundo semestre de 2009.

LUCRO LÍQUIDO R$ MILHÕES

1.19

6

2008

1.10

3

2009

1.39

5

1.39

6

LL CONTÁBIL

LL RECORRENTE

DIVIDENDOS SOBRE O LUCRO LÍQUIDO CONTÁBIL (DIVIDEND PAYOUT)

200883%

2009100%

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A Redecard capturou R$ 148 bilhões em transações de débito e crédito em 2009, em linha com as expectativas da Companhia, com o crescimento de 18,9% no volume fi nanceiro das transações de crédito e 16,6%, de débito. A Taxa de Desconto Líquida do crédito foi de 147 bps e a do débito, de 79 bps. O volume de Recebimento Antecipado de Vendas (RAV) atingiu 23,4% do volume fi nanceiro das transações com cartão de crédito e os investimentos foram de R$ 136 milhões no ano.

Receita Operacional BrutaA principal fonte de receitas da

Companhia decorre da captura, transmissão, processamento e liquidação de transações comerciais e fi nanceiras efetuadas com cartões de crédito e de débito.

COMPOSIÇÃO DA RECEITA BRUTA

43,0% CARTÃO DE CRÉDITO CAPTURA, PROCESSAMENTO E LIQUIDAÇÃO DE TRANSAÇÕES DE

CARTÕES DE CRÉDITO

19,0% RECEBIMENTO ANTECIPADO DE VENDAS (RAV) LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA DE TRANSAÇÕES COM CARTÕES DE CRÉDITO

12,0% CARTÃO DE DÉBITO CAPTURA, PROCESSAMENTO E LIQUIDAÇÃO DE TRANSAÇÕES DE

CARTÕES DE DÉBITO

23,0% ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS DE CAPTURA

4,0% OUTROS CAPTURA E TRANSMISSÃO DE TRANSAÇÕES PRIVATE LABEL;

TRANSAÇÕES DE CARTÕES DE BENEFÍCIOS; CONSULTA DE CHEQUES

Essas receitas são calculadas mediante a aplicação de um percentual negociado com os estabelecimentos, denominada de taxa de desconto. Essa taxa incide sobre o valor das transações capturadas, sendo apropriada ao resultado na data do processamento da respectiva transação, líquida do valor da taxa de intercâmbio devida aos emissores e bandeiras.

A realização dessas receitas ocorre quando a Companhia recebe do emissor o valor correspondente à transação capturada, líquida do valor da taxa de intercâmbio. Este momento se dá, em média, 28 dias após a data da captura da transação com cartões de crédito e um dia após a data da captura da transação com cartões de débito.

As transações com cartão de crédito são a nossa principal receita.

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A Companhia faz o pagamento aos estabelecimentos do valor correspondente à transação realizada com cartão de crédito, líquido da taxa de desconto, no prazo de 30 dias, em média, após o processamento da respectiva transação. Para as transações com cartões de débito, o pagamento é feito no dia seguinte à data da transação.

Adicionalmente, a Companhia tem receitas provenientes da locação das maquininhas. A Redecard tem, ainda, outras fontes de receitas decorrentes de prestação de serviços, com destaque para: serviços de captura de transações para empresas emissoras de cartões de benefício (por exemplo vale-alimentação e vale-refeição); serviços de captura de transações para empresas emissoras de cartões de crédito, para uso somente em redes de loja específi cas; e serviço de consulta de cheques, mediante o uso das maquininhas.

[ 1 ] Receita das transações com cartões de crédito: R$ 1.445,3 milhões em 2009, crescimento de R$ 209,7 milhões ou 17% sobre 2008. Esse resultado é decorrente da combinação do crescimento de 18,9% no volume fi nanceiro das transações e da variação negativa na taxa de desconto líquida média, de 1,49% para 1,47%.

[ 2 ] Receita das transações com cartões de débito: R$ 389,4 milhões no ano, crescimento de R$ 57,4 milhões ou 17,3% sobre 2008. O resultado é decorrente, principalmente, do crescimento de 16,6% no volume fi nanceiro das transações e da variação positiva na taxa de desconto líquida média, de 0,78% para 0,79%.

RECEITA – CARTÕES DE CRÉDITO R$ MILHÕES

RECEITA – CARTÕES DE DÉBITO R$ MILHÕES

2008 _ R$ 1.236

2009 _ R$ 1.445

258

1ºT

314

2ºT

299

348

3ºT31

4

362

4ºT

365

422

+ 17%

+ 17,3% 2008 _ R$ 332

2009 _ R$ 390

75

1ºT

88

2ºT

76 90

3ºT

81 96

4ºT

100

116

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[ 3 ] Receita de aluguel de maquininhas (POS): R$ 747,4 milhões no ano, crescimento de R$ 127,6 milhões ou 20,6% sobre 2008. Contribuíram para esse resultado algumas mudanças signifi cativas nos processos de gestão da base e negociação com os estabelecimentos. A base de equipamentos instalados, ao fi nal de dezembro de 2009, atingiu 986.551 unidades, 11,1% superior à base de dezembro de 2008.

[ 4 ] Outras receitas: R$ 119 milhões no ano, crescimento de R$ 15,7 milhões ou 15,2% sobre o ano de 2008. Inclui receita com os serviços de consulta de cheques, com a captura de transações com cartões-benefício (alimentação, refeição, etc.), com a captura de transações com cartões de loja (private label) e de trava de domicílio bancário cobrada dos bancos emissores, dentre outras.

Receita Operacional LíquidaA receita operacional líquida foi

de R$ 2.423,3 milhões em 2009, com um crescimento de R$ 363,8 milhões, ou 17,7%, comparada a 2008.

Receita Financeira LíquidaAs receitas fi nanceiras líquidas

apresentaram um aumento de R$ 75,3 milhões, ou 14,5%, para R$ 594,8 milhões em 2009, comparado a R$ 519,5 milhões em 2008. Isso ocorreu, principalmente, devido ao resultado do Recebimento Antecipado de Vendas (RAV) a estabelecimentos credenciados.

RESULTADO DE PRÉ-PAGAMENTO LÍQUIDO

DE DESPESAS FINANCEIRAS R$ MILHÕES

122

1ºT

149

2ºT

121

147

3ºT

128

138

4ºT

158

166

+ 12,4% 2008 _ R$ 527

2009 _ R$ 599

RECEITA – ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS R$ MILHÕES

+ 20,6% 2008 _ R$ 620

2009 _ R$ 74713

8

1ºT

183

2ºT

144

182

3ºT

153

186

4ºT18

4

196

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Análise do Resultado do Recebimento Antecipado de Vendas (RAV)O resultado do Recebimento

Antecipado de Vendas (RAV), já descontadas as despesas fi nanceiras, foi de R$ 598,9 milhões, 13,6% superior ao registrado em 2008, conforme demonstrado no gráfi co anterior.

O volume antecipado atingiu R$ 23 bilhões em 2009, o que representou 23,4% do volume fi nanceiro total das transações com cartões de crédito do período.

Custos Totais dos Serviços PrestadosOs principais itens de custos dos

serviços prestados são relativos a:

•- tarifas pagas às bandeiras;

•- gastos com a rede de captura de transações e com as operadoras de telefonia;

•- despesas de processamento de dados;

•- gastos com o serviço de atendimento telefônico aos estabelecimentos credenciados;

•- despesas com a manutenção das maquininhas (POS);

•- gastos com os materiais utilizados pelos estabelecimentos na captura de transações;

•- gastos com credenciamento de novos estabelecimentos.

Os custos dos serviços prestados atingiram R$ 510,7 milhões em 2009, uma elevação de R$ 12,4 milhões, ou 2,5%, em relação a 2008, apesar da quantidade de transações com cartões ter crescido 13,5% no mesmo período.

Depreciação de Equipamentos de CapturaA despesa de depreciação de

equipamentos de captura atingiu R$ 116,8 milhões, representando uma elevação de R$ 5,1 milhões, ou 4,6%, quando comparada a 2008. Essa elevação decorre, principalmente, da renovação do parque de equipamentos.

O custo total dos serviços prestados (que inclui a depreciação) de R$ 627,5 milhões em 2009 representa um crescimento de 2,9% em relação ao ano anterior, enquanto a quantidade total das transações de cartões de crédito e débito cresceu 13,5% no mesmo período. O resultado foi um custo total dos serviços prestados por transação de R$ 0,3160, representando uma redução nominal de 9,4% quando comparado a 2008, refl exo de melhorias de processos e renegociação de preços.

CUSTO POR TRANSAÇÃO R$

2008 2009

0,34

9

0,31

6

Custo Total dos Serviços Prestados dividido pelo número de transações de Crédito e Débito

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Ativos IntangíveisA Redecard considera como seus

principais ativos intangíveis o valor de sua marca, que se encontra em fase de consolidação no mercado, seu capital intelectual e humano e os softwares por ela desenvolvidos.

O planejamento e a administração adequada de recursos humanos são essenciais para o sucesso da Companhia. O objetivo estratégico da Companhia é tornar-se um empregador referência de mercado. A área de Recursos Humanos desenvolve e executa procedimentos e processos padronizados de recrutamento, treinamento e capacitação, com o objetivo de atrair, capacitar e reter os melhores talentos presentes no mercado.

9,0% LUCROS RETIDOS

44,1% DIVIDENDOS

1,9% DESPESAS DE ALUGUÉIS

38,2% JUROS DOBRE CAPITAL PRÓPRIO

0,4% TRIBUTOS

6,0% PESSOAL E ADMINISTRADORES

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

2009

2008

0,0% LUCROS RETIDOS

54,7% DIVIDENDOS

2,2% DESPESAS DE ALUGUÉIS

37,3% JUROS DOBRE CAPITAL PRÓPRIO

0,3% TRIBUTOS

5,5% PESSOAL E ADMINISTRADORES

Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

A Redecard apresenta a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), que tem como objetivo principal informar o valor da riqueza criada pela Empresa e a forma de sua distribuição para funcionários, governo, fi nanciadores externos, além dos respectivos proprietários.

De 2008 para 2009, os lucros retidos caíram de 9,4% para 0%. Já o pagamento de dividendos teve um crescimento superior a 10%, passando de 44,1% em 2008 para 54,7% em 2009.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIROP. 50

2007 2008 2009

Equipamentos de Captura 128,5 135,1 119,3

Equipamentos de Informática 6,3 5,3 5,3

Outros 2,2 10,2 11,4

Total 137,0 150,6 136,0

INVESTIMENTOS R$ MILHÕES

Além disso, a Companhia redirecionou suas verbas e esforços de marketing. A partir de um estudo de público e de branding, teve início em 2009 um processo de construção da marca Redecard. Um dos maiores passos foi a primeira grande campanha institucional da Redecard na mídia.

A Companhia passou a se apresentar ofi cialmente ao público brasileiro com o slogan “A maquininha mais democrática do País”. Até então, a Redecard ainda não havia realizado uma ação de marketing voltada diretamente ao grande público, uma vez que o seu foco de atuação sempre foi o estabelecimento comercial. Com fi lmes para a TV aberta e por assinatura, anúncios de mídia impressa e merchandising semanal no programa “Domingão do Faustão”, da TV Globo, a campanha buscou ressaltar a praticidade e as vantagens da maquininha da Redecard.

A Redecard também entende que são bens intangíveis os investimentos em desenvolvimento e aquisição de softwares exclusivos, uma vez que a partir deles são gerados benefícios econômicos superiores aos seus custos.

ImpostosOs impostos sobre as receitas

operacionais, que totalizaram R$ 218,7 milhões em 2009, apresentaram uma redução de R$ 2,6 milhões, ou 1,2%, sobre 2008. Essa variação é resultado da centralização das operações da Companhia em sua sede em Barueri, em agosto de 2008, e da reclassifi cação de parte do fee de bandeira que era contabilizada como custo até setembro de 2009.

InvestimentosOs investimentos da Redecard

destinam-se principalmente à aquisição de equipamentos de captura (maquininhas), confi rmando sua estratégia de renovação e atualização, conforme demonstrado na tabela acima.

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100% de lucro líquido pago em dividendos aos acionistas

20.046 horasde treinamentopara funcionários

Desempenho Social Associamos nossa estratégia às

necessidades dos públicos com

os quais nos relacionamos. Assim,

criamos elos que promovem a

continuidade do nosso negócio.

DESEMPENHO SOCIAL

AcionistasA Redecard é uma alternativa de

investimento atrativa para os investidores que acreditam no potencial de crescimento da indústria de meios eletrônicos de pagamento no Brasil e que confi am na efi ciência operacional da Redecard e na sua capacidade de aproveitar oportunidades de mercado e oferecer altos retornos.

A Redecard está empenhada em entregar o mais alto valor agregado a seus acionistas. Para isso, busca sempre investir no crescimento da marca, tomar decisões prudentemente e reconhecer que lida com os ativos dos acionistas.

A Companhia integra um forte controle do gerenciamento de riscos e de cumprimento de normas com seus processos de negócio. Também presta contas e se relaciona de forma transparente com os acionistas, investidores, analistas de mercado, órgãos reguladores e entidades do mercado de capitais.

A Redecard ainda assegura que as suas operações sejam realizadas sem privilegiar interesses, com ética e transparência. A Companhia mantém em absoluto sigilo as informações sobre projetos, negócios, atividades e resultados que ainda não tenham sido divulgados ao mercado e que possam interferir na cotação das ações e infl uenciar as movimentações do mercado.

Relacionamento Toda comunicação com

acionistas e investidores é realizada e acompanhada pela Diretoria de Relações com Investidores da Redecard. A área é totalmente dedicada ao atendimento dos investidores estrangeiros e locais.

A Redecard busca aprimorar constantemente o relacionamento com analistas e investidores com foco em transparência e equidade. Para isso, realiza avaliações periódicas do atendimento e da qualidade do serviço prestado a esse público.

A Redecard busca manter os mais altos padrões de ética e transparência em seu relacionamento com todos os públicos com os quais se relaciona: acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, comunidade, mídia e associações e entidades.

A Redecard aprimora constantemente o relacionamento com seus stakeholders

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Desde a abertura de capital, a Redecard participou de inúmeras conferências voltadas ao mercado de capitais, promovidas por bancos locais e internacionais e, ainda, recebeu em sua sede investidores e acionistas interessados em aprofundar o conhecimento sobre as atividades da Companhia.

Atualmente, 22 instituições fi nanceiras acompanham permanentemente o desempenho da Redecard, comparado a 15 no ano anterior, gerando relatórios de pesquisas detalhadas, que incluem recomendações de investimento a clientes pessoa física e investidores institucionais.

Em novembro de 2009, a Redecard realizou sua reunião pública anual com investidores e analistas em São Paulo – SP, aberta aos membros da Associação dos Analistas e Profi ssionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). O evento recebeu o selo Carbon Free e a Companhia incentivou Carona Solidária.

O site de Relações com Investidores apresenta informações fi nanceiras, análise gerencial dos resultados, comunicados, fatos relevantes, dados históricos, teleconferências, políticas, dentre outros assuntos. Está disponível em português e inglês, funcionando como um importante canal de comunicação com os acionistas estrangeiros.

A Redecard disponibiliza os seguintes canais de comunicação para investidores, analistas e demais participantes do mercado de capitais:

•- Site de Relações com Investidores www.redecard.com.br/ri

•- Fale com RI ([email protected] ou (5511) 2121-1004)

•- Relatório Anual de Sustentabilidade

•- Teleconferências

•- Reuniões com grupos de investidores no Brasil e no exterior

•- Reuniões Públicas

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DESEMPENHO SOCIAL

DividendosA Redecard tem como um de seus

objetivos proporcionar elevado retorno a seus acionistas. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto Social da Companhia, o dividendo obrigatório a ser pago pela Redecard a seus titulares em cada exercício social é de, no mínimo, 40% do lucro líquido ajustado apurado nas demonstrações fi nanceiras não consolidadas. Adicionalmente, o Conselho de Administração pode recomendar aos acionistas que aprovem o pagamento de dividendos adicionais provenientes de outros recursos legalmente disponíveis para distribuição desde a sua abertura de capital.

Na prática, a Redecard apresenta um dos mais altos payouts do mercado e tem distribuído, aproximadamente, 90% do lucro da Companhia em dividendos e juros sobre capital próprio desde a sua abertura de capital.

A Redecard efetuou o pagamento de dividendos, em agosto de 2009, de R$ 660,4 milhões, o que representou 100% do resultado do primeiro semestre de 2009. Em fevereiro de 2010, realizou o pagamento de juros sobre capital próprio, que, somados aos dividendos propostos de R$ 708,1 milhões, equivaleu a uma distribuição de R$ 734,1 milhões. Isso representou, novamente, 100% do resultado do segundo semestre de 2009.

DesempenhoAs ações ordinárias da Redecard

(RDCD3) começaram a ser negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) em 13 de julho de 2007. Ao fi nal de março de 2009, a Redecard concluiu uma oferta pública secundária de ações, oferta pela qual o Citibank negociou sua fatia de 17% na Companhia. As ações encerraram o ano de 2009 cotadas a R$ 29,00, indicando um Valor de Mercado aproximado de R$ 19,5 bilhões. As ações da Redecard têm registrado consistentes volumes de negociação. 2007

79,8

2008

50,4

2009

77,3

VOLUME DIÁRIO MÉDIO R$ MILHÕES

Em 2009, o volume médio diário de negociação com as ações da Redecard está demonstrado no gráfi co a seguir.

FuncionáriosOs funcionários da Companhia

são considerados um bem intangível do negócio, de valor inestimável para o sucesso da Organização. Todas as práticas de RH da Companhia são orientadas para maximizar o desempenho dos profi ssionais e garantir competitividade, com foco em: seleção pautada nas competências; apoio à formação e ao desenvolvimento profi ssional; estímulo ao crescimento pessoal e profi ssional; programas de remuneração competitivos, alinhados ao mercado e fundamentados em resultados e clima organizacional saudável.

Em dezembro de 2009, a Redecard contava com um quadro de 793 funcionários.

Ao lado, a tabela mostra a divisão dos funcionários diretos da Empresa por gênero e faixa etária.

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FAIXA ETÁRIA TOTAL % MASCULINO % FEMININO %

Até 30 anos 1 0,70 1 1,09 - -

Entre 30 e 50 anos 132 92,31 83 90,22 49 96,08

Acima de 50 anos 10 6,99 8 8,70 2 3,92

CARGO FUNCIONÁRIOS PORCENTAGEM

Diretoria 28 3,53%

Gerência 115 14,50%

Outros 650 81,97%

GÊNERO

Masculino 435 54,85%

Feminino 358 45,15%

FAIXA ETÁRIA

Até 30 anos 181 22,82%

Entre 30 e 50 anos 576 72,64%

Acima de 50 anos 36 4,54%

* Os membros do Conselho de Administração não fazem parte da folha de pagamento da Redecard (não têm registro trabalhista na Organização), não sendo contabilizados como ativos na Companhia.

2007 20 A 25

844

2008 26 A 30 36 A 40 51 A 55

789

2009 31 A 35 46 A 5041 A 45 56 A 60

793

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS DISTRIBUIÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS POR FAIXA ETÁRIA E GÊNERO

27 16

97

75

83

45

116

30

107

21

71

15

4

78

5

3

MASCULINO

FEMININO

Ao analisar apenas os cargos de gestores, que incluem os conselheiros, diretores e gerentes, a divisão etária dos funcionários é conforme tabela ao lado:

A Redecard está comprometida com a igualdade de oportunidades e tratamento justo para todos, de acordo com seus padrões éticos e a legislação trabalhista. A Companhia não tolera discriminação de qualquer forma contra qualquer funcionário ou candidato a emprego, por fatores diferenciais, tais como raça, nacionalidade, crença, defi ciências, sexo ou orientação sexual e associação sindical.

A Empresa ainda não utiliza indicadores de diversidade de raça. Porém, a partir de 2010, pretende instituir a autodeclaração desse quesito aos funcionários.

A Redecard está empenhada na inclusão de profi ssionais com necessidades especiais em seu quadro de funcionários. Tanto em 2008 quanto em 2009, eram 29 os portadores de necessidades especiais na Companhia, o que representa 3,66% do quadro de funcionários de 2009.

FUNCIONÁRIOS – COMPOSIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E GÊNERO

GERÊNCIA – COMPOSIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E GÊNERO

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DESEMPENHO SOCIAL

•- Click Desenvolvimento: ferramenta de educação online aberta a todos os funcionários, com cursos, fóruns, chats, artigos, sugestões de livros e fi lmes.

Apoio à Educação FormalA Redecard também incentiva e apoia

os investimentos de seus funcionários em programas formais de educação, como ensino superior, cursos de extensão e cursos de pós-graduação lato sensu. Em 2009, foram 105 funcionários contemplados, sendo 35 novas inscrições e 70 renovações.

Programa de IdiomasTodos os funcionários com mais de

seis meses de empresa são elegíveis e as regras de participação e inscrição fi cam à disposição na intranet. Em 2009, foram 65 funcionários contemplados, sendo 30 novas inscrições e 35 renovações.

Treinamento e DesenvolvimentoO quadro a seguir ilustra a

quantidade de funcionários que recebeu treinamento no ano de 2009 e a carga horária, por nível hierárquico.

Toda a estrutura da Redecard é adaptada de forma a permitir a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais, com vaga de estacionamento, banheiros adaptados e com interfone, além de tecnologia apropriada, como software para defi cientes visuais. Também foram realizados, em 2008, encontros com todos os portadores de necessidades especiais, juntamente com uma consultoria externa, para levantamento das necessidades individuais e promoção da cultura de inclusão.

Cursos InternosEm 2009, a Redecard realizou

treinamentos internos. São eles:

•- Academia de Líderes: prepara para os desafi os presentes e futuros, de forma inovadora e conectada com a realidade corporativa, respeitando as individualidades e estilos de aprendizagem.

•- Workshops de “Gestão de Carreira” e “MBTI®1 e Estilos de Comunicação” – Todos os funcionários são convidados a participar.

•- Momento do Conhecimento: palestras apresentadas pelos próprios funcionários e também disponibilizadas na intranet, direcionadas a todos os funcionários Redecard.

CARGOS QTDE FUNCIONÁRIOS

CARGA HORÁRIA TOTAL

MÉDIA DE HORAS

Especialistas, Analistas e Assistentes 511 10.787 21

Diretores, Gerentes e Coordenadores 282 8.620 31

Estagiários 29 639 22

MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR ANO, POR FUNCIONÁRIO,

DISCRIMINADAS POR CARGO:

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Grupo Sexo Média Salarial FuncionárioS proporção

Salarial

Diretores M R$ 14.598 92 1,213

e Gerentes F R$ 12.039 51

Coordenadores/ M R$ 4.779 337 1,070

Especialistas/Analistas F R$ 4.465 304

Assistentes M R$ 1.784 6 1,492

F R$ 1.196 3

Menor salário1 R$ 1.081,38

Salário mínimo vigente2 R$ 465,00

Proporção 2,325

PRoPoRção de saláRio base entRe hoMens e MulheRes, PoR caRgo:

Programa de EstágioCom o objetivo de atrair jovens

talentos, a Redecard mantém um Programa de Estágio de 18 a 24 meses para estudantes do penúltimo ano de diversos cursos, que recebem bolsa, vale-refeição, vale-transporte, assistência médica e odontológica e recesso de 30 dias por ano.

Os estagiários fazem rodízio em diferentes áreas, mas dentro da mesma diretoria executiva, para terem a oportunidade de conhecer o negócio como um todo. Além disso, eles seguem um cronograma anual de treinamento que envolve a definição das atividades a serem realizadas durante o período de estágio, contratação de metas, gestão de projetos, workshop de carreira, análise de desempenho, encontros com o RH e apresentação do projeto de estágio.

Políticas e práticas de remuneraçãoTodos os funcionários ativos na

folha de pagamento são contemplados no acordo de negociação coletiva. Do total de funcionários da Empresa, 2% está representado em comitês formais de segurança e saúde – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), ou seja, 16 funcionários.

A Redecard oferece um agressivo programa de remuneração, composto por 14 salários ao ano, além de incentivos de curto prazo (“Programa de Participação nos Lucros e Resultados Alcançados – PLURAL” e “Remuneração Variável”), incentivos de longo prazo (“Programa de Opção de Compra de Ações”) e benefícios.

O objetivo do PLURAL é reconhecer o desempenho das pessoas e distribuir parte do lucro entre todos os funcionários.

O Programa de Remuneração Variável é dirigido exclusivamente aos funcionários da área comercial que possuem carteira de clientes. Trata-se de um Plano de Incentivo de Curto Prazo, que tem como objetivo o alcance e superação das metas e está integralmente relacionado com as estratégias de negócios.

O Programa de Opção de Compra de Ações é classificado como um incentivo de longo prazo aos diretores e membros do Comitê Executivo e consiste na opção ou direito de compra e venda de lotes de ações da Redecard segundo regras estabelecidas pelo Conselho de Administração.

VaRiação da PRoPoRção do saláRio Mais baixo coMPaRado ao saláRio MíniMo

local eM unidades oPeRacionais iMPoRtantes:

1 menor salário da Empresa, considerando funcionários que trabalham período integral, é da função de copeira. 2 salário mínimo vigente no ano de 2009.

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DESEMPENHO SOCIAL

O programa tem ações nas áreas de saúde (consulta com nutricionista, ginástica laboral, desconto em academias, palestras), relacionamento (campeonatos esportivos), cultura e lazer (sorteio de ingressos e folga no dia do aniversário) e equilíbrio emocional (grupo de corrida e caminhada e serviço de massagem rápida).

Comunicação internaPara disseminar sua estratégia, a

Redecard utiliza veículos de comunicação interna, tais como o boletim informativo “EM REDE” e o “EM CARTAZ” para veicular notícias sobre os principais projetos, além de servir como um instrumento efi caz para motivar e engajar os profi ssionais na busca por resultados.

Pesquisa de satisfaçãoDesde 2007, a Redecard realiza pesquisa

semestral de satisfação para monitorar o clima organizacional e avaliar suas lideranças. O levantamento é único para todos os funcionários, segmentado por diretorias e cargos, com participação opcional e confi dencial. O resultado é apresentado a todos e permite avaliar os pontos-chave de motivação, satisfação e fi delidade e, com isso, criar planos de melhorias para os pontos mais vulneráveis.

O Comitê Informal de Funcionários, formado por cerca de 20 líderes naturais das diretorias, faz a divulgação da pesquisa entre os funcionários de sua área e, posteriormente, ajuda a informar e discutir os resultados com a diretoria de Recursos Humanos e a presidência da Companhia.

Com o objetivo de assegurar salários competitivos, a Redecard realiza anualmente pesquisa que compara salários fi xos e variáveis em um mercado selecionado.

BenefíciosA política de remuneração também

inclui benefícios, como:

•- Plano de Previdência Privada;

•- Seguro de Vida em Grupo;

•- Reembolso de ônibus fretado;

•- Vale-Refeição e Alimentação;

•- Assistência Médica e Odontológica;

•- Complemento Auxílio-Doença e Acidente de Trabalho a todos os funcionários;

•- Programa de Apoio Pessoal e Orientação (PAPO): canal direto de apoio pessoal, gratuito e totalmente confi dencial.

Segurança e SaúdeA segurança das pessoas no local

de trabalho e as instalações adequadas à prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais são algumas das principais preocupações da Redecard. Cabe a cada funcionário aderir e praticar todas as normas de saúde e segurança no trabalho.

Como uma forma de contribuir para a saúde de seus funcionários, a Redecard mantém um programa de qualidade de vida, chamado Programa Equilíbrio, que tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar dos funcionários, bem como valorizar o equilíbrio entre vida pessoal e profi ssional.

Ano Lesões Doenças Ocupacionais Dias Perdidos Absenteísmo

Número Total

% em relação ao total de funcionários

Número Total

% em relação ao total de funcionários

Número Total Taxa* Número

Total Taxa*

2008 6 0,760% 0 N/A 197 25,07 N/A N/A

2009 10 1,261% 0 N/A 49 6,18 N/A N/A

* Utilizado fator de 200.000 derivado de 50 semanas de trabalho com 40 horas por 100 empregados

ACIDENTES

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Na pesquisa de 2008, o índice Geral de Satisfação e Motivação do Funcionário Redecard (IGSF) apontou índice 77, e em outubro de 2009 foi de 76.

Entre as medidas adotadas em 2009 para gerenciar pontos críticos destacados na pesquisa de satisfação, estão:

•- Criação do Instituto Redecard;

•- Expansão da oferta do vale-alimentação para mais funcionários (total de 623, ou 78%);

•- Melhorias na infraestrutura predial da sede da Companhia, em Barueri;

•- Melhoria na infraestrutura digital para os funcionários que trabalham em Home Offi ce;

•- Realização de dois processos de análise de enquadramento, mérito e promoção, resultando em 327 funcionários com reajuste salarial em 2009;

•- Mudança de regras para novas inscrições de cursos de formação profi ssional, que incluiu mais 212 funcionários aptos a se candidatar, além da ampliação do percentual de reembolso de 50% para 70%.

Profi ssionais terceirizadosA Redecard tem mais de 2,5 mil

profi ssionais terceirizados, que prestam algum tipo de serviço, dentro ou fora de suas instalações, por meio de contrato fi rmado entre a empresa de terceirização e a Redecard. A terceirização ocorre principalmente nas áreas de logística (técnicos de instalação e manutenção das maquininhas), atendimento (call centers) e credenciamento de estabelecimentos. A Companhia é responsável pelo adequado tratamento profi ssional e ético dos seus terceirizados e verifi ca as empresas contratadas para garantir que são corporações sólidas. Foi realizado um censo inicial dos gestores dos contratos e a partir dessa base se realiza a atualização das informações.

ClientesA Redecard tem como foco

a satisfação de seus clientes, com um atendimento diferenciado e cada vez mais adequado às suas necessidades.

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A Empresa busca construir e manter relações transparentes e éticas; resguardar a privacidade de seus clientes; prestar orientações e informações claras que permitam uma melhor tomada de decisão; oferecer produtos e serviços de alta qualidade e não se envolver em relações comerciais que não estejam alinhadas com os princípios e valores da Companhia.

Em 2009, buscando um olhar mais específi co e um melhor atendimento para os diferentes segmentos e divisões regionais, a Companhia reestruturou toda a sua área Comercial.

Canais de AtendimentoA Redecard oferece diversos canais

de relacionamento para suporte técnico ininterrupto, todos os dias do ano, com 75% das questões técnicas solucionadas através do atendimento telefônico. Em um único mês, a Central de Atendimento e Serviços a Clientes chega a receber mais de 1 milhão de ligações e, para isso, mantém mais de mil operadores em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Ao mesmo tempo, busca oferecer mais serviços no seu portal de internet, onde o cliente encontra mais de 40 serviços disponíveis e pode utilizar o autoatendimento, consultar extratos, efetuar alterações cadastrais, entre outras funcionalidades. Além de trazer mais comodidade ao cliente, permite manter os padrões de qualidade estabelecidos mesmo com o aumento crescente do número de estabelecimentos credenciados evitando que a Companhia necessite expandir sua estrutura na mesma proporção. Ao fi nal de 2009, 70% dos clientes do varejo já efetuavam serviços via portal.

OuvidoriaApesar da não obrigatoriedade de

ouvidorias em seu mercado, a Redecard mantém e valoriza essa ferramenta, por considerá-la um importante canal de comunicação. A Ouvidoria tem como missão atender com prontidão e qualidade quaisquer solicitações encaminhadas pelos clientes e que não sejam resolvidas satisfatoriamente pelos canais convencionais de atendimento.

DESEMPENHO SOCIAL

PROJETO RELACIONAMENTO 2.0

Para garantir mais agilidade no atendimento aos clientes, a Redecard implementou, em outubro de 2009, o Projeto Relacionamento 2.0. Tal projeto objetivou dar mais autonomia aos atendentes para solucionar as demandas. Desde novembro, as demandas têm de ser concluídas com o cliente na linha ou em, no máximo, um dia útil. Antes, o prazo variava de três a sete dias úteis. O novo formato já apresenta resultados positivos. Atualmente, nessa célula de atendimento, 97% das solicitações são solucionadas em linha, em um único contato (dado de novembro de 2009). Os planos para os próximos anos são de ampliar continuamente a abrangência do serviço até que ele esteja incorporado por toda a Central de Atendimento.

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JAN.09 DEZ.09NOV.09OUT.09SET.09AGO.09JUL.09JUN.09MAR.09FEV.09 ABR.09 MAI.09

OUVIDORIA – PRAZO DE SOLUÇÃO DE OCORRÊNCIA _ %

ATÉ 1 DIA

2 DIAS

3 DIAS

79 81

73 74

56 56

6974 73

68

80 79

91

98

Em 2009, a Ouvidoria da Redecard disseminou internamente uma forte cultura de senso de urgência nas questões relacionadas aos clientes. Até dezembro, conquistou índice de 79% das ocorrências resolvidas em até um dia, 91% em até dois dias e 98% em até três dias. A Ouvidoria Redecard atendeu cerca de 11 mil ocorrências dos clientes e atuou diretamente em 65% dos processos em que os clientes não fi caram satisfeitos com a solução passada pelo atendimento convencional. Entre os principais motivos, fi guram os processos de logística e credenciamento.Contato: (+5511) 3133-1880. E-mail: [email protected]

Pesquisa de Avaliação do AtendimentoEm novembro de 2009, foi realizada a

“Pesquisa de Avaliação do Atendimento”, que apura mensalmente o índice de satisfação dos clientes com a central de atendimento. No primeiro mês de medição (dezembro de 2009), o índice foi de 72,21% de satisfação.

A Companhia solicitou à GfK Brasil um série de estudos de pesquisa para avaliar a satisfação com esses públicos distintos. A amostra foi feita no segundo semestre de 2009, junto a clientes dos segmentos de saúde, alimentação, educação, vestuário e veículos, entre outros. Os resultados de satisfação geral variaram de 66% a 80% entre todos os segmentos pesquisados, apresentando variações muito pequenas se comparados aos resultados obtidos pela concorrência.

Conselho de Clientes Em 2009, a Redecard instituiu o

Conselho de Clientes na cidade de São Paulo. O conselho é formado por um grupo de 15 clientes escolhidos pela área comercial. Esses conselheiros têm mandato de um ano, renovável por mais um ano, e somente podem ser destituídos em caso de renúncia formal, impedimento legal, ausências contínuas ou injustifi cadas.

A primeira reunião foi realizada em novembro de 2009 e nela já foram identifi cadas oportunidades de negócios e necessidades de melhorias de processos.

O objetivo dessa iniciativa é dar voz aos Clientes, ouvir suas percepções e sugestões e trabalhá-las internamente. Como resultado, a Empresa espera obter processos, serviços e produtos que atendam e satisfaçam toda a sua base de Clientes.

Fórum de Demandas de ClientesOutra medida que vem trazendo

resultados positivos para a satisfação dos clientes é o “Fórum de Demandas de Clientes”. São reuniões mensais em que representantes das diversas áreas da Redecard comentam indicadores da Companhia e do mercado, além de elaborar planos de ação compartilhados, com foco em melhoria e qualidade dos processos e resolução de incidentes.

Práticas AnticoncorrenciaisA Redecard está sujeita às leis de

defesa da concorrência para preservar a livre competição entre as empresas e proteger os clientes, os parceiros de negócio e o mercado de práticas comerciais desleais.

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A Empresa não recebeu multas signifi cativas por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

No entanto, existe um processo administrativo instaurado pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), em 2009, para apurar denúncias de supostas infrações à ordem econômica, após representação da Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede de Internet (ABRANET).

No processo, a ABRANET aponta uma suposta inclusão de cláusulas e condições comerciais anticoncorrenciais em contrato de credenciamento proposto pela Redecard às empresas intermediadoras (associadas da ABRANET). A Companhia apresentou sua defesa em agosto de 2009, refutando as alegações.

FornecedoresOs fornecedores são um importante

público nos processos da Redecard, pois atuam em etapas fundamentais da cadeia de valor da Companhia. A Redecard está empenhada em estabelecer um relacionamento baseado na confi ança, na transparência e na ética com seus fornecedores. Para isso, busca trabalhar apenas com parceiros que compartilhem os mesmos princípios e valores e que aceitem as normas, os procedimentos e, principalmente, o novo Código de Ética e Conduta da Redecard.

A Companhia não tolera que seus parceiros exerçam qualquer forma de exploração de pessoas ou conduta que remeta ao trabalho forçado, escravo ou compulsório e, principalmente, infantil, em qualquer atividade que esteja ligada ao seu negócio. A Companhia resguarda a privacidade de seus parceiros comerciais, mantendo suas informações confi denciais e seguras.

A Redecard não possui política específi ca para a contratação de fornecedores locais, mas compra ou contrata todos os equipamentos, suprimentos e serviços levando em consideração sua qualidade, utilidade e preço. As decisões também são baseadas em um julgamento objetivo da confi abilidade e da integridade do fornecedor, tendo em vista as condições do negócio e objetivos de curto, médio e longo prazo. Em 2009, entre seus 864 fornecedores ativos estavam incluídas empresas locais que prestam diversos serviços de logística e de perfi l comercial nas diversas regiões do País.

ComunidadeA Redecard acredita que o setor

privado tem um papel fundamental no apoio a iniciativas que promovam o desenvolvimento cultural e social do Brasil. Assim, desde sua criação, tem patrocinado atividades que expressam a diversidade e a riqueza da cultura brasileira.

Em 2009, a Companhia investiu mais de R$ 11,7 milhões, por meio de leis de incentivo ao desenvolvimento da cultura (Lei Rouanet), apoiando inúmeros espetáculos musicais, festivais de cinema, publicações dedicadas à gastronomia, entre outras produções artísticas.

O esporte também recebeu investimentos signifi cativos da Redecard em 2009. Mais de R$ 1,9 milhões, via lei de incentivo ao esporte (Lei do Desporto Amador), foram investidos em projetos de capacitação de jovens atletas brasileiros.

DESEMPENHO SOCIAL

Patrocínio, investimento e apoio às iniciativas e atividades que promovem o desenvolvimento cultural e social do País.

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A Companhia apoiou projetos como o do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, com o objetivo de formar jovens atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos de 2012.

Adicionalmente, a Companhia investiu mais de R$ 2,8 milhões por meio dos projetos incentivados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Destaca-se a primeira participação da Redecard no Teleton, evento organizado pela Associação de Assistência à Criança Defi ciente (AACD).

MídiaA Redecard mantém sob mais alta

consideração sua relação com os meios de comunicação, zelando pela imagem institucional, reputação empresarial, marcas e produtos da Companhia. O contato com os meios de comunicação é intermediado pela assessoria de imprensa e agência de publicidade. Internamente, somente a área de Marketing está autorizada a fornecer informações sobre a Companhia, bem como autorizar porta-vozes a conceder entrevistas em nome da Redecard.

No atendimento à imprensa, o direcionamento é que todas as solicitações sejam atendidas em tempo hábil e que todos os profi ssionais da mídia recebam atendimento igualitário, independentemente do veículo para o qual trabalhem. Todo e qualquer contato deles com qualquer órgão de comunicação deve ser intermediado pela assessoria de imprensa e previamente aprovado pelo diretor da área de Marketing.

Em relação a suas campanhas publicitárias, a Companhia preza pelo respeito ao público e segue todas as leis, normas e regulamentos em vigor, como, por exemplo, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).

Associações e EntidadesA Redecard considera de suma

importância a participação, por meio de seus funcionários, em diversas entidades e associações.

A Companhia participa ativamente de associações relativas à sua operação, como a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS) e a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

A Redecard também acredita ter uma boa relação com os sindicatos representativos da categoria e com os seus funcionários. A cada ano, os reajustes salariais têm sido objeto de negociação coletiva entre os sindicatos patronais e os dos empregados (Convenção Coletiva).

Muito prazer,eu sou a maquininhaque aceita mais cartõesno país.

A maquininha mais democrática do Brasil.

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19.380 maquininhas recicladas por mês

80% dos clientes aderiram ao extrato eletrônico

Desempenho Ambiental Em um planeta onde os recursos naturais estão cada vez mais escassos, entre outras ações, promovemos a reciclagem de nossas maquininhas para contribuir com a preservação do meio ambiente.

DESEMPENHO AMBIENTAL

A Redecard está ciente dessa situação e, mesmo sendo uma empresa prestadora de serviços amplamente baseados em alta tecnologia e de baixo impacto ambiental, busca estabelecer processos que reduzem, reutilizam e reciclam materiais.

A Redecard desenvolve algumas ações diretamente relacionadas ao seu negócio que evitam o desperdício e promovem o reaproveitamento dos recursos. Por exemplo, a reciclagem de maquininhas, trabalho Home Offi ce e neutralização das emissões de carbono em eventos pontuais.

Reciclagem de maquininhas (POS) A Redecard reciclou 19.380

maquininhas por mês em 2009, reduzindo drasticamente os impactos da sua operação sobre a natureza. O volume equivale a aproximadamente 24 toneladas/mês de sucata, sendo 31% de plástico, 17% placas e LCDs, 19% fi os de cobre e alumínio, e 7% de papelão, entre outros materiais. O volume corresponde a menos de 2% da base de 976 mil terminais instalados pelo País. Há 28 pessoas envolvidas no processo. Todo material gerado é reutilizado na fabricação de componentes de plástico, produção de papel, fi os de cobres etc.

O processo de reciclagem ocorre da seguinte maneira: retirada do material; armazenamento; separação das peças; desmonte, retirada de todas as etiquetas de identifi cação, separação das placas eletrônicas, parafusos, fi os, cabos; venda separada por tipo de material, para empresas específi cas. No caso das peças de plástico, depois de limpos e separados por tipo, são moídos.

Os problemas ambientais do planeta têm se mostrado um grande desafi o à sobrevivência da espécie humana. Diante desse cenário, todos os indivíduos e organizações devem se mobilizar buscando minimizar os efeitos de sua interferência no meio ambiente.

A Redecard pratica o conceito 3R´s – reduzir, reutilizar e reciclar

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A Redecard realiza a destruição de maquininhas de POS com frequência, desde 2008, e é extremamente cautelosa, garantindo que estes equipamentos não tenham outro destino. Esse serviço é realizado por uma empresa contratada, certifi cada pela ISO 9001:2008, com um contrato com cláusulas rigorosas no que diz respeito à segurança da informação. É uma prestação de serviços sem valor cobrado, ou seja, a contratada retira as maquininhas sem cobrança e obtém lucro com a venda da sucata proveniente dos equipamentos. Existe uma declaração formal da Empresa, com uma lista de seus clientes, que compram cada tipo específi co de sucata.

Extratos eletrônicosA Companhia substituiu os extratos

impressos por eletrônicos, como forma de facilitar o acesso à informação pelo cliente, contribuir para a preservação do meio ambiente e reduzir custos operacionais. A adoção da versão online do extrato eletrônico tem adesão de 80% dos clientes e representa uma economia de R$ 10 milhões por ano.

Papel recicladoA Redecard usa, de forma recorrente,

papel Suzano Reciclato, com o certifi cado SW-COC-1388, pela Forest Stewardship Council (FSC). Esse material é utilizado em todos os escritórios e também pelos funcionários que trabalham em sistema de Home Offi ce. O consumo mensal é de aproximadamente 270 mil páginas, o que representa 540 resmas. Pode-se considerar, então, um volume médio anual de 3.240.000 páginas ou 6.480 resmas.

Reduzir, reciclar e reutilizarDesde 2006, todos os computadores

estão programados para usar a frente e o verso do papel nas impressões. Os funcionários são incentivados a imprimir documentos apenas quando necessário e a evitar o desperdício no consumo de água. Os cestos de lixo são separados por tipo de resíduo para posterior reciclagem. Quando há renovação de equipamentos, como computadores e impressoras, os itens são doados.

2008 2009MÊS DE RETIRADA KG UNIDADES MÊS DE RETIRADA KG UNIDADES

janeiro - - janeiro - -

fevereiro - - fevereiro - -

março - - março 31.746 25.595

abril 41.281 - abril - -

maio 22.050 8.697 maio 4.210 2.543

junho 12.108 - junho - 1.610

julho 7.520 - julho - -

agosto 32.080 9.492 agosto - -

setembro 7.685 - setembro 71.190 55.350

outubro - - outubro 95.377 65.669

novembro - 5.320 novembro 82.178 74.860

dezembro 4.492 1.383 dezembro 6.052 5.353

Total 127.216 24.892 Total 290.753 232.560

Uma empresa prestadora de serviços baseados em alta tecnologia e com baixo impacto ambiental.

RECICLAGEM DE POS

P. 69

Investidor chega de bicicleta à Apimec da Redecard, evento que recebeu o selo Carbon Free em 2009.

DESEMPENHO AMBIENTAL

Com relação à energia consumida por meio de combustível automotivo, em dezembro de 2008 a Companhia teve uma diminuição de 32 carros da frota benefício, o que resultou em queda de 24% no consumo de combustível de 2008 para 2009.

Veja o consumo estimado de combustível, relativo ao consumo da frota comercial, executiva e despesas de funcionários quando em deslocamento a trabalho utilizando veículo próprio:

Carona solidáriaCom o objetivo de reduzir o impacto do

dióxido de carbono no meio ambiente e facilitar a locomoção de seus funcionários, a Companhia desenvolveu internamente uma campanha de carona solidária. A Carona Solidária também foi incentivada na reunião pública com analistas em novembro de 2009, aberta aos membros da Associação dos Analistas e Profi ssionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), aos acionistas e demais interessados. O evento ainda recebeu o selo Carbon Free, por ter compensado a emissão de 1,33 tonelada de gases de efeito estufa decorrentes de sua realização com o plantio de nove árvores nativas da Mata Atlântica.

Consumo de energia direta e indiretaNo ano de 2009, a demanda mensal

contratada de energia elétrica para a unidade da Redecard em São Paulo foi de 290 KW* por mês, ou 2.880 KW por ano.

* kilowatts

2009 2008

Consumo em R$ 1.813.915,03 2.395.210,00

Quilômetros rodados 3.023.191,72 3.992.016,67

Litros por ano* 302.319 399.201

* Média de autonomia veicular de 10km/L.

CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS

P.70

ANEXOS

Anexo I Índice Remissivo GRI

Indicadores de Perfi l

1. Estratégia e Análise PÁGINAS

1.1Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na Organização sobre a relevância da sustentabilidade para a Organização e sua estratégia.

4

1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. 24,35,36

2. Perfi l Organizacional PÁGS.

2.1 Nome da Organização. 12

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. 13, 15

2.3Estrutura operacional da Organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.

12, 13

2.4 Localização da sede da Organização. 12

2.5Número de países em que a Organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.

12

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. 12

2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfi ca, setores atendidos e tipos de clientes/benefi ciários). 12

2.8 Porte da Organização. 4

2.9Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária.

4

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. 29

3. Parâmetros para o Relatório PÁGINAS

3.1 Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas. 6

3.2 Data do relatório anterior mais recente (se houver). 6

3.3 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc). 6

3.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo. 111

3.5Processo para a defi nição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade; b) priorização de temas dentro do relatório; c) identifi cação de quais stakeholders a Organização espera que usem o relatório.

7

3.6 Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). 7

3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específi cas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. 7

3.8Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar signifi cativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.

12, 13, 36, 61

3.9Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.

7

3.10Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).

6

3.11Mudanças signifi cativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

6

3.12 Tabela que identifi ca a localização das informações no relatório. 71, 72, 73

3.13 Política e prática atual relativa à busca de verifi cação externa para o relatório. 6

P. 72

4. Governança, Compromissos e Engajamento PÁGINAS

4.1Estrutura de governança da Organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específi cas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da Organização.

23

4.2Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor-executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da Organização e as razões para tal composição).

23

4.3Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.

23

4.4Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança.

24, 29, 55

4.5Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da Organização (incluindo desempenho social e ambiental).

25

4.6 Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que confl itos de interesse sejam evitados. 23

4.7Processo para determinação das qualifi cações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança para defi nir a estratégia da Organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.

20

4.8Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.

22

4.9

Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identifi cação e gestão por parte da Organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.

20

4.11 Explicação de se e como a Organização aplica o princípio da precaução. 36

4.12Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a Organização subscreve ou endossa.

6

4.13

Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a Organização: a) possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa; b) integra projetos e comitês; c) contribui com recursos de monta além da taxa básica como organização associada e d) considera estratégica sua atuação como associada.

65

4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela Organização. 7

4.15 Base para a identifi cação e seleção de stakeholders com os quais se engajar. 7

4.16Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e grupo de stakeholders.

7

4.17Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a Organização tem adotado para tratá-los.

7

Indicadores de Desempenho Econômico

ASPECTO: DESEMPENHO ECONÔMICO PÁGINAS

ESSENCIAL EC1Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

50

ASPECTO: PRESENÇA NO MERCADO PÁGINAS

ADICIONAL EC5Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes.

59

ESSENCIAL EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes. 64

P. 73

ASPECTO: RELAÇÕES ENTRE OS TRABALHADORES E A GOVERNANÇA PÁGINAS

ESSENCIAL LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. 59

ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO PÁGINAS

ADICIONAL LA6Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

59

ESSENCIAL LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região. 60

ESSENCIAL LA8Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.

60

ASPECTO: TREINAMENTO E EDUCAÇÃO PÁGINAS

ESSENCIAL LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional. 58

ADICIONAL LA11Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fi m da carreira.

58, 59

ASPECTO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PÁGINAS

ESSENCIAL LA13Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.

58

ESSENCIAL LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. 59

Indicadores de Desempenho Referentes a Direitos Humanos

ASPECTO: TRABALHO INFANTIL PÁGINAS

ESSENCIAL HR6Operações identifi cadas como de risco signifi cativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.

27, 37, 40, 64

ASPECTO: TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO PÁGINAS

ESSENCIAL HR7Operações identifi cadas como de risco signifi cativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

27, 37, 40, 64

ASPECTO: CORRUPÇÃO PÁGINAS

ESSENCIAL SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 29

ASPECTO: CONCORRÊNCIA DESLEAL PÁGINAS

ADICIONAL SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados. 64

ASPECTO: CONFORMIDADE PÁGINAS

Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo Produto

ASPECTO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS PÁGINAS

ADICIONAL PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação. 63

ASPECTO: CONFORMIDADE PÁGINAS

ADICIONAL PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes. 38

ASPECTO: COMPLIANCE PÁGINAS

ESSENCIAL PR9Valor monetário de multas (signifi cativas) por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

64

Indicadores de Desempenho Ambiental

ASPECTO: MATERIAIS PÁGINAS

ESSENCIAL EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem. 69

ASPECTO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS PÁGINAS

ESSENCIAL EN22 Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição. 68

ASPECTO: PRODUTOS E SERVIÇOS PÁGINAS

ESSENCIAL EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos. 68

P. 74

Anexo II Balanço Social – (IBASE e NBCT15)1 – Base de Cálculo 2009 – R$ mil 2008 – R$ milReceita Líquida (RL) 2.423.344 2.059.509 Resultado Operacional (RO) 2.095.744 1.721.850 Folha de Pagamento Bruta (FPB) 106.212 105.957 Valor Adicionado Total (VAT) 2.450.755 2.157.382

2 – Indicadores Sociais Internos R$ mil % sobre FPB % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre FPB % sobre RL % sobre VATAlimentação 4.013 3,8% 0,2% 0,2% 3.790 3,6% 0,2% 0,2%Encargos sociais compulsórios 29.385 27,7% 1,2% 1,2% 28.740 27,1% 1,4% 1,3%Previdência privada 3.712 3,5% 0,2% 0,2% 1.393 1,3% 0,1% 0,1%Saúde 5.146 4,8% 0,2% 0,2% 5.105 4,8% 0,2% 0,2%Segurança e saúde no trabalho 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0%Educação 604 0,6% 0,0% 0,0% 750 0,7% 0,0% 0,0%Cultura 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0%Capacitação e desenvolvimento profissional 1.983 1,9% 0,1% 0,1% 1.701 1,6% 0,1% 0,1%Creches ou auxílio-creche 66 0,1% 0,0% 0,0% 81 0,1% 0,0% 0,0%Esporte 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0%Participação nos lucros ou resultados 26.555 25,0% 1,1% 1,1% 26.260 24,8% 1,3% 1,2%Transporte 798 0,8% 0,0% 0,0% 286 0,3% 0,0% 0,0%Outros 3.926 3,7% 0,2% 0,2% 2.277 2,1% 0,1% 0,1%Total – Indicadores sociais internos 76188 71,7% 3,1% 3,1% 70.383 66,4% 3,4% 3,3%

3 – Indicadores sociais externos R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VATEducação 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0%Cultura 13.105 0,6% 0,0% 0,5% 8.212 0,5% 0,4% 0,4%Saúde e saneamento 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0%Esporte 2.530 0,1% 0,0% 0,1% 1.000 0,1% 0,0% 0,0%Combate à fome e segurança alimentar 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0%Indicador Setorial 0 0,0% 0,0% 0,0% 0 0,0% 0,0% 0,0%Outros 2.863 0,1% 0,0% 0,1% 2.250 0,1% 0,1% 0,1%Total das contribuições para a sociedade 18.498 0,9% 0,0% 0,8% 11.462 0,7% 0,6% 0,5% Tributos (excluídos encargos sociais) 894.343 42,7% 0,0% 36,5% 805.628 46,8% 39,1% 37,3%Total – Indicadores sociais externos 912.841 43,6% 0,0% 37,2% 817.090 47,5% 39,7% 37,9%

4 – Indicadores ambientais R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT 4.1 – Investimentos relacionados com a produção/ operação da Empresa Programa de desenvolvimento tecnológico e industrial ND ND ND ND ND ND ND ND Conservação de energia ND ND ND ND ND ND ND ND Educação ambiental 31 0,0015% 0,0013% 0,00001% ND ND ND ND Indicador Setorial ND ND ND ND ND ND ND ND Outros ND ND ND ND ND ND ND ND Total dos investimentos relacionados com a produção/operação da Empresa

31 0,0015% 0,0013% 0,00001% ND ND ND ND

4.2 – Investimentos em programas e/ou projetos externos Projetos de educação ambiental em comunidades ND ND ND ND ND ND ND ND Outros ND ND ND ND ND ND ND ND Total dos investimentos em programas e/ou projetos externos ND ND ND ND ND ND ND ND Total dos investimentos em meio ambiente (4.1 + 4.2) 31 0,0015% 0,0013% 0,00001% ND ND ND ND Distribuição dos investimentos em meio ambiente em mil R$ % sobre total em mil R$ % sobre total Total dos investimentos em ações de prevenção ambiental ND ND ND ND Total dos investimentos em ações de manutenção ambiental ND ND ND ND Total dos investimentos em ações de compensação ambiental 31 100 ND ND Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade:

0 0

Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, d eterminadas administrativa e/ou judicialmente:

0 0

Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação a aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

(x ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre 76 a 100%

(x ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre 76 a 100%

5 – Indicadores do corpo funcional 2009 EM UNIDADES 2008 EM UNIDADESNº de empregados (as) ao final do período 793 789Nº de admissões durante o período 172 180Nº de desligamentos durante o período 168 235Nº de empregados (as) tercerizados (as) 2.649Nº de estagiários (as) 29 44Nº de empregados (as) acima de 45 anos 78 78Nº de empregados por faixa etária: menores de 18 anos 0 0 de 18 a 35 anos 446 445 de 36 a 45 anos 269 266 de 46 a 60 anos 78 78 acima de 60 anos 0 0

p. 75

Nº de empregados por nível de escolaridade: analfabetos 0 0 com ensino fundamental 7 13 com ensino médio/técnico 226 292 com ensino superior 427 432 pós-graduados 133 52Nº de mulheres que trabalham na Empresa 358 367 % de cargos de chefia ocupados por mulheres 39% 41%Nº de homens que trabalham na Empresa 435 422 % de cargos de chefia ocupados por homens 61% 59%Nº de negros (as) que trabalham na Empresa ND ND % de cargos de chefia ocupados por negros (as) ND NDNº de portadores (as) de deficiência ou necessidades especiais 29 29Remuneração bruta segregada por:Empregados ND NDAdministradores ND NDDiferença entre o menor salário pago pela empresa e o Salário Mínimo (Nacional ou regional) Diferença entre o menor salário pago pela Empresa e o Salário Mínimo 2,325 2,26Fonte Folha de pagamento de DEZ/2009 Folha de pagamento de DEZ/2008

6 – Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

2009 2008

Relação entre a maior e a menor remuneração na Empresa ND NDNúmero total de acidentes de trabalho 10 6

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela Empresa foram definidos por:

( ) direção (x) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as)

( ) direção(X) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as)

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) (X) todos (as) + CIPA

( ) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) (X) todos (as) + CIPA

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos (as) trabalhadores (as), a Empresa:

( ) não se envolve (x) segue as normas da OIT ( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolve (x) segue as normas da OIT ( ) incentiva e segue a OIT

A previdência privada contempla:( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

A participação nos lucros ou resultados contempla:( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

( ) direção ( ) direção e gerências (X) todos (as) empregados (as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela Empresa:

( ) não são considerados (x) são sugeridos ( ) são exigidos

( ) não são considerados (x) são sugeridos ( ) são exigidos

Quanto à participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário, a Empresa:

( ) não se envolve (x) apoia ( ) organiza e incentiva

(x) não se envolve ( ) apoia ( ) organiza e incentiva

Número total de reclamações e críticas de consumidores (as): na Empresa ND no Procon 65 na Justiça ND na Empresa ND no Procon 6 na Justiça ND% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na Empresa 100% no Procon 17% na Justiça ND na Empresa 100% no Procon 0% na Justiça NDMontante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça:

no Procon 0 na Justiça ND no Procon 0 na Justiça ND

Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:

"As principais ações são:1. Alteração do modelo de Assistência Técnica para reparar

problemas de maquininhas;2. Melhorias no processo de Credenciamento da Redecard;3. Implantação do Projeto Relacionamento 2.0 na Central de

Atendimento.”

“As principais ações são:1. Alteração do modelo de Assistência Técnica para reparar

problemas de maquininhas;2. Melhorias no processo de Credenciamento da Redecard.

Número de processos trabalhistas: movidos contra a Entidade ND ND julgados procedentes ND ND julgados improcedentes ND NDValor total de indenizações e multas pagas por determinação da Justiça:

ND ND

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): 2.450.755 2.157.382 Distribuição do Valor Adicionado: em mil R$ % sobre total em mil R$ % sobre total Governo 913.886 37,3% 824.556 38,2% Colaboradores(as) 135.822 5,5% 128.985 6,0% Acionistas 1.394.560 56,9% 993.159 46,0% Terceiros 6.487 0,3% 7.721 0,4% Retido 0 0,0% 202.961 9,4%

7 - Outras Infomações

N/D – Informação não disponibilizada.

p. 76

Aos AdministradoresRedecard S.A.

Introdução Fomos contratados com objetivo de assegurarmos o Relatório Anual de Sustentabilidade 2009 da Redecard S.A., preparado sob a

responsabilidade da administração da Companhia. Esta responsabilidade inclui o desenho, a implementação e manutenção de controles internos para a adequada elaboração e apresentação do Relatório Anual de Sustentabilidade 2009. Nossa responsabilidade é emitir um relatório de asseguração limitada das informações divulgadas no Relatório Anual de Sustentabilidade da Redecard S.A. do exercício de 2009.

Procedimentos aplicados O trabalho de asseguração limitada foi realizado de acordo com a norma brasileira para trabalho de asseguração diferente de auditoria

e revisão NBC TO 3000, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade. Esta norma exige o cumprimento com os padrões éticos e o planejamento e a realização do serviço para obter asseguração limitada de que nenhuma questão tenha chegado ao nosso conhecimento que nos leve a acreditar que o Relatório Anual de Sustentabilidade 2009 da Redecard S.A. não esteja adequado de acordo com os critérios descritos abaixo (Escopo e limitações), em todos os seus aspectos relevantes.

Em um serviço de asseguração limitada, os procedimentos de obtenção de evidências são mais limitados do que em um serviço de asseguração razoável; portanto, obtém-se um nível de asseguração menor do que seria obtido em um serviço de asseguração razoável. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor independente, incluindo a avaliação dos riscos do Relatório Anual de Sustentabilidade não cumprir signifi cativamente com os critérios descritos abaixo (Escopo e limitações). Dentro do escopo do nosso trabalho, realizamos os seguintes procedimentos, entre outros: (i) o planejamento dos trabalhos considerando a relevância e o volume das informações apresentadas no Relatório Anual de Sustentabilidade 2009 da Redecard S.A.; (ii) a obtenção do entendimento dos controles internos; (iii) a constatação, com base em testes, das evidências que suportam os dados quantitativos e qualitativos do Relatório Anual de Sustentabilidade e (iv) entrevistas com os gestores responsáveis pelas informações. Dessa forma, os procedimentos aplicados foram considerados sufi cientes para permitir um nível de segurança limitada e, por conseguinte, não contemplam aqueles requeridos para emissão de um relatório de asseguração mais ampla, como conceituado na referida norma.

Escopo e limitaçõesNosso trabalho teve como objetivo verifi car se os dados incluídos no Relatório Anual de Sustentabilidade 2009, no que tange à

obtenção de informações qualitativas, à medição e aos cálculos de informações quantitativas, se apresentam em conformidade com os critérios e as diretrizes para relatórios de sustentabilidade do Global Reporting Initiative (GRI-G3). As opiniões, informações históricas e informações descritivas e sujeitas a avaliações subjetivas não estão no escopo dos trabalhos desenvolvidos.

ConclusãoCom base em nosso trabalho de asseguração limitada, não temos conhecimento de qualquer modifi cação relevante que deva ser

procedida nas informações contidas no Relatório Anual de Sustentabilidade da Redecard S.A., relativas ao exercício social fi ndo em 31 de dezembro de 2009, para que essas informações estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em relação aos critérios descritos acima (Escopo e limitações).

São Paulo, 14 de maio de 2010.

PricewaterhouseCoopers Manuel Luiz da Silva AraújoAuditores Independentes CRC 1RJ039600/O-7 “S” SPCRC 2SP000160/O-5

Anexo III Relatório de Asseguração Limitada dos Auditores

Independentes sobre o Relatório Anual de Sustentabilidade 2009 da Redecard S.A.

P. 77

Informações CorporativasAvenida Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 939 Loja 1 12º, 13º e 14º andar, Barueri, São Paulo.CEP 06460-040

Relacões com InvestidoresAtendimentoe-mail: [email protected]/ri Atendimento ao acionistaEm qualquer agência do Banco Itaú S.A., cuja sede está localizada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº 100, Torre Itaúsa, São Paulo, SP.tel: (5511) 5029-7780e-mail: [email protected] Atendimento a Clientes RedecardCentral de Atendimentotel: (5511) 4001-4433 (Capitais)0800-78-4433 (Demais localidades)

CréditosEdição e coordenação geralDiretorias de Relações com Investidores e Marketing

Coordenação de coleta de informaçõesRelações com Investidores

Consultoria em Sustentabilidade e GRIManagement & Excellence

Projeto Gráfi co e EditorialTheMediaGroup

RevisãoTheMediaGroup

FotosAcervo RedecardMadalena Lelles

ImpressãoIntergraf

Tiragem600 exemplares em português

DistribuiçãoAcionistas, Clientes, Funcionários, Fornecedores, Imprensa, Governo e Associações.

AgradecimentoAgradecemos a todos aqueles que colaboraram para a redação dessa importante publicação.

P. 115

Este relatório foi impresso em papel fabricado com madeira de refl orestamento certifi cado com o selo FSC (Conselho de Manejo Florestal) e de outras fontes controladas.A certifi cação segue padrões internacionais de controles ambientais e sociais.

P.116

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Relatório Anual de Sustentabilidade

2009

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