relatório anual e de sustentabilidade 2013 2012, ainda adotava a versão g3.1 de indica-dores....

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

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relatório anual e de sustentabilidade 2013

2SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Governança corporativa 30

Desempenho Dos neGócios 47

sobre o relatório 3

materialiDaDe 5

transparência e responsabiliDaDe nos neGócios 58

Gestão e Desempenho ambiental 65

DiáloGo e relacionamento 81pessoas 84Qualidade das relações 98

ibase 106

relatório de asseguração 112

relatório da administração e demonstrações contábeis 123

demonstrações Financeiras 121

sumário gri 211

inFormações corporativas 224

créditos 225

a Duratex 15

Diversificação GeoGráfica 16

DirecionaDores empresariais 17

forneceDores 18

mensaGem Do presiDente Do conselho De aDministração 7

mensaGem Do presiDente executivo 9

Duratex em números 11

sobre o relatório

3mensaGens Duratex em números perfil plataforma 2016 anexos moDelo De neGócio

sobre o relatóriomaterialidade

4SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Sobre o relatório

o sétimo relatório anual e de sustentabilidade publicado pela duratex de acordo com as diretri-zes da global reporting initiative (gri), na opção abrangente, com informações referentes ao pe-ríodo de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013, já segue as recomendações e os princípios da nova versão g4 de indicadores, lançada global-mente no último ano. isso representa um avanço no modelo utilizado pela companhia, cujo último relatório, publicado em 2013 e referente ao ano de 2012, ainda adotava a versão g3.1 de indica-dores. G4-28; G4-29; G4-30; G4-32

a adoção das diretrizes da g4 logo em seu pri-meiro ano de implementação pela gri está ali-nhada à estratégia da duratex de considerar os aspectos da sustentabilidade em todas as suas decisões estratégicas e de manter o compromisso de transparência e abertura para o diálogo com todos os stakeholders.

o processo de desenvolvimento deste relatório contou com consulta aos principais executivos e ao presidente do conselho, que deram a sua vi-são de conteúdo a ser discutido. o documento foi uma evolução na governança da companhia, que teve seu conteúdo validado pelo comitê de sustentabilidade, que também contribuiu para a adesão ao nível g4 e o direcionamento ao relato integrado para o próximo ano. G4-48

nos próximos capítulos, o relatório apresenta o resultado das operações das unidades no brasil, exceto quando indicado. os dados financeiros são apresentados conforme o padrão do international Financial reporting standards (irFs) e as normas contábeis vigentes no brasil. tanto as demonstra-ções contábeis quanto os indicadores da gri têm seu conteúdo assegurado pela pwc. G4-17; G4-33

o relatório apresenta a plataforma 2016, o pla-nejamento de sustentabilidade da duratex em médio prazo, desenvolvida após processo de con-sulta a stakeholders e validação de temas prioritá-rios com a alta gestão da companhia.

dúvidas, comentários e sugestões devem ser enviados para o canal exclusivo [email protected]. G4-31

sobre o relatório

Duratex adota as diretrizesda G4

Sobre o relatório

plataforma 2016eixoS* PúblicoS

Diálogo e relacionamentocolaboradores, fornecedores, clientes, comunidades, formadores de opinião, lideranças e alta administração

Gestão e desempenho ambientalcolaboradores, fornecedores, consumidores, clientes, comunidade, academia, formadores de opinião, governos e órgãos reguladores

transparência e responsabilidade nos negócios

colaboradores, fornecedores, consumidores, clientes, academia, formadores de opinião, governos e órgão reguladores

*A análise dos impactos e seus reflexos na definição dos limites foram definidos a partir dos temas presentes no planejamento estratégico, relacionados a cada eixo da Plataforma 2016, e não por aspecto material GRI, pois a Com-panhia acredita que essa relação facilita a compreensão e a gestão dos processos. Os aspectos materiais relacionados a cada eixo são: Desempenho econômico; Presença no mercado; Impactos econômicos indiretos; Práticas de compra; Água; Biodiversidade; Emissões; Efluentes e resíduos; Produtos e serviços; Conformidade; Transportes; Geral; Avalia-ção ambiental de fornecedores; Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais; Avaliação de fornecedores em práticas trabalhistas; Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas; Investimentos; Não discriminação; Liberdade de associação e negociação coletiva; Trabalho infantil; Trabalho forçado ou análogo ao escravo; Avaliação; Avaliação de fornecedores em direitos humanos; Mecanismos de queixas e recla-mações relacionadas a direitos humanos; Comunidades locais; Avaliação de fornecedores em impactos na sociedade; Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade; Saúde e segurança do cliente; Rotula-gem de produtos e serviços; e Conformidade. G4-20; G4-21

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relatório anual e de sustentabilidade 2013

Materialidade

o processo de construção da matriz começou em 2010 e continuou a ser realizado nos anos seguintes, por meio de painéis de diálogo com especialistas e colaboradores.

o conteúdo apresentado no Relatório Anual e de Sus-tentabilidade da Duratex está alinhado à plataforma 2016, documento que formaliza o planejamento estratégico da companhia para os próximos anos. o conteúdo foi divi-dido em três eixos: diálogo e relacionamento; gestão e desempenho ambiental; transparência e responsabilidade nos negócios.

os programas e ações associados aos eixos foram divi-didos em sete temas prioritários, definidos com o objetivo de concentrar esforços em projetos levantados como de maior relevância para a integração da sustentabilidade na gestão de toda a companhia.

o foco é atuar de forma unificada e transversal em to-das as unidades de negócios do brasil, para que se possa monitorar todos os resultados de forma mais consistente e integrada. G4-18; G4-20; G4-21

a duratex iniciou o processo de construção de sua ma-triz de materialidade em 2010, por meio do primeiro en-contro de stakeholders, e continua a realizar encontros, como painéis de diálogo com especialistas e colaborado-res, além de entrevistas com membros da alta gestão e públicos estratégicos. os temas estratégicos e os públicos prioritários para a empresa em médio prazo (2013 a 2016) foram definidos a partir da análise dos resultados do 2º encontro de stakeholders, do painel de colaboradores e das entrevistas com a alta administração, ações realizadas em 2012. G4-24; G4-25; G4-26

os temas definidos como materiais para a duratex no processo de construção da plataforma 2016 foram:• Pessoas (público interno)• Qualidade das relações (com foco em fornecedores,

clientes, comunidades e especialistas)• Uso eficiente de recursos naturais e energia• Qualidade e impacto dos produtos• Gestão de resíduos e emissões• Conservação e biodiversidade• Integração de critérios socioambientais na gestão

e no relato

no cruzamento dos temas estratégicos com os aspectos definidos no modelo gri g4, a duratex, em função da diver-sidade dos negócios e da atuação da companhia, identificou que todos os aspectos são considerados relevantes, exceto: direitos dos povos indígenas e tradicionais (as unidades não estão localizadas em áreas indígenas e tradicionais), práticas de segurança, concorrência desleal e privacidade do clien-te. esses aspectos não apresentaram convergência com os temas materiais, definidos no escopo da plataforma 2016. a análise da materialidade considerou os impactos e as caracte-rísticas das divisões de negócio da companhia, suas unidades, públicos (internos e externos) e produtos. dessa forma, foi considerado que a duratex não possui unidades localizadas em áreas indígenas e tradicionais ou atividades de risco crítico prioritário associados aos temas não incluídos na materialida-de. G4-19; G4-27

sobre o relatório

Sobre o relatório Materialidade

mensaGensmensagem do presidente do conselho de administraçãomensagem do presidente executivo

6Duratex em números perfil plataforma 2016 anexos moDelo De neGóciosobre o relatório

7SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Mensagem do presidente do conselho de administração

solidez financeira, governança corporativa robusta e consolidação da plataforma sustentabilidade 2016 dão suporte à perenidade da duratex.

Há 62 anos, a duratex nasceu como uma com-panhia de capital aberto, com valores e princí-pios bastante claros. Hoje, temos uma estrutura de governança sólida, apoiada em órgãos cujas atribuições e regimentos estão consolidados em um conselho de administração e em seus comi-tês de assessoramento, que seguem as melho-res práticas de governança corporativa. por isso, os acionistas da empresa têm espaço suficiente para atuar de forma a garantir que os novos in-vestimentos e a estratégia da duratex estejam totalmente alinhados com seus interesses e com sua visão de longo prazo.

em 2013, os resultados das divisões deca e madeira foram bastante satisfatórios, apesar de um cenário econômico desfavorável em diver-sos aspectos no brasil. nossa receita aumentou cerca de 14,2% em relação ao ano anterior, re-sultado de decisões acertadas que tomamos para diversificar o portfólio de produtos, bem como crescer organicamente e por aquisições, entre outros fatores.

somos uma empresa financeiramente sólida, que detém processos e práticas que resultam em uma excelência operacional, e que é líder nos mercados em que atua. assim, estamos prepa-

rados tanto para enfrentar os desafios de perío-dos complicados quanto para aproveitar os bons ventos de anos melhores.

acredito que, nos últimos anos, já fizemos muito para modernizar nossa administração e evoluir em nossa governança. estamos no caminho certo, mas sempre haverá melhorias a implementar. uma delas é dar ainda maior empowerment aos comitês que assessoram o conselho de administração. a partir de 2014, os novos projetos passarão pela avaliação prévia do comitê de sustentabilidade. outro exemplo foi a revisão de nosso mapa de riscos, com to-tal participação do comitê de auditoria e de gerenciamento de riscos.

Já o comitê de pessoas, governança e no-meação teve papel fundamental no desen-volvimento do processo de escolha do novo presidente da duratex. a sucessão do nosso presidente, promovendo um diretor ao cargo mais alto da diretoria, foi um momento em que pudemos praticar todos os valores e diretrizes que pregamos para nossos negócios. a ética, a transparência, os valores que defendemos e a nossa cultura organizacional foram evidencia-dos em um trabalho que durou 18 meses e foi amplamente reconhecido pelo mercado. anto-nio Joaquim de oliveira, que ocupava o cargo de diretor da unidade de negócios painéis e que trabalha há 27 anos na empresa, assumiu o posto em abril de 2013, e tenho certeza de que ele terá total sucesso, como já está acontecen-do, como presidente da duratex.

prontos para enfrentar os desafiosG4-1; G4-2

mensaGens

MenSaGenS MensageM do presidente do Conselho de adMinistração

8SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

A mudança na presidência veio com a con-solidação de nossa Plataforma Sustentabilida-de 2016, com eixos e temas estratégicos sobre os quais vamos trabalhar nos próximos três anos. Essa ferramenta é importante para que possamos sistematizar, avaliar e planejar os in-vestimentos e esforços que faremos para que nossos negócios sejam perenes, tenham menor impacto sobre o meio ambiente e possam con-tribuir com o desenvolvimento das comunida-des próximas às nossas 27 plantas industriais e unidades florestais.

O último ano marcou ainda a conclusão de al-guns investimentos importantes nas unidades de

Queimados e Jundiaí, da Divisão Deca, e de Ita-petininga e Taquari, da Divisão Madeira. Adqui-rimos também mais 43,62% do capital da Table-mac, líder na fabricação de painéis de madeira na Colômbia, por meio de uma Oferta Pública de Ações (OPA). Com isso, nossa participação naquela empresa chegou a 80,62%, e a capaci-dade produtiva foi ampliada, além de darmos mais um passo em direção à nossa internacio-nalização. Nos próximos anos, continuaremos a expandir a Duratex organicamente e, possivel-mente, por meio de novas aquisições.

Seria impossível atingir esses resultados, por anos seguidos, sem o esforço e a dedicação de nossos colaboradores. O valor do engaja-mento de nossas pessoas com o cumprimento de metas ousadas e o comprometimento para melhorarmos continuamente nossas ativida-des são algo que não conseguimos expres-sar nos demonstrativos financeiros, mas cujo impacto está impresso em todos os produtos que entregamos, com qualidade e segurança aos nossos clientes e com rentabilidade para a empresa.

Obrigado a todos,

Salo Davi SeibelPresidente do Conselho de Administração

MENSAGENS

Esquerda para direita, em pé: Henri Penchas, Francisco Amauri Olsen,* Olavo Egydio Setubal Junior, Alvaro Antonio Cardoso de Souza* e Fabio Schvartsman.*Esquerda para direita, sentados: Helio Seibel, Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, Salo Davi Seibel (presidente do Conselho de Administração), Ricardo Egydio Setubal e Rodolfo Villela Marino.

*Membros independentes.

MENSAGENS MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

9SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Mensagem do presidente executivo

ajustes nos preços dos produtos, controle dos custos e agilidade no atendimento ao mercado garantiram crescimento de 23,3% no lucro líquido em 2013.

ao assumir a presidência da duratex, no se-gundo trimestre de 2013, após um processo de sucessão conduzido, ao longo de 18 meses, pelo conselho de administração, abracei o desafio de trabalhar para a construção de uma empresa maior, ainda mais rentável, respeitada pelos con-correntes, admirada pelos stakeholders e que possa orgulhar seus acionistas e colaboradores.

o projeto duratex 2020, compartilhado com 100% da liderança da empresa em viagens re-alizadas a todas as unidades durante 2013, visa alcançar o tamanho estratégico almejado pelos acionistas por meio de crescimento orgânico, aquisições de alvos estratégicos e novos negó-cios complementares, para diversificar nosso portfólio de produtos. Queremos agregar valor sem abrir mão da rentabilidade e sempre refor-çando a conexão com os valores que norteiam nossa cultura organizacional. investiremos em planejamento, gestão de custos, produtividade,

rumo ao crescimentoG4-1; G4-2

engajamento dos times e desenvolvimento de li-deranças, entre outros.

vale ressaltar que minha motivação em todo este processo não está apenas nos desafios e em todo o trabalho que temos pela frente, mas também na certeza do comprometimento desta grande equi-pe, que assina todos os dias o sucesso da duratex. agradeço o apoio e a dedicação de todos, que pos-sibilitaram à empresa atingir seus objetivos em 2013.

apesar de o crescimento esperado para a eco-nomia brasileira em 2013 não ter se confirmado, garantimos um resultado expressivo no último ano. diante do cenário econômico do país, ajus-tamos os preços de nossos produtos, reforçamos o controle dos custos e aumentamos a agilidade para atender aos pedidos. tivemos uma receita lí-quida de r$ 3.872,7 milhões, 14,8% a mais do que o resultado do ano anterior. nosso ebitda somou r$ 1.200,1 milhões, com margem de 31%, e o lucro líquido recorrente foi de r$ 561,6 milhões, um cres-cimento de 23,3% em relação ao exercício de 2012.

concluímos uma fase importante de expan-sões nas unidades industriais das divisões deca e madeira, ampliando nossa capacidade produti-va com investimentos que somaram r$ 601,5 mi-lhões em 2013, além de concretizar a aquisição da thermosystem, em tubarão (sc), que introduziu

mensaGens

a duratex no mercado de chuveiros eletrônicos e aquecedores solares. cabe lembrar que essas ex-pansões, por se encontrarem em estágio de ramp--up, deverão contribuir para os resultados à me-dida que as taxas de ocupação forem crescendo, com plena ocupação dessas capacidades estima-da para a partir da segunda metade de 2016.

destacamos a nova planta de mdF, em itapeti-ninga (sp), que iniciou suas operações em julho, com capacidade efetiva de 520 mil m3 anuais; a conclusão das obras para aumentar a capacidade de produção de mdp, em taquari (rs), que agre-gou 230 mil m3 anuais de capacidade adicional, desde agosto; o aumento de capacidade, na uni-dade de Jundiaí (sp), de 17,0 milhões para 18,2 mi-lhões peças/ano de metais sanitários; e a conclu-são da unidade de Queimados (RJ), para adição de 2,4 milhões de peças anuais de louças sanitárias, o que corresponde a um aumento de 25% da capaci-dade atual instalada, a ser efetivada até 2015.

no mercado externo, temos planos de cresci-mento para a tablemac, fabricante líder de painéis na colômbia, da qual nos tornamos controladores após a oferta pública de ações (opa). na argenti-na, descontinuamos as operações da deca piazza e conseguimos, assim, estancar perdas que vinham se avolumando, sem perspectivas de turn around, em

MenSaGenS MensageM do presidente exeCutivo

10SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

razão das dificuldades de operar naquele país. um de nossos grandes avanços, contudo, está

relacionado à inserção dos aspectos da sustenta-bilidade na gestão da companhia. Historicamente, a duratex sempre foi referência na preservação da biodiversidade e na atenção dada aos impactos ambientais e sociais de suas atividades. em 2013, ao consolidarmos nossa plataforma sustentabili-dade 2016, fizemos um movimento de estrutura-ção de estratégia, priorizando as ações, que visa à perenidade dos negócios. assim, teremos a opor-tunidade não só de fortalecer nossos projetos am-bientais, mas também de aprimorar as iniciativas de educação ambiental e desenvolvimento das co-munidades do entorno de nossas unidades, assim

como reforçar nossos compromissos com iniciati-vas como os dez princípios do pacto global, valo-res que estimulam melhorias no modelo de gestão e nas práticas de negócios.

outra conquista da duratex foi ser listada, pelo segundo ano consecutivo, no dow Jones sustai-nability emerging market index, um dos mais im-portantes índices mundiais para companhias que adotam boas práticas de governança e de gestão da sustentabilidade. estamos também, desde 2008, no Índice de sustentabilidade empresarial (ise) da bm&Fbovespa. comemoramos ainda a inclusão no Guia Exame de Sustentabilidade, o prêmio época empresa verde nas categorias mudanças climáticas indústria e destaque especial e a conquista de mais um prêmio eco, da câmara americana de comér-cio (amcham), desta vez para o mictório save. para concluir, nosso elevado nível de governança corpo-rativa foi reconhecido pelo Anuário Época Negócios 360º, com a chancela da Fundação dom cabral.

iniciamos 2014 com a certeza de que a duratex está pronta para seguir adiante em seu objetivo de se tornar um player cada vez mais global e relevan-te. nossas diretrizes são o fortalecimento do diálo-go com nossos públicos de interesse e o desenvol-vimento de produtos inovadores, que aumentem nosso bem-estar e também colaborem para a pre-servação do planeta. estamos construindo o futuro com o sonho de um mundo melhor para todos nós.

antonio Joaquim de oliveiraPresidente

mensaGens

Esquerda para direita, em pé: alexandre coelho nascimento, roney rotenberg, Flavio marassi donatelli, marco antonio milleo, José ricardo paraíso Ferraz, paulo césar marostica e Flavio dias soares (in memoriam).Esquerda para direita, sentados: maria Julieta pinto rodrigues nogueira, antonio Joaquim de oliveira (presidente executivo da companhia), raul penteado de oliveira neto e renato aguiar coelho.

MenSaGenS MensageM do presidente exeCutivo

Duratex em números

11mensaGens Perfil Plataforma 2016 anexos moDelo De neGÓCiosoBre o relatÓrio

12SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANExOS MODELO DE NEGÓCIO

DURATEx EM NÚMEROS

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Duratex em númerosa Companhia apresenta os destaques dos principais indicadores financeiros e ambientais dos últimos cinco anos.

receita líquida (R$ milhões)

200

9

2010

2011

2012

2013

1.930,0

2.741,82.970,3

3.372,5

3.872,7

lucro líquido recorrente (R$ milhões)

200

9

2010

2011

2012

253,0

439,4

349,7

455,5

561,6

2013

Patrimônio líquido* (R$ milhões)

*Consolidado em IFRS.

4.023,6

200

9

2010

2011

2012

2013

3.141,93.452,5

3.692,8

4.365,0

Duratex em números

13SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANExOS MODELO DE NEGÓCIO

DURATEx EM NÚMEROS

relatório anual e de sustentabilidade 2013

ebitda ajustado e recorrente* (R$ milhões)

*Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Ebitda) – medida de desempenho operacional dado pelo Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, ajustado pela Variação do Valor Justo do Ativo Biológico e Beneficio a Empregados.**Ajustada e recorrente consolidada.***Após os ajustes IFRS, contemplam oito meses (janeiro a agosto) da Duratex e quatro meses (setembro a dezembro) de Satipel + Duratex.

200

9**

*

2010

2011

2012

2013

494,8

850,6799,5

1.024,6

1.200,1

25,6

31,0

26,9

30,431,0

margem ebitDa**

Volume expedido – divisão Madeira (m3)

200

9

2010

2011

2012

1.499.191

2.312.177 2.268.822

2.635.084 2.668.228

2013

Volume expedido – divisão deca (milhares de peças)

2011

2012

19.80021.638

25.505

200

9

2010

25.77227.983

2013

163

55

Áreas florestais*

(mil hectares)

florestas CultiVadas

Áreas ConserVadas

*Esse gráfico não contempla outras áreas, como estradas, benfeitorias, redes elétricas etc.

Duratex em números

perfil

14DUrATeX eM NÚMerOS plATAfOrMA 2016 ANeXOS MODelO De NeGÓCiOSOBre O relATÓriO MeNSAGeNS

A Duratex Diversificação geográfica Direcionadores empresariais fornecedores

15SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS

PERfIL

PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

A Duratex

Produtos de qualidade e atendimento ágil permitem à Companhia chegar a 35 países.

A Duratex, fundada em 1951, é uma indústria brasileira que fabrica e vende produtos destina-dos ao segmento de acabamento da construção civil e a fabricantes de móveis. Por meio de suas duas unidades de negócio, a Divisão Deca e a Di-visão Madeira, a Companhia produz metais e lou-ças sanitárias, pisos laminados, painéis de MDF (Medium Density Fiber Board) e MDP (Medium Density Particle Board), chapas de fibra, chuvei-ros elétricos e outros produtos comercializados com as marcas Deca, Hydra, Durafloor e Duratex. G4-3; G4-4

Com sede na cidade de São Paulo, a Duratex conta com mais de 11,7 mil colaboradores e 15 unidades industriais, localizadas estrategicamen-te nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Per-nambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A Companhia também possui operações na Colômbia, com uma participação de 80,62% no capital acionário da Tablemac, maior empre-sa do setor de painéis, e escritórios nos Estados Unidos e na Europa, por meio das subsidiárias Duratex North America e Duratex Europe N.V,

receita cresce 14,8% em 2013. responsáveis por realizar atividades comerciais

e de intermediação de vendas. G4-5; G4-17

A Companhia também contempla uma área de cerca de 237 mil hectares* com florestas cul-tivadas e áreas conservadas, distribuídas em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, 93% com certificações Forest Stewardship Council® (FSC®). G4-6; G4-9

Essa estrutura assegura fabricação de pro-dutos e atendimento com qualidade compro-vada, para clientes do Brasil e de mais de 35 países, em todos os continentes, posicionando a Duratex como a maior produtora de painéis de madeira industrializada, louças e metais sa-nitários do Hemisfério Sul. Em 2013, a Divisão Deca comercializou 27,9 milhões de peças e a Divisão Madeira expediu um volume superior a 2,6 milhões de metros cúbicos, resultados que, aliados a uma bem-sucedida estratégia de in-vestimentos e expansões, permitiram à Compa-nhia aumentar sua receita em 14,8% em relação ao ano anterior – atingindo o recorde de R$ 3,9 bilhões. G4-8; G4-9

*Esse dado contempla outras áreas, como estradas, benfeitorias, redes elétricas etc.

perfil a duratex RElATóRio ANUAl E DE SUSTENTABiliDADE 2013

16SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS

PERfIL

PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

por meio das Divisões Deca e Madeira, a Duratex comercializa os seguintes produtos G4-4

Madeira• Painel de MDF, de média densidade, que

oferece várias possibilidades de aplicação e acabamento. ideal para mobiliário, molduras e revestimentos em geral.

• Painel de MDP, produzido a partir de partículas de madeira selecionada de eucalipto, que pode ser aplicado na indústria moveleira e na construção civil.

• Chapas de fibra, de alta densidade, produzidas com madeira reflorestada.

• Pisos laminados para áreas residenciais e corporativas.

• Pisos LVT (Luxury Vinyl Tile), à base de PVC, 100% recicláveis e resistentes à água, o que permite sua instalação em vários ambientes residenciais e comerciais.

• Rodapés de madeira.

Deca• Louças: cubas, pias, tanques, vasos sanitários

e bidês. • Metais sanitários: torneiras, misturadores,

válvulas de descarga, registros (residenciais e industriais), chuveiros e componentes.

• Thermosystem: chuveiros eletrônicos e aquecedores solares.

• Acessórios: papeleiras, toalheiros e saboneteiras, dentre outros.

Diversificação geográfica G4-6

ParaíbaJoão Pessoa1 planta de cerâmica sanitária

Pernambucocabo de Santo agostinho1 planta de cerâmica sanitária

rio de JaneiroQueimados1 planta de cerâmica sanitária

minaS GeraiSuberabaMDF e MDP

São PauloitapetiningaMDP e MDFagudos2 linhas de MDP e planta MDF, piso e fábrica de resinas (DRi)botucatuChapa de fibra e MDF

Santa catarinatubarãoDuchas eletrônicas e aquecedores solar

rio Grande do SulSão leopoldo1 planta de cerâmica sanitária

rio Grande do SultaquariMDF

São PauloSão Paulo1 planta de metaisJundiaí1 planta de metais e 2 plantas de cerâmica sanitáriaJacareíválvulas industriais de bronze

colÔmbia (Tablemac)manizale MDPYarumal MDPbarbosa MDFGuarne Móveis

distribuição

Plantas

Florestas

perfil a duratex RElATóRio ANUAl E DE SUSTENTABiliDADE 2013RElATóRio ANUAl E DE SUSTENTABiliDADE 2013

17SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS

PERfIL

PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Direcionadores empresariais

MissãoAtender com excelência às demandas dos clientes, pelo desenvolvimento e oferta de produtos e serviços que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, gerando riqueza de forma sustentável.

VisãoSer empresa de referência, reconhecida como a melhor opção por clientes, colaboradores, comunidade, fornecedores e investidores, pela qualidade de nossos produtos, serviços e relacionamento.

Valores• Integridade• Comprometimento• Valorização Humana• Superação dos Resultados• Melhoria Contínua• Inovação• SustentabilidadeG4-56

Sucessão

Ao longo de sua história, e sempre alinhada aos valores que direcionam sua atuação, a Duratex tem aprimorado continuamente sua gestão e governança, relacionando-se com seus públicos de interesse a fim de entender e corresponder a eles. Um ponto marcante para a Duratex durante o período foi o processo de sucessão da presidência, reconhecido pelo mercado em função da transparência com que foi conduzido (leia mais sobre esses avanços nos capítulos Plataforma de Sustentabilidade e Governança, respectivamente).

15 unidades industriais no Brasil

11,7 mil colaboradores

perfil a duratex RElATóRio ANUAl E DE SUSTENTABiliDADE 2013

18SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS

PERfIL

PLATAfORMA 2016 ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Gastos com fornecedores em 2013*(%)

fornecedores

os principais fornecedores da Duratex per-tencem aos seguintes setores: comércio; indús-trias de beneficiamento mineral, de máquinas e ferramentas, de materiais de base, de papel, de uniformização, metalúrgica e química; e servi-ços de lavanderia, de segurança, de transporte, de tratamento de resíduos e de fornecimento de energia elétrica. A Companhia identifica que as indústrias de beneficiamento de mineral, de má-quinas e ferramentas e metalúrgica são aquelas que possuem maior exposição, em função do uso intensivo de mão de obra. o programa de Gestão de Fornecedores da Duratex (GFD) visa disseminar boas práticas e incluir critérios so-

cioambientais para homologação, o que já ocorre em relação aos prestadores de serviços de coleta, tratamento e disposição de resíduos.

Em 2013, a Duratex manteve 9.218 fornece-dores, situados no Brasil, no Chile, na itália, na Alemanha, na Espanha e na França, com um de-sembolso total de R$ 2.604.427.448. Somente em 2013, a empresa contratou 699 novos forne-cedores (7,58%).

Atualmente, não existem meios de dimensio-nar a extensão da cadeia de fornecedores em seu setor de atuação. No entanto, a Companhia está analisando uma forma adequada para fazer essa mensuração no futuro. G4-12; G4-LA14

Total de gastos com fornecedores

r$ 2.604,4milhões Número total

de fornecedores

9.218*Os fornecedores são classificados na curva ABC, conforme o grau de relevância para as operações da Duratex. O nível A engloba os fornecedores de maior importância.

CURVA A Valor gasto com 152 fornecedores

CURVA B Valor gasto com 1.371 fornecedores

CURVA C Valor gasto com 7.695 fornecedores

65%5%

30%

perfil a duratex RElATóRio ANUAl E DE SUSTENTABiliDADE 2013

MODELO DE NEGÓCIO

19MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

Governança corporativaDesempenho dos negócios

SOBRE O RELATÓRIO

20SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Duratex 2020

Planejamento estratégico conduzirá a Companhia para a próxima década.

a duratex é uma companhia de capital aberto que tem como missão gerar riquezas por meio do desenvolvimento e da oferta de produtos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. esse objetivo tem sido alcançado com base em um planejamento estratégico que tem como prazo o ano de 2020 e que contempla: portfólio diversificado de produtos, gestão ver-ticalizada no processo produtivo, investimentos recorrentes nas unidades industriais e florestais e distribuição geográfica estratégica das plantas, o que assegura agilidade no atendimento às de-mandas dos clientes. G4-7

a visão de longo prazo permite aos executivos da Companhia identificar riscos e oportunidades para o negócio, ao mesmo tempo em que garante a sua perenidade, desenvolvendo ações estabe-lecidas na Plataforma 2016 (leia mais na pág. 54).

Modelo de negócio

em cinco anos, os investimentos somaram r$ 2,9 bilhões, dos quais r$ 601,5 milhões foram realizados somente em 2013.

MoDelo De negócio Duratex 2020

21SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Para dar suporte ao planejamento, a Compa-nhia possui uma estrutura de governança con-sistente, que considera e avalia as diretrizes es-tabelecidas, garantindo seu cumprimento. tam-bém investe continuamente em sua expansão, de acordo com o planejamento estratégico de-finido pelos seus gestores. assim, a duratex re-alizou, nos últimos cinco anos, investimentos da ordem de r$ 2,9 bilhões, sendo r$ 601,5 milhões em 2013. as ampliações de capacidade de suas fábricas, realizadas no período, devem atingir pleno funcionamento até 2016, de acordo com estimativas internas. dessa forma, novos aportes deverão ser realizados para garantir a ampliação da capacidade produtiva e de inovação de pro-dutos e processos.

um dos investimentos previstos é a construção da maior unidade de painéis industrializados de madeira da américa latina, localizada na região do triângulo Mineiro (MG). o projeto contará com duas linhas, sendo uma de MdP e uma de MdF, que somarão uma capacidade efetiva de 1,4 milhão de m3/ano e expandirão a capacidade total da em-presa para 5,6 milhões de m3/ano, representando um crescimento de 34%. as linhas serão monta-das consecutivamente, o que representa importan-te redução de custos, e entrarão em operação no segundo semestre de 2016 e 2017. outros investi-mentos poderão incluir aquisições em segmentos correlatos aos existentes. a estrutura de capital equilibrada permite o avanço pretendido em duas frentes: crescimento orgânico e aquisições.

Plano é crescer de forma orgânica e por aquisições.

MoDelo De negócio Duratex 2020

22SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

COMO AGREGA VALOR 2013 DESTAQUES(R$ milhões)

Governança• gestão aprimorada

continuamente;• comitês e comissões regidos

por regulamentos;• adoção de políticas e normas

internas – como a Política ambiental e a Política de Gestão de riscos.

Planejamento estratégico• portfólio diversificado de

produtos;• gestão verticalizada no

processo produtivo;• investimentos nas unidades

industriais e florestais;• distribuição geográfica

estratégica das plantas.

Investimentos• ampliação do parque

industrial;• aquisição de empresas de

segmentos correlatos no brasil e no exterior;

• tecnologia;• inovação.

Plataforma 2016 • utilização de critérios

socioambientais e culturais na tomada de decisão, além dos econômicos;

• estabelecimento de diálogo com os principais públicos;

• consideração de valores além do econômico;

• análise do todo, com foco no curto e no médio prazo.

Capital investido r$ 601,5• Volumes em cada divisão

Deca 27.983 mil peças (8,6% a mais que no ano anterior) e Madeira 2.668.228 m³ (1,3% a mais que no ano anterior)

• receita r$ 3.872,7 (14,8% a mais que no ano anterior)

• ebitda ajustado e recorrente r$ 1.200,0 (variação de + 17,1% sobre o ano anterior)

• remuneração dos acionistas r$ 197,3 Novas contratações 2.923

• Investimento em habilidade r$ 3,5 (0,5% sobre a folha de pagamento)

Distribuição do Valor adicionador$ 2.155,5 (total)

• Governo 34,9%• Colaboradores 30,8%• Acionistas 24,1%• Financiamentos 10,2% resultados ambientais

• Economia de energia 5%• Redução de consumo de água 5%• Redução de resíduos encaminhados

para aterros 12%

NeGócio

RECURSOS ALOCADOS(R$ milhões)

Capital financeiro• Patrimônio líquido r$ 4.365,0• Empréstimos de curto e longo prazos

r$ 2.450,8• Geração de caixa r$ 996,8

Capital manufaturado• Imobilizado r$ 3.456,8• Caixa utilizado nas atividades de

investimentos r$ 601,5

Capital humano• Colaboradores próprios 11.057*• Terceiros 1.641• Investimento na implementação do

Somos Assim r$ 123.1 mil• Ações do Somos Assim 7• Investimento em treinamentos r$ 3.5

milhões• Valores associados à atração

de talentos r$ 188.3 mil

Capital natural• Florestas cultivadas 163 mil hectares • Investimento em ações de conservação da biodiversidade r$ 204 mil

Capital intelectual • Capital investido em inovação

r$ 22 milhões• Profissionais envolvidos em

processos de inovação 97• Ideias geradas no

Programa imagine 585• Marcas de valor Deca, Hydra

e Durafloor• Reconhecimentos de mercado

associados às marcas 21• Parcerias exclusivas 687

Stakeholders• Acionistas e investidores• Agentes financeiros• Clientes, consumidores e público

formador de opinião, como arquitetos, decoradores, especificadores, atendentes, marceneiros e encanadores

• Fornecedores• Colaboradores• Comunidade• Governo e sociedade• Imprensa

DecaMetais, louças sanitárias, chuveiros eletrônicos e aquecedores solares

MATÉRiA-PRiMA UTiLiZADACobre na forma de barras, tubos e fitas de latão, sucata de cobre e bronze, minerais argilosos (argila, caulim e filito) e minerais não argilosos (quartzo, feldspato e granito)

MadeiraPisos laminados, de MdF e MdP, painéis e chapas de fibra

MATÉRiA-PRiMA UTiLiZADAMadeira, resina ureia-formol e papéis

MeTAS – 2014-2020aspecto econômicoinvestimentos** r$ 3.540 milhões

*não inclui funcionários no exterior, estagiários e thermosystem. **inclui r$ 1,3 bilhão do novo projeto na divisão Madeira e r$ 320 milhões em manutenção (valor recorrente todo ano). não inclui possíveis aquisições.

MoDelo De negócio Duratex 2020

23SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

R$ 3.540 milhões de investimentos

previstos até 2020.

Diferenciais

inovação, tecnologia, logística esistemas de gestão e de melhoria contínua.

a decisão de verticalizar sua produção tem se mostrado um diferencial competitivo significati-vo para a duratex no mercado brasileiro. a Com-panhia conta com cerca de 163 mil hectares de florestas cultivadas, em aproximadamente 237 mil hectares de terras, principalmente eucaliptos, que estão próximo das plantas industriais, garantindo assim, em 2013, o fornecimento de 93% da madei-ra necessária para a fabricação de painéis e cha-pas pela divisão Madeira, por um custo menor em relação à logística.

além da madeira, as principais matérias-pri-mas utilizadas para produção de painéis de MdF e MdP, destinados ao mercado moveleiro, são resina, ureia, formol e papéis. o preço desses in-sumos, fornecidos à Companhia por um número pequeno de indústrias altamente especializadas, pode sofrer oscilações dependendo da cotação do dólar e da variação do mercado dessas com-modities. Para diminuir o risco de desabasteci-mento, a duratex decidiu construir uma planta própria, localizada em agudos (sP), para a pro-dução da resina. a produção é destinada às uni-dades industriais do estado de são Paulo. as fá-bricas de Minas Gerais e do rio Grande do sul adquirem a resina de fornecedores externos.

na divisão deca, um dos principais insumos utilizados para a fabricação de metais sanitários

é o cobre, na forma de barras, tubos e fitas de latão, além da própria sucata de cobre e bron-ze. essa matéria-prima, comercializada em um mercado organizado, também tem seu preço atrelado às commodities.

em suas 15 unidades industriais, distribuídas estrategicamente por seis estados do brasil (leia mais na pág. 16), a duratex utiliza proces-sos de alta tecnologia que transformam os in-sumos e materiais em produtos reconhecidos pelo mercado por sua alta qualidade, design inovador e durabilidade. a Companhia tam-bém utiliza sistemas de gestão e de melhoria contínua em suas indústrias, o que permite um aprimoramento constante, com foco na satis-fação dos clientes, no aumento da lucrativida-de e na diminuição e racionalização no uso de recursos naturais e de energia.

em 2013, as fábricas de louças sanitárias de Jundiaí i e ii e as unidades de itapetininga e taquari, da divisão Madeira, foram certificadas

MoDelo De negócio DIfereNCIaIs

de acordo com a norma iso 14001, demons-trando o processo de evolução do parque in-dustrial. Para a duratex, receber a certificação de seu sistema de gestão ambiental torna pos-sível atualizar seus processos para que boas práticas produtivas possam ser empregadas, visando à redução dos impactos ambientais.

um dos exemplos que demonstram a ino-vação proposta pela duratex é o lançamento de produtos como o Mictório save, vencedor do Prêmio Eco 2013, promovido pela Câmara americana de Comércio brasil-estados uni-dos (amcham). o produto, lançado pela di-visão deca, dispensa completamente o uso de água, pois é equipado com um refil de-sodorizador que, além de liberar um perfu-me, possui uma membrana que não permi-te o retorno de odores após o escoamento. o Mictório save foi instalado no estádio beira--rio, em Porto alegre (rs), sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014. G4-eN27

24SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

certificações da Duratex

• FSC: unidades florestais do rio Grande do sul, de são Paulo e de Minas Gerais.

• ISO 9001: unidades Uberaba, itapetininga, agudos, botucatu e taquari (divisão Madeira) e Metais são Paulo, Metais Jacareí, Metais Jundiaí e louças sul são leopoldo (divisão deca).

• ISO 14001: unidades Jundiaí-I, Jundiaí-ii, Metais Planidil, louças sul são leopoldo e Metais são Paulo (divisão deca); unidades itapetininga, taquari, uberaba e agudos (divisão Madeira).

MoDelo De negócio DIfereNCIaIs

25SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Ativos intangíveis

além das inovações e da busca pela melho-ria contínua em suas operações, a duratex se diferencia em seu mercado de atuação por reu-nir fatores que contribuem diretamente para a geração de valor, e não são contabilizados nos balanços financeiros da Companhia. esses atri-butos, presentes no negócio da duratex desde sua fundação, são:

Marcaas marcas duratex, durafloor, deca e Hydra

são reconhecidas pelo mercado e pelos consu-midores como sinônimo de qualidade e confiabi-lidade. o logotipo da Companhia, atualizado em 2012, reforça características importantes para os clientes, como proximidade, flexibilidade, inova-ção e dinamismo.

InovaçãoFocada na perenidade dos negócios e na

manutenção de sua liderança no mercado, a duratex investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e solu-ções. em 2013, foram direcionados r$ 22 mi-lhões. uma equipe de colaboradores é destaca-da para acompanhar as novas tendências nos segmentos em que a Companhia atua e propor novas tecnologias para o desenvolvimento de produtos que atendam às exigências e às ne-cessidades dos consumidores.

uma das ações da Companhia para fomen-tar a inovação é o Programa imagine, lança-do em 2012 e que já recebeu mais de 1.100 sugestões – 585 apenas em 2013. o progra-ma tem o objetivo de permitir que a duratex promova e dissemine a cultura de inovação, criando redes de relacionamentos multidisci-plinares e de múltiplas competências (inter-nas e externas).

Praticamente todos os colaboradores po-dem apresentar ideias e participar do Progra-ma imagine, que abrange cinco dimensões de incentivo à inovação: produtos, processos, no-vos negócios, organizacional e marketing. estão excluídos desse processo apenas os membros da Comissão de inovação, da coordenação do programa e os gestores de inovação. os colabo-radores que exercem atividades relacionadas a trabalhos de Pesquisa & desenvolvimento e ino-vação não podem apresentar ideias inerentes à sua própria atividade.

Qualidadeo padrão de qualidade dos produtos duratex,

referência no mercado nacional, é assegurado pelos processos e práticas operacionais adota-dos e pelos resultados das pesquisas em desen-volvimento de novos produtos. além disso, con-ta com uma equipe de vendas altamente trei-nada e capacitada, assistência técnica com co-

MoDelo De negócio atIVos INtaNGíVeIs

R$ 22 milhões

foram direcionados para a inovação em 2013.

26SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

bertura nacional e canais de atendimento, como o serviço de atendimento ao Cliente (saC), que transmitem credibilidade e segurança aos consu-midores (leia mais na pág. 59).

tecnologiaa duratex promove o contínuo aprimora-

mento tecnológico de seus processos indus-triais para combinar aumento da produtivida-de e diminuição dos impactos ambientais. o parque industrial é equipado com máquinas, softwares e hardwares de última geração e processos robotizados. a Companhia tam-bém possui um Plano de Continuidade de negócios, que conta com um sistema que re-plica a base de dados e a armazena em um ambiente externo seguro. a infraestrutura de ti emprega tecnologia de ponta, baseada na plataforma saP.

ecoeficiênciaos impactos ambientais dos processos pro-

dutivos da duratex, em todas as áreas de atua-ção, são monitorados de maneira consistente e sistematizada, com foco na redução do uso de recursos naturais e no aumento da eficiência. a madeira utilizada na fabricação de chapas e painéis é oriunda de plantações florestais. o manejo florestal das áreas cultivadas pela em-

presa possui certificação do Forest stewardship Council (FsC) e iso 14001. nas plantas industriais, a Companhia investe em equipamentos e progra-mas para redução do consumo de água e energia, realização da reciclagem e destinação correta dos resíduos, além de incentivar a utilização de fontes renováveis para a geração de energia.

Diversificação geográfica e gestão de custosa localização estratégica das plantas indus-

triais da duratex permite à Companhia atender o mercado nacional com o máximo de agilidade e qualidade. no mercado internacional, a dura-tex é acionista da tablemac, maior empresa do setor de painéis da Colômbia, assegurando uma presença estratégica para atender o mercado da américa latina (leia mais na página 27).

Pessoas a dedicação de seus colaboradores é um dife-

rencial importante para a duratex. a Companhia estimula a capacitação de seus profissionais e a atração e retenção de talentos por meio de uma gestão de pessoas dinâmica e integrada. a Com-panhia conta com uma estrutura de ouvidoria para seus colaboradores e disponibiliza a todos importantes ferramentas para o desenvolvimento de suas atividades, como o Código de Ética e ou-tras políticas internas (leia mais na pág. 84).

MoDelo De negócio atIVos INtaNGíVeIs

aprimoramento tecnológico nos

processos industriais combina maior

produtividade e redução dos impactos

ambientais.

27SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

investimentos e expansão

atenta às oportunidades do mercado e em busca de um crescimento orgânico e perene, a duratex tem direcionado grandes investimentos para a ampliação de seu parque industrial e para a aquisição de empresas de segmentos correla-tos, nos quais a Companhia já atua. em 2013, fo-ram investidos r$ 601,5 milhões em projetos que permitirão aumentar a capacidade de produção e expedição para acompanhar o crescimento do mercado pelos próximos anos.

na divisão Madeira, a duratex concluiu uma nova planta para a fabricação de painéis MdF em itapetininga, no estado de são Paulo, e finalizou as obras de para aumentar a produção de painéis MdP, na cidade de taquari (rs). na divisão deca, os investimentos foram para o aumento da capa-cidade produtiva nas unidades de Jundiaí (sP) e de Queimados (rJ). a expectativa da Companhia é que todos esses projetos atinjam seu ápice a partir do segundo semestre de 2016, trazendo be-nefícios diretos para a rentabilidade dos negócios.

ainda em 2013, a duratex iniciou o planeja-mento para a construção de uma nova fábrica na Fazenda nova Monte Carmelo, em Minas Gerais, onde já ocorre a produção de madeira para abas-tecer outras unidades. Com investimentos de r$ 1,3 bilhão e mais de mil empregos no período de pico das obras, o projeto contará com duas linhas, sendo uma de MdP e uma de MdF, que soma-rão uma capacidade efetiva de 1,4 milhão de m3/ano e expandirão a capacidade total da empresa

nova planta em uberaba trará sinergias importantes.

para 5,6 milhões de m3/ano, representando um crescimento de 34%. as linhas serão montadas consecutivamente, o que representa importante redução de custos, e entrarão em operação no segundo semestre de 2016 e 2017.

a Companhia também adquiriu a totalidade das florestas pertencentes à Caxuana s.a. (21 mil hectares de pinus e eucalipto), com o objetivo de controlar 100% o suprimento de matéria-prima e, assim, assegurar baixos custos de madeira e fre-te para a nova planta e para a atual fábrica de painéis em uberaba (MG). esse investimento tra-rá sinergias importantes e implica imediata e per-

MoDelo De negócio INVestIMeNtos e exPaNsão

28SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

manente redução de custo com fretes no abas-tecimento da planta de uberaba, que representa 25% da capacidade de produção atual da duratex.

as novas instalações serão construídas fora das áreas de conservação, em locais nos quais há mais de 30 anos são cultivados pinus e eu-caliptos, e contribuirão para melhorar o nível de desenvolvimento econômico e social de cinco municípios na região do triângulo Mineiro – ara-guari, estrela do sul, indianópolis, nova Ponte e romaria. além disso, o desenvolvimento desse novo empreendimento será um marco para a duratex, visto que foram avaliados aspectos so-ciais e ambientais e serão empregadas as melho-res práticas para gerar valor a acionistas, forne-cedores, clientes, colaboradores e comunidades.

Com capacidade para expedir 700 mil m3/ano cada, terão, individualmente, o maior tamanho de linhas contínuas instaladas no mundo, gerando 450 empregos. a fábrica ocupará uma área de 350 mil m2, e sua construção considera aspectos como aquecimento solar da água, iluminação natural nos ambientes administrativos, armazenamento de águas pluviais e utilização de água dos chu-veiros e lavatórios nas descargas dos vestiários e regas dos jardins. a redução de consumo de água e o reúso na operação industrial permitirão uma economia de até 50% no consumo. a matriz ener-gética será formada por recursos naturais renová-veis, como a biomassa (100% da energia térmica). também serão usadas novas tecnologias de eco-eficiência para reaproveitar material, gerar menos resíduos, diminuir emissões e reduzir o consumo

Principais investimentos

• Unidade de Queimados (RJ) a fábrica poderá produzir mais 2,4 milhões de peças de cerâmica sanitária por ano, o que representa um crescimento de 25% em relação à capacidade atual instalada. a entrada dessa capacidade no mercado deverá se dar ao longo de 2014 e 2015.

• Unidade Metais Planidil, em Jundiaí (SP) a capacidade produtiva anual dessa planta passou de 17 milhões para 18,2 milhões de peças de metais sanitários.

• Unidade de Itapetininga (SP) na nova fábrica de painéis MdF, a duratex terá capacidade efetiva para produzir 520 mil m³ por ano.

• Unidade de Taquari (RS) o projeto para aumentar a capacidade de produção de painéis MdP adicionou 230 mil m³ por ano à capacidade instalada, levando a fábrica a poder produzir 670 mil m³ anualmente.

de energia elétrica e de resinas. as fazendas da duratex na região do triângulo

Mineiro passarão a somar 107 mil hectares, sendo 74 mil hectares de áreas plantadas com eucaliptos e pinus, após a aquisição das florestas da Caxuana. a distância média de 35 km entre floresta e fábri-

ca estabelece novo benchmarking mundial: hoje, a referência é 45 km, que acontece na unidade de painéis e pisos laminados da própria duratex, em agudos (sP), onde a empresa opera a maior linha de MdF do mundo (77 metros de comprimento por 2,70 metros de largura).

MoDelo De negócio INVestIMeNtos e exPaNsão

29SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Capacidade anual instalada(em mil peças)*

no mercado internacional, a duratex mantém sua atenção voltada para oportunidades de cresci-mento por meio da aquisição de companhias cuja atuação esteja relacionada aos segmentos move-leiro e de construção civil. Por essa razão, a Com-panhia fez uma oferta Pública de aquisição (oPa) para adquirir um mínimo de 15% do capital social da tablemac, líder colombiana na fabricação de painéis de madeira industrializada. durante o processo, foi ofertada uma quantidade de ações equivalente a 43,62% do capital, quantidade superior, portanto, ao montante mínimo que a Companhia estava dis-posta a adquirir. alinhada a sua estratégia de longo prazo para o país, a duratex decidiu pela aquisição da totalidade das ações ofertadas, o que represen-tou um investimento aproximado de r$ 152 milhões. assim, a participação da duratex na tablemac pas-sou a ser de 80,62% do capital social.

no brasil, a aquisição da thermosystem, locali-zada na cidade de tubarão (sC), fabricante de chu-veiros eletrônicos e sistemas de aquecimento solar, foi concluída no início de 2013, com a assinatura do contrato de aquisição da totalidade do capital social. o valor total dessa transação foi de r$ 56,4 milhões, a serem pagos de forma parcelada até 2016.

a duratex também anunciou a descontinui-dade das operações da controlada deca Piazza, na argentina, por causa das dificuldades em al-cançar os níveis de rentabilidade esperados pela empresa naquele país. o mercado argentino continuará a ser atendido por meio da estrutura comercial que a Companhia possui no brasil. ** Inclui capacidade da unidade na Colômbia. Unidade de medida: m3.

R$ 601,5milhões foram investidos

somente em 2013.

CaPaCidade eFetiVa

Grau de oCuPação

4.510

83%

Div

isão

Mad

eira

**

36.850

Div

isão

Dec

a*

74%

MoDelo De negócio INVestIMeNtos e exPaNsão

30SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Conselho de administração

diretoria executiva

Comitê de Sustentabilidade

Comissão de inovação

Comissão de riscos

Comissão de investimentos

Comissão de Pessoas

Comitê de Divulgação e negociação

Comitê de Pessoas, Governança e nomeação

Comitê de Auditoria e Gerenciamento de risco

Comitê para Avaliação de transações com

Partes relacionadas

assembleia Geral de acionistas

governança corporativa

Práticas têm como objetivo gerar riqueza, satisfazer clientes e manter um relacionamento ético e transparente com stakeholders.

desde sua fundação, a duratex adota as me-lhores práticas e diretrizes de governança corpo-rativa, com o objetivo de garantir uma perene ge-ração de riqueza, a satisfação dos clientes e um relacionamento ético e transparente com colabo-radores, sociedade e demais públicos, bem como atingir um crescimento sustentável. a Compa-nhia, que já nasceu como uma sociedade de ca-pital aberto, pôde praticar, em 2013, todos os va-lores e princípios que norteiam sua administração ao realizar a sucessão de seu diretor-presidente, conduzindo ao cargo um executivo que já atuava na organização (leia mais na página 34).

a gestão da Companhia é aprimorada de for-ma contínua, conforme as expectativas e de-mandas dos acionistas, e realizada por meio de órgãos, comitês e comissões regidos por regula-mentos claros e disponíveis a todos os interessa-dos. além disso, são adotadas diversas políticas e normas internas – como a Política ambiental e a Política de Gestão de riscos –, a fim de direcionar a atuação dos colaboradores.

estrutura de governança g4-34

MoDelo De negócio GoVerNaNça CorPoratIVa

31SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

listadas no novo Mercado, segmento da bM&Fbovespa que reúne companhias com o mais elevado padrão de governança corporativa, as ações da duratex são todas ordinárias – isto é, dão direito a voto nas assembleias Gerais de acionistas. a assem-bleia Geral é realizada uma vez por ano, quando os acionistas tratam, entre outros assuntos, da eleição dos membros do Conselho de administração e de questões relativas à remuneração desses conselheiros. os acionistas também podem convocar assembleias extraordinárias sempre que acharem necessário.

Composição acionária*

(%)

Duratex integra carteiras do DJSi e do iSe

Pelo segundo ano consecutivo, a Duratex foi selecionada para integrar a carteira do Dow Jones Sustainability emerging Ma-rkets index (DJSi), da Bolsa de Valores de nova York, um dos mais rigorosos índices que avaliam o desempenho econômi-co e socioambiental das empresas abertas. A companhia foi classificada no grupo industrial de materiais, no setor Papel & Produtos Florestais. Ao todo, 81 empresas foram seleciona-das para essa carteira, sendo apenas 17 delas brasileiras.

A Duratex também está incluída, desde 2008, na car-teira do Índice de Sustentabilidade empresarial (iSe) da BM&FBovespa. A companhia é uma das 51 listadas, avaliada pela aplicação dos conceitos de sustentabilidade na gestão dos negócios.

Obs.: total de ações emitidas: 605.059.489. Ações em tesouraria: 1.405.054.*Principais acionistas em 31/12/2013.

itaúsa

inVestidores estranGeiros

liGna

outros inVestidores loCais

Fundos de Pensão

tesouraria

40,0%

20,0%28,4

%

11,1%

0,2%

0,3%

MoDelo De negócio GoVerNaNça CorPoratIVa

32SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

conselho de Administração

o mais alto órgão de governança da dura-tex, o Conselho de administração, é compos-to por dez membros, sendo três (30%) deles independentes. realizam reuniões, no mínimo, seis vezes por ano, para definir a estratégia da Companhia, aprovar os planos de investi-mento e avaliar o desempenho dos negócios, além de debater outros assuntos relacionados à administração. ao todo, foram realizadas 11 reuniões em 2013, com um índice de presen-ça superior a 97%, sendo que temas ligados à estratégia de longo prazo da Companhia consumiram, aproximadamente, 38% do tem-po. Os membros do Conselho têm mandato válido por um ano e podem ser reeleitos pela assembleia Geral. G4-38

a forma de atuação do Conselho de admi-nistração é definida por seu regimento inter-no, disponível no site da duratex. o desem-penho do colegiado é avaliado formalmente uma vez por ano, de acordo com processo e critérios previamente estabelecidos pelo Co-mitê de Pessoas, Governança e Nomeação, considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais. G4-44

o presidente do Conselho de administração, assim como os outros membros, não ocupa cargo executivo na Companhia, o que assegura a independência da Diretoria para conduzir as atividades necessárias ao desenvolvimento dos negócios. a diretoria da duratex é composta de 11 executivos eleitos pelo Conselho de ad-ministração para mandato de um ano e é res-ponsável pela execução dos planos de ação e programas de investimento, que devem estar alinhados à estratégia da Companhia.

em 2013, os membros do Conselho realizaram 11

reuniões, com um índice de presença superior a 97%.

MoDelo De negócio GoVerNaNça CorPoratIVa

33SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Membros da Diretoria G4-39

Antonio Joaquim de Oliveira Diretor-presidente

Flavio Marassi DonatelliDiretor Financeiro, Relações com Investidores e Serviços Corporativos

Maria Julieta Pinto Rodrigues Diretora de Recursos Humanos

Raul Penteado de Oliveira Neto Vice-presidente da Divisão Deca

Flávio Dias Soares Diretor de Desenvolvimento e Marketing – Divisão Deca

Marco Antonio Milleo Diretor Industrial – Divisão Deca

Roney Rotenberg Diretor Comercial – Divisão Deca

Renato Aguiar Coelho Vice-presidente – Divisão Madeira

Alexandre Coelho Neto do Nascimento Diretor Comercial – Divisão Madeira

José Ricardo Paraíso Ferraz Diretor Florestal

Paulo Cesar Maróstica Diretor de Engenharia e Desenvolvimento

Membros do conselho de Administração G4-39

Salo Davi Seibel Presidente

Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Vice-presidente

Ricardo Egydio Setubal Vice-presidente

Álvaro Antonio Cardoso de Souza Membro independente

Fabio Schvartsman Membro independente

Francisco Amaury Olsen Membro independente

Helio Seibel Membro do Conselho

Henri Penchas Membro do Conselho

Paulo Setubal Neto Membro do Conselho

Rodolfo Villela Marino Membro do Conselho

Andrea Laserna Seibel Membro suplente

Olavo Egydio Setubal Júnior Membro suplente

Ricardo Villela Marino Membro suplente

MoDelo De negócio GoVerNaNça CorPoratIVa

34SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Uma sucessão ética e transparente na presidência

Após um processo desenvolvido ao longo de 18 meses, com diversas fases de avaliação, a Du-ratex anunciou ao mercado, no dia 21 de mar-ço de 2013, que havia escolhido o engenheiro florestal Antonio Joaquim de oliveira para ser o novo diretor-presidente da companhia. com mais de 27 anos de experiência dentro da or-ganização, o executivo substituiu Henri Pen-chas, que não foi reconduzido ao cargo por ter atingido a idade limite de 65 anos.

Desde o início do processo, os líderes das Di-visões Madeira e Deca foram indicados e per-suadidos a realizar tarefas específicas, com foco no desenvolvimento do planejamento estratégico da companhia. A última etapa de avaliação dos executivos, por exemplo, consis-tiu na elaboração de um plano de ação para

os próximos anos, com base em diretrizes claras, estabelecidas pelos acionistas. G4-40

Além de ter realizado uma sucessão inédita em sua história, a Duratex conseguiu estabelecer, nos ní-veis mais elevados de sua estrutura organizacional, conexões diretas com suas políticas de gestão de carreira e desenvolvimento profissional dos colabo-radores. em virtude da transparência que adotou, pôde manter o outro concorrente ao cargo em seu quadro, sem causar rupturas nas estruturas de ne-gócio.

A decisão de promover um colaborador interno à posição de líder e a maneira ética e transparen-te de condução da sucessão foram reconhecidas pelo mercado, recebendo destaque em publica-ções como o Anuário Época Negócios 360º, pu-blicado pela editora globo.

o mercado reconheceu o

modo com que foi conduzida a

sucessão, marcada pela ética e pela

transparência.

MoDelo De negócio GoVerNaNça CorPoratIVa

35SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Comitês e comissões

A Duratex conta também com diferentes comitês e comissões, bastante ativos, que têm o objetivo de auxiliar o Conselho de Adminis-tração e a Diretoria, respectivamente, no pro-cesso de gestão e tomada de decisões. G4-35;

G4-36; G4-42; G4-43

Os comitês estabelecidos na Companhia para apoiar o Conselho de Administração são:

Comitê de Auditoria e de Gerenciamento de Riscos: supervisiona os processos de controles internos e de gerenciamento dos riscos inerentes às atividades da Companhia e de suas controla-das, bem como os trabalhos desenvolvidos pe-las auditorias interna e externa. Avalia também a qualidade e a integridade das demonstrações financeiras.

Esse comitê também possui um canal direto ([email protected]) para o rece-bimento de denúncias relativas ao descumpri-mento de dispositivos legais ou regulamentares e fraudes ou erros nos controles internos e nas atividades de contabilidade e auditoria. O pro-cedimento desse canal está descrito na Políti-ca para Recepção e Tratamento de Denúncias e Combate a Atos Ilícitos, disponível no site da Du-ratex. G4-49; G4-58

Tereza Cristina Grossi Togni

Tereza Cristina Grossi Togni

Ricardo Egydio Setubal

Rodolfo Villela MarinoHenri Penchas

Francisco Amauri Olsen*

ESPECIALISTA

PRESIDENTE

MEMBROS

*Membro independente do Conselho de Administração.

MODELO DE NEGÓCIO GOVERNANÇA CORPORATIVA

36SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Comitê de Pessoas, Governança e Nomea-ção: entre outros objetivos, analisa e aprova a estrutura de governança corporativa da Compa-nhia, o processo de sucessão dos administrado-res e a política de remuneração e de desenvolvi-mento dos colaboradores. Zela pela existência e manutenção de políticas e planos que resultem em um quadro de colaboradores coeso, compe-tente e de alto desempenho.

Alfredo Egydio Arruda Villela Filho

Álvaro Antonio Cardoso de Souza*

Betania Tanure de Barros

Helio Seibel Ricardo Egydio Setubal

Rodolfo Villela Marino

ESPECIALISTA

PRESIDENTE

MEMBROSComitê para Avaliação de Transações com Partes Relacionadas: assegura que as transa-ções com partes relacionadas levem em consi-deração os interesses da Duratex, observando condições estritamente comutativas, negocia-das de forma independente, mediante processo transparente, ético e em conformidade com a legislação vigente.

Francisco Amauri Olsen*

Álvaro Antonio Cardoso de Souza* Fabio Schvartsman*

PRESIDENTE

MEMBROS

*Membros independentes do Conselho de Administração.

Comitê de Pessoas, Governança e Nomeação

Comitê para Avaliação de Transações com Partes Relacionadas

MODELO DE NEGÓCIO GOVERNANÇA CORPORATIVA

37SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Comitê de Sustentabilidade: esse comitê, por sua vez, em 2013 teve um papel ativo na defi-nição do posicionamento estratégico de sus-tentabilidade das unidades de negócio a ser al-cançado na Plataforma 2016; na definição dos consequentes temas prioritários; no ajuste da estrutura organizacional da área; na definição de métricas de desempenho; e na incorporação da sustentabilidade de forma transversal nas diver-sas áreas de negócios da Companhia (leia mais na pág. 53).

Álvaro Antonio Cardoso de Souza*

Tarcila Reis Ursini

Fabio Schvartsman* Olavo Egydio Setubal JúniorDaniela Laserna Seibel

Rodolfo Villela Marino Francisco Amauri Olsen*

ESPECIALISTA

PRESIDENTE

MEMBROS

*Membros independentes do Conselho de Administração.

Flávio Marassi Donatelli

PRESIDENTE

MEMBROS

Henri Penchas Raul Penteado de Oliveira Neto

Antonio Joaquim de Oliveira

Rodolfo Villela Marino Salo Davi Seibel

Comitê de Divulgação e Negociação: ana-lisa e discute os fatos relativos à Companhia que serão divulgados ao mercado, acompa-nha a negociação de valores mobiliários e zela pelo cumprimento da Política de Negociação e Divulgação.

Comitê de Sustentabilidade

Comitê de Divulgação e Negociação

MODELO DE NEGÓCIO GOVERNANÇA CORPORATIVA

38SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Em 2013, os comitês tiveram sua importân-cia reforçada e puderam atuar de maneira ainda mais decisória na condução da gestão da Companhia. O Comitê de Sustentabilida-de, por exemplo, passou a ser envolvido em todas as discussões sobre novos projetos e planos de investimento. O Comitê de Pesso-as, Governança e nomeação foi fundamental para a realização do processo de sucessão do diretor-presidente. O Comitê de Audito-ria e Gerenciamento de riscos, por sua vez, teve grande destaque na revisão do mapa de riscos da Duratex. Finalmente, o Comitê para avaliação de transações com Partes relacio-nadas garante independência na análise des-se tipo de transação. G4-38; G4-40

as comissões existentes na Companhia para apoiar a diretoria são:• Comissão executiva: analisa e discute todos

os aspectos estratégicos e operacionais da duratex, definindo as diretrizes gerais.

• Comissão de Inovação: visa garantir o crescimento, a competitividade e a rentabilidade diferenciada à Companhia.

• Comissão de Investimentos: analisa a

concorrência e a competitividade da duratex, além de acompanhar e aprovar os investimentos em ativos permanentes.

• Comissão de Pessoas: propõe e acompanha a implementação de políticas e práticas de gestão de pessoas voltadas à atração, ao desenvolvimento e à retenção de talentos e que levem a duratex a ser reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar.

• Comissão de riscos: avalia e monitora os riscos envolvidos nas operações da Companhia e recomenda políticas adequadas à gestão.

Os comitês, com sua importância reforçada, atuaram mais efetivamente na condução

da gestão da duratex.

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39SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Comissões

por gênero*

por faixa etária

composição dos grupos responsáveis pela governança g4-lA12

HoMens (42)

MulHeres (3)

*Membros: 45 pessoas.

93%7%

Comitês*

por gênero*

por faixa etária

HoMens (13)

MulHeres (4)

*Membros: 17 (conselheiros, 10; especialistas, 3; diretores, 3; outros, 1).

76%

24%

76%

24%

aCiMa de 51 (13)

abaixo de 30 (0)

entre 31 e 50 (4)

aCiMa de 51 (25)

abaixo de 30 (0)

entre 31 e 50 (20)

56%

44%

Conselho de administração

por gênero*

por faixa etária

HoMens (12)

MulHeres (1)

92%8%

*Titulares e suplentes: 13.

69%

31%

aCiMa de 51 (9)

abaixo de 30 (0)

entre 31 e 50 (4)

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40SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

código de Ética

A Duratex preza pela ética, pela transparência e pelo respeito no relacionamento com todos os seus públicos. esses valores estão expressos no Código de Ética e Conduta, que direciona a atuação de colaboradores e membros da ad-ministração no desenvolvimento de suas ativi-dades pela Companhia e como referência na atuação pessoal. o código é um orientador de como proceder de acordo com os valores e os princípios da Companhia. G4-41; G4-56

sob esse aspecto, o documento especifica:• os compromissos da Duratex com a sociedade,

em especial com seus colaboradores, clientes, consumidores e fornecedores;

• os padrões de conduta esperados dos colabo-radores no exercício de suas responsabilidades pessoais e profissionais.

em 2013, o documento – que aborda temas como cidadania corporativa, valores e soluções para casos de conflito de interesse – foi atuali-zado e ganhou um novo formato gráfico, tendo sido distribuído a todos os colaboradores. G4-56

o código também trata das políticas e ações da duratex para garantir o respeito aos direitos humanos em suas atividades e na cadeia produ-tiva. a Companhia, como signatária desde 2008 do Pacto Global (iniciativa da onu para incen-tivar o setor empresarial a adotar boas práti-cas socioambientais), monitora o cumprimento dessas questões em 100% de suas operações e treina todos os seus novos colaboradores no

momento da admissão. G4-HR2; G4-HR9

as dúvidas de interpretação não previstas no código devem ser direcionadas à ouvidoria, bem como a comunicação de situações que possam se configurar como potenciais conflitos de interes-ses. em 2013, após a divulgação da nova versão do código, a ouvidoria recebeu cinco consultas que abordavam temas como comunicação de po-tenciais conflitos de interesses de colaboradores e esclarecimento de dúvidas ou solicitação de orientação. os colaboradores foram orientados, e os eventuais desvios foram corrigidos. G4-57

100%das operações são monitoradas para

garantir o respeito aos direitos humanos.

MoDelo De negócio GoVerNaNça CorPoratIVa

41SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

gestão de riscoa gestão de risco da duratex é feita com base

em uma política, de modo a identificar, monitorar e priorizar os principais riscos para os negócios da Companhia. o mapa de riscos, realizado em 2011, foi revisto em 2013, em um processo de apri-moramento contínuo. o acompanhamento dessa gestão é feito pelo Comitê de Auditoria e Geren-ciamento de riscos, que responde diretamente ao Conselho de administração. G4-45; G4-46; G4-47

Cada risco é continuamente avaliado quanto à possibilidade de ocorrência e ao impacto financei-ro nos negócios. se necessário, a duratex comu-nica de forma clara e objetiva os resultados das etapas do processo de gestão de riscos a todas as partes interessadas, contribuindo para o entendi-mento da situação atual e da eficácia dos planos de ação. G4-14

entre os principais riscos de mercado para os quais a Companhia busca proteção estão:

• risco cambial: o risco da taxa de câmbio cor-responde à redução dos valores dos ativos da Companhia ou ao aumento de seus passivos em função de uma alteração da taxa de câmbio. em virtude dessa política, a Companhia monitora pe-riodicamente sua exposição líquida de ativos e passivos em moeda estrangeira (hedge natural) e contrata operações de hedge para proteger ex-posição adicional.

• Risco de crédito: a política de vendas da Com-panhia está diretamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. a diversificação de sua carteira de recebíveis e a seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamen-to dos prazos de financiamentos de vendas e limites individuais de crédito, são procedimen-tos adotados a fim de minimizar inadimplên-cias ou perdas.

• Risco ambiental: as instalações e operações da Companhia, assim como sua base florestal, estão sujeitas a leis federais, estaduais e muni-cipais, assim como a regulamentos e autoriza-ções exigidos no que diz respeito a questões ambientais e de saúde da população. as ativi-dades são constantemente fiscalizadas por ór-gãos governamentais de proteção ao meio am-biente e, por isso, a duratex cumpre todos os requisitos de regulamentações ambientais apli-cáveis. a seguir, os principais riscos e oportuni-dades mapeados pela empresa. G4-2; G4-ec2

O mapa de riscos foi revisto pela Companhiaem 2013.

MoDelo De negócio Gestão De rIsCo

42SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

RiScoS RegUlAtóRioS DeScRição iMPActo PotenciAl

taxas cobrança de taxas por emissões de carbono Aumento dos custos operacionais

limites de poluição do ar tendência de regulamentações estaduais referentes a metas de reduções de emissões, como já é feito em São Paulo Aumento dos custos operacionais

Regulamentação ambiental exigência de inventário de emissões de gee para licenças ambientais (atualmente, é exigido monitoramento qualitativo das emissões) Aumento dos custos operacionais

Reporte obrigatório de emissões Demanda de reporte de emissões de carbono Aumento dos custos operacionais

Acordos internacionais tendência: aumento das emissões da Duratex, por causa das novas aquisições ou do aumento dos fatores de emissão do Sistema interligado nacional (Sin) impactos na produção

RiScoS FÍSicoS DeScRição iMPActo PotenciAl

Modificações na precipitação A alteração no ciclo de chuva leva ao risco de seca e diminuição da produção florestal Redução da capacidade produtiva

Alteração na precipitação média

A matriz energética brasileira é composta, em sua maioria, de energia hidrelétrica – aproximadamente 80%. Dessa forma, a segurança energética brasileira depende da precipitação e, consequentemente, da quantidade de água disponível nos reservatórios

Redução da capacidade produtiva

Modificações na precipitação Falta de água para captação e decréscimo de matérias-primas Redução da capacidade produtiva

Modificações na precipitação Aumento de incêndios florestais: diminuição da produção florestal Redução da capacidade produtiva

outros fatores físicosDiminuição de áreas para silvicultura, em função do aumento de demanda por área agrícola, em decorrência de alteração no regime de chuvas que venha causar secas e inundações

Redução da capacidade produtiva

Mudanças nos recursos naturais Decréscimo de insumos Redução da capacidade produtiva

Modificações na precipitação Diminuição do suprimento de matérias-primas impactos sociais

oUtRoS RiScoS DeScRição iMPActo PotenciAl

Mudança no comportamento do consumidor cálculo da pegada de carbono do ciclo de vida do produto Aumento do custo capital

outros riscos gestão da cadeia de suprimentos, considerando variáveis ambientais e sociais Aumento dos custos operacionais

condições socioeconômicas Aumento da inflação e/ou juros, diminuição da renda: diminuição do consumo de produtos Redução de demanda de bens e serviços

implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas g4-ec2

MoDelo De negócio Gestão De rIsCo

43SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

oPoRtUniDADe RegUlAtóRiA DeScRição iMPActo PotenciAl

Mercados de cap and tradelançamento de um mercado voluntário brasileiro de carbono

estoque de carbono fixado nas florestas plantadas

oportunidades de investimento; aumento de outras receitas

Regulamentações diversas Desenvolvimento de tecnologias, processos, produtos e serviços competitivos Demanda crescente de produtos e serviços

Regulamentação de energias renováveis Aumento do consumo de fontes renováveis de energia Aumento na disponibilidade de capital

oPoRtUniDADeS FÍSicAS DeScRição iMPActo PotenciAl

Mudanças na precipitação: secas e cheiascaso eventos extremos ocorram, a empresa poderá fornecer materiais, como chapas de madeira reconstituída, louças e metais sanitários, para auxiliar na reconstrução da infraestrutura ou na substituição por produtos mais eficientes

Demanda crescente de produtos e serviços

Mudanças nos recursos naturais Reúso ou reciclagem de materiais Aumento na disponibilidade de capital

oUtRAS oPoRtUniDADeS DeScRição iMPActo PotenciAl

Reputação Atendimento a índices de mercado como: iSe, gRi, cDP, ico2 etc. Aumento do valor das ações de mercado

Reputação Postura proativa da empresa referente à gestão estratégica de emissões de carbono e acordos entre empresas do mesmo setor

Aumento do valor das ações de mercado; melhora da imagem dos produtos junto ao consumidor

MoDelo De negócio Gestão De rIsCo

44SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Política de controles internos

a duratex adota uma política de controles internos com o objetivo de instituir diretrizes e procedimentos para assegurar que os ris-cos inerentes às atividades da empresa sejam identificados e administrados adequadamente, conforme os seguintes aspectos:

• cumprimento das leis e dos regulamentos aplicáveis;

• eficiência e eficácia das operações;

• consistência, tempestividade e proteção adequada das informações;

• salvaguarda dos ativos.

gestão dos aspectos econômicos, sociais e ambientais

a duratex se apoia em uma política que de-fine as diretrizes e os princípios de gestão, a melhoria contínua e a comunicação para asse-gurar a sustentabilidade dos negócios, atuando de forma responsável em relação aos aspectos socioambientais inerentes às características e à escala de cada uma de suas unidades. G4-44

combate à corrupção

A Duratex promove auditorias, sempre que necessário, em todas as suas unidades, para identificar e minimizar riscos relacionados à ocorrência de casos de corrupção. esses ris-cos podem incluir perdas financeiras, danos à imagem da companhia e sanções regulatórias.

em 2012, a ouvidoria recebeu sete manifestações, sendo quatro delas relacionadas a casos de corrupção. todas essas comunicações foram apuradas – duas pela própria ouvido-ria e duas pela Auditoria interna. Um das denúncias apura-das pela ouvidoria foi comprovada e culminou no desliga-mento de um colaborador e em revisão de processos. As demais manifestações não foram comprovadas. em 2013, foram recebidos sete casos relativos a corrupção, sendo que dois casos foram apurados e não foram comprovados, e os demais estão em apuração. Ao todo, a ouvidoria rece-beu dez manifestações no último ano. G4-41; G4-49; G4-So3

os riscos associados à corrupção podem incluir:• perdas financeiras;• danos à imagem da Companhia;• sanções regulatórias.

MoDelo De negócio PolítICa De CoNtroles INterNos

45SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Política de Saúde e Segurança do trabalho

a Política de saúde e segurança do tra-balho da duratex estabelece as diretrizes, o alcance e as responsabilidades abrangidas pelo sistema de Gestão de saúde e segu-rança do trabalho. esse sistema é o dura-seg, desenvolvido em 2013 com o apoio de uma equipe multidisciplinar que envolveu diferentes áreas da Companhia (leia mais na página 88).

Participação setorial

a duratex participa ativamente de diversos fóruns, tendo representação em várias instituições (veja lista) nas quais são discutidos assuntos e temas relevantes para os negócios da Companhia. esses espaços de diálogo são conduzidos por diferentes entidades e associações setoriais. G4-16

• Associação Brasileira de Fundição (Abifa)

• Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (abimóvel)

• Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (abipa)

• Associação Brasileira da Indústria de Piso Laminado de Alta Resistência (Abiplar)

• Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (abraf)

• Associação Brasileira das Companhias abertas (abrasca)

• Associação Comercial de Uberaba (Aciu)

• Associação Gaúcha de empresas Florestais (ageflor)

• Associação Nacional dos Consumidores de energia (anace)

• Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer)

• Associação Brasileira dos Escritórios de arquitetura (asbea)

• Centro das Indústrias do estado de são Paulo (Ciesp)

• Federação das Indústrias do estado de são Paulo (Fiesp)

• Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (ibef)

• Instituto Leo Madeiras

• Instituto de Pesquisa e estudos Florestais (ipef)

• Sociedade de Investigações Florestais (siF)

MoDelo De negócio PolítICa De saúDe e seGuraNça Do trabalHo

46SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Política da ouvidoria Duratex

a Companhia implantou a ouvidoria duratex em 2012, um canal adicional de diálogo entre a empre-sa e seus públicos de relacionamento, que atua por meio do recebimento e encaminhamento de suges-tões, consultas, críticas e elogios. É a instância formal para o recebimento de denúncias que eventualmente estejam em desacordo com os Valores e o Código de Ética e Conduta da empresa. o órgão responde diretamente ao presidente da Companhia e ao pre-sidente do Conselho de administração. a ouvidoria reporta, trimestralmente, os trabalhos executados ao Comitê de Pessoas, Governança e Nomeação e, se-mestralmente, faz uma apresentação de suas ativida-des à diretoria.

a ouvidoria ainda presta contas de sua atuação se-mestralmente ao Comitê de Auditoria e de Gerencia-mento de riscos e, quando solicitado, ao Conselho de administração. também elabora a estrutura de in-dicadores que permitem aos gestores das áreas afe-rirem o desempenho de suas atividades e atuarem no processo de evolução. G4-49; G4-58

o processo da ouvidoria é confidencial e acei-ta receber relatos anônimos. atualmente, atende os colaboradores de todas as áreas de negócios e os fornecedores. os relatos recebidos de públicos de relacionamento ainda não atendidos pela ouvidoria

são direcionados para os canais formais existentes na empresa ou encaminhados internamente para as áreas responsáveis. a Política da ouvidoria duratex está disponível no site da Companhia, em Política de ouvidoria, e também na intranet. G4-49; G4-50

Casos relacionados a desvios éticos (possíveis casos de assédio e discriminação, entre outros) são apurados pela ouvidoria, com informação ao dire-tor da área relatada, e reportados aos presidentes da Companhia e do Conselho de administração. os eventuais casos envolvendo administradores são comunicados ao presidente da Companhia e aos presidentes do Conselho de administração e do Comitê de Pessoas, Governança e Nomeação. Quando comprovados, são também informados ao presidente do Comitê de Auditoria e de Geren-ciamento de riscos. dependendo da natureza do tema, a ouvidoria poderá fazer uso dos trabalhos da auditoria interna. G4-50; G4-58

a ouvidoria realizou, em 2012 e 2013, uma cam-panha interna em todas as unidades da empresa, fa-zendo uso dos diversos veículos de comunicação, na qual divulgou informações sobre o canal e conscien-tizou os funcionários sobre o seu uso. dessa forma, garante que todos os colaboradores a conheçam e saibam como e quando acessá-la. G4-58

Canais da ouvidoriaE-mail: [email protected]

Internet: formulário eletrônico no site.

atendimento eletrônico (caixa postal): 0800 55 75 77

Carta: av. Paulista, 1.938 – 9º andar

– a/C ouvidoria duratex – são

Paulo (sP) – CeP 01310-942

a ouvidoria também disponibiliza para:ColaboradoresIntranet: formulário eletrônico,

no link ouvidoria

Caixas coletoras: disponíveis

nas unidades da empresa

fornecedoresPortal de Fornecedores

G4-57; G4-58

MoDelo De negócio PolítICa Da ouVIDorIa Duratex

47SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Desempenho dos negócios

Aquisições e eficiência nas operações refletiram em aumento da receita líquida e do lucro líquido.

a duratex atingiu resultados expressivos durante o ano de 2013, mesmo diante de um ambiente de negócios altamente desafiador, marcado por aumento das taxas de juros, pressões inflacionárias, elevado grau de vola-tilidade cambial e alto nível de endividamento dos consumidores. nesse ambiente, a Com-panhia registrou crescimento de 14,8% em sua receita líquida, 17,1% no ebitda ajustado e re-corrente e 23,3% no lucro líquido recorrente. Contribuiu para esse resultado o foco na ren-tabilização dos negócios, com a decisão acer-tada anteriormente de expandir organicamen-te as capacidades produtivas para atender ao crescimento de demanda verificado e realizar aquisições para diversificar o portfólio, além de adotar medidas para aumentar a eficiência das operações.

2013 2012 2011 2010 2009

exPeDiçõeS

Madeira (m3) 2.668.228 2.635.084 2.268.822 2.312.177 1.499.191

Deca (milhares de peças) 27.983 25.772 25.505 21.639 19.800

ReSUltADoS (R$ Mil) 

Receita líquida 3.872.705 3.372.546 2.970.365 2.741.810 1.930.051

Mercado interno 3.718.366 3.245.573 2.835.969 2.629.069 1.806.665

Mercado externo 154.339 126.973 134.396 112.741 123.385

ebitda recorrente 1.200.097 1.024.591 839.349 893.002 398.188

lucro líquido recorrente 561.638 455.489 374.860 467.247 181.087

lucro por ação (R$)* recorrente 0,88 0,84 0,68 0,85 0,47

Valor adicionado 2.155.494 1.841.928 1.694.756 1.571.236 1.023.504

RentABiliDADe

Margem bruta (%) 37,3 35,1 34,1 40,8 34,4

Margem ebitda recorrente (%) 31,0 30,4 26,9 31,0 25,6

Margem líquida recorrente (%) 14,5 13,5 11,8 16,0 13,1

Retorno sobre o patrimônio líquido recorrente (Roe) (%)

13,3 11,8 9,8 13,3 10,5

inVeStiMentoS

Programas de educação, treinamento e desenvolvimento

3.078 1.826 956 1.378 1.140

Meio ambiente 45.048 27.679 26.680 17.574 10.588

Pesquisa e desenvolvimento 22.048 19.118 19.322 23.341 22.580

Plano de aplicação dos recursos 601.476 832.214 635.846 459.564 426.964

número de colaboradores** 11.733 10.601 10.668 9.690 9.003

*Lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias mantidas em tesouraria.

**Inclui funcionários no exterior, estagiários e Thermosystem.

Principais indicadores

(R$ mil, exceto onde indicado)

MoDelo De negócio DeseMPeNHo Dos NeGóCIos

48SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

DVA comparado

o valor adicionado da duratex em 2013 tota-lizou r$ 2.155,5 milhões, valor 17% superior ao apresentado no ano anterior. desse montante, r$ 752,5 milhões, equivalentes a 15,1% das re-ceitas obtidas e a 34,9% do valor adicionado total, foram destinados aos governos federal, estadual e municipal na forma de impostos e contribuições. G4-ec1

distribuição do valor adicionado em 2013

(%)

14,8% foi o crescimento da receita líquida.

23,3% foi o aumento no

lucro líquido recorrente.

reMuneração de FinanCiaMentos

reMuneração do trabalHo

reMuneração dos aCionistas

reMuneração do GoVerno

34,9%

30,8%

10,2%

24,1%

MoDelo De negócio DeseMPeNHo Dos NeGóCIos

49SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

outros incentivos fiscais

DeScRição Do incentiVo

UniDADe incentiVADA oBSeRVAção VigênciA

contribuição previdenciária patrimonial (inSS) sobre faturamento

inSS patronal, calculado como a aplicação da alíquota de 1% sobre o faturamento (produtos listados na lei nº 12.546/11)

Metais, louças e unidade de painéis em taquari

Benefício federal Dez./14

Fundo de Apoio ao Desenvolvimento industrial (Fain)

crédito outorgado de 60,6% louças Paraíba

Benefício concedido pelo estado da Paraíba

indeterminado

Programa de Desenvolvimento do estado de Pernambuco (Prodepe)

crédito outorgado de 75% louças Recife

Benefício concedido pelo estado de Pernambuco

Mar./23

Superintendência do Desenvolvimento do nordeste (Sudene)

Redução de 75% do imposto de Renda Paraíba e Recife

Subvenção para investimento

Dez./18

Ajuda financeira significativa recebida do governo

o endividamento total da duratex ao fim de 2013 totalizava r$ 2.450.841 mil. duas linhas – Fundiest e Fundo de operações empresas (Fundopem) – caracterizam-se por ajuda fi-nanceira do governo, embora não significati-va. ambas foram abertas em contrapartida a investimentos realizados nas municipalidades de taquari (rs) e uberaba (MG). essas uni-dades já estão e continuarão contribuindo de forma direta para o desenvolvimento social e econômico das regiões, por meio da criação de empregos diretos e indiretos e da maior ar-

recadação de contribuições, taxas e impostos nos âmbitos municipal e estadual.

o Fundiest, linha de financiamento concedida pelo banco de desenvolvimento de Minas Gerais (bdMG), está em fase de amortização. em dezem-bro de 2013, o saldo em aberto era de r$ 140.944 mil, com data final de dezembro de 2020. o Fundo-pem ainda está na fase de liberações e, no fim de 2013, o saldo devedor era de r$ 16.017 mil.

Portanto, as duas modalidades de ajuda governa-mental somavam r$ 156.961 mil ao fim de 2013, o que representa 6,4% do endividamento total. além disso, a duratex conta com outros incentivos fiscais (estaduais e federais), destacados na tabela abaixo. em 2013 o montante foi de cerca de r$ 13,1 milhões. G4-ec4

MoDelo De negócio DeseMPeNHo Dos NeGóCIos

50SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Divisão Decaem 2013, a divisão deca apresentou um de-

sempenho bastante superior ao do mercado, em função de diferenciais como a força de sua marca, a ampla rede de distribuição, a diversi-dade das linhas de produtos e a eficiência da rede de apoio pós-venda. a receita líquida da divisão apresentou uma expansão de 18,2% em comparação com o ano anterior, enquanto o setor cresceu 3%, conforme levantamento da associação brasileira da indústria de Materiais de Construção (abramat). o volume expedido pela deca no ano foi de aproximadamente 28 mil peças, 8,6% superior ao período anterior.

esse resultado expressivo é reflexo da estratégia de diversificação geográfica das plantas, iniciada em 2008, buscando a aproximação com os consu-midores. além disso, as aquisições das indústrias Mipel (válvulas) e thermosystem (chuveiros ele-trônicos e painéis de aquecimento solar) contribu-íram para o incremento dos resultados. a duratex também concluiu, no último ano, os investimentos nas unidades de Jundiaí (sP) e Queimados (rJ) para aumentar a capacidade de produção de me-tais e louças sanitárias. os resultados dessas am-pliações serão percebidos ao longo de 2014 e 2015.

o desempenho da divisão deca também foi im-pactado positivamente pela descontinuidade das operações da deca Piazza, na argentina. em razão das condições macroeconômicas difíceis naquele país, a controlada tinha dificuldades em atingir os níveis de rentabilidade esperados.

28,0 milhões

de peças, aproximadamente, foram

expedidas em 2013.

divisão deca – segmentação das vendas em 2013(%)

ataCadista

outros

reVenda/HOMe CeNTeR

Construtoras

67,8%

9%

21,2

%

2,0%

MoDelo De negócio DeseMPeNHo Dos NeGóCIos

51SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Divisão Madeira

a divisão Madeira, após uma bem-sucedida estratégia de ajuste dos preços, no começo de 2013, obteve ganhos nas margens operacio-nais, o que compensou a retração do volume expedido em comparação com o ano anterior, por causa das condições de mercado. um dos destaques foi o aumento de 6,4% na venda de produtos revestidos, que possuem maior valor agregado e melhor base de preços.

de acordo com dados da associação brasi-leira da indústria de Painéis (abipa), a venda de painéis no mercado brasileiro – que repre-senta cerca de 95% do faturamento da divisão – cresceu aproximadamente 5,6% no último ano. sob esse aspecto, os investimentos feitos para inaugurar uma nova planta em itapetinin-ga (sP) e ampliar a capacidade da unidade de taquari (rs) são importantes para que a Com-panhia esteja preparada para atender ao au-mento da demanda e manter sua liderança no mercado. outro evento significativo foi a aqui-sição de 43,62% do capital social da tablemac s.a., empresa líder no segmento de painéis de madeira na Colômbia, por meio de uma ofer-ta Pública de aquisição (oPa) de ações. Com isso, a duratex passou a ter 80,62% do contro-le acionário da empresa e reforçou sua estraté-gia de internacionalização na américa latina. 6,4%

foi o aumento nas vendas de produtos

revestidos.

divisão Madeira – segmentação das vendas em 2013(%)

Construção CiVil

outros

indústria MoVeleira

reVenda

55,3%3,9%

14,2%

26,6

%

MoDelo De negócio DeseMPeNHo Dos NeGóCIos

52SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016 ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Mercado de capitais

Com um total de 605.059.489 ações emiti-das e 1.405.054 ações mantidas em tesouraria, a duratex apresentava um valor de mercado de r$ 7,9 bilhões, tendo como base a cotação final de 2013 dos papéis, a r$ 13,15 por ação. a liquidez de suas ações, que tiveram uma mé-dia diária de negociação de r$ 16,7 milhões em 2013, contribuiu para que a Companhia se man-tivesse na carteira do ibovespa.

a duratex também possui uma política dife-renciada de distribuição de dividendos, equiva-lente a 30% do lucro líquido ajustado. listada no novo Mercado da bM&Fbovespa, a Compa-nhia adota as melhores práticas de governan-ça corporativa e, desde 2011, aderiu ao Código abrasca de autorregulação e boas Práticas das Companhias abertas.

no último ano, a duratex foi a vencedora do prêmio As Melhores Companhias para os acionistas 2013, promovido pela revista Capi-tal Aberto, na categoria de companhias com ativos entre r$ 5 bilhões e r$ 15 bilhões. o ranking lista as 150 empresas com maior vo-lume médio diário de negociação na bovespa, entre abril de 2012 e março de 2013.

os investidores da duratex podem se co-municar com a Companhia pelo e-mail [email protected]. em 2013, foram rea-lizadas 182 reuniões e teleconferências com

especialistas do mercado de capitais, além de uma reunião pública com membros da asso-ciação dos analistas e Profissionais do Mercado de Capitais (apimec), em são Paulo, que reuniu aproximadamente 112 investidores.

o valor de mercado da duratex era de r$ 7,9 bilhões no final de 2013, com base na cotação dos papéis ao fim do ano: r$ 13,15 por ação.

MoDelo De negócio DeseMPeNHo Dos NeGóCIos

PLATAFORMA 2016

Transparência e responsabilidade nos negóciosGestão e desempenho ambientalDiálogo e relacionamento

PessoasQualidade das relações

53DURATEX EM NÚMEROS PERFiL ANEXOS MODELO DE NEGÓCiOSOBRE O RELATÓRiO MENSAGENS

54SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Em sintonia com os negócios

A consolidação do documento representa o amadurecimento do planejamento estratégico.

Para a Duratex, o compromisso com a sustentabilidade está diretamente relacionado à perenidade de seus negócios. Esse objetivo será alcançado por meio da construção do diálogo transparente, do investimento em inovação e da gestão dos impactos de processos, produtos e operações. Na prática, esse comprometimento se traduz em um modo mais abran-gente de pensar o negócio, que contempla: utilizar critérios socioambientais e culturais e na tomada de decisão, estabele-cer diálogo com os principais públicos e analisar o todo, com foco no curto, médio e longo prazo.

A consolidação da Plataforma 2016, apresentada a especialis-tas e demais públicos em 2013, representa o amadurecimento do planejamento estratégico da sustentabilidade na Duratex. A Plataforma 2016 reúne os conceitos, as diretrizes e as ações que serão desenvolvidas para direcionar a agenda da Companhia nos próximos anos.

Os objetivos da Plataforma 2016

• Definir foco e direcionar as ações da Duratex em sustentabilidade até 2016

• Promover a integração do tema nos diversos departamentos da empresa

• Aprimorar o relacionamento com seus públicos

• Incorporar critérios de sustentabilidade nas tomadas de decisão da empresa

O Conselho de Administração e a Diretoria validarama Plataforma 2016

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 em sintonia com os negócios

55SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Ciclo de diálogo

A definição dos temas prioritários que for-mam a base da Plataforma 2016 envolveu a consulta a públicos internos e externos, em um processo apoiado pelo Comitê de susten-tabilidade. Criado em 2010, o comitê respon-de diretamente ao Conselho de Administra-ção e é composto por conselheiros, membros independentes, especialista externa e repre-sentantes dos acionistas controladores.

o ciclo de diálogo foi iniciado em 2010, com a realização do Primeiro Encontro de stakeholders. Em 2012, com apoio do comitê, foram realizados dois painéis – um de diálogo com colaboradores e outro com especialistas – e entrevistas com a alta gestão para definir temas estratégicos de sustentabilidade para a Companhia. Ao todo, foram ouvidos 22 pro-fissionais da alta administração (17 executivos e cinco membros do Conselho de Administra-ção), 48 colaboradores e 25 especialistas.

Após realizar dinâmicas com representantes de seus públicos e analisar oportunidades, ris-cos e impactos em suas operações, a Duratex estruturou uma estratégia de atuação base-ada em três eixos, que englobam sete temas estratégicos (leia mais nas págs. 58, 65 e 81).

Alinhadas aos temas estratégicos, diversas ações serão realizadas até 2016. Algumas ini-ciativas, como o desenvolvimento do sistema de gestão de fornecedores, já tiveram início no último ano. Validada pela Diretoria e pelo

três eixos; sete temas

PEssoAsAlta administração Colaboradoreslideranças

Qualidade e impacto dos produtos

uso eficiente de recursos e energia

QuAliDADE NAs rElAçõEsClientesComunidadeEspecialistasFornecedores

inclusão de critérios sociais e ambientais na gestão e no relato

Gestão de resíduos e emissõesConservação e biodiversidade

DiáloGo E rElACioNAmENto

GEstão E DEsEmPENho AmbiENtAl

trANsPArêNCiA E rEsPoNsAbiliDADE Nos NEGóCios

Comitê de sustentabilidade, a Plataforma 2016 foi apresentada publicamente durante o 2º Pai-nel de Especialistas, realizado em 2013, do qual participaram 17 especialistas de diversas áreas relacionadas às ações da Companhia e 19 repre-sentantes da Duratex.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 ciclo de diálogos

56SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Governança da sustentabilidade

Em 2013, a Duratex também estruturou um novo modelo de governança da sustentabili-dade, que visa fazer com que o tema se torne transversal em todas as áreas e parte do pro-cesso de tomada de decisão. Para isso, estão sendo estruturados programas de treinamen-to e engajamento voltados para colaboradores de todos os níveis hierárquicos.

Executivos internos das mais diversas áreas fo-ram convidados a participar de reuniões do Co-mitê de sustentabilidade. Em 2013, o comitê teve 17 executivos convidados, de cinco departamen-tos e unidades de negócio diferentes, além de renomados convidados externos, que ajudaram a Companhia a aprofundar as reflexões e ações. os convidados eram: Vania borgerth, conselheira sênior em transparência de mercado do bNDEs, prof. dr. Nelson Carvalho, da FEA-usP, Andre De-genszajn, presidente executivo do Grupo de ins-titutos Fundações e Empresas (Gife); Juliana lo-pes, diretora do Carbon Disclosure Project (CDP) para a América latina e marcos Kisil e rachel Coimbra, presidente e diretora do instituto para o Desenvolvimento do investimento social (idis), respectivamente, entre outros.

A Companhia possui, desde 2013, a gerên-cia corporativa de sustentabilidade, que se reporta diretamente ao presidente – antes disso, a área estava alocada na estrutura da holding itaúsa. A gerência é responsável pelo desenvolvimento do planejamento estratégi-

Comitê de sustentabilidade

sustentabilidade Corporativa

sustentabilidade madeira

sustentabilidade Deca

C.A.

CEO

VP madeira

VP Deca

co integrado e pela avaliação das oportunida-des de melhoria para a Companhia, com base na análise dos cenários externos, da materia-lidade e de indicadores de mercado. A área coordena, ainda, as ações de engajamento e diálogo, as políticas de investimento social e o relacionamento com as comunidades. G4-45

Na Divisão madeira e na Divisão Deca, tam-

bém foram criadas duas gerências de sustenta-bilidade, que se reportam aos vice-presidentes de cada área de negócio e trabalham em coo-peração com a gerência corporativa de susten-tabilidade. Essa estrutura tem a finalidade de implantar, nas unidades operacionais, as estraté-gias, os programas e os mecanismos de controle das ações de sustentabilidade. G4-36; G4-37

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 governança da sustentabilidade

57SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Gestão integrada em nova unidade

A instalação de uma nova unidade de painéis in-dustrializados da Divisão madeira, na região do triângulo mineiro (mG), exemplifica a maneira com que a Duratex executa a sua gestão de sus-tentabilidade em seus processos estratégicos.

Um roteiro foi criado para orientar a adoção de melhores práticas ambientais e de respon-sabilidade social desde o início do projeto.

Na esfera social, a fazenda já conta com o Centro de Educação Socioambiental Buriti (Cesa), que apresenta ao público diversas in-formações referentes ao manejo sustentado das plantações florestais. Apenas em 2013, o Cesa recebeu mais de 600 visitantes, e sua

As melhores práticas

ambientais e de responsabilidade

social serão adotadas na

instalação da nova unidade.

atuação com a comunidade será incrementa-da após a inauguração da fábrica. Além disso, a Companhia tem o objetivo de buscar soluções ambientais mais modernas, estando suas áreas de engenharia conduzindo o projeto em parceria com fornecedores e consultorias especializadas.

No âmbito econômico, a Duratex entende que a geração de valor será distribuída entre a Compa-nhia, os fornecedores locais, os clientes (beneficia-dos com uma melhor gestão de custos) e as comu-nidades dos municípios do entorno. A proposta da Companhia é que os cinco municípios impactados pela nova unidade (Araguari, Estrela do Sul, India-nópolis, Nova Ponte e romaria) compartilhem os recursos oriundos do pagamento de impostos.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 GEStão INtEGrADA Em NovA UNIDADE

58SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Gestão integrada

Ferramentas permitem ampliar a transparência no processo de prestação de contas aos stakeholders.

um dos objetivos da Duratex com a construção da Plataforma 2016 é ampliar a integração de critérios sociais e ambien-tais em sua gestão, identificando riscos para os negócios e oportunidades de agre-gar valor aos produtos. Para isso, a Com-panhia adota padrões, modelos e critérios internacionais, além de sistemas de gestão certificados, para avaliar seu desempe-nho. Essas ferramentas permitem ampliar a transparência no processo de prestação de contas a colaboradores, fornecedores, clientes, consumidores, governos, órgãos reguladores e a sociedade em geral.

Transparência e responsabilidadenos negócios

há sete anos, a Duratex publica seu rela-tório Anual e de sustentabilidade de acor-do com as diretrizes da Global reporting initiative (Gri), organização multistakehol-der, sediada na holanda, reconhecida in-ternacionalmente por estabelecer critérios claros que permitem avaliar o desempenho econômico, social e ambiental das organiza-ções. Em 2013, em linha com os princípios de transparência e aprimoramento contínuo de sua gestão, a Companhia aderiu à versão G4 da Gri, lançada em maio. A Companhia participa ainda das discussões para o de-senvolvimento de um modelo de relato inte-

Plataforma 2016 ampliará

a integração de critérios

socioambientais na gestão da

Companhia.

grado, que permitirá alinhar ainda mais as estratégias de negócio ao desempenho socioambiental na prestação de contas.

Além das boas práticas de governança corporativa, a Duratex está listada no isE (bm&Fbovespa) e no Dow Jones sustai-nability index Emerging markets (bolsa de Nova York), índices que consideram o desempenho socioambiental das com-panhias abertas (leia mais na pág. 31). A Companhia também inclui metas relacio-nadas à sustentabilidade na remunera-ção variável de seus executivos, medindo os resultados alcançados anualmente.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 gestão integrada

59SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

A linha de chuveiros Deca Balance tem modelos com jatos de 6 e 12 litros de água por minuto, gerando econo-mia sem perder o conforto, graças a uma tecnologia inovadora de injeção de ar no jato de água, que proporcio-na uma sensação de maior volume mesmo com vazões baixas. G4-EN7

Qualidade e impacto dos produtos

os produtos comercializados pela Divisão ma-deira e pela Divisão Deca são planejados e fabri-cados para atender às demandas dos clientes com excelência, melhorando a qualidade de vida das pessoas e contribuindo para a conservação do meio ambiente. Em 2013, foram direcionados para esse fim r$ 22 milhões em pesquisa e de-senvolvimento de soluções para os segmentos moveleiro e da construção civil. Desde a fase inicial, os produtos seguem as normas da Asso-ciação brasileira de Normas técnicas (AbNt) e passam por testes de campo e em laboratório

para garantir a segurança e a saúde dos consu-midores. Após serem lançados, análises periódicas permitem a avaliação do desempenho desses pro-dutos e a identificação de melhorias. G4-PR1

A Divisão Deca, por exemplo, possui uma linha de economizadores de água que conta com mais de 150 itens, entre bacias, mictórios, sistemas de descarga, chuveiros e torneiras. A Divisão madeira fabrica painéis e pisos com madeira de plantações florestais, estabelecidas em áreas próprias, arren-dadas e de fomento, tendo o manejo florestal certi-ficado pelo FsC. G4-EN7

Tecnologia contribui para diminuir consumo de água

tecnologia inovadora da linha de chuveiros

Deca balance permite a economia de água.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 Qualidade e impacto dos produtos

60SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Resina: uso responsável

Em 2013, a Duratex realizou o 2º Encontro com Especialistas, com o objetivo de apresentar a Plataforma de Sustentabilidade 2016, resul-tado de um amplo trabalho de diálogo com públicos estratégicos. Como um dos resulta-dos das discussões, considerou-se relevante abordar neste relatório o tema relacionado à resina ureia-formol, utilizada na produção de painéis de madeira reconstituída. o tema tem sido amplamente debatido e cabe o esclareci-mento ao público.

Na fabricação de painéis de madeira reconsti-tuída, faz-se necessário adicionar no processo produtivo um produto que age como agluti-nador das fibras e partículas de madeira. Esse componente, juntamente com pressão e calor, consolida o painel, reconstituindo-o em di-mensões não possíveis de se encontrar na na-tureza, oferecendo, aos fabricantes de móveis e outros processadores, produtos padroniza-dos com largura e comprimento, permitindo alto nível de aproveitamento de corte, alta efi-ciência e alto desempenho operacional.

Essa adição de resina é necessária, pois a resina natural presente nas fibras, a lignina, não é su-ficiente para recompor e estabilizar o produto final. A tecnologia permite processar eucalip-tos 100% reflorestados e ter, como produto final, chapas padronizadas, duráveis e estáveis para uso em diversas aplicações, como portas, mó-veis, divisórias, pisos etc.

A substância química formol utilizada na com-posição das resinas é produzida industrialmente pela oxidação catalítica do metanol proveniente de gás natural, utilizando as mais modernas tec-nologias e sobre severas condições de segurança.

Pertencente à família dos voCs (compostos orgâ-nicos voláteis), o formol é encontrado naturalmen-te na atmosfera, sendo produzido também por plantas e pelo metabolismo humano e animal. É um conhecido químico de base para diversas uti-lizações e tem sido produzido e utilizado comer-cialmente há mais de um século. É largamente em-pregado na produção de adesivos, medicamentos, cosméticos, desinfetantes, vacinas e outros.

A Duratexutiliza tecnologia

que permiteprocessar eucaliptos

100% reflorestados.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 resina: uso responsável

61SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

mais especificamente no caso da indústria de pai-néis de madeira reconstituída, e que utiliza resina à base de formaldeído, a situação leva a Compa-nhia a olhar, basicamente, três grupos envolvidos:

• trabalhadores das fábricas de painéis de madeira reconstituída, das plantas de produção de resinas e de plantas de produção do formaldeído;

• fabricantes de móveis ou outras indústrias que utilizam esses painéis como matéria-prima, pela emissão na estocagem e no processamento;

• consumidores de produtos, ou seja, móveis em geral, divisórias e outros, que emitem formaldeído em diferentes níveis.

pesquisasA Duratex tem pesquisado essa questão durante mais de 30 anos em seus próprios experimentos e nos trabalhos de organizações internacionais. Até o presente momento, não encontrou nenhu-ma evidência de que a resina, na forma e quanti-dades utilizadas em seus painéis, seja prejudicial à saúde humana.

Há, inclusive, discussões recorrentes e solicitações de revisão da classificação de risco entre os orga-nismos e instituições internacionais.

Independentemente dessas questões, e consi-derando a significativa participação da resina no

custo de produção, a Duratex vem acompanhan-do e investindo de forma consistente e perma-nente em tecnologias de fabricação para apri-morar técnicas de redução do uso e da emissão residual de formaldeído.

Nos últimos anos, investimos no desenvolvimento aplicado aos processos, utilizando-se, dentre ou-tro meios, de expertise internacional para a pes-quisa de resinas, materiais e processos alternati-vos aplicados à produção de painéis. De 2008 até o momento, foram investidos cerca de r$ 110 mi-lhões em uma fábrica de formol e resinas de últi-ma geração e em equipamentos com a finalidade de reduzir o consumo desse insumo.

A Duratex mantém ainda pesquisas laboratoriais e aplicações em plantas piloto para obter painéis que tenham o menor nível de resina possível ou, preferivelmente, absolutamente isentos de formal-deído. Sob esse aspecto, já investiu cerca r$ 25 milhões em um processo para desenvolvimento de mDf sem resina. Não obteve até o momento pleno êxito na estabilização e produção desse pai-nel. Porém, a Companhia continua acreditando na linha de pesquisas e dando continuidade aos tra-balhos.

Como todo produto químico, quando produzido, manuseado e processado em concentrações co-merciais, requer cuidados especiais e medidas de proteção em relação ao meio ambiente e à segu-

Para reduzir o consumo de formol e de resinas, foram

investidos cerca der$ 110 milhões em uma

fábrica de última geração.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 resina: uso responsável

62SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

rança do trabalhador. Nesse aspecto, relacionado ao ambiente de trabalho, a Duratex atende aos critérios definidos pela ABNt por meio da Norma regulamentadora N° 15 para Atividades e opera-ções Insalubres, com limite de exposição máxima diária (8 horas) de 1,6 ppm (partes por milhão), ou 2,3 mg/m³.

o aprimoramento dessa norma é conduzido por uma comissão tripartite, formada por governo, empregadores e empregados, e os valores da Nr 15 são baseados na American Conference of Go-vernmental Industrial Hygienist (ACGIH) de 2002.

A Duratex opera de forma a manter o formalde-ído livre residual de nossos painéis em confor-midade com os requisitos normativos brasilei-ros estipulados pela ABNt NBr 15316:2014 para mDf e NBr 14810:2013 para mDP.

A Companhia participa dos comitês técnicos de revisão das normas para painéis de madei-ra reconstituída, que visa aproximar o produ-to nacional dos padrões europeus, em que são previstas as categorias E1 e E2 (com menores faixas de emissão).

Por meio da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de madeira (Abipa), da qual a Duratex é integrante, participa dos Programas Setoriais de Qualidade de Painéis de fibras e de Partícu-las de madeira, avaliado e controlado por órgão

externo independente. Esse trabalho é utilizado para qualificar as empresas produtoras no Progra-ma Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Ha-bitat, do ministério das Cidades.

Seguindo o padrão normativo nacional, produzi-mos painéis E2 (maior que 8 e menor ou igual a 30 mg/100 g de chapa) e, mediante demanda, os pro-dutos de baixa emissão no padrão europeu E1 (menor ou igual a 8 mg/100 g de chapa) e norte-americano (Carb – California Air resources Board, com valores abaixo de 0,11 ppm para o mDf). Para essa finalidade, todas as nossas linhas de mDf são certificadas pela entidade norte-americana forestwood.

vale lembrar que, do montante geral de produção, a chapa de fibra, que representa cerca de 6% do volume produzido, não possui adição de resinas (formol free).

Com o processo de atualização das normas brasileiras em referência às normas europeias, houve avanço con-siderável nas metodologias de controle para os testes de painéis revestidos nas duas faces com o uso do mé-todo Gas Analysis. Esse método mede a real taxa de emissão do painel, diferentemente do antigo conceito de extração, permitindo, assim, um controle efetivo de emissão em níveis seguros para o usuário final.

Considerando esse conceito metodológico, mais pre-ciso para os produtos revestidos, o percentual da Companhia de produtos de baixa emissão atinge o patamar de 35% da expedição.

Na Duratex, o tema é acompanhado diretamente por

fórum, envolvendo a Presidência Executiva e o Conselho de

Administração.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 resina: uso responsável

63SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

prêmio eco: concedido há 31 anos pela Ameri-can Chamber of Commerce for Brazil (Amcham Brasil), pioneira em reconhecer a sustentabilida-de empresarial, a Duratex venceu na modalidade Práticas Sustentáveis, categoria Produtos e Ser-viços, com o mictório Save, que elimina o uso de água em seu funcionamento.

melhor empresa do segmento de materiais de construção e decoração: concedido pela revista IstoÉ Dinheiro, a Companhia venceu na categoria pela sétima vez consecutiva.

prêmio Época empresa verde: concedido pela revista Época e pela consultoria Pricewaterhou-seCoopers (PwC), a Duratex venceu na categoria mudanças Climáticas Indústria pelo seu trabalho específico em relação ao aquecimento global. A Companhia também foi reconhecida com o Prê-mio Época Empresa verde Destaque Especial, por sua ação ambiental.

Época negócios 360º: concedido pela revista Época Negócios, a Duratex venceu na dimensão Governança Corporativa. Pelo segundo ano con-secutivo, também foi eleita a campeã do setor materiais de Construção e Decoração.

Prêmios corporativos 2013

prêmio abrasca de geração de valor: concedido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abras-ca), a Companhia foi premiada como Destaque Setorial 2013 – Papel, Celulose e madeira, como melhor caso de criação de valor entre 2009 e 2012.

as melhores companhias para acionistas 2013: concedido pela revista Capital Aberto, a Duratex venceu na categoria de companhias com ativos en-tre r$ 5 bilhões e r$ 15 bilhões. o prêmio aponta as empresas que mais se destacaram em rentabilidade do negócio e da ação, liquidez, governança corpo-rativa e sustentabilidade.

as melhores da dinheiro rural: concedido pela revista Dinheiro Rural, a área florestal da Duratex foi reconhe-cida como a melhor do setor de reflorestamento. o ranking teve como principal critério de avaliação o de-sempenho financeiro das companhias.

guia exame de sustentabilidade: a publicação, da re-vista Exame, elegeu a Duratex como a empresa mais sustentável do setor de materiais de Construção. A re-portagem publicada no guia destacou o trabalho da Companhia para reduzir as emissões de GEE, como a substituição do óleo diesel por aparas de madeiras como combustível e a ampliação do uso de gás natural.

Critérios sociais e ambientais

Em 2009, a Duratex auxiliou na construção do Índice de Carbono Eficiente (ICo2), da Bm&fBovespa, e desde então o responde volun-tariamente. o objetivo do índice é conhecer as companhias com maior eficiência nas atividades que emi-tem carbono, com base no relato das emissões de gases de efeito es-tufa (GEE) dessas empresas.

Essa iniciativa promove uma maior transparência no reporte sobre o desempenho ambiental da Duratex, ao mesmo tempo em que dá mais visibilidade às ações desenvolvi-das para a gestão das emissões de GEE. Internamente, funciona como ferramenta de análise e de aprimo-ramento da gestão.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 prêmios corporativos 2013

64SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Outros prêmios, por divisão

madeira

top marcas: a marca Durafloor foi escolhida como a melhor fornecedora do segmento Pisos e laminados.

prêmio pini: concedido pela revista Construção Mercado, a Duratex vence na categoria Pisos laminados desde 2003.

prêmio excelência empresarial 2013: concedido pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a fábrica de Agudos venceu na categoria Indústria Grande Porte.

top móbile 2013 – marcas mais lembradas: a Unidade de Ne-gócios madeira venceu na categoria Painéis de madeira pela sexta vez consecutiva.

4º prêmio mérito ambiental Henrique luiz roessler: con-cedido pela revista Ecologia e Meio Ambiente, reconheceu o trabalho de reutilização de resíduos desenvolvido pela Du-ratex na Unidade São leopoldo (rS), que recicla cerca de 99% de seus resíduos em matérias-primas nobres para ou-tros segmentos.

16º top of mind: concedido pela revista Casa & Mercado, a Duratex venceu em quatro categorias. As marcas Deca e Durafloor foram as mais lembradas em seus segmentos de atuação. A Deca ficou em primeiro lugar em três segmentos: louças e metais (87%), metais Sanitários (83%) e Duchas (65%).

deca

top marcas: a marca Deca foi a mais lembrada no segmento louças e metais Sanitários. também venceu na categoria top master, que contemplou todas as empresas do setor de arquitetura e decoração.

prêmio pini: concedido pela revista Construção Mercado, a Deca ven-ceu na categoria louças e metais Sanitários.

prêmio master: concedido pela Associação Nacional dos Comercian-tes de material de Construção (Anamaco), a Deca venceu nas ca-tegorias metais Sanitários não Economizadores de Água e louças Sanitárias – Grandes Empresas.

telha norte – grandes clientes: Deca foi a primeira colocada nas ca-tegorias louças e metais.

prêmio green building 2013: concedido pela revista Green Building, reconheceu a Deca como uma das marcas mais significativas do mer-cado de construção civil sustentável. A escolha foi feita pelos leitores da publicação, classificando a marca em primeiro lugar em três cate-gorias: Bacias Sanitárias, Chuveiros e metais Sanitários.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 outros prêmios, por divisão

65SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Gestão e desempenho ambiental

melhoria contínua

sistemas de gestão são certificados pelas normas FsC, iso 9001 e iso 14001.

A Duratex contribui para a conservação dos recursos naturais por meio de proces-sos inovadores e uma gestão eficiente. A análise e o monitoramento de indicadores, a definição de políticas internas e a realização de pesquisas permitem a melhoria contínua, agregando valor aos produtos Duratex, com foco na inovação.

os sistemas de gestão adotados pela Du-ratex são certificados pelas normas Forest stewardship Council (manejo florestal e ca-deia de custódia), iso 9001 (qualidade) e iso 14001 (gestão ambiental). A Companhia adota indicadores ambientais, que permi-tem avaliar a eficiência dos processos na utilização racional dos recursos naturais e na evolução do desempenho ambiental das unidades industriais.

Em 2013, a Companhia investiu r$ 45.048 milhões em ações ambientais, valor 63%* maior que em 2012. G4-EN12R$ 45.048

milhõesfoi o total investido emações ambientais em 2013.

total de investimentos e gastos com proteção ambiental em 2013 G4-EN31(R$)

11.906.359

Disposição de resíduos

1.228.123

tratamento de emissões

12.821.524

Certificações (ISo 14001 e forest Stewardship Council)

3.460.992

Custos de prevenção

15.353.606

Custos de gestão ambiental

73.807

Educação ambiental

204.202

Projetos de conservação da biodiversidade

Obs.: *ampliação dos investimentos e do escopo considerado.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 gestão e desempenHo ambiental

66SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

metas ambientais

A Duratex possui metas relativas estabe-lecidas para os aspectos ambientais – água, efluente, resíduos e energia – em cada unida-de industrial. Em 2013, foram alcançadas 51% das metas estabelecidas no ano anterior: 67% nas unidades de Painéis, 24% nas unidades de louças e 100% nas unidades de metais.

Números de metas

estabelecidas alcançadas não alcançadas

Painéis 24 16 8

louças 21 5 16

metais 4 4 0

total 49 25 24

indicadores ambientais avaliam a eficiência

dos processos na utilização racional dos

recursos naturais.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 gestão e desempenHo ambiental

67SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Conservação e biodiversidade G4-EN12

Com um total de 237 mil hectares, entre ter-ras próprias e arrendadas, incluindo florestas plantadas, áreas de conservação e áreas com outros usos (áreas de servidão de redes de energia elétrica, edificações rurais etc.), a Du-ratex se destaca nas ações de proteção à bio-diversidade, manejo de plantações florestais e utilização racional dos recursos naturais.

Com a aplicação de técnicas de ponta, o mane-jo florestal realizado pela Duratex tem como obje-tivo aumentar a qualidade e a produtividade das florestas plantadas. uma das decisões estratégi-cas da Companhia, por exemplo, foi a antecipa-ção e organização de toda a base documental ne-cessária para realizar o Cadastro Ambiental rural (CAr), esperada para 2014, estabelecida pela nova lei Florestal.

o cultivo mínimo, uma técnica utilizada pela Companhia no preparo do solo, é referência para os setores do agronegócio que ainda não apli-cam essa tecnologia. Com esse procedimento, o plantio de novas árvores é realizado manten-do os resíduos das florestas colhidas com baixo revolvimento da terra, aumentando a proteção do solo. A adubação segue um programa que inclui a realização de diferentes tipos de análi-ses de solo e áreas cultivadas, permitindo que a aplicação de fertilizantes seja feita de maneira ambientalmente segura e de modo a garantir a saúde das árvores.

A Duratex mantém um sistema ativo de preven-ção e combate a focos de incêndio para proteger as árvores cultivadas, as áreas de conservação, as máquinas e as instalações. A experiência reunida nesse controle é aplicada nas comunidades vizi-nhas e nos atendimentos de chamados das auto-ridades locais, contribuindo para criar uma cultura de prevenção.

o controle de pragas nas florestas cultivadas é realizado, prioritariamente, a partir da seleção de árvores resistentes e do controle biológico. Quan-

do necessário, os defensivos químicos são aplica-dos, seguindo as melhores práticas para a segu-rança das pessoas e do meio ambiente.

A Duratex possui ainda um programa de melho-ramento genético do eucalipto, focado na busca de materiais genéticos que, além de serem mais pro-dutivos em madeira por hectare cultivado, são mais resistentes a pragas, doenças e variações climáti-cas, como seca e geada. Em 2013, foram liberados para o plantio comercial novos clones e progênies com essas características, refletindo em ganhos por

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68SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

ocasião da colheita daqui a seis anos. Em parceria com universidades e instituições

de pesquisa, a Duratex também contribui para a realização de diversos programas de monitora-mento da biodiversidade nas áreas de conser-vação em suas propriedades. Essas iniciativas, além de estimularem a formação de especialis-tas em diversas áreas de estudo, permitem iden-tificar os benefícios do manejo florestal para a conservação da fauna e da flora.

áreas protegidasuma das inovações realizadas pela Companhia

foi a capacitação e estímulo para que os colabo-radores participassem dos projetos de monito-ramento da vida selvagem pelo projeto registro Expedito da Fauna, comunicando ou fotografan-do voluntariamente as espécies avistadas duran-te suas atividades nas áreas florestais. os regis-tros levantados são informados aos especialistas e passam a integrar o banco de dados da empre-sa. Entre as áreas protegidas pela Duratex está a reserva Natural olavo Egydio setúbal, localizada na cidade de lençóis Paulista (sP) e homologada desde 2008 pelo Governo do Estado de são Pau-lo como reserva Particular do Patrimônio Natural do Estado (rPPN Estadual – resolução smA n° 29/2008). Com cerca de 600 hectares, a rPPN é classificada como uma das mais ricas reservas de floresta nativa do interior de são Paulo, por abrigar espécies de alto valor para a conservação da biodiversidade. o local conta com instalações para acolhimento e trabalho de pesquisadores e

um posto de recepção para visitantes. G4-EN11

Adotando os guias do Proforest1 e princípios, critérios e indicadores do Forest stewardship Council (FsC), a Duratex identificou suas áreas de alto valor de conservação (AAVC). Assim, es-tão consideradas a rPPN reserva Natural olavo Egydio setúbal; um fragmento de 245,92 ha na Fazenda João XXiii, em Pilar do sul (sP); 2.315,45 ha na Fazenda Nova monte Carmelo (mG); e 2.004,05 ha na Fazenda água Emendada (mG). As áreas de são Paulo possuem significativos va-

Número total de espécies incluídas na lista vermelha da iuCN e em outras listas de conservação G4-EN14

legislação estadual

legislação federal lista vermelHa iucnsão paulo minas gerais rio grande do sul

fauna          

Criticamente ameaçada (Cr) 4 1 -  5 - 

Em perigo (EN) 10 6 7 3 3

vulnerável (vU) 18 11 12 13 9

Quase ameaçada (Nt) 11 1 - - 11

Dados deficientes (DD) -   - -  -  2

flora          

Criticamente ameaçada (Cr) - - - - 1

Em perigo (EN) - - 6 1 2

vulnerável (vU) 1 2 17 3 1

Quase ameaçada (Nt) 12 - - - -

Dados deficientes (DD) - -  - -  1

1Proforest – instituição afiliada à Universidade de Oxford, na Inglaterra, criada em 2010 para dar acessibilidade a iniciati-vas de sustentabilidade, departamentos governamentais e não governamentais e organizações da sociedade civil.2AVC1 – áreas contendo concentração significativa de valo-res relativos à biodiversidade em nível global, regional ou nacional.3AVC3 – áreas situadas que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção.

lores relativos à biodiversidade em nível global, regional ou nacional (AVC12 ). Em minas Gerais, os ecossistemas são considerados raros, amea-

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69SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

hábitats protegidos ou restaurados G4-EN13

estado posseárea (Ha)

total conservação*

São Paulo

Arrendamento 17.427,25 3.867,60

Própria 112.836,60 27.397,77

fomento 3.064,78 -

Subtotal 133.328,63 31.265,37

minas Gerais

Arrendamento 75.327,86 19.430,47

Própria - -

fomento 1.324,48 -

Subtotal 76.652,34 19.430,47

rio Grande do Sul

Arrendamento 3.628,70 1.325,10

Própria 7.231,11 2.963,38

fomento 16.368,31 -

Subtotal 27.228,12 4.288,48

totAl 237.209,09 54.984,32

Parcerias com universidades

Atualmente, a Duratex desenvolve 13 projetos em parceria com as seguintes universidades:

• Universidade federal de Uberlândia (UfU) • Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) • Universidade de São Paulo (USP)

os estudos sobre a fauna e a flora são desenvolvidos nas unidades florestais e envolvem mais de 30 pesquisadores, entre professores, estudantes de pós-graduação e estagi-ários, que produzem dissertações de mestrado e doutora-do, que ficam à disposição nas universidades.

çados ou em perigo de extinção (AVC33). G4-EN11

A Duratex também possui áreas inseridas em área de Proteção Ambiental (APAs). Em são Paulo, são 7.707,06 ha do rio batalha e 16.348,23 ha de Corumbataí, botucatu e tejupá. Já em mi-nas Gerais são 125,71ha no rio uberaba. A Com-panhia não possui áreas dentro ou em zona de amortecimento na unidade de conservação de uso restrito, de acordo com o sistema Nacional de unidades de Conservação (snuc). G4-EN11

6 milfoi o número de

visitantes recebidos nas ações de

educação ambiental (Avap e Cesa).

A área de Vivência Ambiental Piatan (Avap), loca-lizada no município de Agudos (sP), e o Centro de Educação socioambiental buriti (Cesa), de Estrela do sul (mG), receberam em torno de 6 mil visitantes em 2013, entre colaboradores, clientes, instituições de ensino e outros grupos da comunidade. os dois locais são mantidos pela Duratex com o objetivo de promover a conscientização da comunidade em re-lação às questões ambientais da atividade florestal.

*Área de Preservação Permanente (APP), reserva legal, es-pelho d’água etc.Obs.: bases cadastrais 20/12/13.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 conservação e biodiversidade

70SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Monitoramento contínuo dos impactos das florestas plantadas

A Duratex acompanha e participa ativamente das discussões ligadas às mudanças climáti-cas e a outros impactos ambientais associados às suas atividades. Um dos projetos mais ino-vadores dos quais a Companhia faz parte é o Programa torre de fluxo, que desde 2008 es-tuda os balanços de carbono, água e nutrien-tes ao longo de todo um ciclo de uma floresta de eucalipto. o projeto busca esclarecer, entre outras questões, como funcionam o sequestro de carbono na biomassa e no solo e a susten-tabilidade em florestas de alta produtividade.

A torre de fluxo está instalada em uma área de 200 hectares, dentro das propriedades da Duratex. o programa é coordenado pelo Cen-tro francês de Pesquisa Agrícola (Cirad), Ins-

tituto de Pesquisas e Estudos florestais (Ipef), Escola Superior de Agricultura luiz de Queiroz (Esalq), Universidade de São Paulo (USP) e Nor-th Carolina State University (NCSU). Além disso, oito empresas nacionais do setor florestal parti-cipam com a Duratex.

Por meio de uma série de sensores, são medidos, continuamente, indicadores como temperatura, umidade, concentração de Co2 e velocidade e direção do vento. o solo é monitorado por meio de sensores instalados a até 10 metros de pro-fundidade, que captam a umidade e os teores de nutrientes disponíveis para a floresta. As árvores são medidas e avaliadas, inclusive por aparelhos que analisam a fotossíntese realizada e o fluxo de seiva que corre pelos troncos.

A Duratex participa do Programa torre de Fluxo, que estuda os balanços de carbono, água e nutrientes ao longo de um ciclo de uma floresta de eucalipto.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 conservação e biodiversidade

71SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Emissões

A Duratex monitora as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e, desde 2007, publica seu in-ventário de emissões de GEE com base no GhG Protocol, metodologia utilizada para quantificar e classificar as emissões provenientes de seus processos e atividades. As informações coleta-das são auditadas desde 2011 por empresas in-dependentes, garantindo a credibilidade da base histórica e o aprimoramento das operações. A Companhia também responde voluntariamen-te ao questionário do Carbon Disclosure Project (CDP), que destaca as iniciativas para reduzir as emissões nos diversos setores produtivos.

um exemplo dessas ações foi a troca de ma-triz energética realizada em 2013 na unidade de Agudos, da Divisão Painéis. o óleo bPF e o die-sel utilizados nas caldeiras foram substituídos pelo gás natural, resultando em uma redução de 38.837,09 tCo2e – equivalente a 16% do total de emissões diretas de 2013 da Duratex.

Nessa planta, o lodo, resultante do trata-mento do efluente, é utilizado para a produ-ção de composto agrícola, evitando o envio de 12.745,50 toneladas desse resíduo para aterros. A decomposição desse material corresponderia à emissão de 5.311 tCo2e de GEE até 2040.

Até o momento, a meta de redução de emis-sões de GEE estabelecida pela Duratex, de 0,7% do escopo 1 até 2014, foi atingida, uma vez que a queda de emissões entre 2012 e 2013 foi de 11%. G4-EN19

Emissões de gases de efeito estufa (GEE) – 2013(tCO2e)

escopos

Escopo 1* 235.426,41

Escopo 2** 81.021,04

Escopo 3*** 137.992,61

Biogênicas 577.160,07

Intensidade de emissões**** 0,000082

Substâncias que destroem a camada de ozônio, controlados pelo Protocolo de montreal

2.888,24

Nox (t) 3.422,32

Sox (t) 1.345,10

Obs.: respostas aos indicadores G4-EN15; G4-EN16; G4-EN17; G4-EN18; G4-EN20; G4-EN21.Foram incluídas as unidades cujo controle das opera-ções pertença à Duratex.O potencial de aquecimento global dos gases lista-dos estão de acordo com o IPCC AR4.

*Emissões diretamente relacionadas às atividades da empresa.

**Emissões indiretas relacionadas ao consumo de energia elétrica.

***Emissões indiretas relacionadas a serviços tercei-rizados (transferência entre fábricas e transportes de resíduos, de produtos, de insumos e de madeira, além de operações terceirizadas).

****Intensidade das emissões = toneladas métricas de CO2 do escopo 1 e 2 (316.447,44) por receita líquida (R$ 3.872.705.000,00).

Monitoramento das emissõesde GEE

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 emissões

72SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Em todas essas iniciativas, a Duratex se abre para o diálogo com outras empresas e organiza-ções do setor, com o objetivo de contribuir para a geração de conhecimento e a disseminação de boas práticas. um dos fóruns de discussão é a Associação brasileira de Celulose e Papel (bracel-pa), que discute metodologias para quantificação e validação dos estoques de carbono no setor. A Duratex participa ainda do grupo de trabalho do GhG Protocol Agrícola para definição de diretri-zes que quantificam emissões nesse setor.

transporte G4-EN30

o principal impacto ambiental das atividades de transporte da Duratex decorre do consumo de combustíveis, da emissão de gases de efeito estufa e de possível fumaça preta. Para mitigar esses efeitos, e como ação preventiva, a Divisão madeira possui procedimentos para verificar as condições de operação dos equipamentos e ve-ículos contratados, além de exigir manutenção preventiva que permita o consumo eficiente de combustíveis e padrões de emissão adequados.

Na Divisão Deca, há controle de veículos e ser-viços prestados (transporte de passageiros, de peças e de produtos, entre outros) e realização periódica de testes de fumaça preta. os veícu-los que estiverem fora dos limites permitidos, de

acordo com a legislação, recebem uma notifica-ção e, na segunda advertência, são proibidos de entrar nas unidades industriais.

outra ação implementada foi a elaboração de roteiros otimizados que reduzem a distância percorrida e o tempo de percurso no transporte dos funcionários.

Em relação ao transporte de peças e produ-tos entre as unidades, a Divisão Deca possui um sistema de telemetria instalado em todos os ve-ículos, permitindo o monitoramento do seu uso e a orientação ao motorista para dirigir de for-ma econômica e segura.

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73SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Água

A Duratex elaborou um estudo que avalia a situação dos recursos hídricos das bacias hi-drográficas das unidades do estado de são Paulo em que estão localizadas. Esse levanta-mento considera dados do relatório Conjuntu-ra dos recursos hídricos no brasil 2013, elabo-rado pela Agência Nacional de água (ANA), e da ferramenta Aqueduct, do World resources institute (Wri). Esses institutos consideram a situação dos recursos hídricos mundiais, na-cionais, estaduais e de cada bacia hidrográfica onde a Companhia está presente, contemplan-do os mais recentes dados disponibilizados por organismos internacionais, órgãos gover-namentais e comitês de bacias hidrográficas.

As unidades da Duratex no estado de são Paulo captam água para seus processos pro-dutivos de três unidades hidrográficas de Gerenciamento de recursos hídricos (uGrhi) da bacia do rio tietê. Essa captação não afe-ta significativamente a bacia, mas, conforme avaliação do estudo, todas as bacias hidro-gráficas em que a Companhia está inserida possuem forte dependência de investimentos públicos, nos mais diversos setores, para o avanço de sua gestão.

Com as coordenadas geográficas de cada fábrica, é possível estabelecer – utilizando a ferramenta do Wri – o risco hídrico médio de cada unidade. somente as unidades Deca louças recife, Paraíba e Queimados têm índi-

ce 3 (médio a alto risco). As demais 12 unidades possuem o índice 2 (baixo a médio risco). Nesse contexto, a Duratex acompanha o gerenciamen-to dos recursos hídricos de cada bacia, a fim de monitorar políticas públicas que visem ao incre-mento na oferta de água. G4-EN9; G4-EN26

Além desse estudo, a Companhia respondeu voluntariamente, em 2013, ao questionário CDP Water Disclosure, em que as organizações re-latam dados, como volume de água captado, descarte de efluentes e possíveis situações de vulnerabilidade hídrica nas regiões de atuação.

A Duratex possui ainda metas e programas que visam reduzir o consumo de água nas uni-dades industriais e em seus processos produti-vos, bem como promover a reutilização da água captada. Em 2013, a Companhia captou um to-tal de 5.961.752,06 m3 de água, volume 5% me-nor em relação a 2012. Essa redução foi obtida pelas unidades de Painéis, em função do maior reúso desse recurso e das melhorias nas medi-ções realizadas. Ainda em 2013, a Duratex am-pliou o escopo de monitoramento, incluindo a captação de água da unidade de metais Jacareí, da Divisão Deca. G4-EN8

o reúso de água em 2013 totalizou 2.579.980,32 m3, 2% maior em comparação ao ano anterior. Do total de água captada, 43% foram reutiliza-das, sendo que desse percentual a Divisão Pai-néis é responsável por 90% do reúso. G4-EN10

Estudo avalia situaçãodos recursos hídricos

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 água

74SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

total e percentual de água retirada, por fonte – 2013 G4-EN8(m3)

totAl

%

753.546 12,6%

CoNCESSIoNÁrIA*

3.401.426 57,1%

CUrSo loCAl**

1.794.434 30,1%

SUBtErrâNEAS***

12.345

0,2%ÁGUA DE CHUvA****

*Abastecimento municipal de água ou outras empresas de abastecimento de água.

**Águas superficiais.*** Poço artesiano e semiartesiano.****Águas pluviais diretamente coletadas e armazenadas pela organização.

Captação de água, percentual e volume total de água reciclada e reutilizada G4-EN8; G4-EN10(m3)

volume total captado

5.961.752,06volume total de reúso

2.579.980,32percentual total

43%

*Percentual sobre o volume captado de cada divisão de negócio.

divisões volume captado volume de reúso percentual*

Painéis 4.983.031,00 2.315.692,80 46

florestal 369.989,69 12.345,00 3

Deca metais 233.764,00 101.974,26 44

Deca louças 369.001,76 149.968,26 41

Corporativo 5.965,61 0 0

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013PlAtAformA 2016 água

75SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

o programa propõe soluções para promover a

eficiência no uso da água em edificações.

Deca Proágua contribui para evitar desperdício nos centros urbanos

o cruzamento de dados sobre a distribuição demográfica da população brasileira e a distri-buição dos recursos hídricos no País gera uma preocupação sobre a conservação e o uso ra-cional da água. A região Sudeste, por exemplo, possui 42% dos habitantes, mas apenas 6% do estoque total de água doce do Brasil.

Diante desse cenário, a Companhia lançou o programa Deca Proágua, que propõe solu-ções concretas para promover a eficiência no uso da água em edificações, nos centros urba-nos do Brasil. Com uma rede de mais de 150 postos de serviço autorizado, o projeto con-tribuirá para evitar o desperdício em edifícios residenciais, comerciais, industriais, de saúde e de educação. As diversas ações previstas serão realizadas em módulos, com o apoio de empresas especializadas, e focarão também a conscientização dos ocupantes dos imóveis monitorados.

o Deca ProÁGUA permite um diagnóstico completo dos ambientes, implementando me-dição de consumo setorizada, eliminação de vazamentos, elaboração de planos de manu-tenção, diagnóstico de hábitos de consumo, reúso de água e aproveitamento de águas plu-viais, entre outras ações.

PlAtAformA 2016 água rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

76SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Efluentes

outro indicador monitorado continuamente é o descarte de efluentes. Em 2013, o volume total foi de 2.854.631,88 m3, com redução de 11% em comparação a 2012. Esse resultado re-flete as ações de melhoria no processo produ-tivo das unidades de Painéis, que permitiram aumentar o reúso de água nas atividades in-dustriais e reduzir a geração de efluente. É im-portante destacar a ampliação de escopo de medição, com a inclusão da unidade de metais Jacareí e do efluente doméstico de louças sul. Parte do volume de efluente, de 1.894.714,20 m3, foi distribuída em campo de irrigação para a produção de gramíneas, utilizadas como bio-massa na geração de energia térmica, o que re-presenta 66,4% do total.

os efluentes gerados são encaminhados às Estações de tratamento de Efluentes (EtE) das unidades industriais, possibilitando a melhoria da qualidade da água e o descarte adequado, conforme as determinações da legislação am-biental. Do total de efluente disposto, 7,8% pas-saram pelo tratamento físico-químico; 0,1%, pelo tratamento biológico; 22,4%, pelo físico-químico e biológico; e 69,7% são dispostos para decom-posição em solo (campo de irrigação e fossa séptica). G4-EN22

parâmetros painÉis* deca louças** deca metais***

DBo (mg/l) 116,5 10,4 53,1

DQo (mg/l) 469,6 48,2 333,9

SSt (mg/l) 54,8 – –destino total

rede pública 518.233,32

Curso local 432.824,52

fossa séptica 8.859,84

Campo de irrigação 1.894.714,20

Percentual e total de descarte de efluentes, por destinação G4-EN22(m3)

*Média de DBO, DQO e SST de todas as unidades de Painéis.**Média de DBO e DQO de todas as unidades de Deca Louças, exceto Queimados.

***Média de DBO e DQO de todas as unidades de Deca Metais, exceto Thermosystem.

PlAtAformA 2016 efluentes rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

77SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Energia

Entre os avanços obtidos pela Companhia, destaca-se a troca da matriz energética na uni-dade de Agudos, da Divisão Painéis, realizada em 2013, promovendo a utilização, nas caldeiras, de gás natural em vez de diesel e óleo bPF. A redução total desses combustíveis (fontes esta-cionárias4) foi de 84% e de 45%, respectivamen-te. Como ações da Duratex para aprimorar sua eficiência energética, destacam-se as melhorias no processo produtivo das unidades de Deca louças, com a instalação do recuperador de ca-lor do novo forno, a racionalização de funciona-mento dos moinhos e compressores, o controle da luminosidade e a otimização no carregamen-to dos fornos, dentre outras ações.

Em botucatu (sP), a unidade da Divisão madei-ra, por exemplo, tem aumentado a utilização de pó de biomassa em suas caldeiras, substância que tem poder calorífico maior do que o cavaco da madeira. Assim, essa unidade conseguiu, em 2013, uma redução de 38% no consumo de óleo bPF. Nas operações florestais, a Duratex também tem conseguido melhorias com o fim da operação dos processadores de grande porte e a sua substitui-ção por equipamentos com eficiência energética entre 12% e 18% maior. G4-EN6

Consumo e percentual de energia dentro da organização em 2013 – todas as fontes de energia G4-EN3

total %

Energia elétrica 3.057.782 27,5

Gás natural 1.808.399 16,3

Gasolina 24.752 0,2

Etanol 4.348 0,04

Diesel 382.108  3,4

GlP 51.017 0,5

Biomassa 5.054.216 45,5

Óleo BPf 730.943 6,6

4Fontes estacionárias – equipamentos como caldeiras, for-nos, queimadores, turbinas, aquecedores, incineradores, motores, fachos etc., dispostos em um local fixo.5 Fontes móveis – veículos de transporte, tais como car-ros, caminhões, trens, aeronaves, navios etc.

PlAtAformA 2016 energia rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

78SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Com essas iniciativas, houve queda de 5% no consumo de energia da Companhia, considerando como base comparativa o mesmo escopo de 2012 (sem a inclusão de fontes móveis5). tendo em vista a ampliação do escopo de medição do indicador de energia (inclusão de fontes móveis), essa redu-ção passa a ser de 1%, totalizando o consumo de 11.113.565,46 GJ.

Em relação à matriz energética, 68% do con-sumo foi proveniente de fontes renováveis – bio-massa, biodiesel, etanol – e 82%, da energia elé-trica, de acordo com os resultados apresentados no boletim mensal de monitoramento do sistema Elétrico brasileiro, do ministério de minas e Ener-gia. Desse modo, a Duratex consumiu um total de 3.526.120,55 GJ de energias de fontes não reno-váveis e, de fontes renováveis, 7.587.444,90 GJ. o total de consumo de energia fora da Companhia somou 1.680.093,85 GJ em 2013, e a intensidade energética foi de 0,002870 GJ, calculada a partir do consumo total de energia sobre a receita líqui-da. G4-EN3; G4-EN4; G4-EN5; G4-EN6

A utilização de biomassa, por sua vez, repre-senta 45,5% da matriz de energia. Por causa des-sa e de outras iniciativas, que permitem um ele-vado nível de utilização de fontes renováveis para geração de energia, a Duratex figurou no ranking brasileiro de energias renováveis Corporate re-

o consumo proveniente de fontes renováveis, como

biomassa, biodiesel e etanol, representa 68% da matriz energética da Companhia.

newable index, elaborado pela Bloomberg Energy Finance (bnef). G4-EN6

o consumo de todas as fontes de energia é mo-nitorado nas unidades industriais e administrati-vas e, anualmente, são estabelecidas metas e pro-gramas de redução de seu consumo.

PlAtAformA 2016 energia rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

79SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Gestão de resíduos

A destinação total de resíduos, em 2013, so-mou 231.098,85 toneladas, aumento de 11% quando comparada a 2012, em função do maior volume de resíduos de construção civil das obras de infraestrutura e de melhoria no reporte dos dados. G4-EN23

Em relação aos resíduos encaminhados para aterros industrial e sanitário, houve redução de 12% em comparação ao ano anterior e um au-mento da reciclagem em 72%. Esses avanços são resultados do projeto de ecotransformação de resíduos da unidade de Painéis em Agudos, que aproveita o lodo da Estação de tratamento de Efluente e as cinzas provenientes da queima da biomassa para a produção de composto or-gânico. Em 2013, foram 17.474,40 toneladas de resíduos encaminhados a esse projeto.

Parte desses resultados também é prove-niente do encaminhamento da areia de fun-dição de Deca metais para reciclagem, antes destinada para aterro industrial.

A Divisão Deca possui ainda um programa estruturado para reaproveitar os resíduos do processo como matéria-prima de um novo ci-clo de produção de louças e metais. o índice de reaproveitamento tem subido a cada ano e atingiu, em 2013, números expressivos.

Nas fábricas de metais sanitários da Divisão Deca, os resíduos metálicos (cavaco) são reu-tilizados no processo produtivo, e 42% dos re-síduos da Duratex são encaminhados para ge-

Destinação de resíduos G4-EN23(em toneladas)

 mÉtodo de exposição 2013 (%)

reciclagem 61.497,29 26,61%

Aterro sanitário 7.163,91 3,10%

Aterro industrial 40.912,31 17,70%

Coprocessamento 1.526,19 0,66%

Incineração 8,78 0,004% 

Compostagem 21.938,14 9,10%

Autoclave 0,01 0,00%

Geração de energia 97.034,61 41,99%

Devolução ao fornecedor 379,79 0,2%

Descontaminação 238,16 0,1%

tratamento químico 199,68 0,1% 

reutilização 199,98 0,1% 

Destinação total de resíduos 231.098,85 100% 

72%foi o aumento

de resíduos encaminhados

para a reciclagem.

ração de energia, o que corresponde a 97.034,61 toneladas. G4-EN2; G4-EN23

A Companhia somou 5.381 toneladas de resí-duo perigoso, em 2013, enquanto o resíduo não perigoso totalizou 225.717 toneladas. A Duratex não transporta internacionalmente os resíduos classificados como perigosos. G4-EN23; G4-EN25

PlAtAformA 2016 gestão de resíduos

Unidade de Agudos

É importante destacar também que a unidade de Agudos, em 2013, finalizou um investimento de mais de r$ 3 mi-lhões. Esse valor foi destinado à pro-dução de um composto orgânico, ela-borado a partir do aproveitamento do lodo das Estações de tratamento de Efluentes e das cinzas provenientes da queima de biomassa. Isso significou um processamento de 17.474 toneladas de resíduos, que deixaram de ser destina-dos para aterro.

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

80SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

materiais usados, por peso G4-EN1 (em toneladas)materiaisEm 2013, foram consumidas 4.563.542 to-

neladas de matérias-primas, químicos, adu-bos e materiais associados em processos de produção e cultivo, um aumento de 5% em relação a 2012. A Divisão madeira utilizou 60.064 toneladas de adubos no manejo flo-restal, consumo 8% maior do que em 2012,

materiais valor bruto total

DIvISão DECA

louça 205.766

Bronze 11.751

latão coquilha 3.962

tubo de latão 517

Disco e fita de latão 406

Zamac 129

vergalhão 4.569

Plástico 1.893

DIvISão mADEIrA

madeira processo (base úmida) 3.884.379

Adubos 60.064

lubrificantes (processo produtivo) 514

resina adquirida de terceiros 113.784

formol 103.524

Concentrado ureia formol 16.605

Ureia 67.618

melamina 5.551

Emulsão de parafina 11.535

Sulfato de alumínio 2.405

Sulfato de amônio 2.694

Papel adquirido de terceiros 13.572

tinta 1.652

metanol 43.815

madeira serrada (base úmida) 4.964

outros materiais* 1.873

totAl 4.563.542

*Emulsão de silicone, verniz, soda cáustica (conc. 50%), ácido sulfúrico, dietilenoglicol (DEG), cupinicida, ca-prolactama, parafinas, ácido graxo sol, dietanolamina líq. 98~100%, hidróxido amônio líq. 24% e hidroxietil triazina líq. 78,5%.

para assegurar a produtividade decorrente das mudanças no manejo, que envolveram lotação das árvores por hectare, material genético e concentração das aplicações de adubos na fase inicial do ciclo florestal. Além desses materiais, as unidades de louças utilizaram 14.186.320 to-neladas e a de metais, 19.061.642 toneladas de itens que compõem as suas embalagens. G4-EN1

PlAtAformA 2016 materiais rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

81SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Diálogo e relacionamento

Ações visam estreitar as relações e melhorar o desempenho dos negócios.

o processo de análise dos impactos dos pro-dutos e das atividades da Duratex, as consultas a especialistas de diversos setores realizadas em 2010, 2012 e 2013 e a construção da Plataforma 2016 foram a base para a identificação dos públi-cos prioritários.

Foco nos públicos estratégicos De forma a garantir a qualidade dos relacio-

namentos, considerando as características de cada público, as ações desenvolvidas sobre o eixo Diálogo e relacionamento estão divididas em duas frentes.

uma delas diz respeito às ações com colabo-radores, lideranças e alta administração. Nessa frente, um dos principais projetos desenvolvidos foi a reestruturação da Diretoria de recursos humanos, responsável pela gestão estratégica de pessoas. Além disso, a melhoria do clima or-ganizacional, medido por meio da Pesquisa de Clima, foi uma das metas não financeiras inclu-ídas nos critérios de avaliação do desempenho dos executivos.

A outra frente inclui os esforços da Duratex para garantir a qualidade das relações com seus fornecedores, clientes, especialistas de diferen-tes áreas e comunidades do entorno de suas plantas industriais e área florestal. Como esses públicos têm interesses e expectativas diferen-tes, são desenvolvidos canais de comunicação e ações específicos.

os painéis de diálogo com especialistas em sustentabilidade – como os já realizados em 2012 e 2013 – são uma ferramenta importante para identificar aspectos e temas que permitam a evo-lução da Plataforma 2016 dentro da Companhia.

PlAtAformA 2016 diálogo e relacionamento rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

82SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

ClIENtES

Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) por telefone e e-mail

Assistência técnica

Desenvolvimento de produtos com orientação para a ecoeficiência

feiras, encontros e showroom

Sites das divisões Deca e madeira

veículos de comunicação específicos das áreas de negócios

Programas de treinamento Ciclo Saber É vender

canal [email protected]

Canais de comunicação e programas de relacionamento da Duratex com seus públicos

ACIoNIStAS

teleconferências trimestrais sobre os resultados econômico-financeiros

Road shows e reuniões públicas no Brasil e no exterior

Site de relações com Investidores

E-mail alert para divulgação de eventos de interesse

relatórios trimestrais contendo a discussão dos resultados econômico-financeiros e os desempenhos social e ambiental

Comitê de Divulgação e Negociação

Políticas de Negociação de valores mobiliários e de Divulgação de Ato ou fato relevante

Informativo de Sustentabilidade

Código de Ética

formADorES DE oPINIão

Canal “Sala de Imprensa” no site da Duratex

Sessões de treinamento

Prêmios e divulgação de trabalhos

Canal [email protected]

PlAtAformA 2016 diálogo e relacionamento rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

83SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

forNECEDorES

ouvidoria Duratex

Código de Ética

Política de compras

orientações sobre características técnicas no lançamento de novos produtos

Encontros anuais com fornecedores do Programa de Gestão (GfD)

Apoio e assistência técnica a pequenos produtores na região Sul

canal [email protected]

ComUNIDADE

Apoio a projetos sociais

Programas para a complementação de renda

Centros de visitantes (Avap e Cesa)

Gestão de demandas de partes interessadas (registros dos escopos fSC e ISo)

Participação em associações e entidades de interesse civil, como Instituto Ethos de responsabilidade Socioambiental, Pacto Global, Green Building, fSC, fiesp, GHG Protocol Agrícola, Pró Ética, Programa Brasileiro GHG Protocol, Comissão Brasileira de Acompanha-mento do relato Integrado, Plataforma liderança Sustentável e rede Empresarial Brasileira de ACv G4-15

canal [email protected]

ColABorADorES

ouvidoria Duratex

Código de Ética

Programa Somos Assim, com nossa missão, visão e valores

Jornal mural; intranet; vídeos; campanhas de comunicação; ações de comunicação direta, como Café com Ideias; roadshow; e Programa Duramais, com eventos voltados para bem-estar, motivação, celebração e reconhecimento

Programas de educação e treinamento

Programa de recrutamento interno, propiciando aos colaboradores oportunidade de crescimento e novas experiências

Comitê de Pessoas, Governança e Sucessão

Portal Sustentabilidade, canal interno com informações sobre o tema, enquetes e espaço para comentários

Informativo de Sustentabilidade

canal [email protected]

Pesquisa de Clima organizacional

PlAtAformA 2016 diálogo e relacionamento rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

84SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

PessoasCompanhia reforça núcleo de rhnas unidades industriais e florestais.

A Duratex possui 11,7 mil colaboradores, que atuam em suas unidades industriais, nas unidades florestais e no escritório administrativo. A gestão desse capital humano é focada no desenvolvi-mento profissional e na capacitação dessas pes-soas e na promoção da qualidade de vida e de um ambiente de trabalho adequado. A Duratex tam-bém se preocupa com a garantia das máximas condições de segurança para a realização das ati-vidades e com o fortalecimento da cultura orga-

nizacional, dos valores e da identidade da Com-panhia – traduzidos pelo Programa somos Assim.

As ferramentas de gestão de pessoas têm sido aprimoradas de forma contínua, buscando um ali-nhamento com as melhores práticas do mercado e a eficiência nos processos. Em 2013, a Compa-nhia consolidou um modelo de atuação por meio de núcleos de rh direcionados às áreas de negó-cios, Deca e madeira, dando maior agilidade ao atendimento das demandas e homogeneidade na implantação da estratégia e dos programas cor-porativos voltados aos colaboradores. também foram fortalecidas as áreas de rh, visando à for-mulação e à implantação de diversos programas de treinamento, comunicação interna, desenvol-vimento e carreira de reconhecimento.

um exemplo prático dessa evolução é a aplica-ção da Pesquisa de Clima, realizada pela primeira vez com todos os colaboradores da Companhia. outro exemplo foi a implantação de um processo estruturado de recrutamento interno, que possibi-litou maior aproveitamento de seus colaboradores.

A Duratex acaba de implantar um sistema inte-grado de gestão de pessoas, iniciando com o pro-cesso de folha de pagamentos, que possibilitará maior agilidade e precisão. o sistema permitirá integrar todos os programas, como avaliação de desempenho dos colaboradores, treinamentos, remuneração, benefícios, entre outros.

Mais agilidadeao atendimentodas demandas

PlAtAformA 2016 pessoas rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

85SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Com essa nova estrutura, a Duratex também conseguiu reforçar a divulgação de ferramentas, como o Código de Ética (revisado em 2013) e o somos Assim, programa implantado desde 2010 que traduz os Valores, a missão e a Visão da Com-panhia. Na cartilha do somos Assim, a identida-de corporativa e a maneira com que os negócios devem ser conduzidos são explicados de maneira direta e objetiva, direcionando a atuação de nos-sos colaboradores. G4-56

Em 2013, também foi lançado o Programa Du-ramais, iniciativa que envolve todas as unidades e apresenta uma série de ações de engajamento para reforçar temas como bem-estar, satisfação dos colaboradores e valorização profissional, for-talecendo, assim, o clima e a cultura organizacio-nal. outra iniciativa desenvolvida foi o Programa Vamos Juntos, cujo objetivo é fortalecer a distri-buição das informações e promover o diálogo e a aproximação entre a liderança da empresa (dire-toria e gerentes) e suas equipes.

11.733

é o total de colaboradores da Duratex.*

  NorDEStE SUDEStE SUl

mulheres 67  1.093  79

Homens 1.383 7.568 867

Perfil dos colaboradores* G4-10(2013)

Distribuição dos colaboradores, por região* G4-10(2013)

9.818

1.239

homENs

mulhErEs

*Não inclui estagiários, funcionários no exterior e Thermosystem.

*Todos os colaboradores possuem contrato por tempo indeterminado. Não inclui estagiários, funcionários no exterior e Thermosystem.

PlAtAformA 2016 pessoas rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

86SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

taxa de admissão

(%)

Número de desligamento

(%)

Turnover*

(%)

Número total, taxas de novas contratações e rotatividade de empregados G4-LA1

2,65%0,12%

0,7

7% 1,41%

4,40%

1,58%

ACimA DE 50 ANos

AtÉ 30 ANos

DE 30 A 49 ANos

ACimA DE 50 ANos

AtÉ 30 ANos

DE 30 A 49 ANos

NúmEro DE DESlIGAmENto 2013

Até 30 anos 1.256

De 30 a 49 anos 857

Acima de 50 anos 105

total geral 2.218

total 1,41% total 1,74%

*Definição: rotatividade de colaboradores (admissões + desligamentos/2)/headcount).

PlAtAformA 2016 pessoas rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

87SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Desenvolvimento dos líderes

Com foco na estratégia de crescimento e ex-pansão dos negócios, a Duratex também aprimo-rou suas ações e programas para a capacitação e o desenvolvimento de seus líderes, criando, em 2013, a Plataforma de Desenvolvimento Gerencial, para 80 gerentes. Com base em informações co-lhidas na Pesquisa de Clima, nas manifestações enviadas à ouvidoria e em outras fontes, essa plataforma consolida os conteúdos e treinamen-tos que devem ser endereçados para o aprimo-ramento da capacidade dos líderes na gestão de suas equipes. Em 2014, a plataforma será expan-dida para mais 250 coordenadores das unidades industriais. G4-LA11

fUNCIoNÁrIoS HorAS DE trEINAmENto (ANo) 

mÉDIA HorÁrIA DE trEINAmENto, Por fUNCIoNÁrIo 

2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013

Diretoria 2 3 0 3 56 0 1,5 18,7 0

Gerência 698 675 720 1.334 12.262 4.568 1,9 18,2 6,3

Administrativo 1.901 1.900 2.016 36.564 34.841 36.140 19,2 18,3 17,9

Produção 7.789 7.775 8.321 185.463 141.847 193.516 23,8 18,2 23,3

total 10.390 10.353 11.057 223.364 189.006 234.224 21,5 18,3 21,2

Em 2013, a Duratex investiu r$ 3.078.425,97 para oferecer mais de 234 mil horas de treinamento aos seus colaboradores. os colaboradores que ocu-pam cargos de nível gerencial receberam 4,5 mil horas de treinamento. A Companhia também des-tinou r$ 473.932,16 para apoiar a educação formal de 126 colaboradores, incluindo bolsas em cursos de graduação, pós-graduação, idiomas e técnicos – no total, foram investidos r$ 3.552.358,13 em trei-namento e desenvolvimento de colaboradores. G4-

-LA9; G4-LA10

234 milforam as horas

de treinamento dos colaboradores em 2013.

PlAtAformA 2016 desenvolvimento dos líderes rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

88SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

ProCEDimENtos

PEssoAsEQuiPAmENtos

Duraseg

Adequação de máquinas e equipamentos

Atendimento à legislação

sistema de gestão

Atendimento à legislação

Conscientização e treinamento

Durasego Duraseg, sistema de gestão de saúde e se-

gurança no trabalho da Duratex, é baseado em um tripé que considera a conscientização e ca-pacitação das pessoas, o pleno atendimento à legislação brasileira e a adequação dos equipa-mentos. o programa também estabelece uma política de saúde e segurança no trabalho, um manual para operação do sistema e os proce-dimentos operacionais que devem ser adotados pelos colaboradores.

o programa assegura, ainda, a distribuição de equipamentos de proteção individual (EPis) e a realização periódica de diversos exames clínicos e médicos, a fim de acompanhar a saúde dos colaboradores expostos a algum tipo de doença, como perda de audição, alterações musculares, intoxicações, dermatoses e doenças respirató-rias. G4-LA7

As ações desenvolvidas pela Duratex na área de saúde e segurança possibilitaram redução dos acidentes com afastamento de colabora-dores do trabalho, como pode ser observado nos principais indicadores de saúde e seguran-ça (veja tabela da pág. 92). mas A Companhia entende que a melhoria contínua é fundamental nesse aspecto. G4-LA6

o projeto começou em fevereiro de 2012, e muitas ações já foram implantadas ao longo de 2013, fruto dos trabalhos desenvolvidos. A divul-gação do programa para todos os colaborado-res acontecerá ao longo de 2014.

Acordos formais

A Duratex se dispõe ao cumprimento dos procedimentos necessários à segurança e à saúde do trabalhador, os quais são de utilização obrigatória pelos colaboradores. também há eleição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Por isso, a empresa mantém cláusulas nos acordos e nas convenções coletivas com sindicatos sobre saúde e segurança em seus segmentos de negócios – madeira/florestal e metais/louças. G4-LA8

PlAtAformA 2016 duraseg rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

89SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

SAúDE E SEGUrANçA 2013 2012 2011

Acidentes com afastamento 130 145 140

variação do ano anterior para o outro -10,30% 3,60% -1,40%

Acidentes sem afastamento 74 90 101

Dias perdidos por afastamento 1.372 1.208 1.174

Dias perdidos transportados 1.763 2.062 2.296

Dias computados e debitados 0 300 0

Dias totais 3.135 3.570 3.470

Absenteísmo – atestados 1,03% 1,63% 0,92%

Absenteísmo – acidentes 0,11% 0,12% 0,10%

Óbitos relacionados ao trabalho 0 1 0

taxa de frequência de acidentes (dias perdidos/HHt) 4,2 5,5 5,1

taxa de gravidade de acidentes (ACm/HHt) 144,8 174,5 172,8

Obs.: dias perdidos consideram a soma de dias perdidos por afastamento + dias perdidos transportados.HHT: homens/horas trabalhadas.ACM: acidente com afastamento médico.

2013

DIStrIBUIção Por rEGIão

ACIDENtES Com AfAStAmENto

ACIDENtES SEm AfAStAmENto DIAS PErDIDoS ABSENtEÍSmo tfA* tGA**

Sul 12 4 206 0,91 5,49 113,12

Sudeste 100 68 2.738 0,99 3,73 159,61

Nordeste 18 2 191 2,15 6,36 71,47

 

2012

DIStrIBUIção Por rEGIão

ACIDENtES Com AfAStAmENto

ACIDENtES SEm AfAStAmENto DIAS PErDIDoS ABSENtEÍSmo tfA* tGA**

Sul 14 13 153 1,62 5,66 86,61

Sudeste 116 77 2.963 1,62 5,49 184,87

Nordeste 15 0 454 2,6 5,62 170,14

 

2011

DIStrIBUIção Por rEGIão

ACIDENtES Com AfAStAmENto

ACIDENtES SEm AfAStAmENto DIAS PErDIDoS ABSENtEÍSmo tfA* tGA**

Sul 22 13 388 0,8 8,98 205,03

Sudeste 104 77 2.991 0,92 4,29 178,1

Nordeste 14 11 91 2,27 10,04 65,25

*TFA: taxa de frequência de acidentes.**TGA: taxa de gravidade de acidentes.

PlAtAformA 2016 duraseg rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

ouvidoria Duratex

implementada em 2012, a ouvidoria Duratex é um canal adicional de diálogo com os colabora-dores e fornecedores que zela pela prática dos valores da Companhia e pelo cumprimento do Código de Ética e Conduta e contribui para a evolução de processos e comportamentos.

Em 2012, das 569 manifestações recebidas de colaboradores, 434 foram encaminhadas às áre-as gestoras para avaliação e solução. As demais não foram tratadas pela ouvidoria por falta de detalhamento necessário para a condução dos processos. Já em 2013, das 886 manifestações recebidas de colaboradores, 750 foram encami-nhadas às áreas gestoras para avaliação e posi-cionamento. As demais manifestações recebidas não foram tratadas, por falta de informações de-talhadas ou por desistência de continuidade no processo por parte do manifestante.

Em 2013, os temas abordados estavam, em sua maioria (76%), relacionados às questões técnicas – normas, políticas, processos, procedi-mentos e infraestrutura. os demais relatos (24%) faziam referência a questões comportamentais que envolvem as lideranças ou as equipes.

os colaboradores que entram em contato com a ouvidoria podem ou não se identificar. se for necessária a identificação em um processo espe-cífico, a ouvidoria solicitará sua autorização. Em 2014, a equipe da ouvidoria atuará na consoli-dação do canal para colaboradores, reforçando escopo e conceitos do canal. Adicionalmente, a ouvidoria recebeu, em 2012, 233 manifestações de outros públicos de relacionamento, ainda não atendidos pelo canal. Em 2013, foram 576 comu-nicações. G4-50.

886foi o número de manifestaçõesrecebidas de colaboradores.

PlAtAformA 2016 ouvidoria duratex rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

91SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Colaboradores treinados em 2013*

(%)

Disseminação do processo da ouvidoria* G4-SO4

outros** (41)

suPErVisão (1)

GErêNCiA (7)

CoorDENAção (11)

outros** (179)

suPErVisão (75)

GErêNCiA (8)

CoorDENAção (31)

*Total de participantes: 293.** Engenheiros, especialistas, analistas, secretárias, cargos técni-

cos, trabalhadores rurais etc.

Colaboradores treinados em 2012**

(%)

*Total de participantes: 60.** Engenheiros, especialistas, analistas, secretárias, cargos técni-

cos, trabalhadores rurais etc.

treinamento

A equipe da ouvidoria realizou, em cinco uni-dades, em junho de 2013, o piloto da ação ou-vidoria na unidade, com 293 participantes de diferentes níveis hierárquicos e 75 fornecedores no nível gerencial. Por exemplo: na Florestal Es-trela do sul, a iniciativa contou com apresenta-ções para 16 gestores (supervisores, coordena-dores e gerente) e para 50 colaboradores que atuam no plantio de silvicultura, além de um es-tande no qual a equipe ficou à disposição para esclarecimentos. Na fábrica de uberaba, a apre-sentação teve a participação de 38 gestores, e o estande foi montado em um quiosque na saída do restaurante, nos três turnos. Foram aborda-dos temas como processo da ouvidoria, Código de Ética e Conduta e Valores. Em 2012, a mesma iniciativa foi disseminada para 60 colaboradores. Essa ação itinerante da ouvidoria será avaliada para continuidade em 2014, atingindo as demais unidades industriais, florestais e corporativas da empresa. G4-SO4

68%

2%

12%

18%

26%

61%

8%

11%

PlAtAformA 2016 treinamento rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

92SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

A informação é um dos principais bens de qualquer empresa, e é preciso protegê-la para garantir a continuidade das operações da Dura-tex e a credibilidade dos seus negócios. Por esse motivo, o  itaú unibanco conduziu, em junho de 2013, uma palestra sobre o tema para funcioná-rios da Companhia. De maneira dinâmica e prá-tica, foram apresentados temas como prevenção a fraudes, valor e vazamento de informação, ges-tão de senha, cuidados com smartphones, redes sociais, entre outros. A ideia é compartilhar for-mas de tornar o seu dia a dia ainda mais seguro.

outro fato importante foi a certificação dos profissionais que atuam na ouvidoria. Em outu-bro de 2013, os integrantes da equipe da ouvido-ria Duratex participaram do 40° Curso de Capa-citação e da 29° Certificação de ouvidores. Após aprovação no exame de qualificação, os profis-sionais foram certificados como ouvidores pela Associação brasileira de ouvidores (Abo).

Palestra sobre segurança da informação

NÍvEIS HIErÁrQUICoS NúmEro DE CoNvIDADoS

Diretores 1

Gerentes 11

Coordenadores 15

Analistas 6

Advogados 2

Auditores 4

Secretárias e assistentes 6

total 45

Natureza das manifestações de colaboradores tratadas pela ouvidoriaG4-50

PlAtAformA 2016 treinamento

tipo 2012 2013

Consulta 6% 6%

Elogio 3% 5%

Crítica 74% 81%

Denúncia (desvio ético) 9% 3%

Sugestão 8% 5%

rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

93SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Programa Paratodos

o Programa Paratodos, lançado em 2012 para incrementar a temática da diversidade na gestão de pessoas, é voltado para a contratação e inclu-são de colaboradores com algum tipo de defi-ciência física na Duratex. No último ano, a Com-panhia contratou 85 colaboradores deficientes (PCDs) e avançou na forma de seleção e inclusão desses profissionais em suas respectivas áreas, por meio de treinamentos e capacitações volta-dos para os gestores. um dos diferenciais desse programa foi o mapeamento de todas as unida-des da Duratex para identificar os cargos em que portadores de deficiência podem ser contratados e quais requisitos eles devem preencher. Assim, um trabalho mais amplo para a inclusão dessas pessoas e valorização da diversidade poderá ser realizado nos próximos anos. Em lençóis Paulis-ta, a grande maioria dos 27 PCDs – 80% acima da cota estabelecida por lei – está empregada na produção de mudas no viveiro. As demais unida-des da Companhia devem desenvolver iniciativas visando atingir a cota legal.

Em 2013, a Duratex contratou 85 colaboradores deficientes e avançou na forma de seleção e inclusão desses profissionais.

PlAtAformA 2016 programa paratodos rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

94SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Política de remuneração e benefícios

A Duratex possui política de remuneração de-finida, de acordo com seu plano de cargos e sa-lários, que abrange todos os cargos de nível exe-cutivo. o plano é construído com base no peso relativo dos cargos, nos valores praticados pelo mercado e no equilíbrio interno das funções.

Anualmente, são feitas pesquisas salariais so-bre as práticas de remuneração e benefícios de companhias nacionais e multinacionais de dife-rentes ramos de atividades.

É importante ressaltar que não existem dife-renças de remuneração entre gêneros na Com-panhia. As diferenciações ocorrem por critérios de meritocracia.

relação proporcional entre o aumento do maior salário e o aumento médio da organização* G4-55

% DE AUmENto

mais bem pago 6,80%

média dos demais colaboradores 7,39%

Diferença 0,59%

*Para realizar o cálculo, foi utilizado o primeiro salário e comparado com o último salário, para verificar a varia-ção do aumento. Posteriormente, foi realizado o cálculo para verificar a diferença de aumento entre a média dos demais colaboradores em relação ao mais bem pago na organização, considerado apenas efetivos, excluindo dois diretores que ainda constavam como Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Proporção entre o salário mais baixo da organização e o salário mínimo local G4-EC5

Proporção de salário-base entremulheres e homens G4-LA13 (%)

2013 2012 2011

GêNEro r$ vArIAção 2013/2012 r$ vArIAção

2012/2011 r$

total salário mínimo 8.814,00 9,0% 8.086,00 14,3% 7.074,17

total menor salário – inclusive*

masculino 9.221,79 2,8% 8.967,19 11,0% 8.080,85

feminino 10.873,45 35,2% 8.045,10 11,4% 7.224,67

*Com PLR e bônus.

2013 2012 2011

Gerências* 3,3 -3,6 -3,9

Administrativo 15,5 12,4 10,9

Produção -23,5 -38,4 -36,6%

Obs.: folha nominal média do sexo feminino/folha nominal média do sexo masculino. *Quantidade de membros da gerência = diretores funcionários + gerentes + chefes + supervisores.

2013

CorPorAtIvo DECA mADEIrA

Gerências* -27,5% 15,0% -9,2%

Administrativo -17,4% 26,2% 1,3%

Produção 0,0% -11,5% -34,0%

Obs.: folha nominal média do sexo feminino/folha nominal média do sexo masculino. *Quantidade de membros da gerência = diretores funcionários + gerentes + chefes + supervisores.

PlAtAformA 2016 política de remuneração e benefícios rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

95SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

A proporção entre a remuneração anu-al total do indivíduo mais bem pago da organização com a remuneração média anual total dos demais colaboradores foi de 15,72 vezes acima: motivado pelo plano especial de incentivo de curto prazo (iCP), decorrente do contrato de metas, modelo embasado na metodologia balanced sco-recard e estruturado em duas dimensões: a dimensão coletiva, com indicadores cor-porativos e das unidades, e a dimensão in-dividual. G4-54

os reajustes salariais anuais são feitos conforme os índices definidos nos acor-dos coletivos de trabalho, negociados com cada uma das respectivas categorias de trabalhadores. A política de remuneração variável, para níveis gerenciais e acima, visa incentivar seus colaboradores no alcance e na superação das metas e dos resulta-dos. Complementarmente, a grande parte dos colaboradores é elegível para o Pro-grama de Participação nos lucros e resul-tados. instituído em 1995, esse programa visa incentivar o desempenho individual, o trabalho em equipe e o engajamento de todos no esforço de crescimento e criação de valor para a Companhia. G4-52

A remuneração variável tem como base o alcance de duas metas, nas seguintes di-mensões: G4-LA11

desempenho local:• Produtividade• Valor agregado ou custo

grau de compromisso do colaborador:• Faltas• Qualidade dos produtos

Entre os benefícios oferecidos pela Duratex, destacam-se:• Assistência médica: para todos os colabora-

dores e seus dependentes legais até 24 anos, concedendo diferentes padrões de cobertura e diferentes níveis de participação individual, de acordo com o nível hierárquico. o regime é de coparticipação.

• Vale-refeição ou alimentação no local de tra-balho: para todos os colaboradores, com valores diferentes por região geográfica e com contri-buição individual de acordo com a faixa salarial.

• Seguro de vida em grupo e de acidentes pes-soais: para todos os colaboradores, com valores diferenciados de cobertura e com participação individual de acordo com a faixa salarial.

• Plano de Previdência Complementar (PAI-CD): para todos os colaboradores que aderirem à Fun-dação itaúsa industrial. seu regulamento prevê a contribuição da Duratex em percentual de 50% a 100% do recurso aportado pelos funcionários. Em 2013, o PAi possuía 5.650 participantes ati-vos, 716 participantes em autopatrocínio e be-nefício proporcional diferido e 247 participantes assistidos vinculados à Duratex. As contribui-ções da Companhia para esse plano totalizaram r$ 7,2 milhões, valor proveniente do fundo cons-tituído pelas parcelas do saldo de conta de pa-trocinadora não incluídas nos cálculos dos bene-fícios. G4-EC3; G4-LA2

taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade G4-LA3

SAÍrAm DE

lICENçA Em 2012

rEtorNArAm Ao trABAlHo

PErmANECErAm No trABAlHo

tAXA DE rEtorNo Ao

trABAlHo

tAXA DE rEtENção No

trABAlHo

licença-maternidade 44 44 31 100% 70,45%

licença-paternidade 333 333 333 100% 100%

total 377 377 364 100% 96,55%

conceito utilizadoConsiderados os colaboradores que saíram de licença em 2012 e retornaram em 2013. Quantos desses que saíram permaneceram na empresa em 2013.

PlAtAformA 2016 política de remuneração e benefícios rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

96SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

os indicadores da remuneração

variável em sustentabilidade foram ampliados

para todos os gerentes, que passarão a ser

avaliados em 2014.

Remuneração variável em sustentabilidade

A política de remuneração da Companhia para a Diretoria é estabelecida e atualizada com base em pesquisas de mercado e relaciona uma parcela da remuneração às metas e aos resultados. Com isso, promove-se o engaja-mento dos profissionais na busca pela criação de valor perene.

os principais indicadores de desempenho estão atrelados aos resultados financeiros, a projetos e metas específicas de cada área de negócio e a um conjunto de metas individuais de cada admi-nistrador, estabelecidas no modelo do Balanced Scorecard (BSC) e distribuídas nas dimensões financeira, clientes, processos, sustentabilidade e pessoas, orientadas pelo Planejamento Estra-tégico da Companhia.

A sustentabilidade é um dos cinco eixos da remuneração variável da Diretoria da Dura-tex, sendo que as metas são desenvolvidas de acordo com as particularidades de cada de-partamento e unidade de negócio, compondo vários indicadores de desempenho.

No último ano, foram ampliados os indicadores da remuneração variável em sustentabilidade para todos os gerentes, que passarão a ser ava-liados em 2014. o compromisso da empresa é seguir no aprimoramento das metas e na am-pliação do número de colaboradores envolvi-dos. G4-51; GR-52

PlAtAformA 2016 remuneração variável em sustentabilidade rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

97SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Contratação localNa Duratex, não há uma política que determine

a preferência pela contratação de moradores lo-cais. Contudo, em todas as suas unidades existe a prática de contratar, para qualquer nível de cargo, moradores da região. referente aos membros da alta gerência, a prática da Companhia é efetuar movimentações por promoção ou mérito dos co-laboradores já pertencentes ao quadro efetivo e, por consequência, daqueles que são da própria localidade.

Em 2013, não houve contratação externa para o nível gerencial. todos os sete novos gerentes vie-ram do quadro de funcionários, por meio de pro-moção, e são, portanto, membros da comunidade local. G4-EC4

2013 2012 2011

100% 40% 100%

Proporção de membros da alta gerência recrutados na comunidade local* G4-EC6

*No ano de 2013, não houve contratação externa para o ní-vel gerencial. Todos os novos gerentes vieram do quadro de funcionários da Companhia ou foram contratados por meio de promoção, e são, portanto, membros da comuni-dade local.

os novos gerentes contratados em 2013 vieram

do quadro de funcionários, por meio de promoção.

PlAtAformA 2016 contratação local rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

98SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

fornecedoresA Duratex desenvolveu o projeto Gestão de For-

necedores Duratex (GFD), criado para estreitar o relacionamento, disseminar boas práticas e definir critérios socioambientais, econômicos, de quali-dade e do nível de serviço que devem ser atendi-dos para a seleção de parceiros. Em 2014, a Com-panhia irá aprimorar o GFD, ampliando as visitas e consultas aos fornecedores em busca de oportu-nidades de melhorias. todos os fornecedores re-ceptores de resíduos são integrantes do GFD, que tem como premissa realizar auditoria in loco por uma equipe técnica (engenheiros ou técnicos am-bientais) que avalia as condições socioambientais. somente após essa avaliação, caso seja aprovado pela equipe técnica, é que o fornecedor poderá ser contratado. G4-56; G4-EN32

No total, 24 fornecedores foram avaliados pela Duratex em 2013, nas questões relacionadas ao impacto ambiental, às práticas trabalhistas, aos direitos humanos e à sociedade, sendo que não foi registrado impacto significativo sobre os dois últimos itens. A Companhia identificou impactos significativos nas operações de alguns fornecedo-

res integrantes do GFD, que foram avisados das deficiências. um planejamento de melhorias será criado para uma ação conjunta com o fornecedor, com implementação em 2014. G4-EN33; G4-LA15; G4-

-HR11; G4-SO10

A Duratex contratou 40 fornecedores, em 2013, com base em critérios ambientais, número que re-presenta 0,43% dos 9.218. Esses fornecedores são receptores de resíduos que prestaram serviços também em 2012, pois não houve contratações desse tipo em 2013. G4-EN32

os fornecedores dos setores de serviços, be-neficiamento de minerais cerâmicos, segurança patrimonial e de transporte são os que possuem maior probabilidade de violar o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva e gerar ocorrências relacionadas ao trabalho in-fantil e ao trabalho forçado. Não foram identifica-das, entre os fornecedores constantes no progra-ma GFD, operações que apresentem riscos signi-ficativos relacionados a essas ocorrências. G4-HR4;

G4-HR5; G4-HR6

A região Nordeste é a mais vulnerável, em fun-ção das suas condições sociais, políticas e legais.

Projeto para disseminarboas práticas

Qualidade das relações

No relacionamento com seus diversos públicos, a Duratex busca contribuir para o desenvolvimento da sociedade brasileira e para a construção de uma cadeia de negócios justa, que minimize os impactos socioambientais e econômicos. Diversas ferramentas são utilizadas para assegurar uma relação ética, transparente e benéfica entre a Companhia e seus stakeholders.

PlAtAformA 2016 Qualidade das relações rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

99SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Para essa região, a Duratex identificou, em seu mapa de riscos, quais ações de mitigação devem ocorrer em 2014, como a busca de fornecedores alternati-vos em outras regiões. Em 2013, não foram identifi-cadas operações que apresentassem riscos signifi-cativos de ocorrência de casos de trabalho forçado ou obrigatório, de trabalho infantil e de violação do direito de exercer a liberdade de associação e a ne-gociação coletiva. G4-HR4; G4-HR5; G4-HR6

A Duratex contratou, em 2013, uma consultoria específica para fazer visitas a seus fornecedores estratégicos no brasil, de forma a identificar riscos ambientais, sociais e legais. Não foram identifica-das operações que apresentem riscos significativos de ocorrência de violação do direito de exercer a li-berdade de associação e a negociação coletiva. Em 2014, estão previstas 30 novas visitas de avaliação de novos fornecedores e a reavaliação de algumas empresas já visitadas, para acompanhamento das ações de melhorias. G4-HR4; G4-HR5; G4-HR6

Em 2013, além da implantação do Programa de Gestão de Fornecedores (GFD), a área de supri-mentos, centralizada e independente das opera-ções industriais da Companhia, como uma forma de garantir uma governança adequada a esse pro-cesso, foi reestruturada. tal reestruturação visa ob-ter maior eficiência nos processos de aquisição de insumos, materiais e serviços, separando o estra-tégico do operacional. A área também conta com uma divisão específica para realizar a contratação e a gestão da matriz energética da Companhia, além de uma divisão para tratar das compras de equipa-mentos e insumos importados.

Gastos com fornecedores locais* G4-EC9

UNIDADES oPErACIoNAIS r$ (%)**

São Paulo (SP) 462.970.276 17,78

Jundiaí (SP) 93.828.051 3,60

Uberaba (mG) 73.852.292 2,84

Botucatu (SP) 70.107.283 2,69

Itapetininga (SP) 38.663.474 1,48

recife (PE) 28.461.833 1,09

Agudos (SP) 21.831.684 0,84

João Pessoa (PB) 20.774.008 0,80

taquari (rS) 12.784.346 0,49

São leopoldo (rS) 9.888.164 0,38

Queimados (rJ) 378.025 0,01

total 833.539.437 32,00

*Aqueles que possuem sedes nas mesmas cidades das unidades fabris (operacionais) da Duratex.**O cálculo do percentual é obtido pela equação: total comprado do fornecedor/total comprado em 2013.

Duratex realiza segundo encontro com seus fornecedores

o 2º Encontro do Programa de Gestão de fornecedores Duratex (GfD), realizado em junho de 2013, abordou o tema “Gestão da cadeia de suprimentos e seus impactos socioambientais”. No evento, importantes fornecedores da Companhia assistiram a apresentações sobre temas como ouvidoria e sustentabilidade e participaram de dois workshops: “Cadeia de suprimentos e mudanças climáticas” e “Inventário de gases de efeito estufa”.

PlAtAformA 2016 Qualidade das relações rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

100SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

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ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Ouvidoria

A ouvidoria de fornecedores recebeu, em 2012, oito relatos* e, em 2013, 27 manifestações. Dos relatos recebidos em 2013, 18 foram tratados e abordavam, em sua maioria, processos de pagamento. As demais manifestações recebidas de fornecedores, em 2013, não foram tratadas por ausência de informações detalhadas ou por solução das questões antes do início do processo da ouvidoria. Em 2014, a equipe da ouvidoria atuará na intensificação da comunicação para os fornecedores. G4-50

Em junho de 2013, a ouvidoria fez uma apresentação no Workshop GfD – Gestão de fornecedores Duratex, com a participação de 75 fornecedores estratégicos, no qual foram abordados temas como missão, visão e valores e o processo da ouvidoria. G4-SO4

*Dados referentes ao período de janeiro a dezem-bro de 2012. A Ouvidoria foi aberta formalmente em 23 de maio de 2012. Antes da sua abertura, as denúncias recebidas eram recepcionadas e trata-das pela área de Auditoria Interna.

Clientes

No relacionamento com os clientes – cerca de 4 mil da Divisão madeira e 24 mil da Divisão Deca –, além de disponibilizar os canais especí-ficos para comunicação e realizar pesquisas de satisfação, a Duratex promove iniciativas de fi-delização com o apoio das áreas de marketing e Comunicação. uma das metas da Companhia, em linha com a Plataforma 2016, é estruturar me-canismos de diálogo que incluam atributos e as-pectos da sustentabilidade nas discussões.

A Divisão Deca possui filiais de vendas para atender empresas de construção civil e varejistas e também conta com uma equipe de pré-venda para reforçar os atributos da marca em escritó-rios de arquitetura e construtoras. G4-PR4

Para avaliar a satisfação dos consumidores com seus produtos, a Duratex lança mão de pes-quisas e análises de mercado. o serviço de Aten-dimento ao Cliente (sAC) da Deca promove uma auditoria mensal, com base em amostragem, das ordens de serviço realizadas pela rede de serviço autorizada. Em 2013, o nível de satisfação identi-ficado nessas auditorias foi de 94,5%, o que de-monstra o alto grau de confiabilidade dos con-sumidores em relação aos produtos e serviços da divisão. também é realizada, pelo ibope, uma pesquisa de satisfação com os clientes (indústria da construção civil e comércio varejista) visan-do avaliar os produtos fornecidos e os serviços prestados pela Companhia. Em 2013, a Deca ob-teve índice de satisfação geral de 7,40 (em es-

cala de zero a dez) e índice de recomendação de 8,21. Entre os serviços avaliados, foi registrado índice de satisfação de 8,52 no atendimento rea-lizado pela equipe de vendas/comercial, aém de elevados índices de satisfação com os produtos fornecidos. Em todas as categorias avaliadas, as notas foram superiores a 8,70. G4-PR5

A Divisão madeira, além das equipes dedica-das a se relacionar diretamente com indústrias e varejistas do setor moveleiro, ligadas à área de marketing, promove uma pesquisa anual de sa-tisfação com seus clientes do mercado brasileiro e do exterior. todas as atividades de relaciona-mento com clientes e consumidores da Divisão madeira têm como foco construir e fixar a marca, desenvolver o mercado, em especial promoven-do técnicas de usos e aplicações, treinar profis-sionais da construção civil e garantir assistência técnica para painéis e Durafloor. G4-PR5

A Duratex possui políticas e normas que esta-belecem o processo de segurança da informa-ção visando garantir confidencialidade, integri-dade e disponibilidade da informação, uso cor-

8,52 foi o índice de satisfação dos

serviços avaliados.

PlAtAformA 2016 clientes rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

101SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

o ibope é uma das pesquisas de satisfação realizadas

com clientes da indústria da construção civil e do

comércio varejista.

Na Divisão madeira, esse atendimento está divi-dido em duas estruturas. uma delas é responsável por atender clientes industriais (especialmente do setor moveleiro), enquanto a outra cuida do varejo madeireiro e do setor de material de cons-trução. o apoio a essas estruturas é garantido por equipes especializadas em comunicação, desen-volvimento de produtos, assistência técnica e re-lacionamento. G4-PR4

reto e não fornecimento de informações con-fidenciais e restritas (Norma Nti-3, da Política de segurança da informação, e Norma NsC-1, do Anexo AD-46 Diretrizes do Profissional de Compras). No Código de Ética da Duratex está previsto que informações confidenciais, acor-dos, contratos, projetos, estudos etc. devem ser mantidos em segurança e sigilo, com acesso limitado aos colaboradores que efetivamente necessitem tomar conhecimento do conteúdo para o desempenho de suas funções. Em 2013, não foram identificados casos de não confor-midade relativa à violação da privacidade ou à perda de dados de clientes. G4-PR8

Aceitos em todos os mercados, sem qualquer tipo de restrição a sua comercialização, os pro-dutos da Duratex atendem a todos os requisitos de informação a clientes e consumidores nas embalagens – quando necessário, são incluídas mensagens de alerta sobre precauções ao uso. Nos folhetos de instruções, a Deca incentiva a destinação correta de suas embalagens e pro-dutos recicláveis. todos os dados relevantes são apresentados nos rótulos, nas embalagens e por meio dos serviços de atendimento oferecidos aos clientes. Em 2013, não foram identificados casos de não conformidade com códigos volun-tários relativos à saúde e à segurança de clientes e consumidores ou em relação à rotulagem de produtos e serviços nem reclamações relativas à violação da privacidade ou à perda de dados de clientes. G4-PR2; G4-PR3; G4-PR4; G4-PR8

PlAtAformA 2016 clientes rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

102SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Comunidade

A Duratex também investe em diversos proje-tos sociais e culturais, com o objetivo de esta-belecer um relacionamento mais próximo com as comunidades do entorno das unidades indus-triais e florestais. A Companhia iniciou, em 2013, um levantamento dos aportes feitos via leis de incentivo, com o objetivo de evitar a pulveriza-ção de suas ações e contemplar as comunidades de entorno dos municípios onde está instalada. A iniciativa envolve o levantamento dos progra-mas e das ações já existentes, dos processos, das responsabilidades e das necessidades de ade-quação. No último ano, foram destinados r$ 9,4 milhões a ações de investimento social externo.

Na Fazenda Nova monte Carmelo, onde a Duratex construirá uma nova fábrica da Divisão madeira, um dos mecanismos de atuação da Companhia para promover o desenvolvimen-to das comunidades locais envolve discussões com o poder público. isso ocorre porque a área florestal em que a unidade será instalada abran-ge cinco municípios de minas Gerais: Araguari, Estrela do sul, indianópolis, Nova Ponte e ro-maria. A proposta da Duratex é que os impos-tos gerados com a nova fábrica sejam divididos entre todas as cidades, a fim de assegurar um crescimento justo e equânime na região.

A Duratex também iniciou, em 2013, a es-truturação de um plano de relacionamento com a comunidade da região do município de uberaba (mG), que terá início em 2014,

com o objetivo de levantar e divulgar infor-mações de caráter socioambiental que sejam de interesse da empresa e da sociedade local. uma das primeiras ações iniciadas no último ano é a pesquisa Diagnóstico Ambiental da ba-cia do rio uberabinha, realizada em parceria com a Associação para Gestão socioambiental do triângulo mineiro (Angá). o rio, que abas-

tece importantes cidades no local, será estu-dado por pesquisadores para levantamento de informações sobre a fauna, a flora e o solo da área. Assim, os impactos ambientais do manejo integrado e sustentável dos recursos naturais poderão ser mais bem analisados e compreen-didos pela população. o projeto tem previsão de finalização no ano de 2014.

PlAtAformA 2016 comunidade rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

103SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Impacto local G4-EC7

Em 2013, os investimentos via Capex se limi-taram à expansão de capacidade de produ-ção em localidades onde já havia infraestru-tura adequada. os principais investimentos incluíram a conclusão de uma nova unidade de produção de mDf, na unidade de Itape-tininga (SP), o projeto para aumentar a ca-pacidade produtiva da unidade de taqua-ri (rS) e uma nova unidade de louças em Queimados (rJ). todas as localidades con-tam com bom acesso e infraestrutura ade-quada. A atividade da Duratex contribuiu com r$ 752,5 milhões na forma de impos-tos e taxas recolhidas em favor dos gover-nos municipais, estaduais e federal. Adicio-nalmente, foram direcionados investimentos de cunho social, ambiental e cultural às re-giões de atuação, somando r$ 44,8 milhões. A Companhia está finalizando o estudo de um novo greenfield (projeto que não tem quaisquer restrições impostas pelo trabalho anterior) em região com carência de proje-

Incentivo ao desenvolvimento local

o fornecimento de madeira para a fabricação de chapas e painéis nas plantas da Duratex, localizadas no rio Grande do Sul é feito, em sua maior parte, por agricultores locais que plantam eucaliptos em suas propriedades. A Companhia iniciou, em 2013, a estruturação de um programa que visa fomentar, entre os pequenos proprietários rurais da região, a produção de matéria-prima.

o fomento, que já é realizado pela Duratex em pequena escala, proporciona aos agricultores a possibilidade de recebimento de assistência técnica para o cultivo das mudas e um incremento de renda importante na colheita das árvores, após o período de sete anos para o crescimento.

Ao mesmo tempo, representa para a Duratex uma oportunidade de diferenciação no mercado, uma vez que a Companhia poderá contar com fornecedores mais próximos de suas indústrias, com os quais o relacionamento será mais estreito e direto. Uma das metas de longo prazo é fazer com que esses fomentados sejam capacitados para receber a certificação fSC. G4-EC8

tos. Como forma de dividir a riqueza a ser ge-rada na forma de impostos, foi desenhado um modelo negociado de repartição dos impostos a serem recolhidos entre a localidade da nova planta e municipalidades vizinhas. G4-EC7

Pela contrapartida social gerada pela implanta-ção da fábrica de mDf, de Itapetininga, e a im-plantação e a manutenção florestal, em contra-to com o BNDES, foram instalados bicicletários e academias públicas ao ar livre, nos municípios de Cabo de Santo Agostinho (PE), João Pessoa (PB), Queimados (rJ) e São leopoldo (rS), to-talizando r$ 800 mil. A utilização dos espaços implementados é gratuita, e a prefeitura local é responsável por sua manutenção. Pelas leis de incentivo, a Duratex destinou cerca de r$ 800 mil para a construção do teatro de lençóis Paulista e a reforma do teatro de Agudos. As obras estão em fase inicial e, por esse motivo, ainda não há dados sobre seus impactos na so-ciedade. G4-EC7

PlAtAformA 2016 impacto local rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

104SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL

PLATAfORMA 2016

ANEXOS MODELO DE NEGÓCIO

Ações e projetos sociais apoiados pela Duratex

capacitação profissional• Escola municipal de marcenaria tide

Setúbal• Programa Escola formare• Geração de renda• Programa de inclusão social de PCDs• Buscando o futuro• visitas técnicas

cultura• teatro na Praça• Cantinho do Saber – Biblioteca Ecológica

da Duratex• Biblioteca Comunitária ler É Preciso• Encena Brasil• Salas de cinema – Cineco• Pró Cine SP• Exposição 30x Bienal• Prêmio Jovens Designers

educação ambiental• Área de vivência Ambiental Piatan (Avap)• Centro de Educação Socioambiental (Cesa)

esporte• Programa Atleta do futuro (PAf)• Bicicletários e academias ao ar livre

outros programas• mel da floresta

Para conhecer detalhes dos projetos listados, acesse o site www.duratex.com.br/Sustentabilidade/pt/Sociedade/

PlAtAformA 2016 ações e projetos sociais rElAtório ANuAl E DE sustENtAbiliDADE 2013

ANexos

105DURATex eM NÚMeRos PLATAFoRMA 2016MoDeLo De NeGÓCIosoBRe o ReLATÓRIo MeNsAGeNs

IbaseRelatório de asseguraçãoRelatório da administração e demonstrações contábeisDemonstrações financeirassumário GRIInformações corporativasCréditos

PeRFIL

106SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Ibase1 – Base de cálculo 2013 - R$ mil 2012 - R$ mil 2011 - R$ mil

Receita líquida (RL) 3.872.705 3.394.399 2.970.365

Resultado operacional (RO) 821.979 692.566 576.366

Folha de pagamento bruta (FPB) 719.565 614.030 496.313

Valor adicionado total (VAT) 2.155.494 1.841.928 1.694.756

2 – indicadoRes sociais inteRnos 2013 (R$ mil) % soBRe FPB % soBRe Rl % soBRe Vat 2012 (R$ mil) % soBRe FPB % soBRe Rl % soBRe Vat 2011 (R$ mil)

Alimentação 29.622 4,1% 0,8% 1,4% 23.999 1,3% 0,7% 1,3% 22.568

Encargos sociais compulsórios 213.495 29,7% 5,5% 9,9% 180.295 9,8% 5,3% 9,8% 180.472

Previdência privada 7.196 1,0% 0,2% 0,3% 6.765 0,4% 0,2% 0,4% 6.177

Saúde 33.819 4,7% 0,9% 1,6% 25.168 1,4% 0,7% 1,4% 21.014

Segurança e saúde no trabalho 14.207 2,0% 0,4% 0,7% 12.311 0,7% 0,4% 0,7% 11.098

Educação 474 0,1% - - 164 - - - 242

Cultura 57 - - - 0 - - - 28

Capacitação e desenvolvimento profissional 3.078 0,4% 0,1% 0,1% 1.826 0,1% 0,1% 0,1% 1.732

Creches ou auxílio-creche 135 - - - 104 - - - 63

Esporte 307 - - - 146 - - - 204

Participação nos lucros ou resultados 38.773 5,4% 1,0% 1,8% 30.649 1,7% 0,9% 1,7% 34.071

Transporte 16.673 2,3% 0,4% 0,8% 15.108 0,8% 0,4% 0,8% 13.557

Outros 3.955 0,5% 0,1% 0,2% 2.296 0,1% 0,1% 0,1% 2.073

Total – Indicadores sociais internos 361.791 50,3% 9,3% 16,8% 298.831 16,2% 8,8% 16,2% 293.299

AnExOS iBase

107SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

3 – indicadoRes sociais exteRnos 2013 (R$ mil) % soBRe FPB % soBRe Rl % soBRe Vat 2012 (R$ mil) % soBRe FPB % soBRe Rl % soBRe Vat 2011 (R$ mil)

Educação 1.288 0,5% 0,1% 0,2% 5.056 0,3% 0,1% 0,3% 1.176

Cultura 4.769 0,6% 0,1% 0,2% 1.819 0,1% 0,1% 0,1% 3.049

Saúde e saneamento 0 - - - 575 - - - 0

Esporte 3.335 0,2% - 0,1% 1.805 0,1% 0,1% 0,1% 0

Combate à fome e segurança alimentar 0 - - - 0 - - - 0

Indicador setorial nD - - - 0 - - - 0

Outros 583 0,1% - - 78 - - - 2

Total das contribuições para a sociedade 9.392 0,9% 0,2% 0,3% 9.333 0,5% 0,3% 0,5% 4.227

Tributos (excluídos encargos sociais) nD - - - 0 - - - 0

Total – Indicadores sociais externos 9.392 1,4% 0,3% 0,5% 9.333 0,5% 0,3% 0,5% 4.227

4 – indicadoRes amBientais 2013 (R$ mil) % soBRe FPB % soBRe Rl % soBRe Vat 2012 (R$ mil) % soBRe FPB % soBRe Rl % soBRe Vat 2011 (R$ mil)

4.1 – Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa

Desapropriação de terras 0 - - - 0 - - - 0

Passivos e contingências ambientais 0 - - - 169 - - - 385

Programa de desenvolvimento tecnológico e industrial 3.517 0,5% 0,1% 0,2% 3.370 0,2% 0,1% 0,2% 0

Conservação de energia 0 - - - 0 - - - 0

Educação ambiental 73 - - - 160 - - - 177

Indicador setorial 0 - - - 0 - - - 0

Outros 41.458 5,7% 1,1% 1,9% 24.148 1,3% 0,7% 1,3% 26.503

Total dos investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 45.048 6,2% 1,2% 2,1% 27.847 1,5% 0,8% 1,5% 27.065

4.2 – inVestimentos em PRogRamas e/ou PRojetos exteRnos 2013 (R$ mil) % soBRe FPB % soBRe Rl % soBRe Vat 2012 (R$ mil) % soBRe FPB % soBRe Rl % soBRe Vat 2011 (R$ mil)

Projetos de educação ambiental em comunidades 0 - - - 0 - - - 14

Preservação e/ou recuperação de ambientes degradados 0- - -

41- - -

49- - - - - -

Outros 0 - - - 0 - - - 0

Total dos investimentos em programas e/ou projetos externos 0 - - - 41 - - - 63

Total dos investimentos em meio ambiente (4.1 + 4.2) 45.048 6,2% 1,2% 2,1% 27.888 1,5% 0,8% 1,5% 27.128

AnExOS iBase

108SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

distRiBuição dos inVestimentos em meio amBiente 2013 (R$ mil R$) 2012 (R$ mil) 2011 (R$ mil)

Total dos investimentos em ações de prevenção ambiental 16.560 2.597 3.990

Total dos investimentos em ações de manutenção ambiental 28.488 25.081 22.704

Total dos investimentos em ações de compensação ambiental 0 210 434

Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade 4 5 3

Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente 21.170 241.280 49.762

Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar os resíduos e o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

( ) não possui metas ( ) não possui metas ( ) não possui metas

( ) cumpre de 51% a 75% (x) cumpre de 51% a 75% (x) cumpre de 51% a 75%

(x) cumpre de 0% a 50% ( ) cumpre de 0% a 50% ( ) cumpre de 0% a 50%

( ) cumpre de 76% a 100%

( ) cumpre de 76% a 100%

( ) cumpre de 76% a 100%

5 – indicadoRes do coRPo Funcional (em unidades) 2013 2012 2011

nº de empregados (as) ao fim do período 11.057 10.353 10.390

nº de admissões durante o período 2.923 2.220 2.647

nº de desligamentos durante o período 2.218 2.399 2.128

nº de empregados(as) terceirizados(as) 1.641 1.822 1.929

nº de estagiários(as) 78 87 107

nº de empregados(as) acima de 45 anos 1.603 1.460 1.387

nº de emPRegados PoR Faixa etáRia 2013 2012 2011

Menores de 18 anos 213 115 99

De 18 a 35 anos 6.467 6.192 6.362

De 36 a 45 anos 2.774 2.586 2.542

De 46 a 60 anos 1.544 1.140 1.334

Acima de 60 anos 59   50 53

AnExOS iBase

109SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

nº de emPRegados PoR níVel de escolaRidade: 2013 2012 2011

Analfabetos 11 7 0

Com Ensino Fundamental 3.886 2.891 3.017

Com Ensino Médio/Técnico 5.682 5.716 5.631

Com Ensino Superior 1.120 1.467 1.491

Pós-graduados 358 272 251

nº de mulheres que trabalham na empresa 1.239 1.117 1.109

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 10,30 9,60 8,4

nº de homens que trabalham na empresa 9.818 9.236 9.281

% de cargos de chefia ocupados por homens 89,70 90,40 91,6

nº de negros(as) que trabalham na empresa 3.288 2.988 2.978

% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 10,60 10,40 10,9

nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais 344 302 283

RemuneRação BRuta segRegada PoR: 2013 2012 2011

Empregados R$ 372.489 R$ 331.761 R$ 315.498

Administradores R$ 14.534 R$ 12.837  R$ 13.581

diFeRença entRe o menoR saláRio Pago Pela emPResa e o saláRio mínimo (nacional ou Regional) 2013 2012 2011

Diferença entre o menor salário pago pela empresa e o salário mínimo 24,90% 2,90% 0%

Fonte Folha de pagamento/nacional Folha de pagamento/nacional Folha de pagamento/nacional

AnExOS iBase

110SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

6 – inFoRmações ReleVantes quanto ao exeRcício da cidadania emPResaRial

2013 2012 2011

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 63,94 99,13 89,76

número total de acidentes de trabalho 204 235 241

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( ) direção ( ) direção ( ) direção

(x) direção e gerências (x) direção e gerências (x) direção e gerências

( ) todos(as) os(as) empregados(as) ( ) todos(as) os(as) empregados(as) ( ) todos(as) os(as) empregados(as)

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências ( ) direção e gerências ( ) direção e gerências

( ) todos(as) os(as) empregados(as) ( ) todos(as) os(as) empregados(as) ( ) todos(as) os(as) empregados(as)

(x) todos(as) + Cipa (x) todos(as) + Cipa (x) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve ( ) não se envolve ( ) não se envolve

(x) segue as normas da OIT (x) segue as normas da OIT (x) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT ( ) incentiva e segue a OIT ( ) incentiva e segue a OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção ( ) direção ( ) direção

( ) direção e gerências ( ) direção e gerências ( ) direção e gerências

(x) todos(as) os(as) empregados(as) (x) todos(as) os(as) empregados(as) (x) todos(as) os(as) empregados(as)

A participação nos lucros ou resultados contempla:

( ) direção ( ) direção ( ) direção

( ) direção e gerências ( ) direção e gerências ( ) direção e gerências

(x) todos(as) os(as) empregados(as) (x) todos(as) os(as) empregados(as) (x) todos(as) os(as) empregados(as)

na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados ( ) não são considerados ( ) não são considerados

( ) são sugeridos ( ) são sugeridos ( ) são sugeridos

(x) são exigidos (x) são exigidos (x) são exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve ( ) não se envolve ( ) não se envolve

( ) apoia ( ) apoia ( ) apoia

(x) organiza e incentiva (x) organiza e incentiva (x) organiza e incentiva

AnExOS iBase

111SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

2013 2012 2011

número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 40.991 na empresa 39.022 na empresa 51.515

no Procon 41 no Procon 54 no Procon 42

na Justiça 113 na Justiça 105 na Justiça 62

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa 100 na empresa 100 na empresa 100

no Procon 100 no Procon 100 no Procon 42

na Justiça 22,60 na Justiça 13 na Justiça 18

Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça:

no Procon 0 no Procon 0 no Procon 0

na Justiça 171.090 na Justiça 66.508 na Justiça 69.433

ações emPReendidas Pela entidade PaRa sanaR ou minimizaR as causas das Reclamações: 2013 2012 2011

número de processos trabalhistas: 833 - -

movidos contra a entidade 540 375 341

julgados procedentes 149 156 128

julgados improcedentes 78 37 53

Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da Justiça 7.223.669 4.500.955 2.894.529

Valor adicionado total a distribuir (R$ mil) 2.155.494 1.841.928 1.694.756

distRiBuição do ValoR adicionado 2013 (R$ mil) soBRe total 2012 (R$ mil) soBRe total 2011 (R$ mil)

Governo 752.542 34,9% 618.393 33,6% 566.449

Colaboradores(as) 662.731 30,7% 559.077 30,4%   536.658

Acionistas 222.893 10,3% 157.951 8,6% 128.848

Terceiros 220.079 10,2% 204.747 11,1% 216.789

Retido 297.249 13,8% 301.760 16,4% 246.012

Nota item 4.2 – “Preservação e/ou recuperação de ambientais degradados.” Valores referentes ao cumprimento de Termos de Ajuste de Conduta (TACs).

AnExOS iBase

112SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Relatório de asseguração limitada dos auditores inde-pendentes sobre as informações de sustentabilidade contidas no Relatório anual e de sustentabilidade 2013

aos administradores

duratex s.a.

são Paulo- sP

introduçãoFomos contratados pela duratex s.a. para apresentar nosso

relatório de asseguração limitada sobre a compilação das

informações de sustentabilidade contidas no relatório anu-

al e de sustentabilidade 2013 da duratex s.a. (“duratex”),

relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

Responsabilidades da administraçãoa administração da duratex é responsável pela elabora-

ção e adequada apresentação das informações de sus-

tentabilidade contidas no relatório anual e de susten-

tabilidade 2013 de acordo com as diretrizes do Global

Reporting Initiative (Gri-G4) e pelos controles internos

que ela determinou como necessários para permitir a ela-

boração dessas informações livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes nossa responsabilidade é expressar conclusão sobre as

informações de sustentabilidade contidas no relatório

anual e de sustentabildiade 2013, com base no traba-

lho de asseguração limitada conduzido de acordo com

o Comunicado técnico Cto 01 – “emissão de relató-

rio de asseguração relacionado com sustentabilida-

de e responsabilidade social”, emitido pelo Conselho

Federal de Contabilidade - CFC, com base na nbC to

3000 - trabalhos de asseguração diferentes de audi-

toria e revisão, também emitida pelo CFC, que é equi-

valente à norma internacional isae 3000 – Assurance

engagements other than audits or reviews of historical

financial information, emitida pelo iaasb – international

auditing and assurance standards board. essas normas

requerem o cumprimento de exigências éticas, incluindo

requisitos de independência, e que o trabalho seja exe-

cutado com o objetivo de se obter segurança limitada

de que as informações de sustentabilidade contidas no

relatório anual e de sustentabilidade 2013, tomadas em

conjunto, estão livres de distorções relevantes.

um trabalho de asseguração limitada conduzido de

acordo com a nbC to 3000 e a isae 3000 consiste,

principalmente, em indagações à administração e a ou-

tros profissionais da duratex envolvidos na elaboração

das informações de sustentabilidade, assim como na

aplicação de procedimentos analíticos para se obter

evidência que possibilite concluir na forma de assegura-

ção limitada sobre as informações tomadas em conjun-

to. um trabalho de asseguração limitada requer, tam-

bém, a execução de procedimentos adicionais, quando

o auditor independente toma conhecimento de assun-

tos que o levem a acreditar que as informações de sus-

tentabilidade, tomadas em conjunto, podem apresentar

distorções relevantes.

os procedimentos selecionados basearam-se na nos-

sa compreensão dos aspectos relativos à compilação e

apresentação das informações de sustentabilidade con-

tidas no relatório anual e de sustentabilidade 2013 de

outras circunstâncias do trabalho e da nossa conside-

ração sobre áreas onde distorções relevantes poderiam

existir. os procedimentos compreenderam:

(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a rele-

vância, o volume de informações quantitativas e qualita-

tivas e os sistemas operacionais e de controles internos

que serviram de base para a elaboração das informações

de sustentabilidade contidas no relatório anual e de sus-

tentabilidade 2013 da duratex;

(b) o entendimento da metodologia de cálculos e dos

procedimentos para a compilação dos indicadores me-

diante entrevistas com os gestores responsáveis pela ela-

boração das informações;

(c) aplicação de procedimentos analíticos sobre as infor-

mações quantitativas e indagações sobre as informações

qualitativas e sua correlação com os indicadores divul-

gados nas informações de sustentabilidade contidas no

relatório anual e de sustentabilidade 2013; e

(d) obtenção de evidências dos indicadores do Gri - G4,

selecionados como os mais relevantes (materiais), conti-

dos no relatório anual e de sustentabilidade 2013 e apre-

sentados no “sumário Gri”;

os trabalhos de asseguração limitada compreende-

ram, também, a aplicação de procedimentos quanto

à aderência às diretrizes do Global Reporting Initiative

(Gri-G4) aplicáveis na elaboração das informações de

sustentabilidade contidas no relatório anual e de sus-

tentabilidade 2013.

AnExOS RelatóRio da administRação e demonstRações contáBeis

113SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

acreditamos que a evidência obtida em nosso trabalho é

suficiente e apropriada para fundamentar nossa conclu-

são na forma limitada.

alcance e limitações os procedimentos aplicados em um trabalho de assegura-

ção limitada são substancialmente menos extensos do que

aqueles aplicados em um trabalho de asseguração razoá-

vel, que tem por objetivo emitir uma opinião sobre as infor-

mações de sustentabilidade contidas no relatório anual e

de sustentabilidade 2013. Consequentemente, não nos foi

possível obter segurança razoável de que tomamos conhe-

cimento de todos os assuntos que seriam identificados em

um trabalho de asseguração razoável, que tem por objetivo

emitir uma opinião. Caso tivéssemos executado um traba-

lho com o objetivo de emitir uma opinião, poderíamos ter

identificado outros assuntos e eventuais distorções que po-

dem existir nas informações de sustentabilidade contidas

no relatório anual e de sustentabilidade 2013. dessa forma,

não expressamos uma opinião sobre essas informações.

os dados não financeiros estão sujeitos a mais limitações

inerentes do que os dados financeiros, dada a natureza

e a diversidade dos métodos utilizados para determinar,

calcular ou estimar esses dados. interpretações qualita-

tivas de materialidade, relevância e precisão dos dados

estão sujeitos a pressupostos individuais e a julgamentos.

além disso, não realizamos qualquer trabalho em dados

informados para os exercícios anteriores, nem em relação

a projeções futuras e metas.

conclusão Com base nos procedimentos aplicados, descritos neste

relatório, nada chegou ao nosso conhecimento que nos

leve a acreditar que as informações de sustentabilidade

contidas no relatório anual e de sustentabilidade 2013

da duratex s.a. não foram compiladas, em todos os as-

pectos relevantes, de acordo com as diretrizes do Global

reporting initiative (Gri-G4).

são Paulo, 24 de abril de 2014

Pricewaterhousecoopersauditores independentes

CrC 2sP000160/o-5

manuel luiz da silva araújo Contador CrC 1rJ039600/o-7 “s” sP

AnExOS RelatóRio da administRação e demonstRações contáBeis

114SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Ata Sumária da Reunião da DiretoriaRealizada em 17 de Fevereiro de 2014

DATA, HORA E LOCAL: Em 17 de fevereiro de 2014, às 9:00 horas, na Avenida Paulista, 1938 – 5º andar, em São Paulo (SP).

MESA: Antonio Joaquim de Oliveira – Presi-dente; e Flavio Marassi Donatelli – Secretário.

QUORUM: A totalidade dos membros eleitos.

DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: Após exame das demons-trações financeiras referentes ao exercício so-cial encerrado em 31 de dezembro de 2013, bem como do relatório da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, a Diretoria deliberou, por unanimidade e em observância às disposi-ções dos Incisos V e VI do Artigo 25 da Instru-ção nº 480/09 da Comissão de Valores Mobiliá-rios, declarar que:

a) reviu, discutiu e concorda com as opiniões expressas no relatório emitido pela Pri-cewaterhouseCoopers Auditores Indepen-dentes; e,

b) reviu, discutiu e concorda com as demons-trações financeiras relativas ao exercício so-cial encerrado em 31 de dezembro de 2013.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tra-tar e ninguém desejando manifestar-se, encer-raram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 17 de fevereiro de 2014. (aa) Antonio Joaquim de Oliveira – Diretor Presidente; Raul Penteado de Oliveira Neto – Diretor Vice-Pre-sidente da Unidade de Negócios Deca; Renato Aguiar Coelho – Diretor Vice-Presidente da Uni-dade de Negócios Madeira; Alexandre Coelho Neto do Nascimento, Flavio Dias Soares, Flavio Marassi Donatelli, José Ricardo Paraíso Ferraz, Marco Antonio Milleo, Maria Julieta Pinto Rodri-gues Nogueira, Paulo Cesar Maróstica e Roney Rotenberg – Diretores.

FLAVIO MARASSI DONATELLIDiretor de Relações com Investidores

115SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Relatório do Comitê de Auditoriae de Gerenciamento de Riscos

IntroduçãoO Comitê de Auditoria e de Gerenciamento de

Riscos da Duratex S.A., criado em novembro de 2009, tem como principais responsabilidades: (i) supervisionar os processos de controles inter-nos e de gerenciamento dos riscos inerentes às atividades da Companhia e de suas controladas, bem como os trabalhos desenvolvidos pelas Au-ditorias Interna e Externa; e (ii) avaliar a qualida-de e integridade das demonstrações financeiras.

ResponsabilidadesA Administração é responsável pela correta

elaboração das demonstrações financeiras da Duratex S.A. e de suas controladas e coligadas, assim como pela implementação e manutenção de sistemas de controles internos e de geren-ciamento de riscos condizentes com o porte e a estrutura da Companhia. Cabe, também, à Ad-ministração estabelecer procedimentos que ga-rantam a qualidade dos processos que geram as informações financeiras.

A Auditoria Interna tem como atribuições avaliar os riscos dos principais processos e os controles

utilizados na mitigação desses riscos, bem como verificar o cumprimento das políticas e dos pro-cedimentos determinados pela Administração, in-clusive aqueles voltados para elaboração das de-monstrações financeiras.

A PricewaterhouseCoopers Auditores Inde-pendentes é a responsável pela auditoria das demonstrações financeiras e deve assegurar que elas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição pa-trimonial e financeira da Duratex S.A. e suas controladas, e que foram elaboradas de acor-do com as práticas contábeis vigentes no Bra-sil, determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

No cumprimento de suas atribuições, as análi-ses e avaliações procedidas pelo Comitê baseiam--se em informações recebidas da Administração, da Auditoria Interna, dos auditores externos e dos executivos responsáveis pela gestão de ris-cos e pelos controles internos nos diversos seg-mentos da Organização.

116SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Atividades do ComitêNo decorrer do ano de 2013, o Comitê de Au-

ditoria e de Gerenciamento de Riscos reuniu-se em treze ocasiões, com os seguintes objetivos:

» Revisão do Regimento do Comitê.

» Revisão das Políticas de Auditoria Interna, Recepção e Tratamento de Denúncias, Endi-vidamento e Aplicações Financeiras.

» Análise dos riscos financeiro, operacional e ambiental e principais controles internos mi-tigadores dos riscos, em reuniões com dire-tores da Organização.

» Discussão e análise das principais práticas contábeis utilizadas na preparação e ela-boração das demonstrações financeiras tri-mestrais e do balanço anual.

» Conhecimento das principais contingências envolvendo a Companhia.

» Análise do Formulário de Referência antes de seu arquivamento junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

» Discussão e aprovação do Planejamento dos trabalhos da Auditoria Externa para o ano de 2013.

» Conhecimento do Relatório de Controles Internos elaborado pela Auditoria Externa com data-base em 31.12.2012.

» Discussão dos pontos de atenção ou melho-ria observados no decorrer dos trabalhos de Auditoria Externa relativamente a controles internos e a aspectos contábeis.

» Aprovação do Planejamento dos trabalhos da Auditoria Interna para o ano de 2014.

» Análise do resultado dos trabalhos de Audi-toria Interna.

» Acompanhamento dos planos de ação de-correntes de recomendações da Auditoria Interna, através de reuniões com diretores da Companhia.

» Conhecimento e acompanhamento das ati-vidades da Ouvidoria.

» Realização da avaliação das auditorias exter-na e interna e da autoavaliação do Comitê.

Em novembro e dezembro de 2013, a Presi-dente do Comitê participou do processo de se-leção dos novos auditores da companhia, em atendimento ao art. 31 da Instrução CVM 308, de 14.5.1999, que prevê a substituição dos auditores externos a cada 5 anos.

117SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Na segunda reunião de 2014, realizada em 12 de fevereiro, foram discutidas e analisadas as de-monstrações financeiras de 31.12.2013.

ConclusãoO Comitê de Auditoria e de Gerenciamento de

Riscos, com base nas informações recebidas e nas atividades desenvolvidas no período, pon-deradas devidamente suas responsabilidades e

as limitações decorrentes do escopo de sua atu-ação, entende que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas em 31.12.2013 foram elaboradas em conformidade, respectivamente, com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório finan-ceiro (IFRS) emitidas pelo International Accoun-ting Standards Board (IASB), e recomenda sua aprovação pelo Conselho de Administração.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2014.

O Comitê de Auditoria e de Gerenciamento de Riscos

Tereza Cristina Grossi Togni – Presidente

Francisco Amauri Olsen (a partir de agosto/2013)

Henri PenchasRicardo Egydio SetúbalRodolfo Villela Marino

118SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Relatório dos AuditoresIndependentes

Aos Administradores e AcionistasDuratex S.A.

Examinamos as demonstrações financei-ras individuais da Duratex S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio lí-quido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais no-tas explicativas.

Examinamos também as demonstrações fi-nanceiras consolidadas da Duratex S.A. e suas controladas (“Consolidado”) que compreen-dem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas de-monstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do pa-trimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o re-sumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relató-rio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pe-los controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financei-ras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e interna-cionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e

119SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distor-ção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de proce-dimentos selecionados para obtenção de evi-dência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do jul-gamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor consi-dera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das de-monstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da ade-quação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria ob-tida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais

Em nossa opinião, as demonstrações financei-ras individuais acima referidas apresentam ade-quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Duratex S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas

Em nossa opinião, as demonstrações finan-ceiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevan-tes, a posição patrimonial e financeira da Duratex S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2013, o desempenho consolidado de suas ope-rações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

ÊnfaseConforme descrito na Nota 2.1, as demonstra-

ções financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Duratex S.A., essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações fi-nanceiras separadas, somente no que se refere

120SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor jus-to. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Outros assuntos – demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, cuja apresentação é re-querida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimen-tos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresen-

tadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras to-madas em conjunto.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2014

PricewaterhouseCoopers Auditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

Carlos Alberto de SousaContador CRC 1RJ056561/O-0 “S” SP

121SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Índice das DemonstraçõesFinanceiras de 2013 e 2012

Relatório da Administração ...........................................................................................123

Balanço Patrimonial ............................................................................................................... 137

Demonstrações do Resultado .................................................................................... 139

Demonstrações do Resultado Abrangente...................................................140

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ........................141

Demonstrações dos Fluxos de Caixa .................................................................. 143

Demonstrações do Valor Adicionado ................................................................. 145

Nota 1 – Contexto Operacional ..................................................................................146

Nota 2 – Resumo das Principais Políticas Contábeis ...........................146

2.1 Base de Preparação ..............................................................................................147

2.2 Consolidação ..........................................................................................................148

2.3 Apresentação de Informações por Segmentos ................................150

2.4 Conversão em Moeda Estrangeira ............................................................150

2.5 Caixa e Equivalentes de Caixa .......................................................................151

2.6 Ativos Financeiros .................................................................................................151

2.7 Instrumentos Financeiros Derivativos e Atividades de Hedge .. 154

2.8 Contas a Receber de Clientes ...................................................................... 154

2.9 Estoques ................................................................................................................... 155

2.10 Ativos Intangíveis ............................................................................................... 155

2.11 Imobilizado .............................................................................................................. 156

2.12 Impairment de Ativos Não-Financeiros................................................. 156

2.13 Ativos Biológicos .................................................................................................157

2.14 Empréstimos ..........................................................................................................157

2.15 Contas a Pagar a Fornecedores e Provisões ......................................157

2.16 Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente e Diferido ... 158

2.17 Benefícios aos Empregados ........................................................................ 158

2.18 Capital Social ........................................................................................................ 159

2.19 Reconhecimento da Receita ........................................................................ 159

2.20 Arrendamentos ..................................................................................................160

2.21 Distribuição de Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio ...160

2.22 Operações Descontinuadas ........................................................................160

Nota 3 – Estimativas e Julgamentos Contábeis Críticos ....................161

Nota 4 – Gestão de Risco Financeiro ...................................................................162

4.1 Fatores de Risco Financeiro............................................................................ 162

4.2 Gestão de Capital ................................................................................................ 166

4.3 Estimativa do Valor Justo ............................................................................... 166

Nota 5 – Caixa e Equivalentes de Caixa............................................................168

Nota 6 – Contas a Receber de Clientes ............................................................168

Nota 7 – Estoques ..................................................................................................................170

Nota 8 – Valores a Receber ...........................................................................................170

Nota 9 – Impostos e Contribuições a Recuperar .......................................171

Nota 10 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos ......171

122SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 11 – Partes Relacionadas ......................................................................................173

Nota 12 – Investimentos em Controladas e Coligada ...........................175

Nota 13 – Imobilizado .......................................................................................................... 179

Nota 14 – Ativos Biológicos (Reservas Florestais) ....................................181

Nota 15 – Intangível ............................................................................................................... 183

Nota 16 – Teste de Impairment dos Ágios ...................................................... 185

Nota 17 – Empréstimos e Financiamentos ..................................................... 186

Nota 18 - Debêntures Conversíveis em Ações ............................................190

Nota 19 – Contas a Pagar ..................................................................................................191

Nota 20 – Provisão para Contingências .............................................................191

Nota 21 – Arrendamento Rural ................................................................................... 195

Nota 22 – Patrimônio Líquido ..................................................................................... 195

Nota 23 – Cobertura de Seguros .............................................................................199

Nota 24 – Receita Líquida de Vendas .................................................................199

Nota 25 – Despesas por Natureza .........................................................................199

Nota 26 – Receitas e Despesas Financeiras ...............................................200

Nota 27 – Outros Resultados Operacionais, Líquidos ........................201

Nota 28 – Imposto de Renda e Contribuição Social ............................201

Nota 29 – Plano de Opções de Ações ..............................................................202

Nota 30 – Plano de Previdência Privada ........................................................204

Nota 31 – Lucro por Ação ..............................................................................................207

Nota 32 – Informações por Segmento de Negócios .........................208

Nota 33 – Operações Descontinuadas ............................................................209

Nota 34 – Evento Subsequente ................................................................................210

123SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Relatório daAdministração

Cenário e MercadoA Duratex entregou, por mais um ano, resulta-

dos significativos, mesmo diante de um ambien-te de negócios altamente desafiador, marcado pelo aumento das taxas de juros, pressões infla-cionárias, elevado grau de volatilidade cambial e nível de endividamento dos consumidores. 

De acordo com dados da Associação Brasilei-ra da Indústria de Painéis (ABIPA), o volume de expedição de painéis no mercado brasileiro cres-ceu 5,6%, em relação ao ano de 2012, estimula-do, dentre outros fatores, pela oferta de crédito ao consumo. Este desempenho correspondeu a uma correlação aproximada de 3x com a expan-são do PIB estimada para 2013, próxima de 2%. Neste mesmo período a Divisão Madeira, com foco no crescimento de suas margens, cresceu 1,3% em volume e 20,3% o ebitda recorrente.

A indústria de materiais de construção, rela-cionada a Divisão Deca, apresentou crescimento de 3.0% no ano, um ponto percentual a menos do que as expectativas iniciais para o ano, se-gundo o índice da Associação Brasileira da In-

dústria de Materiais de Construção (ABRAMAT). Este indicador mede a variação das vendas do setor da construção, no mercado interno. O de-sempenho foi afetado pelo fraco resultado se-torial no 4º trimestre, com desaceleração mais acentuada, principalmente no canal de varejo. A Divisão Deca, por outro lado, novamente apre-sentou desempenho bastante superior ao do se-tor. A Receita Líquida apresentou expansão, no mercado doméstico, de 18,0%. Mesmo excluindo as vendas de operação adquirida recentemente (Thermosystem), a evolução das vendas orgâni-cas situou-se acima da média setorial, em 10,9%. Este resultado, altamente positivo, pode ser ex-plicado pela ampla rede de distribuição, diversi-dade das linhas de produtos e a força da marca, além da justificada percepção dos consumidores da qualidade superior dos produtos ofertados.

Para 2014, prevemos um ano igualmente de grandes desafios.

Gestão EstratégicaA Companhia continua a acreditar na força dos

seus mercados e condição de se diferenciar em

124SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

relação à concorrência. Para tanto, mantém sua política de expansão da sua capacidade de ofer-ta de produtos tendo investido R$ 601,5 milhões, em 2013, nos seguintes projetos:

Na Divisão Madeira:

i) Conclusão de uma nova planta de MDF, em Itapetininga – SP, que iniciou suas operações em julho de 2013, com capacidade efetiva de 520 mil m³ anuais. Esta unidade deverá atingir a plena utilização de capacidade até 2016, de acordo com estimativas internas, e

ii) Finalização das obras de desgargalamento da capacidade de produção de MDP, em Ta-quari (RS), que agregou 230 mil m³ anuais de capacidade adicional já a partir de agos-to de 2013.

Na Divisão Deca:

i) aumento de capacidade, na unidade de Jun-diaí/SP, de 17,0 milhões para 18,2 milhões pe-ças / ano de metais sanitários e

ii) conclusão do investimento, na unidade de Queimados/RJ, para adição de 2,4 milhões de peças anuais de cerâmica sanitária, o que correspondeu a um aumento de 25% da ca-pacidade instalada até então. A entrada des-ta capacidade no mercado deverá se dar ao longo dos anos de 2014 e 2015.

Além dos projetos de aumento de capacidade orgânica, a Duratex deu outros importantes pas-sos por meio de aquisições. Foi concluída, no iní-cio de 2013, a aquisição da totalidade das cotas do capital social da Thermosystem, fabricante de chuveiros eletrônicos e sistemas de aquecimento solar. O valor total dessa transação foi de R$ 56,4 milhões.

Outro movimento se deu com o anúncio de uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) da Tablemac com o objetivo da obten-ção do controle efetivo daquela operação. Esta OPA se encerrou em 22 de janeiro de 2014 com a aquisição da totalidade das ações ofer-tadas, 14.772.002.647 ações que, ao preço de COP$8,60 por ação, representou um investi-mento adicional de aproximadamente R$152 milhões na empresa colombiana. Desta forma, a Duratex passou a deter 80,62% de participa-ção no capital da Tablemac. Como resultado da aquisição do controle desta companhia, e de acordo com o CPC15, estamos reconhecendo no trimestre a baixa do ágio referente a primei-ra parcela adquirida, de 37%. O valor da baixa é de R$53,6 milhões, evento extraordinário e sem efeito no caixa.

Quanto a sua estratégia de expansão, a Du-ratex se mantém atenta às eventuais oportuni-dades que venham a se apresentar por meio de aquisições. Uma estrutura de capital equilibra-da e desejo de complementaridade de linhas de

125SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

produtos e diversificação geográfica de opera-ções existentes poderão ser fatos geradores de um movimento nesta direção.

No ano, foi anunciada a descontinuidade das operações da controlada Deca Piazza, na Argen-tina, por conta das dificuldades em alcançar os níveis de rentabilidade esperados pela empresa naquele país. O mercado argentino continuará a ser atendido por meio da estrutura comercial que a Companhia possui no Brasil.

Para o ano de 2014 estão previstos investimen-tos da ordem de R$500 milhões voltados à ma-nutenção das suas unidades, plantio e área flo-restal, além de expansão da capacidade de oferta de metais sanitários e chuveiros eletrônicos. Não estão contemplados neste valor eventuais in-vestimentos voltados a operações de aquisição,

como o investimento adicional de aproximada-mente R$ 153 milhões para a compra de partici-pação adicional, por meio da Oferta Pública de Aquisição, na Tablemac S.A.

Operações DescontinuadasEm função da descontinuidade das opera-

ções da controlada Deca Piazza S.A., localizada na Argentina, a Companhia se viu na obrigação de atender ao CPC 31 (IFRS – ativo não circulante mantido para a venda e operação descontinuada) segregando os valores oriundos desta operação e consolidando-os em linhas específicas, - ativos não circulantes e passivos associados a ativos mantidos para venda, no balanço, e operações descontinuadas no demonstrativo de resultados.

Desta forma, houve ajustes em resultados de 2013 e 2012.

SUMÁRIO FINANCEIRO CONSOLIDADO4º TRI/13 3º TRI/13 4º TRI/12 2013 2012

(EM IFRS E R$ ‘000) 4º TRI/13 3º TRI/13 4º TRI/12 2013 2012

DESTAQUES

Volume Expedido Deca (‘000 peças) 6.486 7.578 6.606 27.983 25.772

Volume Expedido Painéis (m3) 718.526 689.236 699.965 2.668.228 2.635.085

Receita Líquida Consolidada 1.008.148 1.027.694 930.692 3.872.705 3.372.546

Lucro Bruto 348.886 395.082 332.217 1.443.667 1.183.457

Margem Bruta 34,6% 38,4% 35,7% 37,3% 35,1%

LAJIDA CVM 527/12 (1) 352.420 398.821 351.839 1.433.259 1.188.447

Margem LAJIDA CVM 527/12 35,0% 38,8% 37,8% 37,0% 35,2%

Ajustes de eventos não Caixa (42.169) (84.324) (42.609) (207.463) (154.060)

>> CONTINUA

126SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

(1) LAJIDA (Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação

e Amortização) ou EBITDA (Earnings Before Interest,Taxes,

Depreciation and Amortization): medida de desempenho

operacional de acordo com a Instrução CVM527/12.

(2) LAJIDA ajustado por eventos não caixa advindos da

variação do valor justo dos ativos biológicos e combinação

de negócios, além dos eventos extraordinários e efeito da

descontinuação da operação argentina, Deca Piazza.

(3) Eventos de natureza extraordinária a saber:

Em 2013: (+) R$ 42.318 mil referentes à reversão de

superávit oriundo do plano de benefício definido, fechado,

da Fundação Itaúsa, (-) R$ 14.362 referentes à desconti-

SUMÁRIO FINANCEIRO CONSOLIDADO4º TRI/13 3º TRI/13 4º TRI/12 2013 2012

(EM IFRS E R$ ‘000) 4º TRI/13 3º TRI/13 4º TRI/12 2013 2012

Eventos de Natureza Extraordinária (3) (5.739) (4.059) (7.750) (25.699) (9.796)

LAJIDA Ajustado e Recorrente (2) 304.512 310.438 301.480 1.200.097 1.024.591

Margem LAJIDA Ajustado e Recorrente 30,2% 30,2% 32,4% 31,0% 30,4%

Lucro Líquido (4) 70.289 170.200 149.400 520.142 459.711

Lucro Líquido Recorrente 118.124 166.141 145.060 561.638 455.489

Margem Líquida Recorrente 11,7% 16,2% 15,6% 14,5% 13,5%

INDICADORES

Liquidez Corrente (5) 1,98 2,09 1,86 1,98 1,86

Endividamento Líquido (6) 1.453.998 1.561.428 1.369.710 1.453.998 1.369.710

Endividamento Líquido / EBITDA UDM (7) 1,17 1,27 1,33 1,17 1,33

Patrimônio Líquido médio 4.371.198 4.289.979 3.984.562 4.225.728 3.852.098

ROE (8) 6,4% 15,9% 15,0% 12,3% 11,9%

ROE Recorrente 10,8% 15,5% 14,6% 13,3% 11,8%

AÇÕES

Lucro Líquido por Ação (R$) (9) 0,1132 0,2828 0,2720 0,8809 0,8375

Cotação de Fechamento (R$) 13,15 13,19 13,50 13,15 13,50

Valor Patrimonial por Ação (R$) 7,23 7,25 6,66 7,23 6,66

Ações em tesouraria (ações) 1.405.054 1.415.054 828.677 1.405.054 828.677 Valor de Mercado (R$1.000) (10) 7.938.056 7.962.070 8.157.116 7.938.056 8.157.116

>> CONTINUAÇÃO

127SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

nuação das operações da Deca Piazza e  (-) R$ 2.257mil

referentes a outros ajustes.

2012: (+) R$ 16.395 mil referentes à reversão do PIS se-

mestralidade e (-) R$ 6.599 mil decorrentes das opera-

ções descontinuadas (Deca Piazza, Argentina).

(4) 4T13: baixa do ágio referente à primeira parcela ad-

quirida no capital da Tablemac, de 37%, de (-) R$53.574 mil.

(5) Liquidez Corrente: Ativo Circulante dividido pelo

Passivo Circulante. Indica a disponibilidade em R$ para

fazer frente a cada R$ de obrigações no curto prazo.

(6) Endividamento Líquido: Dívida Financeira Total (–)

Caixa.

(7) Alavancagem financeira calculada sobre o EBITDA

dos últimos 12 meses, ajustado pelos eventos de natureza

contábil e não caixa, mas considerando eventos de natu-

reza extraordinária.

(8) ROE (Return on Equity): medida de desempenho

dado pelo Lucro Líquido do período, anualizado nos tri-

mestres, pelo Patrimônio Líquido médio.

(9) Lucro Líquido por Ação é calculado mediante a

divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia

pela quantidade média ponderada de ações ordinárias

emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordiná-

rias mantidas em tesouraria.

(10) O Valor de Mercado foi calculado a partir da

cotação da ação ao final do período multiplicado pela

quantidade de ações (605.059.489 ações), líquidas das

ações mantidas em tesouraria. Note que a quantidade

de ações foi ajustada para períodos anteriores a abril de

2013, em razão de uma bonificação em ações ocorrida

naquele mês.

Dividendos / JCPAos acionistas é garantido estatutariamente

um dividendo mínimo obrigatório corresponden-te a 30% do lucro líquido ajustado do período.

Para o ano, a remuneração bruta, total aos acionistas, perfaz R$222,7 milhões, equivalentes a um valor líquido de R$197,3 milhões, ou aproxi-madamente R$0,33 por ação. Este valor equiva-le a 40% do lucro líquido ajustado do período e, portanto, 33% superior ao dividendo estatutário.

Perfaz o valor líquido uma antecipação de pa-gamento, na forma de juros sobre o capital pró-prio (JCP), realizada em 15 de agosto de 2013, no valor líquido de R$80,9 milhões, Portanto, o sal-do, no valor líquido de R$116,4 milhões, ou apro-ximadamente R$0,19 por ação, será pago a partir de 28 de fevereiro de 2014.

Valor adicionadoO Valor Adicionado no período totalizou R$2.155,5

milhões, valor 17,0% superior àquele apresentado no ano anterior. Desse montante, R$752,5 milhões, equivalentes a 15,1% das receitas obtidas e a 34,9% do Valor Adicionado total, foram destinados aos governos federal, estadual e municipal na forma de impostos e contribuições.

Distribuição do Valor Adicionado em 2013

Remuneração do Trabalho: 30,8%Remuneração do Governo: 34,9%Remuneração de Financiamentos: 10,2%Remuneração dos Acionistas: 24,1%

128SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

OPERAÇÕES

Divisão Madeira3º TRI/13 4º TRI/12 2013 2012

DESTAQUES 4º TRI/13 3º TRI/13 % 4º TRI/12 % 2013 2012 %

EXPEDIÇÃO (EM M3)STANDARD 416.449 396.081 5,1% 426.192 -2,3% 1.543.240 1.577.830 -2,2%REVESTIDOS 302.077 293.155 3,0% 273.773 10,3% 1.124.988 1.057.255 6,4%TOTAL 718.526 689.236 4,2% 699.965 2,7% 2.668.228 2.635.085 1,3%DESTAQUES FINANCEIROS (R$1.000)RECEITA LÍQUIDA 675.351 655.944 3,0% 621.158 8,7% 2.505.914 2.216.095 13,1%MERCADO INTERNO 646.140 627.092 3,0% 595.848 8,4% 2.382.404 2.113.785 12,7%MERCADO EXTERNO 29.211 28.852 1,2% 25.310 15,4% 123.510 102.310 20,7%Receita Líquida Unitária (em R$ por m3 expedido) 939,91 951,70 -1,2% 887,41 5,9% 939,17 841,00 11,7%Custo Caixa Unitário (em R$ por m3 expedido) (500,82) (518,72) -3,5% (469,79) 6,6% (490,40) (459,08) 6,8%Despesa com Vendas (64.580) (63.166) 2,2% (52.969) 21,9% (244.693) (208.701) 17,2%Despesa Geral e Administrativa (15.402) (14.959) 3,0% (15.550) -1,0% (63.273) (62.090) 1,9%Lucro Operacional antes do Financeiro (1) 84.526 168.027 -49,7% 148.238 -43,0% 540.039 456.826 18,2%Depreciação,amortização e exaustão (1) 133.960 73.770 81,6% 72.078 85,9% 337.980 272.833 23,9%Parcela da Exaustão do Ativo Biológico 57.071 57.039 0,1% 47.121 21,1% 218.088 162.778 34,0%LAJIDA CVM 527/12 (2) 275.557 298.836 -7,8% 267.437 3,0% 1.096.107 892.437 22,8%Margem LAJIDA CVM 527/12 40,8% 45,6% 43,1% 43,7% 40,3% Variação Valor Justo Ativo Biológico (40.863) (73.753) -44,6% (39.933) 2,3% (191.519) (144.574) 32,5%Benefícios a Empregados (1.008) (5.483) -81,6% (5.185) -80,6% (7.797) (9.981) -21,9%Outros (192) (192) 0,0% 4.830 -104,0% (357) 4.638 -107,7%Evento Extraordinário (3) - - (6.224) -100,0% (15.803) (10.316) 53,2% LAJIDA (EBITDA) Ajustado e Recorrente 233.494 219.408 6,4% 220.925 5,7% 880.631 732.204 20,3%Margem LAJIDA (EBITDA) Ajustado e Recorrente 34,6% 33,4% - 35,6% - 35,1% 33,0% -

(1) Constam nestas rubricas, no 4T2013, resultado refere à

baixa do ágio pago pelo controle da Tablemac, uma vez que

a participação inicial de 37% foi adquirida a COP12,00 e o

atingimento do controle a COP8,60. Isto se deve à aplicação

do CPC 15 - Combinação de Negócios (Aquisição de Controle

por Estágios) - o qual define que a empresa deverá mensurar

novamente a sua participação anterior na empresa adquiri-

da pelo valor justo, reconhecendo no resultado o ganho ou

a perda resultante, se houver. No caso, a Duratex incorre (-)

R$53,6 milhões de baixa contábil do ágio, sem efeito caixa.

(2) Trata-se do LAJIDA (EBITDA), de acordo com

a sistemática da Instrução CVM 527/12. A partir des-

te resultado, e de forma a melhor transmitir a geração

operacional de caixa da Companhia, dois ajustes são

realizados: (1) expurgo de eventos de caráter contábil e

não caixa do LAJIDA (EBITDA) e (2) desconsideração

de eventos de natureza extraordinária. Desta forma, e

alinhada às melhores práticas, este cálculo melhor re-

flete a geração de caixa da Companhia.

(3)1T13 (+)R$18.060 mil referente à devolução do exce-

dente relativo ao plano de benefício definido, fechado, da

Fundação Itaúsa e (-) R$2.257 mil referentes a outros ajus-

tes. Em 2012, os eventos desta natureza remontam à rever-

são do PIS semestralidade.

129SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

O desempenho da Divisão Madeira foi recor-de, tanto no nível de expedição quanto no de receita apurada.

O volume expedido de painéis, em 2013, cres-ceu 1,3%, em relação ao ano de 2012, atingindo a marca histórica de aproximadamente 2,7 mi-lhões de metros cúbicos. No comparativo seto-rial, este desempenho foi abaixo da expansão de 5,6% da demanda. Em que pese a entrada de novas capacidades, a Companhia recompôs sua base de preços, em janeiro de 2013, período sazonalmente menos favorável. Como consequ-ência da bem sucedida estratégia, houve me-lhora de rentabilidade da Divisão evidenciada pela evolução de 20,3% do EBITDA recorrente. No 4T2013, as expedições da Companhia apre-sentaram uma expansão de 2,7%, em compara-ção com o mesmo período do ano anterior, já incluída a participação da nova planta de MDF, em Itapetininga, inaugurada ainda no terceiro trimestre de 2013.

O maior volume expedido, a recomposição da base de preços e a melhora do mix de ex-pedição impulsionaram a Receita Líquida a inéditos R$2.505,9 milhões no ano e R$675,4 milhões no 4T2013. A evolução da Receita Lí-quida Unitária evidencia estes fatores, tendo evoluído 11,7% no comparativo anual. Uma vez que o Custo Caixa Unitário apresentou evolu-ção menor, de 6,6%, houve importante evolu-ção das margens operacionais.

Nesta linha, o resultado operacional ajustado recorrente, medido pelo EBITDA, de R$880,6 milhões no ano, apresentou expansão em rela-ção a 2012 de 20,3% com margem de 35,1%, 2,1 pontos percentuais acima da margem de 2012. No 4T2013, o EBITDA totalizou R$233,5 milhões com margem de 34,6% e expansão nominal de 5,7% em relação a igual período de 2012.

No ano, foram concluídos importantes investi-mentos, já operacionais, e que, portanto, devem contribuir para um melhor posicionamento da Companhia no mercado frente à concorrência. No inicio de setembro, de 2013, foi expedida a primeira chapa comercial de MDF fabricada na nova planta de Itapetininga/SP, que possui ca-pacidade anual de 520 mil m³. Adicionalmente, foi concluído um investimento na unidade de Ta-quari/RS, para desgargalamento da capacidade de produção de MDP, que agrega 230 mil m3 de capacidade. Finalmente, ao final do trimestre, foi produzida a primeira chapa com acabamento High Gloss (Alto Brilho), que incrementa o por-tfólio de vendas da Divisão, além de contribuir para o enriquecimento do mix de venda.

130SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Em complemento aos Comunicados ao Merca-do divulgados em 18 de maio e 8 de novembro de 2012 e 2 de setembro de 2013, a Duratex comu-nicou aos seus acionistas e ao mercado que con-cluiu a realização de Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações do capital social da Tablemac S.A., empresa líder no mercado colombiano na fabricação de painéis de madeira industrializada. Foram adquiridas 14.772.002.647 ações que, ao preço de COP$8,60 por ação, perfaz um inves-timento adicional de aproximadamente R$152 milhões na companhia. O resultado da Tablemac, que até este momento tem sido reconhecido pela metodologia da equivalência patrimonial, passa, a partir de janeiro de 2014, a ser consolidado nos números da Duratex.

Divisão DecaEm razão da descontinuação das operações

da Deca Piazza, na Argentina, e consequente aplicação do CPC 31 (IFRS), os valores abaixo se encontram líquidos dos resultados da operação argentina, que estão consolidados na linha “Ope-rações Descontinuadas”.

DIVISÃO DECA 3º TRI/13 4º TRI/12 2013 2012

DESTAQUES 4º TRI/13 3º TRI/13 % 4º TRI/12 % 2013 2012 %

EXPEDIÇÃO (EM ‘000 PEÇAS)

BÁSICOS 2.142 2.651 -19,2% 2.249 -4,8% 9.429 8.761 7,6%

ACABAMENTO 4.344 4.927 -11,8% 4.357 -0,3% 18.554 17.011 9,1%

TOTAL 6.486 7.578 -14,4% 6.606 -1,8% 27.983 25.772 8,6%

DESTAQUES FINANCEIROS (R$1.000)

RECEITA LÍQUIDA 332.797 371.750 -10,5% 309.534 7,5% 1.366.791 1.156.451 18,2%

MERCADO INTERNO 325.472 364.120 -10,6% 303.390 7,3% 1.335.962 1.131.788 18,0%

MERCADO EXTERNO 7.325 7.630 -4,0% 6.144 19,2% 30.829 24.663 25,0%

Receita Líquida Unitária (em R$ por peça expedida) 51,31 49,06 4,6% 46,86 9,5% 48,84 44,87 8,9%

Custo Caixa Unitário (em R$ por peça expedida) (29,93) (27,78) 7,7% (27,69) 8,1% (27,83) (25,60) 8,7%

>> CONTINUA

131SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

DIVISÃO DECA 3º TRI/13 4º TRI/12 2013 2012

DESTAQUES 4º TRI/13 3º TRI/13 % 4º TRI/12 % 2013 2012 %

Despesa com Vendas (50.232) (53.767) -6,6% (44.662) 12,5% (201.123) (166.751) 20,6%

Despesas Gerais e Administrativas (16.892) (16.428) 2,8% (13.062) 29,3% (64.625) (46.814) 38,0%

Lucro Operacional antes do Financeiro 53.143 79.350 -33,0% 70.270 -24,4% 281.940 241.177 16,9%

Depreciação e amortização 17.981 16.576 8,5% 16.410 9,6% 69.574 61.432 13,3%

Operações descontinuadas 5.739 4.059 - (2.278) - (14.362) (6.599) -

LAJIDA CVM 527/12 (1) 76.863 99.985 -23,1% 84.402 -8,9% 337.152 296.010 13,9%

Margem LAJIDA CVM 527/12 23,1% 26,9% - 27,3% - 24,7% 25,6% -

Benefícios a Empregados (106) (4.896) -97,8% (2.321) -95,4% (7.790) (4.143) 88,0%

Operações descontinuadas (5.739) (4.059) - 2.278 - 14.362 6.599 -

Evento Extraordinário - - - (3.804) - (24.258) (6.079) -

LAJIDA (EBITDA) Ajustado e Recorrente 71.018 91.030 -22,0% 80.555 -11,8% 319.466 292.387 9,3%

Margem LAJIDA (EBITDA) Ajustado e Recorrente 21,3% 24,5% - 26,0% - 23,4% 25,3% -

>> CONTINUAÇÃO

(1) Inclui Operações Descontinuadas (Deca Piazza, Ar-gentina). (2) 2013: (+) R$24.258mil referentes a devo-lução do excedente relativo ao plano BD do fundo de

Os resultados obtidos pela Deca foram recor-de. O volume expedido atingiu inéditos 27,9 mi-lhões de peças (26,2 milhões se desconsiderado o volume expedido pela Mipel e Thermosystem). A recomposição da base de preços, com a evolu-ção do volume expedido, levou a Receita Líquida a R$ 1.366,8 milhões, ou o equivalente a uma ex-pansão anual de 18,2%. Este nível de expansão de

receita supera em muito o crescimento da recei-ta do setor de materiais de acabamento, medido pelo Índice ABRAMAT. Segundo este, a expan-são de receita setorial foi de 3,0% no ano, ante uma previsão inicial de 4,5%.

Cabe ressaltar que o desempenho do setor, in-cluindo a Deca, foi prejudicado durante o 4T2013.

previdência privada dos funcionários da Duratex e 2012 (+) 6.079 mil referentes à recuperação do PIS Semestralidade.

132SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

No período, foi constatada uma redução no rit-mo de expedição superior a períodos passados. Segundo a ABRAMAT, as vendas desses produ-tos tiveram queda de 6,1% em dezembro com-parando com o mesmo mês de 2012 e retração de 16,1% em comparação com mês de novembro. A Deca registrou uma queda de vendas no nível de 9,4% comparando com mesmo mês de 2012. Acreditamos que este desempenho seja pontual e resultado do nível de estoques na cadeia va-rejista. A projeção de crescimento do setor de materiais de construção para 2014 é de 4,0%, se-gundo a ABRAMAT.

O EBITDA Ajustado e Recorrente no ano, de R$319,5 milhões, com margem de 23,4%, supe-rou em 9,3% o resultado em 2012. No quarto trimestre este resultado totalizou R$71,0 mi-lhões com margem de 21,3%, inferior ao resul-tado apresentado no período imediatamente anterior. Este desempenho se justifica pela evo-lução de custos, evidenciado pelo crescimento do Custo Caixa Unitário na mesma base que a Receita, em 2013, e 3,1 pontos percentuais aci-ma desta no evolutivo trimestral, seguindo o dissídio coletivo no segmento de metais sanitá-rios, no período, e custos associados ao ramp--up da unidade de louças sanitárias inaugurada em Queimados/RJ.

Cabe ressaltar que houve a descontinuação das atividades da Deca na Argentina, o que deve beneficiar os desempenhos futuros da Divisão,

uma vez que aquela operação vinha incorrendo em perdas recorrentes.

Destacamos a conclusão da aquisição da Thermosystem (chuveiros eletrônicos e painéis de aquecimento solar), em janeiro de 2013, e o reposicionamento da Mipel, adquirida na segun-da metade de 2012. Outros destaques incluem investimentos nas unidades de Jundiaí (SP) e Queimados (RJ) para aumentar as respectivas capacidade de produção de metais e louças sa-nitárias. Os resultados dessas ampliações serão percebidos ao longo de 2014 e 2015.

Mercado de Capitais e Governança Corporativa

No fim de 2013, a Duratex apresentava um va-lor de mercado equivalente a R$ 7.938,1 milhões, tendo como base a cotação final da ação de R$ 13,15. É importante lembrar que, em abril de 2013, houve uma bonificação de 10% em ações, elevan-do, desta forma, a quantidade de ações emitidas de 550.054.081 para 605.059.489.

Foram realizados, no terceiro trimestre, 246,1 mil negócios com as ações da Duratex, no mer-cado à vista da BM&FBovespa, movimentando 75,9 milhões de títulos, o que representou um giro financeiro equivalente a R$1.022,5 milhões, ou uma média diária de negociação de R$16,7 milhões. Este nível de liquidez garantiu a presen-ça da ação na carteira do Ibovespa, composto por aproximadamente 60 ações, e que tem como

133SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

principal critério de inclusão aspectos atrelados à liquidez das ações.

As ações da Duratex encontram-se listadas no Novo Mercado, segmento da BM&FBovespa, que reúne companhias com o mais elevado padrão de governança corporativa. A Compa-nhia também possui uma política diferenciada de distribuição de dividendos, equivalente a 30% do lucro líquido ajustado, aderiu ao Códi-go Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas e à Câmera de Arbi-tragem para a solução de eventuais desavenças com acionistas.

É importante destacar que, em 2013, a Duratex foi selecionada, pelo segundo ano consecutivo, para integrar a carteira do Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index (DJSI), um dos mais rigo-rosos índices de listagem que avalia o desempenho econômico e socioambiental das de companhias abertas. A Companhia foi classificada no grupo in-dustrial de materiais, no setor Papel & Produtos Flo-restais. Ao todo, 81 empresas foram selecionadas para essa carteira e apenas 17 delas são brasileiras.

Adicionalmente, as ações da Duratex mantive-ram-se na nova versão, 2013/2014, da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, a vigorar entre 6 janeiro de 2014 e 2 de janeiro de 2015. As ações da Duratex figuram neste índice desde sua edição de 2008/2009. A Companhia é uma das 51 listadas no segmento

que avalia a aplicação dos conceitos de susten-tabilidade na gestão dos negócios.

Outro destaque no ano foi a conquista do prê-mio As Melhores Companhias para os Acionistas 2013, na categoria de companhias com ativos entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões, promovido pela revis-ta Capital Aberto. O ranking lista as 150 empresas com maior volume médio diário de negociação na Bovespa, entre abril de 2012 e março de 2013.

Estrutura Acionária em Dezembro de 2013

ITAÚSA E FAMÍLIAS

INVESTIDORES ESTRANGEIROS

LIGNA E FAMÍLIA

OUTROS

FUNDOS DE PENSÃO

TESOURARIA

11,1%0,2%

28,4%20

%0

,3%

40%

134SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Responsabilidade Social e AmbientalAo final do período, a Companhia contava com

11.733 colaboradores, aos quais foram destinados, a título de remuneração, R$99,1milhões no tri-mestre. O aumento no número de colaboradores,

(VALORES EM R$ ‘000) 4º TRI/13 3º TRI/13 % 4º TRI/12 % 2013 2012 %

COLABORADORES (QUANTIDADE) 11.733 11.844 -0,9% 10.601 10,7% 11.733 10.601 10,7%

Remuneração 99.055 96.096 3,1% 86.151 15,0% 378.095 331.761 14,0%

Encargos legais obrigatórios 53.053 54.017 -1,8% 48.070 10,4% 207.687 185.786 11,8%

Benefícios diferenciados 23.936 21.817 9,7% 17.047 40,4% 83.736 66.676 25,6%

em relação ao ano de 2012, está relacionado à aquisição da Thermosystem, além de contra-tações seguindo a inauguração de novas uni-dades de produção.

Ao longo do ano 2013 a Companhia aplicou em ações direcionadas ao meio ambiente R$30,5 mi-lhões, sendo destaque o tratamento de efluentes, a coleta de resíduos, e a manutenção de áreas florestais. Este valor corresponde a um aumento de 10,2% em relação ao investimento desta natu-reza realizado em 2012.

São destaques no período o programa de disse-minação da Plataforma 2016, que foi multiplicada para os colaboradores de diversas unidades e faz parte do trabalho de diálogo e relacionamento em que busca impactar o maior número de colabora-dores em relação ao panorama atual da sustenta-bilidade. Buscando também conectar as tendên-cias e diretrizes globais e nacionais à realidade da Duratex e as suas mais recentes propostas na área.

Há sete anos, a Duratex publica seu Relatório Anual e de Sustentabilidade de acordo com as

diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), organização multistakeholder, sediada na Ho-landa, reconhecida internacionalmente por es-tabelecer critérios claros que permitem avaliar o desempenho econômico, social e ambien-tal das organizações. Em 2013, em linha com princípios de transparência e aprimoramento contínuo de sua gestão, a Companhia aderiu à versão G4 da GRI, lançada em maio. A Compa-nhia acompanha as discussões para o desen-volvimento de um modelo de relato integrado, que permitirá alinhar ainda mais as estratégias de negócio ao desempenho socioambiental na prestação de contas aos públicos.

O Guia EXAME de Sustentabilidade 2013 reconheceu a Duratex como a empresa mais sustentável do setor de Materiais de Constru-ção. A publicação, que chega a sua 14ª edição, realiza o maior e mais conceituado levanta-

135SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

mento de sustentabilidade corporativa do país. O Guia destacou o trabalho da empresa para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, como a substituição de óleo die-sel por aparas de madeira a serem usadas como combustível e a ampliação do uso de gás natural.

O compromisso da Duratex com a inovação e eficiência de seus produtos foi reconhecido pelo mercado, e destacou a Divisão Deca como ven-cedora do Prêmio Eco, pelo Mictório Save, pro-duto inovador que não utiliza água. Além disso, os leitores da revista Green Building, da edito-ra Nova Gestão, elegeram a Deca e o Durafloor como marcas de destaque da construção sus-tentável. A Deca ficou com a primeira colocação em bacias sanitárias, chuveiros e metais sanitá-rios e o Durafloor, obteve a terceira colocação na categoria pisos.

A Unidade Florestal de Taquari (RS) obteve a certificação FSC (Forest Stewardship Council), que considera os padrões do Conselho Interna-cional de Manejo Florestal. As demais unidades florestais da Duratex dos estados de São Paulo e Minas Gerais já possuem tal certificação.

A unidade de Louças Jundiaí-II recebeu reco-mendação para a certificação de seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA) conforme requisi-tos da ISO 14001:04. O reconhecimento atesta a existência de um SGA no processo produtivo da unidade, e contribui para aprimorar o modelo de

gestão operacional e ampliar a diferenciação dos produtos Duratex junto a consumidores que bus-cam empresas com práticas mais responsáveis e diferenciais atrelados à sustentabilidade. As unidades de Negócios Deca Louças (Jundiaí I e Sul), Deca Metais (São Paulo e Jundiaí) e Painéis (Agudos, Itapetininga, Taquari e Uberaba) tam-bém possuem esta certificação.

Ao longo do quarto trimestre foram concluídos diversos projetos de cunho social, cultural e es-portivo, sendo destaques: (i) “Projeto Esportivo Futuros Craques”, implantado na cidade de São Paulo, através da Associação para o Desenvolvi-mento, Educação e Recuperação do Excepcional (ADERE). (ii) O Projeto Cultural EX4 nas Escolas, que realizou oito apresentações nos CEU´s da ci-dade de São Paulo e um espetáculo no Sesi da Vila Leopoldina. (iii) O “Projeto Cultural Salas de Cinema Cine Popular – Cineco” que teve como proposta o fomento e difusão do cinema, além do resgate de ambientes públicos de socializa-ção realizado nas cidades de Estrela do Sul (MG), Uberaba (MG), São Leopoldo (RS) e Taquari (RS).

Outros projetos tiveram inicio no quarto tri-mestre e continuam em andamento, como (i) “Um Passe Para Educação”, que atende 160 crian-ças entre 8 e 17 anos, na comunidade de Parai-sópolis utilizando o Futebol como alavanca para a inclusão social e ferramenta para o desenvolvi-mento de valores éticos e cidadania. (O Projeto proporciona reforço alimentar, transporte, acom-

136SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

panhamento nutricional, atendimento psicológi-co, médico, e odontológico), de integração à so-ciedade (campeonatos externos) e de formação. O projeto iniciou-se em outubro de 2013 e terá duração de 1 ano e o (ii) “Jovens Designers”, que tem como premissa a conscientização do valor do design ajudando a disseminar esta cultura pelo pais. O programa apresenta um panorama da produção acadêmica nas universidades do Brasil acerca do Design Industrial e serve de esti-mulo par jovens talentos nesta área.

Auditores IndependentesA política de atuação da Companhia na con-

tratação de serviços não relacionados à auditoria externa junto aos nossos auditores independen-tes se fundamenta nos princípios internacional-mente aceitos que preservam a independência desses auditores e consistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente.

Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14.01.2003, e ao Ofício-Circular CVM/SNC/SEP nº  002/2006, de 28.12.2006, a Duratex e suas controladas informam que no período de janei-ro a dezembro de 2013 foram contratados junto a PricewaterhouseCoopers serviços não relacio-nados a auditoria externa, referentes a revisão do preenchimento da Declaração de Imposto de Renda (DIPJ 2013) da Duratex S.A. e Duratex

Florestal Ltda. (anteriormente denominada Du-raflora S.A.) , mas que não atingiram o patamar de 5% do total gasto com a mesma pela audito-ria das demonstrações financeiras da Empresa.Justificativa dos Auditores Independentes – Pri-cewaterhouseCoopers

A prestação de outros serviços profissionais não relacionados à auditoria externa, acima des-crito, não afeta a independência nem a objeti-vidade na condução dos exames de auditoria externa efetuados na Duratex S.A e suas contro-ladas. A política de atuação com a Duratex S.A. na prestação de serviços não relacionados à au-ditoria externa se substancia nos princípios que preservam a independência do Auditor Indepen-dente, todos observados na prestação do servi-ço referido prestado.

AgradecimentosAgradecemos o apoio recebido de acionistas,

a dedicação e o comprometimento de nossos colaboradores, a parceria com fornecedores e a confiança em nós depositada por clientes e consumidores.

A Administração

137SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

BALANÇO PATRIMONIAL (EM MILHARES DE REAIS)

ATIVONOTA

CONTROLADORA CONSOLIDADO EM IFRS

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

CIRCULANTE 2.009.732 1.876.992 2.588.905 2.364.965

Caixa e equivalentes de caixa 5 511.239 617.307 996.843 1.032.077

Contas a receber de clientes 6 851.367 753.721 913.362 796.008

Estoques 7 508.949 385.768 546.948 414.633

Valores a receber 8 78.692 56.887 42.377 33.586

Impostos e contribuições a recuperar 9 53.767 59.248 80.572 83.094

Demais créditos 5.718 4.061 6.733 5.567

Ativos de operações descontinuadas 33 - - 2.070 -

NÃO CIRCULANTE 5.343.871 5.052.917 5.589.422 5.393.633

Partes relacionadas 11 13.597 - -

Depósitos vinculados 25.366 23.407 28.290 25.717

Valores a receber 8 35.378 34.363 62.691 62.216

Créditos com plano de previdência 30 99.245 84.867 107.927 92.232

Impostos e contribuições a recuperar 9 49.256 44.054 50.544 45.462

I. renda e contribuição social diferidos 10 48.060 51.188 61.530 63.655

Investimentos em controladas e coligada 12 1.678.474 1.550.565 121.446 173.704

Outros investimentos 298 298 772 772

Imobilizado 13 2.856.325 2.694.105 3.456.787 3.257.083

Ativos biológicos 14 - - 1.125.616 1.102.337

Intangível 15 537.872 570.070 573.819 570.455

TOTAL DO ATIVO 7.353.603 6.929.909 8.178.327 7.758.598

138SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

BALANÇO PATRIMONIAL (EM MILHARES DE REAIS)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDONOTA

CONTROLADORA CONSOLIDADO EM IFRS

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

CIRCULANTE 1.087.568 1.074.507 1.305.132 1.268.582

Empréstimos e financiamentos 17 569.505 560.261 710.075 675.892

Debêntures 18 6.298 5.882 6.298 5.882

Fornecedores 188.999 206.480 180.167 211.829

Obrigações com pessoal 125.970 101.736 138.462 111.392

Contas a pagar 19 70.708 63.387 110.822 102.366

Impostos e contribuições 47.391 45.724 79.426 69.973

Dividendos e JCP 78.697 91.037 78.697 91.248

Passivos de operações descontinuadas 33 - - 1.185 -

NÃO CIRCULANTE 1.901.030 1.835.421 2.508.190 2.466.411

Empréstimos e financiamentos 17 1.397.866 1.380.930 1.625.525 1.617.211

Debêntures 18 108.943 102.802 108.943 102.802

Provisão para contingências 20 84.591 88.769 123.808 125.444

I. renda e contribuição social diferidos 10 279.624 251.931 505.593 485.707

Contas a pagar 19 30.006 10.989 144.321 135.247

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22 4.365.005 4.019.981 4.365.005 4.023.605

Capital social 1.705.272 1.550.246 1.705.272 1.550.246

Custo com emissão de ações (7.823) (7.823) (7.823) (7.823)

Reservas de capital 323.342 314.984 323.342 314.984

Reservas de reavaliação 74.993 83.332 74.993 83.332

Reservas de lucros 1.860.195 1.665.920 1.860.195 1.665.920

Ações em tesouraria (18.344) (10.101) (18.344) (10.101)

Ajustes de avaliação patrimonial 427.370 423.423 427.370 423.423

Patrimônio Líquido atribuído aos acionistas da controladora 4.365.005 4.019.981 4.365.005 4.019.981

Participação dos não controladores - - - 3.624

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO 7.353.603 6.929.909 8.178.327 7.758.598

139SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (EM MILHARES DE REAIS)

OPERAÇÕES CONTINUADASNOTA

CONTROLADORA CONSOLIDADO EM IFRS

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 24 3.610.721 3.245.404 3.872.705 3.372.546

Variação do valor justo dos ativos biológicos 14 - - 191.519 144.574

Custo dos produtos vendidos (2.450.386) (2.243.023) (2.620.557) (2.333.663)

LUCRO BRUTO 1.160.335 1.002.381 1.443.667 1.183.457

Despesas com vendas (420.465) (371.319) (445.816) (375.452)

Despesas gerais e administrativas (110.259) (94.665) (127.898) (108.904)

Honorários da administração (14.432) (12.706) (14.433) (12.837)

Outros resultados operacionais, líquidos 27 19.263 (6.346) (36.284) 9.715

Resultado de Equivalência Patrimonial 111.263 130.290 2.743 2.024

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS 745.705 647.635 821.979 698.003

Receitas financeiras 26 59.432 45.142 102.656 89.050

Despesas financeiras 26 (166.339) (155.239) (219.621) (207.878)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 638.798 537.538 705.014 579.175

Imp.de renda e Contribuição social - correntes 28 (89.848) (74.445) (155.797) (111.893)

Imp.de renda e contribuição social - diferidos 28 (29.030) (3.837) (14.713) (972)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DE OPERAÇÕES CONTINUADAS 519.920 459.256 534.504 466.310

OPERAÇÕES DESCONTINUADAS 33

RESULTADO DO EXERCÍCIO DE OPERAÇÕES DESCONTINUADAS - - (14.362) (6.599)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 519.920 459.256 520.142 459.711

Lucro atribuível a:

Acionistas da Companhia - - 519.920 459.256

De Operações Continuadas - - 534.282 465.855

De Operações Descontinuadas - - (14.362) (6.599)

Participação dos não controladores

De Operações Continuadas - - 222 455

Lucro líquido por ação em R$:

Básico: 31 0,8809 0,8375 0,8809 0,8375

Diluído: 31 0,8553 0,8128 0,8553 0,8128

140SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS)

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 519.920 459.256 520.142 459.711

Outros componentes do resultado abrangente

Participação no resultado abrangente de controladas 3.947 4.696 3.947 4.696

RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO, LÍQUIDO DE IMPOSTOS 523.867 463.952 524.089 464.407

Atribuível a:

Acionistas da Companhia 523.867 463.952 523.867 463.952

Participação dos não controladores - - 222 455

141SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM MILHARES DE REAIS)

NOTACAPITAL SOCIAL

CUSTO NA EMISSÃO

DE AÇÕES

RESERVAS DE

CAPITAL RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

RESERVA DE

LUCROS

AJUSTES DE AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL AÇÕES EM

TESOURARIALUCROS

ACUMULADOS TOTAL

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO

CONTROLADORES

TOTAL DO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.550.000 (7.823) 307.932 89.721 1.355.588 416.823 (23.032) - 3.689.209 3.601 3.692.810

RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO

Lucro líquido do exercício - - - - - - - 459.256 459.256 455 459.711

Participação no resultado abrangente de controladas - - - - - 4.696 - - 4.696 4.696

TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO - - - - - 4.696 - 459.256 463.952 455 464.407

Opções de ações outorgadas 29 - - 7.052 - - - - - 7.052 - 7.052

Baixa por venda de ações em tesouraria 12.931 (1.998) 10.933 10.933

Ajustes de debêntures conversíveis em ações - - - - - 1.904 - - 1.904 - 1.904

Aumento de capital 246 246 246

Juros sobre o capital próprio complementar de 2011 - - - - (682) - - - (682) - (682)

Realização de reserva de reavaliação - - - (6.389) - - - 6.389 - - -

DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Constituição de reserva legal - - - - 22.963 - - (22.963) - - -

Juros sobre o capital próprio 1º semestre 22 d - - - - - - - (62.032) (62.032) (62.032)

Juros sobre o capital próprio 2º semestre 22 d - - - - - - - (89.963) (89.963) (89.963)

Dividendos 2º semestre 22 d - - - - - - - (638) (638) - (638)

Dividendo adicional proposto 22 d 4.863 (4.863) - -

Destinação de incentivos fiscais art 195-A Lei 6.404/76 9.902 (9.902) - - -

Destinação para reservas - - - - 273.286 - - (273.286) - (432) (432)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 1.550.246 (7.823) 314.984 83.332 1.665.920 423.423 (10.101) - 4.019.981 3.624 4.023.605

>> CONTINUA

142SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM MILHARES DE REAIS)

NOTACAPITAL SOCIAL

CUSTO NA EMISSÃO

DE AÇÕES

RESERVAS DE

CAPITAL RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

RESERVA DE

LUCROS

AJUSTES DE AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL AÇÕES EM

TESOURARIALUCROS

ACUMULADOS TOTAL

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO

CONTROLADORES

TOTAL DO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

BALANCES AS AT DECEMBER 31, 2012 1.550.246 (7.823) 314.984 83.332 1.665.920 423.423 (10.101) - 4.019.981 3.624 4.023.605

RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO

Lucro líquido do exercício - - - - - - - 519.920 519.920 222 520.142

Participação no resultado abrangente de controladas - - - - - 3.947 - - 3.947 3.947

TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO - - - - - 3.947 - 519.920 523.867 222 524.089

Opções de ações outorgadas 29 - - 8.358 - - - - - 8.358 - 8.358

Aquisição de ações em tesouraria (14.751) (14.751) (14.751)

Baixa por venda de ações em tesouraria 6.508 215 6.723 6.723

Aumento de capital 1 1 1

Aumento de capital com reservas 155.025 (155.025) - -

Juros sobre o capital próprio complementar de 2012 - - - - (5.833) - - - (5.833) - (5.833)

Realização de reserva de reavaliação - - - (8.339) - - - 8.339 - - -

DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO

Constituição de reserva legal - - - - 25.996 - - (25.996) - - -

Juros sobre o capital próprio 1º semestre 22 d (95.184) (95.184) (95.184)

Juros sobre o capital próprio 2º semestre 22 d (73.817) (73.817) (73.817)

Dividendos 2º semestre 22 d (4.340) (4.340) (4.340)

Dividendo adicional proposto 22 d 49.330 (49.330) - -

Destinação de incentivos fiscais art 195-A Lei 6.404/76 8.958 (8.958) - -

Destinação para reservas - - - - 270.849 - - (270.849) - (3.846) (3.846)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.705.272 (7.823) 323.342 74.993 1.860.195 427.370 (18.344) - 4.365.005 - 4.365.005

>> CONTINUAÇÃO

143SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (EM MILHARES DE REAIS)

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

ATIVIDADES OPERACIONAIS:

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS

638.798 537.538 705.014 579.175

AJUSTES POR :

Depreciação,amortização e exaustão 256.084 237.057 625.666 499.932

Variação do valor justo dos ativos biológicos - - (191.519) (144.574)

Juros, variações cambiais e monetárias líquidas 146.552 142.860 177.125 160.752

Resultado de equivalência patrimonial (111.263) (130.290) (2.743) (2.024)

Provisões, baixa de ativos 39.917 23.504 54.652 10.870

(Aumento) Redução em Ativos

Contas a receber de clientes (91.098) (112.292) (125.014) (140.660)

Estoques (123.181) 1.880 (132.676) (3.150)

Demais ativos (14.921) 10.109 (20.207) 5.636

Aumento (Redução) em Passivos

Fornecedores (17.481) 41.769 (31.423) 52.304

Obrigações com pessoal 24.234 4.048 27.460 6.520

Contas a pagar 465 17.206 11.464 47.736

Impostos e contribuições (43.383) (15.483) (52.863) (18.904)

Demais passivos 4.565 (20.537) (16.529) (27.845)

Caixa proveniente das operações 709.288 737.369 1.028.407 1.025.768

Imposto de renda e contribuição social pagos (73.828) (69.105) (121.714) (90.507)

Juros pagos (116.073) (136.683) (138.308) (162.600)

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 519.387 531.581 768.385 772.661

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS:

Investimentos em ativos Biológicos, Imobilizado e Intangível (376.594) (597.101) (567.621) (832.214)

Adiantamento p/ futuro aumento de capital - (118.200) - -

Aquisição de controlada (56.402) - (33.855) -

Dividendos recebidos de controladas 31.273 124.457 - -

>> CONTINUA

144SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Integralização de capital em investidas (18) - - -

Caixa líquido recebido em incorporação de controlada - 359 - -

CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (401.741) (590.485) (601.476) (832.214)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS:

Ingressos de financiamentos 544.804 544.154 577.248 695.922

Ingressos (amortizações) de debêntures (6.320) 101.364 (6.320) 101.364

Amortização do valor principal de financiamentos (549.144) (234.060) (571.489) (321.555)

Juros sobre o capital próprio e dividendos (191.427) (122.251) (191.638) (122.453)

Empréstimos em controladas - mútuo (13.602) - - -

Ações em tesouraria e outras (8.025) 10.933 (11.871) 10.933

CAIXA LÍQUIDO APLICADO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (223.714) 300.140 (204.070) 364.211

Variação cambial sobre disponibilidades - - 1.927 1.260

AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAIXA NO PERÍODO (106.068) 241.236 (35.234) 305.918

SALDO INICIAL 617.307 376.071 1.032.077 726.159

SALDO FINAL 511.239 617.307 996.843 1.032.077

>> CONTINUAÇÃO

145SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO (EM MILHARES DE REAIS)

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

RECEITAS 4.665.632 4.184.983 4.976.560 4.344.815

Receita Bruta de Vendas 4.599.471 4.142.437 4.911.231 4.286.056

Outras receitas 72.709 44.862 72.050 61.295

Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (6.548) (2.316) (6.721) (2.536)

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (2.659.521) (2.434.086) (2.289.842) (2.089.790)

Custos dos produtos vendidos (2.283.756) (2.103.126) (1.889.520) (1.744.161)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (375.765) (330.960) (400.322) (345.629)

VALOR ADICIONADO BRUTO 2.006.111 1.750.897 2.686.718 2.255.025

Depreciação / Amortização / Exaustão (256.084) (237.057) (625.597) (499.803)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 1.750.027 1.513.840 2.061.121 1.755.222

VALOR ADICIONADO RECEBIDO POR TRANSFERÊNCIA 170.695 175.432 94.373 86.706

Receitas Financeiras 59.432 45.142 102.656 89.050

Resultado de equivalência patrimonial 111.263 130.290 2.743 2.024

Resultado de operações descontinuadas - - (11.026) (4.368)

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 1.920.722 1.689.272 2.155.494 1.841.928

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

REMUNERAÇÃO DO TRABALHO 578.113 504.683 662.731 559.077

Remuneração direta 477.238 422.967 542.322 460.038

Benefícios 68.197 51.206 83.736 66.676

FGTS 30.768 28.443 34.663 30.269

Outros 1.910 2.067 2.010 2.094

REMUNERAÇÃO DO GOVERNO 657.989 572.729 752.542 618.393

Federais 414.433 362.921 504.484 403.769

Estaduais 240.848 208.083 243.740 211.423

Municipais 2.708 1.725 4.318 3.201

REMUNERAÇÃO DE FINANCIAMENTOS 164.700 152.604 220.079 204.747

REMUNERAÇÃO DOS ACIONISTAS 519.920 459.256 520.142 459.711

Juros sobre capital próprio 222.671 157.496 222.671 157.496

Lucros retidos 297.249 301.760 297.249 301.760

Participações dos não controladores - - 222 455

TOTAL DO VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 1.920.722 1.689.272 2.155.494 1.841.928

146SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

(valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

Notas Explicativas

Nota 1 – Contexto operacional

a) Informações geraisA Duratex S.A. (“Companhia”) é uma sociedade

anônima de capital aberto com sede em São Pau-lo – SP, controlada pela Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., com atuação destacada no setor financeiro e industrial, e pela Companhia Ligna de Investimen-tos, que possui relevante atuação no mercado de varejo e distribuição de insumos para construção civil e marcenaria, atuando ainda na construção e locação de empreendimentos imobiliários.

A Duratex e suas controladas (conjuntamente,“o Grupo”) têm como atividades principais a pro-dução de painéis de madeira (Divisão Madeira) e louças, metais sanitários e chuveiros (Divisão Deca). Conta atualmente com quinze unidades in-dustriais no Brasil, mantendo filiais nas principais cidades brasileiras e subsidiárias comerciais nos Estados Unidos e Europa.

A Divisão Madeira opera com cinco unidades industriais no País, responsáveis pela produção de chapas de fibra, MDP (painéis de média den-

sidade particulados), painéis de MDF, HDF e SDF (painéis de média, alta e super densidade de fi-bra), pisos laminados Durafloor, componentes semiacabados para móveis e uma unidade de produção de resinas industriais.

A Divisão Deca opera com dez unidades in-dustriais no País, responsáveis pela produção de louças e metais sanitários, com as marcas Deca, Hydra, Belize, Elizabeth e Thermosystem.

b) Aprovação das Demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras (controladora e

consolidado) foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 17 de fevereiro de 2014.

Nota 2 – Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na pre-paração dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados.

147SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

2.1 – Base de preparaçãoAs demonstrações financeiras foram prepara-

das considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros disponíveis para ven-da e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados a valor justo.

A preparação das demonstrações financei-ras requer uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior comple-xidade, bem como as áreas nas quais as pre-missas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota 3.

(a) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas

foram preparadas e estão sendo apresenta-das conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emi-tidos pelo Comitê de Pronunciamentos Con-tábeis (CPCs) e conforme as normas interna-cionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards – IFRS), emiti-das pelo International Accounting Standards Board (IASB).

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é

requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demons-tração está apresentada como informação su-plementar, sem prejuízo do conjunto das de-monstrações contábeis.

(b) Demonstrações financeiras individuaisAs demonstrações financeiras individuais da

Controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil pelo Co-mitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.

Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo méto-do de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações fi-nanceiras individuais quanto nas demonstra-ções financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribu-ível aos acionistas da Controladora. No caso da Companhia, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações finan-ceiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em contro-ladas e coligada pelo método de equivalên-cia patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo.

148SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

2.2 – Consolidação

2.2.1 – Demonstrações financeiras consolidadas

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras:

(a) ControladasControladas são todas as entidades (incluin-

do as entidades de propósito específico) cujas políticas financeiras e operacionais podem ser conduzidas pelo Grupo e nas quais há uma par-ticipação acionária de mais da metade dos di-reitos de voto.

As demonstrações financeiras consolidadas in-cluem as empresas: Duratex S.A. e suas contro-ladas diretas: Duratex Florestal Ltda., Estrela do Sul Participações Ltda., Duratex Empreendimen-tos Ltda., Duratex Comercial Exportadora S.A., Thermosystem Indústria Eletro Eletrônica Ltda., Bale Comércio de Produtos para Construção S.A., Mykonos Administração e Participações Ltda, e suas controladas indiretas: Duratex North Ameri-ca Inc., Duratex Europe NV., Duratex Belgium NV., TCI Trading S.A., e Deca Piazza S.A. (apresentada como operação descontinuada).

Em função das empresas Duratex não possu-írem o controle da Tablemac S.A., em 31 de de-zembro de 2013, o resultado de suas operações foi reconhecido pelo método de equivalência patrimonial.

O Grupo usa o método de aquisição para con-tabilizar as combinações de negócios. A contra-prestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo. A contraprestação trans-ferida inclui o valor justo de ativos e passivos resultantes de um contrato de contraprestação contingente, quando aplicável. Custos relaciona-dos com aquisição são contabilizados no resul-tado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos va-lores justos na data da aquisição. O Grupo reco-nhece a participação não controladora na adqui-rida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora é determinada em cada aquisição realizada.

O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer par-ticipação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação do Grupo nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é re-gistrada como ágio (goodwill). Quando a contra-prestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a di-ferença é reconhecida diretamente na demons-tração do resultado do exercício.

149SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

As operações entre as empresas consolidadas, bem como os saldos, os ganhos e as perdas não realizados nessas operações, foram eliminados. Quando requerido, as políticas contábeis das controladas foram ajustadas para assegurar con-sistência com as políticas contábeis adotadas pela Companhia.

(b) Transações e participações de não controla-dores

São registradas de maneira idêntica às opera-ções com acionistas do Grupo. Para as compras de participações de não controladores, a dife-rença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor dos ativos líquidos da controladora é registrada no patrimônio líquido, bem como os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores.

(c) ColigadaColigadas são todas as entidades sobre as quais

o Grupo tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de uma participa-ção societária de 20% a 50% dos direitos de voto.

O investimento em coligada é contabilizado pelo método de equivalência patrimonial e é, ini-cialmente, reconhecido pelo seu valor de custo. Ver Nota 2.12 sobre impairment de ativos não fi-nanceiros, incluindo ágio.

A participação do Grupo nos lucros ou preju-ízos de sua coligada é reconhecida na demons-

tração do resultado e a participação nas muta-ções das reservas é reconhecida nas reservas do Grupo. Quando a participação do Grupo nas perdas de uma coligada for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quais-quer outros recebíveis, o Grupo não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada.

2.2.2 – Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor

As seguintes novas normas, alterações e inter-pretações foram emitidas pelo IASB, mas não es-tão em vigor para o exercício de 2013. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Co-mitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

IFRS 9 – “Instrumentos Financeiros”, aborda a classificação, a mensuração e o conhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e subs-titui os trechos do IAS 39 relacionados à classi-ficação e mensuração de instrumentos financei-ros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento ini-cial. A base de classificação depende do mode-lo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos

150SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabe-lecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de cré-dito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em des-casamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2015.

IAS 32 – “Compensação de Ativos e Passivos Financeiros (Revisão da IAS 32)- A revisão clari-fica o significado de “atualmente tiver um direito legalmente exequível de compensar os valores reconhecido” e o critério que fariam com que os mecanismos de liquidação não simultâneos das câmaras de compensação se qualificassem para compensações. Essas revisões passarão a vigorar para exercícios iniciados ou após 1º de janeiro de 2014. A Companhia avalia que essas revisões não sejam relevantes em suas demons-trações financeiras.

IAS 39 – “Renovação de Derivativos e Con-tinuação de Contabilidade de Hedge” (Revisão da IAS 39) – Essa revisão ameniza a descontinu-ação da contabilidade de hedge quando a reno-vação de um derivativo designado como hedge atinge certos critérios. Essas revisões passam a vigorar para os exercícios iniciados em ou após

1º de janeiro de 2014. A Companhia não renovou seus derivativos durante o exercício, contudo essa revisão será aplicada nas futuras renova-ções de derivativos.

2.3 – Apresentação de informações por segmentos

As informações por segmentos de negócios são apresentadas de modo consistente com o processo decisório do principal tomador de de-cisões operacionais. O principal tomador de de-cisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais é a Diretoria da Com-panhia, responsável pela tomada das decisões estratégicas do Grupo, suportada pelo Conselho de Administração.

2.4 – Conversão em moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações financei-

ras de cada uma das empresas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômi-co, no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e conso-lidadas estão apresentadas em Reais que é a mo-eda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação das demonstrações financeiras.

(b) Transações e saldosAs operações com moedas estrangeiras são

convertidas para a moeda funcional utilizando as

151SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

taxas de câmbio vigentes nas datas das tran-sações ou da avaliação na qual os itens são re-mensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fi-nal do exercício referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são reco-nhecidos na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira exceto quando essas variações forem utilizadas como opera-ções de hedge de investimentos líquidos, neste caso serão contabilizadas diretamente no pa-trimônio líquido.

(c) Empresas do Grupo com moeda funcional diferente

Os resultados e a posição financeira das em-presas sediadas no exterior (nenhuma das quais opera em economia considerada hiperinflacioná-ria), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação (Reais), são convertidos na mo-eda de apresentação, como segue:

• ativos e passivos, convertidos pela taxa de câmbio na data de fechamento do balanço;

• receitas e despesas, convertidas pela taxa média de câmbio do mês em que estas são registradas;

• todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas no patrimônio líquido, na rubrica Ajustes Acumulados de Conversão, e são reconhecidas no resultado quando da realização dos investimentos;

• Ágio e ajustes de valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e passivos da en-tidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento.

2.5 – Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem o caixa,

os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.

2.6 – Ativos financeiros

2.6.1 – ClassificaçãoSua classificação é determinada pela adminis-

tração no seu reconhecimento inicial e depende da finalidade para o qual foram adquiridos. São duas categorias nas quais os ativos financeiros são classificados pela Companhia:

(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado nessa cate-goria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo e é contabilizado no ati-vo circulante.

Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.

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ANEXOS

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(b) Empréstimos e recebíveisSão ativos financeiros não derivativos com pa-

gamentos fixos ou determináveis e não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de venci-mento superior a 12 meses após a data de emis-são do balanço (estes são classificados como ativos não-circulantes). Compreendem as contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investi-mentos de curto prazo.

2.6.2 – Reconhecimento e mensuraçãoAs compras e as vendas de ativos financeiros

são reconhecidas na data de negociação, data na qual a Companhia e suas controladas se com-prometem a comprar ou vender o ativo.

Os empréstimos e recebíveis são contabiliza-dos pelo custo de amortização, usando o méto-do da taxa efetiva de juros.

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são debitados à demonstração do resultado. Os ati-vos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos te-nham sido realizados ou tenham sido transferi-dos, neste último caso, desde que a Companhia e suas controladas tenham transferido, signifi-cativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros mensurados

ao valor justo por meio do resultado são subse-quentemente, contabilizados pelo valor justo.

Os ganhos ou perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresenta-dos na demonstração do resultado no período em que ocorrem. Os dividendos de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, como por exemplo as ações, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outros resultados operacionais líquidos, quando é esta-belecido o direito do Grupo de receber dividendos.

Os valores justos dos ativos e passivos com cotação pública são baseados nos preços atu-ais de compra. Se o mercado de um ativo finan-ceiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente simila-res, análise de fluxos de caixa descontado e mo-delos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam no mínimo possível com in-formações geradas pela administração da pró-pria Companhia.

2.6.3 – Compensação de instrumentos fi-nanceiros

Ativos e passivos financeiros podem ser repor-tados pelo valor líquido no balanço patrimonial

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unicamente quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base lí-quida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo si-multaneamente.

2.6.4 – Impairment de ativos financeirosA Companhia e suas controladas avaliam no fi-

nal de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como re-sultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de per-da tem um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou grupo de ativos financei-ros que pode ser estimado de maneira confiável.

Os critérios que a Companhia e suas controla-das usam para determinar se há evidência objeti-va de uma perda por impairment incluem:

• dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;

• uma quebra de contrato, como inadimplên-cia ou mora no pagamento dos juros ou principal;

• o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às difi-culdades financeiras; ou

• dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminui-ção não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:

a) mudanças adversas na situação do paga-

mento dos tomadores de empréstimos na carteira;

b) condições econômicas nacionais ou lo-cais que se correlacionam com mudan-ças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimos na cartei-ra;

c) condições econômicas nacionais ou lo-cais que se correlacionam com as inadim-plências sobre os ativos na carteira;

A Companhia e suas controladas avaliam em primeiro lugar se existe evidência objetiva de im-pairment.

O montante da perda por impairment é men-surado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de cré-dito futuro que não foram incorridos) desconta-dos à taxa de juros original dos ativos financeiros.

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O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do re-sultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de ju-ros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia e suas controladas podem mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utili-zando um preço de mercado observável.

Se, num período subsequente, o valor da per-da por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconheci-da anteriormente será reconhecida na demons-tração do resultado.

2.7 – Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge

Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são subsequentemen-te, remensurados ao seu valor justo por meio de resultado.

Os derivativos são contratados como uma for-ma de administração de riscos financeiros, sendo que a política da Companhia é a de não contratar operações com derivativos alavancados.

Embora não tenha como política a contabi-lidade de hedge (hedge accounting), a Com-panhia designou determinadas dívidas ao valor justo por meio do resultado, dada a existência de ativos financeiros derivativos diretamente re-lacionados a empréstimos, como forma de eli-minar o reconhecimento de ganhos e perdas em diferentes períodos.

As operações de hedge de investimentos líqui-dos em operações no exterior são contabilizadas de modo semelhante às de hedge de fluxo de caixa. Qualquer ganho ou perda do instrumento de hedge é reconhecido no patrimônio líquido, na conta “Ajustes Acumulado de Conversão”, o ganho ou perda relacionada com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecida na de-monstração do resultado em “Outros Resultados Operacionais, Líquidos”.

Os ganhos e as perdas acumuladas no patri-mônio líquido são incluídos na demonstração do resultado quando a operação no exterior for par-cial ou integralmente alienada ou vendida.

2.8 – Contas a receber de clientesSão registradas e mantidas pelo valor nomi-

nal dos títulos decorrentes das vendas de pro-dutos, acrescidos de variações cambiais, quan-do aplicável. As contas a receber de clientes referem-se na sua totalidade a operações de curto prazo e assim não são trazidas a valor pre-sente por não representar ajustes relevantes nas

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demonstrações financeiras. As perdas estima-das para créditos de liquidação duvidosa (PDD ou impairment) são constituídas com base na análise dos riscos de realização dos créditos em montante considerado suficiente pela Ad-ministração para cobrir eventuais perdas na re-alização desses ativos.

As recuperações subsequentes de valores pre-viamente baixados são creditadas contra “Ou-tros resultados operacionais, líquidos”, na de-monstração do resultado.

2.9 – EstoquesOs estoques são demonstrados ao custo médio

das compras ou da produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realizações, dos dois o menor. As importações em andamento são demonstradas ao custo de cada importação.

O custo dos produtos acabados e dos pro-dutos em elaboração compreende os custos de matérias-primas, mão de obra direta, outros cus-tos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade normal). O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

2.10 – Ativos intangíveisAtivos intangíveis compreendem: ágio (goo-

dwill), carteira de clientes, marcas, patentes e di-

reitos de uso de software. São demonstrados ao custo de aquisição deduzido da amortização no período, apurado de forma linear com base na vida útil definida.

ÁgioO ágio (goodwill) é representado pela diferen-

ça positiva entre o valor pago e ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controla-da adquirida ou em uma combinação de negó-cios. Esse ágio não é amortizado, mas é testado anualmente para identificar a necessidade de re-gistro de perdas (impairment).

O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Cai-xa (UGC’s) para fins de impairment. A alocação é feita para Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificados de acordo com o segmento operacional.

Marcas e patentesAs marcas registradas e licenças adquiridas

separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico. As marcas registradas e as licenças adquiridas em uma combinação de ne-gócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. Posteriormente, as marcas e licen-ças, uma vez que tem vida útil definida, são con-tabilizadas pelo valor de custo menos a amorti-zação acumulada.

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Relações com clientes – carteira de clientes As relações com clientes são reconhecidas

apenas em uma combinação de negócios, pelo valor justo na data da aquisição. As relações com clientes têm vida útil definida e são contabiliza-das pelo seu valor de custo menos a amortiza-ção acumulada. A amortização é calculada usan-do o método linear durante a vida esperada da relação com o cliente.

SoftwareAs licenças de software adquiridas são capita-

lizadas com bases nos custos incorridos para ad-quirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. São amortizadas durante sua vida útil estimável.

2.11 – ImobilizadoOs itens do imobilizado estão demonstrados

pelo seu custo de aquisição, formação ou cons-trução, inclusive os custos de financiamento re-lacionados com a aquisição de ativos que de-mandam certo período para ficar pronto, menos depreciação acumulada apurada pelo método linear, considerando-se a estimativa de vida útil--econômica dos respectivos itens e que são revi-sadas ao final de cada exercício.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado e so-mente quando for provável que fluam benefí-cios econômicos futuros associados ao item e

que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é baixado. Todos os outros repa-ros e manutenções são lançados em contra-partida ao resultado do exercício, no período de ocorrência.

O valor do ativo imobilizado é reduzido para seu valor recuperável, se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

Os ganhos e perdas de alienações são deter-minados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos em “Ou-tros resultados operacionais, líquidos”.

2.12 – Impairment de ativos não-financeiros

Os ativos que tem uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à de-preciação ou amortização são testados ape-nas se existirem evidências objetivas (eventos ou mudanças de circunstâncias) de que o valor contábil pode não ser recuperável. Nesse sen-tido são considerados os efeitos de obsoles-cência, demanda, concorrência e outros fatores econômicos. Para fins de avaliação do impair-ment, os ativos são agrupados nos menores ní-veis para os quais existam fluxos de caixa iden-tificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa – UGC).

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2.13 – Ativos biológicosAs reservas florestais são reconhecidas ao seu va-

lor justo, deduzidos dos custos estimados de ven-da no momento da colheita conforme nota 14. Para plantações imaturas (até um ano de vida), conside-ra-se que o seu custo se aproxima ao seu valor justo. Os ganhos ou perdas surgidas do reconhecimento de um ativo biológico ao valor justo, menos os cus-tos de venda, são reconhecidos na demonstração de resultado. A exaustão apropriada no resultado é formada pela parcela do custo de formação e da parcela referente ao diferencial do valor justo.

Os custos de formação desses ativos são reco-nhecidos no resultado conforme incorridos. Os efeitos da variação do valor justo do ativo bioló-gico são apresentados em conta própria na de-monstração de resultado.

2.14 – EmpréstimosOs empréstimos são reconhecidos, inicialmen-

te, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), utilizando o método da taxa de juros efetiva, exceto aqueles que têm instrumen-tos derivativos de proteção, os quais serão ava-liados ao seu valor justo.

Os custos de empréstimos que são diretamen-te atribuíveis à aquisição, construção ou produ-

ção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tem-po substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.15 – Contas a pagar a fornecedores e provisões

FornecedoresAs contas a pagar aos fornecedores são obri-

gações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pa-gamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresenta-das como passivo não circulante. São, inicialmen-te, reconhecidas pelo valor nominal e que equivale ao valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando há uma

obrigação presente legal ou não formalizada como resultado de eventos passados e que seja provável a necessidade de uma saída de recursos para liqui-dar a obrigação e o valor possa ser estimado com

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segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. São mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, a qual reflita os riscos específicos da obrigação.

2.16 – Imposto de renda e contribuição so-cial corrente e diferido

São calculados com base no resultado do exercício, antes da constituição do imposto de renda e contribuição social, ajustados pelas in-clusões e exclusões previstas na legislação fis-cal. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demons-trações financeiras. Na prática as inclusões ao lucro contábil de despesas, ou as exclusões das receitas, ambas temporariamente não tributá-veis, geram o registro de créditos ou débitos tri-butários diferidos.

Esses tributos são reconhecidos na demons-tração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimô-nio líquido.

O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, no passivo quando houver montante a pagar, ou no ativo

quando os montantes antecipadamente pagos exceder o total devido na data do relatório.

Os impostos e contribuições diferidos são re-conhecidos somente se for provável a sua com-pensação com lucros tributários futuros.

2.17 – Benefícios aos empregados

(a) Planos de previdência privadaA Companhia e suas controladas oferecem plano

de contribuição definida a todos os colaboradores, administrado pela Fundação Itaúsa Industrial. O re-gulamento prevê a contribuição das patrocinado-ras entre 50% e 100% do montante aportado pelos funcionários. A Companhia já ofereceu Plano de Benefício Definido a seus colaboradores, mas esse plano está em extinção com acesso vedado ao in-gresso de novos participantes.

Em relação ao Plano de Contribuição Definida, a Companhia e suas controladas não tem nenhuma obrigação adicional de pagamento depois que a contribuição é efetuada. As contribuições são re-conhecidas como despesa de benefícios a empre-gados, quando devidas. As contribuições feitas an-tecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que essas contribuições levarem a uma redução efetiva dos pagamentos futuros.

(b) Remuneração com base em açõesA Companhia oferece aos executivos um pla-

no de remuneração com base em ações (Stock

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ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Options), segundo o qual recebe os serviços dos executivos como contraprestação das opções de compra de ações outorgadas. O valor justo dos serviços dos executivos, recebidos em troca da outorga de opções, é reconhecido como despesa em contrapartida ao patrimônio líquido, durante o período no qual os serviços dos executivos são prestados e o direito é adquirido.

O valor justo das opções outorgadas é calcu-lado na data da outorga das opções e, a cada balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de ações que espera sejam emitidas, com base nas condições de aquisição de direitos.

(c) Participação nos lucrosA Companhia e suas controladas remuneram

seus colaboradores mediante participação no lu-cro líquido, de acordo com o desempenho veri-ficado no período. Esta remuneração é reconhe-cida como passivo e uma despesa operacional nos resultados (custo dos produtos vendidos, despesas com vendas ou despesas administrati-vas) quando o colaborador atinge as condições de desempenho estabelecidas.

2.18 – Capital socialAs ações ordinárias são classificadas no pa-

trimônio líquido. Os custos incrementais direta-mente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.

O valor pago na aquisição de ações para ma-nutenção em tesouraria, inclusive quaisquer cus-tos adicionais diretamente atribuíveis, é deduzi-do do patrimônio líquido atribuível aos acionistas até que as ações sejam canceladas, vendidas ou utilizadas para fazer face ao plano de opções (Stock Options).

2.19 – Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contra-

prestação recebida ou a receber pela comerciali-zação de produtos no curso normal das ativida-des da Companhia e suas controladas. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devolu-ções, descontos e abatimentos concedidos, bem como das eliminações de venda entre empresas do grupo, sendo reconhecida quando o valor desta pode ser mensurado com segurança, que seja provável que os benefícios econômicos fu-turos fruirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades.

(a) Vendas de produtosSão reconhecidas no resultado quando da en-

trega dos produtos, bem como pela transferên-cia dos riscos e benefícios ao comprador.

(b) Receita financeiraA receita financeira é reconhecida conforme o

prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda (impairment) é identi-ficada em relação a um instrumento financeiro a

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Companhia e suas controladas reduzem o valor contábil para seu valor recuperável, que correspon-de ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento.

2.20 – ArrendamentosA Companhia possui contratos de arrenda-

mento de terras, utilizadas para reflorestamento. Nesses contratos de arrendamentos, os riscos e direitos de propriedade são mantidos pelo arren-dador e assim são classificados como arrenda-mentos operacionais. Os custos incorridos nos contratos de arrendamento operacional são re-gistrados ao custo de formação de ativos bio-lógicos de forma linear durante o período de vi-gência desses contratos.

2.21 – Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio

A distribuição de dividendos para os acio-nistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final de cada exercício ou em períodos intermedi-ários conforme deliberado pelo Conselho de Administração, e seu saldo é apurado consi-derando como base o dividendo mínimo es-tabelecido no Estatuto Social da Companhia, portanto líquido de valores aprovados e pagos durante o exercício.

A parcela dos dividendos superior ao mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o período contábil a que se referem às demons-

trações financeiras, mas antes da data de autori-zação para emissão das referidas demonstrações é registrada na rubrica “Dividendo adicional pro-posto” no patrimônio líquido, sendo seus efeitos divulgados na nota nº 22(d).

Conforme previsto no Estatuto Social, a Com-panhia pode pagar juros sobre capital próprio, atribuindo seus valores como dividendos. O be-nefício fiscal dos juros sobre o capital próprio é reconhecido na demonstração do resultado.

Nota 2.22 – Operações descontinuadasAs operações descontinuadas decorrentes

de componentes que foram baixados ou clas-sificados como mantidos para venda, estão sendo divulgados nas demonstrações financei-ras, em rubrica separada do restante das ope-rações da Companhia e referem-se à empresa Deca Piazza S.A. localizada na Argentina cuja descontinuidade ocorreu em função da perda de competitividade e de prejuízos recorrentes em suas operações:

• DemonstraçãodoResultado–Asreceitasedespesas de operações descontinuadas e os ganhos e perdas resultantes das baixas de ativo, são apresentados na rubrica “Resulta-do líquido do exercício de operações des-continuadas”;

O detalhamento das referidas operações des-continuadas está descrito na nota 33.

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Nota 3 – Estimativas e julgamentos contábeis críticos

Na elaboração das demonstrações financei-ras foram utilizados julgamentos, estimativas e premissas contábeis para contabilização de cer-tos ativos e passivos e outras transações. A de-finição das estimativas e julgamentos contábeis adotados pela Administração foi elaborada com a utilização das informações disponíveis na data, envolvendo experiência de eventos passados e previsão de eventos futuros. As demonstrações financeiras incluem varias estimativas tais como: vida útil dos bens do ativo imobilizado, realiza-ção dos créditos tributários diferidos, impair-ment nas contas a receber de clientes, perdas nos estoques, avaliação do valor justo dos ativos biológicos, provisão para contingências e perdas por impairment.

As principais estimativas e premissas que po-dem apresentar risco, com probabilidade de causar ajustes nos valores contábeis de ativos e passivos, estão contempladas abaixo:

a) Risco de variação do valor justo dos ativos biológicos

A Companhia adotou várias estimativas para avaliar suas reservas florestais de acordo com a metodologia estabelecida pelo CPC 29 / IAS 41 – “Ativo biológico e produto agrícola”. Essas estima-tivas foram baseadas em referências de mercado, as quais estão sujeitas a mudanças de cenário que poderão impactar as demonstrações financeiras

da Companhia. Nesse sentido, uma queda de 5% nos preços de mercado da madeira em pé provo-caria uma redução do valor justo dos ativos bioló-gicos da ordem de R$ 37.964, líquido dos efeitos tributários. Caso a taxa de desconto apresentasse uma elevação de 0,5%, provocaria uma redução no valor justo dos ativos biológicos da ordem de R$ 8.312 líquido dos efeitos tributários.

b) Perda (impairment) estimada do ágioA Companhia e suas controladas testam anual-

mente eventuais perdas no ágio, de acordo com a política contábil apresentada nas notas 2.10 e 2.12. O saldo poderá ser impactado por mudan-ças no cenário econômico ou mercadológico, porém sem representatividade importante em relação ao patrimônio líquido.

c) Benefícios de planos de PrevidênciaO valor atual dos ativos relacionados a planos

de previdência depende de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atu-ariais, que utilizam uma série de premissas. Entre essas premissas usadas na determinação dos valo-res está a taxa de desconto e condições atuais de mercado. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão os correspondentes valores contábeis.

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ANEXOS

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Nota 4 – Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiroA Companhia e suas controladas estão expostas

a riscos de mercado relacionados à flutuação das taxas de juros, de variações cambiais e de crédito.

Assim, a gestão de riscos segue as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração, inclu-sive com o acompanhamento pelo Comitê de Au-ditoria e Gerenciamento de Risco. A Companhia e suas controladas dispõem de procedimentos para administrar essas situações e podem utilizar ins-trumentos de proteção para diminuir os impactos destes riscos. Tais procedimentos incluem o moni-toramento dos níveis de exposição a cada risco de mercado, além de estabelecer limites para a res-pectiva tomada de decisão. Todas as operações de instrumentos de proteção efetuadas pelo Grupo têm como propósito a proteção de suas dívidas e investimentos, sendo que não realiza nenhuma operação com derivativos financeiros alavancados.

(a) Risco de Mercado

(I) Risco cambial: O risco da taxa de câmbio corresponde à redução dos valores dos ativos ou aumento de seus passivos em função de uma alte-ração da taxa de câmbio. A Companhia e suas con-troladas possuem uma Política de Endividamento

que estabelece o montante máximo denominado em moeda estrangeira que pode estar exposta a variações da taxa de câmbio.

Em função de seus procedimentos de gerencia-mento de riscos, que objetiva minimizar a exposi-ção cambial da Companhia e de suas controladas, são mantidos mecanismos de “hedge” que visam proteger a maior parte de sua exposição cambial.

(II) Operações com Derivativos: Nas operações com derivativos não existem verificações, liquida-ções mensais ou chamadas de margem, sendo o contrato liquidado em seu vencimento, estando contabilizado a valor justo, considerando as condi-ções de mercado, quanto a prazo e taxas de juros.

Os contratos em aberto em 31 de dezembro de 2013 são os seguintes:

a – Contratos de SWAP US$ x CDIA Companhia possui oito contratos desta

modalidade, cujo valor notional agregado é de US$ 207,049 mil com diversos vencimentos até 18/06/2018, com uma posição ativa (comprada) em Dólares e posição passiva (vendida) em CDI.

A Companhia contratou estas operações com o objetivo de transformar dívidas denominadas em Dólares em dívidas indexadas ao CDI.

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b – Contrato de SWAP Pré x CDI A Companhia possui cinco contratos com valor

agregado de R$ 144.897 sendo o último vencimento em 04/11/2016 com posição ativa em taxa pré fi-xada e posição passiva em um percentual da va-riação do CDI.

A controlada Duratex Florestal Ltda., possui dois contratos com valor agregado de R$ 163.545 sendo o último vencimento em 21/09/2015 com posição ativa em taxa pré fixada e posição passi-va em um percentual do CDI.

A Companhia e sua controlada contrataram essas operações com o objetivo de transformar dívidas com taxas pré fixadas de juros em dívi-das indexadas ao CDI.

c – Cálculo do valor justo das posiçõesO valor justo dos instrumentos financeiros foi

calculado utilizando-se a precificação feita por meio do valor presente estimado, tanto para a ponta passiva quanto para a ponta ativa, onde a diferença entre as duas gera o valor de mercado do Swap.

QUADRO DEMONSTRATIVO

VALOR DE REFERÊNCIA(NOCIONAL) VALOR JUSTO

EFEITO ACUMULADO (PERÍODO ATUAL)

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

VALOR A RECEBER

RECEBIDO

VALOR A PAGAR/

PAGO

I. CONTRATOS DE SWAPS

Posição Ativa

Moeda Estrangeira (USD) 436.876 258.711 486.864 264.340 46.423 -

Taxa Pré-Fixada 308.442 349.770 334.283 411.218 338 -

Posição Passiva

CDI (745.318) (608.481) 774.385 (651.169) - -

II. CONTRATOS DE FUTURO (NDF)

Compromiso de Compra

Moeda Estrangeira (USD) - 24.373 - (70) - -

164SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

As perdas ou ganhos nas operações listadas no quadro foram compensados nas posições em juros e moeda estrangeira, ativas e passivas, cujos efeitos já estão expressos nas demonstra-ções financeiras.

d – Análise de sensibilidade Abaixo segue demonstrativo de análise de sen-

sibilidade dos instrumentos financeiros, incluindo derivativos que descreve os riscos que podem ge-

rar prejuízos materiais para a Companhia e suas controladas, com um Cenário Provável (Cenário Base) e mais dois cenários, nos termos determina-dos pela CVM nº 475/08 representando 25% e 50% de deterioração da variável de risco considerada.

Para as taxas das variáveis de risco utilizadas no Cenário Provável, foram utilizadas as cotações da BM&FBOVESPA/ Bloomberg para as respec-tivas datas de vencimento.

QUADRO DEMONSTRATIVO DE ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

VALORES EM R$ MIL

Risco Instrumento/Operação Descrição Cenário Provável

Cenário Possível

Cenário Remoto

De taxa de Juros SWAP - PRÉ / CDI Aumento CDI (7.533) (21.768) (36.256)

Objeto de "hedge": empréstimo em taxas pré-fixadas 7.533 21.768 36.256

Efeito Líquido - - -

Cambial SWAP - US$ / CDI ( Res.2770 e Res 4131) Queda US$ (22.637) (180.704) (338.771)

Objeto de "hedge": dívida em moeda estrangeira ( US$ )

(aumento US$) 22.637 180.704 338.771

Efeito Líquido - - - Total - - -

(III) Risco de fluxo de caixa ou valor justo asso-ciado com taxa de juros

O risco de taxas de juros é o risco de a Com-panhia sofrer perdas econômicas devido a alte-rações adversas nessas taxas. Esse risco é mo-nitorado continuamente com o objetivo de se avaliar eventual necessidade de contratação de

operações de derivativos para se proteger con-tra a volatilidade das mesmas.

(a) Risco de CréditoA política de vendas da Companhia está direta-

mente associada ao nível de risco de crédito que está disposta a se sujeitar no curso de seus negó-

165SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

cios. A diversificação de sua carteira de recebí-veis, a seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamentos de vendas e limites individuais, são procedimen-tos adotados a fim de minimizar inadimplências ou perdas na realização das Contas a Receber.

No que diz respeito às aplicações financeiras e aos demais investimentos, a Companhia tem como política trabalhar com instituições de pri-meira linha e não ter investimentos concentrados em um único grupo econômico.

(b) Risco de liquidez A Companhia e suas controladas possuem po-

lítica de endividamento que tem por objetivo de-

finir os limites e parâmetros de endividamento e disponível mínimo que a mesma deve manter, sendo este último o maior dos seguintes valores: montante equivalente a 60 dias de receita líqui-da ou o valor do serviço da dívida mais dividen-dos e ou juros sobre o capital próprio previstos para os próximos seis meses.

O controle da posição de liquidez ocorre dia-riamente através do monitoramento dos fluxos de caixa.

O quadro abaixo demonstra o vencimento dos passivos financeiros e as obrigações com for-necedores contratadas pela Companhia e suas controladas nas demonstrações financeiras:

CONTROLADORA CONSOLIDADO

MENOS DE 1 ANO

2015 E 2016

2017 A 2021

2022 EM DIANTE

MENOS DE 1 ANO

2015 E 2016

2017 A 2021

2022 EM DIANTE

31.12.13

Empréstimos / Debêntures 575.803 1.020.686 476.402 9.721 716.373 1.184.132 540.615 9.721

Fornecedores 188.999 - - - 180.167 - - -

Total 764.802 1.020.686 476.402 9.721 896.540 1.184.132 540.615 9.721

166SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

A projeção orçamentária para o próximo exer-cício, aprovada pelo Conselho de Administração, demonstra capacidade e geração de caixa para cumprimento das obrigações.

4.2 Gestão de capital

A Companhia e suas controladas fazem a ges-tão de capital de forma a garantir a continuidade de suas operações, bem como oferecer retorno aos seus acionistas, inclusive pela otimização do

custo de capital e controle do nível de endivida-mento pelo monitoramento do índice de alavan-cagem financeira. Esse índice corresponde ao valor da dívida líquida dividida pelo capital total.

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

A -Empréstimos, financiamentos e Debêntures 2.082.612 2.049.875 2.450.841 2.401.787

de curto prazo 575.803 566.143 716.373 681.774

de longo prazo 1.506.809 1.483.732 1.734.468 1.720.013

B-(-) Caixa e equivalentes de caixa 511.239 617.307 996.843 1.032.077

C=(A-B)Dívida líquida 1.571.373 1.432.568 1.453.998 1.369.710

D- Patrimônio líquido 4.365.005 4.019.981 4.365.005 4.023.605

C/D=Índice de alavancagem financeira 36% 36% 33% 34%

A alavancagem financeira permaneceu nos mesmos patamares do apresentado no ano an-terior, absorvendo os desembolsos ocorridos no plano de investimento e pagamento de 70% do valor acordado na aquisição da Thermosystem.

4.3 Estimativa do valor justoPressupõe-se que os saldos das contas a receber

de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil menos a perda (impairment) estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos

passivos financeiros para fins de divulgação é esti-mado mediante o desconto dos fluxos de caixa con-tratuais futuros pela taxa de juros vigente no mer-cado, que está disponível para a Companhia e suas controladas para instrumentos financeiros similares.

A Companhia e suas controladas aplicam o CPC 40 / IFRS 7 – “Instrumentos financeiros: evidenciação” para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação de seu critério de

167SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

mensuração. Como a Companhia só possui ins-trumentos derivativos de nível 2, utiliza-se das seguintes técnicas de avaliação:

• O valor justo de “swap” de taxa de juros é calculado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados com base nas cur-vas de rendimento adotadas pelo mercado;

• O valor justo dos contratos de câmbio fu-turos é determinado com base nas taxas de câmbio futuras nas datas dos balanços, com o valor resultante descontado ao valor presente.

A seguir demonstramos os instrumentos finan-ceiros consolidados por categoria/nível:

EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS

PASSIVOSFINANCEIROS

ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

DESIGNADOS A VALOR JUSTO TOTAL

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

ATIVOS

Caixa e equivalentes de caixa 996.843 1.032.077 - - - - 996.843 1.032.077

Contas a receber de clientes 913.362 796.008 - - - - 913.362 796.008

Opções de compra de ações (*) - - - - - 2.498 - 2.498

Depósitos vinculados 28.290 25.717 - - - - 28.290 25.717

Soma 1.938.495 1.853.802 - - - 2.498 1.938.495 1.856.300

PASSIVOS

Empréstimos/debêntures - - 1.672.944 1.790.093 777.897 611.694 2.450.841 2.401.787

Fornecedores - - 180.167 211.829 - - 180.167 211.829

Dividendos/JCP - - 78.697 91.248 - - 78.697 91.248

Instrumentos financeiros derivativos (**) - - - - (4.034) (11.562) (4.034) (11.562)

Soma - - 1.931.808 2.093.170 773.863 600.132 2.705.671 2.693.302

(*) Valor lançado na rubrica de outras contas a receber no ativo não circulante.

(**) Os instrumentos derivativos estão apresentados no quadro acima pelo valor líquido, ativo ou passivo, e referem-se

em sua totalidade a instrumentos financeiros nível 2.

168SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 5 – Caixa e equivalentes de caixa

O saldo de aplicações financeiras está represen-tado por certificados de depósitos bancários, re-munerados com base na variação do CDI e títulos no exterior em dólares remunerados com base em

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Caixa e bancos 35.023 25.391 50.450 38.839

Aplicações em renda fixa 163 286 1.539 2.525

Certificados de depósitos bancários 476.053 591.630 945.160 990.713

Reclassificação para ativos de operações descontinuadas (nota 32) - - (306) -

TOTAL 511.239 617.307 996.843 1.032.077

taxa de juros. Os certificados de depósitos ban-cários embora tenham vencimentos de longo prazo, podem ser resgatados a qualquer tempo sem prejuízo da remuneração.

Nota 6 – Contas a receber de clientes

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Clientes no país 830.149 739.795 905.769 785.733

Clientes no exterior 54.238 42.094 41.467 39.127

Impairment no contas a receber de clientes (33.020) (28.168) (33.815) (28.852)

Reclassificação para ativos de operações descontinuadas (nota 32) - - (59) -

TOTAL 851.367 753.721 913.362 796.008

169SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

A seguir, são demonstrados os saldos de con-tas a receber por idade de vencimento:

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

A vencer 833.849 743.921 896.134 786.291

Vencidos até 30 dias 10.655 4.111 10.750 4.228

Vencidos de 31 a 60 dias 1.166 852 1.166 858

Vencidos de 61 a 90 dias 545 688 586 715

Vencidos de 91 a 180 dias 3.527 3.048 3.527 3.048

Vencidos a mais de 180 dias 34.645 29.269 35.074 29.720

TOTAL 884.387 781.889 947.237 824.860

A Companhia e suas controladas possuem Política de Crédito, que tem o objetivo de esta-belecer os procedimentos a serem seguidos na concessão de crédito em operações comerciais, venda de produtos e serviços, no mercado inter-no e externo.

A determinação do limite ocorre por meio da análise de crédito, considerando o histórico de uma empresa, sua capacidade como tomadora de crédito e informações do mercado.

O limite de crédito poderá ser definido com base num percentual da receita líquida, do patri-mônio líquido, ou uma combinação entre estes, considerando ainda o volume médio de compras mensais, mas sempre amparado pela avaliação da situação econômico-financeira, documental, restritiva e comportamental da Empresa.

Os clientes são classificados como A, B, C e D pelo seu tempo de relacionamento e histórico de pagamentos.

CLASSIFICAÇÃOTEMPO DE CADASTRO

HISTÓRICO DE PAGAMENTOS% DO SALDO DA CARTEIRA

DE CLIENTES

31/12/13 31/12/12

A acima de 05 anos Pontual 63% 57%

B acima de 03 anos até 01 dia de atraso médio 6% 7%

C abaixo de 03 anos Acima de 01 dia de atraso médio 27% 33%

D Inadimplentes 4% 3%

170SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor con-tábil de cada classe de contas a receber men-cionada acima. A Companhia e suas controladas não mantêm nenhum título como garantia.

Nota 7 – Estoques

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Produtos acabados 125.428 91.507 144.709 104.529

Matérias-primas 206.279 152.822 209.664 160.213

Produtos em elaboração 92.104 69.455 103.156 76.691

Almoxarifado geral 81.991 69.853 83.717 70.967

Adiantamentos a fornecedores 3.147 2.131 5.702 2.233

TOTAL 508.949 385.768 546.948 414.633

Nota 8 – Valores a receber

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

CIRCULANTE

Dividendos a receber 42.509 31.273 - -

Fundação Itaúsa Industrial 14.037 - 14.037 -

Venda de fazendas/Imóveis 16.080 15.101 22.098 20.718

Demais valores a receber 6.066 10.513 6.242 12.868

Total Circulante 78.692 56.887 42.377 33.586

NÃO CIRCULANTE

Fundação Itaúsa Industrial 16.377 - 16.377 -

Venda de fazendas/Imóveis 8.238 21.548 10.371 28.978

Fomento nas operações florestais - - 12.411 12.276

Demais valores a receber 10.763 12.815 23.532 20.962

Total Não Circulante 35.378 34.363 62.691 62.216

171SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 9 – Impostos e contribuições a recuperar

A Companhia e suas controladas possuem cré-ditos tributários federais e estaduais a recuperar, conforme composição demonstrada no quadro a seguir:

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

CIRCULANTE

Imposto de renda e contribuição social a compensar 16.244 14.692 25.429 22.877

ICMS/ PIS/ COFINS s/ aquisição de Imobilizado (*) 26.859 29.566 28.078 31.381

PIS e COFINS a compensar 2.679 5.931 10.553 13.846

ICMS e IPI a recuperar 7.333 9.039 15.350 13.857

Outros 652 20 1.162 1.133

TOTAL 53.767 59.248 80.572 83.094

NÃO CIRCULANTE

ICMS/ PIS/ COFINS s/ aquisição de Imobilizado (*) 49.256 44.054 50.544 45.462

TOTAL 49.256 44.054 50.544 45.462

(*) O ICMS e o PIS/COFINS a compensar foram gerados substancialmente na aquisição de ativos destinados ao imobili-

zado para as plantas industriais. Conforme legislações vigentes, as compensações se darão nos prazos de 12 e 24 meses

para o PIS e COFINS e 48 meses para o ICMS.

Nota 10 – Imposto de renda e contribuição social diferidos

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fis-cais do imposto de renda e base negativa de contribuição social, diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e

passivos e sobre a aplicação dos CPC’s/IFRS. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a con-tribuição social.

172SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

ATIVO DE IMPOSTO DIFERIDO A SER RECUPERADO EM ATÉ 12 MESES 26.330 29.722 32.402 34.327

PROVISÕES TEMPORARIAMENTE INDEDUTÍVEIS:

Provisões de encargos trabalhistas diversos 16.257 12.222 17.729 13.405

Provisões para perdas nos estoques 692 3.326 742 3.371

Provisão de ajuste de ativos a mercado 2.307 2.203 2.309 2.205

Provisão de comissões a pagar 1.735 1.777 1.735 1.777

Provisões diversas 5.339 10.194 9.873 13.569

Resultado do SWAP (caixa x competência) - - 14 -

Ativo de imposto diferido a ser recuperado depois de mais de 12 meses 21.730 21.466 29.128 29.328

Provisões de encargos trabalhistas diversos 9.683 9.929 11.281 10.886

Provisões fiscais 8.893 9.316 14.679 15.118

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.363 1.209 2.377 1.209

Provisão para perdas em investimentos 469 469 469 469

Provisões diversas 192 150 192 1.253

Efeito da combinação de negócios - CPCs / IFRS 130 393 130 393

TOTAL DE ATIVOS DE IMPOSTOS DIFERIDOS 48.060 51.188 61.530 63.655

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

I.Renda e C. social s/ Reserva de reavaliação (29.912) (32.685) (56.211) (61.510)

I.Renda e C. social s/ ajuste a valor presente de financiamento (7.748) (8.405) (7.748) (8.405)

I.Renda e C. social s/ resultado do SWAP (caixa x competência) (17.285) (3.583) (17.285) (4.337)

I.Renda e C. social s/ depreciação(crédito 25% da C.Social) - (3.272) (8.005) (11.885)

I.Renda e C. social s/ ágio rentabilidade futura (15.175) (8.936) (15.175) (4.199)

I.Renda e C. social s/ venda de imóvel (4.097) (6.303) (5.278) (8.369)

I.Renda de empresas sediadas no exterior (Deca Piazza) - - - (699)

I.Renda e C. social s/ outras obrigações tributárias (91.956) (69.585) (95.538) (69.620)

I.Renda e C.social s/ ajustes CPCs IFRS (113.451) (119.162) (300.353) (316.683)

TOTAL DE PASSIVOS DE IMPOSTOS DIFERIDOS (279.624) (251.931) (505.593) (485.707)

base em projeções de resultados futuros elabo-radas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.

173SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 11 – Partes relacionadas

(a) Saldos e operações com empresas controladas

DESCRIÇÃO

CONTROLADAS DIRETAS COLIGADA TABLEMAC

DURATEX COML. EXPORTADORA DURATEX FLORESTAL THERMOSYSTEM31/12/13 31/12/12

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13

ATIVO

Clientes - - 33 55 4 5.636 -

Dividendos a receber - 472 42.509 30.801 - - -

Contas a receber - - 41 11 - - -

Empresas controladas - - - - 13.597 - -

PASSIVO

Fornecedores - - 25.774 21.620 - - -

Empresas controladas - - 4 5 - - -

RESULTADO

Vendas - - 28 20 13 10.979 1.899

Compras - - (295.751) (265.299) - - -

Financeiro - - 2 2 - 123 -

OUTROS - - 6 35 - - -

DESCRIÇÃO

CONTROLADAS INDIRETAS

TCI TRADING DURATEX N. AMERICA DECA PIAZZA

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

ATIVO

Clientes - - 11.056 8.863 7.929 6.788

Contas a receber 22 9 - - - -

PASSIVO

Fornecedores - 1.010 - - - -

RESULTADO

Vendas - - 29.620 27.637 655 3.508

Compras (37.808) (80.755) - - - -

FINANCEIRO - - 783 633 1.039 635

174SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

(*) Os custos com arrendamento referem-se aos custos com o contrato de arrendamento rural firmado pela controlada Duratex Florestal

Ltda. com a Ligna Florestal Ltda. (controlada pela Companhia Ligna de Investimentos) relativo a terrenos que são utilizados para reflores-

tamento. Os encargos mensais relativos a esse arrendamento são de R$ 1.515 e são reconhecidos de forma linear ao longo do contrato. Tal

contrato possui vencimento em julho de 2038, podendo ser renovado automaticamente por mais 15 anos, e serão reajustados anualmente

pela variação do INPC/IBGE. A elevação dos valores pagos em 2013 refere-se, principalmente a renegociação com efeitos retroativos dos

arrendamentos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul no valor de R$ 6.370, conforme detalhado na Nota 21.

b) Outras partes relacionadas

DESCRIÇÃO

LEO MADEIRASMAQS.& FER. LTDA

LEROY MERLINCIA BRAS. BRICOLAGEM

LIGNAFLORESTAL LTDA. ELEKEIROZ S.A.

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

ATIVO

Clientes 12.601 16.610 26.805 30.130 - - - -

Aquisição de imobilizado - - - - 2.500 - - -

PASSIVO

Fornecedores - - - - - - 556 -

RESULTADO

Vendas 82.354 91.520 110.356 92.043 - - 785 -

Compras (29) - (7.132) - - - (29.368) (25.550)

CUSTOS COM ARRENDAMENTOS (*) - - (22.079) (13.446) - -

DESCRIÇÃO ITAUTEC S.A.ITAÚSA

EMPREENDIMENTOS S.A.ITAÚSA

INVESTIMENTOS S.A. ITAÚ UNIBANCO ITAÚ SEGUROS

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

ATIVO

Aplicações financeiras - - - - - - 199.104 532.725 - -

Clientes - 3 - - 27 - - 114 - -

PASSIVO

Fornecedores - - - - - - - - 492 -

RESULTADO

Vendas 37 75 - - 36 - 428 350 - -

Despesas de aluguel - - - - (2.841) (2.525) - - - (937)

Despesas de seguros - - - - - - - - (2.645) (3.187)

Rendimentos de aplicações - - - - - - 29.056 27.063 - -

Despesas financeiras - - - - - - (133) - - -

OUTROS RESULTADOS (2.471) (2.917) (1.250) (2.505) - - - - - -

175SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

As transações com partes relacionadas são re-alizadas no curso dos negócios da Companhia e, em condições usuais de mercado.

As aplicações financeiras no Itaú Unibanco são efetuadas nas condições normais do mercado finan-ceiro e dentro dos limites estabelecidos pela admi-nistração da Companhia. Os valores apresentados como receitas financeiras referem se à remuneração das aplicações financeiras e as despesas financeiras referem-se a despesas com cobrança de títulos.

c) Remuneração da AdministraçãoA remuneração paga ou a pagar aos executi-

vos da Administração da Companhia e de suas controladas, relativa ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi R$ 14.433 como hono-rários (R$ 12.837 em 31 de dezembro de 2012), R$ 13.934 como participações (R$ 15.645 em 31 de dezembro de 2012) e R$ 6.736 relativo à remuneração de longo prazo representada por Opções de Ações (R$ 5.694 em 31 de dezem-bro de 2012).

Nota 12 – Investimentos em controladas e coligada

a) Movimentação dos investimentos

CONTROLADAS DIRETAS

DURATEXCOML. EXP.

DURATEXFLORESTAL

ESTRELADO SUL

DURATEXEMPREEND.

DURATEXEUROPE

IND. MET.JACAREÍ

THERMOSYSTEMELETRO ELETRON.

BALE COM.PROD.

MYKONOSADMIN. PART. TOTAL

ACÕES/ QUOTAS POSSUÍDAS (MIL)

Ordinárias 6 182 - - - - - - -

Preferenciais 10 52 - - - - - - -

Quotas - - 12 2.874 - - 19.243 - -

Participação 100,00 99,99 99,99 99,99 - - 99,99 99,99 99,99

Capital social 190.200 700.006 12 2.874 196.812 - 19.243 10 10

Patrimônio líquido 143.975 1.465.452 5.576 6.822 133.049 - 28.945 10 10

Lucro / (prejuízo) do exercício (69.326) 173.659 179 353 (65.916) - 6.398 - -

Movimentação dos investimentos

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 36.822 1.325.565 5.267 6.078 7 - - - - 1.373.739

Amortização de ágio - (67) - - - (2.894) - - - (2.961)

Resultado de Equivalência 1.988 127.385 130 391 (7) 403 - - - 130.290

>> CONTINUA

176SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

CONTROLADAS DIRETAS

DURATEXCOML. EXP.

DURATEXFLORESTAL

ESTRELADO SUL

DURATEXEMPREEND.

DURATEXEUROPE

IND. MET.JACAREÍ

THERMOSYSTEMELETRO ELETRON.

BALE COM.PROD.

MYKONOSADMIN. PART. TOTAL

Aquisição da Indústria Metalúrgica Jacareí - - - - - 46.343 - - - 46.343

Variação do RNR 820 - - - - - - - - 820

Aumento de capital 47.000 - - - - - - - - 47.000

Variação cambial sobre patrimônio líquido (reflexa) 4.802 - - - - - - - - 4.802

Dividendos (472) (123.344) - - - - - - - (123.816)

Incorporação de controlada em 28.12.2012 - - - - - (13.026) - - - (13.026)

Reclassificação do ágio para intangível - - - - - (16.174) - - - (16.174)

Reclassificação do ágio para imobilizado - - - - - (14.652) - - - (14.652)

Adiantamento p/ futuro aumento de capital 118.200 - - - - - - - - 118.200

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 209.160 1.329.539 5.397 6.469 - - - - - 1.550.565

Amortização de ágio - (64) - - - - (1.342) - - (1.406)

Resultado de Equivalência (69.326) 173.659 179 353 - - 6.398 - - 111.263

Aquisição da Thermosystem Eletro Eletrônica Ltda - - - - - - 56.402 - - 56.402

Constituição da Bale Com. Produtos p/construção S.A. - - - - - - - 9 - 9

Constituição da Mykonos Admin. e participações Ltda. - - - - - - - - 9 9

Variação cambial sobre patrimônio líquido (reflexa) 4.141 - - - - - - - - 4.141

Dividendos - (42.509) - - - - - - - (42.509)

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 143.975 1.460.625 5.576 6.822 - - 61.458 9 9 1.678.474

>> CONTINUAÇÃO

177SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

CONTROLADAS INDIRETAS COLIGADA

DECA PIAZZA NORTH AMERICA DURATEX EUROPE DURATEX BELGIUM TCI TRADING JACARANDÁ MIMOSO TABLEMAC

ACÕES/ QUOTAS POSSUÍDAS (MIL)

Ordinárias 32.545 500 19 1.880 7.401 - 12.529.839

Preferenciais - - - - 7.401 - -

Quotas - - - - - - -

Participação 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 - 37,00

Capital social 15.272 885 196.812 46.762 17.634 - 54.332

Patrimônio líquido (6.956) 7.709 133.049 34.205 20.147 - 328.233

Lucro / (prejuízo) do exercício (13.774) (27) (65.916) (13.680) 237 - (2.389)

Movimentação dos investimentos

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 6.133 5.799 17.475 - 16.407 94.828 -

Amortização de ágio - - - - - - 1.078

Resultado de Equivalência (6.599) 379 (8.432) (2.218) 2.296 (5) 2.024

Aquisição de ações Tablemac - - - - - - 119.541

Goodwill - Tablemac - - - - - - 44.478

Constituição da investida - - - 155 - - -

Aumento de capital 6.888 - 176.908 47.300 - - -

Variação cambial sobre patrimônio líquido (278) 559 8.221 2.666 - - 6.583

Dividendos - - - - (2.193) - -

Incorporação de controlada em 30/04/2012 - - - - - (94.823) -

Variação do % de participação - - 7 - - - -

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 6.144 6.737 194.179 47.903 16.510 - 173.704

Amortização de ágio - - - - - - 118

Resultado de Equivalência (13.774) (27) (65.916) (13.680) (76) - (884)

Dividendos - - - - (100) - (1.382)

Variação cambial sobre patrimônio líquido 674 999 (4.416) (3.538) - - 16.186

Aquisição de ações TCI Trading - - - - 3.813 - -

Reversão Variação Cambial s/ágio Tablemac - - 9.202 3.520 - - -

Reversão do Ágio Tablemac - - - - - - (66.296)

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (6.956) 7.709 133.049 34.205 20.147 - 121.446

178SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

b) Aquisição de controlada Em janeiro de 2013 a Duratex S.A. adquiriu a

totalidade das quotas sociais da Thermosystem Indústria Eletro Eletrônica Ltda pelo valor de R$ 56,4 milhões, após ajuste do preço pela variação do capital de giro, conforme previsto em contra-to. Essa operação se enquadra nas regras do CPC

VALOR JUSTO VALOR CONTÁBIL DA ADQUIRIDA

ATIVOS 53.610 41.138

Caixa e equivalentes de caixa 2.738 2.738

Contas a receber de clientes 11.055 11.221

Estoques 12.365 10.185

Impostos e contribuições a recuperar 792 792

Demais créditos 845 854

Imobilizado 16.086 15.279

Intangível 69 69

Marcas 9.660 -

PASSIVOS 22.785 18.592

Fornecedores 3.246 3.318

Empréstimos e financiamentos 7.884 7.884

Obrigaçõs com pessoal 2.135 2.135

Impostos e contribuições 2.924 2.924

Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.965 1.700

Contas a pagar 631 631

TOTAL DOS ATIVOS LÍQUIDOS 30.825 22.546

GOODWILL 25.577

VALOR PAGO NA AQUISIÇÃO 56.402

15 R1 “Combinação de Negócios” aprovada pela Deliberação CVM nº 665 de 4 de agosto de 2011. Dessa forma os ativos e passivos registrados fo-ram avaliados aos seus respectivos valores justos.

Os detalhes dos valores em livros e valores jus-tos líquidos adquiridos e o ágio são como seguem:

179SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 13 – Imobilizado

CONTROLADORA TERRAS E TERRENOS

CONSTRUÇÕES E BANFEITORIAS

MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES

IMOBILIZAÇÕESEM ANDAMENTO

MÓVEIS EUTENSÍLIOS VEÍCULOS

OUTROSATIVOS TOTAL

SALDO INICIAL EM 01/01/2012

Custo 86.630 604.026 2.583.262 295.245 26.481 24.536 92.880 3.713.060

Depreciação acumulada - (225.352) (1.020.020) - (17.980) (16.690) (63.258) (1.343.300)

Saldo contábil, líquido 86.630 378.674 1.563.242 295.245 8.501 7.846 29.622 2.369.760

EM 31/12/2012

Saldo inicial 86.630 378.674 1.563.242 295.245 8.501 7.846 29.622 2.369.760

Aquisições 220 619 69.141 432.402 1.562 596 6.809 511.349

Baixas - (208) (15.101) 12.406 (91) (1.042) (761) (4.797)

Depreciações - (22.168) (168.977) - (1.430) (1.998) (7.175) (201.748)

Transferências - 19.891 60.860 (81.281) 418 (1.929) 2.041 -

Incorporação Indústria Metalúrgica Jacareí 3.836 3.604 9.852 167 323 21 1.738 19.541

Saldo contábil, líquido 90.686 380.412 1.519.017 658.939 9.283 3.494 32.274 2.694.105

SALDO EM 31/12/2012

Custo 90.686 627.932 2.708.014 658.939 28.693 22.182 102.707 4.239.153

Depreciação acumulada - (247.520) (1.188.997) - (19.410) (18.688) (70.433) (1.545.048)

Saldo contábil, líquido 90.686 380.412 1.519.017 658.939 9.283 3.494 32.274 2.694.105

EM 31/12/2013

Saldo inicial 90.686 380.412 1.519.017 658.939 9.283 3.494 32.274 2.694.105

Aquisições 2.500 838 40.330 336.075 3.620 67 3.807 387.237

Baixas - - (5.155) (5) (84) (851) 748 (5.347)

Depreciações - (24.101) (185.469) - (1.687) (1.084) (7.329) (219.670)

Transferências 19.076 132.319 467.425 (623.371) 715 105 3.731 -

Saldo contábil, líquido 112.262 489.468 1.836.148 371.638 11.847 1.731 33.231 2.856.325

SALDO EM 31/12/2013

Custo 112.262 761.089 3.210.614 371.638 32.944 21.503 110.993 4.621.043

Depreciação acumulada - (271.621) (1.374.466) - (21.097) (19.772) (77.762) (1.764.718)

SALDO CONTÁBIL, LÍQUIDO 112.262 489.468 1.836.148 371.638 11.847 1.731 33.231 2.856.325

180SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

CONSOLIDADO TERRAS E TERRENOS

CONSTRUÇÕES E BANFEITORIAS

MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES

IMOBILIZAÇÕESEM ANDAMENTO

MÓVEIS EUTENSÍLIOS VEÍCULOS

OUTROSATIVOS TOTAL

SALDO INICIAL EM 01/01/2012

Custo 604.346 628.237 2.558.737 295.543 34.396 50.984 97.502 4.269.745

Depreciação acumulada - (239.091) (967.719) - (25.035) (32.162) (65.903) (1.329.910)

Saldo contábil, líquido 604.346 389.146 1.591.018 295.543 9.361 18.822 31.599 2.939.835

EM 31/12/2012

Saldo inicial 604.346 389.146 1.591.018 295.543 9.361 18.822 31.599 2.939.835

Aquisições 1.919 1.745 77.181 434.133 1.829 1.068 8.124 525.999

Baixas (2.407) (301) (15.466) 12.403 (111) (2.334) (765) (8.981)

Depreciações - (22.737) (177.146) - (1.593) (5.361) (7.475) (214.312)

Transferências - 21.317 60.972 (82.081) 418 (2.160) 1.534 -

Incorporação Indústria Metalúrgica Jacareí 3.773 2.538 6.896 - 225 20 1.090 14.542

Saldo contábil, líquido 607.631 391.708 1.543.455 659.998 10.129 10.055 34.107 3.257.083

SALDO EM 31/12/2012

Custo 607.631 653.536 2.688.320 659.998 36.757 47.578 107.485 4.801.305

Depreciação acumulada - (261.828) (1.144.865) - (26.628) (37.523) (73.378) (1.544.222)

Saldo contábil, líquido 607.631 391.708 1.543.455 659.998 10.129 10.055 34.107 3.257.083

EM 31/12/2013

Saldo inicial 607.631 391.708 1.543.455 659.998 10.129 10.055 34.107 3.257.083

Aquisições 27.050 845 42.932 348.523 3.811 453 4.329 427.943

Baixas (511) (1.274) (5.999) (44) (265) (2.112) (60) (10.265)

Depreciações - (24.695) (195.644) - (1.887) (3.739) (7.808) (233.773)

Transferências 19.482 132.461 474.964 (633.456) 758 1.689 4.102 -

Aquisição Thermosystem 361 1.704 11.308 551 511 138 705 15.278

Ágio Thermosystem 198 914 (1.489) 1.040 167 18 3 851

Variação cambial (82) (150) (57) - (1) - - (290)

Operação descontinuada - (40) - - - - - (40)

Saldo contábil, líquido 654.129 501.473 1.869.470 376.612 13.223 6.502 35.378 3.456.787

SALDO EM 31/12/2013

Custo 654.129 787.996 3.209.979 376.612 41.738 47.764 116.564 5.234.782

Depreciação acumulada - (286.523) (1.340.509) - (28.515) (41.262) (81.186) (1.777.995)

SALDO CONTÁBIL, LÍQUIDO 654.129 501.473 1.869.470 376.612 13.223 6.502 35.378 3.456.787

181SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

As Imobilizações em andamento referem-se substancialmente à expansão das plantas de Itapetininga-SP, Taquari-RS, Metais-SP e Quei-mados-RJ. Em 31 de dezembro de 2013, os con-tratos firmados para estas expansões totalizam aproximadamente R$ 114,7 milhões.

Conforme previsto na Interpretação Técnica ICPC10 – “Interpretação sobre a aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimento” do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprova-do pela deliberação CVM nº 619/09, em 2012 a Com-panhia revisou a vida útil-econômica estimada de seus principais ativos para o cálculo da depreciação.

cos quanto a futuros aumentos no preço da madeira. Trata-se de uma operação sustentável e integrada aos seus complexos industriais, que aliada a uma rede de abastecimento, proporciona elevado grau de auto-suficiência no suprimento de madeira.

Em 31 de dezembro de 2013, a Duratex Florestal Ltda. (anteriormente denominada Duraflora S.A.) possuía aproximadamente 139,5 mil hectares em áreas de efetivo plantio (140,2 mil hectares em 31 de dezembro de 2012) que são cultivadas nos esta-dos de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

a) Estimativa do valor justoO valor justo é determinado em função da es-

timativa de volume de madeira em ponto de co-lheita, aos preços atuais da madeira em pé, exce-to para (i) florestas com até um ano de vida que são mantidas a custo, em decorrência do julga-mento que esses valores se aproximam de seu valor justo; e (ii) florestas em formação onde uti-liza-se o método de fluxo de caixa descontado.

Os ativos biológicos estão mensurados ao seu valor justo, deduzidos os custos de venda no mo-mento da colheita.

O valor justo foi determinado pela valoração dos volumes previstos em ponto de colheita pelos preços atuais de mercado em função das estima-tivas de volumes. As premissas utilizadas foram:

i. Fluxo de caixa descontado – volume de ma-deira previsto em ponto de colheita, conside-

TAXAS ANUAIS DE DEPRECIAÇÃO

Construções e benfeitorias 4,00%Máquinas, equipamentos e instalações 6,70%Móveis e utensílios 10,00%Veículos 10% a 20%OUTROS ATIVOS 10% A 20%

Nota 14 – Ativos biológicos (Reservas florestais)

A Companhia detém, através de sua controla-da Duratex Florestal Ltda. (anteriormente Dura-flora S.A.), reservas florestais de eucalipto e de pinus e que são utilizadas preponderantemente como matéria prima na produção de painéis de madeira, pisos e componentes e complementar-mente para venda a terceiros.

As reservas funcionam como garantia de supri-mento das fábricas, bem como na proteção de ris-

182SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

rando os preços de mercado atuais, líquidos dos custos de plantio a realizar e dos custos de capital das terras utilizadas no plantio (trazidos a valor presente).

ii. Preços – são obtidos preços em R$/metro cú-bico através de pesquisas de preço de merca-do, divulgados por empresas especializadas em regiões e produtos similares aos da Companhia, além dos preços praticados em operações com terceiros, também em mercados ativos.

iii. Diferenciação – os volumes de colheita fo-ram segregados e valorizados conforme es-pécie (a) pinus e eucalipto, (b) região, (c) destinação: serraria e processo.

iv. Volumes – estimativa dos volumes a serem co-lhidos (6º ano para o eucalipto e 12º ano para o pinus), com base na produtividade média projetada para cada região e espécie. A pro-dutividade média poderá variar em função de idade, rotação, condições climáticas, qualida-de das mudas, incêndios e outros riscos na-turais. Para as florestas formadas utilizam-se os volumes atuais de madeira. São realizados inventários rotativos a partir do segundo ano de vida das florestas e seus efeitos incorpora-dos nas demonstrações financeiras.

v. Periodicidade – as expectativas em relação ao preço e volumes futuros da madeira são revis-tos no mínimo trimestralmente ou na medida em que são concluídos os inventários rotativos.

b) Composição dos saldosO saldo dos ativos biológicos é composto pelo

custo de formação das florestas e do diferencial do valor justo sobre o custo de formação, con-forme demonstrado abaixo:

31/12/13 31/12/12

Custo de formação dos ativos biológicos 595.096 545.248

Diferencial entre custo e valor justo 530.520 557.089

VALOR JUSTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS 1.125.616 1.102.337

31/12/13 31/12/12

SALDO INICIAL 1.102.337 1.094.220

Variação do valor justoPreço volume 191.519 144.574 Exaustão (218.088) (162.778)

Variação do valor históricoFormação 132.407 114.811 Exaustão (82.559) (88.490)

SALDO FINAL 1.125.616 1.102.337

Efeito no resultado do valor justo do ativo biológicoVariação do valor justo 191.519 144.574 Exaustão do valor justo (218.088) (162.778)

As florestas estão desoneradas de qualquer ônus ou garantias a terceiros, inclusive institui-ções financeiras. Além disso, não existem flores-tas cuja titularidade legal seja restrita.

c) MovimentaçãoA movimentação dos saldos contábeis no iní-

cio e no final do exercício é a seguinte:

O ajuste na variação do valor justo é decorren-te dos preços de mercado, produtividade e volume colhido.

183SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 15 – Intangível

CONTROLADORA SOFTWAREMARCAS E PATENTES

ÁGIO RENTABILIDADE

FUTURACARTEIRA DE

CLIENTES TOTAL

SALDO INICIAL EM 01/01/2012

Custo 43.572 2.653 226.819 383.378 656.422

Amortização acumulada (19.541) - - (53.916) (73.457)

Saldo contábil, líquido 24.031 2.653 226.819 329.462 582.965

SALDO EM 31/12/2012

Saldo inicial 24.031 2.653 226.819 329.462 582.965

Adições 2.729 243 - - 2.972

Amortizações (6.743) - - (25.601) (32.344)

Incorporação Indústria Metalúrgica Jacareí 303 989 2.402 12.783 16.477

Saldo contábil, líquido 20.320 3.885 229.221 316.644 570.070

SALDO EM 31/12/2012

Custo 46.604 3.885 229.221 396.161 675.871

Depreciação acumulada (26.284) - - (79.517) (105.801)

Saldo contábil, líquido 20.320 3.885 229.221 316.644 570.070

EM 31/12/2013

Saldo inicial 20.320 3.885 229.221 316.644 570.070

Adições 1.308 809 - - 2.117

Amortizações (7.283) (565) - (26.467) (34.315)

Saldo contábil, líquido 14.345 4.129 229.221 290.177 537.872

SALDO EM 31/12/2013

Custo 47.912 4.694 229.221 396.161 677.988

Amortização acumulada (33.567) (565) - (105.984) (140.116)

Saldo contábil, líquido 14.345 4.129 229.221 290.177 537.872

TAXA MÉDIA DE AMORTIZAÇÃO 20% 0% 0% 6,67%

184SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

CONSOLIDADO SOFTWAREMARCAS E PATENTES

ÁGIO RENTABILIDADE

FUTURACARTEIRA DE

CLIENTES TOTAL

SALDO INICIAL EM 01/01/2012

Custo 43.981 2.661 226.819 383.378 656.839

Amortização acumulada (19.769) - - (53.916) (73.685)

Saldo contábil, líquido 24.212 2.661 226.819 329.462 583.154

SALDO EM 31/12/2012

Saldo inicial 24.212 2.661 226.819 329.462 583.154

Adições 3.098 245 - - 3.343

Baixas (111) - - - (111)

Amortizações (6.807) - - (25.601) (32.408)

Incorporação Indústria Metalúrgica Jacareí 303 989 2.402 12.783 16.477

Saldo contábil, líquido 20.695 3.895 229.221 316.644 570.455

SALDO EM 31/12/2012

Custo 47.271 3.895 229.221 396.161 676.548

Depreciação acumulada (26.576) - - (79.517) (106.093)

Saldo contábil, líquido 20.695 3.895 229.221 316.644 570.455

EM 31/12/2013

Saldo inicial 20.695 3.895 229.221 316.644 570.455

Adições 1.795 803 - - 2.598

Baixas (72) (5) - - (77)

Amortizações (7.431) (565) - (26.467) (34.463)

Aguisição da Thermosystem 64 5 - - 69

Ágio Thermosystem 9.660 25.577 - 35.237

Saldo contábil, líquido 15.051 13.793 254.798 290.177 573.819

SALDO EM 31/12/2013

Custo 49.058 14.358 254.798 396.161 714.375

Amortização acumulada (34.007) (565) - (105.984) (140.556)

Saldo contábil, líquido 15.051 13.793 254.798 290.177 573.819

TAXA MÉDIA DE AMORTIZAÇÃO 20% 0% 0% 6,67%

185SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 16 – Teste de impairment dos ágios

(a) Ágio na aquisição das empresas Cerâmica Monte Carlo, Satipel, Metalurgica Ipê e Thermosystem.

Foi efetuado pela Administração da Compa-nhia o teste de recuperabilidade (impairment) do valor dos ágios, considerando a unidade gerado-ra de caixa do ativo. Neste teste foram conside-radas projeções de fluxos de caixa descontado de longo prazo e taxa de desconto nominal de 15,89%, não havendo necessidade de impairment, uma vez que os valores são recuperáveis.

b) Ágio na aquisição da TablemacConforme mencionado na nota 34, em janeiro

de 2014 a Duratex adquiriu o controle acionário da investida Tablemac mediante a aquisição e uma participação adicional de 43,62%. Em aten-dimento ao que determina o CPC 15 – Combina-ção de Negócios, no caso de uma aquisição de controle por estágios, a empresa deve efetuar a baixa do seu investimento anterior e mensurar a sua nova participação ao valor justo na data da aquisição. Em antecipação a essa baixa, a Em-presa avaliou a necessidade de impairment do ágio contabilizado na aquisição inicial da Table-mac em 2012 no valor de R$ 53,6 (R$ 66,3 de ágio e R$ 12,7 de variação cambial anteriormente contabilizada no patrimônio líquido) tendo reco-nhecido a perda no resultado de 2013.

186SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 17 – Empréstimos e financiamentos

MODALIDADE

31/12/13 31/12/12

ENCARGOS AMORTIZAÇÃO GARANTIAS CIRCULANTENÃO

CIRCULANTE CIRCULANTENÃO

CIRCULANTE

EM MOEDA NACIONAL - CONTROLADORA

BNDES TJLP + 2,2% a.a Mensal e Trimestral Aval - Itaúsa -investimentos Itaú S.A. 59.869 145.184 60.045 204.458

BNDES TJLP + 2,7% a.a Mensal Fiança - Companhia Ligna de Investimentos 31.511 24.031 31.606 55.369

BNDES TJLP + 2,8% a.a Mensal e Trimestral Aval - 70% Itaúsa - Invest. Itaú S.A. e 30% Pessoa Física 57.599 244.923 19.790 143.652

BNDES 4,7% a.a. Mensal e Trimestral Aval - 70% Itaúsa - Invest. Itaú S.A. e 30% Pessoa Física 4.334 13.556 - -

BNDES Selic + 2,16% a.a Mensal Aval - 70% Itaúsa - Invest. Itaú S.A. e 30% Pessoa Física 877 3.353 -

BNDES REVITALIZA 9 % a.a. Junho 2013 Fiança Dx.Coml. Exportadora S.A. - - 50.168 -

BNDES REVITALIZA com Swap 8 % a.a. Agosto 2014 50.583 - 483 49.974

BNDES PROGEREN TJLP + 2,85% a.a Dezembro 2015 Nota Promissória 29.042 25.000 56 50.000

FINAME TJLP + 2,3% a.a./ Pré 3,4 % a.a. Mensal e Trimestral Alienação Fiduciária e NP 2.144 33.544 999 13.583

CREDITO INDUSTRIAL com Swap 12,7 % a.a Até Abril 2015 Aval - Duratex Coml. Exportadora S.A. 6.653 52.543 110.464 54.706

CREDITO INDUSTRIAL 101,2 % CDI Até Novembro 2015 Aval - Duratex Coml. Exportadora S.A. 273.905 184.483 54.946 384.044

CREDITO EXPORTAÇÃO com Swap 8 % a.a. Até Novembro 2016 617 52.870 - -

FLOATING RATE NOTE 109,3% CDI Até Maio 2013 - - 140.840 -

FUNDIEST 30 % IGP-M a.m. Até Dezembro 2020 Fiança - Companhia Ligna de Investimentos 17.370 123.574 4.048 135.801

FUNDOPEM IPCA + 3% a.a Até Julho 2026 Aval - 70% Itaúsa - Invest. Itaú S.A. e 30% Pessoa Física - 16.017 - 9.793

PROINVEST / PRO FLORESTA IGP-M + 4% a.a / IPCA + 6% a.a Até Janeiro 2018 Fiança - Cia .Ligna de Inv. e Hipoteca de bens 11.922 13.812 13.518 21.415

DESCONTO NPR 5,5 % a.a. Até Abril 2014 Nota Promissória 7.720 - 24.893 -

EM MOEDA ESTRANGEIRA - CONTROLADORA

BNDES Cesta de Moedas + 2,2 % a.a Mensal Aval - Itaúsa -investimentos Itaú S.A. 6.744 18.889 5.917 22.342

BNDES Cesta de Moedas + 2,4 % a.a Mensal Fiança - Companhia Ligna de Investimentos 4.633 4.265 4.066 7.776

BNDES US$ + Libor + 1,6 % a.a Mensal Aval - Itaúsa -investimentos Itaú S.A. 1.186 3.041 1.037 3.679

>> CONTINUA

187SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

MODALIDADE

31/12/13 31/12/12

ENCARGOS AMORTIZAÇÃO GARANTIAS CIRCULANTENÃO

CIRCULANTE CIRCULANTENÃO

CIRCULANTE

BNDES US$ + Libor + 2,1 % a.a Mensal Aval - 70% Itaúsa - Invest. Itaú S.A. e 30% Pessoa Física 351 898 307 1.086

RESOLUÇÃO 2770 com Swap US$ + Libor + 1,7% a.a. Até Abril 2014 Aval - Cia Ligna Inv., Hipoteca e Alienação Fiduciária 1.617 - 2.894 1.965

RESOLUÇÃO 4131 com Swap US$ + 1,9% a.a. Até Março 2013 Aval - Duratex Florestal Ltda. - - 33.821 -

RESOLUÇÃO 4131 com Swap US$ + Libor + 1,7% a.a. Agosto 2015 Nota Promissória 340 103.543 308 103.194

RESOLUÇÃO 4131 com Swap US$ + Libor + 1,5% a.a. Dezembro 2015 Nota Promissória 63 118.159 55 118.093

RESOLUÇÃO 4131 com Swap US$ + Libor + 1,5% a.a. Maio 2016 Nota Promissória 143 50.837 - -

RESOLUÇÃO 4131 com Swap US$ + Libor + 2,0% a.a. Junho 2018 Nota Promissória 91 107.851 - -

RESOLUÇÃO 4131 com Swap US$ + Libor + 1,5% a.a. Julho 2016 Nota Promissória 191 57.493 - -

EM MOEDA NACIONAL - CONTROLADAS

NOTA DE CREDITO RURAL com Swap 9,4 % a.a. Setembro 2015 Aval - Duratex S.A. 68.129 102.140 111.159 63.473

NOTA CREDITO EXPORTAÇÃO 105,3% CDI Junho 2015 Aval - Duratex S.A. 68.292 56.460 - 114.977

BNDES TJLP + 2,9% a.a Mensal e Trimestral Aval - 70% Itaúsa - Invest. Itaú S.A. e 30% Pessoa Física 2.629 66.645 2.761 56.701

BNDES PROGEREN 9 % a.a. Mensal Duplicatas 901 516 - -

LEASING Pré 1,3% a.m. Mensal Máquinas e Equipamentos 324 23 - -

FINAME Pré 5,6 % a.a Mensal e Trimestral Alienação Fiduciária e Nota promissória 263 1.875 263 1.130

FUNDAP 1 % a.a. Mensal Aval - Duratex Coml. Exportadora S.A. 32 - 65 -

EM MOEDA ESTRANGEIRA - CONTROLADAS

Capital de giro -Argentina(HSBC/Bco Patagonia) - - - - 1.383 -

TOTAL DAS CONTROLADAS 140.570 227.659 115.631 236.281

TOTAL CONSOLIDADO 710.075 1.625.525 675.892 1.617.211

>> CONTINUAÇÃO

188SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Empréstimos e financiamentos designados ao valor justo

Determinados empréstimos e financiamentos (que podem ser identificados na tabela anterior como swap) foram designados ao valor justo por meio do resultado.

a) Avais e FiançasOs avais e fianças garantidores dos emprés-

timos e financiamentos da Duratex S.A. foram concedidos pela Itaúsa S.A. no montante de R$ 474.249 (R$ 419.717 em 31 de dezembro de 2012), pela Companhia Ligna de Investimentos no mon-tante de R$ 232.735 (R$ 243.525 em 31 de dezem-bro de 2012), pela Duratex Comercial Exportadora S.A., no montante de R$ 517.584 (R$ 654.328 em 31 de dezembro de 2012) e pela Duratex Florestal Ltda. no montante de R$ 33.821 em 31 de dezem-bro de 2012. No caso de empréstimos e financia-mentos obtidos pelas subsidiárias, os avais foram concedidos pela Itaúsa S.A. no montante de R$ 48.492 (R$ 41.623 em 31 de dezembro de 2012), pela Duratex S.A no montante de R$ 295.021 (R$ 289.609 em 31 de dezembro de 2012) e pela Du-ratex Comercial Exportadora S.A. no montante de R$ 32 (R$ 65 em 31 de dezembro de 2012).

b) Outras GarantiasNos financiamentos obtidos por meio da sub-

sidiária Thermosystem Indústria Eletro Eletrôni-ca Ltda as garantias oferecidas foram: máquinas e equipamentos, no montante de R$ 347, e dupli-catas, no montante de R$ 1.417.

c) Cláusulas restritivasOs empréstimos e financiamentos junto ao BNDES

estão sujeitos a cláusulas restritivas de acordo com as práticas usuais de mercado, que estabelecem, além de determinadas obrigações de praxe, o seguinte:

a) Fábricas de MDP de Taquari e de MDF de Uberaba – apresentar licenças de operação, adotar medidas e ações destinadas a evitar ou corrigir danos ao meio ambiente, medi-das quanto à segurança e medicina do traba-lho. No contrato de financiamento da fábrica de MDP de Taquari a manutenção de “cove-nants” está baseada no balanço consolidado da Companhia Ligna de Investimentos, que deverá manter: exigível sobre o passivo me-nor que 60% e margem EBITDA maior que 13%. No contrato de financiamento da fábrica de MDF de Uberaba a manutenção de “cove-nants” esta baseada no balanço da Duratex S.A., devendo manter limite de cobertura da dívida através da relação da dívida bancária líquida/EBITDA (*) não superior a 3,5 e a re-lação da dívida bruta/dívida bruta mais patri-mônio líquido não seja superior a 0,75.

b) Fábricas de HDF de Botucatu, MDFII de Agu-dos, Resinas Industriais de Agudos, Louças de Jundiaí, Deca Metais Sanitários de São Paulo e de Jundiaí e área Florestal – manter, durante a vigência do contrato, os índices em balanço anual auditado da Duratex S.A: (i) EBITDA (*) / Despesas financeiras líquida: superior ou igual

189SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

a 3,0 (ii) EBITDA (*) / Receita operacional líqui-da igual ou maior que 0,20: e (iii) Patrimônio líquido / Ativo total: igual ou maior que 0,45.

Caso as referidas obrigações contratuais não sejam cumpridas a Duratex S.A deverá oferecer garantias adicionais.

As obrigações contratuais relativas ao ano de 2013 foram cumpridas.

(*) EBITDA (“earning before interest, taxes, depreciation and amortization”) lucro antes dos juros e impostos (sobre o lucro) depreciação e amortização.

d) Empréstimos e financiamentos do passivo não circulante por prazo de vencimento

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS - PRAZO VENCIMENTO

31/12/13

ANO

CONTROLADORA CONSOLIDADO

MOEDA NACIONAL MOEDA ESTRANGEIRA TOTAL MOEDA NACIONAL MOEDA ESTRANGEIRA TOTAL

2015 458.865 237.187 696.052 620.005 237.187 857.192 2016 206.257 118.377 324.634 208.563 118.377 326.940 2017 90.112 1.561 91.673 91.705 1.561 93.266 2018 73.650 107.851 181.501 91.051 107.851 198.902 2019 44.056 - 44.056 74.231 - 74.231 2020 41.878 - 41.878 55.987 - 55.987 2021 8.351 - 8.351 9.286 - 9.286 Demais 9.721 - 9.721 9.721 - 9.721 Total 932.890 464.976 1.397.866 1.160.549 464.976 1.625.525

31/12/12

ANO

CONTROLADORA CONSOLIDADO

MOEDANACIONAL MOEDAESTRANGEIRA TOTAL MOEDANACIONAL MOEDAESTRANGEIRA TOTAL

2014 485.005 13.126 498.131 613.649 13.126 626.775 2015 367.033 234.848 601.881 421.167 234.848 656.015 2016 119.649 8.797 128.446 121.813 8.797 130.610 2017 56.632 1.364 57.996 58.002 1.364 59.366 2018 42.385 - 42.385 57.296 - 57.296 2019 23.600 - 23.600 48.085 - 48.085 2020 22.151 - 22.151 32.272 - 32.272 2021 2.424 - 2.424 2.876 - 2.876 Demais 3.916 - 3.916 3.916 - 3.916 Total 1.122.795 258.135 1.380.930 1.359.076 258.135 1.617.211

190SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 18 – Debêntures conversíveis em ações

Em 8 de fevereiro de 2012 foi aprovada a primeira Emissão Privada de Debêntures, com garantia flutuante, conversíveis em ações or-dinárias de emissão da Companhia, para subs-crição privada, cujos recursos foram destina-dos para:

(i) Implantação, na unidade industrial de sua propriedade localizada em Itapetininga –

COMPOSIÇÃO

SALDO EM 31/12/2013

DATA DE EMISSÃO

TIPO DE EMISSÃO VENCIMENTO

QUANTIDADE DE DEBÊNTURES

VALOR NOMINAL

VALOR NA DATA DE EMISSÃO

ENCARGOS FINANCEIROS ANUAIS CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE TOTAL

1ª emissão 15/01/12privada conversíveis em ações

15/01/17 777.000 128,70 99.999,9IPCA +juros de 6%a.a base 252

dias úteis, pagos anual mente no dia 15 de janeiro de cada ano.

Utilizadas para aumento de capital (1.875)

Em 31 de dezembro de 2013 775.125 6.298 108.943 115.241

SP, de uma nova linha de produção de painéis de fibra de madeira reconstituída de média densidade (MDF), uma nova linha de revesti-mento em baixa pressão, e uma impregnadora de papel laminado a baixa pressão;

(ii) Aquisição, pela Companhia, das máquinas e equipamentos nacionais necessários ao projeto descrito no inciso anterior.

O valor justo do componente do passivo inclu-ído nos empréstimos não circulantes foi calcula-do usando-se a taxa de juros de mercado para um título de dívida não conversível equivalente. O valor residual, representando o bônus de subs-crição, está incluído no patrimônio líquido em ajustes de avaliação patrimonial.

191SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 19 – Contas a pagar

CONTROLADORA CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

CIRCULANTE

Adiantamento de clientes 4.364 2.653 24.253 26.082

Participação estatutária 13.292 11.142 13.292 11.142

Fretes e Seguros a pagar 13.094 13.440 13.094 13.440

Lucros a distribuir aos sócios participantes das SCP's - - 10.301 9.055

Comissões a pagar 7.687 6.828 8.541 7.263

Garantia de produtos e assistência técnica 7.816 7.078 7.816 7.078

Aquisição de áreas para reflorestamento - - 2.113 2.063

Demais contas a pagar 24.455 22.246 32.009 26.243

Reclassificação para passivos de operações descontinuadas - - (597) -

TOTAL CIRCULANTE 70.708 63.387 110.822 102.366

NÃO CIRCULANTE

Sociedade em conta de participação - - 97.939 97.939

Aquisição da Thermosystem 21.329 - 21.329 -

Adiantamento de clientes - - - 13.979

Aquisição de áreas para reflorestamento - - 4.752 -

Demais contas a pagar 8.677 10.989 20.301 23.329

TOTAL NÃO CIRCULANTE 30.006 10.989 144.321 135.247

Nota 20 – Provisão para contingências

a) Passivo Contingente A Companhia e suas controladas são partes

em processos judiciais e administrativos de na-tureza trabalhista, cível e tributária, decorrentes do curso normal de seus negócios.

A respectiva provisão para contingências foi constituída considerando a avaliação de proba-bilidade de perda pelos consultores jurídicos da Companhia.

A Administração da Companhia, com base na opinião de seus consultores jurídicos, acredita

192SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

que as provisões para contingências constituídas são suficientes para cobrir as eventuais perdas com processos judiciais e administrativos, con-forme apresentado a seguir:

CONTROLADORA TRIBUTÁRIOS TRABALHISTAS CÍVEIS TOTAL

SALDO EM 31/12/2011 66.281 18.400 7.050 91.731

Atualização monetária e juros 2.693 3.096 288 6.077

Constituição 11.665 17.553 423 29.641

Reversão (13.650) - - (13.650)

Pagamentos (1.101) (10.671) (6.937) (18.709)

SALDO FINAL EM 31/12/2012 65.888 28.378 824 95.090

Depósitos Judiciais (2.152) (3.618) (551) (6.321)

SALDO EM 31/12/2012 APÓS COMPENSAÇÃO DOS DEPÓSITOS JUDICIAIS 63.736 24.760 273 88.769

SALDO EM 31/12/2012 65.888 28.378 824 95.090

Atualização monetária e juros 2.685 7.349 157 10.191

Constituição 1.440 9.578 - 11.018

Reversão (5.316) (11.096) - (16.412)

Pagamentos (669) (6.710) - (7.379)

SALDO FINAL EM 31/12/2013 64.028 27.499 981 92.508

Depósitos Judiciais (1.067) (6.239) (611) (7.917)

SALDO EM 31/12/2013 APÓS COMPENSAÇÃO DOS DEPÓSITOS JUDICIAIS 62.961 21.260 370 84.591

193SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

CONSOLIDADO TRIBUTÁRIOS TRABALHISTAS CÍVEIS TOTAL

SALDO EM 31/12/2011 127.307 21.207 7.050 155.564

Atualização monetária e juros 5.873 3.479 288 9.640

Constituição 15.889 18.985 423 35.297

Reversão (34.994) - - (34.994)

Pagamentos (1.101) (12.180) (6.937) (20.218)

SALDO FINAL EM 31/12/2012 112.974 31.491 824 145.289

Depósitos Judiciais (15.433) (3.861) (551) (19.845)

SALDO EM 31/12/2012 APÓS COMPENSAÇÃO DOS DEPÓSITOS JUDICIAIS 97.541 27.630 273 125.444

SALDO EM 31/12/2012 112.974 31.491 824 145.289

Atualização monetária e juros 4.432 8.149 157 12.738

Constituição 1.429 30 95 1.554

Reversão 1.749 12.689 - 14.438

Reversão (7.445) (12.129) - (19.574)

Pagamentos (1.752) (7.701) - (9.453)

SALDO FINAL EM 31/12/2013 111.387 32.529 1.076 144.992

Depósitos Judiciais (14.149) (6.424) (611) (21.184)

SALDO EM 31/12/2013 APÓS COMPENSAÇÃO DOS DEPÓSITOS JUDICIAIS 97.238 26.105 465 123.808

As contingências tributárias envolvem, prin-cipalmente, discussões judiciais sobre o Plano Verão e referem-se à medida judicial com vistas a obter o reconhecimento do direito de corrigir monetariamente o balanço patrimonial relati-vo ao exercício de 1989 por meio de aplicação integral do IPC (índice bruto) de 70,28% ou o diferencial de 51,83% evitando assim as distor-ções que o não reconhecimento da inflação efetiva causa no balanço patrimonial da Com-panhia e, desta forma, na tributação do resulta-do. Foi obtida sentença reconhecendo o direi-to de corrigir o balanço patrimonial de acordo

com o índice de 42,72% o que foi efetuado nos anos de 1994 a 1996. Embora a decisão do Tri-bunal Regional Federal – TRF tenha sido con-trária à sentença, a Companhia obteve, através de Ação Cautelar, efeitos suspensivos por meio dos seus recursos no Supremo Tribunal Fede-ral – STF e Superior Tribunal de Justiça – STJ, mantendo-se, pois, os efeitos da sentença. Em 31 de dezembro de 2013, mantém uma provisão de R$ 52.595 (R$ 51.485 em 31 de dezembro de 2012) decorrente de compensações efetuadas com imposto de renda e contribuição social so-bre o lucro líquido.

194SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

b) Perdas Possíveis A Companhia e suas controladas estão envol-

vidas em outros processos de natureza tributária, com risco de perda classificados como possível, de acordo com a avaliação dos assessores jurídi-cos. Os principais valores são: R$ 213.506, relativo à tributação de Reserva de Reavaliação nas ope-rações societárias de cisão realizadas no período de 2006 e 2009 da subsidiária Estrela do Sul Par-ticipações Ltda. e R$ 34.167 relativamente à ques-tão de incidência e crédito de ICMS.

31.12.13 31.12.12

Crédito prêmio de IPI de 1960 a 1985 111.030 104.201

Correção monetária dos créditos com a Eletrobrás 10.577 10.254

Restituição do ILL pago na distribuição de dividendos de 1989 a 1992 11.314 10.783

INSS - SAT, alteração da alíquota rural, vale transporte e seguro saúde 4.694 5.444

COFINS depósito judicial - 3.408

PIS bases de cálculo 945 2.125

PIS e COFINS - Zona Franca de Manaus 383 1.486

PIS e COFINS - Remessa de comissões sobre vendas ao exterior 2.055 1.952

Outros 2.705 1.128

TOTAL 143.703 140.781

c) Ativos ContingentesA Companhia e suas controladas estão discu-

tindo judicialmente o ressarcimento dos tribu-tos e contribuições cujas possibilidades de êxi-to são consideradas prováveis de acordo com a avaliação dos assessores jurídicos. Como se tratam de ativos contingentes, os valores a se-guir não estão contabilizados nos demonstrati-vos financeiros:

195SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 21 – Arrendamento rural

Valores envolvidosReferem-se aos contratos de arrendamento

rural firmado entre Duratex Florestal Ltda (con-trolada da Companhia) e Ligna Florestal Ltda (controlada da Companhia Ligna de Investimen-tos), relativos aos terrenos nos estados de Minas Gerais e no Rio Grande do Sul onde estão locali-zadas as florestas. Os encargos mensais desses contratos são de R$ 1.515.

Em 3 de outubro de 2013 o Conselho de Ad-ministração aprovou proposta apresentada pela Diretoria, em relação ao pleito revisional da Lig-na Florestal Ltda para aditamento dos contra-tos de arrendamento de terras existentes entre a mesma e a Duratex Florestal Ltda.

Essa aprovação baseou-se em parecer unâni-me do Comitê para Avaliação de Transações com Partes Relacionadas que recomendou a aceita-ção dos termos dos aditamentos e também le-vou em consideração o parecer técnico da Poyry Silviconsult Engenharia Ltda de que as novas condições praticadas estão estritamente em li-nha com as condições de mercado para contra-tos semelhantes.

Considerando que o preço do painel 3CF de MDP (sem revestimento com espessura de 15mm), indexador dos contratos até então, não representa mais o único e principal produto

produzido nestas regiões e que o MDF também passou a representar significativo percentual do faturamento, foram realizadas as seguin-tes alterações: (i) o preço do arrendamento foi ajustado para um valor em linha com as condi-ções de mercado para contratos semelhantes (reajuste de 13,9%), (ii) a sistemática de reajuste anual passou de variação do preço do painel acima descrito para o INPC/IBGE, (iii) o con-trato que anteriormente vencia em 2036 tem , agora, data de vencimento em 2038, mantida a renovação automática por mais 15 anos. Tais alterações são retroativas a julho de 2011 e seus efeitos já estão considerados na nota 11. Dessa forma, a Duratex pagará no período de 2014 a 2038, R$ 18.180 por ano.

Adicionalmente, em atendimento aos reque-rimentos do CPC 06 – “Operações de arrenda-mento mercantil”, a controlada Duratex Florestal Ltda. registra os efeitos decorrentes da lineari-zação dos custos de seus contratos de arrenda-mento rural.

Nota 22 – Patrimônio líquido

a) Capital SocialO capital social autorizado da Duratex S.A. é

de 920.000.000 (novecentos e vinte milhões) de ações. O capital social da Companhia, subscrito e integralizado é de R$ 1.705.272 representado por 605.059.489 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal.

196SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Durante o ano de 2013 o capital social foi mo-dificado mediante:

(1) emissão de ações ordinárias subscritas e integralizadas por debenturistas conforme qua-dro a seguir:

VALOR ANTERIOR EM REAIS

QTD. ANTERIOR

ATO SOCIETÁRIO

AÇÕES EMITIDAS

VALOR DO AUMENTO

QTD ATUAL

VALOR ATUAL EM REAIS

1.550.246.461,69 550.054.041 RCA - 23/01/2013 30 409,56 550.054.071 1.550.246.871,25

1.550.246.871,25 550.054.071 RCA - 14/02/2013 10 137,33 550.054.081 1.550.247.008,58

(2) conforme Assembleia Geral Ordinária e Extra-ordinária realizada em 22.04.2013 o capital passou de R$1.550.247 para R$1.705.272 mediante capitali-zação de reservas de lucros e simultânea bonifica-ção em ações, atribuindo-se aos acionistas 1 (uma) ação nova para cada lote de 10 (dez) ações de que fossem titulares na posição final do dia 22.04.2013.

Nº DE AÇÕES EM MR$

Saldo em 31/12/2012 828.677 10.101

Aquisições no exercício 1.060.000 14.751

Baixas no exercício (552.285) (6.508)

Bonificação em ações 68.662 -

Saldo em 31/03/2013 1.405.054 18.344

PREÇO DAS AÇÕES

Mínimo Máximo Médio Ponderado

Última cotação

2,86 15,67 13,06 13,15

Baseado na última cotação de mercado em 30 de dezembro de 2013, o valor das ações em te-souraria é de R$ 18.476 (R$ 12.306 em 28 de de-zembro de 2012).

b) Ações em Tesouraria

197SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

(c) Reservas do Patrimônio Líquido

O valor apresentado na Reserva de Capital na ru-brica de Ágio na Subscrição de Ações refere-se ao valor adicional pago pelos acionistas em rela-ção ao valor nominal no momento da subscrição das ações.

Os valores relativos às Opções Outorgadas, nas

Reservas de Capital, referem-se ao reconheci-mento do prêmio das opções na data da outorga.

Conforme dispõe o Estatuto Social o saldo des-tinado à Reserva Estatutária será utilizado para: (i) Reserva para Equalização de Dividendos; (ii) Reserva para Reforço de Capital de Giro; e (iii)

Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas.

Por proposta a ser efetuada pelo Conselho de Administração, o excesso de reservas de lucros em relação ao capital social será capitalizado em 2013.

Os incentivos fiscais referem-se a: R$ 15.074 (R$ 10.730 em 2012) do PRODEPE – Programa de Desenvolvimento de Pernambuco, R$ 5.629 (R$ 3.361 em 2012) do FAIN – Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba e R$ 5.907 (R$ 3.561 em 2012) da SUDENE – Superin-tendência do Desenvolvimento do Nordeste.

CONTROLADORA E CONSOLIDADO

31/12/13 31/12/12

Reservas de Capital 323.342 314.984

Ágio na subscrição de ações 218.720 218.720

Incentivos fiscais 13.705 13.705

Anteriores à Lei 6.404 18.426 18.426

Opções Outorgadas 84.934 77.089

Opções Outorgadas a apropriar (Nota 29) (12.443) (12.956)

Reservas de Reavaliação 74.993 83.332

Reservas de Lucros 1.860.195 1.665.920

Legal 145.012 119.016

Estatutária 1.639.243 1.524.389

Dividendo adicional proposto 49.330 4.863

Incentivos fiscais art 195-A Lei 6.404/76 26.610 17.652

Ações em tesouraria (18.344) (10.101)

Ajustes de Avaliação Patrimonial 427.370 423.423

198SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

d) Dividendos e juros sobre o capital próprioAos acionistas é garantido estatutariamente um

dividendo mínimo obrigatório correspondente a 30% do lucro líquido ajustado. Demonstramos a seguir o cálculo de dividendos, os valores pagos/creditados e o saldo a pagar:

Os dividendos em 31 de dezembro de 2013 fo-ram calculados como segue:

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 519.920

(-) Reserva legal (25.996)

(-) Incentivos fiscais (8.958)

(-) Realização de reserva de reavaliação 8.339

DIVIDENDO MÍNIMO OBRIGATÓRIO (30%) 147.991

DIVIDENDOS DECLARADOS NO EXERCÍCIO VALOR BRUTO IRRF VALOR LÍQUIDO

O Conselho de Administração em reunião realizada em 22/07/2013, deliberou creditar juros sobre o capital próprio, imputado ao valor do dividendo obrigatório de 2013, no valor de R$ 0,157629832 por ação que totaliza R$ 95.184 cujo pagamento foi efetuado em 15/08/2013.

95.184 (14.277) 80.907

O Conselho de Administração em reunião realizada em 16/12/2013, "ad referendum" da Assembleia Geral, deliberou creditar juros sobre o capital próprio em 30/12/2013, por conta do dividendo obrigatório de 2013, o valor de R$ 0,122283940 por ação que totaliza R$ 73.817 cujo pagamento será efetuado até 30/04/2014.

73.817 (11.073) 62.744

Dividendos propostos em 31/12/2013 53.670 53.670

VALOR EXCEDENTE AO DIVIDENDO MÍNIMO OBRIGATÓRIO 49.330 49.330

Conforme mencionado na nota 2.21, a parcela dos dividendos excedente ao mínimo obrigató-rio, declarada pela Administração após o período contábil das demonstrações financeiras, mas an-tes da data de autorização para emissão destas, não está registrada no passivo e seus efeitos di-vulgados em nota explicativa.

Em 31 de dezembro de 2013 o valor de R$ 49.330, excedente ao dividendo mínimo obrigatório previs-to no estatuto, foi registrado no patrimônio líquido como “dividendo adicional proposto”.

199SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 23 – Cobertura de segurosEm 31 de dezembro de 2013, a Companhia e

suas controladas possuíam cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos dos bens do ati-vo imobilizado e estoques. Nos termos das apó-lices de seguros, o valor da cobertura monta R$ 3.838 milhões. O Grupo não possui seguro para

suas florestas. Para minimizar o risco sobre estes ativos são mantidos, brigadas interna e pessoal treinado no combate a incêndios, sistema de tor-res de observação, caminhões bombeiros e vigias motorizados. A Companhia não apresenta históri-co de perdas relevantes com incêndio de florestas.

Nota 24 – Receita líquida de vendasA reconciliação da receita bruta de vendas para a

receita líquida de vendas esta assim representada:

CONTROLADORA CONSOLIDADO (*)

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Receita bruta de venda 4.599.471 4.142.437 4.911.231 4.286.057 Mercado interno 4.447.195 4.017.842 4.756.892 4.159.083 Mercado externo 152.276 124.595 154.339 126.974

Impostos e contribuições sobre vendas (988.750) (897.033) (1.038.526) (913.511)RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 3.610.721 3.245.404 3.872.705 3.372.546

(*) líquido das operações descontinuadas

CONTROLADORA CONSOLIDADO (*)

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Variação do valor justo dos ativos biológicos - - (191.519) (144.574)Variação nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração (527.305) (441.166) (483.008) (430.722)

Matérias-primas e materiais de consumo 2.096.993 1.898.440 1.901.721 1.727.048 Remunerações, encargos e Benefícios a empregados 613.176 557.389 698.132 615.798 Encargos de depreciação, amortização e impairment 224.837 206.385 539.709 470.212 Despesas de transporte 221.901 197.353 227.503 199.396 Despesas de publicidade 67.456 58.503 74.597 58.565 Outras despesas 284.052 232.103 235.617 177.722 TOTAL 2.981.110 2.709.007 3.002.752 2.673.445

(*) líquido de operações descontinuadas

Nota 25 – Despesas por natureza

200SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 26 – Receitas e despesas financeiras

CONTROLADORA CONSOLIDADO (*)

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

RECEITAS FINANCEIRAS

Rendimento sobre aplicações financeiras 31.473 30.393 68.131 61.323

Variação cambial ativa 15.144 3.727 16.579 6.290

Atualizações monetárias 6.609 6.373 9.076 10.638

Juros e descontos obtidos 5.352 4.733 5.873 5.073

Deságio Fundap - - 2.755 5.817

Outras 854 (84) 242 (91)

Total 59.432 45.142 102.656 89.050

DESPESAS FINANCEIRAS

Encargos sobre financiamentos -Moeda nacional (112.926) (137.709) (144.227) (170.949)

Encargos sobre financiamentos -Moeda estrangeira (65.819) (9.877) (65.819) (9.305)

Variação cambial passiva (8.179) (4.911) (10.193) (7.319)

Atualizações monetárias (5.414) (2.340) (7.386) (4.722)

Operações com derivativos 33.251 8.376 36.447 14.400

Taxas bancárias (4.132) (4.820) (4.495) (5.476)

Imposto de operações financeiras (1.640) (2.635) (2.203) (3.703)

Outras (1.480) (1.323) (21.745) (20.804)

Total (166.339) (155.239) (219.621) (207.878)

TOTAL DO RESULTADO FINANCEIRO (106.907) (110.097) (116.965) (118.828)

(*) líquido das operações descontinuadas

201SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 27 – Outros resultados operacionais, líquidos

CONTROLADORA CONSOLIDADO (*)

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Amortização de carteira de clientes (26.467) (25.817) (27.567) (26.103)Participações e Stock Option (22.292) (19.385) (22.292) (19.385)Créditos com plano de previdência complementar 56.696 12.465 58.013 14.124 Recuperação fiscal da ação do Pis Semestralidade Lei Complementar nº 7/70 - - - 10.729 Reversão de contingências tributárias - 10.028 - 10.028 Reversão de provisão de IR sobre carteira de clientes de controlada incorporada - 16.311 - 16.311

Resultado na baixa de ativos, e outros operacionais 11.326 52 9.136 4.011 Reversão Ágio Tablemac - - (53.574) - 19.263 (6.346) (36.284) 9.715

(*) líquido das operações descontinuadas

Nota 28 – Imposto de renda e contribuição social

a) Reconciliação da Despesa do Imposto de Renda e da Contribuição SocialDemonstração da reconciliação entre a despesa de imposto de renda e

contribuição social pela alíquota nominal e efetiva:

CONTROLADORA CONSOLIDADO (*)

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 638.798 537.538 705.014 579.175

I.Renda e C. Social sobre o lucro às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (217.191) (182.763) (239.705) (196.920)I.Renda e C. Social sobre adições e exclusões ao Resultado 98.313 104.481 69.195 84.055

Resultado de Investimentos no Exterior - - (31.978) (6.506)Juros sobre o capital próprio 59.661 53.225 59.661 53.225 Resultado da Equivalência Patrimonial 37.829 44.298 933 688 Outras adições e exclusões 823 6.958 40.579 36.648

I.Renda e C. Social sobre o Lucro do período (118.878) (78.282) (170.510) (112.865)NO RESULTADO:

Imposto de renda e contribuição social correntes (89.848) (74.445) (155.797) (111.893)Imposto de renda e contribuição social diferidos (29.030) (3.837) (14.713) (972)

(*) líquido das operações descontinuadas

202SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

b) Efeitos da Medida Provisória 627No dia 11 de novembro de 2013 foi editada a

Medida Provisória nº 627 que entre outras provi-dências:

• revoga o Regime Tributário Transitório – RTT; • Introduz alterações no Decreto Lei nº 1.598/77

que trata do Imposto de Renda das pessoas jurídicas e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;

• Trata sobre potencial tributação de lucros ou dividendos distribuídos no período de 1º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2013;

• Dispõe sobre o cálculo de juros sobre o capi-tal próprio para os anos calendários de 2008 a 2013, utilizando as contas do patrimônio líquido mensurado de acordo com as dispo-sições da Lei 6.404/76, desconsiderando os valores relativos a ajuste de avaliação patri-monial e reserva de reavaliação;

• Traz novas disposições quanto a tributação das empresas subsidiárias no exterior.

A Administração da Companhia procedeu à análise dos principais impactos e concluiu que os ajustes a serem efetuados com base na atual re-dação da Medida Provisória, ainda não aprovada pelo Congresso Nacional e não regulamentada pela Receita Federal, não são relevantes.

Nota 29 – Plano de opções de açõesConforme previsão Estatutária, a Companhia

possui plano para outorga de opções de ações

que tem por objetivo integrar executivos no pro-cesso de desenvolvimento da Companhia a mé-dio e longo prazo, facultando participarem das valorizações que seu trabalho e dedicação trou-xeram para as ações representativas do capital da Duratex.

As opções conferirão aos seus titulares o di-reito de, observadas as condições estabelecidas no Plano, subscrever ações ordinárias do capital autorizado da Duratex.

As regras e procedimentos operacionais rela-tivos ao Plano serão propostos pelo Comitê de Pessoas, designado pelo Conselho de Administra-ção da Companhia. Periodicamente, esse comitê submeterá à aprovação do Conselho de Adminis-tração propostas relativas à aplicação do Plano.

Só haverá outorga de opções com relação aos exercícios em que hajam sido apurados lu-cros suficientes para permitir a distribuição do dividendo mínimo obrigatório aos acionistas. A quantidade total de opções a serem outorgadas em cada exercício não ultrapassará o limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações da Duratex que os acionistas controladores e não controladores possuírem na data do balanço de encerramento do mesmo exercício.

O preço de exercício a ser pago à Duratex será fixado pelo Comitê de Pessoas na outorga da op-ção. Para fixação do preço de exercício das op-

203SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

ções o Comitê de Pessoas considerará a média dos preços das ações ordinárias da Duratex nos pregões da BM&FBOVESPA, no período de, no mínimo, cinco e, no máximo, noventa pregões an-teriores à data da emissão das opções, a critério

desse Comitê, facultado ainda, ajuste de até 30%, para mais ou para menos. Os preços estabeleci-dos serão reajustados até o mês anterior ao do exercício da opção pelo IGP-M ou, na sua falta, pelo índice que o Comitê de Pessoas designar.

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Total de opções de ações outorgadas 2.659.180 2.787.050 2.678.901 2.517.951 1.333.914 1.875.322 1.315.360 1.561.061

Preço de exercício na data da outorga 11,16 11,82 15,34 9,86 16,33 13,02 10,21 14,45

Valor justo na data da outorga 9,79 8,88 7,26 3,98 7,04 5,11 5,69 6,54

Prazo limite para exercício 10 anos 10 anos 10 anos 8 anos 8 anos 8,5 anos 8,8 anos 8,9 anos

Prazo de carência 1,5 anos 1,5 anos 1,5 anos 3 anos 3 anos 3,5 anos 3,8 anos 3,9 anos

PARA DETERMINAÇÃO DESSE VALOR FORAM UTILIZADAS AS SEGUINTES PREMISSAS ECONÔMICAS:

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Volatilidade do preço da ação 34,80% 36,60% 36,60% 46,20% 38,50% 32,81% 37,91% 34,13%

Dividend Yield 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00%

Taxa de retorno livre de risco (1) 8,90% 7,60% 7,20% 6,20% 7,10% 5,59% 4,38% 3,58%

Taxa efetiva de exercício 96,63% 96,63% 96,63% 96,63% 96,63% 96,63% 96,63% 96,63%

A Companhia efetua a liquidação desse plano de benefícios entregando ações de sua própria emissão que são mantidas em tesouraria até o efetivo exercício das opções por parte dos executivos. (1) cupom IGP-M

204SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

DATAOUTORGA

QTDOUTORGADA

DATA DA CARÊNCIA

PRAZO PARAVENCIMENTO

PREÇOOUTORGA

SALDO A EXERCER

PREÇOOPÇÃO

VALORTOTAL

COMPETÊNCIA

DEMAISPERÍODOS DEZ/12 DEZ/13 *

2007 A 2011 2012 2013

30/03/06 2.659.180 30/06/07 31/12/16 11,16 48.856 53.740 11,42 586 586 - - -

31/01/07 2.787.050 30/06/08 31/12/17 11,82 1.588.612 1.445.154 10,36 24.758 24.758 - - -

13/02/08 2.678.901 30/06/09 31/12/18 15,34 1.649.682 1.512.330 8,47 19.456 19.456 - - -

30/06/09 2.517.951 30/06/12 31/12/17 9,86 922.476 830.467 4,64 9.194 8.447 747 - -

14/04/10 1.333.914 31/12/13 31/12/18 16,33 1.464.818 1.420.779 8,21 8.716 4.451 2.250 2.015 -

29/06/11 1.875.322 31/12/14 31/12/19 13,02 1.868.298 1.859.377 5,11 9.208 1.374 2.809 2.609 2.416

09/04/12 1.315.360 31/12/15 31/12/20 10,21 1.315.360 1.287.309 5,69 6.997 - 1.492 1.917 3.588

17/04/13 1.561.061 31/12/16 31/12/21 14,45 - 1.498.804 6,54 8.981 - - 2.109 6.872

Soma 16.728.739 8.858.102 9.907.960 87.896 59.072 7.298 8.650 12.876

Efetividade de exercício 96,63% 96,63% 96,63% 96,63% 96,63%

VALOR APURADO 84.934 57.081 (1) 7.052 (2) 8.358 (3) 12.443 (4)

(1) Valor contabilizado contra o resultado no período de 2007 a 2011. (2) Valor contabilizado contra o resultado em 2012. (3) Valor contabilizado contra o resultado em 2013. (4) Valor a ser contabilizado contra o resultado até dezembro de 2015. (*) Contempla bonificação de ações de 10% conforme AGO/E de 22/04/2013.

Demonstrativo do valor e da apropriação das opções outorgadas:

Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía 1.405.054 ações, em tesouraria, que po-derão ser utilizadas para fazer face a um eventu-al exercício de opção.

Nota 30 – Plano de previdência privada

A Companhia e suas controladas fazem par-te do grupo de patrocinadoras da Fundação

Itaúsa Industrial, entidade sem fins lucrativos, que tem como finalidade administrar planos privados de concessão de benefícios de pecú-lios ou de renda complementares ou asseme-lhados aos da Previdência Social. A Fundação administra um Plano de Contribuição Definida (Plano CD) e um Plano de Benefício Definido (Plano BD).

205SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Plano de contribuição definida – Plano CDEste plano é oferecido a todos os funcionários

elegíveis ao plano e contava em 31 de dezembro de 2013, com 6.613 participantes (6.159 em 31 de dezembro 2012).

No Plano CD-PAI (Plano de Aposentadoria In-dividual) não há risco atuarial e o risco dos in-vestimentos é dos participantes. O regulamento vigente prevê a contribuição das patrocinadoras com percentual entre 50% e 100% do montante aportado pelos funcionários.

Fundo programa previdencialAs contribuições das patrocinadoras que per-

maneceram no plano em decorrência dos partici-

pantes terem optado pelo resgate ou pela aposen-tadoria antecipada, formaram o Fundo Programa Previdencial, que de acordo com regulamento do plano, vem sendo utilizado para compensação das contribuições das patrocinadoras.

O valor presente das contribuições normais futuras, calculado pela Towers Watson, utilizan-do-se o percentual médio de contribuição nor-mal dos patrocionadores, totalizou, em 31 de de-zembro de 2013, R$ 107.927 (R$ 92.232 em 31 de dezembro de 2012). O acréscimo de R$ 15.695 foi reconhecido no resultado na rubrica Outros resultados operacionais, líquidos. A seguir apre-sentamos a conciliação dos valores reconheci-dos na demonstração financeira:

ATIVOS E PASSIVOS A SEREM RECONHECIDOS NO BALANÇO 31/12/13 31/12/12

Valor presente das obrigações atuariais (658.130) (622.119)

Valor justo dos ativos 898.189 847.690

Ativo calculado com base no item 54 do CPC 33/IAS 19 240.059 225.571

Restrição do Ativo devido ao Limite (item 58 do CPC 33/IAS 19) (132.132) (133.339)

ATIVO A SER RECONHECIDO NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 107.927 92.232

Plano de Benefício Definido – Plano BDÉ um Plano que tem como finalidade básica

à concessão de benefícios que, sob a forma de renda mensal vitalícia, se destina a complemen-tar, nos termos de seu regulamento os proven-tos pagos pela Previdência Social. Este plano encontra-se em extinção, assim considerado

como aquele ao qual está vedado o acesso de novos participantes.

O plano abrange os seguintes benefícios: a complementação de aposentadoria, por tempo de contribuição, especial, por idade, invalidez,

206SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

A Duratex S.A. reconheceu este ativo que será re-cebido em 36 parcelas a partir de fevereiro de 2013, no montante de R$ 42.318, relativo à Reser-va Especial constante no Patrimônio Social da Fundação Itaúsa Industrial.

Abaixo apresentamos a posição em 31 de dezem-bro de 2013:

renda mensal vitalícia, prêmio por aposentadoria, pecúlio por morte.

Em 28 de janeiro de 2013 a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PRE-VIC, aprovou a revisão do Plano de Benefício De-finido – BD o equacionamento do superávit e restabelecimento do equilíbrio técnico do plano.

ATIVOS E PASSIVOS A SEREM RECONHECIDOS NO BALANÇO 31/12/13 31/12/12

Valor presente das obrigações atuariais (65.969) (71.533)

Valor justo dos ativos 133.114 145.198

(Passivo) / Ativo calculado com base no item 54 do CPC 33/IAS 19 67.145 73.665

Restrição do Ativo devido ao limite (item 58 do CPC 33/IAS 19) (35.561) (73.665)

ATIVO LÍQUIDO DE BENEFÍCIO DEFINIDO (PASSIVO) 31.584 -

Premissas atuariais

HIPÓTESES ECONÔMICAS 31/12/13 31/12/12

Taxa de desconto 12,73% 8,16%Crescimento salariais futuros 9,18% 7,12%Crescimento dos benefícios 6,00% 4,00%Inflação 6,00% 4,00%Fator de capacidade

Salários 100% 100%Benefícios 100% 100%

HIPÓTESES ECONÔMICAS 31/12/13 31/12/12

Tábua de mortalidade AT - 2000 AT - 2000Tábua de mortalidade de inválidos RRB 1983 RRB 1983Tábua de entrada em invalidez RRB 1944 modificada RRB 1944 modificadaTábua de rotatividade Nula NulaIdade de aposentadoria Primeira idade com direito a um dos benefícios Primeira idade com direito a um dos benefícios% de participação ativos casados na data de aposentadoria 95% 95%Diferença de idade entre participante e cônjuge Esposas são 4 anos mais jovens que maridos Esposas são 4 anos mais jovens que maridosMétodo atuarial Crédito unitário projetado Crédito unitário projetado

207SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 31 – Lucro por ação

(a) BásicoO lucro básico por ação é calculado median-

te a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada

31/12/13 31/12/12

Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 519.920 459.256

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias emitidas (em milhares) 591.308 550.054

Média ponderada das ações em tesouraria (em milhares) (1.104) (1.666)

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação (em milhares) 590.204 548.388

LUCRO BÁSICO POR AÇÃO 0,8809 0,8375

31/12/13 31/12/12

Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 519.920 459.256

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias emitidas (em milhares) 591.308 550.054

Opções de compra de ações/debêntures conversíveis em ações 17.659 16.609

Média ponderada das ações em tesouraria (em milhares) (1.104) (1.666)

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação (em milhares) 607.863 564.997

LUCRO DILUÍDO POR AÇÃO 0,8553 0,8128

(b) DiluídoO lucro diluído por ação é calculado median-

te a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia após o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação,

de ações ordinárias emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela Sociedade como ações em tesouraria.

para presumir a conversão de todas as ações or-dinárias potenciais diluídas, ajustadas pelo pro-grama de Stock Options e debêntures conversí-veis em ações.

208SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 32 – Informações por segmento de negócios

A Administração definiu os segmentos opera-cionais, com base nos relatórios utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisados pela Diretoria.

A Diretoria efetua sua análise do negócio basea-do em dois segmentos relevantes: Divisão Madeira e Divisão Deca. Os segmentos apresentados nas demonstrações financeiras são unidades de negó-

31/12/13 31/12/12

MADEIRA DECA (*) CONSOL (*) MADEIRA DECA (*) CONSOL (*)

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 2.505.914 1.366.791 3.872.705 2.216.095 1.156.451 3.372.546

Mercado interno 2.382.404 1.335.962 3.718.366 2.113.785 1.131.788 3.245.573

Mercado externo 123.510 30.829 154.339 102.310 24.663 126.973

Variação do valor justo dos ativos biológicos 191.519 - 191.519 144.574 - 144.574

Custo dos produtos vendidos (1.308.496) (778.655) (2.087.151) (1.209.715) (659.652) (1.869.367)

Depreciação, amortização e exaustão (256.781) (58.537) (315.318) (248.303) (53.215) (301.518)

Exaustão do ajuste do ativo biológico (218.088) - (218.088) (162.778) - (162.778)

LUCRO BRUTO 914.068 529.599 1.443.667 739.873 443.584 1.183.457

Despesas com Vendas (244.693) (201.123) (445.816) (208.701) (166.751) (375.452)

Despesas Gerais e Administrativas (63.273) (64.625) (127.898) (62.090) (46.814) (108.904)

Honorários da administração (9.321) (5.112) (14.433) (8.347) (4.490) (12.837)

Outros Resultados Operacionais (59.485) 23.201 (36.284) (5.933) 15.648 9.715

Resultado de Equivalência Patrimonial 2.743 - 2.743 2.024 - 2.024

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

540.039 281.940 821.979 456.826 241.177 698.003

(*) líquido de operações descontinuadas

cio estratégicas que oferecem produtos e serviços distintos. Não ocorrem vendas entre os segmentos.

Estes segmentos operacionais foram definidos com base nos relatórios utilizados para tomada de decisão pela Diretoria da Companhia. As po-líticas contábeis de cada segmento são as mes-mas descritas na nota 2.

209SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

Nota 33 – Operações descontinuadasConforme apresentado na nota 2.22, a des-

continuidade das operações da controlada Deca Piazza S.A., a partir do 3º trimestre de 2013, enquadra-se nas definições do CPC 31 – Ativos não circulante mantidos para venda e operações descontinuadas, sendo assim divul-gamos a seguir os demonstrativos de ativos e passivos associados a operações descontinua-das em 31 de dezembro de 2013, a demonstra-ção de resultado das operações descontinua-das em 31 de dezembro de 2013 e 2012, e fluxos de caixa do ano de 2013.

ATIVOS ASSOCIADOS A OPERAÇÕES DESCONTINUADAS 31/12/13

Caixa e equivalentes de caixa 306 Contas a receber de clientes 59 Demais créditos 1.665 Imobilizado 40 2.070

PASSIVOS ASSOCIADOS A OPERAÇÕES DESCONTINUADAS 31/12/13

Fornecedores 237 Obrigações com pessoal 175 Impostos e contas a pagar 773 1.185

a) Ativos e passivos associados a operações des-continuadas

b) Resultado de operações descontinuadas

31/12/13 31/12/12

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 10.104 21.853

Custo dos produtos vendidos (13.225) (22.169)

RESULTADO BRUTO (3.121) (316)

Despesas com vendas (1.569) (2.825)

Despesas gerais e administrativas (1.685) (1.631)

Outros resultados operacionais, líquidos (5.479) (664)

RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS (11.854) (5.436)

Resultado Financeiro (2.244) (572)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS (14.098) (6.008)

Imposto de renda (264) (591)

PREJUÍZO LÍQUIDO DE OPERAÇÕES DESCONTINUADAS (14.362) (6.599)

210SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERFIL PLATAFORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

ANEXOS SUMÁRIO GRI RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2013

c) Fluxo de caixa de operações descontinuadas

31/12/13

Fluxo de caixa das atividades operacionais (126)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos -

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos (1.382)

Aumento de caixa e equivalentes de caixa (1.508)

Saldo inicial de caixa 1.814

SALDO FINAL DE CAIXA 306

Nota 34 – Evento SubsequenteEm complemento aos Comunicados ao Merca-

do divulgados em 18 de maio e 8 de novembro de 2012 e 2 de setembro de 2013, a DURATEX S.A. comunica aos seus acionistas e ao merca-do que concluiu a realização de Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações do capital social da TABLEMAC S.A., empresa líder no mercado colombiano na fabricação de painéis de madeira industrializada. Foram adquiridas 14.772.002.647 ao preço de COP 8,60 por ação, que represen-ta um aumento na participação de 43,62%, que perfaz um investimento adicional de aproxima-damente US$ 64 milhões na companhia.

Desta forma, a DURATEX passa a deter 80,62% de participação do capital da TABLEMAC e, con-forme divulgado em Comunicado de 2 de setem-bro de 2013, fica sujeita à aplicação do CPC 15 – Combinação de Negócios (Aquisição de Controle por Estágios), o qual define que a empresa deverá mensurar novamente a sua participação anterior na empresa adquirida pelo valor justo, reconhecendo no resultado do período o ganho ou a perda resul-tante, se houver. Neste caso, a DURATEX incorre na baixa contábil do ágio, no valor de R$53,6 milhões, sem efeito caixa. Este valor está sendo reconhecido nos demonstrativos do 4º trimestre de 2013.

211SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

sumário GRIESTRATéGIA E AnáLISE

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

G4-1 Mensagem do presidente 112 7 a 10

G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 112 7 a 10

PERFIL ORGAnIzACIOnAL

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

G4-3 nome da organização - 15

G4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços - 15 e 16

G4-5 Localização da sede da organização - 15

G4-6 Países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os aspectos da sustentabilidade do relatório - 15 e 16

G4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedade - 20

G4-8 Mercados em que a organização atua - 15

G4-9 Porte da organização - 15

G4-10 Perfil dos empregados 112 85

G4-11 Percentual de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva -

100% dos colaboradores estão cobertos por acordos de negociação coletiva. A empresa administra e controla, via folha de pagamento, as contribuições sindicais, confederativas e assistenciais, seja ao sindicato preponderante ou da categoria do trabalhador. A Duratex expressa em seu Código de ética e Conduta (PG13) o respeito aos direitos políticos e trabalhistas dos colaboradores, incluindo o direito à negociação coletiva e à associação partidária e sindical.

G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organização - 18

G4-13Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de fornecedores

não houve alterações nas unidades atuais ou aquisições de novas empresas durante o período que pudessem gerar um impacto significativo na cadeia de fornecedores.

G4-14 Descrição de como a organização adota a abordagem ou o princípio da precaução 112 41

G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente 112 83

G4-16 Participação em associações e organizações nacionais ou internacionais 112 45

AnExOS sumáRio gRi

212SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

ASPECTOS MATERIAIS IDEnTIFICADOS E LIMITES

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

G4-17Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não cobertas pelo relatório - 4 e 15

G4-18 Processo de definição do conteúdo do relatório - 5

G4-19 Lista dos temas materiais 112 5

G4-20 Limite, dentro da organização, de cada aspecto material - 4 e 5

G4-21 Limite, fora da organização, de cada aspecto material - 4 e 5

G4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores -Para a sustentabilidade, não há reformulação significativa.

G4-23Alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios anteriores -

Para a sustentabilidade, não há reformulação significativa.

EnGAJAMEnTO DE stakeholders

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização - 112 5

G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento - 112 5

G4-26 Abordagem para envolver os stakeholders - 112 5

G4-27Principais tópicos e preocupações levantados durante o engajamento, por grupo de stakeholders - 112 5

PERFIL DO RELATóRIO

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

G4-28 Período coberto pelo relatório - - 4

G4-29 Data do relatório anterior mais recente - - 4

G4-30 Ciclo de emissão de relatórios - - 4

G4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo - - 4

G4-32 Opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela GRI - - 4

G4-33 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório - - 4

AnExOS sumáRio gRi

213SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

GOVERnAnçA

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

G4-34 Estrutura de governança da organização - 112 30

G4-35Processo de delegação do mais alto órgão de governança para tópicos econômicos, ambientais e sociais - 112 35

G4-36 Cargos e funções executivas responsáveis pelos tópicos econômicos, ambientais e sociais - 112 35 e 56

G4-37Processos de consulta entre stakeholders e o mais alto órgão de governança em relação aos tópicos econômicos, ambientais e sociais - 112 56

G4-38 Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês - 112 32 e 38

G4-39 Presidente do mais alto órgão de governança - 112 33

G4-40 Critérios de seleção e processos de nomeação para o mais alto órgão de governança e seus comitês - 112 34 e 38

G4-41 Processos de prevenção e administração de conflitos de interesse - 112 40 e 44

G4-42Papel do mais alto órgão de governança e dos executivos na definição de políticas e metas de gerenciamento de impactos - 112 35

G4-43Medidas tomadas para aprimorar o conhecimento do mais alto órgão de governança sobre tópicos econômicos, ambientais e sociais - 112 35

G4-44 Processos de autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança - 112 32 e 44

G4-45 Responsabilidades pela implementação das políticas econômicas, ambientais e sociais - 112 41 e 56

G4-46Papel da governança na análise da eficácia dos processos de gestão de risco da organização para temas econômicos, ambientais e sociais - 112 41

G4-47 Frequência com que o mais alto órgão de governança analisa impactos, riscos e oportunidades - 112 41

G4-48Mais alto órgão responsável por aprovar formalmente o relatório de sustentabilidade e garantir a cobertura de todos os aspectos materiais - 112 4

G4-49 Processo adotado para comunicar preocupações críticas ao mais alto órgão de governança - 112 35, 44 e 46

G4-50natureza e número total de preocupações críticas comunicadas ao mais alto órgão de governança e soluções adotadas - 112 46, 90, 92 e 100

G4-51 Relação entre a remuneração e o desempenho da organização, incluindo social e ambiental - 112 96

G4-52 Participação de consultores (internos e independentes) na determinação de remunerações - 112 96

AnExOS sumáRio gRi

214SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

G4-53 Consultas a stakeholders sobre remuneração e sua aplicação nas políticas da organização - 112

não material. O assunto de remuneração foi identificado como de baixa relevância nos testes de materialidade realizados em eventos públicos de stakeholders (link para RAS 2010 – Matriz de Materialidade http://www.duratex.com.br/RAO/2010/port/download/Duratex_2010.pdf , págs. 3 e 4). Adicionalmente, os valores propostos da remuneração dos administradores e conselheiros e, anualmente, levando ao conhecimento e deliberação às Assembleias de Acionistas (link para ata sumária da reunião do Conselho de Administração, realizada em 21 de março de 2013 –http://www.duratex.com.br/ri/pt/Download/1424_DUR_2013-03-21_RCA_(FOR).pdf).

G4-54 Relação proporcional entre o maior salário e a média geral da organização, por país - 112 95

G4-55 Relação proporcional entre o aumento do maior salário e o aumento médio da organização, por país - 112 94

éTICA E InTEGRIDADE

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização - 112 17, 40, 85 e 98

G4-57 Mecanismos internos e externos de orientação sobre ética e conformidade - 112 40 e 46

G4-58 Mecanismos internos e externos para comunicar preocupações sobre comportamentos não éticos - 112 35 e 46

COnTEÚDO ESPECÍFICO

CATEGORIA ECOnôMICA

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

desemPenho econômico

G4-DMA Forma de gestão - - 48

G4-EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído - 112 22, 23, 48, 106 e 111

G4-EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas - 112 42

G4-EC3 Cobertura das obrigações no plano de pensão de benefício - - 95

G4-EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo - 112 49 e 97

AnExOS sumáRio gRi

215SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

PResença no meRcado

G4-DMA Forma de gestão - - 95 e 97

G4-EC5 Proporção entre o salário mais baixo da organização e o salário mínimo local, por gênero - - 95

G4-EC6 Contratação local - - 97

imPactos econômicos indiRetos

G4-DMA Forma de gestão - - 103

G4-EC7 Impacto de investimentos em infraestrutura oferecidos para benefício público - - 103

G4-EC8 Descrição de impactos econômicos indiretos significativos - - 103

PRáticas de comPRas

G4-DMA Forma de gestão - - 98 e 99

G4-EC9 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais - 112 99

CATEGORIA AMBIEnTAL

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

mateRiais

G4-DMA Forma de gestão - - 79 e 80

G4-En1 Materiais usados, discriminados por peso ou volume - - 80

G4-En2 Percentual de materiais usados provenientes de reciclagem - - 79

eneRgia

G4-DMA Forma de gestão - - 59, 77 e 78

G4-En3 Consumo de energia dentro da organização - - 77 e 78

G4-En4 Consumo de energia fora da organização - - 78

G4-En5 Intensidade energética - - 78

G4-En6 Redução do consumo de energia - - 77 e 78

G4-En7 Reduções nos requisitos energéticos de produtos e serviços - - 59

água

G4-DMA Forma de gestão - - 73 e 74

G4-En8 Total de água retirada por fonte - 112 73 e 74

G4-En9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água - 112 73

G4-En10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada - 112 73 e 74

AnExOS sumáRio gRi

216SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

BiodiVeRsidade

G4-DMA Forma de gestão - - 65, 67, 68 e 69

G4-En11 Localização e tamanho da área possuída - 112 68 e 69

G4-En12  Impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços - 112 65 e 67

G4-En13 Hábitats protegidos ou restaurados - 112 69

G4-En14número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCn e em outras listas de conservação - 112 68

emissões

G4-DMA Forma de gestão - - 71

G4-En15 Emissões diretas de gases de efeito estufa - - 71

G4-En16 Emissões indiretas de gases de efeito estufa provenientes da aquisição de energia - - 71

G4-En17 Outras emissões indiretas de gases de efeito estufa - - 71

G4-En18 Intensidade de emissões de gases de efeito estufa - - 71

G4-En19 Redução de emissões de gases de efeito estufa - - 71

G4-En20 Emissões de substâncias que destroem a camada de ozônio - - 71

G4-En21 Emissões de nOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas - - 71

eFluentes e Resíduos

G4-DMA Forma de gestão - - 73, 76 e 79

G4-En22 Descarte total de efluentes, discriminado por qualidade e destinação - 112 76

G4-En23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição - 112 79

G4-En24 número e volume total de derramamentos significativos - -

na Divisão Deca, não houve registros de vazamentos significativos no período.na Divisão Madeira, um vazamento de água de lavagem de madeira (5 m³) na unidade de Itapetininga atingiu o corpo hídrico, alterando temporariamente sua coloração, mas com efeito de baixa significância.

G4-En25 Peso de resíduos transportados considerados perigosos - 112 79

G4-En26 Proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e hábitats - 112 73

PRodutos e seRViços

G4-DMA Forma de gestão - - 23 e 216

G4-En27 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais - 112 23

AnExOS sumáRio gRi

217SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

G4-En28 Percentual de produtos e embalagens recuperados, por categoria de produtos - 112

no segmento de metais, a Deca recebe peças que retornam de postos de assistência técnica. Esses produtos são reciclados no processo de produção. A quantidade de peças (não necessariamente produtos completos) que retornaram para a Deca em 2013 nesse sistema foi de 25.659. na unidade de Itapetininga da Divisão Madeira, é realizada a logística reversa dos tabiques dos pacotes de chapa. Em 2013, foram reaproveitados 80.739 tabiques.

conFoRmidade

G4-DMA Forma de gestão - - 217

G4-En29 Valor de multas e número total de sanções resultantes de não conformidade com leis - 112

Em 2013, foram promovidos, pela Cetesb, quatro autos de infração em face da empresa, sendo que em dois deles houve aplicação de multa, no valor total de R$ 21.170,00, e nos outros dois houve aplicação de sanção não pecuniária, tendo sido aplicada em um deles advertência e, no outro, embargo de área. As multas aplicadas foram pagas pela empresa e foi assinado Termo de Recuperação de área perante a Cetesb, o qual está em fase de cumprimento.

tRansPoRtes

G4-DMA Forma de gestão - - 70

G4-En30 Impactos ambientais significativos referentes a transporte de produtos e de trabalhadores - - 72

geRal

G4-DMA Forma de gestão - - 65

G4-En31 Total de investimentos e gastos com proteção ambiental - 112 65

aValiação amBiental de FoRnecedoRes

G4-DMA Forma de gestão - - 98

G4-En32 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais - 112 98

G4-En33 Impactos ambientais negativos significativos, reais e potenciais, na cadeia de fornecedores - 112 98

mecanismos de queixas e Reclamações RelatiVas a imPactos amBientais

G4-DMA Forma de gestão - - 217

G4-En34 número de queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais - 112

Desde a criação da Ouvidoria Duratex, em 2012, foram registradas três manifestações que continham questões relacionadas a possíveis impactos ambientais: uma em 2012 e duas em 2013. Elas foram apuradas pelo processo da Ouvidoria e consideradas improcedentes.

AnExOS sumáRio gRi

218SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

CATEGORIA SOCIAL – PRáTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECEnTE

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

emPRego

G4-DMA Forma de gestão - - 86 e 95

G4-LA1 número total, taxas de novas contratações e rotatividade de empregados - - 86

G4-LA2 Comparação entre benefícios a empregados de tempo integral e temporários - 112 95

G4-LA3 Taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade - - 95

Relações tRaBalhistas

G4-DMA Forma de gestão - - 218

G4-LA4 Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionais - -

A Duratex preocupa-se em informar seus colaboradores com antecedência antes de realizar processos de mudanças operacionais, embora tal procedimento ou prazo formal não conste em nenhum acordo coletivo.

saúde e seguRança no tRaBalho

G4-DMA Forma de gestão - - 88

G4-LA5 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde - - 100%

G4-LA6 Taxas de lesões, doenças ocupacionais e dias perdidos - - 88

G4-LA7 Empregados com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação - 112 88

G4-LA8 Temas relativos a saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos - - 88

tReinamento e educação

G4-DMA Forma de gestão - - 87 e 95

G4-LA9 Média de horas de treinamento por ano - - 87

G4-LA10 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua - -não há um programa corporativo para apoio à transição de empregados aposentados ou demitidos. Mais informações na pág. 87.

G4-LA11 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho - 112 87 e 95

diVeRsidade e igualdade de oPoRtunidades

G4-DMA Forma de gestão - - 39

G4-LA12Composição dos grupos responsáveis pela governança e discriminação de empregados por categoria funcional - 112 39

AnExOS sumáRio gRi

219SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

igualdade de RemuneRação entRe mulheRes e homens

G4-DMA Forma de gestão - - 39 e 94

G4-LA13Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional e por unidades operacionais relevantes - - 94

aValiação de FoRnecedoRes em PRáticas tRaBalhistas

G4-DMA Forma de gestão - - 18 e 98

G4-LA14Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a práticas trabalhistas - 112 18

G4-LA15Impactos negativos significativos, reais e potenciais, para as práticas trabalhistas na cadeia de fornecedores - 112 98

mecanismos de queixas e Reclamações Relacionadas a PRáticas tRaBalhistas

G4-DMA Forma de gestão - - 219

G4-LA16número de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas registradas por meio de mecanismo formal - 112

A Ouvidoria não possui o indicador classificado da forma solicitada. A partir de 2014, o indicador passará a ser monitorado pela área.

CATEGORIA SOCIAL – DIREITOS HUMAnOS

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

inVestimentos

G4-DMA Forma de gestão - - 40

G4-HR1Acordos e contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos - -

Em 2013, foram tomados R$ 2.388,6 milhões em empréstimos, com BnDES, Finame, Fundiest e Fundopem, entre outros. Desses contratos, 40% foram direcionados a investimentos significativos em projetos de Uberaba, Queimados etc., que incluem cláusulas de direitos humanos.

G4-HR2Total de horas de treinamento de empregados em políticas de direitos humanos e percentual de empregados treinados - - 40

não discRiminação

G4-DMA Forma de gestão - - 219

G4-HR3 número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas - -

A Ouvidoria recebeu duas manifestações em 2012, relatando possíveis situações de discriminação. Os casos foram avaliados internamente e não foram comprovados. O retorno sobre a conclusão dos trabalhos foi dado aos manifestantes presencialmente, pela própria Ouvidoria. Em 2013, não foi registrada na Ouvidoria nenhuma manifestação relativa ao tema.

AnExOS sumáRio gRi

220SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

liBeRdade de associação e negociação coletiVa

G4-DMA Forma de gestão - - 98 e 99

G4-HR4Grau de aplicação do direito de livre associação e operações e fornecedores identificados como de risco - - 98 e 99

tRaBalho inFantil

G4-DMA Forma de gestão - - 98 e 99

G4-HR5Operações e fornecedores com risco de ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas - - 98 e 99

tRaBalho FoRçado ou análogo ao escRaVo

G4-DMA Forma de gestão - - 98 e 99

G4-HR6Operações e fornecedores identificados com risco de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas - - 98 e 99

PRáticas de seguRança

G4-DMA Forma de gestão - - 220

G4-HR7Percentual do pessoal de segurança treinado em políticas ou procedimentos relativos a direitos humanos - -

Em 31 de dezembro de 2013, a Duratex possuía 362 colaboradores com atividade relacionada a segurança. Em higiene, segurança e medicina do trabalho, eram 111 colaboradores próprios e quatro terceirizados. Em serviços de vigilância, foram 87 colaboradores próprios e 160 terceirizados.não houve treinamento voltado a direitos humanos para esses colaboradores, sabendo que os cursos de formação desses profissionais englobam assuntos relacionados aos direitos humanos. é responsabilidade da empresa terceirizada garantir a formação dos terceiros.

diReitos indígenas

G4-DMA Forma de gestão - - 220

G4-HR8 Total de casos de violação de direitos de povos indígenas e medidas tomadas - -A Duratex não identificou nenhum caso de violação de direitos dos povos indígenas entre os próprios empregados ou em comunidades próximas.

aValiação

G4-DMA Forma de gestão - - 40

G4-HR9 número total e percentual de operações submetidas a análises de direitos humanos - - 40

AnExOS sumáRio gRi

221SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

aValiação de FoRnecedoRes em diReitos humanos

G4-DMA Forma de gestão - - 98 e 221

G4-HR10Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relacionados a direitos humanos - 112

Em 2013, não foram selecionados novos fornecedores com base em critérios relacionados a direitos humanos.

G4-HR11Impactos negativos significativos, reais e potenciais, em direitos humanos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas - 112 98

mecanismos de queixas e Reclamações Relacionadas a diReitos humanos

G4-DMA Forma de gestão - - 221

G4-HR12número de queixas e reclamações relacionadas a impactos em direitos humanos registradas, processadas e solucionadas - -

A Ouvidoria não possui o indicador classificado da forma solicitada. A partir de 2014, o indicador passará a ser monitorado pela área.

CATEGORIA SOCIAL – SOCIEDADE

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

comunidades locais

G4-DMA Forma de gestão - - 221

G4-SO1Percentual de operações com programas de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local - 112

Para o próximo ano, a empresa fará um trabalho voltado ao mapeamento e ao engajamento com stakeholders, partindo de um projeto piloto em fase de elaboração. no momento, a Duratex não possui um programa estruturado. Atualmente, 100% das unidades possuem sistemas de gestão ambiental, que incluem monitoramento de impactos ambientais, comitê de sustentabilidade e canais de comunicação disponíveis para os stakeholders, no que se refere a manifestações de diversas naturezas. Além disso, é feita a divulgação dos resultados das ações ambientais, por meio do relatório anual e de sustentabilidade.

G4-SO2 Operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades locais - -

A empresa ainda não possui um processo estruturado para medir impactos nas comunidades. Em 2014, contará com um projeto piloto, que fará um diagnóstico da comunidade de Uberaba para iniciar o monitoramento de suas ações.

comBate à coRRuPção

G4-DMA Forma de gestão - - 44, 91 e 100

G4-SO3 Unidades submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção - 112 44

G4-SO4 Percentual de empregados treinados em políticas e procedimentos anticorrupção - 112 91 e 100

AnExOS sumáRio gRi

222SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

G4-SO5 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas - 112

A Ouvidoria recebeu quatro casos relacionados a corrupção em 2012, que totalizaram sete manifestações. Todos foram apurados, dois pela Ouvidoria e dois pela Auditoria Interna, sendo que um deles foi comprovado e culminou no desligamento de um colaborador e em revisão de processos. As demais manifestações não foram comprovadas. Em 2013, foram recebidos sete casos relativos a corrupção, sendo que os casos recebidos em 2013 totalizaram dez manifestações à Ouvidoria. Em 2012, um dos casos tratados envolvendo parceiros comerciais também culminou na rescisão de contrato.

Políticas PúBlicas

G4-DMA Forma de gestão - - 222

G4-SO6 Políticas de contribuições financeiras para partidos políticos, políticos ou instituições - - não houve doações, por não se tratar de ano eleitoral.

concoRRência desleal

G4-DMA Forma de gestão - - 222

G4-SO7 número total de ações judiciais por concorrência desleal - -

não há casos envolvendo concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados para relato. Tampouco houve multas e sanções significativas em 2013.

conFoRmidade

G4-DMA Forma de gestão - - 222

G4-SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias - 112

na avaliação dos assessores legais da empresa, não há multas e sanções significativas aplicadas em face da empresa relacionadas às matérias especificadas nesse item.

aValiação de FoRnecedoRes em imPactos na sociedade

G4-DMA Forma de gestão - - 98 e 222

G4-SO9 Percentual de novos fornecedores selecionados com critérios de impactos na sociedade - 112Em 2013, não foram selecionados novos fornecedores com base em critérios relativos a impactos na sociedade.

G4-SO10Impactos negativos significativos, reais e potenciais, da cadeia de fornecedores na sociedade e medidas tomadas - 112 98

mecanismos de queixas e Reclamações Relacionadas a imPactos na sociedade

G4-DMA Forma de gestão - - 223

G4-SO11Queixas relacionadas a impactos na sociedade registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal - 112

A Ouvidoria não possui o indicador classificado da forma solicitada. A partir de 2014, o indicador passará a ser monitorado pela área.

AnExOS sumáRio gRi

223SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

CATEGORIA SOCIAL – RESPOnSABILIDADE PELO PRODUTO

descRição omissão VeRiFicação exteRna

Página/ResPosta

saúde e seguRança do cliente

G4-DMA Forma de gestão - - 59 e 101

G4-PR1 Avaliação de impactos na saúde e segurança durante o ciclo de vida de produtos e serviços - 112 59

G4-PR2 não conformidades relacionadas aos impactos causados por produtos e serviços - - 101

Rotulagem de PRodutos e seRViços

G4-DMA Forma de gestão - - 100 e 101

G4-PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigido por procedimentos de rotulagem - 112 101

G4-PR4 não conformidades relacionadas à rotulagem de produtos e serviços - 112 100 e 101

G4-PR5 Resultados de pesquisas medindo a satisfação do cliente - 112 100

comunicações de maRketing

G4-DMA Forma de gestão - - 223

G4-PR6 Venda de produtos proibidos ou contestados - 112

A organização não vende produtos proibidos em determinados mercados ou que sejam objeto de questionamento de stakeholders ou de debate público.

G4-PR7 Casos de não conformidade relacionados à comunicação de produtos e serviços - -

não há casos envolvendo não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

PRiVacidade do cliente

G4-DMA Forma de gestão - - 223

G4-PR8 Total de queixas comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes - - não há casos envolvendo violação de privacidade e perda de dados de clientes.

conFoRmidade

G4-DMA Forma de gestão - - 223

G4-PR9 Multas por não conformidade relativas ao fornecimento e uso de produtos e serviços - -

não há casos nos quais tenham sido aplicadas multas significativas em razão de não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

AnExOS sumáRio gRi

224SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Diretoria de Relações com Investidoresdiretor: Flavio Marassi donatellitel.: (11) 3179-7148 || Fax: (11) 3179-7300 ||[email protected]: alvaro Penteado de Castrotel.: (11) 3179-7259 || Fax: (11) 3179-7355 ||[email protected]

Gerência Corporativa de SustentabilidadeGerente: João Carlos redondotel.: (11) 3543-4072 || Fax: (11) 3543-3017 ||[email protected]

Duratexavenida Paulista, 1.938 – 5º andarbela Vista – são Paulo (sP)tel.: (11) 3179-7733CeP: 01310-942Caixa postal: 7611www.duratex.com.br

Subsidiárias no Brasilduratex Florestal ltda.avenida Paulista, 1.938bela Vista – são Paulo (sP)CeP: 01310-942

Informações corporativas

Subsidiárias no exteriordeca north america1208 easttchester drive, suite 202 High PointnC 27265 3165 – euatoll free: 877-802 1250 || tel.: 001-336-885-1225 ||Fax: 001-336-885-1501

duratex north america1208 easttchester drive, suite 202 High PointnC 27265 3167 – euatel.: 001-336-885-1500 || Fax: 001-336-885-1501

duratex europeXavier de Cocklaan, 66, unit 8 latem business Park9831 sint – Martens – latem – bélgicatel.: 0032-15-28-60-70 || Fax: 0032-15-28-60-79

Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC)deca: [email protected] ou 0800-011-7073 (saC)Painéis de Madeira: [email protected] ou 0800-055-7474 (saC)durafloor: [email protected] ou 0800-770-3872 (saC)

AnExOS inFoRmações coRPoRatiVas

225SOBRE O RELATÓRIO MENSAGENS DURATEX EM NÚMEROS PERfIL PLATAfORMA 2016

ANEXOS

MODELO DE NEGÓCIO

relatório anual e de sustentabilidade 2013

Créditos

Edição e coordenação geralGerência de relações com investidoresGerência de sustentabilidade

Consultoria GRI, coordenação editorial e designreport sustentabilidade

equipe: Mayara evangelista (gestão de projetos e relacionamento), Fabíola nascimento (consultoria GRI), adriana braz (edição), Cezar Martins (redação), sergio almeida (projeto gráfico) e luciana Mafra, alan Maia e Kauan sales (diagramação)

Revisãoassertiva Produções editoriais

Família tipográficaGotham, 2001

AnExOS cRéditos