RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE … CEEE-D, exceto quando mencionado no texto. A...

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2012

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RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

2012

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SUMÁRIO

i MENSAGEM DO DIRETOR PRESIDENTE .......................................................................................4

ii SOBRE ESTE RELATÓRIO .............................................................................................................5

1. PERFIL DA CEEE-D ......................................................................................................................7

1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES ........................................................ 9

2. DIRECIONADORES EMPRESARIAIS ......................................................................................... 10

2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ......................................................................................... 10

2.2 GESTÃO DE QUALIDADE .............................................................................................. 11

2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................................... 12

2.4 POLÍTICAS .................................................................................................................... 13

2.5 ATIVOS INTANGÍVEIS ................................................................................................... 14

2.6 TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES ...................................................................................... 14

3. GOVERNANÇA CORPORATIVA ............................................................................................... 16

3.1 CÓDIGO DE ÉTICA ........................................................................................................ 17

3.2 ASSEMBLEIA GERAL ..................................................................................................... 17

3.3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................ 17

3.4 CONSELHO FISCAL ....................................................................................................... 19

3.5 DIRETORIA COLEGIADA ............................................................................................... 19

3.6 CONSELHO DE CONSUMIDORES ................................................................................. 20

3.7 AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS .......................................................... 21

3.8 AUDITORIA INDEPENDENTE ........................................................................................ 21

3.9 GRUPOS DE TRABALHO E ASSESSORAMENTO ............................................................ 22

3.10 RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE ............................................... 22

3.11 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES ..................................................... 23

4. DESEMPENHO OPERACIONAL ................................................................................................ 24

4.1 SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ................................................................... 24

4.2 PERFORMANCE NO MERCADO ................................................................................... 26

4.3 COMPRA DE ENERGIA ................................................................................................. 30

4.4 QUALIDADE TÉCNICA E CONTINUIDADE DO FORNECIMENTO ................................... 30

4.5 GESTÃO DE PERDAS..................................................................................................... 32

4.6 CONSUMIDORES ......................................................................................................... 34

3

4.7 INVESTIMENTOS .......................................................................................................... 37

5 DESEMPENHO ECONÔMICO ................................................................................................... 37

5.1 RESULTADO DO EXERCÍCIO ......................................................................................... 37

5.2 RECEITAS ..................................................................................................................... 38

5.3 CUSTOS DE DESPESAS OPERACIONAIS ........................................................................ 38

5.4 EBITDA ......................................................................................................................... 39

5.5 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) ........................................................... 39

5.6 ENDIVIDAMENTO ........................................................................................................ 40

5.7 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FINANCEIRA – PRF .................................................... 40

5.8 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS ............................................................................. 41

5.7 RELAÇÃO COM INVESTIDORES .................................................................................... 41

6 DESEMPENHO SOCIAL ............................................................................................................. 41

6.1 PÚBLICO INTERNO ....................................................................................................... 41

6.1 SOCIEDADE .................................................................................................................. 60

6.2 GOVERNO E SOCIEDADE ............................................................................................. 66

6.3 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES ............................................................................ 68

7 DESEMPENHO AMBIENTAL ..................................................................................................... 68

7.1 GESTÃO AMBIENTAL ................................................................................................... 68

7.2 INICIATIVAS PARA A GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE .......................... 71

7.3 USO RACIONAL DE RECURSOS NATURAIS ................................................................... 75

7.4 GESTÃO DE RESÍDUOS ................................................................................................. 77

7.5 GESTÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS ............................................................................ 80

7.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................................. 81

7.7 RECURSOS APLICADOS EM MEIO AMBIENTE .............................................................. 84

8 ANEXOS .................................................................................................................................... 85

8.1 TABELAS DA ANEEL - INDICADORES QUANTITATIVOS ................................................ 85

8.2 BALANÇO SOCIAL CEEE-D .......................................................................................... 107

8.3 ÍNDICE REMISSIVO GRI .............................................................................................. 108

8.4 ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL ................................................. 119

8.5 ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO ................................................................... 119

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i MENSAGEM DO DIRETOR PRESIDENTE

|1.1| O Grupo CEEE vive um momento único em sua trajetória de 71 anos de serviços

prestados ao Rio Grande do Sul. Seguimos a caminho do fortalecimento institucional das

empresas públicas CEEE-D e CEEE-GT, baseada em soluções técnicas, econômicas e financeiras,

capazes de potencializar o crescimento desta que é a segunda maior indústria do Estado,

compromissada em energizar o Estado com qualidade e confiabilidade.

Gerando cerca de 4,5 mil empregos diretos e mais de 3 mil indiretos confirmamos a

nossa missão de vetor do desenvolvimento sócio econômico do Estado.

Na certeza de prestarmos um serviço público essencial de energia elétrica com

qualidade aos nossos 1,6 milhão de clientes, reafirmamos a nossa obrigação e o compromisso

de agir com responsabilidade perante a sociedade e o meio ambiente que nos cerca. E por esse

motivo, o desenvolvimento sustentável é a tônica de nossas ações e um importante valor na

nossa Empresa.

Nesse sentido, temos a honra de apresentar o relatório de responsabilidade social do

Grupo CEEE – ano base 2013. Documento este que reúne práticas, ações e indicadores

socioambientais das Empresas Estaduais de Distribuição (CEEE-D) e de Geração e Transmissão

de Energia Elétrica (CEEE-GT). Nosso objetivo é demonstrar, com transparência, a toda

sociedade, de que maneira nos comprometemos com o desenvolvimento sustentável em

nossas ações.

Na CEEE-D o destaque fica por conta de duas ações. A primeira é o Programa Energia

Legal que tem como compromisso levar dignidade e inclusão através da energia elétrica às

comunidades carentes da região metropolitana. O programa que já regularizou mais de 4 mil

unidades consumidoras desde seu lançamento atua também na conscientização dos usuários

da importância de se utilizar racionalmente a energia elétrica.

Já a segunda, é o Projeto Aluno Cidadão, uma iniciativa de Responsabilidade Social

Corporativa da concessionária de energia, que formou 36 alunos em 2013. Em conjunto com a

Secretaria de Segurança Pública (órgão estadual que coordena o programa RS na Paz), o

programa tem o objetivo de preparar jovens para ingressar no mercado trabalho, contribuindo

para o desenvolvimento social de adolescentes matriculados no ensino médio de escolas

públicas.

Com este relatório queremos renovar, mais uma vez, o compromisso das Empresas

Públicas do Grupo CEEE, em prestar o serviço essencial de Energia Elétrica com a qualidade e

melhoria contínua à sociedade gaúcha, cumprindo com sua missão de protagonizar o

desenvolvimento socioeconômico da do Rio Grande do Sul.

Gerson Carrion de Oliveira

Diretor-Presidente do Grupo CEEE

5

ii SOBRE ESTE RELATÓRIO

|3.2||3.3||3.11| O relatório anual de Sustentabilidade é a principal ferramenta de

comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações, adquirindo

caráter obrigatório para alguns setores. A CEEE-D, pelo terceiro ano consecutivo apresenta o

Relatório Anual e de Sustentabilidade conforme diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI),

metodologia que é atualmente a mais difundida no mundo, seguindo, da mesma forma as

orientações do Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental

da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para esta edição o nível de aplicação do

Relatório Anual e de Sustentabilidade será C da GRI/G3.

|3.1| |3.6| O presente relatório representa o desempenho da Companhia no período

de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados apresentados referem-se somente à

Empresa CEEE-D, exceto quando mencionado no texto.

A consolidação do Relatório Anual e do Relatório de Sustentabilidade permite que a

empresa apresente às partes interessadas um conjunto de informações mais detalhadas a

respeito do perfil, governança corporativa, estratégia e das ações e planos para os

desempenhos econômico, social e ambiental.

|4.14| Através da metodologia GRI, são apresentadas aos stakeholders (empregados,

clientes, fornecedores, investidores, órgãos governamentais e comunidade), de forma

consolidada, informações detalhadas a respeito do perfil da Empresa, assim como suas ações e

planos para as dimensões: Ambiental (EN), Direitos Humanos (HR), Econômica (EC), Trabalhista

(LA), Responsabilidade do Produto (PR) e Social (SO), temas relacionados à governança

corporativa e estratégia.

Em consonância com este objetivo, o Relatório Anual de Sustentabilidade da CEEE-D,

descreve os resultados das ações desenvolvidas sinalizando seu alinhamento com as Metas do

Milênio e Pacto Global, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), como forma de

realçar o comprometimento da Empresa em prol do crescimento sustentável e da cidadania.

|3.13| Os indicadores e as informações relatadas no modelo GRI não passarão por

processo de asseguração. No entanto, considerando que o relatório atenderá também à

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divulgação de informações constantes no Relatório de Administração, parte das informações

passará por verificação externa.

|3.4| Dúvidas, críticas e sugestões podem ser direcionadas à Coordenadoria de Meio

Ambiente do Grupo CEEE por meio dos endereços disponibilizados no final deste relatório. O

relatório está disponível no site da empresa: www.ceee.com.br.

• Materialidade para o relatório

|3.5||4.14| Para a etapa de preparação e engajamento do Relatório Anual e de

Sustentabilidade de 2013, foi mantida a estrutura de consulta junto aos stakeholders internos,

houveram encontros para o planejamento e organização dos trabalhos pelos relatores de cada

área ao longo do ano, tendo estes como referência as diretrizes da Global Reporting Initiative

(GRI) e o Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das

Empresas de Energia Elétrica. Como resultado dos trabalhos para o ano de 2013 obtivemos 77

indicadores de desempenho, além de 13 indicadores setoriais, tendo estes o objetivo de

apresentar com transparência o desempenho e as práticas de gestão adotadas pela Empresa.

• Análise de materialidade

O conceito de materialidade leva em conta a identificação e priorização de temas

essenciais para o relato da sustentabilidade, refletindo os impactos econômicos, sociais e

ambientais relevantes para a empresa ou que possam influenciar de forma significativa as

avaliações e decisões dos stakeholders.

|4.17| Os assuntos considerados de alta relevância estão ilustrados no quadro abaixo:

ASSUNTOS

Investimentos / novos projetos

Saúde e segurança

Energia

Atendimento aos clientes

Qualidade do fornecimento

Cuidados com resíduos e efluentes

Treinamentos e desenvolvimento de empregados

Impactos ambientais das redes de distribuição

Programa de eficiência energética

Uso da água

Uso e reciclagem de materiais

Desenvolvimento de tecnologias / P&D

Universalização / Luz para Todos

Os conteúdos deste relatório referentes aos indicadores da GRI, indicadores setoriais,

os Princípios do Pacto Global e as Metas do Milênio apresentam marcações em destaque ao

7

longo do texto, que facilitam a sua localização e a associação ao indicador ou princípio

correspondente.

|3.12| O Índice Remissivo de Indicadores GRI, Indicadores Setoriais, os Princípios do

Pacto Global e as Metas do Milênio (no final deste relatório) apresentam um sumário de toda a

informação disponível no relatório, organizado de forma sintética.

1. PERFIL DA CEEE-D

|2.1||2.2||2.6| A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica, CEEE-D, é

uma empresa de economia mista, responsável pelo serviço público de distribuição de energia

elétrica, originada do processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de Energia

Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE), concluído em novembro de 2006.

|2.4| O Grupo CEEE, composto também pela Companhia Estadual de Energia Elétrica

Participações - CEEE-Par e Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica -

CEEE-GT tem o Estado do Rio Grande do Sul como acionista majoritário. A sede administrativa

da CEEE-D está localizada na cidade de Porto Alegre, na Avenida Joaquim Porto Villanova, n°

201.

Considera-se como o início da história da CEEE, a

data da instituição, em 1º de fevereiro de 1943, da

Comissão Estadual de Energia Elétrica – CEEE, através do

Decreto-Lei Estadual nº 328, como autarquia, para atuar

nas áreas de distribuição, transmissão e geração de

energia elétrica. No ano de 1961, o governo recebeu

autorização para organizar uma sociedade de economia

mista para projetar, construir e explorar sistemas de

produção, transmissão e distribuição, dando origem, em

1963, à Companhia Estadual de Energia Elétrica. A CEEE

passou a ser responsável pela geração e transmissão de

energia elétrica em todo Estado do RS e pela distribuição direta a 89% do território gaúcho. Na

década de 90, porém, acompanhando a tendência do setor elétrico brasileiro, o poder

executivo do Rio Grande do Sul recebeu autorização para começar um processo de

reestruturação societária e patrimonial da CEEE.

Em 1º de fevereiro de 2013, dia em que também é comemorado o dia do eletricitário

gaúcho, a CEEE completou 70 anos de fundação. Além de registrar fatos relevantes da história

do Estado nessas sete décadas, o aniversário da CEEE é um estímulo para reforçar os

compromissos da empresa pelos próximos 30 anos para prestação dos serviços de geração,

transmissão e distribuição de energia elétrica no Estado.

|2.2||2.5||2.7||2.8||EU3||EU4| A CEEE-D atende a 1,6 milhão de unidades

consumidoras em sua área de concessão, que compreende a região Metropolitana, região Sul,

região do Litoral e da Campanha Gaúcha, abrangendo 73.627 km², o que corresponde,

aproximadamente, a 34% do mercado consumidor do Rio Grande do Sul, através de seus

72.138 km de redes urbanas e rurais.

|2.7| O mapa apresenta a localização dos municípios de abrangência da CEEE-D.

Foto: Acervo Grupo CEEE

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|2.9| A composição acionária da CEEE-D, representada a seguir, demonstra a

distribuição dos acionistas da Empresa entre os governos estadual, federal e municipal, além

do sistema financeiro e outros, que perfazem o conjunto de controladores da Empresa.

A composição do capital social da Empresa, em 31 de dezembro de 2013 é a seguinte:

ACIONISTA

ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL

QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %

CEEE-PAR 255.232.851 67,05 43.495 0,06 255.276.346 65,92

ELETROBRAS 122.681.434 32,23 3.505.584 53,44 126.187.018 32,59

MUNICÍPIOS 1.323.371 0,34 2.030.636 30,95 3.354.007 0,87

BMF&BOVESPA S.A. 1.404.802 0,37 913.055 13,92 2.317.857 0,60

OUTROS 26.812 0,01 67.788 1,03 94.600 0,02

TOTAL 380.669.270 100,00 6.560.558 100,00 387.229.828 100,00

Fonte: Banco Itaú S/A – Diretoria de Serviços para o Mercado de Capitais / Unidade de Atendimento para Empresas

|2.3| A estrutura organizacional da CEEE-D é representada conforme organograma:

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1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES

• 70 ANOS: Homenagem na Assembléia Legislativa do RS

O Grupo CEEE foi homenageado na

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, pelos

seus 70 anos. A presidente em exercício da

Companhia, Emília Mazoni, recebeu a placa alusiva à

data dos deputados Gilmar Sossella, que propôs o

Grande Expediente, e Pedro Westphalen, presidente

da casa. Também estiveram presentes os diretores

Halikan Daniel Dias (Administrativo), Guilherme

Barbosa (Distribuição) e Luiz Antônio Tirello (de

Planejamento e Projetos Especiais), além de

empregados do Grupo.

A distinção foi ratificada por outros nove deputados que se pronunciaram destacando

a importância de projetos executados pela Companhia ao longo destas sete décadas, como a

universalização da energia elétrica no estado. Foram eles: João Fischer, Nelsinho Metalúrgico,

Pedro Westphalen, Gerson Burmann, Cassiá Carpes, Zilá Breitenbach, Edson Brum, Paulo

Odone e Jurandir Maciel.

Foto: Mara Medeiros

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|2.10| No quadro abaixo, os prêmios e certificações recebidos no ano de 2013 pelo

Grupo CEEE e a CEEE-D:

PRÊMIO CATEGORIA CONCEDENTE DESCRIÇÃO

Profissional de

Tecnologia da

Informação

Utilities Informática

Hoje

O prêmio “Profissional de Tecnologia da Informação 2012”, categoria Utilities, foi concedido para o coordenador de Tecnologia da Informação, Luís Carlos Niedersberg. A 13ª edição da premiação valorizou os projetos de TI implementados no Grupo CEEE. Apontados por um conselho de notáveis formado por mais de 600 personalidades do setor brasileiro de TI, os ganhadores estão entre os cinco destacados em cada uma das dez áreas de atividade em que se divide o prêmio.

Marcas de Quem Decide

2013

Empresa de energia

Jornal do Comércio/RS

O Grupo CEEE foi a empresa de energia que lidera a lembrança e a preferência de empresários, executivos e profissionais liberais entrevistados em 46 municípios gaúchos pelo Instituto Qualidata.

Prêmio Pioneiras da

Ecologia

Cadeia Produtiva

Assembléia Legislativa do

RS

Prêmiação concedida para pessoas e Empresas que se destacaram através de ações que contribuam para um mundo ecologicamente correto.

Grande Expediente Assembléia Legislativa:

70 anos Grupo CEEE

Grande Expediente

Assembléia Legislativa do

RS

A iniciativa do deputado Gilmar Sossela valorizou o aniversário do Grupo CEEE e a encampação por parte do Governo Estadual, em 1959, dos contratos de concessão de energia elétrica para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Foi entregue uma placa comemorativa pela data.

2. DIRECIONADORES EMPRESARIAIS

A CEEE-D norteia suas ações, estratégias e relações internas, bem como a busca da

melhoria contínua dos seus processos, a partir de um conjunto de direcionadores que

orientam e alinham suas práticas de gestão e o planejamento estratégico.

Nesse sentido, a visão, missão e valores constituem os guias-mestre para a condução

dos negócios da Empresa.

2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES

|4.8| A CEEE-D integra o Grupo CEEE, que possui identidade corporativa própria, a

qual foi estabelecida no âmbito da revisão do Planejamento Estratégico. De maneira sinérgica

e alinhada ao Grupo CEEE, a CEEE-D tem seus direcionadores estratégicos definidos, que são

apresentados a seguir:

• Missão

Contribuir para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade, distribuindo energia

elétrica com qualidade segurança, sustentabilidade e rentabilidade.

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• Visão

Ser reconhecida na sociedade pela excelência na prestação dos serviços de distribuição

de energia elétrica.

• Valores

Ética: agir com transparência e honestidade, respeitando as pessoas, buscando a contínua melhoria das

relações entre a Empresa e os diferentes públicos com os quais interage.

Excelência Técnica: cultivar a capacidade de buscar soluções aos processos do negócio, por meio do

desenvolvimento de melhores práticas, da contínua capacitação profissional e o permanente

aperfeiçoamento tecnológico.

Segurança: executar nossas atividades preservando a integridade física dos trabalhadores e da população

em geral, minimizando os riscos associados aos processos de trabalho.

Sustentabilidade: assumir o compromisso de desenvolver uma cultura corporativa que considere o

equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais, respeitando a vida presente e das futuras

gerações.

Valorização das Pessoas: respeitar as individualidades e as diferenças, reconhecendo e valorizando a

contribuições de nossos trabalhadores, apoiando as práticas permanentes de equidade de gênero e

garantira de livre-associação sindical, bem como combatemos a corrupção, trabalho infantil e infanto-

juvenil, assédio moral e sexual, visando à satisfação e ao desenvolvimento profissional e humano.

2.2 GESTÃO DE QUALIDADE

A CEEE-D confirmou, em 2013, a manutenção da certificação ISO 9001 do seu Sistema

de Gestão da Qualidade, conforme o escopo orientado pela ANEEL, através da sua Resolução

Normativa nº 414/2010 e do PRODIST - Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no

Sistema Elétrico Nacional. Na última auditoria externa, realizada pela Fundação Vanzolini em

agosto de 2013, a equipe de auditores

externos recomendou a ampliação e

manutenção do Sistema de Gestão da CEEE-

D, em um evento que incluiu a visita em

todos os processos do escopo, com foco no

atendimento ao cliente.

|EU6| Neste ano, o escopo foi

ampliado para atender aos padrões de prazos

estabelecidos para os serviços descritos no

anexo III da Resolução Normativa nº

414/2010. Isto significa dizer que a realização

de todos os serviços comerciais e de ordem técnica estão sendo executados dentro dos

preceitos regulatórios, assim como estão ocorrendo os pagamentos de penalidades em caso de

desvio dos padrões de prazos regulatórios. Para a CEEE-D, este processo representou um

ganho expressivo, com a melhoria e integração dos sistemas técnico e comercial e a

padronização e otimização de diversas atividades relacionadas à prestação dos serviços

regulados.

Também foi certificado no escopo do SGQ a “Avaliação Técnica de Medidores”,

atividade realizada nos casos de irregularidades na medição de energia elétrica e que garante a

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caracterização de manipulação no equipamento de medição e a recuperação financeira do

consumo não registrado. Ter o certificado ISO 9001 para este processo significa que a avaliação

técnica realizada em laboratório próprio está padronizada e que a Empresa monitora os prazos

de execução e resultados do processo.

Este movimento de ampliação do escopo certificado proporcionou diversas melhorias

ao sistema, possibilitando a apuração dos prazos de todos os serviços contidos no anexo III da

REN 414/2010.

Para o consumidor de energia elétrica, este sistema de gestão representa um ganho de

qualidade, à medida em que a Empresa trata cada vez mais seus processos e seus resultados

em um ambiente controlado e pautado pela melhoria contínua, com foco no atendimento ao

cliente e na qualidade dos serviços, além de estar gerenciando e operando de forma

sistematizada, apurando e atuando sobre os desvios verificados, através de ações corretivas e

de melhoria dos processos.

A CEEE-D, em 2013, cumpriu todos os requisitos obrigatórios de gestão para a

manutenção da sua certificação, incluindo auditorias internas, auditorias externas,

acompanhamento mensal de desempenho e análise crítica do sistema certificado.

2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

No ano de 2013 os esforços foram concentrados na implementação das ações e

tratativas que conduzem para a renovação da concessão. Qualidade na prestação dos serviços

será requisito importante que fará parte da avaliação das concessões renovadas para os

próximos anos.

No âmbito do processo de Planejamento Estratégico, foi re-priorizado o mapa

estratégico com vistas ao alinhamento com as ações do PRF - Programa de Recuperação

Financeira, e com as ações originadas após a edição da MP 579, a qual foi convertida em Lei nº

12.783/2013. Esta reformulação foi necessária diante do forte impacto que esta lei provocou

na redução da receita da Distribuidora.

Para o ano de 2014, a organização deve perseverar na implantação das ações

estratégicas que permitam o equilíbrio econômico/financeiro da Empresa, com atenção

especial às ações de redução do custo operacional e na conclusão das obras relacionadas à

infraestrutura.

Estas obras resultarão em aumento da receita da Empresa e no desenvolvimento do

Estado do Rio Grande do Sul, além de darem suporte para a realização dos jogos da Copa do

Mundo de Futebol FIFA 2014, em Porto Alegre.

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2.4 POLÍTICAS

|4.8| A CEEE-D adota uma série de políticas que pautam suas relações e suas ações

frente às partes interessadas nos negócios, dentre os quais se destacam:

POLÍTICA DESCRIÇÃO DAS POLÍTICAS INTERNAS

De Responsabilidade Ambiental

Reconhecer as responsabilidades da Empresa frente ao meio ambiente, pautando suas atividades na proteção dos recursos naturais, na busca da melhoria contínua, e no atendimento à legislação e normas aplicáveis.

Corporativa de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional

Zelar pela segurança e saúde no trabalho de seus empregados e parceiros, preservando a integridade física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho.

De Excelência em Gestão Atuar com ética na relação com todos os públicos com os quais se relaciona - acionistas, empregados, fornecedores, clientes e a sociedade em que se insere - buscando a sustentabilidade dos seus negócios.

De Gestão do Conhecimento

Gerenciar o conhecimento organizacional transformando-o em recurso estratégico.

De Incentivo às Manifestações Artísticas e Culturais dos Empregados (PIPDE)

Incentivar os empregados a realizar atividades artísticas e culturais, com o intuito de desenvolver e disseminar a cultura, o lazer, a autonomia, a integração, a liderança, a saúde integral, o estabelecimento e a busca de metas, a fim de valorizar e apoiar o público interno.

De Patrocínio Apoiar financeiramente projetos de iniciativas de terceiros, com o objetivo de divulgar atuação, fortalecer conceito, agregar valor à marca, gerar reconhecimento ou ampliar o reconhecimento de patrocinador com seus públicos de interesse.

De Responsabilidade Social

Promover a inserção do conceito de responsabilidade social em todos os processos que compõem sua gestão empresarial, apoiando ações socialmente responsáveis junto a seus diversos públicos.

De Incentivo às Práticas Desportivas aos Empregados (PIMACE)

Incentivar os empregados a realizar práticas desportivas, de caráter competitivo e amador, com intuito de desenvolver a saúde integral, a autonomia, a integração, a liderança, o estabelecimento e a busca de metas, a fim de valorizar e apoiar o público interno.

De Sucessão Gerencial Garantir que a Empresa se mantenha inovadora, buscando o desenvolvimento pleno do potencial de seus recursos humanos, gerando oportunidade para o desenvolvimento de talentos.

De Gestão Documental Estabelece as diretrizes para a produção, tramitação, uso, avaliação, destinação e preservação dos documentos a fim de que sejam confiáveis, autênticos e acessíveis para a Empresa, de modo a apoiar suas funções e atividades.

Da Qualidade da CEEE-D

Promover a satisfação e o atendimento das necessidades dos clientes, empregados e sociedade em geral, através da busca permanente da excelência de seus serviços, da melhoria contínua dos processos e da eficácia do sistema de gestão da qualidade.

1

1 Aprovada pela RD CEEE-D nº 055/2013, em 21/03/2013

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2.5 ATIVOS INTANGÍVEIS

2.5.1 Valor da Marca

Consolidada no setor elétrico há 70 anos, a Empresa agrega uma marca que confere

um status de uma organização sólida, confiável, que presta relevantes serviços ao seu público.

A solidez e o reconhecimento da marca CEEE vêm sendo construídos ao longo do tempo, por

meio da postura profissional e ética e, principalmente, em decorrência das ações positivas a

ela associadas.

Nesse contexto, a Empresa desenvolve, promove e apoia projetos, campanhas e

eventos que reforçam os valores intrínsecos à sua marca. Além disso, estimula e participa de

empreendimentos, principalmente nas áreas energética, de responsabilidade social, científica

e ambiental.

Com o trabalho realizado por sete décadas, a marca da Empresa está associada ao

crescimento estadual, sendo que as pesquisas realizadas neste segmento nos últimos anos

apontam que os gaúchos associam a Empresa à energia, ao conforto e ao desenvolvimento.

2.6 TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES

2.5.2 Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

O mundo globalizado despertou a necessidade de inovação nas empresas e estas

buscaram cada vez mais melhorias nos seus sistemas, processos e produtos a fim de minimizar

custos e não perderem assim a competitividade no seu setor de atuação.

No setor de energia elétrica, não seria diferente, as recentes mudanças do setor

exigem que as concessionárias tenham cada vez mais seus custos minimizados, o que indica

que a inovar é preciso. A inovação deve estar inserida na estratégia da empresa devendo assim

estar alinhada ao planejamento estratégico, pois a empresa que inova tende a melhorar a

qualidade dos seus serviços prestados e consequentemente seus indicadores, ou até mesmo

criando novos negócios e fontes de renda. Nesse sentido, o Programa de Pesquisa e

Desenvolvimento (P&D) das concessionárias de energia elétrica cumpre a função de fomentar

o desenvolvimento de novas tecnologias que possam trazer benefícios para a sociedade.

Nos últimos anos a CEEE-D vem investindo em projetos de P&D, sempre buscando

transformar estes investimentos em soluções que tragam melhorias nos processos existentes,

em novas metodologias, protótipos ou até mesmo em produtos que possam trazer benefícios

para a sociedade melhorando o fornecimento de energia elétrica e que possam ser produzidos

em escala, entrando no mercado consumidor.

|EU8| Ao longo do ano de 2013 foram concluídos dezesseis projetos de pesquisa, na

CEEE-D, totalizando o investimento de R$ 4,6 milhões.

15

Pac

to G

lob

al

Pri

ncí

pio

9

Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) concluídos em 2013.

CONTRATO NOME

9936475 Análise da Interconexão de Geração Eólica no Sistema de Distribuição.

9928171 Desenvolvimento de Células Solares Industriais em Substrato de Silício Multicristalino.

9928178 Fabricação e Caracterização de Módulos Fotovoltaicos Concentradores Estáticos.

9936474 Avaliação dos Impermeabilizantes de Postes de Concreto utilizados em orla marítima.

9936476 Desenvolvimento e Implementação de um programa computacional destinado a análise das diversas etapas envolvidas no processo de estimação de estado em sistemas elétricos de potência.

9942393 Autoplanejamento de Aterramentos de Sistemas de Distribuição Utilizando Métodos Numéricos.

9942406 Esquema Inteligente de Seletividade e Coordenação de Sistemas de Proteção.

9942407 Estudo de Análise de Falhas das Tecnologias Atualmente Disponíveis de Isoladores de Redes de Distribuição.

9942412 Monitoramento de Falhas em Sistemas de Transmissão/Subtransmissão.

9942413 Projeto e Implementação de Rede de Sensores Inteligentes - Etapas II e III.

9942415 Sistema integrado de gerenciamento da proteção em redes de distribuição primária: agilidade, segurança e domínio sobre ajustes em equipamentos de proteção.

9942416 Sistema para avaliação e otimização da configuração de conjuntos e metas dos indicadores de continuidade de serviço da CEEE.

9942391 AMADEUS 3 – Sistema de Medição para Redução de Perdas Comerciais

9945179 Melhoria da gestão de segurança e saúde no trabalho. Desenvolvimento de um método p/ capacitação de equipes em habilidades não técnicas sob a perspectiva da engenharia de resiliência.

9945190 Integração geométrica solar para redução do pico de consumo de energia elétrica residencial em cargas térmicas com vistas a eficiência energética em edificações.

9945195 Modelo otimização de redes para determinação de plano de investimento e perdas técnicas.

|EU8| No ano de 2013 foram iniciados cinco novos projetos de P&D na CEEE-D,

totalizando R$ 11 milhões. Dentre os diversos projetos em execução durante o ano de 2013,

destacam-se:

• Projeto: Usina de Biogás

Desenvolver uma Usina modular de Biogás, para operação na CEASA/RS aproveitando

os resíduos de alimentos, com potência de 660 Kva com gerenciamento remoto, atendendo

aos conceitos de Smart Grid.

16

• Projeto: Gestão de Projetos de Inovação na CEEE

O projeto com duração de 24 meses e valor aproximado de R$ 0,6 milhão tem como

objetivo desenvolver e implantar um sistema de inovação na empresa, que consistirá em um

software em que o funcionário poderá ingressar com idéias de melhorias de processo ou de

produto, havendo fases no sistema que analisará e classificará a idéia, conforme seu grau de

inovação, retorno econômico e enquadramento com o planejamento estratégico da empresa.

Na tabela abaixo são demonstrados os valores investidos em P&D na CEEE-D.

2011 2012 2013

R$ 4.904.656,31 R$ 3.974.310,00 R$ 4.857.846,38

• Propriedade Intelectual

O desenvolvimento de novas tecnologias pelas empresas, fez com que muitas

empresas desenvolvessem a cultura de proteger suas invenções, a fim de garantir o direito de

exploração sobre ela. A CEEE-D durante o ano de 2013, realizou junto ao Instituto Nacional da

Propriedade Intelectual (INPI) três depósitos de pedidos de patentes de invenção e dois

registros de software.

3 GOVERNANÇA CORPORATIVA

O modelo de governança corporativa da Empresa tem como objetivo a plena

transparência e publicidade dos atos da administração contribuindo para o efetivo controle

social da gestão pública.

A CEEE-D em consonância com o Nível 1 de Governança Corporativa da BMF &

Bovespa, assim como normas legais aplicáveis, disponibiliza de forma transparente todas as

informações através de seu site de Relações com Investidores, bem como na Comissão de

Valores Mobiliários – CVM.

|4.1| A estrutura da administração da Empresa é constituída pela Assembléia Geral,

Conselho de Administração, Diretoria Colegiada, Conselho Fiscal e Conselho de Consumidores.

Além disso, completa a estrutura de governança a Auditoria Interna, a auditoria independente,

os comitês de assessoramento à Diretoria e os canais de comunicação da Empresa com suas

partes interessadas.

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3.1 CÓDIGO DE ÉTICA

|4.6||4.8||SO2| Em 28 de agosto de 2013 ocorreu o primeiro processo eleitoral dos

membros representantes dos empregados no Comitê de Ética da CEEE-D. A eleição teve

caráter amplo, anônimo e voluntário, abrangendo todos os empregados, sendo eleitos os

representantes da Empresa, das mais diversas áreas.

O Comitê de Ética é constituído por uma

equipe formada por 06 (seis) membros, sendo 03

(três) indicados pela Diretoria e 03 (três) escolhidos

por meio de processo eletivo direto. O Comitê de

Ética deve atuar concretamente nas situações nas

quais sejam verificados conflitos ou dilemas éticos, a

fim de avaliar e orientar os dirigentes da CEEE-D

quanto aos procedimentos a serem adotados.

3.2 ASSEMBLEIA GERAL

Em 2013, a Assembléia Geral da Empresa reuniu-se em três oportunidades, sendo que

a primeira reunião ordinária foi realizada para a tomada das contas dos administradores,

eleição e reeleição dos Conselheiros Fiscais e de Administração; a segunda para a eleição de

Conselheiros Fiscais e de Administração; e a terceira para proceder nas alterações do Estatuto

Social da Companhia para: a) inclusão das cláusulas mínimas obrigatórias, estabelecidas pela

BM&F BOVESPA através do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa;

b) inclusão de redação junto ao parágrafo único do Artigo 36; c) inclusão de parágrafo único

junto ao Artigo 7° relacionado ao Contrato de Concessão; d) alteração da redação do Artigo 53

relacionado às Demonstrações Contábeis; e) alteração da redação do parágrafo único do Artigo

56 relacionado à Destinação dos Lucros.

3.3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

|4.10||EU6| O Conselho de Administração é um órgão de deliberação da Diretoria

Colegiada, que possui entre outras competências:

1 - Fixar a orientação geral dos negócios da Empresa;

2 - Eleger e destituir os Diretores da Empresa, fixando-lhes as atribuições em

consonância com o disposto neste estatuto;

3 - Aprovar o plano de gestão, bem como suas revisões, que deverá conter o

planejamento estratégico de longo prazo, os fundamentos, metas, objetivos e resultados a

serem perseguidos e atingidos pela Empresa e sua política de dividendos, nos quais se

basearão os planos, projeções, atividades, estratégias, investimentos e despesas a serem

incorporados no Plano Plurianual e Estratégico da Empresa e no orçamento anual elaborados e

aprovados de acordo com o estatuto social.

|4.2||4.3|O Conselho de Administração é composto por seu Presidente e mais sete

membros titulares, sendo um destes, obrigatoriamente, o Diretor-Presidente da Empresa, e

seus respectivos suplentes, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral. Sendo sempre

Foto: Fernando C. Vieira

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assegurado à minoria acionária, o direito de eleger um dos membros do conselho, ou o

número que lhe couber pelo voto múltiplo.

O Conselho de Administração se reúne ordinariamente uma vez por mês, e

extraordinariamente, sempre que as circunstâncias o exigirem, deliberando pelo voto de

maioria, e cabendo ao Presidente também o de desempate.

Com relação ao período do mandato dos Conselheiros de Administração, há que se

observar que na Assembléia Geral Extraordinária de 23 de março de 2012, com o intuito de

incluir as cláusulas mínimas obrigatórias, estabelecidas pela BM&F BOVESPA no Regulamento

de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa os acionistas deliberaram por alterar a

redação do Art. 15, § 2º, que passou a ter a seguinte redação: “Art. 15, § 2º - Os Conselheiros

de Administração possuirão mandato unificado de 2 anos, sendo permitida a reeleição, e

deverão exercer suas funções até a data da posse dos respectivos sucessores”.

O Conselho de Administração da CEEE-D realizou 19 reuniões durante este exercício,

sendo 12 encontros de forma ordinária e 7 encontros extraordinários.

Convém esclarecer que o Conselho de Administração não possui comitês formados por

seus membros. Contudo, em 09 de setembro de 2013, foi apresentado estudo sobre a

adequação administrativa necessária, segundo a qual a Ouvidoria passou a ser diretamente

subordinada ao Conselho de Administração, sendo assim, autorizada a alteração do

organograma da Empresa no que concerne à supervisão dos atos do órgão transferido,

devendo a operação administrativa do órgão permanecer subordinada ao Diretor-Presidente.

3.3.1 Remuneração dos Conselheiros de Administração e dos Diretores

|4.5| Sobre a remuneração dos Conselheiros, o Comitê de Governança Corporativa

das Empresas Estatais, através do disposto no artigo 5º da Resolução 02/2009, em 20 de

janeiro de 2009, fixou o teto mensal para pagamento de jeton aos Conselheiros de

Administração e Fiscal nos percentuais de 20% (vinte por cento) e 15% (quinze por cento),

respectivamente, da média da remuneração mensal da Diretoria.

A remuneração percebida, a partir de 15 de maio de 2012, pelos Conselheiros de

Administração, Conselheiros Fiscais e Diretores, fixada em Assembléias Gerais, é demonstrada

no quadro.

Honorários Diretor-

Presidente (R$) Diretores (R$)

Conselheiros de Administração

(R$)

Conselheiros Fiscais (R$)

Remuneração - Honorários 8.927,97 8.035,18 - - - - - - -

Verba de Representação 8.927,97 8.035,18 - - - - - - -

Remuneração - Jeton - - - - - - - 3.265,08 2.448,81

19

3.4 CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da CEEE-D é composto de cinco membros titulares e seus

respectivos suplentes, acionistas ou não, eleitos anualmente pela Assembléia Geral, podendo

ser reeleitos.

O Conselho Fiscal em 2013 realizou 13 reuniões tendo como principal objetivo a

permanente fiscalização e controle da gestão em consonância com o que estabelece o

regimento.

3.5 DIRETORIA COLEGIADA

A Diretoria do Grupo CEEE tomou posse no dia 13 de janeiro de 2011, se reelegeu e

empossou em 20 de maio de 2013 e alterou a sua composição em 04 de outubro de 2013.

A Diretoria compõe-se de sete membros, sendo um destes o Diretor-Presidente, e os

demais Diretores sem designação específica, eleitos pelo Conselho de Administração, com

mandato de dois anos, podendo ser reeleitos e devendo exercer suas funções até a data da

posse dos respectivos sucessores.

O Diretor-Presidente é Gerson Carrion de Oliveira, administrador de empresas, foi

Diretor da Fundação CEEE, membro do Conselho de Administração e ocupava a Diretoria

Financeira e de Relações com Investidores do Grupo CEEE.

Guilherme Toledo Barbosa, Diretor de Distribuição, engenheiro civil, exerce a função

de Secretário Adjunto da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento e a função de

Secretário Executivo do Conselho Estadual de Habitação e Saneamento desde 2012, exerce a

função de Diretor de Saneamento da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento desde

2011, exerce a função de Conselheiro de Administração Suplente da CORSAN desde 2011.

A Diretora Financeira e de Relações com Investidores é Emilia Maria do Carmo

Magalhães Mazoni é advogada, exerceu a função de subchefe Administrativa do Governo do

Estado do RS de 2011 a 2013, exerceu a função de Assessora Administrativa da Empresa de

Saneamento do Paraná – SANEPAR de 2005 a 2010, foi membro do Conselho de Administração

do Banco do Estado do RS – BANRISUL de 1993 a 2000.

O Diretor Administrativo Halikan Daniel Dias é administrador, empregado de carreira

da CEEE. Cedido à Eletrobras - CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia) exerceu o

cargo de assessor da Presidência.

O Diretor de Planejamento e Projetos Especiais, Luiz Antônio Tirello, é engenheiro,

administrador e empresário.

O Diretor Gilberto Silva da Silveira, empregado da CEEE, é graduado em gestão

financeira e exercia suas funções na área de Transmissão.

O Diretor de Geração Carlos Ronaldo Vieira Fernandes, empregado da CEEE, é

economista, indicado pela Eletrobras e já exerceu o cargo de Diretor da área de Geração na

Empresa gestão de 2003 a 2006.

20

3.6 CONSELHO DE CONSUMIDORES

|EU19| Instituído na Empresa em 1998, o Conselho de Consumidores de Energia

Elétrica da CEEE-D é um órgão sem personalidade jurídica, de caráter consultivo, formado por

representantes não remunerados das principais classes de unidades consumidoras.

O Conselho é formado por seis membros titulares e seis suplentes, indicados por

entidades que representam as classes: Rural (Farsul), Industrial (Fiergs), Comercial (Federasul),

Residencial (Fracab), Poder Público (Famurs) e Procon/RS.

As condições gerais para criação, organização e funcionamento dos Conselhos de

Consumidores de Energia Elétrica foram regulamentadas na Resolução Normativa nº 451, de

27 de setembro de 2011, da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.

Compete ao Conselho opinar sobre assuntos relacionados à prestação do serviço

público de energia elétrica, bem como analisar, debater e propor soluções para assuntos que

envolvam a coletividade de uma ou mais classes de unidades consumidoras.

Em 2013, o Conselho, que se reúne mensalmente, promoveu a realização de uma

reunião aberta à comunidade local, realizada no município de Santa Vitória do Palmar em

março/2013. Nesta reunião estavam presentes membros do Conselho de Consumidores,

funcionários da CEEE Distribuição e representantes da comunidade local, sendo as

manifestações dos consumidores debatidas e as ações em andamento pela Companhia

Gerson Carrion de Oliveira Diretor-Presidente

Guilherme Toledo Barbosa Diretor de Distribuição

Emilia Maria do Carmo Magalhães Mazoni

Diretora Financeira e de Relações com Investidores

Halikan Daniel Dias Diretor Administrativo

Luiz Antônio Tirello Diretor de Planejamento e

Projetos Especiais

Gilberto Silva da Silveira Diretor de Transmissão

Carlos Ronaldo Vieira Fernandes Diretor de Geração

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apresentadas aos participantes do evento. As demandas recebidas foram encaminhadas para

conhecimento e apreciação da Diretoria, que remeteu às áreas responsáveis para solução das

questões pendentes.

Junto aos membros do Conselho de Consumidores, no ano de 2013 foi realizada

pesquisa referente ao grau de satisfação percebido por cada uma das classes consumidoras

que compõe o Conselho com relação aos serviços prestados pela CEEE Distribuição durante o

ano de 2012, tendo sido avaliados itens como Fornecimento de Energia, Informação e

Comunicação, Conta de Energia, Atendimento ao Cliente, Imagem da Empresa e Preço da

Energia. Através do resultado da pesquisa foram apontados para a Distribuidora fatores

positivos existentes em sua prestação de serviço, bem como pontos que necessitam de

atenção e providências para melhorias.

3.7 AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS

Trata-se de um importante componente de controle das corporações na busca da

melhor alocação dos recursos do contribuinte, não só atuando para corrigir desperdícios,

impropriedades, disfunções, negligência e omissão, mas principalmente, antecipando-se a

essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos

e benefícios sociais advindos, em especial sob a dimensão da equidade, intimamente ligada ao

imperativo de justiça social.

|4.6| A Auditoria Interna, como órgão estratégico da Empresa, tem por objetivo

auxiliar a administração a atingir as metas a que se propõe, com maior efetividade possível. A

Auditoria Interna na Empresa é subordinada ao Conselho de Administração. Todos os sistemas,

processos, operações, funções e atividades da Empresa estão sujeitos às avaliações amostrais

dos auditores internos, na conformidade do planejamento anual dos trabalhos de auditoria.

3.8 AUDITORIA INDEPENDENTE

Em atendimento a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, a Companhia

Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) informa que utiliza os serviços de

Auditoria Independente da Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes para elaboração

de suas demonstrações financeiras, cuja Concorrência n° Grupo CEEE/2012052290 foi assinada

em 10 de abril de 2013, no valor de R$ 436,2 mil. O prazo de execução dos serviços é de 12

(doze) meses, a contar da data de assinatura do instrumento, podendo haver renovações

sucessivas, limitadas ao máximo de 60 meses.

Neste contrato, além dos serviços normais de Auditoria Independente na elaboração

de demonstrações financeiras está contemplado os Serviços de Auditoria Independente nas

Demonstrações Contábeis Regulatórias e auditoria do Relatório de Controle Patrimonial - RCP.

A política na contratação de bens e serviços é elaborada através de licitação pública e

quanto a contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, junto ao auditor

independente, fundamentam-se nos princípios de preservar a independência do auditor, quais

sejam: a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; b) o auditor não deve exercer

funções gerenciais no seu cliente; e c) o auditor não deve promover os interesses de seu

cliente.

22

3.9 GRUPOS DE TRABALHO E ASSESSORAMENTO

|4.9| A Empresa conta com diversos grupos de assessoramento. Entre os quais

podem ser destacados:

Comitê de Planejamento

Estratégico (CPE)

Este comitê fornece o apoio necessário para garantir, assegurar e comprometer as diferentes áreas da CEEE-D para implementação o acompanhamento, a integração dos planos e metas definidos pelo planejamento estratégico.

Comitê da Qualidade

Tem por finalidade a certificação ABNT NBR ISO 9001:2008 para os processos definidos pela ANEEL, que atualmente contemplam o seguinte escopo: Coleta de dados e apuração dos indicadores de continuidade, individuais e coletivos, do fornecimento de energia elétrica, Tratamento de Reclamação dos Consumidores, Coleta dos dados e apuração dos padrões de atendimento comercial e Avaliação Técnica de Medidores.

3.10 RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE

|2.3||PR5| A CEEE-D desenvolve e aprimora constantemente o relacionamento com

seus diversos públicos de interesse: sociedade, consumidores, acionistas e mercado financeiro

recebem da Empresa permanente atenção. Os clientes podem contar com 77 pontos de

atendimento, distribuídos em toda a área de concessão, sendo 40 agencias comerciais e 34

postos de atendimento ao cliente (onde podem ser solicitados serviços e esclarecidas dúvidas

sobre o fornecimento de energia elétrica) e três departamentos de recuperação de créditos

(onde são oferecidos serviços relativos à quitação de débitos). Além disso, para maior

comodidade, há a central do cliente na Internet, a equipe de teleatendimento, além do serviço

de atendimento via torpedo (SMS), estes últimos funcionando durante as 24 horas do dia.

A Ouvidoria é mais um canal de comunicação entre a sociedade e a Distribuidora de

Energia, atuando como segunda instância para as demandas não solucionadas pelos demais

canais de atendimento, acolhendo e tratando as manifestações dos consumidores, na busca de

soluções efetivas e direcionando ações de melhorias na gestão da Empresa.

|4.4||4.14||EU24| A seguir, são apresentadas as ações e ferramentas que favorecem

a comunicação com cada um dos públicos da Empresa.

PARTE INTERESSADA CANAL DE

RELACIONAMENTO DESCRITIVO PERIODICIDADE

ACIONISTAS Assembléias gerais Reuniões com a participação dos

acionistas. Anual

CLIENTES Central de

Teleatendimento 0800 721 2333

Central telefônica para atendimento ao consumidor com ligação gratuita.

24 horas por dia

23

Unidades de atendimento presencial Para clientes em geral

Locais de atendimento presencial em 77 pontos de atendimento com

horários diferenciados.

Mais informações sobre horários e endereços estão no site da CEEE

Atendimento exclusivo para grandes clientes

Departamentos regionais exclusivos para atendimento a consumidores do

Grupo A: Porto Alegre – [email protected]; Osório – [email protected]; Pelotas –

[email protected]

De segunda a sexta-feira das 8hs às 17hs, mediante

agendamento

Site (www.ceee.com.br) Oferece informações técnicas,

comerciais e notícias. On-line, 24 horas

Torpedo (SMS) 27307 Ingresso de comunicação de falta de

luz e pedido de religação de urgência.

24 horas por dia

URA (unidade de resposta audível)

Oferece aos clientes três serviços de forma totalmente eletrônica:

ingresso de comunicação de falta de luz, religação normal e de urgência e informação sobre o valor da conta.

24 horas por dia

E-mail para clientes corporativos

[email protected]

Atendimento exclusivo para clientes corporativos para solicitação de

serviços e informações 24 horas por dia

Central de Teleatendimento para deficientes auditivos e de fala 0800 642 2333

Central telefônica para atendimento ao consumidor com necessidade

especial, com ligação gratuita. 24 horas por dia

Ouvidoria 0800 642 4900

Atendimento ao consumidor via email e por telefone.

De segunda a sexta-feira,

das 8h as 18h

FORNECEDORES Página na internet

(www.ceee.com.br) Oferece informações técnicas,

comerciais e notícias. On-line, 24 horas

MERCADO FINANCEIRO Site

(www.ceee.com.br)

Disponibiliza informações relevantes para o mercado financeiro, acionistas

e investidores. On-line

SOCIEDADE

Central de Teleatendimento 0800-721-2333

Central telefônica para atendimento ao cidadão para informações,

registros de ocorrências ou denúncias. A ligação é gratuita.

24 horas por dia

Página na internet www.ceee.com.br

Oferece informações técnicas, comerciais e notícias.

On-line, 24 horas

Anúncios em veículos de comunicação social

Publicidade institucional em rádio, TV, jornal e sites.

Sob demanda

3.11 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES

|4.13| As associações e instituições das quais a Empresa participa estão relacionadas

abaixo:

• Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);

• Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (AGERGS);

24

• Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee);

• Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH);

• Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA);

• Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE);

• Comissão de Integração Energética Regional (Cier);

• Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional (Bracier);

• Empresa de Pesquisa Energética (EPE);

• Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL);

• Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul);

• Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURGS);

• Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS);

• Federação Riograndense de Associações Comunitárias e Moradores de Bairros

(FRACAB);

• Fundação Comitê de Gestão Empresarial (Fundação Coge);

• Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH);

• Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS);

• Programa Estadual de Defesa dos Consumidores (PROCON-RS);

• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI);

• Serviço Social da Indústria (SESI-RS).

4 DESEMPENHO OPERACIONAL

4.1 SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

O consumo de energia elétrica no ano de 2013 cresceu 3,5% no país, em comparação

ao ano anterior, somando 463,7 mil GWh, segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa

Energética (EPE). Esta demanda de energia foi impulsionada principalmente pelas classes

residenciais e comerciais, que cresceram 6,1% e 5,7%, respectivamente.

Além disso, segundo a EPE, o cenário para o Brasil nos próximos anos é de que os

gargalos na infraestrutura limitem o crescimento da produtividade da economia brasileira,

bem como a competitividade de seus produtos no mercado externo. No entanto, afirma que os

leilões de concessões em infraestrutura impulsionarão a taxa de investimento e a

produtividade brasileira, proporcionando um crescimento de médio e longo prazo mais forte e

sustentável. Sendo assim, a EPE considera uma forte demanda por insumos básicos, como o

aço, o alumínio e o cobre, entre outras commodities metálicas e outros insumos básicos, os

25

quais têm um impacto importante no consumo de eletricidade e na carga de energia do

Sistema Interligado Nacional (SIN).

4.1.1 Regulação

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL (agência regulatória e fiscalizadora do

setor de energia elétrica, vinculada ao Ministério de Minas e Energia) e o Ministério de Minas e

Energia (MME) instituíram instrumentos normativos, além da abertura de audiências e

consultas públicas, relevantes para a CEEE-D e para o segmento de distribuição de energia

elétrica em 2013, com destaque para:

• Resolução homologatória nº 1.448: homologou as tarifas de emergência e de uso do

sistema de distribuição da CEEE-D, vigentes a partir de 24 de janeiro de 2013,

resultantes de revisão tarifaria extraordinária.

• Resolução Homologatória n° 1.639: homologou as tarifas de energia e de uso do

sistema de distribuição da CEEE-D, vigentes a partir de 25 de outubro de 2013,

resultantes do reajuste tarifário anual da Companhia.

• Resolução Normativa n° 547, de 16 de abril de 2013: referente às bandeiras tarifárias,

a ANEEL estabeleceu os procedimentos comerciais para aplicação do sistema. No

artigo 6° dessa Resolução, ficou estabelecido que o período teste encerrasse em

dezembro de 2013, sendo a aplicação das bandeiras efetivamente operacionalizada

pela Distribuidora a partir de janeiro de 2014.

• Resolução Normativa ANEEL n° 593, de novembro de 2013: alterou a RN n° 547/2013,

adiando a aplicação das bandeiras tarifárias pelas distribuidoras a partir de janeiro de

2015. Essa mesma RN alterou o submódulo 7.1 dos Procedimentos de Regulação

Tarifária redefinindo as faixas de acionamento das bandeiras tarifárias.

• Audiência Pública n° 43/2013: com o objetivo de obter subsídios à proposta de

regulamentação acerca das disposições comerciais para aplicação da modalidade

tarifária horária branca.

• Consulta Pública n° 11/2013, Nota Técnica n° 452/2013 - SRE/ANEEL e Nota Técnica n°

453/2013 - SRE/ANEEL: a ANEEL abriu a consulta para discutir aprimoramentos da

metodologia de revisão tarifária das concessionárias de distribuição de energia

elétrica. As Notas Técnicas serviram de base para o desenvolvimento dos trabalhos

por parte das distribuidoras.

Estes aprimoramentos regulatórios são medidas que integram o modelo brasileiro

com foco na melhoria contínua e aprimoramentos tecnológicos.

26

4.2 PERFORMANCE NO MERCADO

|2.7||2.8| A CEEE-D fechou o ano de 2013 com 1.573.248 unidades consumidoras,

representando um acréscimo de 2,6% em relação a 2012. Desse número, seis são geradores

independentes e 27 são consumidores livres. Em 2013 houve migração de 13 consumidores do

mercado cativo para o mercado livre, dentre eles, quatro clientes industriais e nove clientes

comerciais.

O consumo faturado de energia elétrica, considerando consumidores livres,

apresentou um aumento de 2,5% quando comparado a 2012. Analisando esse índice,

observou-se que a classe residencial apresentou o maior crescimento, 5,3%, sendo essa a

classe de maior representatividade dentro da matriz da distribuidora. Esse acréscimo se deu,

principalmente, pelas altas temperaturas verificadas no início e no final do ano, refletindo

numa maior utilização de sistemas de refrigeração e ventilação.

O consumo industrial total apresentou uma variação de 1,6% em relação ao ano

anterior. Nesse caso, destaca-se a queda de 3,6% no ramo de maior atividade industrial,

fabricação de alimentos, e um incremento de 9% no consumo da metalurgia. Somados, esses

dois ramos de atividade ultrapassam 40% do consumo industrial total da distribuidora. A queda

na produção de alimentos veio ao encontro da queda na agropecuária, cujo decréscimo foi de

3,8%, fazendo com que o consumo rural tenha apresentado queda de 3,3% no ano. O consumo

da agropecuária representa 80% do consumo rural.

A classe comercial demonstrou desaceleração no crescimento perante o ano de 2012.

Em 2013 o consumo comercial total da distribuidora, incluindo clientes livres, teve um

acréscimo de 1,5%, enquanto que o ano de 2012 apresentou uma forte aceleração, 7,8%, ante

2011. Isso se deve, principalmente, à retração da atividade varejista, devido ao menor índice

de confiança dos consumidores, ainda em situação de endividamento, além das altas taxas de

juros do mercado doméstico e a alta da inflação. As demais classes, menos representativas,

apresentaram um crescimento considerado normal, 2,1%.

|2.8| Tabelas: Energia Faturada por Classe (GWh)

Regional Residencial ∆% Industrial ∆% Comercial ∆% Rural ∆%

METROPOLITANA 1.703 4,1% 857 -3,1% 1.730 -0,8% 59 -2,1%

LITORAL NORTE 387 6,6% 108 12,4% 173 4,4% 125 -1,8%

SUL 343 8,1% 171 -5,1% 160 2,0% 115 -2,0%

CAMPANHA 119 5,6% 120 -30,3% 48 5,3% 57 -0,4%

CENTRO-SUL 98 6,5% 102 -4,5% 46 4,7% 106 -0,1%

LITORAL SUL 190 8,6% 102 -14,9% 131 8,8% 102 -11,1%

Total CEEE-D 2.840 5,3% 1.460 -6,4% 2.289 0,5% 565 -3,3%

27

Regional Outros ∆% Total ∆% Livres ∆% Total c/ Livres

∆%

METROPOLITANA 466 1,6% 4.814 0,7% 425 22,9% 5.240 2,2%

LITORAL NORTE 88 3,1% 888 5,2% 888 5,2%

SUL 69 3,4% 859 2,4% 859 2,4%

CAMPANHA 28 0,8% 372 -10,5% 64 405,6% 436 1,8%

CENTRO-SUL 31 3,5% 376 1,1% 376 1,1%

LITORAL SUL 57 3,1% 582 -0,6% 119 26,7% 701 3,2%

Total CEEE-D 738 2,1% 7.893 0,7% 608 34,4% 8.501 2,5%

Participação das Classes no Consumo:

4.2.1 Reajuste Tarifário

Em Resolução Homologatória n° 1.448, de 24 de janeiro de 2013, publicada pela

ANEEL, foram homologadas as tarifas a serem praticadas pela Distribuidora a partir da Revisão

Tarifária Extraordinária (RTE) de 2013. Essas tarifas permaneceram em vigor de 24 de janeiro

de 2013 a 24 de outubro do mesmo ano. O efeito tarifário médio da RTE foi de -18,97%. Na

tabela abaixo se encontram os impactos por subgrupo:

REVISÃO TARIFÁRIA EXTRAORDINÁRIA – EFEITO PARA O CONSUMIDOR

POR SUBGRUPO

SUBGRUPO VARIAÇÃO

A1 - 21,96%

A2 - 24,44%

A3 - 23,05%

A4 - 19,49%

AS -18,14%

B - 18,13%

EFEITO MÉDIO CONSUMIDOR - 18,97%

28

Mediante a Nota Técnica n° 464, de 15 de outubro de 2013, a Superintendência de

Regulação Econômica da ANEEL consolidou a proposta de reajuste tarifário anual de 2013 da

CEEE-D, homologadas pela Resolução Homologatória n° 1.639, de 22 de outubro de 2013,

publicada pela Agência. De acordo com a Nota Técnica, o efeito médio a ser percebido pelo

consumidor está resumido na tabela abaixo:

GRUPO DE CONSUMO VARIAÇÃO TARIFÁRIA

AT – Alta Tensão ( > 2,3kV ) 16,61%

BT – Baixa Tensão ( < 2,3kV ) 13,45%

Efeito Tarifário Médio AT+BT 14,57%

Fonte: Nota Técnica n°464/2013 – SRE/ANEEL

As novas tarifas começaram a vigorar a partir de 25 de outubro de 2013. Entretanto,

em função do subgrupo, os consumidores tiveram um impacto diferenciado. A tabela abaixo

resume o efeito para o consumidor por subgrupo tarifário:

REAJUSTE TARIFÁRIO – EFEITO PARA O CONSUMIDOR POR SUBGRUPO

SUBGRUPO VARIAÇÃO

A1 21,24%

A2 15,08%

A3 15,89%

A4 16,24%

A4c 17,47%

AS 18,08%

B1 13,45%

B2 13,30%

B3 13,30%

B4 15,34%

AT 16,61%

BT 13,45%

AT+BT 14,57%

Fonte: SREM/CPRM

4.2.2 Expansão de Rede

|2.9| Atendendo às exigências da ANEEL, que estabelece os procedimentos de

distribuição (PRODIST), a Empresa elaborou seu Plano de Desenvolvimento da Distribuidora

29

(PDD). No ano de 2013, do total investido pela Empresa, 237,8 milhões destinaram-se a esse

plano, em obras para expansão, melhoria, renovação, bem como em Universalização e no

Programa Luz para Todos (PLT).

4.2.3 Modernização

• Protocolo de Atendimento - Agência Virtual

O portal de acesso aos serviços via internet passou a fornecer protocolo de

atendimento a todas as solicitações de serviço realizadas, o que proporciona ao cliente o

acompanhamento de todas as suas demandas.

|EN26| Desde julho de 2013 a CEEE-D passou a exibir suas fatura de energia elétrica

impressas o selo FSC, reconhecimento de que o papel utilizado é produzido de forma

responsável e sustentável.

Esta certificação do papel garante a rastreabilidade desde a produção da matéria-

prima, que sai das florestas, até chegar à gráfica. A organização certificadora é a Forest

Stewardship Council, que no Brasil é representada pelo Conselho Brasileiro de Manejo

Florestal.

• Conta por e-mail

No segundo semestre de 2013 foi implantado o envio da fatura de energia elétrica por

e-mail, em substituição à fatura impressa.

O consumidor que desejar receber sua conta por e-mail poderá optar por esta

modalidade de entrega acessando os canais de atendimento da CEEE Distribuição.

|PR5||EN26| Este projeto traz agilidade na entrega da fatura e garante maior

comodidade ao cliente, além de contribuir para redução de custos e preservação do meio

ambiente, através da redução do consumo de papel.

• Melhorias no torpedo SMS de falta de luz

|PR5| Em março de 2013 foram implantadas melhorias que qualificaram a informação

repassada ao cliente que utiliza o torpedo SMS para falta de luz. A primeira melhoria se refere

a confirmar ao cliente o endereço para o qual está

registrando a falta de luz. A segunda melhoria consiste em

enviar um segundo torpedo SMS informando ao cliente o

tempo médio de atendimento do circuito elétrico ao qual

pertence. Quando a energia é restabelecida e a ocorrência

finalizada no sistema técnico o cliente recebe um terceiro

torpedo SMS contendo esta informação, sendo esta a

terceira melhoria implantada.

Foto: Guga Marques

30

• Depósito de documentos

|EN26| Desde meados de 2012 a CEEE Distribuição reduziu o dispêndio de papel

utilizado na abertura e instrumentalização de expedientes internos para formalização de

contratos de parcelamentos de dívidas. Tal redução foi possível através do desenvolvimento de

mecanismo de sistema informatizado que permite o registro totalmente eletrônico de

parcelamentos formalizados através de contratos de adesão. Além da racionalização do

processo de trabalho, a Empresa deixa de abrir e instrumentalizar 12 mil expedientes internos

físicos por ano.

4.3 COMPRA DE ENERGIA

A compra de energia pelas Distribuidoras somente poderá ocorrer através de Leilões

no Ambiente de Contratação Regulada. Os Leilões de Compra de Energia Elétrica estão

previstos no Decreto nº 5.163, de 30/07/2004 e têm por objetivo o atendimento às

necessidades de mercado das distribuidoras.

O portfólio de contratos da CEEE-D é composto por Contratos de compra no Ambiente

Regulado (CCEAR), Itaipu, Proinfa, Contratos Bilaterais, cotas de Angra I e II (eletronuclear) e

cotas de garantia física de usinas que tiveram a antecipação da renovação da concessão, pela

MP 579. Em relação aos CCEAR, iniciou-se em 2013 dois novos produtos:

• Produto Térmico 2013-2027 – 7º leilão de Energia nova (15 anos de suprimento).

• Produto Hídrico 2013-2042 – Leilão Estruturante Usina Jirau (30 anos de

suprimento).

Além disso, houve também o cancelamento de vários CCEAR, de usinas termelétricas

que deveriam entrar em operação em 2010, 2011, 2012 e 2013. Como estas usinas não

entraram em operação, tiveram os contratos suspensos.

Em 2013 a CEEE-D participou dos Leilões A-1, A-3 e A-5. O leilão A-1 foi realizado em

17 de dezembro de 2013, adquirindo 271,8746, ao preço médio de R$ 191,41, MWm para

suprimento em 2014. No leilão A-3 foi adquirido 28,23 MWm, ao peço médio de R$ 124,94

para suprimento a partir de 1º de janeiro de 2016. No leilão A-5 foi adquirido 26,28 MWm ao

preço médio de R$ 124,97 por MWh, para suprimento a partir de 1º de janeiro de 2018.

Em relação ao suprimento de energia de curto prazo verificou-se a alteração da forma

de cálculo, pela internalização do custo da geração térmica no cálculo do Preço de Liquidação

de Diferenças, o que acarretou num aumento do preço médio desta variável que encerrou o

ano com um preço médio de R$ 253,79 por MWh.

4.4 QUALIDADE TÉCNICA E CONTINUIDADE DO FORNECIMENTO

|EU28||EU29| A qualidade de fornecimento de energia elétrica compreende a

avaliação da tensão de entrega do produto e da continuidade de fornecimento, e destacam-se

no aspecto da continuidade do serviço os indicadores coletivos, a Duração Equivalente de

31

Interrupção por Consumidor (DEC) e a Freqüência Equivalente de Interrupção por Consumidor

(FEC). Estes indicadores são apurados mensalmente pela Companhia e monitorados pela

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

O indicador DEC corresponde ao tempo que o consumidor permanece sem energia

elétrica, em casos de interrupção no fornecimento, tanto em situações imprevistas como

programadas.

Verificando os indicadores apurados em 2013, identifica-se a violação do limite anual

estabelecido pelo órgão regulador para o indicador DEC. A violação apresentada deve-se

principalmente pelo elevado número de ocorrências no sistema elétrico resultante de eventos

climáticos, afetando assim negativamente os resultados apurados para a Distribuidora.

Os meses de janeito e fevereiro foram significativos para o resultado em razão da

quantidade de dias com forte calor verificado. Em maio e junho foram registrados chuvas e

ventos. No mês de novembro houve temporais.A severidade das condições climáticas

ocorridas na área de concessão da CEEE-D, aliada à condição de manutenção do sistema

elétrico de Distribuição, demonstra o crescimento do indicador no período.

No entanto, deve-se considerar que no indicador também são avaliadas as

intervenções programadas no sistema elétrico, conseqüência das ações que a CEEE-D vem

empreendendo, focando a melhoria operacional.

O indicador FEC corresponde ao número de vezes que são atendidas ocorrências em

um determinado período. Para a apuração deste indicador não são consideradas as

ocorrências em situações de emergência caracterizadas por caso fortuito e força maior ou

ocorridas em dias considerados críticos, e assim os valores apurados não são influenciados

pelo número atípico de ocorrências decorrentes de fortes eventos climáticos.

32

Este indicador se manteve no limiar do limite estabelecido pelo órgão regulador no

ano de 2013 em razão do aumento de desligamentos programados para melhoria da rede de

distribuição e aumento da confiabilidade do sistema.

4.5 GESTÃO DE PERDAS

A diferença apurada entre o total da energia faturada e a energia adquirida pela

Distribuidora é caracterizado como perdas elétricas, decorrentes do transporte físico da

energia na rede e do consumo irregular de energia.

|EU12| O índice médio de perdas verificado no ano de 2013 registra uma redução de

0,68% em relação a 2012.

O resultado decorre de diversas ações adotadas pela Empresa, com destaque ao

programa de regularização de ligações clandestinas em áreas de complexidade social (Energia

Legal), a estrutura dedicada no combate às perdas e a melhoria contínua do processo de

cobrança das irregularidades na medição.

33

4.5.1 Programa de Redução de Perdas Comerciais

• Fiscalização

Para as atividades de fiscalização de unidades

consumidoras, principal ferramenta para o combate às

perdas comerciais, a CEEE-D conta com equipes próprias

dedicadas exclusivamente a essa atividade, as quais,

durante o ano de 2013, realizaram 48,7 mil inspeções,

notificaram 19,5 mil unidades consumidoras que

apresentaram problemas na correta medição de energia

elétrica.

Nos casos mais graves, as equipes de fiscalização, que monitoram aqueles clientes que

têm rede passando pela frente de suas casas ou estabelecimentos, mas optam por furtar

energia, recebem o auxílio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio e

Serviços Delegados (DRCP). Equipe da delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio

e Serviços Delegados (DRCP) acompanha a ação e, quando a Empresa constata o furto

(principlalmente nos casos reincidentes), aciona apoio ao flagrante e à perícia, para laudo

técnico isento. Confirmado o desvio, se o proprietário for encontrado, é levado para a

delegacia para depoimento. A partir disso, o delegado responsável pelo flagrante estabelece a

pena ou a fiança.

As ações de fiscalização resultaram no ingresso de R$ 16 milhões aos cofres da

Empresa, além do incremento do faturamento estimado em R$ 10 milhões.

• Equipamentos de medição

|EU23| Em 2013, foram investidos R$ 8,2 milhões em equipamentos de medição,

sendo adquiridos 84.950 medidores e 2.221 transformadores para instrumentos

(transformadores de corrente e de potencial), para possibilitar a realização dos diversos

serviços comerciais, entre os quais está a ligação de novos consumidores, a realização da

atividade fiscalização de unidades consumidoras e a atualização do parque de medição, com a

substituição de 20,5 mil medidores eletromecânicos por medidores eletrônicos.

• Regularização - Energia em vilas da Capital

|EU23| O Programa Energia Legal se destina à regularização de ligações clandestinas

em áreas de complexidade social regularizadas pelo ente municipal ou declaradas de interesse

social. Em 2013, a CEEE-D atuou em 14 comunidades sendo a maioria na região metropolitana,

onde investiu R$ 1,9 milhão na construção de redes de distribuição e na aquisição de materiais

para a execução das entradas de energia, beneficiando 2,6 mil unidades consumidoras. Como

resultado dessas ações, a CEEE-D arrecadou até o momento R$ 2,3 milhões e deverá reduzir

7.957 MWh de perdas comerciais ao ano.

Foto: Fernando C. Vieira

34

4.6 CONSUMIDORES

A CEEE Distribuição, sempre preocupada em oferecer um atendimento cada vez mais

qualificado a seus clientes, tem, constantemente, buscado agregar tecnologia a seus canais de

atendimento, tornando-os mais ágeis, modernos e eficientes no que concerne ao recebimento

das demandas, buscando ser reconhecida pela excelência na prestação de serviços.

Com este propósito, durante o ano de 2013 foram realizados cerca de seis milhões de

atendimentos, através das diversas formas de contato disponibilizados pela Companhia.

Apresentamos abaixo os números apurados nos últimos quatro anos.

CANAIS DE ATENDIMENTO

2013 2012 2011

Central de Teleatendimento 0800 721 2333 2.487.379 2.968.318 2.334.559

Unidade de Resposta Audível (URA)¹ 266.746 90.596 184.245

Comunicação de falta de energia via SMS (Torpedo)¹ 1.111.508 846.118 95.063

Site (www.ceee.com.br) 1.129.031 2.045.908 1.860.000

Unidades de atendimento presencial 953.330 891.488 1.483.286

¹ Serviços disponibilizados a partir de 2011.

|EU23| Além destes canais de atendimento, a CEEE Distribuição disponibiliza em suas

três Gerências Regionais os Departamentos de Recuperação de Créditos, que são unidades de

atendimento presencial com o objetivo de possibilitar aos clientes a negociação de débitos

pendentes junto a Companhia.

Em 2013, as unidades de Porto Alegre, Pelotas e Osório realizaram 53.318

atendimentos e negociaram, entre pagamentos à vista e parcelamentos, R$ 51,8 milhões,

contribuindo para alcançar o menor índice de inadimplência de seus contratos de

parcelamento.

35

Pac

to G

lob

al

Pri

ncí

pio

s 1

, 2

4.6.1 Reclamações

A CEEE Distribuição recebe reclamações de seus clientes através de suas Agências e

Postos de Atendimento, bem como através da Central de Teleatendimento, buscando sempre

a ágil análise e resolução das demandas. O processo de atendimento e tratamento das

reclamações é certificado através da NBR ISO 9001 e orientado pela NBR ISO 10002,

demonstrando transparência e comprometimento com sua qualidade, sempre visando à

satisfação de seus clientes.

NÚMERO DE RECLAMAÇÕES DE CONSUMIDORES ENCAMINHADAS

2013 2012 2011

Reclamações Comerciais 28.194 33.464 38.819

4.6.2 Ouvidoria

A atitude de ouvir, tão valorizada nas relações pessoais e profissionais, assumiu hoje

um caráter também estratégico para as organizações. Nesse sentido, a Ouvidoria na CEEE-D

representa uma ferramenta de consolidação das relações da Empresa com a comunidade,

favorecendo a participação do cidadão e oportunizando que sua voz alcance o coração da

Empresa.

Compete à Ouvidoria receber, apurar, solucionar e responder as manifestações de

forma conclusiva, com a máxima brevidade possível, relativas à prestação do serviço e aos

direitos e deveres do consumidor, atuando como segunda instância para as demandas não

solucionadas pelos demais canais de atendimento disponibilizados pela Distribuidora. Neste

sentido, o órgão presta serviços de pós-atendimento às manifestações das partes interessadas,

estabelecendo soluções para assuntos ainda pendentes de acordo com os requisitos legais, no

prazo adequado, com transparência, respeito, qualidade, valor e responsabilidade social.

Além de ser um canal para manifestação direta do cidadão, é a gestora dos processos

de Ouvidoria ANEEL e AGERGS direcionados à CEEE-D. Sua atuação tem resultado em

melhorias na gestão da Empresa, como gerenciamento do tempo e da qualidade das respostas

às solicitações dos clientes e o zelo pela aplicação correta das resoluções e procedimentos do

fornecimento de energia elétrica. Em 2013, entre manifestações diretas dos clientes e aquelas

encaminhadas aos agentes reguladores ANEEL e AGERGS, foram contabilizados 12.284

atendimentos.

A Resolução Normativa ANEEL n° 470/2011, de 13/12/2011, que estabelece as

disposições relativas às Ouvidorias das concessionárias de serviço público de distribuição de

energia elétrica, regulamentou o seu funcionamento assegurando ao cidadão consumidor o

direito de contar com mais este canal de comunicação, na busca de soluções efetivas para os

seus interesses. O contato pode ser mantido pelo telefone 0800 642 4900 – ligação gratuita –

de segunda a sexta-feira das 8h as 18h ou pelo e-mail [email protected].

7

8

36

|4.17| Apresentamos os atendimentos prestados pela Ouvidoria nos últimos anos:

MANIFESTAÇÕES TRATADAS PELA OUVIDORIA

2013 2012 2011

Informações 6.449 9.382 9.703

Reclamações 3.413 3.000 3.163

Procedência reclamações (%) 56,00% 62,60% 56,80%

Reclamações recebidas via Agência Reguladora 2.422 3.404 2.777

Procedência reclamações Agência Reguladora (%) 32,40% 48,40% 23,20%

4.6.3 Pesquisa de Satisfação

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) realiza, desde

1999, pesquisa que apura o nível de satisfação dos consumidores e gera índices que permitam

a comparação dos resultados entre todas as distribuidoras e a geração de matrizes de apoio à

definição de ações de melhoria. Essa associação tem como missão contribuir para a excelência

na gestão de suas associadas.

|PR5| Em 2013, a CEEE Distribuição ficou com 82,1 pontos percentuais no Índice de

Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), indicador que seleciona o melhor desempenho entre

todas as distribuidoras brasileiras. Comparado com o ano passado, este resultado baixou 0,4%.

Neste ano, a Companhia ficou classificada no 10º lugar dentre as empresas brasileiras com

mais de 500 mil clientes. O ISQP é calculado entre 29 atributos que medem o fornecimento de

energia, informação ao cliente, atendimento,conta de luz e imagem da Empresa.

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO COM A QUALIDADE PERCEBIDA (ISQP)

2013 2012 2011

CEEE Distribuição 82,1% 82,5% 81,6%

Média Nacional 78,7% 75,9% 82,8%

Fonte: ABRADEE.

O Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) 2013 evidenciou que a CEEE-D

superou, em relação a 2012, os índices percentuais dos indicadores de avaliação na Qualidade

Percebida (58,81% para 76,57), Satisfação (60,30 – 66,19), Confiança (61,54 – 76,25) e Valor

(35,52 – 37,93). A CEEE ficou com o 3º lugar, na região Sul, entre as empresas com mais de 400

mil unidades consumidoras. Na avaliação geral, a Companhia Sul Sergipana de Eletricidade

(Sulgipe) foi a vencedora IASC 2013, com índice de 74,37. As empresas vencedoras nas nove

categorias receberam troféu, certificado e o Selo IASC, que identifica o reconhecimento dos

consumidores pelo seu desempenho. O prêmio é concedido anualmente, desde 2002, para

incentivar a melhoria do serviço de distribuição no país.

37

4.7 INVESTIMENTOS

|EC8| Os investimentos realizados pela CEEE-D ao longo de 2013 foram

principalmente em redes de distribuição e subtransmissão de energia, visando o atendimento

do crescimento do mercado, a qualidade do fornecimento de energia elétrica e dos serviços

prestados, atingindo, cerca de R$244,9 milhões.

No que se refere ao sistema de subtransmissão, estão em andamento a implantação

de 17 novas subestações, 5 ampliações de subestações existentes bem como serviços de

melhoria e modernização em outras 15 subestações existentes. Tal programa em um horizonte

de três anos acrescentará, aproximadamente, 780 MVA à capacidade instalada do sistema

atual. Em especial, visando garantir o atendimento do mercado durante a realização da Copa

do Mundo FIFA 2014 estão sendo ampliadas duas subestações e implantada uma nova

subestação em Porto Alegre, que além da instalação de duas subestações móveis aumentam

em 100 MVA a capacidade instalada no município de Porto Alegre.

5 DESEMPENHO ECONÔMICO

As Demonstrações Financeiras da CEEE-D foram elaboradas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil e as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS emitidas

pelo International Accouting Standard Board - IASB, as quais abrangem a legislação societária

brasileira, os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas (coletivamente “CPCs”)

emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal

de Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

5.1 RESULTADO DO EXERCÍCIO

|2.8||EC1| A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D

encerrou o exercício de 2013 com um prejuízo de R$ 228,6 milhões, representando um

aumento do prejuízo de 3,56% em relação ao seu resultado (reapresentado) do exercício de

2012 que foi um prejuízo de R$ 220,7 milhões.

Em 2013, não obstante as novas tarifas que estão vigentes desde o final do mês de

outubro de 2013, assim como a recuperação parcial dos custos de energia comprada em

função da ampliação dos efeitos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, o resultado

ainda está muito impactado pelo 3º ciclo de revisão tarifária da Companhia, ocorrido em

outubro de 2012, onde a Concessionária sofreu uma importante retração de sua parcela “B”,

reduzindo o nível de receitas inerentes à cobertura dos custos operacionais, depreciação e

amortização de ativos, assim como de remuneração do capital em aproximadamente 200

milhões anuais.

Além da questão operacional, contribui para o prejuízo do exercício a retração do

resultado financeiro da Companhia que reduziu 44,34% comparativamente ao exercício de

2012, totalizando R$ 60.125 sendo que em 2012, o valor ficou na ordem de 108.023. Essa

retração se deve a queda do valor justo dos títulos disponíveis para venda, NTN-B´s.

38

O quadro apresenta os resultados e indicadores econômico-financeiros:

RESULTADOS E INDICADORES ECONÔMICOS FINANCEIROS 2013 2012 -

Reapresentado

Variação %

2013/2012

Ativo Total 2.997.582 3.492.784 -14,18

Patrimônio Líquido 511.341 669.477 -23,62

Prejuízo Líquido dos Exercícios (228.571) -220.703 3,56

Dívida Total 451.072 572.591 -21,22

(Empréstimos, Financiamentos e Outras Captações)

CRC e Investimentos em Títulos do Governo 423.009 1.181.321 -64,19

ROCE (%) (retorno sobre o capital empregado) = ROL/Ativo

Não Circulante 115,97 129,70 -13,73 p.p

Dívida Bruta/EBTIDA -1,94 45,70 -47,64 p.p

Participação do Capital de terceiros sobre o ativo total (%) 82,94 80,83 2,11 p.p

Margem Líquida (%) Lucro Líquido (Prejuízo) do

Exercício/ROL -10,10 -10,08 -0,02 p.p

Margem Operacional (%) Lucro Antes IR/CS/ROL -10,24 2,39 -12,63 p.p

Cotação Unitária da Ação ON (R$ por lote de mil) 1,5 1,9

Cotação Unitária da Ação PNA (R$ por lote de mil) 1,6 3,29*

*A última negociação das ações PN foi realizada no mês de jun/2012

5.2 RECEITAS

|2.8||EC1| A receita operacional líquida representa a diferença entre a receita bruta

e as deduções. A receita líquida em dezembro de 2013 foi de R$2.263.719, já no exercício de

2012 foi de R$2.188.950 (R$ 2.028.501 em dezembro de 2011), refletindo um crescimento de

3,42% em relação a 2012.

2013 % 2012 % 2011

Fornecimento de energia 1.047.825 -11,76 1.187.503 8,35 1.095.995

Disponibilização do Sistema de Distribuição 1.612.694 -17,95 1.965.499 13,09 1.738.006

Outras Receitas Operacionais 365.692 149,84 146.369 -25,26 195.837

Deduções da Receita Operacional (762.492) -31,33 -

1.110.421 10,89

-

1.001.337

Total da Receita Operacional Líquida 2.263.719 3,42 2.188.950 7,91 2.028.501

5.3 CUSTOS DE DESPESAS OPERACIONAIS

|2.8||EC1| Os custos do serviço de energia elétrica totalizavam R$ 2.020.188 em

dezembro de 2012, sofreram um aumento de 13,80%, alcançando R$ 2.299.047, em dezembro

de 2013. Esta elevação deve-se principalmente pela energia comprada para revenda que

cresceu 17%.

As Despesas Operacionais apresentaram um decréscimo de 21,26% sendo que em

dezembro de 2012 foi R$ 453.760, passando para R$ 357.273 em dezembro de 2013.

39

5.4 EBITDA

|2.8||EC1| O Comportamento do EBITDA – (Lucro antes dos Juros, impostos,

depreciação e Amortização), para os exercícios de 2011/2012 e 2013, decorrente dos efeitos

lançados no resultado do serviço, apresentou evolução de 2011 que foi de R$ 29.319 negativos

para R$ 12.528 positivos em 2012 revertendo novamente em 2013 para um resultado negativo

de R$ 232.245.

Demonstrativo do Cálculo do EBITDA 2013 2012 2011

Variação

%

2013/2012

Variação

%

2012/2011

Receita Operacional Líquida - ROL 2.263.719 2.188.950 2.028.501 3,42 7,91

Custo do Serviço de Energia Elétrica -

2.299.047

-

2.020.188

-

1.742.720 13,80 15,92

Despesas Operacionais -357.273 -453.760 -493.319 -21,26 -8,02

(-) Despesas com Vendas -19.843 -38.045 -51.635 -47,84 -26,32

(-) Despesas Gerais e Administrativas -130.268 -135.876 -71.756 -4,13 89,36

(-) Outras Despesas Operacionais -207.162 -279.839 -369.928 -25,97 -24,35

Outras Receitas/Despesas 100.627 229.203 98.039 -56,10 133,79

Resultado da Atividade ou EBIT -291.974 -55.795 -109.499 423,30 -49,05

(+) Depreciação/Amortização 59.729 68.323 80.180 -12,58 -14,79

EBITDA -232.245 12.528 -29.319 -1953,81 -142,73

Margem EBITDA -10,26% 0,57% -1,45% -10,83 p.p 2,02 p.p

(*) Na composição das Outras Despesas/Receitas Operacionais não são consideradas

as receitas e as despesas financeiras.

5.5 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

|EC1| A Distribuição do Valor Adicionado (DVA) tem como objetivo principal informar

o valor da riqueza criada pela empresa e a maneira como ela é distribuída entre colaboradores,

governo, acionistas e terceiros.

A Distribuição do Valor Acionado (DVA) foi de R$1.184.495, sendo 32,81% inferior a

2012, destinado a governo, acionistas, colaboradores e terceiros.

40

5.6 ENDIVIDAMENTO

Em 2013, o saldo da dívida da Empresa totalizou em R$445,5 milhões, distribuídos

conforme tabela abaixo, contemplando contratos financeiros com agentes nacionais e

internacionais, conforme a seguir demonstrado:

Grupo Indexador Saldo Participação

no Total (%) (R$ Mil) *

Saldo Devedor da Dívida Interna 364.554 81,83%

Moeda Nacional – Eletrobras – RGR RGR 33.706 7,57%

Moeda Nacional – FIDC IPCA/CDI 189.785 42,60%

Moeda Nacional – Santander CDI 20.170 4,53%

Moeda Nacional – Caixa CDI 62.833 14,10%

Moeda Nacional – Máxima IPCA 58.060 13,03%

Saldo Devedor da Dívida Externa 80.956 18,17%

Moeda Externa – AFD Dólar/Libor 57.120 12,82%

Moeda Externa – BID Dólar/Libor 23.836 5,35%

Saldo Devedor da Dívida 445.510 100,00%

5.7 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FINANCEIRA – PRF

|EU21| Encontra-se em andamento o Programa de Recuperação Financeira - PRF da

Companhia, Programa no qual a Administração estabeleceu e vem concretizando uma série de

ações, cujo objetivo é reforçar a capacidade operacional da CEEE-D.

O PRF se funda em uma atuação institucional direcionada de forma contundente aos

eventos que proporcionem incremento da receita operacional e redução de custos

gerenciáveis (Pessoal, Material, Serviços e Outros – PMSO).

Em 2013, seguimos trilhando com afinco o Programa de Recuperação Financeira - PRF,

com foco no 4º ciclo de revisão tarifária, que se inicia em outubro de 2016, alicerçados nos

investimentos prudentes que estão sendo realizados, de modo a incrementar nossa base de

ativos remunerados, com fundamento nos recursos originados pela liquidação do processo

judicial referente à Conta de Resultados a Compensar - CRC, assim como nos recursos dos

financiamentos captados no exercício de 2012, ajustando de forma contundente o perfil da

dívida da CEEE-D. Precisamos, dentro do que é gerenciável pela Administração, reduzir ainda

mais nossos custos operacionais, equilibrando a equação dos investimentos prudentes com

custos eficientes.

Esse ano foi particular para o Setor Elétrico Nacional, sendo o primeiro exercício após

as alterações do arcabouço regulatório trazidas pela Lei Federal nº 12.783/13. Nesse contexto

de transição normativa, o ano foi caracterizado por novos regramentos do poder concedente

buscando a estabilidade do Setor, o qual foi bastante impactado pelo regime hidrológico de

exceção vivenciado em 2013, assim como pelo comportamento mais retraído da economia.

Nesse plano, a certeza para os próximos anos é de uma melhoria contínua do nosso

desempenho econômico e financeiro com a manutenção da qualidade e da confiabilidade na

prestação do serviço, com foco na excelência operacional e disciplina na gestão financeira.

41

5.8 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS

Em 2013 a Concessionária supriu suas necessidades para capital de giro e para

investimentos em ativos não circulantes com capital próprio.

5.7 RELAÇÃO COM INVESTIDORES

|4.12| A CEEE-D segue adotando as melhores práticas de governança corporativa de

forma a atender à legislação que rege as companhias abertas, destacando a priorização da

transparência dos atos e fatos da Administração.

Manteve-se no nível 1 de Governança Corporativa da BMF&BOVESPA durante o ano

de 2013, atendendo integralmente às condições propostas nesse Nível.

A estrutura da administração da Empresa é constituída pela Assembléia Geral,

Conselho de Administração, Diretoria Colegiada, Conselho Fiscal e Conselho de Consumidores.

Além disso, completa a estrutura de governança a Auditoria Interna, a Auditoria Independente,

os comitês de assessoramento à Diretoria e os canais de comunicação da Empresa com suas

partes interessadas.

A CEEE-D é comprometida com a transparência na sua administração e com a

elaboração e divulgação de suas demonstrações financeiras.

As Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2013 estão disponibilizadas

no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – www.cvm.gov.br e www.ceee.com.br/RI.

6 DESEMPENHO SOCIAL

A CEEE-D, alinhada aos valores e princípios organizacionais do Grupo CEEE, atua no

sentido de buscar o equilíbrio entre as dimensões ambiental, econômica e social,

incorporando-as à sua visão.

A estratégia social da CEEE-D abrange a relação com a público interno, sociedade,

governo e os fornecedores, além da responsabilidade frente aos produtos e serviços e o

respeito e zelo pelos direitos humanos. A atuação da Empresa busca integrar o

desenvolvimento territorial e humano, envolvendo múltiplos públicos interessados.

6.1 PÚBLICO INTERNO

6.1.1 Perfil

|LA1||LA13| A força de trabalho da Empresa é formada, majoritariamente, por

eletricistas, técnicos e engenheiros, profissões que, historicamente, são exercidas por homens.

Isso se reflete diretamente no quadro de empregados, dos quais 23,57% são mulheres e

76,43% são homens.

A maior parte dos empregados (44,45%) se encontra na faixa de idade entre 31 e 40

anos. Do universo total, 25,93% tem nível superior e 7,15% possuem algum tipo de pós-

42

graduação (especialização, mestrado, doutorado). A maioria 61,27%, tem ensino médio e

4,49% concluíram o ensino fundamental.

• Grupos de empregados por categoria

CATEGORIAS PLANO DE CARGOS TOTAL CAPITAL INTERIOR

Diretor Empregado Superior 2 2 0

Diretor Não Empregado Superior 1 1 0

Gerentes

Administrativo 90

200 167 Operacional 88

Técnico 116

Superior 73

Executores

Administrativo 889

1350 1219 Operacional 1047

Técnico 389

Superior 244

Total de empregados 2938

Adidos 1 1

Estagiários 190 99 91

|LA13| A CEEE-D acompanha a composição dos grupos de empregados por categoria,

de acordo com gênero e faixa etária, no sentido de mapear oportunidades de melhoria em

programas destinados garantir o princípio de igualdade de oportunidades.

CATEGORIAS GÊNERO RAÇA QUANTIDADE

Diretor empregado Masculino Branca 2

Gerentes

Feminino

Amarela 1

Branca 50

Negra 2

Parda 5

Masculino

Amarela 1

Branca 268

Indígena 2

Não Informado 12

Negra 12

Parda 14

Adidos Feminino Branca 0

Masculino Branca 1

Empregados Feminino Amarela 2

3

43

Branca 555

Indígena 1

Não Informado 12

Negra 24

Parda 36

Masculino

Amarela 2

Branca 1.616

Indígena 11

Não Informado 73

Negra 104

Parda 133

Estagiários

Feminino Branca 2

Não Informado 95

Masculino Branca 3

Não Informado 90

Em 2013, 190 estudantes estagiaram na CEEE-D. Em 31 de dezembro de 2013 a

Empresa contou com um total de 190 estagiários (6,47% em relação ao total de empregados),

dos quais, 27 cursavam ensino superior, 90 cursavam ensino médio e 27 cursavam ensino

técnico.

|2.8||LA1| A CEEE-D encerrou o ano com 2.938 empregados. Em função das

necessidades de redução do quadro funcional, face a crise que a Empresa vem enfrentando

com as medidas impostas pelo Governo Federal, tivemos apenas uma admissão, através de

concurso externo, 127 empregados foram desligados e 02 tiveram aposentadoria.

A tabela apresenta a rotatividade dos empregados por faixa etária.

ROTATIVIDADE ANO Até 30

anos

Entre 31

e 40 anos

Entre 41

e 50 anos

Acima de

50 anos TOTAL

Empregados no início do período 592 1.251 635 576 3054

Empregados portadores de deficiência no início do

período 6 15 11 20 52

Demissões: Voluntárias e Não Voluntárias 17 e 0 26 e 9 7 e 6 59 e 3 127

Admissões 1 0 0 0 1

Aposentadorias 0 0 0 2 2

Empregados no final do período 414 1.306 620 598 2938

Empregados portadores de deficiência no final do

período 2 18 11 20 51

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|LA2| A taxa de rotatividade (turnover) é historicamente baixa e como nos anos

anteriores manteve este padrão ficando em 0,17% como taxa média do ano de 2013.

|EC7| Por se tratar de uma empresa de economia mista, há a necessidade legal de

realização de concursos públicos para a contratação de novos empregados na CEEE-D. Por isto,

não existe uma diretriz para contratados locais.

6.1.2 Diversidade e Igualdade

A empresa respeita a diversidade e não permite qualquer tipo de discriminação por

razão de raça, cor, sexo, ideologia, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição pessoal,

física ou social de seus profissionais. Em 2013, não houve casos de discriminação

encaminhados por meio dos canais de comunicação relativos ao Código de Conduta.

Durante o ano, a Empresa realizou diversas ações para difundir o seu compromisso da

diversidade entre todos os empregados, utilizando os meios de comunicação interna e eventos

presenciais para envolvê-los na temática.

|SO4||HR4||HR9| No período de abrangência do presente relatório não ocorreram,

na Empresa, registros de demissão, suspensão ou advertência de empregado por corrupção ou

discriminação. Não ocorreram, da mesma forma, registros de violação de direito dos povos

indígenas.

|LA13| Cabe destacar que em seus concursos públicos, a CEEE-D faz a reserva de 10%

do total de vagas cabíveis para pessoas portadoras de necessidades especiais. Há no quadro

pessoal 51 portadores de deficiência o que representa 1,74% do total de empregados.

6.1.3 Remuneração

|LA12| A CEEE-D conta com um Plano de Cargos e Salário (PCS) que prevê promoções

por antiguidade em anos pares e por merecimento em anos ímpares.

As promoções por desenvolvimento profissional ocorrem mensalmente, de acordo

com a existência de vagas e as demais exigências estabelecidas em seu regulamento.

Os empregados podem acompanhar sua situação funcional, relativa às promoções,

pelo sistema corporativo.

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No ano de 2013 foram promovidos 22 empregados, conforme segue:

CARREIRA PLENO SÊNIOR GERAL

Administrativa 8 3 11

Operacional 4 1 5

Técnica 2 0 2

Superior 3 1 4

TOTAIS 17 5 22

A CEEE-D adota o modelo de remuneração flexível que relaciona o desempenho dos

empregados ao alcance de metas e resultados estabelecidos para um determinado período de

tempo.

O Programa de Participação nos Resultados foi distribuído exclusivamente em folgas

no ano de 2013.

• Avaliação de desempenho

|LA12| O indicador de Avaliação de Desempenho é monitorado através do sistema

corporativo, considerando o número de avaliações satisfatórias e insatisfatórias para um

determinado período.

A Empresa tem interesse que todos os seus empregados realizem avaliação de

desempenho, uma vez que isto contribui para o crescimento da Empresa e gera oportunidades

de identificação de melhorias.

A avaliação de desempenho é um dos critérios obrigatórios para que os empregados

habilitem-se às promoções.

CONCEITO Nº DE EMPREGADOS % DO TOTAL DE

EMPREGADOS

Satisfatório 2.840 96,66

Insatisfatório 7 0,24

Não Avaliados 91 3,1

O processo de avaliação de desempenho ocorre em datas fixas e pré-estabelecidas.

Aqueles empregados que se encontram afastados (licenças de saúde, maternidade, acidente

de trabalho) realizam suas avaliações quando do retorno as suas atividades.

|LA14||EC5| A política de remuneração da CEEE-D não diferencia homens e

mulheres. As diferenças de remuneração estão relacionadas à dinâmica estabelecida no PCS. 3

46

Para acompanhar este indicador e a referida dinâmica, a Empresa utiliza o sistema

coorporativo, verificando a proporção do salário base entre homens e mulheres por categoria

funcional.

CATEGORIA Qtd.

SALÁRIO BASE

H/M

REMUNERAÇÃO H/

M Homens Qtd. Mulheres Homens Mulheres

Diretor Empregado 2 12.035,05 0 0 0 68.887,002 0 0

Função Gerencial 309 3.769,91 57 3.920,61 0,96 8.423,58 7.289,68 1,16

Empregados sem Função

Gerencial

1.92

0 3.034,07 621 2.866,32 1,06 5.860,13 4.354,52 1,35

6.1.1 Programa de Desligamento Incentivado (PDI)

|EC3||LA11| Este programa visa contribuir com a adequação dos recursos humanos

às necessidades da Empresa, auxiliando no equilíbrio da maturidade profissional. A iniciativa

também atende àqueles empregados que ansiavam por novas oportunidades fora das

Empresas do Grupo CEEE, proporcionando incentivo financeiro aos empregados que aderirem.

Foram desligados em 2013 através do PDI, 64 empregados, distribuídos entre as áreas

da Empresa.

O valor despendido com o Programa de Desligamento Incentivado foi de R$ 8,04

milhões na CEEE-D e este valor engloba valores de incentivo, verbas de rescisão e respectivos

encargos.

A tabela e os gráficos a seguir retratam a distribuição de custo por Área e o número de

empregados desligados pelo Programa, distribuídos por carreira.

ÁREA CUSTO COM PDI NÚMERO DE

DESLIGADOS

PERCENTUAL DE CUSTO POR

ÁREA

Área da Presidência 1.437.830,21 11 17,87%

Área Administrativa 576.002,04 3 7,16%

Área Financeira 37.741,92 1 0,47%

Área de Distribuição 5.995.417,02 49 74,51%

TOTAL 8.046.991,19 64 100%

2 A remuneração (16.070,34) relativa a 2013 para o Diretor Não Empregado Sr. Rubem Cima (CEEE-D) foi somada a

remuneração de Diretor Empregado a fim de que ao visualizar os relatórios CEEE-D e CEEE-GT, mantivéssemos 7 (sete) diretores (2 CEEE-D e 5 CEEE-GT). O Sr. Rubem Cima desligou-se da CEEE-D em 04 de outubro de 2013.

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Custo PDI por Área - CEEE-D

17,87%

7,16%

0,47%

74,51%

Área da Presidência

Área Administrativa

Área Financeira

Área de Distribuição

CARREIRA DESLIGAMENTOS PDI

POR CARREIRA (%)

DESLIGAMENTOS PDI

POR CARREIRA

(EMPREGADOS)

Administrativa 32,81% 21

Superior 12,50% 8

Técnica 20,31% 13

Operacional 34,38% 22

TOTAL 100% 64

Desligamentos PDI por Carreira - CEEE-D

32,81%

12,50%20,31%

34,38%Administrativa

Superior

Técnica

Operacional

6.1.2 Relações Sindicais

|HR5| A CEEE-D reconhece que as entidades sindicais são representantes legítimas de

seus empregados, respeita as opções de filiação de seus empregados e mantém uma interação

constante com as entidades sindicais por meio de uma gerência instituída para esta finalidade.

A CEEE-D possui empregados representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na

Indústria de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio

Grande do Sul e outros. A totalidade dos empregados é abrangida pelos acordos coletivos

firmados entre a Empresa e essas entidades. Também estão previstas liberações permanentes

e esporádicas de dirigentes e representantes sindicais para as atividades sindicais permitidas e

o procedimento para que se realizem nas instalações da Empresa, dentre outras questões. São

48

garantidas atividades sindicais dentro das instalações da Empresa, desde que seja feita

solicitação, com exposição de motivos e pauta, com antecedência, à Diretoria Administrativa.

|LA3| Além dos benefícios determinados pela legislação trabalhista, o acordo coletivo

prevê auxílio-creche, assistência aos empregados com filhos portadores de necessidades

especiais, previdência complementar, patrocínio de cursos de pós-graduação a empregados

enquadrados em cargos de nível superior, plano de saúde, plano odontológico, 180 dias de

licença maternidade e participação nos lucros e resultados.

|LA4| Anualmente a CEEE-D realiza a negociação do acordo coletivo de trabalho

abrangendo todos os empregados ativos e inativos. As negociações ocorrem entre a Diretoria

da Empresa e os sindicatos, que, conforme demonstrativo abaixo, representam, no corrente

ano, 2.938 empregados ativos.

NOME DO SINDICATO QUANTIDADE DE EMPREGADOS

%

Contabilistas 46 1,56

Jornalistas 6 0,2

SAERGS (Arquitetos) 4 0,14

SENERGISUL 2.181 74,23

SENGE (Engenheiros) 119 4,05

SIMERS (Médicos) 1 0,04

SINDAERGS (Administradores) 52 1,77

SINDARS (Advogados) 44 1,5

SINDECON (Economistas) 10 0,34

SINDITEST (Técnico de Segurança do Trabalho) 14 0,48

SINTEC (Técnico Industrial de Nível Médio) 459 15,62

SIPERGS (Psicólogos) 2 0,07

TOTAL 2.938 100

Em 2013, a CEEE-D realizou 10 reuniões com as entidades sindicais, visando à

celebração do acordo coletivo de trabalho e do acordo coletivo específico relativo à

participação nos lucros e resultados. As questões envolvendo os demais acordos específicos

também foram discutidas, possibilitando a renovação dos mesmos.

|LA5| No que concerne ao direito de greve, numa área de atuação cujos serviços são

considerados essenciais à população, deve haver uma comunicação formal pelas entidades

sindicais ou pelos trabalhadores com 72 horas de antecedência ao evento, conforme

estabelecido pela Lei nº 7.783/99.

6.1.3 Saúde, Bem Estar e Segurança

A Política Corporativa de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional visa a zelar pela

segurança e saúde no trabalho de seus trabalhadores e parceiros, preservando a integridade

física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho.

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A atividade de distribuição de energia elétrica exige uma atuação preventiva

permanente quanto aos riscos com o pessoal próprio, os empregados terceirizados e a

comunidade.

|LA8| Na CEEE-D, a segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida são

temas tratados de forma transversal, e a sua gestão é realizada de forma contínua e integrada.

Há o serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho além de

dezessete Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), cobrindo todos os

departamentos da Empresa, na capital e no interior do Estado.

• Saúde e Bem Estar

|LA8| Programa de prevenção e tratamento de dependência química - O foco do

programa foi levar informação para empregados e chefias através de palestras na Semana

Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, explanando como o assunto é tratado na

Empresa, formas de abordagem e encaminhamentos e papéis de chefias e empregados no

enfrentamento do problema.

Ginástica laboral - Oferecida em diversos setores da CEEE, Tem como objetivo a

prevenção de doenças osteomusculares e o estímulo à prática de atividades físicas,

contribuindo para a integração e a melhoria do clima organizacional. Sessões de 15 minutos,

três vezes na semana, ajudam a cuidar da saúde a partir de exercícios físicos que previnem o

estresse e doenças ocupacionais. Dentre as vantagens de praticar ginástica laboral, estão o

aumento da circulação sanguínea, maior oxigenação dos músculos e tendões, diminuição do

ácido lático e da tensão muscular. A prática é responsável, ainda, pela melhora da postura e

prevenção das lesões provocadas por esforços repetitivos.

|LA8| Campanha de vacinação 2013 contra a gripe H1N1 e sazonal - A CEEE-D vem,

nos últimos anos promovendo, no período que antecede aos

invernos, campanhas de vacinação contra a gripe. Os

resultados obtidos têm sido satisfatórios, mantendo seus

empregados imunizados e em plena condição de atividade

laboral.

A vacina disponibilizada consistiu de uma dose

única trivalente contra a gripe H1N1, H3N2 e Influenza B.

Foram vacinados, nas dependências da Empresa, na capital e

no interior 1885 empregados próprios da Empresa.

Foto: Guga Marques

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1

Resumo da campanha de vacinação 2013 contra a gripe H1N1 e sazonal:

2013 2012 2011

DOSES APLICADAS 1885 1790 1.554

MODALIDADE Vacinação na Empresa Vacinação na Empresa

Vacinação na

empresa e

ressarcimento

Acompanhamento Psicossocial - Visando a promoção da saúde mental e autonomia a

prevenção do estresse, bem como a melhoria na qualidade de vida no ambiente laboral, o

acompanhamento psicossocial atua no desenvolvimento de equipes, (buscando integração e

desenvolvimento profissional), no atendimento a chefias, e no acompanhamento do

trabalhador, sobretudo àqueles que apresentam dificuldades de adaptação ao trabalho

(inclusive atendimento a familiares, quando necessário).

O acompanhamento psicossocial possui caráter preventivo ao tentar atuar no cerne

dos fatores que propiciam satisfação com o trabalho, visando aumento de produtividade aliado

ao cuidado integral da saúde e segurança do empregado. Assim, também, nos casos de

acidentes de trabalho , o foco continua sendo o fortalecimento de atitudes de segurança de

chefias e empregados, buscando transformar a situação do acidente em aprendizado, evitando

assim que se repita.

Além disso, atendemos também as solicitações oriundas do Setor de Reabilitação

Profissional da Previdência Social, no que tange a Readaptação Profissional dos empregados do

Grupo CEEE que estejam passando por esse processo, visando facilitar o processo de

adaptação ao novo trabalho, assim como preparar a equipe que recebe o empregado

readaptado, e, muitas vezes também os familiares deste.

Acompanhamento odontológico - Em 2013 a CEEE-D ofertou aos seus empregados, o

exame periódico odontológico. O foco desta ação é a avaliação do estado de saúde oral dos

funcionários e a educação em saúde, com a transmissão de informações sobre saúde oral,

prevenção de cárie e doença periodontal e diagnóstico precoce de câncer bucal. Além das

consultas clínicas, foram realizadas palestras de educação em saúde objetivando a promoção

de saúde e prevenção de doenças bucais. A questão do tabagismo foi abordada em Semanas

Internas de Prevenção de Acidentes SIPAT e ofertado apoio aos trabalhadores que

demonstraram interesse em parar de fumar.

• Segurança

Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA)

|LA6| Compostas por representantes eleitos pelos empregados e representantes

designados pelo empregador. No final de 2013, 17 Cipas representavam 100% dos empregados

da CEEE-D, atuando com autonomia e independência na prevenção de acidentes e doenças

ocupacionais.

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|LA7| Com relação à segurança no ambiente de trabalho, em 2013, a CEEE-D registrou

vinte e dois acidentes com afastamento e cinco sem afastamento. A média de acidentes de

trabalho por empregado ao ano foi de 0,00895. Com terceirizados, foram registrados nove

acidentes ao longo de 2013, sendo um fatal. A CEEE-D está intensificando os programas de

segurança e saúde ocupacional com o intuito de disseminar a cultura de segurança e reduzir o

número de acidentes.

Os dois indicadores mais importantes são as Taxas de Frequência (TF) e de Gravidade

(TG) dos acidentes. A primeira diz respeito ao número de acidentes com afastamento em

relação ao número de horas/homem trabalhadas. A TG refere-se ao tempo de afastamento, ao

número de dias perdidos (fora da empresa em função do acidente) e de dias debitados

(acidente grave que resulta em perda de membro ou morte, conforme a norma).

CEEE-D

2013 2012 2011

TF TG TF TG TF TG

3,64 147 1,75 1560 2,53 1997

DIAS PERDIDOS OU DEBITADOS 891 9827 12.637

Em relação ao ano passado, os indicadores de taxa de gravidade e dias perdidos ou

debitados apresentaram uma redução expressiva, sendo estas 90,57% e 90,93%

respectivamente. Em contra partida, o indicador de taxa de frequência dobrou neste mesmo

período.

Embora nossos indicadores de acidentes tenham evoluído significativamente neste

ano, não obstante as ações estabelecidas pela DSSO, não foi possível atingir a meta de reduzir

em 75% o número de acidentes com afastamento. A meta, em 2014, é manter a não

ocorrência de acidentes graves ou fatais e eliminar o número de acidentes com afastamento.

Programa acidente zero (PAZ) - Lançado em 2011, tem o objetivo reduzir os acidentes

com afastamento em 25% em 2011, em 50% em 2012, em 75% neste ano e em 100% em no

próximo ano. O programa consiste de um conjunto de ações que visam identificar e eliminar os

riscos de acidentes, promover o comprometimento dos trabalhadores com a segurança e

saúde ocupacional e reduzir os custos dos acidentes.

Programa de desenvolvimento de método para capacitação de equipes em

habilidades não técnicas sob a perspectiva da engenharia de resiliência (P&D) - Foi

desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenado

pela Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional (DSSO). O objetivo é desenvolver método

para capacitação de eletricistas, supervisores e operadores de centro de controle em

habilidades não técnicas, sob a perspectiva da engenharia de resiliência. Durante os anos de

2012 e 2013 foram capacitados 65 eletricistas, sendo aplicado no curso de formação de

7

7

52

eletricistas de linhas e redes aéreas (FERADAE-NR 10). Neste ano, através do CETAF, esta sendo

desenvolvido um projeto piloto para realizar o treinamento com as equipes da Gerência

Regional Metropolitana, de forma a revisar e reforçar o uso do manual do eletricista e

proporcionar um momento de prática da identificação de falhas ou irregularidades.

• Segurança no Transito

Buscando reduzir o numero e a gravidade de acidentes de transito com os empregados, foram promovidas as seguintes ações pela CEEE-D em 2013:

1ª Semana de Segurança no Trânsito A Empresa promoveu “O Dia da Segurança” com lançamento em todas as unidades da Empresa no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 23 a 27 de setembro de 2013. O objetivo da campanha foi estimular a atitude pessoal para um comportamento seguro no trânsito. Além dos eventos, foram criados, cartazes, folders, Banners e adesivos alusivos ao tema.

Programa de Mobilidade com Segurança - O Programa desenvolvido em parceria entre CEEE-D (áreas de Saúde e Segurança Ocupacional e Logística), EPTC e DETRAN-RS para sensibilização e capacitação dos empregados.

Os resultados das ações realizadas podem ser percebidos através da redução nas despesas com multas, na ordem de 55,77% e com despesas com acidentes, na ordem de 83,64%, conforme gráficos:

Cartaz de divulgação do evento.

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e 7

6.1.4 Capacitação e Desenvolvimento Profissional

• Estrutura

|EU14| Para a capacitação técnica dos empregados da Empresa foi criado, em 03 de

junho de 1968, o Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação (CETAF) em consonância

com o modelo de treinamento e desenvolvimento da EDF (Electricité de France - Companhia

Estatal Francesa de Geração, Transmissão e Distribuição).

Alicerçado nos parâmetros de excelência

definidos pelo Setor Elétrico e alinhado aos

objetivos organizacionais da empresa, o CETAF

promove há mais de quatro décadas, a

valorização, o desenvolvimento contínuo e a

profissionalização de todos os empregados da

empresa, nos segmentos de geração,

transmissão, distribuição e comercialização de

energia elétrica.

Instalado em Porto Alegre (RS) o CETAF

dispõe de um campus físico dotado de salas de

aula, auditório, laboratórios técnicos, pátio para

a prática de redes de distribuição, linhas de transmissão e combate a incêndio, subestação,

pórtico para prática de escalada e resgate, alojamento e refeitório, além de 13 hectares de

área livre, estacionamento, segurança 24 horas e uma biblioteca localizada próximo ao Centro

Técnico.

• Público e Investimento

O Cetaf contou com 9.526 participações de empregados da CEEE-D em treinamentos

alinhados ao Planejamento Estratégico, totalizando 123.530 horas. Os esforços canalizados

apontam em direção à implementação do ensino à distância e também contribuem à

adequação de seus processos para o modelo de Educação Corporativa.

|LA10| O Índice de Capacitação Profissional (ICP) apresenta a média de horas de

treinamento por ano por empregado ativo, segmentado por categoria funcional. O indicador é

apurado e acompanhado mensalmente através da reunião de acompanhamento de macro-

processo gestão de pessoas.

Foto: Panorâmica aérea da infraestrutura do CETAF / acervo Grupo CEEE

54

Em 2013, o desembolso com capacitação e desenvolvimento profissional dos

empregados da CEEE-D foi de R$ 3.264.000,00.

• Capacitações

|EU14| Em relação ao desenvolvimento profissional dos empregados, a Empresa

viabilizou programas de treinamentos relacionados às atividades desenvolvidas através dos

eixos Regulatório, Legal e Estratégico atendendo ao Levantamento de Necessidades de

Treinamento e Desenvolvimento (LNTD). Dentre as capacitações realizadas destacamos:

Programa Básico de Desenvolvimento de Competências Gerenciais (PDCG) – O programa disponibiliza

módulos de Recursos Humanos e Saúde e Segurança Ocupacional, abordando as principais normativas,

além de procedimentos e orientações sobre os temas abordados, de forma a motivar a reflexão sobre o

papel e a responsabilidade do gestor. O curso também foi desenvolvido com a utilização de

videoconferência como ferramenta para disseminar o conhecimento, evitando o deslocamento dos

gestores lotados no interior. Em 2013, foram contemplados 259 participantes, grupo que representa

85% dos gestores do Grupo CEEE.

Programa de Licitações e Contratos – Um Programa desenvolvido em 4 (quatro) módulos assim

distribuídos:

I- Aspectos Gerais: visão completa do processo de contratação pública, com destaque para as

formas de contratação estabelecidas na Lei de Licitações, peculiaridades da legislação estadual

e aderência às normas internas da empresa, sem aprofundar detalhes de cada hipótese;

II- Projeto Básico e Formação de Preços: permite estabelecer uma metodologia para a correta

identificação de suas demandas, adequada formalização das soluções almejadas para condução

integral do processo de contratação;

III- Operacionalização e Instrumentalização de Licitações: capacitação para atuação com segurança

e celeridade em processos de contratação, com ou sem licitação (cotação eletrônica de preços),

tanto nas fases internas quanto externas, com foco na operacionalização e condução do

certame licitatório;

IV- Gerenciamento de Contratos Administrativos: objetiva capacitar para a correta gestão dos

contratos, considerando aspectos técnicos, financeiros, administrativos e jurídicos da

contratação.

Programa de Formação de Prepostos - O Programa de Preposto Civil e Trabalhista busca treinar

55

empregados de qualquer cargo ou função que exerçam o encargo de preposto da Empresa perante a

Justiça.

Curso de Avaliação de Fornecedores - Curso foi desenvolvido em parceria com a Coordenadoria Jurídica

com o objetivo de capacitar os empregados da CEEE-D a realizarem a avaliação de fornecedores,

segundo a NDLC-00.0073. Os Administradores de Contratos e empregados que prestam apoio

administrativo da CEEE-D também estão qualificados conforme as prerrogativas da ISO 9001 da

Empresa.

Projeto Prata da Casa - Projeto desenvolvido para qualificar e compartilhar o conhecimento da área

jurídica interna, fortalecer o posicionamento técnico e institucional do Jurídico sobre as matérias que

lhe são submetidas à análise.

1º Encontro Estadual de profissionais de Segurança do setor Elétrico do Rio Grande do Sul - O evento

ocorreu nas dependências do CETAF e foi desenvolvido através de parceria da CEEE-D, FECOERGS e

empresas do setor. O evento contou com participação de aproximadamente 150 profissionais atuantes

no setor de saúde e segurança do trabalho, representando as concessionárias de energia elétrica AES Sul

e RGE, Cooperativas e Empresas da área da Saúde.

Atualização de Normativas Comerciais – O Projeto contou com a participação de 1.461 empregados da

CEEE-D vinculados à área comercial. O modelo inicialmente adotado foi presencial e descentralizado,

evoluindo para o formato de ensino à distância. A modalidade EAD permitiu que teleatendentes,

atendentes comerciais e empregados envolvidos com o processo comercial da empresa, recebessem

informações e atualizações rapidamente com resultados eficazes e eficientes para a empresa.

Atendimento à Certificação da CEEE-D - A CEEE-D ampliou o escopo de certificação da ISO 9001

necessitando disseminar conhecimentos a todos os envolvidos. Os treinamentos em Verificação

Eventual de Medidores e Ressarcimento de Danos contaram com 557 e 552 participações,

respectivamente.

Curso de Reciclagem NR-10 EAD - O curso de reciclagem NR-10 EAD que atendeu o total de 347

empregados ao longo de 2013. O objetivo deste curso é de manter regularizada a exigência de

reciclagem da Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade a

cada 2 anos. O treinamento resultou em um custo de R$1,44 por empregado.

Curso de Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento. - O CETAF em parceria com a

Unisinos atendeu a 34 empregados de todas as Diretorias com o curso de Análise de Viabilidade

Econômica e Projetos de Investimento. O treinamento proporcionou conhecimentos em engenharia

econômica, utilizando a planilha eletrônica de dados Excel, suficientes para a avaliação econômica de

viabilidade de projetos de investimento com ênfase nos conceitos de análise marginal ou incremental e

apresentou uma metodologia de avaliação que leva em conta as “externalidades” dos projetos,

incluindo-se as questões ambientais.O CETAF forneceu como contrapartida a utilização do Simulador de

Usinas pelos professores e alunos da Unisinos por 12 turnos no período de 12 meses.

Parceria com o SENAI-RS (PRONATEC) - O contrato de parceria com o SENAI-RS foi assinado para a

realização de curso de Eletricista de Rede de Distribuição através do Programa Federal PRONATEC. O

objetivo desta parceria é de fornecer mão-de-obra especializada para o mercado capaz de atender a

demanda de obras do Grupo CEEE na área de eletricidade. A parceria obteve como contrapartida direta

a disponibilização de 40 (quarenta) vagas no curso NR-10 Básico EAD do SENAI-RS para o Grupo CEEE. O

Grupo CEEE fornecerá o pátio de treinamento para 2 turmas de Formação de Eletricistas de Rede de

3 NDLC-00.007 – Norma Interna aprovada por Resolução de Diretoria em 1° de julho de 2013, que tem

como objetivo estabelecer as diretrizes e os critérios para avaliação de fornecedores da CEEE-D.

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, 2 ,

4,

6, 7

, 8 e

10

Distribuição.

Programa de Mobilidade com Segurança – Programa desenvolvido em 2 (dois) módulos: o primeiro

focado em condições indispensáveis, que permitiram dirigir com segurança, sem infrações no trânsito,

evitando acidentes e mantendo a cortesia; o segundo módulo foi voltado a reflexão sobre as condições

do trânsito atual, especialmente em seus aspectos de complexidade e periculosidade, abordando

também o comportamento individual no espaço público e a sua interferência em todas as

circunstâncias, a revisão e análise das situações de risco no trânsito, e as melhores formas de resolvê-las

e a revisão das Normas Gerais de Circulação e Conduta. O Programa atendeu a 639 empregados em

Porto Alegre e interior do Estado.

Destaca-se que o corpo docente do CETAF é composto por instrutoria interna,

privilegiando o capital intelectual da empresa, além de instrutores externos, contratados

mediante processo licitatório – quando necessário.

• Ambiente Virtual de Aprendizagem

|EU14| O EducaCEEE, completou o segundo ano de atividades com mais de 40.000

acessos. O ambiente virtual disponibiliza diversos serviços na área de treinamento, tais como:

Inscrições em Cursos, Avaliação de Reação de Treinamento e Infraestrutura, Avaliação de

Eficácia de Treinamento, Avaliação de Instrutoria, Emissão de Certificados de treinamentos

internos, Material didático, Levantamento de Necessidades de Treinamento e

Desenvolvimento (LNTD), Portifólio de Cursos, Cronograma de Cursos atualizado

periodicamente, Manual de Competências e “Fale Conosco”.

Com a disponibilização dos serviços citados acima, evita-se a necessidade de

impressão, reduzindo custos, bem como otimiza-se o tempo das informações.

• Biblioteca

A Biblioteca está localizada na sede da empresa e à disposição dos empregados e

público em geral. Ela oferece uma ampla gama de material para consulta, auxiliando os

usuários em pesquisas e fornecendo informações com bases confiáveis. Sua maior atribuição é

manter e preservar os acervos bibliográficos e arquivamento de processos. O Catálogo da

Biblioteca está informatizado dentro dos padrões internacionais de biblioteconomia, com o

formato MARC, facilitando intercâmbio com outros centros de documentação.

6.1.5 Canais de Relacionamento com o Público Interno

|4.16| As ações de relacionamento promovidas pela CEEE-D buscam modernizar a

interação com os empregados. Cada vez mais o compartilhamento de informações e a

transparência são evocados em uma construção interativa, onde o empregado indica, opina e

decide o que quer saber sobre a empresa. Na tabela a seguir, é possível elencar as diversas

ferramentas que materializam o sistema de comunicação da empresa com seu público interno.

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O quadro materializa as ferramentas do sistema de comunicação da empresa com seu

público interno.

CANAL DE

RELACIONAMENTO DESCRITIVO PERIODICIDADE

Canal Direto E-mail para sugestões, críticas, dúvidas e elogios. On-line

Circuito Interno

Jornal mural com os eventos e fatos da semana,

como obras, investimentos, projetos sociais,

processos internos, participação de empregados

em eventos. Também é enviado por e-mail.

Semanal

Clipagem eletrônica

Recorte das notícias sobre a empresa, o setor

elétrico e energia. Enviado às chefias, assistentes

e Diretores.

Diário, em duas

edições

[email protected] E-mail corporativo com as notícias mais urgentes,

mensagens da Diretoria, etc. On-line

Comunicação administrativa Circulares e Resoluções de Diretoria. Por demanda

SISDOC

Sistema de Controle de Documentos do Grupo

CEEE. Sistema que permite acesso aos principais

instrumentos de administração da Companhia.

On-line

Micro Notícias CEEE (MNC)

Newsletter virtual enviado a todos os

empregados da empresa nos dias úteis, com

informações sobre datas comemorativas e

feriados municipais, assunto do dia, notícias do

setor elétrico, cultura, assuntos externos de

interesse dos empregados ou dos acionistas,

aniversários de empregados ativos.

Diário

[email protected] E-mail sobre doação de sangue, nascimentos e

falecimentos. On-line

Encontros com a Diretoria

Reuniões para promover o alinhamento de

informações e aproximar o público interno da

gestão das Empresas do Grupo CEEE

Por demanda

Em 2013 um novo e importante canal de comunicação entre a gestão e os

empregados foi criado: o SISDOC (Sistema de Controle de Documentos do Grupo CEEE), este

sistema permite que os empregados acessem em formato digital Resoluções, Circulares,

Comunicados, Normas, Rotinas Internas, bem como documentos externos e formulários. O

SISDOC foi desenvolvido através da parceria entre as áreas de Tecnologia da Informação,

Recursos Humanos e Qualidade da CEEE-D.

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• Campanhas Internas

As campanhas internas desenvolvidas pela área de comunicação social da CEEE-D

exercem importante papel promovendo a integração e sensibilização dos empregados. Abaixo

alguns exemplos das campanhas realizadas em 2013:

• Dia Internacional da Mulher

Adotado pelas Nações Unidas desde 1975, o Dia Internacional da Mulher, 8 de março,

foi celebrado de modo diferenciado na sede do Grupo CEEE.

Empregados de diversos setores lotaram o auditório do Caenmf para assistir a

palestra: sobre os segredos da maquiagem, com o objetivo de promover a integração e o

reconhecimento do público interno.

Palestra sede do Centro Regional da Campanha

– Bagé

Oficina Gerência Regional Litoral Norte –

Osório

Distribuição de rosas - Agência São Jerônimo –

Gerência Regional Metropolitana

Rio Grande – Centro Regional Litoral Sul

3

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• Laureados - Insígnias de Ouro

O Grupo CEEE realiza há mais de 40 anos a comemoração do Dia do Eletricitário em 1°

de fevereiro. Em virtude dessa data foi instituído a entrega da Insígnia de Ouro, que tem como

objetivo promover a valorização e o reconhecimento dos empregados que completam 25 anos

de trabalho nas Empresas do Grupo.

Em 2013, foram homenageados 63 empregados que receberam a insígnia de ouro e

diploma de reconhecimento em uma comemoração realizada em setembro. Na cerimônia de

entrega da insígnia, os empregados homenageados e familiares assistiram a show musical e

apresentação de tango.

Fotos: Acervo Grupo CEEE

• Grupo de Multiplicadores

Os multiplicadores são um canal entre o seu setor e a empresa, promovendo um fluxo

cada vez mais qualificado de compartilhamento da comunicação e realização de ações

institucionais. Estes empregados tem como objetivo compartilhar e alinhar as informações

entre as diferentes áreas da Empresa.

Grupo de multiplicadores coordenado pela Coordenadoria de Comunicação Social.

6.1.6 Clima Organizacional

A pesquisa de clima organizacional deve acontecer periodicamente na Empresa, tendo

previsão de ser aplicada em setembro de 2014, com os mesmos objetivos e dimensões

abordadas na pesquisa de 2011. Nela será avaliada a situação atual da Empresa, no momento

de sua aplicação, e seu resultado comparado ao da pesquisa anterior.

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Para obter os resultados esperados, através de um grupo formado por empregados da

área de Recursos Humanos e de Segurança e Saúde Ocupacional, foram desenvolvidas, ao

longo do ano de 2013, as seguintes etapas para a formulação da pesquisa:

• Elaboração do questionário preliminar e aplicação de uma pesquisa, piloto,

que contou com a participação de 139 empregados, com a finalidade de testar a forma de

coleta de respostas e a adequação geral do formulário; e

• Ajustes na ferramenta de pesquisa, com base nos resultados buscados na

pesquisa piloto e na pesquisa de 2011;

Além de elaborar a pesquisa de 2014, no ano de 2013 também foi implantado e

acompanhado o canal Fala Empregado, ação originada através da pesquisa anterior, de 2011, e

que se encontra em plena operação.

6.1 SOCIEDADE

6.1.1 Ações Sociais e Educacionais

A CEEE-D, responsável pela programação do Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo

(CCCEV), manteve em 2013 suas portas abertas ao público no período de 3 de janeiro a 20 de

dezembro, de terças a sábados, sempre com visitação gratuita aos espaços expositivos, ao

Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul - MERGS, à Biblioteca “O Continente” e o

“Memorial Erico Verissimo”, totalizando quase sessenta mil visitantes no ano.

Na programação houve visitas guiadas, lançamentos de livros, palestras, oficinas de

literatura entre outras, espetáculos de dança, música, teatro e saraus, que permitiram a

formação de professores, estudantes e interessados a toda a comunidade com entrada franca.

Além disso, o local oportunizou espaço de exibição para manifestações culturais de diferentes

grupos sociais que integraram a programação do CCCEV, recebendo todo o tratamento de

divulgação e infraestrutura necessárias.

O Memorial Erico Verissimo é composto pelo conjunto de objetos e ações viabilizadas

a partir da aquisição e institucionalização dos acervos de Mario de Almeida Lima e de Flávio

Loureiro Chaves. São originais datilografados com inúmeras observações manuscritas,

cadernos de anotações, desenhos, correspondências e fotos, complementados por rica fortuna

crítica, ocupando dois andares do CCCEV. Os ambientes do Memorial levam os visitantes a

conhecer vida e obra de Erico através de vitrines, painéis, estruturas interativas e outros

recursos visuais, sonoros e táteis. Uma experiência singular para quem deseja conhecer um

pouco mais sobre o autor de O Tempo e o Vento, de Incidente em Antares entre tantos outros

clássicos que posicionam o escritor entre os maiores nomes da literatura brasileira.

2

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A tabela abaixo os resultados das atividades socioculturais desenvolvidas em 2013:

Atividades Público Inclusão

Público Interno (Programação Especial para

funcionários) Público Geral

Nº de atividades

Nº de pessoas

Nº de atividades

Nº de pessoas

Nº de atividades

Nº de pessoas

Exposições 7 388 0 0 11 41.581

Palestras 1 137 1 40 104 9.374

Oficinas 51* 2.412 4* 29 68 3.184

Lançamento de livros 0 0 0 0 11 3.013

Apresentações cênicas 17 664 15 200 28 2.703

Apresentações musicais 21 932 0 0 34 3.596

Doação de livros 1** 36 0 0 1 36

Visitas guiadas 0 0 0 0 56 2.351

Saídas culturais intermunicipais

2 42 0 0 2 42

Transporte para visitas e saídas***

32 36 0 0 32 36

TOTAIS 132 4.647 20 269 347 62.732

* Formação de professores que trabalham em escolas públicas e ONGs.

**Doação de livros para os alunos do Projeto Aluno Cidadão.

***Transporte ida e volta, dentro da cidade ou intermunicipal.

São disponibilizados ingressos com descontos especiais para estudantes, idosos,

classe artística e funcionários do Grupo CEEE.

Parcerias com editoras e instituições privadas e terceiro setor garantiram

programações sistemáticas e gratuitas como Sarau Poetas Iluminadas, um sarau semanal de

poesia; Diálogos Literários e Entre Nós, oficinas para professores; atividades semanais como a

prática de tango que conta com prática semanal e livre deste gênero de dança.

O total investido em cultura foi de R$ 3,2 milhões.

62

• Concurso de Ilustrações

O Concurso foi criado com o propósito de comemorar os 70 anos da CEEE, integrar a

comunidade, incentivar a busca pelo conhecimento com relação à empresa e formar opinião

dos futuros clientes. A ação dirigida a adolescentes com idades entre 13 e 18 anos, contou com

354 inscritos nas categorias infanto-juvenil e juvenil.

Vencedor da Categoria Juvenil

Jordan de Oliveira Gomes, de Vitória - ES

Vencedora da Categoria Infanto-juvenil

Thaís Conter, de Barra do Ribeiro - RS

Vencedor da Categoria Juvenil Jordan de Oliveira Gomes, de

Vitória - ES

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• Outubrincando – Festa do Dia das Crianças

Foi realizado em outubro o evento Outubrincando à

Fantasia, destinado aos filhos e dependentes de empregados da

Empresa, pela passagem do Dia das Crianças nas cidades nas cidades

de Pelotas, Rio Grande, Osório e Camaquã.

• Coral CEEE

O projeto de Educação para o Canto Coral do

Grupo CEEE, financiado com recursos provenientes do

convênio firmado com o SESI realizou uma única

apresentação de 30 minutos, aberta ao público, sendo

estimada apreciação por 400 pessoas. Em

comemoração ao Natal, os colegas que compõem o

coral do Grupo CEEE cantaram, acompanhados de um

violinista, nos setores de trabalho da Companhia.

• Ação comunitária - RS na Paz

|EU24| Equipes da CEEE-D participaram das ações do RS na Paz, programa do

Governo do Estado voltado à orientação e prestação de serviços nas comunidades. Esta edição

ocorreu nos bairros Rubem Berta e Santa Tereza em Porto Alegre.

Empregados informaram sobre regularização e consumo de energia e orientaram

sobre direitos e deveres, segurança e uso racional da eletricidade. Para as crianças, houve

oficinas de EcoArte e brincadeiras no Tapete Ecotrilha CEEE.

• Projeto Aluno Cidadão

|EU24| A CEEE-D promove o Projeto Aluno Cidadão, que se trata de um curso de

formação para jovens e adolescentes, cujo objetivo é a preparação para o ingresso no mundo

do trabalho. O projeto visa contribuir para o desenvolvimento social de jovens e adolescentes

de escolas públicas atendendo ao Programa de Governo RS na Paz – nos Territórios de Paz em

Porto Alegre e nas áreas do Programa Energia Legal – oferecendo uma formação voltada para a

obtenção das competências necessárias para o exercício de atividades de cunho administrativo

e relacional.

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No ano de 2013, foram realizadas duas edições do projeto Aluno Cidadão. O curso

tem 196 horas/aula e ocorre no turno da tarde. Após o término de cada edição, os aprovados

foram encaminhados para estágios nas secretarias dos órgãos do Comitê Gestor do RS na Paz.

Foto: Formatura de 36 alunos moradores nos Territórios da Paz da Lomba do Pinheiro

e da Restinga, bairros da Zona Sul de Porto Alegre que participaram dos cursos nas duas

edições deste ano

Nas duas edições

do Projeto foram

disponibilizados aos

alunos: transporte diário

(ida e volta de pontos da

comunidade até o local do

curso), além de duas

viagens intermunicipais

para aulas práticas,

alimentação no intervalo

das aulas, uniforme e

material escolar.

• Programa de Inclusão Cultural

|EU24| O Grupo CEEE adota a responsabilidade social corporativa em suas metas de

longo prazo, presentes no Código de Ética e intrinsecamente nas declarações de missão, visão

e valores do Grupo. Em face deste posicionamento, desenvolve programas e projetos que

busquem melhorar a qualidade de vida de cada cidadão da área de negócio da Companhia. São

ações com impacto positivo para a sociedade, com foco nos clientes, público interno e nas

camadas sociais mais vulneráveis, promovendo a inclusão cultural.

Neste sentido, foi criado o Programa de Inclusão Cultural que visa a promoção da

cidadania, por meio de eventos e atividades que desenvolvem: as percepções e as

potencialidades artísticas; além do aumento da autoestima e do conhecimento. Estas

atividades estão distribuídas em: exposições, cursos, oficinas, palestras, apresentações cênicas

e musicais, doações de livros, visitas guiadas no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV) e

ao Centro Histórico de Porto Alegre; visitas culturais intermunicipais no Rio Grande do Sul.

Além disso, a CEEE-D também é responsável pela programação do Centro Cultural

CEEE Erico Verissimo (CCCEV), órgão cultural da Companhia situado no Centro Histórico de

Porto Alegre. O prédio, conhecido como "Força e Luz", foi construído entre os anos de 1926 e

1928, possui seis andares que totalizam 2.775 m² de área construída. O prédio abriga, além das

salas expositivas e um auditório com capacidade para 160 pessoas (sendo 02 vagas para

cadeirantes), o Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul – MERGS e o Memorial Erico

Verissimo - MEV, que foi inaugurado em setembro de 2013.

O Centro Cultural CEEE Erico Verissimo atendeu 62.732 mil visitantes no ano de 2013,

de terças a sábados, sempre com visitação gratuita aos espaços expositivos, MERGS e MEV.

Promove atividades diversificadas, sendo a quase totalidade com entrada franca, garantindo

2

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65

eventos de lançamentos de livros, palestras em encontros que permitem a formação de

professores, estudantes e interessados, bem como participantes em oficinas de literatura,

dança, teatro e saraus, entre outros.

Entre as atividades realizadas no local, que totalizaram um público de 31.366 mil

visitantes, sendo 4.647 oriundos de áreas onde a CEEE Distribuição possui projetos de

regularização (Energia Legal) e dos Territórios de Paz do Governo do Estado.

Evento Participantes

MERGS - Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul 4.158

Memorial Erico Verissimo 4.647

07 EXPOSIÇÕES: Luis Fernando Humoríssimo, Verissimo – Muito Verdadeiro, POA BOA,

Trinta e Seis: Fotos com Poesia, Edgar Vasques, Onde está “Meu ABC”, de Erico

Verissimo, Concurso Ilustrações – CEEE.

20.790

13 eventos de FORMAÇÃO: Encontros com o Professor, Diálogos Literários, Literatura

Grande do Sul, Oficina com João das Neves, Oficina de Furoshiki, Oficina de Haikai,

Curso de Gestão Cultural, Curso – Tout en Français, Curso - Un mois un théme, Redes

de Formação da Bienal, Curso - O processo criativo - Charles Watson, Painel com

caricaturistas, 59ª Feira do Livro

3.252

ESPETÁCULOS:

Espetáculo - Baseado em Fatos Reais - Em caráter de contrapartida social, foram doados 02 espetáculos

(240 ingressos) aos moradores dos Territórios de Paz de Porto Alegre. A cada espetáculo, também foram

destinados 20 ingressos para funcionários do Grupo CEEE, 20 ingressos para doação aos moradores dos

territórios de paz de Porto Alegre, além de desconto de 50% para funcionários CEEE.

Espetáculo – Tóin - Em caráter de contrapartida social, a cada espetáculo foram destinados 20 ingressos

para funcionários do Grupo CEEE, 20 ingressos para doação aos moradores dos territórios de paz de Porto

Alegre, além de desconto de 50% para funcionários CEEE.

Espetáculo – Das Flor - Em caráter de contrapartida social, foram destinados 02 espetáculos para o

público dos Territórios de Paz de Porto Alegre. Para as demais apresentações foram doados 20 ingressos

para funcionários do Grupo CEEE.

Espetáculo – As Polacas – Flores do Lodo - Em caráter de contrapartida social, a cada espetáculo foram

destinados 20 ingressos para funcionários do Grupo CEEE, 20 ingressos para doação aos moradores dos

territórios de paz de Porto Alegre.

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6.1.2 Política de Patrocínio

Em função da necessária adequação da CEEE-D ao disposto na Lei nº 12.783, de 11

janeiro de 2013 (que estabeleceu as condições para renovação das concessões públicas dos

serviços de geração, transmissão e distribuição de eletricidade), a Diretoria Colegiada

deliberou por suspender a análise e a concessão de todo e qualquer patrocínio desde 1º de

novembro de 2012.

Contudo, a CEEE-D investiu R$ 690.083,00 através da Lei de Incentivo à Cultura e R$

10.526,04 para contratação de vigilância no Projeto de readequação dos espaços do Memorial

Erico Veríssimo, totalizando R$ 700.609,26. O projeto foi aprovado em 2012.

6.2 GOVERNO E SOCIEDADE

|2.6||SO6| A CEEE-D é majoritariamente controlada pelo Estado do Rio Grande do

Sul e União, por meio da Eletrobrás. Como principal expressão de sua contribuição ao governo

e à sociedade está o zelo no repasse contínuo e permanente dos tributos e impostos

municipais, estaduais e federais devidos. Devido a sua condição, a CEEE-D não faz doações para

partidos políticos e instituições relacionadas.

6.2.1 Inclusão Social

• Universalização – Programa Luz para Todos (PLT)

|EU23| A CEEE-D deu andamento ao Programa Luz Para Todos (PLT), executando-o

em duas frentes de ação, o PLT Rural e o PLT Urbano. Através destes, viabilizou investimentos

e obras de reforço, melhoria, incremento de carga e regularização de unidades consumidoras,

objetivando inclusão social.

O PLT Rural contempla obras em rede de distribuição de média e baixa tensão visando

garantir a universalização do acesso à energia elétrica à parcela da população do meio rural.

Em 2013 foram realizadas 247 ligações na área rural da CEEE-D, encerrando este Programa,

haja vista o término do Contrato ECFS 302/2010 celebrado com a Eletrobrás e o Convênio FPE

3622/2010, celebrado com o Governo do Estado.

Como resultado final do Programa Luz Para Todos Rural, foram beneficiadas 28.267

unidades consumidoras, no período 2004 a 2013. O investimento total atingiu a R$ 196,27

milhões, sendo R$ 52,93 milhões subvencionados pelo Governo Federal, por intermédio da

Eletrobrás; R$ 123,71 milhões a participação da CEEE-D, entre recursos próprios e

financiamento via Eletrobrás e R$ 19,63 milhões subvencionados pelo Governo do Estado.

No ano de 2013, no PLT Rural, foram viabilizados investimentos diretos da ordem de

R$ 7,3 milhões.

O PLT Urbano contempla obras em rede de baixa tensão visando regularizar ligações

existentes em vilas clandestinas e universalização ao acesso à energia elétrica, conforme

mencionado no Programa de Redução de Perdas Comerciais, item 4.5.1 no corpo deste

relatório.

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• Programa de Eficientização Energética (PEE)

|EU23||EN6|A CEEE-D, em cumprimento às

determinações do órgão regulador, investe em ações

educacionais e tecnológicas que colaboram para a

formação de cidadãos conscientes em relação ao uso

racional da energia elétrica e dos recursos naturais.

Em 2013 foi finalizada a primeira etapa do

programa CEEE Distribuição na Comunidade, que

promoveu a troca de lâmpadas e geladeiras ineficientes

por equipamentos de melhor rendimento, em unidades

consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social de Energia

Elétrica.

Somente neste ano foram atendidas 11.136

unidades consumidoras, totalizando 44.544 lâmpadas

substituídas. Estes dados, contabilizados aos benefícios do

início do projeto, resultaram em uma economia de

7.796,55 MWh/ano e 2.866,41 kW/ano, equivalente ao

consumo médio mensal de 3.700 residências. Já o processo

de manufatura reversa, realizado nos equipamentos

substituídos, evitou a emissão de 10.772 toneladas de CO2,

representando a retirada de aproximadamente 5.386

veículos populares das ruas por um período de 365 dias.

De outro lado, o projeto CEEE Distribuição nos Prédios Públicos, iniciado em 2011 e

finalizado em 2013, promoveu a troca de lâmpadas, reatores e luminárias em 143 unidades

consumidoras vinculadas à administração pública estadual e do município de Porto Alegre.

Somadas, as ações proporcionaram uma redução de 289,42 kW no horário de ponta e

uma economia de 1.770,15 MWh/ano, equivalente ao consumo médio mensal de 850

residências.

• Programa Energia Legal

|EU24| O Programa Energia Legal se destina à

regularização de ligações clandestinas em áreas de

complexidade social regularizadas pelo ente municipal ou

declaradas de interesse social.

A importância desse programa está ligada à redução

dos custos com a energia elétrica perdida nas ligações

clandestinas, com a preservação do sistema elétrico e com a

garantia de qualidade aos consumidores regulares.

A conscientização e a mudança de comportamento

só ocorrem a partir da informação e do conhecimento. Por

Fotos: Fernando C. Vieira

Foto: Guga Marques/Grupo CEEE.

Foto: Divulgação.

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isso, o investimento no trabalho de campo, dedicado e exclusivo para o atendimento dos

consumidores localizados em comunidades com baixo poder aquisitivo, é uma etapa

importante do processo.

6.3 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES

|EC6| Em 2013, a CEEE-D buscou aprimorar sua relação com os fornecedores

estabelecendo e aplicando um sistema permanente de avaliação de fornecedores, conforme

preconiza a política de qualidade baseada na norma NBR ISO:9001-2008. Os fornecedores

críticos foram identificados e serão avaliados por cada contrato celebrado; essas avaliações,

bem como os eventuais planos de ação que delas derivarem, serão compilados de modo a

possibilitar uma análise integral do fornecedor e gerar dados capazes de mensurar,

objetivamente, o ganho de qualidade desses fornecedores durante o período de parceria,

acarretando melhoria na prestação dos serviços.

Como a regularidade trabalhista é fator de extrema relevância, a CEEE-D, visando a

minimizar a precarização das relações de trabalho, bem como a atender à legislação

pertinente, adota como requisito obrigatório em cadastro de fornecedores e nos processos de

seleção, a apresentação da declaração de regularidade perante o Ministério do Trabalho,

considerando as vedações estabelecidas no artigo 7° inciso XXXIII da Constituição Federal -

proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer

trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Além disso,

a CEEE-D realiza análise documental plena acerca da regularidade trabalhista nos contratos em

que há cessão de mão-de-obra.

Em função da sua natureza jurídica – sociedade de economia mista – e consequente

subordinação à Lei federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a CEEE-D não pode estimular e

promover distinções e preferências para contratação de fornecedores em razão da

naturalidade, sede ou domicílio dos mesmos, exceto se houver previsão legal específica.

|EU16||EN26||HR6||HR7|Os processos licitatórios, respectivos contratos, sua

gestão e avaliação asseguram a existência dos requisitos legais que visam garantir o

cumprimento da legislação trabalhista, de segurança, higiene e saúde no trabalho e a

preservação do meio ambiente. Assim, todos os contratos de prestação de serviços

contemplam cláusulas relacionadas à saúde, bem-estar e meio ambiente.

7 DESEMPENHO AMBIENTAL

A atuação da empresa é orientada pela sua Política Ambiental, que foi concebida em

2003 e alinhada, no ano de 2010, ao Planejamento Estratégico e à nova configuração da CEEE-

D. A Política Ambiental da Companhia pode ser acessada no site www.ceee.com.br.

7.1 GESTÃO AMBIENTAL

A Gestão Ambiental na CEEE-D tem como premissa básica a minimização de impactos

ambientais decorrentes de suas atividades, buscando, conforme estabelecido em sua política

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ambiental, cumprir suas responsabilidades frente ao meio ambiente, visando à proteção dos

recursos naturais, a melhoria contínua, o atendimento aos requisitos legais e normas

aplicáveis. As ações desenvolvidas envolvem as diversas etapas inerentes aos processos de

planejamento, projeto, contratação, obras e manutenção dos empreendimentos de

distribuição de energia elétrica, tais como: licenciamentos ambientais, monitoramentos de

fauna, levantamentos de vegetação, laudos ambientais, gerenciamento de resíduos entre

outras.

A CEEE-D, em consonância com as Metas de Desenvolvimento do Milênio bem como

com o Pacto Global, pauta sua atuação em ações que busquem o desenvolvimento econômico

com responsabilidade e comprometimento com os aspectos sociais e ambientais no âmbito do

RS.

Os principais órgãos com os quais a CEEE-D interage no processo de gestão ambiental

são: Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM), Departamento

de Recursos Hídricos (DRH), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP),

Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio).

• Diretrizes Ambientais

|EN14||EN26| Todos os contratos, tanto da aquisição de materiais e equipamentos

como de serviços, são analisados individualmente quanto aos possíveis riscos ambientais de

seus objetos. Caso sejam identificados possíveis impactos ambientais ocorre a inserção de

diretrizes ambientais que visam compatibilizar as atividades contratadas com a política

ambiental da empresa e o atendimento aos requisitos legais relacionados à legislação

ambiental vigente.

Para que ocorra uma fiscalização eficaz dos aspectos e impactos ambientais objeto de

cada contratação, estão previstos gestores responsáveis pela verificação do atendimento das

diretrizes ambientais inseridas em cada contrato, garantindo assim que efetivamente os riscos

e impactos ambientais decorrentes das atividades sejam minimizados, e que os potenciais

impactos estejam controlados.

Os Projetos Básicos dos contratos são encaminhados à Coordenadoria de Meio

Ambiente (CMA) para manifestação, através e-mail específico. Após recebimento, o pedido é

analisado quanto às características dos impactos ambientais possíveis e os riscos para a

Empresa. A partir dessa avaliação, é definido se o objeto da contratação é isento de diretriz

ambiental ou se existe a necessidade de produção do documento.

Nas diretrizes ambientais constam as exigências e a documentação necessária para

que as empresas contratadas atendam a legislação ambiental e a política ambiental da CEEE-D.

Em 2013, 61% dos 370 projetos avaliados receberam Diretrizes Ambientais, as quais

foram incluídas nos documentos de contratação.

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7.1.1 Licenciamento Ambiental

|EN14| A CEEE-D, através da obtenção das licenças ambientais, executa suas

atividades dentro do que rege a legislação ambiental vigente. O bom relacionamento com os

órgãos ambientais nas esferas municipal, estadual e federal, além das prefeituras municipais e

do Ministério Público é decorrência da transparência na condução deste processo.

Por esta razão, a Companhia, que possui todo o seu Sistema de Transmissão

devidamente licenciado, não mede esforços para manter esta condição, seguindo

rigorosamente os procedimentos legais estabelecidos, tanto para novos empreendimentos

quanto na manutenção dos antigos.

Os sistemas elétricos da CEEE-D, licenciados conforme estabelece a Resolução FEPAM

n° 001/2010, são assim definidos:

• Sistema Elétrico Metropolitano – contemplando todas as LTs e SEs dos municípios

de: Porto Alegre, Alvorada, Arroio dos Ratos, Barra do Ribeiro, Butiá, Charqueadas, Eldorado

do Sul, Guaíba, Minas do Leão, Pantano Grande, São Jerônimo e Viamão;

• Sistema Elétrico Litoral Norte – contemplando todas as LTs e SEs dos municípios de:

Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capivari do Sul, Capão da Canoa, Cidreira, Maquiné, Mostardas,

Osório, Palmares do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Terra de Areia, Torres, Tramandaí e

Xangri-Lá;

• Sistema Elétrico Sul - contemplando todas as LTs e SEs dos municípios de: Bagé,

Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pedras Altas, Pinheiro Machado, Camaquã,

Amaral Ferrador, Arambaré, Barão do Triunfo, Chuvisca, Cristal, Cerro Grande, Dom Feliciano,

Encruzilhada do Sul, Mariana Pimentel, São Lourenço do Sul, Sentinela do Sul, Sertão Santana,

Tapes, Rio Grande, Chuí, São José do Norte, Santa Vitória do Palmar, Pelotas, Arroio do Padre,

Arroio Grande, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Herval, Jaguarão, Morro Redondo, Pedro

Osório, Piratini e Turuçu.

Os empreendimentos novos são licenciados como ampliações dos sistemas existentes,

sendo integrados a cada Sistema Elétrico conforme sua localização.

No ano de 2013 foram obtidas as seguintes licenças ambientais:

LICENÇA POR TIPO NUMERO TIPO DE EMPREENDIMENTO

Instalação 19 Subestações e Linhas de

Transmissão de 69 kV

Ampliação 2 Subestações

Readequação 1 Subestação

Operação 3 Sistema Elétrico

Alvará 6 Manejo de Vegetação

Reisolamento 1 Linha de Transmissão de 69 kV

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7.2 INICIATIVAS PARA A GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE

|EN14| Para que a energia elétrica chegue até os consumidores, se faz necessária a

implantação de linhas de transmissão, redes de distribuição de energia, subestações, entre

outros empreendimentos que compõem o sistema elétrico da CEEE-D. Por esta razão, a

empresa realiza diversas ações no sentido de minimizar os impactos causados ao meio

ambiente, buscando alternativas sustentáveis em seus processos e atuando em conformidade

com a legislação e normativas ambientais vigentes.

Desta forma, os empreendimentos da CEEE-D operam em conformidade com os

órgãos reguladores e fiscalizadores, reunindo estudos e programas que contemplam todos os

impactos de interferência na biodiversidade, de acordo com sua abrangência, relevância e

magnitude. Para cada impacto são identificadas as respectivas medidas de mitigação, controle

ou compensação, desenvolvidas de forma a garantir a aplicação de melhores técnicas de

controle e monitoramento ambiental.

7.2.1 Ações para redução de impactos à fauna e a flora decorrentes de conflitos com

Redes de Energia Elétrica

|EN13| A universalização dos serviços de distribuição de energia de forma a

possibilitar a toda sociedade o acesso à energia elétrica vem demandando grandes esforços

das concessionárias. As populações distantes dos centros urbanos são as que mais sofrem com

a falta de energia elétrica, principalmente pelas dificuldades de acesso a que estão submetidas

suas propriedades. A implantação de redes em áreas rurais, muitas vezes representa

inevitáveis intervenções ao ambiente, por esta razão, são adotadas medidas que minimizem os

impactos causados, realizando compensações ambientais sempre que necessário.

Os acidentes com aves e primatas podem ocasionar perda de espécimes devido às

descargas elétricas ou impacto direto com os cabos condutores de energia, razão pela qual

estão sendo tratados com grande relevância e comprometimento ambiental.

No intuito de minimizar a incidência de óbitos e ferimentos em animais, a empresa

utiliza rede isolada ou protegida, e ainda, modifica suas estruturas, utilizando postes mais altos

e cruzetas maiores para evitar choques elétricos, principalmente em primatas. Estas práticas

estão associadas principalmente a áreas protegidas, como no entorno da Reserva Biológica do

Lami José Lutzenberger, localizada na zona sul de Porto Alegre.

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Panorâmica da rede compacta.

Panorâmica da rede isolada.

• Monitoramentos Avifauna

|EN14||EN26| A Empresa vem adotando em suas linhas de transmissão

monitoramentos de avifauna visando identificar eventuais impactos decorrentes do conflito

entre aves, normalmente de grande porte, e os cabos condutores de energia elétrica.

Em 2013, foi realizado monitoramento de avifauna em cinco linhas de transmissão,

com frequência trimestral. A escolha das áreas englobou critérios de relevância ambiental para

avifauna como a presença de fragmentos florestais, áreas úmidas, e áreas próximas a unidades

de conservação. Da mesma forma, buscou-se escolher áreas

com diferentes formações vegetais do Estado. Ressalta-se que

essas áreas escolhidas já foram acordadas com o órgão

ambiental responsável.

No estudo realizado, foram observadas mais de 7 mil

interações de aves com os trechos das linhas de transmissão

avaliadas, abrangendo mais de 90 espécies distintas, a

maioria com interação de vôo próximo aos cabos condutores.

Foi encontrada uma carcaça e 9 vestígios de possíveis colisões

nas diferentes linhas. A avaliação quanto à necessidade de

colocação de sinalizadores está sendo analisada.

• Novos Empreendimentos

|EN26| Em relação aos impactos causados à avifauna, a CEEE-D realiza estudos

prévios nos traçados onde deverá instalar Linhas de Transmissão para identificar eventuais

impactos às aves que habitam aqueles ecossistemas. Estes estudos são realizados

principalmente em rotas migratórias ou com grande incidência de aves. Caso os estudos

identifiquem conflitos, a Empresa instala sinalizadores em suas redes elétricas de forma a

minimizar os impactos e colisões das aves com os condutores de energia. Após a implantação

dos sinalizadores de avifauna a Empresa realiza monitoramentos periódicos, enviando

relatórios para órgão ambiental, que possuem informações sobre constatações e análise da

eficácia dos sinalizadores.

Foto: Indivíduo de quiriquiri (Falco sparverius) pousado no cabo condutor. / Acervo Grupo CEEE/CMA

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Instalação de sinalizadores de avifauna. Sinalizadores de avifauna usado nas redes elétricas.

• Compatibilização de Vegetação com Redes de Energia

|EN12||EN26| As redes de distribuição de energia elétrica frequentemente

apresentam conflitos com vegetação. Esta incompatibilidade acarreta a necessidade de

manutenções e intervenções nas árvores que entram em contato com a rede de energia

elétrica, determinando a realização de atividades de poda como a única ação imediata capaz

de evitar a interrupção do fornecimento de energia elétrica à sociedade.

Importante salientar que um dos maiores fatores de interrupção no fornecimento é

decorrente de conflitos entre vegetação e redes aéreas de energia elétrica. A exemplo das

demais concessionárias do setor, as maiores práticas utilizadas pela Empresa para a

minimização do problema ainda consistem na realização de podas preventivas e corretivas, as

quais, embora fundamentais para o bom funcionamento do sistema elétrico, podem acarretar

impactos visuais relevantes. Porém, em áreas de conflito onde as redes elétricas estão

inseridas em locais protegidos, a exemplo de Parque, Reservas ou outras Unidades de

Conservação, a CEEE-D vem adotando a implantação ou substituição das redes existentes por

redes compactas, as quais reduzem a necessidade de intervenções na vegetação.

Exemplo de poda corretiva. Exemplo de poda preventiva.

74

Para realização dos manejos, a CEEE-D utiliza equipes próprias e terceirizadas

treinadas e especializadas neste tipo de atividade, as quais executam as podas nos indivíduos

que apresentem interferência nas linhas de distribuição e transmissão situadas em áreas

urbanas, e podas e supressões, também chamado de limpeza de faixa de passagem, nas áreas

rurais.

Os cuidados durante a execução destes trabalhos visam basicamente evitar acidentes

como choques elétricos, preservar a integridade da população por meio de sinalização dos

locais de trabalho e minimizar os impactos à vegetação arbórea utilizando as melhores técnicas

de poda, de forma a preservar ao máximo a estrutura da vegetação.

No ano de 2013, a CEEE-D contabilizou um total de 340.951 indivíduos arbóreos que

sofreram intervenções de podas ou supressões. A grande maioria dos indivíduos suprimidos

pertencem às espécies florestais exóticas como pinus, eucalipto e acácia-negra, em função de

plantios de maciços florestais que invadem a faixa de passagem das linhas, não sendo possível

resolver o problema apenas com podas, devido ao rápido crescimento e grande porte destas

espécies.

Os custos associados às atividades de poda e supressão de vegetação na CEEE-D vem

oscilando, conforme ilustra a tabela abaixo.

ANO 2013 2012 2011

Nº podas e

supressões 340.951 157.925 98.680

Custos (RS) 9,02 milhões 7,35 milhões 3,87 milhões

A elevação dos custos identificados em 2013 justifica-se principalmente pelo aumento

dos serviços relativos à limpeza de faixas de passagem das redes em áreas rurais,

principalmente nas modalidades "roçada" e "desmatamento", atingindo um número maior de

árvores, sobretudo as com pequeno diâmetro. Com a intensificação dos serviços em linhas e

redes, que estavam há muito tempo sem sofrer intervenções, as áreas objeto das contratações

aumentaram consideravelmente, gerando maiores custos, porém a confiabilidade do Sistema

Elétrico ficou fortalecida, face a minimização dos riscos de interrupção decorrentes conflitos

com a vegetação.

Destaca-se que para assegurar a execução das atividades em conformidade com a

legislação e normativas técnicas vigentes, exige-se comprovação de treinamento específico,

com carga horária mínima de 16 horas para todos os empregados de empresas terceirizadas e

empregados próprios. Os treinamentos internos realizados, ministrados por técnicos da CEEE-

D, enfatizam também o correto atendimento as condições e restrições estabelecidas nos

Alvarás Florestais e Licenças de Operação, a inclusão de diretrizes ambientais nos contratos de

terceirização, a utilização de equipamentos de trabalho e proteção adequados, entre outros.

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7.3 USO RACIONAL DE RECURSOS NATURAIS

• Consumo de papel

A CEEE-D implementou a gestão da impressão corporativa com a adoção da impressão

em frente e verso de folhas de papel A44. Atualmente, o contracheque dos empregados

(ativos, aposentados, pensionistas e estagiários) é emitido somente forma eletrônica. A ação,

implementada há quase dois anos, além de ser sustentável, proporciona significativa economia

para a Empresa.

Outra importante ação da CEEE-D, para estimular a redução do volume de impressões

entre os empregados, foi disponibilizar apostilas, apresentações de palestrantes e outros

materiais utilizados pelos empregados somente em meio digital, em ambiente virtual, o

Educaceee. Este espaço foi amplamente utilizado pelos empregados durante todo o ano de

2013.

Destaca-se ainda o convênio firmado em 2012 entre a CEEE-D e o Banco do Estado do

Rio Grande do Sul – Banrisul, que visa facilitar o acesso dos empregados (ativos, aposentados,

pensionistas e estagiários) aos contracheques. O documento, antes disponibilizado em papel a

todos os empregados, pode ser consultado em terminais de autoatendimento e home e office

banking através do site do Banrisul.

|EN1| As iniciativas descritas têm como objetivos reforçar a cultura de

sustentabilidade e reduzir o consumo de papel na Empresa, que em 2013 foi de 14.490 resmas

de papel A4, volume 20% inferior ao de 2012.

O estímulo para clientes adotarem a prática de recebimento de suas contas em

formato digital, evitando a entrega de contas impressas, é outra importante iniciativa para

possibilitar a redução no consumo de papel e tintas.

• Energia

|EN3| O consumo total de energia em 2013 foi de 1.778.316,52kWh sendo

685.254,874 kWh oriundos de fontes alternativas .

• Água e efluentes

Recurso natural de valor estratégico para o desenvolvimento econômico, a água é

mais que um insumo indispensável à produção, ela é vital para a manutenção dos ecossistemas

do planeta e um bem social indispensável à qualidade de vida da população.

Seguindo esta premissa, a Empresa incentiva o uso racional tanto em suas campanhas

e ações junto ao público interno, como e em todas as atividades de educação ambiental junto

ao público externo.

|EN8| Na CEEE-D o consumo de água é predominantemente para atendimento as

suas unidades administrativas. Em 2013 o consumo de água em sua sede administrativa foi de

30.368 m3 .

4 Prática instituída através da Circular de Diretoria – CD 028/2011, emitida em 1° de dezembro de 2011.

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|EN14| A Empresa realiza periodicamente a análise da água consumida na sua sede

administrativa, CAENMF, visando manter permanentemente sua conformidade com os

padrões estabelecidos pela Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde.

• Emissões de Gases de Efeito Estufa

Em 2012, através da Rio+205, foram reafirmados muitos dos compromissos

estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto6, destacando-se a resposta da comunidade internacional

em prol de medidas para acelerar a redução das emissões globais de gases de efeito estufa.

|EN18| A CEEE-D não apresenta emissões atmosféricas significativas em seus

processos, sendo o montante mais expressivo o decorrente do uso de seus 627 veículos, sendo

os movidos a diesel monitorados através do programa de monitoramento de emissão de

fumaça preta.

|EN17| Outra fonte menos expressiva de emissões decorre de pequenos vazamentos

de gás hexafluoreto de enxofre (SF6), em função de avarias em equipamentos elétricos.

Atualmente, a empresa possui 304 equipamentos, como religadores e disjuntores de alta e

média tensão, que operam com gás devido às suas excelentes propriedades como isolante,

como alta rigidez dielétrica e por este não ser um gás inflamável. Em 2013, esta perda foi de 14

kg.

• Consumo de combustíveis

|EN18| A CEEE-D adota medidas para reduzir o consumo de combustível fóssil em sua

frota de veículos.

Uma das medidas adotada para a redução de consumo foi a prática de

teleconferências e treinamento a distância, que evitam o deslocamento de seus empregados

para participação em reuniões e treinamentos fora de seus locais de trabalho, contribuindo

desta maneira, para a redução do consumo de combustível e, consequentemente, da emissão

de Gases do Efeito Estufa (GEE).

Outra prática adotada é relativa aos treinamentos disponibilizados aos funcionários

quanto ao uso racional de veículos. Além de outros treinamentos específicos eventuais,

quando da liberação das credenciais para condutores da frota passam por orientações e

procedimentos relativos a manutenção preventiva, direção segura, responsabilidade ambiental

e combate ao desperdício.

A CEEE-D possui uma frota de 627 veículos, distribuídos entre automóveis, utilitários,

caminhões leves e pesados com idade média de 9,95 anos. A constituição desta frota por tipo

de combustível é a seguinte: 133 veículos bicombustível, 385 diesel, 109 a gasolina. Possui,

também, 178 veículos locados: 3 bicombustível e 174 a diesel e 1 a gasolina.

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Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de

2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. 6 Os gases responsáveis pelo efeito estufa que constam do acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido

nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos, perfluorados e hexafluoreto de enxofre (SF6).

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|EN29| A tabela abaixo apresenta a distribuição do consumo na frota de veículo da

CEEE-D.

ANO Combustível Total de

Litros

Total de

Quilômetros

Consumo total pela frota de

veículos por quilômetro rodado

(l/km)

2013

Diesel 1.474.624 10.964.623 0,13

Gasolina 301.935 3.401.125 0,09

Álcool * 1.758 18.362 0,10

2012

Diesel 1.246.854 11.183.396 0,11

Gasolina 125.801 1.641.767 0,08

Álcool * 87.053 1.096.763 0,08

2011

Diesel 1.380.197 10.713.524 0,14

Gasolina 416.283 4.490.469 0,12

Álcool * 1.042 33.649 0,04

* A empresa não possui veículos somente a etanol. O combustível foi utilizado nos

veículos flex.

|EN1| Em 2013, foram consumidos 1.778.317 litros de combustíveis e os recursos

aplicados foram na ordem de R$ 4,5 milhões.

7.4 GESTÃO DE RESÍDUOS

A gestão dos resíduos na CEEE-D é realizada conforme estabelecido nas normas

corporativas de gestão de resíduos, em vigor a partir de 2010 e elaboradas de acordo com as

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e legislação ambiental vigente

para manuseio, segregação, acondicionamento, armazenamento temporário e destinação

final.

A Empresa possui uma série de projetos em fase de desenvolvimento ou com

execução iniciada, envolvendo o envio de materiais para reciclagem, recuperação e

reutilização, entre os quais destacam-se:

• Programa Recicle CEEE

Programa de reciclagem de lixo que incentiva a segregação de resíduos em sua origem

e posterior doação a associações ou cooperativas de catadores, de maneira a propiciar a

geração de renda junto à comunidade. Desde 2001 a Empresa mantém convênio com o Centro

de Educação Ambiental da Vila Pinto (CEA), em Porto Alegre, entidade responsável pela coleta

de lixo seco e sucata de papel dos prédios do Centro Administrativo Eng. Noé de Mello Freitas

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(CAENMF). O programa também beneficia através da doação de resíduos recicláveis a

Cooperativa Calixo, no município de Osório.

|EN22| Em 2013, foram doadas 26,4 toneladas de resíduos secos e sucatas de papel

para reciclagem.

• Projeto Socioambiental doação de uniformes do Grupo CEEE gerando renda para

comunidades carentes

Este projeto tem parceria com o SESC/RS e está inserido no Programa Envolva-se

mantido por aquela Instituição. O projeto tem por objetivo a

doação dos uniformes que foram utilizados pelos empregados

da CEEE-D, para entidades que proporcionarão a geração de

renda às comunidades carentes. O material doado passa por

uma reciclagem dando origem a tapetes, bolsas, porta

sapatos, jogos americanos, sacolas ecológicas, coturnos para a

construção civil, etc.

O Termo de Cooperação com o SESC/RS, renovado

em 2013, permitiu a doação de mais de 400 uniformes, além

de outras 287 peças divididas entre camisetas, calças, japonas

de lã e calças de chuva.

• Resíduos Classe II

Para os Resíduos Classe II, excetuando-se os já citados neste relatório, a CEEE-D adota

a política de reciclagem e reutilização. Desta forma os materiais considerados inservíveis para a

Empresa, mas que possuem valor comercial, são leiloados ou destinados para reutilização.

Anualmente são realizados leilões de sucatas de veículos e equipamentos, postes, cruzetas de

madeira e resíduos de serraria, equipamentos de informática, sucata de medidores e

isoladores, móveis e outros bens inservíveis.

Destaca-se que em 2013 a CEEE-D arrecadou R$ 473.894,00 em leilões. Esta prática

além de gerar receita, reduz drasticamente os custos de armazenamento.

|EN22| Quanto aos resíduos orgânicos, considerando-se o gerado somente na sede

administrativa da CEEE-D, o volume recolhido pela coleta municipal foi da ordem de 70 m³.

• Resíduos Perigosos

Os resíduos contaminados por “Ascarel”, nome comercial de maior ocorrência no

Brasil para identificar Bifenilas Policloradas, são oriundos de equipamentos elétricos que

utilizam tal fluido como isolante, comercializados a partir de meados de 1920. Este fluido

isolante, assim como equipamentos elétricos por ele isolados foram retirados do mercado por

muitos países na década de 1970, não por ineficiência no uso dielétrico, mas por sua toxicidade

ao ser humano e meio ambiente.

Foto: Acervo Grupo CEEE

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No Brasil, a fabricação,

comercialização e uso de tal substância foi

proibida em 19817, excetuando-se quando

contida em equipamentos elétricos em

operação, os quais podem permanecer nesta

condição até que sua manutenção seja

necessária.

|EN22||EN24| Na CEEE-D, sempre

que algum equipamento é retirado da rede

para manutenção, é submetido a inspeção e

analisado quando necessário. Caso seja

identificada a presença de PCB (Ascarel), este é

segregado para descarte adequado. Em 2013,

foram descartadas 46,2 toneladas de resíduos

contaminados, representando um dispêndio de

R$ 605.439,60.

|EN22| A CEEE-D, no mesmo período, descartou 4.800 lâmpadas fluorescentes, vapor

de mercúrio, vapor de sódio, eletrônicas compactas, incandescentes e mistas, utilizadas em

toda a Empresa. Destaca-se que todos os contratos para aquisição de lâmpadas possuem

previsão para a prática de logística reversa. Espera-se, com esta ação, diminuir

consideravelmente o volume de lâmpadas descartadas diretamente pela Companhia.

|EN22| Quanto à destinação de resíduos sólidos perigosos e não inflamáveis, a CEEE-

D mantém contrato com empresa especializada na destinação final destes materiais, sendo

que no ano de 2013 foram descartados 13 m³ destes resíduos.

• Programa de monitoramento de emissão de fumaça preta

|EN18| Para os veículos contratados a CEEE-D exige, através das diretrizes ambientais

que acompanham os contratos, a correta manutenção e adequação de qualquer

inconformidade ambiental decorrente do mau uso ou deficiência mecânica dos mesmos,

alertando à contratada que o controle de emissões de poluentes deve ocorrer em

conformidade com a legislação vigente.

A Empresa mantém o Programa de Monitoramento de Emissão de Fumaça Preta nos

385 veículos próprios movidos a óleo diesel, onde 100% da frota já foi vistoriada. A ação visa

reduzir o impacto da frota no meio ambiente e atender ao estabelecido no artigo 231 do

Código de Trânsito Brasileiro, que prevê inclusive a retenção do veículo até a devida

regularização. A medição é baseada na Escala de Ringelmann que estabelece escalas de

densidade de 20%, 40%, 60%, 80% ou 100% de fumaça expelida.

A emissão direta ou indireta de gases prejudiciais à natureza e que colaboram para o

aumento do efeito estufa é monitorada pela Empresa. Um dos indicadores refere-se ao

consumo de combustíveis fósseis pela frota de veículos.

7 Portaria Interministerial n° 19, de 19 de janeiro de 1981.

Foto: Resíduos de PCB acondicionados em

tambores homologados e já com rotulagem,

prontos para serem transportados durante o

processo de descarte. Fonte: acervo Grupo

CEEE.

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7.5 GESTÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS

|EN26| O principal passivo ambiental da CEEE-D recebeu trabalhos de remediação.

Trata-se da contaminação de solo ocorrida na antiga Usina de Preservação de Madeira de

Barreto e no Horto Florestal Renner, ambos localizados no município de Triunfo. A

contaminação de solo por preservantes de madeira é de conhecimento público e está sendo

equacionado mediante processo de recuperação ambiental das áreas.

A UPM Barreto, localizada no município de Triunfo, iniciou suas atividades em 1960,

realizando o tratamento de madeiras em autoclave para fabricação de postes e produtos

derivados de madeira (cruzetas e canaletas). A área do Horto Florestal Renner, com 1.530

hectares, foi adquirida posteriormente para a produção de postes in natura para o suprimento

da usina de preservação de madeira.

A UPM Barreto operou sob a gestão da CEEE até 1997, quando a empresa passou por

um processo de privatização através do qual a posse e operação das áreas foram transferidas

para outra concessionária, que utilizou a área para preservação de produtos florestais até

2005. A CEEE-D recuperou a posse da área em 2006, mantendo-a desativada em função de

identificação de contaminação de solo.

Mesmo antes de uma definição quanto à responsabilidade de cada Empresa pela

recuperação ambiental, a CEEE-D contratou uma empresa especializada para a remoção dos

focos ativos de contaminação, arcando com todas as despesas envolvidas.

O projeto de recuperação contemplou nove áreas consideradas focos ativos de

contaminação, sendo oito na área onde operava a Usina de Preservação de Madeira Barreto e

uma no Horto Florestal Renner. Nestas áreas foi realizada a remoção de equipamentos e

resíduos, drenagem de borra e escavações para remoção de solo contaminado. Para tais

atividades, foram instaladas tendas sobre as áreas com escavações providas de aspersores,

dispositivos que visam minimizar a emissão de particulados e odores. Os trabalhos de remoção

dos focos ativos, iniciados em 2012, continuaram sendo realizados ao longo de 2013.

Em 2013, foram finalizadas as escavações e recomposições de todas as áreas previstas

no escopo do contrato e aditivo e, adicionalmente, foi feita a remoção do prédio da Usina,

juntamente com a autoclave, tanques e demais equipamentos que possuíam resíduos em seu

interior.

No período, foram executados estudos ambientais adicionais, além do amplo sistema

de monitoramento que foi implementado para medição da qualidade do ar para particulados e

voláteis, qualidade de águas superficiais e qualidade de águas subterrâneas.

Chegando ao fim destas etapas de remoção dos focos ativos de contaminação, foi

iniciada nova etapa, conforme disposto na licença de operação específica obtida junto à

Fepam, que determina a periodicidade e os parâmetros dos monitoramentos ambientais das

águas subterrâneas em toda a área da Usina e nas áreas recompostas do Horto, além dos

monitoramentos de águas superficiais e dos sedimentos do Rio Taquari.

Em reuniões realizadas durante os trabalhos de contenção, foi perceptível a melhoria

no relacionamento com a comunidade local, graças às ações realizadas e ao comprometimento

da CEEE-D e de seus profissionais.

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Considerando a magnitude desta operação, todas as etapas do trabalho foram

realizadas sob fiscalização do órgão ambiental e Vigilância Sanitária, assim como Ministério

Público, que indicou um perito para vistoriar a obra.

Ao enfrentar um passivo ambiental de tal relevância, decorrente de seus processos

produtivos que remontam à década de 60, quando a legislação ambiental ainda não

regulamentava plenamente os processos produtivos, a CEEE-D demonstra seu

comprometimento sócio-ambiental como uma empresa pública responsável e consciente de

seus compromissos com a sociedade.

A CEEE-D possui outras áreas onde realizará estudos para avaliação de passivo

ambiental, estando as mesmas situadas nos municípios de São Leopoldo, Charqueadas,

Alegrete, Pelotas, Santa Vitória do Palmar e Porto Alegre.

|EN23| Destaca-se que em 2013 não ocorreram derramamentos significativos de óleo

ou qualquer outra substância nociva ao meio ambiente por falha ou imperícia dos empregados

da CEEE-D ou subcontratados.

• Fiscalização

Os processos de descarte de resíduos, em especial dos classificados como perigosos,

assim como processos de recuperação ambiental, são rigorosamente acompanhados por

técnicos da Companhia, desde a concepção do processo licitatório, através da elaboração ou

avaliação do termo de referência, até as fases finais, por meio da análise da documentação da

empresa contratada e fiscalização dos serviços.

Estas medidas são fundamentais para assegurar que a execução dos contratos ocorra

em conformidade com a legislação vigente, além de reduzir consideravelmente os riscos

envolvidos nas atividades.

7.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Projetos e programas realizados pela CEEE-D, em parceria com a comunidade e com

várias instituições, comprovam o compromisso da Empresa com a educação e a

conscientização ambiental.

7.6.1 Programa de Educação Ambiental (PEA)

|EN26| O Programa de Educação Ambiental (PEA) da CEEE-D busca consolidar na

sociedade uma cultura de sustentabilidade social, ambiental e econômica por meio da

transmissão de informações e do compartilhamento de experiências com os diversos atores

sociais com os quais a empresa se relaciona.

O PEA objetiva conscientizar alunos e professores da rede municipal de escolas nos 72

municípios do Rio Grande do Sul abrangidos pela concessão da CEEE-D. A metodologia adotada

pelo PEA foi desenvolvida na própria Empresa e tem alcançado excelentes resultados. Além

das temáticas ambientais desenvolvidas em palestras, o PEA desenvolve outras atividades

interativas:

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- Oficina de EcoArte: os alunos criam peças artísticas com temática relativa à

preservação do meio ambiente. Todos os materiais utilizados são feitos a partir de resíduos

orgânicos como serragem, sementes e materiais recicláveis como garrafas pet, papelão, etc.

Foto: Trabalhos de uma Oficina de Ecoarte - Acervo Grupo CEEE/CMA

- Jogo Tapete EcoTrilha: jogo de tabuleiro, através do qual a criança recebe

orientações quanto às práticas ambientais, garantindo um aprendizado de forma dinâmica e

interativa.

- Revista do jogo EcoTrilha: versão em tamanho de revista do jogo e de outros

materiais educativos, abordando temas como a preservação da mata ciliar e a coleta seletiva

de lixo.

Em 2013, o PEA visitou 19 escolas em 10 municípios na área de concessão da CEEE-D,

levando informação a 3.766 alunos e 60 professores.

Através do Programa, a CEEE-D entende, através de mais uma ação, que está fazendo

sua parte enquanto empresa de interesse público, responsável e preocupada em preservar o

meio ambiente.

• Educação ambiental para o público interno

|EU14| A CEEE-D visa, através da capacitação profissional, propiciar o conhecimento

necessário a realização das atividades em conformidade com as boas práticas de engenharia,

segurança e meio ambiente. A capacitação em aspectos ambientais se dá através de cursos

específicos ou disciplinas inseridas nos cursos de formação/ capacitação.

Em 2013, foram capacitados 242 empregados da CEEE-D, totalizando 839 horas de

treinamentos em meio ambiente.

Entre as capacitações realizadas, destacam-se como exemplos:

Curso PLEAP - Procedimentos para Ligações de Energia em Áreas Preservadas –

capacitação realizada pela primeira vez em 2013. Desenvolvido por técnicos da Companhia,

tem por objetivo dirimir dúvidas dos eletricistas quanto a identificação de áreas de

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preservação permanente, legislação ambiental, etc. Realizado prioritariamente nas unidades

localizadas no litoral do Estado, atingiu um público de 205 empregados.

Curso FCOD - Formação de Operadores COD – direcionado aos empregados que

atuam no Centro de Operações. O curso de formação recebeu pela primeira vez um módulo de

meio ambiente, que contempla o atendimento a emergências, como derramamentos de óleo.

Em 2013, foram capacitados 11 empregados.

• Semana dedicada ao Meio Ambiente

A CEEE-D dissemina o conhecimento interno sobre a importância do meio ambiente e

promove o conhecimento e a reflexão sobre os impactos ambientais decorrentes das suas

atividades. Este é o objetivo da Semana do Meio Ambiente, evento iniciado no dia 5 de junho,

e que leva aos empregados uma série de atividades, na Capital e no Interior.

Entre as atividades da última edição da Semana de Meio Ambiente na Empresa,

destaca-se a exibição do documentário Lixo Extraordinário (2010), do diretor Lucy Walker. O

filme registra o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do

mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro.

• Semana dedicada à água

O Dia Mundial da Água foi criado pela

Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de

março de 1992, sendo destinado à discussão sobre os

diversos temas relacionados a este importante bem

natural.

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A XIX Semana

Interamericana da Água e XII

Semana Estadual da Água

foram celebradas de 29 de

setembro a 06 de outubro em

todo o Rio Grande do Sul. O

evento, promovido pela ABES-

RS, contou com a participação

da CEEE-D e outros agentes do

Estado.

Entre os dias 05 e 12

de outubro, foi promovida, pela

Associação Brasileira de

Engenharia Sanitária e

Ambiental (ABES), a Semana

Interamericana da Água, evento anual que mobiliza diversas instituições da esfera

governamental e organizações sociais dos mais diversos segmentos. A ação objetiva mobilizar a

sociedade em defesa dos recursos hídricos elucidando a importância da água e as formas de

preservação.

Durante a Semana da Água teve início a exposição “Lagoas do Litoral Norte do RS”,

uma mostra fotográfica e informativa desenvolvida com o apoio do Banrisul, Institutos de

Geociências e de Biociências da UFRGS e Comitê BH Tramandaí. A exposição ficou disponível

para visitação na sede administrativa do Grupo CEEE (CAENMF) e no Centro Técnico de

aperfeiçoamento e Formação (CETAF) até 31 de outubro.

A exposição recebeu empregados da Companhia e alunos da

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) que frequentam

CETAF.

Além destas ações, foi incentivada a reflexão dos

empregados quanto à preservação dos recursos hídricos através de

mensagens no Minuto da Água, enviado em cinco edições por e-mail

e prismas com 50 diferentes mensagens nas mesas do refeitório da

sede administrativa da Companhia.

7.7 RECURSOS APLICADOS EM MEIO AMBIENTE

|EN30| Em 2013, a aplicação de recursos relacionados com a preservação do meio

ambiente se destaca em ações como a gestão do passivo ambiental na antiga Usina de

Preservação de Madeira de Barreto e no Horto Florestal Renner, descarte de resíduos

contaminados com PCB e outros tipos de resíduos perigosos, gastos com a manutenção da

estrutura de gestão ambiental (taxas de licenciamento, estrutura de pessoal especializada,

compras de materiais de consumo, etc).

A consolidação dos recursos aplicados na preservação ambiental é apresentada no

Balanço Social da Empresa.

Foto: acervo Grupo CEEE

85

8 ANEXOS

8.1 TABELAS DA ANEEL - INDICADORES QUANTITATIVOS

INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE

Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)

2013 2012 2011

Número de Consumidores Atendidos – Cativos 1.573.221 1.534.093 1.500.683

Número de Consumidores Atendidos – Livres 27 14 10

Número de Localidades Atendidas (municípios) 72 72 72

Número de Empregados Próprios 2938 3.055 2.995

Número de Empregados Terceirizados - DLC 1436 423 500

Número de Escritórios Comerciais 77 65 63

Energia Gerada (GWh) NA NA NA

Energia Comprada (GWh) 9266 9.3678 9.297

1) Itaipu 1.824 1.830 1.841

2) Contratos Inicias 0 0 152

3) Contratos Bilaterais 771 677 726

3.1) Com Terceiros 0 0 ND

3.2) Com Parte Relacionada 771 677 ND

4) Leilão NA NA 0

5) PROINFA 203 209 197

6) CCEAR 6.468 5.211 4.946

7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits - MCSD 0 1.440 1.435

Perdas Elétricas Globais (GWh) 1.805 1.816 1.775

Perdas Elétricas - Total (%) sobre o requisito de energia 17,52 17,96 17,98

Perdas Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 6,47 6,47 5,82

Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 11,05 11,49 12,16

Energia Vendida (GWh) 7.885 7.831 7.626

Residencial 2.840 2.696 2.602

Industrial 1.460 1.650 1.634

Comercial 2.289 2.277 2.113

Rural 565 584 565

Poder Público 295 296 294

Iluminação Pública 233 222 228

Serviço Público 202 196 190

Subestações (em unidades) 57 559 52

Capacidade Instalada (MVA) 1.868 1.77010 2.443

Linhas de Transmissão (em km) 1.845,89 1.849,21 1.849,21

Rede de Distribuição (em km) 72.138 53.474,42 56.025,08

Transformadores de Distribuição (em unidades) 58.479 56.364 54.142

Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*No horas/ano) 0,000482 0,0003494 0,00317

Energia Vendida por Empregado 2683 2.566 2.546

Número de Consumidores por Empregado 535 502 506

Valor Adicionado/GWh Vendido N.D. N.D. N.D.

DEC 23,11 19,33 17,56

FEC 15,70 12,93 13,20

8 Não inclui montante de 539 GWh liquidados no mercado de curto prazo na CCEE.

9 O dado apresentado considera os postos de seccionamento das Subestações particulares

10 O dado apresentado foi obtido considerando apenas as Subestações de propriedade da CEEE-D

86

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS - DETALHAMENTO DA DVA

GERAÇÃO DE RIQUEZA (R$ Mil) 2013 2012 2011

R$ Mil (%) (%) R$ Mil (%) (%) R$ Mil (%) (%)

RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços)

Fornecimento de Energia 1.047.825 100,00 -4,40 1.187.503 100,00 8,35 1.095.995 100,00 100,00

Residencial 383.763 36,62 -1,98 442.477 37,26 13,02 391.499 35,72 100,00

Comercial 302.572 28,88 -8,80 330.057 27,79 -0,51 331.764 30,27 100,00

Industrial 231.365 22,08 -0,44 246.229 20,74 5,96 232.380 21,20 100,00

Rural 50.842 4,85 11,93 53.291 4,49 17,32 45.422 4,14 100,00

Iluminação pública 16.262 1,55 -4,55 18.008 1,52 5,69 17.038 1,55 100,00

Serviço público 19.507 1,86 -46,88 52.222 4,40 42,21 36.721 3,35 100,00

Poder público 43.514 4,15 5,69 45.219 3,81 9,83 41.171 3,76 100,00

Disponibilidade da Rede Elétrica 1.612.694 -7,21 1.965.499 13,09 1.738.007 100,00

Energia de Curto Prazo 21.401 7382,87 563 96,85 286 100,00

Serviços 336.805 117,40 119.383 -22,94 154.922 100,00

(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) -1.996.059 35,34 -1.893.560 28,39 -1.474.854 100,00

Outras Receitas e Despesas 100.627 2,64 229.203 133,79 98.040 100,00

1.123.293 -30,33 1.608.591 -0,24 1.612.396 100,00

( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização e Prov. P/ Contingências) -131.337 -55,18 -127.487 -56,50 -293.061 100,00

991.956 -24,81 1.481.104 12,26 1.319.335 100,00

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial) 192.541 126,49 281.714 231,39 85.009 100,00

1.184.497 -15,65 1.762.818 25,53 1.404.344 100,00

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Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas 2013 2012 - Reapresentado 2011

R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)

EMPREGADOS 449.636 22,44 361.591 -1,53 367.219 100,00

GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 822.648 -22,19 1.443.662 36,55 1.057.255 100,00

FINANCIADORES 140.784 -22,97 178.268 -2,46 182.761 100,00

ACIONISTAS -228.571 12,66 -220.703 8,78 -202.892 100,00

1.184.497 -15,65 1.762.818 25,53 1.404.343

Distribuição da Riqueza - Governo e Encargos Setoriais

2013 2012 2011

R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 714.287 -8,34 587.460 -24,62 779.320 100,00

ICMS 605.499 -4,14 702.773 11,26 631.621 100,00

PIS/PASEP 18.876 -28,35 33.018 25,32 26.346 100,00

COFINS 86.634 -28,61 124.600 2,68 121.353 100,00

ISS - - - - - -

IRPJ a pagar do exercício 2.410 100,00 -204.920 -100,00 - -

CSSL a pagar do exercício 868 100,00 -68.011 -100,00 - -

ENCARGOS SETORIAIS 58.908 -73,95 254.623 22,49 226.176 100,00

RGR 1.307 -87,83 24.170 125,03 10.741 100,00

CCC 5.231 -95,10 107.664 0,75 106.860 100,00

CDE 24.367 -69,09 88.272 11,96 78.839 100,00

PROINFA 3.151 -58,79 8.500 11,17 7.646 100,00

TFSEE 4.425 6,40 4.593 10,44 4.159 100,00

ESS - - - - -

P&D 20.427 13,92 21.424 19,48 17.931 100,00

773.195 -23,10 842.083 -16,25 1.005.496 100,00

88

Inadimplência Setorial 2013 2012 2011

R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)

ENERGIA COMPRADA - Energ. Itaipú - - - -

ENCARGOS SETORIAIS - - - -

RGR - - - -

CCC - - - -

CDE - - - -

CFURH - - - -

TFSEE - - - -

ESS - - - -

P&D - - - -

Total (A) - - - -

Percentual de inadimplência - -

Total da inadimplência (A) / receita operacional líquida - - - -

89

INVESTIMENTOS 2013 2012 2011

R$ Mil (%) R$ Mil (%) R$ Mil (%)

Expansão da Distribuição/ Transmissão (expansão reforço)

127.546,42 22,86% 55.786,70 -0,68% 81.542,22 87,94

Renovação da Distribuição/Transmissão 42.145,32 -0,92% 45.776,50 18,62% 24.576,21 -19,69

Subtransmissão 68.539,84 27,29% 25.110,86 -0,89% 28.245,23 77,67

Outros indicadores 2013 2012 2011

valor (%) valor (%)

Receita Operacional Bruta (R$ Mil) 3.026.211 -0,12 3.299.371 22,09 3.029.838 12,12

Deduções da Receita (R$ Mil) -762.492 -23,85 -1.110.421 26,06 -1.001.337 13,67

Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 2.263.719 11,60 2.188.950 20,17 2.028.501 11,36

Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil)

-2.656.320 18,80 -2.561.925 27,15 -2.236.039 10,98

Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil) -5.825 -35,55 -29.615 378,82 -9.038 46,13

Resultado do Serviço (R$ Mil) -291.974 166,65 -143.772 -17,56 -109.499 -37,1

Resultado Financeiro (R$ Mil) 60.125 -164,38 108.023 -630,88 -93.393 358,98

IRPJ/ CSSL (R$ Mil) 3.278 100,00 -272.931 100,00 -

Lucro Líquido (R$ Mil) -228.571 12,66 -308.680 100,00 -202.892 4,19

Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil) - - - - - -

Dividendos Distribuídos (R$ Mil) - - - - - -

Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil)

N.D. N.D. N.D. N.D 0,789 -3,19

Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil)

338 -23,36 485 32,15 441 20,16

Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%)

39,14 -15,55 53,4 20,27 46,3 4,28

EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) -232,245 692,13 -75.449 -20,76 -29.319 -69,21

Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) -10,26 609,82 -3,45 -34,03 -1,45 -72,28

Liquidez Corrente (ativo circulante / passivo circulante)

0,86 -31,00 1,72 286,52 1,250 180,90

Liquidez Geral (ativo circ.+ ñ circ. / passivo circ. + ñ circ.)

1,21 -13,82 1,221 -11,78 1,274 -7,95

Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta) (%)

-7,55 12,79 -9,36 29,82 -6,70 -7,07

Margem líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%)

-10,10 0,95 -14,10 31,90 -10,00 -6,45

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio líquido) (%)

-44,70 140,61 -29,25 114,60 -16,55 21,42

Capital próprio (%) (PL / Ativo Total) 17,06 -40,19 30,21 -20,27 32,02 -15,49

Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimo e financ.+ enc. dívida curto e longo / Passivo Total)

15,05 15,76 16,39 3,80 13,00 -17,67

Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita Operacional bruta nos últimos 12 meses)

- - - - -100,00

90

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

EMPREGADOS/ EMPREGABILIDADE/ADMINISTRADORES

a) Informações gerais 2013 2012 2011

Número total de empregados 2.938 3.055 2.995

Empregados até 30 anos de idade (%) 14,09 19,38 22,54

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 44,45 40,98 38,26

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 21,10 20,75 21,70

Empregados com idade superior a 50 anos (%) 20,36 18,89 17,50

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 23,42 23,57 23,34

Mulheres em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%)

15,80 18,39 19,38

Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%)

2,28 2,29 2,27

Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%)

11,23 8,94 9,42

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%)

8,99 9,17 8,91

Estagiários em relação ao total de empregados (%) 6,47 7,46 8,25

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 0,85 2,06 4,41

Empregados portadores de deficiência 51 61 52

b) Remuneração, benefícios e carreira 2013 2012 2011

(R$ Mil) (R$ Mil) (R$ Mil)

Remuneração 424.499 407.331 381.418

Folha de pagamento bruta 360.337 346.674 324.157

Encargos sociais compulsórios 64.162 60.657 57.261

Benefícios 101.157 92.333 79.796

Educação 1.752 1.299 1.463

Alimentação 28.017 26.452 20.718

Transporte 1.087 1.173 1.369

Saúde 731 825 560

Fundação (Previdência Privada) 42.342 38.005 34.770

Plano de Saúde 11.558 10.750 9.432

Inclusão Social 156 119 93

Capacitação e Desenvolvimento Profissional 3.448 3.876 3.679

Creches ou Auxílio-Creche 3.099 2.945 2.514

Cultura 3.224 0 0

Medicina e Segurança 3.168 4.236 3.396

Outros 2.575 2.653 2.802

91

c) Participação nos resultados 2013 2012 2011

Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil)

011

11.518 11.538

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) - 3,18 3,69

Ações da empresa em poder dos empregados (%) ND ND ND

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

27,46 27,57 26,84

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)

1,58 1,63 1,75

d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários Faixas (R$)

2013 2012 2011

Até R$ 1.140 3,37% 3,47% 4,57%

De R$ 1.141 a R$ 2.660 42,00% 47,90% 54,96%

De R$ 2.661 a R$ 3.800 33,70% 29,85% 25,91%

De R$ 3.801 a R$ 5.700 12,15% 12,14% 9,68%

Acima de R$ 5.700 8,78% 6,64% 4,87%

Por Categorias (salário médio no ano corrente) - R$

Cargos de diretoria 11.889,07 11.137,86 10.145,57

Cargos gerenciais 6.265,99 5.800,57 5.185,54

Cargos administrativos 2.455,12 2.243,67 2.002,25

Cargos de produção 2.425,67 2.243,33 2.001,40

e) Saúde e segurança no trabalho 2013 2012 2011

Média de horas extras por empregado/ano 128,08 127,13 150,35

Número total de acidentes de trabalho com empregados 27 11 16

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados

9 7 11

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,00895 0,00349 0,00506

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

0,895 0,349 0,506

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

0 5,55 0

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

3,64 5,55 8,74

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados

2,22 1,75 2,53

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados

0 ND ND

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)

0 0 0

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil)

0 0 0

11

O Programa de Participação nos Resultados foi distribuído exclusivamente em folgas no ano de 2013.

92

f) Desenvolvimento profissional 2013 2012 2011

Perfil da escolaridade -- discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados

Ensino fundamental incompleto 1,16 1,47 1,64

Ensino fundamental 4,49 5,07 5,94

Ensino médio 61,27 61,74 63,27

Ensino superior 25,93 25,01 23,14

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 7,15 6,68 5,94

Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0,03 0,03

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (R$ mil)

3.264 3.876 3.679

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano

42,04 48,69 45,81

g) Comportamento frente a demissões 2013 2012 2011

Número de empregados ao final do período 2.938 3.055 2.995

Número de admissões durante o período 01 178 138

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)

12

ND ND 23,23

Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil) ND ND ND

Valor provisionado no passivo (R$ Mil) ND ND 253.592

Número de processos existentes ND ND 5.410

Número de empregados vinculados nos processos ND ND ND

h) Preparação para a aposentadoria 2013 2012 2011

Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 42.342 29.294 28.855

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar

5.941 6.082 4.998

Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria

37 30 17

i) Trabalhadores Terceirizados 2013 2012 2011

Número de trabalhadores terceirizados / contratados 1.436 423 500

Custo total (R$ Mil) ND 9.678,42 9.461,01

Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%)

13

32,83 12,16 16,69

Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários

Faixas (R$) Até X ND ND ND

De X+1 a Y ND ND ND

De Y+1 a Z ND ND ND

Acima de Z ND ND ND

Perfil da escolaridade - em relação ao total de terceirizados - discriminar (em %):

Ensino fundamental ND ND ND

12

Valor obtido considerando o nº de demitidos no período /nº processos que trabalhistas ingressados no período. 13

Considerado como total da força de trabalho o somatório de empregados próprios e terceirizados.

93

Ensino médio ND ND ND

Ensino superior, pós-graduação ND ND ND

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados

147 1.560 1.997

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados / contratados

1.99914

386 4.351

j) Administradores 2013 2012 2011

Remuneração e/ou honorários de Diretores Empregados totais (R$ Mil) (A)

711.736,94 665.857,34 569.473,66

Número de Diretores Empregados (B) 2 2 2

Remuneração e/ou honorários médios A/B 355.868,47 332.928,67 284.736,83

Remuneração e/ou honorários de Diretores Não Empregados totais (R$ Mil) (A)

146.775,78 185.827,78 166.797,54

Número de Diretores Não Empregados (B) 1 1 1

Remuneração e/ou honorários médios A/B 146.775,78 185.827,78 166.797,54

Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) (C) 329.773,08 270.306,78 307.563,48

Número de Conselheiros de Administração (D) 13 10 9

Honorários médios C/D 25.367,16 27.030,67 34.173,72

14

Em 2013, observou-se um aumento significativo no índice de TG para prestadores de serviço em relação ao ano anterior, tendo em vista a ocorrência de um acidente fatal.

94

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

CLIENTES/ CONSUMIDORES

a) Excelência no Atendimento 2013 2012 2011

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh):

Residencial 2.573 2.508 2.373

Residencial baixa renda 267 188 229

Comercial 2.289 2.277 2.113

Industrial 1.460 1.560 1.634

Rural 565 560 565

Iluminação pública 233 222 228

Serviço público 202 196 190

Poder público 295 296 294

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC - ANEEL 66,19 60,30 Não houve

pesquisa IASC

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (ABRADEE, Vox Populi e outras) e/ou pesquisas próprias (especificar)

82,115

82,5 81,6

Atendimento ao consumidor

Total de ligações atendidas (Call center) 2.487.379 2.968.318 2.334.559

Número de atendimentos nos escritórios regionais 953.330 891.488 1.483.286

Número de atendimentos por meio da Internet 1.129.031 2.045.908 1.860.000

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 41,08 44,51 37,09

Tempo médio de espera até o início de atendimento (h:m) 00:00:15 00:00:41 00:01:03

Tempo médio de atendimento (h:m) 00:01:58 00:02:22 00:02:42

Número de reclamações de consumidores encaminhadas

À Empresa 39.266 45.572 43.280

À ANEEL - agências estaduais / regionais 2.422 3.404. 2.777

Ao Procon ND ND ND

À Justiça ND ND ND

Reclamações Ouvidoria - Principais motivos

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%)

17,61 2116

3,9

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%)

4,16 1,4 2,5

Reclamações referentes a interrupções (%) 15,73 28,7 13

Reclamações referentes à emergência (%) 0 0 0

Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) 1,46 1,7 2,8

Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,38 0,3 1,3

Reclamações por conta não entregue (%) 0,59 0,3 0,74

Reclamações referentes a serviço mal executado (%) 11,75 0 5,2

Reclamações referentes a danos elétricos (%) 10,81 5,7 9,5

Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de energia) (%)

12,57 11,1 14,1

Outros (%)

24,93 29,5 49,76

15

Dado referente ao Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), indicador que seleciona o melhor desempenho entre todas as distribuidoras brasileiras. O ISQP é calculado considerando 29 atributos que medem o fornecimento de energia, informação ao cliente, atendimento,conta de luz e imagem da empresa.

16 Registra-se que a Resolução Normativa ANEEL nº 414/2010 definiu nova tipologia de classificação e segmentação

para as reclamações recebidas pelas concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. A Resolução Normativa ANEEL 470/2011 determinou o uso da mesma tipologia para as Ouvidorias. Por essa razão não foi possível relacionar os dados apresentados de 2012, com os informados em anos anteriores.

95

Reclamações solucionadas

Durante o atendimento (%) 0 0 4,07

Até 30 dias (%) 96,71 94,1 76,62

Entre 30 e 60 dias (%) 3,05 5,9 6,04

Mais que 60 dias (%) 0,24 0 13,27

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%)

56 52,9 39,89

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%)

100 100 100

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor.

- 2 60

b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2013 2012 2011

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral da empresa - Valor apurado.

23,11 19,33 17,56

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral da empresa - Limite.

14,54 15,26 15,92

c) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2013 2012 2011

Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Valor apurado.

15,70 12,93 13,20

Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Limite.

13,85 15,11 15,88

d) Segurança no uso final de energia do consumidor 2013 2012 2011

Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária.

10.187 4.147 7.329

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros.

ND ND ND

96

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

FORNECEDORES

Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

a) Seleção e avaliação de fornecedores 2013 2012 2011

Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%)

100 100 100

Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%)

ND ND ND

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%)

ND ND ND

b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2013 2012 2011

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores ND ND 0

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores ND ND 0

COMUNIDADE

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno

2013 2012 2011

Número de reclamações da comunidade - impactos causados pelas atividades da empresa.

ND ND ND

Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade.

ND ND ND

b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros

2013 2012 2011

Montante reinvidicado em processos judiciais ND ND ND

Valor provisionado no passivo (R$ Mil) ND ND ND

Número de processos judiciais existentes ND ND ND

Número de pessoas vinculadas nos processos ND ND ND

c) Tarifa de Baixa Renda 2013 2012 2011

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda. 137.755 133.400 222.967

Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/consumidores residenciais (%)

10,96 10,32 17,80

d) Envolvimento da empresa com ação social 2013 2012 2011

Recursos aplicados em educação (R$ Mil) 739 7.641 11.474

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) 0 0 ND

Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) 3.224 3.578 1.580

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) 578,46 320,896 266,67

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de empregados da empresa) (%)

0 ND ND

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%).

0 ND ND

97

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie.

0 ND ND

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio.

0 0 ND

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa / total de empregados (%).

ND ND 26

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de empregados.

ND ND 140

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores do segmento “baixa renda” (%).

95,58 37,73 36,91

e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei de Incentivo a Cultura - LIC)

2013 2012 2011

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) 690,0817

4.810,92 ND

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio 1 13 ND

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil) 690,08 1.881,88 ND

GOVERNO E SOCIEDADE

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno

2013 2012 2011

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil).

NA NA NA

Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)

ND ND ND

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$ Mil).

578,46 1.068,48 971,12

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total de recursos destinados aos investimentos sociais (%).

N.D NA NA

Universalização 2013 2012 2011

Metas de atendimento18

* * ND

Atendimentos efetuados (nr.) NA

NA

Cumprimento de metas (%) NA

NA ND

Total de municípios universalizados 72

72 72

Municípios universalizados (%) 100

100 ND

Programa Luz Para Todos 2013 2012 2011

Metas de atendimento 239 991 2.529

17

Não ocorreu a seleção de projetos no ano de 2013. O desembolso realizado foi referente a um projeto de 2012. 18 Até 2010 estávamos trabalhando com 27.000 solicitações de atendimento de ligações via Programa Luz Para

Todos, conforme meta estipulada no 2º termo de Compromisso celebrado entre MME, Governo do Estado, CEEE-D,

com a interveniência da ANEEL e da ELETROBRAS. Com a continuidade do PLT para 2011, 2012 e depois até 2013

(no Estado apenas para a conclusão dos contratos celebrados até 2010), houve acréscimo de metas, razão pela qual

em 2011 passamos a considerar nova meta de 2.529 cadastros.

98

Número de atendimentos efetuados (A) 247 752 1.538

Cumprimento de metas (%) 103 76 61

PROGRAMA LUZ PARA TODOS

Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil) 2013 2012 2011

Governo Federal

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 96 547 1.284

Reserva Global de Reversão – RGR 722 3.677 8.637

Governo Estadual

Próprios (Subvenções) 5.388 4.826 4.287

CEEE-D próprios 1.095 1.950 2.507

Total dos recursos aplicados (B) 7.301 11.000 16.715

O&M ND ND ND

Custo médio por atendimento (B/A) 29,5619

14,62 10,86

Tarifa de Baixa Renda 2013 2012 2011

Número de domicílios atendidos como “baixa renda”. 137.755 133.400 222.967

Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%).

10,96 10,32 17,80

Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ Mil).

74.34220

42,926 37.706

Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (%).

6,36 1,95 5,10

Subsídio recebido (ELETROBRAS), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$ Mil).

21.437 5.511 19.868

19 Em 2013 foram executadas diversas obras de instalação de equipamentos (religadores, bancos reguladores de

tensão) e de reforço/recondutoramento de alimentadores, beneficiando clientes já atendidos, o que resulta em

distorção do custo médio por atendimento, que considera apenas novos clientes.

20 Os valores são maiores que 2012, pois tivemos descadastramento massivo em 2012, ao passo que houve inclusão

massiva no final de 2012 (após cruzamento com MDS). Os valores apresentados são líquidos, sem incidência de

impostos.

99

PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA (PEE)

ORIGEM DOS RECURSOS - POR CLASSE DE CONSUMIDORES (R$ Mil)

2013 2012 2011

Residencial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos recursos no segmento (C ) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

Recurso médio por consumidor (C/D) 0 0 0

Residencial Baixa Renda

Sem ônus para o consumidor (A) 84,01 4.654,09 4.712,15

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 84,01 4.654,09 4.712,15

Total de unidades atendidas no segmento (D) 11.136 4.814 4.784

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,0075 0,96678 0,98498

População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E)

11.136 4.814 4.784

Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E)

0,0075 0,96678 0,98498

Comercial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

População atendida 0 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

População atendida 0 0 0

Industrial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

Rural

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

Iluminação Pública

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de kW instalados (F) 0 0 0

Investimento médio por kW instalado (C/F) 0 0 0

Serviço Público

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) 0 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

População atendida 0 0 0

Poder Público

Sem ônus para o consumidor (A) 19,97 1.552,72 567,25

Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0

Total dos investimentos no segmento (C ) 19,97 1.552,72 567,25

Total de unidades atendidas no segmento (D) 1 125 17

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,03930 0,04086 0,03782

100

População atendida 0,785 38.000 15.000

Origem dos Recursos (R$ Mil)

Tipo de projeto 2013 2012 2011

Gestão Energética Municipal

Recursos investidos próprios 0 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 0 0

Educação - conservação e uso racional de energia

Recursos investidos próprios 3,15 4,63 11,63

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 3,15 4,63 11,63

Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)

Recursos investidos próprios 0 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 0 0

Rural

Recursos investidos próprios 0 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 0 0

Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)

2013 2012 2011

Sem ônus para o consumidor 107,13 6.211,44 5.290,48

Com ônus para o consumidor 0 0,00 0,00

Total dos recursos 107,13 6.211,44 5.290,48

Participação relativa dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)

2013 2012 2011

Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%)

78,4 74,9 89,1

Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%)

0 0 0

Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%)

0,0 0,0 0,0

Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%)

18,7 24,9 10,7

Por classes de projetos

Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%)

0,0 0,0 0,00

Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%) 2,9 0,2 0,2

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%)

0,0 0,0 0,0

Eficientização Energética 2013 2012 2011

Residencial

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Residencial baixa renda

Energia economizada (em MWh) / ano 3.550,9 2.129,46 2.116,19

Redução na demanda de ponta (em MW) 1,36 0,75 0,75

Custo evitado com a energia economizada 540,65 324,23 322,21

Comercial

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Industrial

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

101

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Rural

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Iluminação pública

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Serviço público

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Poder público

Energia economizada (em MWh) / ano 29,77 1.651,21 89,17

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00069 0,2720 0,01673

Custo evitado com a energia economizada 202,98 254,76 2,45

Aquecimento solar

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Eficientização interna (na empresa)

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Educação

Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

102

Por temas de pesquisa (Manual de P&D - ANEEL)

Meta 2013

2013 Meta 2012

2012 Meta 2011

2011

Eficiência energética (A) 20,92 62,94 154,31

Fonte renovável ou alternativa (B) 180,23 772,59 1.166,05

Meio ambiente (C) 0 0 0

Qualidade e confiabilidade (D) 1.138,45 2.184,31 1.847,42

Planejamento e operação (E) 718,15 19,70 129,39

Supervisão, controle e proteção (F) 1.576,65 168,36 265,70

Medição (G) 305,31 431,74 441,47

Transmissão de dados via rede elétrica (H) 0 469,57 697,13

Novos materiais e componentes (I) 568,86 206,55 211,53

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)

0 0,00 0,00

Total de investimentos em P&D (K)

Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0,46% 1,46 3,14

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre Total investido em P&D (K) (%)

4,00% 17,90 23,73

Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0,00% 0,00 0,00

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D (K) (%)

25,25% 50,61 37,60

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total investido em P&D (K) (%)

15,93% 0,46 2,63

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%)

34,97% 3,90 5,41

Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K) (%)

6,77% 10,00 8,99

Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0,00% 10,88 14,19

Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I) sobre Total investido em P&D (K) (%)

12,62% 4,79 4,31

Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0,00% 0,00 0,00

103

DIMENSÃO AMBIENTAL

INDICADORES AMBIENTAIS

Recuperação de Áreas Degradadas 2013 2012 2011

Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha).

ND ND ND

Área preservada / total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%).

ND ND ND

Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa de Arborização Urbana (em ha).

NA NA NA

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km).

ND ND 32,11

Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na área urbana.

ND ND 16,1

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil)

9.259 7.350 6.108

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental.

0 0 0

Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais.

3 ND 1

Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. (R$ Mil)

4,09 ND 0

Geração e tratamento de resíduos 2013 2012 2011

Emissão

Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes).

ND ND ND

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes).

ND ND ND

Efluentes

Volume total de efluentes ND ND ND

Volume total de efluentes com tratamento ND ND ND

Percentual de efluentes tratados (%) ND ND ND

Sólidos

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.).

170 76 66

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa.

ND ND ND

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específico). (ton)

16 14 15

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil) ND 4,72 1,41

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos).

ND ND ND

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil) ND ND ND

Manejo de resíduos perigosos 2013 2012 2011

Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel).

100% 100% 100%

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa.

100% 100% 100%

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total 100% 100% 100%

104

substituído nas unidades consumidoras.

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos

(incineração, aterro, biotratamento etc.)21

.(em mil) 52.955 27.000 288

Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização

2013 2012 2011

Consumo total de energia por fonte:

Hidrelétrica (em kWh) 7.316.196,538 8.499.638.373 8.327.199.447

Combustíveis fósseis 1.778.317 579.512.913 920.431.040

Fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.)

685.254,874 269.984.248 367.883.658

Consumo total de energia (em kWh) 1.778.316,52 **8.626.28522

**8.553.626

Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) (%)

N.D. ND 18,8

Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da empresa por quilômetro rodado (l/km)

- diesel 0,13 0,11 0,14

- gasolina 0,09 0,08 0,12

- álcool 0,10 0,08 0,04

- gás natural NA23

0 0

Consumo total de água por fonte (em m3):

- abastecimento (rede pública) CAENMF - m³ 30.368 32.812 35.371

- fonte subterrânea (poço) ND ND ND

- captação superficial (cursos d’água) ND ND ND

Consumo total de água (em m3) – CAENMF – m³ 30.368 32.812 35.371

Consumo de água por empregado (em m3) ND ND ND

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo. (R$ Mil)

ND ND ND

Origem dos Produtos - material de consumo 2013 2012 2011

Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido.

ND ND ND

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetro etc.).

ND ND ND

Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e outros).

ND ND ND

Educação e conscientização ambiental 2013 2012 2011

Educação ambiental - Na organização

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental.

242 ND 48

21

Considera-se no montante apresentado valores destinados a recuperação de passivos ambientais. 22

Os valores apresentados em 2011 e 2012 foram retificados. Nos novos valores apresentados considera-se o

consumo da classe Próprios. Os valores anteriormente apresentados eram 9.615.514.145 (2011) e 9.349.135.535 (2012). 23

A CEEE-D não utiliza veículos movidos a gás natural.

105

Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental / total de empregados.

12% ND 1,6%

Numero de horas de treinamento ambiental/ total de horas de treinamento

0,0068 ND 0,0004

Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND 0,32

Educação ambiental - Comunidade

Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas.

19 13 11

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão.

ND ND ND

Número de alunos atendidos. 3.766 1.407 626

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão.

ND ND ND

Número de professores capacitados. 60 60 ND

Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas.

0 0 0

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão.

0 ND ND

Número de alunos atendidos. 0 ND ND

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão.

0 ND ND

Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND ND

PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de energia

Meta 2013 2012 2011

Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa.

ND 11.136 4.814 4.784

Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda.

ND 8,06 2,16 6

Número de equipamentos eficientes doados. ND 44.544 24.070 23.920

Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação.

ND 0 0 0

Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa.

ND 0 0 0

PEEs Aquecimento solar ND 0 0 0

Número de sistemas de aquecimento solar instalados.

ND 0 0 0

PEEs Gestão energética municipal ND 0 0 0

Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal.

ND 0 0 0

Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão.

ND 0 0 0

P&D Voltados ao Meio Ambiente 2013 2012 2011

Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0

Número de Patentes registradas no INPI 0 4 0

Cultura, Esporte e Turismo 2013 2012 2011

Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0

Saúde 2013 2012 2011

Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0

106

Indicador de desempenho 2013 2012 2011

Supressão vegetal/Poda (R$ Mil) 9.019 7.350 3.874

Incidências de queimadas 0 0 0

Vazamento de óleo 1 0 0

Uso de fontes de energia alternativa em áreas protegidas ambientalmente

ND ND ND

Ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que favoreçam a prevenção da poluição

1 0 0

107

8.2 BALANÇO SOCIAL CEEE-D

108

ÍNDICE REMISSIVO GRI

Legenda:

Indicador Essencial Item não obrigatório para o nível C de aplicação da GRI Indicador adicional da GRI

ITENS DE PERFIL

1. Estratégia e Análise Página

1.1.

Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização (como diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia. A declaração deverá apresentar a visão e a estratégia geral de curto, médio (entre três e cinco anos) e longo prazo, especialmente com relação à gestão dos principais desafios associados ao desempenho econômico, ambiental e social.

4

1.2

Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. A organização deverá apresentar duas seções que contenham uma narrativa concisa dos principiais impactos, riscos e oportunidades. A seção 1 deve focar nos principais impactos da organização sobre a sustentabilidade e os efeitos em relação aos stakeholders, inclusive os direitos conforme definidos pela legislação nacional e normas relevantes internacionalmente aceitas. Aqui, é preciso levar em conta os vários interesses e expectativas procedentes dos stakeholders.

Não respondido

2. Perfil Organizacional Página

2.1. Nome da organização. 7

2.2. Principais marcas, produtos e/ou serviços. A organização relatora deverá indicar a natureza de seu papel na oferta desses produtos e serviços e até que ponto faz uso de terceirização.

7

2.3. Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.

9, 22

2.4. Localização da sede da organização. 7

2.5. Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.

7

2.6. Tipo e natureza jurídica da propriedade. 7, 66

2.7. Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipo de clientes/beneficiários).

7, 8, 26

2.8.

Porte da organização, incluindo: número de empregados; vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para organizações do setor público); capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para organizações do setor privado); quantidade de produtos ou serviços oferecidos.

7, 26, 37, 38, 39, 43

2.9. Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária.

8, 29

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. 10

109

3. Parâmetros para o Relatório Página

Perfil do relatório

3.1. Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas.

5

3.2. Data do relatório anterior mais recente (se houver). 5

3.3. Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.). 5

3.4. Dados para contato de perguntas relativas ao relatório. 6

Escopo e Limite do Relatório

3.5. Processo para a definição do conteúdo do relatório. 6

3.6. Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint

ventures, fornecedores). Para outras orientações, consulte o protocolo para definição de limite da GRI ("GRI Boundary Protocol").

5

3.7.

Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. Se o limite e o escopo do relatório não abordam toda a gama de impactos econômicos, ambientais e sociais relevantes da organização, declara a estratégia e o cronograma estipulados para atingir cobertura completa.

Não respondido

3.8. Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.

Não respondido

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.

Não respondido

3.10.

Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).

Não respondido

3.11. Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

5

Sumário do Conteúdo GRI

3.12. Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Identificação dos números das páginas ou links para páginas na internet em que se pode encontrar os itens.

7

Verificação

3.13.

Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. Se a verificação não for incluída no relatório de sustentabilidade, é preciso explicar o escopo e a base de qualquer verificação externa fornecida, bem como a relação entre a organização relatora e o(s) auditor(es).

6

110

4. Governança, Compromissos e Engajamento Página

Governança

4.1. Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.

16

4.2. Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).

17

4.3. Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.

17

4.4. Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança.

22

4.5. Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).

18

4.6. Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados

17, 21

4.7. Processo para determinação das qualificações e conhecimentos dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.

Não Respondido

4.8. Declaração de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.

10, 13, 17

4.9.

Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.

22

4.10. Processos para a auto avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.

17

Compromissos com iniciativas externas

4.11. Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. Não

Respondido

4.12. Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.

41

4.13.

Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização:

• Possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa;

• Integra projetos ou comitês;

• Contribui com recursos de monta além da básica como organização associada;

• Considera estratégica sua atuação como associada.

23

111

Engajamento dos stakeholders

4.14. Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. Exemplos de grupos de stakeholders: comunidades; sociedade civil; clientes; acionistas e provedores de capital; fornecedores; empregados, outros trabalhadores e seus sindicatos.

5, 6, 22

4.15. Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se deseja engajar. Não

Respondido

4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e por grupos de stakeholders.

56

4.17 Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los.

6, 36

DESEMPENHO ECONÔMICO

Indicadores de Desempenho Econômico Página

Aspecto: Desempenho econômico

EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

37, 38, 39

EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas.

Não respondido

EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece.

46

EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo. Não

respondido

Aspecto: Presença no Mercado

EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes.

45

EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.

68

EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.

44

Aspecto: Impactos econômicos indiretos

EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividade pro bono.

37

EC9 Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos.

Não respondido

112

DESEMPENHO AMBIENTAL

Indicadores de Desempenho Ambientais Página

Aspecto: Materiais

EN1 Materiais usados por peso ou volume 75, 77

EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem Não

respondido

Aspecto: Energia

EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária 73

EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária Não

respondido

EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência Não

respondido

EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante de dessas iniciativas.

67

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas. Não

respondido

Aspecto: Água

EN8 Total de retirada de água por fonte. 75

EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água. Não

respondido

EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada Não

respondido

Aspecto: Biodiversidade

EN11 Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

Não respondido

EN12 Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

73

EN13 Habitats protegidos ou restaurados. 71

EN14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade.

69, 70, 71, 72, 75

EN15 Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.

Não respondido

113

Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos

EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso. Não

respondido

EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. 76

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas. 76, 79

EN19 Emissões de substância destruidora da camada de ozônio, por peso. Não

respondido

EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso. Não

respondido

EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação. Não

respondido

EN22 Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição. 78, 79

EN23 Número e volume total de derramamentos significativos. 81

EN24 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia - Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.

79

EN25 Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d'água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora.

Não respondido

Aspecto: Produtos e Serviços

EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.

29, 30, 68, 69, 72, 73, 80, 81

EN27 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.

Não respondido

Aspecto: Conformidade

EN28 Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não-monetárias resultantes de não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.

Não Respondido

Aspecto: Transporte

EN29 Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização bem como do transporte de trabalhadores.

77

Aspecto: Geral

EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo. 84

114

DESEMPENHO SOCIAL

Indicadores de Desempenho de Trabalho Decente Página

Aspecto: Emprego

LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. 41, 43

LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região. 44

LA3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período discriminados pelas principais operações.

48

Aspecto: Relações entre os Trabalhadores e a Governança

LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. 48

LA5 Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva.

48

Aspecto: Saúde e Segurança no Trabalho

LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

50

LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região.

51

LA8 Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.

49

LA9 Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. Não

respondido

Aspecto: Treinamento e Educação

LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional.

53

LA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos empregados e para gerenciar o fim da carreira

46

LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira.

44, 45

Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades

LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade

41, 42, 44

LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. 45

115

Indicadores de Desempenho de Direitos Humanos Página

Aspecto: Práticas de Investimento e de Processos de Compra

HR1 Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos.

Não respondido

HR2 Percentual e empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.

Não respondido

HR3 Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento.

Não respondido

Aspecto: Não-discriminatório

HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. 44

Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva

HR5 Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.

47

Aspecto: Trabalho Infantil

HR6 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.

68

Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo

HR7 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

68

Aspecto: Práticas de Segurança

HR8 Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.

Não Respondido

Aspecto: Direitos Indígenas

HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas.

44

116

Indicadores de Desempenho de Sociedade Página

Aspecto: Comunidade

SO1 Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.

Não Respondido

Aspecto: Corrupção

SO2 Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção.

17

SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização.

Não Respondido

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 44

Aspecto: Políticas Públicas

SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.

Não Respondido

SO6 Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.

66

Aspecto: Concorrência Desleal

SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados.

Não Respondido

Aspecto: Conformidade

SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos.

Não Respondido

Indicadores de Desempenho de Responsabilidade pelo Produto Página

Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente

PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.

Não Respondido

PR2 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.

Não Respondido

Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços

PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.

Não Respondido

PR4 Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.

Não Respondido

PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.

22, 29, 36

117

Aspecto: Comunicações de Marketing

PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

Não Respondido

PR7 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.

Não Respondido

Aspecto: Conformidade

PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes.

Não Respondido

Aspecto: Compliance

PR9 Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços

Não Respondido

Indicadores Setoriais Página

EU1 Capacidade instalada conforme fonte primária de energia e regime regulatório. Não

Respondido

EU2 Produção líquida de energia, por fonte de energia. Não

Respondido

EU3 Número de unidades consumidoras residenciais, industriais, institucionais e comerciais.

7

EU4 Extensão das linhas de transmissão e distribuição de superfície e subterrâneas por regime regulatório.

7

EU5 Alocação de permissões (allowances) de emissões de equivalentes de co2 discriminadas por estrutura do mercado de créditos de carbono.

Não Respondido

EU6 Abordagem da gestão para garantir a disponibilidade e a confiabilidade da energia no curto e longo prazo (informação).

11, 17

EU7 Programas de gerenciamento de demanda abrangendo consumidores residenciais, comerciais, institucionais e industriais, entre outros (informação).

Não Respondido

EU8 Atividades de pesquisa e desenvolvimento e investimentos com o objetivo de prover energia confiável e promover o desenvolvimento sustentável (informação).

14, 15

EU9 Providências para fechamento de plantas de energia nuclear (informação). Não

Respondido

EU10 Capacidade planejada em comparação à projeção de demanda de eletricidade a longo prazo, discriminada por fonte de energia e sistema regulatório.

Não Respondido

EU11 Eficiência média de geração de usinas termelétricas discriminadas por fonte de energia e por sistema regulatório.

Não Respondido

EU12 Percentual de perda de transmissão e distribuição em relação ao total de energia. 32

EU13 Biodiversidade de habitats de substituição em comparação à biodiversidade das áreas afetadas.

Não Respondido

118

EU14 Programas e processos que asseguram a disponibilização de mão de obra qualificada. 53, 54, 56, 82

EU15 Porcentagem de empregados com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos discriminada por categoria funcional e região.

Não Respondido

EU16 Políticas e exigências referentes à saúde e segurança de empregados e de trabalhadores terceirizados e subcontratados.

68

EU17 Dias trabalhados por trabalhadores terceirizados e subcontratados envolvidos em atividades de construção, operação e manutenção.

Não Respondido

EU18 Porcentagem de trabalhadores terceirizados e subcontratados submetidos a treinamento relevante de saúde e segurança.

Não Respondido

EU19 Participação de stakeholders em processos decisórios referentes a planejamento energético e desenvolvimento em infraestrutura.

20

EU20 Abordagem para gestão de impactos de deslocamento. Não Respondido

EU21 Medidas para planejamento de contingência, plano de gestão e programa de treinamentos para desastres/emergências, além de planos de recuperação/restauração.

40

EU22 Número de pessoas deslocadas física e economicamente e indenização, discriminadas por tipo de projeto.

Não Respondido

EU23 Programas, inclusive aqueles em parceria com o governo, visando melhorar ou manter o acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor.

33, 34, 66, 67

EU24 Práticas para lidar com barreiras relacionadas a idioma, cultura, baixa escolaridade e necessidades especiais que se interpõem ao acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor, assim como ao seu uso seguro.

22, 63, 64, 67

EU25 Número de acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa, entre os quais decisões e acordos judiciais, além de casos judiciais pendentes relativos a doenças.

Não

Respondido

EU26 Percentual de população não atendida em áreas com distribuição ou serviço regulamentado.

Não

Respondido

EU27 Número de desligamentos residenciais por falta de pagamento, discriminados por duração do desligamento e por sistema regulatório.

Não

Respondido

EU28 Frequência das interrupções no fornecimento de energia. 31

EU29 Duração média das interrupções no fornecimento de energia. 31

EU30 Fator de disponibilidade média da usina, discriminado por fonte de energia e por sistema regulatório.

Não Respondido

119

8.3 ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL

PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL PÁGINA

PRINCÍPIOS DE DIREITOS HUMANOS

Princípio 1: Respeitar e proteger os direitos humanos 17, 35, 44, 45, 47, 49, 50, 51, 53, 56, 63, 64, 68, 77,

78, 80, 81

Princípio 2: Impedir violações dos direitos humanos 17, 35, 44, 45, 47, 49, 50,

51, 56, 60, 68, 81

PRINCÍPIOS DE DIREITOS DO TRABALHO

Princípio 3: Apoiar a liberdade de associação no trabalho 17, 21, 47

Princípio 4: Abolir o trabalho forçado 17, 21, 49, 56, 68, 81

Princípio 5: Abolir o trabalho infantil 17, 68, 81

Princípio 6: Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho 17, 21, 44, 45, 50, 51, 56,

58, 60, 68

PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Princípio 7: Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais 21, 56, 57, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 75, 79, 81, 82, 83

Princípio 8: Promover a responsabilidade ambiental 56, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 75, 77, 78, 79, 80, 81, 82,

83

Princípio 9: Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente 15, 68, 69, 73, 75

PRINCÍPIOS CONTRA A CORRUPÇÃO

Princípio 10: Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina

17, 21, 56, 68, 81

8.4 ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO

METAS DO MILÊNIO PÁGINA

1 – Acabar com a fome a Miséria 66, 78

2 – Educação básica de qualidade para todos 48, 60, 63, 64, 66, 81

3 – Igualdade entre sexo e valorização da mulher 17, 42, 44, 45, 48

4 – Reduzir a mortalidade infantil 66

5 – Melhorar a saúde da gestante 48, 66

6 – Combater a AIDS, a malária e outras doenças 49

7 – Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 17, 35, 48, 49, 50, 66, 63, 64, 67, 68, 69, 70,

71, 72, 74, 75, 78, 80, 81, 82, 83

8 – Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento 17, 35, 66, 63, 64, 70, 78

120

121

122

INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Membros titulares:

João Victor Oliveira Domingues Gerson Carrion de Oliveira Caleb Medeiros de Oliveira João Constantino Pavani Motta Fabiano Pereira Carlos Pestana Neto Sidney do Lago Junior Vicente José Rauber Membros suplentes:

Lauro Roberto Lindemann Hagemann Marco Adiles Moreira Garcia Roberto Baptista Vieira João Luis de Matos Samuel Sueli Prevedello Osmari Mari Ivane Oliveira Perusso Mauro Ramos Massa Egidio Schoenberger

CONSELHO FISCAL

Membros Titulares

Vinícius Gomes Wu João Carlos Camargo Ferrer Sandro Schneider Severo Marlene Belotriz Stefanello Rodrigo Vilella Ruiz (ELETROBRÁS) Francisco de Assis Duarte de Lima (ELETROBRÁS)

Membros Suplentes

Cleber Palma Domingues Roberto de Andrade Schuh Marcelo Roberto Model Nepomuceno Antônio Geraldo de Souza Henriques Filho Arlindo Soares Castanheira (ELETROBRÁS)

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Gerson Carrion de Oliveira – Diretor-Presidente Guilherme Toledo Barbosa – Diretor de Distribuição Emilia Maria do Carmo Magalhães Mazoni – Diretora de Financeira e de Relações com Investidores Halikan Daniel Dias – Diretor Administrativo Luiz Antônio Tirello – Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Gilberto da Silva da Silveira – Diretor da Transmissão Carlos Ronaldo Vieira Fernandes – Diretor da Geração

123

ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE

Coordenação e Supervisão

Coordenadoria de Meio Ambiente Coordenadora Maria Mercedes de Souza ([email protected]) Elaboração Letícia Lemos Sesta ([email protected]) Márcia Wisniewski ([email protected])

Equipe pré-relatora do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2013 A CEEE-D agradece especialmente aos empregados das diversas áreas que contribuíram com o fornecimento de informações para este relatório: Alexandre Fanfa Bordin, Ana Lúcia Escobar Copetti, Ana Karina Paim Stankievich, André Felipe Treib, Claudia Lemos Rodrigues, Cristian Hans Correa, Cristiano Hack, Daniel Vieceli, Deise Regina Machado, Eduardo Rosa Marimon, Eduardo Zimmermann, Elisângela Moura Rodrigues, Fábio Rogério Nogueira da Silva, Fernanda Bertrand Silva, Francisco Evaristo Gomes, Gilberto Libório Barros Junior, Larissa Roberta Limeira, Leandro Nunes Tem Pass, Letícia Coronel Jardim, Luana Goulart Teixeira, Luciane Pereira Dalla Valentina, Luiz Carlos Jardim Soares, Luiz Eduardo Zanoto, Marcelino de Souza Silveira, Marvin Evandro Ramgrab, Maurício Lederman, Paulo Roberto V. de Ataídes, Rosane Sarkis Amarante Vasconcellos.

Fotos Fernando Cesar Ferreira Vieira Guga Marques

Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D Av. Joaquim Porto Villanova, 201, Prédio – Módulo A1, 7º andar, sala 701, Jardim Carvalho Porto Alegre – RS CEP: 91.410-400 CNPJ: 08.467.115/0001-00 Inscrição Estadual: 096/3156659 Telefone: 51 3382-4500 Fax: 51-3382-5795 site: www.ceee.com.br

Esclarecimentos adicionais sobre este relatório podem ser obtidos com a Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA). [email protected] – tel.: (51) 3382 4278