Arquitetura Von Neumann e Harvard

TRATAMENTOS TRMICOS O estudo de materiais visa explorar conhecimentos implcitos em suas microestruturas. Certos materiais apresentam caractersticas prprias que muitas vezes necessitam de algumas alteraes para que possam ser aplicadas ao projeto em desenvolvimento. Nesse contexto surgem alguns processos de modificao de propriedades especficas para atender s necessidades do projeto. Entre os processos que alteram as caractersticas do material, se encontram os tratamentos trmicos os quais consistem em alterar propriedades mecnicas como dureza, resistncia ao desgaste, tenacidade, entre outros. Os principais objetivos dos tratamentos trmicos so os seguintes: Remoo de tenses internas (oriundas de esfriamento desigual, trabalho mecnico ou outra causa); Aumento ou diminuio da dureza; Aumento da resistncia mecnica; Melhora da ductilidade; Melhora da usinabilidade; Melhora da resistncia ao desgaste; Melhora das propriedades de corte; Melhora da resistncia corroso; Melhora da resistncia ao calor; Modificao das propriedades eltricas e magnticas. Os tratamentos trmicos devem sempre envolver ciclos de aquecimento e resfriamento ou, em outras palavras, a aplicao controlada de temperatura. Para a compreenso e principalmente o controle adequado de um tratamento trmico, os principais fatores que devem ser considerados so: Aquecimento e resfriamento, tempo de permanncia temperatura, ambiente de aquecimento e resfriamento, proteo das peas. Existem vrios tipos de Tratamento Trmico,os mais importantes so: Recozimento; Autmpera; Esferoidizao; Revenimento; Tmpera; Coalecimento Normalizao; Revenimento; Martmpera; Solubilizao; TRATAMENTOS NAS MOLAS Molas e muitas outras peas mecnicas so elementos sujeitos a altas taxas de esforo mecnico, por isso, para melhor suport-los, podem ser sujeitas a tratamentos trmicos e/ou qumicos. Tmpera (Austmpera): umprocesso de tratamento trmico nos aos cujo o objetivo a obteno de um material de alta tenacidade e resistncia a fadiga como o exigem ,por exemplo, molas de qualquer natureza.O material formado abainita que apresentatais qualidades. Como realizado: O material aquecido acima da zona crtica, assumindo a fase de austenita, e depois resfriado em duas etapas. A primeira etapa um resfriamento rpido at umatemperatura pouco acima da temperatura da mudana de fase da martensita austenita (normalmente o material mergulhado em sal fundido). O material permanece nesta temperatura pelo tempo necessrio a completar a mudana de fase austenita bainita. Depois resfriado at a temperaturaambiente. Revenido: A tmpera tende a tornar o ao excessivamente rgido (pouca elasticidade) e frgil (pouca resistncia ao choque) e a criar tenses internas, o que corrigido pelo revenido. Como realizado: Consiste em reaquecer a pea temperada a uma temperatura inferior datmpera sal e aucar (zona crtica-fase austentica). A temperatura de revenido e o tempo de manuteno desta temperatura influem decisivamente nas propriedades finais obtidas no ao: quanto mais tempo e/ou maior temperatura, mais dctil se torna o ao. Recozimento: Com o objetivo de: Removertenses devidas atratamentos mecnicos, diminuir a dureza, aumentar a ductilidade, regularizar a textura bruta de fuso, eliminar finalmente, o efeito de quaisquer tratamentos trmicos ou mecnicos a que o ao tenha sido submetidoanteriormente. Como realizado: O recozimento consiste em aquecer o ao acima da zona crtica, durante o tempo necessrio e suficiente para se ter soluo do carbono ou dos elementos de liga no ferro gama, seguido de um resfriamento muito lento, ou mediante o controle da velocidade de resfriamento do fornoou desligando-se o mesmo e deixando que o ao resfrie ao mesmo tempo que ele. Normalizao: A principal finalidade da normalizao conseguir a melhoria das condies de usinabilidade do ao.Ela funciona como agente que homogeiniza a estrutura cristalina, eliminando os pontos crticos resultantes detrabalhos anteriores. A normalizao tambm prepara o material para outrostipos de tratamento trmico. Como realizado: A Normalizao conduzida em duas etapas:aquecimento (com durao que varia com a espessura da pea) em atmosfera controlada e resfriamento por exposio ao ar.O aquecimento o da autenizao (mais ou menos 900C) e o resfriamento em torno de 600C. Nessa mudana de temperatura, a estrutura passa de austenita para perlita e ferrita. Uma mudana rpida para cerca de 600C tem mais chance de ter-se uma pea de granulao mais finas e uniformes, alm de um ncleo menos dctil.

CONCLUSO Verifica-se a, partir do trabalho realizado, a importncia da aplicao dos tratamentos trmicos e da integrao dos processos dos mesmos, pois isso proporciona um bom resultado do tratamento aplicado. De forma resumida, compreendemos que os tratamentos trmicos so ciclos de aquecimento e resfriamento, e que em alguns casos, adicionam-se elementos qumicos na estrutura do ao. Os tratamentos trmicos influenciam principalmente na dureza, resistncia, ductilidade e tenacidade do material, fazendo modificaes na estrutura metlica da pea a ser tratada. Contudo existem diferentes tipos de tratamentos trmicos, cada um visa a atribuio de caractersticas requeridas a uma estrutura metlica.

REFERNCIAS:

Vicente Chiaverini. Tecnologia Mecnica. Vol. 1, 2 e3. 2a edio. Makron Books. 1986. So Paulo.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgja0AG/tratamento-termico-apostila-telecurso-2000?part=2

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Universidade Federal de Santa MariaColgio Tcnico Industrial de Santa MariaCurso subsequente Mecnica Turma:332Disciplina: Tecnologia Mecnica II AProfessor: Miguel Antonello

Tratamentos Trmicos

Aluno:Ismael Hennig Neuenfeldt

Santa Maria RS2015