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Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado EUROFUNDO RELATÓRIO & CONTAS 2009 ÍNDICE ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO ………………….……………………………………… 2 MERCADO IMOBILIÁRIO ………………………………………………………………………………… 6 MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS ……………...……………………………………………… 7 ACTIVIDADE DO FUNDO ……………………………………………………………………………….. 8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO ……………………………………………………...... 9 RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO

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Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado

EUROFUNDO

RELATÓRIO & CONTAS

2009

ÍNDICE

ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO ………………….……………………………………… 2

MERCADO IMOBILIÁRIO ………………………………………………………………………………… 6

MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS ……………...……………………………………………… 7

ACTIVIDADE DO FUNDO ……………………………………………………………………………….. 8

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO ……………………………………………………...... 9

RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado EUROFUNDO

RELATÓRIO&CONTAS 2009 2

EENNQQUUAADDRRAAMMEENNTTOO MMAACCRROO EECCOONNÓÓMMIICCOO

IInntteerrnnaacciioonnaall

No final de 2008 a disseminação dos efeitos da crise nos mercados financeiros à economia mundial fez-se sentir de forma bastante acentuada, o que conduziu a que o crescimento mundial do referido ano se fixasse em 3,1%.

O cenário de crise verificado no segundo semestre de 2008 prolongou-se pelo ano de 2009, designadamente durante o primeiro trimestre, não obstante as medidas concertadas tomadas pelos governos e bancos centrais. Nesse período assistiu-se a uma deterioração da conjuntura económica, caracterizada por decréscimos bastante significativos no investimento e no comércio internacional, que se reflectiu numa subida considerável da taxa de desemprego.

A partir do segundo trimestre de 2009 assistiu-se uma estabilização na economia mundial, dado que a grande maioria dos países apresentaram resultados menos negativos, tendo, inclusivamente, algumas nações, como o Japão, a Alemanha e a França, alcançado crescimentos trimestrais positivos.

Taxas de variação (em %)

União Europeia 1,0 -4,0 3,7 (b) 1,0 (b) 7,0 (b) 9,1 (b)

Área do Euro 0,6 -3,9 3,3 0,2 7,5 9,4Alemanha 1,2 -4,8 2,8 0,2 7,2 7,6França 0,3 -2,3 3,2 0,1 7,4 9,1Reino Unido 0,5 -4,8 3,6 2,1 5,7 8,0Espanha 0,9 -3,6 4,1 -0,4 11,3 18,1Itália -1,0 -4,8 3,5 0,7 6,8 7,6

EUA 0,4 -2,5 3,8 -0,4 5,8 9,2Japão -1,2 -5,3 1,4 -1,2 4,0 5,2Rússia 5,6 -9,0 14,1 11,7 n.d. n.d.China 9,6 8,7 5,9 -1,1 n.d. n.d.Índia 7,3 5,6 9,1 7,8 n.d. n.d.Brasil 5,1 -0,4 5,9 4,2 n.d. n.d.

OECD: Economic Outlook - Novembro de 2009

(a) FMI: World Economic Outlook Update - Janeiro de 2010

(b) CE: European Economic Forecast - Novembro de 2009

20092008 2009200820092008

INDICADORES ECONÓMICOS

PIB (a) Inflação Desemprego

Os indicadores positivos que foram sendo difundidos conduziram a constantes reavaliações em alta, por parte do FMI, do crescimento mundial, tendo esta Instituição divulgado, em 26 de Janeiro deste ano, o World Economic Outlook, que aponta para um decréscimo de 0,8% do produto, em 2009.

Embora em desaceleração, não deixa de ser assinalável o crescimento das economias emergentes, nomeadamente a China e a Índia, com taxas estimadas em 8,7% e 5,6%, respectivamente, constituindo-se como as principais dinamizadoras do crescimento económico mundial.

Nas economias mais avançadas, a intervenção das instituições monetárias internacionais e as medidas específicas tomadas pelos diversos governos tiveram um papel preponderante na estabilização dos mercados financeiros e da própria economia real que parece estar a verificar-se.

De modo a estimular o mercado interbancário e fomentar a concessão de crédito, a Reserva Federal norte-americana reduziu a sua taxa directora para um intervalo próximo de zero em Dezembro de 2008, enquanto que o BCE interveio por quatro vezes no presente exercício, fixando a taxa directora em 1% a 13 de Maio.

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Adicionalmente, estas instituições procederam ainda a injecções constantes de liquidez no mercado monetário através de leilões a taxas de juro reduzidas e por prazos alargados.

O papel dos governos merece igualmente uma referência. Assistiu-se à entrada dos Estados no capital das instituições em dificuldades, à compra de activos tóxicos e têm vindo a ser implementados um conjunto de projectos com vista a fomentar a actividade económica.

A intervenção de governos e bancos centrais foi de tal forma determinante que actualmente o debate está centrado na discussão da hipótese de a estabilização da actividade económica ser efectiva ou ser apenas a uma reacção positiva, de natureza conjuntural, dos agentes económicos aos estímulos concedidos.

Produto Interno Bruto

-10% -5% 0% 5% 10%

União Europeia

Área do Euro

EUA

Japão

Rússia

China

Índia

Brasil

2008 2009

Interessa, no entanto, referir que a médio e longo prazo as ajudas estatais deverão ser progressivamente reduzidas, dado que, de acordo com um estudo publicado pela Comissão Europeia, a não contenção de custos conduzirá a um rácio da dívida pública de 120% do PIB em 2020 na Zona Euro.

Por outro lado, a margem para intervenção dos bancos centrais encontra-se algo limitada, dado que as taxas de juro estão já a níveis historicamente baixos.

Paralelamente, a nível da inflação, os últimos meses de 2009 reflectem uma tendência de crescimento. Em Julho o conjunto dos países da OCDE verificaram uma diminuição na taxa anual de inflação de 0,6%, devido em grande medida, ao efeito de base já que os preços se encontravam a níveis bastante elevados no período homólogo, com destaque para o preço do petróleo.

No entanto, o esbatimento do efeito base e o prolongamento dos empréstimos dos bancos centrais, a uma taxa reduzida, contribuíram para um aumento da taxa de inflação dos países da OCDE, tendo esta ficado situada em 0,5%.

A crise ainda está a ter repercussões na taxa de desemprego na generalidade das economias dado que, não obstante a melhoria dos indicadores de crescimento económico, se observa um aumento continuado do número de desempregados. Este aspecto constitui, porventura, o principal vector de preocupação sobre a sustentabilidade do crescimento económico verificado a partir do 2.º trimestre de 2009, pelo impacto directo que tem sobre o consumo privado e sobre os níveis e confiança dos agentes económicos.

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UUnniiããoo  EEuurrooppeeiiaa  

  

Segundo dados do Eurostat, a Zona Euro apresentou um crescimento no seu produto de 0,4% no terceiro trimestre de 2009 face ao trimestre anterior, o que evidencia uma melhoria em relação aos -0,1% verificados no período precedente. Em termos de variação homóloga real, a quebra do PIB foi de 4,0%.

Taxas de variação (em %)

Produto Interno Bruto (PIB) (a) 1,0 -4,0 0,6 -3,9Consumo privado 0,8 -1,7 0,4 -1,0Consumo público 2,2 2,0 2,0 2,0FBCF -0,3 -11,4 -0,4 -10,7Procura Interna 0,7 n.d. 0,6 n.d.Exportações 1,6 -13,8 1,0 -14,2Importações 1,4 -13,4 1,1 -12,5Taxa de Inflação (IHPC) 3,7 1,0 3,3 0,3

RáciosTaxa de desemprego 7,0 9,1 7,5 9,5Saldo do Sector Púb. Adm. (em % do PIB) -2,0 -1,7 -1,1 -1,0

CE: European Economic Forecast - Novembro de 2009

(a) FMI: World Economic Outlook Update - Janeiro de 2010

INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA E ÁREA DO EURO

União Europeia Área do Euro

2009200820092008

Num contexto de crise económica, os níveis de poupança tendem a aumentar com uma consequente redução ao nível do consumo privado. No entanto, este indicador tem registado um comportamento alisado, quando comparado com as restantes componentes, verificando uma variação homóloga negativa em 1,0%.

Para este fenómeno concorreram dois conjuntos de factores. Por um lado, o nível reduzido do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que registou uma taxa média de variação de 0,3% em 2009. Por outro lado, o aumento no rendimento disponível, derivado da manutenção do nível de salários, a par de medidas discricionárias com vista à manutenção dos níveis de emprego.

Não obstante a melhoria relativa na Formação Bruta de Capital Fixo no terceiro trimestre do ano, este indicador apresentou uma redução de 11,4% (variação homóloga).

De acordo com os dados divulgados pela Comissão Europeia a FBCF e as Exportações foram os principais responsáveis pelo decréscimo da actividade económica em 2009, com reduções de 10,7% e 14,2%, respectivamente, que se traduzirão numa contracção do PIB de 4%.

O nível de inflação na Zona Euro, medido pelo HIPC, apresentou uma taxa de variação média de 0,3% em 2009, face aos 3,3% verificados em 2008. Esta dinâmica está associada à diminuição do preço dos bens energéticos, bem como à desaceleração dos preços dos produtos alimentares.

Um motivo de preocupação para a recuperação económica prende-se com a elevada taxa de desemprego que atingiu um patamar de 10%. Apesar de se verificar uma recuperação gradual da economia europeia, os efeitos no nível de desemprego não se deverão sentir de imediato, em função do desfasamento entre o aumento da procura e o seu reflexo na necessidade de mão-de-obra por parte das empresas.

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PPoorrttuuggaall

No terceiro trimestre de 2009 a economia portuguesa reforçou a tendência de recuperação que se iniciou no segundo trimestre do ano, evidenciando um crescimento trimestral de 0,7%.

Em termos homólogos reais, o PIB diminuiu 2,5%, o que representa uma notória melhoria face ao verificado nos primeiros três meses do ano (-4,0%).

Esta performance esteve associada a um menor abrandamento da procura interna (-2,7% face a -4,6% no trimestre anterior), apresentando a procura externa líquida um contributo positivo (0,2%), não obstante a desaceleração verificada face ao 2.º trimestre (0,9%).

(em %)

PIB (Taxas de variação real) 1,8 0,0 -2,7

Consumo privado 1,6 1,7 -0,9

Consumo público 0,0 0,7 2,0

FBCF 2,7 -1,3 -11,7

Procura Interna 1,6 1,1 -2,9

Exportações 7,9 -0,5 -12,5

Importações 6,1 2,7 -10,8

Taxa de Inflação (IHPC) 2,4 2,7 -0,9

Rácios (a)

Taxa de desemprego 8,0 7,6 9,5

Défice do SPA (em % do PIB) (a) -2,6 -2,7 -9,3

Dívida Pública (em % do PIB) (a) 63,5 66,3 76,6

BP: Boletim Económico de Inverno - Janeiro de 2010

(a) OE: Orçamento de Estado para 2010 - Janeiro de 2010

200920082007

INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA

Esta desaceleração é explicada pela diminuição menos acentuada das Importações face às Exportações. Apesar da componente de Exportações de Bens ter verificado uma dinâmica menos negativa no 3.º trimestre (-9,9% face a -18,6% no trimestre precedente), a componente de Serviços sofreu um agravamento (-9,4% no 3.º trimestre que comparam com -6,9%).

Desde a disseminação da crise nos mercados financeiros à economia real, o investimento tem evidenciado uma forte diminuição.

De acordo com o INE este agregado verificou uma substancial melhoria ao obter apenas um decréscimo de 10,4% (variação homóloga) no terceiro trimestre de 2009, que é explicada pela Formação Bruta de Capital Fixo em Material de Transporte.

Após uma taxa de variação homóloga de -37% no 2.º trimestre de 2009, este agregado obteve um crescimento de 1,3% no trimestre em análise. Esta evolução específica é parcialmente justificada pelo efeito de base em função do investimento efectuado no primeiro semestre de 2008 em material aeronáutico.

Para o exercício de 2009 o Banco de Portugal antecipa uma redução do PIB de 2,7%, que se ficará a dever essencialmente à quebra de 11,7% na FBCF, bem como à diminuição em 12,5% das Exportações, e que deverá ser apenas parcialmente compensada pela redução das Importações (-10,8%).

Esta dinâmica não pode ser dissociada do contexto internacional desfavorável verificado nos últimos dois anos. Em primeiro lugar, a crise nos mercados financeiros que rapidamente se disseminou ao comércio internacional. Seguidamente, face às restrições de liquidez, verificou-se uma maior restrição nas condições de acesso ao crédito, tanto pela maior exigência nos critérios de aprovação do mesmo, como pelo aumento dos prémios de risco, associados a um maior incumprimento por parte de particulares e empresas.

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Estas duas dinâmicas tiveram ainda como consequência uma redução nos níveis de confiança dos agentes económicos, que induziram a um menor volume de consumo privado e investimento.

As medidas de política orçamental que foram implementadas pelo governo português em 2009 de modo a relançar a economia terão tido um relevante impacto nas contas públicas, tendo sido antecipado no Orçamento de Estado que a dívida pública portuguesa atinja os 76,6% do PIB, face aos 66,3% verificados em 2008.

De acordo com o Orçamento de Estado, o défice orçamental também deverá ter sofrido um acréscimo de 2,7% para 9,3% em 2009.

O mercado de trabalho está a ser seriamente afectado pela crise económica, repercutindo-se num aumento da taxa de desemprego, que atingiu os 9,8% no terceiro trimestre de 2009, não obstante as medidas de apoio implementadas pelo governo português.

De acordo com as últimas informações divulgadas pela OCDE, a taxa de desemprego em Portugal ter-se-á fixado em 10,3% no último trimestre do ano.

Ao nível da inflação, a taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) a Dezembro situou-se em -0,1% o que representa uma aceleração face ao verificado nos dois meses anteriores, fixando-se a variação média anual nos -0,9%. Este indicador encontra-se 1,2 pontos percentuais abaixo da Área Euro.

MMEERRCCAADDOO IIMMOOBBIILLIIÁÁRRIIOO

Os anos de 2008 e 2009 foram um teste difícil e penoso para todos os investidores mas terão, com toda a certeza, contribuído para uma maior assertividade no futuro. Hoje sentem-se já sinais ténues de recuperação, em especial na actividade de investimento que denota algum dinamismo, mas são várias as dúvidas que ainda persistem quanto ao definitivo arrancar da retoma e aos moldes em que a mesma será feita.

Os últimos meses de 2009 trouxeram várias boas notícias para os mercados imobiliários um pouco por toda a Europa. Dados mais recentes do IPD no Reino Unido revelam um crescimento histórico no valor do imobiliário no passado mês de Novembro, atingindo um máximo dos últimos 15 anos. Os investidores revelam-se mais activos, verificando-se algum crescimento da procura que é já retratado na evolução das yields. No mês de Novembro as prime yields tiveram uma nova quebra face a Outubro, na ordem dos 38 pontos base e a tendência para o futuro é ainda de ajustamento em baixa na grande maioria dos segmentos de mercado. Para esta evolução favorável tem contribuído a maior disponibilidade de capitais próprios para afectar ao mercado imobiliário e o crescimento sustentado da disponibilidade de crédito.

Também em Portugal existem já sinais positivos, as yields de mercado, após as subidas verificadas nos últimos trimestres, parecem ter estabilizado, sendo a previsão para 2010 de manutenção ou de ligeira descida. Importa no entanto salientar o alargamento efectivo do intervalo entre as yields dos activos prime e não prime. Os investidores estrangeiros estão de volta ao mercado nacional, estudam algumas oportunidades e acompanham a evolução dos preços. As operações concretizadas no final do ano, em especial os 70 M€ que a Union Investments investiu na aquisição da Torre Oriente, são bem a prova disso mesmo. Os fundos nacionais, por seu lado, demonstraram na segunda metade de 2009 uma actividade importante, recuperando capacidade de investimento. Ainda assim, o ano fechou com um volume de investimento pouco acima dos €500 milhões, sensivelmente ao nível de 2008. No entanto os vários negócios em curso antecipam que 2010 possa vir a registar volumes de investimento superiores aos que se verificaram em 2008 e 2009.

A economia real dá ainda sinais de sofrimento, pelo que a deterioração do mercado ocupacional pode acontecer ainda em 2010, tendo em conta as previsões para a evolução desfavorável do desemprego, que afectarão os segmentos de escritórios e industrial, e também as necessárias políticas de consolidação orçamental que terão que ser implementadas em 2010 e que afectarão a grande maioria dos europeus, tendo necessariamente um impacto no consumo privado e por sua vez no mercado de retalho, pelo que a qualidade do risco dos inquilinos poderá sobrepor-se a outros parâmetros de decisão.

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MMEERRCCAADDOO DDEE FFUUNNDDOOSS IIMMOOBBIILLIIÁÁRRIIOOSS PPOORRTTUUGGUUÊÊSS

O mercado de fundos de investimento imobiliário português registou uma taxa de crescimento de 4,9% ao longo de 2009, tendo o valor dos activos geridos pelo conjunto das sociedades gestoras portuguesas aumentado 521 Milhões de Euros (M€) para 11.235 M€.

Este crescimento centrou-se nos Fundos Imobiliários Abertos e nos Fundos Especiais de Investimento Imobiliário que registaram aumentos de 463 M€ e 204 M€, respectivamente. Os Fundos Imobiliários Fechados, pelo contrário, registaram um decréscimo de 147 M€.

MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

0 M€

2.000 M€

4.000 M€

6.000 M€

8.000 M€

10.000 M€

12.000 M€

2005 2006 2007 2008 2009

FEII

Fechados

Abertos

Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios

Em 2009 foram constituídos 21 novos fundos, maioritariamente FEIIF, e foram liquidados apenas 3 fundos, elevando para 250, o número de fundos imobiliários portugueses em actividade.

O mercado nacional de Fundos imobiliários encontra-se disperso por 35 sociedades gestoras. No final do ano, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos imobiliários portuguesas concentravam 50% do mercado, tendo a quota de mercado da Fundimo aumentado de 12,6% para 14,0%.

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE GGEESSTTÃÃOO

O Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado EUROFUNDO iniciou a sua actividade em 10 de Agosto de 2000, com um capital social inicial de 40.000.000 € e com uma duração de 5 anos, prorrogável por períodos de 5 anos.

Ao longo do ano, a actividade do Fundo decorreu em linha com o esperado, merecendo particular destaque, pela sua relevância, as situações que se em seguida se descrevem.

Relativamente ao Empreendimento Mondego Residence, a realização das obras de construção decorreu a um ritmo abaixo do esperado, razão pela qual a sua conclusão foi adiada para o segundo trimestre de 2010. Conforme previsto, foi feito o relançamento das vendas, o que veio a ocorrer no início do segundo trimestre de 2009.

Igualmente em linha com o programa estipulado, foi feito no final do primeiro trimestre de 2009, o lançamento da comercialização do Empreendimento Brisas Residence.

Na Quinta da Beloura, deu-se início aos trabalhos de escavação e contenção das caves, dos lotes EE14 e EE15. Prevê-se que durante o primeiro trimestre de 2010, seja feita a adjudicação dos trabalhos de construção da estrutura dos dois lotes. Em simultâneo estão a ser desenvolvidos contactos visando a alienação ou o pré-arrendamento dos imóveis em construção.

Em 31 de Dezembro de 2009, o valor do Fundo era de 120.673.805,13 €, o que corresponde a uma variação anual de - 0,75% face ao valor registado no fim do ano anterior: 121.584.194,65 €.

Na mesma data, a carteira imobiliária do Fundo atingia 120.625.631,18 €, correspondente a Imóveis, adquiridos por 70.109.620,93 €, acrescido das mais-valias potenciais no valor de 50.516.010,25 €. As Disponibilidades, por seu lado, totalizavam 11.191.563,66 €.

O total dos Proveitos atingiu 430.385,62 € e o total dos Custos foi de 1.340.775,14 €, durante o exercício de 2009. Em consequência da evolução verificada nos proveitos e nos custos, foi apurado um Resultado Líquido no exercício de -910.389,52 €, correspondente a uma rendibilidade anual de - 0,75%.

Lisboa, 12 de Fevereiro de 2010

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DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÕÕEESS FFIINNAANNCCEEIIRRAASS

2008

Activo Mais- Menos- Activo Activo

ACTIVO Notas Bruto -Valias -Valias Líquido Líquido PASSIVO E CAPITAL DO FUNDO Notas 2009 2008

ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

Terrenos 1 e 3 10.229.971 5.047.040 - 15.277.011 84.703.657 Unidades de participação 2 40.000.000 40.000.000

Construções 1 e 3 59.879.650 45.468.970 - 105.348.620 21.545.016 Resultados transitados 2 81.584.195 76.195.958

Total de Activos Imobiliários 70.109.621 50.516.010 - 120.625.631 106.248.673 Resultado líquido do exercício 2 (910.390) 5.388.237

Total do Capital do Fundo 120.673.805 121.584.195

CONTAS DE TERCEIROS

Devedores por rendas vencidas 260 - - 260 4.636 CONTAS DE TERCEIROS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EUROFUNDO

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

2009

Outros valores a receber 15 2.481.488 - - 2.481.488 2.648.824 Comissões e encargos a pagar 14 55.428 94.239

Total dos Valores a Receber 2.481.748 - - 2.481.748 2.653.460 Outras contas de credores 14 5.799.607 758.488

Adiantamentos por venda de imóveis 1 7.749.116 8.168.397 DISPONIBILIDADES Total dos Valores a Pagar 13.604.151 9.021.124 Depósitos à ordem 7 11.191.564 - - 11.191.564 4.923.636

Depósitos a prazo 7 - - - - 17.000.000

Total das Disponibilidades 11.191.564 - - 11.191.564 21.923.636 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de custos 40.202 -

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Receitas com proveito diferido 3.860 4.636

Despesas com custo diferido 21.666 - - 21.666 - Outras contas de regularização 16 - 253.898

Acréscimos de proveitos 1.409 - - 1.409 38.084 Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos 44.062 258.534

Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 23.075 - - 23.075 38.084

Total do Activo 83.806.008 50.516.010 - 134.322.018 130.863.853 Total do Passivo e Capital do Fundo 134.322.018 130.863.853

Total do Número de Unidades de Participação 2 40.000 40.000 Valor Unitário da Unidade de Participação 2 3.016,8452 3.039,6049

O anexo faz parte integrante destes balanços.

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EUROFUNDO

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2009 2008 PROVEITOS E GANHOS Notas 2009 2008

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Comissões: Juros e proveitos equiparados

Em activos imobiliários 17 17.913 33.643 Outros, de operações correntes 18 246.054 125.027

Outras, de operações correntes 17 479.773 468.850 Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários

Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Na carteira de títulos e participações 20 - 372.924

Em activos imobiliários 20 173.114 114.130 Em activos imobiliários 20 69.063 7.127.408

Impostos e taxas: Rendimentos de activos imobiliários 52.788 54.953

Imposto sobre o rendimento 11 120.296 630.393 Provisões do exercício

Impostos indirectos 11 2.879 38 Ajustamentos de dívidas a receber 26.524 -

Outros impostos 11 49.210 25.005 Total de proveitos e ganhos correntes 394.429 7.680.312

Provisões do exercício PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

Ajustamentos de dívidas a receber 26.524 - Ganhos de exercícios anteriores 5.992 5.967

Fornecimentos e serviços externos 19 290.345 352.326 Outros ganhos eventuais 29.964 96

Outros custos e perdas correntes 23.380 21 Total de proveitos e ganhos eventuais 35.956 6.063

Total de custos e perdas correntes 1.183.434 1.624.406

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Prejuízo do exercício 2 910.390 -

Perdas extraordinárias 21 153.707 62.653

Perdas de exercícios anteriores 21 3.634 600.529

Outras perdas eventuais - 10.550

Total de custos e perdas eventuais 157.341 673.732

Lucro/(prejuízo) do exercício 2 - 5.388.237

1.340.775 7.686.375 1.340.775 7.686.375

Resultados da carteira de títulos - 372.924 Resultados eventuais (121.385) (667.669)

Resultados de imóveis (359.521) 6.682.262 Resultados antes de impostos sobre o rendimento (790.094) 6.018.630

Resultados correntes (789.005) 6.055.906 Lucro/(prejuízo) do exercício (910.390) 5.388.237

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ESPECIAL EUROFUNDO

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS MONETÁRIOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação - - - -

Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo - -

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 1.602.980 2.886.343 Rendimentos de activos imobiliários 56.388 50.546 Adiantamentos por venda de activos imobiliários - 640.105 Outros recebimentos de activos imobiliários - 1.659.368 349.989 3.926.983

PAGAMENTOS:

Aquisição de activos imobiliários 1.323.000 - Comissões em activos imobiliários 17.913 - Despesas correntes com activos imobiliários 8.733.122 261.241 Outros pagamentos de activos imobiliários - 10.074.035 3.535.540 3.796.781

Fluxo das operações sobre activos imobiliários (8.414.667) (6.527.812)

OPERAÇÕES DE NEGOCIAÇÃO

RECEBIMENTOS

Resgate de unidades de participação - - 40.987.836 40.987.836

PAGAMENTOS

Subscrição de unidades de participação - - 18.650.000 18.650.000

Fluxo das operações de negociação - 22.337.836

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários 225.902 70.834 Outros recebimentos correntes 7.656 233.558 - 70.834

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 376.263 366.665 Comissão de depósito 60.812 58.418 Impostos e taxas 1.943.694 164.670 Outros pagamentos correntes 16.487 2.397.256 117.170 706.923 Fluxo das operações de gestão corrente (2.163.698) (636.089)

OPERAÇÕES EVENTUAIS

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias 153.707 153.707 73.003 73.003

Fluxo das operações de gestão corrente (153.707) (73.003)

Saldo dos fluxos monetários do período (10.732.072) 21.758.946

Disponibilidades no início do período 21.923.636 164.690

Disponibilidades no fim do período 11.191.564 21.923.636

2009 2008

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

1

INTRODUÇÃO O Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Eurofundo (Fundo) foi autorizado por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 20 de Julho de 2000, tendo iniciado a sua actividade em 10 de Agosto de 2000. Trata-se de um fundo de investimento imobiliário fechado, constituído por subscrição particular, pelo período inicial de cinco anos contados a partir da data da sua constituição, prorrogável por períodos subsequentes de cinco anos desde que aprovado pelos participantes. Em 1 de Setembro de 2005 foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a prorrogação da duração inicial por um período de cinco anos, com efeitos retroactivos a 20 de Julho de 2005, conforme deliberação da Assembleia de Participantes dessa data. Em 26 de Fevereiro de 2009, foi aprovada a alteração da denominação do Fundo para Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado. Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão do Fundo, este é essencialmente composto por um conjunto de activos imobiliários e por outros valores mobiliários, legalmente autorizados. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (Sociedade Gestora), sendo as funções de entidade depositária (depositário) asseguradas pela Caixa Geral de Depósitos S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento (Nota 16).

b) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de

gestão do seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora, sendo registada na rubrica “Comissões” (Nota 17).

Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada mensalmente sobre o valor líquido

global do Fundo no final do mês, por aplicação de uma taxa mensal de 0,045% ao valor do Fundo até 40.000.000 Euros e de 0,030% para o valor do Fundo superior a 40.000.000 Euros. Quando o valor do Fundo for igual ou superior a 100.000.000 Euros a comissão passará para 0,0259% sobre o valor total do Fundo.

c) Comissão de depositário

Destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. A comissão do banco depositário é calculada anualmente através da aplicação de uma taxa de 0,5%o

sobre o valor líquido global do Fundo no final do ano, sendo registada na rubrica “Comissões” (Nota 17).

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

2

d) Comissão de mediação

O Fundo celebrou quatro contratos com a empresa A. Santo - Mediação Imobiliária, S.A., através dos quais lhe concedeu exclusividade na actividade de mediação imobiliária relativamente a um conjunto de imóveis. De acordo com os referidos contratos, são pagas as seguintes comissões:

- Quinta da Portela – comissão de 3% sobre o preço de venda dos lotes; - Quinta do Rosário – comissão de 2,5% sobre o preço de venda; - Vila Gandarinha – comissão de 2,5% sobre o preço de venda. - Mondego Residence – comissão de 4% sobre o preço de venda. - Brisas Residence – comissão de 3,5% sobre o preço de venda. e) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta taxa ascendia a 0,0266%o. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites.

f) Activos imobiliários Os terrenos adquiridos pelo Fundo foram registados pelo valor total da escritura, acrescido de outras

despesas relacionadas com a compra. Os terrenos nos quais estão a ser edificadas construções incluem o valor de aquisição do terreno e

os custos já incorridos com as respectivas obras. As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos

efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados.

Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as

respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário.

O critério de avaliação dos terrenos consistiu no “valor residual do terreno”, que corresponde à

diferença entre o valor futuro da totalidade do empreendimento e o valor estimado dos custos globais com a urbanização, incluindo todas as edificações projectadas. O valor futuro do empreendimento foi determinado através do método comparativo de mercado e a estimativa dos custos globais foi efectuada com base no método dos custos, incluindo projectos, infra-estruturas, edificações, encargos e lucros.

De acordo com o Decreto-Lei acima referido, os imóveis são avaliados com uma periodicidade

mínima de dois anos e sempre que ocorra uma alteração significativa no seu valor. A Sociedade Gestora decidiu proceder à avaliação de parte do património do Fundo no exercício de 2009.

O principal terreno em carteira denominado “Quinta da Portela” é constituído por quarteirões que

integram um conjunto de lotes, os quais se destinam a ser alienados no estado em que se encontram. O Fundo regista na rubrica "Adiantamentos por venda de imóveis", os montantes recebidos a título de adiantamento no âmbito de contratos de promessa de venda celebrados.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

3

Na data da escritura as mais ou menos-valias geradas na alienação de imóveis são reflectidas na demonstração dos resultados desse exercício, sendo determinadas com base na diferença entre o valor de venda e o seu valor de balanço, o qual reflecte as valorizações efectuadas.

As construções destinam-se a venda, excepto o imóvel denominado “Rua da Sofia, nº 27 – Coimbra”,

que se encontra arrendado. As rendas são reconhecidas como proveitos no ano a que respeitam, sendo as rendas recebidas antecipadamente registadas na rubrica do passivo "Acréscimos e diferimentos – Receitas com proveito diferido”.

g) Unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo

número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

h) Distribuição de rendimentos

Em 29 de Fevereiro de 2009 o Fundo alterou a sua política de rendimentos, deste modo, o Fundo passou a caracterizar-se pela distribuição parcial de rendimentos aos participantes. A distribuição parcial de rendimentos incide sobre a parte dos proveitos líquidos correntes deduzidos dos encargos gerais de gestão e corrigidos dos saldos da conta de regularização relativa a rendimentos respeitantes a exercícios anteriores e resultados transitados e será feita anualmente.

1. ACTIVOS IMOBILIÁRIOS O saldo desta rubrica é composto por imóveis, com as seguintes características:

2008Mais e Valia

Ano de Custo de (menos)-valias Valor de Valor de potencial Valor deImóvel avaliação aquisição potenciais balanço avaliação adicional balanço

Terrenos:Quinta da Portela - Coimbra - - - - - 54.782.514

Mato da Torre - Cascais - - - - - 13.005.185Ovar - Mato da Bicha 2009 6.675.683 3.950.813 10.626.496 11.957.026 1.330.530 9.204.533Lote Alcoitão - Cascais 2008 910.740 889.227 1.799.967 1.875.000 75.033 1.799.967Lote Cova do Cabeço - Cascais 2008 1.281.049 148.000 1.429.049 1.833.654 404.605 1.429.050Sítio do Almarjão - Cascais 2008 353.227 - 353.227 366.470 13.243 353.227Pedras Alvas/Maceira - Cascais 2008 322.918 20.000 342.918 388.628 45.710 342.918Ferreiras - Cascais 2008 277.519 20.000 297.519 334.273 36.754 297.519Pedras Alvas - Cascais 2008 206.899 6.000 212.899 240.218 27.319 212.899Ferreira - Cascais 2008 100.968 7.000 107.968 121.128 13.160 107.968Converseiras - Cascais 2008 100.968 6.000 106.968 120.035 13.067 106.968Quinta da Beloura - - - - - 3.060.909

10.229.971 5.047.040 15.277.011 17.236.432 1.959.421 29.921.14310.229.971 5.047.040 15.277.011 17.236.432 1.959.421 84.703.657

Construções:Projectos em cursoLote Cabeço do Cabeção - Cascais 2008 1.453.466 201.000 1.654.466 1.957.215 302.749 1.654.466Quinta da Portela - Coimbra 2009 23.993.950 33.197.030 57.190.980 57.084.872 (106.108) -Quinta da Beloura 2008 1.563.838 1.564.000 3.127.838 3.168.404 40.566 -Mondego Residence 2009 21.321.440 5.477.164 26.798.604 29.346.846 2.548.242 -Condomínio Malhoa 2009 205.510 389.327 594.837 834.450 239.613 594.837

48.538.204 40.828.521 89.366.725 92.391.787 3.025.062 2.249.303Construções acabadasQuinta das Laranjeiras 2008 1.324.350 878.003 2.202.353 2.223.423 21.070 2.202.353Rua da Sofia, nº 27 - Coimbra 2008 573.235 19.500 592.735 640.000 47.265 592.735Brisas Residence 9.443.861 3.742.946 13.186.807 13.460.565 273.758 -Mondego Residence - - - - - 16.500.625

11.341.446 4.640.449 15.981.895 16.323.988 342.093 19.295.71359.879.650 45.468.970 105.348.620 108.715.775 3.367.155 21.545.01670.109.621 50.516.010 120.625.631 125.952.207 5.326.576 106.248.673

Adiantamentos por venda de imóveis:Quinta da Portela - Coimbra (6.645.828) - (6.645.828) - - (6.983.581)Mondego Residence (1.054.038) - (1.054.038) - - (1.129.357)Condomínio Malhoa (30.750) - (30.750) - - (55.459)Brisas Residence (18.500) - (18.500) - - -

(7.749.116) - (7.749.116) - - (8.168.397)

2009

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

4

O valor de avaliação considerado corresponde à média simples do valor atribuído pelos respectivos

peritos avaliadores nas avaliações efectuadas. Quinta da Portela No exercício de 2006 foi efectuado um aditamento ao alvará de loteamento da Quinta da Portela, que

se traduziu na alteração do número e dimensão dos lotes inicialmente existentes. Desta forma, o custo de aquisição de cada um dos lotes foi ajustado atendendo à alteração do referido alvará. Adicionalmente, o Quarteirão 21 e o lote 1 do Quarteirão 20 foram desanexados da Quinta da Portela e passaram a constituir o os imóveis denominados “Mondego Residence” e “Condomínio Malhoa”, respectivamente. No exercício de 2007 estes imóveis foram reclassificados para a rubrica “Construções”.

Nos exercícios de 2009 e 2008, foram acrescidos ao custo de construção os montantes de 4.284.789

Euros e 540.000 Euros, respectivamente, referentes aos projectos de licenciamento de arquitectura e especialidades, preparados por um gabinete de arquitectura.

Adicionalmente, em 2008 foram incluídos no custo de aquisição custos incorridos com licenciamentos

e infra-estruturação no montante de 2.008.124 Euros. Brisas Residence (antigo Mato da Torre) Em 2009, na sequência da conclusão do processo de licenciamento do imóvel junto da Câmara

Municipal de Cascais, as fracções correspondentes ao imóvel anteriormente denominado “Mato da Torre” foram transferidas para a rubrica “Construções”. Simultaneamente, a designação do imóvel foi alterada para “Brisas Residence”.

Em 2009 e 2008 foram incluídos no custo de aquisição destes imóveis os montantes de 349.324

Euros e 238.165 Euros relativos a obras com vista à reabilitação dos fogos ao nível de pinturas, instalações eléctricas e redes de água e esgotos.

Ovar - Mato da Bicha

Em 18 de Dezembro de 2006 foram adquiridos três lotes de terreno em Ovar denominados “Mato da Bicha” pelo valor global de 4.987.979 Euros, acrescido de despesas notariais de 39.937 Euros. No exercício de 2007 foram efectuadas obras de electrificação, saneamento de águas e esgotos, arranjos exteriores, no montante de 67.853 Euros, bem como acrescidas despesas de registo no montante de 4.906 Euros.

No exercício de 2008 foram acrescidos ao custo de aquisição do imóvel um montante de 153.045

Euros relativo ao projecto de arquitectura, obras e despesas de registo. Em 2009 o Fundo adquiriu à A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A. um lote de

terreno adjacente aos que já detinha por 1.323.000 Euros. Adicionalmente, foi acrescido ao custo de aquisição o montante de 98.962 Euros relativo a honorários de prestação de serviços de desenvolvimento do projecto imobiliário previsto para o espaço. O terreno foi posteriormente incorporado no imóvel “Mato da Bicha”.

Quinta da Beloura Em 2009 e 2008 foram incluídos no custo de aquisição destes lotes os montantes de 51.034 Euros e

66.302 Euros relativos a custos de admissão de comunicação prévia de nova obra pela Câmara Municipal de Sintra e honorários incorridos no âmbito do processo de licenciamento e início da infra-estruturação dos terrenos, respectivamente.

Mondego Residence No decorrer dos exercícios de 2009 e 2008, foram acrescidos ao custo de aquisição 10.297.979

Euros e 646.561 Euros, respectivamente, relativos a trabalhos de fiscalização e gestão das obras de construção do lote 21 e respectivos trabalhos de construção.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

5

Vila da Gandarinha

Em 15 de Julho de 2003, o Fundo celebrou com Américo Simões Santo um contrato de compra e venda. Na mesma data celebrou com Lucília Marques Santo e Paulo Jorge Marques Simões Santo, um contrato de permuta de bens presentes por bens futuros e constituição de propriedade horizontal.

A escritura realizou-se em 15 de Julho de 2003 pelo valor global de 3.880.000 Euros. Ao preço de

aquisição acresceram despesas notariais e de registo de 18.728 Euros. Em 31 de Dezembro de 2007 encontrava-se registado na rubrica “Contas de Terceiros – Passivo – Imóveis em construção a entregar no âmbito do contrato de permuta” um montante de 1.602.804 Euros, correspondente ao valor de avaliação das fracções a entregar. No exercício de 2008, o Fundo concretizou a operação de permuta tendo entregue as respectivas fracções, cujo valor de balanço ascendia a 1.803.617 Euros, e procedido à anulação do saldo registado em “Contas de Terceiros”. Como resultado desta operação, o Fundo realizou uma perda no montante de 200.813 Euros, a qual foi registada na rubrica “Perdas de exercícios anteriores” (Nota 21).

O movimento nos imóveis e nos adiantamentos por conta de imóveis durante os exercícios de 2008 e

2009 pode ser resumido da seguinte forma:

Adiantamentos porImóveis conta de vendas Total

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 105.150.491 (10.756.907) 94.393.584

Obras e outros encargos imputados ao custo de aquisição 3.652.197 - 3.652.197Reforços de adiantamentos por venda de imóveis - (485.117) (485.117)Reembolsos de adiantamentos:

. Por venda de imóveis - 2.228.362 2.228.362 . Por desistência de contrato de promessa - 832.071 832.071 . Outras regularizações - 13.194 13.194 Permuta da Vila da Gandarinha (1.803.617) - (1.803.617)

Valorização de imóveis 6.700.814 - 6.700.814Vendas (2.219.724) - (2.219.724)Anulações de valorizações por venda de imóveis (5.231.595) - (5.231.595)Outros 107 - 107

Saldo em 31 de Dezembro de 2008 106.248.673 (8.168.397) 98.080.276

Aquisição de Imóveis 1.323.000 - 1.323.000Obras e outros encargos imputados ao custo de aquisição 15.110.989 - 15.110.989Reforços de adiantamentos por venda de imóveis - (1.591.774) (1.591.774)Reembolsos de adiantamentos:

. Por venda de imóveis - 488.000 488.000 . Por desistência de contrato de promessa - 1.523.052 1.523.052 . Outras regularizações - 3 3

Valorização de imóveis (23.160) - (23.160)Vendas (807.825) - (807.825)Anulações de valorizações por venda de imóveis (1.226.046) - (1.226.046)Outros - - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 120.625.631 (7.749.116) 112.876.515

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

6

As vendas efectuadas em 2009 e 2008 foram as seguintes:

2009Custo de Valor Valor de Mais / (menos)aquisição Valorização contabilístico venda Valias

(Nota 20)

Quinta da Portela. Lote 6.9 262.695 388.242 650.937 720.000 69.063. Lote 13.2 249.507 444.459 693.966 611.724 (82.242). Lote 13.3 194.691 349.149 543.840 481.256 (62.584)

Brisas Residence. Lote 22 100.932 44.196 145.128 140.000 (5.128)

807.825 1.226.046 2.033.871 1.952.980 (80.891)

2008

Custo de Valor Valor de Mais / (menos)aquisição Valorização contabilístico venda Valias

(Nota 20)

Quinta da Portela. Lote 9.1 418.386 1.161.693 1.580.079 1.492.010 (88.069). Lote 10.1 371.397 965.742 1.337.139 1.540.253 203.114. Lote 9.2 300.501 976.867 1.277.368 1.257.536 (19.832). Lote 9.3 266.420 954.876 1.221.296 1.386.210 164.914. Lote 10.4 195.459 572.722 768.181 625.228 (142.953). Lote 14.4 182.611 317.681 500.292 580.466 80.174

Condomínio Malhoa. 1º Andar C 35.111 66.515 101.626 116.500 14.874. R/Ch D 31.401 59.487 90.888 112.500 21.612. R/Ch F 26.869 50.902 77.771 116.000 38.229. R/Ch E 31.783 60.210 91.993 113.000 21.007

Vila da Gandarinha - 2º Andar 359.786 44.900 404.686 424.080 19.394

2.219.724 5.231.595 7.451.319 7.763.783 312.464

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

7

Os imóveis em carteira foram adquiridos às seguintes entidades:

Ano de aquisição

Imóvel

Valor de Aquisição

Vendedor

2000/05

Quinta da Portela

11.491.793 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

2001

Lote Alcoitão

897.836 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

2001

Lote Cabeço do Cabeção

1.246.995 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

2001

Lote Cova do Cabeço

1.246.995 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

2001

Mato da Torre

1.974.322 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

2001 Ferreira 99.760 Grisa – Gestão Imobiliária e Industrial, S.A

2001 Ferreiras 274.339 Grisa – Gestão Imobiliária e Industrial, S.A

2001 Pedras Alvas 204.507 Grisa – Gestão Imobiliária e Industrial, S.A

2001 Pedras Alvas/Maceira 319.231 Grisa – Gestão Imobiliária e Industrial, S.A

2001 Converseiras 99.760 Grisa – Gestão Imobiliária e Industrial, S.A

2001 Sítio do Almarjão 349.159 Diversos

2000

Mondego Residence

1.698.300 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

2000

Condomínio Malhoa

131.523 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

2001 Rua da Sofia 548.678 Grisa – Gestão Imobiliária e Industrial, S.A

2002

Quinta das Laranjeiras

1.300.000 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

2003

Quinta da Beloura

1.400.000 Amiprédio – Sociedade de Construções, Limitada

2006 Ovar – Mato da Bicha 4.987.979 Diversos

2009

Ovar – Mato da Bicha

1.323.000 A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A.

29.594.177

O valor de aquisição corresponde ao montante constante da escritura de compra, pelo que exclui

despesas notariais e de registo, obras de beneficiação e outros encargos imputados ao valor de aquisição do imóvel.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

8

Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo tinha realizado os seguintes contratos de promessa de venda:

DescriçãoNúmero de

lotes/fracçõesCusto de aquisição

Obras e outros encargos

Mais-valias potenciais registadas Total

Número de lotes

Adiantamentos recebidos

A receber na escritura

(Nota 13)

Terrenos:Ovar - Mato da Bicha 2 6.310.979 364.703 3.950.813 10.626.495 - - -Lote Alcoitão - Cascais 1 897.836 12.904 889.227 1.799.967 - - -Lote Cova do Cabeço - Cascais 1 1.246.995 34.055 148.000 1.429.050 - - -Sítio do Almarjão - Cascais 1 349.159 4.068 - 353.227 - - -Pedras Alvas/Macieira - Cascais 1 319.231 3.687 20.000 342.918 - - -Ferreiras - Cascais 1 274.339 3.180 20.000 297.519 - - -Pedras Alvas - Cascais 1 204.507 2.392 6.000 212.899 - - -Ferreira - Cascais 1 99.760 1.208 7.000 107.968 - - -Converseiras - Cascais 1 99.760 1.208 6.000 106.968 - - -

10 9.802.566 427.405 5.047.040 15.277.011 - - -

Construções:

Brisas Residence

. Lote 21 8 211.490 854.024 457.291 1.522.805 - - -

. Lote 22 8 211.490 749.973 420.249 1.381.712 - - -

. Lote 23 8 212.667 852.332 464.013 1.529.012 - - -

. Lote 24 8 211.490 851.191 464.397 1.527.078 - - -

. Lote 25 8 250.348 812.905 468.478 1.531.731 1 18.500 166.500

. Lote 26 8 246.357 806.343 361.284 1.413.984 - - - . Lote 27 8 211.490 849.545 388.261 1.449.296 - - - . Lote 28 8 211.490 854.329 388.278 1.454.097 - - - . Lote 29 8 207.500 838.897 330.695 1.377.092 - - -

72 1.974.322 7.469.539 3.742.946 13.186.807 1 18.500 166.500

Mondego Residence 326 1.698.300 19.623.140 5.477.164 26.798.604 32 1.054.039 3.092.178Quinta das Laranjeiras 141 1.300.000 24.350 878.003 2.202.353 - - -Condomínio Malhoa 5 131.523 73.988 389.327 594.838 1 30.750 -Rua da Sofia 1 548.678 24.557 19.500 592.735 - - -Lote Cabeço do Cabeção - Cascais 1 1.246.995 206.470 201.000 1.654.465 - - -Quinta da Beloura 2 1.400.000 163.838 1.564.000 3.127.838 - - -Quinta da Portela 78 11.491.793 12.502.157 33.197.030 57.190.980 27 6.645.827 9.895.763

554 17.817.289 32.618.500 41.726.024 92.161.813 60 7.730.616 12.987.941626 19.791.611 40.088.039 45.468.970 105.348.620 61 7.749.116 13.154.441636 29.594.177 40.515.444 50.516.010 120.625.631 61 7.749.116 13.154.441

Contratos de promessa de compra e venda

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

9

Em 31 de Dezembro de 2008, o Fundo tinha realizado os seguintes contratos de promessa de venda:

DescriçãoNúmero de

lotes/fracçõesCusto de aquisição

Obras e outros

encargos

Mais-valias potenciais registadas Total

Número de lotes

Adiantamentos recebidos

A receber na escritura

(Nota 13)

Terrenos:Quinta da Portela 78 11.491.793 8.911.841 34.378.880 54.782.514 32 6.958.870 13.267.405

Ovar - Mato da Bicha 1 4.987.979 265.741 3.950.813 9.204.533 - - -Quinta da Beloura 2 1.400.000 96.909 1.564.000 3.060.909 - - -Lote Alcoitão - Cascais 1 897.836 12.904 889.227 1.799.967 - - -Lote Cabeço do Cabeção - Cascais 1 1.246.995 206.471 148.000 1.601.466 - - -Lote Cova do Cabeço - Cascais 1 1.246.995 34.055 201.000 1.482.050 - - -Sítio do Almarjão - Cascais 1 349.159 4.068 - 353.227 - - -Pedras Alvas/Macieira - Cascais 1 319.231 3.687 20.000 342.918 - - -Ferreiras - Cascais 1 274.339 3.180 20.000 297.519 - - -Pedras Alvas - Cascais 1 204.507 2.392 6.000 212.899 - - -Ferreira - Cascais 1 99.760 1.208 7.000 107.968 - - -Converseiras - Cascais 1 99.760 1.208 6.000 106.968 - - -

12 11.126.561 631.823 6.812.040 18.570.424 - - -90 22.618.354 9.543.664 41.190.920 73.352.938 32 6.958.870 13.267.405

Construções:Mato da Torre - Cascais . Lote 21 1 211.490 814.792 451.775 1.478.057 - - - . Lote 22 1 211.490 814.746 451.775 1.478.011 - - - . Lote 23 1 212.667 813.459 451.775 1.477.901 - - - . Lote 24 1 211.490 812.853 451.775 1.476.118 - - - . Lote 25 1 250.348 774.079 451.775 1.476.202 - - - . Lote 26 1 246.357 769.039 388.175 1.403.571 - - - . Lote 27 1 211.490 812.235 401.775 1.425.500 - - - . Lote 28 1 211.490 806.391 409.702 1.427.583 - - - . Lote 29 1 207.500 802.967 351.775 1.362.242 - - -

9 1.974.322 7.220.561 3.810.302 13.005.185 - - -

Mondego Residence 326 1.698.300 9.325.161 5.477.164 16.500.625 37 1.129.358 3.466.596Quinta das Laranjeiras 141 1.300.000 24.350 878.003 2.202.353 - - -Condomínio Malhoa 5 131.523 73.988 389.327 594.838 2 80.169 163.135Rua da Sofia 1 548.678 24.557 19.500 592.735 - - -

473 3.678.501 9.448.056 6.763.994 19.890.551 39 1.209.527 3.629.731482 5.652.823 16.668.617 10.574.296 32.895.736 39 1.209.527 3.629.731572 28.271.177 26.212.281 51.765.216 106.248.674 71 8.168.397 16.897.136

Contratos de promessa de compra e venda

2. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está titulado através de unidades de participação iguais com um valor base de

mil Euros cada, conferindo aos seus titulares um direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades de participação detidas.

O movimento no capital do Fundo durante os exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte:

2009Resultado

Saldo em Transfe- líquido do Saldo em31-12-2008 -rências exercício Outros 31-12-2009

Unidades de participação 40.000.000 - - - 40.000.000Resultados transitados 76.195.958 5.388.237 - - 81.584.195Resultado líquido do exercício 5.388.237 (5.388.237) (910.390) - (910.390)

121.584.195 - (910.390) 120.673.805

Número de unidades de participação 40.000 - - - 40.000

Valor da unidade de participação 3.039,6049 3.016,8452

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

10

2008Resultado

Saldo em Transfe- líquido do Saldo em31-12-2007 -rências exercício Outros 31-12-2008

Unidades de participação 40.000.000 - - - 40.000.000Resultados transitados 77.423.105 (1.227.147) - - 76.195.958Resultado líquido do exercício (1.227.147) 1.227.147 5.388.237 - 5.388.237

116.195.958 - 5.388.237 121.584.195

Número de unidades de participação 40.000 - - - 40.000

Valor da unidade de participação 2.904,8990 3.039,6049

O capital inicial do Fundo é de 40.000.000 Euros, representado por 40.000 unidades de participação

de valor unitário de 1.000 Euros. O período de subscrição foi dividido em dois de sessenta dias cada. O primeiro ocorreu no período de noventa dias após a notificação da autorização da CMVM para a constituição do Fundo, e o segundo verificou-se em Março de 2001.

Passados os períodos de subscrição, a qualidade de participante adquire-se através da aquisição de

unidades de participação no mercado secundário ou em bolsa de valores. Até Fevereiro de 2009, as unidades de participação só eram reembolsáveis quando da sua liquidação,

redução de capital ou prorrogação do seu período de actividade. A partir de Fevereiro de 2009, com a alteração da tipologia de fundo, o Fundo pode distribuir parcialmente dos rendimentos aos participantes.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

11

3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS O inventário das aplicações em activos imobiliários em 31 de Dezembro de 2009 é o seguinte:

Ano de Área Ano de Valor de Valor deImóvel aquisição (m2) avaliação balanço avaliação

1. Imóveis situados em Portugal

1.1.Terrenos

Mato da Bicha - Ovar 2006/09 692.352 2009 10.626.496 11.957.026Lote Alcoitão - Cascais 2001 17.214 2008 1.799.967 1.875.000Lote Cova do Cabeço - Cascais 2001 50.400 2008 1.429.049 1.833.654Sítio do Almarjão - Cascais 2001 10.200 2008 353.227 366.470Pedras Alvas/Maceira - Cascais 2001 12.040 2008 342.918 388.628Ferreiras - Cascais 2001 10.360 2008 297.519 334.273Pedras Alvas - Cascais 2001 7.444 2008 212.899 240.218Ferreira - Cascais 2001 3.760 2008 107.968 121.128Converseiras - Cascais 2001 3.720 2008 106.968 120.035

1.3. Projectos de construção

Lote Cabeço do Cabeção - Cascais 2001 48.840 2008 1.654.466 1.957.215Quinta da Portela - Coimbra 2000/05 216.203 2009 57.190.980 57.084.872Quinta da Beloura - Sintra 2003 10.890 2008 3.127.838 3.168.404Mondego Residence - Coimbra 2000 26.324 2009 26.798.604 29.346.846Condomínio Malhoa - Coimbra 2000 528 2009 594.837 834.450

1.4. Construções

1.4.1. Arrendadas Serviços

Rua da Sofia, nº 27 - Coimbra 2001 371 2008 592.735 640.000

1.4.2. Não Arrendadas Serviços

Quinta das Laranjeiras 2002 4.130 2008 2.202.353 2.223.423Brisa Residence (ex Mato da Torre) 2001 8.626 2009 13.186.807 13.460.565

120.625.631 125.952.207

O valor de avaliação considerado corresponde à média simples do valor atribuído pelos respectivos peritos avaliadores nas avaliações efectuadas.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

12

7. DISPONIBILIDADES O movimento nas rubricas de disponibilidades durante os exercícios de 2008 e 2009 foi o seguinte: Depósitos Depósitos a prazo ou à ordem com pré-aviso Total Saldos em 31 de Dezembro de 2007 164.690 - 164.690 ------------- --------------- ---------------- . Aumentos 4.758.946 17.000.000 21.758.946 -------------- --------------- --------------- Saldos em 31 de Dezembro de 2008 4.923.636 17.000.000 21.923.636 -------------- --------------- --------------- . Aumentos 6.267.928 - 6.267.928 . Reduções - 17.000.000 17.000.000 -------------- -------------- -------------- Saldo em 31 de Dezembro de 2009 11.191.564 - 11.191.564 ======== ======== ======== Os depósitos à ordem encontram-se domiciliados na Caixa Geral de Depósitos, S.A.. Durante o

exercício de 2003, o Fundo estabeleceu um acordo nos termos do qual as contas de depósitos à ordem passaram a ser remuneradas a uma taxa idêntica à dos depósitos a prazo. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os depósitos à ordem eram remunerados a uma taxa média anual bruta de 2,7900% e 3,4240%, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2008, os depósitos a prazo encontram-se domiciliados na Caixa Geral de

Depósitos, S.A., têm vencimento no primeiro trimestre de 2009 e rendem juros à taxa de juro anual bruta de 3,32%.

11. IMPOSTOS E TAXAS Nos termos do disposto no artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos

de investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime específico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada:

Mais-valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de

25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%.

O Fundo não regista impostos diferidos passivos relativamente às mais-valias potenciais

reconhecidas em balanço. Outros rendimentos No tocante às mais-valias que não as decorrentes da alienação de imóveis, a sua tributação é

efectuada autonomamente, à taxa de 10%, nas mesmas condições que se verificariam caso o respectivo titular fosse uma pessoa singular residente em território Português. A referida taxa incide sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano.

No que respeita aos rendimentos obtidos em território Português que não tenham a natureza de

mais-valias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoa singular residente em território Português se tratasse, isto é, são tributados apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

13

Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2009 e 2008 foram os seguintes: 2009 2008 Imposto sobre o rendimento: Imposto sobre mais-valias 120.296 630.393 ---------- ----------- Impostos indirectos: Imposto municipal sobre imóveis 2.842 - Imposto do Selo 37 38 -------- ---- 2.879 38 Outros impostos: Aplicações financeiras – Juros de depósitos 49.210 25.005 ----------- ----------- 172.385 655.436 ====== ====== 13. RESPONSABILIDADES DE TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as responsabilidades de terceiros correspondem aos

montantes a receber na data da escritura, relativos aos contratos de promessa de compra e venda já realizados, que ascendem a 13.154.441 Euros e 16.897.136 Euros, respectivamente (Nota 1).

14. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO Estas rubricas têm a seguinte composição: 2009 2008 Comissões e encargos a pagar: Comissão de depositário 55.428 59.504 Comissão de gestão - 31.501 Taxa de supervisão - 3.234 --------- --------- 55.428 94.239 ===== ===== Outras contas de credores: IRC a pagar Imposto sobre mais-valias 115.880 630.393 IVA a liquidar 1.226.095 116.758 Outras contas de credores:

Bascol 3.486.261 - A. Santo 914.649 - Pengest 20.490 - Natura Gest 13.800 - Outros 22.432 11.337 ------------- ---------- 5.799.607 758.488 ======= =====

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Outras contas de credores - Bascol” refere-se ao montante a liquidar pelo Fundo no âmbito do contrato de empreitada celebrado em 9 de Agosto de 2006 com a Bascol – Construção Civil, S.A., para desenvolvimento do empreendimento “Mondego Residence”.

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Outras contas de credores – A. Santo” inclui 621.350 Euros relativos a prestações de serviços realizadas pela A. Santo – Empreendimentos Industriais e Turísticos, S.A. no âmbito da infra-estruturação do imóvel “Quinta da Portela”.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

14

15. CONTAS DE TERCEIROS - ACTIVO Estas rubricas têm a seguinte composição: 2009 2008 Devedores por venda de imóveis: . Márinevil – Empreendimentos Imobiliários, S.A. 686.210 686.210 . Sicoibérica, Lda. 500.000 500.000 . Grisa – Gestão Imobiliária e Industrial, S.A. 500.000 - . Torrespaço – Urbanismo e Construção, Lda. 482.664 1.000.000 . Construções Alimendes, Lda. 312.614 312.614 ------------- ------------- 2.481.488 2.498.824 Outros devedores - 150.000 ------------- ------------- 2.481.488 2.648.824 ======= ======= Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Márinevil – Empreendimentos Imobiliários, S.A.” refere-se ao

saldo em dívida decorrente da venda pelo Fundo do lote 9.3 da Quinta da Portela. Em 24 de Junho de 2008 foi assinada a escritura de compra e venda e fiança relativa à alienação do referido lote pelo preço global de venda de 1.386.210 Euros, tendo sido liquidado nessa data um montante de 355.000 Euros, para além dos 345.000 Euros recebidos a título de sinal.

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Sicoibérica, Lda” refere-se ao saldo em dívida decorrente da

venda pelo Fundo do lote 10.1 da Quinta da Portela, o qual tem subjacente uma garantia bancária de igual montante prestada por esta entidade. Nos termos do contrato de permuta assinado em 17 de Março de 2008 entre o Fundo e Sicoibérica, Lda”, o Fundo alienou a esta entidade o referido lote por um preço global de venda de 1.540.253 Euros, sendo este montante liquidado da seguinte forma:

. Pagamento em numerário da data da escritura 1.040.253 . Três fracções a ceder pelo comprador ao Fundo após a respectiva construção 500.000 ------------ 1.540.253 ======= Para garantir a entrega dos lotes, a empresa apresentou garantia bancária de igual montante ao valor

das fracções a ceder. Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Grisa – Gestão Imobiliária e Industrial, S.A.” Refere-se ao

saldo em dívida decorrente da venda pelo Fundo do lote 6.9 da Quinta da Portela. Em 19 de Março de 2009 foi assinada a escritura de compra e venda relativa à alienação do referido lote pelo preço global de venda de 720.000 Euros, tendo sido liquidado nessa data um montante de 200.000 Euros.

Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica “Torrespaço – Urbanismo e Construção, Lda.” refere-se ao

saldo em dívida decorrente da venda pelo Fundo dos lotes 20.4 a 20.6 da Quinta da Portela. O valor em dívida tem subjacente uma garantia bancária de igual montante prestada por esta entidade. Durante o exercício de 2009, o Fundo recebeu 535.000 Euros e debitou o valor de 17.664 Euros relativos a juros de mora.

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Construções Alimendes, Lda.” refere-se ao saldo em dívida

decorrente da venda pelo Fundo do lote 10.4 da Quinta da Portela. O valor em dívida tem subjacente uma garantia bancária de igual montante prestada por esta entidade e foi regularizado em 2010.

Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica “Devedores diversos” refere-se ao saldo em dívida

decorrente da venda pelo Fundo do lote 14.4 da Quinta da Portela à Obridinâmica – Construções Lda.

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

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16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS Em 31 de Dezembro de 2008 a rubrica “contas de regularização” inclui 253.808 Euros respeitantes a

montantes recebidos na celebração de contratos promessa de compra e venda de lotes da Quinta da Portela, cujos promitentes compradores pretendem alterar o lote a adquirir, decorrente do aditamento ao respectivo alvará de loteamento. Em 2009, no âmbito dos respectivos acordos de rescisão contratual, estes valores foram devolvidos aos proeminentes compradores.

17. COMISSÕES Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2009 2008 Em activos imobiliários: Comissão de mediação 17.913 33.643 --------- --------- Outras operações correntes: Comissão de gestão 376.628 369.878 Comissão de depositário 61.862 59.504 Taxa de supervisão 38.668 37.975 Outras 2.615 1.493 ---------- ---------- 479.773 468.850 ----------- ---------- 497.686 502.493 ====== ====== 18. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

Esta rubrica inclui os juros de depósitos à ordem e a prazo. 19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2009 2008 Conservação e reparação 126.905 96.579 Publicidade 17.219 74.341 Vigilância e segurança 50.812 49.599 Avaliação de imóveis 23.585 33.142 Honorários 10.674 25.679 Seguros 10.512 21.143 Água 1.619 17.699 Condomínios 15.204 13.233 Electricidade e gás 17.063 9.901 Outros 16.752 11.010 ---------- ---------- 290.345 352.326 ====== ======

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EUROFUNDO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

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20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, estas rubricas apresentam a seguinte

composição: 2009 2008 Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários Mais valias na carteira de títulos - 372.924 --------- ----------- Mais valias na alienação de activos imobiliários (Nota 1) 69.063 312.464 Ajustamentos favoráveis em activos imobiliários (Nota 1) - 6.814.944 --------- ------------- 69.063 7.127.408 --------- ------------- 69.063 7.500.332 ===== ======= Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Menos valias na alienação de activos imobiliários (Nota 1) (149.954 ) - Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários (Nota 1) (23.160 ) ( 114.130 ) ---------- ----------- (173.114 ) ( 114.130 ) ====== ====== Os “Ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em activos imobiliários” correspondem aos

ajustamentos pela valorização dos imóveis que nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro são registados em resultados do exercício.

21. GANHOS / PERDAS EVENTUAIS

Nos exercícios de 2009 e 2008, a rubrica “Perdas Extraordinárias” refere-se a indemnizações pagas no âmbito da rescisão dos contratos promessa de compra e venda dos lotes 3.3, 4.2, 5.4 e 8.3 da Quinta da Portela, respectivamente.

Em 2008 o montante registado na rubrica “Perdas de exercícios anteriores” inclui 200.813 Euros e 398.677 Euros, relativos à concretização da operação de permuta das fracções do imóvel denominado “Vila da Gandarinha (Nota 1) e à anulação das mais-valias potenciais registadas em 31 de Dezembro de 2007 relativas a unidades de participação que o Fundo resgatou em 2008. Simultaneamente, no âmbito desse resgate, o Fundo reconheceu ganhos no montante de 373.924 Euros.