RELATÓRIO CONTAS 2014 - armandocunha.pt · ... consequência da elevada taxa de desemprego que ......

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RELATÓRIO & CONTAS 2014

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RELATÓRIO&CONTAS

2014

todos os caminhos vão dar a si.

Índice

Relatório de Gestão 4Balanço em 31 de Dezembro de 2014 9Demonstração dos Resultados por Natureza 11Demonstração dos Resultados por Funções 12Demonstração de Fluxos de Caixa 13Anexo ao Relatório de Gestão 14Certificação Legal das Contas 35Relatório e Parecer do Fiscal Único 37

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ReLATÓRiO de GeSTÃO DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

A fim de darmos cumprimento aos preceitos legais e à prestação de contas aos acionistas da ARMANDO CUNHA, S.A., vem o Conselho de Administração submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão refe-rente à atividade e evolução da Sociedade neste período, as perspetivas futuras e a proposta de aplicação de resultados do período findo em 31 de Dezembro de 2014.

ecOnOMiA PORTUGUeSA e enQUAdRAMenTO MAcROecOnÓMicO

cOnJUnTURA inTeRnAciOnAL

Em 2014 a economia mundial cresceu 3,3%, menos 0,4 pontos percentuais do que estava inicialmente previsto, consequência de se terem agravado, no segundo semestre, alguns fatores de risco que desaceleraram o cres-cimento verificado no 1º semestre, nomeadamente tensões geopolíticas, estagnação ou crescimento muito reduzido nas economias desenvolvidas e desaceleração do crescimento nos mercados emergentes.

Em 2014 a zona Euro voltou a crescer embora em níveis ainda muito débeis (apenas 0,8%), depois do cresci-mento negativo verificado em 2013, tendo até apresentado sinais de estagnação no 2º trimestre do ano.

A inflação, já negativa nalguns países, continuou a diminuir refletindo a reduzida procura que se verifica na zona.

Para 2015 prevê-se um crescimento da atividade económica mundial de apenas 3,5%. Os EUA representam a única economia desenvolvida mundial cujas perspetivas de crescimento melhoraram prevendo-se um cresci-mento de 3,6% para 2015, ligeiramente superior ao previsto para a economia mundial.

Para 2015 prevê-se que a economia europeia continue a recuperar lentamente, consequência da elevada taxa de desemprego que persistirá não permitindo o crescimento da procura interna e de fracas expetativas de crescimento das exportações face às baixas previsões de crescimento dos mercados emergentes e dos países produtores de petróleo. O programa de apoio monetário decidido pelo BCE, poderá induzir na economia euro-peia factores que poderão favorecer o seu crescimento.

cOnJUnTURA nAciOnAL

A economia portuguesa parece ter entrado num período de crescimento tendencial modesto mas positivo, embora os sinais de recuperação cíclica não sejam ainda suficientemente robustos, nomeadamente ao nível do investimento, o desemprego permanece num patamar elevado e o significado pleno da descida do preço do petróleo apresenta-se incerto.

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No entanto, de acordo com a última avaliação da Comissão Europeia à economia nacional, para que a dívida pública nacional seja sustentável, a economia portuguesa terá de crescer acima do seu potencial.

PeRSPeTiVAS ecOnÓMicAS PARA O FUTURO

Não se prevê que o crescimento volte às taxas anteriores à crise económica e financeira. As conclusões de Bruxelas vão assim no sentido da sustentabilidade da dívida pública em vários cenários razoáveis, mas evidenciando que choques plausíveis poderão piorar consideravelmente as dinâmicas da dívida pública portuguesa.

O SeTOR dA cOnSTRUÇÃO ciViL eM PORTUGAL

A Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS) prevê que, ao fim de 13 anos, 2015 se perspetive como o ano “da inversão do profundo e histórico ciclo de crise que tem devastado o setor da construção”.

Em comunicado de imprensa, a associação explica que, embora num enquadramento macroeconómico “ainda muito difícil e com grandes desafios pela frente, tanto no mercado externo, como no exterior”, a construção de-verá crescer 1,5% este ano, “pondo fim a um período durante o qual a produção da atividade se contraiu 58%”.

As previsões da AECOPS agora divulgadas são acompanhadas do balanço da atividade do sector durante o ano passado (-4,5%) assentam numa conjuntura internacional cujos efeitos diretos e indiretos em Portugal “favorecem o investimento em construção, seja no imobiliário, seja em infra-estruturas”.

Como pressupostos internacionais, a associação cita, a título de exemplo, o risco de deflação e o Plano de Investimentos Europeu. Relativamente aos fatores nacionais, são destacados o pleno acesso do país aos mercados financeiros, o início de um novo ciclo de apoios comunitários e o investimento direto estrangeiro no imobiliário e na aquisição de empresas.

“Com este enquadramento, a AECOPS prevê que, após 13 anos de quebras excessivas que deverão ter atingido uma redução acumulada de 80%, a produção do segmento da Construção Residencial registe, em 2015, um cres-cimento em redor dos 1,3%, em contraste com a quebra de 10% com que terminou 2014”, refere o comunicado.

Para os trabalhos de manutenção/reabilitação, a AECOPS prevê um crescimento de 8,5% mas, dada a evolu-ção ainda negativa do licenciamento, a associação prevê, novamente, uma redução do volume dos trabalhos de construção nova, na ordem dos 2,6% em termos reais, valor que é muito mais moderado do que o registado nos anos mais recentes – média de -22% nos últimos três anos.

O segmento da Construção Não Residencial “deverá expandir a sua produção em 2015 (0,9% face a cerca de -6% em 2014) devido ao desempenho favorável da sua componente privada (1,5% face a -2% em 2014), já que o nível de produção de edifícios não residenciais públicos, cujo desempenho em 2014 se traduziu numa redu-ção de 11%, deverá continuar este ano fortemente condicionada pelo nível muito reduzido de investimento público, estabilizando ao nível de 2014”, quando se registou uma variação nula.

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Neste campo, a AECOPS salienta “o forte dinamismo” observado nas aquisições de edifícios não residenciais, impulsionadas pela procura de estrangeiros, “e que tem conduzido a uma evolução muito positiva dos tra-balhos de reabilitação, os quais, por si só, são suficientes para impor uma boa dinâmica a este segmento da construção de edifícios”.

A associação frisa ainda que, no subsector de Engenharia Civil, após cinco anos consecutivos de quebras na produção, a previsão aponta para um crescimento de 2% este ano, como resultado dos primeiros efeitos da entrada em vigor do Novo Programa de Fundos Estruturais Comunitário – Portugal 2020 e da conclusão das obras financiadas no âmbito do QREN 2007-2013.

A eVOLUÇÃO dA GeSTÃO

Apesar do setor continuar a ser afetado pela diminuição do investimento público e privado, em que após se ter vivido a pior recessão e crise desde a grande depressão, se iniciou uma crise orçamental, principalmente nos países do sul da Europa, a atividade da Armando Cunha aumentou cerca de 38% face ao exercício anterior.

PRinciPAiS indicAdOReS

Com efeitos no exercício de 2014, a Armando Cunha, S.A. procedeu à transformação da sua Sucursal Armando Cunha, S.A. – Sucursal de Cabo Verde, em sociedade de direito Armando Cunha Cabo Verde, S.A.

Nesse âmbito a Armando Cunha, S.A. procedeu ao apuramento de Ativos e Passivos da Sucursal do que resul-tou um saldo Ativo no montante de 8.764.593,74 euros, registado na conta de “Devedores Diversos”.

Desta autonomização, qualquer tentativa de comparar indicadores do exercício com os similares do exercício anterior, apresenta elevadas limitações.

Apesar da limitação referida, destacamos os principais indicadores da atividade, como segue:

• O ativo líquido da Armando Cunha totalizou 42.216.714,98 euros (62.183.325,72 no exercício de 2013).

• O total do Capital Próprio ascendeu a 10.500.914,08 euros e inclui um resultado líquido de 69.745,39 euros (8.764,97 euros em 2013).

• O volume de negócios alcançou os 35.703.763,38 euros (42.085.730,08 euros no exercício de 2013).

• O Resultado Operacional atingiu 676.126,68 euros positivos (1.304.655,58 euros em 2013).

• O resultado financeiro foi negativo em 520.673,47 euros, bastante inferior ao exercício anterior (-1.270.380,82 euros em 2013).

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• O resultado líquido do exercício atingiu 69.745,59 euros (8.764,97 euros em 2013).

OS FAcTOS ReLeVAnTeS OcORRidOS APÓS O TeRMO dO exeRcÍciO

Não existiram factos relevantes após o termo do exercício.

A eVOLUÇÃO PReViSÍVeL dA SOciedAde

Decorrente da acentuada quebra de atividade na construção civil e obras públicas, no mercado nacional, a atividade futura da Armando Cunha continuará a centrar-se nos mercados externos.

O potencial de crescimento do negócio na Guiné Equatorial é imenso, atendendo às necessidades do país e ao facto de serem importantes produtores de gás natural e petróleo no continente africano. Mas a empresa não está voltada apenas para a Guiné Equatorial. A empresa, pelo seu elevado potencial, poderá acrescentar valor ao mercado de obras públicas africano.

Em Cabo Verde, para além da construção do Aeroporto Internacional Cesária Évora, em São Vicente, decorrem diversos projectos tais como uma barragem, uma construção portuária, obras de ampliação de aeroportos e um ambicioso programa de habitações sociais e construção de novas estradas asfaltadas.

Angola, com a construção de estradas na Província de Benguela, e em breve Marrocos, são outros mercados onde perspetivamos operar nos próximos anos.

núMeRO e O VALOR nOMinAL de AÇõeS AdQUiRidAS OU ALienAdAS dURAnTe O exeRcÍciO

Não foram adquiridas ou alienadas ações próprias.

PROPOSTA de APLicAÇÃO de ReSULTAdOS

O conselho de Administração propõe a seguinte distribuição dos resultados líquidos positivos do exercício, no montante de 69.745,39 euros:

Para reserva legal 3.493,00 euros

Para reservas livres 66.252,39 euros

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POLÍTicAS dA SOciedAde eM MATéRiA de GeSTÃO dOS RiScOS FinAnceiROS.

A Sociedade não utiliza instrumentos financeiros complexos ou instrumentos de cobertura de risco.

Lisboa, 23 de Março de 2015

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Eng.º Filipe Miguel Coelho da Silva Rego

Eng.º Carlos Alberto da Silva Rego

Eng.º Zéfiro dos Santos Pires Lopes

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RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2014 2013 ativo ATiVO nÃO cORRenTe Ativosfixostangíveis 6.1 6445008,42 8451242,66 Participaçõesfinanceiras-outrosmétodos 6.1 99969,05 99969,05 Outrascontasareceber 626730,90 0,00 Outrosativosfinanceiros 5.2,6.1 331993,53 689520,48 Ativosporimpostosdiferidos 21506,79 20027,79 7525208,69 9260759,98 ATiVO cORRenTe Inventários 8 225000,00 225000,00 Clientes 15.7 13969592,35 27716744,29 Adiantamentosafornecedores 17 3939920,13 4844230,79 Estadoeoutrosentespúblicos 15.9 362925,68 186262,04 Outrascontasareceber 15.8 10917101,76 14424200,57 Diferimentos 147176,33 284850,15 Outrosativosfinanceiros 0,00 0,00 Ativosnãocorrentesdetidosparavenda 18 2040536,60 2018036,60 Caixaedepósitosbancários 4 3089253,44 3223241,30 34691506,29 52922565,74 TOTAL dO ATiVO 42216714,98 62183325,72

cAPiTAL PRÓPRiO e PASSiVO cAPiTAL PRÓPRiO Capitalrealizado 15.6 4000000,00 4000000,00Reservaslegais 394710,86 394710,86Outrasreservas 1201758,04 1210523,01Resultadostransitados 946188,83 951769,78Ajustamentosemativosfinanceiros 271440,97 271440,97Excedentesderevalorização 15.6 3608305,02 4069724,07 10431168,69 10889403,72 Resultadolíquidodoperíodo 69745,39 8764,97 10500914,08 10898168,69 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 10500914,08 10898168,69

BALAnÇO eM 31 de dezeMBRO de 2014 UnidadeMonetária:EURO

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RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2014 2013 Passivo PASSiVO nÃO cORRenTe Fornecedores 0,00 0,00 Provisões 589756,61 602685,29 Financiamentosobtidos 6687795,75 6113541,54 Passivosporimpostosdiferidos 495959,34 578492,97 Outrascontasapagar 15.8 194699,86 2330313,40 7 968 211,56 9 625 033,20 PASSiVO cORRenTe Fornecedores 7330997,08 11667003,41 Adiantamentosdeclientes 16 8180699,73 14111278,09 Estadoeoutrosentespúblicos 15.9 921870,73 1018086,74 Financiamentosobtidos 1972973,30 9298503,72 Outrascontasapagar 15.8 1380723,76 1499637,67 Diferimentos 9 3960324,74 4065614,20 23 747 589,34 41 660 123,83 TOTAL dO PASSiVO 31 715 800,90 51 285 157,03 TOTAL dO cAPiTAL PRÓPRiO e dO PASSiVO 42 216 714,98 62 183 325,72

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RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2014 2013 RendiMenTOS e GASTOS Vendaseserviçosprestados 10.1,15.2 35703763,38 42085730,08 Subsídiosàexploração 12 5052,18 0,00 Ganhos/perdasimputadosdesubsidiárias,associadas eempreend.conjuntos 0,00 -144330,30 Variaçãonosinventáriosdaprodução 8 0,00 0,00 Trabalhosparaaprópriaentidade 0,00 0,00 Custodasmercadoriasvendidasematériasconsumidas 8 -4252283,40 -6401323,58 Fornecimentoseserviçosexternos -25680901,57 -24719270,80 Gastoscomopessoal 15.4 -5208750,09 -8164524,86 Imparidadedeinventários(perdas/reversões) 0,00 0,00 Imparidadededívidasareceber(perdas/reversões) 11 -1246600,30 -571294,78 Provisões(aumentos/reduções) 11 -3738,00 -14550,54 Imparidadedeinvestimentosnãodepreciáveis /amortizáveis(perdas/reversões) 0,00 0,00 Aumentos/reduçõesdejustovalor 0,00 0,00 Outrosrendimentoseganhos 10 3228129,03 1214799,73 Outrosgastoseperdas -809819,35 -649645,98 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 1734851,88 2635588,97 Gastos/reversõesdedepreciaçãoedeamortização 6.2 -1058725,20 -1330933,39 Imparidadedeativosdepreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 676126,68 1304655,58 Juroserendimentossimilaresobtidos 0,00 0,00 Jurosegastossimilaressuportados 3.3 -520673,47 -1270380,82 Resultado antes de impostos 155453,21 34274,76 Impostosobreorendimentodoperíodo 14.2 -85707,62 -25509,79 ReSULTAdO LÍQUidO dO PeRÍOdO 69745,59 8764,97 Resultadodasatividadesdescontinuadas(líquidodeimpostos)incluído noresultadolíquidodoperíodo 0,00 0,00 Resultado líquido do período atribuível a: Detentoresdocapitaldaempresa-mãe 69745,59 8764,97Interessesminoritários 0,00 0,00 69745,59 8764,97

deMOnSTRAÇÃO dOS ReSULTAdOS POR nATURezAS para o período findo em 31 de Dezembro de 2014 UnidadeMonetária:EURO

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RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2014 2013 Vendaseserviçosprestados 15.2 35703763,38 42085730,08 Custodasvendasedosserviçosprestados 8,15.1 -30974934,99 -32753499,35 Resultado bruto 4 728 828,39 9 332 230,73 Outrosrendimentos 2734515,57 1230466,59 Gastosdedistribuição -520875,01 -816452,49 Gastosadministrativos -6063309,10 -7647303,72 Gastosdeinvestigaçãoedesenvolvimento 0,00 0,00 Outrosgastos -700143,23 -823314,28 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 179 016,62 1 275 626,83 Gastosdefinanciamento(líquidos) -23563,41 -1241352,07 Resultado antes de impostos 155 453,21 34 274,76 Impostosobreorendimentodoperíodo -85707,82 -25509,79 ReSULTAdO LÍQUidO dO PeRÍOdO 69 745,39 8 764,97 Resultadodasatividadesdescontinuadas(líquidodeimpostos)incluído noresultadolíquidodoperíodo 0,00 0,00 Resultado líquido do período atribuível a: Detentoresdocapitaldaempresa-mãe 69745,39 8764,97Interessesminoritários 0,00 0,00 69 745,39 8 764,97

deMOnSTRAÇÃO dOS ReSULTAdOS POR FUnÇõeS para o período findo em 31 de Dezembro de 2014 UnidadeMonetária:EURO

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RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2014 2013 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentosdeclientes 42817880,31 50245234,62 Pagamentosafornecedores -35864880,64 -37106403,34 Pagamentosaopessoal -5208750,09 -8116874,86Caixageradapelasoperações 1 744 249,58 5 021 956,42 Pagamento/Recebimentodoimpostosobreorendimento -85707,82 -25509,79 Outrosrecebimentos/pagamentos 1124499,30 -1941005,70FLUXOSDECAIXADASATIVIDADESOPERACIONAIS(1) 2 783 041,06 3 055 440,93 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO PAGAMENTOSRESPEITANTESA: Ativosfixostangíveis -722664,85 -1190521,04 Ativosintangíveis 0,00 0,00 Investimentosfinanceiros 0,00 0,00 Outrosativos 0,00 0,00 RECEBIMENTOSPROVENIENTESDE: Ativosfixostangíveis 18600,00 25000,00 Ativosintangíveis 0,00 0,00 Investimentosfinanceiros 0,00 173109,22 Outrosativos 5052,18 0,00 Subsídiosaoinvestimento 0,00 12514,27 Juroserendimentossimilares 497927,15 28968,33 Dividendos 0,00 0,00FLUXOSDECAIXADASATIVIDADESDEINVESTIMENTO(2) -201 085,52 -963 443,49 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO RECEBIMENTOSPROVENIENTESDE: Financiamentosobtidos 574254,21 229836,23 Realizaçõesdecapitaleoutrosinstrumentosdecapitalpróprio 0,00 0,00 Coberturadeprejuízos 0,00 0,00 Doações 0,00 0,00 Outrasoperaçõesdefinanciamento 8764,97 181691,99 PAGAMENTOSRESPEITANTESA: Financiamentosobtidos -2670620,95 -2838781,98 Jurosecustossimilares -619576,66 -1270380,82 Dividendos 0,00 0,00 Reduçõesdecapitaleoutrosinstrumentosdecapitalpróprio 0,00 0,00Outrasoperaçõesdefinanciamento -8764,97 -5521,16FLUXOSDECAIXADASATIVIDADESDEFINANCIAMENTO(3) -2 715 943,40 -3 703 155,74 Variaçõesdecaixaeseusequivalentes(1+2+3) -133 987,86 -1 611 158,30 Efeitodasdiferençasdecâmbio 0,00 0,00Caixaeseusequivalentesnoiníciodoperíodo 3223241,30 4834399,69Caixaeseusequivalentesnofimdoperíodo 3089253,44 3223241,30Variaçõesdecaixaeseusequivalentes(Saldofinal-Saldoinicial) -133 987,86 -1 611 158,39

deMOnSTRAÇÃO de FLUxOS de cAixA para o período findo em 31 de Dezembro de 2014 UnidadeMonetária:EURO

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AnexO ExERCÍCIO DE 2014

INTRODUçãO

Este anexo, visa complementar a informação financeira apresentada noutras demonstrações financeiras, divulgando as bases de preparação e politicas contabilísticas adotadas e outras divulgações exigidas pelas Normas de contabilidade e relato financeiro.

1 – IdentIfIcação da entIdade.

Designação da entidade: ARMANDO CUNHA, SA Sede: LISBOA Contribuinte: 500 316 066 Natureza da atividade: EMPREITADAS DE OBRAS PÚBLICAS

2 – RefeRencIal contabIlístIco de pRepaRação das demonstRações fInanceIRas.

2.1 - Referencial contabilístico adoptado

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, vertidas no Decreto-Lei n° 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a Estrutura Conceptual (EC), Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) consignadas, respetivamente, nos Avisos n.os 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009.

2.2 - Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteú-dos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.

Os valores constantes das demonstrações financeiras do período findo em 31 de Dezembro de 2011 são com-paráveis, em todos os aspetos significativos, com os valores do exercício de 2010

2.3 - adopção pela primeira vez das ncRf - divulgação transitória:

a) Até 31 de Dezembro de 2009, a Entidade elaborou, aprovou e publicou, para efeitos de cumprimento da legislação comercial vigente, demonstrações financeiras de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC).

Em 31 de Dezembro de 2010, a preparação destas demonstrações financeiras foi efetuada de acordo com o SNC. O período de 2009, apresentado para efeitos comparativos, foi re-expresso de forma a estar de acordo com o SNC. Os ajustamentos de transição, com efeitos a 1 de janeiro de 2009, foram efetuados de acordo com a NCRF 3 - Adoção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro e foram registados em resultados transitados, ou, se apropriado, noutro item do Capital próprio, conforme estabelece esta norma.

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As principais diferenças de políticas contabilísticas com impacto nas demonstrações financeiras da Entidade são as seguintes:

(i) A Entidade adotou o valor de custo como critério valorimétrico dos seus ativos fixos tangíveis. Al-guns destes ativos foram reavaliados livremente em exercícios anteriores. A Entidade assumiu esse novo valor como custo considerado na data de transição, conforme disposto na NCRF 3;

(ii) Registo dos investimentos e empresas filiais e associadas pelo método da equivalência patrimonial;

(iii) Desreconhecimento dos valores contabilísticos, como valor de obras em curso, decorrentes da apli-cação das normas da Administração fiscal e aplicação da NCRF 19.

b) Reconciliação do resultado relatado segundo os PCGA anteriores, relativo ao exercício de 2009, com o re-sultado segundo as NCRF relativo ao mesmo período;

A reconciliação do resultado líquido de acordo com o POC e o SNC, em 31 de Dezembro de 2009, detalha-se da seguinte forma:

RecOnciLiAÇÃO dO ReSULTAdO LÍQUidO 09/12/31 POC 410 524,39 (E/A)desreconhecimento de ativos e passivos Despesas de instalação Despesas de investigação Contratos de construção 7 072 043,51 ADiferimentos Outros

Reconhecimento de ativos e passivos Ativos e passivos relacionados com locações financeiras Ativos intangíveis adquiridos Provisões para garantias a clientes 41 422,00 AInstrumentos financeiros Benefícios dos empregados Ativos biológicos Outros 8 434 003,47 AAnulação das amortizações do goodwill Outras variações 330 134,50 ASNC 1 400 927,85 Legenda E = Erro A = Alteração de politicas contabilísticas

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Decorrente dos ajustamentos indicados, a Demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, re-expressa de acordo com o SNC, é como segue:

c) As primeiras demonstrações financeiras de acordo com as NCRF, são as demonstrações financeiras apre-sentadas referentes ao período de 2010.

2009-12-31

RendiMenTOS e GASTOS POC Ajustamentos SNC (E/A) e reclassificações

Vendas e serviços prestados 37 116 716,04 8 434 003,47 45 550 719,51 ASubsídios à exploração 1 929,46 0,00 1 929,46 Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 0,00 0,00 Variação nos inventários da produção 802 931,91 -7 072 043,51 -6 269 111,60 ATrabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00 Custo das mercadorias e das matérias consumidas -9 269 215,58 0,00 -9 269 215,58 Fornecimentos e serviços externos -16 824 190,87 0,00 -16 824 190,87 Gastos com o pessoal -7 920 153,21 0,00 -7 920 153,21 Imparidade de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00 0,00 Imparidade de dividas a receber (perdas/reversões) -579 058,36 0,00 -579 058,36 Provisões 2 912,44 -41 422,00 -38 509,56 AImparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 Aumentos/reduções de justo valor 0,00 Outros rendimentos e ganhos 3 072 995,57 0,00 3 072 995,57 Outros gastos e perdas -926 863,86 0,00 -926 863,86

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 5 478 003,54 1 320 537,96 6 798 541,50

Gastos / reversões de depreciações e de amortizações -3 095 560,14 0,00 -3 095 560,14Imparidades de investimentos depreciáveis/amortizáveis 0,00 0,00 0,00

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 2 382 443,40 1 320 537,96 3 702 981,36 0,00 Juros e rendimentos similares obtidos 69 850,56 0,00 69 850,56 Juros e gastos similares suportados -1 720 513,03 0,00 -1 720 513,03 0,00 imposto sobre o rendimento do período -321 256,54 -330 134,50 -651 391,04 0,00 Resultado Liquido do período 410 524,39 990 403,46 1 400 927,85 Legenda: E = Erro A = Alteração de politicas contabilisticas

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d) Demonstração das alterações nos capitais próprios.

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final Capital 3 000 000,00 1 000 000,00 0,00 4 000 000,00 Outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 Prémios de emissão 0,00 0,00 0,00 0,00 Reservas Reservas legais 348 410,30 20 526,22 0,00 368 936,52 Outras reservas 789 663,77 0,00 -360 001,83 429 661,94 Resultados transitados 1 031 311,56 0,00 -22 627,70 1 008 694,86 Ajustamentos em ativos financeiros -3.600,94 275 041,91 0,00 271 440,97 Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 2 917 247,71 1 259 729,41 0,00 4 176 977,12 Outras variações no capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 Resultado líquido do período 1 400 927,85 0,00 -922 500,98 478 426,87 Dividendos antecipados 0,00 0,00 0,00 0,00 9 483 971,25 2 555 297,54 -1 305 130,51 10 724 138,28

3 – pRIncIpaIs polítIcas contabIlístIcas

- Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:

3.1 - ATiVOS FixOS TAnGÍVeiS

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2010 (data de transição para NCRF), encontram-se registados ao seu custo de aquisição, ou ao custo de aquisição revalorizado de acordo com os princípios con-tabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das respetiva amortizações acumula-das e de perdas por imparidade.

À exceção dos terrenos, os quais se encontram registados pelo custo revalorizado, os restantes ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das corre-spondentes depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Edifícios e outras construções: 10 a 50 Anos Equipamento básico: 5 a 8 Anos Equipamento de transporte: 4 a 8 Anos Equipamento administrativo: 3 a 8 Anos Outros ativos fixos tangíveis: 3 a 8 Anos

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As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos ativos nem resultem em ben-feitorias ou melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis são registadas como gastos do exercício em que ocorrem.

Estes ativos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam dis-poníveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pela gestão.

As mais ou menos - valias resultantes da venda ou abate do ativo fixo tangível são determinadas como a dif-erença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo registadas na Demonstração dos resultados nas rubricas Outros rendimentos e ganhos ou Outros gastos e perdas.

3.2 - LOcAÇõeS

Os contratos de locação são todos classificados como locações financeiras uma vez que, através deles, foram transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo.

Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adiciona-lmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na Demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

3.3 - cUSTOS de eMPRéSTiMOS OBTidOS

Os juros de empréstimos obtidos foram reconhecidos directamente como gastos na Demonstração dos resultados do exercício a que respeitam, não tendo havido qualquer capitalização. O valor total dos gastos de financiamento imputados ao exercício, foi de 663.425 euros, sendo que 70,00 % , dizem respeito a juros bancários.

3.4 - inTeReSSeS eM eMPReendiMenTOS cOnJUnTOS e inVeSTiMenTOS eM ASSOciAdAS

Os investimentos em entidades conjuntamente controladas e associadas (participações superiores a 20%) não foram registados pelo método de equivalência patrimonial (MEP), mas por “outros métodos”, devido ao facto de não haver demonstrações financeiras das empresas associadas disponíveis e necessárias à aplicação do referido método (MEP). Com efeito, não existem quaisquer demonstrações financeiras referentes aquelas empresas, a não ser a informação verbal de que, a maioria delas,se encontram com a atividade suspensa.A empresa “Acsa - Cabo Verde”, no inicío do exercício de 2014, passou a ser autónoma, em relação à “Arman-do Cunha, S.A.”, pelo que foram anulados da contabilidade , desta, todos os valores inerentes à integração, que vinha sendo feita, nos períodos anteriores, dos valores da “Acsa- Cabo Verde”.

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3.5 - cOnTRATOS de cOnSTRUÇÃO

Para o reconhecimento dos réditos e dos gastos das obras em curso foi adotado o método da percentagem de acabamento.

De acordo com este método, no final do exercício, os réditos diretamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na Demonstração dos resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos suportados até à data do Balanço e os custos totais estimados para acabamento das obras.

As diferenças entre os réditos apurados através da aplicação deste método e a faturação emitida são con-tabilizadas nas rubricas “Outros ativos” correntes, ou “Outros passivos” correntes, consoante a natureza da diferença; assim no exercício em questão foram registados em passivos correntes, 5.896.114 euros.

Para fazer face aos gastos a incorrer durante o período de garantia das obras, foi constituída atualizada uma provisão para fazer face a tal obrigação legal, em função do volume de produção anual e o historial de gastos suportados no último triénio com as obras em período de garantia. O valor acumulado da referida garantia, no final do exercício em análise é de 33.076 euros.

3.6 - PROViSõeS, PASSiVOS cOnTinGenTeS e ATiVOS cOnTinGenTeS

As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a Entidade tem uma obrigação presente (legal e/ou construtiva) resultante de um evento passado, e seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

As provisões são revistas na data de cada Balanço e são ajustadas em função da informação disponínel, modo a refletir a melhor estimativa a essa data, tendo em consideração os riscos e incertezas inerentes a tais esti-mativas.

3.7 - SUBSÍdiOS dO GOVeRnO e APOiOS dO GOVeRnO

Os subsídios governamentais, incluindo os não monetários, são reconhecidos quando existe segurança de que sejam recebidos e cumpridas as condições exigidas para a sua concessão.

Os subsídios à exploração são reconhecidos na Demonstração dos resultados na parte proporcional dos gas-tos suportados. No exercício foi reconhecido, como subsídio à exploração, o valor de 5.052 euros.

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são registados no Capital próprio e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às depre-ciações/amortizações respetivas dos ativos subsidiados. No exercício, não houve quaisquer subsídios.

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3.8 - eFeiTOS de ALTeRAÇõeS eM TAxAS de cÂMBiO

As transacções em moeda estrangeira foram convertidas para a moeda funcional à taxa de câmbio da data da transação.

À data de fecho é efetuada a atualização cambial de saldos em aberto, aplicando a taxa de câmbio em vigor a essa data. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data das cobranças, dos pagamentos ou à data do Balanço, são registadas como rendimentos e/ou gastos na Demonstração dos resultados do exercício na ru-brica de ganhos/perdas cambiais. No exercício não houve operações que obrigassem ao registo de diferenças de câmbio.

3.9 - iMPOSTOS SOBRe O RendiMenTO

O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Entidade de acor-do com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não utilizados, mas sus-cetíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos ajustamentos de tran-sição de referencial contabilístico POC para referencial SNC.

Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anuncia-das para vigorar à data expetável da reversão das diferenças temporárias.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expetativas razoáveis de obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças tem-porárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.

No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são reconhecidos como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de valores registados diretamente em Capital próprio, situação em que o imposto diferido é também relevado na mesma rubrica.

3.10 - inSTRUMenTOS FinAnceiROS

As dívidas de clientes ou de outros terceiros, bem como as dívidas a fornecedores e a outros terceiros, são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.

Os empréstimos, utilizando uma das opções da NCRF 27, são registados, no passivo, pelo custo.

As diferenças de câmbio, a existirem, são registadas na Demonstração dos resultados do período em que são geradas.

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As transações são contabilisticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas Outras contas a receber e a pagar e Diferimentos.

Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e depósitos bancários, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor. Os descobertos bancários são apresenta-dos no Balanço, no Passivo corrente, na rubrica de Financiamentos obtidos.

4 – fluxos de caIxa

4.1 - desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários.

QUAnTiA eScRiTURAdA e MOViMenTOS dO PeRÍOdO Saldo inicial Débitos Créditos Saldo final

Caixa 63 453,67 125 454,81 159 935,98 28 972,50Depósitos à ordem 2 623 206,32 60 053 133,16 59 999 473,07 2 676 866,41Outros depósitos bancários 536 681,31 0,00 153 166,78 383 514,53Total de caixa e depósitos bancários 3 223 341,30 60 178 587,97 60 312 575,83 3 089 353,44Dos quais: Depósitos bancários no exterior 2 519 742,25 30 522 657,21 30 497 399,05 2 545 000,41

5 – paRtes RelacIonadas

5.1 - Remunerações do pessoal chave da gestão:

a) Total de remunerações: 124.621,00 euros:

As remunerações auferidas pelos órgãos sociais, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2014, foram as seguintes:

Remunerações 2013

Gerência/ Fiscal Único Assembleia Cons. Administ. Cons.Fiscal Geral Total

Vencimentos Subsídio de férias 88 552,00 88 552,00Subsídio de natal 7 579,00 7 579,00Senhas de presença 0,00Benefícios de curto prazo dos empregados 0,00Benefícios pós-emprego 0,00Outros benefícios de longo prazo 0,00Benefícios por cessação de emprego 0,00Pagamentos com base em ações 0,00Outros abonos 47 985,00 47 985,00

Total 144 116,00 144 116,00

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Remunerações 2014

Gerência/ Fiscal Único Assembleia Cons. Administ. Cons.Fiscal Geral Total

Vencimentos Subsídio de férias 89 573,00 89 573,00 Subsídio de natal 7 579,00 7 579,00Senhas de presença 0,00Benefícios de curto prazo dos empregados 0,00Benefícios pós-emprego 0,00Outros benefícios de longo prazo 0,00Benefícios por cessação de emprego 0,00Pagamentos com base em acções 0,00Outros abonos 27 469,00 27 469,00

Total 124 621,00 124 621,00

5.2 - Partes relacionadas:

a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas: Em 31 de Dezembro de 2014, a Entidade detinha os seguintes participações, cujas atividades, à data do fecho do exercício, se encontrava suspensa.:

NIF 253374596Denominação SeRMAQ, LdASede (País) CABO VERDENatureza da relação Método de consolidação Capital próprio 176.457,00€Resultado líquido Capital social detido 43.077,75€ Direitos de voto 95% Início 2007-08

NIF 250476800Denominação AcSA-SOc.cOnSTRUÇõeS, LdASede (País) CABO VERDENatureza da relação Método de consolidação Capital próprio 58.948,90€Resultado líquido Capital social detido 56.001,46€ Direitos de voto 95% Início 2005-03

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NIF Denominação BOAHABiT, S.A.Sede (País) CABO VERDENatureza da relação Método de consolidação Capital próprio 22.672,65€Resultado líquido Capital social detido 11.109,60€ Direitos de voto 49% Início 2008-01

NIF 294098Denominação AcSA-S.TOMé SOc.cOnSTRUÇõeSSede (País) S.TOMÉ E PRINCIPENatureza da relação Método de consolidação Capital próprio 47.618,89€Resultado líquido Capital social detido 42.857,00€ Direitos de voto 90% Início 2004-12

NIF Denominação AcSA-cHiPReSede (País) CABO VERDENatureza da relação Método de consolidação Capital próprio 2.000,00€Resultado líquido Capital social detido 1.000,00€ Direitos de voto 50% Início 2010-12

NIF Denominação AcSA - MarrocosSede (País) PORTUGALNatureza da relação Método de consolidação Capital próprio 89.447,00€Resultado líquido Capital social detido 53.668,00€ Direitos de voto 60% Início: 2010-12

NIF 508156408Denominação AiTec-OeiRASSede (País) PORTUGALNatureza da relação Método de consolidação Capital próprio 5.000.000,00€Resultado líquido Capital social detido 70.000,00€ Direitos de voto 1,4% Início 2009-04

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A empresa “Armando Cunha- Suc. Cabo Verde”, cujos valores até ao final do exercício de 2013, eram inte-grados na contabilidade da Armando Cunha, S.A., no início do exercício de 2014, passou a ser autónoma, em relação à empresa “Armando Cunha, S.A.”, pelo que foram anulados da contabilidade, desta, todos os valores inerentes à integração, que vinha sendo feita, nos períodos anteriores, dos valores da “Armando Cunha-Suc. Cabo Verde”.

a) As transacções comerciais com as partes relacionadas, foram as seguintes.

Não houve quaisquer transações comerciais com as partes relacionadas. O saldo, devedor, no valor de 166.622 euros da Sermaq, resulta do encontro de contas de operações verificadas em exercícios anteriores.

6 – ativos fixos tangíveis

6.1 - divulgações sobre ativos fixos tangíveis:

a) Bases de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta ( Ver nota. 3.1)

b) Métodos de depreciação usados: As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil esti-mado para cada grupo de bens.

Os períodos de vida útil estimados são os seguintes::

Edifícios e outras construções: 10 a 50 AnosEquipamento básico a 8 Anos Equipamento de transporte: 4 a 8 AnosEquipamento administrativo: 3 a 8 AnosOutros ativos fixos tangíveis: 3 a 8 Anos

c) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, as revalorizações, as alienações, as amortizações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações, de acordo com os seguintes quadros:

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ATiVO BRUTO(31-12-2014)

AumentosRúbricas Saldo Inicial Reava- Total Trab p/ Aquisições Alienações Transfer. Saldo Final liações própria em 1ª mão /Abates /Regula- entidade rizações Ativos fixos tangíveis Terrenos e recursos naturais 4 807 280,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -1 620 280,01 3 187 000,00Edifícios e outras construções 1 747 173,47 0,00 660 600,83 0,00 0,00 0,00 2 407 774,30Equipamento básico 18 492 947,89 0,00 62 064,02 0,00 62 064,01 0,00 18 555 011,91Equipamento de transporte 5 971 981,54 0,00 0,00 0,00 0,00 -522 513,77 5 449 467,77Equipamento administrativo 352 997,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -9 364,36 343 633,08Outros ativos fixos tangíveis 169 980,45 0,00 0,00 0,00 -32 738,20 137 242,17Investimentos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Adiantamentos por conta de investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31 542 360,80 0,00 722 664,85 0,00 62 064,01 -522 513,77 -1 662 382,65 30 080 129,23Investimentos financeiros Participações de capital – M.E.P. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Participações de capital - outros métodos 99 969,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 99 969,05Outros investimentos financeiros 689 520,48 0,00 0,00 0,00 0,0 357 526,96 331 993,53Investimentos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 789 489,53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 357 526,96 431 962,58

6.2-depreciações e Imparidades

depreciações e amortizações, e Imparidades

Rúbricas Saldo Inicial Reforço Anulação/ Reversão Saldo FinalAtivos fixos tangíveis Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 Edifícios e outras construções 570 033,68 98 618,81 668 652,49 Equipamento básico 16 991 459,51 562 498,84 -28 022,44 17 525 935,91Equipamento de transporte 5 068 191,12 386 115,55 -470 753,96 4 983 552,71 Equipamento administrativo 328 329,48 7 430,69 -6 676,88 328 992,29 Outros ativos fixos tangíveis 133 104,35 4 061,31 -9 178,25 127 987,41 23 091 118,14 1 058 725,20 -514 722,53 23 635 120,81

7 – locações

7.1 - locações financeiras

a) A quantia escriturada líquida à data do Balanço, para cada categoria de ativo é a seguinte:

Edifícios Instalações…………………………..... 191.941 €Equipamento básico………………………...... 24.541 €Equipamento de Transporte……………........ 543.604 €Equipamento administrativo…………………..... 0 €

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b) Total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço, para cada um dos seguintes períodos:

i) Menos de um ano .......................................................... 252.065 € ii) Mais de um ano e não mais de cinco anos ……...... 375.345 €iii) Mais do que cinco anos ................................................ 391.568 €

c) Descrição geral dos acordos mais significativos de locação

A quase totalidade dos contratos de locação financeira, têm uma maturidade de 60 meses e todos eles tem por finalidade a aquisição de equipamentos necessários ao cumprimento dos contratos de construção.

8 – InventáRIos

8.1 – o método de custeio das saídas foi o custo de aquisição.

8.2 – deMOnSTRAÇÃO dO cUSTO dAS MeRcAdORiAS VendidAS e dAS MATéRiAS cOnSUMidAS

Movimentos Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Existências iniciais 225 000,00 0,00 Compras 0,00 4 252 283,40 Regularização de existências 0,00 0,00 Existências finais 225 000,00 0,00

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 0,00 4 252 283,40

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9 – contRatos de constRução

9.1 – Quantia do rédito dos contratos reconhecida como rédito do período foi de 35.656.548,00 euros.

9.2 – O métodos usado para determinar o rédito do contrato reconhecido no período foi a percentagem de acabamento.

9.3 – O método usado para determinar a percentagem de acabamento dos contratos em curso foi através do rácio entre os custos suportados até à data do Balanço e os custos totais estimados para a conclusão das obras. O saldo do valor dos Acréscimos de Rendimentos no final do exercício, no âmbito da aplicação da NCRF 19, é de 1.270.800 euros, enquanto que o mesmo valor dos Rendimentos Diferidos, no mesmo âmbito, foi de 3.960.324 euros.

10 – RédIto

10.1 - O rédito reconhecido no exercício findo a 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, apresenta a seguinte de-composição:

Rúbricas 2014 2013

Réditos reconhecidos no período: Vendas de Bens 47 216 899 635Prestação de Serviços 35 656 548 41 186 094Juros 639 862 28 968Royalties Dividendos

O valor de “outros rendimentos”, no montante de 2.957.992 euros, diz respeito maioritariamente às seguintes rúbricas:

Aluguer de equipamento .............................. 1.957.992 €Cedências Diversas ………................................. 585.673 €Mais valias contabilisticas .............................. 18.600 €Descontos P. pag. obtidos ............................... 26.00 €

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11 – pRovIsões, passIvos contIngentes e atIvos contIngentes

11.1 - Divulgações para cada classe de provisões e imparidades:

a) Movimento ocorrido nas provisões

Provisões Saldo Inicial Aumento Diminuição Saldo Final

Garantias a clientes 29 338,00 3,738 33 076,00Processos judiciais em curso 573 347,00 16 667 556 680,00

Total 602 685,00 3,738 16 667 589 756,00

processos judiciais em curso

As provisões para processos judiciais em curso, no valor de 556.680 euros são constituídas de acordo com as avaliações de risco efetuadas pela Entidade e pelos seus advogados; deste valor, 79% diz respeito a um processo movido contra a empresa, pela entidade “Pavia-massa insolvente”.

A provisão para garantias a cliente, no valor de 33.076 euros, foi ajustada através do rácio dos gastos em garantias de obras no último triénio e o rédito total relativo a obras no mesmo período.

c) Movimento ocorrido nas Imparidades do ativo circulante.

Rubricas Saldo Inicial Reforço Reversão Saldo Final Inventários: 0,00 0,00 0,00 0,00 Contas a receber: Clientes 4 317 042,00 1 358 458,00 656 001,00 5 019 499,00 Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 Pessoal 0,00 0,00 0,00 0,00 Accionistas / Sócios 0,00 0,00 0,00 0,00 Outras contas a receber e a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 4 317 042,00 1 358 458,00 656 001,00 5 019 499,00

As imparidades reconhecidas no período refletem a variação do saldo de clientes reconhecido como cobrança duvidosas, no valor de 1.300.000 euros, referente à Acsa Benguela, e um valor de 58.458 euros, relativos a clientes em contencioso. O valor das reversões de imparidades no período correspondem, uma a acordo de pa-gamento com a Edifer, no valor de 111.858 euros e a parte restante corresponde à anulação do cliente “Praia

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Cabral Resort” inerente à anulação da integração da Suc. Cabo Verde, na contabilidade da empresa Armando Cunha, S.A..

d) Não existem passivos com caráter contingente claro, para além daqueles para os quais foi criada a res-petiva provisão.

12 – subsídIos do goveRno e apoIos do goveRno

Foi reconhecido um subsídio estatal, à exploração, no valor de 5.052 euros.

13 – taxas de câmbIo

13.1 - Não existem quantias relativas a diferenças de câmbio (favoráveis ou desfavoráveis) refletidas nos resultados da empresa. Porém, sempre que foi necessário proceder à conversão de moedas, as taxas usadas constam do quadro seguinte:

MOedAS UTLizAdAS nAS deMOnSTRAÇõeS FinAnceiRAS dAS UnidAdeS OPeRAciOnAiS nO eSTRAnGeiRO Moeda Taxa de câmbio à data de fecho Taxa de câmbio históricaEuro/Dolar 655,95 655,95

14 – Impostos sobRe o RendImento

14.1- A Entidade encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de 23%, e de 1,5% para a Derrama, para um valor máximo de 24,5%.

Nos termos do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, a Entidade encontra-se sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos, às taxas previstas no artigo mencionado. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Entidade dos anos de N-4 a N poderão vir ainda ser sujeitas a revisão fiscal. Porém no final de 2014, foram finalizadas as revisões fiscais relativas aos anos de 2010, 2011 e 2012.

O Conselho de Administração/Gerência da Entidade entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 a 2014. Consequentemente o gasto por imposto corrente reconhecido no período, foi de 169.720 euros;

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14.2-A decomposição do imposto sobre o rendimento do período de 2013 é a seguinte:

Descrição Valor

1 Resultado contabilístico do período (antes de impostos) 155 453,002 Imposto corrente 169 720,003 Imposto diferido -84 012,004 Imposto sobre o rendimento do período (4 = 2 + 3) 85 708,005 Tributações autónomas (a) 43 349,006 Taxa efetiva de imposto sobre o rendimento [6 = (4 + 5) / 1 x 100] 83,01% (a) Valor já incluido no imposto corrente

15 – dIvulgações exIgIdas poR dIplomas legaIs

15.1-INFORMAÇÃO POR ATIVIDADES ECONÓMICAS

inFORMAÇÃO POR ATiVidAdeS ecOnÓMicAS DESCRIÇÃO 41 200 CAE Total

1 Vendas: (1 = 1.1 + 1.2 + 1.3) 47 224,00 47 224,001.1 Mercadorias 0,00 0,001.2 Produtos acabados e intermédios, subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 47 224,00 47 224,001.3 Ativos biológicos 2 Prestações de serviços 35 656 547,00 35 656 547,003 Compras 4 252 283,00 4 252 283,004 Fornecimentos e serviços externos 35 680 901,00 35 680 901,005 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: (5=5.1+5.2+5.3) 4 252 283,00 4 252 283,005.1 Mercadorias 5.5 Matérias-primas,subsidiárias e de consumo 4 252 283,00 4 252 283,005.3 Ativos biológicos (compras) 6 Variação nos inventários da produção 0,00 0,007 Número médio de pessoas ao serviço 135 1358 Gastos com o pessoal: (8 = 8.1 + 8.2) 5 208 750,00 5 208 750,008.1 Remunerações 4 541 810,00 4 541 810,008.2 Outros (inclui pensões) 666 940,00 666 940,009 Ativos fixos tangíveis: 9.1 Quantia escriturada líquida final 6 445 008,00 6 445 008,009.2 Total de aquisições 1 021 493,00 1 021 493,009.3 Das quais: em Edificios e outras construções 910 000,00 910 000,00

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15.2 - InfoRmação poR meRcados geogRáfIcos

InfoRmação poR meRcados geogRáfIcos DESCRIÇÃO Interno Comunitário Extra-comunitário Total

1 Vendas 47 224,00 0,00 47 224,002 Prestações de serviços 5 432 774,00 30 223 773,00 35 656 547,003 Compras 3 442 696,00 0,00 809 587,00 4 252 283,004 Fornecimentos e serviços externos 19 263 913,00 1 223 878,00 5 193 110,00 25 680 901,005 Aquisições de ativos fixos tangíveis 1 021 493,00 1 021 493,006 Aquisições de propriedades de investimento 7 Aquisições de ativos intangíveis 0,00 0,008 Rendimentos suplementares: (8 = 8.1 + ….. + 8.5) 2 588 267,00 0,00 0,00 2 588 267,008.1 Serviços sociais 0,00 0,008.2 Aluguer de equipamento 2 002 594,00 0,00 2 002 594,008.3 Estudos, projetos e assistência tecnológica 0,008.4 Royalities 0,008.5 Outros 585 673,00 0,00 585 673,00

15.3 - PeSSOAS AO SeRViÇO e HORAS TRABALHAdAS(Com base em 8h/dia vezes 220 dias de trabalho efetivo no ano)

PeSSOAS AO SeRViÇO e HORAS TRABALHAdAS DESCRIÇÃO Número médio Número de horas de pessoas trabalhadas

Pessoas ao serviço da empresa, remuneradas e não remuneradas: 121 212 960Pessoas REMUNERADAS ao serviço da empresa 121 212 960Pessoas NÃO REMUNERADAS ao serviço da empresa Pessoas ao serviço da empresa, por tipo de horário: Pessoas ao serviço da empresa a TEMPO COMPLETO 121 212 960Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo completo Pessoas ao serviço da empresa a TEMPO PARCIAL Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo parcial Pessoas ao serviço da empresa, por sexo: Homens 115 202 400 Mulheres 6 10 560Pessoas ao serviço da empresa, das quais: Pessoas ao serviço da empresa, afetas à Investigação e Desenvolvimento Prestadores de serviços

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15.4-GASTOS cOM O PeSSOAL

GASTOS cOM O PeSSOAL Descrição Valor

Gastos com o pessoal 5 208 750,00 Remunerações dos orgãos sociais 124 621,00 Das quais: Participação nos lucros Remunerações do pessoal 4 417 189,00 Das quais: Participação nos lucros Benefícios pós-emprego Prémios para pensões Outros benefícios Dos quais: Para planos de contribuições definidas - órgãos sociais Para planos de contribuições definidas - outros Indemnizações Encargos sobre remunerações 558 879,00Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 69 939,00Gastos de acção social 27,00Outros gastos com pessoal 38 095,00 Dos quais: Gastos com formação 1 850,00 Gastos com fardamento

15.6-capital próprio

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rúbrica de Capital próprio apresentava a seguinte decomposição:

12/12/31 11/12/31Capital próprio Capital 4 000 000,00 4 000 000,00Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais 394 710,86 394 710,86Outras reservas 1 210 523,01 1 201 758,04Resultados transitados 946 188,83 951 769,78Ajustamentos em ativos financeiros 271 440,97 271 440,97Excedentes de revalorização 3 608 305,02 4 069 724,07Outras variações no capital próprio 0,00 0,00 Total 10 431 168,69 10 889 403,72

Em 31 de Dezembro de 2014, o capital da Entidade, totalmente subscrito e realizado, era representado por 800.000 acções com o valor nominal unitário de 5 euros

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15.7 -dívidas registadas por cobrança duvidosa

DÍVIDAS REGISTADAS COMO DE COBRANÇA DUVIDOSA DESCRIÇÃO Valor

Relativas a processos de insolvência e de recuperação de empresas ou processos de execução Reclamadas judicialmente 2 968 296,23Em mora: 2 051 202,93Há mais de dezoito meses e até vinte e quatro meses Há mais de vinte e quatro meses 2 051 202,93 Há mais de doze meses e até dezoito meses Há mais de seis meses e até doze meses TOTAL 5 019 499,16

15.8 - Outras contas a receber e a pagar a) O valor de “outras contas a receber”, tem a seguinte distribuição:

Devedores por acréscimos de rendimentos…………………….. 2.279.800,00 €Retenção garantias/cauções………………………………………...... 305.972,00 €Dev. Div. Suc. C.Verde …………………………………………….......... 8.764.594,00 €Dev. Div. Suc. Guiné Equat ................................................................. 850.000,00 €Dev. Div. Suc. Angola……….................................…............................. 343.465,00 €

b) O valor de “outras contas a pagar” distribui-se do seguinte modo:

Remunerações a liquidar ……………………………………………...... 377.780,00 €Adiantamento por venda ativos fixos ………………….…………. 933.533,00 €Subcrições não liberadas …………………………………………........ 148.072,00 €Setor Público C. Verde …………………………………………............. 423.608,00 €Outros Credores …………………………………………........................ 307.571,00 €

15.9 – estado e outros entes públicos IRC ………………………………………......................................... -83.050,00 € (SCred)IRS ………………………………………........................................ -44.445,00 € (SCred)IVA ………………………………………......................................... 276.255,00 € (SDev) Seg. Social ………………………………………........................ -707.036,00 € (SCred)

O valor referente à segurança Social, inclui valores de montante igual 625 mil euros, em atraso, referentes à TSU atrasados, para os quais existem acordos de pagamento faseados com o Estado.

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16-adIantamento de clIente

O valor relativo a adiantamento de clientes, diz respeito aos seguintes clientes:

Instituto Tecnológico - Guiné Equatorial …….... ....... 8.180.699,00 €

17-adIantamento a foRnecedoRes

O valor dos adiantamentos a fornecedores, tem os seguintes valores principais:

Solução Global, lda…………………………………………….. 2.983.045,00 € Prime Air, Lda …………………………………………………….... 141.041,00 € Eletrotejo, sa ………………………………………………….…… 325.349,00 € Seveme, sa ………………………………………………………..188.139,00 € DVM Global.Mongomo-Guine Eq …………………………… 135.758,00 € Diversos Fornedores ……………………………………………..168.308,00 €

18-atIvos não coRRentes detIdos paRa venda

Os valores em questão, referem-se a dois contratos-promessa de compra e venda, pelos seguintes valores líquidos:

a) 1.911.056 euros, referente à participação de 40%, da Armando Cunha, S.A., no capital da Europark, S.A.,

b) Pelo valor 129.480 euros a participação financeira da Armando Cunha, S.A. no capital da Beton STP ACE, sediada em S. Tomé e Príncipe.

A Administração O Técnico Oficial de Contas

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ceRTiFicAÇÃO LeGAL dAS cOnTAS

inTROdUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras da ARMANDO CUNHA, S.A, as quais compreendem o Balanço em 31 de dezembro de 2014 (que evidencia um total de 42.216.714,98 euros e um total de capital próprio de 10.500.914,08 euros, incluindo um resultado líquido de 69.745,39 euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos fluxos de caixa do exer-cício findo naquela data, e o correspondente Anexo.

ReSPOnSABiLidAdeS

2. É da responsabilidade da Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa resposabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBiTO

4. Exceto quanto à limitação descrita no parágrafo n.º 7 abaixo, o exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Con-tas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utiliza-das na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilisticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

RELATÓRIO&CONTAS 2014

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6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

ReSeRVAS

7. A empresa não contabilizou as participações financeiras relevadas nas rúbricas: “Participações Financeiras- outros métodos”, “Outros ativos financeiros” e “Ativos não correntes detidos para venda”, pelo método de equivalência patrimonial, como impõe a Norma Contabilística e de Relato Financeiro nº 15.

Na ausência de Demonstrações Financeiras auditadas, relativas às empresas participadas, não nos é possível quantificar o efeito do procedimento adotado.

OPiniÃO

8. Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários caso não existisse a limitação descrita no parágrafo n.º 7 acima, as demonstrações financeiras referidas apresen-tam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira de ARMANDO CUNHA, S.A., em 31 de dezembro de 2014, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios con-tabilísticos geralmente aceites em Portugal.

ReLATO SOBRe OUTROS ReQUiSiTOS LeGAiS

10. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

Lisboa, 23 de Março de 2015

UHY & ASSOCIADOS, SROC, LDA. Representada por:

António Tavares da Costa Oliveiras (ROC nº656)

RELATÓRIO&CONTAS 2014

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Senhores Acionistas,

Em conformidade com as disposições aplicáveis, vimos emitir o nosso relatório sobre a fiscalização das nossas contas da ARMANDO CUNHA, S.A. em referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014.

Ao longo do exercício, acompanhámos regularmente a atividade da Empresa, verificando, com a extensão considerada aconselhável, os valores patrimoniais, os registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte, os quais satisfazem as dis-posições legais e do contrato da sociedade.

A Conselho de Administração e os serviços presta- ram-nos com prontidão os esclarecimentos e infor-mações de que necessitámos.

O Relatório de Gestão explana, com suficiente clareza, a situação da Sociedade durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

Consideramos que o Balanço, a Demonstração dos resultados e a Demonstração dos fluxos de caixa e os respetivos Anexos satisfazem os preceitos legais e es-tatutários, refletem a posição dos registos contabilísti-cos no fecho do exercício e apresentam corretamente a situação financeira da Empresa.

Os critérios valorimétricos adotados na preparação das contas correspondem à correta avaliação do patrimó-nio social.

Foram cumpridas as formalidades legais e do con-trato de sociedade sobre a prestação de contas e fiscalização da sociedade.

Posto o que o Fiscal Único deliberou formular o se-guinte parecer:

Senhores Acionistas,

Procedemos à fiscalização da administração da ARMANDO CUNHA, S.A., em resultado do qual somos de parecer que:

a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas refer-entes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014;

b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.

Lisboa, 23 de Março de 2015

UHY & ASSOCIADOS, SROC, LDA.Sociedade de Revisores Oficiais de ContasRepresentada por:

António Tavares da Costa Oliveira (ROC nº 656)

ReLATÓRiO e PAReceR dO FiScAL únicO