Relatório & Contas Hospital São...

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1. Índice

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5Hospital São João RC 2009 | Índice

004 1. ÍNDICE

006 2. APRESENTAÇÃO

024 3. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

074 4. INVESTIGAÇÃO

084 5. INVESTIMENTOS

086 6. RECURSOS HUMANOS

095 7. SUSTENTABILIDADE

100 8. RESPONSABILIDADE SOCIAL

107 9. GESTÃO HOSPITALAR

119 10. ANÁLISE FINANCEIRA

126 11. INFORMAÇÃO FINANCEIRA

132 11.1 DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

156 11.2 ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2009

169 11.3. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 2009

173 11.4 RELATÓRIO FISCAL E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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2. Apresentação

> Quem somosFundado em 1959, o Hospital São João (HSJ) é um dos mais conceituados hospitais universitários de Portugal.

> O que fazemosA excelência na prestação de cuidados de saúde no Hospital de São João possibilita-nos contribuir para uma vida mais completa dos nossos pacientes.

> De quem cuidamosComo hospital de referência na zona norte o Hospital São João é o principal para os 3.700.000 habitantes.

> O futuroO Hospital São João vai continuar a crescer mantendo sempre a sua elevada qualidade assistencial.Hoje no pelotão da frente da Península Ibérica, amanhã da Europa.

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7Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Mensagem do Presidentedo Conselho de Administração

Concluímos mais um ano com o orgulho e a satisfação de podermos dizer, todos os que somos Hospital de São João, missão cumprida. De facto, em 2009 fomos capazes de atingir níveis de qualidade, produtividade e eficiência nunca antes alcançados e, mantendo, como já vem sendo hábito, resultados líquidos positivos, fomos também capazes de, pela primeira vez na História do Hospital de São João, apre-sentar resultados operacionais positivos. É disso que trata este documento. O seu conteúdo demonstra à sociedade quanto o empenho e envolvimento dos profissionais do Hospital consegue atingir.

Preparamo-nos para um novo ano. Um ano que será, segu-ramente, em função da envolvente externa e da crise inter-nacional, de extremas dificuldades. Estou certo que, com a capacidade de resistir às adversidades que sempre carac-terizou o Hospital de São João, com o empenho e disponi-bilidade de todos, saberemos ultrapassar esta conjuntura e reafirmo a certeza de mantermos o projecto de renovação e modernização do Hospital de acordo com o plano traça-do. Para isso impõe-se um redobrado rigor na gestão e um empenho crescente na produtividade, de forma a termos, em 2010, resultados positivos e sustentação económica que garanta o futuro.

Conto com todos para este formidável desafio que, longe de promover o desânimo, nos deve entusiasmar e elevar, certos de que estamos a construir o Hospital do futuro.

António Luís Trindade Sousa Lobo FerreiraPresidente do C.A. do Hospital São João

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O Hospital de São João pretende ser uma referência en-

tre os Hospitais Universitários Europeus pela excelência

assistencial, de formação, de criação de conhecimento a

níveis elevados de eficiência.

O Hospital de São João é um hospital público universitário

que tem por missão prestar cuidados de saúde diferencia-

dos, em articulação com os cuidados de saúde primários e

com os hospitais integrados na rede do Serviço Nacional

de Saúde, com níveis de qualidade, eficiência e humaniza-

ção elevados. É ainda missão do Hospital de São João a in-

vestigação, o desenvolvimento científico e tecnológico na

área da saúde e a formação pré e pós-graduada.

Competência

Humanismo

Paixão

Rigor

União

Solidariedade

Ambição

> Visão

> Missão

> Valores

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9Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Estrutura orgânica do Hospital de São João

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

UNIDADES AUTÓNOMASDE GESTÃO

SERVIÇOS DE SUPORTEÀ PRESTAÇÃO DE CUIDADOS

SERVIÇOSDE GESTÃO E LOGÍSTICA

COMISSÕESDE APOIO TÉCNICO

SERVIÇOS E ORGÃOSDE SUPORTE AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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10 Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Orgãos Áreas Clínicas

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAté Abril de 2009

Prof. Doutor António Ferreira Presidente do Conselho de AdministraçãoDr. António Oliveira e Silva Director ClínicoDr. Duarte Araújo Administrador ExecutivoEnfermeira Euridice Portela Enfermeira Directora

Após Abril de 2009

Prof. Doutor António Ferreira Presidente do Conselho de AdministraçãoDr. António Oliveira e Silva Director ClínicoEnfermeira Euridice Portela Enfermeira DirectoraDra. Ana Luísa Cardoso Administradora ExecutivaDr. João Oliveira Administrador Executivo

UAG DE MEDICINAAté Outubro de 2009

Prof. Doutor Venceslau HespanholDr. Fernando PereiraEnfermeiro José António Fonseca

Após Outubro de 2009

Dr. Manuel Carlos DiasDr. Agostinho Xavier BarretoEnfermeiro José António Fonseca

UAG DE CIRURGIAPré e pós nomeação em 2009

Prof. Doutor Pedro BastosDr. João Logarinho MonteiroEnfermeiro António Mota Moreira

UAG DA MULHER E DA CRIANÇAAté Outubro de 2009

Prof. Doutor Almeida SantosDr. Rui GuimarãesEnfermeira Teresa Sousa

UAG MCDTAté outubro de 2009

Prof.ª Doutora Isabel RamosDra. Sofia Leal

UAG DA SAÚDE MENTALAté outubro de 2009

Prof. Doutor Pacheco PalhaDr. Afonso Pedrosa

UAG DA URGÊNCIA E C.I.Até Outubro de 2009

Prof. Doutor José Artur PaivaDra. Ana Paula AmorimEnfermeiro Manuel Rocha

Após Outubro de 2009

Prof. Doutor José Artur PaivaDr. Afonso PedrosaEnfermeiro Manuel Rocha

Após Outubro de 2009

Prof. Doutor Almeida SantosDra. Sofia LealEnfermeira Teresa Sousa

Após Outubro de 2009

Prof. Doutor Venceslau HespanholDr. Fernando Pereira

Após Outubro de 2009

Dr. António Roma TorresDra. Sofia Leal

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11Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Unidades Áutonomas de Gestão

UAG DE CIRURGIA

Cirurgia Geral

Cirurgia Torácica

Cirurgia Plástica, Reconstrutiva

e Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Estomatologia

Neurocirurgia

Oftalmologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Anestesiologia

Urologia

UAG MCDT

Radiologia

Imunohemoterapia

Medicina Física e Reabilitação

Neurofisiologia

Neuroradiologia

Radioterapia

Anatomia Patológica

Patologia Clínica

Medicina Nuclear

UAG DA SAÚDE MENTAL

Psiquiatria

UAG DA MULHER

E DA CRIANÇA

Pediatria Médica

Pediatria Cirúrgica

Cardiologia Pediátrica

Neonatologia

U.C.I. Pediatria

Obstetrícia e Ginecologia

Urgência de Pediatria

UAG URGÊNCIA

E CUIDADOS INTENSIVOS

Urgência

Cuidados Intensivos

UAG DE MEDICINA

Neurologia

Medicina Interna

Imunoalergologia

Gastrenterologia

Reumatologia

Cardiologia

Infecciologia

Oncologia

Dermatologia

Hematologia Clínica

Nefrologia

Endocrinologia

Pneumologia

Cuidados Paliativos

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12 Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Directores de Serviço

Serviço

Anatomia Patológica

Anestesiologia

Bloco Operatório e Esterilização

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Geral

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilo - Facial

Cirurgia Torácica

Cirurgia Vascular

Cuidados Intensivos

Cuidados Intensivos de Pediatria

Cuidados Paliativos

Dermatologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Genética Humana

Ginecologia e Obstetrícia

Hematologia Clínica

Imunoalergologia

Imunohemoterapia

Medicina Física e de Reabilitação

Medicina Interna

Medicina Nuclear

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurofisiologia

Neurologia

Neurorradiologia

Oftalmologia

Oncologia

Ortopedia e Traumatologia

Otorrinolaringologia

Patologia Clínica

Pediatria Médica

Pneumologia

Director de Serviço

Prof.ª Doutora Fátima Carneiro

Dra. Maria Fernanda Barros

Prof. Doutor Silvestre Carneiro

Prof.ª Doutora Maria Júlia Maciel

Prof. Doutor José Carlos Areias

Prof. Doutor Amadeu Pimenta

Dr. António Bessa Monteiro

Prof. Doutor José Amarante

Dr. Álvaro Pereira Silva – Outubro/2009

Dr. Paulo Gonçalves Pinho

Prof. Doutor Roncon Albuquerque

Dra. Ana Maria Mota

Dr. António Augusto Ribeiro

Dra. Edna Gonçalves

Dra. Filomena Maria Azevedo

Prof. Doutor António Sarmento

Prof. Doutor José Luís Medina

Dr. João Reis Correia Pinto

Dr. Carlos Costa Santos

Prof. Doutor Guilherme Macedo – Agosto/2009

Prof. Doutor Alberto Barros

Prof. Doutor Nuno Montenegro

Prof. Doutor José Eduardo Guimarães

Dra. Maria Graça Castel Branco

Dr. Luís M. Cunha Ribeiro

Dr. Fernando Parada Pereira

Prof. Doutor Paulo Bettencourt

Dr. Jorge Gonçalves Pereira

Prof. Doutor Manuel Pestana

Prof.ª Doutora Hercília Areias

Prof. Doutor Rui Manuel Vaz

Dra. Georgina Ana Sousa

Prof.ª Doutora Carolina Garrett

Dr. José Manuel Fonseca

Prof. Doutor Falcão Reis

Dra. Margarida Damasceno

Prof. Doutor Trigo Cabral

Dra. Margarida Carvalho Santos

Prof. Doutor Tiago Guimarães

Prof. Doutor Caldas Afonso

Prof. Doutor Agostinho Marques

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13Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Psiquiatria

Radiologia

Radioterapia

Reumatologia

Urgência Geral

Urgência Pediátrica

Urologia

Centro de Patologia Mamária

Gab. de Coordenação de Colheitas e Transplantação

Dr. Roma Torres

Prof.ª Doutora Isabel Ramos

Dra. Maria Gabriela Pinto

Prof. Doutor Simões Ventura

Dr. João Jaime Sá

Dra. Maria Irene Carvalho

Prof. Doutor Francisco Cruz

Responsável: Dr. Francisco Pimentel

Responsável clínico: Prof.ª Doutora Maria João Cardoso

Prof. Doutor Gerardo Oliveira

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14 Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Da concorrência à cooperação

Localizada em Matosinhos, a Unidade Local de Saúde de

Matosinhos integra o Hospital Pedro Hispano, o Centro de

Diagnóstico Pneumológico, a Unidade de Saúde Pública e

os Centros de Saúde de Matosinhos, Senhora da Hora, São

Mamede de Infesta e Leça da Palmeira, bem como as três

extensões deste último: Perafi ta, Santa Cruz do Bispo e La-

vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-

mas, presta, ainda, cuidados hospitalares directos à popu-

lação do concelho da Maia e de referência aos Hospitais de

Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, excepto para as áreas

de Traumatologia Crânio-Encefálica e de Neurocirurgia.

O Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco

Gentil posiciona-se na rede pública de cuidados hospita-

lares como instituição altamente diferenciada, de cuida-

dos especializados e de natureza muito específi ca. É além

disso, a unidade de referência de última linha em cuidados

oncológicos da Região Norte, para a qual são drenadas as

situações mais complexas e dispendiosas sendo três as

suas áreas de Intervenção: Clínica, Investigação e Ensino.

O IPO-Porto presta cuidados de saúde a doentes da zona

geográfi ca correspondente à ARS Norte, assim como da

sub-região de Aveiro-Norte. Está situado junto ao Hospital

de São João.

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, EPE, é

constituído por quatro unidades localizadas nos concelhos

de Vila Nova de Gaia e Espinho dispondo de 588 camas.

Todos os Serviços do CHVNG/E estão agrupados em 6

Unidades de Gestão Intermédias (UGI): de Medicina; de

Cirurgia; da Mulher e Criança; dos Meios Complementares

de Diagnóstico e Terapêutica; do Tórax e Circulação; e da

Urgência e Intensivismo.

> Unidade Local de Saúde de Matosinhos

> Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil

> Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho

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15Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Constituído pelo HG Santo António, Maternidade Júlio Di-

nis e Hospital Pediátrico Maria Pia, o Centro Hospitalar do

Porto conta com 867 camas. A área de Influência do Hos-

pital Geral de Santo António é constituída por todas as

freguesias da cidade do Porto, com excepção de Bonfim,

Campanhã, Paranhos e Ramalde. O HGSA é ainda referên-

cia para a população dos distritos de Bragança e Vila Real

e para a população dos concelhos de Amarante, Baião e

Marco de Canavezes, do Distrito do Porto e dos concelhos

situados a sul do Douro pertencentes à parte norte dos dis-

tritos de Aveiro e Viseu.

A Maternidade Júlio Dinis tem como área de influência o

grande Porto, com excepção das freguesias de Paranhos

e Miragaia. A sua área de referência é mais alargada, re-

cebendo doentes dos concelhos limítrofes do Porto e de

toda a zona Norte em geral. O Hospital Maria Pia tem como

área de referência toda a zona Norte de Portugal, estando

organicamente ligado aos centros de saúde de Aldoar, Car-

valhosa e Foz do Douro.

Actualmente o Hospital de Joaquim Urbano é o único hos-

pital do país especializado exclusivamente em doenças

infecciosas e pneumológicas e localiza-se na freguesia do

Bonfim na zona oriental da cidade do Porto.

Localizado na fronteira entre os concelhos do Porto e Ma-

tosinhos, o Hospital de Magalhães Lemos tem como áreas

de influência o Concelho do Porto (freguesias de Aldoar,

Cedofeita, Foz do Douro, Lordelo do Ouro, Massarelos, Mi-

ragaia, Nevogilde, Ramalde e Vitória), o Concelho de Mato-

sinhos e os Concelhos da Póvoa do Varzim, Vila do Conde,

Santo Tirso e Trofa.

A área de influência do Hospital Nossa Senhora da Concei-

ção de Valongo estende-se aos concelhos de Paredes (fre-

guesia da Gandra), Gondomar e Valongo.

Em termos de valências é de destacar a Urgência, assim

como as consultas de especialidade (Anestesiologia, Cirur-

gia Geral, Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, Esto-

matologia, Medicina Interna, Ortopedia, Patologia Clínica e

Psiquiatria).

No caso concreto deste Hospital, a cooperação atinge no-

vos patamares, estando o HSJ com a responsabilidade de

gestão do serviço de Psiquiatria.

> Centro Hospitalar do Porto

> Hospital Joaquim Urbano

> Hospital Magalhães de Lemos > Hospital Nossa S.ª da Conceição de Valongo

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16 Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Protocolos

> Proposta de protocolo de cooperação entre o Hospital de São João e a Universidade de Lúrio

> Protocolo de colaboração no âmbito da Oncologia (HSJ e CHTMAD)

> Acordo de colaboração para a prestação de cuidados da saúde mental (ARS Norte e HSJ)

> Protocolo entre a Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação (FDTI) e o HSJ

Este protocolo pretende dinamizar as relações bilaterais

de cooperação entre a Universidade Lúrio e o Hospital

de São João, no que respeita aos domínios da assistência

médica, capacitação de profissionais de saúde e na or-

ganização de serviços de saúde. Pretende maximizar as

oportunidades de desenvolvimento bilateral na prestação

assistencial e na formação em áreas clínicas, bem como na

estruturação de redes de saúde integradas de apoio ao en-

sino médico.

No âmbito deste protocolo, o HSJ e o CHTMAD acordam

em estabelecer uma mútua colaboração, evidenciando a

sua relevância na prestação de cuidados de saúde, no âm-

bito da oncologia aos utentes da região norte, funcionando

ambas as instituições em estreita articulação funcional, de

modo a efectivar um esquema de permanente colaboração

técnica no tratamento do doente oncológico.

O presente acordo tem como objectivos fundamentais

contribuir para o desenvolvimento da prestação de Cuida-

dos de Saúde Mental ao nível dos Cuidados de Saúde Pri-

mários, desenvolver actividades assistências específicas

na área de Saúde Mental integradas na comunidade e inte-

grar as instituições no sentido de uma resposta eficiente à

população, garantindo continuidade na prestação de cuida-

dos de saúde mental.

Este protocolo tem por objectivo determinar as regras de

cooperação entre a FDTI e o HSJ, com vista à implementa-

ção e à execução continuada na (Unidade Hospitalar) de um

projecto concebido pela FDTI, denominado “Um Sorriso

com as TIC/TIC Pediátrica”.

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17Hospital São João RC 2009 | Apresentação

> Protocolo Banco de Tecidos (Centro de Histocompatibilidade do Sul e HSJ)

> Protocolo CEDACE – Registo Português de Dadores de Medula Óssea (Cedace e HSJ)

> Protocolo de Cooperação entre o Hospital de São João, E.P.E. e o Hospital de São Teotónio, E.P.E. Equipamento Cobe Spectra

> Protocolo de Cooperação entre o Hospital de São João, E.P.E. e o Hospital de São Teotónio, E.P.E. Técnicas Biologia Molecular

Este protocolo tem como objectivo definir os termos de

colaboração entre o Banco de Tecidos do Centro de His-

tocompatibilidade do Sul (CHSul) e o Hospital de São João

relativamente à requisição, fornecimento e distribuição de

tecidos humanos para transplantação.

O protocolo com o Cedace tem como objectivo definir em

termos de colaboração entre o Cedace - Centro de Histo-

compatibilidade do Sul e o Hospital de São João, relativa-

mente aos pedidos de preparação para a transplantação

com células progenitoras hematopoiéticas ou medula ós-

sea de doentes portugueses com dadores internacionais.

Considerando que no Hospital de São Teotónio existe um

equipamento Cobe Spectra para colheita de células esta-

minais que não está a ser utilizado por falta de técnicos, o

Hospital de São Teotónio cede ao Hospital de São João, o

equipamento acima referido pelo período de um ano, reno-

vável por acordo entre as partes.

O presente protocolo visa regular a repartição entre as

duas entidades bem como o modo de execução das dife-

rentes actividades relacionadas com os estudos analíticos

de Biologia Molecular, nomeadamente o rastreio das dádi-

vas de sangue por técnicas de Biologia Molecular para os

Vírus de Imunodeficiência e das Hepatites B e C.

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18 Hospital São João RC 2009 | Apresentação

> Protocolo de Articulação entre a ACSS, DGS e Hospital de São João, E.P.E. Comissão Nacional de Avaliação do Tratamento Cirúrgico da Obesidade

O presente protocolo regula a articulação entre a ACSS,

DGS e HSJ, no âmbito da Comissão Nacional de Avaliação

do Tratamento Cirúrgico da Obesidade, para a prossecu-

ção das acções definidas e aprovadas em sede de Plano de

Actividades.

> Protocolo de Colaboração entre a Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. e o Hospital de São João, E.P.E. – Rastreio da Retinopatia Diabética da Região Norte

> Protocolo de Cooperação entre o Hospital de São João e a Unidade de Hemodiálise de Guimarães

> Protocolo de articulação entre o Hospital de São João, E.P.E. e os ACES de Valongo, da Maia e do Porto Oriental que integram a UCF do Hospital de São João

Mediante o presente protocolo, a ARSN e o HSJ manifes-

tam a intenção de cooperar na realização do Programa de

Rastreio de Retinopatia Diabética, adiante designado por

programa, na área de influência da ARS Norte, I.P. Este pro-

grama consubstancia-se na realização de Retinografias a

efectuar a todos os diabéticos inscritos nos Centros de

Saúde ou Unidades de Saúde Familiar.

O protocolo de articulação entre o Hospital de São João e

a Unidade de Hemodiálise de Guimarães, estabelece que a

cooperação por parte do Hospital de São João se irá desen-

volver nas seguintes vertentes: apoio médico nefrológico

de urgência; internamento e assistência médica nefrológi-

ca aos doentes em diálise ambulatória na Unidade de Gui-

marães.

Este protocolo baseia-se na Circular Normativa Nº 02/

DSMIA de16/01/2006 – “Prestação de Cuidados Pré-Con-

cepcionais”, no programa Nacional de Saúde Reprodutiva.

Pretende-se com este protocolo organizar, coordenar e

aperfeiçoar os procedimentos de referenciação para os

casais inférteis e criar as condições para a prestação de

cuidados aos casais inférteis no menor tempo possível.

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19Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Inaugurado oficialmente em 24 de Junho de 1959, o Hospi-

tal de São João, fechou no ano de 2009 o seu primeiro meio

século de vida. De nome igual ao do seu patrono – São João

Batista – o maior hospital da região norte surgiu dos pro-

jectos efectuados pelo arquitecto alemão Hermann Distel,

aprovados em Fevereiro de 1939. No entanto, a construção

sofreu considerável atraso, a que não foi alheia a II Guerra

Mundial.

Em 1959, sobre a égide do Professor Hernâni Monteiro

o Hospital de São João abriu as suas portas ao público.

Após a sua abertura, os serviços de Internamento entra-

ram progressivamente em funcionamento pela seguinte

ordem: Propedêutica Médica, Neurologia, Ortopedia, Pro-

pedêutica Cirúrgica, Patologia Cirúrgica, Patologia Médica,

Terapêutica Médica, Ginecologia, Medicina Operatória,

Dermatologia, Obstetrícia, Clínica Cirúrgica, Clínica Médi-

ca, Pediatria, Urologia e Oftalmologia. Era este o conjunto

de Serviços de Internamento a funcionar no fim do ano de

1961, com uma lotação de 778 camas e 8.394 doentes.

As Consultas Externas entraram em funcionamento quase

simultaneamente com os Serviços de Internamento cor-

respondentes. As consultas de Serviço de Pessoal, as de

Estomatologia e de Fisioterapia entraram em funciona-

mento respectivamente em Outubro e Novembro de 1959

e Maio de 1961 (dentro ainda do período de instalação hos-

pitalar).

Em Outubro de 1964, deu-se a abertura do serviço de ur-

gência, marcada pela necessidade de maiores cuidados de

emergência na região norte.

Em 2006, dá-se mais uma grande mudança ao nível da ges-

tão do hospital com a passagem a Entidade Pública Empre-

sarial.

História

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20 Hospital São João RC 2009 | Apresentação

O Hospital de São João localiza-se na Cidade do Porto e

presta assistência directa à população das freguesias do

Bonfi m, Paranhos, Campanhã e Aldoar e aos concelhos li-

mítrofes da cidade. Actua como centro de referência para

os distritos do Porto (com excepção dos concelhos de

Baião, Amarante e Marco de Canaveses), Braga e Viana

do Castelo, abrangendo uma população de cerca de 3,7 mi-

lhões de pessoas.

Em Outubro de 2009, ocorreu uma alteração na rede de re-

ferenciação, deixando o HSJ de servir o concelho de Gondo-

mar (cerca de 174.000 habitantes) e passando a ter sob sua

alçada o concelho da Maia (cerca de 141.000 habitantes).

Enquadramento do Hospital

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21Hospital São João RC 2009 | Apresentação

O 50º aniversário do HSJ foi celebrado de diversas formas,

entre Junho de 2008 e Junho de 2009. Foi um ano repleto

de celebrações dedicadas à Arte e à Cultura, dentro e fora

do espaço Hospitalar. Várias foram as Instituições que se

envolveram nesta comemoração. Sob o mote “Um lugar na

Cidade” o maior Hospital da região norte afirmou-se como

um símbolo de excelência e de envolvimento social.

Durante este período, um vasto conjunto de iniciativas ti-

veram lugar, desde Concertos à Hora do Almoço na Cantina

do Hospital, reflexões temáticas na Aula Magna, interven-

ções artísticas e exposições no HSJ, até à criação de um

livro que traça toda a História da Instituição.

Outros eventos tiveram lugar em espaços ilustres da Ci-

dade do Porto como o Centro Português de Fotografia

(ex - Cadeia e Tribunal da relação), a Casa da Música, o Café

Majestic, a Cooperativa Árvore, os cinemas Medeia/Cida-

de do Porto, foram palco de exposições de fotografia e pin-

tura, Ciclos de Cinema, tertúlias temáticas e performances

musicais dedicadas à festa dos 50 anos do Hospital de São

João.

Em Junho de 2009, mês de encerramento das celebrações,

realizaram-se as comemorações mais simbólicas tais

como a Sessão Solene dos 50 anos do HSJ na Aula Magna

da FMUP, a transmissão na RTP de um documentário sobre

o HSJ e, ainda a Gala “Um Lugar para Todos” no Coliseu.

As comemorações dos 50 anos do HSJ culminaram na Gala

“Um lugar para todos”, esta Gala realizou-se no Coliseu do

Porto, no dia 24 de Junho, Dia de São João (o Santo padro-

eiro da Instituição). Foi apresentada por Sónia Araújo e Jor-

ge Gabriel e contou com a presença de inúmeros artistas

nacionais e internacionais, de entre os quais destacamos:

José Carreras, Blind Boys of Alabama, Clã, Pedro Abrunho-

sa e a cantora lírica Isabel Alcobia.

O Hospital de São João apresentou nesta Gala, em directo

para todo o país, o seu projecto de angariação de fundos

para a construção da nova ala pediátrica.

> Cinquentenário do Hospital de São João > Gala “Um lugar para todos”

Page 22: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

22 Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Inserido num grande plano de reestruturação de todo o Hos-

pital de São João, surge um nobre projecto: “Um Lugar pró

Joãozinho”. Este projecto tem com finalidade a construção

de uma Ala Pediátrica digna de referência em contexto na-

cional e europeu.

Um investimento de 15 milhões de euros consubstanciado

num edifício de 5 pisos, dotados das mais modernas infra-

estruturas, equipamentos e tecnologias de última geração.

Este edifício irá integrar:

• 350 m2 de espaço educativo (Parceria com o Ministério da

Educação);

• 220 m2 de espaço lúdico, desmistificar o conceito de doença

(Parceria com a RTP);

• Espaço de visitas;

• Videoconferência pais/filhos e escola/doente;

• Condições especiais para acompanhamento 24h/dia pelos

pais das crianças.

Toda esta Ala foi estruturada para proporcionar às crianças

condições de acompanhamento digno e tratamento de exce-

lência, com toda a privacidade a que as mesmas têm direito.

Este projecto também será inovador ao nível do seu finan-

ciamento, pois pretende ser totalmente financiado por en-

tidades privadas, seja empresas, entidades de nome público

ou individual, almejando também o envolvimento de toda a

sociedade civil.

Existem já parcerias firmadas com grandes instituições /

empresas, evidenciando o envolvimento nacional na nobre

causa “Um Lugar pró Joãozinho”.

Um desafio projectado para o espaço de quatro anos e cuja

obra terá a duração de cerca de um ano e meio.

> Projecto "Um Lugar pró Joãozinho"

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23Hospital São João RC 2009 | Apresentação

Hospital São João num dia

8 Partos

46 Doentes Intervencionados Ambulatório

461 Sessões de Hospital de Dia

730 Atendimentos nas Urgências

933 Doentes Internados

1.450 Comprimidos Paracetamol

3.125 Consultas Externas

5.699 Refeições Servidas

40.000 Luvas consumidas

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3. Actividade Assistencial

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25Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

PRODUÇÃOINTERNAMENTO

Serviço

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica, Reconstrução

e Maxilo - Facial

Cirurgia Vascular

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Gastrenterologia

Ginecologia / Obstetrícia

Hematologia Clínica

Hematoncologia Pediátrica

Imunoalergologia

Cuidados Intensivos

Medicina Interna

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurologia

Oftalmologia

Oncologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Cirúrgica

Pediatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Reumatologia

U. C. Intensivos Pediatria

U.C. Intermédios de Adultos

U.C. Intermédios de Pediatria

Unidade Pós-Anestésica

Urologia

2008

2.499

201

1.619

6.391

1.612

1.968

132

633

191

402

4.407

529

240

23

1.247

7.660

404

367

1.635

553

1.284

98

3.066

1.669

878

2.373

613

466

158

286

1.594

1.120

933

2.480

2009

2.548

171

1.682

6.448

1.608

1.798

124

789

282

425

4.476

504

286

15

1.171

7.494

602

407

1.567

593

1.222

222

3.024

1.341

955

2.696

711

521

123

246

1.286

1.189

935

2.727

Δ 08 / 09

49

-30

63

57

-4

-170

-8

156

91

23

69

-25

46

-8

-76

-166

198

40

-68

40

-62

124

-42

-328

77

323

98

55

-35

-40

-308

69

2

247

Em 2009, o Hospital de São João teve 42.990 doentes saídos das

várias especialidades de internamento. Este valor representou

um crescimento de 634 doentes face ao ano de 2008, o que cor-

responde a um aumento de 1,5%.

Os serviços que apresentaram maior crescimento foram Doen-

ças Infecciosas, Nefrologia, Urologia e Pediatria Médica onde

se registaram variações positivas de, respectivamente, 156, 198

, 247 e 323 doentes saídos. No caso específico de Urologia, este

aumento deveu-se essencialmente à centralização das Urgên-

cias de Urologia do Porto no Hospital de São João.

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26 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Em 2009, o número de Doentes Saídos por cama no Hospital de

São João cifrou-se em 49,13 doentes, um aumento considerável

face aos 48,29 doentes registados em 2008.

Estes valores são superiores aos registados em 2008 em Portu-

gal Continental e na Região Norte, em que o número de Doentes

Saídos por cama se fixou em 35,5 e 40,6 doentes, respectivamen-

te. Por outro lado, o valor apresentado em 2009 pelo Hospital de

São João encontra-se já próximo da meta definida pela DGS para

2010, de 50 doentes por cama.

De registar ainda que no total de doentes admitidos no Interna-

mento, 47% tiveram como proveniência o serviço de Urgência,

valor que em 2008 se situava em 52% (sem considerar transfe-

rências internas).

Para além da variação positiva do número de doentes saídos

também o número de doentes equivalentes aulmenta, passan-

do rácio DS/DE a ser de 96% em 2009, quando em 2008 atingiu

95%.

A tabela anexa representa a distribuição dos 25 GDH´s (Grupos

de Diagnósticos Homogéneos) com maior expressão no interna-

mento em 2009 e respectiva evolução, em termos de frequência,

desde 2006. Os GDH´s mais frequentes dizem respeito aos

recém-nascidos e partos. Não obstante, verificamos que deter-

minados GDH’s têm vindo a ganhar relevância nos últimos anos:

GDH 288 – Procedimentos para obesidade, em bloco operatório.

GDH 125 – Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do

miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo.

GDH 167 – Apendicectomia sem diagnóstico principal complica-

do, sem CC.

GDH 494 – Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do

colédoco, sem CC.

2007

Doentes saídos Doentes equivalentes

2008 2009

DOENTES SAÍDOS POR CAMA

GDH’S

Número de Doentes Saídos por cama por ano

Meta 2010 50

HSJ 2009 49,13

Portugal

Norte

Centro

LVT

Alentejo

Algarve

2005

33,3

36,4

29,4

33,2

25,8

41

2006

33,8

37,4

30,1

33

28,4

37,9

2007

34,9

38,4

31,4

33,7

29,8

42,8

2008

35,5

40,6

30,3

34

30,5

44,9

41.307 40.60042.356

40.30042.990

41.062

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27Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

De referir que o rápido crescimento do peso dos GDH 288 está

intimamente ligado à criação do centro Centro de Elevada Di-

ferenciação de Obesidade Mórbida (CED-O) em Setembro de

2009. O Hospital de São João ganhou reconhecida notoriedade

técnica e ciêntifica nesta área, passando a ser considerada, a ní-

vel regional e nacional, como uma referência no tratamento de

obesidade mórbida, recebendo inclusivamente doentes prove-

nientes de outras instituições hospitalares do país.

Pelo contrário, o GDH relativo a Procedimentos no útero e

seus anexos, por carcinoma in situ ou doença não maligna,

sem CC, tem vindo a perder relevo nos últimos anos. Em 2007

apresenta-se como o 17.º GDH mais frequente, quando em

2005 ocupava a 8ª posição. Esta situação prende-se essen-

cialmente com o maior peso do ambulatório neste tipo de

procedimentos. É indispensável considerar na análise a al-

teração legislativa decorrente da actualização das Portarias

que regulam o sistema de classificação em Grupos de Diag-

nóstico Homogéneo (Portaria n.º 12/2009 - Fevereiro). Estas

actualizações levaram à anulação de alguns GDH’s e à criação

de outros, tornando esta análise meramente indicativa da ac-

tividade assistencial do hospital.

Descrição

Recém-nascido, peso ao nascer superior a 2499g, sem procedimento

significativo em bloco operatório, com diagnóstico

de recém-nascido normal

Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação

Parto vaginal, com diagnóstico de complicação

Procedimentos para obesidade, em bloco operatório

Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio,

com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo

Acidente vascular cerebral com enfarte

Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite

ou asma, com CC major

Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC

Laqueação venosa e flebo-extracção

Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC

Cesariana, sem CC

Procedimentos na tiróide

Colecistectomia laparoscópica, sem exploração

do colédoco, sem CC

Insuficiência cardíaca e choque

Outros transtornos do sistema nervoso, excepto acidente

isquémico transitório, convulsões ou cefaleias, com CC major

Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos

cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco

Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma

in situ ou doença não maligna, sem CC

Procedimentos reconstrutivos do aparelho genital feminino

Procedimentos na retina

Procedimentos intra-oculares, excepto na retina,

na íris ou no cristalino

Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta

Cesariana, com CC

Perturbações dos rim ou das vias urinárias,

excepto insuficiência renal, com CC major

Procedimentos transuretrais, sem CC

Septicémia, com CC major

GDH’2009

2257

1106

889

777

740

717

712

602

565

481

476

452

433

427

417

414

391

369

350

340

326

312

301

294

290

2009

10º

11º

12º

13º

14º

15º

16º

17º

18º

19º

20º

21º

22º

23º

24º

25º

2008

10º

12º

14º

11º

13º

19º

17º

20º

18º

24º

16º

15º

48º

22º

33º

27º

2007

10º

14º

23º

13º

12º

24º

28º

18º

27º

45º

17º

19º

87º

11º

41º

24º

2006

14º

11º

15º

19º

17º

13º

26º

32º

21º

41º

38º

16º

18º

77º

12º

60º

21º

Page 28: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

28 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

GDH’s Cirúrgicos

Código Postal

Porto

Ermesinde

Gondomar

Rio Tinto

Maia

Valongo

Matosinhos

Santo Tirso

Paredes

Vila do Conde

Vila Nova de Gaia

Paços de Ferreira

São Mamede de Infesta

Trofa

Vila Nova de Famalicão

Guimarães

Barcelos

Braga

Póvoa do Varzim

Penafiel

Lousada

N.º

3.175

2.169

2.031

1.441

1.011

908

689

508

503

361

349

346

328

308

293

283

280

277

240

236

228

%

16,25%

11,10%

10,40%

7,38%

5,17%

4,65%

3,53%

2,60%

2,57%

1,85%

1,79%

1,77%

1,68%

1,58%

1,50%

1,45%

1,43%

1,42%

1,23%

1,21%

1,17%

A proveniência dos GDH’s cirúrgicos é muito vasta.

Observando o mapa de Portugal, verifica-se que os doentes

intervencionados no Hospital de São João e classificados com

GDH cirúrgico são oriundos de todo o país, não só de Portugal

Continental, mas também das Ilhas.

Naturalmente, que a maior concentração é no Norte do País, re-

presentando cerca de 95% do total dos GDH’s cirúrgicos.

Analisando ao pormenor e agregando por códigos postais,

verifica-se, como não poderia deixar de ser, que o Porto, ocupa

o primeiro lugar, com um peso superior a 16%. Imediatamente a

seguir vem Ermesinde com perto de 11% e Gondomar muito pró-

ximo, com 10%.

Apesar da proximidade, os doentes residentes na Maia e Mato-

sinhos não representam mais do que 9% do peso do total dos

GDH’S cirúrgicos.

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29Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

GDH’s Médicos

Código Postal

Porto

Ermesinde

Gondomar

Rio Tinto

Maia

Valongo

Matosinhos

Paredes

Santo Tirso

Vila do Conde

Vila Nova de Gaia

São Mamede de Infesta

Paços de Ferreira

Vila Nova de Famalicão

Trofa

Barcelos

Guimarães

Valadares

Póvoa do Varzim

Penafiel

Lousada

N.º

5.138

3.300

2.386

1.823

1.791

1.320

643

472

431

397

384

366

316

295

293

232

232

219

211

205

192

%

21,92%

14,08%

10,18%

7,78%

7,64%

5,63%

2,74%

2,01%

1,84%

1,69%

1,64%

1,56%

1,35%

1,26%

1,25%

0,99%

0,99%

0,93%

0,90%

0,87%

0,82%

A proveniência dos doentes que acorrem ao Hospital de S. João

para procedimentos, classificados com GDH médico, também é

bastante ampla.

Observando o mapa de Portugal, verifica-se que a proveniência

dos doentes para procedimentos classificáveis com GDH médi-

co, abrange todo o Norte do País (mais de 97%), no entanto, exis-

tem alguns doentes provenientes da região Centro, Sul e Ilhas.

Agrupando os doentes pelo código postal de residência, conclui-

se que perto de 22% dos doentes são residentes no Porto. Erme-

sinde e Gondomar apresentam-se no topo da lista, logo a seguir

ao Porto, com 14% e 10%, respectivamente. Rio Tinto, Maia e Va-

longo são os códigos postais que se seguem, com 8%, 8% e 7%.

Page 30: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

30 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

A Taxa de Ocupação Global do Hospital, que apresenta valores

próximos do nível de plena adequação de utilização dos recursos

disponíveis, manteve-se estável face 2008. Esta manutenção

ocorre, tendo em consideração os seguintes factores:

1) obras de reestruturação/beneficiação dos serviços de interna-

mento, que pretendem aumentar a qualidade de atendimento ao

doente, bem como o conforto na sua estadia no Hospital ;

2) readequação da capacidade instalada às necessidades da po-

pulação (procura) visando optimizar a utilização dos recursos .

TAXA DE OCUPAÇÃO

Serviço

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Gastrenterologia

Ginecologia / Obstetrícia

Hematologia Clínica

Hematoncologia Pediátrica

Cuidados Intensivos

Medicina Interna

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurologia

Oftalmologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Cirúrgica

Pediatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Reumatologia

U. C. Intensivos Pediatria

U.C. Intermédios de Adultos

U.C. Intermédios de Pediatria

Unidade Pós-Anestésica

Urologia

Internamento Geral de Pediatria

2008

91,22%

31,26%

84,15%

93,92%

99,01%

93,93%

81,56%

59,88%

71,27%

83,14%

95,40%

65,57%

92,43%

87,29%

87,62%

81,29%

86,71%

72,23%

80,22%

77,72%

74,60%

71,65%

72,35%

83,33%

94,84%

75,88%

59,29%

93,24%

40,92%

81,60%

85,20%

68,41%

2009

101,68%

-

86,10%

88,16%

93,46%

95,84%

81,90%

81,05%

92,66%

73,33%

95,98%

-

96,50%

86,20%

89,53%

82,37%

89,58%

82,65%

85,33%

80,36%

71,20%

71,63%

67,45%

86,94%

95,25%

40,57%

69,45%

90,41%

42,16%

89,59%

92,15%

67,48%

Δ 08 / 09

10,46 p.p.

-

1,95 p.p.

-5,76 p.p.

-5,55 p.p.

1,91 p.p.

0,34 p.p.

21,17 p.p.

21,39 p.p.

-9,81 p.p.

0,58 p.p.

-

4,07 p.p.

-1,09 p.p.

1,91 p.p.

1,08 p.p.

2,87 p.p.

10,42 p.p.

5,11 p.p.

2,64 p.p.

-3,40 p.p.

-0,02 p.p.

-4,90 p.p.

3,61 p.p.

0,41 p.p.

-35,31 p.p.

10,16 p.p.

-2,83 p.p.

1,24 p.p.

7,99 p.p.

6,95 p.p.

-0,93 p.p.

79,90% 83,40% 83,20%

2007 2008 2009

Page 31: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

31Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

DEMORA MÉDIA

Serviço

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Gastrenterologia

Ginecologia / Obstetrícia

Hematologia Clínica

Hematoncologia Pediátrica

Imunoalergologia

Medicina Interna

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurologia

Oftalmologia

Oncologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Cirurgica

Pediatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Reumatologia

Urologia

2008

3,35

3,45

9,95

5,91

6,20

5,84

15,09

14,58

10,03

10,53

3,35

19,27

7,41

7,04

8,94

11,05

13,65

7,64

9,61

4,38

7,38

6,97

2,51

5,89

5,28

11,27

21,83

15,91

4,88

2009

3,27

4,97

9,52

6,10

6,71

6,82

12,08

13,18

6,43

10,47

3,50

19,83

5,32

6,33

9,52

7,36

12,46

8,52

10,50

4,40

9,95

7,64

2,61

5,30

4,84

10,28

20,45

13,98

4,70

Δ 08 / 09

-0,08

1,52

-0,43

0,19

0,51

0,98

-3,01

-1,4

-3,6

-0,06

0,15

0,56

-2,09

-0,71

0,58

-3,69

-1,19

0,88

0,89

0,02

2,57

0,67

0,1

-0,59

-0,44

-0,99

-1,38

-1,93

-0,18

O conceito de demora média expressa o rácio entre o número de

dias de internamento e o número de doentes saídos.

No ano de 2009 a demora média do HSJ foi de 7,96 dias para o to-

tal de doentes tratados e de 8,19 excluindo recém-nascidos .

Page 32: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

32 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Em 2009, assistimos a um aumento residual da demora média

face a 2008, de cerca de 0,86 p.p. Este aumento pode ser explica-

do essencialmente por dois factores. Por um lado, pelo aumento

da taxa de ambulatorização, que implica a menor existência de in-

ternamentos de curta duração e respectiva influência de redução

na demora média.

Por outro lado, o aumento do Índice de Case Mix (ICM) de 1,5065

em 2008 para 1,5168 em 2009 deve-se essencialmente aos

GDH's Cirúrgicos, cujo ICM passou de 2,0035 em 2008 para

2,1299 em 2009 (aumento de 6%).

De acordo com dados apresentados pelo Plano Nacional de

Saúde, em 2008 a demora média em Portugal fixou-se nos 7,9

dias, sendo que em média os doentes da Região Norte estive-

ram menos tempo internados (6,9 dias), estando o Hospital de

São João, apesar da sua natureza hospitalar de acolhimento

de doentes agudos e de alta diferenciação, próximo deste re-

ferencial.

O HSJ, pela sua natureza e missão, presta cuidados de saúde

altamente diferenciados. Assim sendo, a existência de ou-

tliers na duração de internamento (doentes de longa duração),

pelo tipo de cuidados de saúde que o Hospital oferece, dificil-

mente poderá desaparecer. Apesar do esforço para limitar os

internamentos prolongados, existe um limite para a redução

da demora média, caso contrário a qualidade dos cuidados

seria posta em causa.

Por outro lado, convém não esquecer que o crescente peso do

ambulatório nos cuidados de saúde tem implicações no au-

mento da Demora Média. Isto porque o tipo de cuidados que

tendencialmente são transferidos para ambulatório são em

geral os menos diferenciados. Ora, ao excluirmos estes episó-

dios do internamento, vemos aumentado o Índice de Case Mix

do internamento, acompanhado de um aumento da demora

média, que no caso dos GDH's Cirúrgicos é bem expressa esta

realidade.

Evolução:

2007 2008 2009

8,24dias

8,12dias

8,19dias

Demora Média (dias) em Internamento Hospitalar

Meta nacional 2010 6

HSJ 2009 8,19

Portugal

Norte

Centro

LVT

Alentejo

Algarve

2005

8,3

7,4

9,2

8,6

9,9

7,2

2006

8,2

7,2

9,4

8,7

9,5

7

2007

8,1

7,2

8,8

8,5

9

6,8

2008

7,9

6,9

8,7

8,5

7,7

7,2

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33Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA

Especialidade Sem urgência Com urgência

Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Geral

Cirurgia Vascular

Neurocirurgia

Oftalmologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Urologia

Ginecologia

Obstetrícia

Pediatria Cirúrgica

Total H. São João

2009

1,01

1,41

1,01

1,48

2,09

1,67

1,55

0,29

1,20

1,00

0,23

0,11

1,15

2009

1,66

1,46

2,08

3,18

3,64

2,20

2,87

0,55

1,90

1,05

1,11

1,07

2,04

2008

0,95

1,33

1,04

0,97

1,91

2,16

1,32

0,31

1,37

0,97

0,22

0,17

1,11

2008

1,54

1,39

1,95

2,60

3,39

2,42

2,36

0,46

2,10

0,98

0,76

1,00

1,85

Var.

0,06

0,08

-0,03

0,51

0,18

-0,49

0,23

-0,02

-0,17

0,03

0,01

-0,06

0,04

Var.

0,12

0,07

0,13

0,58

0,25

-0,22

0,51

0,09

-0,20

0,07

0,35

0,07

0,19

Evolução:

2009

1,15

2,04

2008

79,90%

1,11

1,85

Sem urg. Com urg.

A diferença temporal entre a admissão de um doente e a sua

primeira intervenção cirúrgica corresponde à demora pré-opera-

tória, indicador que merece da parte do Hospital uma atenção es-

pecial pelo impacto que tem no bem-estar dos nossos doentes. A

redução deste tempo, através de melhorias no planeamento pré-

operatório, permitirá ao doente um maior conforto e uma menor

exposição aos riscos do internamento hospitalar, mantendo a

mesma qualidade do acompanhamento médico.

Em média, um utente intervencionado no Hospital de São João

em 2009, independentemente da sua proveniência, esteve mais

0,19 dias internado antes da intervenção do que estaria no ano

de 2008. Ao retirar os doentes admitidos no hospital através da

urgência, a diferença aumenta, no global, em 0,04 dias, ou seja,

em média um doente esteve internado antes de uma intervenção

mais 0,04 dias em 2009 do que em 2008.

Este acréscimo de tempo acaba por não ter qualquer impacto,

uma vez que falamos de aumentos residuais sem que o bem-

estar do doente seja posto em causa.

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34 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA SEM PROVENIÊNCIA DA URGÊNCIA

DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA COM PROVENIÊNCIA DA URGÊNCIA

Total H. São João

Pediatria Cirúrgica

Obstetrícia

Urologia

Otorrinolaringologia Ortopedia

Oftalmologia

Neurocirurgia

Cirurgia Vascular

Cirurgia Geral

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Plástica

Ginecologia

2008 2009

2008 2009

Total H. São João

Pediatria Cirúrgica

Obstetrícia

Urologia

Otorrinolaringologia Ortopedia

Oftalmologia

Neurocirurgia

Cirurgia Vascular

Cirurgia Geral

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Plástica

Ginecologia

Conforme se pode constatar, embora a demora média pré-

operatória tenha variado positivamente, em algumas espe-

cialidades cirúrgicas esta variação foi negativa.

Realçámos algumas destas especialidades como Oftalmolo-

gia, Urologia, Cirurgia Geral, Otorrinolaringologia e Pediatria

Cirúrgica.

Quando consideramos também os doentes provenientes do

Serviço de Urgência, apenas Oftalmologia e Urologia reduzi-

ram a sua demora média pré-operatória.

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35Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

TAXAS DE READMISSÕES

As readmissões são monitorizadas mensalmente com base em

dois indicadores:

- Readmissões ao internamento nos primeiros 5 dias (Interna-

mento): é considerada readmissão no internamento, todo o epi-

sódio de Internamento nos 5 dias seguintes à alta de um episódio

de internamento clinicamente relacionado (readmissões no

mesmo Serviço);

- Readmissão ao internamento nos primeiros 5 dias (Internamen-

to e Cirurgia de Ambulatório) é considerada readmissão no inter-

namento, todo o episódio de Internamento nos 5 dias seguintes

à alta de um episódio de internamento clinicamente relacionado

ou a uma cirurgia de ambulatório (no mesmo Serviço Clínico).

Enquanto o primeiro é especificamente um indicador de moni-

torização da ACSS para financiamento, já o segundo não o é. No

entanto, para o Hospital de São João este último assume gran-

de importância, uma vez que permite monitorizar a qualidade e

eficiência do ambulatório efectuado. Ou seja, sendo importante

aumentar o peso do ambulatório, é essencial fazer um acompa-

nhamento no sentido de assegurar a sua eficácia.

Embora para a ACSS apenas são consideradas como readmis-

sões os episódios clinicamente relacionados com o episódio

inicial, já para o hospital, e por uma questão de prudência, são

consideradas readmissões qualquer reinternamento no mesmo

serviço da alta.

Como podemos verificar pela análise por serviço, retirando varia-

ções residuais, a generalidade dos serviços apresenta uma redu-

ção de readmissões face a 2008, isto em ambos os indicadores

monitorizados.

Adicionalmente, são monitorizados todos os Reinternamentos

nas Unidades de Cuidados Intensivos. Neste caso, são analisados

todos os reinternamentos, independentemente da sua proveni-

ência, por Transferência Interna ou do Exterior.

Como podemos constata r pela tabela anexa, existe uma estabili-

dade dos valores face a 2008, com tendência de redução.

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36 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Proveniência 2008 2009

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Gastrenterologia

Ginecologia / Obstetrícia

Hematologia Clínica

Hematoncologia Pediátrica

Imunoalergologia

Medicina Interna

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurologia

Oftalmologia

Oncologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Cirúrgica

Pediatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Reumatologia

Urologia

Internamento

0,76%

2,78%

1,38%

2,82%

0,33%

1.69%

3,28%

3,40%

2,70%

2,13%

1,01%

7,18%

12,56%

0,00%

3,77%

2,22%

0,89%

1,80%

0,77%

0,79%

1,02%

1,08%

0,69%

1,69%

2,02%

4,07%

1,75%

1,35%

2,44%

Internamento

0,95%

4,67%

0,94%

2,42%

0,39%

1,74%

0,00%

2,79%

0,73%

3,87%

0,88%

7,40%

16,79%

0,00%

4,45%

4,36%

0,00%

1,75%

0,91%

0,25%

5,88%

0,97%

0,47%

1,43%

2,35%

3,14%

1,18%

0,87%

2,43%

Internamento

+ Ambulatório

0,76%

2,78%

1,38%

2,92%

0,53%

1,75%

3,28%

3,40%

2,70%

2,13%

1,06%

7,18%

12,56%

0,00%

3,77%

2,22%

0,89%

2,45%

0,77%

8,60%

1,02%

1,19%

0,75%

3,01%

2,02%

4,07%

1,75%

1,35%

2,57%

Internamento

+ Ambulatório

0,95%

4,67%

0,94%

2,55%

0,59%

1,74%

1,71%

2,79%

0,73%

3,87%

0,97%

7,40%

16,79%

0,00%

4,45%

4,36%

0,00%

2,01%

0,91%

7,86%

5,88%

1,00%

0,55%

2,74%

2,35%

3,14%

1,18%

0,87%

2,43%

Page 37: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

37Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

TAXA DE MORTALIDADE

Um dos indicadores de qualidade e eficiência monitorizado pelo

Hospital de São João é a taxa de mortalidade.

No global do Hospital, a taxa de mortalidade manteve-se estável

face a 2008. De referir o decréscimo da taxa de mortalidade em

alguns Serviços, nomeadamente Doenças Infecciosas e Pneu-

mologia , onde decresceu mais de 4 p.p.

Esta descida é ainda mais significativa se tivermos em atenção

que aumentou o Índice de Case-Mix correspondendo a um acrés-

cimo do nível de complexidade dos doentes tratados.

Dos Serviços com menor taxa de mortalidade, destacam-se a

Cardilogia Pediátrica, Endocrinologia, Imunoalergologia, Pe-

diatria Cirúrgica, Reumatologia , a Unidade de Cuidados Inter-

médios Neurocriticos a Unidade de Cuidados Intermédios de

Pediatria. Esta última, apesar da designação utilizada, não é

uma unidade de nível intermédio de cuidados, mas antes uma

unidade de observação e de internamento de curta duração

da urgência pediátrica.

3,44%3,17% 3,17%

2007 2008 2009

Page 38: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

38 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Serviço

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Gastrenterologia

Ginecologia / Obstetrícia

Hematologia Clínica

Hematoncologia Pediátrica

Imunoalergologia

Medicina Interna

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurologia

Oftalmologia

Oncologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Cirúrgica

Pediatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Reumatologia

Urologia

U.C. Intermédios de AVC

U.C. Intensivos de Cardiologia

U.C. Intensivos Doenças Infecciosas

U.C. Intensivos Neurocríticos

U. C. Intensivos Pediatria

U. C. Intensivos Polivalente Geral

U.C. Intensivos Polivalente Urgência

U.C. Intermédios de Adultos

U.C. Intermédios de Cirurgia

U.C. Intermédios de Medicina

U.C. Intermédios Neurocríticos

U.C. Intermédios de Pediatria

Unidade Pós-Anestésica

Unidade de Queimados

2008

0,06%

0,50%

3,34%

2,05%

0,06%

1,73%

0,00%

7,99%

0,52%

3,23%

0,18%

8,51%

1,25%

0,00%

7,94%

0,74%

4,09%

1,83%

0,72%

0,00%

26,53%

0,80%

0,18%

0,00%

0,17%

18,11%

0,21%

0,00%

1,29%

1,93%

2,13%

31,72%

9,21%

6,99%

29,74%

27,08%

6,65%

5,64%

11,65%

1,68%

0,00%

2,14%

13,79%

2009

0,17%

0,00%

3,03%

2,02%

0,39%

1,95%

0,00%

3,03%

0,00%

2,35%

0,50%

8,53%

1,40%

0,00%

8,43%

0,28%

4,67%

1,40%

1,35%

0,08%

33,33%

1,03%

0,22%

0,00%

0,04%

11,11%

0,58%

0,00%

1,10%

1,97%

1,96%

33,54%

13,75%

7,32%

32,78%

29,85%

5,52%

4,88%

12,36%

0,00%

0,00%

2,78%

11,48%

Δ 08 / 09

0,11 p.p.

-0,50 p.p.

-0,31 p.p.

-0,03 p.p.

0,33 p.p.

0,22 p.p.

0,00 p.p.

-4,96 p.p.

-0,52 p.p.

-0,88 p.p.

0,32 p.p.

0,02 p.p.

0,15 p.p.

0,00 p.p.

0,49 p.p.

-0,46 p.p.

0,58 p.p.

-0,43 p.p.

0,63 p.p.

0,08 p.p.

6,80 p.p.

0,23 p.p.

0,04 p.p.

0,00 p.p.

-0,13 p.p.

-7,00 p.p.

0,37 p.p.

0,00 p.p.

-0,19 p.p.

0,04 p.p.

-0,17 p.p.

1,82 p.p.

4,54 p.p.

0,33 p.p.

3,04 p.p.

2,77 p.p.

-1,13 p.p.

-0,76 p.p.

0,71 p.p.

-1,68 p.p.

0,00 p.p.

0,64 p.p.

-2,31 p.p.

Page 39: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

39Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

UAG Medicina

UAG Cirurgia

UAG Mulher e Criança

UAG U. e C. Intensivos

TOTAL

1º semestre 2006

2º semestre 2006

1º semestre 2007

2º semestre 2007

1º semestre 2008

2º semestre 2008

1º semestre 2009

2º semestre 2009

N1

280

222

80

56

638

N1

261

197

124

79

661

N1

269

195

90

34

588

N1

292

209

95

20

616

N1

226

276

96

11

609

N1

307

297

115

24

743

2009

%2

8,9

13,5

5,0

19,6

11,0

Litros

2 310,0

3 093,5

3 555,0

4 203,0

4 686,0

5 311,7

6 010,5

9 987,5

Litros/1000 dias

14,5

20,0

22,0

26,3

27,5

32,2

34,6

59,7

Dias de Internamento

159 533

154 604

161 999

159 709

170 313

164 998

173.690

166.989

2008

%2

10,0

8,6

8,1

27,8

11,3

2007

%2

14,1

9,2

10,0

41,2

13,4

2006

%2

14,0

8,1

12,6

50,0

13,0

2005

%2

19,9

17,8

15,6

54,5

18,9

2004

%2

20,5

15,8

17,4

37,5

18,7

INFECÇÃO ASSOCIADA AOS CUIDADOS DE SAÚDE

Outro indicador de elevada importância para o Hospital de

São João é a Infecção Associada a Cuidados de Saúde (IACS).

Em 2009 foi feito, pelo sexto ano consecutivo, um inquérito de

prevalência que mostrou uma diminuição para 11,3% de doen-

tes com IACS (quadro abaixo).

Na continuação do esforço na prevenção e controlo das in-

fecções associadas aos cuidados de saúde, o HSJ aderiu em

2008 à estratégia nacional para a melhoria da higiene das

mãos nas unidades de saúde lançada pela Direcção-Geral

da Saúde, integrada na campanha Clean Care is Safer Care

da World Alliance for Patient Safety, embora já venha desde

2006 a implementar medidas de incentivo à higienização das

mãos pelos seus profissionais de saúde, com a disponibiliza-

ção generalizada de solução alcoólica para desinfecção das

mãos, que tem tido um consumo crescente (quadro abaixo).

Também no que diz respeito ao Programa de Prevenção e Con-

trolo da Tuberculose no HSJ houve uma importante melhoria,

com um decréscimo significativo na incidência de tuberculose

em profissionais de saúde, que passou de 21 casos em 2005,

13 em 2006 e 13 em 2007 para 5 casos em 2008, mantendo-se

estável com 5 casos em 2009.

1 Número de doentes participantes.2 Percentagem de doentes com Infecção Nosocomial (independentemente de poderem ter mais do que um agente nosocomial isolado).

Consumo de solução alcoólica para desinfecção das mãos (2006-2009)

Infecção associada aos cuidados de saúde por UAG e por ano

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40 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Tipologia das camas

Convalescença

Média duração e reabilitação

Longa duração e manutenção

Paliativos

Domicilio

TOTAL

2008

149

140

70

42

65

466

2009

150

243

142

105

-

640

REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI)

A Rede Nacional para os Cuidados Continuados Integrados

(RNCCI ou Rede) foi criada pelo Decreto-Lei nº 101/2006, de

6 de Junho, como pareceria entre os Ministério da Saúde e do

Trabalho e Solidariedade Social.

A RNCCI veio promover a abertura organizacional a novos

modelos de Cuidados orientados para a prestação de cuida-

dos numa óptica global de satisfação das necessidades das

pessoas que apresentam dependência com necessidade de

cuidados de saúde e apoio social, preenchendo uma lacuna

existente em Portugal, no âmbito da Saúde e do Apoio Social.

E colocando, desta forma, o país ao nível dos seus parceiros

europeus no que diz respeito a politicas de Bem-Estar promo-

vidas pelo Estado.

Tipologia das camas

Convalescença

Média duração e reabilitação

Longa duração e manutenção

Paliativos

TOTAL

Norte

251

420

602

35

1.308

Centro

142

437

603

14

1.196

LVT

124

215

351

53

743

Alentejo

58

107

203

6

374

Algarve

50

74

183

10

317

TOTAL

625

1.253

1.942

118

3.938

No que diz respeito ao Hospital de São João, em 2009, foram

referenciados 641 doentes para a RNCCI, face a 2008 tive-

mos um aumento na referenciação de doentes para a RNCCI

de 175 doentes (466 doentes referenciados em 2008 e 641 em

2009).

O indicador, número de doentes referenciados para a RNCCI

no total de doentes saídos dos Serviços de Medicina Interna,

Cirurgia Geral e Ortopedia – indicador oficial de acompanha-

mento – atingiu os 4,71% em 2009, sendo o objectivo propos-

to pela tutela para o HSJ de 3%.

De referir que o Hospital de São João destaca-se com um

baixo nível de recusas da rede, o que significa que quando

referencia um doente para a rede tem o cuidado de garantir o

cumprimento de todos os pressupostos.

A Rede define-se como um modelo de respostas diversifica-

das, com a participação de diferentes tipos de prestadores

e articulada através do desenvolvimento de um processo de

contratação da prestação de cuidados.

Em 31 de Dezembro de 2009 o nº de camas contratadas, em

funcionamento, por região e tipologia eram as seguintes:

Distribuição dos doentes referenciados pelo HSJ por tipologia de cama

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41Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

GABINETE DE COORDENAÇÃO DE COLHEITAS E TRANSPLANTAÇÃO (GCCT)

Colheitas

Da análise da seguinte tabela destaca-se a diminuição das co-

lheitas comparativamente a 2008 e 2007, ainda assim, o ano de

2009 constituiu o terceiro melhor ano desde a existência deste

gabinete.

Transplantes de órgãos

No HSJ em 2009 efectuaram-se os seguintes transplantes:

Transplantes de tecidos

Em 2009, foram realizados quarenta e três (43) transplantes de

células hematopoiéticas no Serviço de Hematologia - dirigido

pelo Sr. Prof. Doutor José Eduardo Guimarães - e foram colhidas

cento e setenta e cinco córneas (175), excluídas vinte e cinco (25)

e transplantadas cento e cinquenta (150) no Serviço de Oftalmo-

logia - dirigido pelo Sr. Prof. Doutor Falcão dos Reis. Em ambos os

casos, estes números espelham uma estabilização da actividade,

com uma ligeira subida no caso das células hematopoiéticas e

uma ligeira descida no que diz respeito às córneas.

Ano

Dadores

Rins

Fígado

Coração

Pulmão

Pâncreas

Órgão

Rins

Coração

2005

26

49

13

7

0

3

Nº de transplantes - 2009

69

8

2006

22

44

14

4

0

3

2007

51

102

29

10

22

10

2008

53

103

30

10

14

9

2009

42

79

24

13

20

4

Hospitais portugueses com doadores eficazes

(Janeiro 08 - Outubro 09)

Hospital São João

Hospital São José

Hospital Santo António

Hospital Distrital de Faro

Hospital São Marcos

Dona Estefânia

Hospital Garcia da Orta

Hospital São Sebastião

Hospital Padre Américo

Hospitais da Universidade de Coimbra

22

7

5

2

2

1

1

1

1

1

Doadores de pulmões compatíveis

Fonte: Organização Espanhola de Transplantes

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42 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

CONSULTAS

A Consulta Externa tem apresentado um crescimento sustenta-

do nos últimos anos, crescendo, em média, 8% ao ano, como se

pode verirficar no gráfico seguinte. Também nas consultas clas-

sificadas como não médicas (consultas de Psicologia e Nutrição)

existiu um aumento muito relevante, sendo mesmo superior a

21% do valor de 2008. É de referir que este tipo de consultas não

são financiadas. Nas consultas médicas, a maioria das Especiali-

dades contribuiu para o crescimento, realçando-se os Cuidados

Paliativos e as Consultas de Genética Médica, que tiveram um

crescimento acima dos 100%.

O crescimento das consultas externas deve-se, essencialmente,

ao forte aumento das primeiras consultas que cresceram 9%, e,

também, ao crescimento de 8% nas consultas subsequentes.

O crescimento mais acentuado das primeiras consultas face às

subsequentes reflectiu-se numa melhoria na acessibilidade dos

utentes às consultas de especialidade no Hospital de São João.

2007 2008 2009

567.995

617.334

668.901

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43Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Serviço

Anestesia

Consultas de Grupo - Geral

Hematoncologia Pediátrica

Neonatologia

Cuidados Intensivos Pediatria

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial

Cirurgia Torácica

Cirurgia Vascular

Cirurgia Geral

Cuidados Paliativos

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Genética Médica

Ginecologia

Hematologia Clínica

Imunoalergologia

Imunohemoterapia

Med. Física e de Reabilitação

Medicina do Trabalho

Medicina Interna

Nefrologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Radioterapia

Reumatologia

Urologia

Cuidados Intensivos

2008

13.849

679

3.456

1.855

125

14.408

5.816

7.859

11.020

6.607

9.920

29.119

500

15.898

12.506

17.717

25.829

11.206

466

19.248

16.460

22.040

39.699

7.487

367

15.441

16.762

8.643

14.575

16.851

66.656

12.894

24.951

17.101

24.263

21.632

20.511

10.944

13.106

12.463

149

2009

11.845

739

3.931

2.114

105

14.433

6.006

8.399

10.867

6.654

10.100

29.000

1068

19.732

11.946

19.843

23.588

11.125

1228

20.236

16.901

23.154

58.371

7.719

0

16.032

19.833

9.375

16.017

15.698

71.622

14.414

26.612

18.071

24.430

21.730

22.994

11.379

13.646

13.842

239

Δ 08 / 09

-14,47%

8,84%

13,74%

13,96%

-16,00%

0,17%

3,27%

6,87%

-1,39%

0,71%

1,81%

-0,41%

113,60%

24,12%

-4,48%

12,00%

-8,68%

-0,72%

163,52%

5,13%

2,68%

5,05%

47,03%

3,10%

-100,00%

3,83%

18,32%

8,47%

9,89%

-6,84%

7,45%

11,79%

6,66%

5,67%

0,69%

0,45%

12,11%

3,97%

4,12%

11,06%

60,40%

Total de consultas médicas

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44 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

PRIMEIRAS CONSULTAS

Serviço

Anestesia

Consultas de Grupo - Geral

Hematoncologia Pediátrica

Neonatologia

Cuidados Intensivos Pediatria

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial

Cirurgia Torácica

Cirurgia Vascular

Cirurgia Geral

Cuidados Paliativos

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Genética Médica

Ginecologia

Hematologia Clínica

Imunoalergologia

Imunohemoterapia

Med. Física e de Reabilitação

2008

5.448

290

96

634

44

2.860

1.707

3.158

3.440

2.095

3.386

10.947

119

5.438

1.581

3.024

5.070

1.728

119

6.141

1.495

7.997

966

2.370

2009

5.362

413

119

595

37

2.880

1.808

3.475

3.402

1.692

3.742

10.348

218

8.829

1.421

3.761

4.825

1.792

604

6.362

1.689

3.223

11273

2.458

Δ 08 / 09

-1,58%

42,41%

23,96%

-6,15%

-15,91%

0,70%

5,92%

10,04%

-1,10%

-19,24%

10,51%

-5,47%

83,19%

62,36%

-10,12%

24,37%

-4,83%

3,70%

407,56%

3,60%

12,98%

-59,70%

1066,98%

3,71%

Tendo em conta apenas as consultas médicas, o crescimento

das primeiras consultas foi de 9% em 2009, superior também ao

crescimento das consultas médicas subsequentes.

Estes valores vêm ao encontro de um dos objectivos a que o HSJ

se propôs: melhorar a acessibilidade dos doentes às consultas

externas.

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45Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Serviço

Medicina do Trabalho

Medicina Interna

Nefrologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pedviatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Radioterapia

Reumatologia

Urologia

Cuidados Intensivos

2008

122

1.934

1.688

2.692

3.130

3.534

15.550

789

9.926

5.185

4.784

3.110

3.025

1137

2.158

3.531

124

2009

0

2.032

2.930

2.729

3.424

3.660

16.683

816

9.973

5.736

4.850

3.037

3.604

1.202

2.080

3.725

190

Δ 08 / 09

-100,00%

5,07%

73,58%

1,37%

9,39%

3,57%

7,29%

3,42%

0,47%

10,63%

1,38%

-2,35%

19,14%

5,72%

-3,61%

5,49%

53,23%

2007 2008 2009

120.358

138.393150.431

Page 46: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

46 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

2007 2008 2009

21,19%

22,42%22,49

TAXA DE ACESSIBILIDADE

Serviço

Anestesia

Consultas de Grupo - Geral

Hematoncologia Pediátrica

Neonatologia

Cuidados Intensivos Pediatria

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial

Cirurgia Torácica

Cirurgia Vascular

Cirurgia Geral

Cuidados Paliativos

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Genética Médica

Ginecologia

Hematologia Clínica

Imunoalergologia

Imunohemoterapia

Med. Física e de Reabilitação

Medicina do Trabalho

Medicina Interna

Nefrologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

2008

39,34%

42,71%

2,78%

34,18%

35,20%

19,85%

29,35%

40,18%

31,22%

31,71%

34,13%

37,59%

23,80%

34,21%

12,64%

17,07%

19,63%

15,42%

25,54%

31,90%

9,08%

36,28%

2,43%

31,65%

33,24%

12,53%

10,07%

31,15%

21,48%

20,97%

2009

45,27%

55,89%

3,03%

28,15%

35,24%

19,95%

30,10%

41,37%

31,31%

25,43%

37,05%

35,68%

20,41%

44,74%

11,90%

18,95%

20,46%

16,11%

49,19%

31,44%

9,99%

13,92%

19,31%

31,84%

-

12,67%

14,77%

29,11%

21,38%

23,32%

Δ 08 / 09

0,06 p.p.

0,13 p.p.

0,00 p.p.

-0,06 p.p.

0,00 p.p.

0,00 p.p.

0,01 p.p.

0,01 p.p.

0,00 p.p.

-0,06 p.p.

0,03 p.p.

-0,02 p.p.

-0,03 p.p.

0,11 p.p.

-0,01 p.p.

0,02 p.p.

0,01 p.p.

0,01 p.p.

0,24 p.p.

0,00 p.p.

0,01 p.p.

-0,22 p.p.

0,17 p.p.

0,00 p.p.

-

0,00 p.p.

0,05 p.p.

-0,02 p.p.

0,00 p.p.

0,02 p.p.

O grau de facilidade de acesso aos cuidados especializados/

hospitalares e do nível de posterior acompanhamento pode ser

avaliado pela taxa de acessibilidade. Entre 2006 e 2009 assistiu-

se a um aumento muito considerável no rácio de acessibilidade

pois conseguiu-se, no global das consultas do Hospital, baixar de

5 para 4 as consultas subsequentes por cada primeira consulta

realizada. No entanto, um esforço adicional terá de ser feito de

forma a reduzir o tempo de espera para uma primeira consulta.

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47Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Serviço

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Radioterapia

Reumatologia

Urologia

Cuidados Intensivos

2008

23,33%

6,12%

39,78%

30,32%

19,72%

14,38%

14,75%

10,39%

16,47%

28,33%

83,22%

2009

23,29%

5,66%

37,48%

31,74%

19,85%

13,98%

15,67%

10,56%

15,24%

26,91%

79,50%

Δ 08 / 09

0,00 p.p.

0,00 p.p.

-0,02 p.p.

0,01 p.p.

0,00 p.p.

0,00 p.p.

0,01 p.p.

0,00 p.p.

-0,01 p.p.

-0,01 p.p.

-0,04 p.p.

Como podemos verificar na tabela anterior registou-se um

forte crescimento na taxa de acessibilidade dos seguintes ser-

viços: Anestesia, Cirurgia Vascular, Dermatovenerologia, Ge-

nética Médica, Imunohemoterapia, Nefrologia e Obstetrícia.

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48 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

A entrada em vigor da Portaria nº 615/2008 de 11 Julho – Consul-

ta a Tempo e Horas obrigou a que internamente os Hospitais se

reorganizassem e que cumprissem os prazos previamente esta-

belecidos.

Neste sentido, o Plano Especial de Combate à Lista de Espera em

Dermatologia (PECLED), uma iniciativa do Hospital de São João,

teve como principal objectivo diminuir a extensa lista de espera

que esta especialidade apresentava.

Toda a produção foi realizada fora do horário de trabalho, com pa-

gamento por acto e com recurso a verbas do Hospital.

CONSULTA DE DERMATOLOGIA (PLANO ESPECIAL DE COMBATE À LISTA DE ESPERA EM DERMATOLOGIA -PECLED)

Com início em Julho de 2009 e duração prevista de 6 meses, per-

mitiu que a 31.12.2009 o total de Doentes em espera diminuísse

52% face ao período homólogo, passando de 10.536 doentes

em espera para 5.094. Para além desta redução no nº total de

Doentes, foi possível ainda aumentar em 37% o nº de Doentes

com Consulta já marcada e reduzir 60% o nº de Doentes sem

marcação.

O impacto mais significativo fez-se sentir ao nível do tempo

médio de espera que passou de 15,58 meses para 8,25 meses e

também da mediana do tempo de espera que era de 7 meses a

31.12.2009 e de 15,70 meses a 31.12.2008.

Nos 6 meses de programa foram realizadas cerca de 3.122 pri-

meiras consultas, ou seja, um acréscimo mensal de 520 consultas.

Lista de espera

Nº de Doentes a 31.12.2009

Nº de Doentes a 31.12.2008

Variação 2008/2009

Tempo médio de espera

Tempo médio de Espera a 31.12.2009 (em meses)

Tempo médio de Espera a 31.12.2008 (em meses)

Variação 2008/2009

Mediana do tempo de espera

Mediana do Tempo de Espera a 31.12.2009 (em meses)

Mediana do Tempo de Espera a 31.12.2008 (em meses)

Variação 2008/2009

Total geral

5.094

10.536

-52%

Meses

8,25

15,58

-47%

Meses

7,07

15,70

-55%

Consultas marcadas

1.256

920

37%

Consultas por marcar

3.838

9.616

-60%

Nível prioridade

Tempo máximo de resposta

Muito prioritária

30 dias

Prioritária

60 dias

Prioridade normal

150 dias

Marcação de 1ª Consulta:

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49Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

HOSPITAL DE DIA

Serviço

Cirurgia Vascular

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas

Doenças Metabólicas Adultos

Doenças Metabólicas Pediatria

Dor

Endocrinologia

Gastrenterologia

Hematologia

Imunoalergologia

Imunohemoterapia

Med. Física e de Reabilitação

Medicina Interna

Nefrologia

Neurologia

Ortopedia

Pediatria

Pneumologia

Psiquiatria

Reprodução Medicamente Assistida

Reumatologia

Obstetricia

Otorrinolaringologia

Cuidados Paliativos

Radioterapia

Quimioterapia

TOTAL

2008

96

2.406

3.070

158

232

2.736

3.531

605

4.820

630

4.629

11.232

110

1.445

666

616

698

929

3.895

717

479

-

-

-

704

5.703

50.107

2007

97

18

3.239

-

-

3.782

2.649

1.079

1.661

734

-

-

166

878

991

421

935

890

3.806

672

935

-

-

-

1.553

-

24.506

2009

161

10.315

4.005

10

36

2.343

4.646

1.197

7.950

648

3.504

0

152

2.848

1.049

420

667

872

10.070

124

1.021

2.590

829

20

999

15.051

71.527

Δ 07 / 08

-1,03%

13266,67%

-5,22%

-

-

-27,66%

33,30%

-43,93%

190,19%

-14,17%

-

-

-33,73%

64,58%

-32,80%

46,32%

-25,35%

4,38%

2,34%

6,70%

-48,77%

-

-

-

-54,67%

-

104,47%

Δ 08 / 09

67,71%

328,72%

30,46%

-93,67%

-84,48%

-14,36%

31,58%

97,85%

64,94%

2,86%

-24,30%

-100,00%

38,18%

97,09%

57,51%

-31,82%

-4,44%

-6,14%

158,54%

-82,71%

113,15%

-

-

-

41,90%

163,91%

42,75%

A contribuir para este crescimento, para além das novas especia-

lidades criadas em 2009, nomeadamente Obstetrícia, Otorrino-

laringologia e Cuidados Paliativos, também se verificou o cresci-

mento de algumas especialidades.

Os crescimentos ocorridos tratam-se essencialmente de me-

lhorias de registo, que associados a crescimentos efectivos de

Produção, originam taxas de crescimento muito elevadas, exem-

plo disso é o Hospital de Dia de Psiquiatria que passa a registar

Sessões de Psico-Drama e de Terapia Familiar que anteriormen-

te não eram registadas.

No que respeita ao Hospital de Dia de Medicina da Reprodução,

o decréscimo de 83% representa uma alteração no modelo de

financiamento que em Junho de 2009 passa a ter uma linha de

financiamento autónoma e consequentemente provoca uma al-

teração na forma de registo.

A tendência de crescimento das Sessões de Hospital de Dia

continua a manter-se, tendo -se verificado um crescimento de

aproximadamente 43% face ao ano 2008. Este representou um

aumento líquido de 21.420 Sessões.

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50 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

2007

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

2008 2009

24,506

50.107

71.527

“A infertilidade, reconhecida como uma doença, tem vindo a

ganhar importância crescente, enquanto problema social e de

saude que origina enorme sofrimento a numerosas famílias por-

tuguesas. Tendo sido considerada como uma área prioritária na

actual política de saúde, através do Despacho no 14788/2008,

publicado no DR 2a Serie, no 102 de 28 de Maio de 2008, e da Por-

taria 154/2009, publicada no DR 1a Serie, no 27 de 9 de Fevereiro

de 2009, e formalizado um programa específico com os hospitais

do SNS para melhoria do acesso ao diagnostico e tratamento da

infertilidade.”

(Adenda ao Acordo Modificativo 2009 – HSJ)

O Hospital de São João é o único centro de referenciação públi-

co que oferece alguns tratamentos nesta área, nomeadamente

diagnóstico pré-implantário.

O grande objectivo desta linha de financiamento vertical foi dar

resposta atempada à longa lista de espera que se verificava para

este tipo de tratamentos.

Os valores abaixo apresentados foram contratualizados para o

período de Junho a Dezembro de 2009. Embora o programa seja

anual, uma vez que se iniciou em Junho, durante 2009 apenas se

financiou o último semestre. Em 2010 o programa será já anual.

PROGRAMA ESPECÍFICO PARA MELHORIA DO ACESSO AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INFERTILIDADE

Descrição

Consultas

Indução Ovárica

Inseminação intra-uterina

Fertilização in vitro (FIV)

Injecção intra-citoplasmática

de espermatozóides (ICSI)

Injecção intra-citoplasmática de espermatozóides

recolhido cirurgicamente(ICSI)

Realizado

210

25

63

72

142

27

Contratualizado

220

22

55

66

165

22

Preço

121,55 €

300,00 €

400,00 €

2.500,00 €

2.750,00 €

3.500,00 €

Valor fnanciado

25.525,50 €

7.500,00 €

25.200,00 €

180.000,00 €

390.500,00 €

94.500,00 €

723.225,50 €

Número de sessões de Hospital de Dia

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51Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Convencional Urgente

ACTIVIDADE CIRÚRGICADOENTES INTERVENCIONADOS

GDH’s AMBULATÓRIO

Ambulatório

2009 2008 2007

No que respeita aos GDH's Cirúrgicos de Ambulatório, manteve-

se a orientação estratégica de aumento da taxa de ambulitoriza-

ção. Como resultado desta medida, assiste-se a um crescimento

de 12% no nº de GDH's Cirúrgicos de Ambulatório. Também a

introdução das Portarias nº 132/2009 (regulamento das Tabe-

las de Preços das Instituições e Serviços integrados no Serviço

Nacional de Saúde) e essencialmente da nº 852/2009 (Regula-

mento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional

realizada no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos

para Cirurgia (SIGIC)) muito contribuiram para este aumento.

De referir ainda que, por alteração de critérios de facturação, nos

procedimentos realizados na Hemodinâmica, se assiste a uma

transferência de GDH's Médicos de Ambulatório para GDH's Ci-

rúrgicos de Ambulatório.

Embora com um crescimento muito ligeiro, também nos GDH's

Médicos de Ambulatório se verifica um crescimento de 2008

para 2009. Apenas a salientar o aumento do nº de especialidades

que produzem procedimentos passíveis de gerar GDH, nomea-

damente a Ginecologia que contribuiu com 100 GDH's Médicos

de Ambulatório.

GDH Ambulatório Cirúrgicos

GDH Ambulatório Médicos

2008

10.040

42.333

2007

7.137

33.884

2009

11.266

42.365

Δ 07 / 08

40,68%

24,94%

Δ 08 / 09

12,21%

0,08%

Ambulatório Convencional Urgente

2007

2008

2009

Δ 07/08

Δ 08/09

7.109

10.345

11.444

46%

11%

14.164

15.615

15.185

10%

-3%

5.545

5.797

5.952

5%

3%

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52 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

A actividade cirúrgica representada por Doentes Intervencio-

nados teve um crescimento em 2009, face a 2008, de 2,59%,

passando de um total de 31.757 para 32.581 doentes interven-

cionados.

No mesmo período, a actividade cirúrgica urgente teve um

crescimento de 3%.

O crescimento mais significativo ocorreu na Cirurgia de Am-

bulatório, onde o crescimento, em 2009 face a 2008, foi de

11%. Verifica-se que em 2008 a cirurgia de ambulatório cres-

ceu 46% e a cirúrgica convencional 10%. Em 2009, a cirurgia

de ambulatório cresceu em parte por substituição de cirurgia

convencional.

Este reforço incidiu em áreas de maior propensão para activi-

dade ambulatória, nomeadamente a Cirurgia Geral, Oftalmo-

logia, Otorrinolaringologia e Dermatologia.

Este desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório reflecte-se

na taxa de ambulatorização do Hospital de São João, que tem

vindo a crescer nos últimos anos. Este crescimento vai ao en-

contro dos objectivos estratégicos estabelecidos na Região e

no Plano Nacional de Saúde. As vantagens inerentes ao trata-

mento cirúrgico de ambulatório são muitas, nomeadamente:

i) diminuição dos tempos de internamento e listas de espera,

com consequentes;

ii) benefícios sócio-familiares, económicos e psicológicos

para o doente, para além da subjacente ;

ii) redução de despesa.

Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia

Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses)

Mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses)

Tempo médio de espera de doentes operados (meses)

Mediana do tempo de espera de doentes operados (meses)

2007

6.536

4,1

3,2

3

1,8

2008

6.013

3,7

2,8

2,5

1,1

2009

6.913

3,3

2,5

2,3

0,7

Δ 07 / 08

-8%

-10%

-13%

-17%

-39%

Δ 08 / 09

15%

-10,81%

-10,71%

-9,20%

-36%

Não obstante o aumento do número de doentes inscritos

em lista de espera para Cirurgia, o que indicia um aumento

da demora, a evolução dos indicadores associados à lista de

espera cirúrgica melhorou. Assim, diminui o tempo médio de

espera para cirurgia, quer dos doentes que a Dezembro se

encontravam em LIC, quer o tempo de espera dos doentes

operados, de 10,81% e de 9% respectivamente, sendo a dimi-

nuição da mediana no mesmo sentido.

O Hospital de São João tem vindo a fazer um esforço cres-

cente no sentido de aumentar a sua capacidade de resposta

à LIC, sendo que em Dezembro de 2009 se encontravam ins-

critos 6.913 doentes.

O esforço do Hospital de São João encontra-se reflectido nos

dados apresentados pela ARS Norte com referência a Junho

de 2009 onde é comparada a realidade do Hospital de São

João com os restantes Hospitais da Região Norte de Portu-

gal. A mediana do tempo de espera para cirurgia do Hospital

de São João é inferior em quase um mês comparando com os

restantes hospitais da Região Norte de Portugal (3,2 meses

versus 2,5 meses no HSJ).

LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – LIC

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53Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Serviço

Anestesia

Cirurgia Geral

Cir. Plástica, Rec. e Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Estomatologia

Ginecologia

Neurocirurgia

Oftalmologia

Obstetricia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Cirúrgica

Urologia

Dermatologia

TOTAL

2007

-

483

776

158

666

218

-

3.709

-

170

60

774

84

7.109

2008

-

1.009

948

166

930

237

-

5.756

-

271

39

848

127

10.345

2009

7

1.348

906

226

811

241

8

5.984

2

335

362

941

159

114

11.444

Δ 07 / 08

-

109%

22%

5%

40%

9%

-

55%

-

59%

-35%

10%

51%

46%

Δ 08 / 09

100%

33%

-4%

36%

-13%

2%

100%

4%

100%

24%

828%

11%

25%

100%

11%

O número de Doentes Operados em Ambulatório manteve a ten-

dência crescente de 2008 para 2009 (cerca de 11%), verificada de

2007 para 2008 (mais 46%).

Mesmo com um crescimento no número de Doentes Operados,

a Lista de Espera para Cirurgia de Ambulatório quase duplicou de

2008 para 2009 (mais 81%), o que demonstra a crescente procu-

ra deste tipo de cirurgia e o enorme esforço do Hospital de São

João em substituir, quando possível, cirurgia convencional por

cirurgia ambulatória.

Número de doentes operados - Cirurgia de Ambulatório

Número de doentes em LIC - Cirurgia de Ambulatório

Serviço

Cirurgia Geral

Cir. Plástica, Rec. e Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Estomatologia

Ginecologia

Oftalmologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria Cirúrgica

U.F. “Pavimento Pélvico”

Urologia

Dermatologia

TOTAL

2007

58

182

39

130

62

761

123

10

276

0

37

0

1.678

2008

111

119

58

126

105

261

111

22

317

0

55

4

1.289

2009

272

96

67

296

105

389

179

438

318

12

113

47

2.332

Δ 07 / 08

91%

-35%

49%

-3%

69%

-66%

-10%

120%

15%

0%

49%

100%

-23%

Δ 08 / 09

145%

-19%

16%

135%

0%

49%

61%

1891%

0%

100%

105%

1075%

81%

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54 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

URGÊNCIA

O aumento do número de atendimentos de Urgência tem

sido permanente desde 2006.

De 2008 para 2009 verificou-se um aumento de 2,78% no

número de atendimentos, ou seja, um acréscimo absoluto de

7.205 episódios.

No caso concreto da Urgência Geral, embora se verifique um

acréscimo de 1,20% (1.985 episódios), este crescimento foi

menor que no ano anterior. O motivo inerente a este aumento

mais ténue prende-se com a alteração das áreas de referen-

ciação.

Até Setembro de 2009, o Concelho de Gondomar pertencia

à área de influência directa do HSJ, a partir dessa data, e por

indicação ministerial, este concelho passa a ser servido pelo

Centro Hospitalar do Porto e o concelho da Maia passa a ser

servido pelo Hospital de São João.

Uma vez que estamos perante concelhos com característi-

cas populacionais bastante diferentes, nomeadamente fac-

tores económico-financeiros e etários, este facto levou a um

decréscimo do número de atendimentos.

Relativamente à Urgência de Pediatria o crescimento verifi-

cado foi na ordem dos 3%. Tal como a Urgência Geral, tam-

bém nesta se verificou um crescimento mais ligeiro que o ve-

rificado no ano anterior, mesmo com aumento da idade das

crianças atendidas nesta urgência, que passa a ser até aos 17

anos.

Acompanhando as anteriores urgências, também a Urgência

Obstétrica verificou um crescimento menos acentuado que

no período homólogo anterior, ou seja, o aumento de 535 epi-

sódios representou um aumento de 3,6%.

Em Agosto de 2009 verifica-se a abertura da Urgência de

Isolamento, criada especificamente para o atendimento de

possíveis casos de gripe A. Esta Urgência registou em total

de 2.134 episódios de atendimento.

Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia Ambulatório

Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses)

Tempo médio de espera de doentes operados (meses)

2007

1.678

3,97

2,27

2008

1.289

2,35

1,53

2009

2.332

2,32

1,44

Δ 07 / 08

-23%

-41%

-33%

Δ 08 / 09

81%

-1,28%

-6%

De destacar algumas Especialidades Cirúrgicas que mesmo

tendo aumentado o número de Doentes em LIC, conseguiram

reduzir o tempo médio de espera, tais como Cirurgia Vascu-

lar, Otorrinolaringologia e Urologia.

Em simultâneo com este aumento, o HSJ conseguiu reduzir

em 1,28% o tempo médio de espera e em 6% o tempo médio

de espera dos doentes operados.

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55Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Total Atendimentos

Urgência Geral

Urgência Pediatra

Urgência Obstetrícia

Urgência de Isolamento

TOTAL

Atendimentos sem Internamento

Urgência Geral

Urgência Pediatra

Urgência Obstetrícia

Urgência de Isolamento

TOTAL

2007

161.443

71.153

12.022

-

244.618

2007

144.822

68.021

9.286

-

222.129

Δ 06 / 07

0,17%

2,74%

100%

-

6,16%

Δ 06/07

0,88%

2,53%

100%

-

5,83%

2006

161.165

69.253

-

-

230.418

2006

143.557

66.342

-

-

209.899

2008

165.854

78.501

14.866

-

259.221

2008

149.883

75.121

11.982

-

236.986

2009

167.839

81.052

15.401

2.134

266.426

2009

151.944

77.429

12.504

1.963

243.840

Δ 07 / 08

2,73%

10,33%

23,66%

-

5,97%

Δ 07/08

3,49%

10,44%

29,03%

-

6,69%

Δ 08 / 09

1,20%

3,25%

3,60%

-

2,78%

Δ 08/09

1,38%

3,07%

4,36%

-

2,89%

De acordo com a Triagem de Manchester® (Sistema de tria-

gem utilizado na Urgência Geral do HSJ), o tempo-alvo de

espera para atendimento na Urgência, é o indicado no gráfico

seguinte.

Em 2009, os tempos de espera até à primeira observação

médica registados no Serviço de Urgência Geral foram nas

categorias “verde” e “azul” abaixo do previsto e nas catego-

rias “laranja” e “amarela” um pouco acima do previsto. Os do-

entes emergentes (vermelho) não têm tempo de espera.

VERMELHO | Imediato

LARANJA | 10 minutos

LARANJA | 60 minutos

VERDE | 120 minutos

AZUL | 360 minutos

VERMELHO | < 1 minuto

LARANJA| 19 minutos

LARANJA | 70 minutos

VERDE | 77 minutos

AZUL | 156 minutos

De acordo com o seguinte esquema podemos constatar que

mais de 72% das admissões na Urgência são doentes emer-

gentes, muito urgentes e urgentes.

0,85% 13,32% 57,73% 24,71% 0,71% 2,68%

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56

Azul

Verde

Amarelo

Laranja

Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Apesar do tempo de espera dos doentes muito urgentes

(laranja) estar, ao longo do ano, acima do tempo de espera

previsto pela Triagem de Manchester®, estes foram melho-

rando ao longo do ano. Apesar do esforço, ainda não se con-

seguiu atingir o objectivo dos 10 minutos.

O tempo de espera de atendimento na Urgência, dos doentes

classificados com a cor amarela (urgentes), não esteve muito

longe do tempo previsto em grande parte dos meses do ano

(2º semestre), ao longo do ano os tempos foram melhorando

gradualmente, tendo fechado o ano com um tempo médio de

atendimento muito próximo do tempo objectivo (60 minu-

tos).

Os doentes menos urgentes, classificados com a cor verde ou

azul, nunca tiveram, durante o ano, um tempo de espera acima

do previsto. Os doentes triados de verde atingiram o tempo

máximo em Junho (89 minutos) e os doentes triados de azul

atingiram o tempo máximo em Fevereiro (191 minutos).

Média do tempo de espera por gravidade - minutos

Jan.

141

82

75

22

Fev.

191

87

77

23

Mar.

179

82

74

18

Abr.

182

82

77

19

Mai.

167

85

75

19

Jun.

186

80

82

18

Jul.

131

74

64

17

Ago.

180

80

76

17

Set.

120

67

63

16

Out.

94

66

56

18

Nov.

147

68

56

17

Dez.

133

65

61

20

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57Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

PANDEMIA DE GRIPE NO HOSPITAL SÃO JOÃO

O Hospital de São João E.P.E. iniciou a preparação do seu Plano de

Contingência para a Pandemia de Gripe em Dezembro de 2005,

aprovado pelo CA em 22 de Fevereiro de 2006, o qual foi apresen-

tado e avaliado pelo ECDC em 20 de Abril de 2006, e participou

num exercício de simulação da ARS Norte “Operação Gripe Nor-

te” em Junho de 2007.

Ao longo destes anos o Plano de Contingência foi sendo actuali-

zado e melhorado, tendo sido utilizado como modelo para outros

hospitais da ARS Norte e adoptado no Plano de Contingência Na-

cional do Sector da Saúde para a Pandemia de Gripe da DGS/MS.

A 21 de Abril de 2009, foram relatados nos Estados Unidos dois

casos em crianças residentes no México de doença respiratória

febril causada por um novo vírus da gripe A. Posteriormente fo-

ram relatados outros surtos na Califórnia e em todo o mundo.

Serviço de Urgência

Em Julho de 2009 foi criada uma zona de atendimento dedicada

no Serviço de Urgência, com uma equipa fixa de profissionais de

saúde, para doentes com suspeita de Gripe A, que se manteve em

funcionamento enquanto o número de doentes o justificou, até

23 de Dezembro de 2009.

Laboratório de Biologia Molecular do Serviço de

Patologia Clínica – Diagnóstico de Gripe

O Serviço de Patologia Clínica do Hospital de São João, em Junho

de 2006, foi um dos designados Laboratórios Associados da

Rede Laboratorial Nacional para Diagnóstico de Gripe. Aquando

do início da pandemia de gripe A, o Laboratório de Biologia Mo-

lecular foi rapidamente equipado e os seus técnicos formados,

começando a trabalhar de forma autónoma e como único labo-

ratório de referência para o diagnóstico de gripe A para toda a

região Norte em 14 de Julho de 2009.

Até 31 de Dezembro de 2009, foram efectuados 13.973 pesquisas

do vírus da Gripe A por RT-PCR no laboratório do Hospital de São

João. De Maio a 13 de Julho foram efectuadas 66 pesquisas no

INSA.

Com o aparecimento de um número crescente de casos de in-

fecção pelo vírus da gripe A(H1N1)v também na Europa e após a

anterior progressão dos níveis de alerta pandémico para 4 e 5, a

Directora-Geral da Organização Mundial da Saúde declarou o iní-

cio de uma pandemia de gripe em 11 de Junho de 2009.

Em 2 de Maio foram admitidos no Hospital de São João - Hospital

de Referência para a Região Norte de Portugal - os dois primeiros

doentes com suspeita de gripe A e a 31 de Maio foi confirmado

laboratorialmente o primeiro caso de gripe A.

Doentes adultos (≥17 anos) e de idade pediátrica (≤16 anos) atendidos no Serviço de Urgência - área dedicada a gripe

(Maio-Dezembro/2009)

Semanas

Adultos

Idade pediátrica

TOTAL

18-21

6

1

7

22-25

3

1

4

26-29

30

42

72

30-33

375

215

590

34-37

436

291

727

38-41

306

833

1139

42-45

338

310

648

46-49

920

562

1482

50-53

327

48

375

Total

2741

2303

5044

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58 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Internamento

Durante o ano de 2009 foram internados no Hospital de São João

235 doentes com gripe A (H1N1) confirmada, 13 (5,5%) dos quais

resultaram em óbito.

Internamentos em enfermaria, U. C. Intermédios e U. C. Intensivos de doentes com gripe A confirmada, por classe

etária, (Maio-Dezembro/2009)

Número total e com teste RT-PCR positivo para Gripe A efectuados no laboratório do Hospital de São João (HSJ)

solicitados por outras instituições (Exterior) e solicitados no HSJ, por semana, Maio - Dezembro 2009

(os primeiros 66 testes foram efectuados no INSA)

Idade (anos)

Enfermaria

U.C. Intermédios

U.C. Intensivos

Semanas

Total de testes Exterior

Total de Positivos Exterior

% Positivos Exterior

Total Testes HSJ

Total Positivos HSJ

% Positivos HSJ

Total Efectuados

0-9

68

2

1

18-21

0

0

0%

7

0

0%

7

10-19

25

0

0

22-25

0

0

0

5

1

20%

5

20-29

18

0

0

26-29

2

0

0

104

44

42%

106

30-39

12

1

11

30-33

89

37

42%

511

208

41%

600

40-49

22

4

11

34-37

486

59

12%

446

76

17%

932

50-59

25

4

5

38-41

1162

35

3%

537

14

3%

1699

60-69

12

0

3

42-45

1772

640

36%

621

240

39%

2393

70+

6

2

3

46-49

4429

2797

63%

1557

904

58%

5986

Total

188

13

34

50-53

1583

551

35%

728

163

22%

2311

Total

9523

4119

43%

4516

1650

37%

14039

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59Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

NASCI MENTOS

Apesar da tendência nacional para diminuição da natalidade, no

HSJ tem aumentado o número de nascimentos.

Quando comparados os últimos anos, verifica-se que existiu um

ligeiro decréscimo (menos 13 partos) entre 2006 e 2007. No en-

tanto, em 2008, registou-se um aumento de cerca de 10%.,sen-

do que em 2009 o numero de partos vaginais se manteve face a

2008. Por outro lado, é de referir a dimunuição de cerca de 2% em

termos de cesarianas.

A taxa de cesarianas, que tem apresentado uma tendência de

crescimento, apresenta assim em 2009 um valor de 27,57%, in-

ferior a 2008.

O numero de analgesias epidurais aumentou 1 p.p. representando

73% de todos os partos e 84% dos partos vaginais.

Uma das causas para o aumento do número de nascimentos face

a 2006 e 2007 poderá eventualmente estar relacionada com a

abertura do novo Bloco de Partos, no início do ano, o qual veio ofe-

recer um serviço com maior qualidade e conforto à grávida.

2006

2006 2007 20092008

Ano

N.º de partos

2007 2008 2009

500

0

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

673 691792 791

1.878 1.865 2.044 2.133

Cesarianas

Partos vaginais

Peso das Cesarianas25,50%

26,00%

26,50%

27,00%

27,50%

28%

28,50%

26,38%

27,03% 27,05%

27,93%

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60 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA - MCDT’s

REALIZADOS NO HSJ

2009 - 7.773.429

2008 - 7.393.487

2007 - 6.793.131

A área de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêu-

tica tem vindo globalmente a crescer no HSJ. Em 2009 esse

crescimento traduz-se, em termos globais, num acréscimo de

5% face a 2008.

Esta situação reflecte-se não só em termos numéricos mas

também em termos da complexidade do tipo de exames re-

alizados.

Este desenvolvimento está associado aos aumentos verifica-

dos nas restantes linhas de produção (internamento, consulta

externa, urgência, cirurgias e hospitais de dia), à crescente di-

ferenciação técnica e tecnológica que o HSJ pretende alcan-

çar e ainda à preocupação do HSJ em satisfazer internamente

o máximo de pedidos.

A maioria das especialidades contribuiu para o crescimento,

sendo de realçar a Neurocirurgia, a Oncologia, Pediatria Cirur-

gica, Reumatologia e o H.D. Doenças Infecciosas, com subidas

acima dos 50%, justificadas pela melhoria dos registos.

Verificaram-se, também, grandes variações negativas, nome-

adamente da Angiografia Digital, que esteve encerrada devi-

do a obras, e da Hematologia Clínica, justificada pelo facto de

terem deixado de efectuar os hemogramas, passando estes a

ser realizados na Patologia Clínica.

Ao nível quantitativo, a produção de M.C.D.T. assume o

seu maior volume com o serviço de Patologia Clínica, com

5.701.090 análises realizadas, ao qual se segue o serviço de

Imunohemoterapia com um total de análises realizadas de

599.417 e o serviço de Medicina Física e Reabilitação com

456.581 tratamentos .

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61Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

M.C.D.T. realizados no HSJ

Anatomia Patológica

Ambulatório (Bloco + HD)

Angiografia Digital

Cardiologia

Hemodinâmica

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia (Estudos funcionais+Ecografia+Consulta)

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Plástica

Cirurgia Vascular

Cuidados Paliativos

Dermatovenerologia

Doenças Infecciosas (H.D.)

Endocrinologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Ginecologia/Obstetricia

Hematologia Clínica

Imunoalergologia

Imunohemoterapia

Medicina A

Medicina Física e de Reabilitação

Medicina Nuclear

Nefrologia

Neurocirurgia

Neurofisiologia

Neurologia

Oftalmologia

Oncologia (Consulta + H.D.)

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Patologia Clínica

Pediatria Cirurgica

Pediatria Médica

Pneumologia

Psiquiatria

Radiologia

Radioterapia

Ressonância Magnética

Reumatologia

Tomografia Computorizada

Urologia

2008

51.202

44.350

3.318

34.638

5.002

9.021

7.419

57.857

5.261

10.043

-

13.105

4.568

18.597

21.214

7.473

70.031

12.291

21.283

506.696

2.688

463.123

9.597

18.320

114

5.879

7.068

59.529

11.576

12.416

10.486

5.442.440

383

5.777

31.801

20.873

276.794

34.956

18.420

552

52.777

4.549

≥≥

≥≥

Δ08/09 %

4,01%

5,70%

-67,51%

6,63%

13,69%

6,14%

-55,63%

0,26%

-88,04%

5,71%

-

32,89%

195,93%

23,49%

-0,07%

33,37%

-7,78%

-99,06%

6,59%

18,30%

-6,32%

-1,41%

2,98%

24,36%

64,04%

3,59%

5,25%

-6,78%

67,63%

46,83%

1,97%

4,75%

56,92%

-16,76%

32,78%

36,76%

-1,69%

6,99%

-4,35%

166,30%

5,44%

-19,78%

2009

53.256

46.876

1.078

36.933

5.687

9.575

3.292

58.007

629

10.616

1.150

17.415

13.518

22.965

21.199

9.967

64.583

115

22.686

599.417

2.518

456.581

9.883

22.783

187

6.090

7.439

55.494

19.405

18.230

10.693

5.701.090

601

4.809

42.224

28.546

272.105

37.399

17.619

1.470

55.650

3.649

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62 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Requisitantes

Internamento

Consultas

Hospitais de Dia

Urgência

Entidades Externas

TOTAL

2008

3.094.767

3.054.774

265.626

975.296

3.024

7.393.487

Δ%

-0,81%

11,75%

-12,96%

7,99%

89,45%

5,14%

2009

3.069.696

3.413.583

231.211

1.053.210

5.729

7.773.429

2009 - 11.570

2008 - 10.661

2007 - 9.229

Também o número de exames adquiridos ao exterior aumen-

tou em 8,5%, correspondendo estes a somente 0,15% do

total de exames consumidos, enquanto que a relação entre

produção para o exterior e produção total evoluiu de 0,04%

para 0,07%.

As linhas de produção requisitantes deste tipo de exames são

a Consulta, com um peso de 87,9%, o internamento e a Urgên-

cia, com pesos de 12% e 0,1%, respectivamente.

São as áreas da Ressonância Magnética (33%), Citogenética

(23%), Radiologia (8%) e Gastrenterologia (7%), que mais

peso têm no consumo.

O HSJ tem aumentos significativos no número de Fibroscan,

P.E.T., Radiocirurgia, Gastrenterologia e Tomografia Compu-

torizada. Relativamente ao P.E.T. e ao Fibroscan, o Hospital

não possui meios para a realização destes exames, no entan-

to em Setembro de 2009 foi adquirido um Fibroscan, não ha-

vendo mais a necessidade de se recorrer ao exterior.

Rácios

Adquiridos ao Exterior Vs Consumo Total

Produção para Entidades Externas Vs Produção Total

2008

0,14%

0,04%

Δ%

0,01 p.p.

0,03 p.p.

2009

0,15%

0,07%

REALIZADOS NO EXTERIOR

Todas as linhas de produção do Hospital, à excepção dos

Hospitais de Dia e Internamento, aumentaram os consumos

de MCDT, como se vê no quadro abaixo.

São o Internamento e as Consultas Externas que mais peso

têm na requisição de exames com 39% e 44%, respectiva-

mente.

É de salientar a realização de MCDT para entidades externas

que cresceu 89,45%, com principal incidência na Hemodinâ-

mica (22%), Broncologia (21%) e Unidade Ecografia Gineco-

logia/Obstetricia (10%), embora continuem a representar um

número residual face ao total de exames realizados.

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63Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

O mesmo aconteceu com as Litotricias que em 2009 deixa-

ram de ser requisitadas ao exterior, uma vez que o HSJ passou

a realizá-las internamente.

Nos exames de Gastrenterologia houve uma clara incapacida-

de de resposta por parte do Serviço, uma vez que esteve cerca

de 5 meses sem Director de Serviço. Após a entrada do novo

Director e de uma nova equipa, em Agosto de 2009, a falta de

médicos existentes foi colmatada e neste momento o serviço

já se encontra a fazer mais exames, sendo um dos objectivos,

deixar de enviar exames para o exterior.

A Tomografia Computorizada teve também um aumento sig-

nificativo devido a avaria de um aparelho no mês de Maio, o

que levou à necessidade de se recorrer ao exterior para satis-

fazer os pedidos internos.

Devido a alterações dos protocolos na área pediátrica, com a

inclusão da Radiocirurgia como indicação terapêutica em mais

situações do que anteriormente, verificou-se também um au-

mento significativo de Radiocirurgias pedidas ao exterior.

É estratégia do HSJ o diagnóstico e tratamento dos doentes

da sua área de influência, em detrimento da transferência de

doentes para outras instituições com vista à realização de

exames.

M.C.D.T. realizados no exterior

Análises clínicas

Acessos vasculares

Actos Cirúrgicos

Arteriografias

Angiografia

Citogenética

Exames Transplantes

Fibroscan

Gastrenterologia

Defecografia

Medicina Física

Ecocardiograma

Ecodoppler

Ecografia

Ecoendoscopia

Cirurgia Cardiologia

Provas/Testes

Litotricias

Medicina Nuclear

Otorrinolaringologia

P.E.T.

Prótese Biliar por PTC

Quimioembolização

Radiocirurgia

Braquio/Radioterapia

Ressonância Magnética

Radiologia

Tomografia Computorizada

TOTAL

2008

863

346

3

-

-

2.964

777

1

580

28

26

6

83

20

10

14

2

182

182

5

110

-

-

13

1

3.480

953

12

10.661

≥≥

Δ%

-9,27%

-8,67%

300,00%

-

-

-8,30%

-4,89%

1200,00%

31,90%

-25,00%

-76,92%

116,67%

107,23%

-70,00%

-100,00%

-100,00%

-100,00%

-100,00%

4,40%

-40,00%

77,27%

-

-

161,54%

0,00%

11,24%

-7,56%

5216,67%

8,53%

2009

783

316

12

25

146

2.718

739

13

765

21

6

13

172

6

-

-

-

-

190

3

195

19

3

34

1

3.871

881

638

11.570

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64 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

MEDICAMENTO

Desde 2007, que a política na área da aquisição de medicamentos

e de consumos é muito clara e transparente, permitindo claros

ganhos de eficiência.

Das medidas desenvolvidas pelo Serviço Farmacêutico em

2009 destacam-se:

Evolução da prescrição electrónica

No processo da prescrição electrónica, iniciado em Março de

2006, no serviço Cirurgia Geral, com a aplicação Sistema de Ges-

tão Integrada do Circuito do Medicamento (SGICM), a 31 de De-

zembro de 2009, temos já uma cobertura de mais de 95%, num

total de 944 camas.

Por dia no São João, prescrevem-se, distribuem-se, preparam-se

e administram-se mais de 42.000 doses de medicamentos aos

doentes internados. Isto supõe que por ano, se processem mais

de 15.000.000 de doses de medicamentos, dos quais aproxima-

damente 30% são injectáveis.

Do total de consumos em 2009, as áreas de ambulatório são

aquelas com maior crescimento, representando mais de 76% do

total de consumos com medicamentos. As patologias com maior

impacto, são a oncologia e a infecção pelo VIH/Sida.

35000

30000

25000

20000

15000

10000

50000

02006 2007 2008 2009

62002

Total Antibióticos Extra-formulário

168729

217046

342743

33158

69925

50555 52244

28322

7130885453

149675

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65Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

E ainda:

• Redução da possibilidade de erro;

• Evitam-se as urgências;

• Garante-se qualidade;

• Rentabiliza-se e promove-se a satisfação dos recursos hu-

manos;

• Redução das existências;

• Melhora-se a eficiência e eficácia;

• Produz-se os resultados esperados com menor dispêndio pos-

sível de esforços e recursos afectos à função logística.

Projectos desenvolvidos 2009

• Implementação de um sistema de prescrição “on-line” aos doen-

tes em regime de ambulatório (Consultas externas);

• Dispensa de medicamentos biológicos a doentes externos ao

Hospital – Despacho nº20510/2008;

• Centralização de dispensa de medicamentos para administrar

no domicílio, a doentes que se encontram a realizar tratamento

no Hospital de Dia de Quimioterapia – início Novembro 2008;

• Implementação sistema automatizado de dispensa de medica-

mentos - CONSIS;

• Dispensa de medicamentos e produtos farmacêuticos a do-

entes provenientes das Consultas de Ginecologia/Obstetrícia –

Planeamento familiar: pílulas e preservativos;

• Dispensa de hemoderivados aos doentes hemofílicos em regi-

me de ambulatório;

• Sistema automatizado de dispensa de medicamentos na Uni-

dade de Farmácia de Ambulatório (CONSIS);

• Unidade de Manipulação Clínica: i) 4.584 bolsas de nutrição pa-

rentérica; ii) Unidade centralizada de preparação de citotóxicos

(1.500 doentes/ano) iii) Unidade de reembalagem, totalizando

1.311.882 reembalamentos representando um crescimento face

a 2008 de 18%.

E-Gestão electrónica de stocks pelos fornecedores

Com o recurso às novas tecnologias de informação e comunica-

ção, desenvolvemos um processo inovador a nível nacional que

temos vindo a alargar o processo de gestão electrónica de stocks

por parte dos fornecedores (E-Gestão Stocks), e 2009 num total

de compras superior a 76 M€, este processo representa já mais

de 57% do valor (44 M€), num total de 15 laboratórios.

Vantagens e benefícios para o São João:

• Processo executado por via (email), incluindo o envio das notas

de encomenda, sem custos associados;

• 80% nº notas de encomendas emitidas (1 por semestre);

• das entregas;

• espaço alocado ao armazenamento;

• existência (20-25%);

• “0” rupturas;

• colaboradores (1 farmacêuticos e 2 assistentes adminis-

trativos);

• maior controlo.

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66 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

NOVOS PROJECTOS CLÍNICOSVIA VERDE DA SEPSIS

VIA VERDE CORONÁRIA

ECMO

O Hospital de São João foi pioneiro a nível nacional na imple-

mentação da Via Verde de Sepsis, iniciada em Julho de 2008.

Em 2009, o tempo admissão-lactato foi de 35 minutos e o

tempo admissão-antibiótico de 70 minutos. O processo im-

plementado no H. São João foi utilizado como paradigma pela

ARS-Norte, primeiro, e pela DGS, depois, para implementação

nos outros hospitais com unidades de cuidados intensivos. O

Grupo de Infecção e Sepsis do H. São João foi a “escola forma-

tiva” que sustentou o processo pedagógico de sete hospitais

que implementaram esta via verde no segundo semestre de

2009.

Em 2009, foram cumpridos os tempos para realização de

ECG em doentes com suspeita de síndrome coronário agudo

(< 10minutos). Foi feita angioplastia directa no laboratório de

hemodinâmica a 199 doentes (menos de 12horas de Supra de

ST). A demora após contacto do laboratório de hemodinâmica

foi de cerca de 35 minutos.

Não foi feita trombólise em nenhum doente, dado ter sido

sempre possível realizar angioplastia em tempo útil.

Em Dezembro de 2009, teve início a implementação do Pro-

grama de ECMO do Hospital de S. João (HSJ). O Programa

teve como objectivo inicial contribuir para o tratamento dos

doentes com ARDS grave que apresentassem falência da

ventilação convencional. Durante o mês de Dezembro foram

incluídos 4 doentes, 3 dos quais com ARDS por infecção pul-

monar pelo vírus H1N1, com uma sobrevivência hospitalar de

50%. Os resultados positivos desta experiência inicial estão

na base da expansão das indicações clínicas da utilização do

ECMO no HSJ, nomeadamente no recém-nascido e na criança,

através da criação de uma equipa multidisciplinar dedicada.

Nesta altura foram já incluídos 11 doentes.

CENTRO DE RESPONSABILIDADE INTEGRADA (CRI) NEFROLOGIA

Em Setembro de 2009 foi aprovado em CA a criação do CRI

(Centro de Responsabilidade Integrada) de Nefrologia.

O cerne da sua criação será o de prestar cuidados de saúde

em regime de ambulatório, através das unidades funcionais

que integra, procurando a obtenção da máxima eficiência na

utilização dos recursos humanos e técnicos de acordo com

critérios de afinidade e de complementaridade, com o objec-

tivo de uma melhor qualidade, efectividade e humanização de

cuidados, no âmbito clínico e social.

Terá como principais finalidades:

• Melhorar a acessibilidade, a qualidade, a produtividade, a

eficiência, a efectividade e a capacidade competitiva na pres-

tação dos cuidados de saúde nas áreas da nefrologia voca-

cionadas para o tratamento global e integral do doente renal

crónico (adiante designado por DRC), através de um maior en-

volvimento dos profissionais na gestão dos recursos postos à

sua disposição;

• O apoio à formação, investigação e desenvolvimento na área

de nefrologia.

Os grandes objectivos do CRI serão:

• O tratamento de substituição da função renal do DRC em

regime de ambulatório, com as técnicas de hemodiálise e de

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67Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

diálise peritoneal, através de uma unidade do Serviço Nacio-

nal de Saúde que funcione como comparador público funda-

mental à gestão integrada da doença renal crónica;

• O acompanhamento do DRC nos estádios 4 e 5, em consulta

externa de pré-diálise, multidisciplinar;

• A construção, manutenção e revisão dos acessos vasculares

para hemodiálise;

• O desenvolvimento da investigação biomédica e da forma-

ção pós-graduada na área de nefrologia, através da UIDN;

• A consultoria técnica e científica sobre a doença renal e o seu

tratamento;

• A coordenação da assistência médica nefrológica desenvol-

vida na área de influência do CEDN-HSJ, de acordo com o dis-

posto na circular normativa nº 14/DSCS/DGID de 31/08/2008

da Direcção Geral da Saúde;

• O acolhimento, a promoção, o apoio e a diversificação da

vertente de ensino/investigação, através da UIDN, nomeada-

mente participando na formação pós-graduada e na prosse-

cução de projectos de investigação básica, clínica e de trans-

lação, na área da nefrologia.

BLOCO OPERATÓRIO CENTRAL (BOC)

Um dos objectivos do Hospital de S.João (HSJ) é optimizar a

utilização dos seus recursos dando resposta às necessidades

existentes de uma forma eficiente. Sendo o Bloco Operatório

Central (BOC) um dos recursos do HSJ cuja utilização deverá

ser optimizada de forma a aumentar a sua taxa de utilização

conjuntamente com a qualidade do serviço prestado, no ano

de 2009 deu-se uma maior atenção à actividade do BOC.

No processo cirúrgico do doente, o BOC é “simplesmente” o

local onde se realiza a intervenção cirúrgica e como tal está

entre o serviço responsável pelo internamento e o recobro. O

relacionamento entre todos estes serviços tem de ser harmo-

nioso e perfeito, o espírito de equipa tem de existir uma vez

que todos estão a trabalhar com o mesmo objectivo: o melhor

para o doente.

Depois da análise ao processo cirúrgico realizada pela empre-

sa McKinsey&Company em 2008, decidiu-se fazer no final do

1º semestre de 2009, um levantamento dos procedimentos

de controlo interno a todo o processo cirúrgico e averiguar da

sua eficiência e eficácia, de forma a obter um conhecimento

adequado e detalhado, diagnosticando os pontos-chave e

identificando possíveis áreas de melhoria.

Com um trabalho de campo intensivo conseguiu-se conhe-

cer de uma forma abrangente todo o processo cirúrgico do

doente e identificar os procedimentos existentes no BOC,

encontrando-se vários sinais de ineficiência que podem ser

agrupados por áreas: Agendamento, Cancelamento, Registos

Administrativos, Desperdício de Tempo, Qualidade e Recobro.

Para cada uma destas áreas foram sugeridas propostas de

melhoria e identificados procedimentos a tomar para alcan-

çar a eficiência.

Um dos pontos de ineficiência identificados foi a paragem

constante e por vezes prolongada das salas. Estas paragens

podem ser evitadas com uma maior organização e colabora-

ção de todos os serviços. Identificar e eliminar as causas de

desperdício é um dos princípios para se atingir a eficiência.

O correcto agendamento é um dos pontos de partida para

melhorar a eficiência do BOC. O tempo estimado da cirurgia,

a ordem adequada dos doentes, a disponibilidade de vagas

no recobro e a disponibilidade de Técnicos de Radiologia, são

alguns exemplos de indicadores que deveriam ser considera-

dos, aquando o agendamento das intervenções cirúrgicas. Um

correcto agendamento diminui certamente a taxa de cancela-

mento e aumentará a taxa de utilização e ocupação das salas

do BOC.

Estes são apenas alguns dos pontos referidos no estudo, no

entanto de uma forma muito resumida pode-se salientar que

as áreas de melhoria no BOC estão relacionadas com um pro-

cesso de agendamento uniformizado, uma melhoria da taxa

de utilização, uma eficiente articulação do BOC com os servi-

ços de internamento e recobro e ainda consultas pré-operató-

rias realizadas a tempo e horas.

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68 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

NOVOS PROJECTOS NÃO CLÍNICOSAUDITORIA INTERNA

ACÇÕES DESENVOLVIDAS

1. GESTÃO DE TESOURARIA

2. INEM/VMER

Em cumprimento do estabelecido no Artigo 17º do DL

233/2005, que determinou a transformação do HSJ em enti-

dade pública empresarial e no sentido de fazer frente às ne-

cessidades de auditoria, foi criada em Junho de 2009 no HSJ a

Auditoria Interna, consubstanciada na nomeação da figura de

Auditor Interno.

O conceito de auditoria interna tem vindo a evoluir ao longo

dos anos, tendo-se afastado do seu papel inicial de extensão

do trabalho dos auditores externos, tendo como característica

fundamental, em contraponto com a auditoria externa, o seu

enquadramento no seio da empresa, reportando funcional-

mente ao Conselho de Administração.

Se por um lado a auditoria externa tem como objectivo es-

tratégico informar sobre a saúde das contas, da qualidade da

informação contida no relatório de gestão, demonstrações

financeiras, o Institute of Internal Auditors define a Auditoria

Interna como:

“A Auditoria Interna é uma actividade independente, de segu-

rança objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor

e a melhorar as operações das organizações. Ajuda uma organi-

zação a atingir os seus objectivos facultando-lhe uma aborda-

gem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficá-

cia dos processos de gestão de riscos, controlo e governação”.

Neste contexto, assume particular importância a implemen-

tação de um sistema de Controlo Interno, devendo a Função

Auditoria Interna apoiar a Organização onde está inserida na

identificação e avaliação às exposições significativas ao risco,

no estabelecimento de controlos efectivos e na proposta de

recomendações para a melhoria no processo de governação,

devendo incidir sobre:

• Eficiência e eficácia das operações e processos;

• Confiança e integridade da informação financeira e ope-

racional;

• Salvaguarda de Activos;

• Conformidade com a legislação, regulamentos e contratos.

O desenvolvimento da Auditoria Interna no HSJ é uma aposta

estratégica do actual Conselho de Administração, estando já

prevista a contratação de um novo membro para reforçar a

equipa de Auditoria em 2010.

No âmbito da compreensão e avaliação dos sistemas con-

tabilísticos e de controlo interno das principais rubricas das

demonstrações financeiras do Hospital de S. João, EPE., foi

desenvolvida uma análise dos principais controlos associados

aos processos de controlo interno inerentes à Área de Gestão

de Tesouraria, com atenção especial para as Conciliações Ban-

cárias, uma vez que estas são um mecanismo de controlo es-

sencial em qualquer Instituição na medida em que são o garan-

te de que todas as operações de recebimentos e pagamentos

estão relevadas contabilisticamente.

As principais conclusões, passaram por:

• As conciliações bancárias realizadas em 2008, encontravam-

se formalizadas em fitas de máquina de calcular, sem indicação

da natureza do item e respectiva data.

Adicionalmente não se encontrava efectuada a separação

entre itens em aberto no banco e não na contabilidade e vice-

versa, o que dificulta a sua leitura.

• As conciliações bancárias não apresentavam evidência de re-

visão e aprovação das mesmas.

• Não existência de um manual de procedimentos mas sim um

dossier de qualidade onde estão inseridas várias circulares

internas para os diferentes procedimentos atribuídos a cada

serviço.

O objectivo da Auditoria passou por avaliar os procedimentos

relacionados com o controlo de horas e respectivos pagamen-

tos efectuados no âmbito dos protocolos existentes com o

INEM/VMER, sendo que:

• Totalidade dos processamentos relacionados com o INEM/

VMER efectuados por uma única colaboradora, não existindo

uma segunda pessoa responsável pela verificação dos valores

processados, sendo que a inadequada segregação de funções

potencia a ocorrência de erros de registo e de situações de

efectivação de transacções indevidas.

• Da reexecução efectuada para a totalidade dos abonos re-

lacionados com INEM/VMER, por funcionário, nos meses de

Janeiro a Julho de 2009, as excepções encontradas totalizaram

3.389 euros a favor do HSJ.

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69Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

3. REVISÃO ANALÍTICA DOS PRINCIPAIS CUSTOS DE 2009

5. PAGAMENTOS ADSE

4. ACOMPANHAMENTO ACÇÕES DESENVOLVIDAS POR ENTIDADES EXTERNAS

Com base na Demonstração de Resultados de 2009, foram

identificados os principais custos e efectuada a sua compara-

ção com o período homólogo,

Na sequência de uma auditoria regularmente feita ao processo

de processamento de salários, foi verificado no mês de Setem-

bro do ano de 2009, que dois funcionários, associados ao mes-

mo centro de custo, tinham em encargos com saúde (ADSE) do

mesmo exacto montante. Como se trata de uma situação pou-

co usual, fez-se um levantamento das facturas entregues no

Serviço de Gestão de Recursos Humanos. Tal como o valor, es-

tas facturas eram exactamente iguais e a prescrição continha o

mesmo texto bem como o mesmo prestador, sendo, portanto,

de questionar a sua validade.

Fez-se assim um levantamento do histórico de todas as factu-

ras entregues por funcionários do HSJ relativamente à clínica

em causa, sendo que as primeiras já remontavam a 2007 e

continham sempre o mesmo valor e as prescrições médicas o

mesmo texto.

Neste contexto, apresentou-se queixa por possível fraude

junto da Polícia Judiciária, situação que ainda hoje continua em

investigação.

No âmbito de acções específicas de Auditoria desenvolvidas

pela IGAS, a Auditoria Interna foi responsável por efectuar o

respectivo acompanhamento e garantir a resposta em prazo

útil e adequado às respectivas solicitações, nomeadamente:

• Auditoria de Acompanhamento (Follow-up) da Auditoria de

Gestão (Sequencia do processo nº11/05 – AG)

• Auditoria ao desempenho do Serviço de Otorrinolaringologia

do HSJ, EPE – Processo nº 35/09 AUD

• Existência de dois médicos externos a prestarem serviço de

VMER, sem a formalização do respectivo contrato de Presta-

ção de Serviços, assim como respectivos pagamentos.

PROJECTO DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTEIO POR ACTIVIDADES (ABC) NO HOSPITAL SÃO JOÃO

Desde o final de Setembro de 2009 que está a ser desenvol-

vido e implementado, no HSJ, um sistema de custeio por ac-

tividades (ABC - Activity Based Costing). Este projecto sur-

ge da necessidade de conhecer, detalhadamente, os custos

dos cuidados de saúde prestados no hospital.

O sistema ABC permitirá apurar o custo das actividades e

dos vários objectos de custeio considerados, sejam eles con-

sultas, sessões de hospital de dia, exames, intervenções ci-

rúrgicas, diárias de internamento, GDH´s ou qualquer outro

produto e/ou serviço. Quando implementado, este sistema

será uma poderosa ferramenta de gestão para profissionais

de saúde e gestores, uma vez que permitirá compreender

com maior clareza as causas dos custos de cada actividade.

A metodologia subjacente ao sistema ABC é baseada no

princípio de que apenas o conhecimento sobre a forma como

os custos são formados permite o seu controlo efectivo. As-

sim, o sistema apresenta os seguintes benefícios:

• Disponibiliza informação que permite compreender as

causas/componentes dos custos (ex: o sistema ABC não só

fornece informação do custo total de determinado produ-

to, como também informação acerca da composição desse

mesmo custo, nomeadamente informação qualitativa e

quantitativa acerca de custos com recursos humanos dis-

tribuídos pelas várias categorias profissionais, custos de

reagentes, materiais de consumo clínico, medicamentos,

amortizações de equipamentos, …);

• Permite a comparação entre os custos incorridos pelo HSJ

com o financiamento obtido;

• Disponibiliza dados que permitem comparar os custos de

determinado produto e/ou serviço do HSJ com os custos

desse mesmo produto e/ou serviço no exterior, sustentan-

do as decisões de continuar a apostar internamente na pro-

dução desse produto ou externalizar a produção do mesmo

(outsourcing);

• Identifica áreas ineficientes, fornecendo dados concretos

sobre a forma de correcção dessas mesmas ineficiências;

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70 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

GABINETE DE RELAÇÕES EXTERNAS E SAÚDE INTERNACIONAL -GRESI

• Auxilia o processo de contratualização interna e externa;

• Apoia a criação de preços de transferência internos entre

serviços, transformando serviços tradicionalmente con-

sumidores em serviços produtores (ex: Serviços de Meios

Complementares de Diagnóstica e Terapêutica);

• Traduz a informação contabilística numa linguagem de ac-

tividades facilmente entendida por todos os profissionais, e

não apenas pelos financeiros;

• Cria uma base de dados para o estudo de tratamentos mais

custo – efectivos;

De realçar ainda que, devido ao esforço que tem vindo a ser

desenvolvido na melhoria dos registos de produção, pro-

cesso contínuo e para o qual também o projecto tem dado

o seu contributo, o HSJ será o primeiro hospital público a

desenvolver um sistema ABC com capacidade de fornecer

informação ao nível do doente, o que permitirá determinar

os custos específicos de cada doente tratado no HSJ.

A conclusão da fase de desenvolvimento e implementação

no HSJ, que está a decorrer com o envolvimento de vários

profissionais de cada Serviço Clínico, está prevista para o

final do mês de Agosto de 2010, à qual se seguirá a fase de

validação e de apresentação dos resultados.

Contrariamente ao que aconteceu nos outros hospitais que

receberam financiamento especifico para a implementação

deste sistema, ao HSJ esse financiamento foi recusado, pelo

que o ABC está a ser totalmente implementado com o orça-

mento do Hospital.

O GRESI foi constituído com o objectivo de promover, como

elemento estratégico de desenvolvimento do HSJ, as rela-

ções internacionais. A visão que se lhe associa é a de trans-

formar o Hospital de São João numa referência em termos

de desenvolvimento e cooperação internacional em Saúde.

Dos seus princípios orientadores destacam-se o desígnio

de garantir todo o apoio técnico e logístico às unidades e

serviços do Hospital de São João que estejam, ou venham

a envolver-se em iniciativas. Pretende-se assim dinamizar

projectos e programas ( nomeadamente de mobilidade e de

cooperação) nas áreas da formação e ensino médicos; em

programas e projectos assistenciais; em projectos de inves-

tigação científica; e no desenvolvimento e organização de

serviços de saúde.

Elegem-se, de seguida, alguns dos mais relevantes projec-

tos desenvolvidos e/ ou curso :

I. Protocolos de parceria e cooperação em saúde.

A. Protocolo de parceria e cooperação em saúde com a Re-

publica Democrática de São Tomé e Príncipe.

Neste protocolo pretende desenvolver-se os seguintes pro-

jectos / programas major:

A.1 Criação de uma unidade de diálise em STP.

A.2 Estruturação de uma rede de assistência pediátrica.

A.3 Estruturação de uma rede de assistência nefrológica

para a prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças

relacionadas com o aparecimento e progressão da doença

renal – situação de saúde considerada prioritária pelo País.

A.4 Estruturação de redes de apoio noutras especialidades

médicas nucleares (em curso).

A.5 Missões médicas regulares especializadas que supor-

tem o estabelecimento das redes assistenciais já referidas

(em pediatria e nefrologia).

A.6 Intercâmbios profissionais entre o HSJ e o Hospital Dr. Ayres

de Menezes (STP) e entre o HSJ e a rede de cuidados primários, o

programa "Saúde para todos" em áreas clínicas específicas e de

suporte administrativo, organizacional e gestionário.

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71Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

B. Protocolos com a Guiné – Bissau.

B.1 Estruturação de um protocolo com o Hospital Pediátrico

de Bor para optimizar os termos e condições de diagnóstico,

evacuação e tratamento pós–cirúrgico de crianças guineen-

ses que regularmente têm sido transferidas para o HSJ para

efectuar cirurgias cardíacas de correcção de cardiopatais

valvulares.

B.2 Estabelecimento de parcerias, cursos de formação e

intercâmbios de profissionais com o Hospital Pediátrico de

Bor na área da cardiologia pediátrica e outras especialida-

des necessárias ao desenvolvimento sustentado da activi-

dade assistencial diferenciada naquele hospital.

B.3 Estruturação de um protocolo com o governo da Guiné-

bissau para desenvolver áreas sensíveis do sistema de saú-

de guineense, como por exemplo a cardiologia pediátrica, a

cardiologia e os cuidados intensivos.

B.4 Desenvolvimento de relações de cooperação em saúde

com o Hospital de Cumura, no sentido de explorar a possi-

bilidade de relações nas áreas materno-infantil e doenças

infecciosas.

C. Protocolos com Moçambique

Proposta de colaboração com o Ministério da Saúde de Mo-

çambique (MSM), a Universidade Lùrio – Nampula, Moçam-

bique, a igreja católica e a ONG Helpo, no sentido de criar

uma rede integrada de assistência, ensino e investigação em

saúde.

Este projecto aguarda diferimento pelo MSM.

II. Investigação e desenvolvimento.

Acompanhamento e facilitação das actividades relaciona-

das com os projectos associados ao Health Cluster, nomea-

damente a apresentação de projectos relacionados com as

neuro-ciências e a oncologia.

III. Cooperação internacional e desenvolvimento

profissional.

III.1 Estabelecimento de uma parceria com a Universidade da

Carolina do Norte, em Chapel Hill, que permitiu a rotação de

dois alunos de medicina desta Universidade no Hospital de

São João em 2009/2010. Este intercâmbio cria condições

para que outros grupos profissionais desta universidade e

do hospital que a suporta possam, posteriormente, fazer ou-

tros intercâmbios no Hospital de São João e que os alunos,

internos e outros profissionais do Hospital de São João /

FMUP possam ter as mesmas oportunidade de intercâmbio

em Chapel Hill.

III.2 Estabelecimento de uma parceria com o University of

Washington Medical Center / Universidade de Washington,

em Chapel Hill, permitindo a rotação de internos de medicina

desta Universidade no Hospital de São João e vice-versa.

As Universidades de Washington e de Chapel Hill são as

duas Universidades mais cotadas no ranking das universi-

dades Médicas americanas a formar médicos generalistas.

IV. Redes de cooperação internacional.

IV.1 Construção de uma rede de colaboração em Saúde In-

ternacional com as Universidades do Estado do Amazonas,

Brasília e Rio de Janeiro, no Brasil.

IV.2. Participação nas redes de vigilância epidemiológica Eu-

rotravnet.

IV.3 Projecto de formação e de cooperação em saúde entre

Hospital de São João e Cuba na área da ventilação mecânica

não invasiva.

IV.4 Parceria com a ONG americana Bridge of Life para su-

porte e patrocínio da construção da unidade de diálise do

Hospital de S. João em São Tomé e Príncipe.

IV.5 Parceiro Associado ao programa "Edulink" em projecto

submetido pela FMUP.

Este projecto Edulink promove relações de cooperação em

saúde entre Portugal, Angola e Moçambique.

Estão envolvidos para além da FMUP e do Hospital de São

João, a Universidade Agostinho Neto em Luanda, a Universi-

dade Eduardo Mondlane em Maputo e a Universidade Lúrio

em Nampula.

V. Colaboração Internacional na área da Gestão de Servi-

ços de Saúde.

Incentivo ao desenvolvimento à participação activa do Hos-

pital de São João na definição do programa HOPE em Por-

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72 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

UNIDADE INTEGRADA DE GESTÃO PROCESSOS DOCUMENTAIS (UIG-PD)

CENTRO DE FORMAÇÃO

A Unidade Integrada de Gestão de Processos Documentais,

avoca toda a gestão documental institucional, invocando uma

clara e inequívoca separação entre o património documental:

o que tem natureza clínica, e o que não é de natureza clínica.

O Hospital de São João, como organismo do sector público

que é, recolhe, produz, reproduz e divulga documentos para

cumprir a sua missão de serviço público. A utilização de tais

documentos para outros fins constitui uma reutilização.

Torna-se pois necessário, estabelecer as condições de reuti-

lização de documentos do sector público, com vista a garantir

condições justas, proporcionadas e não discriminatórias na

reutilização dessa informação.

É, nesta linha, que surge no ordenamento jurídico nacional a

Lei nº 46/2007, de 24 de Agosto, que regula o acesso aos do-

cumentos administrativos e a sua reutilização.

É também, na esteira desta Lei, que o Conselho de Adminis-

tração do HSJ deliberou, a 3 de Abril de 2008, nomear um Res-

ponsável pelo Acesso à Informação (RAI), no Hospital, cum-

prindo assim o desiderato do artigo 9º da referida Lei.

A criação de uma estrutura organizativa que garanta a gestão

documental de tal património, a sua preservação e acesso, é

condição primeira para a assunção de tais responsabilidades

institucionais.

Na complexa e dinâmica estrutura hospitalar, a guarda, preser-

vação, utilização e acesso a tal património, cujos desideratos

são múltiplos e não se esgotam na prestação de cuidados, há

que criar um espaço na organização, digno e seguro, capaz de

garantir a todos, quer na sua qualidade de utilizadores, quer na

sua qualidade de prestadores, que tão importante património

seja preservado e que a sua utilização esteja sistematicamen-

te garantida no quadro do direito vigente.

Assim, a UIG-PD propõem-se a desenvolver os seguintes pro-

jectos:

PROJECTO 1 - Digitalização dos microfilmes do Arquivo

Clínico

A digitalização das 9 716 bobines de microfilme do Arquivo

Clínico permitirá assegurar a preservação e acesso a cerca de

46 anos de registos clínicos produzidos no HSJ entre 1959 e

2006. Tendo presente a importância deste património infor-

macional, bem como o volume de informação a digitalizar, a

Em Junho de 2009 foi criado no HSJ o Centro de Formação,

enquanto unidade autónoma no âmbito da Formação.

O Centro de Formação veio substituir o DEP (Departamen-

to de Educação Permanente), que estava na dependência

no Serviço de Gestão de Recursos Humanos.

O Centro de Formação do HSJ tem como missão:

• Manter a actualização permanente dos profissionais do

Hospital, assegurando que detém o conhecimento do esta-

do de arte das respectivas profissões;

• Optimizar o Hospital como espaço de formação pré e pós

graduada na área da saúde, salvaguardando a qualidade

dos cuidados do doente.

Como objectivos destacam-se:

• Contribuir para a prossecução dos objectivos definidos pelo

HSJ como via para a garantia dos melhores cuidados de Saúde;

• Contribuir para a mudança de comportamento, de acordo

com as exigências sociais e profissionais;

• Assegurar a realização de acções de formação, responden-

do às necessidades dos colaboradores;

• Colaborar com outras instituições na formação pré e pós

graduada nos termos de políticas ou protocolos estabeleci-

dos;

• Responder às solicitações das UAGs e dos Serviços, no

que se refere à documentação científica, técnica e legisla-

tiva no âmbito da saúde.

tugal, através da organização de uma reunião nacional em

2009 e a inclusão do Hospital de São João na lista de institui-

ções receptoras em 2010.

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73Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

UIG-PD propõe que este trabalho seja realizado nas instala-

ções do Hospital, em fases a determinar de acordo com a dis-

ponibilidade financeira do HSJ.

PROJECTO 2 - Análise dos circuitos de informação e defini-

ção de estratégias de gestão da informação

A UIG-PD pretende realizar a análise dos circuitos de informa-

ção dos serviços não clínicos, em colaboração com os serviços

produtores, no sentido de envolver e sensibilizar os funcioná-

rios para o impacto que cada tarefa de produção documental

tem no contexto global do HSJ. A análise dos circuitos de in-

formação resultará em alterações nas tarefas relativas aos

momentos de produção, recepção e gestão da documentação

que serão divulgadas pela UIG-PD sob a forma de circulares

normativas.

PROJECTO 3 - Tratamento de arquivo não clínico, revisão da

Portaria 247/2000 e elaboração de um Plano de Preserva-

ção Digital

O tratamento dos arquivos não clínicos do HJS, em colabora-

ção com os serviços produtores, permitirá agilizar o acesso à

informação retrospectiva e, simultaneamente, a definição de

uma política de avaliação para cada um dos serviços que apoie

a gestão da informação não clínica actualmente produzida no

HSJ.

PROJECTO 4 - Microfilmagem e digitalização dos Processos

Clínicos de Internamento e Fichas de Urgência da Pediatria

A produção diária de processos clínicos de internamento,

consulta e de fichas da urgência pediátrica tem obrigado o

Arquivo Clínico do HSJ a ocupar espaço físico do edifício, bem

como a custear a guarda de documentação clínica numa em-

presa privada, soluções que se têm revelado pouco eficazes.

A microfilmagem e digitalização da documentação clínica de

processos de internamento permitirá, a curto prazo, libertar

o espaço necessário para que o Arquivo Clínico possa insta-

lar e gerir a informação clínica produzida nos próximos cerca

de 1.5 anos e, a longo prazo, lançar as bases para a criação de

um Processo Clínico Único, potencialmente transmissível em

ambiente electrónico, tendo em vista a sua integração no Pro-

jecto do Processo Clínico Electrónico em curso.

ATRIUM HOSPITALIDADE

O Atrium Hospitalidade, nova sala de visitas do Hospital de

São João, inaugurado em 22 de Abril de 2009, e cuja gestão

foi alocada ao Serviço de Humanização, nasceu da necessi-

dade de proporcionar a quantos visitam o HSJ um espaço

condigno e de bem-estar, capaz de contribuir para um real

acolhimento no tempo de dar as boas-vindas.

Este espaço permite um atendimento personalizado a uma

franja muito considerável de pessoas que visitam o Hospital

e disponibilizar nos ecrãs de televisão variada informação.

Com um grupo reduzido de profissionais, iniciou-se neste

sector a experiência de acompanhamento personalizado

de alguns doentes desde o Atrium até às enfermarias. É um

trabalho ainda preliminar, mas que pretende ser apenas o

primeiro patamar de uma actividade que se pretende im-

plementar de forma generalizada.

Realizaram-se durante 2009 algumas actividades cultu-

rais, de que se destacam:

• Comemoração do Dia Mundial da Criança (1 Junho).

• Exposição de fotografia “São João – Lugares altos, olha-

res…” (24 Junho a 24 Julho).

• Concerto de Humanização (3 Dezembro).

• Realização do “Natal dos Hospitais”, transmitido pela RTP

(17 Dezembro).

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74 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

4. Investigação

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75Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CLÍNICA E PUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕES

Ao longo de 2009 inúmeras foram as publicações elabora-

das pelos serviços clínicos do Hospital de São João. De en-

tre estas destacamos um dos artigos elaborados pela Prof.

Doutora Fátima Carneiro, Directora do Serviço de Anatomia

Patológica.

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76 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Publicação científi ca “ A TARBP2 mutation in human cancer impairs mi-croRNA processing and DICER1 function. Nature Genetics 41:365-370, 2009.doi:10.1038/ng.317.” (IF 30.259)

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77Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

O Hospital de São João é, usando uma designação antiga

mas adequada, um hospital escolar, fazendo parte das suas

obrigações institucionais, a procura da excelência na activi-

dade assistencial, o ensino pré e pós graduado e a investiga-

ção.

Esta última, mais escondida e não directamente financiada

nem avaliada, tem sido o parente pobre na generalidade dos

hospitais portugueses. Apesar de não ter visibilidade ime-

diata, acreditamos que um hospital com um programa de

investigação forte e consolidado, prestará melhores cuida-

dos assistenciais e, certamente, formará profissionais mais

competentes.

No ano de 2009, foram publicados os seguintes estudos clínicos:

ENSAIOS CLÍNICOS

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78 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial

Serviço

Cardiologia

Cuidados Intensivos

Doenças Infecciosas

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Gastrenterologia

Investigador Principal

Prof. Doutor José Silva Cardoso

Prof. Dr. José Artur Paiva

Dr. Rui Marques

Dr. Rui Marques

Prof. Davide Carvalho

Dr. José Alexandre Sarmento

Promotor

Novartis

Lilly / Eurotrials

MSD

Pfizer

Novartis

Boehringer

Ingelheim

Ensaio Clínico

"Estudo aleatório, em dupla ocultação, em

grupos paralelos, controlado por fármaco

activo para avaliar a superioridade da dose

de 200mg duas vezes por dia de LCZ696, em

comparação com a dose de 10 mg duas vezes

por dia de enalapril, sobre a redução da mor-

bilidade e mortalidade dos doentes com ICC

(classe II-IV da NYHA) e fracção de ejecção

reduzida definido por uma FEVE ≤ 40%".

Estudo de fase 3, aleatorizado, em dupla

ocultação, controlado com placebo, multi-

cêntrico, com drotrecogina alfa (activada)

administrada como perfusão contínua de

96h em doentes adultos com choque séptico.

Estudo de fase III, multicêntrico, em dupla

ocultação, aleatorizado e com controlo activo

para avaliar a segurança e actividade anti-re-

trovirica de raltegravir uma vez ao dia versus

raltegravir duas vezes ao dia ambos adminis-

trados em combinação com emtricitabina/

tenofovir disoproxil fumurato (Truvada), em

doentes infectados por HIV e não experimen-

tados para terapêutica anti-retrovírica.

A Phase 2b Multicenter, Randomized, Com-

parative Trial of UK-453,061 versus Etravirine

in Combination with Darunavir/ritonavir and

a nucleotide/nucleoside reverse transcripta-

se inhibitor for the treatment of antiretrovi-

ral experienced HIV-1 infected subjects with

evidence of NNRTI resistant HIV-1.

"A multicenter, randomized, blinded study to

assess the safety and efficacy of pasireotide

LAR vs. Octreotide LAR in patients with acti-

ve acromegaly".

Antiviral effect, safety and pharmacokine-

tics of once daily BI 201335 NA in hepatitis

C virus genotype I infected treatment-naive

patients for 24 weeks.

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79Hospital São João RC 2009 | Investigação

Serviço

Gastrenterologia

Gastrenterologia

Hematologia

Hematologia

cx

Medicina

Nefrologia

Investigador Principal

Prof. Doutor Fernando Magro

Prof. Doutor Guilherme Macedo

Prof. Dr. José Eduardo Guimarães

Prof. Dr. José Eduardo Guimarães

Prof. Doutor Paulo Bettencourt

Dr. João Frazão

Promotor

GETECCU

(Grupo

Español

de Trabajo

en Enfermedad

de Crohn

y Colitis Ulcerosa)

Janssen-Cilag

Merck / Covance

Pfizer

Novartis

Genzyme

Ensaio Clínico

"Estudo aberto, aleatorizado, multicêntrico

para comparar a eficácia e a segurança da

Prednisona e da aférese leucocitária selecti-

va com Adacolumn ® versus Prednisona Iso-

lada no Tratamento de Doentes com Colite

Ulcerosa Activa Corticodependente Leve a

Moderada"-ATICCA.

"Estudo Clinico de Fase IIb, aleatorizado, em

dupla ocultação, controlado por placebo para

avaliar a eficácia, tolerabilidade, segurança e

farmacocinética do TMC435 como parte de

um regime terapêutico incluindo PegIFNa-2a

e Ribavirina em doentes infectados com o

genótipo 1 de VHC que não responderam ou

recidivantes após pelo menos um curso tera-

pêutico com PegIFNa-2a e Ribavirina".

"Um estudo internacional, multicêntrico, ran-

domizado, efectuado com dupla ocultação de

Vorinostat (MK-0683) ou placebo em combi-

nação com Bortezomib em doentes com mie-

loma múltiplo".

A prospective, randomized trial comparing

the efficacy of Anidulafungin and Voricona-

zole in combination to that of Voriconazole

alone when used for primary therapy of pro-

ven or probable invasive aspergillosis.

"Estudo multicêntrico, aleatorizado, com

dupla ocultação, de grupos paralelos, con-

trolado por substância activa, de avaliação

da eficácia e segurança da monoterapia com

Aliscireno e trapêutica de combinação com

Aliscireno/Enalaptil, em comparação com a

monotertapia com Enalapril, na morbilidade

e mortalidade, em doentes com insuficiência

cardiaca crónica (Classes NYHA II-IV).

Um estudo randomizado, duplamente cego,

controlado por placebo para investigar a efi-

cácia e a segurança de comprimidos de car-

bonato de sevelamer doseados três vezes

ao dia em doentes com doença renal crónica

com hiperfosfatemia que não estão a fazer

diálise.

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80 Hospital São João RC 2009 | Investigação

Serviço

Neurofisiologia

Neurologia

Neurologia

Oftalmologia

Pediátrica

Oncologia Médica

Oncologia Médica

Investigador Principal

Dra. Georgina de Sousa

Dra. Georgina de Sousa

Dra. Maria José Rosas

Dr. Jorge Breda

Dr. Rui Reis

Dra. Margarida Damasceno

Promotor

Quintiles

Eisai Medical

Research, Inc.

and Eisai Limited

/PPD

Solvay

Pharmaceutical

(Quintilles)

Théa

Merck / Eurotrials

Merck / Eurotrials

Ensaio Clínico

Estudo clinico multicêntrico, com dupla

ocultação, aleatorizado, de grupos paralelos

para avaliar a taxa de retenção , a eficácia, a

segurança e a tolerância do carisbamato, to-

piramato e levetiracetam como terapêutica

adjuvante em doentes com crises parciais.

"Fase aberta de extensão de 14 meses do es-

tudo em grupos paralelos, com dupla oculta-

ção, controlado com placebo, com aumento

progressivo da dose para avaliar a eficácia e

segurança de E-2007 (PERAMPANEL) admi-

nistrado como terapia adjuvante em indivídu-

os com crises parciais refractárias."

Estudo aberto de tratamento de continuação

com gel intestinal Levodopa-Carbidopa em

individuos com Doença de Parkinson Avan-

çada e com Flutuações Motoras graves que

apresentaram um efeito positivo persistente

ao tratamento em estudos anteriores".

"Avaliação da eficácia clínica e da tolerância

do colírio Azyter (Azitromicina 1.5%) versus

o colírio Trobamicina 0.3% no tratamento

das conjuntivites bacterianas purulentas da

criança."

Estudo multicêntrico aberto de fase III, ale-

atorizado e controlado, para avaliar o Cetu-

ximab em associação com Capecitabina e

Cisplatina , versus Capecitabina e Cisplatina

isoladamente, como tratamento de primeira

linha em doentes com adenocarcinoma gas-

trico avançado inckuido adenocarcinoma da

junção gastro-esofágica.

“A randomized, double blind, placebo control-

led, multicenter Phase III trial of bevacizumab,

temozolomide and radiotherapy, followed by

bevacizumab and temozolomide versus pla-

cebo, temozolomide and radiotherapy follo-

wed by placebo and temozolomide in patients

with newly diagnosed glioblastoma.

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81Hospital São João RC 2009 | Investigação

Serviço

Oncologia Médica

Oncologia Médica

Oncologia Médica

Oncologia Médica

Oncologia Médica

Pediatria

Investigador Principal

Dra. Margarida Damasceno

Dra. Margarida Damasceno

Dra. Cristina Sarmento

Dra. Margarida Damasceno

Dra. Margarida Damasceno

Dra. Margarida Tavares

Promotor

Roche

Pfizer

Abbott

Boehringer

Ingelheim

PPD

Pfizer

Ensaio Clínico

"A randomized, open-label phase III inter-

group study: effect of adding bevacizumab

to cross over fluoropyrimidine based che-

motherapy (CTx) in patients with metastatic

colorectal cancer and disease progression

under first-line standard CTx/ bevacizumab

combination."

"A multicenter, randomized, double-blind,

phase 3 study of SUNITINIB plus PREDNI-

SONE versus Prednisone in patients with

progressive metastatic hormone-refractory

prostate cancer after faillure of docetaxel-

based chemotherapy regimen."

"Estudo aberto, Randomizado, Fase 2 com

ABT-869 em Combinação com mFOLFOX6

(Oxaliplatina, 5-Fluorouracil, e Ácido Folínico)

comparado com Bevacizumab em Combina-

ção com mFOLFOX6 como segunda linha de

Tratamento em doentes com Cancro Colo-

rectal Avançado”.

Multicenter, randomized, double-blind Phase

III trial to investigate the efficacy and safety

of BIBF 1120 in combination with cartbopla-

tin and paclitaxel compared to placebo plus

carboplatin and paclitaxel in patients with

advanced ovarian cancer.

A randomized, double-blind, placebo-con-

trolled, phase 3 study to assess the efficacy

and safety of weekly Farletuzumab (MO-

RAb-003) in combination with Carboplatin

and Taxane in subjects with Platinum-sensiti-

ve ovarian cancer in first relapse.

An open-label, multicenter, multiple-dose

pharmacokinetic and 48 -week, safety and

efficacy trial of Maraviroc in combination

with optimized background therapy for the

treatment of antiretroviral-experienced

CCR5-Tropic HIV-1 infected children 2-18 ye-

ars of age.

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82 Hospital São João RC 2009 | Investigação

Serviço

Pediatria

Pneumologia

Pneumologia

Pneumologia

Psiquiatria

Investigador Principal

Dra. Luísa Vaz

Prof. Dr. Henrique Queiroga

Dra. Adelina Amorim

Dr. João Almeida

Prof. Lia Fernandes

Promotor

Boehringer

Ingelheim

Boehringer

- Eurotrials

Chiltern

Novartis

Servier

Ensaio Clínico

"A randomized, double-blind, placebo-con-

trolled parallel group study to investigate the

safety and efficacy of two doses of tiotro-

pium bromide (2.5 μg and 5 μg) administered

once daily via the Respimat® device for 12

weeks in patients with cystic fibrosis".

Ensaio multicêntrico, aleatorizado, em dupla

ocultação de fase III para investigar a eficácia e

a segurança de BIBF 1120 por via oral em combi-

nação com a terapêutica standard de docetaxel,

comparada com placebo em combinação com a

terapêutica standard de docetaxel em doentes

com cancro do pulmão de não-pequenas células

de estadio IIIB/IV ou com recediva de cancro do

pulmão de não-pequenas células após falência

de quimioterapia de primeira linha.

Um ensaio aberto, aleatorizado, de fase III

para avaliar a segurança e a eficácia da Aztre-

onam Lisina para inalação em comparação

com Tobramicina Solução para inalação por

nebulização num regime intermitente com

antibióticos aerosolizados em doentes com

fibrose quística.

A phase IIIb multicenter, 52 week treatment,

randomized, blinded, double dummy, parallel

group efficacy study comparing the effect

of inhaled indacaterol 150 microg o.d. ver-

sus inhaled tiotropium 18 microg o.d. on lung

function, rate of exacerbations and related

outcomes in patients with COPD.

“Eficácia e segurança da administração oral

da agomelatina (25 a 50 mg/dia) em doentes

idosos com Perturbação Depressiva Major.

Estudo de 8 semanas, aleatorizado, em dupla-

ocultação, dose-flexível, grupos paralelos,

controlado por placebo, internacional e multi-

cêntrico seguido de um período de extensão

de tratamento em dupla ocultação de 16 se-

manas.”

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83Hospital São João RC 2009 | Investigação

Serviço

Radiologia / Imagiologia

Reumatologia

Unidade

de Cuidados

Intensivos

Urologia

Urologia

Urologia

Investigador Principal

Dr. António José Barbosa

da Silva Madureira

Dr. Miguel Bernardes

Dr. Augusto Ribeiro

Dr. Pedro Alexandre Simões Vendeira

Prof. Dr. Francisco Cruz

Dr. Carlos Silva

Promotor

Servier

Roche

Pfizer

Lilly

Allergan

/ Chiltren

Ferring

Pharmaceuticals

A/S (Kendle)

Ensaio Clínico

Efeitos da administração de um bolus único

de Ivabradina intravenosa de 10 ou 15mg ver-

sus placebo no controlo da frequência cardí-

aca durante a realização de uma angiografia

coronária por tomografia computorizada

para avaliação de doença arterial coronária.

Ensaio aleatorizado, em dupla ocultação, in-

ternacional, multicêntrico.

"Estudo aleatorizado, em dupla ocultação,

controlado por placebo para avaliação da

eficácia da associação tocilizumab (TCZ) +

DMARDs não biológicos no tratamento da

sinovite avaliada por ressonância magnética

(RM) às 12 semanas de tratamento em doen-

tes com Artrite Reumatóide (AR) modereada

a grave com resposta insuficiente a DMARDs

não-biológicos - Estudo PORTRAIT".

Estudo prospectivo, em regime aberto , para

avaliar a farmacocinética, a segurança e a

eficácia da anidulafungina quando usada no

tratamento de crianças com candidíase inva-

siva, incluindo candidemia.

A randomized, Double-Blind, placebo control-

led , parallel design, multinational study to

evaluate the efficacy and safety of Tadalafil

2,5 and 5 mg once daily dosing for 12 weeks

for the treatment of erectile dysfunction

and sign and symptoms of benign prostatic

hyperplasia in men with both erectile dys-

function and benign prostatic hyperplasia.

Estudo multicêntrico de seguimento de lon-

go termo sobre a segurança e efiicácia de 2

níveis posológicos do complexo de neuroto-

xina purificada BOTOX (toxina botulínica tipo

A) em doentes com incontinência urinária por

hiperactividade neurogénica do detrusor.

"Ensaio aleatorizado, aberto, de grupos para-

lelos que compara degarelix com goserelina

com protecção anti-picos de androgénio (bi-

calutamida), em termos da redução do volu-

me da próstata em doentes com cancro da

próstata candidatos a castração médica".

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84 Hospital São João RC 2009 | Investigação

5. Investimentos

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85Hospital São João RC 2009 | Investigação

INVESTIMENTOS 2009

Em 2009, e dando continuidade ao investimento na renova-

ção de equipamentos e a politica de requalificação de insta-

lações iniciada em 2006, o total investido foi de aproximada-

mente 26,5 M€. Este montante representa um crescimento

de 11,22% face ao período homólogo de 2008.

Do total investido, 81% foram afectados a infra-estruturas

e os restantes 19% a equipamentos. Conforme se pode

deduzir do gráfico abaixo, embora o montante em Infra-

estruturas se tenha mantido estável de 2008 para 2009, o

montante investido em equipamentos aumentou considera-

velmente (acréscimo de 180%).

2000

0

5

10

15

20

25

30

Equipamentos

M €

Infra-estruturas

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Obras de Construção e Remodelação

Ampliação e Beneficiação da Ala Sul Nascente

Construção da Central de Cogeração

Construção do Atrium Hospitalidade

Beneficiação do Piso 9 (não incluído na Ala Sul Nascente)

Estruturas Novos Pisos 3/4/5

Manutenção preventiva/curativa

Remodelação da Sala de Hemodinâmica/Sala Pacings

Remodelação da UCI Pediatria

Adaptação Zona Novo TAC

As áreas de maior relevo em termos de investimento em

equipamento efectuado em 2009 foram, entre outras:

i) Angiografia Digital;

ii) Substituição do equipamento do Serviço de Neonatologia;

iii) Ecocardiografo Digital para o Serviço de Cardiologia;

iv) Mesa Operatória para o Bloco Operatório do Serviço de

Neurocirurgia;

v) Substituição de 100 camas de Internamento.

Também os serviços não clínicos foram alvo de investimen-

to, nomeadamente o Serviço de Sistemas de Informação

com a aquisição de novas licenças de Software.

As áreas de maior relevo em termos de renovação de infra-

estruturas efectuadas em 2009 podem sistematizar-se em:

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86 Hospital São João RC 2009 | Investimentos

6. Recursos Humanos

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87Hospital São João RC 2009 | Investimentos

RECURSOS HUMANOS

A crescente necessidade de cuidados de saúde no Hospital

de São João, bem como a aposta em áreas diferenciadas, le-

varam a um crescimento do número de funcionários activos.

Desde 2003 até 2009, o aumento superou os 25%, sendo em

termos brutos superior a 1000 funcionários. É também im-

portante ressalvar que existiu um paralelismo entre o cres-

cimento de funcionários e o aumento de produção.

Através de uma análise aos funcionários equivalentes a tem-

po completo (35 horas) podemos ver que o aumento é mais

do que o efectivo, ou seja, como as novas contratações são

essencialmente de funcionários abrangidos pelo Código do

Trabalho, o que acontece é que os funcionários que saem, ti-

nham em regra 35 horas de carga semanal, enquanto os que

entram já o fazem com 40 horas. Assim, enquanto o número

de activos em 31 de Dezembro era de 5.462, o número de ac-

tivos equivalentes a tempo completo era de 5.755.

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

4428

4728 4864 4949 50945237

5462

Grupo Profissional

Assistente Operacional

Assistente Técnico

Pessoal de Enfermagem

Pessoal Médico

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

Técnico Superior

Pessoal em formação pré carreira

Outros

Activos

1137

437

1995

813

305

160

562

54

Activos ETC

1206

463

2100

810

314

168,2

639,8

55,5

Evolução do número de funcionários

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88 Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos

Podemos ver que o crescimento nos Recursos Humanos

foi fruto de uma estratégia na área dos cuidados de saúde

e da formação de internos pois deveu-se essencialmente ao

crescimento do número de enfermeiros, bem como a um au-

mento da oferta formativa para internos.

08-09

07-08

06-07

05-06

04-05

03-04

02-03

01-02

Outros

-2

6

4

3

3

2

0

-3

Auxiliares

4

9

19

-24

26

118

-70

0

Administrativos

27

10

-9

15

27

44

-23

-23

Enfermeiros

71

42

78

76

131

38

37

-12

Internos

139

-12

35

14

-46

17

70

-8

Médicos

23

25

8

22

-23

21

-19

-6

Técnicos

7

20

9

-19

16

60

5

-23

Assistente Operacional

Assistente Técnico

Enfermeiros

Médicos

TDT's

Técnico Superior

Pessoal em formação pré carreira

Outros

1137

437

1995

813810

314

168,2

639,8

55,5

305

160

562

54

2100

463

1206

Activos

Activos ETC

08-09

07-08

06-07

05-06

04-05

03-04

02-03

01-02

Distribuição do número de funcionários por categoria profi ssional (activos versus activos ETC)

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89Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos

Facilmente podemos observar que profi ssionais de saúde,

directamente ligados a cuidados de saúde representam

mais de ¾ dos funcionários do HSJ. A aposta em novas tec-

nologias nas áreas administrativas, através da informatiza-

ção dos sistemas, permitiu deslocar o investimento humano

para áreas directamente dedicadas à assistência aos doen-

tes.

O crescimento do número de funcionários permitiu também

o rejuvenescimento da estrutura etária do HSJ. Podemos

observar que mais de 50% dos funcionários do Hospital de

São João têm menos de 40 anos de idade, estando a grande

fatia abaixo dos 30.

65-69 13

66

14

3460-64

55-59 308

389

419

481

576

928

64 37

145

153

185

150

179

253

341

50-54

45-49

40-44

35-39

30-34

25-29

684

20-24

F

M

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90 Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos

No que se refere à antiguidade dos profissionais do Hospital

de São João, a tendência tem-se vindo a inverter e podemos

através do gráfico seguinte concluir que a grande maioria

dos profissionais tem menos de 5 anos de antiguidade na

instituição.

Podemos observar esta aposta nos cuidados de saúde ana-

lisando a estrutura de antiguidade dos grupos profissionais

dos médicos e enfermeiros. Em ambos os grupos, cerca de

30% dos funcionários estão há menos de 5 anos no HSJ.

A partir da análise gráfica rapidamente podemos concluir

que a esmagadora maioria dos funcionários do Hospital de

São João são do sexo feminino (72%).

até 5 anos 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39

Médico

Enfermeiro

Antiguidade

29,7

7%

02 134567891011121314151617181920

Antiguidade (n.º de anos)

Antiguidade (n.º de anos)

N.º

de

func

ioná

rios

Perc

enta

gem

de

func

ioná

rios

2122232425262728293031323334353637383940414243

33.3

3%

16,8

3%

22,6

6%

7,47

%

20,2

2%

12,4

9%

6,62

9%

13,3

8%

6,69

%

12,0

4%

6,35

%

6,91

%

3,97

%

1,11%

0,14

%

Masculino28%

Feminino72%

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91Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos

Ensino Superior

12º ano de escolaridade

9º ano de escolaridade

Até 6 anos

Contudo, a distribuição relativa da escolaridade é seme-

lhante na variação por género. É interessante observar que

tanto para o sexo feminino como para o masculino e por

consequência para o todo do HSJ, o grau de escolaridade

que predomina é o superior, ou seja, mais de 70% dos funcio-

nários do HSJ são licenciados ou de nível academicamente

superior.

Até 6 anosde escolaridade

9º anode escolaridade

12 anode escolaridade

EnsinoSuperior

635420

579

3829

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Fem.

2742

441

321

465

Masc.

1087

138

99

170

TOTAL GERAL

3829

579

420

635

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92 Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos

Relativamente à estrutura da ligação contratual, o HSJ é

ainda fortemente marcado pelos trabalhadores em funções

públicas que representam 64% do total dos funcionários do

hospital. Contudo, é de realçar que no ano de 2008 o número

rondava os 70%.

Um dos combates travados nos últimos anos no HSJ foi o

do combate ao absentismo. A introdução do prémio de as-

siduidade, bem como um conjunto de acções preventivas,

permitiu uma redução para quase metade do absentismo

médio registado no Hospital de São João. Em 2003, o HSJ

tinha um absentismo de 9,86%, atingindo em 2009 um valor

de 6,47%.

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

6,52% 6,32% 6,47%

29413000

2500

2000

1500

1000

500

0

CTFP Indeterm

inado

CT Indeterm

inado

CTFP TRI

CTR Código do Trabalho

CTRI Cód. d

o Trabalho

CS Cód. do Trabalho

1741

567

1625

3

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93Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos

FORMAÇÃO

O Hospital de São João, E.P.E. é um dos maiores hospitais do

pais em termos de capacidade de formação médica pós-gra-

duada. Possui idoneidade formativa para 38 especialidades

médicas.

Na tabela 1 discriminámos o número de internos colocados no

Hospital de São João em Dezembro de 2009.

Tabela 1 – Médicos Internos colocados no Hospital de São João, por área de formação, em Dezembro de 2009.

Área de Formação

Ano comum

Anatomia Patológica

Anestesiologia

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Cardiotoracica

Cirurgia Geral

Cirurgia Pediatrica

Cirurgia Plastica, Estética e Reconstrutiva

Cirurgia Vascular / Angiologia

Cirurgia Maxilo-Facial

Dermatovenerologia

Endocrinologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Ginecologia e Obstetrícia

Hematologia Clinica

Imunoalergologia

Imunohemoterapia

Infecciologia

Área de Formação

Medicina Fisísica e de Reabilitação

Medicina Interna

Medicina Nuclear

Nefrologia

Neurocirurgia

Neurologia

Neurorradiologia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Patologia Clínica

Pediatria

Pneumologia

Psiquiatria

Radiologia

Radioterapia

Reumatologia

Urologia

TOTAL

n.º

70

11

24

8

4

4

12

4

5

5

1

7

9

4

5

20

8

9

2

10

n.º

7

30

3

8

3

9

7

13

6

14

6

7

36

10

20

9

2

5

9

426

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94 Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos

Adicionalmente aos internos colocados numa vaga no Hos-

pital de São João, muitos internos colocados noutros Hospi-

tais ou Centros de Saúde do país, sobretudo da região Norte,

escolhem o Hospital de São João para realização de estágios

parcelares. No ano de 2009 foram realizados 1520 estágios

por internos de outras instituições.

Tabela 2 – Movimento dos Médicos Internos no Hospital de São João (2008-2009).

Internos do Ano Comum

Internos de Formação Específica (total)

Concurso A

Concurso B

Reafectações

Conclusão do Internato (total)

Época Jan/Fev

Época Jun/Jul

Realização de estágios no estrangeiro

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

2008

75

(67)

48

15

4

(47)

37

10

41

2009

131

127

128

107

100

105

122

120

127

141

157

155

2009

70

(83)

68

12

3

(62)

48

14

41

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95Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos

7. Sustentabilidade

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Hospital São João RC 2009 | Nome do capítulo96

SUSTENTABILIDADERESÍDUOS HOSPITALARES

Tendo em consideração que em média cada pessoa produz

em média 440kg de resíduos por ano, a produção do Hospital

de São João em 2008 equivale à produção de aproximada-

mente 5300 pessoas.

Em termos de Resíduos Tipo I e Tipo II, não existe um verda-

deiro aumento, devendo-se a variação ao facto de não existir

registo das pesagens dos meses de Maio a Julho e Dezembro

de 2008. Esta situação ocorreu pelo facto de em 2008 os re-

gistos serem fornecidos pela Câmara Municipal do Porto, e os

referentes a estes meses, não foram enviados para o HSJ. A

colocação de valores por estimativa poderia incorrer em er-

ros (ou por excesso ou por defeito), assim, foi decido não co-

locar quaisquer valores.

No respeita aos Resíduos Tipo III e tipo IV, estes têm-se man-

tido estáveis não obstante o aumento da produção verificado

no HSJ.

O despacho 242/96 de 5 de Julho classificou os Resíduos Hos-

pitalares em 4 grupos distintos:

Grupo I – Resíduos equiparados a Urbanos

Grupo II – Resíduos hospitalares não perigosos

Grupo III – Resíduos hospitalares de risco biológico

Grupo IV – Resíduos Hospitalares específicos

2008 2009

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

TOTAL

RSH I - II

98.720,00

73.440,00

109.568,00

97.780,00

84.000,00

75.920,00

97.480,00

74.940,00

711.848,00

RSH I - II

104.400,00

83.260,00

104.760,00

94.300,00

100.200,00

102.920,00

104.020,00

95.140,00

100.760,00

106.540,00

105.820,00

103.740,00

1.205.860,00

RSH III

81.944,60

79.739,80

77.548,10

83.963,05

82.309,10

80.184,40

82.756,00

76.862,50

78.835,55

85.322,70

83.793,65

84.496,25

977.755,70

RSH III

91.444,85

82.130,90

90.575,65

89.083,95

94.812,85

89.638,50

94.644,15

89.223,70

90.687,95

94.339,85

92.100,60

91.734,56

1.090.417,51

RSH IV

7.630,40

6.338,35

6.632,95

6.083,65

6.305,30

5.284,00

6.131,30

5.000,25

5.512,70

6.220,30

5.786,60

5.558,60

72.484,40

RSH IV

5.996,95

5.289,20

6.182,10

6.323,35

6.641,55

6.169,05

7.127,20

5.807,10

6.824,55

6.467,35

6.126,70

5.305,03

74.260,13

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97Hospital São João RC 2009 | Sustentabilidade

Os resíduos do grupo I e II, são recolhidos pela Câmara Munici-

pal do Porto, estando o custo da recolha “diluído” na factura de

recolha de resíduos hospitalares, de acordo com o contrato

estabelecido com a AmbiMed.

2009

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

TOTAL

RSH III

91.444,85

82.130,90

90.575,65

89.083,95

94.812,85

89.638,50

94.644,15

89.223,70

90.687,95

94.335,85

92.100,60

91.734,58

1.090.413,53

43.893,53

39.422,83

43.476,31

42.760,29

45.510,17

43.026,48

45.429,19

42.827,38

43.530,22

45.281,21

44.208,29

44.032,59

523.398,48

5097,408

4495,82

5254,785

5374,848

5645,318

5243,693

6058,12

4936,035

5800,868

5497,248

5207,695

4509,276

63.121,11

RSH IV

5.996,95

5.289,20

6.182,10

6.323,35

6.641,55

6.169,05

7.127,20

5.807,10

6.824,55

6.467,35

6.126,70

5.305,03

74.260,13

2009

100.000,00

Meses

Produções/Gastos

90.000,00

80.000,00

70.000,00

60.000,00

50.000,00

40.000,00

30.000,00

20.000,00

10.000,00

0,00

Janeiro

Fevereiro

MarçoAbril

MaioJu

nhoJu

lho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

RSH III € RSH IV €

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98 Hospital São João RC 2009 | Sustentabilidade

kg Papel e cartão Plástico Vidro Metais (PE+EPS+PEAD+PET)

CE 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

Jan 15.120 19.137 - 545 - 770 - 3.030

Fev 14.120 13.000 - - 300 563 - 4.380

Mar 13.970 14.570 - 474 0 646 2.020 5.360

Abr 14.210 18.600 50 244 310 372 4.680 -

Mai 16.710 15.670 145 423 532 445 - 2.790

Jun 14.720 16.860 - 560 507 439 2.610 2.080

Jul 14.930 19.110 70 216 640 569 2.930 4.240

Ago 16.960 16.930 160 285 630 349 3.070 -

Set 12.750 13.350 230 302 515 433 - 4

Out 18.420 17.250 600 155 1.052 640 - 2.620

Nov 13.170 16.100 316 356 - 502 2.540 2.050

Dez 14.280 16.480 510 205 1.035 340 4.520 -

TOTAL 54.000 179.360 197.057 2.081 3.765 5.522 6.066 22.370 26.554

kg Madeira Têxteis REEE Lâmpadas Películas Fluorescentes Radiográficas

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

Jan 2.540 3.700 - 300 - 3.341 43 112 - -

Fev - - 220 90 580 0 42 - 1.250 -

Mar - - - 220 440 2.075 51 31 - -

Abr 2.840 3.480 70 - 1.000 615 28 34 - -

Mai 2.980 - - - 325 183 26 50 990 -

Jun 2.660 2.720 720 330 590 1.467 37 37 - -

Jul - - - - 3.010 - 31 - 320 -

Ago 3.040 - - - 3.200 1.325 81 92 330 -

Set - - - 1 - 1.075 55 65 - -

Out - - - - 3.821 1.800 36 30 - -

Nov 2.820 3.140 365 - - - - - - -

Dez 4.520 - - - - - 30 - - -

TOTAL 21.400 13.040 1.375 941 12.966 11.881 459 450 2.980 0

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99Hospital São João RC 2009 | Sustentabilidade

RECICLAGEM

A problemática da reciclagem enquanto processo de valori-

zação de resíduos tem sido alvo de diversas acções de sen-

sibilização que se estendem a toda a comunidade hospitalar.

As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da

quantidade de resíduos que necessita de tratamento final,

como aterramento, ou incineração assim como a minimização

da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis.

ELECTRICIDADE

* Os valores de electricidade foram estimados mensalmente, uma vez que as leituras não são efectuadas com períodos iguais.

O aumento do consumo de energia eléctrica está relacionado

essencialmente com a climatização, com a introdução de no-

vos equipamentos e com as obras em curso.

No entanto, a implementação da Cogeração resultará no futu-

ro em economias energéticas substanciais. A Cogeração con-

siste no aproveitamento local de calor residual originado nos

processos termodinâmicos de geração de energia eléctrica

de energia eléctrica que de outra forma seria desperdiçado.

Por outro lado, o processo de obras que está a ser levado a

cabo no Hospital de São João contempla a utilização de recur-

sos economizadores de energia eléctrica, nomeadamente a

instalação de técnicas de regulação de fluxo luminoso e a uti-

lização de lâmpadas com tecnologia de led. A utilização desta

última tecnologia reduz drasticamente o consumo energético

pois são “lâmpadas” de muito baixo consumo e que não pro-

duzem calor. Ao reduzir o consumo energético, não produzir

calor e possuir uma elevada duração permite ganhos substan-

ciais, quer no custo de lâmpadas de substituição quer no custo

de manutenção associado.

2007

2008

2009*

TOTAL

1.741.380

1.687.120

1.882.960

%

-3,22

10,40

NAFTA

O aumento do consumo de Nafta face a 2008, ocorre em

estreita ligação com o aumento dos espaços clínicos na

Ala Sul Nascente, (remodelação e ampliação) e consequen-

te aquecimento/climatização dos mesmos assim como

águas sanitárias.

Por outro lado, também o acréscimo da actividade cirúrgi-

ca teve como consequência o aumento da matéria-prima

(nafta).

2007

2008

2009*

TOTAL

1.741.380

1.687.120

1.882.960

%

-3,22

10,40

ÁGUA

2007

2008

2009

TOTAL

291.003

270.191

298.418

%

-7,70

9,46

N.º Camas

1103

1099

1121

Var. %

-7,31

7,65

Consumo de água por cama

264

246

266

Em termos politica de sustentabilidade relacionada com a re-

dução de água, podemos referir diversas estratégias que têm

vindo a ser implementadas no Hospital de São João, nomea-

damente: reestruturação do sistema de distribuição de água;

gestão de Fluxo de água, designadamente através da utiliza-

ção de torneiras temporizadas de água; recuperação de águas

dos sistemas de refrigeração; recuperação de condensados

dos sistemas de vapor.

No entanto, o reflexo destas medidas, não é visível desde

logo, uma vez que temos que ter em consideração a activi-

dade de remodelação acelerada que se assiste no HSJ. A re-

modelação da Ala Sul Poente, ampliação da mesma, incluindo

piso 3, 4 e 5, e adicionando o edifício da Coogeração explicam

só por si o aumento de consumo de água verificado em 2009

face a 2008.

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Hospital São João RC 2009 | Nome do capítulo100

8. Responsabilidade Social

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101Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social

RESPONSABILIDADE SOCIAL PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNOREGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A EMPRESA ESTÁ SUJEITA O Hospital de São João é um hospital universitário, altamente

especializado, com diferenciação técnica elevada e prima-

riamente vocacionado para o diagnóstico e tratamento de

situações clínicas de alta complexidade. Para além destes

aspectos relacionados com a complexidade do processo as-

sistencial, o HSJ tem uma visão mais abrangente da pessoa

doente, com quem é estabelecido um compromisso implícito

de resposta a todos os problemas, mesmo aqueles que numa

visão mais estrita poderão ultrapassar o âmbito clínico. Tudo

o que ao doente diz respeito nos interessa.

O aumento da expectativa de vida, a prevalência crescente

de doenças crónicas e a transformação cultural dos últimos

anos, quer sob o ponto de vista social, quer sob o ponto de vis-

ta familiar, contribuem para a necessidade da cada vez maior

institucionalização de cuidados, principalmente nos mais ve-

lhos e dependentes. Apesar da criação da Rede Nacional de

Cuidados Continuados, do envolvimento crescente das orga-

nizações de solidariedade social e dos esforços da Segurança

Social, a resposta após a alta hospitalar é demorada, obrigan-

do a internamentos prolongados e desnecessários no hospi-

tal. Consciente desta realidade o HSJ tomou a decisão de se

responsabilizar financeiramente pelos dois primeiros meses

de internamento numa instituição de acolhimento social, de

modo a dar tempo a que os organismos de segurança social

responsáveis, organizem todo o processo de referenciação e

encaminhamento. Esta decisão teve um custo de, aproxima-

damente, 89.000,00€ em 2009 e correspondeu a 42 doentes.

Desde 2005 que o Decreto-Lei 233/2005, de 29 de Dezem-

bro é o regulamento fundamental do Hospital de São João.

Nele, está a determinação da transformação do Hospital de

São João em Entidade Pública Empresarial. A partir deste,

foi elaborado o Regulamento Interno do Hospital de S. João

E.P.E. homologado pelo Secretário de Estado da Saúde em

10/03/06. Do regulamento interno surgiram as Unidades Au-

tónomas de Gestão.

Dentro das UAG’s, a Unidade Autónoma de Gestão da Urgên-

cia e Cuidados Intensivos apresentou o seu próprio regula-

mento interno ao C.A., que o aprovou a 12/07/06.

No que diz respeito a serviços, o Serviço de Cirurgia Plástica,

Reconstrutiva, Estética e Maxilo-Facial e a Unidade de Quei-

mados, integrados na UAG Cirurgia, regem-se pelos seus pró-

prios Regulamentos Internos (elaborados com base no Regu-

lamento Interno do HSJ), aprovados a 12/07/06 e 06/07/06.

É importante ainda salientar um conjunto de regulamentos

existentes no Hospital de São João, E.P.E.:

• Em cumprimento do disposto no nº.5 do artº.13 do Decreto-

Regulamentar 19-A/2004 de 14 de Maio, definiu-se num re-

gulamento interno, a composição, competência e funciona-

mento do Conselho de Coordenação da Avaliação de todos

os trabalhadores do HSJ. Também o recrutamento e selecção

estão regulamentados Internamente.

• Relativamente ao processo de Compras, foi homologado

em 18/12/08, o novo Regulamento Interno de Compras do

Hospital de S. João, por força da entrada em vigor a 30/07/08

do Decreto-Lei 18/2008, de 29 de Janeiro sobre os Contratos

Públicos.

• Dada a crescente dimensão e importância do sistema infor-

mático do Hospital, sentiu-se a necessidade de elaborar um

Regulamento do Sistema de Informação Clínica e um Regula-

mento dos Fornecedores de Tecnologias de Informação e Co-

municação (aprovado a 22/03/06), evitando assim situações

de desconformidade dentro do sistema.

• Dada a grande dimensão do Hospital foi necessário estabe-

lecer as normas e procedimentos a seguir pelos visitantes do

Hospital de S. João, elaborando-se o Regulamento Interno de

Visitas do Hospital de S.João, aprovado pelo CA a 21/12/05,

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102 Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social

bem como o Regulamento Interno de Acesso ao Hospital de

São João para os Delegados de Informação Médica.

• O Gabinete do Utente é um serviço destinado a receber opi-

niões, sugestões, reclamações e louvores dos utentes, bem

como prestar-lhes informação sobre os seus direitos e deve-

res enquanto utentes do Hospital de S.João. Para um melhor

funcionamento deste Serviço, elaborou-se o Regulamento

Interno do Gabinete do Utente, aprovado a 07/02/07.

• O acesso à informação de saúde foi definida como uma área

prioritária, tendo sido criada a Unidade Integrada de Gestão

de Processos Documentais que lançou em 2009 o seu próprio

regulamento interno que definiu as directrizes para o acesso

à informação.

• No âmbito da Comissão de Ética, criou-se um órgão multidis-

ciplinar e independente, a Entidade de Verificação da Admissi-

bilidade da Colheita para Transplante do HSJ que é regida pelo

próprio Regulamento Interno, aprovado pelo C.A. a 13/11/08,

de acordo com o previsto na Lei 22/2007, de 29 de Junho.

• O Regulamento do Conselho Técnico de Diagnóstico e Tera-

pêutica do HSJ, aprovado a 15/09/04, estabelece a constitui-

ção, funcionamento e competências de acordo com o deter-

minado no artº.13 do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro.

• A Comissão de Controlo da Infecção do HSJ encontra-se

regulamentada pelo despacho de 23 de Outubro de 1996 da

DGS, cujo Regulamento Interno foi homologado em C.A. a

05/09/01.

• Outros Regulamentos foram elaborados e apresentados

para aprovação do C.A., durante os últimos anos, nomeada-

mente o Regulamento de Atribuição de Ajudas Técnicas, o Re-

gulamento Interno de Codificação Clínica, o Regulamento de

Utilização dos Certificados de Óbito e o Regulamento Interno

da UAG Cirurgia.

Apresentam-se os regulamentos.

TRANSACÇÕES RELEVANTES COM ENTIDADES RELACIONADAS Ver capítulo 11, Informação Financeira, pág. 127.

OUTRAS TRANSACÇÕES Ver capítulo 11, Informação Financeira, pág. 127.

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

Apresenta-se o Relatório de “Sustentabilidade do HSJ”.

AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO

O Hospital de São João, EPE, desenvolveu um vasto conjunto

de políticas, procedimentos e controlos, que conduziu ao cum-

primento dos princípios do bom governo definidos pela Reso-

lução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de Março,

tanto no plano económico como financeiro e assistencial:

Anexo II – Princípios dirigidos às empresas detidas pelo

Estado

i) Missão, Objectivos e princípios gerais de actuação

• A missão, objectivos e princípios gerais de actuação encon-

tram-se definidos no Plano Estratégico do H. S. João.

• O Plano de Actividades é discutido com a tutela e assinado

anualmente.

• Há um tratamento de absoluta igualdade em termos de gé-

nero (homens e mulheres), bem como obediência escrupulosa

a regras de não discriminação religiosa, de orientações sexu-

ais, de nacionalidade ou outras.

• Há uma natural preocupação pelo cumprimento da legisla-

ção e regulamentações em vigor. 12 - O tratamento transpa-

rente e em condições de igualdade de todas as entidades que

se relacionam com o Hospital materializa-se no seguimento

de regras (concursos públicos, etc.) que garantam essa mes-

ma transparência.

• O serviço de Humanização foi criado em 2008 e a sua activi-

dade está dividida em duas grandes áreas: a acção executiva

e a gestão de processos. Tendo sempre presente o Doente

como centro da actividade, o Serviço de Humanização elabo-

rou e publicou a Carta de Humanização do H. São João.

• A Sustentabilidade da empresa nos domínios económico,

social e ambiental decorreu em 2009 de acordo com os objec-

tivos gerais que haviam sido estabelecidos, tendo-se desen-

volvido um conjunto de acções que se encontram descritas no

Relatório e Contas 2009 em fase de publicação.

ii) Estruturas de Administração e Fiscalização

• A estrutura de administração e fiscalização são as definidas

pelo Decreto-Lei n.º 233/2005.

• As contas são avaliadas de forma regular e independente

por um R.O.C.

• Foi nomeada uma auditora interna em 2009.

• Há relatório anual de fiscalização.

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103Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social

iii) Remunerações e outros direitos

O Hospital de São João divulga as remunerações e subsídios

auferidos pelos titulares de cargos de direcção e chefia.

iv) Prevenção de conflitos de interesse

As declarações de inexistência de incompatibilidades ou

impedimentos para o exercício de altos cargos públicos dos

membros do Conselho de Administração foram remetidas à

Procuradoria-Geral da República.

v) Divulgação de informação relevante

Todas as informações que se manifestem relevantes são

devidamente divulgadas através dos meios de comunicação

internos – Intranet e Boletim de Pessoal, bem como sítio pró-

prio na internet.

CÓDIGO DE ÉTICA

A 12/12/07 foram aprovadas as alterações e homologado o

Regulamento da Comissão de Ética para a Saúde do Hospital

de São João, EPE, o qual contempla não só a matéria legal re-

lativa a Ensaios Clínicos (Lei 46/2004, de 19 de Agosto) e às

boas práticas clínicas no que respeita aos medicamentos para

uso humano (Decreto-Lei 102/2007, de 02 de Abril), bem como

alguns aspectos intrínsecos à sua natureza, composição e

competências. O Regulamento da Comissão de Ética segue

em anexo.

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104 Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social

GABINETE DO UTENTE

O Gabinete do Utente é uma estrutura funcional destinada

a receber as opiniões, sugestões, reclamações e elogios dos

utentes e a prestar-lhes informações sobre os seus direitos e

deveres.

A obtenção de feedback por parte dos Utentes é um objectivo

primordial do HSJ como pilar de uma estratégia de gestão que

se pretende centrada no utente e no envolvimento dos profis-

sionais. Neste sentido é de realçar o esforço na divulgação do

Gabinete junto dos Utentes, assim como a disponibilização de

novas formas de apresentação das reclamações, como o for-

mulário on-line no site do HSJ e o e-mail.

Neste sentido, o aumento de exposições (reclamações, su-

gestões e elogios) no ano de 2009 está associado à maior

divulgação do Gabinete do Utente e à sua importância em

garantir aos doentes e utentes o direito de apresentar suges-

tões, elogios e reclamações, permitindo ao Hospital, por esta

via, corrigir eventuais erros e introduzir melhorias sistemáti-

cas na qualidade dos seus serviços. A aposta na ampliação da

participação dos doentes e utentes é deliberada.

Assim, apesar do aumento das reclamações face a 2008 de-

ver ser analisado à luz dos factos referidos anteriormente, o

facto deste aumento se centrar no Tempo de Espera para Cui-

dados, Procedimentos e Cuidados, merece especial atenção

por parte do HSJ, no sentido de continuar a melhorar constan-

temente a sua capacidade de resposta aos seus utentes.

Perante isto, o envio de relatórios aos Directores dos Servi-

ços e das UAG's, acompanhados das listas de exposições que

aguardam resposta, é uma rotina já formalizada no HSJ. Es-

tes relatórios são acompanhados de reuniões de avaliação e

sensibilização que pretendem reflectir sobre todo o processo

de acompanhamento das exposições, nomeadamente quan-

to aos motivos, quanto às formas de incorporar melhorias e

quanto ao tempo de resposta ao doente/utente.

O UTENTE Testemunhos colocados na Intranet

Agradecimento ao Hospital de São João - Porto

Vimos por este meio agradecer aos Clínicos, Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagem do Hospital de São João os cui-dados de saúde prestados ao nosso ente querido, durante os sucessivos internamentos, nas diferentes unidades de acom-panhamento: Nefrologia (Gabinete de Hemodiálise e de Diá-lise Peritonial), Medicina A e B, Doenças Infecciosas, Urologia, Cardiologia e Neurocríticos. Sensibilizados pela forma humana, carinhosa e competente como o aliviavam dos seus padecimentos, sentimos necessi-dade de agradecer aos médicos e enfermeiros dos serviços acima mencionados pelo modo afável como trataram o nos-so familiar. Um sincero obrigado ao padre do Hospital pela forma como encaminhou o doente nas suas últimas horas de vida.

Bem hajam!

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105Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social

COMISSÃO DE ÉTICA PARA A SAÚDE (CES)

A Comissão de Ética para a Saúde do Hospital de São João

reuniu, no decurso do ano de 2009, em doze sessões plenárias

de trabalho, no decorrer das quais emitiu 255 pareceres. Dos

255 pareceres emitidos todos assumiram a forma escrita e

foram aprovados por unanimidade.

Os pareceres incidiram na sua maioria sobre “Projectos de

Investigação” (188 - 73,5%), seguidos dos “Pedidos de Parecer

de Cariz Assistencial” (46 - 18,5%) e os restantes 21 (8%) inci-

diram sobre “Outros Pedidos”.

A evolução dos pedidos de pareceres à CES tem mantido uma

tendência crescente desde 2006, como se pode verificar pela

tabela seguinte:

Actos Administrativos/Gestão

Leis/Regras/Normas

Procedimentos

Sistemas de Informação

Infraestruturas

Cuidados Hoteleiros

Instalações e Equipamentos

Prestações de Cuidados de Saúde

Cuidados Desadequados

Doentes sem Cuidados

Tempo de Espera para Cuidados

Relacionais/Comportamentais

Atendimento

TOTAL

Evolução dos pareceres emitidos pela CES

Projectos de Investigação

Pareceres assistenciais

Outros pareceres

TOTAL

Dez. 07

259

123

97

39

61

6

55

451

78

58

315

123

123

894

2006

127

10

5

142

2007

151

17

11

179

2008

182

32

12

226

2009

188

46

21

255

Dez. 08

225

113

75

37

42

8

34

540

68

73

399

207

207

1014

Dez. 09

255

92

124

39

44

12

32

915

115

68

732

136

136

1350

Var.

30

-21

49

2

2

4

-2

375

47

-5

333

-71

-71

336

Apresentamos seguidamente a evolução das reclamações por tipo.

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106 Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social

HUMANIZAÇÃO

O Serviço de Humanização do Hospital de São João marca a

sua entrada no ano de 2009 com dois vectores orientadores

da missão que o reveste: a criação do Livro Branco da Huma-

nização e a elaboração da Carta de Humanização do Hospital

de São João. Estes documentos são o resultado de um longo

trabalho de reflexão multidisciplinar precedente, que ocupou

a equipa da Comissão Plenária deste Serviço, e que em muito

recolhem os fundamentos do seu agir. A Comissão Plenária

deste Serviço, reunida semanalmente no decurso do ano de

2009, reflectiu sobre muitos dos problemas que afectam o

nosso Hospital sob o ponto de vista da humanização, deter-

minou a realização de algumas iniciativas de sensibilização e

procurou intervir pedagogicamente nalguns aspectos consi-

derados prioritários.

As principais actividades e acções desenvolvidas ao longo do

ano foram as seguintes:

• Acções de Formação;

• I Jornadas de Humanização: Comunicação e Humanização;

• Reuniões de sensibilização e acção para a humanização

(efectuadas com os profissionais nos seus Serviços);

• Elaboração do Guia de acolhimento ao doente internado;

• Elaboração de um inquérito de satisfação aos doentes;

• Criação do Boletim de Humanização “HumanizACÇÃO”;

• Criação da página do Serviço de Humanização na intranet do

hospital;

• Programa de integração dos Novos Funcionários;

• Actividades culturais;

• Visita ao Centro de Humanización de la Salud, em Madrid;

• Parecer sobre o projecto de arquitectura do novo Hospital;

Pediátrico Norberto Teixeira Santos;

• Mediação e provedoria do S.H.;

• “Trabalho a favor da comunidade”;

• Programa de Voluntariado Complemento Solidário para Ido-

sos (CSI);

• Coordenação da realização do filme institucional do Hospital

de São João;

• Ligação com outras instituições hospitalares conducentes à

eventual criação do Serviço de Humanização nessas institui-

ções.

OUTROSRELIGIÃO

No Hospital de São João, já há muitos anos que padres e mi-

nistros de outras religiões acompanham espiritualmente os

seus crentes, num apoio personalizado que pretende ajudar a

suportar o sofrimento.

No dia seguinte ao internamento, os doentes são visitados

por voluntários que lhes propõem assistência religiosa, seja

qual for o credo: católico, islâmico, hindu, judaico, budista,

baha'i ou de outras confissões cristãs.

O espaço de culto ainda é a capela católica, mas em breve

haverá um lugar multirreligioso que poderá ser utilizado por

todos, com a capacidade de se adaptar à simbologia de todos

os credos.

O pólo inter-religioso será construído após a ampliação do 9.º

e 10.º piso. Será um bloco espiritual.

Em 2010 o projecto deste novo espaço será apresentado ao Mi-

nistério da Saúde, pelo grupo inter-religioso para a assistência

espiritual e religiosa no Serviço Nacional de Saúde.

O capelão do HSJ, padre José Nuno Silva, ingressa esse grupo,

como coordenador católico das capelanias hospitalares.

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107Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social

9. Gestão Hospitalar

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108 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

GESTÃO HOSPITALAR Indicadores a analisar

DOENTES PADRÃO

BENCHMARK

Custos Operacionais

Doente Padrão

Custos Unitário D.P.

2006

292.118.631

48.983

5.964

2007

302.314.333

53.955

5.603

2008

317.070.180

58.883

5.385

2009

343.860.673

62.839

5.472

Var 09/06

17,71%

28,29%

-8,25%

Var 09/08

8,45%

6,72%

1,62%

O HSJ, no ano de 2009, apresentou um crescimento significa-

tivo na sua actividade produtiva. No entanto, algumas linhas

de produção cresceram de forma mais acentuada. A forma

utilizada para, de uma forma global, analisar o crescimento da

actividade assistencial é o cálculo do Doente Padrão.

Entende-se por doente padrão (DP) o “somatório da totalida-

de de unidades produzidas por linha de actividade pondera-

das pelos respectivos Índices Doente Padrão (Índice Doente

padrão para cada linha de actividade decorre da equivalência

de preços, entre o preço da linha de produção e o preço do

Doentes Saído do Internamento Cirúrgico tido como base de

referencia – medido em doente equivalente)”.

O número de DP cresceu, em 2009 face a 2008, 6,72%. Quan-

do comparamos a evolução do Custo Unitário Doente Padrão

constatamos a existência de grandes ganhos de eficiência no

HSJ, quando comparado analisando a evolução desde 2006.

O HSJ mensalmente monitoriza um conjunto de indicadores

de produção, eficiência e qualidade. Apesar destes indicado-

res terem evoluído positivamente é também preocupação do

Hospital avaliar a sua posição relativa face aos hospitais equi-

valentes. Esta preocupação prende-se com a necessidade de

identificar oportunidades de melhoria, isto é, o seu potencial de

melhoria quer ao nível de eficiência quer ao nível da qualidade.

Neste sentido, o HSJ contratou um Serviço de benchmark –

Perfil de Direcção Clínica - à empresa Iasist.

O Perfil de Direcção Clínica (PDC) é um sistema executivo de

informação e de apoio à gestão que permite comparar o de-

sempenho de um hospital e dos seus serviços com padrões

construídos a partir da informação de rotina de um conjunto de

hospitais similares criteriosamente seleccionados (utiliza ba-

ses de dados de carácter clínico, essencialmente, de Espanha).

Esta ferramenta de benchmarking usa exclusivamente os da-

dos existentes na base de dados dos GDH, para produzir indica-

dores de eficiência funcional e de qualidade assistencial – como

é o caso da demora média, rácio de ambulatorização cirúrgica,

taxas de mortalidade, de complicações e de readmissões - ajus-

tados pela casuística ou pelo risco clínico dos doentes, para te-

rem real significado económico e clínico.

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109Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

Nota: Em relação aos GDH’s de 2009, no momento em que foi feita a analise benchmark, existiam episódios de internamento por codificar. Este atraso na codificação deve-se à introdução no 2º semestre de 2009 de um novo integra-dor, que apresentou vários problemas, tendo dificultado e consequentemente atrasado a codificação. De referir que, em situações normais o delay de codifi-cação se situa em 1 mês.

Indicadores gerais

Perfil de casuística

No. total de altas

Altas de internamento

Média de diagnósticos por alta

Complexidade

Peso relativo de internamento

Peso médio de internamento

Gestão de tempos de internamento

Rácio de demora padrão (RDP)

Demora Média Observada

EM Esperada

Gestão das estadas pré-operatórias

Rácio de demora padrão actividade programada

Rácio de demora padrão actividade urgente

Gestão do potencial de ambulatório

Taxa de substituição

Índice de ambulatorização cirúrgica (IAC)

Mortalidade

Taxa bruta

Índice de mortalidade ajustada por risco (IMAR)

Complicações

Taxa bruta

Complicações Observadas

Índice de complicações ajustadas por risco (ICAR)

Readmissões

Média de admissões por paciente

Taxa bruta de readmissões

Taxa bruta de reinternamentos a 5 dias

Índice de readmissões ajustadas por risco (IRAR)

Cesarianas

Taxa bruta

Índice Ajustado de Cesarianas

Padrão

4,8

1,4385

7,2

4,20%

1,26

6,2%

3,1%

22,3%

2009

92.115

40.484

7,6

1,0868

1,5634

1,0675

8,1

7,6

1,1593

0,8842

64%

0,7575

4,1%

0,6575

5,4%

1,1217

1,21

5,1%

2,0%

0,8699

29,00%

1,1652

2008

95.887

39.985

6,7

1,0715

1,5414

1,0788

8,0

7,4

1,1606

0,9102

61%

0,7282

4,10%

0,6847

5,3%

1,1500

1,21

4,90%

2,00%

0,8580

30,00%

1,3147

2007

76.454

38.933

6,4

1,0757

1,5291

1,0611

8,1

7,8

0,8673

0,729

50%

0,5887

4,30%

0,6446

5,10%

1,1984

1,22

5,60%

2,40%

1,1183

28,40%

1,2359

2006

42.328

36.856

5,8

1,0663

1,4677

1,1138

8,3

1,0829

0,7561

41%

0,4862

3,90%

0,6723

5,10%

1,2214

1,22

5,50%

1,067

Pela análise dos indicadores concluímos que:

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110 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

• Desde 2006 o internamento tem crescido, essencialmente

pelo aumento dos GDH cirúrgicos programados;

• A média de diagnósticos por alta é bastante elevada face ao

grupo de referência, o que torna mais robusto os resultados

dos indicadores, este diferencial é ainda maior em 2009.

• Todos os indicadores de eficiência e qualidade melhoraram

face ao ano de 2007, com excepção das cesarianas;

• A complexidade tem aumentado ao longo dos últimos três

anos o que significa que o HSJ está a tratar doentes mais

complexos;

• A gestão do potencial de ambulatório tem evoluído favora-

velmente;

• A mortalidade ajustada pelo risco tem diminuído; estando o

HSJ no topo dos hospitais de igual complexidade

• As complicações ajustadas pelo risco, têm registado uma

evolução no sentido descendente;

• As readmissões ajustadas pelo risco têm melhorado nos

últimos 3 anos.

Estes indicadores, adicionalmente são desdobrados por

Serviços Clínicos permitindo identificar objectivamente as

áreas clínicas de excelência assim como áreas que exigem

melhorias, e aprofundar a análise até ao nível individual do

doente de forma a apurar a origem dos desvios.

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111Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

ANALISE GDH’ S

Em 2009, o HSJ teve 42.972 Grupos de Diagnóstico Homogé-

neo (GDH) cujo ICM é de 1,5168.

Fase ao ano anterior, regista-se um aumento de 1,5% no nº

GDHs e de 0,68% no ICM.

O aumento da taxa de ambulatorização em 2009, leva a uma

redução do peso dos GDHs cirúrgicos de Internamento no to-

tal de GDHs. Assim, dos 42.927 doentes saídos, cerca de 45%

são cirúrgicos, sendo que em 2008 esse peso era de 47%.

Não obstante esta diminuição, o Peso Relativo (PR) dos doen-

tes cirúrgicos regista um aumento de 3%, passando de 2,08

para 2,13, demonstrando assim um acréscimo de complexida-

de dos doentes cirúrgicos tratados no internamento.

Quando analisada a proveniência dos doentes cirúrgicos,

constata-se que cerca de 65% dos doentes provêm de ac-

tividade programada (12.751 Doentes), o que representa um

decréscimo de 3,25% face a 2008, e os restantes 35% (6.785

Doentes) da actividade urgente, representando um acréscimo

de 2,81% fase a 2008. Este aumento deve-se essencialmente

à centralização da Urgência de Urologia, em 2009, no HSJ.

Ainda nos GDHs Cirúrgicos, e analisando o Peso Relativo por

tipo de programação, é de realçar que a maior complexidade

dos Doentes Intervencionados provêm da Urgência. Esta

constatação é um claro reflexo do enquadramento do HSJ

num grupo de Hospitais Terciários, altamente diferenciados e

de “fim de linha”. Tal obriga a diariamente disponibilizar equi-

pas altamente qualificadas e diferenciadas para dar resposta

a qualquer cenário de grande complexidade e gravidade.

N.º GDH's ICM

43.000

42.500

42.339 1,5065

42.972 1,5168

42.000 1,5000

1,5050

1,5150

1,5150

1,5200

2008 20082009 2009

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112 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

Peso relativo - GDH's Cirúrgicos

C Totais

Demora média

Índice Case Mix

C Urg C Prog

Quanto aos doentes saídos médicos, em 2009, verifica-se um

aumento absoluto de 4% face ao período homólogo, sendo o

seu peso de 55% no total de Doentes Saídos. Este aumento

deve-se, essencialmente, ao fenómeno da Gripe A. O Peso Re-

lativo (PR) regista uma diminuição de 1%, passando de 0,98

em 2008 para 0,97 em 2009.

INDÍCE CASE MIX VERSUS DEMORA MÉDIA

Em 2009, o HSJ teve 42.972 Grupos de Diagnóstico Homogé-

neo (GDH) cujo ICM é de 1,5168.

Fase ao ano anterior, regista-se um aumento de 1,5% no nº

GDH's e de 0,68% no ICM.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

C Totais

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

C Urg C Prog

2,131,9

2,58

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113Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

DOENTES EQUIVALENTES

Em 2009, o número de doentes equivalentes foi de 41.062

face ao total de 42.972 GDHs, ou seja, um rácio de conversão

de 96%. Quando comparado com período homólogo regista-

se um acréscimo de 1 ponto percentual (p.p.), ou seja, mantêm-

se a tendência de crescimento dos Doentes Equivalentes.

Atendendo à natureza do GDH, o ano de 2009 apresentou

os seguintes índices de conversão GDHs em Doentes Equi-

valentes:

• GDHs Médicos = 93%

• GDHs Cirúrgicos Programados = 99%

• GDHs Cirúrgicos Urgentes = 99%

Existindo uma diminuição do índice de conversão em doentes

equivalentes, isto significa que, muitos doentes não “cum-

prem” o limiar inferior do GDH e como tal, o número de dias de

internamento é inferior ao que seria de esperar. Nestes casos

poderia estar em causa, altas precoces. No entanto, quando,

analisamos a taxa de readmissões ao internamento, esta di-

minui de 2008 para 2009. Assim, podemos concluir que no

caso dos GDHs médicos, o tempo de internamento tem sido

mais baixo do que o previsto no limiar inferior do respectivo

GDH (em alguns GDH’s), permitindo obter ganhos de eficiên-

cia sem que a qualidade clínica seja posta em causa.

PRODUÇÃO MARGINAL

Em 2009, o HSJ ultrapassou, em praticamente todas as linhas

de produção, os valores estabelecidos no Contrato-Programa

(CP) do SNS.

Desta forma, e de acordo com as regras de contratualização,

qualquer acréscimo de produção até ao limite de 10% é finan-

ciado a preços marginais, com excepção da produção cirúrgi-

ca.

Estes preços marginais representam sempre uma percenta-

gem do preço base que varia de acordo com a linha de produ-

ção em causa.

Assim, o HSJ em 2009 foi financiado em produção marginal:

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114 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

Facturação

Ano 2009

Hospital de São João, EPE – SNS

1. Consultas Externas

Nº Primeiras Consultas Médicas

Nº Consultas Médicas Subsequentes

2. Internamento

Doentes Saídos

GDH Médicos

GDH Cirúrgicos

GDH Cirúrgicos Urgentes

Valor Total do Internamento

3. Episódios de GDH de Ambulatório

GDH Cirúrgicos

GDH Médicos

Valor dos GDH de Ambulatório

5. Sessões de Hospital de Dia

Hematologia Clinica

Imuno-Hemoterapia

Infecciologia

Psiquiatria

Outros

Valor Total do Hospital de Dia

6. Diálise

Hemodiálise

Semana/doente

Diálise Peritoneal

Semana/doente

7. IG até 10 semanas

Medicamentos

Nº IG

8. Planos de Saúde

VIH/Sida

Doentes Transitados

9. Serviços Domiciliários

Visitas Domiciliárias

Valor Total - Produção Marginal

Produção Marginal

Valores absolutos

6.902

39.500

1.037

1.350

505

2.010

600

240

350

800

463

65

1.719

156

48

25

Produção Marginal

Valores Monetários

486.584 €

2.531.555 €

3.018.139,10 €

1.096.636 €

2.797.834 €

1.112.306 €

5.006.776,02 €

495.253 €

495.252,76 €

165.726 €

66.290 €

135.881 €

22.956 €

8.775 €

399.627,91 €

35.616 €

942.092 €

53.196,00 €

532.680,00 €

602 €

10.483.981,57 €

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115Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

Linha de Produção

Consulta Externa

Consultas Subsequentes

Internamento

GDHs Cir. Urgentes

Hospitais de Dia

Hematologia Clinica

Imuno-Hemoterapia

Infecciologia

Psiquiatria

TOTAL

Produção não Financiada

3.040

85

498

487

34

265

Valor de financiamento perdido

335.920 €

425.292 €

183.403 €

179.352 €

17.600 €

10.139 €

1.151.706 €

Conforme se constata, aproximadamente 10,5 M€ foram fac-

turados a preços marginais, sendo que a Consulta Externa

representou 29% deste montante e o internamento repre-

sentou 48%.

PRODUÇÃO NÃO FINANCIADA

INCENTIVOS INSTITUCIONAIS

Tal como em 2008, também em 2009 existiram linhas de pro-

dução que excederam em mais de 10% o valor contratualiza-

do para os doentes do SNS. De acordo com as regras defini-

das, sempre que a produção exceda os 10% (excepção na área

cirúrgica) o hospital não será financiado por esse acréscimo.

Assim, no ano de 2009, a produção que excedeu os 10%:

“A contratualização das metas de desempenho tem ine-

rente a criação de um aumento dos níveis de exigência e de

responsabilização dos prestadores. Esta, para ser efectiva,

tem que ter obrigatoriamente mecanismos que discrimi-

nem e introduzam consequências derivadas do processo

de monitorização, acompanhamento e avaliação. As con-

sequências estarão associadas ao cumprimento das me-

tas estabelecidas para cada um dos objectivos definidos e

segundo o esquema de atribuição de incentivos institucio-

nais.”

Assim, em 2009, existiu cerca de 1,1M€ de produção não finan-

ciada. Esta situação no caso dos GDH’s Cirúrgicos urgentes é

tão mais gravosa, uma vez que se deveu a uma decisão regio-

nal de concentrar a urgência de urologia no HSJ. Assim, o HSJ

é responsável pelo atendimento de todos os doentes da es-

pecialidade de urologia da região e como tal, responsável por

toda despesa, não sendo ressarcido de tal actividade.

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116 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

O HSJ em 2009 tinha fixado como valor de Incentivos Insti-

tucionais 10.215.360€, mediante o cumprimento dos Indica-

dores que abaixo se apresentam.

O HSJ apenas não cumpriu dois dos catorze indicadores es-

tipulados, nomeadamente Custos com FSE e Custos com

Pessoal.

O Cumprimento dos restantes permitiu o financiamento

de 9.193.824 €.

Áreas

A. Qualidade e Serviço

B. Acesso

C. Desempenho Assistencial

D. Desempenho

Económico-Financeiro

Indicadores

Institucionais Comuns

A.1 Taxa de Readmissões no internamento nos primeiros cinco dias

A.2 Nº de Profissionais envolvidos em programas de formação na área do

controlo de infecção

B.1 Nº de doentes referenciados par a RNCC/N.º de doentes saídos nas

especialidades de Med. Interna, Cirurgia e Ortopedia

B.2 Peso das Primeiras consultas médicas no total de consultas médicas

C.1 Peso da Cirurgia do ambulatório no total de Cirurgias programadas

C.2 Demora Média (dias)

D.1 Custo Unitário por doente padrão tratado (custos Operacionais)

D.2 Resultado Operacional

Objectivos Regionais

E.1 Custos com Fornecimentos e Serviços Externos (FSE)

E.2 Custos com Compras

E.3 Custos com Consumos

E.4 Custos com Pessoal

Institucionais da Região

F1. Taxa de Infecção Hospitalar

F.2 Doente Padrão/Médico ETC

Objectivo

2,25%

20%

3,00%

23,00%

43,00%

8,15

6.147

-14.200.449

4

4

4

3

Qualitativo

50

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117Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

URGÊNCIAS COM INTERNAMENTOS INFERIORES A 24 HORAS

A centralização das urgências metropolitanas no HSJ alterou a

organização interna do Hospital.

Para além de um maior afluxo de Doentes via Urgência, tam-

bém ao nível do Internamento foram sentidas alterações.

A nível governamental a centralização foi imposta unicamente

na Urgência, por uma questão de racionalização de recursos. É

de salientar que esta medida não se estendeu ao Internamento,

obrigando a que nesta linha de produção se mantivesse o crité-

rio da referenciação hospitalar.

O impacto destas medidas, nomeadamente nas Especialida-

des de Urologia, Pediatria Cirúrgica e Pediatria Médica, con-

substanciou-se em Internamentos Inferiores a 24 horas (Doen-

tes entrados pela Urgência), com alta clínica para continuidade

de cuidados, nos respectivos Hospitais de Origem.

De acordo com as regras de facturação do SNS, estes casos

nunca serão alvo de financiamento, ficando o Hospital Centrali-

zador da Urgência altamente penalizado. A evidência mostrou-

nos que, a grande maioria dos encargos associados a estes

internamentos, principalmente custos de Intervenções Cirúrgi-

cas, são suportados pelo Hospital que realizou o atendimento

na urgência.

O apuramento do valor não facturado por este motivo é expres-

so nas tabelas abaixo, sendo que os cenários apresentados

nunca serão cumulativos.

Simulação de facturação como episódios de internamento

Especialidade

Cir. Plast. Rec. Est. Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Obstetrícia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

U. C. I. Doencas Infecciosas

U. C. I. Neurocriticos

U. C. Intermédios (adultos)

U.C.Intermédios - Urg. Pediatria

Unidade Pós-Anestésica

Urologia

TOTAL

Subsistema

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

N.º episódios

1

1

2

3

1

1

1

1

165

1

53

230

Valor financiamento

5.010,80 €

5.010,80 €

7.413,52 €

15.032,40 €

5.010,80 €

5.010,80 €

5.010,80 €

2.402,72 €

811.133,52 €

5.010,80 €

174.289,59 €

1.040.336,54 €

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118 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

Especialidade

U. C. Intermédios - Urg. Pediatria

Urologia

TOTAL

U. C. Intermédios - Urg. Pediatria

Urologia

TOTAL

Subsistema

Outros Subs.

Outros Subs.

Outros Subs.

Outros Subs.

N.º episódios

17

2

19

17

2

19

Valor financiamento

35.699,34 €

13.605,43 €

49.304,77 €

25.699,71 €

5.317,61 €

31.017,32 €

Simulação de facturação como Episódios de Ambulatório

Especialidade

Cir. Plast. Rec. Est. Maxilo-Facial

Cirurgia Vascular

Obstetrícia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

U. C. I. Doencas Infecciosas

U. C. I. Neurocriticos

U. C. Intermédios (adultos)

U.C.Intermédios - Urg. Pediatria

Unidade Pós-Anestésica

Urologia

TOTAL

Subsistema

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

SNS

N.º episódios

1

1

2

3

1

1

1

1

165

1

53

230

Valor financiamento

1.578,41 €

1.578,41 €

1.578,41 €

4.735,23 €

0,00 €

1.578,41 €

1.578,41 €

0,00 €

250.967,17 €

1.578,41 €

28.411,38 €

293.584,24 €

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119Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar

10. Análise Financeira

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120 Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira

ANÁLISE ECONÓMICO FINANCEIRA

O Exercício de 2009 originou um Resultado Antes de Im-

postos (RAI) de 373 milhares de euros, dando assim con-

tinuidade ao equilíbrio, que vem sendo sustentado desde

2007.

Por outro lado, o crescimento da produção conjugado com

o controlo dos custos estruturais permitiu uma melhoria

no Resultado Operacional que aumentou em 4,81 milhões

de euros face a 2008, sendo o ano 2009 o primeiro ano em

que se assiste um Resultado Operacional positivo no HSJ.

Adicionalmente, assistimos a um crescimento do EBITDA

que em 2009 atingiu os 12,2 milhões de euros comparativa-

mente aos 6,04 milhões de euros de 2008, ou seja mais do

dobro registado no ano transacto.

Do lado dos Custos destacam-se as Matérias de Consumo

e os Custos com Pessoal que passamos a analisar seguida-

mente:

Como podemos constatar, apesar de um crescimento em

termos absolutos nos custos suportados com Matérias de

Consumo, quando temos em consideração a evolução da

Actividade Produtiva via Doente Padrão, verificamos uma

diminuição de cerca de 17% face a 2005 e de 3% face ao

ano transacto.

As principais rubricas em matérias de consumo são, por

esta ordem, Medicamentos, Material de Consumo Clínico e

Reagentes, que passamos a analisar seguidamente.

Da Demonstração de Resultados

Proveitos Totais

Custos Totais

Resultado Financeiro

Resultado Corrente

Resultado Operacional

R.A.I.

Resultado Liquido do Exercício

EBITDA

Total Matérias de Consumo

Custo Doente Padrão

- Matérias de Consumo

2007

308.091.534

307.371.934

2.758.348

-2.775.515

-5.533.863

719.601

713.528

4.242.237

2005

113.220.626

2.310

2006

107.315.367

2.191

2007

110.795.198

2.053

2008

116.249.519

1.974

2009

120.148.231

1.922

Var 09/05

6,12%

-16,81%

Var 09/08

3,35%

-2,64%

2008

322.333.690

322.050.182

2.541.523

-1.432.687

-3.974.210

283.508

272.915

6.044.465

2009

351.257.586

350.884.804

1.175.631

2.013.587

837.956

372.782

356.535

12.230.132

Var. 2009/2008

9%

9%

-54%

-241%

-121%

31%

31%

102%

Evolução dos Custos: Matérias de Consumo

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121Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira

Isto mesmo é possível verificar mediante a análise da evo-

lução do custo unitário por Doente Padrão em termos de

Medicamentos, que em 2005 era de 1.520 euros, situando-

se em 2009 nos 1.238 euros por Doente Padrão, o que signi-

fica uma redução efectiva de 19% face a 2005 e de 2,35%

face a 2008.

Se nos centrarmos nos Medicamentos que são da respon-

sabilidade do Hospital de São João, ou seja, isolando os me-

dicamentos em que o Hospital serve de entreposto para

fornecimento ao utente, como é o caso dos medicamentos

usados nas Doenças Lisossomais de Sobrecarga (prescri-

tos pelo Instituto de Genética Médica), constatamos uma

redução nos respectivos custos de 5,68% nos últimos 4

anos.

Da análise da despesa de medicamentos de 2000 a 2009

podemos concluir que existem dois períodos totalmente

distintos:

• De 2000 a 2005, onde a taxa média de crescimento anual

se situa em 11,8%;

• De 2005 a 2009, onde a taxa média de crescimento anual

se situa em 0,8%.

De notar que, neste último período a produção aumentou

em cada linha de produção na ordem dos 2 dígitos.

Estes ganhos em medicamentos foram, essencialmente,

conseguidos à custa da definição de uma política de consu-

mos que sustenta a politica de aquisições. Esta estratégia

consubstanciou-se através de dois processos:

• Definição de normas de orientação clínica que sustentam

uma racionalização no consumo, combatendo o desperdício;

• Processo de negociação com fornecedores com impacto

no preço.

Assim, se esta politica não tivesse sido implementada no

HSJ, a despesa em medicamentos teria o comportamento

equivalente à linha vermelha. O que se verificou está tradu-

zido pela linha a azul, o que significa que de 2005 a 2009 se

assistiu a uma poupança de 103,4M€.

O consumo de Medicamentos em 2009, situou-se pouco

acima do nível de consumo de 2005 não obstante o aumen-

to de produção registado durante este período.

Medicamentos

Custo Doente Padrão - Medicamentos

Medicamentos (excluindo DLS)

2005

74.479.213

1.520

2005

74.479.213

2006

71.270.742

1.455

2006

66.546.441

2007

70.763.656

1.312

2007

63.662.518

2008

74.628.677

1.267

2008

67.382.472

2009

77.366.322

1.238

2009

70.248.017

Var 09/05

3,88%

-18,57%

Var 09/05

-5,68%

Var 09/08

3,67%

-2,35%

Medicamentos

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122 Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira

C. Reais Tendência

130

M €

120

110

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

MATERIAL DE CONSUMO CLÍNICO

O aumento registado nos custos com Material de Consumo

Clínico está, essencialmente, relacionado com o aumento

de produção cirúrgica, em particular nas cirurgias de alta

diferenciação.

De facto, ponderando os custos com Material de Consumo

Clínico pelo número de GDH´s Cirúrgicos realizados, veri-

ficamos uma tendência decrescente desde 2005.

A mesma lógica foi utilizada na área dos reagentes:

GDHs Cirúrgicos

GDHs Cirúrgicos Ambulatório

Material de Consumo Clínico

Custo por GDH Cirúrgico - MCC

2005

15.867

4.195

20.062

20.171.526

1.005

2006

17.296

5.038

22.334

21.417.286

959

2007

18.226

7.152

25.378

23.781.033

937

2008

19.494

9.948

29.442

25.655.803

871

2009

19.536

12.177

31.713

25.655.803

871

Var 09/05

23,12%

190,27%

58,07%

42,31%

-9,97%

Var 09/08

0,22%

22,41%

7,71%

11,89%

3,88%

Medicamentos

Page 123: Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,

123Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira

C. Reais Tendência

M €

0

10

20

30

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS COM PESSOAL

Da análise da despesa em reagentes de 2000 a 2009 po-

demos concluir que existem dois períodos totalmente dis-

tintos:

• De 2000 a 2005, onde a taxa média de crescimento anual

se situa em 11,2%

• De 2005 a 2009, onde a taxa média de crescimento anual

se situa em -5,5%

No período de 2005 a 2009 obtivemos uma poupança de

25,3M€.

Massa Salarial

Rácio Peso Custos com Pessoal nos Custos Totais

Rácio Absorção Proveitos Totais por Custos com Pessoal

VAB

Número de Colaboradores

VAB por Colaborador

2007

153.563.997

49,96%

49,84%

157.757.100

5.094

30.969

2008

160.708.444

49,90%

49,86%

166.714.442

5.237

31.834

2009

173.209.456

49,36%

49,31%

185.312.927

5.467

33.897

Reagentes

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124 Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira

Como se pode constatar, o peso dos Custos com o Pessoal

nos Custos Totais assim como no Total de Proveitos man-

tém-se estável, com uma tendência decrescente.

Por outro lado, analisando o Valor Acrescentado Bruto

(VAB) por colaborador, verificamos um incremento face a

2007. Trata-se de um indicador relevante uma vez que o Va-

lor Acrescentado Bruto (VAB) exprime a riqueza criada ao

longo de um período.

Do lado dos Proveitos relativos a Prestação de Serviços, é

de salientar o seu crescimento em termos globais, não obs-

tante em 2009, à semelhança de 2008, não ter sido recebi-

do qualquer montante fixo a título de Valor de Convergên-

cia, valor este que em 2007 atingiu os 12,7 milhões de euros.

Os indicadores de liquidez têm como finalidade analisar a

capacidade da Instituição para honrar os seus compromis-

sos financeiros no curto prazo. Como podemos verificar,

estes indicadores têm vindo a diminuir, ou seja, a capacida-

de do HSJ de fazer face aos compromissos assumidos tem

vindo a diminuir desde 2007.

Este facto deve ser analisado conjuntamente com o Prazo

Médio de Recebimento. Para uma análise correcta deste

indicador, tivemos também em consideração o elevado va-

lor que em 2009 se encontra em Acréscimo de Proveitos,

ou seja, que ainda não se encontra facturado e, portanto

não reflectido na conta de Clientes.

Tendo este efeito em atenção, verificamos um aumento no

Prazo Médio de Recebimento de 72 dias face a 2008. Tendo

em consideração, os valores em causa, nomeadamente nas

Instituições do Ministério da Saúde, o aumento do Prazo

Médio de Recebimento têm consequências imediatas na

liquidez do HSJ, que se reflecte também ao nível do aumen-

to do Prazo Médio de Pagamentos aos Fornecedores.

Esta diminuição da liquidez do HSJ têm também o respec-

tivo impacto na Autonomia Financeira (a percentagem em

que o activo da sociedade se encontra a ser financiado por

capitais próprios) e Solvabilidade (a parcela do passivo que

é financiada por capital próprio) do Hospital.

SNS

Subsistemas

Programas Especificos

Valor de Convergência

Incentivos Institucionais

Total Prestações de Serviços

2007

211.440.838

33.054.328

15.658.771

12.792.295

8.526.183

281.472.416

2008

233.950.883

38.631.110

10.904.866

0

3.791.556

287.278.414

2009

262.728.933

32.726.365

12.441.513

9.193.824

317.090.635

Var 09/08

12%

-15%

14%

142%

10%

Peso 2007

75%

12%

6%

5%

3%

100%

Peso 2008

81%

13%

4%

0%

1%

100%

Peso 2009

83%

10%

4%

0%

3%

100%

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125Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira

Assim, o crescimento registado ao nível das Prestações

de Serviços só foi possível devido ao incremento dos Pro-

veitos directamente resultantes do aumento de Produção

registado em 2009 (23 milhões de euros).

Demonstra-se aqui os resultados do esforço do HSJ em

assegurar o financiamento por via da produção, que tem

subjacente uma estratégia de gestão que se pretende cen-

trada no utente, no envolvimento dos profissionais e na

eficiência.

Rácios Diversos

De Liquidez

Geral (%)

Reduzida (%)

Imediata (%)

De Eficiência Operativa (Dias)

Prazo Médio Recebimento

Instituições do MS

Outros

Prazo Médio Pagamento- Total

Período Rotação Stocks (Dias)

De Rentabilidade

Da Margem Bruta (%)

Rentabilidade das Vendas e Prestação de Serviços(%)

Rentabilidade do Activo (%)

Autonomia Financeira (%)

Solvabilidade (%)

2007

2,01

1,86

0,85

104

88

231

92

40

60,64%

0,25%

0,32%

63,1

170,8

2008

1,78

1,62

0,48

123

108

221

77

43

59,53%

0,09%

0,12%

62,1

163,7

2009

1,39

1,30

0,04

195

183

305

109

36

62,11%

0,11%

0,13%

51,0

103,9

Indicadores Diversos

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126

11. Informação Financeira

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127Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira

INFORMAÇÃO SOBRE TRANSACÇÕES RELEVANTESINSTITUIÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES

Créditos sobre essas instituições, processados no ano 2009 231.271.587,50 €

Entidades com maior peso neste fluxo:

SNS 220.670.633,77 €

ARS Norte Sub-região do Porto 5.005.594,36€

Débitos a essas instituições processados no ano 2009 1.815.971,20 €

Entidades com maior peso neste fluxo:

Instituto Português do Sangue 881.610,10 €

Instituto Português de Oncologia 245.420,20 €

Centro Histocompatibilidade do Norte 253.285,60 €

Centro Hospitalar do Porto 207.419,90 €

Os procedimentos adoptados para a aquisição de bens e ser-

viços, decorrem da observância do Regulamento Interno de

Compras do Hospital de São João de 5 de Junho de 2006.

Não foram efectuadas compras fora das condições do mercado.

Lista dos fornecedores que representam mais de 5% dos for-

necimentos e serviços externos

SUCH 7.851.103,33 €

EDP 2.173.183,96 €

SMAS 975.536,16 €

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128 Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira

INDICAÇÃO DO MODELO DE GOVERNO E IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

ORGÃOS SOCIAISCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente do Conselho de Administração António Luís Trindade Sousa Lobo Ferreira

Director ClínicoAntónio Oliveira Silva

Enfermeira DirectoraEuridice Maria Correia Portela Rodrigues Silva

Fiscal ÚnicoNeves da Silva, Pão Alvo, Maria José Pimenta e Velosa Ferreira, SROC

Representado por: Manuel António Neves da Silva

Administradores Executivos António Duarte Costa Araújo (até 30/04/2009)

Ana Luísa Seabra Coutinho Cardoso (após 15/04/2009)João Porfírio Carvalho Oliveira (após 15/04/2009)

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129Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira

MODELO DE GOVERNO E IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS

REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS EXECUTIVOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Nome António Luís T. S. Lobo Ferreira

Função Presidente

Vencimento de categoria de origem Não

Remuneração base 57.030,60 €

Despesas de representação 19.960,67€

Subsídio de deslocação 0,00€

Subsídio de alimentação 945,91€

Subsistema de Seg. Social Caixa Geral de Aposentações

Montante descontado 10.029,04€

Nome António Duarte Araújo

Função Administrador Executivo (até 30/04/2009)

Vencimento de categoria de origem Não

Remuneração base 16.816,72 €

Despesas de representação 5.045,00€

Subsídio de deslocação 0,00€

Subsídio de alimentação 102,04€

Subsistema de Seg. Social Segurança Social

Montante descontado 7.839,68€

Nome Ana Luísa Seabra Coutinho Cardoso

Função Administradora Executiva (após 15/04/2009)

Vencimento de categoria de origem Não

Remuneração base 35.875,67 €

Despesas de representação 10.762,67€

Subsídio de deslocação 0,00€

Subsídio de alimentação 708,82€

Subsistema de Seg. Social Segurança Social

Montante descontado 9.960,62€

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130 Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira

REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS EXECUTIVOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Nome João Porfírio Carvalho Oliveira

Função Administrador Executivo (após 15/04/2009)

Vencimento de categoria de origem Não

Remuneração base 35.875,67 €

Despesas de representação 10.762,67 €

Subsídio de deslocação 0,00€

Subsídio de alimentação 700,28€

Subsistema de Seg. Social Segurança Social

Montante descontado 9.960,62€

Nome António Joaquim F. Oliveira Silva

Função Director Clínico

Vencimento de categoria de origem Não

Remuneração base 50.450,16 €

Despesas de representação 15.135,00€

Subsídio de deslocação 0,00€

Subsídio de alimentação 836,33€

Subsistema de Seg. Social Caixa Geral de Aposentações

Montante descontado 8.899,26€

Nome Euridice Maria C. P. R. Silva

Função Enfermeira Directora

Vencimento de categoria de origem Não

Remuneração base 50.450,16 €

Despesas de representação 15.135,oo €

Subsídio de deslocação 0,00€

Subsídio de alimentação 881,11€

Subsistema de Seg. Social Caixa Geral de Aposentações

Montante descontado 8.828,82€

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131Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira

Outras regalias e compensações

Gastos de utilização de telefones 4.272,04€

Valor combustível gasto com a viatura de serviço 7.585,53€

Subsídios de deslocação 0,00€

Encargos com benefícios sociais

Planos complementares de reforma não existem

Seguros de saúde não existem

Seguros de vida não existem

Informações adicionais

Cumprimento do n.º7 da RCM 155/2005 não existem planos complementares de reforma

Ano de aquisição de viaturas pela empresa 2006 (21/07/2006)

Exercício da opção de aquisição da viatura de serviço não se aplica

Usufruto de casa de função não existe

Exercício de funções remuneradas fora do grupo não

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Conselho de Administração propõe que o lucro apurado no

exercício, no montante de 356.534,71€ (trezentos e cinquenta

e seis mil, quinhentos e trinta e quatro euros e setenta e um

cêntimos), seja aplicado 20% em Reservas Legais, 5% em Re-

servas de Investimento e o restante integrado na conta “Re-

sultados Transitados”.

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132

11.1 Documentos de Prestação de Contas

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133Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

CONTAS EXERCÍCIO

POCMS Designação IMOBILIZADO Bens de domínio público: 451 Terrenos e recursos naturais 452 Edíficios 453 Outras construções e infra-estruturas 455 Património histórico, artístico e cultural 459 Outros 445 Imobilizações em curso 446 Adiantamentos por conta Imobilizações Incorpóreas: 431 Despesas de instalação 432 Despesas de I & D 443 Imobilizações em curso 449 Adiantamentos por conta Imobilizações Corpóreas: 421 Terrenos e recursos naturais 422 Edíficios e outras construções 423 Equipamento básico 424 Equipamento de transporte 425 Ferramentas e utensílios 426 Equip. administartivo e informático 427 Taras e vasilhame 429 Outras 442 Imobilizações em curso 448 Adiantamentos por conta Investimentos Financeiros: 411 Partes de capital 412 Obrigações e títulos de participação 414 Imóveis 415 Outros 441 Imobilizações em curso 447 Adiantamentos por conta CIRCULANTE Existências: 36 Matérias primas, subsid. e de consumo 34 Subprodutos, desperdícios, resid. e refugos 33 Produtos acabados e intermédios 32 Mercadorias 37 Adiantamento por conta de compras

Activo Bruto

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

100.792,79 €529.544,92 €

0,00 €0,00 €

630.337,71 €

0,00 €62.010.443,64 €74.539.054,90 €

261.491,41 €15.589,30 €

17.128.017,03 €0,00 €0,00 €

22.833.155,36 €0,00 €

176.787.751,64 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

11.942.362,61 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

11.942.362,61 €

Amort./Prov.

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €190.235,01 €

0,00 €0,00 €

190.235,01 €

0,00 €20.918.229,28 €51.434.747,68 €

253.938,37 €10.216,18 €

14.011.644,61 €0,00 €0,00 €

86.628.776,12 €

0,00 €

0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

2009Activo Líquido

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

100.792,79 €339.309,91 €

0,00 €0,00 €

440.102,70 €

0,00 €41.092.214,36 €23.104.307,22 €

7.553,04 €5.373,12 €

3.116.372,42 €0,00 €0,00 €

22.833.155,36 €0,00 €

90.158.975,52 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

11.942.362,61 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

11.942.362,61 €

2008Activo Líquido

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

100.792,79 €339.309,91 €

0,00 €0,00 €

440.102,70 €

0,00 €33.739.029,87 €21.165.499,49 €

52.583,36 €5.791,76 €

3.555.068,46 €0,00 €0,00 €

15.696.777,77 €0,00 €

74.214.750,71 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

13.742.285,29 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

13.742.285,29 €

BALANÇO ANALÍTICO · ACTIVO

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134 Hospital São João RC 2009 |Documentos de Prestação de Contas

CONTAS EXERCÍCIO

POCMS Designação Dívidas de terceiros - MLP Dívidas de terceiros - CP: 28 Empréstimos concedidos 211 Clientes c/c 213 Utentes c/c 215 Instituições do MS 218 Clientes e Utentes de cobrança duvidosa 251 Devedores pela execução do orçamento 229 Adiantamentos a fornecedores 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 24 Estado e outros entes públicos 267+268 Outros devedores Títulos negociáveis: 151 Acções 152 Obrigações e títulos de participação 153 Títulos da dívida pública 159 Outros 18 Outras aplicações de tesouraria Depósitos em inst. financeiras e caixa: 13 Contas no tesouro 12 Depósitos 11 Caixa Acréscimos e diferimentos: 271 Acréscimos de proveitos272 Custos diferidos

Total de AmortizaçõesTotal de ProvisõesTOTAL DO ACTIVO

Activo Bruto 0,00 €

0,00 €

20.005.032,86 €778,80 €

44.971.189,81 €1.697.140,19 €

0,00 €3.600,99 €

0,00 €176.912,97 €

532.283,09 €67.386.938,71 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €5.353.860,69 €

5.100,77 €5.358.961,46 €

104.720.564,93 €245,97 €

104.720.810,90 €

366.827.163,03 €

Amort./Prov. 0,00 €

1.258.067,63 €

1.258.067,63 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

86.819.011,13 €1.258.067,63 €

88.077.078,76 €

2009Activo Líquido

0,00 €

0,00 €20.005.032,86 €

778,80 €44.971.189,81 €

439.072,56 €0,00 €

3.600,99 €0,00 €

176.912,97 €532.283,09 €

66.128.871,08 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €5.353.860,69 €

5.100,77 €5.358.961,46 €

104.720.564,93 €245,97 €

104.720.810,90 €

278.750.084,27 €

2008Activo Líquido

0,00 €

0,00 €21.120.105,64 €

1.549,99 €55.847.929,17 €

60.867,39 €0,00 €0,00 €0,00 €

551.386,61 €602.324,01 €

78.184.162,81 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

30.000.000,00 €30.000.000,00 €

0,00 €11.668.806,40 €

9.554,40 €11.678.360,80 €

19.688.407,14 €22.766,31 €

19.711.173,45 €

227.970.835,76 €

BALANÇO ANALÍTICO · ACTIVO

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135Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

CONTAS EXERCÍCIOPOCMS Designação FUNDOS PRÓPRIOS Fundo Patrimonial: 51 Património 56 Reservas de reavaliação Reservas: 571 Reservas legais 572 Reservas estatutárias 574 Reservas livres 575 Subsídios 576 Doações 577 Decorrentes da transferência de activos 59 Resultados transitados 88 Resultado líquido do exercício TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS PASSIVO Provisões: 291 Cobranças duvidosas 292 Riscos e encargos Dívidas a terceiros - MLP Dívidas a terceiros - CP: 219 Adiantamentos de clientes, utentes e inst. MS 221 Fornecedores c/c 228 Fornecedores - facturas em recepção e conf. 23 Empréstimos obtidos 252 Credores pela execução do orçamento 2611 Fornecedores de imobilizado c/c 24 Estado e outros entes públicos 262/3/4/7/8 Outros credores

Acréscimos e diferimentos: 273 Acréscimos de custos 274 Proveitos diferidos

TOTAL DO PASSIVOTOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

2009

112.163.313,21 €0,00 €

112.163.313,21 €

0,00 €197.288,52 €

49.322,12 €0,00 €

18.484.419,31 €0,00 €

18.731.029,95 €

10.783.636,48 €356.534,71 €

142.034.514,35 €

0,00 €

1.250.000,00 €1.250.000,00 €

0,00 €

34.232.047,30 €46.924.777,87 €

0,00 €0,00 €0,00 €

7.553.548,40 €3.846.482,54 €

2.539.470,15 €95.096.326,26 €

21.984.092,41 €18.385.151,25 €

40.369.243,66 €

136.715.569,92 €278.750.084,27 €

2008

112.163.313,21 €0,00 €

112.163.313,21 €

0,00 €

142.705,58 €35.676,39 €

13.757.123,87 €17.063.279,58 €1.258.096,00 €

32.256.881,42 €

-3.178.173,40 €272.914,68 €

141.514.935,91 €

0,00 €500.000,00 €

500.000,00 €

0,00 €

10.143.638,18 €31.353.763,08 €

0,00 €0,00 €0,00 €

2.558.683,75 €4.174.104,77 €

1.085.903,20 €49.316.092,98 €

17.626.933,20 €19.012.873,67 €

36.639.806,87 €

86.455.899,85 €227.970.835,76 €

BALANÇO ANALÍTICO · FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

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136 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

CONTAS EXERCÍCIOPOCMS Designação CUSTOS E PERDAS 61 C. M. V. M. C.: 612 Mat. Primas, subsidiárias e de consumo 616 Subprodutos, desperdícios, resíd. e refugos 62 Fornecimento e serviços externos 64 Custos com pessoal: 641 Remunerações dos orgãos directivos 642 Remunerações base do pessoal 643 Pensões 645 Encargos sobre remunerações 646 Seguros de acid. de trabalho e doenças prof. 647 Encargos sociais voluntários 648 Outros 63 Transf. correntes conced. e prest. soc. 66 Amortizações do exercício 67 Provisões do exercício 65 Outros custos e perdas operacionais (A)

68 Custos e perdas financeiras (C) 69 Custos e perdas extraordinários (E) 86 Imposto sobre o rendimento do exercício (G) 88 Resultado líquido do exercício

0,00 €

120.148.231,07 €

396.836,51 €

145.879.792,00 €5.128.178,93 €

21.278.365,77 €189.131,94 €

0,00 €337.151,22 €

10.642.176,10 €

750.000,00 €

2009

120.148.231,07 €

38.902.955,80 €

173.209.456,37 €

0,00 €

11.392.176,10 €

207.853,35 €343.860.672,69 €

21.024,05 €

343.881.696,74 €

7.003.107,68 €350.884.804,42 €

16.247,13 €

350.901.051,55 €

356.534,71 €351.257.586,26 €

0,00 €

116.249.519,02 €

330.795,47 €134.825.271,84 €

4.882.234,75 €20.150.781,27 €

134.621,77 €0,00 €

384.738,57 €

9.329.205,36 €

689.469,60 €

2008

116.249.519,02 €

29.882.991,32 €

160.708.443,67 €

0,00 €

10.018.674,96 €

210.550,81 €317.070.179,78 €

13.614,27 €317.083.794,05 €

4.966.387,99 €322.050.182,04 €

10.592,83 €322.060.774,87 €

272.914,68 €322.333.689,55 €

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS · CUSTOS E PERDAS

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137Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

CONTAS EXERCÍCIOPOCMS Designação PROVEITOS E GANHOS 71 Vendas e prestação de serviços: 711 Vendas 712 Prestação de serviços 72 Impostos e taxas 75 Trabalhos para a própria instituição 73 Proveitos suplementares 74 Transf. e subsídios correntes obtidos: 741 Tesouro 742 Transf. correntes obtidas 743 Subs. correntes obtidos - outros entes públicos 749 Subs. correntes obtidos - outras entidades 76 Outros proveitos e ganhos operacionais (B) 78 Proveitos e ganhos financeiros (D) 79 Proveitos e ganhos extraordinários (F) RESUMO Resultados Operacionais Resultados Financeiros Resultados Correntes Resultados Extraordinários Resultado Antes de Impostos Imposto sobre o Rendimento do Exercício Resultado Líquido do Exercício

5.608,33 €

317.090.634,91 €

0,00 €24.302,12 €

54.083,34 €0,00 €

2009

317.096.243,24 €

0,00 €

0,00 €

334.514,48 €

78.385,46 €

27.189.485,53 €344.698.628,71 €

1.196.655,09 €345.895.283,80 €

5.362.302,46 €351.257.586,26 €

2009837.956,02 €1.175.631,04 €

2.013.587,06 €-1.640.805,22 €

372.781,84 €16.247,13 €

356.534,71 €

3.474,65 €287.278.414,11 €

0,00 €178.894,17 €37.684,72 €

0,00 €

2008

287.281.888,76 €

0,00 €

0,00 €

249.018,15 €

216.578,89 €

25.348.484,30 €313.095.970,10 €

2.555.137,35 €

315.651.107,45 €

6.682.582,10 €322.333.689,55 €

2008-3.974.209,68 €

2.541.523,08 €-1.432.686,60 €

1.716.194,11 €283.507,51 €

10.592,83 €272.914,68 €

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS · PROVEITOS E GANHOS

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138 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

EXERCÍCIO

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos: Clientes e outros c/c Outros Pagamentos: Fornecedores e outros c/c Custos com pessoal Outros Fluxo das actividades operacionais (a/imp.) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Subsídios ao investimento Juros e proveitos similares Dividendos Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Fluxo das actividades de financiamento (a/imp.) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital e prov. suplementares Subsídios e doaçoes Vendas de acções próprias Cobertura de prejuízos Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de Leasing Juros e custos similares Dividendos Reduções de capital e prov. suplementares Aquisição de acções próprias Fluxo das actividades de financiamento (a/imp.) IMPOSTOS: Reembolsos Pagamentos Variação de caixa e seus equivalentes: Caixa e seus equivalentes - início do período Caixa e seus equivalentes - fim do período

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA · MÉTODO DIRECTO

2009 550.783.609,29 €

266.741.028,86 €284.042.580,43 €

568.885.889,32 €140.760.830,11 €

171.936.070,11 €256.188.989,10 €

-18.102.280,03 €

2.582.795,16 €

0,00 €0,00 €0,00 €

1.352.752,08 €1.230.043,08 €

0,00 €

21.137.116,93 €0,00 €

21.137.116,93 €0,00 €

-18.554.321,77 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

21.024,05 €0,00 €0,00 €

21.024,05 €0,00 €0,00 €0,00 €

-21.024,05 €

481.386,61 €123.160,10 €

-36.319.399,34 €41.678.360,80 €

5.358.961,46 €

2008 554.370.028,68 €

287.472.197,12 €266.897.831,56 €

566.790.547,41 €154.717.148,89 €161.827.401,36 €

250.245.997,16 €-12.420.518,73 €

10.589.316,67 €

0,00 €0,00 €0,00 €

7.664.704,06 €2.924.612,61 €

0,00 €

26.067.423,97 €0,00 €

26.067.423,97 €0,00 €

-15.478.107,30 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

13.614,27 €0,00 €0,00 €

13.614,27 €0,00 €0,00 €0,00 €

-13.614,27 €

383.009,67 €561.979,44 €

-28.091.210,07 €69.769.570,87 €41.678.360,80 €

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139Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

FLUXOS FINANCEIROS · RECEITA

CONTAS A DÉBITO VALORES 2009POCMS Designação- Caixa - Depósitos SALDO INICIAL 15 Títulos negociáveis 18 Outras aplicações de tesouraria Total das contas 15/18 219 Adiantamentos de clientes 229 Adiantamentos de fornecedores 23 Empréstimos obtidos 24 Estado e outros entes públicos 261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 262 Adiantamentos ao pessoal 263 Sindicatos 264 Regulariz. de dívidas por ordem do Tesouro 268 Devedores e credores diversos Total das receitas de fundos alheios 2745 Subsídios de investimento 2748/9 Outros proveitos diferidos Total da conta proveitos diferidos 51 Fundo patrimonial 575 Subsídios 576 Doações Total da conta de reservas 711 Vendas 712 Prestações de serviços 72 Impostos e taxas 73 Proveitos suplementares 741 Transferências do tesouro 742 Transferências correntes obtidas 743 Subs. correntes obtidos - outros entes públ. 749 Subs. correntes obtidos - de outras entidades 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 78 Proveitos e ganhos financeiros 792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários Total dos proveitos do exercício RECEITAS DO EXERCÍCIO 797 Correcções relativas a exercícios anteriores RECEITAS EXERCÍCIOS ANTERIORES TOTAL GERAL

Cobrados9.554,40 €

41.668.806,40 €41.678.360,80 €

0,00 €0,00 €

0,00 €239.015.635,96 €

407.682,01 €0,00 €

38.539.590,51 €0,00 €

630.873,91 €275.470,04 €

0,00 €599.526,62 €

279.468.779,05 €1.352.752,08 €

0,00 €1.352.752,08 €

0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €5.608,33 €

210.949.644,47 €0,00 €

318.112,34 €0,00 €

24.302,12 €35.200,52 €

0,00 €3.545.686,14 €1.196.616,64 €

0,00 €

216.075.170,56 € 496.896.701,69 €

57.905.658,59 €

57.905.658,59 €596.480.721,08 €

A cobrar

0,00 €0,00 €

0,00 €0,00 €

3.600,99 €0,00 €

176.912,97 €0,00 €

157.831,09 €0,00 €0,00 €

186.711,59 525.056,64 €

0,00 €0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €0,00 €

17.552.442,55 €0,00 €

16.402,14 €0,00 €0,00 €

18.882,82 €0,00 €

9.361.436,69 €38,45 €

0,00 €

26.949.202,65 €

27.474.259,29 €39.986.677,07 €

39.986.677,07 €67.460.936,36 €

Total9.554,40 €

41.668.806,40 €41.678.360,80 €

0,00 €0,00 €

0,00 €239.015.635,96 €

411.283,00 €0,00 €

38.716.503,48 €0,00 €

788.705,00 €275.470,04 €

0,00 €786.238,21 €

279.993.835,69 €1.352.752,08 €

0,00 €1.352.752,08 €

0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €5.608,33 €

228.502.087,02 €0,00 €

334.514,48 €0,00 €

24.302,12 €54.083,34 €

0,00 €12.907.122,83 €1.196.655,09 €

0,00 €

243.024.373,21 € 524.370.960,98 €

97.892.335,66 €

97.892.335,66 €663.941.657,44 €

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140 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

FLUXOS FINANCEIROS · DESPESA

CONTAS A CRÉDITO VALORES 2009POCMS Designação219 Adiantamentos de clientes 229 Adiantamentos a fornecedores 23 Empréstimos obtidos 24 Estado e outros entes públicos 261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 262 Adiantamentos ao pessoal 263 Sindicatos 264 Regulariz. de dívidas por ordem do Tesouro 268 Devedores e credores diversos Total da despesa de fundos alheios 272 Custos diferidos 28 Empréstimos concedidos 312 Mercadorias 3161 Produtos farmacêuticos 3162 Material de consumo clínico 3163 Produtos alimentares 3164 Material de consumo hoteleiro 3165 Material de consumo administrativo 3166 Material de manutenção e conservação 3169 Outro material de consumo Total da conta compras 41 Investimentos financeiros 42 Imobilizações corpóreas 43 Imobilizações incorpóreas 44 Imobilizações em curso 45 Bens de domínio público Total da conta de imobilizações 6211 Assistência ambulatória 6212 Meios complementares de diagnóstico 6213 Meios complementares de terapêutica 6214 Produtos vendidos por farmácias 6215 Internamentos 6216 Transportes de doentes 6217 Aparelhos complementares de terapêutica 6218 Trabalhos executados no exterior 6219 Outros subcontratos Total da conta de subcontratos 622 Fornecimento e serviços de terceiros 63 Transf. correntes concedidas e prest. sociais

Pagos214.927.226,84 €

411.283,00 €0,00 €

38.725.676,94 €0,00 €

558.901,31 €253.329,92 €

0,00 €579.647,53 €

255.456.065,54 €0,00 €0,00 €0,00 €

59.200.710,19 €17.275.297,96 €

0,00 €1.194.421,51 €418.582,95 €554.201,53 €

5.095,51 €78.648.309,65 €

0,00 €10.084.669,47 €

0,00 €9.025.762,48 €

0,00 €19.110.431,95 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

8.110.898,12 €0,00 €

8.110.898,12 €21.188.953,51 €

0,00 €

Em dívida34.232.047,30 €

0,00 €0,00 €

2.247.915,61 €0,00 €0,00 €

22.282,44 €0,00 €

35.965,99 €36.538.211,34 €

0,00 €0,00 €0,00 €

28.238.751,16 €10.538.376,17 €

0,00 €324.696,29 €133.544,64 €227.220,14 €

2.353,61 €39.464.942,01 €

0,00 €1.698.061,05 €

0,00 €5.652.352,20 €

0,00 €7.350.413,25 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

3.870.483,86 €0,00 €

3.870.483,86 €5.634.740,46 €

0,00 €

Total249.159.274,14 €

411.283,00 €0,00 €

40.973.592,55 €0,00 €

558.901,31 €275.612,36 €

0,00 €615.613,52 €

291.994.276,88 €0,00 €0,00 €0,00 €

87.439.461,35 €27.813.674,13 €

0,00 €1.519.117,80 €552.127,59 €781.421,67 €

7.449,12 €118.113.251,66 €

0,00 €11.782.730,52 €

0,00 €14.678.114,68 €

0,00 €26.460.845,20 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

11.981.381,98 €0,00 €

11.981.381,98 €26.823.693,97 €

0,00 €

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141Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

FLUXOS FINANCEIROS · DESPESA

CONTAS A CRÉDITO VALORES 2009POCMS Designação641 Remunerações dos orgãos directivos 6421 Remunerações base do pessoal 6422 Suplementos de remunerações 6423 Prestações sociais directas 6424 Subsídios de férias e natal 6425 Prémios de desempenho 643 Pensões 645 Encargos sobre remunerações 646 Seguros de acid. de trabalho e doenças prof. 647 Encargos sociais voluntários 648 Outros custos com pessoal Total da conta despesas com pessoal 65 Outros custos e perdas operacionais 68 Custos e perdas financeiras 691 Transferências de capital concedidas 693 Perdas em existências 694 Perdas em imobilizações 695 Multas e penalidades 698 Outros custos e perdas operacionais Total da conta custos e perdas extraord. 86 Imposto sobre o rendimento do exercício DESPESAS DO EXERCÍCIO 69764 CREA - Despesas com pessoal 697… CREA - Outros DESPESAS EXERCÍCIOS ANTERIORES Caixa Depósitos SALDO FINAL TOTAL GERAL

Pagos353.565,67 €

80.651.554,55 €38.752.335,60 €

1.451.405,67 €8.277.814,24 €

210,00 €5.128.178,93 €

16.606.718,16 €154.657,56 €

0,00 €329.629,18 €

151.706.069,56 €

185.470,41 €

21.024,05 €

0,00 €0,00 €0,00 €

145,94 €0,00 €

145,94 €

0,00 €

534.427.368,73 €

20.230.000,55 €35.228.508,42 €

55.458.508,97 €

5.100,77 €5.353.860,69 €

5.358.961,46 €

595.244.839,16 €

Em dívida0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

1.557.536,78 €13.439,82 €

0,00 €7.522,04 €

1.578.498,64 €

22.382,94 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €

94.459.672,50 €

115.775,94 €517.381,56 €

633.157,50 €

95.092.830,00 €

Total353.565,67 €

80.651.554,55 €38.752.335,60 €

1.451.405,67 €8.277.814,24 €

210,00 €5.128.178,93 €

18.164.254,94 €168.097,38 €

0,00 €337.151,22 €

153.284.568,20 €

207.853,35 €

21.024,05 €

0,00 €0,00 €0,00 €

145,94 €0,00 €

145,94 €

0,00 €

628.887.041,23 €

20.345.776,49 €35.745.889,98 €

56.091.666,47 €

5.100,77 €5.353.860,69 €

5.358.961,46 €

690.337.669,16 €

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142 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · CUSTOS E PERDAS

RUBRICASPOCMS Designação

61 C. M. V. M. C.612 Mercadorias6161 Produtos farmacêuticos6162 Material de consumo clínico6163 Produtos alimentares6164 Material de consumo hoteleiro6165 Material de consumo administrativo6166 Material de manutenção e conservação6169 Outro material de consumo

TOTAL DA CONTA 61

62 Fornecimentos e serviços externos621 Subcontratos6212 Assist. ambul.: meios compl. diagnóstico62121 Patologia clínica62122 Anatomia patológica62123 Imagiologia62124 Cardiologia62125 Electroencefalografia62126 Medicina nuclear62127 Gastroenterologia62129 Outros

Total da conta 6212

6213 Assist. ambul.: meios compl. terapêutica62131 Hemodiálise62132 Medicina física e de reabilitação62133 Litotrícia62139 Outros

Total da conta 6213

Orçamentado

0,00 €92.629.447,00 €

27.195.151,00 €0,00 €

1.473.377,00 €594.338,00 €784.381,00 €

6.058,00 €

122.682.752,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

Processo Aquisição

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

Encargos Assumidos

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

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143Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

DIFERENÇAS

Processados

0,00 €88.549.348,58 €28.705.960,95 €

0,00 €1.560.816,86 €

558.192,74 €766.259,12 €

7.652,82 €

120.148.231,07 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

Orç.Pr. Aq.

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

Orç.Enc. As.

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

Orçam.Proc.

0,00 €4.080.098,42 €-1.510.809,95 €

0,00 €-87.439,86 €

36.145,26 €18.121,88 €-1.594,82 €

2.534.520,93 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

Pago

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

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144 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · CUSTOS E PERDAS

RUBRICASPOCMS Designação

6214 Produtos vendidos por farmácias6215 Internamentos6216 Transportes de doentes6217 Aparelhos complementares de terapêutica6218 Trabalhos executados no exterior62181 Em entidades do Ministério da Saúde621811 Assistência ambulatória621812 Meios complementares de diagnóstico621813 Meios complementares de terapêutica621814 Produtos vendidos por farmácias621815 Internamento e transportes de doentes621819 Outros Total da conta 62181 62189 Em outras entidades621891 Assistência ambulatória621892 Meios complementares de diagnóstico621893 Meios complementares de terapêutica621894 Produtos vendidos por farmácias621895 Internamento e transportes de doentes621896 Aparelhos complementares de terapêutica621897 Assistência no estrangeiro621898 Termalismo social621899 Outros Total da conta 62189 Total da conta 6218 6219 Outros Subcontratos

Orçamentado

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €477.621,00 €88.688,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €

566.309,00 €

0,00 €1.876.316,00 €2.357.222,00 €

0,00 €1.867.536,00 €

0,00 €1.365.942,00 €

0,00 €0,00 €

7.467.016,00 €8.033.325,00 €

0,00 €

Processo Aquisição

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €460.359,00 €

122,31 €0,00 €0,00 €0,00 €

460.481,31 €

0,00 €4.798.044,33 €2.985.668,77 €

0,00 €2.084.928,19 €

0,00 €1.652.259,38 €

0,00 €0,00 €

11.520.900,67 €11.981.381,98 €

0,00 €

Encargos Assumidos

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €460.359,00 €

122,31 €0,00 €0,00 €0,00 €

460.481,31 €

0,00 €4.798.044,33 €2.985.668,77 €

0,00 €2.084.928,19 €

0,00 €1.652.259,38 €

0,00 €0,00 €

11.520.900,67 €11.981.381,98 €

0,00 €

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145Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

DIFERENÇAS

Processados

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €460.359,00 €

122,31 €0,00 €0,00 €0,00 €

460.481,31 €

0,00 €

4.798.044,33 €2.985.668,77 €

0,00 €2.084.928,19 €

0,00 €1.652.259,38 €

0,00 €0,00 €

11.520.900,67 €11.981.381,98 €

0,00 €

Orç.Pr. Aq.0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €17.262,00 €

88.565,69 €0,00 €0,00 €0,00 €

105.827,69 €

0,00 €

-2.921.728,33 €-628.446,77 €

0,00 €-217.392,19 €

0,00 €-286.317,38 €

0,00 €0,00 €

-4.053.884,67 €-3.948.056,98 €

0,00 €

Orç.Enc. As.

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €17.262,00 €

88.565,69 €0,00 €0,00 €0,00 €

105.827,69 €

0,00 €

-2.921.728,33 €-628.446,77 €

0,00 €-217.392,19 €

0,00 €-286.317,38 €

0,00 €0,00 €

-4.053.884,67 €-3.948.056,98 €

0,00 €

Orçam.Proc.

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €17.262,00 €

88.565,69 €0,00 €0,00 €0,00 €

105.827,69 €

0,00 €

-2.921.728,33 €-628.446,77 €

0,00 €-217.392,19 €

0,00 €-286.317,38 €

0,00 €0,00 €

-4.053.884,67 €-3.948.056,98 €

0,00 €

Pago

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €25.278,09 €

122,31 €0,00 €0,00 €0,00 €

25.400,40 €

0,00 €0,00 €

3.080.244,95 €2.239.196,58 €

0,00 €1.132.382,05 €

0,00 €1.633.674,14 €

0,00 €0,00 €

8.085.497,72 €8.110.898,12 €

0,00 €

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146 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · CUSTOS E PERDAS

RUBRICASPOCMS Designação

622 Fornecimentos e serviços6221 Fornecimentos 6222 Fornecimentos e serviços II6223 Fornecimentos e serviços III6229 Outros fornecimentos e serviços Total da conta 622 Total da conta 62 64 Custos com Pessoal641 Remuneração dos orgãos directivos6411 Remuneração base6412 Subsídios de férias e natal6413 Suplementos de remuneração6414 Prestações sociais directas6419 Outras Total da conta 641 6421 Remunerações base do pessoal64211 RCTFP - por tempo indeterminado64212 Pessoal contrato termo resolutivo64213 Pessoal regime Contrato individual de trabalho64214 Pessoal em qualquer outra situação Total da conta 6421 6422 Suplementos de remuneração642211 Horas extraordinárias642212 Prevenções642221 Noites e suplementos642222 Subsídios de turno64223 Abono para falhas

Orçamentado

4.094.163,00 €1.323.688,00 €

18.260.207,00 €0,00 €

23.678.058,00 €

31.711.383,00 €

243.455,00 €40.575,00 €36.367,00 €

0,00 €0,00 €

320.397,00 €

54.815.468,00 €0,00 €

23.220.376,00 €11.277.317,00 €

89.313.161,00 €

8.555.400,00 €3.008.356,00 €8.089.344,00 €

335.536,00 €0,00 €

Processo Aquisição

4.119.908,45 €1.699.455,55 €

21.004.329,97 €0,00 €

26.823.693,97 €

38.805.075,95 €

236.143,60 €36.900,79 €80.521,28 €

0,00 €0,00 €

353.565,67 €

49.066.259,77 €0,00 €

20.880.493,57 €10.704.801,21 €

80.651.554,55 €

10.004.479,78 €2.875.013,57 €

7.984.981,59 €324.358,32 €

0,00 €

Encargos Assumidos

4.119.908,45 €1.699.455,55 €

21.004.329,97 €0,00 €

26.823.693,97 €

38.805.075,95 €

236.143,60 €36.900,79 €80.521,28 €

0,00 €0,00 €

353.565,67 €

49.066.259,77 €0,00 €

20.880.493,57 €10.704.801,21 €

80.651.554,55 €

10.004.479,78 €2.875.013,57 €

7.984.981,59 €324.358,32 €

0,00 €

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147

DIFERENÇAS

Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

Processados

4.119.908,45 €1.699.455,55 €

21.004.329,97 €0,00 €

26.823.693,97 €

38.805.075,95 €

236.143,60 €36.900,79 €80.521,28 €

0,00 €0,00 €

353.565,67 €

49.066.259,77 €0,00 €

20.880.493,57 €10.704.801,21 €

80.651.554,55 €

10.004.479,78 €2.875.013,57 €

7.984.981,59 €324.358,32 €

0,00 €

Orç.Pr. Aq.

-25.745,45 €-375.767,55 €

-2.744.122,97 €0,00 €

-3.145.635,97 €

-7.093.692,95 €

7.311,40 €3.674,21 €

-44.154,28 €0,00 €0,00 €

-33.168,67 €

5.749.208,23 €0,00 €

2.339.882,43 €572.515,79 €

8.661.606,45 €

-1.449.079,78 €133.342,43 €104.362,41 €

11.177,68 €0,00 €

Orç.Enc. As.

-25.745,45 €-375.767,55 €

-2.744.122,97 €0,00 €

-3.145.635,97 €

-7.093.692,95 €

7.311,40 €3.674,21 €

-44.154,28 €0,00 €0,00 €

-33.168,67 €

5.749.208,23 €0,00 €

2.339.882,43 €572.515,79 €

8.661.606,45 €

-1.449.079,78 €133.342,43 €104.362,41 €

11.177,68 €0,00 €

Orçam.Proc.

-25.745,45 €-375.767,55 €

-2.744.122,97 €0,00 €

-3.145.635,97 €

-7.093.692,95 €

7.311,40 €3.674,21 €

-44.154,28 €0,00 €0,00 €

-33.168,67 €

5.749.208,23 €0,00 €

2.339.882,43 €572.515,79 €

8.661.606,45 €

-1.449.079,78 €133.342,43 €104.362,41 €

11.177,68 €0,00 €

Pago

3.612.773,31 €1.418.761,09 €16.157.419,11 €

0,00 €

21.188.953,51 €

29.299.851,63 €

0,00 €236.143,60 €36.900,79 €80.521,28 €

0,00 €0,00 €

353.565,67 €

49.066.259,77 €0,00 €

20.880.493,57 €10.704.801,21 €

80.651.554,55 €

0,00 €

10.004.479,78 €2.875.013,57 €

7.984.981,59 €324.358,32 €

0,00 €

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148 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · CUSTOS E PERDAS

RUBRICASPOCMS Designação

64224 Subsídio de refeição64225 Ajudas de custo64226/7/8 Vestuário, artigos pessoais, aliment., aloj. e outros642281 PECLEC/SIGIC642282/9 Outros suplementos Total da conta 6422 6423 Prestações sociais diversas6424 Subsídios de férias e natal6425 Prémios desempenho643 Pensões645 Encargos sobre remunerações646 Seguros de acid. de trabalho e doenças prof.647 Encargos sociais voluntários648 Outros custos com pessoal Total da conta 64 65 Outros custos e perdas operacionais66 Amortizações do exercício67 Provisões do exercício68 Custos e perdas financeiros69 Custos e perdas extraordinários691 Donativos692 Dívidas incobráveis693 Perdas em existências694 Perdas em imobilizações695 Multas e penalidades696 Aumentos de amortizações e provisões697 Correcções relativas a exercícios anteriores698 Outros Total da conta 69 TOTAL GERAL

Orçamentado

4.552.638,00 €10.051,00 €

0,00 €5.932.246,00 €

6.194.157,00 €

36.677.728,00 €

1.013.945,00 €15.319.304,00 €

0,00 €5.151.902,00 €

22.971.927,00 €142.694,00 €

0,00 €429.273,00 €

171.340.331,00 €

218.973,00 €

12.175.165,00 €1.000.000,00 €

20.000,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

150,00 €0,00 €

6.925.199,00 €0,00 €

6.925.349,00 €

346.073.953,00 €

Processo Aquisição

4.755.699,25 €19.966,99 €

0,00 €6.675.865,82 €

6.111.970,28 €

38.752.335,60 €

1.451.405,67 €8.277.814,24 €

210,00 €5.128.178,93 €

18.164.254,95 €168.097,38 €

0,00 €337.151,22 €

153.284.568,21 €

207.853,35 €

21.024,05 €

145,94 €

3.899.918,58 €0,00 €

3.900.064,52 €

196.218.586,08 €

Encargos Assumidos

4.755.699,25 €19.966,99 €

0,00 €6.675.865,82 €

6.111.970,28 €

38.752.335,60 €

1.451.405,67 €8.277.814,24 €

210,00 €5.128.178,93 €

18.164.254,95 €168.097,38 €

0,00 €337.151,22 €

153.284.568,21 €

207.853,35 €

21.024,05 €

145,94 €

3.899.918,58 €0,00 €

3.900.064,52 €

196.218.586,08 €

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149Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

DIFERENÇAS

Processados

4.755.699,25 €19.966,99 €

0,00 €6.675.865,82 €

6.111.970,28 €

38.752.335,60 €

1.451.405,67 €8.277.814,24 €

210,00 €5.128.178,93 €

18.164.254,95 €168.097,38 €

0,00 €337.151,22 €

153.284.568,21 €

207.853,35 €

10.642.176,10 €750.000,00 €

21.024,05 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

145,94 €0,00 €

3.899.918,58 €0,00 €

3.900.064,52 €

327.758.993,25 €

Orç.Pr. Aq.

-203.061,25 €-9.915,99 €

0,00 €-743.619,82 €

82.186,72 €

-2.074.607,60 €

-437.460,67 €7.041.489,76 €

-210,00 €23.723,07 €

4.807.672,05 €-25.403,38 €

0,00 €92.121,78 €

18.055.762,79 €

11.119,65 €

-1.024,05 €

4,06 €

3.025.280,42 €0,00 €

3.025.284,48 €

13.997.449,92€

Orç.Enc. As.

-203.061,25 €-9.915,99 €

0,00 €-743.619,82 €

82.186,72 €

-2.074.607,60 €

-437.460,67 €7.041.489,76 €

-210,00 €23.723,07 €

4.807.672,05 €-25.403,38 €

0,00 €92.121,78 €

18.055.762,79 €

11.119,65 €

-1.024,05 €

4,06 €

3.025.280,42 €0,00 €

3.025.284,48 €

13.997.449,92€

Orçam.Proc.

-203.061,25 €-9.915,99 €

0,00 €-743.619,82 €

82.186,72 €

-2.074.607,60 €

-437.460,67 €7.041.489,76 €

-210,00 €23.723,07 €

4.807.672,05 €-25.403,38 €

0,00 €92.121,78 €

18.055.762,79 €

11.119,65 €

1.532.988,90 €250.000,00 €

-1.024,05 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €4,06 €0,00 €

3.025.280,42 €0,00 €

3.025.284,48 €

18.314.959,75 €

Pago

4.755.699,25 €19.966,99 €

0,00 €6.675.865,82 €

6.111.970,28 €

38.752.335,60 €

1.451.405,67 €8.277.814,24 €

210,00 €5.128.178,93 €

16.606.718,16 €154.657,56 €

0,00 €329.629,18 €

151.706.069,56 €

185.470,41 €

21.024,05 €

145,94 €

55.458.508,97 €0,00 €

55.458.654,91 €

236.671.070,56 €

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150 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · PROVEITOS E GANHOS

RUBRICASPOCMS Designação

71 Vendas e prestações de serviços 711 Vendas 712 Prestações de serviços 7121 Internamento 7122 Consulta 7123 Urgência 7124 Quartos particulares 7125 Hospital de dia 71261 Meios complementares de diagnóstico 71262 Meios complementares de terapêutica 7127 Taxas moderadoras 7128 Outras prestações de serviços de saúde 72 Impostos e taxas 73 Proveitos suplementares 74 Transf. subsídios correntes obtidos 741 Transferências do tesouro 742 Transferências correntes obtidas 7421 da ACSS 7422 do PIDDAC 7423 da EU - fundos comunit., proj. não co-financiados 7429 Outras 743 Subsídios correntes obtidos - outros entes públicos 749 Subsídios correntes obtidos - de outras entidades 75 Trabalhos para a própria entidade 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 762 Reembolsos 763 Produtos de fabricação interna 768 Não especificados alheios ao valor acrescentado 769 Outros 78 Proveitos e ganhos financeiros 79 Proveitos e ganhos extraordinários TOTAL GERAL

Orçamentado

300.825.317,00 €1.500,00 €

300.823.817,00 €134.286.201,00 €

61.186.557,00 €34.094.317,00 €

0,00 €20.976.464,00 €

5.438.337,00 €2.548.609,00 €

1.587.934,00 €40.705.398,00 €

0,00 €267.991,00 €

0,00 €0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €23.834.847,00 €

21.891.131,00 €0,00 €0,00 €

1.943.716,00 €2.926.773,00 €

4.000.000,00 €

331.854.928,00 €

Emitido

228.507.695,35 €5.608,33 €

228.502.087,02 €114.654.723,58 €38.044.731,35 €23.353.410,06 €

87.153,00 €2.377.918,90 €

6.464.536,87 €27.659,33 €

1.429.775,84 €42.062.178,09 €

0,00 €334.514,48 €

78.385,46 €0,00 €

24.302,12 €0,00 €0,00 €

24.302,12 €0,00 €

54.083,34 €0,00 €

0,00 €12.907.122,83 €

9.648.639,21 €0,00 €0,00 €

3.258.483,62 €1.196.655,09 €

2.586.740,25 €

245.611.113,46 €

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151Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

Cobrado

210.955.252,80 €5.608,33 €

210.949.644,47 €106.100.163,28 €

34.874.337,07 €21.407.292,56 €

79.890,25 €2.179.758,99 €

5.925.825,46 €25.354,39 €

1.429.775,84 €38.927.246,63 €

0,00 €318.112,34 €59.502,64 €

0,00 €24.302,12 €

0,00 €0,00 €

24.302,12 €0,00 €

35.200,52 €0,00 €

0,00 €3.545.686,14 €

1.101.823,42 €0,00 €0,00 €

2.443.862,72 €1.196.616,64 €

57.905.658,59 €

273.980.829,15 €

OrçamentadoEmitido

72.317.621,65 €-4.108,33 €

72.321.729,98 €19.631.477,42 €

23.141.825,65 €10.740.906,94 €

-87.153,00 €18.598.545,10 €-1.026.199,87 €2.520.949,67 €

158.158,16 €-1.356.780,09 €

0,00 €-66.523,48 €78.385,46 €

0,00 €-24.302,12 €

0,00 €0,00 €

-24.302,12 €0,00 €

-54.083,34 €0,00 €

0,00 €10.927.724,17 €

12.242.491,79 €0,00 €0,00 €

-1.314.767,62 €1.730.117,91 €

1.413.259,75 €

86.243.814,54 €

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152 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · COMPRAS

RUBRICASPOCMS Designação

31 COMPRAS312 Mercadorias 3161 Produtos farmacêuticos31611 Medicamentos31612 Reagentes31619 Outros produtos farmacêuticos Total da conta 3161 3162 Material de consumo clínico3163 Produtos alimentares3164 Material de consumo hoteleiro3165 Material de consumo administrativo3166 Material de manutenção e conservação3169 Outro material de consumo Total da conta 31 317 Devolução de compras318 Descontos e abatimentos em compras TOTAL GERAL

Orçamentado

0,00 €

79.654.036,00 €13.638.249,00 €

1.170.430,00 €

94.462.715,00 €

28.817.155,00 €0,00 €

1.634.892,00 €547.832,00 €812.370,00 €

4.532,00 € 126.279.496,00 €

0,00 €0,00 €

126.279.496,00 €

Processo Aquisição

0,00 €

87.287.770,48 €11.425.928,14 €

1.155.870,75 €

99.869.569,37 €

28.238.977,27 €0,00 €

1.519.974,55 €556.436,35 €

791.126,24 €7.449,12 €

130.983.532,90 €

130.983.532,90 €

Encargos Assumidos

0,00 €

87.287.770,48 €11.425.928,14 €

1.155.870,75 €

99.869.569,37 €

28.238.977,27 €0,00 €

1.519.974,55 €556.436,35 €

791.126,24 €7.449,12 €

130.983.532,90 €

130.983.532,90 €

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153Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

DIFERENÇAS

Processados

0,00 €

87.287.770,48 €11.425.928,14 €

1.155.870,75 €

99.869.569,37 €

28.238.977,27 €0,00 €

1.519.974,55 €556.436,35 €

791.126,24 €7.449,12 €

130.983.532,90 €

513.575,61 €

11.475.115,71 €

118.994.841,58 €

Orç.Pr. Aq.

0,00 €

-7.633.734,48 €2.212.320,86 €

14.559,25 €

-5.406.854,37 €

578.177,73 €0,00 €

114.917,45 €-8.604,35 €21.243,76 €

-2.917,12 €

-4.704.036,90 €

-4.704.036,90 €

Orç.Enc. As.

0,00 €

-7.633.734,48 €2.212.320,86 €

14.559,25 €

-5.406.854,37 €

578.177,73 €0,00 €

114.917,45 €-8.604,35 €21.243,76 €

-2.917,12 €

-4.704.036,90 €

-4.704.036,90 €

Orçam.Proc.

0,00 €

-7.633.734,48 €2.212.320,86 €

14.559,25 €

-5.406.854,37 €

578.177,73 €0,00 €

114.917,45 €-8.604,35 €21.243,76 €

-2.917,12 €

-4.704.036,90 €

-513.575,61 €-11.475.115,71 €

7.284.654,42 €

Pago

0,00 €

50.620.199,13 €7.617.285,43 €

963.225,63 €

59.200.710,19 €

17.275.297,96 € 0,00 €

1.194.421,51 €418.582,95 €554.201,53 €

5.095,51 €

78.648.309,65 €

78.648.309,65 €

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154 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · INVESTIMENTOS

RUBRICASPOCMS Designação

42 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS421 Terrenos e recursos naturais422 Edíficios e outras construções423 Equipamento básico4231 Médico-cirúrgico4232 Imagiologia4233 Laboratório4234 Mobiliário hospitalar4235 Desinfecção / Esterilização4236 Hotelaria4239 Outros

Total da conta 423

424 Equipamento de transporte425 Ferramentas e utensílios426 Equipamento administrativo e informático4261 Equipamento administrativo4262 Equipamento informático

Total da conta 426

427 Taras e vasilhame429 Outras

Total da conta 42

43 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 44 IMOBILIZAÇÕES EM CURSO 45 BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO TOTAL GERAL

Orçamentado

0,00 €10.526.130,00 €

2.648.129,00 €976.612,00 €151.873,00 €

1.050.699,00 €157.665,00 €30.535,00 €

240.587,00 €

5.256.100,00 €

0,00 €0,00 €

65.000,00 €1.000.000,00 €

1.065.000,00 €

0,00 €0,00 €

16.847.230,00 €

0,00 €

9.626.770,00 €

0,00 €

26.474.000,00 €

Processo Aquisição

0,00 €2.521.087,74 €

3.598.750,44 €2.425.571,74 €224.830,39 €

1.429.245,66 €170.097,58 €63.420,67 €

525.909,35 €

8.437.825,83 €

0,00 €259,20 €

316.859,32 €506.698,43 €

823.557,75 €

0,00 €0,00 €

11.782.989,72 €

0,00 €

14.678.114,68 €

0,00 €

26.460.845,20 €

Encargos Assumidos

0,00 €2.521.087,74 €

3.598.750,44 €2.425.571,74 €224.830,39 €

1.429.245,66 €170.097,58 €63.420,67 €

525.909,35 €

8.437.825,83 €

0,00 €259,20 €

316.859,32 €506.698,43 €

823.557,75 €

0,00 €0,00 €

11.782.989,72 €

0,00 €

14.678.114,68 €

0,00 €

26.460.845,20 €

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155Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas

DIFERENÇAS

Processados

0,00 €2.521.087,74 €

3.598.750,44 €2.425.571,74 €224.830,39 €

1.429.245,66 €170.097,58 €63.420,67 €

525.909,35 €

8.437.825,83 €

0,00 €259,20 €

316.859,32 €506.698,43 €

823.557,75 €

0,00 €0,00 €

11.782.730,52 €

0,00 €

14.678.114,68 €

0,00 €

26.460.845,20 €

Orç.Pr. Aq.

0,00 €8.005.042,26 €

-950.621,44 €-1.448.959,74 €

-72.957,39 €-378.546,66 €

-12.432,58 €-32.885,67 €

-285.322,35 €

-3.181.725,83 €

0,00 €-259,20 €

-251.859,32 €493.301,57 €

241.442,25 €

0,00 €0,00 €

5.064.499,48 €

0,00 €

-5.051.344,68 €

0,00 €

13.154,80 €

Orç.Enc. As.

0,00 €8.005.042,26 €

-950.621,44 €-1.448.959,74 €

-72.957,39 €-378.546,66 €

-12.432,58 €-32.885,67 €

-285.322,35 €

-3.181.725,83 €

0,00 €-259,20 €

-251.859,32 €493.301,57 €

241.442,25 €

0,00 €0,00 €

5.064.499,48 €

0,00 €

-5.051.344,68 €

0,00 €

13.154,80 €

Orçam.Proc.

0,00 €8.005.042,26 €

-950.621,44 €-1.448.959,74 €

-72.957,39 €-378.546,66 €

-12.432,58 €-32.885,67 €

-285.322,35 €

-3.181.725,83 €

0,00 €-259,20 €

-251.859,32 €493.301,57 €

241.442,25 €

0,00 €0,00 €

5.064.499,48 €

0,00 €

-5.051.344,68 €

0,00 €

13.154,80 €

Pago

0,00 €2.435.479,64 €

2.998.958,70 €2.021.309,78 €

187.358,66 €1.191.038,05 €

141.747,98 €52.850,56 €

438.257,79 €

7.031.521,52 €

0,00 €0,00 €

237.644,49 €380.023,82 €

617.668,31 €

0,00 €0,00 €

10.084.669,47 €

0,00 €

9.025.762,48 €

0,00 €

19.110.431,95 €

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11.2 Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

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157Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

NOTA INTRODUTÓRIA

O Hospital São João, E.P.E. com sede na Alameda Prof. Hernâni

Monteiro 4202-451 Porto, foi transformado em Entidade Pú-

blica Empresarial, com efeitos a partir de 31 de Dezembro de

2005, conforme estabelecido no Decreto-Lei n.º 233/2005 de

29 de Dezembro.

As notas não mencionadas não se aplicam à Instituição ou

respeitam a factos não materialmente relevantes ou que não

ocorreram durante o exercício em causa.

NOTA 3

Critérios Valorimétricos utilizados relativamente às várias

rubricas do Balanço e da Demonstração de Resultados, bem

como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de

valor:

a) IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

O Imobilizado Corpóreo encontra-se registado pelo custo de

aquisição, sendo as ofertas registadas pelo justo valor.

As Amortizações são calculadas pelo método das quotas

constantes e por duodécimos sendo as taxas aplicadas, as

previstas no Decreto Regulamentar 2/90.

b) EXISTÊNCIAS:

As Existências estão valorizadas ao custo de aquisição, utili-

zando-se como método de custeio das saídas o custo médio

ponderado.

c) PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS:

As Provisões para outros riscos e encargos foram calculadas

tendo em conta o princípio da prudência, tomando por base a

probabilidade de ocorrência dos factos subjacentes.

Para os processos judiciais em curso foi criada uma Provisão

com base no parecer do responsável pelo Sector de Conten-

cioso, sustentado pelos desenvolvimentos processuais já

conhecidos.

d) AJUSTAMENTO DE DÍVIDAS A RECEBER:

Os Ajustamentos de dívidas a receber são reconhecidos com

base na avaliação dos riscos de não cobrança das contas a re-

ceber de clientes.

Relativamente às dívidas a receber das Entidades do Minis-

tério da Saúde, especificamente Hospitais, decorre desde

Dezembro de 2006 um projecto designado “Clearing House”,

desenvolvido pela ACSS, e que procede à dedução das dívidas

inter-hospitais na facturação SNS.

e) ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

A Entidade regista os seus custos e proveitos de acordo com

o princípio da especialização dos exercícios.

• Acréscimos de Proveitos:

Esta conta regista nomeadamente o valor do proveito cor-

respondente a serviços de saúde prestados ao SNS e outros

Subsistemas de Saúde, durante o exercício, cujos direitos se-

rão reconhecidos no exercício seguinte.

• Acréscimos de Custos:

Esta conta evidencia as estimativas de custos imputáveis ao

exercício mas cujo vencimento ocorre em exercícios seguintes.

• Proveitos Diferidos:

Nesta conta são contabilizados os subsídios de investimento

que serão reconhecidos em resultados de exercícios futuros,

na medida das amortizações dos referidos activos.

• Custos Diferidos:

Esta conta reflecte os custos com Seguros pagos neste exer-

cício mas respeitantes ao exercício seguinte.

f) PENSÕES DE REFORMA:

Os encargos com Pensões encontram-se registados pela des-

pesa efectivamente paga.

g) IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO:

Os impostos correntes, quando devidos, são calculados e con-

tabilizados de acordo com a legislação aplicável. Neste exer-

cício não existia matéria colectável para efeitos de liquidação

do imposto sobre o rendimento, pelo que apenas foi registada

a Tributação Autónoma, a qual incide sobre certo tipo de des-

pesas.

São reconhecidas contabilisticamente as situações de dife-

rimento de impostos, determinados nos termos da Directriz

Contabilística nº28. Os activos por impostos diferidos asso-

ciados a prejuízos fiscais reportáveis são registados unica-

mente quando existem expectativas razoáveis de lucros fis-

cais futuros suficientes para os utilizar (Nota 6).

h) SUBSÍDIOS INVESTIMENTO:

Os subsídios de investimento são contabilizados no momento

do recebimento e regularizados em função do valor da amorti-

zação anual dos bens imóveis adquiridos com os mesmos.

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158 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

NOTA 6

O registo de activos por impostos diferidos, relativos a pre-

juízos fiscais, apenas é possível quando for previsível que

venham a ser apurados lucros tributáveis que permitam a uti-

lização desses prejuízos.

O cenário estimado para o próximo exercício e constante do

Contrato Programa, que se encontra em fase de aprovação, é

de prejuízo económico.

Assim, e atendendo ao principio da prudência, opta-se por não

reconhecer este activo potencial.

NOTA 7

Número médio de trabalhadores ao serviço no exercício

NOTA 10

MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO

IMOBILIZADO:

Os aumentos do Activo Bruto, estão essencialmente relacio-

nados com a modernização e reestruturação das infraestrutu-

ras de apoio à prestação de cuidados de saúde. Incluem, ainda

o montante de 163.043,73 € relativos a doações no exercício.

Vínculo N.º

Acumulação

C.T.I. em período experimental

Cedência de Interesse Público

Comissão de Serviço Privada

Contrato a Termo Resolutivo

Contrato de Prestação de Serviços

Contrato Individual Trabalho Lei 99/2003, S/Termo

Contrato Individual Trabalho Lei 99/2003, C/Termo

Contrato por Tempo Indeterminado

TOTAL

3

17

143

3

552

41

1.457

448

2.803

5.467

ACTIVO IMOBILIZADO

CONTASPOCMS Designação

Imobiliz. Incorpóreas:431 Despesas de instalação432 Despesas de I & D443 Imobilizações em curso449 Adiantamentos por conta Imobiliz. Corpóreas:421 Terrenos e rec. naturais422 Edíficios e outras constr.423 Equipamento básico424 Equipamento de transporte425 Ferramentas e utensílios426 Equipamento admin. e infor.427 Taras e vasilhame429 Outras442 Imobilizações em curso448 Adiantamentos por conta TOTAL GERAL

Saldoinicial

100.792,79 €529.544,92 €

0,00 €0,00 €

630.337,71 €

0,00 €51.947.618,81 €

69.599.805,98 €261.491,41 €15.359,28 €

16.356.405,89 €0,00 €0,00 €

15.696.777,77 €0,00 €

153.877.459,14 €154.507.796,85 €

Reavaliações

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €0,00 €

Aumentos

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €10.062.824,83 €

8.627.095,70 €0,00 €

259,20 €890.676,59 €

0,00 €0,00 €

15.432.546,93 €0,00 €

35.013.403,25 €35.013.403,25 €

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159Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

Alienações

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €0,00 €

Transf.e abates

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €

3.687.846,78 €0,00 €

29,18 €119.065,45 €

0,00 €0,00 €

8.296.169,34 €0,00 €

12.103.110,75 €12.103.110,75 €

Saldo

100.792,79 €529.544,92 €

0,00 €0,00 €

630.337,71 €

0,00 €62.010.443,64 €74.539.054,90 €

261.491,41 €15.589,30 €

17.128.017,03 €0,00 €0,00 €

22.833.155,36 €0,00 €

176.787.751,64 €177.418.089,35 €

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160 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

AMORTIZAÇÕES

CONTASPOCMS Designação

Bens de domínio público:4851 Terrenos e recursos naturais4852 Edíficios4853 Outras construções e infra-estruturas4855 Património histórico, artístico e cultural4859 Outros Imobilizações Incorpóreas:4831 Despesas de instalação4832 Despesas de I & D Imobilizações Corpóreas:4821 Terrenos e recursos naturais4822 Edíficios e outras construções4823 Equipamento básico4824 Equipamento de transporte4825 Ferramentas e utensílios4826 Equipamento administartivo e informático4827 Taras e vasilhame4829 Outras Investimentos Financeiros:491 Partes de capital492 Obrigações e títulos de participação495 Outros TOTAL GERAL

Saldoinicial

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €190.235,01 €

190.235,01 €

0,00 €18.208.588,94 €

48.434.306,49 €208.908,05 €

9.567,52 €12.801.337,43 €

0,00 €0,00 €

79.662.708,43 €

0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €79.852.943,44 €

Reforços

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €2.709.640,34 €6.559.681,69 €

45.030,32 €677,84 €

1.327.145,91 €0,00 €0,00 €

10.642.176,10 €

0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €10.642.176,10 €

NOTA 21

Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Circulante:

AJUSTAMENTOS

Rubricas

Dívidas de Terceiros:

Clientes de Cobrança Duvidosa

Saldo inicial

1.770.941,75 €

Aumento

0,00 €

Reversão

512.874,12 €

Saldo final

1.258.067,63 €

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161Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

Saldofinal

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €190.235,01 €

190.235,01 €

0,00 €20.918.229,28 €51.434.747,68 €

253.938,37 €10.216,18 €

14.011.644,61 €0,00 €0,00 €

86.628.776,12 €

0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €86.819.011,13 €

Regularizações

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €

0,00 €

0,00 €0,00 €

3.559.240,50 €0,00 €

29,18 €116.838,73 €

0,00 €0,00 €

3.676.108,41 €

0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €3.676.108,41 €

NOTA 23

Valor global das Dívidas de Cobrança Duvidosa:

Os ajustamentos de dívidas a receber correspondem à dívida

dos clientes classificados como de cobrança duvidosa nas

percentagens que se indicam:

• 50% na situação de cobrança judicial em curso, conforme

indicação do Responsável pelo Gabinete Jurídico;

• 100% nas dívidas > 24 meses;

• 75% nas dívidas <24 meses e > a 18 meses;

• 50% nas dívidas < 18 meses e > a 12 meses;

• 25% nas dívidas <12 meses e > a 6 meses.

NOTA 31

Valores globais dos compromissos financeiros que não figu-

ram no Balanço:

Compromisso relativo a Pensões – esta Instituição não possui

qualquer fundo próprio ou autónomo para pensões. Relativa-

mente a este assunto a ACSS emitiu normas de procedimento

no seu ofício n.º 15091 de 04/12/2007, continuando a aguardar

os resultados do grupo de trabalho.

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163Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

NOTA 34

Desdobramento da conta de provisões:

Acréscimo do valor desta provisão dado o crescimento do n.º

de acções a decorrer em tribunal, maioritariamente, relativas

a negligência médica.

NOTA 40

Movimentos registados nas rubricas de Capitais Próprios:

No decurso da inspecção da Direcção Geral dos Impostos

à declaração periódica de rendimentos Modelo 22 de IRC,

do exercício de 2008, foram efectuados os seguintes mo-

vimentos nas contas:

• “Decorrentes da transf. Activos” – esta conta foi saldada

para a conta “Doações”, uma vez que esta é a conta cor-

recta de contabilização. Por lapso em 2002 e 2005 foram

contabilizadas doações nesta conta (1.258.096,00€);

• “Subsídios” – esta conta foi saldada para a conta “Resul-

tados transitados”, dado que os investimentos a que se

destinavam os subsídios recebidos e aqui contabilizados,

já se encontram totalmente amortizados. Esta conta era

utilizada até 2002 para contabilizar os subsídios recebi-

dos do PIDDAC e Fundos Comunitários que se destina-

vam a investimento em imobilizado (13.757.123,87€);

• “Resultados transitados” – a sub conta “Regularizações”

que foi utilizada para contabilizar as verbas recebidas da

Direcção Geral do Tesouro para regularização das dívi-

das a fornecedores sendo o último movimento de 2005,

foi saldada para a subconta “ Resultados transitados de

exercícios anteriores” (102.535.553,45 €).

A constituição da reserva por doações representa:

• A contrapartida do Imobilizado Corpóreo obtido a título

gratuito, conforme referido no ponto 10.

Os movimentos apresentados nos resultados transita-

dos e reservas resultam:

• Da integração do resultado liquido obtido em 2008

(204.686,01€ e 68.228,67€ respectivamente).

Código

Contas Movimentos

292 Provisões para riscos e encargos

Movimento no Exercício

Conta

Capital estatutário

Reservas:

Reservas

Subsídios

Doações

Decor. da Transf. Activos

Resultados Transitados

Resultado Liquido do Exercício

TOTAL

Saldo inicial

500.000,00 €

Saldo inicial

112.163.313,21 €

178.381,97 €

13.757.123,87 €

17.063.279,58 €

1.258.096,00 €

-3.178.173,40 €

272.914,68 €

141.514.935,91 €

Aumento

750.000,00 €

Débito

0,00 €

0,00 €

13.757.123,87 €

0,00 €

1.258.096,00 €

103.070.699,36 €

272.914,68 €

118.358.833,91 €

Reversão

0,00 €

Crédito

0,00 €

68.228,67 €

0,00 €

1.421.139,73 €

0,00 €

117.032.509,24 €

356.534,71 €

118.878.412,35 €

Saldo final

1.250.000 €

Saldo final

112.163.313,21 €

246.610,64 €

0,00 €

18.484.419,31 €

0,00 €

10.783.636,48 €

356.534,71 €

142.034.514,35 €

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164 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

NOTA 41

Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das

matérias consumidas:

NOTA 43

Indicação Global das remunerações atribuídas aos Ór-

gãos Sociais:

O valor Global das remunerações atribuídas ao Conselho

de Administração e ao Fiscal Único foram de 396.836,51€

e 17.109,24€ respectivamente.

NOTA 44

Repartição das Prestações de Serviços por modalidade

de assistência ou linhas de produção:

Verificou-se um aumento generalizado da facturação

resultante do acréscimo significativo da produção. A di-

minuição do valor apresentado pela linha de produção

“Hospital de Dia” ficou a dever-se à alteração de contabi-

lização da facturação dos GDH’s médicos – em 2008 con-

tabilizados em “Hospital de Dia” e em 2009 em “Outras

Prestações de Serviços”.

CONTAS Designação

36 Existências iniciais312+316 Compras793+693 Regularização de existências36 Existências finais61 Custos do exercício

Linhas de ProduçãoInternamentoConsulta ExternaUrgênciaHospital de DiaMCDTOutras prestações de serviçosTOTAL

Mercadorias

0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

0,00 €

2008133.519.789,43 €63.247.203,78 €31.438.939,14 €20.930.316,41 €

7.051.042,96 €31.091.122,39 €

287.278.414,11 €

Matérias primas, subsidiárias e de consumo

13.742.285,29 €118.436.983,46 €

-88.675,07 €11.942.362,61 €

120.148.231,07 €

2009140.077.814,47 €65.100.093,35 €

33.661.115,06 €8.718.259,90 €8.492.196,20 €

60.954.002,93 €317.003.481,91 €

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165Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

NOTA 45

Demonstração dos resultados financeiros:

CONTAS EXERCÍCIO Designação

681 Juros suportados 683 Amort. de inv. em imóveis 684 Prov. p/ aplic. financeiras 685 Dif. de câmbio desfavoráveis 687 Perdas em alien. e aplic. tes. 688 Outros custos e perdas fin. Result. Financeiros (+/-) TOTAL GERAL

CONTAS EXERCÍCIO Designação

781 Juros obtidos 783 Rendimentos de imóveis 785 Dif. de câmbio favoráveis 786 Desc. de pronto pag. obtidos 787 Ganhos em alien. e aplic. tes. 788 Outros prov. e ganhos extra. TOTAL GERAL

2009

308,61 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €

20.715,44 €

1.175.631,04 €

1.196.655,09 €

2009

242.261,35 €0,00 €0,00 €

954.393,74 €0,00 €0,00 €

1.196.655,09 €

2008

0,00 €0,00 €0,00 €

127,96 €0,00 €

13.486,31 €

2.541.523,08 €

2.555.137,35 €

2008

1.892.780,60 €0,00 €0,00 €

662.356,75 €0,00 €0,00 €

2.555.137,35 €

A diminuição dos juros obtidos resultou de:

• Diminuição, muito significativa, das taxas de juro;

• Aumento considerável da dívida por parte da ACSS ao

Hospital que impossibilitou a aplicação de novos capitais

no FASP;

• Como resultado do ponto anterior, para manter os pra-

zos de pagamento a que estamos obrigados, o Hospital

utilizou 73% do capital aplicado no FASP até Junho e o

remanescente até Dezembro.

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166 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

NOTA 46

Demonstração dos resultados extraordinários:

CONTAS EXERCÍCIO Designação

691 Transf. capital concedidas 692 Dívidas incobráveis 693 Perdas em existências 694 Perdas em imobilizações 695 Multas e penalidades 696 Aumentos amort. e prov. 697 Correc. exerc. anteriores 698 Outros custos perdas extra. Result. extraordinários (+/-) TOTAL GERAL

CONTAS EXERCÍCIO Designação

792 Recuperação de dívidas 793 Ganhos em existências 794 Ganhos em imobilizações 795 Benef. e penalid. contratuais 796 Reduções amort e prov. 797 Correc. exerc. anteriores 798 Outros prov. ganhos extra TOTAL GERAL

2009

0,00 €0,00 €

512.605,96 €33.261,10 €

145,94 €0,00 €

6.457.094,68 €0,00 €

-1.640.805,22 €

5.362.302,46 €

2009

0,00 €423.930,89 €

0,00 €0,00 €

354.109,77 €2.603.787,30 €1.980.474,50 €

5.362.302,46 €

2008

0,00 €0,00 €

658.180,36 €58.533,92 €

3.674,88 €0,00 €

4.245.998,83 €0,00 €

1.716.194,11 €

6.682.582,10 €

2008

0,00 €317.109,51 €

0,00 €0,00 €0,00 €

915.536,19 €5.449.936,40 €

6.682.582,10 €

Em custos e perdas de exercícios anteriores estão incluí-

dos, entre outros:

a) contabilização de despesas relativas a 2008, mas reco-

nhecidas durante o exercício de 2009. Especial destaque

para a facturação enviada pela ADSE, relativa ao reem-

bolso dos encargos que esta suporta com os cuidados de

saúde prestados aos funcionários do hospital, familiares

e equiparados, no valor de 1.096.127,10€;

b) correcções a facturas emitidas em anos anteriores,

no montante de 2.557.176,10€; sendo grande parte deste

valor relativo à rectificação da facturação dos Internos

– 1.904.714,50€. Foram emitidas novas facturas contabili-

zadas na conta “Ganhos e Proveitos de Exercício Anterio-

res” no valor de 1.778.725,77€;

c) reembolso à ACSS, ADSE e SAMS Quadros, de mon-

tantes relativos a correcções de facturas previamente

cobradas mas ainda, não verificadas pelas respectivas

entidades, no valor de 636.257,67€.

O valor apresentado nos proveitos e ganhos de exercícios

anteriores, respeita, para além do referido na alínea b),

essencialmente a notas de crédito relativas à devolução

de produto fora de validade.

Na rubrica outros proveitos e ganhos extraordinários

está contabilizado o valor da amortização dos subsídios

para investimento recebidos.

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167Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

NOTA 48

Outras Informações:

a) No Activo Imobilizado Corpóreo, incluindo Imobilizado

em Curso, encontram-se registados bens integrados em

projectos de investimento financiados como se discrimi-

na no quadro seguinte, de acordo com o saldo da Conta

2745.

b) O Contrato Programa estabelecido entre o Hospital de

São João, EPE e o Ministério da Saúde (através da ACSS)

constitui o instrumento de definição e de quantificação

das actividades a realizar pelo Hospital, no âmbito do

Serviço Nacional de Saúde. Assim, o Contrato Programa

define, nomeadamente, os objectivos de produção e de

remuneração desta, bem como os apoios extraordinários

concedidos (designadamente para compensar as obriga-

ções do Hospital no âmbito do serviço público de saúde) e

ainda os programas especiais propostos pelo Ministério

da Saúde.

c) Foram facturados à ACSS:

• os programas específicos – Ajudas Técnicas,

Assistência Médica no Estrangeiro, Doenças Lisosso-

mais de Sobrecarga e Transplantes – no montante de

12.441.513,36€.

• a produção relativa ao Serviço Nacional de Saúde

no valor de 262.728.932,90€ assim discriminado:

• Internamento – 124.868.133,78 €

• GDH’s Ambulatório – 29.825.202,50 €

• Consulta externa – 63.423.606,50 €

• Urgência – 30.204.342,56 €

• Hospital Dia – 8.718.235,20 €

• os Incentivos Institucionais no montante de

9.193.824,00 €

Das componentes do Contrato Programa mencionadas,

foi recebido no exercício, o montante de 225.997.831,68 €.

d) Na conta de acréscimos de proveitos estão regista-

dos os valores contratados com SNS, para o exercício

2009, e relativos à produção marginal (6.325.826€), adi-

cional SIGIC/PACO (4.954.183€), incentivo institucional

ProjectoUrologia OncológicaRemodelação Serv. NefrologiaRemodelação Ala SulTOTAL

Investimento previsto2.144.311,54 €1.625.411,39 €

11.430.385,54 €15.200.108,47 €

% Comparticipação75,00%75,00%

68,00%

Financiamento em 2009486.932,12 €143.662,25 €

722.157,71 €1.352.752,08 €

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168 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009

(9.193.824€), programas especiais (15.070.938,95€), pro-

dução normal já validada (50.321.375,49€) e produção nor-

mal não validada (7.849.394,00€).

e) Não receberemos o valor total do Incentivo Institucio-

nal previsto porque não cumprimos dois dos objectivos

propostos – taxa de crescimento dos Fornecimentos e

Serviços e das despesas com Pessoal. Relativamente à

primeira rubrica o crescimento foi de 30% resultante dos

seguintes factores:

• início contrato de fornecimento de serviços na área das

análises, substituindo a compra de reagentes, no valor de

2.736.000€;

• repercussão completa do fornecimento dos serviços de

diálise peritoneal, iniciada em Abril de 2008, no valor de

730.174€;

• face às profundas remodelações das infra estruturas

do hospital, aumento do valor dos contratos de assistên-

cia e de limpeza, relativamente a 2008, em 1.069.701€ e

658.060€ respectivamente;

• comemorações dos 50 anos do Hospital – 1.173.040€.

f) Na rubrica acréscimos de custos evidenciam-se os valo-

res das responsabilidades com férias, subsídio de férias

e respectivos encargos (23.243.093,30€) e das despesas

com os contratos de água (93.529,86€).

g) Esta Instituição, durante o ano 2009, não procedeu à

inventariação do património existente, conforme planea-

do, por uma entidade externa, dado o volume de obras a

decorrer e as sistemáticas deslocalizações de pessoas e

bens. Dado que uma parte significativa das obras foi con-

cluída, a inventariação iniciar-se-á em 12/04/2010. Duran-

te esse processo será elaborado um manual de procedi-

mentos e constituição de equipa que se responsabilizará

pela manutenção e actualização do mesmo.

Porto, 26 de Março de 2010

O Conselho AdministraçãoA Directora Financeira O Técnico Oficial de ContasDra. Darcília Rocha Dr. Luis Filipe Loureiro Prof. Doutor António Ferreira

(Presidente do Conselho de Administração)

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11.3 Certificação Legal de Contas 2009

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170 Hospital São João RC 2009 | Certificação Legal de Contas

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11.4 Relatório Fiscal e Parecer do Fiscal Único

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175Hospital São João RC 2009 | Relatório Fiscal e Parecer do Fiscal Único

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