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    RELATRIO ESTATSTICO_______________________

    SANTA CATARINA1 SEMESTRE 2012

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    RELATRIO ESTATSTICO SEMESTRAL

    DIRETORIA DE INFORMAO E INTELIGNCIANCLEO DE GEOPROCESSAMENTO E ESTATSTICA

    1

    NDICE

    INTRODUO 2

    ESTATSTICA CRIMINAL 3

    1. HOMICDIOS 3

    2. ROUBOS 11

    3. FURTOS 15

    4. CAIXAS ELETRNICOS 19

    5. TRFICO DE DROGAS 23

    CONSIDERAES GERAIS 25

    ANEXOS

    ANEXO 1 N DE VTIMAS DE HOMICDIOS DOLOSOS 1 SEMESTRE DE 2011

    ANEXO 2 N DE VTIMAS DE HOMICDIOS DOLOSOS 1 SEMESTRE DE 2012

    ANEXO 3 N DE OCORRNCIAS DE ROUBOS 1 SEMESTRE DE 2011

    ANEXO 4 N DE OCORRNCIAS DE ROUBOS 1 SEMESTRE DE 2012

    ANEXO 5 N DE OCORRNCIAS DE FURTOS 1 SEMESTRE DE 2011

    ANEXO 6 N DE OCORRNCIAS DE FURTOS 1 SEMESTRE DE 2012

    ANEXO 7 N DE OCORRNCIAS DE TRFICO DE DROGAS 1 SEMESTRE DE 2011

    ANEXO 8 N DE OCORRNCIAS DE TRFICO DE DROGAS 1 SEMESTRE DE 2012

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    INTRODUO

    O presente relatrio pretende demonstrar os principais indicadores criminais doprimeiro semestre do ano de 2012 no Estado de Santa Catarina. Neste diapaso, foram elencados

    os principais crimes que possam retratar a situao criminal do Estado no perodo.

    Inicialmente, so ilustrados os dados de homicdios, os quais so considerados o

    principal indicador de criminalidade.

    Em seguida, as informaes acerca de roubosefurtostambm recebem a roupagem de

    essencialidade, uma vez que so os crimes que principalmente influenciam na sensao de

    segurana da populao.

    Ainda, os roubos e furtos a caixas eletrnicostambm merecem ateno neste trabalho,

    haja vista o aumento dessa modalidade e sua forte repercusso.

    Por fim, a questo do trfico de drogastambm ser abordada, por ser considerado um

    crime com grande influncia sobre a prtica de outros crimes.

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    1. HOMICDIOS

    A estatstica de homicdio, hoje, o principal indicador de criminalidade utilizado nomundo. Entre os vrios fatores que explicam essa utilizao, em primeiro lugar, consigna-se que ohomicdio um crime que afronta o maior bem jurdico protegido pelo ordenamento ptrio, qualseja, a vida. unssono, jurisprudencialmente e doutrinariamente falando, que direito vida omais fundamental de todos os direitos, j que se constitui em pr-requisito existncia eexerccio de todos os demais direitos.1

    1.1. Letalidade ViolentaIlustra-se, inicialmente, as ocorrncias de homicdio juntamente com os outros registros

    importantes que envolvem morte. O Estado de Santa Catarina, com relao a este conjunto,utiliza a nomenclatura Letalidade Violenta.

    LETALIDADE VIOLENTA

    OCORRNCIA 2011 2012 VAR

    HOMICDIO 396 361 -8,84%

    INFANTICDIO 1 1 0,00%

    LATROCNIO 33 31 -6,06%

    RESISTNCIA SEGUIDA DE MORTE - PC 2 7 250,00%

    RESISTNCIA SEGUIDA DE MORTE - PM 26 24 -7,69%

    TOTAL 458 424 -7,42%FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre do respectivo ano

    A comparao entre os perodos (1 semestre de 2011 e 1 semestre de 2012) evidenciaa diminuio nas ocorrncias de homicdio (-8,84%), latrocnio (-6,06%) e resistncia seguida de

    morte Polcia Militar (-7,69%). As ocorrncias de infanticdio permaneceram no mesmopatamar (1 ocorrncia) e a resistncia seguida de mortePolcia Civilobteve um aumento de 5casos (+250%).

    O conjunto das ocorrncias de letalidade violenta apresentou um decrscimo de 7,42%.

    Neste ponto, digna de nota a reportagem realizada pela BBC Brasil em 04/06/2012, aqual apontou o Estado de Santa Catarina como o nico que possua a estatstica de letalidadeespecificada em seu site.

    2

    1MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional.13 edio, So Paulo: Atlas, 2002, pg. 63 e 64.

    2

    KAWAGUTI, Luis. PM mata seis vezes mais que a Polcia Civil em So Paulo. Disponvel em: http://w ww.bbc . co . uk / portuguese / noticias / 2012 / 06 / 120601 _ direitos _ humanos _ policias _ onu _ lk.shtml.Acessado em 04/06/2012.

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    1.2. Homicdio em Nmeros

    No grfico abaixo demonstrado o comparativo das ocorrncias de homicdios dolososentre os semestres iniciais de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012. Frisa-se, nesta ocasio, que o anode 2012 possui o semestre mais brando entre os perodos em pauta.

    A atual gesto da Pasta de Segurana (2011 e 2012), encerrou o 1 semestre de 2012com reduo de 8,84% nas ocorrncias de homicdio em comparao com o 1 semestre de 2011.

    Comparando-se o 1 semestre de 2012 com o 1 semestre de 2010 (gesto antiga: 413

    homicdios), a reduo de 12,59%.

    O ms de encerramento do 1 semestre de 2012 apresentou o menor nmero de

    ocorrncias entre os meses dos semestres em estudo, conforme grfico infra:

    380

    368

    413

    396

    361

    2008 2009 2010 2011 2012

    69 73 70 57 80 6489 72 50 63 62 6070 56 62 63 63 47

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN

    2010 2011 2012

    FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre do respectivo ano

    FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre do respectivo ano

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    5

    67%

    33%

    VTIMA

    COM ANTECEDENTES SEM ANTECEDENTES

    1.2.1. Taxa por 100.000 habitantes:

    O 1 semestre de 2012 apresentou taxa de 5,78 homicdios a cada 100.000 habitantes3.

    O perodo correspondente em 2011 apresentou taxa de 6,34.

    1.3. Perfil do Autor

    Os autores de crimes de homicdio so, de formaexponencial, do sexo masculino, com idade entre 18 e 24 anos e

    com antecedentes policiais. Perfil idntico foi identificado noestudo semestral do ano de 20114.

    SEXO AUTORES 96,48% - MASCULINO

    1.4. Perfil da Vtima

    As vtimas de homicdio so, de forma exponencial, do sexomasculino, com idade entre 18 e 24 anos e com antecedentespoliciais. Perfil idntico foi identificado no estudo semestral doano de 20115. Frisa-se tambm a similitude de perfis entre o

    autor e a vtima.

    3

    Populao de Santa Catarina

    CENSO 2010

    IBGE

    6.249.682 habitantes.4NUGES/DINI/SSP/SC - Perfil do Crime Homicdios1 Semestre de 2011.

    5NUGES/DINI/SSP/SC - Perfil do Crime Homicdios1 Semestre de 2011.

    SEXO VTIMAS 86,98% - MASCULINO

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    6

    60%

    27%

    13%

    LOCAL - 2012

    VIA PBLICA RESIDNCIA OUTROS

    1.5. Perfil do Crime de Homicdio

    O crime de homicdio no Estado de Santa Catarina no primeiro semestre de 2012 foicometido, expressivamente, de acordo com as caractersticas abaixo:

    1.5.1 Motivao do autor para a prtica do crime6:

    A desavena, o homicdio passional e o trfico de drogas (55,73%, 20,61% e 16,79%,respectivamente) so as principais motivaes dos homicdios.

    Considerando-se apenas os homicdios com vtimas do sexo feminino, a motivaopassional restou configurada em 66,67% das ocorrncias.

    1.5.2. Local dos homicdios:

    Eminentemente em via pblica e, de forma secundria,na residncia da vtima.

    1.5.3. Dia da semana:

    Os finais de semana concentram 41,83% das ocorrncias, ao passo que as demaisocorrncias esto distribudas de segunda-feira sexta-feira.

    HOMICDOS POR DIA DA SEMANA

    2012

    SEGUNDA-FEIRA 12,74%

    TERA-FEIRA 8,86%

    QUARTA-FEIRA 15,79%

    QUINTA-FEIRA 9,42%

    SEXTA-FEIRA 11,36%

    SBADO 19,11% FINAIS DE SEMANA

    DOMINGO 22,71% 41,83%

    FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

    6Dados decorrentes de registros em que a motivao do crime foi apurada.

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    1.5.4. Horrio dos homicdios:

    Com relao ao horrio, o perodo crtico se d principalmente no perodo noturno7,com mais relevncia no perodo compreendido entre as 18:00 e as 23:59 horas.

    HOMICDOS POR FAIXA HORRIA

    FAIXA 2012

    00:00 - 05:59 26,87%

    06:00 - 11:59 19,11%

    12:00 - 17:59 16,34%

    18:00 - 23:59 37,67%FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

    1.5.5. Instrumento utilizado:

    A notria utilizao de arma de fogo para o crime de homicdio corroborada pelopresente estudo estatstico, conforme grfico que segue:

    1.6. Autoria

    1.6.1. Resolutividade:

    45,43% dos homicdios cometidos em Santa Catarina tiveram a autoria apurada noprimeiro semestre de 2012.

    7Das 18:00 s 06:00 horas.

    14,13%

    4,99%

    23,27%

    57,62%

    OUTROS

    INSTR. CONTUNDENTE

    ARMA BRANCA

    ARMA DE FOGO

    INSTRUMENTO UTILIZADO - 2012

    64,54%

    FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

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    1 autor 2 ou mais autores

    1.6.2. Apurao da autoria:

    Dentre os homicdios com a autoria determinada, segue a forma de apurao:

    FORMA DE APURAO DA AUTORIA - 2012

    INVESTIGAO POLICIAL 76,22%

    FLAGRANTE LOGO APS 20,73%

    APRESENTAO ESPONTNEA 1,83%

    FLAGRANTE NO ATO 1,22%

    1.6.3. Co-autoria:

    77,84%dos crimes com 1 autor;

    22,16%dos crimes com 2 ou mais autores;

    1.7. Geografia do Homicdio

    1.7.1. Municpios com as maiores ocorrncias:

    MAIORES OCORRNCIAS

    MUNICPIO 2012

    FLORIANPOLIS 38

    JOINVILLE 30CRICIMA 24

    PALHOA 21

    CHAPEC 20

    CAMBORI 17

    SO JOS 17

    BLUMENAU 12

    ITAJA 10

    BALNERIO CAMBORI 8

    FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

    FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

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    Os anexos 1 e 2 demonstram a lista completa dos homicdios nos primeiros semestresde 2011 e 2012 em todos os municpios de Santa Catarina.

    1.7.2.

    Municpios com as maiores taxas:

    TAXA DE HOMICDIOS POR 100.000 HABITANTES - 2012MUNICPIOS COM 50.000 HABITANTES OU MAIS

    MUNICPIO POPULAO HOMICDIOS TAXA VAR*

    CAMBORI 62.289 17 27,29 +1,61

    PALHOA 137.199 21 15,31 +3,64

    CRICIMA 192.236 24 12,48 +5,72

    CHAPEC 183.561 20 10,90 +0,54

    NAVEGANTES 60.588 6 9,90 -3,30

    FLORIANPOLIS 421.203 38 9,02 -1,90

    CAADOR 70.735 6 8,48 +5,65

    SO JOS 210.513 17 8,08 -3,33

    BALNERIO CAMBORI 108.107 8 7,40 +0,93

    GASPAR 57.958 4 6,90 -1,73

    FONTE: NUGES/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre de 2012*Variao 1 semestre de 2011 e 1 semestre de 2012

    Da tabela apresentada possvel extrair os municpios com as maiores taxas dehomicdios por 100.000 habitantes no Estado de Santa Catarina, sendo considerados apenas osmunicpios com 50.000 habitantes ou mais.

    O acrscimo na taxa dos municpios de Cambori (+1,61), Palhoa (+3,64), Cricima(+5,72), Chapec (+0,54), Caador (+5,65) e Balnerio Cambori (+0,93) destacvel. Por outrolado, apresentando diminuio na taxa, esto os municpios de Navegantes (-3,30), Florianpolis(-1,90), So Jos (-3,33) e Gaspar (-1,73).

    Dos 10 municpios com as maiores taxas no 1 semestre de 2011, apenas os municpiosde Itaja, Laguna e Tubaro no voltaram a figurar na tabela de 2012, supra colacionada, sendosubstitudos por Cricima, Caador e Balnerio Cambori.

    1.7.3. Municpios com as maiores diferenas:

    CRICIMA +11 ITAJA -15

    PALHOA +5 FLORIANPOLIS -8

    CAADOR +4 SO JOS -7

    TIJUCAS +3 ARAQUARI -7

    BALNERIO PIARRAS +3 LAGUNA -7

    O aumento de ocorrncias nos municpios de Cricima (+11) e Caador (+3) acabou por

    inclu-los no rol das piores taxas do Estado. J a diminuio de ocorrncias nos municpios de Itaja(-15), e Laguna (-7), fez com que esses municpios deixassem de pertencer a este ranking.

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    2. ROUBOS

    2.1. Nmero de Ocorrncias

    Com relao ao nmero de ocorrncias, o 1 semestre de 2012 encerrou com 6.506ocorrncias registradas de roubo, resultando em um aumento de 3,03% em relao ao mesmoperodo de 2011.

    N DE BOLETINS DE OCORRNCIAS DE ROUBO EM SANTA CATARINA

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL

    2011 997 988 1.072 1.171 1.193 1.085 6.506+3,03%

    2012 1.083 1.022 1.159 1.167 1.196 1.076 6.703

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

    2.2. Tipos de Roubo

    Comparando-se os primeiros semestres (2011 e 2012), identifica-se variao importantenos roubos a transeunte (+2,48%), nos roubos de veculo (+5,49%) e nos roubos a comrcio (-5,76%).

    Levando-se em considerao apenas o 1 semestre de 2012, as modalidades de roubosapresentam boa variao, identificando-se o roubo em residncia (36,29%) como a modalidademais recorrente.

    O roubo em veculo (20,65%) e o roubo a comrcio (17,75%) seguem a ordem de aodos criminosos. Somando-se as duas modalidades envolvendo veculos, chega-se ao total de26,87% de ocorrncias.

    TIPOS DE ROUBO 2011 2012

    TRANSEUNTE 33,81% 36,29%

    DE VECULO 15,16% 20,65%

    COMRCIO 23,51% 17,75%

    OUTROS 14,13% 10,17%

    RESIDNCIA 7,39% 7,26%

    EM VECULO 4,86% 6,22%

    CARGA 0,97% 1,26%

    INSTITUIO FINANCEIRA 0,17% 0,40%

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

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    3.3. Horrio dos Roubos

    Percebe-se na tabela que segue que os roubos so praticados com maior incidncia no

    perodo noturno (61,22%), compreendido entre as 18:00 e as 05:59 horas.

    O perodo compreendido entre as 18:00 e as 23:59 horas o mais crtico, apresentando

    42,38% das ocorrncias.

    FAIXA HORRIA 2011 2012

    00:00 - 02:59 10,05% 10,72%

    03:00 - 05:59 7,96% 8,12%

    06:00 - 08:59 5,63% 6,42%

    09:00 - 11:59 7,86% 7,92%

    12:00 - 14:59 9,82% 9,52%

    15:00 - 17:59 13,18% 12,97%18:00 - 20:59 19,75% 19,62%

    21:00 - 23:59 20,87% 22,76%

    HORA INCERTA 4,88% 1,97%

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

    TRANSEUNTE36,29%

    DE VECULO20,65%

    COMRCIO17,75%

    OUTROS10,17%

    RESIDNCIA7,26%

    EM VECULO

    6,22%

    CARGA

    1,26%

    INSTITUIOFINANCEIRA

    0,40%

    Tipos de Roubo em 2012

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    3.4. Ocorrncias por Municpios

    Os anexos 3 e 4 listam os as ocorrncias registradas de roubos no primeiro semestre dosanos de 2011 e 2012 nos 293 municpios de Santa Catarina.

    Segue abaixo os municpios com a maior incidncia desse crime no 1 semestre de 2012,com forte destaque para a Capital:

    MUNICPIOS COM MAIORES OCORRNCIAS EM 2012

    MUNICPIO 2012

    1 FLORIANPOLIS 919

    2 SO JOS 810

    3 JOINVILLE 644

    4 ITAJA 417

    5 CHAPEC 329

    6 BLUMENAU 292

    7 CRICIMA 283

    8 PALHOA 217

    9 BALNERIO CAMBORI 207

    10 ITAPEMA 169FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

    10,72%

    8,12%6,42%

    7,92%9,52%

    12,97%

    19,62%

    22,76%

    1,97%

    00:00 -02:59

    03:00 -05:59

    06:00 -08:59

    09:00 -11:59

    12:00 -14:59

    15:00 -17:59

    18:00 -20:59

    21:00 -23:59

    HORAINCERTA

    Faixa Horria - Roubo - 2012

    42,38%

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    14

    Comparando-se ambos os semestres iniciais (2011 e 2012), as tabelas a seguir

    demonstram quais os municpios que se destacaram pelo aumento de roubo e, por outro lado,

    quais apresentaram maior decrscimo.

    PRINCIPAIS AUMENTOS (2011 X 2012) PRINCIPAIS DIMINUIES (2011 X 2012)

    MUNICPIO DIF MUNICPIO DIF

    1 SO JOS +309 1 BALNERIO CAMBORI -133

    2 FLORIANPOLIS +133 2 BALNERIO PIARRAS -54

    3 PALHOA +65 3 NAVEGANTES -51

    4 CHAPEC +64 4 LAGES -34

    5 BIGUAU +62 5 GASPAR -28

    6 GUARAMIRIM +25 6 SO FRANCISCO DO SUL -26

    7 INDAIAL +20 7 CRICIMA -25

    8 PALMITOS +17 8 BARRA VELHA -24

    9 XAXIM +14 9 JARAGU DO SUL -23

    10 BLUMENAU +13 10 ARARANGU -20

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISP FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano ATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

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    3. FURTOS

    3.1. Nmero de Ocorrncias

    Com relao ao nmero de ocorrncias, o 1 semestre de 2012 encerrou com 55.645ocorrncias registradas de furto, resultando em uma queda de 5,40% em relao ao mesmoperodo de 2011.

    N DE BOLETINS DE OCORRNCIAS DE FURTO EM SANTA CATARINA

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL

    2011 10.816 9.651 10.051 9.640 9.738 8.927 58.823-5,40%

    2012 10.025 9.533 9.690 9.226 9.115 8.056 55.645

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

    3.2. Tipos de Furto

    Comparando-se os primeiros semestres (2011 e 2012), no se identifica variaomerecedora de nota.

    Levando-se em considerao apenas o 1 semestre de 2012, as modalidades de furtos

    apresentam boa variao, identificando-se o furto em residncia (27,57%) como a modalidademais recorrente.

    O furto em veculo (13,22%) e o furto de veculo (11,42%) seguem a ordem de ao doscriminosos. Somando-se as duas modalidades envolvendo veculos, chega-se ao total de 24,64%de ocorrncias.

    TIPOS DE FURTO 2011 2012

    OUTROS 30,80% 30,18%

    EM RESIDNCIA 25,60% 27,57%

    EM VECULO 13,84% 13,22%

    DE VECULO 10,58% 11,42%

    EM COMRCIO 9,26% 8,05%

    DOCUMENTO 5,14% 4,67%

    CELULAR 4,34% 4,44%

    CARGA 0,43% 0,45%

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

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    3.3. Horrio dos Furtos

    Em ambos os semestres, a inexatido dos horrios (hora incerta) pautou a distribuio

    das ocorrncias registradas, fato que pode ser explicado pelo fato da vtima no estar ciente da

    hora em que o furto ocorreu. A ausncia deste conhecimento tpica neste crime, uma vez que o

    sujeito passivo da ao geralmente no est presente junto ao objeto jurdico lesado na ocasio

    do fato. Contudo, no 1 semestre de 2012 houve uma diminuio dos registros com hora incerta,

    parcela que foi distribuda entre as outras faixas horrias.

    FAIXA HORRIA 2011 2012

    00:00 - 05:59 12,86% 17,30%

    06:00 - 11:59 12,43% 16,07%

    12:00 - 17:59 19,37% 24,88%

    18:00 - 23:59 15,86% 18,71%

    HORA INCERTA 39,47% 23,05%

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

    OUTROS30,18%

    EMRESIDNCIA

    27,57%

    EM VECULO13,22%

    DE VECULO11,42%

    EMCOMRCIO

    8,05% DOCUMENTO4,67%

    CELULAR4,44%

    CARGA

    0,45%

    Tipos de Furto 2012

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    Apesar de no haver uma grande discrepncia, a maior incidncia de crimes situa-se nafaixa horria das 12:00 s 17:59h.

    3.4. Ocorrncias por Municpios

    Os anexos 5 e 6 listam os as ocorrncias registradas de furtos no primeiro semestre dosanos de 2011 e 2012 nos 293 municpios de Santa Catarina.

    Segue abaixo os municpios com a maior incidncia desse crime no 1 semestre de 2012,

    com forte destaque para a Capital:

    MUNICPIOS COM MAIORES OCORRNCIAS EM 2012

    MUNICPIO 2012

    1 FLORIANPOLIS 7.338

    2 JOINVILLE 3.660

    3 SO JOS 2.877

    4 CHAPEC 2.195

    5 BLUMENAU 2.071

    6 ITAJA 2.0197 CRICIMA 1.962

    8 BALNERIO CAMBORI 1.948

    9 PALHOA 1.439

    10 ITAPEMA 930FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

    Comparando-se ambos os semestres iniciais (2011 e 2012), as tabelas a seguir

    demonstram quais os municpios que se destacaram pelo aumento de furto e, por outro lado,

    quais apresentaram maior decrscimo.

    17,30% 16,07%

    24,88%

    18,71%

    23,05%

    00:00 - 05:59 06:00 - 11:59 12:00 - 17:59 18:00 - 23:59 HORA INCERTA

    Faixa Horria - Furto - 2012

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    PRINCIPAIS AUMENTOS (2011 X 2012) PRINCIPAIS DIMINUIES (2011 X 2012)

    MUNICPIO DIF MUNICPIO DIF

    1 CHAPEC +241 1 JOINVILLE -8032 CAADOR +222 2 FLORIANPOLIS -718

    3 ITAJA +184 3 LAGES -460

    4 PALHOA +114 4 ARARANGU -335

    5 NAVEGANTES +93 5 CAMPOS NOVOS -160

    6 BRAO DO NORTE +83 6 SO FRANCISCO DO SUL -147

    7 CONCRDIA +82 7 CANOINHAS -145

    8 CAPINZAL +77 8 JARAGU DO SUL -140

    9 ITAPO +71 9 BALNERIO CAMBORI -126

    10 XAXIM +64 10 RIO DO SUL -126

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISP FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano ATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

    Percebe-se que os municpios de Florianpolis e Joinville figuram na melhor posio com

    relao diminuio das ocorrncias, apesar de figurarem como os dois municpios mais

    nevrlgicos nesta modalidade.

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    RELATRIO ESTATSTICO SEMESTRALCAIXAS ELETRNICOS

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    4. CAIXAS ELETRNICOS

    Os roubos e furtos a caixas eletrnicos estiveram pautados entre as prioridadesrepressivas da Secretaria de Segurana Pblica de Santa Catarina nos anos de 2011 e de 2012.

    Esta prtica, executada por intermdio da utilizao de maarico ou explosivo, assumiuares de epidemia a partir do segundo semestre de 2011, trazendo ateno especial por parte dosgestores de segurana, inclusive no tocante obteno de dados estatsticos, os quais passam aser apresentados.

    4.1. Nmero de Ocorrncias

    Roubo e Furto - Caixas Eletrnicos

    Maarico Explosivo

    Tentado Consumado Total Tentado Consumado Total

    2011 2 38 40 2011 0 1 1

    2012 39 50 89 2012 13 19 32

    FONTE: Ncleo de Represso ao Crime Organizado/DINI/SSP FONTE: Ncleo de Represso ao Crime Organizado/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre do respectivo ano ATUALIZAO: 1 semestre do respectivo ano

    De acordo com as tabelas, nota-se o incremento de 49 ocorrncias no 1 semestre de2012 em comparao com o 1 semestre de 2011 no roubo e furto de caixas eletrnicos com autilizao de maarico. Com relao utilizao de explosivo, o aumento foi de 31 ocorrncias.

    Importante ressaltar que, no semestre inicial de 2011, o maarico estampoupraticamente a totalidade das ocorrncias. Entretanto, a partir do 2 semestre de 2011, autilizao de explosivos passou a figurar com um percentual bem maior.

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    O ms de julho de 2011 foi o marco inicial para a crescente prtica de roubos e furtos a

    caixas eletrnicos com a utilizao de explosivos, conforme ilustrao que segue:

    2011 2012FONTE: Ncleo de Represso ao Crime Organizado/DINI/SSP

    ATUALIZAO: 2 semestre de 2011 e 1 semestre de 212

    Extrai-se do grfico o forte aumento das ocorrncias com a utilizao de explosivos no

    segundo semestre de 2011 e a visualizao de queda no 1 semestre do ano corrente. Tal

    diminuio atribuda ateno especial dada pela SSP/SC a esta prtica criminosa, por

    intermdio da realizao de vrias operaes integradas.

    Tais operaes resultaram em 53 prises, 5 conduzidos e 1 morto no ano de 2011. O 1

    semestre de 2012 encerrou com 60 criminosos presos, 24 pessoas conduzidas e 5 criminosos

    mortos em confronto com a polcia.

    As operaes comearam a lograr xito aps a delineao do perfil dos criminosos e do

    seu modus operandi. Neste ponto, cita-se um dos aspectos caracterizadores destas aes, qual

    seja, o horrio em que foram praticadas.

    1

    5

    6

    3

    4

    9

    8

    7

    6 6

    1

    4

    JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

    Evoluo - Explosivos - 2011 x 2012

    8

    7

    6 6

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    RELATRIO ESTATSTICO SEMESTRALCAIXAS ELETRNICOS

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    FAIXA HORRIA - EXPLOSIVO 2012 FAIXA HORRIA -MAARICO 2012

    00:00 - 05:59 96,88% 00:00 - 05:59 34,78%

    06:00 - 11:59 0,00% 06:00 - 11:59 51,09%

    12:00 - 17:59 0,00% 12:00 - 17:59 5,43%

    18:00 - 23:59 3,13% 18:00 - 23:59 8,70%FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISP FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre de 2012 ATUALIZAO: 1 Semestre de 2012

    Ao passo que as aes dos criminosos que utilizam de maarico concentram-se nas

    madrugadas e nas manhs de 2012, os crimes com a utilizao de explosivos so praticados

    durante a madrugada.

    4.2. Emprego de Violncia ou Grave Ameaa

    Observando-se o grfico abaixo, evidenciado que os crimes em pauta so praticados

    em sua grande maioria na modalidade de furto (87,60%), enquanto a subtrao praticada

    mediante violncia ou grave ameaa a pessoa roubo resta configurada em 12,40% das

    ocorrncias.

    FONTE: Ncleo de Represso ao Crime Organizado/DINI/SSP

    ATUALIZAO: 1 semestre de 2012

    4.3. Consumao

    Importante indicador a ser demonstrado o que se refere consumao dos crimesenvolvendo caixas eletrnicos.

    Fica corroborado que somente pouco mais da metade (57,02%) das aes restam

    frutferas aos criminosos, ou seja, onde h efetivamente a subtrao de dinheiro.

    ROUBO12,40%

    FURTO87,60%

    Modalide de CrimeMaarico e Explosivo - 2012

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    RELATRIO ESTATSTICO SEMESTRALCAIXAS ELETRNICOS

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    Consumao - Maarico e Explosivo - 2012

    Tentado 42,98%

    Consumado 57,02%

    FONTE: Ncleo de Represso ao Crime Organizado/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

    4.4. Agncias e Municpios mais Visados em 2012

    BANCOS - MAARICO OCORRNCIAS BANCOS - EXPLOSIVO OCORRNCIAS

    BANCO DO BRASIL 57 BANCO DO BRASIL 15

    SANTANDER 19 BRADESCO 8

    BRADESCO 2 ITA 3

    OUTROS 11 OUTROS 6FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISP FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre de 2012 ATUALIZAO: 1 Semestre de 2012

    A forte incidncia em agncias do Banco do Brasil pode ser explicada pelo fato desta

    instituio financeira possuir a maior gama de atendimento no pascerca de 5.000 agncias .

    Na questo dos municpios com os maiores registros de ocorrncias, os dois municpios

    mais populosos do Estado se apresentam novamente no topo da lista.

    Maarico e Explosivo - 1 Semestre de 2012- Municpios com maior incidncia

    MUNICPIOS OCORRNCIAS

    FLORIANPOLIS 17

    JOINVILLE 14

    BLUMENAU 6

    SO JOS 3

    CRICIMA 2FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre de 2012

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    RELATRIO ESTATSTICO SEMESTRALTRFICO DE DROGAS

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    5. TRFICO DE DROGAS

    A atividade ilegal em pauta, geradora de violncia e descontrole social, apresentanotria influncia na prtica de outros crimes, em especial o homicdio, o roubo e o furto.

    5.1. Nmero de Ocorrncias

    Com relao ao nmero de ocorrncias, o 1 semestre de 2012 encerrou com 2.154ocorrncias registradas de trfico de drogas, resultando em um aumento de 14,33% em relaoao mesmo perodo de 2011.

    N DE BOLETINS DE OCORRNCIAS DE TRFICO EM SANTA CATARINA

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL

    2011 317 306 316 295 299 351 1.884+14,33%

    2012 370 321 342 323 417 381 2.154

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

    Tal aumento reflete necessariamente uma maior represso por parte do ente estatal,pois ao contrrio dos demais crimes apresentados neste relatrio, os crimes no so noticiadospelas vtimas, mas eminentemente por policiais aps constataes das atividades ilcitas.

    5.2. Ocorrncias por Municpios

    Os anexos 7 e 8 listam os as ocorrncias registradas de trfico de drogas no primeirosemestre de 2011 e de 2012 nos 293 municpios de Santa Catarina.

    Segue abaixo os municpios com a maior incidncia desse crime no 1 semestre de 2012,com forte destaque para a Capital:

    MUNICPIOS COM MAIORES OCORRNCIAS EM 2012

    MUNICPIO 2012

    1 FLORIANPOLIS 474

    2 SO JOS 139

    3 JOINVILLE 124

    4 PALHOA 103

    5 BLUMENAU 101

    6 CRICIMA 100

    7 ITAJA 82

    8 TUBARO 74

    9 LAGES 62

    10 CHAPEC 55

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

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    RELATRIO ESTATSTICO SEMESTRALTRFICO DE DROGAS

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    Comparando-se ambos os semestres iniciais (2011 e 2012), as tabelas a seguir

    demonstram quais os municpios que se destacaram pelo aumento das ocorrncias e, por outro

    lado, quais apresentaram maior decrscimo.

    PRINCIPAIS AUMENTOS (2011 X 2012) PRINCIPAIS DIMINUIES (2011 X 2012)

    MUNICPIO DIF MUNICPIO DIF

    1 FLORIANPOLIS +136 1 PENHA -28

    2 SO JOS +46 2 ITAJA -26

    3 BLUMENAU +27 3 TIJUCAS -21

    4 PALHOA +25 4 BALNERIO CAMBORI -17

    5 NAVEGANTES +22 5 CAMBORI -11

    6 LAGES +20 6 SO BENTO DO SUL -117 JARAGU DO SUL +18 7 GASPAR -9

    8 ARARANGU +16 8 PORTO BELO -9

    9 CHAPEC +15 9 JOINVILLE -8

    10 CONCRDIA +15 10 SO JOAQUIM -8

    FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISP FONTE: Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISPATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano ATUALIZAO: 1 Semestre do respectivo ano

    Os municpios de Itaja e Penha esto na melhor posio com relao diminuio das

    ocorrncias, ao passo que Florianpolis e So Jos constam no topo da lista dos municpios com

    os maiores aumentos.

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    RELATRIO ESTATSTICO SEMESTRAL

    DIRETORIA DE INFORMAO E INTELIGNCIANCLEO DE GEOPROCESSAMENTO E ESTATSTICA

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    CONSIDERAES GERAISNa contramo da diminuio das ocorrncias de homicdio (-8,84%), latrocnio (-6,06%)e furtos (-5,40%) e da maior represso ao trfico de drogas e aos crimes em caixas eletrnicos,visualizou-se um leve aumento das subtraes cometidas com o emprego de violncia ou graveameaa roubo (+3,03%) no 1 semestre de 2012 em comparao com o mesmo perodo de2011.

    Outra informao de destaque foi o desempenho negativo de Florianpolis, uma vezque apresentou o maior nmero de ocorrncias em todos os crimes do relatrio em pauta entretodos os municpios de Santa Catarina, embora no seja o municpio mais populoso do Estado.

    A diminuio nas ocorrncias de homicdio (-8) e furto (-718) e a maior represso aotrfico de drogas (+136) no foi capaz de afastar a Capital deste patamar. O crime de roubo, queapresentou aumento de 133 ocorrncias (+16,93%), em estudo do Ncleo de Anlise Criminais eProcessamento da Informao (NAPI) da Diretoria de Informao e Inteligncia da SSP/SCapresentou algumas caractersticas relevantes, as quais passam a ser apresentadas.

    Roubos em Florianpolis

    Apesar da diminuio dos roubos em comrcio (43 ocorrncias a menos), houveincremento no registro das ocorrncias de roubo a transeunte e de roubo em veculo, os quaisapresentaram acrscimo de 79 e 50 ocorrncias, respectivamente.

    O Centro a regio com a maior incidncia de registros (24,64%), seguido pelo bairroCapoeiras (9,34%) e pelo bairro Estreito (5,95%). A Avenida Paulo Fontes o logradouro commaior incidncia de roubo em Florianpolis, contabilizando 20% dos crimes desta modalidade,seguida pela Avenida Mauro Ramos, com 6,67% dos registros.

    O perfil do autor do crime de roubo em Florianpolis pode ser resumido por intermdiode suas caractersticas principais, quais sejam: sexo masculino (98,46%), portador de arma defogo (65,50%) ou de arma branca (12,53%), rosto descoberto (81,31%), agindo sozinho (31,93%)ou em conjunto com mais um comparsa (46%) e, normalmente realizando sua fuga a p,conforme tabela infra:

    MEIO DE FUGA - ROUBOS EMFLORIANPOLIS - 2012

    A P 47,69%

    VECULO DA VTIMA 18,81%

    MOTOCICLETA 14,80%

    OUTROS 18,71%FONTE: NAPI/DINI/SSPATUALIZAO: 1 semestre de 2012

    A violncia empregada somente em 18,38% dos casos, sendo que a grave ameaa

    pauta esta modalidade criminosa (81,62%). Como resultado, apenas em 13,14% dos casos asvtimas sofrem algum tipo de leso corporal.

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    RELATRIO ESTATSTICO SEMESTRAL

    O aumento do registro de ocorrncias de roubo em Florianpolis, em parte, teve comofator a diminuio da subnotificao desse tipo de crime em decorrncia da criao da Delegaciade Represso a Roubos (DRR) em dezembro de 2011.

    Com a intensificao dos trabalhos de investigao, o grupo especializado da Polcia Civil

    obteve timos resultados, com a priso de mais de 50 autores de roubo, fato amplamentedivulgado pelos meios miditicos e que, por sua vez, aumentou a credibilidade da instituio.

    A falta de credibilidade da populao nas instituies policiais fator preponderante nosndices de subnotificao.