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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Livramento Holding S.A.

2012

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Antonio Waldir Vituri

Ronaldo dos Santos Custódio

Sergio Guimarães de Mello Brandão

Fabio Okamoto

Nelson Antonio Vieira de Andrade

CONSELHO FISCAL

Cid Resende

Janildo Jovino da Silveira Igor Daiton Travassos da Rosa

DIRETORIA EXECUTIVA

José Renato Vieira Diretor Técnico Fábio Maimoni Gonçalves Diretor Financeiro

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ÍNDICE

1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ................................................................... 4

2 A LIVRAMENTO HOLDING ............................................................................... 6

3 ESTRUTURA SOCIETÁRIA ................................................................................ 7

4 CONTROLADORES ........................................................................................... 8

5 GOVERNANÇA CORPORATIVA ....................................................................... 10

6 IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS ..................................................................... 11

7 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................................. 12

7.1 Demonstrações Financeiras – exercício findo em 31.12.2012 ............... 12

7.1.1 Balanço Patrimonial .......................................................................... 12

7.1.2 DRE ................................................................................................ 13

7.1.3 Demonstrativo de Fluxo de Caixa ....................................................... 14

7.1.4 Notas Explicativas ............................................................................ 15

8 PARECER DO CONSELHO FISCAL ................................................................... 30

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1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

As atividades operacionais da Livramento Holding S.A. (“Livramento Holding”) se iniciaram em dezembro de 2011, com os primeiros aportes de capital dos acionistas para fazer frente às suas despesas administrativas iniciais e para os primeiros investimentos nas suas subsidiárias, as Eólicas Cerro Chato IV S.A., Eólica Cerro Chato V S.A., Eólica Cerro Chato VI S.A., Eólica Cerro dos Trindade S.A e Eólica Ibirapuitã S.A., cujo conjunto de centrais geradoras eólicas forma o Complexo Eólico de Santana do Livramento. O ano de 2012 marcou o início efetivo das obras de implantação do Complexo Eólico de Santana do Livramento e a consolidação das atividades de gestão, coordenação e supervisão executadas pela Livramento Holding. Ao longo do ano de 2012, foram vendidos no Ambiente de Comercialização Livre (ACL), ao todo, 28,2 MW médios de energia, com contratos para entrega de energia em 2013. No Leilão A-3 de 2011 (“Leilão”), foram vendidos, ao todo, 29 MW médios de energia, com contratos para entrega no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) a partir de março de 2014, os quais, conforme previsto no Edital do Leilão, serão antecipados para janeiro de 2014 na hipótese das centrais geradoras eólicas entrarem em operação comercial até essa data. O investimento total para construção do Complexo Eólico Livramento é da ordem de R$ 286,5 milhões. Ao longo do ano de 2012 já foram investidos R$ 103,5 milhões, que tiveram como fonte recursos próprios dos acionistas e recursos de terceiros. Em 31/11/2012 foram firmados 5 (cinco) contratos (um para cada subsidiária) com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”), perfazendo um total de R$ 187,6 milhões, para financiamento do Complexo Eólico de Santana do Livramento, cujos recursos serão liberados pelo banco ao longo do ano de 2013. Em 19/07/2012, por meio da emissão de Notas Promissórias, a Livramento Holding captou junto a bancos comerciais um empréstimo ponte no valor total de R$ 25 milhões, as quais foram integralmente pagas em 15/01/2013, e que permitiram o normal seguimento das atividades de implantação até o desembolso dos recursos do BNDES. A implantação das Centrais Geradoras Eólicas foi contratada com o Consórcio Cerro Chato, formado pelas empresas Wind Power Energia S.A. (“IMPSA”), EFACEC do Brasil Ltda. (“EFACEC”) e ICCILA Indústria, Comércio e Construções Ibagé Ltda. (“ICCILA”), em regime de empreitada integral a preço global, refletindo os acordos firmados pelos acionistas da companhia com o Consórcio Cerro Chato previamente ao Leilão. O ano de 2012 foi um ano particularmente difícil para a Livramento Holding no que se refere ao andamento físico das obras de implantação das centrais geradoras eólicas. À despeito de uma série de ações corretivas adotadas pela Diretoria Técnica, a performance do consórcio construtor (Consórcio Cerro Chato) ficou abaixo do previsto em contrato, resultando na execução física de apenas 58,3% das atividades de implantação, ante uma previsão contratual de execução de 96,9% ao final do ano. No ano fiscal de 2012 a Livramento Holding adotou o regime fiscal de Lucro Real, e suas subsidiárias adotaram o regime de Lucro Presumido. A Administração da Livramento Holding, em conformidade com a legislação societária brasileira e as disposições estatutárias da companhia, apresenta o Relatório de Administração e as Demonstrações Financeiras auditadas, referentes ao exercício de 2012, acompanhados do parecer do Conselho Fiscal. As informações financeiras e operacionais apresentadas referem-se aos resultados consolidados da Livramento Holding, e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis

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adotadas no Brasil, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (IFRS). Os valores estão apresentados em Reais. A auditoria Independente das Demonstrações Financeiras e Contábeis foi realizada pela KPMG Auditores Independentes.

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2 A LIVRAMENTO HOLDING

A Livramento Holding foi constituída, em outubro de 2011, pela Eletrosul Centrais Elétricas S.A. (“Eletrosul”), pela Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social (“ELOS”) e pelo Rio Bravo Energia I – Fundo de Investimento em Participações (“FIP Rio Bravo”), com o objeto de realizar investimento nas Eólicas Cerro Chato IV S.A., Eólica Cerro Chato V S.A., Eólica Cerro Chato VI S.A., Eólica Cerro dos Trindade S.A e Eólica Ibirapuitã S.A., as quais são subsidiárias integrais da Livramento Holding e titulares dos direitos de exploração dos empreendimentos eólicos denominados EOL Cerro Chato IV, EOL Cerro Chato V, EOL Cerro Chato VI, EOL Cerro dos Trindade e EOL Ibirapuitã, que em conjunto formam o Complexo Eólico de Santana do Livramento. A Livramento Holding tem também como objeto a comercialização da energia elétrica gerada por esses empreendimentos, a realização de estudos, projetos, comissionamento, testes, operação, manutenção, gerenciamento, supervisão, aquisição de equipamentos e materiais e a contratação de terceiros para tanto, e a participação em sociedades cujo objeto inclua os listados acima. Ao todo, o Complexo Eólico de Santana do Livramento possui 78 MW médios de potência instalada em implantação, sendo 32 MW médios de energia líquida – em fase de validação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) – e garantia física de 29 MW médios, já expedida pela referida agência. Além de ser acionista integral das Eólicas Cerro Chato IV S.A., Eólica Cerro Chato V S.A., Eólica Cerro Chato VI S.A., Eólica Cerro dos Trindade S.A e Eólica Ibirapuitã S.A., a Livramento Holding executa todas as atividades de administração do proprietário para a implantação das Centrais Geradoras Eólicas EOL Cerro Chato IV, EOL Cerro Chato V, EOL Cerro Chato VI, EOL Cerro dos Trindade e EOL Ibirapuitã, sendo que, para tanto, possui um quadro funcional composto por 2 (dois) diretores estatutários, 6 (seis) profissionais contratados pelo regime CLT e 2 (dois) estagiários e contratos de prestação de serviços com diversas empresas de engenharia, estudos técnicos, meio ambiente, topografia, entre outros. A Livramento Holding está fisicamente localizada no endereço comercial de sua acionista Eletrosul Centrais Elétricas S.A. (“Eletrosul”), junto à qual aluga uma área 124,8 metros quadrados e toda sua estrutura administrativa e de pessoal é compartilhada com as empresas Santa Vitória do Palmar Holding S.A. e Chuí Holding S.A.

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3 ESTRUTURA SOCIETÁRIA

Uma vez que as normas legais e regulatórias vigentes no Brasil exigem que as sociedades constituídas para recebimento de autorizações de exploração de empreendimentos eólicos que tenham comercializado energia em Leilões do ACR, possuam em seu quadro acionário as mesmas sociedades participantes do Leilão, as empresas Eólica Cerro Chato IV S.A., Eólica Cerro Chato V S.A., Eólica Cerro Chato VI S.A., Eólica Cerro dos Trindade S.A e Eólica Ibirapuitã S.A., foram originalmente constituídas pela Eletrosul, ELOS e FIP Rio Bravo (em conjunto denominados “acionistas”), com participações de 49%, 10% e 41%, respectivamente, em cada uma das empresas. Em 08/08/2012 foram lavradas Atas de Assembleia Geral Extraordinária transferindo 100% das ações detidas pelos acionistas nas eólicas para a Livramento Holding. As referidas Atas tiveram seus registros deferidos pela Junta Comercial de Santa Catarina entre 17 e 19/09/2012. Em atendimento às regras estabelecidas pela Resolução Normativa ANEEL nº 484/2012, as transferências acionárias foram comunicadas à ANEEL em 18/10/2012. A estrutura societária da Livramento Holding resultante das efetivação das transferências é a seguinte:

Livramento

Holding S.A.

Eletrosul FIP Rio Bravo

Energia I

49%

ELOS

41% 10%

Eólica Cerro

Chato VI

S.A.

Eólica Cerro

Chato V S.A.

Eólica Cerro

Chato VI

S.A.

Eólica Cerro

dos Trindade

S.A.

Eólica

Ibirapuitã I

S.A.

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4 CONTROLADORES

ELETROSUL A Eletrosul Centrais Elétricas S.A. é uma empresa subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás e vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Foi constituída em 23/12/1968 e autorizada a funcionar pelo Decreto nº. 64.395, de 23/04/1969. É uma sociedade de economia mista de capital fechado, e atua nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica. Sua sede está localizada em Florianópolis/SC e suas atividades abrangem os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Atende mais de 30 milhões e meio de habitantes que correspondem, aproximadamente, a 20% do mercado nacional de energia elétrica e a cerca de 18% do PIB - Produto Interno Bruto. A Eletrosul realiza estudos e projetos, constrói e opera instalações de transmissão e de geração de energia elétrica, investe em pesquisa e desenvolvimento, fomenta o uso de fontes alternativas de energia, presta serviços de telecomunicação e pratica outros atos de comércio decorrentes destas atividades. Para isso, conta com um quadro funcional formado por cerca de 1.600 profissionais. No segmento transmissão, a Eletrosul possui 40 subestações e 1 conversora de freqüência (localizada na fronteira do Brasil com a Argentina) em operação, com uma capacidade total de transformação de 23.500 MVA e 11.765,2 km de linhas de transmissão, além de 30 subestações de propriedade de outras empresas e nas quais possui equipamentos e/ou bays instalados, que são operados ou mantidos pela Eletrosul. As atividades de operação do sistema elétrico sob sua responsabilidade são coordenadas e controladas no Centro de Operação do Sistema, localizado em sua sede, que atua de acordo com procedimentos definidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No segmento geração a Eletrosul está investindo na implantação ou operando usinas hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e usinas eólicas, dentre as quais se destacam as Usinas Hidrelétricas Passo São João, São Domingos, Teles Pires, Mauá e Jirau, as Usinas Eólicas Cerro Chato I, II e III, e as Pequenas Centrais Hidrelétricas Barra do Rio Chapéu e João Borges. A política de investimentos e a busca incessante da excelência na gestão empresarial, com destaque para a qualidade e a confiabilidade do sistema elétrico, estão alinhadas com as políticas públicas do Governo Federal que tem dado suporte para o crescimento e desenvolvimento continuado do País. ELOS

A Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social – ELOS – é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, também chamada de Fundo de Pensão, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, de caráter assistencial e social.

A ELOS é responsável pela gestão de planos de previdência complementar para os empregados de suas patrocinadoras Eletrosul Centrais Elétricas S.A e Tractebel Energia S.A, e para os empregados da própria ELOS.

Criada em 1973 pela Eletrosul Centrais Elétricas visando ofertar a seus empregados o benefício de uma previdência complementar, a ELOS possibilita a seus participantes a criação de uma poupança previdenciária ao longo da vida laborativa a ser revertida em renda mensal de benefício de aposentadoria no futuro, complementando o benefício recebido pela

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Previdência Social (INSS). Desde 1974 a ELOS já registrou um número total de 3800 aposentados.

Os recursos financeiros administrados pela ELOS são investidos visando o retorno a longo prazo, pois têm por objetivo a formação de reservas para o pagamento de benefícios de aposentadoria. Ao final do ano de 2011 a ELOS detinha cerca de R$ 2,1 bilhão em investimentos. A ELOS busca uma rentabilidade mínima em seus investimentos chamada de meta atuarial. A meta atuarial dos investimentos da ELOS é calculada pela soma do Índice Nacional de Preços ao Consumidor mais uma taxa de juros de 5,5%.

FIP RIO BRAVO

O Rio Bravo Energia I Fundo de Investimento em Participações – FIP foi criado em 2011 com o objetivo de realizar investimentos no setor de geração de energia no Brasil, principalmente no segmento de fontes renováveis.

O FIP Rio Bravo possui um Patrimônio de R$ 463 milhões, aportado por 26 quotistas, todos eles investidores institucionais.

A instituição gestora do FIP é a Rio Bravo Investimentos e o FIP tem um prazo de duração previsto para 12 (doze) anos, sendo 3 anos para a realização dos investimentos e 9 anos para o desinvestimento.

A Rio Bravo Investimentos é uma administradora de investimentos independente com sede na

cidade de São Paulo e escritórios nas cidades de Rio de Janeiro, Recife e Miami, nos Estados

Unidos, orientada para alocações de capital de longo prazo.

A Rio Bravo Investimentos conta com aproximadamente 110 profissionais dedicados a gerir investimentos no Brasil para fundos de pensão, "endowments", Family Offices e indivíduos, administrando um total de aproximadamente R$ 7,5 bilhões.

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5 GOVERNANÇA CORPORATIVA

Embora a Livramento Holding seja uma sociedade anônima de capital fechado, sem valores mobiliários emitidos e distribuídos ao público, a empresa adota elevados padrões de governança corporativa, que se refletem em seu Estatuto Social e nas suas práticas de gestão, contando com Conselho de Administração e Conselho Fiscal permanentes, e realizando, por empresa de auditoria independente, auditorias trimestrais de suas demonstrações financeiras e contábeis.

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6 IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS

As obras de implantação das centrais geradoras eólicas apresentavam em 31/12/2012 os seguintes percentuais de execução:

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10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13

% prevista original 0,0% 0,1% 1,6% 3,9% 7,1% 13,1% 21,9% 33,9% 47,4% 59,6% 72,6% 80,9% 90,2% 96,9% 100,0%

% prevista atualizada 0,0% 0,1% 0,9% 2,8% 5,6% 11,7% 19,2% 28,6% 41,6% 53,0% 60,4% 66,2% 69,3% 75,0% 91,3% 98,6% 100,0%

% realizada 0,0% 0,1% 0,7% 3,1% 6,0% 9,1% 13,4% 19,6% 29,6% 38,1% 41,7% 47,9% 55,9% 58,3%

% evolução mensal 0,00% 0,15% 0,58% 2,33% 2,96% 3,09% 4,28% 6,25% 9,99% 8,48% 3,61% 6,21% 7,92% 2,49%

Eólicas Livramento

% prevista original

% prevista atualizada

% realizada

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7 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

7.1 Demonstrações Financeiras – exercício findo em 31.12.2012

7.1.1 Balanço Patrimonial

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RA LVT 2012

7.1.2 DRE

2012

Despesas operacionais

Pessoal e administradores(Nota 9) (133)

Material (4)

Serviços de terceiros (479)

Outros (53)

Prejuízo operacional antes dos efeitos financeiros (669)

Resultado financeiro líquido 185

Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (484)

Imposto de renda e Contribuição Social (7)

Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (491)

Prejuízo do período por ação do capital social - R$ (0,0066)

LIVRAMENTO HOLDING S.A

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO CONSOLIDADO

REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

(valores expressos em milhares de reais)

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RA LVT 2012

7.1.3 Demonstrativo de Fluxo de Caixa

2012

Atividades operacionais

Resultados antes do imposto de renda e contribuição social (491)

Ajustes para reconciliar o lucro com o caixa gerado pelas operações:

Encargos s/ empréstimos 904

413

(Acréscimo)/decréscimo nos ativos operacionais

Partes relacionadas - Despesas a recuperar (85)

Devedores diversos (659)

Despesas pagas antecipadamente (42)

(786)

Acréscimo/(decréscimo) nos passivos operacionais

Impostos e contribuições 262

Obrigações trabalhistas 80

Fornecedores 3.428

Partes relacionadas - despesas a reembolsar 663

Partes relacionadas - AFAC (7.637)

(3.204)

Caixa líquido utilizado nas atividades operacionais (3.577)

Atividades de investimento

Aquisição de ativo imobilizado (95.627)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (95.627)

Atividades de financiamento

Empréstimos obtidos 25.000

Integralização de Capital 73.576

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 98.576

Variação

Aumento de caixa e equivalentes de caixa (628)

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 1.643

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 1.015

LIVRAMENTO HOLDING S.A

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO

REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

(valores expressos em milhares de reais)

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7.1.4 Notas Explicativas

LIVRAMENTO HOLDING S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012

Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares reais)

1 Contexto operacional A Livramento Holding S.A. foi criada em outubro de 2011, a partir da associação da Eletrosul S.A., com a Fundação Elos e com o Rio Bravo Energia I – Fundo de Investimento em Participações, para ser o veículo de investimento dos sócios na implantação de 5 (cinco) centrais geradoras eólicas no município de Santana do Livramento, no estado do Rio Grande do Sul, formando assim, o Complexo Eólico de Livramento. As centrais geradoras eólicas que fazem parte do Complexo Eólico Livramento são: EOL Cerro Chato IV, a EOL Cerro Chato V, a EOL Cerro Chato VI, a EOL Cerro dos Trindade e a EOL Ibirapuitã. Ao todo, o Complexo Eólico Livramento terá 78 MW médios de potência instalada, e comercializou, no Leilão A-3 de 2011, um total de 29 MW médios de garantia física, com contratos para entrega de energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) a partir de março de 2014.

Também foram comercializados 28,2 MW médios no Ambiente de Contratação Livre para entrega de energia no ano de 2013. Conforme exigido pelo Leilão, 5 (cinco) Sociedades de Propósito Específico (SPE) foram constituídas pelos sócios para se estabelecerem como Produtoras Independentes de Energia Elétrica, mediante a implantação e exploração de cada uma das centrais geradoras eólicas do Complexo Eólico de Livramento. As sociedades constituídas para serem titulares dos direitos de exploração das centrais geradoras eólicas do Complexo Eólico de Livramento são a EOL Cerro Chato IV S.A., a EOL Cerro Chato V S.A., a EOL Cerro Chato VI S.A., a EOL Cerro dos Trindade S.A.e a EOL Ibirapuitã S.A. As atividades da Companhia se iniciaram em dezembro de 2011, quando houve os primeiros aportes de capital dos acionistas para fazer frente às primeiras despesas com as obras de implantação dos parques eólicos e algumas despesas administrativas iniciais. Em 31 de dezembro de 2012, 60% das atividades de implantação do Complexo Eólico estavam concluídas, com a previsão de que as centrais geradoras eólicas entrarão em operação comercial nos seguintes prazos:

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EOL Cerro dos Trindade – 26/03/2013 EOL Cerro Chato IV – de 09/04 a 17/04/2013 EOL Cerro Chato V – de 17/04 a 24/04/2013 EOL Cerro Chato VI – de 24/04 a 15/05/2013 EOL Ibirapuitã – de 15/05 a 05/06/2013

As informações não financeiras contidas nessas demonstrações financeiras como MW, MWh médios, entre outros, não foram examinadas pelos auditores independentes.

Em 31 de dezembro de 2012, as controladas diretas são: Percentual de

Participação % 2012

Eólica Cerro Chato IV S.A. 100 Eólica Cerro Chato V S.A. 100 Eólica Cerro Chato VI S.A. 100 Eólica Cerro dos Trindade S.A. 100 Eólica Ibirapuitã S.A. 100

2 Autorizações O Ministério de Estado de Minas e Energia, autorizou as controladas da Companhia, a estabelecerem-se como Produtores Independentes de Energia Elétrica, mediante a implantação e exploração da Centrais Geradoras Eólicas, conforme portarias abaixo:

Data Capacidade

Controlada Portaria publicação instalada Prazo de duração

Eólica Cerro Chato IV S.A. 139

16/03/2012 10.000 kW

35 anos a partir da publicação

Eólica Cerro Chato V S.A. 141

16/03/2012 12.000 kW

35 anos a partir da publicação

Eólica Cerro Chato VI S.A. (*) 81

24/02/2012 24.000 kW

35 anos a partir da publicação

Eólica Cerro dos Trindade S.A. 103

06/03/2012 8.000 kW

35 anos a partir da publicação

Eólica Ibirapuitã S.A. (*) 68

22/02/2012 24.000 kW

35 anos a partir da publicação

(*) Conforme carta enviada para ANEEL, a capacidade instalada foi reduzida de 30.000 kW para 24.000 kW.

3 Base de preparação As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis brasileiras (BR GAAP). A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram autorizadas pela diretoria executiva em 4 de fevereiro de 2013.

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a. Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico.

b. Moeda funcional e de apresentação Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

c. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

4 Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

a. Base de Consolidação

i. Controladas As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis das controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.

ii. Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações entre as Companhias, e quaisquer receitas ou despesas derivadas destas, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com companhias investidas registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação nas investidas. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável.

b. Instrumentos financeiros

i. Ativos financeiros não derivativos

A Companhia e suas controladas reconhecem os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia e suas controladas se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas controladas deixam de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia e suas controladas transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da

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titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia e suas controladas nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia e suas controladas tenham o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia e suas controladas têm os seguintes ativos financeiros não derivativos: empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa”. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo.

ii. Passivos financeiros não derivativos

A Companhia e suas controladas reconhecem passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. A Companhia e suas controladas tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

c. Investimentos Investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

d. Imobilizado

i. Reconhecimento e mensuração

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui o custo de materiais e mão de obra direta,

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quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

ii. Depreciação

A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. Até 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas não possuem depreciação acumulada, pois ainda não iniciou a operação dos seus ativos.

e. Redução ao valor recuperável (impairment)

i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.

A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações ou indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência.

A Companhia considera evidência de perda de valor para empréstimos e recebíveis. Todos os empréstimos e recebíveis significativos são avaliados quanto a perda de valor específico. Os recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares.

ii. Ativos não financeiros

Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, são analisados a cada período de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.

A Administração não identificou qualquer indicação que evidenciasse perda de valor recuperável dos ativos não financeiros.

f. Imposto de renda e contribuição social correntes

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O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício são calculados com base na opção tributária de cada empresa do Grupo (lucro presumido ou lucro real). Lucro real O imposto de renda e a contribuição social do exercício correntes são calculados com base nas alíquotas anuais de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 (base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes.

O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. Lucro presumido Calculado com base na presunção de lucro sobre a receita bruta, nas alíquotas de 32% de presunção para serviços. Sobre a presunção de lucros, aplica-se as mesmas alíquotas do lucro real, sendo elas: 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 (Base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social.

g. Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência de exercícios, sendo observado o princípio da realização da receita e confrontação das despesas.

5 Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Contas correntes bancárias 268 871 615 871 Aplicações financeiras - 767 400 767 268 1.638 1.015 1.638 As aplicações financeiras registradas no consolidado, no montante de R$400 em 2012 (R$767 em 2011), são remuneradas a 98% CDI – Certificados de Depósitos Interbancários.

6 Títulos de créditos a receber O montante de R$600, refere-se a títulos de capitalização adquiridos do Banco Bradesco, com vencimento em 07 de dezembro de 2013.

7 Partes relacionadas

a. Remuneração de pessoal-chave da administração Em 31 de dezembro de 2012, a remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração da Companhia, totalizou R$319, e inclui salários, honorários e benefícios variáveis, sendo que a parte do Conselho de Administração, que totaliza R$ 133 está no resultado, e a parte da Diretoria, no valor de R$186, foi capitalizado no imobilizado.

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b. Transações com partes relacionadas:

Controladora e 2011

Ativo – mútuos financeiros

Eólica Cerro Chato IV S.A. 769 Eólica Cerro Chato V S.A. 923 Eólica Cerro Chato VI S.A. 1.846 Eólica Cerro dos Trindade S.A. 616 Eólica Ibirapuitã S.A. 1.846

Total 6.000 Controladora

Consolidado e Passivo – mútuos financeiros 2012 2011

Eletrosul Centrais Elétricas S.A. - 3.742 Fundação Eletrosul – ELOS - 764 Rio Bravo Energia I - 3.131 Santa Vitória do Palmar Holding S.A. 663 - Total de partes relacionadas passivo 663 7.637

O montante de R$663, refere-se a mútuos financeiros das Controladas Eólica Cerro Chato IV S.A. e Eólica Cerro Chato VI S.A. com a Santa Vitória do Palmar Holding S.A, que possui controladores em comum, decorrente de rateios de gastos administrativos, pois as Companhias compartilham a mesma instalação administrativa. Tais mútuos não possuem encargos e prazo de vencimento.

8 Participação em empresas controladas Em 08 de agosto de 2012, através da transferência por alienação dos acionistas Eletrosul Centrais Elétricas S.A., Rio Bravo Energia I – Fundo de Investimento de Participações e ELOS – Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social, a Companhia tornou-se titular da totalidade das ações de emissão das controladas, Eólica Cerro Chato IV S.A., Eólica Cerro Chato V S.A., Eólica Cerro Chato VI S.A., Eólica Cerro dos Trindade S.A. e Eólica Ibirapuitã S.A.

a. Informações financeiras das controladas

Cerro Cerro Cerro Cerro dos Chato IV Chato V Chato VI Trindade Ibirapuitã

31.12.2012 Participação (%) 100% 100% 100% 100% 100% Ativo Total 12.890 15.585 32.775 11.760 32.487 Passivo Total 763 729 2.633 939 1.762 Patrimônio líquido 12.127 14.856 30.142 10.821 30.725 Lucro líquido (Prejuízo) do exercício 1 1 2 (1) (3)

b. Movimentação das participações em empresas controladas

Cerro Cerro Cerro Cerro

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dos

Chato IV Chato V

Chato VI Trindade Ibirapuitã Total

Aquisição inicial 1 1 1 1 1 5 Integralização de capital 11.918 14.614 29.630 10.653 30.143 96.958 AFAC (*) 207 240 509 168 584 1.708 Equivalência patrimonial 1 1 2 (1) (3) -

Saldo em 31.12.2012 12.127 14.856 30.142 10.821 30.725 98.671

(*) Adiantamento para futuro aumento de capital No exercício de 2012, a Companhia integralizou capital mediante a emissão de novas ações nas controladas, em montantes equivalentes aos valores descritos no quadro acima.

9 Imobilizado Consolidado

2012 Em curso

Geração Edificações, obras civis e benfeitorias 28.681 Máquinas e equipamentos 5.699 Adiantamento a fornecedores (*) 41.303 A ratear (**) 3.055 Estudos e projetos 103 Encargos financeiros 904

Sistema de transmissão e conexão Intangível 334 Máquinas e equipamentos 4.253 Edificações, obras civis e benfeitorias 14.968 Adiantamento a fornecedores (*) 1.238 A ratear (**) 38

Administração Móveis e utensílios 49 A ratear (**) 599

101.224

(*) Refere-se aos adiantamentos efetuados aos fornecedores Wind Power Energia S.A. e Efacec do Brasil S.A., com os quais a Companhia e suas controladas, possuem contratos de empreitada integral para implantação dos projetos eólicos. (**)O saldo registrado em imobilizado em curso a ratear refere-se aos custos operacionais e administrativos com a construção dos Parques Eólicos que ainda não foram alocados a rubricas específicas do imobilizado.

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Abaixo segue a movimentação do imobilizado em 2012:

Saldos em

Saldos em

2011 Aquisições Transferências 2012 Em curso

Geração Intangível - 32 (32) - Edificações, obras civis e

benfeitorias - 17.462 11.219 28.681 Máquinas e equipamentos - - 5.699 5.699 Adiantamento a fornecedores - 72.687 (31.384) 41.303 A ratear - 3.075 (20) 3.055 Estudos e projetos - 103 - 103 Encargos financeiros - 904 - 904

Sistema de transmissão e conexão

Intangível - 302 32 334 Máquinas e equipamentos - 3.301 952 4.253 Edificações, obras civis e

benfeitorias - 588 14.380 14.968 Adiantamento a fornecedores - 2.104 (866) 1.238 A ratear - 38 - 38

Administração Móveis e utensílios - 49 - 49 A ratear - 579 20 599

- 101.224 - 101.224

O ativo imobilizado da Companhia está integralmente localizado no Brasil e é empregado exclusivamente nas suas operações. A Administração da Companhia entende que tal ativo imobilizado é plenamente recuperável por meio do fluxo de caixa das operações futuras. Em 2012 foi capitalizado o valor de R$904 referente a juros alocados a um ativo qualificável.

10 Empréstimos e financiamentos Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possui registrado no passivo circulante o montante de R$25.904, referente a empréstimo obtido junto ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul – BANRISUL, em 12 de julho de 2012, atualizado com juros de 112% CDI mensal, com vencimento em 15 de janeiro de 2013, e tem como garantia a alienação fiduciária de 83% das ações da Companhia. Esse empréstimos foi captado para cobrir parte dos investimentos efetuados no segundo semestre de 2012, enquanto não é liberado o financiamento junto a BNDES, conforme descrito na nota explicativa nº 19.

11 Contas a pagar de Fornecedores

Consolidado 2012

Efacec do Brasil Ltda 1.863 Arcelor Mittal Brasil S.A. 734

507 Outros 324

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3.428 Refere-se basicamente, aos gastos com a construção dos Parques Eólicos das controladas. Conforme, descrito na nota explicativa nº 9, a Companhia e suas controladas possuem contrato de empreitada integral com os fornecedores Efacec do Brasil Ltda e Wind Power S.A.

12 Patrimônio Líquido

a. Capital Social 2012 2011 Ações % Valor Açõe % Valo

Eletrosul Centrais Elétricas S.A. 36.055.23 49% 36.05 490 49% 0,49 Fundação Eletrosul - ELOS 7.358.211 10% 7.358 100 10% 0,10 Rio Bravo Energia I 30.168.66 41% 30.16 410 41% 0,41

73.582.11 100 73.58 1.000 100 1

Em 2012, as 73.582.112 ações ordinárias não possuem valor nominal, e a integralidade das ações pertence a acionistas domiciliados no país. Conforme Estatuto Social, o Capital autorizado da Companhia é de R$108.840 e o Conselho de Administração está autorizado a deliberar pelo aumento do Capital Social da Companhia até esse limite, mediante a correspondente emissão de ações. Em 2012, conforme deliberação do Conselho de Administração, o capital social foi aumento em R$72.581, conforme abaixo:

Valor

Reunião do Conselho de Administração em 31/03/2012 51.281 Reunião do Conselho de Administração em 30/04/2012 9.095 Reunião do Conselho de Administração em 01/09/2012 13.200 Reunião do Conselho de Administração em 12/12/2012 5

73.581

b. Capital subscrito As ações ordinárias encontram-se totalmente subscritas e integralizadas.

c. Dividendos Nos termos do Estatuto Social, aos titulares de ações de quaisquer espécies será atribuído, em cada exercício, um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, calculado nos termos da Lei societária. Devido ao prejuízo apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e em 31 dezembro de 2011, nenhuma destinação foi efetuada.

13 Serviços de terceiros

Controladora Consolidado 2012 2012

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Serviços Administrativos, Contábeis e Financeiros 249 249 Assessoria Jurídica 72 72 Outros 152 157 473 478

14 Receitas e despesas financeiras

Controladora Consolidado 2012 2011 2012

Rendimentos de aplicação financeira 187 2 209

Receitas financeiras 187 2 209

Despesas bancárias (16) - (19) IOF, Juros e Multas (4) - (10)

Despesas financeiras (20) - (29)

15 Gerenciamento de risco e instrumentos financeiros

Considerações gerais Os valores contábeis dos instrumentos financeiros ativos e passivos, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em mercado ativo ou, na ausência deste, com valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, aproximam-se substancialmente de seus correspondentes valores de mercado. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não possui qualquer contrato que envolvesse operações com derivativos.

a. Classificação dos instrumentos financeiros

Consolidado 2012 Empréstimos

e recebíveis Outros

passivos financeiros

Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa 1.015 - Títulos de créditos a receber 600 - Outras contas a receber 126 - Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos - 25.904 Contas a pagar de fornecedores - 3.428 Mútuos financeiros partes relacionadas - 663

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Controladora Controladora consolidado 2012 2011

Empréstimos e recebíveis

Outros passivos financeiros

Empréstimos e recebíveis

Outros passivos financeiros

Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa

268 - 1.638 -

Mútuos financeiros partes relacionadas

- - 6.000 -

Outras contas a receber 126 - 26 - Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos

- 25.904 - -

Contas a pagar de fornecedores

- 94 - -

Mútuos financeiros partes relacionadas

- - - 7.637

b. Valor de mercado dos instrumentos financeiros – Valor Justo

Os valores dos instrumentos financeiros ativos e passivos constantes nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012 foram determinados de acordo com os critérios e as práticas contábeis divulgadas em notas explicativas específicas e representam seu valor justo. Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo:

Aplicações financeiras – Os valores contábeis informados no balanço patrimonial são idênticos ao valor justo em virtude de suas taxas de remuneração serem baseadas na variação do CDI.

Outras contas a receber e fornecedores – Decorrem diretamente das operações da Companhia e controladas, sendo mensurados pelo custo amortizado e estão registrados pelo seu valor original, deduzido de provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável. A Companhia considera o valor contábil como sendo o valor justo, devido a proximidade dos valores. Empréstimos e financiamentos – São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo e estão registrados pelo método do custo amortizado de acordo com as condições contratuais. Esta definição foi adotada, pois os valores não são mantidos para negociação que de acordo com entendimento da Administração reflete a informação contábil mais relevante. Os valores justos destes financiamentos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com taxas que se equivalem às taxas de mercado e por possuírem características exclusivas, oriundas de fontes de financiamento específicas para financiamento.

c. Análise de sensibilidade para a exposição a riscos de índices flutuantes

A Companhia, para fins de referência, nos termos do CPC 40, preparou uma análise de sensibilidade sobre seus empréstimos e financiamentos e aplicações financeiras sujeitos a riscos de variação de índices flutuantes.

O cenário-base provável para 2013 foi definido através de premissas disponíveis no mercado e o cálculo da sensibilidade foi feito considerando a variação entre as taxas e

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índices do cenário previsto para 2013 e as vigentes em 2012. A análise de sensibilidade considerou ainda uma variação de 25% e 50% sobre os índices flutuantes consideradas no cenário provável.

Cenário Cenário Taxa Cenário possível remoto

Moedas e índices 2012 provável ∆ 25% ∆ 50%

CDI 8,37% 6,95% 8,69% 10,43%

Consolidado Saldo em 2012 Exposição

Cenário provável

Cenário possível (25%)

Cenário remoto (50%)

Ativo Aplicações financeiras 400 CDI 27 35 42 Controladora e consolidado Saldo

em 2012 Exposição

Cenário provável

Cenário possível (25%)

Cenário remoto (50%)

Passivo Empréstimos e

financiamentos (25.904) CDI (1.800) (2.251) (2.702)

d. Risco de liquidez

Risco de liquidez é o ponto em que a Companhia e suas controladas irão encontrar dificuldades em cumprir com seus passivos financeiros de curto prazo. Informações com maior detalhamento sobre os empréstimos captados pela companhia são apresentados na nota nº 10.

e. Risco operacional

Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infra-estrutura da Companhia e suas controladas e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Companhia e suas controladas. O objetivo da Companhia e suas controladas é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua reputação; e buscar eficácia de custos, sem restringir a iniciativa e a criatividade de seus profissionais.

16 Seguros Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia mantém a cobertura de seguro garantia emitido em favor da ANEEL, com cobertura pelos prejuízos decorrentes do inadimplemento das obrigações assumidas pela Companhia, conforme descrito a seguir: Empresa Apólice Valor Vigência

Eólica Cerro Chato IV 6122201100010775000065 2.343 04/12/2011 a Eólica Cerro Chato V 6122201100010775000065 2.682 04/12/2011 a Eólica Cerro Chato VI 6122201100010775000065 5.733 04/12/2011 a

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Eólica Cerro dos 6122201100010775000065 2.004 04/12/2011 a Eólica Ibirapuitã 6122201100010775000065 5.733 04/12/2011 a As premissas de risco adotadas, dada sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.

17 Contratos de longo prazo Venda de energia (CCEAR) As Centrais Geradoras Eólicas do Complexo Eólico Livramento comercializaram, no Leilão A-3 de 2011, um total de 29 MW médios de garantia física, com contratos para entrega de energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) de março de 2014 até fevereiro de 2034, a um preço médio de R$ 98,00, com data base em Agosto 2011. Contratos de implantação Para a construção e implantação das Centrais Geradoras Eólicas foram firmados contratos de empreitada integral, a preço global, com um consórcio, denominado “Consórcio Cerro Chato”, formado pelas empresas:

• Wind Power Energia – Responsável pela construção e instalação/comissionamento dos Aerogeradores,

• Efacec do Brasil – Responsável pela construção da subestações, redes de média tensão e • Iccila – Responsável pelas Obras Civis.

Os contratos de empreitada integral para implantação das Centrais Geradoras Eólicas do Complexo Eólico Livramento, possuem os seguintes valores (data base agosto de 2011): Eólica Cerro Chato IV, Cerro Chato V e Cerro dos Trindade – R$ 93.715 Eólica Cerro Chato VI – R$ 74.683 Eólica Ibirapuitã – R$ 76.760 As Centrais Geradoras Eólicas do Complexo Eólico Livramento pagam mensalmente aos contratados as parcelas do valor de fornecimento de bens e serviços cumpridos e medidos, seguindo o cronograma de eventos de pagamento estabelecido no contrato. Para tanto, os eventos são demonstrados de acordo com as normas de medição que compõem o cronograma geral de execução.

18 Contingências Em 2012, conforme os assessores jurídicos da Companhia, não tramitam em esfera judicial processos cíveis, trabalhistas e fiscais.

19 Informações complementares ao fluxo de caixa Durante o exercício de 2011 foram realizadas as seguintes transações que não envolveram o caixa e equivalentes de caixa:

2012 Controladora Consolidado Integralização de capital (a) (7.637) (7.637) Investimentos em controladas (b) 6.904 - Adições ao imobilizado (b) - 6.904

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(a) Integralização de capital com saldo de mútuo de 2011; (b) Aumento de capital nas investidas com saldo de mútuo ativo, que no consolidado foi aplicado no imobilizado;

20 Eventos subsequentes

Empréstimo BNDES As Controladas da Companhia firmaram contratos de financiamento próprios individuais em 23 de novembro de 2012 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, que totalizam o montante de R$187.638, aprovados em Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 17 de setembro de 2012. O referido montante será amortizado em 192 parcelas mensais a partir de julho de 2014. Sendo que o montante de R$89 milhões foi liberado no dia 14 de janeiro de 2013. Na mesma data foi liquidado o empréstimo que a Companhia possuía junto ao Banrisul, conforme descrito na nota explicativa nº 10. Comercialização de energia Em 2012, foram comercializados 28,2 MW médios no Ambiente de Contratação Livre, para entrega de energia no período de 01/01/2013 a 31/12/2013, entretanto, o Consórcio Construtor informou que haveria atraso nas datas de entrada em operação comercial dos parques. Assim, até a entrada em operação das Centrais Eólicas, para honrar com suas obrigações, a Companhia comprará energia no mercado livre.

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8 PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da LIVRAMENTO HOLDING S.A., no uso de suas atribuições legais e

estatutárias, examinou o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis

referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, opinando que os

documentos apresentados refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da

Empresa, estando, portanto, em condições de serem submetidos à deliberação da

Assembleia Geral Ordinária de acionistas.