Relatório da visita ao Geoparque de Arouca

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» Relatório – Visita de Estudo ao “Arouca Geoparque” Escola Secundária de Santa Maria da Feira Biologia e Geologia – 11º ano Professora Isabel Monteiro 2012/2013 Ana Carolina Dias nº2 Ana Sofia Sousa nº6 Daniela Sousa

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» Relatório – Visita de Estudo ao “Arouca Geoparque”

Escola Secundária de Santa Maria da Feira

Biologia e Geologia – 11º ano

Professora Isabel Monteiro

2012/2013

Ana Carolina Dias nº2Ana Sofia Sousa nº6Daniela Sousa nº 9Patrícia Teixeira nº 20Rita Santos nº 22

11ºE

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Índice

Introdução; Localização “Arouca Geopark”; O que é um Geoparque? O que é um Património Geológico? O que é um Geossítio? Miradouro da Frecha de Mizarela; Génese das Rochas Magmáticas e Metamórficas; Contacto Litológico; As Pedras Parideiras; Controvérsias entre ciêntistas; Observações e Arquivo Fotográfico; Conclusão; Bibliografia.

Fig. 1 – Aldeia da Castanheira (Albergaria da Serra)

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Introdução

No dia 8 de Abril de 2013, os alunos do 11ºA e 11ºE, da Escola Secundária de Santa Mria da Feira, deslocaram-se à Serra da Freita, em Arouca, numa visita de estudo ao parque geológico de Arouca (Arouca Geopark) organizada pelas docentes da disciplina de Biologia e Geologia Isabel Monteiro e Alda Lima, tendo sido acompanhados pelas mesmas e pelos professores Benjamim Silva e Madalena Teles (professores da disciplina de Física e Química A das respetivas turmas). A partida em rumo ao Geoparque de Arouca deu-se por volta das 13:30 h e, por sua vez, a chegada às 18:30 h.

Após a chegada ao Geopark de Arouca, o grupo foi acompanhado por uma guia, Vânia Correia que nos revelou as informações essenciais acerca dos Geossítios a visitar e nos respondeu a todas as questões colocadas.

Este relatório de grupo realizado no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia tem como principais objetivos:

Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações acerca da Terra;

Saber o que é um geopark, um geossítio e um património geológico; Identificar principais tipos de rocha numa paisagem geológica Conhecer a maior cascata de Portugal e a sua origem; Reconhecer que o mesmo fenómeno geológico pode ser interpretado

por mais que uma teoria, desempenhando assim controvérsias; Conhecer a génese das rochas.

O Geoparque de Arouca ou Arouca Geopark é reconhecido pelo seu excepcional Patrimônio Geológico de relevância internacional e pertence às Redes Européia de Geoparques (REG) e à Rede Global de Geoparques (RGG) sob os auspícios da UNESCO, desde 2009.

O Patrimônio Geológico inventariado, cobrindo um total de 41 geossítios, constitui a base do projeto Geoparque Arouca, aliado a uma estratégia de desenvolvimento territorial que assegura a sua proteção, dinamização e uso. Em complementaridade, associam-se outros importantes valores como os arqueológicos, ecológicos, históricos, desportivos e/ou culturais e ainda a promoção da etnografia, artesanato e gastronomia da região, tendo em vista a atração de um turismo de elevada qualidade baseado nos valores da Natureza e da Cultura. A entidade responsável pela gestão do Geoparque Arouca é a AGA – Associação Geoparque Arouca. Esta é uma entidade com a missão de contribuir para a proteção, valorização e dinamização do patrimônio natural e cultural, com especial ênfase no patrimônio geológico, numa perspectiva de

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aprofundamento e divulgação do conhecimento científico, fomentando o turismo e o desenvolvimento sustentável do território do Geoparque Arouca. Os seus principais valores são: a proteção do ambiente; o desenvolvimento sustentável; a qualidade dos serviços; a equidade e igualdade de tratamento dos frequentadores; a competência técnica e profissionalismo; a inovação e o trabalho em equipa e em rede.

Localização “Arouca Geopark”

Tal como o nome indica, o Parque Geológico localiza-se em Arouca. Arouca situa-se no norte do distrito de Aveiro, a menos de 50 km a sudeste do Porto. Com 327 km2 e cerca de 24 000 habitantes (CENSOS de 2001), o concelho compreende um planalto (Serra da Freita), zonas de encostas abruptas e planícies agrícolas. Arouca tem uma história milenar, com muitos vestígios megalíticos, do Império Romano e monumentos da Idade Média. Ao longo dos séculos a agricultura e a pecuária foram as actividades dominantes. Actualmente, as principais actividades encontram-se no sector secundário (46,5%) e terciário (48,6%).

O que é um Geoparque?

Um geoparque não é um parque geológico, mas sim uma área grande, onde não há qualquer barreira física que abrange um determinado número de geossítios. O geoparque de Arouca tem 328Km2.

Um geoparque possui três propósitos principais:

1. A geoconservação, ou seja, é aplicada medidas para que os geossítios sejam preservados;

2. A educação para o desenvolvimento sustentado, em que através de programas educativos desenvolvem a proximidade entre o público e as Geociências;

3. O turismo uma vez que cabe ainda a um Geoparque estimular a actividade sócio-económica através da criação e incentivo de empresas ligadas ao sector do turismo, divulgando e promovendo visitas e roteiros turísticos.

Fig. 2 – Logotipo “Arouca Geopark”

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O que é um Património Geológico?

Património Geológico define-se como o conjunto dos geossítios inventariados e caracterizados numa dada área ou região. O Património Geológico integra todos os elementos notáveis que constituem a geodiversidade, englobando, por conseguinte, o Património Paleontológico, o Património Mineralógico, o Património Geomorfológico, o património Petrológico, o Património Hidrogeológico, entre outros.

O que é um Geossítio?

É um local com um interesse geológico acima da média e que tem de estar devidamente identificado, caracterizado e sob o qual existem medidas de conservação e também que permitam a sua visitação.

No Geoparque Arouca encontramos 41 geossítios que se destacam pela sua singularidade e notável valor do ponto de vista científico, didáctico e/ou turístico. Apresentam elevada relevância, com ênfase para quatro geossítios de importância internacional.

Geossítios visitados:

Frecha da Mizarela; Contacto litológico da

Mizarela; Pedras parideiras, na

aldeia da Castanheira (freguesia de Albergaria da Serra).

Miradouro da Frecha da Mizarela

"Grandiosa e selvática queda de água que aponta para uma das maiores fraturas geológicas existentes na Península Ibérica", Raul Proença em "Guia de Portugal"

A Frecha da Mizarela foi o primeiro geossítio que visitamos. Esta é uma cascata que corresponde à queda de água do rio Caima. Como a velocidade e quantidade de água existente é enorme podesse desde

Fig. 3 – Mapa de Geossítios do Geoparque Arouca

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logo concluir que esta Frecha não é a nascente do rio Caima. Este rio tem a sua nascente pelo planalto da serra da Freita. Na queda de água existe um desnível acentuado de cerca de 70 metros de altura em queda livre que corresponde à cascata que é considerada a maior de Portugal Continental.

Este geossítio tem um elevado interesse do ponto de vista educativo e também turístico devido à beleza que representa.

A Frecha da Mizarela resulta de fenómenos geomorfológicos de erosão, originando um escarpado desfiladeiro, percorrido por uma cascata.

A erosão por si só não deve chegar para explicar totalmente a origem deste acidente geomorfológico. A orientação dos sistemas de falhas que condicionam todo o bloco da Serra poderá completar satisfatoriamente tal justificação.

Como sabemos, a rocha mais resistente é o granito. Nesta situação temos o granito de um lado, o xisto do outro lado e o rio no meio, o que contribui para a erosão fluvial. Assim, os xistos são erodidos mais rapidamente que o granito, isto é, ao longo de muitos anos vai-se acentuando gradualmente um desnível entre o granito e o xisto.

Por isso é que se descermos a Frecha da Mizarela iremos encontrar xisto.

Esta é uma zona em que se destaca o metamorfismo de contacto, ou seja, o granito, quando se forma a elevadas temperaturas vai provocando alterações nas rochas adjacentes.

Génese das Rochas Magmáticas e Metamórficas

Quando nos deslocamos para o geossítio do contacto litológico deparamo-nos com duas rochas essenciais: o granito e o xisto que, por sua vez, se encontravam divididas entre os dois lados do rio.

Para uma melhor compreensão, é imprescindivel o aprofundamento de ambas as rochas em relação à sua génese, ou seja, o processo que as originou.

Para tal, é necessário recuar milhões de anos atrás aquando da formação da Terra à 4600 milhões de anos atrás.

Nessa altura, uma mistura de gases e poeiras originou o nosso sistema solar.

Para a Terra, no princípio, corpos rochosos colidiam continuamente com a mesma. Assim, as suas temperaturas atingiram valores muito altos.

Acerca de 4500 milhões de anos, um objeto do tamanho de Marte colidiu com o nosso planeta e algum material foi libertado para o espaço. Mas tarde, esse material forma a lua.

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A Terra sofreu também um bombardeamento de meteoritos.

Depois de algum tempo, a camada exterior do planeta começou aos poucos a arrefecer e esta estruturou-se em diferentes camadas, constituída por um núcleo composto por ferro e níquel sólido no seu interior e líquido na parte mais externa envolvido por camadas de materiais rochosos.

À superfície, os vulcões encontravam-se numa intensa atividade expelindo uma enorme quantidade de gases que originaram a atmosfera primitiva e ao mesmo tempo, o vapor de água gerou os oceanos.

Há 300 milhões de anos, um único supercontinente, Pangeia, ocupava quase a totalidade da massa continental.

As forças envolvidas na formação da Pangeia provocaram a deformação de rochas pré-existentes com a consequente formação de magma. Parte deste magma cristalizou em profundidade na crosta terrestre durante um período de tempo de cerca de 10 milhões de anos e deram origem às rochas magmáticas plutónicas como os granitos que encontramos no Arouca Geopark.

Por sua vez, as rochas metamórficas, são formadas a partir de rochas já existentes, inclusive outras rochas já previamente metamórficas, quando estas são levadas a um ambiente de pressão ou temperatura superiores às condições em que foram formadas.

As novas condições de pressão e/ou temperatura devem ser suficientes para que os minerais sofram modificações químicas ou físicas. Como mudança química temos reações que levam à formação de novos minerais e como mundanças físicas pode ocorrer simplesmente o crescimento e reorganização dos cristais através do fenômeno conhecido como recristalização.

Tal acontece com o xisto presente na Serra da Freita.

Contacto Litológico

Este geossítio situa-se a 50 metros da povoação da Mizarela e foi o segundo geossítio a ser visitado.

Neste local observa-se nitidamente o contacto entre as formações do Complexo Xisto-Grauváquico ante-ordovício (rocha metamórfica) e o granito intrusivo da Serra da Freita (rocha magmática).

Os xistos e os grauvaques são rochas metamórficas que sofreram metamorfismo de grau-médio. Estas foram formadas no fundo dos mares a partir de sedimentos finos, essencialmente de origem arenosa e argilosa.

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O xisto tem cerca de 550 milhões de anos e contém os seguintes minerais: estaurolite, andaluzite e silimanite (esta ultimo apenas reconhecido ao microscópio). A estaurolite aparece em maior abundância, podendo atingir vários centímetros e apresenta-se, por vezes, maclada (mineral sobre mineral, formando uma cruz).

O granito, por sua vez, tem 300 milhões de anos e é constituído por duas micas com granularidade média, como todo o granito da Serra da Freita. Contém quartzo, feldspato potássico, plagioclases, biotite, moscovite e silimanite. Em diversas partes apresenta foliação, resultando esta de um alinhamento de minerais magnéticos anteriores ao processo metamórfico e ainda da orientação de novos minerais.

Ao nível do seu conteúdo, destaca-se o seu alto geomorfológico, mineralógico, petrológico e cartográfico. No que se refere à sua utilização, trata-se de um geossítio com elevado valor didáctico.

Neste geossítio foi possível verificar, de uma forma mais concreta e fácil, indícios do passado através das rochas existentes nesse local. A sua enorme erosão e desclivagem leva-nos a concluir que, possívelmente, no passado, aquela região já foi coberta de água, possívelmente coberta pelo mar.

De facto o que se pode concluir com os próprios olhos, é a realidade pois à cerca de 550 milhões de anos estas rochas estavam a ser formadas perto da plataforma continental do super continente Gondoana , que se encontrava bastante próximo do Polo Sul. Inicialmente era uma zona de sedimentação ( bacia de sedimentação), mas 200 milhões de anos depois, devido ao movimento das placas tectónicas, ocorreu um choque entre placas continentais e os estratos que estavam na posição horizontal, devido ao choque e à densidade levaram a que os estratos que continham o xisto ficasse verticamente em relação à superfície. Algum do material existente durante o choque das placas fundiu devido às elevadas pressões. Os que se encontravam em profundidade conseguiu solidificar formando o granito Serra da Freita.

Fig. 5 – Paisagem de Xisto Fig. 6 – Paisagem de Granito

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As Pedras Parideiras – “São pedras que parem pedras”

Este geossítio foi o último a visitar e foi o que permanecemos durante um período de tempo maior. Foi neste local que se pôde observar as tão conhecidas e raras Pedras Parideiras, e mais tarde, consolidar as informações recebidas pela guia com um pequeno vídeo àcerca da formação destas “pedras que parem pedras”.

A rocha Pedra Parideira é um granito que tem um conjunto de nódulos achatados na sua matriz, nódulos esses que têm diferentes dimensões, mas que saem da rocha por acção dos agentes erosivos, razão pela qual esta é conhecida como a pedra parideira. Na verdade, cada um destes nódulos integra no seu interior uma espécie de “segredo”, nomeadamente, que à sua volta na parte mais exterior contem o mineral biotite. Depois, tem uma camada de moscovite, de seguida tem feldspato e por fim o seu núcleo é de quartzo. Por isso, esta informação contida no seu interior permite-nos perceber como é que foi o processo de formação desta rocha á cerca de 320 milhões de anos atrás.

Uma das razões para explicar a abundância de nódulos soltos nos campos, está bem patente na rocha, pois podemos ver que a sua matriz está bastante alterada e bastante arenizada. Isto acontece porque o feldspato transforma-se em argila e isso faz com que estes nódulos se soltem facilmente e nós consigamos encontrá-los com alguma facilidade, uma vez que, ficam soltos no campo. Esta é uma das explicações para que estes nódulos saiam do interior deste granito da Castanheira, mas existem outras razões e que têm a ver com o local e das condições climatéricas que se fazem sentir ao longo do ano, o calor e o frio têm um efeito na libertação destes nódulos da rocha mãe em que estão inseridos.

A crioclastia ocorre com frequência durante os invernos rigorosos. A crioclastia ocorre quando a água das chuvas penetra nas fendas existentes e congela á medida que a temperatura exterior baixa. Ao congelar a água aumenta de volume e funciona como alavanca que ajuda a descolar o nodulo do granito.

Fig. 7 – Nódulos presentes na rocha encaixante

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A termoclastia é, também, um factor preponderante para podermos explicar o facto dos nódulos se destacarem da rocha mãe. A termoclastia ocorre com frequência devido às grandes diferenças de temperaturas diurnas e noturnas. Estas diferenças devem-se pelo facto de este local se encontrar no interior, nomeadamente numa serra, onde as temperaturas podem ser bastante altas durante o dia e, durante a noite diminuem radicalmente. Desta forma há uma contração e descontração dos nódulos e da rocha, levando a que os primeiros, isto é, os nódulos se “soltem” da “rocha mãe”.

Se olharmos para a pedra vemos que a matriz é bastante clara, enquanto que os nódulos, devido á presença de biotite, são bastantes escuros. Isto faz com que haja uma grande diferença ao nível da absorção de energia radiante. Nos dias de calor, o nodulo negro vai absorver uma quantidade de energia radiante muito superior á sua envolvente e faz com que ao longo do dia, este vá dilatando ligeiramente. Pelo contrário, á noite, a rocha vai contraindo sem a presença do sol. Estas repetidas dilatações e contrações, durante um relativo espaço de tempo, levam a que o nódulo acabe por se soltar da rocha encaixante.

É importante também referenciar que na concavidade negra de onde já se tenha destacado um nodulo, nunca mais se destacará outro.

Controvérsias entre Cientistas

Existem algumas controvérsias quanto à formação das pedras parideiras por parte dos cientistas. Alguns afirmam que este fenómeno é uma anomalia dos granitos, sendo estranha a sua existência. Porém, outros cientistas defendem que as pedras parideiras são um fenómeno com uma explicação totalmente científica e lógica.

Mesmo estes últimos cientistas entram por vezes em desacordo na teoria explicativa deste processo.

Daí que, ainda não haja um pleno consenso entre os geólogos para explicar este raro fenómeno e, por isso, existam diferentes teorias acerca deste assunto.

A explicação que demos para a formação das rochas parideiras foi a que achamos melhor e mais aceite entre os geólogos da actualidade.

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Observações e Arquivo Fotográfico

Fig. 10 – Observação de filão de quartzo gigante

Fig. 9 – Aldeia da Castanheira

Fig. 8 – Paisagem – Frecha da Mizarela

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Fig. 11 – Figura ilustrativa da composição dos nódulos

Fig. 12 – Nódulo em estado final de libertação da rocha encaixante

Fig. 13 – Percurso de vista das pedras parideiras

Fig. 14 – Casa das Pedras Parideiras (Inaugurada a 3 de novembro de 2012)

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Conclusão

Com esta visita de estudo e com a realização deste relatório conseguimos definitivamente aumentar e aprofundar os nossos conhecimentos geológicos. Também percebemos que o Geoparque de Arouca é um local bastante importante pois contem fenómenos litológicos que não é possível observar em qualquer região e que, para além disso, contém um tipo de rocha que existe apenas em dois locais do mundo.

Contrariamente ao que muita gente pensa, as pedras parideiras não vão sendo geradas pela pedra. A verdade é que já estão formadas e encontram-se aprisionadas dentro da rocha mãe. Com a acção da erosão, o nódulo acaba por soltar-se da pedra parideira. É importante desmistificar a crença de que, mesmo quando levadas para longe do local, as pedras vão criando "filhas". Isso é completamente falso. Não se deve apanhar estas pedras, quer mãe, quer filha. Deve-se preservar este local que contém um conteúdo geológico ímpar e tão vasto em todo mundo.

No final da visita e da realização conseguimos cumprir todos os objetivos com facilidade, tendo sido o balanço da visita bastante positivo.

Bibliografia http://geologia.aroucanet.com/index.php?

option=com_content&task=view&id=12&Itemid=70 http://www.arouca.biz/200911182295/Geossitios/contacto-litologico-

da-mizarela-e-aspectos-geologicos-associados http://darasola.blogs.sapo.pt/27796.html http://carlos.franquinho.info/2011/04/geoparque-arouca-2011/ http://www.geoparquearouca.com/ http://www.quintadopomarinho.com/actividades/geopark-arouca.html http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=2345&op=all http://www.infopedia.pt/$frecha-da-mizarela http://www.slideshare.net/nunocorreia/serra-da-freita-5857651 http://geoserradafreita.blogspot.pt/2009/05/localizacao.html