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Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA USF EÇA................................................... 2
1.1. Oferta e Disponibilidade de Recursos ................................................... 2
1.2. Recursos Humanos ............................................................................... 3
1.3. Instalações e Equipamento ................................................................... 3
1.4. Organização Procedimentos e Normas de Qualidade .......................... 3
1.5. Caracterização dos Utentes Inscritos .................................................... 4
2. AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES MÉDICAS ................................................... 6
2.1. Produtividade ........................................................................................ 6
2.2. Análise dos Tipos de Consultas ............................................................ 6
2.3. Análise do Tipo de Contactos ............................................................... 7
2.4. Iniciativa da Marcação das Consultas ................................................... 7
2.5. Marcação Telefónica ............................................................................. 8
3. AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES DE ENFERMAGEM ................................... 8
3.1. Produtividade ........................................................................................ 8
3.2. Análise dos Tipos de Contacto ............................................................ 10
4. ACTIVIDADE E EFICIÊNCIA ....................................................................... 11
4.1. Indicadores de Acesso ........................................................................ 11
4.1.1. Percentagem de Consultas ao Utente pelo seu próprio Médico de Família (3.12) . 11
4.1.2. Taxa de Utilização Global de Consultas (3.15) ......................................................... 12
4.1.3. Taxa de Visitas Domiciliárias Médicas por 1000 Inscritos (4.18) ............................. 12
4.1.4. Taxa de Visitas Domiciliárias de Enfermagem por 1000 Inscritos ............................ 12
4.2. Indicadores de Desempenho Assistencial ........................................... 13
4.2.1. Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos com ....................................... 13
4.2.2. Percentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de ...................... 13
4.2.3. Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C ...................................... 13
4.2.4. Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em .......................... 14
4.2.5. Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos (6.1M1)....................... 14
4.2.6. Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 7 anos (6.1M2)....................... 14
4.2.7. Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 ...................... 14
4.2.8. Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro ................................ 15
4.3. Percentagem de utilizadores satisfeitos / muito satisfeitos ................. 15
4.4. Desempenho económico ..................................................................... 15
4.4.1. Custo médio de medicamentos facturados, PVP, por utilizador ............................. 16
4.4.2. Custo médio de meios complementares de diagnóstico e ...................................... 16
5. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ...................................................... 18
5.1. Formação Interna /Externa .................................................................. 18
5.2. Estudos de Investigação ..................................................................... 22
5.3. Outros projectos .................................................................................. 23
5.4. Actividades de Convívio ...................................................................... 23
5.5. Outros Eventos ................................................................................... 23
6. INIBIÇÔES ................................................................................................... 24
7. CONCLUSÃO .............................................................................................. 24
INDICE QUADROS
Quadro 1 – Caracterização da população inscrita na USF Eça ...................................................... 5
Quadro 2 – Resultados dos Indicadores Institucionais da USF Eça ............................................. 17
Quadro 3 – Formação assistida como formando ........................................................................ 18
G L O S S Á R I O D E A B R E V I A T U R A S
AC Atendimento Complementar
ACES Agrupamento dos Centros de Saúde
ARSLVT
Administração Regional Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
ERA Equipa Regional de Apoio
CHBM
Centro Hospitalar Barreiro Montijo
MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
MEDSOFT Agenda Informática para Gestão de Contactos
MGF
Medicina Geral e Familiar
MIM@UF Módulo de Informação e Monitorização de Unidades de Saúde
PNV Plano Nacional de Vacinação
PVP Preço de Venda ao Público
RNU Registo Nacional de Utentes
SAM
Sistema de Apoio ao Médico
SAPE
Sistema Apoio à Prática de Enfermagem
SIARS
Sistema de Informação das ARS
SNS Serviço Nacional de Saúde
SINUS
Sistema Informático Nacional das Unidades de Saúde
TAOnet Sistema Informático de Registo nas Consultas Anticoagulação
UCC
Unidade de Cuidados na Comunidade
USCP
Unidade de Saúde Cuidados Personalizados
USF
Unidade de Saúde Familiar
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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USF Eça – Rua Eça de Queirós nº 38
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como finalidade a descrição e reflexão sobre a
atividade da USF Eça durante o ano 2012.
Foi um ano que permitiu detetar e desenvolver mudanças necessárias nos
seus diferentes programas, decorrentes da evolução e amadurecimento da
equipa.
A Portaria 301 de Abril de 2008, que regula os critérios e condições para
atribuição de incentivos institucionais e financeiros às USF com fundamento em
melhorias de produtividade, eficiência, efetividade e qualidade dos cuidados
prestados, prevê no seu artigo 5º que a USF elabore um relatório de
actividades focalizado nas metas dos indicadores contratualizados a remeter à
Direcção Executiva do ACES Arco Ribeirinho.
O Relatório de Actividades de 2012 é essencialmente dirigido para a avaliação
quantitativa das actividades de uma equipa multidisciplinar (médicos,
enfermeiros e assistentes técnicos), que permita detetar insuficiências e
simultaneamente servir de trampolim para uma maior eficácia na organização
do trabalho em equipa, com consequentes resultados na melhoria dos
cuidados de saúde a prestar à sua população alvo.
Esta análise tem como base estatística os Sistemas de Informação: o Registo
Nacional de Utentes (RNU), o Sistema Informático Nacional de Unidades de
Saúde (SINUS), o Sistema de Apoio ao Médico (SAM), o Sistema de
Informação das ARS (SIARS) e o Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem
(SAPE).
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA USF EÇA
1.1. Oferta e Disponibilidade de Recursos
O horário de funcionamento é das 8 às 20 horas nos dias úteis. A USF dá
cumprimento à Carteira Básica de Serviços.
Durante todo o horário de funcionamento a equipa assegura consultas
programadas e não programadas.
Diariamente a equipa de enfermagem faz visitação domiciliária para cuidados
curativos e de promoção para a saúde.
Os cuidados de enfermagem nos fins-de-semana, sendo necessários, estão
articulados com a UCC (Unidade de Cuidados na Comunidade) e o AC
(Atendimento Complementar) no Lavradio.
As consultas médicas em situação de doença aguda, são asseguradas no AC
do Lavradio aos fins-de-semana, sábado das 9 às 20 horas, domingos e
feriados das 8 às 14 horas. Após este horário e durante a semana, depois das
20 horas, no Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM).
A USF Eça participa na integração e orientação de alunos de Enfermagem em
Ensinos Clínicos de várias Escolas Superiores de Enfermagem, bem como na
formação de alunos do 1º,2º e 6º ano de Medicina, do Ano Comum e Internos
do Internato Complementar de MGF.
No ano 2012, três dos médicos continuaram orientadores do Internato
Complementar de MGF, permanecendo em formação 3 internos do 3º ano, 1
interno do 2º ano e 3 do 1º ano.
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1.2. Recursos Humanos
Durante o ano de 2012 a USF continuou a ver alterada a composição da
equipa.
A equipa médica integrou um novo profissional no 4º trimestre, no caso um
elemento que tinha efectuado a sua formação específica na USF, passando
assim de 6 para 7 elementos.
O grupo de enfermagem manteve 6 profissionais procurando a integração do 7º
elemento.
A equipa de assistentes técnicos, foi a que mais sofreu alterações na sua
composição. Foi integrado um 5º elemento tendo no final do ano ficado
novamente reduzida a 4 profissionais por motivo de aposentação.
Apesar destes constrangimentos a equipa multidisciplinar pautou a sua
prestação com empenho e profissionalismo nos cuidados que se pretendem de
excelência.
1.3. Instalações e Equipamento
Durante o ano de 2012, a USF viu desbloqueada a verba atribuída pelos
incentivos institucionais obtidos em 2011, que permitiram a substituição do
balcão de atendimento da recepção, assegurando uma melhoria no
atendimento; a aquisição de fardamento para as equipas médica e de
enfermagem (com logotipo da Unidade) e equipamento que se julgou
necessário possuir, nomeadamente um novo doppler de auscultação fetal e
espirómetro, que se aguarda entrega.
1.4. Organização Procedimentos e Normas de Qualidade
Realizaram-se mensalmente reuniões gerais da equipa multidisciplinar da USF
Eça, excepto no período de férias, e semanalmente reuniões sectoriais, onde
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foram abordados/debatidos diferentes assuntos organizativos e de
procedimentos com vista á melhoria da qualidade de exercício da respetiva
USF.
Foram elaborados e/ou reformulados e sujeitos a aprovação, vários manuais de
procedimentos, nomeadamente:
Manual de procedimentos em Saúde Infantil/Juvenil;
Manual de procedimentos em Saúde da Mulher;
Manual de procedimentos em Rastreio Oncológico;
Manual de procedimentos nos grupos de risco (Hipertensão Arterial e
Diabetes tipo 2);
Manual de procedimentos no utente hipocoagulado.
No decurso da candidatura a modelo B, foram sujeitos a aprovação, vários
documentos organizativos, reformulados de acordo com as diretrizes da ERA,
nomeadamente Regulamento Interno e Plano de Acção para o triénio 2012/
2014.
A Coordenadora e as interlocutoras de Enfermagem e Administrativa
participaram nas diversas reuniões sempre que convocadas pelo ACES.
1.5. Caracterização dos Utentes Inscritos
Na USF Eça em 31 de Dezembro de 2012 estavam inscritos 13008 utentes,
distribuídos de acordo com quadro 1.
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Da análise comparativa entre o total de inscritos em 2011 (12472) e os inscritos
em 2012 (13008), verificou-se um aumento do número de inscritos pela
integração do 7º elemento médico.
Quadro 1 – Caracterização da população inscrita na USF Eça
MÉDICO/ENFERMEIRO GÉNERO UTENTES INSCRITOS (N)
0 - 6 ANOS 7 – 64 ANOS 65- 74 ANOS ≥75 ANOS TOTAL
A. PAULA JOYCE
CRISTINA COSTA
H 70 661 79 49 859
M 70 769 95 73 1007
F. COSTA FERREIRA
ANABELA BORRALHO
H 52 603 112 74 841
M 44 669 105 98 916
JOÃO BELBUT
ANABELA TORCATO
H 54 574 109 85 822
M 34 613 136 146 929
M. HELENA MARGARIDO
MIGUEL FILIPE
H 67 570 140 87 864
M 53 657 160 142 1012
M. JOSÉ ROSA CECILIA PAULINO
H 39 615 97 92 843
M 47 662 111 191 1011
MANUELA RIBEIRO M. DAVID SILVA
H 63 635 99 58 855
M 61 701 109 105 976
VANESSA PORTELA H 53 575 117 77 822
M 42 599 141 156 938
S/ MÉDICO H 10 99 13 22 144
M 14 98 21 36 169
TOTAL 773 9100 1644 1491 13008
Fonte: SINUS, 2012
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Pela observação da pirâmide constata-se a persistência do envelhecimento da
população acompanhada na unidade que se mantém acima dos 24%.
2. AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES MÉDICAS
Na avaliação das actividades foram utilizadas as seguintes definições para os
contactos efectuados:
Contactos directos – encontro presencial entre o utente e o médico,
sejam contactos directos programados (agendados) ou contactos
directos não programados.
Contactos indirectos – quando o problema se resolve sem o contacto
directo entre o utente e o médico.
2.1. Produtividade
Considerando como fonte de análise os mapas fornecidos pelo SINUS e SIARS
foram realizadas de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2012 47426 consultas
(2011 - 46.370 consultas), com o número total de utilizadores 8.993 (2011 -
9757 utilizadores) verificando-se diminuição da taxa de utilização global das
consultas, o que pode ser explicado tanto pelo aumento das taxas
moderadoras, como pela inclusão em bloco, no mês de Outubro, de novos
utentes para a lista do novo médico.
Do total das consultas, 2345 foram consultas de reforço efectuadas a utentes
sem médico atribuído.
A média de consultas por utilizador foi de 5,29.
2.2. Análise dos Tipos de Consultas
Do universo total de consultas é possível evidenciar que 38.353 foram
Consultas de Adulto (80,87%) onde estão incluídas as consultas de vigilância
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dos grupos de risco (Hipertensos e Diabéticos), que de acordo com os dados
obtidos pela análise das listagens de marcação estratificada por tipo de
consultas corresponderam a 3.242 consultas (13,5%); 3.526 foram consultas
de Saúde Infantil/Juvenil (7,43%) o que pode ser justificado pelo
envelhecimento da população inscrita na nossa USF; 2.036 foram consultas de
Planeamento Familiar (4,29%); 569 foram consultas de Saúde
Materna/Puerpério (1,2%); 303 foram consultas Domiciliárias (0,64%), menos
34 consultas que no ano anterior.
2.3. Análise do Tipo de Contactos
Do total de 47.572 contactos (46.370 em 2011) realizados em 2012, 37.717
(38.881 em 2011) foram contactos directos (75,28%) e 9.855 (7.489 em 2011)
contactos indirectos (24,72%).
Analisando os dados disponíveis no relatório de avaliação 2011-2012 do ACES
confirma-se na USF a tendência crescente para o aumento dos contactos
indirectos em detrimento dos directos
Dos contactos directos, 80,18% (2011 92,07%) foram consultas programadas e
19,82% (2011 7,93%) consultas não programadas.
O número de consultas não programadas encontradas está relacionado com a
sazonalidade de algumas doenças agudas. Comparativamente ao ano
transacto, o desvio encontrado pode ser explicado pela melhor codificação em
SINUS dos diversos tipos de consulta, que foi rectificada durante o ano de
2012, resultado da análise crítica do trabalho realizado.
2.4. Iniciativa da Marcação das Consultas
Dos dados obtidos pelo SINUS verificou-se que a iniciativa da marcação de
consultas foi predominantemente dos utentes (68,42%), seguida da iniciativa
médica (25,03%) e por último de enfermagem (5,93%).
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As marcações de iniciativa médica e de enfermagem (equipa de família)
totalizam o valor de 30,96%, considerado importante no que traduz uma
melhoria contínua da gestão das consultas, com uma vigilância adequada nos
grupos de risco e vulneráveis.
2.5. Marcação Telefónica
No ano de 2012, 13% das marcações de consulta foram efectuadas via
telefone, percentagem que não se conseguiu aumentar devido à resistência
que os utentes continuam a apresentar nesta forma de marcação.
Iniciou-se ainda em 2010 a marcação via Internet, que ainda representa
números pouco significativos, mas que se deseja igualmente vir a aumentar.
3. AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES DE ENFERMAGEM
A equipa de Enfermagem iniciou em 2012 a metodologia de trabalho como
Enfermeiro de Família, tendo havido no início alguma dificuldade na
implementação da mesma, rapidamente toda a equipa se adaptou, sentindo
que a mesma contribuiu para uma melhoria dos cuidados ao utente/família.
A presente avaliação tem como base a informação fornecida pelo SAPE e
MIM@UF.
3.1. Produtividade
O registo de enfermagem informático utilizado foi o Sistema de Apoio à Prática
de Enfermagem (SAPE), que ao longo do ano sofreu várias alterações e
actualizações obrigando a constante adaptação e reflexão dos registos de
forma a ser uniformizado e consolidado. Exigiu por isso a todos os elementos
de Enfermagem, uma aprendizagem e dinâmica constante, sempre com base
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na optimização dos sistemas informáticos utilizados, SINUS, MedSoft, Taonet,
SAPE e o MARTA que foi integrado no decorrer do ano.
Durante o respectivo ano, continuaram a ocorrer diversas falhas no sistema
informático, que dificultou o registo adequado das diferentes actividades
realizadas, nomeadamente não existe produtividade registada no mês de
Janeiro, enviesando o resultado final.
Durante este ano foram introduzidas taxas moderadoras o que contribuiu para
alguns constrangimentos e dificuldade na relação com o utente.
Em 2012, o registo de Fevereiro a Dezembro de consultas de Enfermagem
foi de 19.951 (23.247 em 2011).
Este valor é referente ao somatório das consultas de Enfermagem na USF,
onde são englobados contactos presenciais, por carta, telefónicos, não
presenciais e visitação domiciliária para tratamentos e promoção de saúde.
Cada Enfermeiro efectuou, em média, 3.325 consultas, ou seja, em média 15
consultas por dia.
A maioria dos contactos de Enfermagem foi realizada na USF (18.908),
seguidos dos contactos efectuados no domicílio (1.043).
Os contactos de enfermagem não presenciais resumem-se, sobretudo, ao
registo de citologia e mamografia.
É objectivo da USF aumentar a percentagem de contactos por telefone, uma
vez que a percentagem atingida é pouco significativa, no entanto, a equipa de
Enfermagem identifica a “falta de registo” como a principal causa destes baixos
valores.
Na Consulta de Enfermagem para utentes Hipocoagulados, foram vigiados 83
utentes no ano em análise com 760 consultas efectuadas.
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3.2. Análise dos Tipos de Contacto
Os contactos de enfermagem subdividem-se em contactos na USF (contactos
programados e contactos não programados), contactos telefónicos, por carta,
não presenciais e visitação domiciliária.
Contactos na USF, podem ser programados ou não programados:
Contactos Programados – Representam cerca de 68,3% - 13.632
contactos.
Este resultado não representa a realidade por terem surgido alterações em
Julho nos sistemas informáticos que obrigaram a equipa a analisar, reformular
e corrigir a forma de agendamento, verificando-se a correcção da situação em
Setembro.
Estes contactos são todos os agendados pelo Enfermeiro de forma presencial
ou não presencial.
Contactos Não Programados – Representam cerca de 31,6% - 6.319
contactos.
Os contactos não programados pelo Enfermeiro realizam-se durante todo o
período de funcionamento da USF. Estes subdividem-se em dois tipos de
contactos, com diferentes proveniências:
o Utentes que recorrem à USF de forma esporádica, sem marcação prévia
e são agendados pelo sistema de agendamento informático “MedSoft”
no próprio dia;
o Utentes encaminhados/transferidos do médico de família para a agenda
do Enfermeiro.
Podemos inferir que a diminuição de contactos não programados beneficia a
organização, conferindo uma metodologia de trabalho mais eficaz e eficiente
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com um acréscimo na qualidade da prestação de cuidados, que se pretendem
mais humanizados e com repercussão de ganhos em saúde.
Contactos telefónicos, são todos os contactos realizados pelo telefone, quer
para esclarecimentos sobre cuidados de enfermagem quer para informação
sobre necessidade de encaminhamento médico e de enfermagem.
Visitação Domiciliária, são todos os contactos realizados no domicílio do
utente, quer para tratamentos ou promoção de saúde.
4. ACTIVIDADE E EFICIÊNCIA
O Decreto-Lei nº 298/2007 e a Portaria nº 301/2008 estabelecem que as
Unidades Saúde Familiares devem, anualmente, contratualizar metas para um
conjunto de Indicadores com o Departamento de Contratualização do ACES
Arco Ribeirinho.
Todos os dados obtidos para avaliação foram consultados no MIM@UF e a
vacinação teve como base o SINUS vacinação.
4.1. Indicadores de Acesso
4.1.1. Percentagem de Consultas ao Utente pelo seu próprio Médico de
Família (3.12)
A meta contratualizada foi de 85%, tendo sido atingido os 79,41%.
Apesar de, no decurso de 2012, a USF continuar a assegurar a vigilância a
utentes de uma lista sem médico atribuído, que enviesa os resultados obtidos,
a meta foi atingida
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4.1.2. Taxa de Utilização Global de Consultas (3.15)
A meta contratualizada foi de 75% tendo sido atingido os 66,18%, ficando
aquém do esperado.
Pela reflexão da equipa poderá ter contribuído para o resultado obtido, a
inclusão de 724 novos utentes na lista do 7º elemento, durante o último
trimestre do ano.
4.1.3. Taxa de Visitas Domiciliárias Médicas por 1000 Inscritos (4.18)
A meta contratualizada foi de 30‰ atingiram-se os 22,30‰.
Para este resultado contribuiu o número elevado de idosos que foram
internados em instituições de apoio à 3ª idade, pelo número de óbitos nos
idosos ocorrido no ano de 2012 e o facto de os restantes manterem autonomia
que permite a sua deslocação à unidade.
4.1.4. Taxa de Visitas Domiciliárias de Enfermagem por 1000 Inscritos (4.30)
A meta contratualizada foi de 100‰ tendo sido atingida 76,76‰. Não tendo
sido atingido o objectivo.
Salienta-se que a resposta à solicitação ocorreu dentro das 24 horas do
pedido.
É de realçar o esforço para a concretização desta actividade, atendendo às
condições de deslocação para as respectivas visitas domiciliárias, pois a
utilização de viatura do ACES é essencialmente para as visitas realizadas nas
freguesias mais distantes, visto que as da freguesia do Barreiro são realizadas
a pé.
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4.2. Indicadores de Desempenho Assistencial
4.2.1. Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos com
colpocitologia actualizada (3anos) (5.2)
A meta contratualizada foi de 65% tendo sido atingida uma percentagem de
56,96%.
Mantém-se o enviesamento desfavorável dos resultados obtidos, tanto por
continuarem como denominador as mulheres histerectomizadas (+/-220 – 2%),
bem como a falta de recepção atempada dos resultados fornecidos pelo
hospital de referência.
Esta meta mantém algumas limitações pela falta de motivação por parte das
utentes fora da idade fértil para os rastreios oncológicos apesar da grande
disponibilidade da equipa multidisciplinar na convocação das referidas utentes
e de se continuar a oferecer o rastreio oportunista.
.
4.2.2. Percentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos (5.1M)
A meta contratualizada foi de 70% tendo sido atingido 67,40%.
Mantém-se o empenho da equipa na promoção do rastreio de uma das
doenças oncológicas mais prevalentes em Portugal.
A meta foi atingida.
4.2.3. Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C
registadas nos últimos 12 meses desde que abranjam os dois semestres (5.4M2)
A meta contratualizada foi de 85% tendo sido atingida 81,07%.
A equipa continua empenhada no diagnóstico precoce desta patologia,
conseguindo pela análise do SIARS, a identificação da mesma em 6,92% dos
inscritos.
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4.2.4. Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre (5.10Mi)
A meta contratualizada foi de 95% tendo sido atingido 78,67%.
A alta prevalência desta patologia na população inscrita atinge actualmente os
24,22%, maioritariamente com compromisso de vigilância.
Este valor tem vindo progressivamente a aumentar, como resultado do
envelhecimento populacional, o que tem dificultado o atingir esta meta.
4.2.5. Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos (6.1M1)
A meta contratualizada foi de 98 % tendo sido atingido 98,3%.
Esta avaliação tem como base os dados fornecidos pelo módulo SINUS
vacinação. Foi atingido o objectivo proposto.
4.2.6. Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 7 anos (6.1M2)
A meta contratualizada foi de 98% tendo sido atingida 99,3 %.
Através dos dados fornecidos pelo módulo SINUS vacinação. O objectivo
proposto foi atingido.
4.2.7. Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias (6.12)
A meta contratualizada foi de 90% tendo sido atingida 89,11%.
Contribuiu para o ligeiro decréscimo o facto do universo de nascituros ser
diminuto (101 nascimentos), tendo sido inscritos após os 28 dias de vida, 8
crianças 4 com nascimento pré-termo e 4 crianças por transferência de outra
unidade.
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O valor alcançado foi no entanto possível através do empenho da equipa
multidisciplinar na sensibilização na promoção da vigilância precoce do recém-
nascido ainda durante a gravidez ou logo que se tomou conhecimento do
nascimento.
4.2.8. Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro
trimestre (6.9M) A meta contratualizada foi de 90% tendo sido atingida 91,49%.
Este resultado reflecte o trabalho investido por toda a equipa da USF nas
consultas de planeamento familiar, no que diz respeito à educação para a
saúde.
4.3. Percentagem de utilizadores satisfeitos / muito satisfeitos
Foi realizado em Outubro de 2012 um inquérito de satisfação aos utentes, pelo
Gabinete do Utente do ACES Arco Ribeirinho. O resultado obtido foi sobre uma
amostra de 70 utentes que responderam ao mesmo.
O resultado global do questionário foi de Muito Bom.
4.4. Desempenho económico
Foi preocupação da equipa durante todo o ano 2012, a necessidade de manter
controlados os custos com os meios complementares de diagnóstico e
terapêutica.
A partir dos dados obtidos pelo SIARS foi feita a análise e reflexão crítica das
estratégias a implementar para manter a qualidade dos cuidados prestados aos
utentes, tendo sempre em consideração o seu custo-benefício.
Esta avaliação decorreu periodicamente durante o ano 2012.
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4.4.1. Custo médio de medicamentos facturados, PVP, por utilizador (7.6d1)
A meta contratualizada foi de 150€ por utilizador.
Tendo por base o MIM@UF de Fevereiro 2013 em análise Dezembro de 2012,
o valor obtido foi de 149,93€.
Pode influir o facto do preço dos medicamentos ter sido reduzido, mas reflete o
empenho da equipa na contenção de custos.
4.4.2. Custo médio de meios complementares de diagnóstico e
terapêutica, facturados por utilizador (7.7d1)
O valor contratualizado foi de 55€ ao ano.
Tendo por base o MIM@UF de Fevereiro 2013 em análise Dezembro de 2012,
o custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,
facturados por utilizador foi de 56,54€.
Apesar do empenho da equipa na contenção de custos, o objectivo não foi
atingido.
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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USF Eça – Rua Eça de Queirós nº 38
CARTEIRA BÁSICA DE SERVIÇOS – INDICADORES COMUNS
(Atribuição de incentivos institucionais) [art.2º,nº2 da Portaria nº 301/2008, 18 de Abril]
Quadro 2 – Resultados dos Indicadores Institucionais da USF Eça
Área Nº
Indicador
Valor Contratualizado 2012
Valor Atingido
2012
Desvio ao contractualizado
Métrica de
avaliação das
metas contratual
izadas
AC
ES
SO
3.12 % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
85% 79,41% 93,42%
2
3.15 Taxa de utilização global de consultas
75% 66,18% 88,24%
1
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos
30‰ 22,30‰ 74,33‰
0
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos
100‰ 76,76‰ 76,76‰
0
DE
SE
MP
EN
HO
AS
SIS
TE
NC
IAL
5.2. % de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada
65% 56,96% 87,63%
1
5.4M2
% de diabéticos com pelo menos 2 HbA1C registadas nos últimos 12 meses, desde que abranjam os 2
semestres
85% 81,07% 95,37%
2
5.10M % de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
95% 78,87% 83,02%
1
6.1 % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos
98% 98,3 % 100,3%
2
6.12 % de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
90% 89,11% 99,01%
2
6.9 % de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
90% 91,49% 101,66%
2
5.1M % de mulheres entre os 50 e 69
anos com mamografia registada nos últimos 2 anos
70% 67,40% 96,29%
2
6.1M2 % de crianças com PNV actualizado aos 7 anos
98% 99,3% 101,03%
2
% de utilizadores Satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de inquérito)
M. BOM
2
EF
ICÁ
CIA
7.6d1 CM medica/fact (PVP), p/ utilz SNS 150 149,93€ 99,95% 2
7.7d1 CM MCDTs fact. p/ utilizador SNS 55 56,54€ 102,80% 0
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
18
USF Eça – Rua Eça de Queirós nº 38
5. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
A Equipa assumiu o compromisso de adoptar mecanismos de formação
profissional contínua para todos os seus elementos – requisito fundamental
para a manutenção e aquisição de conhecimentos e competências.
A participação em actividades de formação contínua (cursos, congressos ou
outros) foi acordada dentro do Grupo, que se responsabilizou pela continuação
da prestação dos cuidados.
Nas reuniões de formação contínua, realizam-se, revisão de temas clínicos,
discussão de casos da prática clínica, partilha de experiências, síntese de
informação relevante dos diferentes congressos médicos e de enfermagem,
etc.
5.1. Formação Interna /Externa
Quadro 3 – Formação assistida como formando
Formação Destinatários Formadores Acções/Data Metodologia
Horas
Curso Avançado de Nutrição- módulo II
Enfermeiros Médicos Assistentes
Técnicos
Dr.ª Magda Serra (Nutricionista) Astra Zeneca
13 Janeiro Método Expositivo e interrogativo
1,5h
“Normas de Orientação clínica em Saúde Materna
e Ensinos à gravida”
Médicos Enfermeiros
Interno da Especialidade MGF
(Dr. João Rossa) E.E. Filipa Vicente
30 Janeiro Método Expositivo 1h
“Insulinas – Tipos de insulina e sua aplicabilidade”
Enfermeiros Médicos
E.E. Jéssica Postiço 1 Fevereiro Método Expositivo 1h
“Um Olhar sobre o cuidar em Paliativos”
Médicos Enfermeiros Assistentes
Técnicos
Enf. Cristina e Enf. Sofia (CHBM)
2 Fevereiro Método Expositivo,
interrogativo / demonstrativo
1,5h
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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Curso Avançado de Nutrição- módulo
III
Enfermeiros Médicos
Assistentes
Técnicos
Dr.ª Magda Serra (Nutricionista) Astra Zeneca
10 Fevereiro Método Expositivo e interrogativo
1,5h
XVI Jornadas Nacionais Patient
Care
Médicos Dr.ª Isa Oliveira Dr.ª Ana Abreu
Ad médic Centro de
Congressos de Lisboa
9 e 10 Fevereiro
Método Expositivo e debate
14h
“Menos Sal mais sabor a Vida”
Enfermeiros Médicos
Assistentes Técnicos
D. Tânia (Jaba Genéricos)
17 Fevereiro Método Expositivo e interrogativo
1h
Curso Avançado de Nutrição- módulo
IV
Enfermeiros Médicos
Assistentes
Técnicos
Dr.ª Magda Serra (Nutricionista) Astra Zeneca
9 Março Método Expositivo e interrogativo
1,5h
Reunião escolha do guia do Utente
Enfermeiros Médicos
Assistentes Técnicos
Equipa Multidisciplinar
9 Março Método Expositivo e debate
1h
Manhã Trabalho – A gravidez de
Baixo Risco Obstétrico (CHBM)
Enfermeiros Médicos
Dr. Rodrigo, Dr.ª Ana, Dr.ª Isa e
Enfª Cecília
Auditório CHBM 9 Março Método Expositivo,
interrogativo
4h
Avaliação e Monitorização da função da Tiroide
Médicos Enfermeiros
Interna de Medicina Geral e
Familiar
16 Março Método Expositivo e interrogativo
1h
Gerir a Mudança e Gerar Confiança
Médicos Dr. Costa Ferreira
Dr.ª Mª José
APMGF 14 e 17 Março Método Expositivo e debate
14h
Erupção cutânea na Grávida
Enfermeiros Médicos
Interna de Medicina Geral e
Familiar
23 Março Método Expositivo e interrogativo
30min
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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USF Eça – Rua Eça de Queirós nº 38
Abordagem imagiológica da Mama Feminina
Médicos Enfermeiros
Interna de Medicina Geral e
Familiar
30 Março Método Expositivo,
interrogativo e/demonstrativo
1h
15ªJornadas de Saúde Mental do
Algarve
Médicos Dr.ª Mª José
Valério
Raia Psiquiátrica
26,27 e 28 Abril
Método Expositivo e debate
21h
DOC VADIS Enfermeiros Médicos
MSD Pedro Capitulo
26 Abril Método Expositivo 20min
F. Médica Contínua Escola M. Familiar
Médicos Dr.ª Isabel
APMGF Hotel Atlântico
Golfe
2 a 5 Maio Método Expositivo e debate
14h
Curso Avançado de Nutrição- módulo
V
Enfermeiros Médicos
Assistentes
Técnicos
Dr.ª Magda Serra (Nutricionista) Astra Zeneca
4 Maio Método Expositivo e interrogativo
1,5h
Update em Medicina Médicos Dr. Belbut
Bialfar Hotel Grande Real
Stª Eulalia
3 a 6 Maio Método Expositivo e debate
14h
Insulinoterapia Enfermeiros Médicos
Dr.ª Rita Lau (Sanofi)
11 Maio Método Expositivo e interrogativo
1h
4º Encontro Nacional das USF
Enfermeiros Médicos
Dr.ª Helena, Dr.ªVanessa Portela,Enfª
Anabela Borralho, Enfª
Anabela Torcato
USF-AN 10 a 12 Maio Método Expositivo e debate
14h
Patologia Cutânea C.S.P.
Médicos Dr.ª Isa
S. Dermatologia HS António
25 e 26 Maio Método Expositivo e debate
14h
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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USF Eça – Rua Eça de Queirós nº 38
Doenças Sexualmente
transmissíveis
Sessão de grupo: Adolescentes
Casa Pia de Lisboa Dr.ª Ana Abreu
29 Maio Método Expositivo,
interrogativo e/demonstrativo
4h
7º Dia D.E.O. Médicos e enfermeiros
Enfª Mª David, Enfª Cecília Paulino, Dr.
Rostyslar
Proendinus 30 a 31 Maio Método Expositivo e debate
14h
Novas Abordagens HBP
Enfermeiros Médicos
Pentafarma (Dr. Nuno Pires)
31 Maio Método Expositivo e debate
1,5h
Curso Avançado de Nutrição- módulo
VI
Enfermeiros Médicos
Assistentes
Técnicos
Dr.ª Magda Serra (Nutricionista) Astra Zeneca
15 Junho Método Expositivo e interrogativo
1,5h
Normas de Hipertensão da
DGS
Enfermeiros Médicos
Interno de Medicina Geral e
Familiar Dr. Rostyslav Rashahek
29 Junho Método Expositivo e interrogativo
1h
Diabetes Tipo II-Doente e Normas
Enfermeiros Médicos
Dr. Rui Duarte 6 Julho Método Expositivo e debate
1h
RNU-Registo Nacional de
utentes
Assistentes Técnicos
Andreia Cunha Alberto, Rita,
Ana Gago, Lurdes
UAG -ACES Arco Ribeirinho
2,3,4,Julho Método Expositivo,
interrogativo e/demonstrativo
3,5h
Qualicopc- Quality and Costs of Primary Care in
Europe
Dr.ª Helena Margarido
Projecto europeu liderado pelo
NIVEL - Netherlands
Institute for Health Services Research,
financiado pela Comissão Europeia
3 Agosto QUESTIONÁRIOS:Experiência de vida; valores da
Pessoa e Investigador
6h
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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USF Eça – Rua Eça de Queirós nº 38
5.2. Estudos de Investigação
A USF participou num estudo de investigação internacional.
QUALICOPC - Quality and Costs of Primary Care in Europe - Projecto
europeu liderado pelo NIVEL - Netherlands Institute for Health Services
Research.
A intervenção no pé diabético em
C.S.P-Saber e actuar para
prevenir
Médicos Enfermeiros Enfª Cristina
Costa
Quilaban-hotel Costa Caparica
9 Outubro Método Expositivo e debate
4h
Técnicas de atendimento
Assistentes Técnicos
Andreia Cunha
ARSLVT,I.P 5 a 7 Novembro
Método Expositivo,
interrogativo e/demonstrativo
18h
Marta – Módulo de Apoio ao Registo
de Taxas Moderadoras
Assistentes Técnicos
Andreia Cunha Alberto, Rita,
Ana Gago, Lurdes
UAG -ACES Arco Ribeirinho
5,6,8 Novembro
Método Expositivo,
interrogativo e/demonstrativo
4h
Variação Nutricional na
Idade Pediátrica no 1º ano de vida
Enfermeiros Médicos
CHBM Dr.ª Cláudia Viegas
e Dr.ª Ana Abreu
22 Novembro Método Expositivo e debate
1h
DPCO Enfermeiros Médicos
Novartis 24 Novembro Método Expositivo e debate
1h
Aparelhos respiratórios e acessórios de
apoio ventilatório
Enfermeiros Médicos
Linde 16 Novembro Método Expositivo e debate
4h
Epidemiologia Risco
Cardiovascular
Dr.ª Vanessa Portela
Astra/Zeneca 15 Dezembro Método Expositivo e debate
4h
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
23
USF Eça – Rua Eça de Queirós nº 38
5.3. Outros projectos
A USF Eça elaborou, conjuntamente com a Câmara Municipal do Barreiro e
com o acordo do ACES, um projecto de protocolo de cooperação para
implementação de maior actividade física para os utentes seniores de que se
aguarda aprovação formal.
No decorrer do ano iniciou-se a construção de uma base informática intranet
onde foram colocados para consulta de todos os manuais de boas práticas,
folhetos de promoção de saúde, normas da DGS e outros documentos que a
equipa considerou importantes incluir.
Iniciou-se no final do ano a construção do site da USF para consulta pública na
net através do endereço da “DOCVADIS”.
5.4. Actividades de Convívio
A pausa para lanche, a meio da manhã e à tarde e a celebração de
aniversários são momentos de partilha entre a equipa, muito apreciados.
20 Janeiro Convívio no Be Jazz – Bar Noturno com música ao vivo.
13 Dezembro realizou-se o Jantar de Natal no Restaurante “Sabor Mineiro”.
5.5. Outros Eventos
9 Fevereiro Visita do Executivo da Câmara Municipal do Barreiro
8 Março Apresentação Gama Avéne para cuidados da pele da grávida e
criança
3 Maio Visita da Comissão de Controlo de Infecção (Eng.ª Esmeralda)
Durante o ano decorreram 2 sessões apresentadas por uma utente de Auto-
Maquilhagem e de Aromoterapia.
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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6. INIBIÇÔES
Em Maio 2012 a USF foi sujeita a auditoria por parte da ERA (Equipa Regional
de Apoio) no âmbito de candidatura a modelo B iniciada em 2011. Frustradas
as suas aspirações, sentiu-se algum desânimo na equipa que se tinha
empenhado na melhoria organizativa e estruturação dos serviços.
Durante o ano de 2012, continuaram a ocorrer algumas falhas no sistema
informático, por vezes, durante longos períodos, tendo provocado transtornos
no serviço, nomeadamente na resposta atempada aos utentes e nos registos,
com compromisso da concretização dos objetivos assumidos pela USF.
As situações mais graves ocorreram nos dias 10 Maio com falha completa do
sistema informático, durante todo o dia, colmatada pelo empenho de todos os
profissionais, e nos dias 8 e 9 de Outubro por coincidência nos dias em que
decorreu o inquérito de satisfação aos utentes, o que na nossa opinião
contribuiu desfavoravelmente para as conclusões do mesmo.
Verificou-se durante o ano de 2012 falhas no fornecimento de material de
consumo clinico (MCC) e farmácia, devido à estruturação dos serviços de
aprovisionamento, que levou à ruptura de stocks.
A USF viu-se igualmente privada ao longo do ano, por longos períodos, do
electrocardiógrafo por avaria, sem que fosse facultado, pelo ACES, aparelho de
substituição, com natural prejuízo nos cuidados prestados.
As alterações na composição da equipa não condicionaram perturbação na sua
coesão, mas desviaram recursos, na sua integração.
7. CONCLUSÃO
Foi com empenho e dedicação de uma equipa multidisciplinar que podemos
afirmar que a maioria dos objectivos foram alcançados.
Relatório de Actividades da USF Eça 2012
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A USF viu-se confrontada durante o ano de 2012 com a redução do seu quadro
de pessoal, enfermeiros e assistentes técnicos.
Contudo pela análise dos resultados, viu concretizados os objectivos a que se
propôs, nomeadamente cumpriu a maioria dos indicadores contractualizados e
manteve o nível de qualidade de prestação de cuidados a todos os utentes,
mesmo os que ficaram sem o seu médico/enfermeiro de família.