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Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS
2011
Versão do Documento: 01
Elaborado: G.A.F. e P.D.I. em: FEV 2012
Aprovado: Direcção (Acta n.º 155) em: 20 03 2012
Assembleia Geral (Acta n.º 73) em: 26 03 2012
Comunicado: Assembleia Geral (Acta n.º 73) em: 26 03 2012
Disseminado: Entidades Reguladoras / Jornais Locais / Intranet / em: MAR 2012
Serviços Administrativos em:
Entrada em vigor a partir de: 26 03 2012 Revisão em: FEV 2013
Rua 9 de Dezembro, n.º 99 – Monte S. Jorge – 4820-161 FAFE
Tel.: 253 490 830 – Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected]
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SÍNTESE DE APRESENTAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF ............................................................................................... 3
2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL ...................................................................... 9
3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO .......................................................................... 10
4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................................. 12
5. RESULTADOS GERAIS – NOTA SÍNTESE................................................................................ 15
6. OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS ...................................................... 20
7. QUADROS GERAIS DE ANÁLISE DOS RESULTADOS.............................................................. 25
8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL ....................................................... 35
9. RECURSOS MOBILIZADOS .................................................................................................... 36
9.1. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................... 36
9.2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES ........................................... 41
9.3. EQUIPAMENTOS E RECURSOS MATERIAIS ......................................................................... 43
10. ACORDOS E PROTOCOLOS .................................................................................................. 48
11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS ................................................................. 50
12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES ............................................................................................. 51
13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO ..................................................................... 54
14. SUMÁRIO EXECUTIVO ......................................................................................................... 57
15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO .................................................................................... 60
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1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF
QUEM SOMOS?
MEMÓRIA INSTITUCIONAL
A CERCIFAF é uma Cooperativa de Solidariedade Social, com sede em Fafe, e desde a sua
fundação (25 de Outubro de 1978) tem por Missão a criação de estruturas e serviços para
promover as condições de vida e de futuro das pessoas com deficiências e incapacidades,
apoiando as famílias e outras partes interessadas.
É associada da FENACERCI - Federação Nacional das Cooperativas de Educação e
Reabilitação.
É associada da FORMEM – Federação Portuguesa de Centros de Formação Profissional e
Emprego de Pessoas com Deficiência, desde 28 de Novembro de 1991.
HONRA E MÉRITO (da Instituição)
É Instituição de Utilidade Pública, desde 1 de Dezembro de 1987.
É Medalha de Mérito Concelhio em Ouro, distinguindo dessa forma, em 16 de Novembro de
1994, “o magnífico trabalho que a instituição vem desempenhando na sociedade local e
nacional desde a sua fundação”. Foi entregue em 25 de Abril de 1995.
Em 06 de Junho de 1993, Jornal CORREIO DE FAFE e RÁDIO CLUB DE FAFE, no seu
aniversário, atribuem o “Prémio Prestígio” à CERCIFAF, pelo trabalho desenvolvido ao longo
dos anos.
O Club Desportivo da CERCIFAF foi distinguido com o “Prémio do Desporto”.
HONRA E MÉRITO (dos Colaboradores)
Director Técnico – Luís Roque – Psicólogo da CERCIFAF desde a 1ª hora e “alma visível” da
Instituição, foi distinguido com a medalha de ouro da Cidade, em 16 de Novembro de 1994.
Foi entregue em 25 de Abril de 1995.
Director Técnico – Luís Roque – atribuição do Prémio Direitos Humanos e da Medalha de
Ouro Comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem
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QUEM SOMOS?
Medalha dos Direitos Humanos – em Sessão Solene presidida pela Presidente da Assembleia
da República, Assunção Esteves, que estava ladeada pelos Vice-Presidentes e ainda pelo
Presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e
Presidente do Júri do Prémio de Direitos Humanos, Dr. Fernando Negrão.13 de Dezembro de
2011, pelas 12 horas, no Salão Nobre do Palácio de S. Bento, Assembleia da República.
Os colaboradores da CERCIFAF Alain Barré, José Salsa e Júlio Marinho recebem o prémio
obtido no VIII Concurso Nacional de Software Educativo, com o CD-ROM “QUID”, em 25 de
Fevereiro de 1999,
Em Outubro de 2001, CD-ROM LEXICON, da autoria dos colaboradores da CERCIFAF,
professor Júlio Marinho e Dr.ª. Leonor Barroso, classificado em 2º. lugar no X Concurso
Nacional de Software Educativo
HONRA E MÉRITO (dos Clientes)
Em 2001, na sessão solene comemorativa do 25 de Abril, o atleta Carlos Ferreira recebeu a
Medalha de Mérito Desportivo Concelhio em Prata, concedida pela sua participação nos
Jogos Paralímpicos de Sidney 2000, em especial, e pelos resultados conseguidos ao longo da
sua carreira desportiva.
Em Sessão Solene realizada na Câmara Municipal, em 05.10.2004, o atleta António Soares,
foi agraciado com a Medalha de Prata de Mérito Concelhio “ em reconhecimento pela
notável carreira desportiva que vem granjeando, quer internamente, quer ao serviço da
Selecção Nacional, de que resulta o engrandecimento do nome e da projecção do
município”.
Os atletas Luís Gonçalves e Jennyfer Nogueira foram distinguidos com o mais alto galardão
desportivo a nível nacional, atribuído em Novembro de 2011, pela Confederação do
Desporto de Portugal, em sessão presidida pelo Senhor Secretário de Estado do Desporto.
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SEDE E INSTALAÇÕES
Sede - CERCIFAF
Na Rua 9 de Dezembro, nº 99, em Fafe (instalações e serviços centrais).
Contactos: Telefone – 253 490 830; Fax – 253 490 839; Email – [email protected];
Internet – www.cercifaf.pt
SERVIÇOS / VALÊNCIAS:
Serviços Técnicos, Serviços Administrativos, Terapias, Psicologia, Acão Social e Saúde.
(SIP) serviço de Intervenção Precoce – ELI 5
(CER) Centro de Educação e Reabilitação
(CFE) Centro de Formação e Emprego
(CRL) Centro de Recursos Local
(CRI) Centro de Recursos para a Inclusão
(CAO) Centro de Actividades Ocupacionais
Enclave de emprego protegido
Centro de Financiamento de Ajudas Técnicas / Produtos de Apoio
Clube Desportivo CERCIFAF - Desporto Adaptado
Polivalente de Ar Livre – Actividades de Saúde, Mobilidade e Lazer
Centro de Actividades Ocupacionais da CERCIFAF
Rua de Ferreiros, n.º 296, Fornelos, em Fafe;
Contactos: Telefone – 253 509 520
Lar Residencial da CERCIFAF
Na Rua Dr. Rui Adérito Valente, Lote 10, em Fafe
Contactos: Telefone – 253 590 527
Lar de Apoio da CERCIFAF
Na Av. 5 de Outubro, nº 213, 2º, em Fafe
Contactos: Telefone – 253 490 830
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QUAL É A NOSSA INTERVENÇÃO?
TERRITÓRIO
Mantemos intervenção em 6 concelhos, num espaço de 1162,98 Km2, desde o Baixo Ave
(Fafe, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho) ao Alto Tâmega (Cabeceiras, Celorico e Mondim
de Basto) cuja população ronda os 130 mil habitantes, de acordo com os dados em 2011.
Trata-se de uma região com elevados índices de desemprego, baixa escolaridade, baixas
qualificações e precariedade social, factores que afectam em maior grau as PCDI (cerca de
6.1 % do total de residentes) e respectivas famílias.
CONCELHOS: ÁREA POPULAÇÃO (*)
Fafe 219,09 km² 50 633
Cabeceiras de Basto 240,88 km² 16 710
Celorico de Basto 181,10 km² 20 098
Mondim de Basto 171,87 km² 7 493
Póvoa de Lanhoso 131,99 km² 21 886
Vieira do Minho 218,05 km² 12 997
TOTAL 1 162,98 km² 129 817
(*) Censos (2011)
PRINCIPAIS CLIENTES
Realizamos uma prestação de serviços sociais a cerca de 500 clientes/ano, que se distribuem
pelas áreas da intervenção precoce na infância, educação especial e reabilitação, formação
profissional e emprego, actividades ocupacionais, emprego protegido, alojamento em
estruturas de residência, financiamento de ajudas técnicas, desporto, lazer e ocupação de
tempos livres.
TIPOLOGIA DE CLIENTES
Crianças, jovens e adultos, com necessidades de intervenção especializada ao nível
das diferentes funcionalidades (CIF);
Pessoas afectadas por diversas problemáticas sociais;
Pessoas em situação de desfavorecimento social.
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2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL
As responsabilidades institucionais e organizacionais estão estruturadas de acordo com o seguinte Organograma:
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3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO
O Plano definido para o ano 2011 teve como objectivo essencial “assegurar a continuidade dos
serviços”, com a certeza de que não teríamos condições para aumentar ou implementar novos
serviços dada a situação económica da CERCIFAF e os constrangimentos financeiros do país.
Garantir a continuidade e qualidade dos serviços foi, portanto, a palavra de ordem, num ano
bastante difícil, embora com preocupações legítimas sobre a avaliação dos pontos críticos e na
criação de condições de sustentabilidade da nossa organização.
Num contexto de grandes dificuldades, podemos considerar que os objectivos da prestação de
serviços foram totalmente atingidos, e até ultrapassados em alguns casos, conforme se pode
observar nos quadros seguintes referentes à execução anual. Porém, no que respeita às
condições de sustentabilidade, há dois aspectos distintos a considerar: o financeiro e a
dimensão organizacional.
Ao nível financeiro, queremos sublinhar as medidas tomadas no sentido de contenção de
despesas, cujos impactos já são visíveis em 2011, embora a sua eficácia e efeitos atinjam maior
expressão em 2012.
Sublinhar também a estratégia implementada para aquisição de títulos pelos Associados e
Amigos da CERCIFAF, situação que nos permitirá aumentar as receitas de capital e sobretudo
poderá gerar mais envolvimento institucional por parte das pessoas da comunidade.
Finalmente, no que respeita aos resultados financeiros, estes confirmam a necessidade de
aprofundamento da análise económica e da tomada de medidas urgentes, essencialmente
quanto às condicionantes de financiamento da prestação dos serviços e quanto às
comparticipações familiares, na medida em que subsiste o défice de alguns serviços, os quais,
com o agravamento da inflação e o aumento dos preços da energia e combustíveis,
repercutem-se necessariamente nos resultados de exploração, agravando o défice das nossas
contas, como se pode constatar na demonstração de contas do exercício.
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Na vertente organizacional, os dados relativos ao desempenho indicam uma certa margem de
segurança e de crescimento sustentado, aspectos que poderão ser vantajosos para o futuro,
apesar de nos obrigarem a gerir os custos operacionais de forma ainda mais prudente. E isto
porque, com o mesmo financiamento e mais atendimento de clientes, ou conseguimos
comparticipação por parte dos clientes ou das suas famílias ou teremos de encetar medidas
que tornem os custos suportáveis.
No ano em curso estamos apostados em inverter esta tendência de gestão difícil.
As medidas já tomadas e outras que poderão vir a concretizar-se têm como objectivo
fundamental:
Manter e, se possível, desenvolver a estrutura de serviços, de modo a potenciar a
capacidade instalada e gerar mais rentabilidade económica;
Continuar a exercer um controlo apertado sobre as despesas de funcionamento, sobre
os investimentos e custos operacionais;
Desenvolver projectos de melhoria como forma de, assim, podermos inovar a nossa
capacidade de modernização e capacitação organizacional.
Até final de 2012 será apresentado um novo Plano Estratégico onde deverão ser traçados os
eixos e medidas essenciais de desenvolvimento para os próximos 3 anos.
Prevendo que o contexto económico e social dos próximos anos será ainda carregado de
dificuldades, mas também conterá oportunidades que teremos de explorar, contamos com a
colaboração de todos para definir as principais linhas de orientação e os projectos de trabalho
que nos possam conduzir a novos rumos e futuros até 2015.
Fafe, 26 de Março de 2012.
A Direcção
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4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS
Mantendo a linha de rigor dos anos anteriores, os resultados da execução 2011 podem
considerar-se muito positivos. Em todo o caso, importa salientar alguns traços que têm (e
certamente continuarão a ter nos próximos anos) influência sobre os resultados e êxitos ou
inêxitos da organização, tanto na envolvente externa como interna.
Os dados e resultados que se apresentam neste Relatório Anual de Actividades são extraídos
de domínios de gestão parcelares, cujos relatórios foram aprovados pela Direcção da
CERCIFAF, e são os seguintes:
1. Relatório de Execução da Formação Profissional;
2. Relatório de Avaliação da Qualidade da Formação;
3. Relatório de Avaliação das Aprendizagens dos Formandos;
4. Relatório de Avaliação dos Impactes – Clientes;
5. Relatório de Avaliação da Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores;
6. Relatório de Melhoria;
7. Relatório do Valor Acrescentado das Parcerias;
8. Relatório de Avaliação da Satisfação;
9. Relatório de Sugestões / Reclamações;
10. Contas do Exercício
Com base na informação sistematizada, destacam-se os seguintes aspectos críticos (externos e
internos) e os mais favoráveis no contexto da execução anual.
a) Factores Críticos:
I. Externos
Em face das dificuldades financeiras e consequentes medidas de redução económicas e
sociais, bem conhecidas por todos, os aspectos críticos externos que mais se fizeram
sentir sobre a nossa organização foram:
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Atrasos nas transferências e pagamentos, por parte dos organismos do Estado,
obrigando-nos a um controlo mensal sobre a nossa capacidade financeira para
assegurar salários, despesas de funcionamento e responsabilidades assumidas
com terceiros;
A impossibilidade para (re)negociar os Acordos no sentido de aumentar o número
de clientes comparticipados (e que estão a ser já apoiados) de modo a rentabilizar
a capacidade técnica instalada e assim diminuir as despesas de funcionamento;
Alteração nos custos/hora/formando, passando os montantes de 3,65 para 3,5 da
formação, cuja diminuição se faz sentir sobre toda a gestão da formação
profissional;
As dificuldades observadas no mercado de emprego, causadas pela redução de
postos de trabalho nas empresas e um crescente nível de desemprego, cujas
consequências resultaram numa significativa diminuição das oportunidades de
trabalho e emprego para as pessoas com deficiência.
II. Internos:
Os aspectos com maior impacto interno foram:
A comunicação das medidas sobre redução de despesas correntes e de
funcionamento, com impacte sobre e evolução e progressão dos profissionais;
O permanente receio de poder falhar com as responsabilidades financeiras
assumidas, quer para com os trabalhadores mas também com fornecedores;
A reorganização dos espaços de funcionamento do Centro de Actividades
Ocupacionais e a estruturação das áreas e das equipas nas novas
unidades/estruturas;
A implementação da formação de acordo com o Catálogo nacional de
Qualificações e a utilização de novos Referenciais (Adaptados e ajustados às PCDI)
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e modelos de dupla certificação, reformulando cursos, metodologias, dinâmica
das equipas e espaços formativos;
A comunicação às Famílias/familiares/significativos, sobre a necessidade de maior
comparticipação destes pelos serviços prestados.
b) Factores Favoráveis:
Como mais favoráveis e com impactos positivos quer na organização quer na prestação de
serviços aos clientes, são de assinalar os seguintes aspectos:
A manutenção do volume de serviços prestados e o nível de qualidade mantida,
sendo este um pressuposto essencial definido no Plano de Actividades;
O investimento na requalificação dos edifícios, dos espaços, instalações e
equipamentos, e as melhorias introduzidas na organização, decorrentes da
reestruturação dos serviços e do funcionamento das unidades;
A maior estabilização dos processos e procedimentos implementados no âmbito
da gestão da qualidade;
O envolvimento dos Colaboradores, dos Clientes, dos Parceiros e das Famílias, no
sentido de apoiar e ultrapassar os problemas e dificuldades sentidos pela
organização;
A procura de novas oportunidades emergentes, quer através de medidas de
inovação como no reequacionamento de novas medidas e novos projectos,
apontando para soluções futuras;
Em conclusão, conseguimos enfrentar as dificuldades e abrir perspectivas para o futuro,
naturalmente com muitos custos associados.
O detalhe dos resultados obtidos em 2011 poderá ser observado nos quadros seguintes.
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5. RESULTADOS GERAIS – NOTA SÍNTESE
RESULTADOS DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL
(DADOS COMPARATIVOS ENTRE 2010-2011)
Em termos quantitativos, o quadro de indicadores de desempenho organizacional dá evidência
de que, em termos comparativos, apesar dos constrangimentos na vertente financeira, o ano
de 2011apresenta um nível de concretização com tendências positivas, em vários aspectos,
tendo sido ultrapassadas algumas previsões que à partida pareciam difíceis de conseguir.
De modo muito sintético, salientam-se os traços mais positivos e os menos conseguidos.
Resultados (+)
Continuamos a atender mais Clientes do que o previsto (+38);
Conseguimos aumentar o apoio na Intervenção Precoce e estabilizar o funcionamento
da equipa no âmbito da ELI 5;
Aumentamos também significativamente o apoio ocupacional;
Aumentamos o apoio às Escolas, aos agrupamentos e aos alunos com NEE
permanentes, passando de 129 (em 2010) para 186 (2011) os apoios no âmbito do CRI;
Corrigimos o grau de satisfação dos Clientes, Colaboradores e outras Partes
Interessadas, estabilizando os resultados acima das previsões;
Introduzimos mais inovação nos serviços prestados aos clientes, sobretudo a partir das
suas sugestões/reclamações;
Aumentamos as parcerias de apoio à prestação de serviços e consolidamos o
partenariado estratégico, concretizando 2 parcerias de valor significativo para a
imagem social e sustentabilidade;
Mantivemos a taxa de aprovação de candidaturas.
Resultados (-)
Não atingimos os valores previstos no âmbito do Apoio à Colocação (embora este
dado dependa bastante dos encaminhamentos pelos Centros de Emprego);
Não concretizamos todas as acções de formação contínua (destinadas aos
colaboradores e clientes);
Aumentaram os acidentes em contexto laboral (embora com pouca expressão na
perda de dias de trabalho);
Diminuímos o número de visitas técnicas à CERCIFAF;
Diminuímos o número de participações em actividades externas;
Baixamos a produção/receitas na venda de lenha;
Acumulamos resultados financeiros negativos.
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES (Por tipologia de atendimento em todas as Unidades/Serviços)
Indicadores Ano 2010 Ano 2011
Obs Previsto Executado Desvios Previsto Executado Desvios
SIP – SERVIÇO DE INTERVENÇÃO PRECOCE Esta valência passou a funcionar com
enquadramento no SNIPI – ELI 5. Nº de Clientes atendidos 39 65 +26 65 94 +29
CER – EDUCAÇÃO ESPECIAL Esta valência ficará reduzida a zero à
medida que os alunos atinjam o
limite de tempo na escolaridade. Nº de Clientes atendidos 12 12 - 6 6 -
CRI – CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO Nesta valência, os apoios a alunos e
Agrupamentos depende da
aprovação da DREN e DGIDC.
Agrupamentos de Escolas apoiados 12 11 -1 11 11 -
Alunos apoiados 125 129 +4 186 186 -
CFE – CENTRO DE FORMAÇÃO E EMPREGO
Os apoios neste domínio da
Formação/Emprego decorrem das
candidaturas ao POPH, e dos
programas e medidas acordadas com
o IEFP no âmbito dos apoios ao
emprego.
Formação Profissional Inicial 52 62 +10 52 60 +8
Formação Profissional Contínua 20 20 - 30 20 -10
IAOP 30 20 -10 20 26 +6
Apoio a Colocação (AC) 16 19 +3 28 21 -7
Apoio Pós-Colocação (APC) 24 25 +1 25 26 +1
Enclave - Empregos 10 10 - 10 9 -1
Enclave - Estágios 1 2 +1 3 2 -1
CAO - CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS Estes apoios decorrem de protocolos
celebrados com a Segurança Social
no âmbito das Actividades
Ocupacionais e de Residência para as
PCDI.
Apoio Ocupacional 60 60 - 60 82 +22
UR – UNIDADES RESIDENCIAIS
Lar Residencial 20 20 - 20 20 -
Residência Autónoma 8 8 - 8 8 -
TOTAIS 449 494 +45 524 571 +47
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DESEMPENHO ORGANIZACIONAL (QUADROS COMPARATIVOS)
Indicadores Realizado
(Ano 2010)
Realizado
(Ano 2011) Tendência Obs
INDICADORES DE SATISFAÇÃO
Satisfação dos Clientes 94,00 92,5
Satisfação dos Colaboradores 77,91 78,46
Satisfação das Partes Interessadas 95,20 90,2
Satisfação dos Reguladores e Financiadores 78,92 79,4
INDICADORES DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES
Total de acções assistidas 41 18
Total de participantes 152 141
Volume de horas assistidas 1882 2450
Média de Horas por participante 12,38 17,37
Média de horas assistidas /Colaborador 26,13 31,8
Taxa de cumprimento do Plano de F. e D. Colaboradores n.a. 181,8 - Dado não apurado nos anos anteriores.
INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO (nas actividades e serviços da Organização)
Clientes envolvidos na revisão de serviços 228 186
Visitas técnicas solicitadas 6 9
Estágios Solicitados e realizados pelos interessados 19 n.a. -
Inovações por Sugestões/Reclamações dos Clientes 3 3 = Melhoria da sala de informática.
Melhoria do Sistema de Alimentação.
Inovações por Sugestões/Reclamações dos Colaboradores n.a. 2 -
Melhoria de Procedimentos
Administrativos.
Melhoria do Aquecimento Interno.
Parcerias realizadas 8 2
Parcerias de apoio à prestação de serviços
(Apoio à Colocação) 4 11
Protocolos celebrados com Entidades Empregadoras
(Formação em Contexto de Trabalho) 18 19
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Indicadores Realizado
(Ano 2010)
Realizado
(Ano 2011) Tendência Obs
Reclamações 8 12
Sugestões 2 5
Tempo médio de resposta às Sugestões/Reclamações 7 dias 3,7 dias Diminuição do tempo de resposta para
cerca de metade.
INDICADORES DE EFICÁCIA E EXECUÇÃO
Taxa de execução do Plano de Actividades 87,20 88,25
Taxa de aprovação das Candidaturas apresentadas 100,00 100,00 =
Taxa de concretização do Plano de Formação e
Desenvolvimento dos Colaboradores
111,02
181,8
Taxa de concretização do Plano de Melhoria 98,00 69,23 Plano introduzido em 2010
Taxa de eficácia dos Planos Individuais (Clientes) 54,55 n.a. - Dado ainda não disponível
Taxa de eficácia na revisão de documentos 100,00 100,00 =
Acidentes em contexto laboral
(Colaboradores) 1 3
Acidentes em contexto laboral
(Clientes) n.a. 1 - Dado não apurado nos anos anteriores
INDICADORES DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS
Fornecimento de Lenha (kg.) 968.803 762.050 Tendência de baixa no consumo pelos
particulares?
Resíduos Sólidos - Cartão /Papel (kg.) 278.364 175.363 A baixa nos indicadores de resíduos
deve-se sobretudo à mudança operada
em função do protocolo estabelecido
com a empresa RESIFLUXO. Resíduos Sólidos - Plásticos (kg.) 34.636 11.130
Nota:
1 – Alguns indicadores foram detalhados em função de melhorias introduzidas de acordo com a importância dos dados.
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6. OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS
(ANO DE 2011)
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OBJETIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS
Estratégia Objectivos / Medidas - 2011 Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
Dimensão Estratégica - I
Rever o modelo de
intervenção ajustando-o às
tendências da envolvente,
numa lógica de Centro de
Recursos para a Comunidade
Obj.1 Acompanhar a evolução das tendências da envolvente externa e ajustar a
intervenção (Observar evolução das tendências, elaborar relatório e ajustar
metodologias de intervenção)
Cumprido parcialmente 89,17%
Obj.2 Ligação à Comunidade (promover, participar e colaborar nas dinâmicas e
problemáticas locais) Cumprido parcialmente 66,67%
Obj.3 Manter volumes de Serviços aos Clientes (Manter volumes de atendimento de
clientes, atingir metas de execução física e financeira definidas)
Ultrapassado
cumprimento 103,65%
86,49%
Dimensão Estratégica – II
Reajustar a oferta de serviços,
adequando-a às necessidades
do mercado e às
condicionantes do sistema de
financiamento
Obj.1 Estabilizar apoios e renegociar acordos no âmbito do SIP e do CAO
(concluindo as negociações com as entidades de tutela) Cumprido totalmente 100,00%
Obj.2 Concluir processo para acreditação na área de formação contínua de
professores (Concretizar candidatura, definir áreas de formação e necessidades
logísticas)
Não Cumprido
0,00%
Obj.3 Implementar novas modalidades de ajudas Técnicas/Produtos de Apoio
(acompanhar evolução deste processo, definir medidas e critérios este serviço) Cumprido totalmente
100,00%
Obj.4 Reajustar áreas do Enclave de Serviços (Promover as mudanças no serviço de
recolha de Resíduos Sólidos, concretizar mudanças de actividade e pessoal)
Cumprido totalmente
100,00%
75,00%
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Estratégia Objectivos / Medidas - 2011 Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
Dimensão Estratégica – III
Dotar a Organização das
competências e dos
profissionais ajustando-os aos
desafios definidos
Obj.1 Reforçar as competências dos profissionais (promover a avaliação do
desempenho, elencar medidas correctivas e formativas) Cumprido totalmente 100,00%
Obj.2 Executar o PFDC definido para 2011 (Abranger pelo menos 50% dos
colaboradores com 35 horas de formação, atingir 90% de execução do Plano)
Ultrapassado
cumprimento dos
objectivos
152,15%
Obj.3 Elaborar o PFDC para 2012 (Diagnosticar necessidades de formação,
apresentar novo Plano de medidas e candidatura) Cumprido totalmente 100,00%
117,38%
Dimensão Estratégica – 1V
Aperfeiçoar o modelo de
gestão da Organização,
garantindo a Qualidade e
Sustentabilidade
Obj.1 Estabilizar o modelo de gestão da Organização (consolidar estrutura
organizacional, normalizar o exercício de funções e responsabilidades de
gestão)
Cumprido totalmente 100,00%
Obj.2 Rever documentação (Elaborar e aprovar documentos, comunicar alterações) Cumprido totalmente 100,00%
Obj.3 Garantir a Qualidade da prestação de Serviços (Realizar Encontro de
Empregadores, Realizar Encontro de Formandos e Ex-Formandos, Realizar
plano de actividades complementares de formação)
Cumprido totalmente 100,00%
Obj.4 Avaliar a Satisfação (Colaboradores, Clientes, Família e Outras Partes
Interessadas) Cumprido totalmente 100,00%
Obj.5 Medir impactes na Qualidade de Vida dos Clientes (Aplicar inquéritos,
analisar dados, produzir relatório, comunicar resultados)
Cumprido totalmente 100,00%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
23 / 76
Estratégia Objectivos / Medidas - 2011 Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
Obj.6 Garantir a sustentabilidade da Organização (Rever critérios de
comparticipação das famílias, reduzir custos operacionais, aumentar receitas) Cumprido totalmente 100,00%
100,00%
Dimensão Estratégica - V
Reconverter e aperfeiçoar os
espaços físicos e actualizar os
equipamentos
Obj.1 Melhorar e reconverter espaços físicos (Reajustar funcionamento das áreas
e Unidades, colocar sinalética interna, renovar espaços da formação
profissional)
Cumprido parcialmente 87,50%
Obj.2 Actualizar processos de trabalho e equipamentos (Aumentar medidas de
Contratação Pública, Melhorar a rede interna, operacionalizar bases de
dados)
Cumprido parcialmente 80,00%
83,75%
Dimensão Estratégica - VI
Inovar a imagem e os sistemas
de informação e comunicação
Obj.1 Inovar e difundir conteúdos de comunicação institucional (criar manual
“Rumo à Excelência”, produzir revista de informação, criar folhetos sobre
serviços)
Cumprido parcialmente 66,66%
66,66%
TOTAL 19 Objectivos Grau de
cumprimento 87,99%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
24 / 76
0
20
40
60
80
100
120
DimensãoEstratégica - I
DimensãoEstratégica - II
DimensãoEstratégica - III
DimensãoEstratégica - IV
DimensãoEstratégica - V
DimensãoEstratégica - VI
86,49
75
117,38
100
83,75
66,66
Cumprimento dos Objectivos do Plano de Actividades
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
25 / 76
7. Quadros Gerais de Análise dos Resultados
(De acordo com os Objectivos e Metas do Plano de Actividades)
ANO DE 2011
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
26 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
E.I.
Acompanhar a
evolução das
tendências da
envolvente externa e
ajustar a
intervenção.
1.1. Acompanhar e reportar as
tendências da envolvente externa.
1 Relatório de Trabalho sobre análise
à envolvente externa.
Realizados trabalhos para o
relatório 100%
1.2. Rever o Diagnóstico de
Necessidades dos Clientes atuais e
potenciais.
Diagnóstico de necessidades revisto,
aprovado e comunicado.
Realizado e revisto
parcialmente 50%
Não foi concluída a
análise dos dados e
orientações para a
revisão do DN.
1.3. Rever / reajustar as
metodologias de intervenção
implementadas em 2010.
(Instrumentos de suporte à
intervenção, (Instruções de
trabalho, registo de dados,
inquéritos, …)
Reuniões com Coord./ Resp. dos
Serviços.
Orientações de metodologia revistos.
Avaliação da operacionalidade e
eficácia dos instrumentos.
Relatório Síntese sobre a revisão das
metodologias.
Realizadas várias reuniões
do CT e da CE
Realizadas revisões várias
Testadas e identificadas
necessidades de melhoria
Realizado parcialmente
100%
100%
100%
85%
As metodologias
previstas foram
revistas, excepto os
questionários de
avaliação à satisfação
(Clientes e Partes
Interessadas) por se
pretender objectivar
melhor as revisões.
E.I.
Ligação à
Comunidade
2.1. Promover acções destinadas
ao envolvimento da Comunidade.
Realização de 3 acções de
envolvimento da Comunidade,
(Famílias, Empregadores, Agentes
Sociais).
Realizadas acções de
envolvimento das Famílias
e outros parceiros Sociais
influentes.
66,7%
Por razões de
oportunidade, foi
decidido realizar o
Encontro de
Empregadores em
2012.
2.2. Participar e colaborar nas
acções desenvolvidas pela
Comunidade, destinadas às PCDI.
Resposta de participação aos convites
das entidades superior a 80%. Concretizado 100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
27 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
2.3. Colaborar nas dinâmicas das
organizações locais de educação,
formação, desporto e acção social.
Nº de participações igual ou superior a
50%. Concretizado 100%
E.I.
Continuar a prestar
Serviços aos nossos
Clientes.
3.1. Manter volumes de formação
Inicial e Contínua para as PCDI.
Abranger 50 formandos nas acções de
formação inicial.
Envolver 20 Ex-Formandos nas acções
de formação contínua
Execução física e financeira igual ou
superior a 90%.
Ultrapassado (62)
Concretizado
124%
100%
Apesar do aumento
de formandos
envolvidos, o
volume total de
horas de formação
ficou aquém do
esperado.
3.2. Manter serviços de Mediação
e Emprego.
Conseguir manter 20 Estágios/ano
Manter taxas de emprego 78%
Realizado parcial. (18)
Realizado parcialmente
(baixou para cerca de 76%)
90%
97,4%
3.3. Manter acções de apoio no
âmbito do Centro de Recursos
Local: IAOP /AC/APC
Execução Física superior a 80%
Execução financeira superior a 90%
Ultrapassado
Realizado
106,7%
100%
3.4. Manter a prestação de
serviços de Actividades
Ocupacionais
Apoiar 60 Clientes CAO. Ultrapassado (73) 121,7%
3.5. Manter volume de prestação
de Serviços no CRI.
Abranger 11
Agrupamentos de escolas.
Responder a 100% dos alunos
indicados.
Realizado (11 Agrup.)
Realizado (186 alunos)
100%
100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
28 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
3.6. Manter a prestação de
serviços no Lar Residencial. Apoiar 20 Clientes no Lar Residencial.
Apoiado atendimento a 20
residentes 100%
3.7. Manter a prestação de
serviços no Lar de Apoio.
Apoiar 8 Clientes em situação de
Residência com Autonomia. Apoiados 8 residentes 100%
Registar contudo a
saída de 1 residente
desta estrutura.
3.8. Aumentar Clientes no Enclave. Incluir + 3 Estagiários no Regime de
Emprego Apoiado.
Realizado parcialmente
(2 estagiários inseridos) 66,67%
3.9. Estabilizar apoios no âmbito
do SIP – Serviço de Intervenção
Precoce.
Apoiar 39 crianças abrangidas pelo
Acordo actual.
Perspectivar apoio a +11 crianças (em
função da possibilidade de
alargamento do acordo às crianças a
quem já se presta este serviço – sem
acordo)
Estabelecido novo acordo
para 65 e apoiadas
Apoiadas 94 (+44)
100%
144,6%
O acordo foi
alargado para apoio
a 65 crianças, no
âmbito da ELI 5.
Foram apoiadas 94.
E.II.
Reajustar a Oferta
de Serviços.
(adequando-a às
necessidades do
mercado e às
condicionantes do
sistema de
financiamento)
4.1. Negociar aumento do Acordo
de prestação de Actividades
Ocupacionais.
Aumentar atendimento para + 20
Clientes.
Concretizado acordo para +
20 clientes 0%
Foram
desenvolvidas
acções (reuniões,
ofícios…) para
conseguir este
objectivo embora
sem efeitos práticos.
4.2. Renegociar acordo com
aumento de atendimento do SIP.
Propostas apresentadas.
Atender + 11 crianças, passando de 39
para 50.
2 propostas
Ultrapassado (Acordo para
65 crianças)
100%
100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
29 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
4.3. Concluir candidatura da
CERCIFAF para acreditação e
desenvolvimento de acções de
Formação Contínua de Professores.
Candidatura concluída e apresentada. Não realizado 0%
4.4. Implementar novas
modalidades de atribuição de
Ajudas Técnicas e/ou Produtos de
Apoio.
Propostas e medidas de
implementação deste serviço.
Orientação de trabalho.
Acompanhadas orientações
e medidas políticas sobre
esta matéria, embora não
haja decisão da tutela.
100%
Aguarda-se a
tomada de decisões
políticas do INR e do
IEFP.
4.5. Reajustar o funcionamento da
recolha de resíduos sólidos (papel,
cartão, plástico…)
Propostas de parceria.
Decisões tomadas.
Realizada parceria com a
empresa RESIFLUXO.
Alterada recolha de
resíduos sólidos pela
CERCIFAF.
100%
100%
E.III.
Reforçar as
competências dos
profissionais,
preparando-as para
os novos desafios.
5.1. Avaliar as competências dos
colaboradores, relativas ao
desempenho de 2010.
100% dos colaboradores avaliados
Relatório de Avaliação do
Desempenho
Concretizada
Concretizado
100%
100%
5.2. Executar o Plano de Formação
e Desenvolvimento dos
Colaboradores para 2011.
Atingir 90% do plano executado.
Abranger pelo menos 50% de
colaboradores em acções de
formação.
Ultrapassado
Ultrapassado (+ 22,7%)
181,6%
122,7%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
30 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
5.3. Elaborar o Plano de Formação
e Desenvolvimento dos
Colaboradores para 2012.
Diagnóstico às Necessidades de
formação.
Apresentação do Plano para 2012.
Aplicado inq. Às
necessidades de FDC.
Realizado através das
Equipas Técnicas
100%
100%
E.IV.
Estabilizar o modelo
de gestão da
Organização.
6.1. Consolidar estrutura
organizacional definida e
implementada.
Orientação / informação da Direcção
Executiva.
Organograma estabilizado e
divulgado.
Realizadas Reuniões várias
da Direcção Executiva
Realizado e difundido
100%
100%
6.2 Normalizar o exercício de
funções e responsabilidades de
gestão.
Documentação revista e aplicada.
Revistos documentos de
gestão, definindo
responsabilidades directas
e delegação de
competências.
100%
Garantir a Qualidade
da prestação de
Serviços
7.1. Realizar Encontro com os
Empregadores locais.
Testemunhos dos Empregadores.
Relatório de avaliação do Encontro.
Não concretizada 0%
Encontro de
Empregadores
passou para 2012.
7.2. Realizar Encontro de
Formandos e Ex-Formandos da FP.
Testemunhos dos Ex-Formandos.
Relatório de Avaliação.
Realizado.
Elaborado relatório e feita
avaliação dos impactes.
100%
7.3. Promover actividades
Complementares de Formação
Profissional, designadamente
Intercâmbios e Visitas de Estudo.
Plano de Actividades Complementares
de Formação.
Realizadas todas as
actividades contidas no
Plano.
100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
31 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
7.4. Avaliar a satisfação de Clientes
/Significativos.
Satisfação dos Clientes /significativos
≥70%.
Relatório de avaliação da Satisfação.
92,5
Elaborado relatório 100%
7.5. Avaliar a satisfação dos
Colaboradores.
Satisfação dos Colaboradores ≥80%.
Relatório de avaliação da Satisfação.
78,46
Elaborado relatório
100%
7.6. Avaliar a Satisfação dos
Parceiros e Outras Partes
Interessadas.
Satisfação ≥ a 75%. 90,2
Elaborado relatório 100%
Satisfação das Entidades Reguladoras
e Financiadoras
79,4
Acrescentadas entidades à
listagem
100%
7.7. Medir os impactes na
Qualidade de Vida dos Clientes.
Resultados dos Inquéritos aplicados.
Relatório de medição dos impactes.
Elaborado relatório com
medição dos impactes 100%
Garantir a
Sustentabilidade da
Organização
8.1. Estabilizar critérios e valores
de comparticipação dos clientes
(CAO e Residências).
Quadro de comparticipações definido
e comunicado.
Efectuada comunicação às
famílias/significativos;
Analisadas capitações
Definidos critérios para
implementação 2012.
100%
8.2. Introduzir novos mecanismos
de controlo e redução de custos
operacionais.
Plano de medidas definidas e
comunicado.
Redução de 10% nos custos
operacionais.
Plano e medidas
comunicado em reunião
geral de colaboradores;
100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
32 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
8.3. Reforçar medidas de suporte
financeiro da organização.
Aumentar em 20% a venda de títulos.
Aumentar em 10% os associados.
Ultrapassado (…)
Parcialmente atingido.
100%
Este dado não estão
ainda disponíveis,
embora o objectivo
tenha sido
totalmente
realizado.
E.V.
Melhorar e
reconverter espaços
físicos.
9.1. Reajustar as áreas de
funcionamento para a prestação
dos serviços.
Plano de medidas, aprovado e
comunicado.
Reajustada intervenção CRI
Reajustada intervenção SIP
Reajustada intervenção
CAO
Reajustada intervenção CFE
100%
9.2. Melhorar e adequar a
sinalética interna na sede da
instituição.
Documento orientador de afixação de
sinalética interna.
Sinalética adquirida e colocada.
Objectivo parcialmente
atingido com a Sinalética
definida, adquirida e
colocada em algumas áreas
da sede.
Em falta: CAO; SIP; CRI,
Espaços comuns.
50%
Documento em
construção de modo
a contemplar os
espaços da sede e
estabelecimentos.
Na sede, foi já
colocada sinalética
em espaços de
formação.
9.3. Reorganizar e renovar os
espaços de funcionamento da
Formação Profissional.
Sugestões das Equipas e
Colaboradores.
Decisões tomadas e comunicadas.
Projectos realizados.
Alterada sala de apoio à
formação (por sugestão da
equipa);
Elaborado e Aprovado
projecto de reorganização
dos espaços oficinais;
100%
100%
Dado o faseamento
da execução do
projecto, aguarda-se
a concretização das
obras finais.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
33 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
Actualizar os
processos de
trabalho e
equipamentos
10.1. Melhorar procedimentos de
aquisição de serviços
Medidas e procedimentos do CCP
implementados.
Implementados
procedimentos de
aquisição simples
100%
10.2. Melhorar o funcionamento
em rede nos diversos espaços de
funcionamento.
Rede testada e implementada.
Foram realizadas reuniões
com técnicos da PT
A implementação está
dependente da ligação.
100%
10.3. Implementar a base de dados
de gestão de Clientes.
Registo de todos os novos Clientes na
base de dados.
Parcialmente realizado.
Apenas introduzidos alguns
registos.
50%
Muitas dificuldades
em operacionalizar
esta medida.
10.4. Desenvolver registos na base
de dados Clientes.
Conclusão do Registo na base de
dados de todos os Clientes a quem
são prestados serviços.
Parcialmente realizado. 50% Idem
10.5 Implementar a Base de dados
de Gestão dos Recursos Humanos.
Introdução de todos os colaboradores
na Base de Dados. Realizado. 100%
A utilização mostra-
se pouco favorável.
E.VI.
Inovar e difundir
conteúdos de
comunicação
institucional.
11.1. Reformular o site da
CERCIFAF.
Proposta de reformulação aprovada.
Nova imagem do site implementada.
Iniciada análise e
concepção do novo site
institucional;
Iniciada construção.
100%
100%
Prevê-se a difusão
da nova imagem do
site até final do 1º
Semestre.
11.2. Consolidar a produção e
difusão do Boletim Informativo da
CERCIFAF.
Manter a regularidade do Boletim
Informativo da CERCIFAF Informativo
CERCIFAF de dois em dois meses.
Editados 6 Boletins duo
mensais. 100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
34 / 76
Dimensão
Estratégica
Objectivos Operacionais - 2011 Grau de Realização Desvios
Objectivos previstos Indicadores e Metas Resultados %
11.3. Produzir informação
institucional.
Manual “Rumo à Excelência”
produzido e distribuído aos
Colaboradores e Parceiros.
Revista de informação institucional
concluída e difundida.
Folhetos de informação e divulgação
dos diversos serviços.
Entregue na Gráfica.
Não realizada.
Entregues na gráfica.
100%
0%
100%
Optou-se pela
edição de uma
newsletter (que está
a ser organizada)
passando a revista
para nova
prioridade.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
35 / 76
8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
As melhorias implementadas em 2011 foram pouco significativas na medida em que, em 2010,
foram introduzidas grandes alterações nos processos e procedimentos de gestão e no modelo
de funcionamento.
De todo o modo, verificaram-se inovações nos seguintes planos:
Domínios da Inovação Estratégia Incidência
Qualidade da Gestão
e
Gestão da Qualidade
Revisão de documentos
Base de dados das entidades
Reguladoras e Financiadoras;
Mapa de imputação de custos da
prestação de serviços;
Funções e responsabilidades de
gestão (delegadas competências).
Gestão
Organizacional
Monitorização e Avaliação
Redefinidos alguns Indicadores de controlo
e acompanhamento Instrumentos
de gestão
Participação e envolvimento
de todos os Clientes,
Colaboradores e Outras Partes
Interessadas
Manual de Processos e Procedimentos (PI
do SIP aplicado de acordo com as normas
definidas pela ELI 5)
Clientes
Colaboradores
Famílias
Comunicação e Divulgação
Revisão de procedimentos de comunicação
interna
Fluidez na disseminação da informação
Interna
Externa
Parcerias
Implementadas actividades para
cumprimento e colaboração com as
medidas de parceria estabelecidas Parceiros
Instalações
Iniciadas e concluída a 1ª fase do projecto
apresentado ao IEFP para melhoria dos
espaços da Formação Profissional;
Iniciados procedimentos para a conclusão
do projecto nas fases seguintes.
Organização
Equipamentos
Adquiridos e instalados novos
equipamentos informáticos na sala de
Informática.
Organização
Clientes
Competências académicas
(Clientes)
3 formandos concluíram o 9º ano pelo
através do processo de RVCC, no Centro
Mais da AEF, decorrente do acordo de
colaboração e parceria com este CNO.
Clientes
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
36 / 76
9. RECURSOS MOBILIZADOS
9.1. Recursos Humanos
Apesar da crise e do aumento do desemprego registado nesta área, a CERCIFAF viu aumentado
o seu quadro de Recursos Humanos, designadamente para suprir necessidades elementares no
Lar Residencial, na prestação de Serviços do CRI (apoio especializado aos alunos com NEE) e a
estabilização do SIP.
No quadro seguinte pode observar-se o conjunto de profissionais existentes em Dezembro de
2011.
Quadro 1- Profissionais ao serviço da CERCIFAF em 2011
0
5
10
15
20
25
3 1 2
7
4
1
9 1 3 4
18
7
2
14
4 4 6
25
11
3
23
Quadro de Recursos Humanos (CERCIFAF 2011)
Homens
Mulheres
Totais
Grupos
Profissionais
Quadro da Organização
(Em Dez.2011) Docentes com Destacamento (ME)
H M Total H M Total
Gestão Técnica 3 1 4 - - -
Téc. Apoio à Gestão 1 3 4 - - -
Coord./Resp. Serviços 2 4 6 - - -
Téc. Habilit/Reabilit. 7 18 25 - 1 1
Téc. Intervenção 4 7 11 - - -
Téc. Administrativos 1 2 3 - - -
Prof. Apoio e Manut. 9 14 23 - - -
TOTAIS 27 49 76 - 1 1
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
37 / 76
Fluxo de entradas /saídas de pessoal do quadro
Quadro 2 – Entradas e saídas de pessoal (por sexo e grupo profissional)
Como se observa, o quadro de colaboradores que exercem funções na CERCIFAF é
maioritariamente feminino (64,5%), correspondendo a quase dois terços do efectivo.
O maior peso dos profissionais observa-se no grupo dos Técnicos de Habilitação/Reabilitação
(32,9%) sendo este grupo composto pelos conjuntos técnicos especializados que intervêm nas
áreas de Educação e Formação, Apoio Ocupacional e Terapêutico (formadores, educadores,
monitores, terapeutas, psicólogos, sociólogos e outros técnicos). Relevante também é o grupo
de Apoio e Manutenção (30,3%) composto pelos conjuntos de profissionais que asseguram a
alimentação, transportes, vigilância, limpeza, lavandaria, distribuição e corte de lenha, e outros
serviços essenciais ao desenvolvimento das actividades. No apoio à Intervenção directa, 11
profissionais apoiam as diferentes valências e serviços.
Os restantes grupos mantêm um peso adequado às responsabilidades de cada sector, isto é,
asseguram necessidades de coordenação de serviços (6) asseguram responsabilidades de
gestão (4) sendo apoiados por mais 4 técnicos (que se desdobram em múltiplas funções de
apoio à gestão), enquanto 3 técnicos na área administrativa e financeira dão apoio a este
sector.
Como também se conclui do quadro acima, há uma grande estabilidade nos efectivos. O fluxo
de entradas e saídas em 2011 é bastante ligeiro, tal como em anos anteriores. As entradas só
ocorrem por necessidades pontuais de acréscimo de trabalho e as saídas por razões de
substituição de profissionais que atingem o limite de idade ou outras razões fortes que a isso
obrigam, como foi o caso de uma mudança de residência para local distante, e outra saída por
extinção de um posto de trabalho num sector secundário da organização.
Grupos Profissionais
Entradas no Ano
(2011)
Saídas no Ano
(2011) Motivo das Saídas
H M Total H M Total
Téc. Gestão 1 - 1 - - - 1 Extinção de
posto de trabalho
1 Reforma
1 Alteração de
residência para
Abrantes
Téc. Apoio à Gestão - - - - - -
Coord./Resp. Serviços - - - - - -
Téc. Habilit/Reabilit. 1 3 4 - 1 1
Téc. Intervenção - - - - - -
Téc. Administrativos - - - - - -
Prof. Apoio e Manut. 1 2 3 1 1 2
TOTAIS 3 5 8 1 2 3
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
38 / 76
Efectivos por escalão etário
Quadro 3 - Efectivos por escalão etário
O Quadro 3 evidencia uma organização adulta, revelando uma estrutura muito concentrada
nos escalões de idades entre os 25-44 anos com quase 60% dos efectivos.
Observa-se uma certa capacidade de refrescamento da organização com cerca de 22% do
efectivo com idades entre os 25-34 anos, superando percentualmente os adultos com mais de
55 anos (19,7%).
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
16 - 24anos
25 - 34anos
35 - 44anos
45 - 54anos
55 - 64anos
65 e maisanos
0
4
10
4
9
0
1
13
17
11
6
1
Escalões Etários
Homens Mulheres
ESCALÕES ETÁRIOS
(Anos)
Quadro da Organização
(Ano 2011) % Média por Escalões
H M Total H M Total
16 - 24 - 1 1 - 1,3% 1,3%
25 - 34 4 13 17 5,% 17,1% 22,4%
35 - 44 10 17 27 13,2% 22,4% 35,5%
45 - 54 4 11 15 5,3% 14,5% 19,7%
55 - 64 9 6 15 11,8% 7,9% 19,7%
+ 65 - 1 1 - 1,3% 1,3%
TOTAIS 27
35,5%
49
64,5%
76
100%
27
35,5%
49
64,5%
76
100,00%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Para além dos 65 anos apenas 1 profissional se mantém ao serviço em Dezembro, e apenas 1
colaborador no escalão dos 16-24 anos, o que reforça a ideia de uma organização madura e
adulta.
Efectivos por Habilitação Académica
Na estrutura de pessoal da CERCIFAF os profissionais com habilitação superior ocupam o maior
peso percentual com 22,4%, seguindo-se os profissionais apenas com o 9º ano, 4º ano e 12º
ano, respectivamente. Com menos de 4 anos de escolaridade existem 10,6% dos profissionais,
0
5
10
15
20
4
7
1
6
1
4 4
0 0
4 5 6
9
0
8
12
5
0
8
12
7
15
1
12
16
5
0
Habilitações Académicas
Quadro daOrganização (Ano2011) H
Quadro daOrganização (Ano2011) M
Quadro daOrganização (Ano2011) Total
Anos de
Escolaridade
Quadro da Organização
(Ano 2011) Peso Percentual
H M Total H M Total
menos de 4 4 4 8 5,3% 5,3% 10,5%
4 anos 7 5 12 9,2% 6,6% 15,8%
6 anos 1 6 7 1,3% 7,9% 9,2%
9 anos 6 9 15 7,9% 11,8% 19,7%
11 anos 1 - 1 1,3% - 1,3%
12 anos 4 8 12 5,3% 10,5% 15,8%
Licenciatura 4 12 16 5,3% 15,8% 21,1%
Mestrado - 5 5 - 6,6% 6,6%
Doutoramento - - - - - -
TOTAIS 27 49 76 35,50% 64,50% 100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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situação que tem a ver com os trabalhadores do Enclave de serviços (emprego apoiado) da
organização.
Em termos comparativos, os níveis do secundário e superior ocupam 44,6% enquanto 55,3%
têm habilitação até ao 9º ano de escolaridade.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores
Os resultados do apuramento final, contidos no Relatório de execução do Plano de Formação e
Desenvolvimento dos Colaboradores (PFDC) conclui-se que, em 2011, os Colaboradores da
CERCIFAF:
1. Participaram em 9 acções de formação internas;
2. Participaram em 9 acções de formação externas;
3. Assistiram a 18 acções formativas muito diversificadas, tendo em conta os
formatos, tempos de duração e metodologias;
4. Em média, cada participante assistiu a 17,37 horas de formação;
5. A média de horas de formação por colaborador foi de 31,8 em 2011.
Assim, obtivemos uma participação em acções de formação, Interna e externa, divididas em
50%, e quanto à Execução do Plano este obteve um desvio positivo de +11%, aumentando
sobretudo o nível de participação em acções externas, não previstas.
No quadro seguinte, apresentam-se os dados globais relativamente à formação assistida.
No quadro seguinte, apresentam-se os dados globais relativamente a formação assistida.
Resultados gerais
Total de acções assistidas 18
Total de participantes nas acções 141
% de Colaboradores
abrangidos = 72,7%
Total de colaboradores em exercício de
funções na CERCIFAF 77
Total de Colaboradores abrangidos 56
Volume de horas assistidas 2450 2450/141 participantes
Média = 17,37 Média de Horas por participante 17,37
Média de horas /Colaborador 31,8 2450/77 = 31,8
Como se pode observar, o total dos participantes (141) assistiu em média a 12,38, e no que
respeita ao envolvimento do total de colaboradores da CERCIFAF, verifica-se que cada
colaborador frequentou/assistiu a 26,13 horas de formação.
Horas Previstas Horas Executadas Tx. de Cumprimento Desvio
1347,5 2450 181,8 + 81,8%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Nº Designação da Acção Metodologia
a) Entidade
Promotora Colab.
Envolvidos
Horas Formação Realizadas
Volume de
Horas
Tipo Fontes de
Financiamento
Interna Externa Entidade Outras
1 Liderança e Organização do Trabalho 1 CERCIFAF 13 25 325 X X
2 Primeiros Socorros - Noções Básicas 1 CERCIFAF 10 24 240 X X
3 Primeiros Socorros - Tipos de Acidentes 1 CERCIFAF 10 50 500 X X
4 Desenvolvimento Pessoal e Social 1 CERCIFAF 11 25 275 X X
5 Sistema Operativo Cliente (Plataforma) 1 CERCIFAF 12 25 300 X X
6 Seminário Técnico (Voz, Valor, Vida) 3 CERCIFAF 36 6 216 X X
7 Integração Sensorial 1 CERCIFAF 13 25 325 X X
8 W3 - Qualificar, Valorizar, Participar 2 CERCIFAF 20 6 120 X X
9 Voluntariado Social 3 CMF 2 6 12 X X
10 Diferenciação Pedagógica 3 FORMEM 2 12 24 X X
11 Certificação EQUASS 3 CRPG 1 4 4 X X
12 CAES (Economia Social) 3 FENACERCI 2 4 8 X X
13 Certificação Entidades Formadoras 3 DGERT 1 6 6 X X
14 Transição para a Vida Pós-escolar 3 Agrup Escolas 1 7 7 X X
15 3º Encontro de CNO do Vale 3 n.e 1 12 12 X X
16 CAM e CQM (Motoristas) 1 Esc. Cond.
Braga 2 35 70 X X X
17 Acreditação e Avaliação do Ensino Superior 3 ISAVE 1 3 3 X X
18 Segurança Alimentar - HACCP 2010-2011 1 Eurest 3 1 3 X X
TOTAIS 141 276 2450
a) Metodologia: 1 - Acção de formação em grupo; 2 - Workshop; 3 - Participação em eventos (seminários, conferências, congressos…); 4 - Acções internas/abordagem técnica.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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9.3. Equipamentos e Recursos Materiais
Recursos Físicos e Logísticos
Ao inventário que se segue, é importante acrescentar que estão em curso medidas de
requalificação e reajustamento dos espaços de educação e formação, por um lado, em virtude
das exigências decorrentes da implementação de acções formativas com dupla certificação,
por outro lado, decorrente de mudanças na estrutura de funcionamento dos serviços do CAO e
do SIP.
Espaços de Formação Profissional:
Oficinas (carpintaria, serralharia, alvenarias e revestimentos);
Ateliers de formação (Hotelaria e Restauração, Confecção têxtil, Tecelagem,
Lavandaria, Lavagem auto, Bar…);
Equipamentos, máquinas, instrumentos e ferramentas de trabalho, ferramentas
de gestão e operacionalização das competências e saberes, equipamentos
multimédia e outros recursos formativos e pedagógicos.
Sala de Informática e TIC, dotada com 11 computadores portáteis, impressora,
quadro interactivo, ligação à internet;
Espaços de desenvolvimento de Actividades Ocupacionais (2 edifícios) dotados de
Ateliers (Madeiras, Cestaria, Serigrafia, Reciclagem de papel, Montagem de sacos de
papel, Bordados, Jardinagem, Culinária, Pintura e outras), Ateliers e Espaços de AVD
(Aprendizagem de Actividades de Vida Diária) experimentais e diversos espaços/salas
de realização ocupacional, salas de desenvolvimento das motricidades e
relaxamento, equipamentos multimédia e ferramentas informáticas de gestão,
recursos didácticos e outros de apoio;
Espaços de desenvolvimento da Educação Especial e Reabilitação, dotados de
recursos pedagógicos e motivacionais, materiais de estimulação sensorial e apoio
terapêutico, com equipamentos e recursos multimédia, interactividade e software
educacional;
Espaços de Residência (2 edifícios) devidamente equipados para a vida residencial,
com alojamento assistido, alimentação, funcionalidades da vida e apoio à integração
na comunidade;
Espaço de Estimulação Sensorial e Desenvolvimento das Motricidades;
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Espaços de Orientação e Avaliação/Orientação psicopedagógica e psicológica,
funcionais para o exercício das actividades de avaliação, orientação, entrevista,
encaminhamento, dotados de equipamentos de avaliação, gestão e recursos técnicos
especializados;
Salas de Recursos Multimédia (vídeo, televisão, rádio/gravação, câmaras de filmar,
fot. Digital…) e Sala de Rádio (com comunicação interna);
Espaços Administrativos, de Gestão e Coordenação financeira e contabilística,
dotados de equipamentos e ferramentas de gestão administrativa e financeira,
software informático e tecnologias específicas de informação e comunicação, gestão,
reprodução e arquivo;
Espaços e Salas de Diagnóstico e Terapêutica (Terapia da fala, Fisioterapia, Terapia
Ocupacional) Social e Médico, dotadas de equipamentos de diagnóstico,
equipamentos e ferramentas de gestão organizativa e de desenvolvimento de actos e
actividades especializadas;
Ginásio interior, de desenvolvimento de competências de educação física,
expressões, actividades de movimento e dramatização;
Espaços de Direcção e Administração, dotados de equipamentos e recursos de
gestão e comunicação.
Logística de Suporte ao desenvolvimento dos processos de intervenção
Viaturas de Transporte (Autocarros, e ligeiros de passageiros) e Transporte
Adaptado, destinado a assegurar a frequência de actividades pelos diversos clientes,
provenientes dos vários concelhos do âmbito geográfico de intervenção institucional;
Refeitório Social destinado a todos os clientes e colaboradores;
Polivalente de Ar Livre (com pista de 200 metros, campo de jogos para
desenvolvimento e prática de desporto adaptado em modalidades diversas, dispondo
de todos os equipamentos e apetrechos para práticas de atletismo, salto em altura,
disco, peso, etc…, com iluminação e balneários);
Sala Snoezelen (estimulação multissensorial, táctil, relaxamento, terapias não
directivas);
Espaço Internet (dispondo de 3 computadores acessíveis, todos com ligação à
internet);
Canoagem (em Barragem local).
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Tecnologias de formação/informação e comunicação
websites e plataformas Internet.
Plataforma Moodle, de apoio ao e-Learning, da instituição. Esta plataforma está disponível em
http://moodle.cercifaf.org.pt. A estrutura de disciplinas da plataforma reflecte a organização
institucional dos diferentes departamentos e de projectos em desenvolvimento, como o
Projecto QI - Quadros Interactivos para Necessidades Educativas Especiais.
Website do Centro de Competência em Tecnologias Educativas da CERCIFAF. Este espaço
funciona como apoio às 54 escolas dos ensinos básico e secundário da região norte cujos
Planos TIC são formalmente acompanhados pela CERCIFAF em sintonia com as orientações
emanadas da DGIDC. Disponível em http://www.cercifaf.org.pt/ccc.
Website da CERCIFAF. (em actualização) Espaço institucional onde são disponibilizadas
informações diversas, nomeadamente actividades e projectos em curso e acesso a recursos
digitais diversificados (boletins informativos, livro MOLIS, software educativo, etc.). Disponível
em http://www.cercifaf.org.pt/web.
Parque informático e recursos multimédia
Hardware: A instituição dispõe de um parque informático diversificado com dezenas de
computadores, impressoras, scanners e alguns videoprojectores. Dispõe, ainda, de três
quadros interactivos. Disponível para utilização por escolas, encontra-se apetrechada uma sala
de informática com onze computadores, videoprojector e quadro interactivo.
Software: Para além dos títulos e aplicações desenvolvidas internamente e do software
específico para as diferentes áreas de reabilitação, a instituição dispõe de numerosos títulos de
software educacional para o ensino básico e educação especial, disponível no circuito
comercial.
Outras tecnologias específicas
Snoezelen; estimulação sensorial; desenvolvimento de motricidades; relaxamento;
expressão corporal e dramática.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Ajudas técnicas
A instituição dispõe de ajudas técnicas diversas que integra no seu trabalho de educação e
reabilitação de pessoas com necessidades educativas especiais. Alguns exemplos:
Teclados de conceitos e software auxiliar de programação de grelhas e quadros de
comunicação alternativa.
Software especializado (ex: SpeechView) em diferentes áreas de educação e
reabilitação.
Ecrãs tácteis.
Comutadores e outros switches.
Ratos de bola (trackerballs) e joysticks, dispositivos apontadores;
Robot Roamer e software associado.
Normas de Regulação do Funcionamento
1. A CERCIFAF obteve recentemente (Março de 2011) a Certificação de Qualidade
EQUASS – European Quality Assurance in Social Services, sendo considerada como
uma Organização de referência neste domínio de prestação de serviços sociais;
2. A CERCIFAF está acreditada pela DGERT/IEFP/MTSS, como Centro de Formação
Profissional;
3. Está credenciada pela DGIDC/ME como Centro de Recursos para a Inclusão, apoiando
12 Agrupamentos de Escolas de 5 concelhos (Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de
Basto, Mondim de Basto, Vieira do Minho);
4. É Centro de Recursos para a Informação, Avaliação e Orientação Profissional,
Formação profissional, Emprego e integração socioprofissional de pessoas com
deficiências e incapacidades, apoiando os Centros de Emprego de Fafe e de Basto;
5. Todos os edifícios e espaços internos são acessíveis, nos termos da legislação em
vigor;
6. Todos os transportes são efectuados de acordo com as exigências, quer
relativamente às viaturas quer quanto à formação e credenciação dos motoristas, no
âmbito das normas do Transporte Colectivo de Crianças;
7. Dispõe de condições para banho assistido, com ajuda de equipamentos técnicos;
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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8. Dispõe de boas condições de alimentação, assegurada por empresa credenciada com
controlo de qualidade e nutricionista;
9. Dispõe de condições de segurança (portas de corta-fogo, saídas de emergência,
sinalética de segurança, etc…)
10. Dispõe de atendimento médico semanal, em espaço médico na instituição.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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10. ACORDOS E PROTOCOLOS
Para a Intervenção Técnica de prestação de serviços sociais às pessoas com deficiências e
incapacidades, a CERCIFAF possui acordos e protocolos com:
Ministério da Educação
No âmbito da Educação Especial e actividades desenvolvidas pelo Centro de Recursos para a
Inclusão (CRI), apoiando 12 Agrupamentos de Escolas em 5 Concelhos, e mais de 150 alunos
com NEE de carácter permanente.
IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional
No âmbito da Formação/Emprego, Emprego Apoiado e como Centro de Recursos (tendo
renovado a credenciação com o IEFP com o estabelecimento de protocolos para acções de
IAOQE, AC - Apoio à Colocação e APC - Acompanhamento Pós-Colocação, em articulação com
os Centros de Emprego de Fafe e Basto, assinado pelas partes em 3 de Dezembro de 2008);
Está também credenciada como Centro de Financiamento de Ajudas Técnicas, para os
domínios da formação e emprego, manutenção e progressão no emprego, embora esta
medida esteja suspensa até novas orientações.
Segurança Social
No âmbito das Actividades Ocupacionais, Intervenção Precoce e Apoio às Estruturas de
Residência (tendo obtido em 2007 aprovação de candidaturas para a construção de 2 novos
equipamentos Sociais - Uma nova Estrutura residencial para 20 utentes e um novo Centro de
Actividades Ocupacionais para 30 utentes - ao abrigo do Programa PARES).
Ministério da Saúde e Segurança Social
No âmbito da Intervenção Precoce.
Câmara Municipal de Fafe
Para apoio às Escolas do Ensino Básico do Concelho no âmbito da aplicação das TIC e apoio em
todas as escolas do concelho.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Entidades Empregadoras
Públicas e privadas, em todos os concelhos da área de abrangência, no âmbito da formação e
emprego de pessoas com deficiência e incapacidades, para emprego, oportunidades de
trabalho e formação em posto de trabalho.
Outras Entidades
Para efeitos de apoio social, inserção, articulação de problemáticas e desenvolvimento de
respostas sociais, responsabilidade social e dinâmicas de participação, com múltiplos
organismos de referência tais como: Autarquias, Comissões de Protecção de Crianças e Jovens,
Agrupamentos de Escolas, Grupos Concelhios de Apoio à Deficiência, UNIVA’s, Associações
Empresariais, CNO’s, entre outros.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS
A organização da oferta de serviços destinada às pessoas com deficiências e incapacidades
exige às Entidades de Reabilitação uma capacidade elevada ao nível da organização técnica, na
gestão dos recursos e na avaliação das condições de sustentabilidade dos serviços. Embora em
algumas valências se observem dificuldades de todo o tipo para fazer face às necessidades,
estamos convictos de que será possível encontrar as formas e modalidades de gestão que nos
permitam continuar a prestar os serviços aos Clientes, quer em quantidade quer ao nível da
qualidade desejada.
No que concerne às candidaturas apresentadas para a execução de projectos em 2011, a
CERCIFAF viu aprovadas as candidaturas e propostas apresentadas para a execução das
actividades/projectos, o que indicia um bom nível de entendimento e negociação, e um
comportamento muito positivo por parte dos reguladores e financiadores.
Para a melhoria da continuidade dos serviços e respectiva sustentabilidade, mantemos em
aberto a negociação com as respectivas tutelas, que implica abranger mais clientes e aumentar
a rentabilização dos recursos, designadamente:
1. No âmbito do SIP – Serviço de Intervenção Precoce, (abrangendo 65 clientes);
2. No âmbito do CAO – Centro de Actividades Ocupacionais (para alargamento do
Acordo para abranger 80 clientes);
3. No âmbito do SAVI – serviço de Apoio à Vida Independente, um novo serviço, cujo
projecto foi apresentado à Segurança Social, e que ainda não obteve resposta nem
foi criado o respectivo enquadramento.
Finalmente, a continuidade e sustentabilidade dos serviços passa ainda por redefinir a política
de comparticipação pelas famílias, uma vez que a Instituição esteve muitos anos a prestar
serviços sem qualquer encargo para as famílias, embora hoje se mostre essencial a sua
comparticipação.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES
O Sistema de Sugestões e Reclamações é o meio pelo qual os Clientes, Colaboradores e outros
interessados podem fazer chegar as suas opiniões, sugestões e reclamações, contribuindo
assim para a melhoria dos serviços e para a tomada de decisão e conhecimento das situações
consideradas prejudiciais na perspectiva das pessoas que se relacionam com a organização.
A utilização do Livro amarelo de Reclamações, como já se verificava nos anos anteriores, não
registou qualquer movimento, apesar da sua abertura e disponibilidade geral.
Em 2011, o sistema registou o aparecimento de sugestões e de reclamações, algumas delas
com significado elevado para a tomada de decisões importantes ao nível da organização dos
serviços.
Sugestões/Reclamações apresentadas
Sugestões Reclamações Com Provimento Sem Provimento
5 12 16 1
Quem Sugestões Reclamações
Clientes 1 8
Colaboradores 4 4
Particulares 0 0
Total 5 12
Prazo médio de resposta /reclamações 3,7 dias
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Natureza das Reclamações e Sugestões
Quem Reclamações Sugestões
Assunto Obs Assunto
Clientes (FP)
Reclama do comportamento de
pares na sala de aula. Subscrita por 1 cliente.
Reclama do comportamento de
pares. Subscrita por 1 cliente.
Reclamam da falta de condições
da sala de informática para a
realização de trabalhos.
Subscrita por 2 clientes
Acusa colaboradores pela perda
do trabalho que tinha.
Após análise desta situação,
conclui-se pelo não
provimento com base na
fabulação dos factos e falhas
constantes do próprio,
conforme lhe foi
demonstrado e que consta do
relatório.
Pouca comida no refeitório e
servida fria. Subscrita por 2 clientes
Clientes (UR) A comida apresentada estava
fria
Particulares
Colaboradores
Má conduta de colaboradora na
relação com famílias
Subscrita pela responsável do
serviço
Mau comportamento de cliente
com formadora.
Discordância com a retirada de
subsídio de alimentação no mês. Subscrita por 8 colaboradores
Reclama da incorrecta retirada
de subsídio de alimentação. Subscrita por 1 colaborador
Clientes Subscrita por 1 cliente
Sugere que o Presidente
da Direcção venha mais
vezes à CERCIFAF.
Colaboradores
Subscrita por 1 colaborador
Sugere o tratamento
administrativo do
pagamento de senhas de
refeição.
Subscrita por 1 colaborador
Sugere formas de
motivação de
colaboradores
Subscrita por 2 colaboradores
Sugere a melhoria da
organização dos
transportes
Subscrita por 3 colaboradores Sugere a melhoria do
aquecimento nas salas
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Tal como já se verificava em 2010, também em 2011 foram os Clientes aqueles que melhor
partido tiraram do Sistema, sendo algumas sugestões/reclamações subscritas por mais que
uma pessoa.
Também os colaboradores demonstraram que há necessidade de formalizar as suas sugestões
e reclamações, fazendo chegar informação pertinente para a melhoria dos serviços. Por parte
dos particulares não se verificou nenhuma reclamação ou sugestão, reconhecendo-se também
que a interacção electrónica com o público em geral não será, neste momento, muito
adequada por força da desactualização do site da CERCIFAF, que está a sofrer reformulações.
Todas as sugestões e reclamações tiveram provimento, excepto uma à qual se preferiu dar um
tratamento mais conforme à situação, tendo sido objecto de atendimento acompanhado para
averiguação e resolução em conformidade.
O prazo médio de resposta às reclamações baixou de 7 dias em 2010 para 3,7 dias, denotando
uma atenção especial e melhoria da intervenção neste serviço.
Em suma, comprova-se que o sistema está a ser bastante utilizado e sobretudo os clientes
tiram bom partido dele.
Os colaboradores são, em maioria, aqueles que dão mais sugestões e, talvez porque as
respostas às solicitações têm vindo a ser mais céleres, encontram aqui uma boa forma de
resolver pequenos problemas organizativos.
Relativamente aos particulares, famílias, parceiros e pessoas da sociedade, é importante que o
site da CERCIFAF disponibilize esta função e a mesma tenha uma gestão eficaz para avaliar as
propostas e reclamações externas.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO
Indicadores de Qualidade:
Incidência Domínios Contributos
Clientes
Revisão dos
serviços
Envolvimento e participação no planeamento de actividades
Avaliação das aprendizagens
Avaliação dos percursos
Melhoria dos equipamentos Informáticos
Construção do PI
Apresentação de propostas de melhoria dos percursos
Indicação de conteúdos a desenvolver
Participação em actividades complementares de formação
Inovação
Sugestões de melhoria dos processos de trabalho
Plano Anual de Actividades
Condições de Higiene e Saúde
Horários e Transportes
Melhoria dos serviços de alimentação
Colaboradores
Orientação e
Supervisão de
Estagiários
Definição de áreas de aplicação prática de competências
Potenciação de intervenções e serviços a prestar
Acompanhamento e avaliação do desempenho
Sugestões de
Melhoria
Ética relacional
Planeamento e programação
Medidas de Motivação dos Colaboradores
Envolvimento na
formação
continua
Participação nas acções internas e externas
Enfoque na actualização de competências
Melhoria dos níveis de desempenho e interesse
organizacional
Cooperação na
Missão
Recepção, acolhimento e acompanhamento aos familiares
Participação nos Eventos Institucionais
Colaboração empenhada na Campanha do Pirilampo Mágico
Colaboração nas Visitas Técnicas de Entidades Diversas
Gestão
Organizacional
Produção de
Documentação
Revisão das Funções e Responsabilidades de Gestão
Criação de documentos de referência (novas medidas:
IAOQE/AC/APC)
Revisão e actualização de documentos internos
Formatação e referenciação de todos os documentos
Comunicação
interna e externa
Melhoria da Informação e dos fluxos de comunicação interna
Consolidação de processos e procedimentos
Reformulação de formulários e instruções de trabalho
Comunicação/divulgação de informações
Parcerias e
Protocolos
De apoio ao desenvolvimento e sustentabilidade
De apoio à prestação de serviços
De apoio à formação e emprego
De ocupação socialmente útil em entidades empregadoras
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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Indicadores de Satisfação:
Os dados apresentados são retirados do Relatório elaborado com base no tratamento e análise
efectuada aos dados e informações prestadas pelos respondentes.
A opção por uma avaliação sistémica, sujeitando a avaliação dos serviços à apreciação dos
diversos stakeholders, traduz-se numa responsabilidade acrescida por parte da organização.
O Relatório elaborado, e que aqui se apresenta resumidamente, tem por objectivo a
divulgação dos resultados.
Os inquéritos à avaliação da satisfação foram aplicados em Novembro e Dezembro de 2011,
conforme os casos.
Resultados globais
Como se observa, os resultados da satisfação em 2011 continuam acima do previsto com
excepção dos níveis de satisfação dos colaboradores com um ligeiro desvio negativo (-2,09).
Em relação às restantes categorias de inquiridos verifica-se que tanto os Clientes como as
Partes interessadas mantêm valores muito positivos e ainda bastante superiores às previsões,
apesar da subida nos valores de previsão da Satisfação dos Clientes e das Partes Interessadas
(de 70 para 75) e após terem sido tomadas algumas medidas de melhoria sobre a
consciencialização e rigor na apreciação, conforme foram enunciadas no relatório em 2010.
Quanto às entidades reguladoras e financiadoras, os valores de satisfação mantêm-se também
acima das previsões para 2011 (+ 3,92).
Na comparação com os resultados obtidos de 2010, e com as correcções introduzidas nos
valores de previsão, observa-se que o desvio é pouco significativo apesar de se notar um
Grupos Inquiridos
Análise do Grau de Satisfação
Ano 2010 Ano 2011 Evolução
2010-2011 Previsto Resultados
Satisfação Desvio Previsto
Resultados
Satisfação Desvio
Clientes >70 94,0 + 24,0 >75 92,5 + 19 -1,5
Colaboradores =/>80 77,91 - 2,1 > 80 78,46 -2,09 + 0,55
Partes Interessadas
(Famílias,
Empregadores e
Parceiros)
>70 95,2 + 25,2 >75 90,2 +15,2 - 5,0
Entidades Reguladoras
e Financiadoras n.d. 78,92 n.d. >75 79,4 +3,92 + 0,48
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
56 / 76
resultado ainda mais positivo no caso das Entidades Reguladoras e Financiadoras (+0,48) e no
caso dos Colaboradores (+ 0,55).
A evolução de 2010 para 2011 no caso dos Clientes e das Partes Interessadas diminuíram
ligeiramente observando-se agora, e na mesma linha, valores elevados de satisfação, embora
pareçam mais fiáveis e indiquem um maior nível de responsabilidade das respostas.
É importante notar, também, que no caso das Entidades Reguladoras o número de entidades
inquiridas foi aumentado de 39, em 2010, para 47 em 2011. Contudo, o número de respostas
válidas obtidas foi de 18 enquanto em 2010 foram 16.
Nos quadros seguintes podem observar-se os resultados obtidos em cada grupo de inquiridos,
assim como os valores totais apurados para cada variável analisada.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2011
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14. SUMÁRIO EXECUTIVO
O desempenho da organização em 2011 foi bastante positivo, em termos globais, pese embora
as enormes dificuldades para o conseguir.
De modo geral, as dificuldades para estabilizar o sector da Formação Profissional e Emprego
permanecem. São as empresas que continuam a reduzir postos de trabalho assim como
também não melhoraram os mecanismos de apoio ao emprego. Por isso, as oportunidades são
cada vez mais diminutas e obrigam-nos a desencadear todas as medidas disponíveis para
promover os escassos empregos que vão surgindo. Apesar disso, foi melhorada a estratégia de
formação e de dupla certificação, implementando-se mais envolvimento de formandos na
formação de base e na formação para a integração; já começou a dar frutos o trabalho em
parceria com o CNO da AEF-Associação Empresarial de Fafe, tendo-se conseguido certificar 3
formandos pela via de RVCC-Reconhecimento Validação e Certificação de Competências.
No que concerne aos Programas de Apoio ao Emprego (IAOQE, AC e APC) estas medidas foram
cumpridas e até ultrapassadas, havendo melhoria na articulação e procedimentos de trabalho
com o IEFP, nomeadamente no que respeita aos encaminhamentos e partilha de resultados.
Também ao nível do Emprego Apoiado, quer no Enclave de Serviços da CERCIFAF quer nas
Empresas, com esta medida foram criadas várias oportunidades de Estágios de Inserção de
que resultaram alguns empregos para as PCDI no final do estágio.
Na Educação Especial, tal como se esperava, cresceram os apoios aos alunos no âmbito do
Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) e aumentaram de 9 para 11 os Agrupamentos
apoiados nos diversos concelhos, situação que nos permitiu empregar novos colaboradores,
nomeadamente Terapeutas. No entanto, como se disse em 2010, esta situação é anualmente
condicionada pelo facto de depender das aprovações por parte do Ministério da Educação.
Sobre o Serviço de Intervenção Precoce, com o estabelecimento do Acordo com a Segurança
Social e constituída a ELI 5, esta medida ganhou recursos mas temos consciência de que a
qualidade do serviço que a CERCIFAF prestava não é a mesma. Registe-se no entanto que
houve um aumento muito significativo de crianças apoiadas (de 39 para 65 com o novo
protocolo) mas na prática foram apoiadas 94 crianças, ou seja, mais 29 do que as previstas. Os
custos com as instalações e outras despesas logísticas e equipamentos continuam a não ter
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suporte pela Segurança Social à qual se entregou um memorando para resolução dado que
estão a ser suportadas integralmente pela CERCIFAF.
Nas Actividades Ocupacionais conseguimos alargar os Acordos mas continuamos a apoiar pelo
menos mais 13 Clientes do que os protocolados. Também nesta valência foram apresentadas à
Segurança Social algumas alternativas de aumento da capacidade instalada e de melhoria da
sustentabilidade da organização sem por em risco as pessoas nem as famílias que carecem
deste serviço.
Em relação aos serviços de Residência, com os lugares completamente preenchidos,
continuamos a aguardar a decisão sobre a proposta de apoio à Vida Independente, cuja
solução para os casos de maior autonomia permitiria gerar mais fluxos e maior capacidade de
resolução de problemas relativos à frequência de outras valências, e melhor enquadramento
das pessoas na comunidade. Como se evidenciou, consideramos esta medida muito positiva
para o exercício dos direitos consagrados no Art.º 19º da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência, e foi com essa intenção que procuramos sensibilizar os organismos
do estado para esta problemática, a qual, se nos afigura não só justa como economicamente
viável.
Nos restantes sectores/serviços é de registar:
1. Que o sector de Preparação e Fornecimento de Lenha diminuiu as vendas,
porventura associado às diminuições do consumo pelos particulares, embora seja
positivo o concurso público ganho para fornecimento das escolas do concelho de
Fafe nos próximos 3 anos;
2. No sector do Papel, também se observa uma diminuição, embora este sector tenha
terminado a sua função de recolha directa pela CERCIFAF e só funcionou até
Novembro.
Ao nível financeiro, saliente-se a dificuldade em manter as condições de pagamento das
despesas e responsabilidades assumidas. Mesmo com o protelamento comunicado de algumas
atribuições ao pessoal (diuturnidades, evolução nas carreiras, …) e com reduções significativas
ao nível da despesa corrente e nos investimentos, mesmo assim, subsistem as dificuldades em
estancar a evolução (ainda que ligeira) do saldo negativo que se apresenta.
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A leitura dos mapas e Balanço de Contas sobre o exercício de 2011, que a seguir se
apresentam, dará com certeza uma ideia mais detalhada das dificuldades e dos impactes ao
nível dos custos e proveitos, situação que nos força, a todos, a encarar de frente este desafio
de aumentar as condições de sustentabilidade da nossa organização.
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15. Balanço e Contas do Exercício
(Incluindo Parecer do Conselho Fiscal)
ANO DE 2011